Guia de Práticas

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Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 1

PRELIMINARES
Missão Rahma - Brasil

Introdução para os grupos do Brasil.


Os Grupos da Missão Rahma estão distribuídos em mais de 50 países, contando hoje com milhares de pessoas
que realizam estas práticas visando sua autoconsciência e o contato com os Guias. Com o tempo, os grupos
adquirem suas próprias características, pois não existem grupos iguais, e não somos prisioneiros das formas,
assim cada grupo vai evoluindo por si mesmo, mas tendo uma mesma orientação inicial (Guia de Práticas,
livros, textos, apostilas, e Guia de Instrutores Rahma); buscando manter contato com os outros grupos
Rahma pelo mundo, realizando práticas e vivendo experiências importantes em encontros e saídas a campo
para autocontrole.
Todos os aportes importantes que algum grupo vai recebendo, é compartilhado com todos, pois sabemos que
as informações são recebidas em partes, e compartilhando vamos tendo acesso a uma visão mais ampla de
todo o conjunto. Alguns grupos têm maior tendência para trabalhos com curas e terapias, outros buscando
desenvolver tecnologias variadas, outros buscando aprimorar os conceitos utilizados em Rahma, trabalhos de
irradiação, difusão, projeção astral, Yoga, contatos progmados, música, transcomunicação instrumental TCI,
outros constituem ONGs voltadas a questões sócio-ambientais, escolas, ecovilas, verdadeiros construtores de
novas realidades, enfim, são muitas as possibilidades de grupos e redes de serviços ou trabalhos que se
encaixam com a proposta da Missão Rahma. A proposta é laica, tendo membros das mais diferentes correntes
de pensamento e religiões, orientais e ocidentais, pois não necessitam deixar o que fazem para participar de
um grupo Rahma. A Boa Vontade, Compartilhamento e Amor são a tônica básica para uma convivência sadia
e produtiva.
Como afirmou um dos difusores da Missão Rahma, Sixto Paz Wells, “Rahma não aprova, nem desaprova nada!
Rahma é simplesmente uma seta no caminho! Observe, pare, desperte a consciência, abra os olhos, medite,
porém não se detenha demasiado, cruze ao outro lado; há um perigo que está em nós, em não ter força de
vontade suficiente para realizar esta mudança irreversível que já devíamos ter iniciado. Rahma é um aviso!
Identificando-nos com ele, devemos começar a ser autênticos, consequentes, buscar cada um seu caminho,
como dizia Buda: “ninguém tem que caminhar por onde eu caminho, porque o que foi para mim, não tem que
ser para vocês”. Se desejarem mudar o futuro, têm que crear novas causas que gerem novos efeitos que
possam anular os anteriores, e qualquer modificação, por mínima que seja, trará consigo um futuro diferente”.
Sendo assim todos estão sendo chamados, consciente e responsavelmente, a ter ânimo no meio da maior
desolação; a manterem-se firmes quando todos desfalecem ao seu redor; a conservar e viver a fé, quando
todos duvidam de um futuro planetário; em outras palavras: a ser luz na escuridão. A missão é o esforço em
assumir uma superação gradual, orientada para a consecução de níveis cada vez mais altos de avanço
evolutivo. Uma missão baseada em irradiar esperança com o exemplo de vida. A grande missão pela
humanidade é chegar a ser capazes de comunicar-se consigo mesmo (autoconsciência) e com a natureza,
sendo e dando amor. Grande parte é recordar e recuperar suas faculdades e atitudes de quando eram crianças.
Porém, fazer com convicção, com fé nas mudanças, e com esperança no futuro que há de existir como projeção
de mentes positivas e construtivas.
Vibrar a essência de Rahma é autoconhecer-se e somos nós mesmos que devemos fazê-lo. O equilíbrio virá
como acréscimo. Trabalhemos primeiro conosco e a seguir, com os demais. Devemos viver, praticar e atuar.
Sem darmos conta, os demais irão ver isso. Não devemos descuidar o exemplo, é a melhor forma de contribuir
e ensinar.
Nossa página no Facebook, vem cumprir um serviço para a missão, de agrupar novos e antigos irmãos de
Rahma, que estejam sentindo a força e vibrando a mensagem dos Guias, assim como reunir irmãos que
realizam trabalhos fundamentados na essência original de Rahma, e que possamos juntos vir a construir uma
maravilhosa Comunidade Mental, e comecemos hoje a criar para realizar nossa Comunidade Rural ou Estação
Rural. A Missão Rahma – Brasil foi constituída para realizar esta função, agrupar os antigos e apoiar aos
novos nesta importante missão de resgate do ser humano terrestre, tudo com amparo sempre presente de
nossos irmãos mais velhos, os guias extraterrestres.
Emmanuel Sanchez – Anexo de “O que é a Missão Rahma”

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 2


OBJETIVO DO GUIA DE PRÁTICAS
O Guia de Práticas Rahma tem como objetivo principal, facilitar as reuniões de qualquer grupo que deseje
ingressar nas atividades da Missão Rahma - Brasil, organização autorizada a difundir estas práticas e
ligada diretamente com a Missão Rahma Internacional há mais de 20 anos, com dedicação e empenho,
tendo sempre o apoio dos Guias em suas reuniões e principalmente nas práticas de campo.
Este Guia de Práticas poderá ser consultado, não somente pelo responsável, mas também por todo o grupo. O
programa de trabalho compreende uma sequência de assuntos para abordar, os quais não precisam nem
devem ser tratados a fundo e terminados em apenas uma única reunião, devendo ser trabalhados
meticulosamente até a sua definição e compreensão total, podendo realizar várias reuniões para concluir cada
grupo de atividades. Sugere-se que cada participante tenha uma cópia do guia ou parcelas do mesmo,
referentes à reunião semanal. O programa de trabalho compreende uma sequência de assuntos a abordar e
tem uma orientação proposital que sugerimos ser mantida, para o sucesso do trabalho.
Este trabalho é o resultado de anos de pesquisas, contatos e experiências realizadas em todo o mundo, por
vários grupos de serviços da Missão Rahma. Desta forma, não se trata de uma proposta aleatória ou
configurada para preencher o tempo do grupo, mas para servir de guia, visando atingir facilmente os objetivos
de Rahma e oferecer uma alternativa de desenvolvimento única no seu gênero, pois abre um leque enorme de
possibilidades de continuidade de trabalhos para os grupos que o concluem, e assim, cada grupo terá um papel
importante a desempenhar para o sucesso do coletivo.
Os grupos trabalharão no sistema de autogestão, isto é, o próprio grupo deverá estipular seus mecanismos de
trabalho visando um melhor aproveitamento. Sugerimos ter uma organização mínima onde:
• • O grupo se reúna no mínimo uma vez por semana, e que a reunião tenha uma duração de no mínimo
duas horas.
• • O Guia de Práticas seja o roteiro principal a nortear o andamento e desenvolvimento das reuniões.

Em resumo: através dos Grupos de Práticas Rahma, são transmitidos os ensinamentos Rahma durante o
mínimo de seis meses, que compreendem 24 reuniões de duas horas, uma vez por semana, tendo pelo menos
duas saídas a campo para práticas de autocontrole. Todos os ensinamentos Rahma são totalmente gratuitos.
O grupo poderá participar de encontros regionais, nacionais e internacionais, visando integração com toda a
Comunidade Rahma e aprimoramento de sua Autoconsciência.
O COORDENADOR do grupo é uma pessoa que fica responsável por centralizar as informações do grupo
(manter conexão com os INSTRUTORES DA MISSÃO RAHMA, receber informações sobre reuniões e
encontros, etc.), não sendo sua função a de decidir o que o grupo deve fazer ou deixar de fazer, pois todas as
decisões devem ser discutidas POR TODO O GRUPO. Recomendamos que cada grupo seja formado com
número de participantes entre 5 a 15 pessoas. Mas, mesmo que sejam somente 2 pessoas, isso não impede
que iniciem os trabalhos com a Missão Rahma. Apesar de ficarem dificultadas as dinâmicas, isso não impede
o caminhar de todos os interessados neste sendeiro, e darem sua importante contribuição de empenho e boa
vontade para atingirmos nossas metas.
Os resultados dos debates e das dinâmicas deverão coincidir, pelo menos na estrutura de análise e
parcialmente no resultado, com as definições obtidas pelos outros grupos, pois objetivamos a busca de uma
verdade comum e descompromissada, e não um novo dogma, o que significa que nosso compromisso é apenas
com o conhecimento, ou seja, que trabalhamos para saber e compreender cada vez mais. Não pretendemos
provar nada, mas entender tudo.
As informações contidas nos ANEXOS DO GUIA são uma síntese do consenso geral dos grupos Rahma pelo
mundo, e o resultado de uma ampla pesquisa, servindo apenas como suporte e informação para deixar a par
todos os grupos.
O grupo pode também, eventualmente, pedir a presença de um instrutor na sua reunião (isto é, além dos
momentos em que o próprio guia de práticas solicita), a qual deve ser realizada com alguma antecedência.
A função do facilitador será sempre de apenas analisar o comportamento e a preocupação do grupo em
formalizar seu aprendizado, vindo a orientar o rumo do seu processo sempre e quando for necessário. Em caso
de que o desenvolvimento do grupo caminhe em sentido contrário às expectativas, deverão ser renovadas as
práticas, a fim de promover um novo ritmo no trabalho e garantir novos e melhores resultados.
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 3
Sempre devemos manter em mente que o objetivo maior da Missão Rahma não é contatar os seres
extraterrestres, mas conseguir o desenvolvimento pessoal, espiritual, intelectual, individual e social dos seres
humanos, atingindo sua AUTOCONSCIÊNCIA. Nosso trabalho está orientado sempre à educação, ao estudo,
à compreensão e ao entendimento do que significa ser uma criatura cósmica. Assim como obter a preparação
necessária para integrar-nos consciente, inteligente e espiritualmente com outras civilizações e merecer sua
amizade, respeito e aceitação.
A experiência extraterrestre é apenas um aspecto a mais dentro do contexto geral de nossas atividades, sendo
um resultado do desenvolvimento e comprometimento do grupo e de seus integrantes. O contato é uma
ferramenta para ajudar-nos a entender o sentido real da vida no contexto universal do ser inteligente e seu
propósito.
OBJETIVOS DA MISSÃO RAHMA

A Missão Rahma procura a ativação de um programa de Contato que vem sendo desenvolvido na Terra há
milhares de anos. Certamente manter-nos firmes e perseverantes nos objetivos natos de Rahma, seria a
escolha correta para culminar o que foi disposto pelos Guias extraterrestres.
As missões em nosso mundo são várias, diferem em forma e em objetivos, mas a respeito da Missão Rahma,
os objetivos são os seguintes:
1. A Comunidade de Base: Refere-se a criar grupos de sintonia e afinidade que trabalhem gerando um estado
mental positivo. Esta comum-unidade não assinala unicamente a um grupo físico de pessoas, a unidade
acontece também a níveis mentais, onde todos visualizam um mesmo objetivo (egrégora).
2. O Despertar da Consciência: Consiste em ativar a Chave da Lembrança que nos esclarece o momento que
estamos vivendo. Começar a compreender a existência de um Plano Cósmico que reserva um destino de
grande transcendência para o ser humano. Este Despertar de Consciência deve iniciar em você mesmo e
irradiar aos próximos.
3. Preparação para a possível Catástrofe: A que não se refere a um cataclismo, senão a uma catastro-fé, ou
a evolução de nossa FÉ frente a situações de dúvida e caos. A grande quantidade de novas informações
questionará o desenvolvimento humano em todos os campos. Somente a vontade férrea de uma pessoa
decidida se transformará na tocha que aparta as trevas da luz, isto é, se antes havia desinformação, agora
existe informação em abundância que não necessariamente é a correta.
4. Concretizar o encontro com a Grande Irmandade Branca dos Retiros Interiores: O que ocorrerá durante
o momento final da Missão. Este encontro simbolizará a entrada da Humanidade como a Civilização número
33. Com este encontro nós passaríamos a ser discípulos da Grande Irmandade Branca para depois consolidar-
nos como os Instrutores do Novo Tempo.
5. Recebimento do “Livro dos que se vestem de branco”: Este é o objetivo supremo e final da Missão
Rahma, que a Humanidade receba a verdadeira história da Terra. Assim, este conhecimento nos libertaria da
dependência cíclica ao erro.

