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Ftool – Versão 2.11 Copyright  Ago.

2002 – Luiz Fernando Martha

FTOOL
Um Programa Gráfico-Interativo para
Ensino de Comportamento de Estruturas
Versão Educacional 2.11
Agosto de 2002
http://www.tecgraf.puc-rio.br/ftool

Prof. Luiz Fernando Martha - PUC-Rio Rua Marquês de São Vicente, 225 - CEP 22453-900 - Rio de Janeiro, RJ
Tel. +55 21 3114-1189 - Fax. +55 21 3114-1195 - E-mail: [email protected] - URL: http://www.tecgraf.puc-rio.br/~lfm
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Sumário
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................................3
Autoria do FTOOL ....................................................................................................................................................3
Visão Geral................................................................................................................................................................3
Download ..................................................................................................................................................................4
Histórico ....................................................................................................................................................................4
Melhoramentos das versões 2.06 e 2.07 (abril de 2000)............................................................................................5
Melhoramentos da versão 2.08 (agosto de 2000) ......................................................................................................6
Melhoramentos da versão 2.09 (janeiro de 2001)......................................................................................................6
Melhoramentos da versão 2.10 (novembro de 2001).................................................................................................7
Melhoramentos da versão 2.11 (agosto de 2002) ......................................................................................................7
Créditos adicionais ....................................................................................................................................................8
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS ........................................................................................................................................9
Menu File ..................................................................................................................................................................9
Exportação de imagem através do Clipboard (Área de transferência) ....................................................................10
CRIAÇÃO E MANIPULAÇÃO DA ESTRUTURA .................................................................................................................11
Menu de Edição .......................................................................................................................................................11
Criação de Barras e Nós ..........................................................................................................................................11
Criação de Linhas de Cota.......................................................................................................................................11
Modo Teclado..........................................................................................................................................................12
Modo Seleção ..........................................................................................................................................................12
Menu de Undo e Redo .............................................................................................................................................13
Menu Transform ......................................................................................................................................................13
CONTROLES DE VISUALIZAÇÃO....................................................................................................................................14
Menu de Controle de Visualização..........................................................................................................................14
Controle de Coordenadas.........................................................................................................................................15
Menu Display ..........................................................................................................................................................15
CONFIGURAÇÕES .........................................................................................................................................................16
Menu Options ..........................................................................................................................................................16
Formatação de Unidades e Valores Numéricos .......................................................................................................16
Sistemas de Unidades ..............................................................................................................................................17
ATRIBUTOS DE NÓS E BARRAS ....................................................................................................................................19
Menu de Controle dos Atributos dos Nós e Barras..................................................................................................19
Características Comuns aos Submenus....................................................................................................................19
Submenu de Parâmetros dos Materiais....................................................................................................................20
Submenu de Propriedades das Seções Transversais ................................................................................................21
Submenu de Condições de Apoio............................................................................................................................22
Submenu de Propriedades de Articulação de Barras ...............................................................................................23
Submenu de Restrições de Deformações de Barras.................................................................................................23
ATRIBUIÇÃO DE CARGAS..............................................................................................................................................24
Menu de Controle das Cargas..................................................................................................................................24
Informações Gerais..................................................................................................................................................24
Submenu de Cargas Concentradas Nodais ..............................................................................................................26
Submenu de Cargas Momentos em Extremidades de Barras ..................................................................................26
Submenu de Cargas Distribuídas Uniformes e Lineares .........................................................................................27
Submenu de Solicitações de Variação de Temperatura ...........................................................................................27
RESULTADOS................................................................................................................................................................28
Menu de Resultados ................................................................................................................................................28
Modos de Resultados...............................................................................................................................................28
Convenção de Sinais para Esforços Internos ...........................................................................................................30
Escala dos Diagramas e Linhas de Influência .........................................................................................................32
Resultados Pontuais.................................................................................................................................................33
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Apresentação

Autoria do FTOOL

Luiz Fernando Martha


Professor Associado
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Departamento de Engenharia Civil (DEC) e
Grupo de Tecnologia em Computação Gráfica (Tecgraf/PUC-Rio)
Rua Marquês de São Vicente, 225, Gávea
22453-900 - Rio de Janeiro - BRASIL
Fone: (0XX+21) 3114-1189
Fax: (0XX+21) 3114-1195
e-mail: [email protected]
URL: http://www.tecgraf.puc-rio.br/~lfm

Visão Geral

O FTOOL é um programa que se destina ao ensino do comportamento estrutural de pórticos planos,


ocupando um espaço pouco explorado por programas educativos, que se preocupam mais com o
ensino das técnicas numéricas de análise, ou por versões educacionais de programas comerciais,
mais preocupados em introduzir os estudantes às suas interfaces. Seu objetivo básico é motivar o
aluno para aprender o comportamento estrutural. A experiência de ensino nesta área tem mostrado
que o processo de aprendizado dos métodos de análise estrutural não é eficiente sem o
conhecimento sobre o comportamento estrutural. É muito difícil motivar o aluno padrão a aprender
a teoria dos métodos de análise sem entender como o modelo sendo analisado se comporta na
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prática. O processo de aprendizado dos métodos de análise melhoraria bastante se o estudante


pudesse aprender sobre o comportamento estrutural simultaneamente.

Do seu objetivo básico decorre a necessidade do FTOOL ser uma ferramenta simples, unindo em
uma única interface recursos para uma eficiente criação e manipulação do modelo (pré-
processamento) aliados a uma análise da estrutura rápida e transparente e a uma visualização de
resultados rápida e efetiva (pós-processamento).

Os usuários desta versão educacional do programa estão livres de qualquer compromisso para usá-
lo. Entretanto, nem o autor, nem a PUC-Rio, nem o Tecgraf/PUC-Rio, nem qualquer outra
Instituição relacionada são responsáveis pelo uso ou mau uso do programa e de seus resultados. Os
acima mencionados não têm nenhum dever legal ou responsabilidade para com qualquer pessoa ou
companhia pelos danos causados direta ou indiretamente resultantes do uso de alguma informação
ou do uso do programa aqui disponibilizado. O usuário é responsável por toda ou qualquer
conclusão feita com o uso do programa. Não existe nenhum compromisso de bom funcionamento
ou qualquer garantia.

Download
• Ftool Versão 2.11 para Windows:
ftp://ftp.tecgraf.puc-rio.br/pub/users/lfm/ftool211win.zip
• Ftool Versão 2.11 para Linux:
ftp://ftp.tecgraf.puc-rio.br/pub/users/lfm/ftool211linux.tgz
A versão disponibilizada é compatível com a biblioteca glibc 2.0 para Linux e utiliza as
bibliotecas do OSF Motif (http://www.openmotif.org).
• Download deste manual em formato CHM (Compiled HTML Help):
ftp://ftp.tecgraf.puc-rio.br/pub/users/lfm/ftool211pt.chm
• Download deste manual em formato PDF:
ftp://ftp.tecgraf.puc-rio.br/pub/users/lfm/ftoolman211.pdf

Histórico
O FTOOL (Two-dimensional Frame Analysis Tool) foi desenvolvido inicialmente através de um
projeto de pesquisa integrado, coordenado pelo professor Marcelo Gattass do Departamento de
Informática da PUC-Rio e diretor do Grupo de Tecnologia em Computação Gráfica (Tecgraf/PUC-
Rio) e com apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). O
idealizador e responsável pelo programa é o professor Luiz Fernando Martha do Departamento de
Engenharia Civil da PUC-Rio. Participaram no desenvolvimento do programa os alunos de
graduação Eduardo Thadeu Leite Corseuil, Vinícius Samu de Figueiredo e Adriane Cavalieri
Barbosa, todos do Departamento de Engenharia Civil da PUC-Rio, como bolsistas de iniciação
científica no período de março de 1991 a dezembro de 1992. O programa, desenvolvido na
plataforma DOS, sofreu alguns aprimoramentos até abril de 1995.

Também colaborou para este programa o então aluno de doutorado da PUC-Rio Waldemar Celes
Filho (atualmente professor do Departamento de Informática da PUC-Rio), que trabalhou no
desenvolvimento da biblioteca de funções HED (Half-Edge Data struture), para representação
interna dos dados, e no desenvolvimento do programa MTOOL, cuja interface gráfica e estrutura de
dados foram tomadas como ponto de partida deste programa. O módulo de análise numérica do
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programa recebeu a colaboração do então aluno de doutorado da PUC-Rio Ivan Fábio Menezes
(atualmente professor do Departamento de Informática da PUC-Rio).

Durante o período do final de 1997 ao início de 1998, o FTOOL foi reescrito pelo professor Luiz
Fernando Martha utilizando o sistema de interface IUP e o sistema gráfico CD, desenvolvidos pelo
Tecgraf/PUC-Rio. Esta interface gráfica permite que o programa seja executado tanto no ambiente
Windows quanto no ambiente Unix/X-windows. Em fevereiro de 1998 foi lançada a versão 2.00 do
FTOOL. Deste então sucessivas versões do FTOOL foram lançadas, cada uma com pequenos
melhoramentos.

Em agosto de 2000, a versão 2.08 foi também liberada na plataforma Linux. Na versão 2.09 de
janeiro de 2001 foram incorporados procedimentos específicos para o auxílio ao ensino de análise
estrutural, tais como consideração de barras inextensíveis ou infinitamente rígidas, e a aplicação de
momentos concentrados em extremidades de barras para modelar cargas de hiperestáticos
momentos fletores. Na versão 2.10 de novembro de 2001 foram adicionados o traçado de linhas de
influência e a consulta de resultados por passos ao longo das barras. Na última versão 2.11 de
agosto de 2002 foi melhorada a definição de seções transversais de barras, sendo criados diversos
tipos de seções transversais especificadas por parâmetros e duas tabelas de perfis I. Também foram
criadas importação de propriedades e atributos de modelos do FTOOL de outros arquivos, opção
para desenhar diagramas de momentos fletores do lado das fibras tracionadas ou comprimidas da
barra, opção para desenho de resultados transversalmente às barras e opção para desenho de valores
por passos ao longo da barra, além de outras melhorias.

Desde o início, o FTOOL demonstrou ser uma valiosa ferramenta para o ensino de engenharia,
sendo utilizado nos cursos de Análise Estrutural, Estruturas de Concreto Armado e Estruturas de
Aço dos cursos de Engenharia Civil de diversas universidades no Brasil e no exterior.

Melhoramentos das versões 2.06 e 2.07 (abril de 2000)


• Criado o item Units & Number Formatting no menu Options que dispara um diálogo que
configura unidades e formatação de números. O usuário pode especificar unidades para cada um
dos parâmetros no FTOOL, bem como sua formatação numérica. Existem opções para
especificar unidades padrão em SI (Sistema Internacional), em US (Sistema Americano), ou
todas as unidades em kilo-Newtons e metros. As unidades padrão podem ser sempre trocadas
pelo usuário.
• O menu Member Properties foi substituído pelos menus Material Parameters (parâmetros de
materiais) e Section Properties (propriedades geométricas de seções transversais). Foram
criadas opções para especificar propriedades padrão para Concreto e Aço.
• Criados apoios elásticos de molas translacionais e rotacionais.
• Textos passaram a ser desenhados na tela usando fontes em pixels (raster). As imagens
exportadas ainda utilizam fontes vetoriais, com exceção dos formatos postscripts.
• Criadas opções para visualizar valores de cargas e reações de apoio junto com o desenho das
cargas e reações.
• Criada uma opção para visualizar as cargas juntamente com os diagramas de esforços e
configuração deformada da estrutura.
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• A área lateral de informações passa a utilizar um texto multi-linha ao invés de simples rótulos
(Labels) passivos como nas versões anteriores. Isso permite que o usuário possa copiar (copy -
Ctrl+C) o texto de informações e colar (paste - Ctrl+V) em um editor de texto. O botão direito
do mouse também pode ser usado para copiar (copy) para o Clipboard (Área de transferência).
• Modificada a seleção de objetos com cerca (retângulo) envolvente de tal maneira que, quando
nenhum objeto está selecionado, a seleção fica automaticamente direcionada para barras.

Melhoramentos da versão 2.08 (agosto de 2000)


• Liberada versão para Linux.
• Criada solicitação de variação de temperatura em barras. O usuário espefica a variação de
temperatura no bordo superior (na fibra do lado positivo do eixo local y) e no bordo inferior (na
fibra do lado negativo do eixo local y) da seção transversal. Para tanto, foi adicionado aos
parâmetros de materiais o coeficiente de dilatação térmica e foram adicionados às propriedades
de seção transversal a altura da seção e a posição do centro de gravidade da seção.
• Criadas linhas de cotas (dimension lines) para anotar distâncias na imagem da estrutura.
• Criada opção para abrir arquivo de estrutura via drag-and-drop, isto é, arrastando o ícone do
arquivo e soltando o botão do mouse em cima da tela do programa. Esta opção só funciona na
versão Windows.
• Modificado o programa para permitir a criação de atributos (parâmetros de materiais e
propriedades de seção transversal) e cargas sem ser necessário criar uma estrutura antes. Assim
o usuário pode manter um arquivo com os atributos e cargas mais utilizados, assim como as
unidades e formatações numéricas preferidas, e usar este arquivo como ponto de partida para
uma nova estrutura.

