Revisão Bibliografica para Cultura Do Feijão
Revisão Bibliografica para Cultura Do Feijão
Revisão Bibliografica para Cultura Do Feijão
CURSO DE AGRONOMIA
FERNANDO FIRECK
LARANJEIRAS DO SUL
2022
2
FERNANDO FIRECK
LARANJEIRAS DO SUL – PR
2022
3
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo abordar uma revisão bibliográfica a respeito
da cultura do feijão-comum Phaseolus vulgaris L. trazendo os principais pontos para o
cultivo tais como, Clima, solo e época de cultivo, cultivares ou variedades cultivadas,
manejo do solo, fosfatagem, plantio, Tratos culturais; Manejo fitossanitário, manejo dos
principais fitopatógenos e principais insetos filófagos; Colheita; Comercialização;
abordando especificamente cada um dos itens, trazendo um parâmetro geral da cultura
desde o plantio a colheita, aspectos econômicos e sociais da cultura, no Brasil e no mundo.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................5
2. CLIMA, SOLO E ÉPOCA DE CULTIVO;....................................................................8
3. CULTIVARES OU VARIEDADES CULTIVADAS....................................................9
4. MANEJO DO SOLO;...................................................................................................11
4.1. PREPARO DO SOLO...............................................................................................12
4.2. CORREÇÃO DA FERTILIDADE E ADUBAÇÃO................................................12
4.2.1 FOSFATAGEM......................................................................................................13
5. SEMEADURA..............................................................................................................15
6. TRATOS CULTURAIS...............................................................................................16
6.1 CAPINAS E LIMPEZAS DO TERRENO.................................................................16
6.2 MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS............................................17
6.3 NÍVEL DE DANO ECONÔMICO - NDE................................................................17
6.4 PERÍODOS CRÍTICOS – PC....................................................................................18
6.5 MÉTODOS DE CONTROLE....................................................................................18
7. MANEJO FITOSSANITÁRIO:...................................................................................23
7.1 PRINCIPAIS ESPÉCIES FITÓFAGAS....................................................................23
7.2 PRINCIPAIS FITOPATÓGENOS.............................................................................30
8. COLHEITA..................................................................................................................38
9. COMERCIALIZAÇÃO................................................................................................40
9.1 MERCADO MUNDIAL DO FEIJÃO.......................................................................40
9.2 MERCADO NACIONAL DO FEIJÃO.....................................................................40
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................40
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................41
5
1. INTRODUÇÃO
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA:
REINO: Plantae
CLASSE: Dicotyledoneae
ORDEM: Rosales
FAMÍLIA: Fabaceae
SUBFAMÍLIA: Papilionoideae
GÊNERO: Phaseolus L.
O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é um dos principais alimentos que não podem faltar na
mesa do brasiliero, considerado por nutricionistas um alimento quase perfeito, pois contém
alto conteúdo de fibras, proteínas carboidratos complexos e outros componentes que
constitui a dieta como o ácido fólico (fonte de vitamina B), zinco, magnésio, ferro e o
potássio (CIAT, 2002). No entanto, de acordo com (COÊLHO, J.D.; XIMENES, L. F.,
2020) o Brasil ocupa apenas a terceira posição no ranking mundial de produção de feijão, e
no país a região Nordeste se destaca na quantidade de área para produção do grão mostrado
na tabela 1, mas quando fala em produtividade em quilogramas por hectare acaba perdendo
essa posição para as demais regiões. Economicamente o feijão na safra 2020 teve um
balanço positivo na relação exportação/importação (tabela 2.).
TABELA 1.
TABELA 2
.
7
O presente trabalho tem como objetivo geral trazer informações sobre a cultura do
feijão (Phaseolus vulgaris L.) e especificar sobre os principais pontos necessários para
cultivar esse grão, tais como:
● Manejo do solo;
● Plantio;
● Tratos culturais;
● Manejo fitossanitário;
● Colheita;
● Comercialização;
De acordo com (BARBOSA; GONZAGA, 2012) como o feijoeiro tem uma ampla
distribuição geográfica e pode ser cultivado em todos os continentes acaba tendo uma
grande variação térmica que pode ser de uma temperatura mínima do ar de 10 ° C à uma
máxima de 35 ° C sendo que a temperatura do ar ideal e onde se consegue uma boa
produtividade é em regiões que a faixa térmica seja de 17° C à 25° C, e a temperatura do ar
é o elemento que mais exerce influência sobre a cultura podendo reduzir de uma forma
significativa o vingamento de vagens.
IMAGEM 1.
9
Quanto ao solo, como toda planta, o feijoeiro é uma planta que necessita de um
solo rico em minerais e descompactado, o solo tem que ter uma boa infiltração.