"... Irmãos, o tempo físico nada lhes pode dizer, pois não corresponde ao da Missão. Deem-se conta que
ao demorar as realizações concretas de Rahma, estão detendo ou renunciando a vossa participação no
fim da Missão: no recebimento do Livro dos que se Vestem de Branco. Olhem, é muito fácil. Se vocês
desejam que tudo se dê no tempo previsto façam primeiro o que daremos a vocês..." (Mensagem de
Oxalc, 10 de janeiro de 1.980).

O contato com seres extraterrestres abre uma porta ao desconhecido que está para ser descoberto.
Proporciona-nos a oportunidade de abandonar as superstições e as lendas para encarar os fatos que nos
cercam. É o encontro com uma realidade fantástica, um defrontar-se com as mais profundas interrogantes do
homem e o desvendar do infinito, pulando violentamente eras na transição do processo evolutivo para chegar
a descobrir o verdadeiro “Eu” interior e defrontar-se com um sentido pela vida maior, mais claro, profundo, digno
e universal.
Porém, isto não está para ser oferecido indiscriminadamente a qualquer um. A autoconsciência está reservada
para aqueles que não tenham o medo da descoberta, para os aventureiros do desconhecido e para os amantes
da verdade. A revelação é uma dádiva que está bem próxima de cada um, mas nem todos podem vê-la. Pois

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 4


permanece invisível aos olhos dos desatentos e daqueles que caminham olhando para baixo, seguindo as
trilhas dos outros e que nunca pensaram em fazer as suas próprias.
HISTÓRIA DO INICIO DE RAHMA
Aquilo que será narrado aqui não é um caso isolado nem talvez o mais importante que se conheça, mas é o
único no mundo que tem dado prova da sua objetiva veracidade ao permitir a presença de jornalistas e
investigadores de várias procedências em várias oportunidades às experiências de contato extraterrestre.
A notícia dos primeiros encontros ocorridos no Peru em 1974 e que foram vivenciados por um grupo de jovens
com idades que flutuavam entre 14 e 19 anos, foi difundida pela agência de notícias "EFE", da Espanha, em
11 de agosto de 1974.

A informação foi confirmada pouco depois, quando os jornalistas foram convidados para um encontro fixado
com uma semana de antecedência nas dunas do deserto de Chilca, a 60 km ao sul de Lima no Peru. A
experiência culminou com o avistamento de dois objetos na hora e dia pré-determinados.
Este encontro foi minuciosamente descrito num livro publicado em 1975 chamado "OVNI's: SOS À
HUMANIDADE", pelo protagonista, o jornalista e escritor espanhol Sr. Juan José Benítez Lopez (autor do best-
seller "Operação Cavalo de Tróia"), que naquela ocasião era correspondente do jornal a “Gaceta del Norte” de
Bilbao - Espanha.
Este livro, da Editora Plaza e Janes de Barcelona - Espanha, que foi lançado no Brasil em português em 1995
através da Editora Record, foi o veículo que comunicou ao mundo da existência do primeiro grupo de contato
programado.
Nos finais de 1973, um evento muito curioso agitou o meio ufológico. Uma notícia proveniente da Colômbia
comunicava a realização de um contato inteligente e programado com antecedência através de sensitivos,
convulsionando o Instituto Peruano de Relações Interplanetárias (IPRI). O Instituto, fundado por José Carlos
Paz García em janeiro de 1955, era o centro das atividades ufológicas no país e a sede estava localizada na
sua própria residência no bairro de Barranco em Lima, no Peru.
O contato colombiano surgiu em função de outra experiência não menos inusitada. Por volta dos finais de 1973,
um veículo transitava muito tranquilo numa das rodovias norte-americanas, quando repentinamente e sem
razão saiu descontrolado contra uns arbustos, imediatamente outros carros próximos pararam com a intenção
de ajudar o motorista, mas qual seria a surpresa geral ao ver que ninguém estava no interior do veículo. A
polícia foi logo informada, sendo que o carro pertencia a um jovem Venezuelano radicado nos Estados Unidos
e que trabalhava como engenheiro numa usina nuclear.
Durante as semanas seguintes, a polícia e as autoridades do governo norte-americano não conseguiram chegar
a nenhuma conclusão. O corpo simplesmente havia desaparecido sem deixar vestígios e na presença de todos
os que transitavam naquele momento e por aquela estrada. Durante vários meses as investigações
continuaram, mas sem nenhum resultado.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 5


A família, que morava numa pequena cidade próxima a Caracas, recebeu a comunicação oficial do
desaparecimento do jovem engenheiro em condições estranhas; supondo que se tratava de algum assalto ou
vingança. Não havendo um corpo para enviar, as autoridades remeteram seus pertences e bens pessoais. Sem
mais esclarecimento, os familiares tiveram simplesmente que se conformar com a perda.
Sendo de fé espírita, os parentes, inconformados, decidiram realizar uma sessão e convocar a alma do falecido
para saber do ocorrido e, assim, teriam a oportunidade de se despedir. A sessão foi preparada com muito
carinho pelos parentes e amigos, de tal forma que gravariam tudo numa fita para guardá-la como lembrança.
O médium receptor seria um jovem estudante de medicina, amigo do falecido. Tudo estava preparado, as luzes
rebaixadas, o local em silencio, assim, o grupo se acomodou e o médium iniciou seu processo.
Minutos depois uma estranha nuvem azulada se formou ao lado do médium, assumindo lentamente a forma de
uma esfera. Sua luz, tênue como fumaça de cigarro, iluminada ou quase fluorescente aumentava de
intensidade. Rapidamente a nuvem se compactou formando uma semiesfera e do seu interior surgiu uma
sombra, uma forma começou a emergir. A figura surgida se colocou em pé frente à luz, olhando para a audiência
atordoada com o que estavam assistindo. A criatura olhou para o médium e o mesmo começou a falar dizendo:
“Não temam, não lhes farei nenhum mal, meu nome é ASHTAR SHERÁN, sou o Comandante da frota de
espaçonaves de Ganímedes. Seu filho está conosco, veio por livre vontade e deseja continuar entre nós, não
se preocupem, pois estará bem...” O ser continuou falando, oferecendo um panorama dos eventos que
deveriam se concretizar durante os anos seguintes; finalizando, retornou para o interior da luz e desapareceu.
Este evento foi estudado pelo investigador colombiano Eng. Enrique Castillo Rincón que, depois de algum
tempo aproveitaria o ocorrido na Venezuela para fazer uma experiência similar, reunindo um grupo de sensitivos
que procurariam entrar em contato telepático com alguma inteligência extraterrestre.
A experiência foi iniciada em finais de 1973, durante a qual um dos sensitivos recebeu uma mensagem vinda
de um suposto ser extraterrestre. Na dúvida, foi solicitado que fosse confirmada a sua existência através de
uma manifestação ou algum outro fenômeno. A resposta não se fez esperar, o ser convidou o engenheiro e a
sua equipe para um contato nas proximidades da cidade.
Todos foram até a região determinada, na data e coordenada recebida. A surpresa foi geral, um objeto de forma
discoidal se aproximou por sobre o grupo na hora previamente marcada. Uma mensagem foi recebida no
momento: “Somente um de vocês terá a oportunidade de ser levado a bordo”. Naquele instante, cada um dos
participantes pensava consigo mesmo que seria o escolhido e cada um pensava do porque os demais não
seriam escolhidos. Outra mensagem chegou logo dizendo: “Não levaremos a ninguém desta vez, pois
demonstram não estarem preparados. Egoisticamente cada um desprezou o seu colega. Numa outra
oportunidade voltaremos. Desejamos estabelecer um relacionamento mais estreito com os seres que estejam
dispostos a grandes renúncias para evoluir positivamente. Marcaremos um novo encontro”.
Este novo encontro foi realizado algum tempo depois, ao qual o engenheiro foi sozinho. E a partir daquele
momento, novos contatos se sucederam.
Em função desta inusitada experiência, o Instituto Peruano de Relações Interplanetárias (IPRI), organizou uma
palestra sob a possibilidade de contatos telepáticos, a qual esteve a cargo do Dr. Victor Yañez Aguirre,
parapsicólogo e médico do Hospital Militar em Lima, Peru.
A palestra em referência procuraria analisar os detalhes da experiência de Castillo Rincón e de suas
implicações, assim como os mecanismos que permitiram a sua realização.
A esta palestra assistiram dois jovens, Sixto y Charlie, filhos do Sr. Paz que era o organizador, junto com outros
membros do Instituto. A explicação do Dr. Yañez Aguirre foi muito interessante, a ponto de motivar os dois
jovens a pensar seriamente na possibilidade de intentar realizar a mesma experiência.
Concluída a palestra, Sixto e Charlie sugeriram a ideia de reunir um grupo de amigos e repetir a mesma
experiência de contato. A sua vontade era tanta que não conseguiam se conter. Quando chegaram os amigos,
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muitos deles filhos dos sócios do Instituto e outros apenas colegas de escola; Sixto e Charlie comentaram sob
a palestra à qual haviam assistido e a intenção que os levara a convocá-los. A ideia entusiasmou a todos os
presentes.
Naquela noite, combinaram com o grupo de se reunirem em casa ao dia seguinte por volta das 20:00 horas,
ficando em que buscariam contatar com alguma inteligência extraterrestre.
Chegado o momento, se colocaram em círculo, iniciando um relaxamento. Nessa época ambos participavam
de um curso de Yoga oferecido pela Sociedade Internacional de Realização Divina, que tinha lhes permitido
desenvolver uma condição mental e espiritual adequada às exigências da experiência, assim como dado uma
mecânica de orientação para esse tipo de exercício.
Eram mais ou menos as 19:00 horas, quando foi dado a cada um a instrução de elevar seus pensamentos e
procurar uma aproximação com o Universo. A psicografia ou escritura automática foi a forma de contato utilizada
pelo grupo. Um a um foram tentando a realizar o exercício de comunicação, mas sem sucesso. Quando de
repente, Sixto começou a sentir estranhas contrações musculares. Assustado, jogou para longe com violência
a caneta, e tremendo, se levantou. Nesse momento, o grupo decidiu parar por aquela noite. Ao sair, Sixto
comentou com a sua mãe e a sua irmã o que havia ocorrido. Elas estavam interessadas, sendo então que Sixto
as levou para a sala onde haviam estado realizando a experiência e, por insistência delas, iniciou uma
demonstração. Quando davam as 21:00 horas, para a sua surpresa, alguma estranha escrita começou a se
manifestar no papel.
Era a noite do dia 22 de janeiro de 1974. Folha traz folha, palavras escritas se perfilavam, onde no final se
conseguia ler: “Sala do lar boa para fazer comunicação, podemos falar de Ovnis no seu país, meu nome é
Oxalc, sou de Morlen, satélite de Júpiter. Poderemos nos comunicar mais adiante...”.
No dia seguinte todos sabiam da novidade, ocorrendo novas tentativas de comunicação logo depois com
resultados surpreendentes. Para esse então, Charlie começava a suspeitar da possibilidade de existir uma
auto-sugestão e que esta pudesse estar propiciando uma espécie de estimulação paranormal. Depois de vários
dias de tomar comunicações, foi durante uma reunião não menos impressionante que as anteriores, que Charlie
interveio fazendo uma pergunta ao tal ser que se manifestava: “Você é real? ” Sim, respondeu. “Então você é
também de carne e osso? ” Sim, respondeu. “Você poderia nos dar uma prova concreta da sua existência? ”
Sim, voltou a responder. “Quando? “Vão até o quilômetro 60 ao Sul de Lima, no dia 7 de fevereiro, ali estaremos
com vocês às 21:00 horas”.
Nesse instante Charlie estava feito um bolo de pensamentos. Será que Sixto chegaria a ponto de forjar essa
mentira? Estava terrivelmente preocupado, mas esta seria a oportunidade de desmascarar a farsa e encerrar
a questão.
Por aqueles dias todos estavam de férias da escola e acampar era uma atividade comum para eles. Esta era
uma oportunidade diferente e todos sabiam disso. Os preparativos foram iniciados; o grupo estava super
entusiasmado e Charlie, super preocupado.
O dia se aproximava e com todos seriam 9 os garotos que viajariam até o lugar designado. O pai deles em
várias ocasiões insistiu em ter muito cuidado pois o resultado poderia ser frustrante.
O lugar escolhido para o encontro era próximo a um povoado chamado Papa Leon XIII, nas proximidades de
uma pequena cidade chamada Chilca.
Chegaram ao local um dia antes do progmado e permaneceram na casa de Juan, integrante do grupo, numa
casa que sua mãe tinha no povoado. Durante a noite saíram para tratar de encontrar o local indicado na
mensagem, já que era mais fácil para caminhar com o fresco da noite que com o calor do dia. O caminho que
seguiram levava até as montanhas de Santo Domingo de los Olleros, lugar onde deveriam encontrar a
confirmação de tudo.
O local escolhido para o encontro era um declive entre morros numa zona deserta típica do litoral Peruano. A
viagem até aquele ponto foi tão difícil e sofrida que decidiram voltar para o povoado na mesma noite. O
esgotamento havia provocado em todos eles um grande ceticismo, motivo pelo qual não esperavam
absolutamente nada. Mas, ao anoitecer procuraram sair para caminhar até as montanhas mais próximas, desde
onde podia se avistar o local que acreditavam ser o indicado.

