Apostila Ftool - AIDPI
Apostila Ftool - AIDPI
Apostila Ftool - AIDPI
FTOOL
Um Programa Gráfico-Interativo para
Ensino de Comportamento de Estruturas
Versão Educacional 2.11
Agosto de 2002
http://www.tecgraf.puc-rio.br/ftool
Prof. Luiz Fernando Martha - PUC-Rio Rua Marquês de São Vicente, 225 - CEP 22453-900 - Rio de Janeiro, RJ
Tel. +55 21 3114-1189 - Fax. +55 21 3114-1195 - E-mail: [email protected] - URL: http://www.tecgraf.puc-rio.br/~lfm
Ftool – Versão 2.11 Copyright Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 2
Sumário
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................................3
Autoria do FTOOL ....................................................................................................................................................3
Visão Geral................................................................................................................................................................3
Download ..................................................................................................................................................................4
Histórico ....................................................................................................................................................................4
Melhoramentos das versões 2.06 e 2.07 (abril de 2000)............................................................................................5
Melhoramentos da versão 2.08 (agosto de 2000) ......................................................................................................6
Melhoramentos da versão 2.09 (janeiro de 2001)......................................................................................................6
Melhoramentos da versão 2.10 (novembro de 2001).................................................................................................7
Melhoramentos da versão 2.11 (agosto de 2002) ......................................................................................................7
Créditos adicionais ....................................................................................................................................................8
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS ........................................................................................................................................9
Menu File ..................................................................................................................................................................9
Exportação de imagem através do Clipboard (Área de transferência) ....................................................................10
CRIAÇÃO E MANIPULAÇÃO DA ESTRUTURA .................................................................................................................11
Menu de Edição .......................................................................................................................................................11
Criação de Barras e Nós ..........................................................................................................................................11
Criação de Linhas de Cota.......................................................................................................................................11
Modo Teclado..........................................................................................................................................................12
Modo Seleção ..........................................................................................................................................................12
Menu de Undo e Redo .............................................................................................................................................13
Menu Transform ......................................................................................................................................................13
CONTROLES DE VISUALIZAÇÃO....................................................................................................................................14
Menu de Controle de Visualização..........................................................................................................................14
Controle de Coordenadas.........................................................................................................................................15
Menu Display ..........................................................................................................................................................15
CONFIGURAÇÕES .........................................................................................................................................................16
Menu Options ..........................................................................................................................................................16
Formatação de Unidades e Valores Numéricos .......................................................................................................16
Sistemas de Unidades ..............................................................................................................................................17
ATRIBUTOS DE NÓS E BARRAS ....................................................................................................................................19
Menu de Controle dos Atributos dos Nós e Barras..................................................................................................19
Características Comuns aos Submenus....................................................................................................................19
Submenu de Parâmetros dos Materiais....................................................................................................................20
Submenu de Propriedades das Seções Transversais ................................................................................................21
Submenu de Condições de Apoio............................................................................................................................22
Submenu de Propriedades de Articulação de Barras ...............................................................................................23
Submenu de Restrições de Deformações de Barras.................................................................................................23
ATRIBUIÇÃO DE CARGAS..............................................................................................................................................24
Menu de Controle das Cargas..................................................................................................................................24
Informações Gerais..................................................................................................................................................24
Submenu de Cargas Concentradas Nodais ..............................................................................................................26
Submenu de Cargas Momentos em Extremidades de Barras ..................................................................................26
Submenu de Cargas Distribuídas Uniformes e Lineares .........................................................................................27
Submenu de Solicitações de Variação de Temperatura ...........................................................................................27
RESULTADOS................................................................................................................................................................28
Menu de Resultados ................................................................................................................................................28
Modos de Resultados...............................................................................................................................................28
Convenção de Sinais para Esforços Internos ...........................................................................................................30
Escala dos Diagramas e Linhas de Influência .........................................................................................................32
Resultados Pontuais.................................................................................................................................................33
Ftool – Versão 2.11 Copyright Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 3
Apresentação
Autoria do FTOOL
Visão Geral
Do seu objetivo básico decorre a necessidade do FTOOL ser uma ferramenta simples, unindo em
uma única interface recursos para uma eficiente criação e manipulação do modelo (pré-
processamento) aliados a uma análise da estrutura rápida e transparente e a uma visualização de
resultados rápida e efetiva (pós-processamento).
Os usuários desta versão educacional do programa estão livres de qualquer compromisso para usá-
lo. Entretanto, nem o autor, nem a PUC-Rio, nem o Tecgraf/PUC-Rio, nem qualquer outra
Instituição relacionada são responsáveis pelo uso ou mau uso do programa e de seus resultados. Os
acima mencionados não têm nenhum dever legal ou responsabilidade para com qualquer pessoa ou
companhia pelos danos causados direta ou indiretamente resultantes do uso de alguma informação
ou do uso do programa aqui disponibilizado. O usuário é responsável por toda ou qualquer
conclusão feita com o uso do programa. Não existe nenhum compromisso de bom funcionamento
ou qualquer garantia.
Download
• Ftool Versão 2.11 para Windows:
ftp://ftp.tecgraf.puc-rio.br/pub/users/lfm/ftool211win.zip
• Ftool Versão 2.11 para Linux:
ftp://ftp.tecgraf.puc-rio.br/pub/users/lfm/ftool211linux.tgz
A versão disponibilizada é compatível com a biblioteca glibc 2.0 para Linux e utiliza as
bibliotecas do OSF Motif (http://www.openmotif.org).
• Download deste manual em formato CHM (Compiled HTML Help):
ftp://ftp.tecgraf.puc-rio.br/pub/users/lfm/ftool211pt.chm
• Download deste manual em formato PDF:
ftp://ftp.tecgraf.puc-rio.br/pub/users/lfm/ftoolman211.pdf
Histórico
O FTOOL (Two-dimensional Frame Analysis Tool) foi desenvolvido inicialmente através de um
projeto de pesquisa integrado, coordenado pelo professor Marcelo Gattass do Departamento de
Informática da PUC-Rio e diretor do Grupo de Tecnologia em Computação Gráfica (Tecgraf/PUC-
Rio) e com apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). O
idealizador e responsável pelo programa é o professor Luiz Fernando Martha do Departamento de
Engenharia Civil da PUC-Rio. Participaram no desenvolvimento do programa os alunos de
graduação Eduardo Thadeu Leite Corseuil, Vinícius Samu de Figueiredo e Adriane Cavalieri
Barbosa, todos do Departamento de Engenharia Civil da PUC-Rio, como bolsistas de iniciação
científica no período de março de 1991 a dezembro de 1992. O programa, desenvolvido na
plataforma DOS, sofreu alguns aprimoramentos até abril de 1995.
Também colaborou para este programa o então aluno de doutorado da PUC-Rio Waldemar Celes
Filho (atualmente professor do Departamento de Informática da PUC-Rio), que trabalhou no
desenvolvimento da biblioteca de funções HED (Half-Edge Data struture), para representação
interna dos dados, e no desenvolvimento do programa MTOOL, cuja interface gráfica e estrutura de
dados foram tomadas como ponto de partida deste programa. O módulo de análise numérica do
Ftool – Versão 2.11 Copyright Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 5
programa recebeu a colaboração do então aluno de doutorado da PUC-Rio Ivan Fábio Menezes
(atualmente professor do Departamento de Informática da PUC-Rio).
Durante o período do final de 1997 ao início de 1998, o FTOOL foi reescrito pelo professor Luiz
Fernando Martha utilizando o sistema de interface IUP e o sistema gráfico CD, desenvolvidos pelo
Tecgraf/PUC-Rio. Esta interface gráfica permite que o programa seja executado tanto no ambiente
Windows quanto no ambiente Unix/X-windows. Em fevereiro de 1998 foi lançada a versão 2.00 do
FTOOL. Deste então sucessivas versões do FTOOL foram lançadas, cada uma com pequenos
melhoramentos.
Em agosto de 2000, a versão 2.08 foi também liberada na plataforma Linux. Na versão 2.09 de
janeiro de 2001 foram incorporados procedimentos específicos para o auxílio ao ensino de análise
estrutural, tais como consideração de barras inextensíveis ou infinitamente rígidas, e a aplicação de
momentos concentrados em extremidades de barras para modelar cargas de hiperestáticos
momentos fletores. Na versão 2.10 de novembro de 2001 foram adicionados o traçado de linhas de
influência e a consulta de resultados por passos ao longo das barras. Na última versão 2.11 de
agosto de 2002 foi melhorada a definição de seções transversais de barras, sendo criados diversos
tipos de seções transversais especificadas por parâmetros e duas tabelas de perfis I. Também foram
criadas importação de propriedades e atributos de modelos do FTOOL de outros arquivos, opção
para desenhar diagramas de momentos fletores do lado das fibras tracionadas ou comprimidas da
barra, opção para desenho de resultados transversalmente às barras e opção para desenho de valores
por passos ao longo da barra, além de outras melhorias.
