Ludico

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ISSN 2447-5017 - Volume 8 - Número 1 - Jan/Jun. de 2022

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Islânia Oliveira1
Magda Vanessa Teixeira2
Naelle Costa3
RESUMO

O lúdico é essencial na educação infantil, os jogos e as brincadeiras proporcionam uma


aprendizagem significativa, pois desenvolvem as características pessoais, sociais e culturais
da criança. O ato de brincar pode ser conduzido independentemente do tempo, espaço ou
objeto, proporcionando que a criança crie, recrie, invente e use sua imaginação tornando o
espaço escolar atrativo. Este trabalho buscou através de uma pesquisa bibliográfica evidenciar
qual a relevância do lúdico para a aprendizagem e o desenvolvimento no ensino infantil.
Desta forma o objetivo geral consiste em refletir sobre a importância da ludicidade no
processo de ensino aprendizagem na educação infantil. Nesse contexto, traçaram-se os
objetivos específicos com o intuito de identificar e compreender os benefícios das atividades
lúdicas para as crianças do ensino infantil. A base teórica está fundamentada a partir de
autores como: ALMEIDA (2009), HUIZINGA (1996), VIGOTSKY (2003) dentre outros.

Palavras-chave: Lúdico; Ensino Infantil; Aprendizagem.

ABSTRACT

Play is essential in early childhood education, games and play provide meaningful learning
because they develop the personal, social and cultural characteristics of the child. Play can be
conducted regardless of time, space or object, providing the child to create, recreate, invent
and use their imagination to make the school space attractive. This work sought through a
bibliographic research to highlight the relevance of the ludic to learning and development in
early childhood education. Thus the general objective is to reflect on the importance of
playfulness in the teaching-learning process in early childhood education. In this context,
specific objectives were set in order to identify and understand the benefits of play activities
for children in early childhood education. The theoretical basis is based on authors such as:
ALMEIDA (2009), HUIZINGA (1996), VIGOTSKY (2003) among others.

Keywords: Playful; Kindergarten; Learning.

1 INTRODUÇÃO

A ludicidade é utilizada e debatida cada vez mais no ensino infantil pelos profissionais
em educação. O brincar associado ao educar proporciona as crianças a assimilação de
conteúdos e seu desenvolvimento social, cognitiva e afetiva. O lúdico abrange todas as
categorias do brincar, sendo eles os jogos, a brincadeira e o brinquedo. O presente artigo tem
como objetivo geral: Refletir sobre a importância da ludicidade no processo de ensino
aprendizagem na educação infantil. Com o intuito de auxiliar na investigação traçaram-se os
objetivos específicos da seguinte forma: Identificar e Compreender os benefícios das
atividades lúdicas para as crianças do ensino infantil.
1
Universidade Federal Do Piauí/DMTE. E-mail: [email protected]
2
Universidade Federal Do Piauí/DMTE. E-mail: [email protected]
3
Universidade Federal Do Piauí/DMTE. E-mail: [email protected]
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A ludicidade através de atividades descontraídas e espontâneas proporciona uma


dimensão de liberdade onde os envolvidos tornam-se alvo de uma constante aprendizagem.
Com isso, para nortear o estudo traçou-se um problema que consiste em: Qual a relevância do
lúdico para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças no ensino infantil?
Este artigo é um estudo bibliográfico de natureza qualitativa, que utilizou o processo
de coleta de informações por meio de livros, artigos, periódicos e meios eletrônicos legais.
Segundo Gil (2002, p. 48), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos relacionado com o estudo em
questão. Quanto ao método de análise das informações utilizou-se o método de análise de
conteúdo.
A implementação das práticas lúdicas no ensino infantil visa principalmente instigar a
criança a usar sua criatividade proporcionando assim, a sua formação como sujeito. Este
trabalho justifica-se pela importância de desenvolver atividades lúdicas no cotidiano da
educação infantil como recursos de uma prática educativa transformadora. Nesse contexto, a
escola e os professores possuem um papel fundamental na construção de uma educação que
prepare para o convívio social e o respeito em diferentes sujeitos e grupos que compõem a
sociedade.
Por fim, o lúdico é um instrumento onde possibilitará o aluno a participar de
momentos agradáveis e adquirir valores que refletirão no seu modo de pensar e agir,
estimulando, assim, a vida social da criança.