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Primeiro grupo RAHMA – 19/08/74
Oscar, Paco, Charlie, Sixto e David. Foto de Eduardo Elias

Quando se aproximava a hora assinalada na mensagem, os ânimos pareciam se alterar. Todos estavam
inquietos, perturbados e tremendamente ansiosos. A hora estava chegando. Nesse instante um dos garotos
gritou chamando a atenção de todos. Ali vindo desde o mar, uma luz semelhante a uma estrela vinha na direção
do grupo.
Ante a surpresa de todos um objeto surgiu na sua frente vindo rapidamente. Os relógios marcavam as 21:00
horas. Conforme aumentava seu tamanho, a velocidade da aproximação diminuía, até que então parou muito
perto e sobre eles. Era de forma lenticular, mostrando um segmento na parte central, na qual se apreciavam
um conjunto de seis escotilhas levemente azuladas. A fuselagem da espaçonave era lisa e coberta por uma luz
amarela que iluminava tudo ao seu redor. As vezes apareciam luzes alaranjadas e azuis nos cantos. Além da
luz, a nave irradiava um forte calor, que não chegava a incomodar. Os garotos resistiam a acreditar no que
estavam observando.
O disco, parado no ar, se encontrava a uns 15 metros do solo e a uns 80 metros do grupo. Praticamente estático
no ar, não se escutava nenhum som forte emanando do objeto, se bem ao contrário, parecia se ouvir no
ambiente algo que se assemelhava a um enxame de abelhas. Solto, flutuando na imensidão da noite, o disco
estava suspenso no espaço.
O grupo permanecia estático, como congelado. Os garotos somente olhavam para o objeto sem sequer trocar
palavras. Levou alguns minutos para que alguém conseguisse quebrar o silêncio.
Charlie começou a se aproximar ao disco, enquanto que Sixto era requerido pelo grupo para saber se os seres
iriam descer. Ao perguntar, Sixto recebeu: “Não vamos descer neste momento porque vocês não sabem
controlar suas emoções. Haverá uma preparação, um tempo e um lugar”.
Naquele instante, o som que emanava do disco se alterou de maneira brusca e o mesmo começou a se mover
lentamente. Charlie que se encontrava quase por debaixo dele, saiu correndo assustado em direção ao grupo.
A nave girou lentamente passando por cima de todos acelerando em direção do mar. Com tudo, haviam
transcorrido uns 20 minutos.
Passado o impacto da cena, colheram suas coisas e retornaram para Lima, mais que eufóricos. Ao chegar na
casa de Sixto e Charlie, acordaram ao Sr. Paz, pai de ambos, narrando toda a experiência. Ele ouviu o relato
com muita paciência, concluindo que, além de exagerado, provavelmente haviam confundido o disco com uma
estrela.
Os jovens estavam desapontados, não conseguiam acreditar que seu próprio pai se se negava a aceitar a
experiência vivenciada. Naquela noite decidiram novamente contatar o ser e lhe pedir uma nova aparição. A
resposta se fez presente. Um novo encontro teria lugar o sábado seguinte, no mesmo lugar, permitindo a
presença de outras pessoas. Não era para menos. Solicitaram ao Sr. Paz uma reunião para a Quinta Feira a
noite com os membros do Instituto para lhes contar tudo o ocorrido e os convencer de que haveria um novo
encontro.
Convencido com grande esforço, o Sr. Paz agilizou a realização da reunião. Num clima de grandes expectativas
e curiosidade os jovens narraram sua odisseia. Mas o resultado surgiu de imediato: uma parte acreditava, outra

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 8


o achava demasiado fantástico e outros não sabiam que pensar. Mas no meio desta confusão uma ideia se
mostrou evidente. E se fosse verdade? Esta dúvida se alojou na mente de todos. Assim, aproximadamente 40
pessoas rumaram para o deserto de Chilca na tarde de 16 de fevereiro de 1974.
Os jovens contatados foram primeiro, se juntando posteriormente o resto do pessoal guiados pelo Sr. Paz. Ao
ver que o grupo chegava, os garotos estavam nervosos. E se eles não aparecerem? Se perguntavam. As
dúvidas dos adultos presentes espreitavam naquele deserto e os ânimos abaixavam a cada minuto.
Chegada a hora indicada pelo extraterrestre, os garotos começaram a olhar para o céu. Nesse momento uma
senhora gritou: “Ali, estou vendo, são três...”. Naquele instante um silêncio sepulcral envolveu o grupo. Todos
olhavam em direção das montanhas. Ali entre os morros, três pontos luminosos se aproximavam a toda
velocidade em direção do grupo.
Os objetos deram um festival de manobras, movimentos incríveis e alucinantes. Somente se escutava as
risadas histéricas dos assistentes e as indicações entrecortadas dos movimentos. Até que tudo acabou e o
silêncio se fez presente mais uma vez.
A pergunta que cada um dos presentes internamente se faziam, martelando insistente nas suas cabeças era:
“Como é possível? ”, todos ao mesmo tempo se voltaram para os jovens com uma olhada interrogante. Para
eles também era algo novo, uma descoberta, e as respostas com certeza viriam com o tempo.

Jornal de 1974
Nos meses que seguiram, muitos outros obtiveram comunicação com os seres vinculados a Oxalc. E as saídas
de campo se tornaram rotina. Muitos meses de árduo trabalho vieram até que chegou o dia do primeiro encontro
físico. Durante esse período, os seres haviam informado que seu objetivo era preparar pessoas para uma troca
e ao mesmo tempo, prover ajuda, para de esta forma fazer efetiva uma transformação em busca da real
evolução do ser humano. Uma evolução de conteúdo, de forma e fundo que estaria sempre sendo
implementada e que seria diferente de qualquer outro processo imaginado.
Numa oportunidade, tempo depois, houve a experiência do “Xendra” (portais interdimensionais que permitem
aparecer as imagens dos extraterrestres para nos acostumar com a sua forma física). Naquele então, foram ao
campo como de costume. Especificamente nesse dia se encontravam Sixto, Charlie, Mito, Juan e Enrique no
lugar onde normalmente faziam os seus encontros quando uma nave parou por cima deles. À diferença de
outras vezes, a nave iniciou sua descida. Pouco a pouco a nave se aproximou ao local onde os garotos,
impressionados, contemplavam o objeto. “Será que é desta vez? ” Se perguntavam. “Parece que sim”,
respondiam num tom trêmulo. Pouco a pouco a nave se aproximava do chão, até que parou a poucos metros
ante o atônito olhar dos garotos.
Segundos depois uma escotilha se abriu no centro lateral da nave e surgiu uma figura, era Antar Sherat, um
Guia de Apu. Ao mesmo tempo todos captaram mentalmente: “Não tenham medo, não lhes faremos nenhum
mal”. A emoção e o espanto se misturaram. Mas gradualmente, se sobrepujaram do impacto. E, lentamente,
foram se aproximando, convidando-os a entrar na nave; Charlie estava impressionado com a cena, tocando
com a mão várias vezes a superfície da nave para ver se aquilo era real. Até que o ser lhes ofereceu um sorriso.
No interior da nave, outros cinco seres os aguardavam. Duas mulheres de deslumbrante beleza, corpo esguio
e bem torneado, e três homens de rosto angelical e corpo atlético, os observavam. Antar os levou até um
aparelho semelhante a uma TV que se encontrava num painel embutido na parede da sala. Indicando a tela,
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 9
lhes disse: “Este é o futuro do seu planeta...”. Nesse momento uma imagem surgiu: eram desertos, grandes
planícies áridas e secas. “O futuro do seu mundo será este”. Um dos garotos perguntou: “Mas não estou vendo
vida, que ocorreu com ela? ” O ser replicou: “Mas por acaso o homem está preocupado pelo menos com a sua
própria vida hoje? ” O ser indicou que o futuro da continuação da humanidade corria perigo e que tinham
interesse em ajudar. E continuou dizendo: “Vocês tem condições de consolidar um futuro maravilhoso e garantir
uma nova era de grandes realizações. Até aqui, acompanhamos vocês e demos provas de nossas boas
intenções. Queremos que ajudem o seu mundo a conquistar sua liberdade e quebrar as limitações que
existem dentro de si mesmos, sem lhes permitir ver o que existe ao seu redor. Vocês podem fazer isso
e muito mais, e nós lhes daremos ajuda. Porém, devem escolher entre, a continuidade do compromisso ou
o fim desta aventura... voltaremos a nos encontrar...” Finalizando Antar, os acompanhou até a entrada da nave
e se despediu. Estavam perplexos, preocupados e assustados.

Os dias seguiram seu curso e eles pensavam seriamente nas palavras do Guia extraterrestre. Finalmente,
optaram por continuar e as experiências foram retomadas. Os Guias os treinavam e orientavam para o que
deveriam enfrentar. Até que um dia, um novo encontro teria lugar num lugar totalmente diferente.
Os Guias os convocaram para ir a Marcahuasi, ou “Casa de Dois Pisos”, no dialeto indígena Quechua. Era um
planalto nas montanhas da Cordilheira dos Andes, situado a uns 4.200 m acima do nível do mar e a uns 80 km
de Lima. Nesse lugar uma cultura chamada Masma, de origem pré-inca, havia surgido e desaparecido
misteriosamente.
Caracterizada pelas suas construções de vários andares e galerias subterrâneas; os Masmas deixaram também
uma enormidade de esculturas monolíticas de rara beleza, onde se podem apreciar formas que mudam com
as sombras produzidas pelo Sol durante o dia e pela Lua durante a noite. As investigações realizadas na região,
foram feitas por dois grandes nomes da arqueologia Peruana, o Dr. Júlio C. Tello e o Dr. Daniel Ruzo, que
descobriram que as esculturas foram feitas propositalmente, para ser vistas como formas de homens de várias
raças e deuses de civilizações orientais, inclusive Egípcios, que na época provocaram grandes dúvidas sob a
sua autenticidade.
Como podemos observar, o ambiente era mais que propício. O mistério e a tranquilidade rodeavam este
planalto, e os Guias não podiam ter escolhido melhor lugar para o chamado encontro das “Grandes
Revelações”.