Desde o início, o FTOOL demonstrou ser uma valiosa ferramenta para o ensino de engenharia,
sendo utilizado nos cursos de Análise Estrutural, Estruturas de Concreto Armado e Estruturas de
Aço dos cursos de Engenharia Civil de diversas universidades no Brasil e no exterior.
• A área lateral de informações passa a utilizar um texto multi-linha ao invés de simples rótulos
(Labels) passivos como nas versões anteriores. Isso permite que o usuário possa copiar (copy -
Ctrl+C) o texto de informações e colar (paste - Ctrl+V) em um editor de texto. O botão direito
do mouse também pode ser usado para copiar (copy) para o Clipboard (Área de transferência).
• Modificada a seleção de objetos com cerca (retângulo) envolvente de tal maneira que, quando
nenhum objeto está selecionado, a seleção fica automaticamente direcionada para barras.
• Corrigido problema para realizar a análise da estrutura para arquivo de modelo com nome muito
longo.
Créditos adicionais
• A primeira versão deste manual (para a versão 2.07) foi criada por Luís Fernando Kaefer, aluno
de doutorado da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), Departamento de
Engenharia de Estruturas e Fundações (PEF) e Laboratório de Mecânica Computacional (LMC).
• A implementação de diversos tipos de seções transversais no FTOOL teve colaboração de
Christiana Niskier, então aluna de Graduação em Engenharia Civil e atualmente aluna de
mestrado em Engenharia Civil na PUC-Rio.
• A atualização do manual da versão 2.11 teve a colaboração de Pedro Cordeiro Marques, aluno
de Graduação em Engenharia Civil na PUC-Rio.
Ftool – Versão 2.11 Copyright Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 9
Manipulação de Arquivos
Menu File
O Menu File contém opções para informações sobre o programa (About Ftool), para mostrar a
convenção de sinais de esforços internos e definir o padrão para traçado de diagramas (Sign
Convention) – veja detalhamento da convenção de sinais na seção sobre Pós-Processamento –, para
criar um novo modelo (New), para carregar na memória o modelo gravado em um arquivo
armazenado em disco (Open), para gravar o modelo corrente em um arquivo em disco com o
mesmo nome (Save) ou com um nome diferente (Save as), para importar propriedades de outro
arquivo do FTOOL (Import Properties), para exportar a imagem da tela (Export Screen) para a área
de transferência do Windows (Clipboard) ou para arquivos com formatos específicos, para verificar
o número total de barras e nós existentes no modelo (Totals), para determinar o limite da janela de
trabalho (Limits) e, por fim, para de saída do programa (Exit).
Os comandos mais utilizados do menu File foram agrupados no conjunto de botões da régua de
controle no topo da tela do FTOOL que estão mostrados abaixo:
Ftool – Versão 2.11 Copyright Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 10
• Escolha a opção Export Screen/Clipboard do menu File, ou aperte o botão , ou ainda tecle
Ctrl+C ("clicando" com o mouse antes na tela principal para deixar o foco nela).
Isso vai copiar toda a imagem da tela principal do FTOOL para o Clipboard (Área de
transferência). Observe que toda a imagem vai ser copiada e não somente os objetos que
estiverem selecionados naquele instante.
• Edite a figura resultante. Nas plataformas Windows 95 e 98, pode acontecer que círculos
resultantes de rótulas ou momentos apareçam preenchidos de preto ao se editar a figura. Não se
conseguiu descobrir como evitar isso. Para corrigir, basta selecionar o objeto e retirar a cor de
fundo ou preencher de branco (ou da cor do fundo). Este problema não ocorre para Windows
NT, 2000 ou XP. Você pode engrossar as linhas (1/2 pt ou 3/4 pt são boas opções), trocar as
cores dos elementos, etc.
• Se a impressora for preto-e-branco, melhores resultados serão obtidos se, antes de exportar a
imagem, a opção de imagem preto-e-branco for selecionada. Esta é a opção Black Foreground
do menu Display.
Ftool – Versão 2.11 Copyright Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 11
Menu de Edição
A criação de uma barra ou um nó se faz de maneira direta. Para inserir uma barra (Member), basta
selecionar o botão e "clicar" em dois pontos do canvas. Instantaneamente são criados os nós nas
extremidades da barra. Se a barra inserida interceptar uma barra existente, o nó da interseção das
duas barras é automaticamente criado. Neste caso as duas barras são automaticamente subdivididas.
Analogamente, para criar um nó, seleciona-se e "clica-se" com o mouse em um ponto do canvas.
Se o ponto "clicado" estiver em uma barra existente, a barra é dividida em duas barras com a
inserção do novo nó.
A entrada de linhas via mouse para a criação de barras é feita com dois "cliques" do mouse: um para
o primeiro nó da barra e o outro para o segundo nó. Usualmente a entrada de linhas via mouse segue
a regra "pressiona botão - arrasta mouse - libera botão". O modo em dois "cliques" permite que o
usuário desista da inserção da barra depois do primeiro ponto, bastando para isso "clicar" com o
botão da direita do mouse ou teclar Esc. Este tipo de entrada de linha também permite que o usuário
dê um zoom ou translade a janela de desenho depois de ter entrado com o primeiro nó e antes de
entrar com o segundo.
Linhas de Cota (Dimension Lines) são linhas auxiliares que servem para criar anotações de distância
na imagem da estrutura. Para inserir uma linha de cota, basta selecionar o botão correspondente no
menu de edição e "clicar" em três pontos do canvas. Os dois primeiros pontos são os pontos de
referência para cotagem de distância. O terceiro ponto serve para definir onde a linha de cota
propriamente dita vai ficar localizada. Durante a construção da linha de cota, o programa atualiza na
tela o desenho da linha de cota, até que o usuário entre com o terceiro ponto.
Ftool – Versão 2.11 Copyright Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 12
O modo de criação da linha de cota em três "cliques" permite que o usuário desista da inserção da
linha antes de entrar com o ponto, bastando para isso "clicar" com o botão da direita do mouse ou
teclar Esc. Este tipo de interação também permite que o usuário dê um zoom ou translade a janela
de desenho depois de ter entrado com o primeiro ponto ou o segundo ponto e antes de entrar com o
terceiro.
Modo Teclado
Selecionando o modo teclado (botão ), pode-se criar nós e barras digitando suas coordenadas nos
diálogos das figuras abaixo, onde o valor de tolerância (Tolerance) é utilizado para atração para
entidades existentes (nunca utilize valor nulo para tolerância):
Modo Seleção
O botão coloca o FTOOL em modo de seleção. Neste modo, "clicando" com o botão direito do
mouse sobre uma barra ou um nó, pode-se visualizar seus atributos na área do menu lateral. Usando
o botão esquerdo seleciona-se uma entidade de um tipo (o programa nunca permite que barras e nós
fiquem selecionados simultaneamente). A seleção de um conjunto de barras ou um conjunto de nós
pode ser feita "clicando" com o botão esquerdo do mouse concomitantemente com a tecla Shift. Um
conjunto de entidades também pode ser selecionado definindo-se um retângulo (Fence) de seleção.
Para definir um Fence de seleção deve-se pressionar o botão esquerdo do mouse e arrastá-lo com o
botão pressionado. O retângulo de seleção fica definido pelo ponto onde o botão do mouse é
liberado.
A seleção de entidades tem três objetivos. O primeiro é a eliminação de entidades. Para tanto deve-
se usar o botão . O segundo objetivo é a transformação das entidades selecionadas (vide Menu
Transform). O terceiro objetivo é a aplicação de atributos ou cargas, que são sempre aplicados às
barras ou nós que estiverem selecionados no instante.
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A opção de Undo permite desfazer as últimas ações. A opção de Redo permite refazer a última ação
desfeita.
Menu Transform
O menu Transform fornece opções para manipular entidades já criadas. Existem opções de mover
(Move), espelhar (Mirror), rotacionar (Rotate), aplicar um fator de escala (Scale) e repetir a última
transformação (Repeat). Selecionando Leave Original, a transformação é aplicada em uma cópia
das entidades selecionadas.
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Controles de Visualização
Este menu agrupa todos os controles para definição da janela de visualização do modelo.
A opção para ajustar o modelo à tela enquadra a estrutura na área de desenho do programa deixando
uma margem de folga.