2 O LÚDICO NO CONTEXTO EDUCACIONAL

O termo lúdico traz duas significações, segundo Ferreira (1986) “relativo a jogo ou
divertimento” e “que serve para divertir ou dar prazer”. O lúdico é um adjetivo masculino
com sua origem no latim ludus; Após várias pesquisas de psicomotricidade, isto é, uma
ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em
relação ao seu mundo interno e externo, sua prática evoluiu e deixou de ser considerada
apenas o sentido do jogo.

A evolução semântica da palavra “lúdico”, entretanto, não parou apenas nas suas
origens e acompanhou as pesquisas de Psicomotricidade. O lúdico passou a ser
reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De
modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da
necessidade lúdica extrapolam as demarcações do brincar espontâneo. (ALMEIDA,
2009, p. 1)

Dessa forma, a atividade lúdica passa a envolver não somente o resultado, mas o
divertimento, o prazer e a interação entre as crianças. Acredita-se, portanto, que a ludicidade
em sala de aula abre espaço para o divertimento e para o ato criativo.
Vygotsky (1998), um dos representantes mais importantes da psicologia histórico-
cultural, partiu do princípio que o sujeito se constitui nas relações com os outros, por meio de
atividades caracteristicamente humanas, que são mediadas por ferramentas técnicas e
semióticas. Diante desta perspectiva, a brincadeira infantil assume uma posição privilegiada
para a análise do processo de constituição do sujeito, rompendo com a visão tradicional de
que ela é uma atividade natural de satisfação de instintos infantis.
Conforme Warschauer (1993, p. 32), “viver o lúdico na sala de aula significa também
desvelar as regras do jogo da escola”. Esse desvelamento deve proporcionar à criança a
descoberta de mundo novo, onde ela possa desenvolver seu potencial e descobrir a si mesma
todos os dias.
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O brinquedo deve ser desconsiderado como objeto propulsor de percepções reais, apesar
de por diversas vezes ser abordado como fator imaginário em crianças bem pequenas, é a
partir disso e no decorrer do amadurecimento infantil que as percepções vão se transformando
com a influência do brinquedo, uma vez que mediante a apresentação de objetos a criança
como dita, desenvolve suas percepções. Como enfatiza Vygotsky:

[...] um aspecto especial da percepção humana, que surge muito cedo na vida da
criança, é a assim chamada percepção dos objetos reais, ou seja, não somente a
percepção de cores e formas, mas também de significados. (VYGOTSKY, 1994, p.
65)

Entender a subjetividade da criança é fundamental para facilitar a construção e o


desenvolvimento dela como sujeito social, cultural e histórico, o brinquedo nesse contexto
tem um papel importante, pois no ato de brincar a criança desenvolve o prazer e o cognitivo
ao mesmo tempo.
Segundo Shultz, Muller e Domingues (2006) o lúdico está relacionado ao brincar, o que
é um aspecto predominante na vida das crianças desde os tempos mais remotos da
humanidade, por isso merece uma ênfase na educação como instrumento de transformação.
Nesse contexto, o lúdico em sala de aula não deve se pautar apenas no desenvolvimento
de jogos e brincadeiras, mas devem ser associados aos conteúdos em todo o momento.
Afonso, Abade (2013, p. 37) afirmam que o jogo é um produto da capacidade humana de
brincar, e que ele não se limita a ser uma válvula de escape ou uma preparação para as
atividades “sérias” da cultura e, sim, colabora na construção da própria cultura.
O brincar possui grandes significados para a criança e por meio dos seus usos, a mesma
transitará para a sua vida adulta com valores que foram cultuados em sua infância, integrando
a sua personalidade.
Conforme esclarece Vygotsky (2003, p. 59):

A infância pré-escolar é o período da vida em que o mundo da realidade humana que


cerca a criança abre-se cada vez mais para ela. Em toda a sua atividade [...] a criança
penetra um mundo mais amplo, assimilando-o de forma eficaz.

Na escola, a criança através da interação com o ambiente físico e social, com objetos,
colegas e professor permite o estímulo de uma autonomia que promove uma aprendizagem
em ordem cognitiva, social e em outros diversos aspectos. Cruz e Santos (apud KNELLER,
1999, p. 112) apresenta da seguinte forma o seu ponto de vista sobre o contato da criança em
suas brincadeiras e a fantasia:

Em relação à criança, é preciso que ela dê vazão a sua fantasia, a seus sonhos, pois
sem isto estará limitada ao mundo da razão, desempenhando rotinas, resolvendo
problemas e executando ordens, tendo sua expressão e criatividade limitadas. A
criança sem a fantasia do brincar jamais terá o encanto, o mistério e a ousadia dos
sonhadores, que só a emoção proporciona.