A esta saída foram convocados seis integrantes: Sixto, Charlie, Paco, David, Oscar e Eduardo. Sem perda de
tempo partiram rumo ao vale de Santa Eulália, único acesso à montanha.
Depois de andar por um acidentado caminho de terra no qual o carro derrapava em vários trechos; se viram
obrigados a pernoitar dentro do veículo numa curva da baixada que os levaria para São Pedro de Casta, um
povoado onde teriam que deixar o carro e iniciar a subida a pé até o topo da montanha.
Ao amanhecer reiniciaram a marcha. Estavam inquietos, pois durante a noite tinham sido visitados por
estranhas criaturas que arremetiam contra o carro em vários momentos. Ao princípio acreditavam ser fruto do
cansaço e da imaginação, mas depois descobriram que se tratavam de entidades reais.
Os Guias lhes informaram que as criaturas eram seres interdimensionais e que o local favorecia sua presença.
O nível de energia emanado pelos garotos chamava a atenção destas entidades que como borboletas numa
noite escura buscavam desesperadamente a luz. Por indicação dos Guias, realizaram alguns exercícios que,
no final, fizeram que as entidades fossem embora.
Finalmente, chegando ao povoado de San Pedro de Casta, um pequeno vilarejo a uns 3000 m de altitude,
construído ao lado do rio Carhuayumac e ao lado de um abismo de mais de 200 metros de queda livre, deixaram
o carro nessa típica cidadezinha indígena e alugaram alguns burricos para levar a água e demais equipamento.
Depois da acidentada subida até o topo do planalto, conseguiram abrigo na cabana abandonada do famoso
arqueólogo Dr. Daniel Ruzo, que foi transformada precariamente no centro de operações.
Naquela noite, quando saboreavam um delicioso prato de sopa, um objeto de forma lenticular, com três níveis
perfeitamente visíveis se aproximou lentamente. O objeto se deteve por alguns instantes, acelerando depois
em direção Noroeste. Passada a nave, o grupo foi finalmente a dormir.
Horas mais tarde foram repentinamente acordados por um forte barulho do lado de fora da cabana. Ao sair,
uma ofuscante luz amarelada surgia movendo-se na frente, como que convidando a segui-la. Receosos e sem
explicação, voltaram para o interior da cabana, procurando fechar bem a entrada.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 10


Na manhã seguinte se dedicaram a fazer um reconhecimento completo do lugar, visitando inclusive os restos
arqueológicos que se encontravam nas redondezas. Mais tarde, ao relembrar o motivo da viagem, procuraram
fazer uma comunicação. Os Guias relataram que outrora, em tempos remotos, seres de civilizações Lemurianas
e Atlantes estiveram instalados na montanha e que num determinado momento, os garotos teriam acesso ao
que os extraterrestres chamaram do “Governo Interno Positivo do Planeta”, ou simplesmente de, “Irmandade
Branca”. Estes termos se referiam a uma organização estruturada no Planeta Terra pelos remanescentes das
civilizações Lemur e Atlante que, embora de origem extraterrestre, acabaram permanecendo no Planeta e cujos
descendentes desenvolveram uma civilização paralela à da superfície.
Cabe fazer notar que os nomes que estamos citando em referência a estas duas antigas civilizações, obedecem
a o que a grande maioria das pessoas possuem e que permitem uma associação rápida e fácil daquilo que
estamos expondo, não querendo com isto beneficiar nenhuma corrente esotérica em particular. A “Irmandade
Branca” é uma organização de perspectiva variada. Seus membros se encontram dispersos pelo mundo,
formando pequenos núcleos, mantendo trocas com os Guias e, consequentemente, com a Confederação dos
Mundos da Galáxia, assim como, entre eles.
Esta Confederação é um conglomerado de mundos que um dia, viajando pelo espaço em trabalhos de
investigação, acabaram por se encontrar. Ao ver que os seus interesses eram comuns, se uniram num esforço
para somar experiências e conhecimento. Estes seres dividiram a Via Láctea em 24 quadrantes, os quais seriam
trabalhados de forma sistemática. E para isso, a organização estruturou um conselho composto por 24
mentores ou seres de elevada e grande sabedoria, originários dos mais distantes lugares da Galáxia. A sua
função seria a de coordenar as investigações, as expedições para a descoberta de novos mundos, a procura
de novas fontes de recursos para a sobrevivência das comunidades interplanetárias, assim como, a de
estabelecer vínculos com as novas sociedades descobertas.
Em função da origem extraterrestre dos seres que formam a “Irmandade Branca”, foi estruturado um trabalho
de troca junto aos Guias para permitir introduzir o planeta Terra na confederação. Por isso, o homem da
superfície, ou seja, nós oferecemos no momento um quadro que pode não somente atrapalhar este objetivo,
como também comprometer seriamente a continuidade harmônica destas sociedades.
Hoje, a Confederação e os intraterrestres estão empenhados num projeto para salvaguardar não somente o
planeta Terra da devastação irresponsável do ser humano, mas também garantir a continuidade da espécie
humana, preparando-a para uma nova era de realizações e descobertas numa relação mais íntima com os
mundos que nos rodeiam.
Em função disto, o termo real de Irmandade Branca passa a ser compreendido como sendo a relação existente
entre os intra e os extraterrestres neste objetivo comum, e o projeto passa a ser conhecido como o Grande
Plano.
Durante o tempo em que os jovens exploradores se mantiveram no planalto de Marcahuasi, todas estas
informações e muitas mais foram sendo reveladas ao longo da experiência.
Naquele dia, depois de um bom merecido lanche, continuaram a perambular pelas imediações, visitando os
restos arqueológicos que emergiam daquelas ruínas rochosas e escaldantes, fotografando tudo ao seu redor.
Dentro das maravilhas deste lugar, surgiam silenciosas esculturas megalíticas de gigantesco tamanho.
Fantásticas formas apareciam por todo o lugar: animais, homens de diferentes raças, deuses orientais e
ocidentais, enfim, era como se a história do passado da humanidade estivesse toda reunida neste lugar. As
mãos dos antigos moradores deste planalto registraram de forma fiel, um conhecimento que para os
especialistas e arqueólogos, permanece até hoje como um profundo mistério.
Logo depois de um colorido entardecer, surgiram no horizonte dois objetos brilhantes numa trajetória Leste-
Oeste, que passaram por cima do grupo. As mensagens recebidas naquele momento informavam da existência
nesse local, de antigos registros e de um ser que atuava como guardião, com o qual teriam contato em breve.
Estes registros referiam-se a civilizações muito antigas que estiveram ali, relacionando-se com os povos
primitivos daquela região e que aproveitaram da situação geográfica do lugar para esconder seu acervo
histórico. A estes jovens seria mostrada parte da história desta antiga civilização para que entendessem melhor
a origem do homem e o porquê da existência desta aproximação e contato.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 11


As experiências que ocorreram com o Guardião destes registros parecem ter ocorrido num plano não físico,
isto é, astral ou numa projeção mental, embora disto não se tenha muita certeza. Mais adiante, um contato
físico importante viria a concretizar o início do trabalho público destes jovens, onde a nave comandada por
Ashtar Sherán, Guia de Morlen, alertou o grupo de que no retorno a Lima, os meios de comunicação estariam
abertos para dar a conhecer ao mundo o que estavam realizando.
Ao retornar para Lima, fizeram uma primeira parada na residência do Sr. Carlos Paz, onde ele se encontrava
oferecendo uma entrevista a um grupo de jornalistas do jornal “El Comercio”.
Quando o Sr. Paz percebeu a chegada dos seus filhos comentou aos jornalistas o seguinte: “...Meus filhos
acabam de chegar de um contato com vários discos voadores”. Esta afirmação fez com que os jornalistas foram
para cima deles perguntando mil coisas ao grupo, que naquele momento estava perplexo diante desta nova e
curiosa situação. Lembrando da mensagem do Guia extraterrestre, os garotos passaram a contar tudo.
Alguns dias depois a notícia de que um grupo de jovens mantinha contato constante e inteligente com seres
extraterrestres tomava conta de todo o Peru. A agência de notícias EFE lançou um pequeno texto que chegou
a Europa, dizendo: “...Cinco jovens Peruanos mantiveram contato com seres extraterrestres no planalto de
Marcahuasi...
...Como resultado de um processo de contato, cinco jovens Peruanos partiram para Marcahuasi, local situado
a 70 Km. de Lima e a uma altitude de 4200 m., permanecendo ali por vários dias para estabelecer comunicação
com os tripulantes de um OVNI procedente de Ganímedes, o maior satélite natural de Júpiter, revelou a EFE o
Presidente do Instituto Peruano de Relações Interplanetárias, Sr. Carlos Paz García...”.
Esta notícia circulou por todo o mundo, provocando uma onda de grandes controvérsias sobre a autenticidade
ou não do fenômeno. A agência EFE, órgão espanhol de notícias, encomendou a tarefa de verificar a veracidade
dos fatos a um modesto jornalista, Sr. Juan José Benítez López, do jornal “La Gaceta del Norte” de Bilbao,
Espanha.
Ao chegar a Lima, o cético jornalista, fez imediato contato com os representantes da agência, dos quais obteve
o endereço do local onde os membros do Instituto se reuniam, assim como de algumas informações mais,
relativas ao contato. Naquela noite, junto com um colega da EFE, visitaram o Instituto.
Depois de se apresentarem e trocar algumas informações com o Sr. Paz, passaram a ouvir as declarações de
alguns dos membros que afirmavam manter contato com os extraterrestres. Horas depois de inúmeras
afirmações, os jornalistas resistiam a aceitar a simplicidade do fenômeno.
Durante quatro semanas, Benítez entrevistou mais de uma vez a cada integrante do Instituto que afirmava
possuir o contato com os extraterrestres. E em nenhuma delas detectou qualquer coisa que pudesse
demonstrar uma fraude. Ao final, chegou até o Charlie e comentou: ...”Estarei em breve, retornando para
Espanha e embora não tenha conseguido encontrar um único indicio de fraude, também não obtive nada que
possa me deixar plenamente convencido. Se os extraterrestres consideram que eu possa ser útil ao seus
objetivos, gostaria de obter deles alguma prova.”
Dito isto, Charlie lhe respondeu: ... “Não somos nós quem pode dar as provas, mas apenas eles. Portanto,
entraremos em comunicação e perguntaremos”.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 12


Ao dia seguinte, Benítez recebeu no hotel uma ligação de Charlie informando que tinha sido convidado para
uma experiência de contato com mais 7 pessoas, e que ocorreria no dia 7 de setembro, nas dunas de Chilca,
onde anteriormente outros contatos tiveram lugar.
Ao ouvir isto, Benítez ficou calado por breves segundos e então respondeu impressionado:... “É o dia do meu
aniversario” ao que Charlie comentou...” Provavelmente eles querem lhe dar um bom presente de aniversário.
Bom, seja como for seu pedido foi atendido, depois arranjaremos os detalhes da saída”.