A escala do desenho na tela pode ser alterada de várias formas. A primeira é definindo um retângulo
de zoom (área de visualização definida por um retângulo). A entrada de dois cantos opostos do
retângulo de visualização é feita com dois "cliques" do mouse. O modo em dois "cliques" permite
que o usuário desista da redefinição da área de visualização depois do primeiro ponto do retângulo,
bastando para isso "clicar" com o botão da direita do mouse ou teclar Esc. Se os dois "cliques"
forem dados no mesmo ponto da tela, ocorrerá um zoom centrado neste ponto.
O botão de Zoom+ aumenta o tamanho do modelo na tela, enquanto o botão de Zoom– diminui o
tamanho. Este efeito também pode ser conseguido "girando" o potenciômetro (dial) que controla a
escala do desenho. Em ambos os casos, a escala do desenho se dá centrada no ponto médio da área
de desenho.
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Controle de Coordenadas
Menu Display
Neste menu o usuário pode escolher qual a cor de fundo de tela, tendo para cada cor de fundo
selecionada diferentes cores relacionadas com as barras e nós do modelo. Outra opção é trabalhar
com todos os elementos do modelo com a cor preta e fundo de tela branco. Isto permite que a
imagem do modelo possa ser impressa em uma impressora monocromática. Pode-se também
especificar quais os atributos que devem ser mostrados na tela durante o manuseio do programa.
Deve-se observar que certas opções aplicam-se somente ao pré-processamento e outras somente ao
pós-processamento.
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Configurações
Menu Options
Através do diálogo de interface Units & Number Formatting, o usuário pode definir unidades para
os diversos parâmetros envolvidos em uma análise estrutural pelo FTOOL, bem como os formatos
para exibição dos valores numéricos associados a estes parâmetros. Existem opções para especificar
unidades padrão em SI (Sistema Internacional), em US (Sistema Americano), ou todas as unidades
em kilo-Newtons e metros. Para especificar unidades padrão e as correspondentes formatações de
valores, basta selecionar o botão correspondente no topo diálogo. O usuário pode sempre alterar
uma unidade ou formatação padrão para o que achar mais conveniente.
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Sistemas de Unidades
• As tabelas a seguir mostram, para cada parâmetro usado, as unidades implementadas no FTOOL
e os correspondes fatores de conversão para as unidades de referência interna, que estão
indicadas em negrito. Internamente, o programa converte todas as unidades para estas unidades
de referência.
• A primeira unidade de cada parâmetro é a unidade que aparece automaticamente quando o
usuário seleciona unidades SI (Sistema Internacional) ou unidades US (Sistema Americano).
• Na conversão para unidades que utilizam tonelada força (tf), foi adotado:
1 tf = 103 kg⋅g
Para conversão, foi adotada a aceleração da gravidade g = 9.81 m/seg2.
• Unidades Pascal:
1 Pa = 1 N/m2
1 kPa = 103 N/m2 = 1 kN/m2
1 MPa = 106 N/m2 = 103 kN/m2 = 1 N/mm2
1 GPa = 109 N/m2 = 106 kN/m2 = 1 kN/mm2
Os botões deste menu permitem visualizar os diversos submenus responsáveis pela criação e
atribuição de propriedades às entidades do modelo. Estes submenus aparecem na área lateral da tela
do programa.
Para criar um novo conjunto de propriedades, deve-se selecionar o botão e atribuir um nome
diferente das outras propriedades.
O botão aciona a importação da lista de conjunto de propriedades de outro arquivo gerado pelo
FTOOL, porém o usuário deve atentar que se no arquivo importado existirem propriedades com o
mesmo nome de propriedades do modelo corrente, elas serão ignoradas.
A função que condensa o conjunto de propriedades elimina aquelas que não estão em uso.
Para criar um novo conjunto de parâmetros de material, deve-se selecionar o botão e atribuir um
nome diferente dos outros conjuntos existentes (figura abaixo à esquerda). Quando se cria um
conjuntos de materiais, selecionando os botões Steel e Concrete cria-se automaticamente os
materiais aço (E = 205 GPa) e concreto (E = 25 GPa).
De acordo com o tipo de seção selecionada, na área lateral da tela deverão ser fornecidas os
parâmetros que definem a seção transversal, conforme o desenho esquemático que acompanha o
diálogo.
Este menu permite que se restrinjam deformações de barras. Pode-se impedir as deformações axiais
de uma barra ou considerar uma barra como sendo infinitamente rígida.
Ftool – Versão 2.11 Copyright Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 24
Atribuição de Cargas
Os botões deste menu permitem acionar os diversos submenus responsáveis pela criação e
atribuição de carregamentos às entidades do modelo. Estes submenus aparecem na área lateral da
tela do programa. Os tipos de cargas disponíveis são cargas concentradas aplicadas a nós,
momentos aplicados em extremidades de barras, cargas uniformemente ou linearmente distribuídas
aplicadas a barras e variações de temperatura aplicadas a barras.
Informações Gerais
• Aplicação de cargas
O sistema de atribuição dos cargas é igual ao procedimento de aplicação de atributos de barras
(material e seção transversal). Deve-se inicialmente criar um tipo de carga, que fica associado a
um nome fornecido e é adicionado na lista de cargas correspondente. A figura abaixo mostra
uma lista tipo drop-down de cargas distribuídas definidas pelos seus nomes. Os valores das
cargas associadas ao nome selecionado serão automaticamente visualizados nos campos do
submenu, permitindo sua edição.
Ftool – Versão 2.11 Copyright Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 25
A carga corrente é a que vai ser aplicada aos elementos selecionados. Deve-se selecionar os
elementos de interesse e aplicar a carga através do botão , para o casos de barras, ou o botão
, para o caso de nós.
Permite que sejam criadas e aplicadas cargas concentradas aos nós da estrutura. O sistema de
coordenadas é o global.
Permite que sejam criados e aplicados momentos concentrados nas seções extremas de barras.
Momentos aplicados no sentido anti-horário são positivos e no sentido horário são negativos, sendo
"Ma" o momento aplicado na extremidade inicial da barra e "Mb" o momento aplicado na
extremidade final da barra.
Ftool – Versão 2.11 Copyright Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 27
Permite que sejam criadas e aplicadas cargas distribuídas uniformes ou lineares às barras. Pode-se
adotar como sistema de referência o sistema de coordenadas global ou o sistema local da barra.
Permite que sejam criadas e aplicadas solicitações de variação de temperatura às barras. O usuário
especifica a variação de temperatura no bordo superior (na fibra do lado positivo do eixo local y) e
no bordo inferior (na fibra do lado negativo do eixo local y) da seção transversal.
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Resultados
Menu de Resultados
Modos de Resultados
Existem dois modos de resultados da análise de pórticos planos no FTOOL. A seleção do modo
desejado é feita através de uma lista drop-down no menu de resultados. O primeiro modo é de
Diagrama (Diagram), que considera a visualização de diagramas de esforços internos (esforço
normal, esforço cortante e momento fletor) e a visualização de configuração deformada da
estrutura.
O segundo modo é o de Linha de Influência (Influence Line). Pode-se visualizar linhas de influência
de esforço normal, esforço cortante e momento fletor em uma seção selecionada. Uma linha de
influência representa os valores de um esforço interno na seção selecionada em função de uma
carga unitária que percorre a estrutura. No FTOOL, a carga unitária é sempre vertical de cima para
baixo, não importando a direção da barra por onde a carga passa.
Ftool – Versão 2.11 Copyright Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 29
Quando o modo de Diagrama está selecionado, a opção para selecionar uma seção para traçar linha
de influência fica desativada. Por outro lado, quando o modo de Linha de Influência está
selecionado, a opção para desenhar a configuração deformada fica desativada.
No modo de Linha de Influência, o programa solicita ao usuário que selecione uma seção
transversal de um membro para fazer o traçado. Enquanto o botão para selecionar uma nova seção
para traçado de linha de influência estiver pressionado, o programa faz um novo traçado para cada
seção selecionada. Para evitar que uma nova seção para traçado de linha de influência seja
selecionada, este botão deve ser liberado. Assim, consultas a valores locais (resultados pontuais)
podem ser feitas sem redefinir a linha de influência em exibição.
Ftool – Versão 2.11 Copyright Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 30
A convenção de sinais para esforços internos pode ser visualizada no programa selecionando a
opção Sign Convention do menu File. Quando isso é feito aparece um diálogo na tela que permite
visualizar a convenção de sinais e definir o padrão para traçado de diagramas de esforços internos e
linhas de influência.
• Esforços cortantes:
Esforços cortantes são positivos quando, entrando com as forças à esquerda de uma seção
transversal (olhando com a cabeça voltada das fibras inferiores para as superiores), a
resultante das forcas na direção vertical local for no sentido para cima. Como para esforços
axiais, valores positivos são desenhados do lado das fibras superiores e negativos do outro
lado.
