Aula 2
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DANÇA CIRCULAR
AULA 2
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05/08/22, 21:09 UNINTER
CONVERSA INICIAL
como
fenômeno contemporâneo. Partimos do princípio de que a dança é uma linguagem de
movimento e, sob a ótica histórica, pudemos perceber que houve uma construção
em rede,
especificidades da dança
circular em relação ao sentido do sagrado e dos simbolismos presentes na
roda.
particular,
sem perder de vista as maneiras como ela é capaz de atingir o ser humano e os
benefícios
da prática.
forma coreográfica.
elementos constituintes
da dança circular. Ou seja, o movimento vai sendo permeado pela música,
que
conduz os bailarinos/dançantes a integrarem passos e gestos, gerando
deslocamentos no
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sobre a
música, podendo fazer variações, ou até em uma falha, retornarem aos passos
originais.
Do ponto de vista de
tempo, a dança de roda em círculo dá-nos a onipresença que nela habita, de
maneira
que, na atuação conjunta de ritmo, melodia e compasso, as camadas mais antigas
do
fundo do poço da alma ganham nova vida, e como, por um toque de mitos de
outrora, fecundam
criativamente o momento. (Wosien, 2000, p. 120)
movimentos
coreográficos na dança. Nesse sentido, é importante reconhecer os elementos
básicos
da música:
pulso
ou pulsação;
compasso;
ritmo;
frase;
forma
ou unidade formal.
Crédito:
White Space Illustrations/Shutterstock.
Já a
frase é um agrupamento de vários compassos. É a partir daí que conseguimos
reconhecer a
forma mais ampla da música, chegando nas unidades formais, que são
os agrupamentos das frases.
pausas e variações.
fluir.
necessita entrar no
ritmo da música de forma muito precisa. Do contrário, as pessoas que compõem
a
roda passam a “copiar” a movimentação do focalizador, deixando de fluir com a música.
estar
por inteiro na roda, podendo olhar com atenção para todos, observar a si e a tudo
que está se
possibilidades, podemos
considerar que uma mesma música pode gerar distintas coreografias, assim
como
uma mesma coreografia pode ser realizada com mais de uma música. Isso é muito
comum nas
adormecidas,
ativando novas sensações.
danças folclóricas,
marchas militares, cultos, atos religiosos, cortejos fúnebres, procissões, atos
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heroicos etc. Com pulsos curtos e longos, às vezes um deles mais acentuado (apoio),
é possível
circulares:
Dáctilo:
longo, curto, curto
Anapesto:
curto, curto, longo
Essas marcações de
tempo muitas vezes são replicadas nos passos de dança, formando a base
de
deslocamentos no círculo.
essas qualidades
na dança, o que serve de suporte e de orientação para decodificar a própria
estrutura coreográfica.
familiarização com
a música é parte dos elementos que o focalizador pode utilizar em sua didática
de
ensino.
TEMA 2 – PASSOS
dança circular?
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Crédito:
Bardini, 2017.
do silêncio, o bailarino
integra no corpo os elementos que compõem a música, que podem coincidir
(na
maioria das vezes) com a sua estrutura formal.
dança da
Armênia, papouri, em que a coreografia se mantém, mas os bailarinos aceleram os
passos
até ao ponto em que fica desafiante acompanhar a velocidade da música.
No caso desta dança,
de superação
e domínio da coordenação motora. Contudo, mesmo fazendo uso de danças
tradicionais no contexto das danças circulares, o mais importante não é que o
grupo inteiro acerte os
racionalizarmos sobre
eles.
decorrer de toda
a dança.
passo,
junta, passo;
balanço;
abre
e cruza (trança);
giro;
para
giro;
repõe
junta;
ponta.
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exercício de
assimilação da coreografia, sem muitos ensaios. Desse modo, a vivência se
sobrepõe-se
a repetições exaustivas, já que o processo é tão importante (ou
mais!) do que um resultado final.
um intervalo de tempo
entre outras danças. Assim, ao retomar a coreografia, o dançarino se apropria
dos passos e gestos, podendo sentir seus efeitos no (e a partir do) corpo.
TEMA 3 – OS GESTOS
Os
gestos, na dança circular, envolvem principalmente posições de braços e mãos,
ora em grupo,
ora individualmente, ora em pares. Maria-Gabriele Wosien (2004) disponibiliza
um mapeamento
Crédito:
Bardini, 2017.
Quadro
1 – Gestos
GESTOS
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Outros:
Mãos nos ombros[2]
Fonte:
elaborado com base em Wosien, 2004.
por isso
é indicado que o focalizador oriente os praticantes sobre a importância de
manter os
ombros e até o pescoço relaxados, levando o peso para baixo, não para
cima.
primeiros contatos
com a dança circular. Assim, é válido orientar sobre a melhor forma de dar as
mãos, buscando deixar os polegares repousados. A consciência da respiração
também pode auxiliar o
processo.
danças
circulares, a seguir vamos retomar o aspecto simbólico das danças, pensando em trajetos,
posições e movimentações dos dançarinos.
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O tributo ao deus
cretense Minos, pelos atenienses, acontecia a cada nove anos. Este era o
instante
experiência de movimento.
manifestada no
gesto. É sinal de que algo se acendeu internamente no sujeito, não só no sentido
de
sua percepção cognitiva, marcada por uma espécie de espanto epistemológico,
mas como sinal de
colocar-se no espaço
da roda, evitando ficar mais na frente ou mais atrás, nas proximidades de uma
ou de outra pessoa. Estar na roda em si já é um exercício de enxergar-se em
harmonia, consigo e
com os outros.
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Crédito: Shamanska
Kate/Shutterstock.
representação
do sol, como símbolo do zodíaco. Já o semicírculo (círculo aberto) está
relacionado
com o símbolo da lua, contendo uma parte “invisível”. No somatório de
sol e lua, temos um círculo e
círculo.
Crédito: Mykola
Mazuryk/Shutterstock.
roda, sentimos nosso próprio centro, conectado ao céu e à terra, assim como nos
ligamos a cada um
que compõe o círculo.
certa medida, tem a ver com o fato de a dança nos trazer para nosso
centro – ela é, portanto,
estruturante. Em outras palavras, traz estabilidade e
liberdade.
Sobre
as contribuições da dança circular propriamente dita:
A dança oferece,
aplicada pedagogicamente no sentido correto, o desenvolvimento do movimento,
do
espaço, de execução do movimento, do ritmo, da ordem, da expressão da música e
do
movimento, da referência espacial, da referência do eu e do parceiro, da
referência da comunidade,
concentração
e foco;
escuta
e organização interna;
clareza
na comunicação;
resiliência;
estabilidade
emocional, associada à leveza, disposição.
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Conduzir
a roda, focalizando a vivência, exige a sensibilidade de encontrar qual dança
"pede
passagem". É algo sobre saber o momento oportuno de deixar vir
à tona. Aquela sensação de: agora
oportunidade de facilitar
o bem-estar e a harmonização de quem entra em contato com a prática.
NA PRÁTICA
disseminada da
Grécia”. Ela acontece no ritmo dáktylos, no compasso 7/8, e possibilita muitas
variações de passos e formas de descolamento no espaço, variando a cada região
grega.
direções variadas
(serpenteando). Pode haver uma postura de braços associada ao agradecimento à
terra e ao céu.
agradecimento.
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
WOSIEN, B. Dança:
um caminho para a totalidade. São Paulo: Triom, 2000.
WOSIEN,
M.-G. Dança: símbolos em movimento. São Paulo: Editora Anhembi, 2004.
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