Melhoramentos da versão 2.09 (janeiro de 2001)


• Criados atributos para restrições de deformações de barras. Pode-se impedir as deformações
axiais de barras ou considerar barras como sendo infinitamente rígidas.
• Criadas cargas momentos concentrados aplicadas em extremidades de barras. Isto permite a
consideração de pares de momentos adjacentes a rótulas, freqüentemente empregados como
hiperestáticos (incógnitas) dentro da metodologia do Método das Forças para análise de
estruturas hiperestáticas.
• Implementado o cálculo de rotações em extremidades articuladas de barras. As rotações
calculadas correspondem à rotação da tangente à elástica na extremidade articulada com
respeito à configuração indeformada da barra.
• Os apoios que têm deslocamentos prescritos (recalques) são desenhados como apoios simples
(para deslocamento horizontal ou vertical prescrito) e chapa (rotação prescrita) mostrados em
separado. Esta representação é usual dentro da metodologia do Método dos Deslocamentos.
• Foram feitas diversas modificações para melhorar a imagem da estrutura na tela. A principal
delas é que, na versão para Windows, o modelo é desenhado em double buffering, isto é, a
imagem é atualizada de uma única vez na tela, acarretando em um melhor resultado perceptual.
Também foi melhorado o desenho dos diagrama de esforços internos, respeitando a presença de
articulações: o diagrama é desenhado em cada barra sempre entre articulações (se existirem).
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Melhoramentos da versão 2.10 (novembro de 2001)


• Criado o traçado de linhas de influência.
• Criado passo para consulta de resultados ao longo de barras e para definição de seção
transversal para traçado de linhas de influência.
• Adicionado desenho do valor de um resultado na consulta a valores locais de diagramas.
• Adicionada exibição na área lateral de valores de resultados (passo a passo) ao longo de uma
barra consultada (pressionando botão da direita do mouse na barra).
• Criado diálogo com a definição da convenção de sinais de esforços internos adotada no
programa.
• Adicionado sinal nos valores dos diagramas de esforço normal e esforço cortante. Adicionada
opção para mostrar sinal dos valores de momentos fletores no diagrama. A opção inicial é para
não mostrar sinal de momentos fletores.
• Adicionado um traço no centro da seta que representa reações de apoio.
• Corrigido um erro na conversão de unidades de comprimento de polegada para metro (usado
internamente no programa).

Melhoramentos da versão 2.11 (agosto de 2002)


• Melhorada a definição de seções transversais de barras, sendo criados diversos tipos de seções
transversais especificadas por parâmetros e duas tabelas de perfis I.
• Criada uma opção para mudança do padrão para traçado do diagrama de momentos fletores. O
diagrama pode ser desenhado com valores positivos tanto do lado da fibra tracionada quanto do
lado da fibra comprimida.
• Criada uma opção para mudança do padrão para traçado de linhas de influência. Valores
positivos podem ser desenhados do lado das fibras inferiores ou o traçado da linha de influência
de um determinado esforço interno segue o padrão para traçado de diagrama do esforço interno
correspondente.
• Criadas opções para importação de parâmetros globais (sistema de unidades, parâmetros de
visualização, etc.) e de atributos (tabelas de propriedades de materiais e de seções transversais,
tabelas de cargas, etc.) de um outro arquivo criado pelo FTOOL. As propriedades podem ser
importadas globalmente ou tabelas de atributos e cargas também podem ser importadas em
separado.
• Criada opção para mostrar valores de resultados dos diagramas desenhados transversalmente às
barras de forma a não acavalar os valores.
• Criada opção para mostrar valores de resultados em passos definidos ao longo das barras no
desenho dos diagramas.
• Disponibilizado na interface gráfica do programa o fator de escala utilizado para desenhar os
diagramas de esforços internos. A escala é definida em termos de unidade de esforço por
unidade de comprimento. A escala dos diagrama também pode ser ajustada pelo usuário
editando o valor mostrado na régua de controle.
• Corrigido problema de ajuste da imagem do modelo na tela quando diagramas são mostrados.
Agora o ajuste considera o tamanho total da imagem, incluindo o desenho do diagrama.
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• Corrigido problema para realizar a análise da estrutura para arquivo de modelo com nome muito
longo.

Créditos adicionais
• A primeira versão deste manual (para a versão 2.07) foi criada por Luís Fernando Kaefer, aluno
de doutorado da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), Departamento de
Engenharia de Estruturas e Fundações (PEF) e Laboratório de Mecânica Computacional (LMC).
• A implementação de diversos tipos de seções transversais no FTOOL teve colaboração de
Christiana Niskier, então aluna de Graduação em Engenharia Civil e atualmente aluna de
mestrado em Engenharia Civil na PUC-Rio.
• A atualização do manual da versão 2.11 teve a colaboração de Pedro Cordeiro Marques, aluno
de Graduação em Engenharia Civil na PUC-Rio.
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Manipulação de Arquivos

Menu File

A manipulação de arquivos no FTOOL se dá através do menu suspenso File.

O Menu File contém opções para informações sobre o programa (About Ftool), para mostrar a
convenção de sinais de esforços internos e definir o padrão para traçado de diagramas (Sign
Convention) – veja detalhamento da convenção de sinais na seção sobre Pós-Processamento –, para
criar um novo modelo (New), para carregar na memória o modelo gravado em um arquivo
armazenado em disco (Open), para gravar o modelo corrente em um arquivo em disco com o
mesmo nome (Save) ou com um nome diferente (Save as), para importar propriedades de outro
arquivo do FTOOL (Import Properties), para exportar a imagem da tela (Export Screen) para a área
de transferência do Windows (Clipboard) ou para arquivos com formatos específicos, para verificar
o número total de barras e nós existentes no modelo (Totals), para determinar o limite da janela de
trabalho (Limits) e, por fim, para de saída do programa (Exit).

A importação de propriedades (Import Properties) do menu File incorpora ao modelo corrente


todos os parâmetros globais (sistema de unidades, parâmetros de visualização, etc.) e todos os
atributos (tabelas de propriedades de materiais e de seções transversais, tabelas de cargas, etc.)
existentes em um outro arquivo criado pelo FTOOL. Quando esta opção é selecionada, o programa
pede para o usuário indicar o arquivo para importação. Tabelas de atributos e cargas também podem
ser importadas em separado (veja seções Atributos de Nós e Barras e Atribuição de Cargas).

Os comandos mais utilizados do menu File foram agrupados no conjunto de botões da régua de
controle no topo da tela do FTOOL que estão mostrados abaixo:
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Exportação de imagem através do Clipboard (Área de transferência)

Para obter os melhores resultados, siga os seguintes passos:

• Escolha a opção Export Screen/Clipboard do menu File, ou aperte o botão , ou ainda tecle
Ctrl+C ("clicando" com o mouse antes na tela principal para deixar o foco nela).
Isso vai copiar toda a imagem da tela principal do FTOOL para o Clipboard (Área de
transferência). Observe que toda a imagem vai ser copiada e não somente os objetos que
estiverem selecionados naquele instante.

• Abra o aplicativo que vai importar a imagem, por exemplo o MS-Word.


No MS-Word, para as versões NT, 2000 ou XP, selecione a opção Paste ... (Colar...) do menu
Edit (Editar) ou tecle Ctrl+V. Pode-se usar a opção Paste Special... (Colar Especial...),
selecionando, em seguida, a opção Picture (Figura). Nas plataformas Windows 95 e 98, NÃO
selecione a opção Picture (Enhanced Metafile – Figura (Metarquivo avançado) – pois isso vai
criar uma figura com tamanho demasiadamente grande. Para Windows 95 e 98, a opção Picture
(Figura) vai gerar uma imagem pequena que pode ser ampliada pressionando o botão do mouse
sobre um dos cantos da figura selecionada. Esta figura é gerada pequena pois foi salva com um
tamanho cinco vezes maior do que a tela do FTOOL. Isto resulta em uma melhor precisão de
desenho.

• Edite a figura resultante. Nas plataformas Windows 95 e 98, pode acontecer que círculos
resultantes de rótulas ou momentos apareçam preenchidos de preto ao se editar a figura. Não se
conseguiu descobrir como evitar isso. Para corrigir, basta selecionar o objeto e retirar a cor de
fundo ou preencher de branco (ou da cor do fundo). Este problema não ocorre para Windows
NT, 2000 ou XP. Você pode engrossar as linhas (1/2 pt ou 3/4 pt são boas opções), trocar as
cores dos elementos, etc.

• Se a impressora for preto-e-branco, melhores resultados serão obtidos se, antes de exportar a
imagem, a opção de imagem preto-e-branco for selecionada. Esta é a opção Black Foreground
do menu Display.
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Criação e Manipulação da Estrutura

Menu de Edição

O menu de edição reúne os botões para a criação e modificação do modelo.

A inserção de barras, nós ou linhas de cota no FTOOL possui um comportamento que


automaticamente atrai o cursor do mouse para uma entidade existente (um nó ou uma barra). O
processo de criação pode ser auxiliado pelo uso do Snap (atração) para uma grade (Grid) de pontos
(veja na seção de Controles da Visualização).

Criação de Barras e Nós

A criação de uma barra ou um nó se faz de maneira direta. Para inserir uma barra (Member), basta
selecionar o botão e "clicar" em dois pontos do canvas. Instantaneamente são criados os nós nas
extremidades da barra. Se a barra inserida interceptar uma barra existente, o nó da interseção das
duas barras é automaticamente criado. Neste caso as duas barras são automaticamente subdivididas.
Analogamente, para criar um nó, seleciona-se e "clica-se" com o mouse em um ponto do canvas.
Se o ponto "clicado" estiver em uma barra existente, a barra é dividida em duas barras com a
inserção do novo nó.

A entrada de linhas via mouse para a criação de barras é feita com dois "cliques" do mouse: um para
o primeiro nó da barra e o outro para o segundo nó. Usualmente a entrada de linhas via mouse segue
a regra "pressiona botão - arrasta mouse - libera botão". O modo em dois "cliques" permite que o
usuário desista da inserção da barra depois do primeiro ponto, bastando para isso "clicar" com o
botão da direita do mouse ou teclar Esc. Este tipo de entrada de linha também permite que o usuário
dê um zoom ou translade a janela de desenho depois de ter entrado com o primeiro nó e antes de
entrar com o segundo.

Criação de Linhas de Cota

Linhas de Cota (Dimension Lines) são linhas auxiliares que servem para criar anotações de distância
na imagem da estrutura. Para inserir uma linha de cota, basta selecionar o botão correspondente no
menu de edição e "clicar" em três pontos do canvas. Os dois primeiros pontos são os pontos de
referência para cotagem de distância. O terceiro ponto serve para definir onde a linha de cota
propriamente dita vai ficar localizada. Durante a construção da linha de cota, o programa atualiza na
tela o desenho da linha de cota, até que o usuário entre com o terceiro ponto.
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O modo de criação da linha de cota em três "cliques" permite que o usuário desista da inserção da
linha antes de entrar com o ponto, bastando para isso "clicar" com o botão da direita do mouse ou
teclar Esc. Este tipo de interação também permite que o usuário dê um zoom ou translade a janela
de desenho depois de ter entrado com o primeiro ponto ou o segundo ponto e antes de entrar com o
terceiro.

Modo Teclado

Selecionando o modo teclado (botão ), pode-se criar nós e barras digitando suas coordenadas nos
diálogos das figuras abaixo, onde o valor de tolerância (Tolerance) é utilizado para atração para
entidades existentes (nunca utilize valor nulo para tolerância):

Modo Seleção

O botão coloca o FTOOL em modo de seleção. Neste modo, "clicando" com o botão direito do
mouse sobre uma barra ou um nó, pode-se visualizar seus atributos na área do menu lateral. Usando
o botão esquerdo seleciona-se uma entidade de um tipo (o programa nunca permite que barras e nós
fiquem selecionados simultaneamente). A seleção de um conjunto de barras ou um conjunto de nós
pode ser feita "clicando" com o botão esquerdo do mouse concomitantemente com a tecla Shift. Um
conjunto de entidades também pode ser selecionado definindo-se um retângulo (Fence) de seleção.
Para definir um Fence de seleção deve-se pressionar o botão esquerdo do mouse e arrastá-lo com o
botão pressionado. O retângulo de seleção fica definido pelo ponto onde o botão do mouse é
liberado.

A seleção de entidades tem três objetivos. O primeiro é a eliminação de entidades. Para tanto deve-
se usar o botão . O segundo objetivo é a transformação das entidades selecionadas (vide Menu
Transform). O terceiro objetivo é a aplicação de atributos ou cargas, que são sempre aplicados às
barras ou nós que estiverem selecionados no instante.
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Menu de Undo e Redo

A opção de Undo permite desfazer as últimas ações. A opção de Redo permite refazer a última ação
desfeita.

Menu Transform

O menu Transform fornece opções para manipular entidades já criadas. Existem opções de mover
(Move), espelhar (Mirror), rotacionar (Rotate), aplicar um fator de escala (Scale) e repetir a última
transformação (Repeat). Selecionando Leave Original, a transformação é aplicada em uma cópia
das entidades selecionadas.
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Controles de Visualização

Menu de Controle de Visualização

Este menu agrupa todos os controles para definição da janela de visualização do modelo.

A opção para ajustar o modelo à tela enquadra a estrutura na área de desenho do programa deixando
uma margem de folga.

A escala do desenho na tela pode ser alterada de várias formas. A primeira é definindo um retângulo
de zoom (área de visualização definida por um retângulo). A entrada de dois cantos opostos do
retângulo de visualização é feita com dois "cliques" do mouse. O modo em dois "cliques" permite
que o usuário desista da redefinição da área de visualização depois do primeiro ponto do retângulo,
bastando para isso "clicar" com o botão da direita do mouse ou teclar Esc. Se os dois "cliques"
forem dados no mesmo ponto da tela, ocorrerá um zoom centrado neste ponto.

O botão de Zoom+ aumenta o tamanho do modelo na tela, enquanto o botão de Zoom– diminui o
tamanho. Este efeito também pode ser conseguido "girando" o potenciômetro (dial) que controla a
escala do desenho. Em ambos os casos, a escala do desenho se dá centrada no ponto médio da área
de desenho.
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Controle de Coordenadas

Neste menu se encontram as informações sobre a superfície de visualização. Os campos H e V


armazenam o tamanho da janela de visualização e permitem a alteração destes valores. As
mensagens X e Y mostram a posição do cursor na tela. Disponibiliza-se também a opção do usuário
definir uma grade (Grid) de pontos na tela e outra para ativar a atração (Snap) do cursor para os
pontos do Grid.