Portanto, para a criança desenvolver sua criatividade é necessário criar práticas


educacionais que proporcione uma postura criativa em sua vida diária, ou seja, é preciso
construir oportunidades para que possam adquirir habilidades que lhe permitam desenvolver a
aprendizagem. Os jogos e as brincadeiras têm por característica a liberdade de escolha da
criança, sendo voluntário e não imposto (HUIZINGA, 1996). Ainda sobre os jogos e as
brincadeiras o autor disserta que:
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Chegamos, assim, à primeira das características fundamentais do jogo: o fato de ser


livre, de ser ele próprio liberdade. Uma segunda característica, intimamente ligada à
primeira, é que o jogo não é vida “corrente”, nem vida “real”. Pelo contrário, trata-
se de uma evasão da vida “real” para uma esfera temporária de atividade com
orientação própria. Toda criança sabe perfeitamente quando está “só fazendo de
conta” ou quando está “só brincando”. (HUIZINGA, 1996, p. 11

Nesse contexto, a ludicidade é a forma de a criança aprender e se desenvolver, fazendo


uma apropriação da cultura que a cerca, mas é importante ressaltar que as atividades lúdicas
não devem ser impostas, se assim for, perde sua principal característica, que é a liberdade de
iniciativa daquele que brinca.
Brougére (2010, p. 82), “explica que a brincadeira é, antes de tudo, uma confrontação
com a cultura. Na brincadeira a criança se relaciona com conteúdos culturais que ela reproduz
e transforma, dos quais ela se apropria”. O brinquedo e a brincadeira, no universo infantil, é a
principal forma de a criança dialogar com o mundo.
Nesse sentido identificamos que o papel do brinquedo como objeto criador de
percepções sob o mundo, desenvolve efetivamente significados reais. Com o brinquedo não
somente definições de significado real são desenvolvidas, mas também a construção social da
criança mediante os seus desejos traduzidos e criados pelo brinquedo e o com o
desenvolvimento de atividades que envolvem a criança é definido a ela um papel. Vygotsky
sobre isso afirma:
[...] o brinquedo cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a a desejar,
relacionando seus desejos a um “eu” fictício, ao seu papel no jogo e suas regras.
Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo,
aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade.
(VYGOTSKT, 1994, p. 67)

De acordo com Kraemer (2007) “com o passar do tempo e a institucionalização do


ensino, as atividades lúdicas passam a ter uma variante chamada de atividade lúdica educativa
que começou a ser usada em sala de aula para auxiliar a desenvolver os conteúdos do
currículo escolar. A brincadeira começou a ser utilizada na educação infantil como um
instrumento lúdico para propiciar situações novas e momentos agradáveis, ampliando as
experiências, percepções e o imaginário das crianças”.
Com isso, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI, 1988, p.
27) afirma:
A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar
progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, assim, para a
interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais
diversos. Essas significações atribuídas ao brincar transformam-no em espaço
singular de constituição infantil.

O lúdico é um instrumento pedagógico de suma importância, visto que se o professor


fizer o uso correto dessa prática educativa, possibilitará ao docente mediar o conhecimento de
forma positiva, influenciando assim, o desenvolvimento integral da criança.
De acordo com Silva (2012, p.10), as brincadeiras e os jogos são imprescindíveis no
desenvolvimento da criança, tornando-se atividades adequadas no processo de ensino e na
aprendizagem significativa dos conteúdos curriculares. Pois possibilita o exercício da
concentração, da atenção e da produção de conhecimento.
Segundo Violada (2011, p. 1) as brincadeiras e os jogos são sem dúvida a forma mais
natural de despertar na criança a atenção para uma atividade. Os jogos devem ser
apresentados gradativamente por meio de o simples brincar, aprimorar a observação,
comparação, imaginação e reflexão.
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Nesse sentido, os jogos e as brincadeiras são importantes porque ensinam as crianças a