A primeira safra pode ser semeada em outubro/novembro, a segunda safra pode ser
semeada em fevereiro/março, porém a terceira safra para nossa região de Guarapuava pode
ser até semeada e ao mesmo tempo tem que ser assumido o alto risco de geadas
danificarem toda a lavoura (BARBOSA; GONZAGA, 2012).
BRS FC406: é uma cultivar de alta produtividade, direcionada para a safra e safrinha da
Região Central do Brasil. A BRS FC406 é de ciclo normal, 85 dias, possui grãos com
10
BRS FS305: é uma cultivar voltada aos interessados em exportar feijão ou comercializar
um produto diferenciado no mercado brasileiro. A BRS FS305 é do grupo Calima, grão
negociado no mercado internacional e se constitui em uma inovação, pois passou por
avaliação e validação do programa de melhoramento nacional, sendo a primeira a ser
disponibilizada comercialmente no País.
Além disso, atende à crescente demanda da alta gastronomia, por se tratar de um grão
graúdo, rajado, utilizado para a preparação de pratos especiais na culinária. A BRS FS305
possui boa adaptação às condições de cultivo brasileiras e resistência moderada à
antracnose, mancha angular e ferrugem. A massa de grãos está entre 60 e 70 g por 100
sementes. O potencial produtivo é de 3.615 kg/ha.
BRS FC401 RMD: é a primeira cultivar de feijão comum carioca registrada e protegida no
Brasil com resistência efetiva ao mosaico-dourado, sendo a primeira cultivar
geneticamente modificada de feijão comum já desenvolvida em todo o mundo. É uma
ferramenta muito importante que, somada à correta época de plantio e ao manejo integrado
de pragas, pode assegurar uma efetiva produção.
BRS FP403: é uma cultivar diferenciada do grupo preto. Com essa cultivar, os produtores
estarão acessando o maior potencial produtivo já encontrado em genética de feijão preto.
Esta solução tecnológica foi desenvolvida para suprir a carência de cultivares de grão preto
com tolerância a Fusarium Oxysporum. Podendo ser amplamente utilizada na terceira
safra, em pivôs que apresentam esta limitação. Apresenta ciclo normal (de 85 a 90 dias, da
emergência à maturação fisiológica), boa arquitetura de planta e o maior potencial
11
produtivo entre os feijões pretos. Esta cultivar possui qualidade de grão superior e massa
média de 26 gramas por 100 grãos.
4. MANEJO DO SOLO;
O manejo do solo como em qualquer outra cultura deve ser muito bem feito, pois
isso que dará uma parte da garantia que terá uma boa condição para o estabelecimento da
cultura e que como consequência a produtividade será boa, existem formas de cultivar o
solo e podemos dividir em três:
● Plantio direto, esse cultivo não tem revolvimento do solo e mantém o solo sempre
coberto com palhada.
Para o preparo do solo é necessário primeiramente definir de que forma vai cultivar
o solo, se é de forma convencional, cultivo mínimo ou em sistema de plantio direto, já que
as três formas têm que adotar práticas diferentes.
Convencional: Nesse modo de cultivo será feito a gradagem para revolver o solo.
Cultivo mínimo: Nessa forma de cultivo busca-se ser revolvido o mínimo o solo.
Sistema de plantio direto: Essa forma de cultivo é a que mais se adequa às práticas
conservacionistas do solo, para esse tipo de cultivo será necessário principalmente uma
semeadora para abrir sulcos no solo e logo em seguida fazer a cobertura da semente, é bom
ter palhada para a cobertura do solo e na cultura do feijão é a mais utilizada.
FOSFATAGEM
CALAGEM
13
NITROGÊNIO
FOSFORO E POTASSIO
TABELA 2.
Fonte: Manual de adubação e calagem para o estado do Paraná (PAULETTI V.; MOTTA
A.C.V.,2019).
ADUBAÇÃO ORGÂNICA
5. SEMEADURA.
PROFUNDIDADE DE SEMEADURA
para a emergência das plântulas, quando então, estaria mais sujeita à incidência de doenças
e pragas no solo.
PLANTIO
6. TRATOS CULTURAIS
ter uma função importante no sentido de mudar o método de manejo que depende
principalmente de herbicidas, para um sistema voltado ao conhecimento ecofisiológico.
(BARBOSA; GONZAGA, 2012)
Em princípio a cultura deve ser mantida no limpo durante todo seu ciclo, mas pode
haver a presença de plantas daninhas por um determinado período inicial, sem que haja
interferência na cultura, porque, de modo geral, as plantas de feijoeiro-comum têm
satisfatória capacidade competitiva inicial, devido ao curto período de germinação de suas
sementes e ao intenso e rápido crescimento inicial das plântulas. Da semeadura até a
emergência são necessários, em média, quatro a cinco dias. (BARBOSA; GONZAGA,
2012)
daninhas, podendo ser considerado uma integração entre a prevenção e o método cultural.