• Momentos fletores:
Momentos fletores são positivos quando tracionam as fibras inferiores e negativos quando
tracionam as fibras superiores. O diagrama de momentos fletores pode ser desenhado com
valores positivos tanto do lado da fibra tracionada quanto do lado da fibra comprimida,
sendo esta configuração definida através de uma opção específica no diálogo de convenções
de sinais. O sinal negativo do momento fletor no diagrama pode ser mostrado como opção,
que pode ser acionada no menu Display (veja seção de Configurações).
Os diagramas de esforços e a configuração deformada têm uma escala inicial definida na tela de
forma que o valor máximo de um diagrama apareça razoavelmente na tela. Esta escala pode ser
alterada utilizando o potenciômetro que fica à esquerda dos botões do menu de resultados.
Nos diagramas de esforços a escala pode também ser ajustada pelo usuário editando o valor
mostrado na régua de controle, entre os botões de atribuição de cargas e os botões de resultados.
Neste caso, a escala é definida em termos de unidade de esforço por unidade de comprimento.
As linhas de influência têm uma escala inicial unitária. Esta escala pode ser alterada utilizando o
potenciômetro que fica à esquerda dos botões do menu de resultados. O fator de escala também
pode ser editado pelo usuário.
Ftool – Versão 2.11 Copyright Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 33
Resultados Pontuais
Em modo de Diagrama (Diagram), "clicando" em um ponto sobre uma barra com o botão esquerdo
do mouse, aparece na barra de mensagem acima da área de desenho o valor do correspondente
diagrama para aquele ponto. Se for usado o botão direito do mouse, aparecem na área lateral da tela
informações adicionais sobre a barra com respeito ao diagrama sendo visualizado. Se um passo para
consulta de resultados estiver definido, na área lateral serão exibidos os resultados do diagrama ao
longo da barra consultada. Os valores para cada passo ao longo das barras também podem ser
mostrados no desenho dos diagramas. Existe uma opção específica para isso (Step Values) que pode
ser acionada no menu Display (veja seção de Configurações).
Também em modo de Diagrama, se o botão direito do mouse for "clicado" sobre um nó:
informações sobre os resultados de análise do nó, tais como deslocamentos e reações de apoio, são
indicados na área lateral.
AIDPI
Atenção Integrada às Doenças
Prevalentes na Infância
Curso de Capacitação
Introdução
Módulo 1
Brasília – DF
2002
© 1999. Ministério da Saúde. Organização Mundial da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde.
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
Série F. Comunicação e Educação em Saúde
Tiragem: 2.ª edição revista – 2002 – 2.000 exemplares
Management of childhood Illness foi preparado pela Divisão de Saúde e Desenvolvimento Infantil (CHD), da Organização Mundial
da Saúde (OMS) em conjunto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), através de um contrato com a ACT
Internacional, Atlanta, Geórgia, USA.
A versão em português, que corresponde ao Curso de Capacitação sobre Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância foi
preparada pela Unidade de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância, Programa de Doenças Transmissíveis, Divisão de
Prevenção e Controle de Doenças (HCP/HCT/AIDPC), da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde
(OPAS/OMS), em Coordenação com UNICEF-TACRO, Washington, DC, USA, Agosto 1996, sendo feita adaptação às normas
nacionais e autorizada a publicação pela OPAS/OMS no Brasil.
Este material foi adaptado com a valiosa colaboração dos consultores e as instituições abaixo mencionados aos quais a Área da Saúde
da Criança do Ministério da Saúde e a OPAS/OMS agradecem o empenho e dedicação:
Coordenadora da revisão atual: Drª Maria Anice Saboia Fontenele e Silva – Área da Saúde da Criança/SPS/MS
Colaboradores da revisão do módulo de introdução: Dr. Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho – IPPMG/UFRJ;
Dr. Ruben Schindler Maggi – IMIP/PE
Capa: Dino (Vinícius Ferreira Araújo) – Projeto Promoção da Saúde/SPS
Projeto Visual: Roberto Vieira – Editora MS
Editoração: Thiago Antonucci – Editora MS
Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde.
AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância: curso de capacitação: introdução: módulo 1
Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde. – 2. ed. rev. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2002.
ISBN 85-334-0605-3
1. Saúde Infantil. 2. Capacitação em serviço. I. Brasil. Ministério da Saúde. II. Organização Mundial da Saúde.
III. Organização Pan-Americana da Saúde. IV. Título. V. Série.
NLM WA 320
Catalogação na fonte – Editora MS
EDITORA MS
Documentação e Informação
SIA, Trecho 4, Lotes 540/610
CEP: 71200-040, Brasília – DF
Tels.: (61) 233 1774/2020 Fax: (61) 233 9558
E-mail: [email protected]
SUMÁRIO
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5
4 Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
Anexo 1 - Profissionais envolvidos com estratégia AIDPI . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
Anexo 2 - Centros de referência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27
Anexo 3 - Bibliografia de apoio – AIDPI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
INTRODUÇÃO
A AIDPI tem por finalidade promover uma rápida e significativa redução da mortalidade na
infância. Trata-se de uma nova abordagem da atenção à saúde na infância, desenvolvida original-
mente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a
Infância e a Adolescência (UNICEF), caracterizando-se pela consideração simultânea e integrada
do conjunto de doenças de maior prevalência na infância, ao invés do enfoque tradicional que
busca abordar cada doença isoladamente, como se ela fosse independente das demais doenças que
atingem a criança e do contexto em que ela está inserida.
Cabe ao profissional de saúde a difícil missão de acolher a criança e seu acompanhante, com-
preender a extensão do problema que a aflige e propor procedimentos de fácil aplicação e compro-
vada eficácia. Constitui sua função implícita estabelecer um canal de comunicação com a mãe ou
com a pessoa responsável pela criança, de modo que ela apreenda as recomendações, referentes ao
tratamento e aos cuidados a serem prestados no domicílio, assim como memorize os sinais indica-
tivos de gravidade que exigem o retorno imediato da criança ao serviço de saúde.
A utilização de sinais e sintomas que apresentam uma boa relação de sensibilidade e especifi-
cidade, permitindo um diagnóstico mais preciso, constitui o ponto alto dessa estratégia. Associada
a uma sistematização adequada do atendimento, dotada de forma e seqüência bem encadeadas, que
priorizam a gravidade, com um potencial de flexibilidade capaz de se adequar às mais diversas
situações epidemiológicas, essa estratégia de atenção à criança na área de saúde pública revelou a
melhor relação de custo/benefício, segundo relatório do Banco Mundial, em 1993.
É nosso desejo que este material represente uma contribuição na melhoria da atenção presta-
da à saúde infantil que, associada a ajustes na organização dos serviços e a um processo de educa-
ção permanente desenvolvido com a família e a comunidade, propicie uma melhoria significativa
dos nossos indicadores de saúde no Brasil.
5
1 A AIDPI E A SITUAÇÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA
NO BRASIL
Neste capítulo, você irá conhecer a realidade da saúde de nossas crianças. Será apresentada a
estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) e explicada a proposta de
capacitação nessa abordagem de atenção à criança.
A seguir, vamos tecer algumas considerações sobre a situação da saúde de crianças menores de
5 anos, no Brasil, num contexto mais amplo, objetivando maior compreensão e melhor eficácia no
enfrentamento dos problemas identificados.
A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) é um dos indicadores mais eficazes para refletir não
somente aspectos da saúde de crianças, como a qualidade de vida de uma determinada população.
Existem claras associações entre riqueza e nível de desenvolvimento de um país ou região e suas
TMI. Nas regiões pobres do mundo, onde essas taxas são mais elevadas, a maioria das mortes
infantis poderia ser evitada com medidas simples e eficazes. Mais de 70% desses óbitos devem-se
a pneumonia, diarréia, desnutrição, malária e afecções perinatais, ou uma associação delas.
Apesar da mortalidade infantil mostrar uma tendência ao descenso nos últimos 21 anos, ainda
permanece elevada, com uma TMI estimada de 28,6 por mil nascidos vivos para 2001 (censos
demográficos de 1970 a 1991, resultados preliminares do censo de 2000, assim como a Pesquisa
Nacional de Demografia e Saúde – PNDS). Ver Gráfico 1.