Menu Display

Neste menu o usuário pode escolher qual a cor de fundo de tela, tendo para cada cor de fundo
selecionada diferentes cores relacionadas com as barras e nós do modelo. Outra opção é trabalhar
com todos os elementos do modelo com a cor preta e fundo de tela branco. Isto permite que a
imagem do modelo possa ser impressa em uma impressora monocromática. Pode-se também
especificar quais os atributos que devem ser mostrados na tela durante o manuseio do programa.
Deve-se observar que certas opções aplicam-se somente ao pré-processamento e outras somente ao
pós-processamento.
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Configurações

Menu Options

Atualmente as únicas configurações possíveis no FTOOL são as de sistemas de unidades e de


formatação de valores numéricos. A opção Units & Number Formatting do menu Options faz exibir
um diálogo que permite estas configurações.

Formatação de Unidades e Valores Numéricos

Através do diálogo de interface Units & Number Formatting, o usuário pode definir unidades para
os diversos parâmetros envolvidos em uma análise estrutural pelo FTOOL, bem como os formatos
para exibição dos valores numéricos associados a estes parâmetros. Existem opções para especificar
unidades padrão em SI (Sistema Internacional), em US (Sistema Americano), ou todas as unidades
em kilo-Newtons e metros. Para especificar unidades padrão e as correspondentes formatações de
valores, basta selecionar o botão correspondente no topo diálogo. O usuário pode sempre alterar
uma unidade ou formatação padrão para o que achar mais conveniente.
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Sistemas de Unidades
• As tabelas a seguir mostram, para cada parâmetro usado, as unidades implementadas no FTOOL
e os correspondes fatores de conversão para as unidades de referência interna, que estão
indicadas em negrito. Internamente, o programa converte todas as unidades para estas unidades
de referência.
• A primeira unidade de cada parâmetro é a unidade que aparece automaticamente quando o
usuário seleciona unidades SI (Sistema Internacional) ou unidades US (Sistema Americano).
• Na conversão para unidades que utilizam tonelada força (tf), foi adotado:
1 tf = 103 kg⋅g
Para conversão, foi adotada a aceleração da gravidade g = 9.81 m/seg2.
• Unidades Pascal:
1 Pa = 1 N/m2
1 kPa = 103 N/m2 = 1 kN/m2
1 MPa = 106 N/m2 = 103 kN/m2 = 1 N/mm2
1 GPa = 109 N/m2 = 106 kN/m2 = 1 kN/mm2

Parâmetro Unidades SI Unidades US


Símbolo Nome Fator da Símbolo Nome Fator da
unid. ref. SI unid. ref. SI
Distância e Comprimento m metro 1.0 ft pé 0.3048
cm centímetro 0.01 in polegada 0.0254
mm milímetro 0.001
Deslocamento mm milímetro 0.001 in polegada 0.0254
cm centímetro 0.01 ft pé 0.3048
m metro 1.0
Rotação rad radiano 1.0 rad radiano 1.0
deg grau π/180.0 deg grau π/180.0
Tamanho de Seção mm milímetro 0.001 in polegada 0.0254
Transversal cm centímetro 0.01 ft pé 0.3048
m metro 1.0
2 2 2 2
Área de Seção mm 0.000001 in polegada 0.0254
2 2 2 2
cm 0.0001 ft pé 0.3048
2
m 1.0
4 4 4 4
Momento de inércia mm 1.0e−12 in polegada 0.0254
4 4 4 4
cm 1.0e−08 ft pé 0.3048
4
m 1.0
Força kN kilo-Newton 1.0 kip kilo-libra 4.448
N Newton 0.001 lb libra (força) 0.004448
tf tonel. força 9.81
Momento kNm 1.0 ft-k pé⋅klb. 1.356
Nm 0.001 ft-lb pé⋅libra 0.001356
tfm 9.81 in-k polegada⋅klb. 0.11298
kNcm 0.01 in-lb polegada⋅libra 0.00011298
Ncm 0.00001
tfcm 0.0981
kNmm 0.001
Nmm 0.000001
tfmm 0.00981
Carga Distribuída kN/m 1.0 k/ft klb./pé 14.593
N/m 0.001 lb/ft libra/pé 0.014593
tf/m 9.81 k/in klb./polegada 175.1
kN/cm 100.0 lb/in libra/pé 0.1751
N/cm 0.1
tf/cm 981.0
kN/mm 1000.0
N/mm 1.0
tf/mm 9810.0
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Parâmetro Unidades SI Unidades US


Símbolo Nome Fator da Símbolo Nome Fator da
unid. ref. SI unid. ref. SI
Temperatura °C grau Celsius 1.0 °F grau Fahrenheit (T-32)×5/9
2
Módulo de Elasticidade MPa mega-Pascal 1000.0 ksi klb./polegada 6895.0
2
GPa giga-Pascal 1000000.0 psi libra/polegada 6.895
2 2 2
tf/mm 9810000.0 k/ft klb./pé 47.878
2 2 2
N/cm 10.0 lb/ft libra/pé 0.047878
2
kN/cm 10000.0
2
tf/cm 98100.0
2
Pa Pascal (N/m ) 0.001
2
kN/m kilo-Pascal 1.0
2
tf/m 9.81
3 3
Peso Específico kN/m 1.0 pcf libra/pé 0.1571
3 3 3
N/m 0.001 k/ft klb./pé 157.1
3 3 3
tf/m 9.81 lb/in libra/polegada 271.434
3 3 3
kN/cm 1000000.0 k/in klb./polegada 271434.0
3
N/cm 1000.0
3
tf/cm 9810000.0
3
kN/mm 1.0e+09
3
N/mm 1000000.0
3
tf/mm 9.81e+09
Coef. de Dilataç. Térmica 1/°C 1.0 1/°F 1.8
Rigidez Translacional kN/m 1.0 k/ft klb./pé 14.593
de Mola N/m 0.001 lb/ft libra/pé 0.014593
tf/m 9.81 k/in klb./polegada 175.1
kN/cm 100.0 lb/in libra/pé 0.1751
N/cm 0.1
tf/cm 981.0
kN/mm 1000.0
N/mm 1.0
tf/mm 9810.0
Rigidez Rotacional kNm/rad 1.0 ft-k/rad pé⋅klb./rad 1.356
de Mola Nm/rad 0.001 ft-lb/rad pé⋅libra/rad 0.001356
tfm/rad 9.81 in-k/rad poleg.⋅klb./rad 0.11298
kNcm/rad 0.01 in-lb/rad poleg.⋅libra/rad 0.00011298
Ncm/rad 0.00001 ft-k/deg pé⋅klb./grau 244.08/π
tfcm/rad 0.0981 ft-lb/deg pé⋅libra/grau 0.24408/π
kNmm/rad 0.001 in-k/deg poleg.⋅klb./grau 20.3364/π
Nmm/rad 0.000001 in-lb/deg poleg.⋅libra/grau 0.0203364/π
tfmm/rad 0.00981
kNm/deg 180.0/π
Nm/deg 0.18/π
tfm/deg 1765.8/π
kNcm/deg 1.8/π
Ncm/deg 0.0018/π
tfcm/deg 17.658/π
kNmm/deg 0.18/π
Nmm/deg 0.00018/π
tfmm/deg 1.7658/π
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Atributos de Nós e Barras

Menu de Controle dos Atributos dos Nós e Barras

Os botões deste menu permitem visualizar os diversos submenus responsáveis pela criação e
atribuição de propriedades às entidades do modelo. Estes submenus aparecem na área lateral da tela
do programa.

Características Comuns aos Submenus

Os submenus para manipulação dos parâmetros de materiais, propriedades de seções transversais e


valores de cargas possuem funcionamento básico igual. A lista drop-down (próxima figura) permite
que seja selecionado um conjunto de propriedades através de seu nome. Os valores desta
propriedade serão automaticamente visualizadas nos campos do submenu, permitindo sua edição.

Os botões mostrados na figura abaixo permitem a manipulação destes conjuntos de propriedades.


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Para criar um novo conjunto de propriedades, deve-se selecionar o botão e atribuir um nome
diferente das outras propriedades.

O botão aciona a importação da lista de conjunto de propriedades de outro arquivo gerado pelo
FTOOL, porém o usuário deve atentar que se no arquivo importado existirem propriedades com o
mesmo nome de propriedades do modelo corrente, elas serão ignoradas.

A função que condensa o conjunto de propriedades elimina aquelas que não estão em uso.

Submenu de Parâmetros dos Materiais

Para criar um novo conjunto de parâmetros de material, deve-se selecionar o botão e atribuir um
nome diferente dos outros conjuntos existentes (figura abaixo à esquerda). Quando se cria um
conjuntos de materiais, selecionando os botões Steel e Concrete cria-se automaticamente os
materiais aço (E = 205 GPa) e concreto (E = 25 GPa).

Os parâmetros de material considerados são o módulo de elasticidade, o peso específico (não


utilizado para nada no momento) e coeficiente de dilatação térmica.
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Submenu de Propriedades das Seções Transversais

Neste submenu através do botão é criado um novo conjunto de propriedades de seção


transversal. No instante da criação deve-se escolher o tipo de seção (section type) dentre as
alternativas da lista drop-down: Genérica (Generic), Retangular (Rectangle), Perfil I (I-shape),
Cantoneira (Angle), Perfil T (T-shape), Perfil C (C-shape), Perfil Z (Z-shape), Barra circular
(Circle), Tubo anelar (Ring), Cantoneira dupla (Double angle), Tubo quadrado (Box), Perfil I
soldado padrão NBR (NBR welded I-shapes) ou Perfil I eletro-soldado da Usilight™ (Usilight I-
shapes).

De acordo com o tipo de seção selecionada, na área lateral da tela deverão ser fornecidas os
parâmetros que definem a seção transversal, conforme o desenho esquemático que acompanha o
diálogo.

No caso de seção do No caso de seção do


tipo genérica, como na tipo Perfil I soldado
figura ao lado, os padrão NBR, como na
parâmetros da seção figura ao lado, escolhe-
transversal são a área, se o tipo de perfil
o momento de inércia (Beam, Column ou
em relação ao centro Beam-Column) e altura
de gravidade da seção da seção "d".
transversal, a altura da
seção e a posição do O FTOOL possui os
centro de gravidade. dados dos perfis padrão
NBR, bastando que o
usuário selecione
através das setas aquele
que desejar.
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Submenu de Condições de Apoio

Através deste submenu, o usuário define as componentes de deslocamentos na direção x e y e a


rotação em torno do eixo z estão liberados ou não. Define-se também o ângulo do apoio, bem como
se há algum deslocamento prescrito ou rotação prescrita, ou ainda se há algum apoio elástico em
qualquer das direções.
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Submenu de Propriedades de Articulação de Barras

Este menu permite que se atribuam rótulas a barras ou nós.

Submenu de Restrições de Deformações de Barras

Este menu permite que se restrinjam deformações de barras. Pode-se impedir as deformações axiais
de uma barra ou considerar uma barra como sendo infinitamente rígida.
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Atribuição de Cargas

Menu de Controle das Cargas

Os botões deste menu permitem acionar os diversos submenus responsáveis pela criação e
atribuição de carregamentos às entidades do modelo. Estes submenus aparecem na área lateral da
tela do programa. Os tipos de cargas disponíveis são cargas concentradas aplicadas a nós,
momentos aplicados em extremidades de barras, cargas uniformemente ou linearmente distribuídas
aplicadas a barras e variações de temperatura aplicadas a barras.

Informações Gerais

• Caso de carregamento único


Todas as cargas aplicadas a uma estrutura na versão atual do FTOOL atuam
concomitantemente. Isto é, cada arquivo de dados do FTOOL corresponde a um caso de
carregamento único.

• Aplicação de cargas
O sistema de atribuição dos cargas é igual ao procedimento de aplicação de atributos de barras
(material e seção transversal). Deve-se inicialmente criar um tipo de carga, que fica associado a
um nome fornecido e é adicionado na lista de cargas correspondente. A figura abaixo mostra
uma lista tipo drop-down de cargas distribuídas definidas pelos seus nomes. Os valores das
cargas associadas ao nome selecionado serão automaticamente visualizados nos campos do
submenu, permitindo sua edição.
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Os botões da próxima figura permitem a manipulação das cargas de uma lista.

A carga corrente é a que vai ser aplicada aos elementos selecionados. Deve-se selecionar os
elementos de interesse e aplicar a carga através do botão , para o casos de barras, ou o botão
, para o caso de nós.

• Sistemas de eixos no FTOOL


No FTOOL existe um sistema de eixos globais da estrutura e um sistema de eixos locais para
cada uma das barras (membros). No sistema global, o eixo X é horizontal com sentido da
esquerda para a direita, e o eixo Y é vertical com sentido de baixo para cima.
O sistema de eixos locais de uma barra é tal que o eixo x local coincide com o eixo da barra e
tem o sentido de criação da barra, isto é, do nó inicial para o nó final. O sentido do eixo local x
pode ser visualizado no programa selecionando a opção Member Orientation do menu Display.
O eixo y local é perpendicular ao eixo x e o seu sentido é tal que o produto vetorial x × y,
usando a regra da mão direita, resulta em um vetor saindo do plano da estrutura.

• Aplicação de cargas concentradas


No FTOOL, cargas concentradas (forças e momentos) só podem ser aplicadas em nós da
estrutura. Isto é assim para simplificar a interface do programa com o usuário, não existindo
nenhum impedimento técnico para se aplicar uma carga concentrada no interior de uma barra.
Se for preciso aplicar uma carga concentrada no interior de uma barra, basta inserir um nó na
posição desejada, dividindo a barra em duas. As cargas concentradas são aplicadas sempre com
os sentidos dos eixos globais da estrutura, sendo o sinal positivo quando as forças tiverem os
sentidos dos eixos globais, e o sinal negativo quando contrário. Os momentos aplicados serão
positivos quando tiverem o sentido anti-horário e negativos quando tiverem o sentido horário.