(BARBOSA; GONZAGA, 2012)
- Inicia-se com a garantia de pureza das sementes, que devem estar isentas de
contaminantes de outras espécies;
Um dos aspectos que deve ser levado em consideração quanto ao uso de herbicidas
é a resistência de plantas daninhas a esses produtos. O manejo da resistência deve ser
colocado em prática quando se faz a utilização de controle químico de plantas daninhas.
Quando se utiliza um mesmo produto (mesmo ingrediente ativo e mesmo modo de ação)
repetidamente, por vários ciclos consecutivos, aumenta-se a pressão de seleção sobre as
plantas daninhas e, consequentemente, podem surgir plantas daninhas resistentes a esse
produto. A resistência de plantas daninhas a herbicidas é a capacidade natural e herdável de
sobreviver e se reproduzir após a exposição à dose desse herbicida, que seria letal a uma
população normal (suscetível) da mesma espécie. Dessa maneira, recomenda-se a rotação
de herbicidas com mecanismos de ação diferentes. Além disso, deve ser dada prioridade
para sistemas de rotação de culturas associados à cobertura do solo durante o ano todo.
(LACERDA, 2022)
7. MANEJO FITOSSANITÁRIO:
fonte:<https://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/
fitossanidadeengenhariaruralesolos715/feijoeiro.pdf>
Danos: Favorecida por estiagem alimentam-se das folhas e não destroem as suas
nervuras, podem consumir de 80 cm2 a 200 cm2 de folhas durante a fase larval (SANTOS,
2020)
Controle: Conforme destacado por Grigolli (2016), o nível de ação para o controle
da falsa-medideira corresponde a 20 lagartas maiores do que 1,5 cm ou 30% de desfolha na
25
Controle - De acordo com GALLO et. all. (1988), o nível de controle é de 25% de
desfolha até os 20 dias da cultura e de 40% até o enchimento de vagens. O controle
químico pode ser realizado utilizando-se carbaryl, acephate ou fenitrothion. As vaquinhas
também podem ser controladas através de iscas atrativas tratadas com inseticidas. Raízes
da cucurbitaceae vulgarmente conhecida como "Taiuiá" (Cerotosanthes hilariana)
(ALENCAR; HAJI ; PREZOTTI , 1996)
As fêmeas de T. urticae realizam a postura entre fios de teia na página inferior das
folhas. São maiores que os machos e, de um modo geral, apresentam duas manchas verdes
escuras no dorso, uma de cada lado. Esta espécie é bastante frequente na cultura do feijão,
embora sua importância econômica seja restrita a determinadas regiões.
Danos - Tanto os adultos como as formas ninfais atacam as folhas mais novas da
planta, localizando-se no ponteiro. As folhas atacadas tornam-se coriáceas, quebradiças e
não atingem o desenvolvimento normal. As vagens podem ser atacadas, tornando-se
prateadas, e sem valor comercial. (ALENCAR; HAJI ; PREZOTTI , 1996)
Danos: Praga que ataca as vagens do feijoeiro, sua presença pode ser evidenciada
pelo orifício irregular na vagem, o que a difere das demais lagartas, cujos orifícios de
penetração são mais ou menos circulares. São muito vorazes, destruindo integralmente os
grãos.
As ninfas são semelhantes a formigas e causam maiores danos aos grãos a partir do quarto
instar.
Passos:
● superbrotamento;
Como sintomas, você pode observar inicialmente lesões com aspecto encharcado
de coloração verde-escura nas folhas. Com o progresso da doença, esses sintomas
evoluem e aumentam de tamanho. As folhas ficam necrosadas. Nas extremidades das
lesões surgem halos amarelos. Os sintomas típicos da doença ocorrem quando as lesões
são mais velhas, tendo o centro necrótico e com halo amarelo. Isso pode ocasionar a queda
prematura das folhas. Nas vagens, podem ocorrer lesões de aspecto encharcado, que depois
progridem para lesões escuras e um pouco deprimidas. (CHINELATO, 2020)
● variedades resistentes;
ANTRACNOSE NO FEIJÃO
32
● variedades resistentes;
● variedades resistentes;
33
● aplicação de fungicidas.
MOFO-BRANCO
Essa doença é causada pelo fungo Fusarium solani e está presente em todas as
regiões produtoras de feijão do Brasil. O patógeno sobrevive no solo por vários anos e
raramente mata a planta, mas pode causar até 50% de perdas na cultura.
Como sintoma, você pode observar coloração avermelhada nas raízes jovens das
plantas. Essa coloração progride para lesões marrons por toda superfície da raiz. A doença
resulta em plantas pouco desenvolvidas, causando um estande irregular.