7
Gráfico 1
Mortalidade Infantil
Brasil, 1980 a 2001
100,0
85,6
82,5
78,9
80,0 75,0
70,9
66,6
62,3
58,2
60,0 54,4
50,9
48,0
45,3
42,8
40,5
38,4
40,0 36,5 34,8
33,3 31,9
30,7 29,6
28,6
20,0
0,0
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 2001
Fonte:IBGE, Censos Demográficos e PNAD´s
IBGE. Censos Demográficos de 1970 a 1991 e Resultados Preliminares do Censo Demográfico de 2000
Gráfico 2
Taxas de Mortalidade Infantil para as Regiões - BR
1990-2000
80,0
60,0
!
40,0
! ! ! ! ! ! ! !
∋
∃ ∋ ! !
∃ ∋
∃ ∋
∃ ∋
∃ ∋
∃ ∋
∃ ∋
∃ ∋
∃ ∋
20,0 ∃ ∋
∃
0,0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1970 a 1991 e Resultados Preliminares do Censo Demográfico de 2000
8
Esses valores de TMI, entretanto, não refletem as enormes diferenças regionais, com taxas
inferiores a 15 por mil em alguns municípios do Sul e Sudeste, e maiores de 100 por mil em muni-
cípios do Nordeste. Ver Gráfico 2, na página anterior.
Gráfico 3
Estimativa de Taxas de Mortalidade Neonatal
Neonatal Precoce, Pós-Neonatal e Infantil por 1.000 Nascidos Vivos
Brasil, 1990-1998
50
$
$
$
40 $ $ $ $ $ $
30
#! # # #
! #! # # #
20 #! !
! ! ! !
10
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998*
9
Apresentamos a seguir, as principais causas de óbitos em menores de 5 anos, no Brasil, nos
anos de 1990 e 1999, segundo o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM/CENEPI/MS).
Gráfico 4
Principais Causas de Óbitos em Menores de 5 anos
Brasil - Mortalidade Proporcional, 1990 e 2000
1990 2000
19,2
20,6
9,9
5,8
13,1
12,9
Afec. perinatais Mal definidas IRA´s Anomalias congenitas Diarreias Outras causas
FONTE:CENEPI/MS SIM
EXECUÇÃO:SAÚDE DA CRIANÇA/SPS
Podemos notar com clareza a redução dos óbitos nessa faixa etária durante esse período, assim
como a modificação ocorrida nas principais causas. Vale salientar o acréscimo substancial das afec-
ções perinatais no componente da mortalidade, acompanhado pelas anomalias congênitas, a redu-
ção acentuada das doenças diarréicas e das infecções respiratórias agudas (IRA). Nota-se a melho-
ria da qualidade dos dados coletados, que se reflete no decréscimo das causas mal definidas.
Gráfico 5
Principais Gastos Hospitalares em Menores de 5 Anos
Brasil - SUS, 2001
D.Diarréicas C.Externas
10,4% 1,8%
Afecções Perinatais
16,0%
Outras
22,4%
Septicemia
4,0%
Def. Nutricionais
1,1%
Malform. Congen.
2,9%
IRAs
41,5%
10
Apresentamos anteriormente (Gráfico 5) o detalhamento do gasto efetuado com as interna-
ções e óbitos, ocorridos na rede pública e conveniada de saúde do SUS, em menores de 5 anos, no
ano de 2001, baseado nas Autorizações de Internações Hospitalares (AIH), do DATASUS/MS.
Isso representou um gasto total de R$ 656.515.002,98. A maior causa de despesas com hospitali-
zações foi devido às IRA, que representaram 41,5%, seguidas pelas afecções perinatais com 16,0%
e pelas doenças diarréicas com 10,4%; completando a lista estão as septicemias, que contribuíram
com 4,0%, as malformações congênitas com 2,9%, as causas externas com 2,4%, e as deficiências
nutricionais com 1,1%. O conjunto das demais causas compreendeu 22,4%.
Gráfico 6
Principais Causas de Internações e Óbitos em < de 5 Anos
Brasil - Procedimentos Realizados pelos SUS, 2001
Internações % Óbitos
800.000
T ot al I n t e rn aç õe s < 5 a nos: 1. 68 0. 74 7 48,00
Internações
T ot al Óbi t o s < 5 an os : 3 1. 33 3 % Óbitos
700.000
600.000 35,74
36,00
500.000
400.000
759.768 24,00
300.000 18,35
17,61 15,14
200.000 12,00
356.121
297.412
100.000
4,83
118.270 1,60
3,78
25.845 37.584 21.335 24.073
0 0,00
0,86 Def. Nutricionais
I RA Afecções Perinatais D.Diarréicas
Septicemia Outras
C.Externas Malform. Congênitas
FONTE: DATASUS /MS
EXECUÇÃO: Área da Saúde da Criança
Temos, assim, bem definidas as causas relevantes que devem ser enfrentadas, visando à melho-
ria da atenção prestada à população infantil, assim como a redução e otimização do gasto público.
O Ministério da Saúde tem promovido ações específicas na saúde infantil, como programas
de incentivo ao aleitamento materno, controle das doenças diarréicas agudas, controle das doen-
ças respiratórias agudas, programa ampliado de imunizações, promoção de alimentação saudável e
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, entre outros. Nessa última década, foram
incorporadas ações específicas em estratégias de reforço à atenção básica, que visam a apresentar
um novo paradigma de modelo assistencial, como o Programa de Agentes Comunitários de Saúde
(PACS) e, posteriormente, o Programa Saúde da Família (PSF), que apontam para a necessidade
de um trabalho amplo e integrado. Todos abrangem ações destinadas a melhorar a atenção presta-
da e a reduzir a morbimortalidade na infância, sendo implementados prioritariamente em muni-
cípios de maior risco para mortalidade infantil.
11
Gráfico 7
FASES DA IMPLANTAÇÃO DE AIDPI NO BRASIL, 2002
1.997
1.998
1.999
A implantação da AIDPI no
Brasil começou em quatro 2.000
estados (PA, PE, SE e CE) em
1997. Em 1999, 16 estados já 2.001
desenvolviam ações da estratégia
AIDPI. No ano 2001, todos os
estados e o Distrito Federal já
haviam implantado a AIDPI.
Fonte:
A seguir, no gráfico 8, poderemos ver as fases ou etapas da implantação da Estratégia AIDPI em nosso país.
Gráfico 8
EVOLUÇÃO DA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE AIDPI NO
BRASIL, 1997-2002
12
A estratégia AIDPI só pode ser efetiva se a família levar a criança doente no momento opor-
tuno a um profissional de saúde que recebeu capacitação adequada. Por isso, um aspecto impor-
tante da prática da atenção integrada é recomendar às famílias ( e procurar certificar sobre a com-
preensão da mensagem transmitida) quais os casos apresentados pela criança doente que devem
procurar atendimento urgente no serviço de saúde, sobre as consultas de rotina para vacinação e
controle de crescimento e desenvolvimento, assim como aconselhamento sobre os cuidados a
serem prestados à criança em casa e sobre as medidas de prevenção e promoção da saúde. Nesse
sentido, o trabalho já realizado em numerosos municípios brasileiros pelo PSF e PACS é funda-
mental para a implantação e implementação dessa estratégia.
Um trabalho relevante que vem sendo desenvolvido, especialmente nos últimos quatro anos,
é o envolvimento de docentes de escolas médicas e de enfermagem. Visa, principalmente, a inser-
ção do conteúdo programático abordados na Estratégia AIDPI nas diversas disciplinas dos cursos
da área da saúde. Muitas dessas escolas integram os Pólos de Capacitação do PSF, responsáveis
pelos cursos dados às suas equipes, que utilizam a estratégia AIDPI no atendimento à criança.
5. Ultra Avançada: desenvolve atividades de pesquisa em temas de AIDPI, além dos cursos
regulares.
13
2 ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES
NA INFÂNCIA
As condutas de atenção integrada descrevem como tratar crianças doentes que chegam ao ser-
viço de saúde no nível primário, tanto para a primeira consulta como para uma consulta de retor-
no, quando se verificará se houve melhora ou não. Embora a AIDPI não inclua todas as doenças,
abrange aquelas que são as principais causas pelas quais se leva uma criança ao serviço de saúde.
Uma criança que retorna com problemas crônicos ou que é acometida de doenças menos
comuns, talvez necessite de atenção especial, o que não é o objeto deste curso. Da mesma forma,
o curso não se destina ao tratamento de traumas ou outras emergências graves decorrentes de aci-
dentes ou ferimentos, assim como não inclui o tratamento de outras doenças da infância. Nesses
casos, ou se a criança não responde às condutas de tratamento padronizado indicadas neste curso,
apresenta um estado grave de desnutrição ou retorna repetidamente ao serviço de saúde, deve-se
referi-la a um serviço de saúde, onde poderá receber tratamento especializado.