respeitarem as regras, desenvolvem características pessoais, sociais e culturais da criança, e
colaboram, sobretudo, em sua saúde mental facilitando a socialização, comunicação e
expressão das crianças.
A brincadeira faz parte da infância, e é uma aprendizagem necessária a vida adulta, pois
através da brincadeira crescem a alma e a inteligência. E ainda, uma criança que não sabe
brincar, uma miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar (CHATEAU, 1987, p.
14).
Kashimoto (1996, p. 62), explica que a brincadeira favorece o desenvolvimento da
inteligência e facilita o estudo. A criança que brinca na educação infantil aprende de maneira
lúdica e atribui sentido ao mundo que é assimilado e interpretado de maneira significativa por
meio de suas vivências na escola.
Segundo o Referencial Curricular para a Educação Infantil (1998, p. 25) as brincadeiras
que compõem o repertório infantil e que variam conforme a cultura regional apresenta-se
como oportunidades privilegiadas para desenvolver habilidades no plano motor. Nesse
sentido, a brincadeira para a criança é uma forma saudável de interação com outros sujeitos
(criança e adultos), com os objetos e com a natureza à sua volta.
A educação deve permitir “abertura” de múltiplas portas laterais a fim de possibilitar
aos alunos a livre passagem de uma etapa à outra, com possibilidades de escolhas, para que
ocorram múltiplas combinações (Piaget, 1971). É com o brincar que a criança apropria-se
criativamente das práticas sociais dos grupos aos quais pertence, aprendendo sobre si mesma
e sobre o mundo da qual faz parte.
Segundo Kishimoto (1996, p. 83), ao permitir a manifestação do imaginário infantil por
meio de objetos simbólicos dispostos intencionalmente a função pedagógica subsidia o
desenvolvimento integral da criança.
Almeida (2008, p. 34), afirma que as atividades lúdicas como recursos da prática
educativa devem estar presentes no cotidiano das salas de Educação Infantil visando não só o
desenvolvimento emocional dos alunos, como também a compreensão por parte dos
educadores sobre os limites e as possibilidades de trabalhar as questões afetivas no contexto
escolar.
As brincadeiras devem ser atividades significativas e com objetivos definidos, por isso o
papel do professor é fazer um planejamento das brincadeiras lúdicas a serem apresentados aos
seus alunos mostrando-os os objetivos das brincadeiras desenvolvidas em sala de aula:
A escola e o educador atuam em parceria a fim de direcionar as atividades com o
intuito de desmontar a brincadeira de uma ideia livre e focar em um aspecto
pedagógico de modo que estimulem a interação social entre as crianças e desenvolva
habilidades intelectivas que respaldem seu percurso na escola (DIAS, 1984, p. 3).

É no espaço físico que o aluno do ensino infantil estabelece relações com o mundo, pois
os mesmos fazem parte da rotina diária e contribui tanto para a socialização, quanto para a
aprendizagem. O professor que atua nessa etapa de ensino deve buscar as mais diferenciadas
formas de ludicidade capazes de proporcionar aos alunos atividades desafiadoras e
expressivas que valorizem o potencial individual e coletivo de cada um.
Hank (2006, p. 2), explica que buscando uma perspectiva de sucesso para o
desenvolvimento e aprendizagem do educando no contexto da educação infantil o espaço
físico torna-se um elemento indispensável a ser observado.
Por isso, os espaços físicos devem ser organizados para proporcionar prazer, por isto
deve ser acolhedor para estimular os sentimentos da criança. A autora complementa que:
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A organização deste espaço deve ser pensada tendo como princípio oferecer um
lugar acolhedor e prazeroso para a criança, isto é, um lugar onde as crianças possam
brincar, criar e recriar suas brincadeiras sentindo-se assim estimuladas e
independentes. (HANK, 2006, p. 2)

Assim sendo, o espaço físico está diretamente ligado ao ambiente em que a criança vive, por
isto é indispensável para a aprendizagem, pois através dele é possível estabelecer relações
entre o ensino e a aprendizagem do aluno que se tornam significativas e de qualidade.
O brincar é importante na construção do conhecimento, desenvolve a linguagem, os
jogos oportunizam e favorecem a superação, desenvolve a solidariedade introduzida no
compartilhamento dos brinquedos e dos jogos, Kishimoto (2014, p. 83) “[...] o brincar torna-
se um dos temas importantes da contemporaneidade capaz de quebrar fronteiras de diferentes
áreas do conhecimento”.
Apesar de muitos abordarem as questões sobre o brinquedo apenas como mero lazer
sem intencionalidade é perceptível que é uma afirmação incoerente, pois a gama de
transformações psíquicas, sociais, culturais que o ato de brincar e o brinquedo em si trazem é
enorme. Como enfatiza Vygotsky (1994, p.69) “[...] é incorreto conceber o brinquedo como
uma atividade sem propósito.” Pois há a presença de uma intencionalidade nesse ato, e por
sua vez a formação íntegra de um sujeito.
Portanto, o lúdico é um aspecto constituinte do desenvolvimento humano, pois promove
a criatividade e o conhecimento através dos jogos, brincadeiras, danças, e conseqüentemente,
formam conceitos, seleciona ideias, estabelece relações lógicas e integra percepções que
contribuem de maneira prática na socialização dos sujeitos.