J. J. Benitez
Autor de “Operação Cavalo de Tróia”

Finalmente, Benítez foi ao encontro arranjado, tendo como resultado a observação de dois objetos que, ao sair
das nuvens, um projetou um feixe de luz bem na frente do jornalista, ante seu atônito olhar e dos que ali se
encontravam. Sendo que, nas duas noites seguintes, o jornalista não conseguiu dormir e em seu retorno para
Espanha, escreveu durante semanas sem parar a sua assombrosa experiência em vários artigos de página
inteira no jornal “La Gaceta del Norte”. Depois publicou a mesma experiência no seu livro “Ovnis: S.O.S. à
Humanidade” da Editora Plaza & Janés de Barcelona, Espanha (este livro tem circulado pelo mundo todo em
vários idiomas, divulgando a existência do primeiro grupo de contato extraterrestre “prévia cita” ao longo dos
últimos 30 anos).
Ao ano seguinte Benítez retornou ao Peru em companhia de outro jornalista e fotografo, o Sr. Fernando Mojica
com o qual foram convidados para mais um contato programado nas dunas de Chilca. Este evento foi também
registrado no livro “100.000 km. Em busca dos Ovnis” também da Editora Plaza & Janés de Barcelona.
Retornando novamente a Espanha, Benítez relatou mais uma vez as suas incríveis experiências, estimulando
à Rede da TV Ibérica de Madri a visitar o Peru para entrevistar os jovens responsáveis por tão incrível aventura.
Na entrevista, as câmeras de TV gravaram as simples y singulares declarações de Sixto e Charlie que em breve
desencadearia uma onda de interesse por parte de gente desejosa de formar grupos no mundo todo.
Em 1975, depois de receber instruções dos guias extraterrestres, fundam a primeira estrutura de grupos em
Lima, dando origem ao Projeto Missão Rahma em Lima, Peru. Por esse então, receberam por parte dos Guias,
orientação e instrução sobre como deveria proceder com os novos grupos. Um método de trabalho estava
surgindo.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 13


Em 1975, Lima fervia de grupos em formação, além de tantos outros que surgiram no mundo, e das constantes
visitas de curiosos que assediavam a residência deles.
Pouco tempo depois se formaram grupos de trabalho que rapidamente se multiplicaram. Outro jovem de
nacionalidade Boliviana, Rodolfo Aramayo Diez de Medina, e Caroli, a sua mãe, assim como José Souza e
tantos mais ajudaram na formação e instrução dos recém-formados grupos.
Durante esta fase, Sixto limitou-se a um grupo de trabalho experimental e restrito, que recebeu o nome de
“Grupo Lunar” pois tinha como tônica um trabalho de desenvolvimento interno e que ainda não se projetaria
para outros grupos. Ao passo que Charlie, no trabalho de formação de grupos e de expansão da mensagem,
recebeu o nome de “Grupo Xolar”. Juan Acervo, pelo seu lado, um dos iniciadores do contato, também formou
grupos junto com a sua mãe, dona Maruja. Porém, que algum tempo depois, todos viriam a se integrar aos
grupos Rahma.
Por aqueles tempos, Juan Acervo, Charlie e Sixto passaram por alguns desentendimentos, o que provocou
uma ruptura momentânea nas relações entre todos, mas logo passou e foi estruturado um programa detalhado
de práticas e normas que preservariam, de maneira clara e ordenada, o Processo RAHMA de Desenvolvimento
e Contato.
Em 1976, depois da viagem de Charlie ao Brasil, Rodolfo Aramayo e os outros instrutores deixados a cargo
dos grupos passaram por problemas de lideranças com os restantes, vindo a receber instruções para pedir
ajuda a Sixto, que imediatamente se dispôs a assumir os grupos.
Com Sixto a frente dos grupos, com o esquema de trabalho que pouco a pouco foram sendo incrementados,
os grupos foram avançando e levando a experiência de RAHMA para o mundo. Posteriormente assumiram a
denominação Rahma.
OS GUIAS EXTRATERRESTRES

Os seres com os quais estamos nos contatando desde 1974 são criaturas de características físicas definidas,
demonstrando não fazerem uso de qualquer tipo de tecnologia para se tornarem visualmente similares ao
homem.
Estes guias procedem de diversos planetas que pertencem à CONFEDERAÇÃO DE MUNDOS. Dentro dos
inúmeros mundos confederados, estamos nos contatando com um total de 15 raças de procedências diferentes.
O número de guias é indefinido, já que, de acordo com o local ou país, são destacados grupos de extraterrestres
para realizar o contato. Isto se deve ao fato de que cada nação possui uma realidade cultural própria, impondo
à relação de contato uma sistemática e mecânica específicas.
Consideramos importante mencionar que todos os contatos que foram efetivados até o momento o foram por
seres que habitam a nossa galáxia, a Via Láctea, não havendo evidências concretas de outros contatos alheios
a essa característica.
Contatos atribuídos a seres de níveis dimensionais ou dimensões supra materiais, etéreas, energéticas, sutis,
invisíveis, espirituais e até supra conscientes, não são descartados, porém a utilidade da relação depende muito
da prática do grupo contatado e clareza de suas experiências, tendo em vista a incrível diferença de níveis de
entendimento e de realidades de participação, o que poderia mistificar informações práticas e objetivas.
Pelo que nos foi informado através de anos de contato, incluindo encontros físicos e algumas viagens, os
extraterrestres ou guias, pertencem a um grupo de seres que foram destacados propositalmente para nos
contatar e dar início a um trabalho explícito de treinamento, que tem a clara intenção de formar pessoas para
virem a participar de um programa de atividades em prol da humanidade.
As pessoas engajadas conscientemente dentro deste programa desenvolvem um projeto de convívio
comunitário em vários níveis e condições, embasado em valores universalistas que constituem o fundamento
cultural destas sociedades mais avançadas.

O assessoramento e acompanhamento para a realização do Plano estão nas mãos destes seres, que se
prestam a dar apoio aos grupos de pessoas na medida em que essas pessoas venham a incorporar
integralmente o exercício prático dos objetivos nas atividades diárias do cotidiano e, conscientes da
necessidade desta relação, façam bom uso do adquirido.

Os guias estarão por perto sempre e quando o trabalho seja coerente com os objetivos de garantir um futuro
melhor para a humanidade. Em caso de o trabalho buscar aumentar a auto-estima e elevar o ego, assim como

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 14


procurar destaque manipulando informação numa tentativa ególatra de diferenciar-se e elitizar-se dos demais,
sua ausência será evidente. É muito importante que o objetivo pelo qual se pretende vir a participar de um
grupo seja claro, seja ele filantrópico, humanitário, ou por amor à vida, mas que esteja promovido por um
desapego do ego. A curiosidade pode ser sadia no início, mas ela deve dar espaço a um desejo concreto de
realizar uma obra em benefício da construção de um mundo melhor. A satisfação de aceitar a vida extraterrestre
como um fato, deve dar consecução ao uso da participação desta realidade como um dispositivo que permita
orientar os trabalhos de concretização deste ideal, transformando uma curiosidade inicial numa motivação
crescente e profunda para dar ao mundo a oportunidade de transcender seu momento cultural.
Metas da Preparação Rahma

A preparação em Rahma baseia-se no fato de que todo novo nascimento (iniciação) requer
mudanças no físico, mental e espiritual, pelo qual, tendo que seguir cumprindo as regras deste
mundo em relação a lazer, comer, dormir e trabalhar, já não se conseguirá realizar tudo como se
fazia antes. Aqui será necessário aplicar a nova estrutura de renovação celular e energética que
permite canalizar as novas energias que alimentam os diversos veículos do ser humano, o que fará
despertar consciência. Também deverá estar preparado para responder em harmonia com o novo
conhecimento que começa a receber, senão a contradição seria terrível, desencadeada por si
mesmo.

O PLANO DE EVOLUÇÃO A SEGUIR, PROPOSTO PELOS GUIAS É O SEGUINTE:

EVOLUÇÃO FISICA: 1. Purificação com jejuns e certas abstinências de excessos. 2. Renovação


pela respiração profunda e alimentação energética natural. 3. Conservação mediante uma vida
natural e exercícios.
EVOLUÇÃO MENTAL: 1. Alquimia Mental mediante o discernimento claro e a concentração. 2.
Conhecimento, que é a realização do mesmo. 3. Ativação e bom uso das faculdades e percepções.
EVOLUÇÃO ESPIRITUAL: 1. Harmonização em corpo, mente e espírito. 2. Conhecimento de si
mesmo (autoconsciência). 3. Alquimia espiritual mediante a meditação e a contemplação.

UFOLOGIA CIENTIFICA x PRÁTICA


O termo ufologia vem das siglas em Inglês UFO (Unidentified Flying Objects), que quer dizer Objeto Voador
Não Identificado. Este termo foi utilizado pela primeira vez pelo já falecido Capitão Edward J. Ruppelt, que anos
mais tarde se tornaria chefe do extinto Projeto Blue Book, um programa de investigação do fenômeno UFO.
No dia 24 de junho de 1947, o piloto civil chamado Kennet Arnold, a bordo de um monomotor, sobrevoando
Chehalis, Washington, avistou nove objetos aos quais chamaria de “Discos Voadores”. No dia 7 de janeiro de
1948, um grupo de observadores militares informou à base aérea de Godmann, da presença de um objeto
sobrevoando Fort Knox. Três aviões F-5 foram destacados para interceptar o objeto. Dois aviões tiveram que
retornar por falta de combustível e o terceiro, pilotado pelo capitão Thomas Mantell, incrivelmente despenca de
uma altura de 20.000 pés depois de ter informado do avistamento de um objeto esférico metálico. Seu corpo
jamais foi encontrado, e este caso é repetidamente lembrado em todo Congresso de Ufologia devido a sua
importância histórica.
A partir deste incidente, a Força Aérea Norte-americana criou, através de James D. Forrestal, o Projeto Sign
ou Projeto Saucer, como era melhor conhecido. Anos mais tarde foi substituído pelo Projeto Grudge e
finalmente em 1951, Edward J. Ruppelt assumiu o recém-criado “Projeto Blue Book”, até setembro de 1953.
Este projeto foi também fechado no dia 17 de dezembro de 1969 com a publicação do relatório “Condon” cujo
autor foi o Dr. Edward W. Condon, na qual afirmava que os Ufos não passam de ser uma ilusão provocada por
fenômenos naturais.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 15


O então conselheiro Dr. Allen Hynek que participou de todos estes projetos, já se contradizia em inúmeras
oportunidades ao querer comunicar ao público a não existência dos discos voadores. No Comunicado USAF
629-49 constava que os discos voadores não existem (resumo do relato Nº 102-AC/49-15-100 do Projeto
Sign). Posteriormente, o Dr. Hynek se transformou no maior investigador do mundo.
No dia 24 de abril de 1949, depois da substituição do Projeto Sign pelo Projeto Grudge, E. J. Ruppelt recebeu
um relato sobre as possíveis consequências e dos riscos do pânico generalizado que o anúncio desta realidade
dos Ovnis provocaria. Este relato fazia referência ao terrível susto de grande número de norte-americanos que
tinham ouvido, sem saber, a famosa emissão de rádio de Orson Welles, “A Guerra dos Mundos”, no dia 30 de
outubro de 1938.
Durante os anos seguintes, mais e mais governos participaram desta fantástica caçada aos Ovnis. Em 1950, o
Instituto Gallup publicou uma investigação na qual 92% da população Norte-americana acreditava em Ovnis e
cinco milhões de pessoas já os tinham visto.
No dia 12 de Janeiro de 1953, uma comissão de peritos científicos se reuniu no Pentágono; esta reunião,
batizada de o “Grande Júri” ou também do “Painel Robertson” , foi presidida pelo então Dr. H. P. Robertson,
professor de física teórica no Californian Institute of Technology. Entre outros sábios da época estavam
presentes: o Prof. Luis W. Alvarez, físico do Laboratorio Lawrence da Universidade de Berkeley na California e
Premio Nobel de Física em 1968, o prof. Thorston Page, o Prof. Lloyd V. Berkner, o Prof. Samuel A. Goodsmith,
o Brigadier General Garland, Mr. H. Marshal Chadwell da CIA, Mr. Ralph L. Clarck da CIA e o Prof. Dr. Allen
Hynek, como conselheiro científico.
No transcurso da primeira sessão, a comissão recebeu o pedido de tomar uma das seguintes três decisões:

1. Todos os relatos de observações de Ovnis são explicáveis como fenômenos naturais.

2. Os relatos de observações não contem dados suficientes sob os quais fundamentarem uma conclusão.

3. Os Ovnis são máquinas espaciais de origem extraterrestre.


Porém, no transcurso das últimas sessões e durante a redação do relato final e especialmente naquela em que
a futura linha política deveria ser definida, os homens da CIA intervieram pedindo que a aura de mistério que
envolvia o tema fosse diminuída e que os serviços da USAF procedam a uma asfixia sistemática do caso.
Naquela ocasião a USAF (United States Air Force) já tinham em seu poder os corpos e os restos de duas
espaçonaves capturadas, uma no Arizona e a outra na localidade de Laredo, Texas (Hangar 18). O então chefe
do FBI, Sr. Edgar Hoover, solicitou em inúmeras ocasiões, acesso aos corpos e aos restos, através de várias
cartas ao comando aéreo. Porém, o mesmo, sempre lhe foi negado.
A Ufologia acredita hoje que a presença destes Ovnis não se limita à era moderna. Muitos restos arqueológicos,
textos antigos e outros tipos de descobertas vêm demonstrando que os nossos ancestrais já tiveram o prazer
de se relacionar com estes estranhos visitantes (Índia, Oriente Médio, América Latina, etc.).
Mais de sessenta anos depois das primeiras investigações, o mundo civilizado ainda não tem certeza da
existência dos Ovnis. Não porque eles não sejam reais, mas porque obrigaria o mundo a se perguntar: De onde

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 16


eles vêm? Como são os seus mundos? Que regime político eles seguem? Em que Deus eles acreditam? Como
estão constituídos socialmente? Conheceram a Jesus, Buda, ou alguém parecido? Quais são as suas fontes
de energia? Possuem armas e para que? Que querem eles de nós? Acreditam na imortalidade da alma? Existe
um Deus realmente? Somos os piores neste Universo? Etc...
Será que o mundo estaria preparado para ouvir as respostas na atualidade?