14
2.1 METODOLOGIA DE ATENDIMENTO
Essa estratégia é apresentada em uma série de quadros que mostram a seqüência e a forma dos
procedimentos a serem adotados pelos profissionais de saúde. Esses quadros descrevem os seguin-
tes passos:
Esses passos são provavelmente parecidos com os que você utiliza atualmente para atender
crianças doentes, ainda que possam estar sistematizados de outros modos. O passo denominado
“AVALIAR A CRIANÇA” implica a preparação de um histórico de saúde da criança, mediante pergun-
tas adequadas e um exame físico completo.
“ACONSELHAR A MÃE OU O ACOMPANHANTE” implica avaliar a forma pela qual a criança está
sendo alimentada e proceder às recomendações a serem feitas à mãe sobre os alimentos e líquidos
que deve dar à criança, assim como instruí-la quanto ao retorno ao serviço de saúde.
A atenção à criança de 1 semana a 2 meses de idade é um pouco diferente daquela que é dada
a crianças de mais idade e é descrita em um quadro intitulado AVALIAR, CLASSIFICAR E TRATAR A
CRIANÇA DE 1 SEMANA A 2 MESES DE IDADE.
15
2.2 OBJETIVO DO CURSO DE CAPACITAÇÃO
Este curso de capacitação foi elaborado com o propósito de ensinar as condutas de ATENÇÃO
INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA a médicos, enfermeiros e outros profissionais
de saúde que atendem crianças no nível de atenção primária.
Os módulos incluem exercícios que lhe ajudarão a conhecer cada um dos passos. A maior
parte desses exercícios proporciona informações clínicas que descrevem a criança doente e fazem
uma série de perguntas. Alguns exercícios usam fotografias ou vídeos. É preciso que você ESTUDE
E FAÇA OS EXERCÍCIOS de cada módulo.
Existe o GUIA DO FACILITADOR, que serve de orientação para os professores do curso, denomina-
dos facilitador e instrutor clínico, assim como o MANUAL DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
PÓS-CAPACITAÇÃO, destinado a profissionais de nível central ou que trabalham nas regionais de saúde
e que fazem o seguimento dos treinandos. Objetiva identificar e superar eventuais dificuldades encon-
tradas pelo profissional que atende nessa nova abordagem, assim como ajudar o gerente local a reor-
ganizar a atenção básica para uma maior resolutividade e eficácia. Esses dois módulos somente são
usados nos cursos para facilitadores e docentes.
16
Durante aproximadamente a metade de cada dia do curso, você visitará serviços de saúde e
áreas de internação para poder observar e realizar sessões práticas na atenção de crianças doentes.
Nessas sessões clínicas você avaliará, classificará e tratará crianças e ensinará às mães como cuidar
delas em suas casas. As sessões de prática clínica lhe darão oportunidade para aplicar os conheci-
mentos adquiridos através dos módulos. Você poderá fazer perguntas e receber orientação se sur-
girem dificuldades. Ao final do curso, você terá obtido experiência no tratamento de crianças
segundo a estratégia de ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA e se sentirá
seguro para continuar aplicando esse método em seu serviço de saúde.
Cada curso contará com um coordenador e terá, para cada grupo de oito a dez treinandos,
um facilitador, um co-facilitador e um instrutor clínico. Onde a AIDPI estiver sendo implantada
ou onde não existir pessoas com experiência nesse tipo de curso, deverá haver um coordenador
administrativo (do estado, município ou instituição), responsável pelos aspectos logísticos e ope-
racionais, e um coordenador técnico, externo, que dará apoio às questões técnicas e acompanhará
o desenrolar do curso. Em cursos com um pequeno número de participantes (oito), o coordena-
dor poderá atuar também como facilitador.
Se a criança tem entre 2 meses e 5 anos de idade, consulte o quadro intitulado AVALIAR E CLAS-
SIFICAR A CRIANÇA DOENTE DE 2 MESES A 5 ANOS DE IDADE. A expressão “... a cinco anos de idade”
significa que a criança ainda não completou 5 anos. Assim, esse grupo de idade inclui uma crian-
ça que tenha 4 anos, 11 meses e 29 dias, porém não inclui uma criança que já tenha 5 anos.
Uma criança que tenha 2 meses se enquadrará no grupo de 2 meses a 5 anos de idade, não no
grupo de 1 semana a 2 meses de idade, ou seja, até 1 mês e 29 dias. Caso a criança ainda não tenha
completado 2 meses, deverá ser usado o quadro AVALIAR, CLASSIFICAR E TRATAR A CRIANÇA DE 1
SEMANA A 2 MESES DE IDADE.
No módulo seguinte, AVALIAR A CRIANÇA DOENTE DE 2 MESES A 5 ANOS DE IDADE, você aprende-
rá a avaliar e classificar uma criança dessa faixa etária. A forma de atender a uma criança menor de 2
meses é ensinada mais adiante, no módulo ATENÇÃO À CRIANÇA DE 1 SEMANA A 2 MESES DE IDADE.
17
3 DEFINIÇÕES E GLOSSÁRIO
Alto conteúdo energético: Alimentos ricos em energia (ou calorias), como os ami-
dos ou óleo.
Baixo peso ao nascer: As crianças que nascem com menos de 2.500 gramas
são consideradas como baixo peso, seja devido ao insu-
ficiente crescimento no útero ou porque a criança é pre-
matura (nascida antes de 37 semanas de gestação).
18
Bebe muito mal: A criança bebe muito pouca quantidade de líquidos,
segundo a mãe. No contexto deste curso, sugere incapa-
cidade para beber.
Classificação grave: Doença muito grave que requer atenção urgente e indi-
ca a necessidade de referir o paciente a um hospital para
internação. As classificações de doenças graves apare-
cem nas faixas vermelhas no quadro de AVALIAR E CLAS-
SIFICAR.
19
Febre: No contexto deste curso, febre abrange: uma história de
febre (como informado pela mãe); quando ao tocar a
criança nota-se que ela está quente; que a temperatura
axilar é igual ou superior a 37,5ºC ou a temperatura
retal superior a 38ºC.
Serviços de saúde do pri- São locais como, por exemplo, um centro de saúde, posto
meiro nível de atenção: rural de saúde ou o ambulatório externo de um hospital,
onde as pessoas procuram, no início da doença atual, a
atenção básica dentro do sistema de saúde.
20
Perguntas de verificação: Perguntas para averiguar a compreensão das pessoas e
determinar se necessitam de explicações mais
detalhadas. Por exemplo, depois de ensinar a uma mãe
a forma de alimentação apropriada, o profissional de
saúde deve perguntar-lhe: “Que alimentos dará ao seu
filho?”
21
Relactação: Recomeçar a amamentar e voltar a produzir leite,
depois de ter deixado de amamentar por um curto
período de tempo.
22
4 ANEXOS
ANEXO 1
PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM ESTRATÉGIA AIDPI
1) Facilitador – trata-se da pessoa que atua como professor/multiplicador nos diversos cursos
de AIDPI. A capacitação do facilitador é feita por meio de curso específico para esse tipo
de atividade. Em geral, esse curso tem duração de 10 a 12 dias úteis, com um reforço maior
no conteúdo de bases técnicas de AIDPI, de metodologias de ensino e de técnicas de comu-
nicação. O referido curso inclui nos 1 e ½ ou 2 dias finais, a capacitação para a atividade
de “Acompanhamento e avaliação pós-capacitação”, com as práticas desse seguimento.Essa
atividade de “Acompanhamento e avaliação pós-capacitação” (ou seguimento) deve ser feita
num prazo proposto de dois meses depois do curso, quando o profissional capacitado
como facilitador ou outro profissional de nível central (das secretarias municipais e esta-
duais de saúde ou das DIRES) capacitado em AIDPI visita o profissional capacitado, que
está atendendo na metodologia proposta pela AIDPI, para identificar as principais dificul-
dades encontradas pelo profissional na sua prática clínica e operacional, a fim de superar
eventuais entraves. Nessa ocasião é feita a observação do atendimento da criança pelo pro-
fissional, a entrevista com a mãe ou acompanhante para verificar o seu grau de satisfação
e compreensão do atendimento, assim como a entrevista com o chefe da unidade e a veri-
ficação das instalações e insumos dessa unidade.
O curso para docentes de Pediatria tem a duração de cinco a sete dias, dependendo do
conhecimento anterior dos treinandos, das afecções mais freqüentes da área da criança,
segundo as normas preconizadas pelo MS.
Cada curso terá um coordenador e contará, para cada grupo de oito a dez treinandos, com
um facilitador, um co-facilitador e um instrutor clínico.