• Sistemas de eixos para aplicação de cargas distribuídas


No FTOOL, a aplicação de uma carga distribuída em uma barra pode ser feita no sistema de
eixos globais ou no sistema de eixos locais. Os sinais dos carregamentos serão positivos quando
coincidirem com o sentido dos eixos globais ou locais, conforme for o caso, e negativo quando
tiverem o sentido contrário. Na interface do programa, nos menus de aplicação de cargas
distribuídas uniformes ou lineares, existe uma opção para especificar o sistema de eixos da
carga distribuída (global ou local).

• Aplicação de cargas distribuídas parciais


Para aplicar cargas distribuídas que atuam parcialmente em uma barra, pode-se inserir nós no
interior da barra, criando novas barras resultantes da divisão da barra original. As cargas
distribuídas são, então, aplicadas ao trecho de barra (divisão) desejada. Mas uma vez, isso é
feito dessa maneira por uma decisão de política de interface com usuário. Assim é muito mais
simples do que especificar as posições de atuação das cargas distribuídas parciais.
Ftool – Versão 2.11 Copyright  Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 26

Submenu de Cargas Concentradas Nodais

Permite que sejam criadas e aplicadas cargas concentradas aos nós da estrutura. O sistema de
coordenadas é o global.

Submenu de Cargas Momentos em Extremidades de Barras

Permite que sejam criados e aplicados momentos concentrados nas seções extremas de barras.
Momentos aplicados no sentido anti-horário são positivos e no sentido horário são negativos, sendo
"Ma" o momento aplicado na extremidade inicial da barra e "Mb" o momento aplicado na
extremidade final da barra.
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Submenu de Cargas Distribuídas Uniformes e Lineares

Permite que sejam criadas e aplicadas cargas distribuídas uniformes ou lineares às barras. Pode-se
adotar como sistema de referência o sistema de coordenadas global ou o sistema local da barra.

Submenu de Solicitações de Variação de Temperatura

Permite que sejam criadas e aplicadas solicitações de variação de temperatura às barras. O usuário
especifica a variação de temperatura no bordo superior (na fibra do lado positivo do eixo local y) e
no bordo inferior (na fibra do lado negativo do eixo local y) da seção transversal.
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Resultados

Menu de Resultados

Modos de Resultados

Existem dois modos de resultados da análise de pórticos planos no FTOOL. A seleção do modo
desejado é feita através de uma lista drop-down no menu de resultados. O primeiro modo é de
Diagrama (Diagram), que considera a visualização de diagramas de esforços internos (esforço
normal, esforço cortante e momento fletor) e a visualização de configuração deformada da
estrutura.

O segundo modo é o de Linha de Influência (Influence Line). Pode-se visualizar linhas de influência
de esforço normal, esforço cortante e momento fletor em uma seção selecionada. Uma linha de
influência representa os valores de um esforço interno na seção selecionada em função de uma
carga unitária que percorre a estrutura. No FTOOL, a carga unitária é sempre vertical de cima para
baixo, não importando a direção da barra por onde a carga passa.
Ftool – Versão 2.11 Copyright  Ago. 2002– Luiz Fernando Martha 29

Quando o modo de Diagrama está selecionado, a opção para selecionar uma seção para traçar linha
de influência fica desativada. Por outro lado, quando o modo de Linha de Influência está
selecionado, a opção para desenhar a configuração deformada fica desativada.

Os resultados de diagramas ou linhas de influência são exibidos bastando pressionar o botão


correspondente ao resultado desejado. Se o programa não estiver no modo de resultados (se nenhum
resultado estiver aparecendo), a estrutura é automaticamente calculada quando algum botão para
mostrar resultado é selecionado. No modo de Diagrama, os resultados são traçados diretamente.

No modo de Linha de Influência, o programa solicita ao usuário que selecione uma seção
transversal de um membro para fazer o traçado. Enquanto o botão para selecionar uma nova seção
para traçado de linha de influência estiver pressionado, o programa faz um novo traçado para cada
seção selecionada. Para evitar que uma nova seção para traçado de linha de influência seja
selecionada, este botão deve ser liberado. Assim, consultas a valores locais (resultados pontuais)
podem ser feitas sem redefinir a linha de influência em exibição.
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Convenção de Sinais para Esforços Internos

A convenção de sinais para esforços internos pode ser visualizada no programa selecionando a
opção Sign Convention do menu File. Quando isso é feito aparece um diálogo na tela que permite
visualizar a convenção de sinais e definir o padrão para traçado de diagramas de esforços internos e
linhas de influência.

• Fibras superiores e inferiores.


A convenção de sinais para esforços internos depende da definição de quais são as fibras
inferiores e superiores das seções transversais das barras. No FTOOL, nas barras horizontais e
inclinadas, as fibras inferiores são as fibras de baixo quando se olha o eixo vertical da tela na
sua orientação natural (cabeça do observador para cima). Nas barras verticais as fibras inferiores
são as da direita. A figura no topo do diálogo de convenção de sinais indica as fibras inferiores
de uma estrutura que contém barras com todas as direções possíveis.
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• Convenção de sinais e padrões para traçado de diagramas.


O FTOOL adota a seguinte convenção para os sinais dos esforços internos e para o desenho dos
diagramas:

• Esforços normais (axiais):


Esforços normais positivos são de tração e negativos de compressão. Na linha de mensagem
também é indicado se é compressão ou tração. Valores positivos são desenhados do lado das
fibras superiores e negativos do outro lado.

• Esforços cortantes:
Esforços cortantes são positivos quando, entrando com as forças à esquerda de uma seção
transversal (olhando com a cabeça voltada das fibras inferiores para as superiores), a
resultante das forcas na direção vertical local for no sentido para cima. Como para esforços
axiais, valores positivos são desenhados do lado das fibras superiores e negativos do outro
lado.

• Momentos fletores:
Momentos fletores são positivos quando tracionam as fibras inferiores e negativos quando
tracionam as fibras superiores. O diagrama de momentos fletores pode ser desenhado com
valores positivos tanto do lado da fibra tracionada quanto do lado da fibra comprimida,
sendo esta configuração definida através de uma opção específica no diálogo de convenções
de sinais. O sinal negativo do momento fletor no diagrama pode ser mostrado como opção,
que pode ser acionada no menu Display (veja seção de Configurações).

• Traçado de linhas de influência.


As linhas de influência de esforços internos em seções selecionadas seguem a convenção de
sinais mostrada acima. O padrão para traçado das linhas de influência pode ser definido no
diálogo de convenções de sinais. Existem duas opções: valores positivos são desenhados do lado
das fibras inferiores ou o traçado da linha de influência de um determinado esforço interno
segue o padrão descrito acima para traçado de diagrama do esforço interno correspondente.
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Escala dos Diagramas e Linhas de Influência

Os diagramas de esforços e a configuração deformada têm uma escala inicial definida na tela de
forma que o valor máximo de um diagrama apareça razoavelmente na tela. Esta escala pode ser
alterada utilizando o potenciômetro que fica à esquerda dos botões do menu de resultados.

Nos diagramas de esforços a escala pode também ser ajustada pelo usuário editando o valor
mostrado na régua de controle, entre os botões de atribuição de cargas e os botões de resultados.
Neste caso, a escala é definida em termos de unidade de esforço por unidade de comprimento.

Na configuração deformada da estrutura, o fator de escala dos deslocamentos (Deformed Factor)


pode ser ajustado do mesmo modo.

As linhas de influência têm uma escala inicial unitária. Esta escala pode ser alterada utilizando o
potenciômetro que fica à esquerda dos botões do menu de resultados. O fator de escala também
pode ser editado pelo usuário.
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Resultados Pontuais

Em modo de Diagrama (Diagram), "clicando" em um ponto sobre uma barra com o botão esquerdo
do mouse, aparece na barra de mensagem acima da área de desenho o valor do correspondente
diagrama para aquele ponto. Se for usado o botão direito do mouse, aparecem na área lateral da tela
informações adicionais sobre a barra com respeito ao diagrama sendo visualizado. Se um passo para
consulta de resultados estiver definido, na área lateral serão exibidos os resultados do diagrama ao
longo da barra consultada. Os valores para cada passo ao longo das barras também podem ser
mostrados no desenho dos diagramas. Existe uma opção específica para isso (Step Values) que pode
ser acionada no menu Display (veja seção de Configurações).

Também em modo de Diagrama, se o botão direito do mouse for "clicado" sobre um nó:
informações sobre os resultados de análise do nó, tais como deslocamentos e reações de apoio, são
indicados na área lateral.

Em modo de Linha de Influência


(Influence Line), se a opção para
selecionar uma nova seção para
traçado NÃO estiver selecionada,
"clicando" em um ponto sobre uma
barra com o botão esquerdo do
mouse, aparece na barra de
mensagem acima da área de
desenho o valor da correspondente
linha de influência naquele ponto.

Se for usado o botão direito do


mouse (mesmo com a opção para
definir uma nova seção ativa),
somente uma consulta é realizada,
e são mostrados na área lateral da
tela os resultados ao longo da barra
(passo a passo) com respeito à
linha de influência sendo
visualizada. Valores dos resultados
de linhas de influência nos passos
também podem ser visualizados
com a opção Step Values do menu
Display.
MINISTÉRIO DA SAÚDE

AIDPI
Atenção Integrada às Doenças
Prevalentes na Infância

Curso de Capacitação

Introdução

Módulo 1

2.ª edição revista

Série F. Comunicação e Educação em Saúde

Brasília – DF
2002
© 1999. Ministério da Saúde. Organização Mundial da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde.
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
Série F. Comunicação e Educação em Saúde
Tiragem: 2.ª edição revista – 2002 – 2.000 exemplares

Management of childhood Illness foi preparado pela Divisão de Saúde e Desenvolvimento Infantil (CHD), da Organização Mundial
da Saúde (OMS) em conjunto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), através de um contrato com a ACT
Internacional, Atlanta, Geórgia, USA.
A versão em português, que corresponde ao Curso de Capacitação sobre Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância foi
preparada pela Unidade de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância, Programa de Doenças Transmissíveis, Divisão de
Prevenção e Controle de Doenças (HCP/HCT/AIDPC), da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde
(OPAS/OMS), em Coordenação com UNICEF-TACRO, Washington, DC, USA, Agosto 1996, sendo feita adaptação às normas
nacionais e autorizada a publicação pela OPAS/OMS no Brasil.

Edição, distribuição e informações


MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Políticas de Saúde
Área da Saúde da Criança
Esplanada dos Ministérios, bloco G, 6.º andar, sala 636
CEP: 70058-900, Brasília – DF
Tels.: (61) 315 2407/315 2866/315 2958/224 4561
Fax: (61) 315 2038/322 3912

Este material foi adaptado com a valiosa colaboração dos consultores e as instituições abaixo mencionados aos quais a Área da Saúde
da Criança do Ministério da Saúde e a OPAS/OMS agradecem o empenho e dedicação:
Coordenadora da revisão atual: Drª Maria Anice Saboia Fontenele e Silva – Área da Saúde da Criança/SPS/MS
Colaboradores da revisão do módulo de introdução: Dr. Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho – IPPMG/UFRJ;
Dr. Ruben Schindler Maggi – IMIP/PE
Capa: Dino (Vinícius Ferreira Araújo) – Projeto Promoção da Saúde/SPS
Projeto Visual: Roberto Vieira – Editora MS
Editoração: Thiago Antonucci – Editora MS

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde.
AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância: curso de capacitação: introdução: módulo 1
Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde. – 2. ed. rev. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2002.

32 p.: il. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde)

ISBN 85-334-0605-3

1. Saúde Infantil. 2. Capacitação em serviço. I. Brasil. Ministério da Saúde. II. Organização Mundial da Saúde.
III. Organização Pan-Americana da Saúde. IV. Título. V. Série.

NLM WA 320
Catalogação na fonte – Editora MS

EDITORA MS
Documentação e Informação
SIA, Trecho 4, Lotes 540/610
CEP: 71200-040, Brasília – DF
Tels.: (61) 233 1774/2020 Fax: (61) 233 9558
E-mail: [email protected]
SUMÁRIO

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5

1. A AIDPI e a situação de saúde da criança no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7

2 Atenção integrada às doenças prevalentes na infância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14


2.1 Metodologia de atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15
2.2 Objetivo do curso de capacitação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16
2.3 Métodos e materiais do curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16
2.4 Como selecionar os quadros de conduta apropriados . . . . . . . . . . . . . . . . . .17

3 Definições e glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18

4 Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
Anexo 1 - Profissionais envolvidos com estratégia AIDPI . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
Anexo 2 - Centros de referência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27
Anexo 3 - Bibliografia de apoio – AIDPI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
INTRODUÇÃO

Este manual constitui o primeiro de um conjunto de módulos contendo o material didático


utilizado nos cursos de capacitação em Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância
(AIDPI), promovidos pelo Ministério da Saúde, destinados principalmente a profissionais de
saúde que atendem crianças nos serviços de atenção básica no Brasil.

A AIDPI tem por finalidade promover uma rápida e significativa redução da mortalidade na
infância. Trata-se de uma nova abordagem da atenção à saúde na infância, desenvolvida original-
mente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a
Infância e a Adolescência (UNICEF), caracterizando-se pela consideração simultânea e integrada
do conjunto de doenças de maior prevalência na infância, ao invés do enfoque tradicional que
busca abordar cada doença isoladamente, como se ela fosse independente das demais doenças que
atingem a criança e do contexto em que ela está inserida.

Cabe ao profissional de saúde a difícil missão de acolher a criança e seu acompanhante, com-
preender a extensão do problema que a aflige e propor procedimentos de fácil aplicação e compro-
vada eficácia. Constitui sua função implícita estabelecer um canal de comunicação com a mãe ou
com a pessoa responsável pela criança, de modo que ela apreenda as recomendações, referentes ao
tratamento e aos cuidados a serem prestados no domicílio, assim como memorize os sinais indica-
tivos de gravidade que exigem o retorno imediato da criança ao serviço de saúde.