UFOLOGIA CIENTÍFICA:

É aquela que procura demonstrar a existência e procedência dos Ovnis. Os investigadores do mundo inteiro
recolhem estas informações vindas de diversas testemunhas procedentes de diversas partes do planeta, e para
eles a possibilidade de contatos programados ainda é uma ficção. Muitos ainda procuram se promover através
da investigação e outros, dentro de uma atmosfera de mistério, procuram mostrar que estão de posse de algo
realmente grande e, com isto, se destacar dentro do cenário ufológico. Mas existem os pesquisadores sérios,
obviamente, que trabalham de forma honesta e cautelosa, buscando se manterem incorruptos dentro da
máquina do sistema, o que sempre será uma tarefa difícil.
Porém, estando tão próximos de uma realidade fantástica, estão ao mesmo tempo, muito longe de acreditar
que algum dia poderão fazer parte dela. Ficam felizes buscando evidências, testemunhas, promovendo
palestras e ganhando prestígio, e assim prestando um excelente serviço para a sociedade, numa busca de
esclarecer fatos e buscar comprová-los adequadamente.

UFOLOGIA PRÁTICA:

Dentro de RAHMA fazemos um trabalho de Ufologia Prática, ou seja, não somente caminhamos a procura de
provas ou evidências físicas de contatos com os extraterrestres, mas também buscamos uma aproximação
mais íntima com este fenômeno. Procuramos todo o tempo não correr atrás dos discos, mas, do conhecimento
possível sobre eles, pois junto destes objetos, existem civilizações muito mais avançadas, em todos os sentidos,
milhares de anos adiante de nós, e que estão dispostas a ceder suas experiências, seus conhecimentos, a
quem tiver a responsabilidade de recebê-los e utilizá-los em prol de um mundo melhor.
O homem vem tentando uma aproximação com sociedades extraterrestres através de meios técnicos, com a
intenção de obter uma troca de nível técnico. Mas quem perguntou a eles o que o homem tem hoje para oferecer
em troca? Guerras, insatisfação, fome, competição, caos, desorganização, desesperação, miséria, egoísmo.
Realmente somos uma sociedade péssima em convivência, não somente entre nós, humanos, mas também
em relação aos animais, às plantas e aos ecossistemas enfim. Que podemos oferecer, a não ser a esperança
de que algum dia estaremos aptos para obter uma maturidade cósmica?
De qualquer forma RAHMA não é a única nem a melhor alternativa que existe com certeza. Muitos como nós,
estão trabalhando, e lembremos que não é o mundo de hoje quem nos contempla, mas o futuro. Por isso, o
fruto do que hoje semearmos, será o presente de amanhã.

Final da Introdução ao Guia de Práticas utilizado no Brasil

Mensagem

"Planta no teu caminho sementes de felicidade, bondade, amizade e amor e não te


preocupes com o resultado."
(OS MENSAGEIROS DA ETERNIDADE)

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 17


GUIA DE PRÁTICAS
MISION RAHMA - Internacional
REESTRUTURADO POR REUNIÕES DE GRUPOS
ANO: 1999-2000
Com traduções, adaptações, inserções de textos e ilustrações pela
Missão Rahma – Brasil (www.misionrahma.com.br)

INTRODUÇÃO GRUPOS DA ORIGEM - RAHMA PERÚ:

“Querido irmão leitor na luz”


Sabemos que irmãos evoluídos não necessitarão deste e de nenhum outro Guia ou método de
ensinamento, pois intuitivamente e ou por sua evolução a dividirão dessa maneira com outros seres.
Também devem compreender estes irmãos, que nem todos estamos no mesmo nível e que alguns de
nós devemos ter algum material e textos explicativos como base para nosso ensino.
Sabemos que os métodos são ilimitados, e este não é melhor nem pior que outros. Os que o realizaram
com fé e amor, o fizeram convencidos de sua utilidade pensando que seria proveitoso para a evolução
dos irmãos que ainda tentam entrar no caminho da luz, antes do passo para o novo tempo.
Isto não obsta para que com bom critério alguém acredite ser conveniente modificar a ordem, agregar
material ou modificá-lo de acordo ao ritmo ou essência do trabalho.
Só esperamos que se não for de sua utilidade, que passe a outras mãos que possam aproveitá-lo.

RAHMA É AMAR.
“Não tenham medo nem se preocupem por possíveis limitações temporárias. Vocês, com as preparações das
fases que vão passar receberão conhecimentos que lhes farão sentir que são ilimitados e infinitos” Guia de
Rahma
RAHMA É AMAR...
A MISSÃO É PELA HUMANIDADE

Introdução: Segundo o acordo da 1ª Convenção Nacional da Missão Rahma Peru realizada de 24 a 26 de


janeiro do ano de 1986 em Lima, a Comissão de Capacitação e Investigação dedicou-se na preparação desta
Reestruturação do Guia de Práticas, com a modificação efetuada na 4ª Convenção, realizada em Santo
Domingo dos Ollares, Peru de 10 a 22 de janeiro de 1989, respeitando sempre a ideia clara e precisa que nos
deixaram antes nossos Irmãos Maiores.
Em respeito ao conteúdo dos temas, se tem seguido as recomendações que se fizeram nas referidas reuniões.
Além disso, se teve a ideia de agregar alguns temas de vital importância dentro do desenvolvimento de nossa
preparação Rahma como são O Jejum, a Ginástica Psicofísica, a Vontade e o Livre Arbítrio, entre outros.
Queridos Irmãos tratamos de fazer um pouco mais explicativo cada um dos temas que tocam o Guia, e, além
disso, em cada um se recomenda a bibliografia mais apropriada, não excluindo outras obras que o facilitador
tenha a apresentar. Além disso, o Guia no maior dos casos pode ser lido e entendido pelos irmãos que não
tenham experiência como facilitadores, facilitando assim seu desempenho.
Assim irmãos, esperamos que no desenvolver deste Guia vão sendo polidos os erros que possam notar e as
recomendações que se possa fazer chegar à comissão para sua revisão e anotação.

INTRODUÇÃO DA PRESENTE EDIÇÃO REALIZADA NO BRASIL:

Buscando realizar um trabalho efetivo e que atenda às necessidades do desenvolvimento de grupos no Brasil,
a Missão Rahma - Brasil buscou acrescentar alguns elementos que julgou importantes para a dinâmica de
sua continuidade e aprofundamento de vivências reais ligadas ao tema.
Para tanto buscou textos abertos e outros reservados, de vários grupos com origem em Missão RAHMA (desde
1974), e por serem oriundos dos mesmos Guias e serem escritos por sua inspiração, inseriu alguns no sentido
de aprofundar os temas, e até mesmo torná-los mais claros e compreensíveis para as necessidades da cultura
brasileira.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 18


Visando facilitar a didática de utilização do Guia, organizamos um primeiro material, chamado Introdução ao
Guia de Práticas, constituído de textos explicativos, construído a partir de textos Rahma acrescidos com
importante contribuição de seus pioneiros, os irmãos Sixto e Carlos Paz Wells, buscando uma melhor
compreensão teórico/histórica dos trabalhos desenvolvidos pelos grupos, e um segundo material que contém
os grupos de práticas Rahma complementados com textos, os dois compondo agora este módulo específico,
sendo utilizado por todos os grupos Rahma no mundo, e que em 1985, a Missão foi aberta ao mundo, adotando
o “H” de Humanidade, passando a se chamar RAHMA.
Agradecemos a todos que cooperaram para esta adaptação de nosso Guia, pois certamente a universalização
de conceitos transcendentes, é o primeiro indício de que estamos evoluindo no caminho certo, em
contraposição com as formas sectárias que contradizem a natureza de uma mensagem que é dirigida para a
humanidade.

SUMÁRIO Página

1ª. Reunião....................................20 – Primeira Fase do Guia


2ª. Reunião................................... 24
3ª. Reunião................................... 27
4ª. Reunião................................... 31
5ª. Reunião................................... 34
6ª. Reunião................................... 41
7ª. Reunião................................... 47
8ª. Reunião................................... 51
9ª. Reunião....................................62 – Segunda Fase do Guia
10ª. Reunião ................................... 64
11ª. Reunião ................................... 66
12ª. Reunião ................................... 67
13ª. Reunião ................................... 69
14ª. Reunião ................................... 75
15ª. Reunião ................................... 78
16ª. Reunião ................................... 80
17ª. Reunião....................................85 – Saída de Autocontrole
18ª. Reunião ................................... 90
19ª. Reunião ................................... 92
20ª. Reunião ................................... 97
21ª. Reunião ................................... 106
22ª. Reunião ................................... 110
23ª. Reunião....................................113 – Saída de Autocontrole
24ª. Reunião ................................... 116
Final do Guia das 24 Práticas
25ª. Reunião de discussão sobre a Unificação de Conceitos. ..........................118
26ª. Introdução na definição dos GRUPOS DE SERVIÇOS RAHMA................ 128
UNIFICAÇÃO CONCEITUAL ....................................................................................... 132

Obs.: Neste Guia de Práticas denominamos os “Capítulos” como “Reunião” conforme original transmitido pelos Guias
Instrutores da Missão Rahma, isto não significa que um capítulo deva ser lido e estudado em uma única reunião, cada
grupo faz uso dele conforme a egrégora do grupo, não havendo necessidade de correr com a leitura, pois o mais
importante é que todos os conceitos sejam absorvidos e compreendidos por todos do grupo. Bons Estudos a todos!

Reeditado por Vera Lúcia Batista em 2020

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 19


PRIMEIRA REUNIÃO

- Apresentação do facilitador e cada um dos participantes do grupo.


- Anotar nomes e endereços para arquivo
▪ Apresentação de cada um dos membros do grupo. Cada membro dará seu nome, profissão e breve histórico
particular, assim como expectativas com relação ao trabalho e um breve relato do motivo que o levou a vir
participar do grupo. Como exemplo pode seguir-se o seguinte questionário: Seu nome completo? Sua ocupação
profissional principal e outras? O que faz no seu tempo livre (hobbies, esportes, filosofias de que participou)?
Quais são seus pontos fortes e fracos? Fale um pouco da sua família e como eles vêm estes assuntos? O que
o fez ingressar neste grupo? Quais são suas perspectivas com relação a RAHMA?