3 O LÚDICO NA PRÁTICA DOCENTE

A utilização do lúdico na educação infantil oportuniza resultados riquíssimos na


aprendizagem das crianças, pois os ajuda a desenvolverem interesse nas atividades
desenvolvidas pelo professor, nas suas relações interpessoais e no desenvolvimento de
habilidades.
O lúdico, conforme Garcia (2019) é uma estratégia importante entre o docente e o
discente na Educação Infantil, além de, proporcionar ao discente uma forma diferente e
divertida de aprender, pois o brincar é a principal linguagem na faixa etária de aluno na
Educação Infantil. Desse modo, é imprescindível que o docente converse sobre o brincar, pois
esse é um momento indispensável na educação infantil, permite que as crianças adquiram
conhecimento e transponham suas limitações.
Sendo assim, Azevedo e Alves (2017) reforçam em sua pesquisa não só a importância
do professor em atividades lúdicas, mas também, do lúdico desde a formação inicial do
pedagogo. Para eles tais resultados mostram que o trabalho centrado no lúdico, no ensino
superior, pode se constituir como espaço de investigação científica, contribuindo para a
formação de professores, em que percebemos que o lúdico, através da brinquedoteca pode ser
um parceiro importante na educação das crianças e que para isso é essencial uma boa
formação aos licenciandos.
Com isso, percebe-se que o professor é peça fundamental para conduzir e mediar o
processo educativo. Se a ludicidade facilita a aprendizagem, então é necessário que o
professor participe ativamente dessa forma de educação e organize o espaço de estudo de
forma que motive a criança a aprender brincando.
Freire (2002), cita que ensinamos se a aprendizagem tiver acontecido; se não aconteceu
aprendizagem, não ocorreu ensino, “em que o ensinado que não foi apreendido não pode ser
realmente aprendido pelo aprendiz”.
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Segundo Freire: [...] toda prática educativa demanda a existência de sujeitos, um que
ensinando, aprende, outro que, aprendendo, ensina, daí o seu cunho gnosiológico; a
existência de objetos, conteúdos a serem ensinados e aprendidos; envolve o uso de
métodos, de técnicas, de materiais; implica em função de seu caráter diretivo,
objetivo, sonhos, utopias, ideias. (FREIRE, 2002, p. 28).

Diante disso, a formação lúdica deve permitir ao professor da educação infantil


conhecer a si próprio, saber as suas limitações, desbloquear as suas resistências e permite-lhes
construir uma visão significativa sobre a importância do brincar na vida das crianças. Como
metodologia, o professor pode utilizar o lúdico como forma de diagnosticar, medir e intervir
no desenvolvimento integral da criança, aliando a ludicidade com uma aprendizagem
significativa.
É neste sentido que o RCNEI (1998) sustenta que:
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e
aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o
desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com
os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas
crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural (BRASIL,
1998, p. 23).

Com isso, ao trabalhar o lúdico na educação infantil o professor media o


desenvolvimento de características pessoais, sociais e culturais, pois tais atividades na
educação desperta nas crianças a empatia, o cumprimento de regras e o respeito ao próximo.
Então, a prática docente por meio da ludicidade pode proporcionar o desenvolvimento de
atividades que estimulem o raciocínio lógico, a criatividade e a aprendizagem de maneira
significativa e formativa.
De acordo com Santos (1997, p.13) a formação lúdica proporciona às futuras
professoras “[...] vivências lúdicas, experiências corporais, que se utilizam da ação, do
pensamento e da linguagem, tendo no jogo sua fonte dinamizadora”. A presença de conteúdos
lúdicos nos cursos de formação é necessária uma vez que, por meio das brincadeiras, a
professora tem a oportunidade não só de conhecer-se como pessoa, mas ter uma visão clara
sobre a importância do jogo e do brinquedo na vida da criança (SANTOS, 1997).
Diante disso, a formação continuada deve ser o ponto de partida para um trabalho
pedagógico que respeite a criança como sujeito de direitos, inclusive o direito à educação de
qualidade.
As pessoas que trabalham diretamente com as crianças precisam estar
continuamente se formando, para exercer sua função da melhor maneira possível, de
forma a favorecer o desenvolvimento infantil em diversos aspectos, promovendo a
ampliação das experiências das crianças e de seus conhecimentos (FREIRE, 1999, p.
78)