A utilização de sinais e sintomas que apresentam uma boa relação de sensibilidade e especifi-
cidade, permitindo um diagnóstico mais preciso, constitui o ponto alto dessa estratégia. Associada
a uma sistematização adequada do atendimento, dotada de forma e seqüência bem encadeadas, que
priorizam a gravidade, com um potencial de flexibilidade capaz de se adequar às mais diversas
situações epidemiológicas, essa estratégia de atenção à criança na área de saúde pública revelou a
melhor relação de custo/benefício, segundo relatório do Banco Mundial, em 1993.

É nosso desejo que este material represente uma contribuição na melhoria da atenção presta-
da à saúde infantil que, associada a ajustes na organização dos serviços e a um processo de educa-
ção permanente desenvolvido com a família e a comunidade, propicie uma melhoria significativa
dos nossos indicadores de saúde no Brasil.

5
1 A AIDPI E A SITUAÇÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA
NO BRASIL

Neste capítulo, você irá conhecer a realidade da saúde de nossas crianças. Será apresentada a
estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) e explicada a proposta de
capacitação nessa abordagem de atenção à criança.

A estratégia AIDPI se alicerça em três pilares básicos: o primeiro é a capacitação de recursos


humanos no nível primário de atenção, com a conseqüente melhoria da qualidade da assistência
prestada; o segundo é a reorganização dos serviços de saúde, na perspectiva da AIDPI; e o último
é a educação em saúde, na família e na comunidade, de modo que haja uma participação de todos
na identificação, condução e resolução dos problemas de saúde dessa família, especialmente os
menores de 5 anos de idade.

No Brasil, a estratégia AIDPI foi adaptada às características epidemiólogicas da criança e às


normas nacionais. As condutas preconizadas pela AIDPI incorporam todas as normas do
Ministério da Saúde relativas à promoção, prevenção e tratamento dos problemas infantis mais fre-
qüentes, como aqueles relacionados ao aleitamento materno, promoção de alimentação saudável,
crescimento e desenvolvimento, imunização, assim como o controle dos agravos à saúde tais como:
desnutrição, doenças diarréicas, infecções respiratórias agudas e malária, entre outros. A operacio-
nalização dessa estratégia vem sendo efetivada principalmente pelas Equipes de Saúde da Família
(ESF) e capilarizada em todo território nacional.

A seguir, vamos tecer algumas considerações sobre a situação da saúde de crianças menores de
5 anos, no Brasil, num contexto mais amplo, objetivando maior compreensão e melhor eficácia no
enfrentamento dos problemas identificados.

A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) é um dos indicadores mais eficazes para refletir não
somente aspectos da saúde de crianças, como a qualidade de vida de uma determinada população.
Existem claras associações entre riqueza e nível de desenvolvimento de um país ou região e suas
TMI. Nas regiões pobres do mundo, onde essas taxas são mais elevadas, a maioria das mortes
infantis poderia ser evitada com medidas simples e eficazes. Mais de 70% desses óbitos devem-se
a pneumonia, diarréia, desnutrição, malária e afecções perinatais, ou uma associação delas.

Enfrentar os fatores condicionantes e determinantes da mortalidade infantil tem sido um


constante desafio para as autoridades brasileiras nas últimas décadas, levando o Ministério da
Saúde a intensificar, a partir de 1984, sua atuação na promoção da saúde dos menores de 5 anos,
com a criação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC). Esse programa visa
a promover a saúde da criança de forma integral, dando prioridade ao atendimento de crianças per-
tencentes a grupos de risco, melhorando a qualidade do atendimento.

Apesar da mortalidade infantil mostrar uma tendência ao descenso nos últimos 21 anos, ainda
permanece elevada, com uma TMI estimada de 28,6 por mil nascidos vivos para 2001 (censos
demográficos de 1970 a 1991, resultados preliminares do censo de 2000, assim como a Pesquisa
Nacional de Demografia e Saúde – PNDS). Ver Gráfico 1.

7
Gráfico 1
Mortalidade Infantil
Brasil, 1980 a 2001
100,0

85,6
82,5
78,9
80,0 75,0
70,9
66,6
62,3
58,2
60,0 54,4
50,9
48,0
45,3
42,8
40,5
38,4
40,0 36,5 34,8
33,3 31,9
30,7 29,6
28,6

20,0

0,0
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 2001
Fonte:IBGE, Censos Demográficos e PNAD´s
IBGE. Censos Demográficos de 1970 a 1991 e Resultados Preliminares do Censo Demográfico de 2000

Gráfico 2
Taxas de Mortalidade Infantil para as Regiões - BR
1990-2000

80,0

Norte Nordeste ∋ Sudeste ∃ Sul Centro-Oeste

60,0

!
40,0
! ! ! ! ! ! ! !

∃ ∋ ! !
∃ ∋
∃ ∋
∃ ∋
∃ ∋
∃ ∋
∃ ∋
∃ ∋
∃ ∋
20,0 ∃ ∋

0,0

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

Fonte: IBGE. Censos Demográficos de 1970 a 1991 e Resultados Preliminares do Censo Demográfico de 2000

8
Esses valores de TMI, entretanto, não refletem as enormes diferenças regionais, com taxas
inferiores a 15 por mil em alguns municípios do Sul e Sudeste, e maiores de 100 por mil em muni-
cípios do Nordeste. Ver Gráfico 2, na página anterior.

Nos menores de 5 anos, as principais causas de mortalidade incluem as afecções perinatais, as


infecções respiratórias, as doenças diarréicas e a desnutrição. É importante destacar que, nesse
grupo etário, numerosos óbitos ficam com a sua causa básica mal definida (até 49% em alguns
estados do Nordeste). Parte da diminuição observada dessa mortalidade nos últimos anos é devida
a ações simples relativas ao setor Saúde, tais como o controle pré-natal, o estímulo ao aleitamento
materno, a ampliação da cobertura vacinal, a utilização de sais de reidratação oral (SRO), a educa-
ção materna e, principalmente, à importante queda da fecundidade observada no País nesses últi-
mos 15 anos. Outro fator importante tem sido a melhoria da condição nutricional da população
infantil, medida pelo indicador altura/idade, que definia 15,7% da população infantil desnutrida
em 1990, contra 10,5% em 1996, representando uma redução de 30% nesse período (PNDS).

Apresentamos abaixo as taxas de Mortalidade Neonatal, Neonatal Precoce, Pós-Neonatal e


Infantil por 1.000 nascidos vivos, no Brasil, no período de 1990 a 1998.(Gráfico 3).

Gráfico 3
Estimativa de Taxas de Mortalidade Neonatal
Neonatal Precoce, Pós-Neonatal e Infantil por 1.000 Nascidos Vivos
Brasil, 1990-1998

50
$
$
$
40 $ $ $ $ $ $
30

#! # # #
! #! # # #
20 #! !
! ! ! !
10

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998*

! Pós-neonatal Neonatal precoce # Neonatal $ Infantil

9
Apresentamos a seguir, as principais causas de óbitos em menores de 5 anos, no Brasil, nos
anos de 1990 e 1999, segundo o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM/CENEPI/MS).

Gráfico 4
Principais Causas de Óbitos em Menores de 5 anos
Brasil - Mortalidade Proporcional, 1990 e 2000
1990 2000
19,2
20,6
9,9

6,7 45,6 4,5

11,3 39,9 10,5

5,8
13,1
12,9

Total de Óbitos: 113.777 Total de Óbitos: 78.707

Afec. perinatais Mal definidas IRA´s Anomalias congenitas Diarreias Outras causas

FONTE:CENEPI/MS SIM
EXECUÇÃO:SAÚDE DA CRIANÇA/SPS

Podemos notar com clareza a redução dos óbitos nessa faixa etária durante esse período, assim
como a modificação ocorrida nas principais causas. Vale salientar o acréscimo substancial das afec-
ções perinatais no componente da mortalidade, acompanhado pelas anomalias congênitas, a redu-
ção acentuada das doenças diarréicas e das infecções respiratórias agudas (IRA). Nota-se a melho-
ria da qualidade dos dados coletados, que se reflete no decréscimo das causas mal definidas.

Gráfico 5
Principais Gastos Hospitalares em Menores de 5 Anos
Brasil - SUS, 2001
D.Diarréicas C.Externas
10,4% 1,8%

Afecções Perinatais
16,0%

Outras
22,4%

Septicemia
4,0%

Def. Nutricionais
1,1%
Malform. Congen.
2,9%

IRAs
41,5%

Fonte: Datasus/MS - SIH_SUS Total Gastos< 5 anos: R$ 656.515.002,98


Execução: Saúde da Criança-SPS/MS

10
Apresentamos anteriormente (Gráfico 5) o detalhamento do gasto efetuado com as interna-
ções e óbitos, ocorridos na rede pública e conveniada de saúde do SUS, em menores de 5 anos, no
ano de 2001, baseado nas Autorizações de Internações Hospitalares (AIH), do DATASUS/MS.
Isso representou um gasto total de R$ 656.515.002,98. A maior causa de despesas com hospitali-
zações foi devido às IRA, que representaram 41,5%, seguidas pelas afecções perinatais com 16,0%
e pelas doenças diarréicas com 10,4%; completando a lista estão as septicemias, que contribuíram
com 4,0%, as malformações congênitas com 2,9%, as causas externas com 2,4%, e as deficiências
nutricionais com 1,1%. O conjunto das demais causas compreendeu 22,4%.

Apresentamos, no gráfico abaixo, as principais causas de internações e óbitos em menores de


5 anos, ocorridos no Brasil, na rede do SUS, no ano de 2001.

Gráfico 6
Principais Causas de Internações e Óbitos em < de 5 Anos
Brasil - Procedimentos Realizados pelos SUS, 2001
Internações % Óbitos
800.000
T ot al I n t e rn aç õe s < 5 a nos: 1. 68 0. 74 7 48,00
Internações
T ot al Óbi t o s < 5 an os : 3 1. 33 3 % Óbitos
700.000

600.000 35,74
36,00

500.000

400.000
759.768 24,00

300.000 18,35
17,61 15,14
200.000 12,00
356.121
297.412
100.000
4,83
118.270 1,60
3,78
25.845 37.584 21.335 24.073
0 0,00
0,86 Def. Nutricionais
I RA Afecções Perinatais D.Diarréicas
Septicemia Outras
C.Externas Malform. Congênitas
FONTE: DATASUS /MS
EXECUÇÃO: Área da Saúde da Criança

Temos, assim, bem definidas as causas relevantes que devem ser enfrentadas, visando à melho-
ria da atenção prestada à população infantil, assim como a redução e otimização do gasto público.

O Ministério da Saúde tem promovido ações específicas na saúde infantil, como programas
de incentivo ao aleitamento materno, controle das doenças diarréicas agudas, controle das doen-
ças respiratórias agudas, programa ampliado de imunizações, promoção de alimentação saudável e
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, entre outros. Nessa última década, foram
incorporadas ações específicas em estratégias de reforço à atenção básica, que visam a apresentar
um novo paradigma de modelo assistencial, como o Programa de Agentes Comunitários de Saúde
(PACS) e, posteriormente, o Programa Saúde da Família (PSF), que apontam para a necessidade
de um trabalho amplo e integrado. Todos abrangem ações destinadas a melhorar a atenção presta-
da e a reduzir a morbimortalidade na infância, sendo implementados prioritariamente em muni-
cípios de maior risco para mortalidade infantil.

Apresentamos no Gráfico 7, a seguir , como se deu a implantação da Estratégia AIDPI, que


se iniciou no Ceará, Pará , Pernambuco e Sergipe, a partir de 1997, com adesão gradativa dos
outros Estados brasileiros. No ano anterior começou a capacitação dos multiplicadores nacionais e
a adaptação do material genérico da OMS às normas técnicas nacionais. Em 2002, todos os
Estados contavam com multiplicadores capacitados, que são denominados facilitadores.

11
Gráfico 7
FASES DA IMPLANTAÇÃO DE AIDPI NO BRASIL, 2002

1.997

1.998

1.999

A implantação da AIDPI no
Brasil começou em quatro 2.000
estados (PA, PE, SE e CE) em
1997. Em 1999, 16 estados já 2.001
desenvolviam ações da estratégia
AIDPI. No ano 2001, todos os
estados e o Distrito Federal já
haviam implantado a AIDPI.
Fonte:

A seguir, no gráfico 8, poderemos ver as fases ou etapas da implantação da Estratégia AIDPI em nosso país.

Gráfico 8
EVOLUÇÃO DA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE AIDPI NO
BRASIL, 1997-2002

I. Avançada: conta com


facilitadores, profissionais do nível
operacional capacitados e
atividade de seguimento.
I. Avançada II. Intermediária: conta com
II. Intermediária facilitadores e profissionais do
III. I nicial nível operacional capacitados.
III. Inicial: conta com facilitadores.

12
A estratégia AIDPI só pode ser efetiva se a família levar a criança doente no momento opor-
tuno a um profissional de saúde que recebeu capacitação adequada. Por isso, um aspecto impor-
tante da prática da atenção integrada é recomendar às famílias ( e procurar certificar sobre a com-
preensão da mensagem transmitida) quais os casos apresentados pela criança doente que devem
procurar atendimento urgente no serviço de saúde, sobre as consultas de rotina para vacinação e
controle de crescimento e desenvolvimento, assim como aconselhamento sobre os cuidados a
serem prestados à criança em casa e sobre as medidas de prevenção e promoção da saúde. Nesse
sentido, o trabalho já realizado em numerosos municípios brasileiros pelo PSF e PACS é funda-
mental para a implantação e implementação dessa estratégia.

Um trabalho relevante que vem sendo desenvolvido, especialmente nos últimos quatro anos,
é o envolvimento de docentes de escolas médicas e de enfermagem. Visa, principalmente, a inser-
ção do conteúdo programático abordados na Estratégia AIDPI nas diversas disciplinas dos cursos
da área da saúde. Muitas dessas escolas integram os Pólos de Capacitação do PSF, responsáveis
pelos cursos dados às suas equipes, que utilizam a estratégia AIDPI no atendimento à criança.