23
Funções dos responsáveis pelo desenvolvimento de cada curso:
1) Coordenador – é a pessoa que cabe organizar e dirigir o curso. Ele deverá adotar medidas
e delegar responsabilidades antes, durante e depois do curso. O coordenador deverá con-
tar com uma secretária ou assistente para ajudá-lo nessas tarefas.
Onde a AIDPI estiver sendo implantada ou onde não existir pessoas com experiência nesse
tipo de curso, deverá haver um coordenador administrativo (do estado, município ou ins-
tituição que promove o curso), responsável pelos aspectos logísticos e operacionais, e um
coordenador técnico, externo, mais experiente nesse tipo de curso, que dará apoio às ques-
tões técnico-científicas e acompanhará o desenrolar do curso. Em cursos com um peque-
no número de participantes (menor de dez), o coordenador poderá atuar também como
facilitador.
Ao coordenador compete:
definir a data, o cronograma do curso e o lugar de sua realização;
comunicar-se com as instituições responsáveis para preencher as vagas (para treinan-
dos), atendendo a critérios de seleção segundo o perfil definido para cada tipo de
curso;
definir os facilitadores e instrutores clínicos que atuarão nesse curso;
remeter convite aos facilitadores e treinandos, onde conste as informações necessárias
detalhada, como o objetivo e organização do curso, início e término, a exigência de
freqüência integral, acertos para a viagem (quando precisar) e pagamento de diárias;
comunicar-se com os gerentes de unidades onde serão desenvolvidas as atividades do
curso;
providenciar todo material a ser utilizado;
definir o local apropriado para todas as atividades teóricas e práticas e visitá-las na vés-
pera do evento;
providenciar passagens (quando precisar) e hospedagem para o pessoal de fora e ali-
mentação para todos os participantes, inclusive o pessoal de apoio;
providenciar transporte quando as atividades exigirem deslocamento;
conferir os suprimentos necessários para cada participante, para grupos e subgrupos;
providenciar os acertos para a cerimônia de abertura e de encerramento;
reunir com os facilitadores no dia anterior ao início do curso, para a discussão da agen-
da, verificação da lista de participantes, organização das pastas individuais, a seleção e
distribuição do material utilizado (inclusive computador, retroprojetor, projetor de sli-
des, tv, videocassete e fitas), a bibliografia disponível para consulta, a fixação de carta-
zes e fôlderes e a divisão dos grupos de trabalho fixada nas salas e no plenário;
emitir os certificados de conclusão;
cuidar dos aspectos administrativos, inclusive pagamento de materiais e serviços;
realizar reunião, no final de cada dia, com a presença dos facilitadores e instrutores clí-
nicos, quando serão discutidos o andamento dos trabalhos nos grupos, procurando
uniformizar o seu ritmo, os pontos que precisam ser reforçados, como superar as difi-
culdades detectadas entre os participantes e revisar as atividades do dia seguinte.
24
2) Facilitador – a quem cabe orientar as atividades e exercícios dos módulos, dirigir os deba-
tes em grupo e revisar o trabalho individual do treinando. Deve ter atuado, no mínimo,
em dois cursos desse tipo. Ao facilitador compete:
examinar a relação de treinandos por categoria e local de origem, antes de cada curso;
fazer a divisão dos grupos e subgrupos;
visitar os locais das atividades teóricas e práticas;
verificar a disponibilidade de todo material necessário e a colocação dos cartazes a ser
utilizado em cada dia;
revisar o conteúdo abordado na véspera de cada sessão e resumir os pontos importan-
tes que foram vistos no final do dia;
esclarecer pontos relacionados ao conteúdo técnico-científico e superar dúvidas e difi-
culdades;
indicar bibliografia apropriada para aprofundar os temas abordados;
distribuir e recolher as fichas de avaliação e preencher a da avaliação de cada
treinando;
anotar no quadro específico, os casos observados por cada treinando, providenciando
que todos observem os sinais e sintomas das afecções abordadas no curso;
zelar para o bom andamento do trabalho individual e do grupo, evitando atraso e
adiantamento;
fornecer leitura adicional ao treinando que está adiantado;
dirigir as sessões de vídeo e as dramatizações;
promover retroalimentação individual.
O curso pode contar com co-facilitadores, que são profissionais capacitados em curso de
multiplicador, mas que não atuaram em nenhum curso. Isso propiciará oportunidade de
adquirir experiência na metodologia utilizada e aprofundar conhecimentos das bases téc-
nicas. O co-facilitador atuará no grupo, juntamente com o facilitador.
3) Instrutor clínico – a quem cabe selecionar os casos a serem observados e atendidos, nas
práticas de cada dia, além de supervisionar as sessões de prática clínica. Ele deve identifi-
car casos de todas as afecções abordadas na estratégia.
Ao instrutor compete:
selecionar a cada dia os sinais e sintomas a serem mostrados;
preencher o Formulário de Registro do caso a ser avaliado;
demonstrar o sinal e sintoma a ser visto antes de cada sessão;
demonstrar alguma nova habilidade clínica, como, por exemplo, uma outra parte do
processo de atendimento;
designar cada participante para avaliar uma criança;
observar a avaliação e classificação do caso feita pelo treinando;
propiciar revisão de sinais e sintomas e debater outros casos referentes ao tema do dia,
visando à fiação ou esclarecimento de dúvidas;
aproveitar para mostrar sinais e sintomas pouco freqüentes e difíceis de serem percebi-
dos;
anotar os sinais e sintomas vistos por cada treinando no quadro específico, conferindo
o grupo para que avaliem todos os pontos daquele dia;
dar um reforço positivo e encorajar o treinando para ajudá-lo a se aperfeiçoar;
fazer o resumo ou designar um treinando para fazê-lo no final de cada sessão.
25
Os facilitadores e instrutores participarão da avaliação dos treinandos e colaborarão com o
coordenador desde o planejamento do curso até a elaboração do relatório final.
No final do curso, cada aluno deverá preencher o formulário de avaliação individual sobre
o curso, sobre o material utilizado, assim como sobre o desempenho dos professores, rece-
bendo, então, o certificado de sua participação se cumpriu integralmente todo o
programa.
O treinando deverá ser encorajado a discutir com o facilitador e com o instrutor clínico as
dúvidas relativas às bases técnicas dessa estratégia, bem como qualquer questão de seu
interesse.
26
ANEXO 2
CENTROS DE REFERÊNCIA
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ANEXO 3
BIBLIOGRAFIA DE APOIO – AIDPI
1. BASICS. Ênfase comportamental na saúde materno-infantil: focalizando o comportamento das pessoas que cuidam de
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4. ______. Perspectives of diseases control in children: Integrated Management of Childhood Illness (IMCI). Brazilian
Journal of Mother and Child Health, Recife, v. 1, n. 1, jan./abr. 2001.
5. BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Caderno de Ética em Pesquisa, Brasília, ano I, n. 1, 1998.
6. ______. Caderno de Ética em Pesquisa, Brasília, ano II, n. 2, 1999.
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8. ______. Caderno de Ética em Pesquisa, Brasília, ano III, n. 5, 2000.
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10. BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional n.os 1 a 26. Edição administrativa atualizada em fevereiro de
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11. BRASIL. Ministério da Saúde. A Mortalidade perinatal e neonatal no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 1998.
12. ______. Ações básicas de saúde e desenvolvimento da criança: texto de Apoio ao Trabalho do Instrutor Supervisor na
Capacitação do Agente Comunitário de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
13. ______. Amamentação e uso de drogas. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
14. ______. Assistência à criança com infecção respiratória aguda: módulo 2: caderno de respostas. Brasília: Ministério da
Saúde, 1997.
15. ______. Assistência e controle das doenças diarréicas. Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
16. ______. Assistência e controle das infecções respiratórias agudas. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
17. ______. Atenção básica à saúde da criança: texto de apoio para o agente comunitário de saúde: Atenção Integrada às
Doenças Prevalentes na Infância AIDPI. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
18. ______. Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – AIDPI: material instrucional. Brasília: Ministério da
Saúde, 1999.
19. ______. Atendimento Integrado à Saúde e Desenvolvimento da Criança: módulo 3: ações básicas, cuidado com recém-
nascido, infecções respiratórias agudas, desenvolvimento da criança, controle da diarréia, aleitamento materno e imu-
nização. Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
20. ______. Brasil: estimativas da mortalidade infantil por microrregiões e municípios. Brasília: Ministério da Saúde,
1999.
21. ______. Caderno de atenção básica: a implantação da unidade básica de saúde da família. Brasília: Ministério da
Saúde, jun. 2000.
22. ______. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília:
Ministério da Saúde, 2002.
23. ______. Estatuto da criança e do adolescente. Brasília: Ministério da Saúde, 1991.