O docente não deve usar o lúdico para preencher o tempo livre após uma prova e, sim,
utilizá-lo com fim pedagógico. Há professores que não encorajam nas crianças as brincadeiras
espontâneas, o que pode bloquear a imaginação e as habilidades para solucionar problemas
(FRIEDMANN, 2006). Essa conduta pode ser explicada porque há professores que têm
dificuldade para justificar junto à escola as atividades lúdicas no ensino. E essa barreira pode
ser ultrapassada em uma formação qualificada, permitindo que esses professores usem
estratégias que promovam o desenvolvimento cognitivo e social da criança.
É de suma importância que a escola e o educador atuem em parceria a fim de direcionar
as atividades com o intuito de desmontar a brincadeira de uma ideia livre e focar em um
aspecto pedagógico, de modo que estimule a interação social entre as crianças e desenvolva
habilidades intelectuais que respaldem o seu percurso na escola. “O brincar é uma atividade
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prática, na qual as crianças constroem e transformam seu mundo, conjuntamente,


renegociando e redefinindo a realidade” (CONTI; SPERT, 2001, p. 60)
De acordo com Fernandes (2013) a ludicidade é necessária para a construção e a
afirmação do sujeito criativo e construtor da sua história. Entende-se, portanto, que é papel do
professor realizar uma prática pedagógica que proporcione uma aprendizagem prazerosa e
significativa, que ofereça uma educação de qualidade contribuindo para que a criança entenda
e supere a realidade em que está inserida, tendo no espaço escolar como um instrumento de
libertação. Sabe-se que na discussão sobre, o jogo e a brincadeira, envolvem-se vários
fenômenos no ato de “brincar”, sendo a afetividade uma delas.
Ao propor um jogo competitivo, por exemplo, a presença da desafeição fará parte da
competitividade que o jogo produz.
Mas, há a necessidade que o professor tenha preparo para lidar com essa questão. É
preciso ter a consciência, que como professor utilizará a ludicidade como uma ferramenta
nesse processo educativo. E esse planejamento vai desde a seleção das atividades, visando os
objetivos a serem alcançados, tais como: a cognição, a socialização e a afetividade. E quando
esses objetivos forem internalizados pelos alunos, logo irão surgir nos alunos a autoestima e
empatia, princípios fundamentais para o seu desenvolvimento.
Nesse sentido o professor precisa olhar em volta do contexto e criar possibilidades de
aprendizagem lúdica. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998):
A formação de professores se coloca, portanto, como necessária para que a efetiva
transformação do ensino se realize. Isso implica revisão e atualização dos currículos
oferecidos na formação inicial do professor e a implementação de programas de
formação continuada que cumpram não apenas a função de suprir as deficiências da
formação inicial, mas que se constituam em espaços privilegiados de investigação
didática, orientada para a produção de novos materiais, para a análise e reflexão
sobre a prática docente, para a transposição didática dos resultados de pesquisas
realizadas na linguística e na educação em geral. (p. 38).

É preciso defender o direito das professoras receberem uma formação inicial sólida e
uma formação continuada capaz de instrumentalizá-las no sentido de “[...] aprender com as
crianças, viver com as crianças, brincar com elas” (KRAMER, 2002, p. 129). Isso porque a
experiência com oficinas envolvendo jogos, brincadeiras e trabalho pedagógico devem ser
vivenciada, por aqueles que são ou serão responsáveis pela educação da criança, pois:
O adulto que volta a brincar não se torna criança novamente, apenas ele convive,
revive e resgata com prazer a alegria do brincar, por isso é importante o resgate
desta ludicidade, a fim de que se possa transpor esta experiência para o campo da
educação, isto é, a presença do lúdico (SANTOS; CRUZ, 1997, p.14).