A) TEMAS A SEREM TRATADOS NESTA REUNIÃO (ver nos textos iniciais deste guia de práticas):
- O Contato Extraterrestre e a Missão Rahma.
- 1 - Resumo detalhado dos inícios do Grupo Rahma
- 2 - Significado do nome Rahma
- 3 - História Completa da Missão Rahma
- 4 - O porquê da Missão Rahma.
B) Bibliografia recomendada (fornecidos em e-book bastando solicitar para a coordenação –e-mail
[email protected] ou facebook “Missão Rahma - Brasil”):
▪ Os Guias Extraterrestres e a Missão Rahma – Sixto Paz Wells
▪ Conexão – Uma Nova Visão Da Vida – Emmanuel Sanchez
▪ OVNIs: SOS à Humanidade – J.J. Benitez
▪ Comunicação Sordaz 02 1977

Livros disponíveis no site www.misionrahma.com.br em “publicações”


** Recomendamos para todos os membros do grupo, que já tenham lido pelo menos um destes livros antes da
primeira reunião do Guia de Práticas.

Objetivos:

A Missão RAHMA é uma experiência de contato a diversos níveis e como tal requer de uma adequada
preparação, não só para sensibilizar-se e predispor-se a este contato, como também para mantê-lo.
A metodologia que utiliza RAHMA procura formar a pessoa humana de maneira integral, para isso utiliza a
dinâmica de grupo e estimula a auto-observação.
Os Sistemas e Técnicas que se utilizam não são novos, são adaptações e atualizações de ensinamentos
básicos, dados em anteriores aproximações extraterrestres em diversos momentos da história.
O Sistema empregado na formação dos participantes constitui os chamados Grupos RAHMA, em cujo seio se
realizam as práticas agrupadas (são 24 no Guia de Práticas adotado por todos os grupos (Conselho dos 24
Anciões).

O Objetivo das práticas é chamar a atenção da pessoa, pouco a pouco, para o Universo Interior que
existe em cada um, procurando com isso, que descubra o sem fim de possibilidades que tem em seu
potencial de faculdades.

Mas o Propósito vai mais além do reconhecimento dos poderes psíquicos, pois transcende o mero feito da
busca do conhecimento, autocontrole e sabedoria, concentrando-se principalmente no cultivo e despertar do
Amor. O Amar será então a força poderosa capaz de transformar as mentes e corações dos seres, por isso a
identificação com a mensagem e a prática levará a todo membro da Missão a ser Sol na Terra, ou seja, um
exemplo de vida, irradiando através de seus atos.
Em RAHMA, se vai ganhando experiência diariamente, vencendo a cada momento o nosso egoísmo, e
procurando como maior aporte a nossa evolução, o compromisso responsável e livremente assumido de
realizarmos para realizar.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 20


Em RAHMA, temos uma orientação permanente por parte dos guias extraterrestres, mas o caminho da
evolução o percorreremos sozinhos com a força de nossa dedicação, por isso será nossa principal prova,
sermos constantes e consequentes com aquilo que aprendermos.

O Guia de Práticas está disposto a maneira de um jogo integrador, que cria as condições como para que
as pessoas aprendam a participar e se desinibam. Também se procura fortalecer a vontade, para que no futuro
nada possa nos manipular, senão que sejamos responsáveis protagonistas de nosso próprio destino, o qual vai
sendo construído em base as nossas atuais decisões.

A Preparação não se circunscreve só a uma reunião semanal de escassas horas, senão que intervém em todo
nosso viver diário, influenciando no amadurecimento construtivo de nossa autoconsciência. Isto permitirá viver
intensamente nosso processo de despertar, e mais ainda, apreciar conscientemente que estamos vivendo.

O Trabalho RAHMA, não só nos ajuda a iniciar a experiência do Contato a diversos níveis, aprendendo a
vermos nós mesmos tal como somos e a aceitar aos demais como são; também nos facilita a nos descobrir em
meio de uma comunidade de Irmãos parte da qual a constituem os Irmãos Maiores (Guias).
Deveremos entender que o conceito “Comunidade”, o definiremos como a progressiva integração que se vai
alcançando mediante a identificação com a mensagem dos Guias. É consolador verificar que a mensagem é
positiva e de esperança como parte de um Grande Plano Universal, que não tem deixado de modo algum a
humanidade a sua sorte.

Voltando as Práticas, diremos que ao finalizar a Primeira Etapa (Guia de Práticas), não termina o processo,
muito pelo contrário, recém iniciamos o despertar definitivo.
De uma Etapa segue outra, e do Guia de Práticas segue o Guia de Instrutores.
E, ainda que não se termine de necessitar e receber orientações, procura-se criar as condições como para que
o processo da Missão nos dê a oportunidade de colaborar na orientação de outros.
Não sabemos quanto e o que podemos fazer senão até que tentemos, é assim que temos margem a nos
identificar-nos ainda mais com RAHMA através da coordenação de novos Grupos.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 21


Guias e Mestres
Apoiando a Humanidade

Dentro do desenvolvimento do Plano Cósmico existe um grupo de seres que trabalham apoiando aos Homens
em sua tarefa evolutiva para alcançarem um crescimento que lhes permita resgatarem sua autoconsciência, e
assim assumir sua verdadeiro missão.
Estes seres, alguns extraterrestres (de diferentes civilizações e dimensões) e outros intraterrenos, têm vindo
acompanhando a Humanidade por milhares de anos procurando guiá-la de acordo aos desígnios do Supremo,
e formam parte da Grande Irmandade Branca Cósmica. Muitos se perguntaram quem é um guia extraterrestre
e qual é sua função ou interesse para com o Homem. Deixemos que seja a própria Guia Anitac, proveniente de
nosso vizinho Vênus, quem nos oriente com humildade e sabedoria sobre seus papéis dispostos pelas Grandes
Mentes do Universo.
"Um Guia Extraterrestre é um ser de outro mundo, que por amor se solidariza com a humanidade de vosso
planeta, e que com consciência e responsabilidade está disposto a servir a um plano maior, orientando aqueles
seres humanos que vibratóriamente tem a capacidade de entrar em sintonia com uma missão, que sirva como
uma reação em cadeia despertando outras mentes e corações. Um Guia é um orientador, um emissário de
altas hierarquias, com as que por sua vez está em contato.

E assim, com semelhante inspiração mantém sua aproximação com os missionários no mundo, encorajando-
os em uma motivação contínua de conselhos práticos, reflexões e pautas diversas. Tem que saber distinguir
entre um guia espiritual e um guia extraterrestre. Um guia extraterrestre não é pessoal, senão coletivo.

Há guias de grupos, cidades e países. E estão dedicados a orientar em função de missões de contato
específicas, como o caso a Missão Rahma que conta com 49 guias para este fim.
Eis aqui a lista destes 49 seres que trabalham de acordo ao Plano da Grande Irmandade Branca da Estrela,
que desde o centro de nosso universo local (Andrômeda), nos apoiam para que nós e a humanidade
despertemos para um novo amanhecer na Luz."

1.- AEB Guia de Apu em comunicação com os grupos de Tacna, Peru.


2.- ALDRIX Guia de Apu, consignado a La Coruña na Espanha.
3.- AMARU Guia de Vênus, consignado aos grupos da Espanha.
4.- ANAHUAC Guia de Vênus
5.-ANITAC Comandante e técnica em investigações dimensionais, natural de Vênus. Trabalha com a base
de Acqualium. (Acqualium: Base submarina da Confederação a 35 graus ao noroeste de Chancay, Peru.
População totalmente venusiana).
6.-ANRAR Guia de Apu
7.-ANTAR Comandante e técnico de naves da base na Cidade de Cristal de Morlen (Ganimedes, lua de
Júpiter), de onde ele procede. É coordenador de Guias.
8.- ANTAREL Guia de Apu.
9.- ASTAR Guia de Apu.
10.- ATUNEZ Guia de Vênus.
11.- CERES Guia de Vênus.
12.- DRACEL Guia de Vênus.
13.- ERJABEL Guia de Apu, encarregado da Base Medica Orbital, Columo.
14.- ETEL Guia de Vênus.
15.- GODAR Guia de Apu.
16.- ICU Guia do planeta Apu.
17.- KULBA Guia de Apu.
18.- LERTRAD Guia de Morlen.
19.- METH Guia de Apu.
20.- OESCEVE Guia de Vênus e Morlen.
21.- OLEA Guia de Apu e Morlen.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 22


ANTAREL – APU VENUS APU MORLEN

22.- OLETAMO Guia de Morlen, consignado a trabalhar com os grupos da Espanha.


23.- OLMEX Guia de Morlen, consignado a La Coruña, Espanha.
24.- OMEN Guia de Morlen, consignado a La Coruña, Espanha.
25.- OMUNI Guia de Morlen.
26.- ONIAC Guia de Vênus.
27.- ORDELAT Guia de Morlen.
28.- OSSIM ou OXIM Guia de Morlen.
29.- OXALC Natural de Morlen. Doutor Mental e perito telepata, graduado Coordenador da Missão Rahma
no que se refere aos Guias . Vive na Cidade de Cristal.
30.- OXIRAM Guia de Morlen.
31.- OXLAM Guia de Morlen.
32.- OXMALC Guia de Morlen, Doutor Mental e Instrutor da Universidade da Cidade Morella em Cerpican.
33.- RAMPIAC Guia de Vênus.
34.- REGES Guia de Apu
35.- ROSINAC Guia de Vênus, tripulante das naves Tipus.
36.- RUMILAC Guia de Vênus, tripulante das naves Tipus.
37.- SAMPIAC Comandante da nave Tipus, Guia de Vênus, graduado na base interestelar de Saturno.
Coordenador dos Guias de Vênus.
38.- SEMUN-IAC Guia de Vênus.
39.-SERIONAC Guia de Vênus
40.-SOLITUM Guia de Apu.
41.- SOLOVIAC Guia de Vênus.
42.- SORDAZ Guia de Apu. Comandante de Cerilum (atual Rumi-Suyo) base da Confederação em
Huánuco, Peru. Agora a cargo de guias venusianos.
43.- SUM Guia de Apu, consignado a La Coruña, Espanha.
44.- TEREC Guia de Vênus.
45.- TITINAC Guia de Vênus, Doutor Mental e Médica da nave Tipus. Vive na base submarina em
Chancay.
46.- XENDOR Guia terrestre da Irmandade Branca. Trabalha na Base Azul (no Peru) e substitui atualmente
a Guia Xanxa de Apu.
47.- XENIALAC Guia de Vênus.
48.- XENON Guia de Cerpican.
49.- XOZIAN Guia de Vênus.

Outros Guias também vão tomando frente aos contatos com o passar dos anos da Missão Rahma. Existe uma
troca temporária entre eles, onde poderemos encontrar Guias como: Xanxa; Mardox; Traepius; Onar e Ying.
Conselho dos menores de Morlen:

1 – Joaquin
2 – Soloviar
3 – Omiton
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 23
4 – Seneral
5 – Asint
6 – Jrovel
7 – Anur
8 – Anumi
9 – Oxmuz
10 – Irimon
11 – Onirin
12 – Leron

**A nível de esclarecimento, os Guias nos fizeram ver que a organização entre eles é realizada através da
reunião de indivíduos representativos das nove galáxias próximas (entre elas a nossa Via Láctea) formando o
CONSELHO DOS 24 ANCIÕES, que em nosso sistema solar se reúne periodicamente em Ganímedes (Morlen).
Quando este conselho está reunido com o CONSELHO DOS NOVE de Andrômeda, se forma a chamada
GRANDE IRMANDADE DA ESTRELA, com 33 membros. Para esta organização, realizam trabalhos os
chamados CONFEDERADOS, onde encontramos os Engenheiros Genéticos ou Semeadores de Vida; os
Guardiões e Vigilantes, com base em nossa Lua; os Instrutores ou Guias de missões de auxílio, como a Missão
Rahma.
Há uma apostila de Guias da Missão Rahma e Dicionário Rahma.
Fim da Primeira Reunião
+ 2 anexos da reunião 1 (Abertura e Fechamento das Reuniões Rahma e Comunicação Sordaz)

SEGUNDA REUNIÃO

A) Explicação e prática de uma proteção e harmonização (Verbalizações, respirações profundas e cúpula de


energia). As técnicas de relaxamento e harmonização utilizadas nas práticas não têm uma rigidez em seu
desenvolvimento podendo ser variadas sempre e quando isso represente o sentir do Grupo.
B) TEMAS
- Respiração, Técnicas e Objetivos, Controle do Verbo.
- Vocalizações
- O Poder do Verbo
C) PRÁTICA
- Respiração
- Vocalizações (RAHMA, AMAR, OM e ADONAI).