24. ______. Guia alimentar para criança brasileira menores de dois anos: bases técnico-científicas: diagnóstico alimentar e
nutrição: recomendações. Brasília, DF, 2000. (mimeo).
25. ______. Guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
26. ______. Guia de medicamentos genéricos. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
27. ______. Guia de tratamento clínico da infecção pelo HIV em crianças. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. (Série
Manuais; n. 18).
28
28. ______. Guia de vigilância epidemiológica. Brasília: Ministério da Saúde, 1998.
29. ______. IRA: oxigenoterapia nas infecções respiratórias agudas em crianças. Brasília: Ministério da Saúde, 1997.
30. ______. IRA: tratamento da febre em crianças com infecção respiratória aguda. Brasília: Ministério da Saúde, 1997.
31. ______. Manejo de infecções respiratórias agudas em crianças: avaliação em unidades de saúde de seis capitais do
Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
32. ______. Manual de assistência ao recém-nascido. Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
33. ______. Manual de condutas para os agentes comunitários de saúde: Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na
Infância – AIDPI: procedimentos para crianças de 2 meses a 5 anos de idade. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
34. ______. Manual de normas e procedimentos: farmácia básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
35. ______. Manual para pesquisa em unidades de saúde: manejo de casos de infecções respiratórias agudas: manual de
instrução. Brasília, 1996. (mimeo).
36. ______. Normas para pesquisa envolvendo seres humanos: Res. CNS 196/96 e outras. Brasília: Ministério da Saúde,
2000.
37. ______. O Que podemos fazer juntos: desenvolvimento global e atividades da criança até 3 anos. 3. ed. Brasília:
Ministério da Saúde, 1994.
38. ______. Política nacional de alimentação e nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
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2001. (Série E., n. 8).
40. ______. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais RENAME. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
41. ______. Tratamento de pneumonias em hospitais de pequeno e médio portes. Brasília: Ministério da Saúde, 1997.
42. ______. Treinamento no tabulador genérico. Brasília: Ministério da Saúde, [199-?].
43. ______. Violência intrafamiliar: orientações para a prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. (Caderno
de Atenção Básica, n. 8).
44. BRASIL. Ministério da Saúde; Departamento de Atenção Básica. Divulgação em saúde para debate. Os caminhos do
PSF no Brasil. As cidades escrevendo suas histórias. Rio de Janeiro, n. 21, dez. 2000.
45. ______. Mapa de atividades da Coordenação de Investigação da Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
46. BRASIL. Ministério da Saúde; Fundação Nacional de Saúde. Atendimento Integrado à Saúde e Desenvolvimento da
Criança: módulo I: cartão da criança: instrutivo. Brasília: Ministério da Saúde, 1993.
47. ______. Atendimento Integrado à Saúde e Desenvolvimento da Criança: módulo II: roteiro de visita domiciliar. 2. ed.
Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
48. ______. Centro Nacional de Epidemiologia – CENEPI. Brasília: Ministério da Saúde, 1999.
49. ______. Guia de atuação frente aos maus-tratos na infância e na adolescência. 2. ed. Rio de Janeiro, 2001.
50. ______. Manual de terapêutica da malária. 6. ed. revisada. Brasília: Ministério da Saúde, 2001
51. ______. Vigilância epidemiológica: estudos epidemiológicos. Brasília: Ministério da Saúde, ago. 2000.
52. BRASIL. Ministério da Saúde; Fundação Nacional de Saúde; CENEPI. Manual dos centros de referência de imuno-
biológicos especiais. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
53. ______. Manual de normas de vacinação. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
54. ______. Manual de vigilância epidemiológica dos eventos adversos pós-vacinação. Brasília: Ministério da Saúde, 1998.
55. ______. Recomendações para vacinação de pessoas infectadas pelo HIV. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
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57. BRASIL. Ministério da Saúde; Ministério da Justiça. Direitos humanos e violência intrafamiliar: informações e orien-
tações para agentes comunitários de saúde. Brasília, 2001.
58. BRASIL. Ministério da Saúde; Organização Pan-Americana da Saúde. AIDPI para o curso médico: módulo para
capacitação na graduação. Brasília, 2001. (Mimeo).
59. ______. Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância: avaliação nas unidades de saúde. Brasília, 2002.
60. ______. Avaliação do manejo da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – AIDPI nas unidades de saúde:
módulo do avaliador. Brasília, 2001. (mimeo).
61. ______. Avaliação do manejo da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – AIDPI nas unidades de saúde:
manual de instrução. Brasília, 2000. (mimeo).
62. ______. Manejo da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – AIDPI nas unidades de saúde. Brasília,
2001. (mimeo).
63. BRASIL. Ministério da Saúde; Secretaria Executiva. DATASUS-SIH-SUS TABNET. Brasília: Ministério da Saúde,
2000.
64. BRASIL. Ministério da Saúde; The Brithish Council. Guias alimentares para crianças menores de dois anos no centro-
oeste do Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 1999.
29
65. ______. Guias alimentares para crianças menores de dois anos no nordeste do Brasil: da teoria à prática. Brasília:
Ministério da Saúde, 1999.
66. FELISBERTO, E. Avaliação do processo de implantação da estratégia da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da
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Lineamientos para la Encuesta “Atención Integrada a las enfermedades Pevalentes en la Infância – AIEPI” a Servicios
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69. ______. Pesquisa nacional de amostra domiciliar. [S.l.: s.n.], [19--].
70. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA; UNICEF. Municípios brasileiros: crianças e suas
condições de sobrevivência. [S.l.: s.n.], 1994.
71. INSTITUTO MATERNO INFANTIL DE PERNAMBUCO. Método de pesquisa em saúde infantil. Recife: [s.n.],
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72. IPEA; IPLAN. A Criança no Brasil: o que fazer?. Brasília: [s.n.], 1990.
73. MURAY, John et al. Ênfase comportamental na saúde materno-infantil: focalizando o comportamento das pessoas
que cuidam de crianças (pais e encarregados da educação) para o desenvolvimento de programas de saúde materno-
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74. NOTÍCIAS sobre AIEPI. La Meta del 2000, n. 3, Mayo 2000.
75. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Manejo da desnutrição grave: manual para profissionais de saúde de
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76. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE; Centro Colaborador de Alimentação e Nutrição do Nordeste I.
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78. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE; Organização Mundial da Saúde. Controle das infecções respi-
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81. ______. Infecções respiratórias em crianças. Washington, D.C.: [s.n.], 1998. (Série HCT/AIEPI 1.P).
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Washington, D.C.: [s.n.], 2000. (Série HCT/AIEPI 25.P.1).
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nión de consulta sobre: el uso quimioterapia para el control de la morbilidad debida a nematodos transmitidos por el
30
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Washington, D.C., 2002. (Serie HCT/AIEPI 68.E).
102. ______. AIEPI neonatal: manual del participante: curso de capacitación. Versión Preliminar de prueba.
Washington, D.C., 2002. (Serie HCT/AIEPI 68.E).
103. ______. AIEPI neonatal: curso de capacitación: fotografias. Versión Preliminar de prueba. Washington, D.C.,
2002. (Serie HCT/AIEPI 68.E).
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105. ______. Bibliografia: abastecimento de agua y saneamiento en desastres. Washington, D.C.: [s.n.], 1999. (Série
HCT/AIEPI 31.E).
106. ______. Bibliografia sobre abuso o maltrato infantil. Washington, D.C., 2002. (Serie HCT/AIEPI 44.E).
107. ______. Bibliografía: cambio de práticas a través de promoción, educación, información y comunicación en super-
vivencia infantil. Washington, D.C.: [s.n.], 2000. (Série HCT/AIEPI 47.E).
108. ______. Bibliografia sobre abuso o maltrato infantil. Washington, D.C., dic. 2001. (Serie HCT/AIEPI 44.E).
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111. ______. Investigaciones operativas sobre atención integrada a las enfermedades prevalentes de la infancia. Washington,
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31
112. ______. Investigaciones operativas sobre el control de las infecciones respiratorias agudas (IRA) en Brasil. Washington,
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113. ______. Niños saños: la meta de 2002. Informe técnico del lanzamiento de la meta. Washington, D.C.: [s.n.], 1999.
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enfermedades de la infância. Washington, D.C., 2001. (Serie HCT/AIEPI 23.E).
116. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD; Organización Mundial de la Salud. Grupo Asesor
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117. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD; Organización Mundial de la Salud; Ministério de Salud
de Peru. Atención Integrada a las Enfermedades Prevalentes de la Infância: evaluacion a servicios de salud. Segunda Prueba
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EDITORA MS
Coordenação-Geral de Documentação e Informação/SAA/SE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
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Brasília – DF, janeiro de 2003
OS 0022/2003
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