Nesse contexto, é preciso que o docente planeje e sistematize as atividades que serão
desenvolvidas, com objetivos claros e a finalidade para o desenvolvimento e aprendizagem de
seu alunado. Contudo, na prática observa-se o lúdico como ferramenta adjuvante, pois existe
um vácuo naquilo que o currículo preconiza e o que acontece no dia-a-dia da escola. O que
nos leva a refletir sobre o (re) significar dos cursos de formação, sobretudo a pedagogia, tendo
a ludicidade, como um dos seus pilares. Como bem coloca SEVERINO (1991, p. 26-40) “[...]
uma das formas de repensar os cursos de formação é introduzir na base de sua estrutura
curricular um novo pilar: a formação lúdica”.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os autores pesquisados o lúdico é essencial para o desenvolvimento da


criança na educação infantil. A aprendizagem através das formas do brincar (os jogos, os
brinquedos e as brincadeiras) proporcionará as crianças o desenvolvimento de suas
habilidades e criatividade.
Nota-se que é no espaço escolar que a criança desenvolverá sua autonomia e por meio
da ludicidade, permitirá a construção de seu aprendizado. Assim como a escola, o professor é
de suma importância no processo de ensino aprendizagem. É preciso que o educador crie
práticas pedagógicas que estimulem as crianças a desenvolverem-se tanto individualmente,
quanto coletivamente. O brincar permitirá a criança desenvolver valores que direcionará seu
caminho para um desenvolvimento pleno e saudável.
Na Educação Infantil os jogos e brincadeiras valorizam as peculiaridades de cada
criança, atendendo seus anseios de buscar novos conhecimentos, sob esses aspectos os
educadores e a escola devem trabalhar a ludicidade visando sempre à adaptação no contexto
teórico/prático, pois dessa forma, as crianças crescem e se adaptam tanto individualmente
como coletivamente.
Por isso, os jogos e as brincadeiras lúdicas devem fazer parte do processo de ensino-
aprendizagem e cabe ao professor o papel de mediador, adotando atividades lúdicas criativas
na sala de aula, visando proporcionar um ensino transformador, valorizando todas as formas
de conhecimento.
Apesar de tantas teorias defenderem uma aprendizagem por meio dos jogos e dos
movimentos espontâneos da criança, elas estão longe de usufruir de uma pedagogia
fundamentada na ludicidade, criatividade e na expressividade livre dos atos. Para que isso
ocorra de maneira proveitosa torna-se necessário aperfeiçoar e instruir professores, sendo que
a utilização dos jogos de forma errônea é o principal ponto negativo deste recurso.
Por isso, é necessário salientar que o sucesso pedagógico de qualquer trabalho vai
depender da postura do professor durante as atividades didático–pedagógicas, propondo uma
pedagogia baseada na interação coletiva, na criatividade, na ludicidade envolvendo todo o
contexto escolar.
A educação infantil se baseia, obrigatoriamente, nas necessidades e o interesse das
crianças. Nela não se pretende ensinar, mas sim dar oportunidades para que adquiram
habilidades que lhes permitam atitudes como: oportunidades de expressão, de avaliar-se,
aceitar críticas e responsabilidades. Enfatiza-se que se faz necessário aprofundar os
conhecimentos incentivando a reformulação de práticas e atitudes, para desmitificar as ações
entorno, do lúdico no contexto escolar.
Conclui-se que a ludicidade é primordial na educação infantil, pois é com ela que a
criança desenvolve habilidades pessoais, sociais e culturais. Essas práticas através do brincar,
é o que torna o aprendizado mais fácil e prazeroso para a criança. Brincar e jogar são coisas
simples na vida das crianças. O jogo, o brincar e o brinquedo desempenham um papel
fundamentalmente na aprendizagem, e negar o seu papel na escola é talvez renegar a nossa
própria história de aprendizagem.
E por fim, cabe destacar que através da brincadeira e do jogo, a criança aprende a lidar
com o mundo, formando sua personalidade, vivenciando sentimentos como amor e medo. No
jogo a criança se coloca em movimento num universo simbólico, projetando-se no mundo ao
seu redor. A escola ao valorizar o lúdico, estendendo-o também ao ato pedagógico, ajuda às
crianças a formarem um bom conceito de mundo, um mundo onde a afetividade é acolhida, a
sociabilidade vivenciada, a criatividade estimulada e os direitos da criança respeitados.
Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível e que contribuirá significativamente
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para formação de cidadãos que atendam as demandas do século XXI. De acordo com Freire
(1996, p.67) “Saber que deve respeito à autonomia e identidade do educando exige de mim
uma prática em tudo coerente”.

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