As fases ou etapas da implantação de AIDPI na docência são:

1. Preliminar: participação de docentes em Seminário de Sensibilização sobre AIDPI;

2. Inicial: conta com docentes capacitados em cursos de docentes, de facilitadores ou curso


operacional;

3. Intermediária: conta com disciplinas abordando conteúdo programático de AIDPI em


cursos para alunos e internos;

4. Avançada: realiza cursos formais sistemáticos de AIDPI para alunos e internos;

5. Ultra Avançada: desenvolve atividades de pesquisa em temas de AIDPI, além dos cursos
regulares.

13
2 ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES
NA INFÂNCIA

O objetivo da estratégia AIDPI não é estabelecer um diagnóstico específico de uma determi-


nada doença, mas identificar sinais clínicos que permitam a avaliação e classificação adequada do
quadro e fazer uma triagem rápida quanto a natureza da atenção requerida pela criança: encami-
nhamento urgente a um hospital, tratamento ambulatorial ou orientação para cuidados e vigilân-
cia no domicílio.

As condutas de atenção integrada descrevem como tratar crianças doentes que chegam ao ser-
viço de saúde no nível primário, tanto para a primeira consulta como para uma consulta de retor-
no, quando se verificará se houve melhora ou não. Embora a AIDPI não inclua todas as doenças,
abrange aquelas que são as principais causas pelas quais se leva uma criança ao serviço de saúde.

Uma criança que retorna com problemas crônicos ou que é acometida de doenças menos
comuns, talvez necessite de atenção especial, o que não é o objeto deste curso. Da mesma forma,
o curso não se destina ao tratamento de traumas ou outras emergências graves decorrentes de aci-
dentes ou ferimentos, assim como não inclui o tratamento de outras doenças da infância. Nesses
casos, ou se a criança não responde às condutas de tratamento padronizado indicadas neste curso,
apresenta um estado grave de desnutrição ou retorna repetidamente ao serviço de saúde, deve-se
referi-la a um serviço de saúde, onde poderá receber tratamento especializado.

Embora os profissionais de saúde tenham experiência no manejo de doenças comuns da


infância e recebam capacitação específica para cada doença como, por exemplo, infecções respira-
tórias agudas ou doença diarréica aguda, muitas vezes a capacitação não ajuda a sistematização da
consulta clínica, quando a criança apresenta vários problemas. Com limitações de tempo e de
recursos é difícil para os profissionais de saúde identificar e tratar todos os problemas de saúde da
criança ao mesmo tempo. É preciso levar em conta que existem relações importantes entre as
doenças. Por exemplo: episódios repetidos de diarréia podem ocasionar ou agravar a desnutrição;
essa por sua vez, nas formas graves ou complicadas, pode precipitar manifestações de xeroftalmia.

O profissional de saúde pode usar os procedimentos de atenção integrada apresentados neste


curso para avaliar rapidamente todos os sintomas e sinais que a criança apresenta, classificar o qua-
dro e adotar a conduta adequada. Se a criança está gravemente doente deverá ser encaminhada para
um hospital. Se a doença não é grave, poderão ser adotadas as normas de tratamento ambulatorial
ou domiciliar, orientando-se a mãe ou o responsável pela criança quanto ao tratamento, aos cuidados
que lhes devem ser prestados no domicílio, assim como sobre os sinais indicativos de gravidade daque-
les casos que exigirão retorno imediato da criança ao serviço de saúde para uma reavaliação.

14
2.1 METODOLOGIA DE ATENDIMENTO

Essa estratégia é apresentada em uma série de quadros que mostram a seqüência e a forma dos
procedimentos a serem adotados pelos profissionais de saúde. Esses quadros descrevem os seguin-
tes passos:

1 Avaliar a criança doente de 2 meses a 5 anos de idade ou a criança de 1 semana a 2


meses de idade
2 Classificar a doença
3 Identificar o tratamento
4 Tratar a criança
5 Aconselhar a mãe ou o acompanhante
6 Atenção à criança de 1 semana a 2 meses de idade
7 Consulta de retorno

Esses passos são provavelmente parecidos com os que você utiliza atualmente para atender
crianças doentes, ainda que possam estar sistematizados de outros modos. O passo denominado
“AVALIAR A CRIANÇA” implica a preparação de um histórico de saúde da criança, mediante pergun-
tas adequadas e um exame físico completo.

“CLASSIFICAR A DOENÇA” significa determinar a gravidade da doença; você selecionará uma


categoria ou classificação para cada um dos sinais e sintomas principais que indiquem a gravidade
da doença. As classificações não constituem um diagnóstico específico da doença, mas, ao contrá-
rio, são categorias utilizadas para identificar o tratamento.

Os Quadros de Conduta recomendam o tratamento apropriado para cada classificação.


Quando se usam esses procedimentos, bastará procurar a classificação no quadro para poder
“IDENTIFICAR O TRATAMENTO” da criança. Por exemplo, uma criança que tenha uma DOENÇA
FEBRIL MUITO GRAVE, pode ter meningite, malária grave ou septicemia. Os tratamentos indi-
cados para DOENÇA FEBRIL MUITO GRAVE são apropriados porque foram selecionados para
cobrir as doenças mais importantes nessa classificação, não importando quais sejam.

“TRATAR” significa proporcionar atendimento no serviço de saúde, incluindo a prescrição de


medicamentos e outros tratamentos a serem dispensados no domicílio, bem como as recomenda-
ções às mães para realizá-los bem.

“ACONSELHAR A MÃE OU O ACOMPANHANTE” implica avaliar a forma pela qual a criança está
sendo alimentada e proceder às recomendações a serem feitas à mãe sobre os alimentos e líquidos
que deve dar à criança, assim como instruí-la quanto ao retorno ao serviço de saúde.

A atenção integrada às crianças doentes de 2 meses a 5 anos de idade é apresentada em três


quadros intitulados:
1 AVALIAR A CRIANÇA DOENTE DE 2 MESES A 5 ANOS DE IDADE
2 TRATAR A CRIANÇA
3 ACONSELHAR A MÃE OU O ACOMPANHANTE

A atenção à criança de 1 semana a 2 meses de idade é um pouco diferente daquela que é dada
a crianças de mais idade e é descrita em um quadro intitulado AVALIAR, CLASSIFICAR E TRATAR A
CRIANÇA DE 1 SEMANA A 2 MESES DE IDADE.

Os quadros foram desenhados para ajudar o profissional de saúde a atender as crianças de


forma correta e eficiente. Este curso o capacitará na utilização desses quadros e também incluirá
sessões de prática clínica. Ao concluir o curso, os quadros lhe ajudarão a recordar e pôr em práti-
ca o que foi aprendido quando tiver que atender crianças doentes em seu serviço de saúde.

15
2.2 OBJETIVO DO CURSO DE CAPACITAÇÃO
Este curso de capacitação foi elaborado com o propósito de ensinar as condutas de ATENÇÃO
INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA a médicos, enfermeiros e outros profissionais
de saúde que atendem crianças no nível de atenção primária.

O profissional de saúde receberá orientação de como tratar as crianças doentes seguindo os


quadros de conduta que incluem informações sobre como:
 avaliar sinais e sintomas de doenças, o estado nutricional e de vacinação da criança;
 classificar a doença, identificar o tratamento adequado para cada classificação e deci-
dir se cabe referi-la ou não ao hospital;
 administrar tratamentos prévios antes de referir a criança ao hospital (como a primei-
ra dose de um antibiótico, vitamina A, uma injeção de antimalárico ou começar o tra-
tamento para evitar uma hipoglicemia) e como referir a criança;
 administrar tratamentos no serviço de saúde como, por exemplo, terapia de hidrata-
ção oral (TRO), nebulização e aplicação de vacinas;
 ensinar a mãe a administrar medicamentos específicos em casa, como um antibiótico
oral, um antimalárico oral ou um suplemento alimentar específico;
 recomendar à mãe sobre a alimentação e os cuidados a serem prestados à criança em
casa;
 orientar à mãe quando deve retornar imediatamente e para a consulta de retorno; e
 reavaliar o caso e prestar a atenção apropriada quando a criança voltar ao serviço de
saúde.

2.3 MÉTODOS E MATERIAIS DO CURSO


Além do Manual de Quadros de Conduta, você receberá uma série de apostilas, que chama-
mos módulos, para explicar-lhe cada passo. Esses módulos são assim denominados:

 Avaliar e Classificar a Criança Doente de 2 Meses a 5 Anos de Idade


 Identificar o Tratamento
 Tratar a Criança
 Aconselhar a Mãe ou o Acompanhante
 Atenção à Criança de 1 Semana a 2 Meses de Idade
 Consulta de Retorno

Os módulos incluem exercícios que lhe ajudarão a conhecer cada um dos passos. A maior
parte desses exercícios proporciona informações clínicas que descrevem a criança doente e fazem
uma série de perguntas. Alguns exercícios usam fotografias ou vídeos. É preciso que você ESTUDE
E FAÇA OS EXERCÍCIOS de cada módulo.

Existe o GUIA DO FACILITADOR, que serve de orientação para os professores do curso, denomina-
dos facilitador e instrutor clínico, assim como o MANUAL DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
PÓS-CAPACITAÇÃO, destinado a profissionais de nível central ou que trabalham nas regionais de saúde
e que fazem o seguimento dos treinandos. Objetiva identificar e superar eventuais dificuldades encon-
tradas pelo profissional que atende nessa nova abordagem, assim como ajudar o gerente local a reor-
ganizar a atenção básica para uma maior resolutividade e eficácia. Esses dois módulos somente são
usados nos cursos para facilitadores e docentes.

Além desses módulos, há o MÓDULO DE FOTOGRAFIAS e fitas de videocassete que mostram a


metodologia do atendimento e vários casos clínicos. Existem formulários de registros de casos, car-
tazes, fôlderes, folhetos explicativos para a mãe e acompanhante, bem como uma vasta bibliogra-
fia para apoiar o aprofundamento das bases técnicas da estratégia AIDPI e para atualização de tra-
balhos publicados sobre os temas abordados.

16
Durante aproximadamente a metade de cada dia do curso, você visitará serviços de saúde e
áreas de internação para poder observar e realizar sessões práticas na atenção de crianças doentes.
Nessas sessões clínicas você avaliará, classificará e tratará crianças e ensinará às mães como cuidar
delas em suas casas. As sessões de prática clínica lhe darão oportunidade para aplicar os conheci-
mentos adquiridos através dos módulos. Você poderá fazer perguntas e receber orientação se sur-
girem dificuldades. Ao final do curso, você terá obtido experiência no tratamento de crianças
segundo a estratégia de ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA e se sentirá
seguro para continuar aplicando esse método em seu serviço de saúde.

Cada curso contará com um coordenador e terá, para cada grupo de oito a dez treinandos,
um facilitador, um co-facilitador e um instrutor clínico. Onde a AIDPI estiver sendo implantada
ou onde não existir pessoas com experiência nesse tipo de curso, deverá haver um coordenador
administrativo (do estado, município ou instituição), responsável pelos aspectos logísticos e ope-
racionais, e um coordenador técnico, externo, que dará apoio às questões técnicas e acompanhará
o desenrolar do curso. Em cursos com um pequeno número de participantes (oito), o coordena-
dor poderá atuar também como facilitador.

2.4 COMO SELECIONAR OS QUADROS DE CONDUTA APROPRIADOS


A maior parte dos serviços de saúde tem algum tipo de procedimento para inscrever crianças
e identificar se vieram à consulta porque estão doentes ou por qualquer outra razão, como uma
visita de rotina, aplicação de uma dose de vacina, controle de crescimento e desenvolvimento.
Quando a mãe traz a criança ao serviço de saúde porque está doente e lhe encaminham o caso,
você precisa primeiramente saber a idade da criança, para poder selecionar o quadro de conduta
apropriado e começar o processo de avaliação. Dependendo do procedimento adotado ao inscre-
ver os pacientes no seu serviço de saúde, é possível que já tenha sido anotado o nome da criança,
sua idade e outra informação pertinente, como, por exemplo, seu endereço. Se não for o caso, você
deverá começar perguntando o nome e a idade da criança.

Determine em que grupo de idade a criança se encontra:

 de 1 semana a 2 meses de idade; ou


 de 2 meses a 5 anos de idade.

Se a criança tem entre 2 meses e 5 anos de idade, consulte o quadro intitulado AVALIAR E CLAS-
SIFICAR A CRIANÇA DOENTE DE 2 MESES A 5 ANOS DE IDADE. A expressão “... a cinco anos de idade”
significa que a criança ainda não completou 5 anos. Assim, esse grupo de idade inclui uma crian-
ça que tenha 4 anos, 11 meses e 29 dias, porém não inclui uma criança que já tenha 5 anos.

Uma criança que tenha 2 meses se enquadrará no grupo de 2 meses a 5 anos de idade, não no
grupo de 1 semana a 2 meses de idade, ou seja, até 1 mês e 29 dias. Caso a criança ainda não tenha
completado 2 meses, deverá ser usado o quadro AVALIAR, CLASSIFICAR E TRATAR A CRIANÇA DE 1
SEMANA A 2 MESES DE IDADE.

No módulo seguinte, AVALIAR A CRIANÇA DOENTE DE 2 MESES A 5 ANOS DE IDADE, você aprende-
rá a avaliar e classificar uma criança dessa faixa etária. A forma de atender a uma criança menor de 2
meses é ensinada mais adiante, no módulo ATENÇÃO À CRIANÇA DE 1 SEMANA A 2 MESES DE IDADE.

17
3 DEFINIÇÕES E GLOSSÁRIO

Ácidos graxos essenciais: Gorduras que são necessárias para o desenvolvimento


da visão e do sistema nervoso central da criança. Esses
ácidos não estão presentes no leite de vaca e na maior
parte dos leites preparados para crianças.

Alimentação ativa: Encorajar a criança para que ela se alimente sozinha ou


sente-se com ela, levando-lhe a colher à boca.