34
● sementes sadias;
FERRUGEM
pústulas de cor ferrugem. As pústulas podem se desenvolver dos dois lados da folha. É
comum que elas estejam rodeadas por um anel de coloração amarelada. Dependendo do
grau de infestação da lavoura, esse sintoma também pode ser observado nas vagens e nas
hastes das plantas de feijão. (CHINELATO, 2020)
Os sintomas dessa doença são a murcha das plantas nas horas mais quentes do dia,
amarelecimento das folhas e o desfolhamento precoce. As folhas do feijão amarelas e
murchas são sinais de que o fungo impediu a água e os sais minerais de serem
transportados para a parte aérea das plantas. No entanto, o amarelecimento das folhas
também pode estar associado a presença de outras pragas e doenças do feijão. Problemas
nutricionais, compactação do solo e deriva de produtos químicos também podem causar
esses sintomas.
Nematoides
OÍDIO
MANEJO CULTURAL
● adubação equilibrada;
MANEJO GENÉTICO
MANEJO BIOLÓGICO
MANEJO QUÍMICO
8. COLHEITA
Para evitar perdas e obter produtos de boa qualidade, o feijão deve ser colhido,
preferencialmente, logo após as sementes alcançarem a maturação fisiológica, o que
corresponde ao estádio de desenvolvimento em que as plantas estão com folhas amarelas,
com as vagens mais velhas secas e com as sementes na sua capacidade máxima de
desenvolvimento.
Antes da colheita propriamente dita, feita com colhedora automotriz, pode-se fazer
a dessecação da lavoura. Essa operação é recomendada para facilitar a colheita, quando
houver elevada infestação de daninhas, quando as plantas de feijoeiro-comum estiverem
com maturidade desuniforme ou quando o preço for compensatório. Pode ser utilizado o
herbicida à base de diquate, na dose de 1,5 a 2,0 L p.c ha-1 quando os grãos estiverem
fisiologicamente maduros. (BARBOSA; GONZAGA, 2012)
a. Manual: faz-se o arranquio das plantas inteiras, quando os grãos estiverem com teor de
água de 18%, dispondo-se os molhos ou os maços no campo, com as raízes voltadas para
cima, até que os grãos estejam com cerca de 14% de umidade. Os molhos são então
recolhidos para os terreiros e dispostos em camadas de 30 a 50 cm de altura, fazendo-se a
trilha ou batedura com varas flexíveis, pela passagem de trator ou por pisoteio e por
último, a abanação para separação entre vagens e grãos e limpeza do produto colhido. É
aplicável somente às pequenas áreas e as plantas devem ser arrancadas quando as vagens,
39
Com velocidade reduzida de locomoção da máquina o corte das plantas deve ser
feito mais rente ao solo, para evitar recolhimento de terra e melhorar a qualidade do
produto colhido. No feijoeiro-comum não há cultivares perfeitamente adaptadas à colheita
direta com automotrizes e o sucesso da operação é dependente da habilidade do operador.
No melhoramento genético atual um dos objetivos continua sendo a obtenção de cultivares
com porte ereto; com hábito de crescimento do tipo II; mais uniformidade de maturidade
das vagens e adequados rendimentos de produção e de colheita.(BARBOSA; GONZAGA,
2012)
40
9. COMERCIALIZAÇÃO
ALENCAR, José Adalberto de; HAJI , Francisca Neumara P.; PREZOTTI , Lusinércio.
EMBRAPA: Centro de pesquisa agropecuária do trópico semiárido - CPATSA. PRAGAS
DO FEIJÃO: Manejo integrado de pragas do feijoeiro, Petrolina - PE, 11 nov 1996.
Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/196622/1/Pragas-do-
Feijao.pdf. Acesso em: 26 jul. 2022.
QUINTELA, Eliane Dias. Embrapa arroz e feijão. Cultivo do feijão: Manejo integrado de
pragas do feijoeiro, [s. l.], 11 nov. 2021. Disponível em: https://www.embrapa.br/agencia-
de-informacao-tecnologica/cultivos/feijao/producao/manejo-integrado-de-pragas-do-
feijoeiro. Acesso em: 26 jul. 2022.
SANTOS, Rayssa Fernanda. Blog da Aegro para negócios rurais. Veja como identificar
as principais pragas do feijão, [s. l.], 1 jun. 2020. Disponível em:
https://blog.aegro.com.br/pragas-do-feijao/. Acesso em: 26 jul. 2022.
VIEIRA, C.; JÚNIOR, T. J. P.; BORÉM, A. Feijão. 2 ed. Viçosa: UFV - Universidade
Federal de Viçosa, 2006. 600p. disponível em:
http://www.bdpa.cnptia.embrapa.br/consulta/busca?
b=ad&id=988032&biblioteca=vazio&busca=autoria:%22VIEIRA,%20C
43
%22&qFacets=autoria:%22VIEIRA,%20C%22&sort=&paginacao=t&paginaAtual=8.
Acesso em: 20 de agosto de 2021.