Alimentos de transição ou São alimentos administrados à criança que está sendo


alimentos complementares: amamentada, a partir dos 6 meses de idade. Toda criança
a partir dos 6 meses de idade deve receber alimentos
complementares pastosos e nutritivos, como cereal mistu-
rado com azeite e pedacinhos de carne, verduras ou
peixes. Esses alimentos eram, anteriormente, denomina-
dos “alimentos de desmame”.

Alto conteúdo energético: Alimentos ricos em energia (ou calorias), como os ami-
dos ou óleo.

Amamentação exclusiva: É quando a criança recebe apenas leite materno, sem


nenhum outro tipo de alimento, água ou outros líqui-
dos (com exceção dos remédios e vitaminas, caso neces-
sário).

Avaliação da alimentação: É o processo de averiguar, durante a consulta, qual é a


alimentação que a criança recebe quando for recomen-
dado (o quadro aconselhar a mãe ou o acompanhante
indica as perguntas que devem ser feitas).

Avaliar: Comparar os sintomas apresentados pela criança com


um determinado quadro de referência. Neste curso sig-
nifica examinar a criança e identificar os sinais e sinto-
mas da doença.

Baixo peso ao nascer: As crianças que nascem com menos de 2.500 gramas
são consideradas como baixo peso, seja devido ao insu-
ficiente crescimento no útero ou porque a criança é pre-
matura (nascida antes de 37 semanas de gestação).

18
Bebe muito mal: A criança bebe muito pouca quantidade de líquidos,
segundo a mãe. No contexto deste curso, sugere incapa-
cidade para beber.

Capacidade de comunicação: Técnicas utilizadas para ensinar e recomendar à mãe,


como: perguntar e escutar, elogiar, recomendar e verifi-
car se foi entendido o que se explicou.

Classificação grave: Doença muito grave que requer atenção urgente e indi-
ca a necessidade de referir o paciente a um hospital para
internação. As classificações de doenças graves apare-
cem nas faixas vermelhas no quadro de AVALIAR E CLAS-
SIFICAR.

Classificar: Significa selecionar uma categoria considerando a gra-


vidade da doença baseando-se nos sinais e sintomas
apresentados pela criança. Classificar não é fazer um
diagnóstico.

Consulta de retorno: Uma visita de retorno ao serviço de saúde solicitada


pelo profissional de saúde para reavaliar a criança, ou
seja, certificar se o tratamento está fazendo efeito ou se
é necessário tratamento adicional ou encaminhamento
da criança ao hospital.

Doença: Doença ou grupo de doenças específicas, classificadas


segundo sinais e sintomas. Por exemplo, DOENÇA
FEBRIL MUITO GRAVE: essa classificação inclui várias
doenças, como meningite, malária cerebral e sep-
ticemia.

Enfermidade: Conjunto de sinais e sintomas de doenças que precisam


ser avaliados e classificados para eleger o tratamento.

Estado nutricional: Condição de nutrição da criança. Neste curso, a desnu-


trição clínica é considerada se a criança apresenta sinais
de edema bilateral de dorso de pés, emagrecimento
acentuado ou ambos (classificada como desnutrição
grave). As crianças com déficit de peso para a idade clas-
sificada como peso muito baixo, peso baixo ou ganho
insuficiente são consideradas como portadoras de défi-
cit de crescimento e, indiretamente, dependendo da
história alimentar e socioeconômica, como forma não
clínica de desnutrição.

19
Febre: No contexto deste curso, febre abrange: uma história de
febre (como informado pela mãe); quando ao tocar a
criança nota-se que ela está quente; que a temperatura
axilar é igual ou superior a 37,5ºC ou a temperatura
retal superior a 38ºC.

Fórmulas infantis: São fórmulas de dietas lácteas preparadas especialmen-


te para crianças menores de 1 ano de idade.

Ganho insuficiente de peso: Quando o sentido da curva de peso está estacionário ou


descendente.

Hipotermia: Temperatura do corpo abaixo do normal (menos de


35,5ºC axilar ou menos de 36ºC, temperatura retal).

Hospital: Qualquer instalação de saúde com leitos e insumos para


atender os pacientes internados, onde existem profissio-
nais com experiência para tratar crianças gravemente
doentes.

Serviços de saúde do pri- São locais como, por exemplo, um centro de saúde, posto
meiro nível de atenção: rural de saúde ou o ambulatório externo de um hospital,
onde as pessoas procuram, no início da doença atual, a
atenção básica dentro do sistema de saúde.

Atenção integrada: Visão conjunta do atendimento às doenças nos diferen-


tes aspectos da promoção, prevenção e tratamento. A
AIDPI complementa o Programa de Assistência
Integral à Saúde da Criança (PAISC/MS) que inclui as
cinco ações básicas de saúde.

Nascido a termo: Criança nascida a partir da 37.ª semana de gestação.

Paciente internado: Paciente que se encontra hospitalizado e recebe trata-


mento médico, alimentação e outros cuidados
necessários.

Paciente externo: Paciente que é atendido em serviços ambulatoriais de


hospitais, centros, postos de saúde ou outros serviços de
atenção primária.

20
Perguntas de verificação: Perguntas para averiguar a compreensão das pessoas e
determinar se necessitam de explicações mais
detalhadas. Por exemplo, depois de ensinar a uma mãe
a forma de alimentação apropriada, o profissional de
saúde deve perguntar-lhe: “Que alimentos dará ao seu
filho?”

Prematuro: Criança que nasce antes da 37.ª semana de gestação.

Primeira consulta: A primeira visita que se faz a um serviço de saúde por


causa da doença ou problema de saúde atual.

Problemas de alimentação: Diferença entre a alimentação real da criança e as reco-


mendações que são proporcionadas no quadro aconse-
lhar a mãe ou o acompanhante, assim como outros pro-
blemas, como, por exemplo, a dificuldade para ama-
mentar, o uso de mamadeira, falta de alimentação ativa
e o que a criança não come bem durante uma doença.

Profissional de saúde: Pessoa responsável pelo atendimento da criança no pri-


meiro nível de atenção dos serviços de saúde.

Reavaliação: Reexaminar uma criança para verificar se apresenta


sinais de alguma doença específica, se ela está melho-
rando, se o estado está inalterado ou se apresenta piora
do quadro.

Reavaliação total: Executar na totalidade o procedimento do quadro ava-


liar e classificar, para ver se há melhora do quadro, bem
como verificar a existência de novos problemas e classi-
ficá-los.

Recomendar: Ensinar ou aconselhar a mãe em um contexto que


inclui: fazer perguntas, escutar as respostas da mãe,
orientar e dar conselhos pertinentes, assim como ajudá-
la a resolver os problemas e verificar se ela entende o
que lhe foi explicado.

Referência: Referir o paciente para uma avaliação mais completa e


tratamento adequado em unidade de saúde de maior
complexidade.

21
Relactação: Recomeçar a amamentar e voltar a produzir leite,
depois de ter deixado de amamentar por um curto
período de tempo.

Sem risco de malária: Locais onde não há casos autóctones de malária.

Sinais: Evidências físicas de que existe um problema de saúde.


O profissional de saúde procura essas evidências obser-
vando, auscultando ou palpando o paciente. Como
exemplos de sinais, podemos citar a respiração rápida, a
tiragem subcostal acentuada, os olhos fundos, a rigidez
de nuca e a secreção purulenta no ouvido.

Sintomas: Problemas de saúde que a mãe mencione, como tosse,


diarréia e dor de ouvido.

Sintomas principais: Aqueles sobre os quais o profissional de saúde deve per-


guntar à mãe, quando está avaliando a criança. Os qua-
tro sintomas principais que aparecem no quadro de
avaliar e classificar são os seguintes: tosse ou dificulda-
de para respirar, diarréia, febre e problema de ouvido.

Produtos lácteos comercializa- Leite de vaca ou leite em pó (incluindo o de soja) ou


dos para alimentação da crian- outras fórmulas infantis.
ça:

22
4 ANEXOS

ANEXO 1
PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM ESTRATÉGIA AIDPI

1) Facilitador – trata-se da pessoa que atua como professor/multiplicador nos diversos cursos
de AIDPI. A capacitação do facilitador é feita por meio de curso específico para esse tipo
de atividade. Em geral, esse curso tem duração de 10 a 12 dias úteis, com um reforço maior
no conteúdo de bases técnicas de AIDPI, de metodologias de ensino e de técnicas de comu-
nicação. O referido curso inclui nos 1 e ½ ou 2 dias finais, a capacitação para a atividade
de “Acompanhamento e avaliação pós-capacitação”, com as práticas desse seguimento.Essa
atividade de “Acompanhamento e avaliação pós-capacitação” (ou seguimento) deve ser feita
num prazo proposto de dois meses depois do curso, quando o profissional capacitado
como facilitador ou outro profissional de nível central (das secretarias municipais e esta-
duais de saúde ou das DIRES) capacitado em AIDPI visita o profissional capacitado, que
está atendendo na metodologia proposta pela AIDPI, para identificar as principais dificul-
dades encontradas pelo profissional na sua prática clínica e operacional, a fim de superar
eventuais entraves. Nessa ocasião é feita a observação do atendimento da criança pelo pro-
fissional, a entrevista com a mãe ou acompanhante para verificar o seu grau de satisfação
e compreensão do atendimento, assim como a entrevista com o chefe da unidade e a veri-
ficação das instalações e insumos dessa unidade.

2) Docente – é o profissional que é professor de escolas de Medicina ou de Enfermagem, que par-


ticipa de cursos de AIDPI. O envolvimento do professor objetiva, sobretudo, a inclusão do
conteúdo programático da estratégia AIDPI na graduação dessas escolas, visando, sobretudo,
a adequação do profissional em formação para atender o perfil epidemiológico de nosso País.

O curso para docentes de Pediatria tem a duração de cinco a sete dias, dependendo do
conhecimento anterior dos treinandos, das afecções mais freqüentes da área da criança,
segundo as normas preconizadas pelo MS.

3) Profissional do nível operacional – trata-se do profissional médico ou enfermeiro que atua


nos serviços de saúde, priorizando os integrantes da equipe do PSF.

O curso de AIDPI para capacitar o profissional do nível operacional é realizado em oito


dias, com um componente maior em atividades práticas. Nesse tipo de curso a maioria dos
treinandos não conhece as Ações da Área da Saúde da Criança como o Controle e
Assistência às IRA, Controle das Doenças Diarréicas Agudas, Promoção do Crescimento
e Desenvolvimento, Incentivo ao Aleitamento Materno, Normas para Alimentação
Saudável e Condutas de Controle de Desnutrição, etc., preconizadas pelo MS, tomando
uma parte razoável do tempo do curso para esses temas.

Cada curso terá um coordenador e contará, para cada grupo de oito a dez treinandos, com
um facilitador, um co-facilitador e um instrutor clínico.

23
Funções dos responsáveis pelo desenvolvimento de cada curso:
1) Coordenador – é a pessoa que cabe organizar e dirigir o curso. Ele deverá adotar medidas
e delegar responsabilidades antes, durante e depois do curso. O coordenador deverá con-
tar com uma secretária ou assistente para ajudá-lo nessas tarefas.

Onde a AIDPI estiver sendo implantada ou onde não existir pessoas com experiência nesse
tipo de curso, deverá haver um coordenador administrativo (do estado, município ou ins-
tituição que promove o curso), responsável pelos aspectos logísticos e operacionais, e um
coordenador técnico, externo, mais experiente nesse tipo de curso, que dará apoio às ques-
tões técnico-científicas e acompanhará o desenrolar do curso. Em cursos com um peque-
no número de participantes (menor de dez), o coordenador poderá atuar também como
facilitador.

Ao coordenador compete:
 definir a data, o cronograma do curso e o lugar de sua realização;
 comunicar-se com as instituições responsáveis para preencher as vagas (para treinan-
dos), atendendo a critérios de seleção segundo o perfil definido para cada tipo de
curso;
 definir os facilitadores e instrutores clínicos que atuarão nesse curso;
 remeter convite aos facilitadores e treinandos, onde conste as informações necessárias
detalhada, como o objetivo e organização do curso, início e término, a exigência de
freqüência integral, acertos para a viagem (quando precisar) e pagamento de diárias;
 comunicar-se com os gerentes de unidades onde serão desenvolvidas as atividades do
curso;
 providenciar todo material a ser utilizado;
 definir o local apropriado para todas as atividades teóricas e práticas e visitá-las na vés-
pera do evento;
 providenciar passagens (quando precisar) e hospedagem para o pessoal de fora e ali-
mentação para todos os participantes, inclusive o pessoal de apoio;
 providenciar transporte quando as atividades exigirem deslocamento;
 conferir os suprimentos necessários para cada participante, para grupos e subgrupos;
 providenciar os acertos para a cerimônia de abertura e de encerramento;
 reunir com os facilitadores no dia anterior ao início do curso, para a discussão da agen-
da, verificação da lista de participantes, organização das pastas individuais, a seleção e
distribuição do material utilizado (inclusive computador, retroprojetor, projetor de sli-
des, tv, videocassete e fitas), a bibliografia disponível para consulta, a fixação de carta-
zes e fôlderes e a divisão dos grupos de trabalho fixada nas salas e no plenário;
 emitir os certificados de conclusão;
 cuidar dos aspectos administrativos, inclusive pagamento de materiais e serviços;
 realizar reunião, no final de cada dia, com a presença dos facilitadores e instrutores clí-
nicos, quando serão discutidos o andamento dos trabalhos nos grupos, procurando
uniformizar o seu ritmo, os pontos que precisam ser reforçados, como superar as difi-
culdades detectadas entre os participantes e revisar as atividades do dia seguinte.

24
2) Facilitador – a quem cabe orientar as atividades e exercícios dos módulos, dirigir os deba-
tes em grupo e revisar o trabalho individual do treinando. Deve ter atuado, no mínimo,
em dois cursos desse tipo. Ao facilitador compete:
 examinar a relação de treinandos por categoria e local de origem, antes de cada curso;
 fazer a divisão dos grupos e subgrupos;
 visitar os locais das atividades teóricas e práticas;
 verificar a disponibilidade de todo material necessário e a colocação dos cartazes a ser
utilizado em cada dia;
 revisar o conteúdo abordado na véspera de cada sessão e resumir os pontos importan-
tes que foram vistos no final do dia;
 esclarecer pontos relacionados ao conteúdo técnico-científico e superar dúvidas e difi-
culdades;
 indicar bibliografia apropriada para aprofundar os temas abordados;
 distribuir e recolher as fichas de avaliação e preencher a da avaliação de cada
treinando;
 anotar no quadro específico, os casos observados por cada treinando, providenciando
que todos observem os sinais e sintomas das afecções abordadas no curso;
 zelar para o bom andamento do trabalho individual e do grupo, evitando atraso e
adiantamento;
 fornecer leitura adicional ao treinando que está adiantado;
 dirigir as sessões de vídeo e as dramatizações;
 promover retroalimentação individual.

O curso pode contar com co-facilitadores, que são profissionais capacitados em curso de
multiplicador, mas que não atuaram em nenhum curso. Isso propiciará oportunidade de
adquirir experiência na metodologia utilizada e aprofundar conhecimentos das bases téc-
nicas. O co-facilitador atuará no grupo, juntamente com o facilitador.

3) Instrutor clínico – a quem cabe selecionar os casos a serem observados e atendidos, nas
práticas de cada dia, além de supervisionar as sessões de prática clínica. Ele deve identifi-
car casos de todas as afecções abordadas na estratégia.

Ao instrutor compete:
 selecionar a cada dia os sinais e sintomas a serem mostrados;
 preencher o Formulário de Registro do caso a ser avaliado;
 demonstrar o sinal e sintoma a ser visto antes de cada sessão;
 demonstrar alguma nova habilidade clínica, como, por exemplo, uma outra parte do
processo de atendimento;
 designar cada participante para avaliar uma criança;
 observar a avaliação e classificação do caso feita pelo treinando;
 propiciar revisão de sinais e sintomas e debater outros casos referentes ao tema do dia,
visando à fiação ou esclarecimento de dúvidas;
 aproveitar para mostrar sinais e sintomas pouco freqüentes e difíceis de serem percebi-
dos;
 anotar os sinais e sintomas vistos por cada treinando no quadro específico, conferindo
o grupo para que avaliem todos os pontos daquele dia;
 dar um reforço positivo e encorajar o treinando para ajudá-lo a se aperfeiçoar;
 fazer o resumo ou designar um treinando para fazê-lo no final de cada sessão.

25
Os facilitadores e instrutores participarão da avaliação dos treinandos e colaborarão com o
coordenador desde o planejamento do curso até a elaboração do relatório final.

No final do curso, cada aluno deverá preencher o formulário de avaliação individual sobre
o curso, sobre o material utilizado, assim como sobre o desempenho dos professores, rece-
bendo, então, o certificado de sua participação se cumpriu integralmente todo o
programa.

O treinando deverá ser encorajado a discutir com o facilitador e com o instrutor clínico as
dúvidas relativas às bases técnicas dessa estratégia, bem como qualquer questão de seu
interesse.

26
ANEXO 2
CENTROS DE REFERÊNCIA

 Centro de Referência César Pernetta – IPPMG/UFRJ – Centro de Referência de Promoção


da Saúde para o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança/MS
Av. Brigadeiro Trompowsky, s/n – Cidade Universitária – Ilha do Fundão
CEP: 21941-000 – Rio de Janeiro, RJ.
Fone: (21) 2562-6109

 Centro de Referência de Promoção da Saúde para o Programa de Assistência Integral à


Saúde da Criança/MS – Secretaria de Saúde do Distrito Federal: Núcleo Normativo de
Saúde da Comunidade/PAISC
SHMS – 301 Ed. Pioneiras Sociais – 8.º andar – CEP: 70334-900 – Brasília, DF.
Fone: (61) 325-4900

 Hospital Infantil Albert Sabin – Centro de Referência de Promoção da Saúde para o


Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança/MS
Rua Tertuliano Sales, 544 – Vila União – CEP: 60410-790 – Fortaleza, CE.
Fone: (85) 488-9621

 Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP - Centro de Referência de


Promoção da Saúde para o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança/MS
Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 647 – Cerqueira César – CEP: 05.403-900 – São Paulo, SP.
Fone: (11) 3069-8500

 Instituto Fernandes Figueira – IFF – Centro de Referência de Promoção da Saúde para o


Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança/MS
Avenida Rui Barbosa, 716 – Flamengo – CEP: 22250-020 – Rio de Janeiro, RJ.
Fone: (21) 2553-0052

 Instituto Materno Infantil de Pernambuco – IMIP – Centro de Referência de Promoção da


Saúde para o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança/MS
Rua dos Coelhos, 300 – Boa Vista – CEP: 50070-550 – Recife, PE.
Fone: (81) 3413-2265

 Unidade de Referência Materno Infantil e Adolescente – UREMIA – Centro de Referência


de Promoção da Saúde para o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança/MS –
Secretaria Estadual de Saúde do Pará
Av. Alcindo Cacela, 1.421 – CEP: 66040-020 – Belém, PA.
Fone-fax: (91) 246-2303

27
ANEXO 3
BIBLIOGRAFIA DE APOIO – AIDPI

1. BASICS. Ênfase comportamental na saúde materno-infantil: focalizando o comportamento das pessoas que cuidam de
crianças (pais e encarregados de educação) para o desenvolvimento de programas de saúde materno-infantil nas comu-
nidades. Arlington, VA, 1997.
2. BEMFAM/IBGE/ Ministério da Saúde/ Programa de Pesquisas de Demografia e Saúde - DHS - Macro Internacional,
Inc./USAID/FNUAP/UNICEF. Brasil: pesquisa nacional sobre demografia e saúde 1996. Rio de Janeiro: [s.n.], 1999.
3. BENGUIGUI, Y. Integrated Management of Childhood Illness (IMCI): an innovative vision for child health care.
Brazilian Journal of Mother and Child Health, Recife, v. 1, n. 3, set./dez. 2001.
4. ______. Perspectives of diseases control in children: Integrated Management of Childhood Illness (IMCI). Brazilian
Journal of Mother and Child Health, Recife, v. 1, n. 1, jan./abr. 2001.
5. BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Caderno de Ética em Pesquisa, Brasília, ano I, n. 1, 1998.
6. ______. Caderno de Ética em Pesquisa, Brasília, ano II, n. 2, 1999.
7. ______. Caderno de Ética em Pesquisa, Brasília, ano III, n. 4, 2000.
8. ______. Caderno de Ética em Pesquisa, Brasília, ano III, n. 5, 2000.
9. ______. Caderno de Ética em Pesquisa, Brasília, ano III, n. 6, 2000.
10. BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional n.os 1 a 26. Edição administrativa atualizada em fevereiro de
2000. Brasília, DF, 2000.
11. BRASIL. Ministério da Saúde. A Mortalidade perinatal e neonatal no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 1998.
12. ______. Ações básicas de saúde e desenvolvimento da criança: texto de Apoio ao Trabalho do Instrutor Supervisor na
Capacitação do Agente Comunitário de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
13. ______. Amamentação e uso de drogas. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
14. ______. Assistência à criança com infecção respiratória aguda: módulo 2: caderno de respostas. Brasília: Ministério da
Saúde, 1997.
15. ______. Assistência e controle das doenças diarréicas. Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
16. ______. Assistência e controle das infecções respiratórias agudas. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
17. ______. Atenção básica à saúde da criança: texto de apoio para o agente comunitário de saúde: Atenção Integrada às
Doenças Prevalentes na Infância AIDPI. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
18. ______. Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – AIDPI: material instrucional. Brasília: Ministério da
Saúde, 1999.
19. ______. Atendimento Integrado à Saúde e Desenvolvimento da Criança: módulo 3: ações básicas, cuidado com recém-
nascido, infecções respiratórias agudas, desenvolvimento da criança, controle da diarréia, aleitamento materno e imu-
nização. Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
20. ______. Brasil: estimativas da mortalidade infantil por microrregiões e municípios. Brasília: Ministério da Saúde,
1999.
21. ______. Caderno de atenção básica: a implantação da unidade básica de saúde da família. Brasília: Ministério da
Saúde, jun. 2000.
22. ______. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília:
Ministério da Saúde, 2002.
23. ______. Estatuto da criança e do adolescente. Brasília: Ministério da Saúde, 1991.
24. ______. Guia alimentar para criança brasileira menores de dois anos: bases técnico-científicas: diagnóstico alimentar e
nutrição: recomendações. Brasília, DF, 2000. (mimeo).
25. ______. Guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
26. ______. Guia de medicamentos genéricos. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
27. ______. Guia de tratamento clínico da infecção pelo HIV em crianças. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. (Série
Manuais; n. 18).

28
28. ______. Guia de vigilância epidemiológica. Brasília: Ministério da Saúde, 1998.
29. ______. IRA: oxigenoterapia nas infecções respiratórias agudas em crianças. Brasília: Ministério da Saúde, 1997.
30. ______. IRA: tratamento da febre em crianças com infecção respiratória aguda. Brasília: Ministério da Saúde, 1997.
31. ______. Manejo de infecções respiratórias agudas em crianças: avaliação em unidades de saúde de seis capitais do
Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
32. ______. Manual de assistência ao recém-nascido. Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
33. ______. Manual de condutas para os agentes comunitários de saúde: Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na
Infância – AIDPI: procedimentos para crianças de 2 meses a 5 anos de idade. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
34. ______. Manual de normas e procedimentos: farmácia básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
35. ______. Manual para pesquisa em unidades de saúde: manejo de casos de infecções respiratórias agudas: manual de
instrução. Brasília, 1996. (mimeo).
36. ______. Normas para pesquisa envolvendo seres humanos: Res. CNS 196/96 e outras. Brasília: Ministério da Saúde,
2000.
37. ______. O Que podemos fazer juntos: desenvolvimento global e atividades da criança até 3 anos. 3. ed. Brasília:
Ministério da Saúde, 1994.
38. ______. Política nacional de alimentação e nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
39. ______.Política nacional de redução da morbimortalidade por acidentes e violências. Brasília: Ministério da Saúde,
2001. (Série E., n. 8).
40. ______. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais RENAME. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
41. ______. Tratamento de pneumonias em hospitais de pequeno e médio portes. Brasília: Ministério da Saúde, 1997.
42. ______. Treinamento no tabulador genérico. Brasília: Ministério da Saúde, [199-?].
43. ______. Violência intrafamiliar: orientações para a prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. (Caderno
de Atenção Básica, n. 8).
44. BRASIL. Ministério da Saúde; Departamento de Atenção Básica. Divulgação em saúde para debate. Os caminhos do
PSF no Brasil. As cidades escrevendo suas histórias. Rio de Janeiro, n. 21, dez. 2000.
45. ______. Mapa de atividades da Coordenação de Investigação da Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
46. BRASIL. Ministério da Saúde; Fundação Nacional de Saúde. Atendimento Integrado à Saúde e Desenvolvimento da
Criança: módulo I: cartão da criança: instrutivo. Brasília: Ministério da Saúde, 1993.
47. ______. Atendimento Integrado à Saúde e Desenvolvimento da Criança: módulo II: roteiro de visita domiciliar. 2. ed.
Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
48. ______. Centro Nacional de Epidemiologia – CENEPI. Brasília: Ministério da Saúde, 1999.
49. ______. Guia de atuação frente aos maus-tratos na infância e na adolescência. 2. ed. Rio de Janeiro, 2001.
50. ______. Manual de terapêutica da malária. 6. ed. revisada. Brasília: Ministério da Saúde, 2001
51. ______. Vigilância epidemiológica: estudos epidemiológicos. Brasília: Ministério da Saúde, ago. 2000.
52. BRASIL. Ministério da Saúde; Fundação Nacional de Saúde; CENEPI. Manual dos centros de referência de imuno-
biológicos especiais. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
53. ______. Manual de normas de vacinação. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
54. ______. Manual de vigilância epidemiológica dos eventos adversos pós-vacinação. Brasília: Ministério da Saúde, 1998.
55. ______. Recomendações para vacinação de pessoas infectadas pelo HIV. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
56. ______.Recomendações para imunização ativa e passiva de doentes com neoplasia. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
57. BRASIL. Ministério da Saúde; Ministério da Justiça. Direitos humanos e violência intrafamiliar: informações e orien-
tações para agentes comunitários de saúde. Brasília, 2001.
58. BRASIL. Ministério da Saúde; Organização Pan-Americana da Saúde. AIDPI para o curso médico: módulo para
capacitação na graduação. Brasília, 2001. (Mimeo).
59. ______. Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância: avaliação nas unidades de saúde. Brasília, 2002.
60. ______. Avaliação do manejo da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – AIDPI nas unidades de saúde:
módulo do avaliador. Brasília, 2001. (mimeo).
61. ______. Avaliação do manejo da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – AIDPI nas unidades de saúde:
manual de instrução. Brasília, 2000. (mimeo).
62. ______. Manejo da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – AIDPI nas unidades de saúde. Brasília,
2001. (mimeo).
63. BRASIL. Ministério da Saúde; Secretaria Executiva. DATASUS-SIH-SUS TABNET. Brasília: Ministério da Saúde,
2000.
64. BRASIL. Ministério da Saúde; The Brithish Council. Guias alimentares para crianças menores de dois anos no centro-
oeste do Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 1999.

29
65. ______. Guias alimentares para crianças menores de dois anos no nordeste do Brasil: da teoria à prática. Brasília:
Ministério da Saúde, 1999.
66. FELISBERTO, E. Avaliação do processo de implantação da estratégia da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da
Infância (AIDPI) no Programa Saúde da Família (PSF) no Estado de Pernambuco de 1998 a 1999. Recife: [s.n.], 2001.
67. IMCI Interagency Working Group os Monitoring and Evaluation. WHO/UNICEF/USAID/ BASICS/CDC.
Lineamientos para la Encuesta “Atención Integrada a las enfermedades Pevalentes en la Infância – AIEPI” a Servicios
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