A) EXPLICAÇÃO E PRÁTICA DE UMA PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO: - (Verbalização, respirações


profundas e cúpula de energia).
Iniciamos nosso trabalho com a proteção do ambiente. Para isso, paramos todos descrevendo um círculo e
de preferência alternados homens e mulheres. Colocamos nossas palmas de maneira paralela a vertical de
nosso corpo e para adiante, mantendo-as na altura dos ombros, para envolver imaginariamente a reunião em
uma cúpula de energia. Quem dirige aquela parte da reunião adquirindo um tom solene e espiritual (sem chegar
ao falso e ridículo), orientará os pensamentos de todos, podendo dizer palavras como as seguintes:
“Vamos todos envolver esta reunião em uma cúpula de luz, uma cúpula protetora... de tal maneira que nada de
mal, nada negativo, poderá prevalecer contra ela, senão que ao contrário, tudo será paz e harmonia... Todos
imaginemos, visualizamos mentalmente, que estamos sendo banhados pela Luz do Profundo Amor da
Consciência Cósmica, que neste momento nos protege e envolve com seu amor... Está se criando ao nosso
redor, uma esfera de luz, e em cada um de maneira particular, ficando protegidos de todo o mal”.
“Sentiremos como as energias positivas chegam através de nossa cabeça, e começa a descer para os pés, até
cobrir todo nosso corpo, carregando-o de energia e sanidade. E para fortalecer isto, para confirmar que isto é
assim, vamos todos repetir A Grande Invocação (ou quaisquer outras orações ou mantras conhecidos ou
inspirados no momento) ”.
Não se deverá permitir que as orações ou invocações de proteção se façam de forma mecânica senão com
consciência, de maneira reflexiva, lentamente, com a entonação devida. Ao concluir com a Invocação,
continuaremos de imediato.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 24


“Estamos, pois, envolvidos em luz, nada de mal, nada negativo poderá prevalecer contra nossa reunião, nem
nas vidas daqueles comprometidos com o Plano, senão que, pelo contrário, tudo será paz e harmonia”.

“Cruzamos nossas mãos na altura do peito (a direita primeiro, logo a esquerda, símbolo do predomínio da
verdade e sabedoria sobre o poder), e ficamos um minuto em silêncio, refletindo a importância de nossa
preparação e dedicação nas coisas espirituais. Relaxamos nossas mãos e podemos sentar, Deus está conosco.

Sentamos todos comodamente com a coluna reta, as mãos com as palmas para cima, à esquerda debaixo da
direita, relaxadas sobre nossas pernas, fechando o circuito interno de energia.

HARMONIZAÇÃO DO AMBIENTE
Vamos tomar três respirações profundas inalando pelo nariz e contando mentalmente até dez, retendo até dez,
e exalando pelo nariz contando até dez, lentamente o mais lento possível.
“Inalemos todos... -1-2-3-4-5-6-7-8-9-10”. Retemos o ar nos pulmões, contando mentalmente até dez...
Exalamos lentamente, contando até dez “.
Tomamos uma segunda inalação profunda, inalamos captando a maior quantidade de energia em nosso
interior, oxigenando nosso sangue e irrigando nosso cérebro. Retemos o ar nos pulmões concentrando a
energia no plexo solar, ligeiramente acima do umbigo, dali o distribuiremos uniformemente por todo nosso
corpo. Exalamos pelo nariz, eliminando toda tensão e negativismo, exalamos...
Tomaremos uma terceira inalação... Reteremos... E exalaremos. Completando três respirações profundas, ....
Três triângulos perfeitos,..... de agora em diante, manteremos este ritmo em nossas respirações.

VOCALIZAÇÃO DAS PALAVRAS CHAVES DA MISSÃO E MANTRAS UNIVERSAIS.


Aproveitando a respiração profunda, vamos vocalizar as palavras Rahma e Amar, três vezes cada uma.
Faremos isto com a finalidade de elevar nossa vibração pessoal e coletiva. Também buscaremos, com o poder
do som, nos sensibilizar e nos harmonizar.
Vamos então, iniciar nossas vocalizações com a palavra Rahma, que significa Sol na Terra. Faremos isto por
três vezes, inalando primeiro pelo nariz, ao exalar, repetir esta palavra, procurando sua ressonância interna e
externa. Se fará então em voz baixa, tratando que seja de forma harmônica entre todos.
Inalamos... RRRaaahhh...MMMaaa... (três vezes).
Agora, por três vezes, a palavra Amar. Inalamos, AAAmmmAAArrr... (três vezes).

B) TEMAS
REPIRAÇÃO: Técnicas e Objetivos.
A respiração é o processo pelo qual oxigenamos nosso sangue, e nos carregamos de energia. Nosso sistema
nervoso é um sistema elétrico que funciona como um acumulador, assim, quanto mais profundas completas e
lentas forem nossas respirações, teremos maior captação de íons, para logo transformá-los em energia e
trabalho.
Este é o paradoxo de que necessita o homem respirar para viver, não sabendo fazê-lo, sem aproveitar em
grande parte a capacidade de seus pulmões. A respiração deve ser feita pelo nariz, inalando o mais espaçado
possível, enchendo desde o baixo ventre, depois tórax, até sentir que chegamos na sua máxima capacidade,
em seguida reter por breves segundos o ar, depois exalar muito lentamente, também pelo nariz.
Para fazer boas respirações, é recomendável estar com a coluna reta, pode ser sentado ou de pé; com roupa
solta, sem nada que nos aperte, tratando de evitar os objetos metálicos presos ao corpo. Por motivos
terapêuticos, se recomenda realizar as respirações pela manhã em jejum, começando por um número não
muito maior que três vezes, realizando-as tal como se tem indicado.
Ninguém que não saiba respirar poderá chegar a realizar uma boa concentração, menos ainda, poderá realizar
adequadamente o relaxamento e meditação.
A respiração, não é só para o desenvolvimento de existência material, senão que também tem uma importância
grande em nosso avanço espiritual, ao desenvolver os meios que esta necessita, como são os sentidos astrais.
A respiração tem um papel determinante nestas práticas que em Rahma realizamos, e em geral, em todo o
processo da vida física e no campo sutil. A respiração para ser efetiva e proveitosa, deve ser lenta, profunda e
compassada, O ritmo que obtivermos teremos de convertê-lo em um hábito saudável, com o qual poderemos
prolongar nossa juventude, e aumentar o tempo de anos na vida terrena.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 25


Um bom trabalho de respiração, não deveria exceder de 12 inalações por minuto. Se alcançarmos este meio,
afastaremos a possibilidade de que a tensão do meio ambiente nos afete, além disso, dificilmente nos
irritaremos. Outro efeito que podemos examinar é o dos que são tímidos, que respiram debilmente, uma
respiração profunda, contribuirá a dar segurança e controle corporal e mental sobre todos nossos sentidos.
As elevações do ritmo respiratório, acima das 20 inalações e exalações por minuto, reduzem as sensações de
dor, mas envenena o sangue. Enquanto que o baixar do ritmo respiratório a menos de cinco vezes por minuto,
nos permite alcançar delicadas percepções psíquicas e aumenta a capacidade de concentração, pelo que seria
o nível ótimo em nosso trabalho.
É prejudicial tentar uma mudança brusca no habitual ritmo respiratório, porque as modificações devem ser
efetuadas paulatinamente e gradualmente.

C) PRÁTICA
- Respiração
- Vocalizações (RAHMA, AMAR, OM e ADONAI).

TÉCNICAS DE RESPIRAÇÃO (dirigidas pelo facilitador)


Se coloquem o mais cômodo possível, os calcanhares juntos, a coluna reta. Todos colocarão suas mãos abaixo
do ventre, isto se faz para que o participante sinta como se enche primeiro a parte baixa do nosso tórax, com a
distensão dos músculos do ventre.
Na Indicação do facilitador, todos tomarão uma inalação profunda, o mais lentamente possível, contando
mentalmente até dez. A inalação deve ser suave e sem nenhum esforço, não deve fazer nenhuma ordem de
gestos nem trejeitos. Logo se retém contando mentalmente até dez.
Neste processo, o oxigênio e a energia inalada, se dispersam por todo o organismo por meio do sangue por
isso, quanto mais tempo se retenha a respiração, aproveitaremos mais suas propriedades.
Todo este processo se realiza por três vezes, e desta maneira, formamos o triângulo imaginário da respiração.

CONTROLE DO VERBO
O verbo é uma graça divina. Não existe erro em sua criação, senão em sua utilização. Se nos deu livre arbítrio
para seu uso, todavia, frequentemente mal empregamos. Devemos utilizar o verbo para que nos ajude a semear
em nosso coração e nas demais verdadeiras sementes de amor e harmonia.
Antes de falar deveremos aprender a pensar primeiro, e deteremos em medir as consequências de nossas
intervenções.
Aprenderemos a analisar nossas palavras, procurando valorizar com respeito à sensibilidade de nosso próximo,
para não lhe ofender, e que as palavras sejam de alento e alimento ao espírito, que signifiquem sempre uma
mão entendida de amizade. Recordemos que as palavras poderão ser o tesouro que enriquece nossa relação
com os demais, ou o estorvo e tropeço que submerge nossa vida em solidão.
Tão pequena a língua, e, todavia, que grandes incêndios têm originado esta parte de nosso corpo, que tem de
ser controlada necessariamente pela mente, e esta, por sua vez, pelo coração, ou seja, pelo espírito. A palavra
que se desprende da boca, controlada e guiada, pode inspirar ao artista, transformar o covarde, dar fé ao
desesperado, fazer sorrir o triste, fazer ver a verdade ao errado, dar amor a quem necessita, e dar entendimento
ao ignorante, que deseja aprender e saber.
Utilizaremos este dom que nos permite comunicarmos e comungar no desejo de entender-nos, inclusive até
com nossos irmãos menores, como são os animais, as plantas, e até as coisas que ainda que não compreenda
a essência das palavras, mas percebem sua vibração e sua música de amor.
De agora em diante, aprenderemos a dizer somente o necessário, isto é, falar menos palavras talvez, mas
diremos mais o transcendente, colocando cada vez mais atenção em cada uma das palavras.
Lembrando que: “Desde agora o homem deverá aprender a falar com as vozes de sua alma e de seu coração”
(Oxalc)

VOCALIZAÇÕES: O poder do Som, Bibliografia: A Magia do Verbo de Jorge Adoum.


O som tem o poder de transformar a natureza dos objetos e seus átomos, podendo chegar facilmente a criar
como a destruir. Há sons audíveis e outros que nos são imperceptíveis, a menos que a pessoa chegue, depois
de uma adequada preparação, a sensibilizar-se tanto que fique hipersensível, captando o que, em condições
normais, seria difícil perceber.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 26


Aproveitamos a respiração, para experimentar o poder do som, chegando a harmonizar e elevar nossa vibração,
a partir da vocalização.
Vocalizar consiste em exalar o ar pela boca, repetindo palavras que são chaves vibratórias ascendentes e
edificantes, como: OM, ADONAI, RAHMA, AMAR, etc...

EXERCÍCIO DE VOCALIZAÇÃO

Trata-se de dar uma correta pronunciação, em um tom adequado, sem querer prolongar demais, a vocalização
de alguma sílaba em particular.
A chamada MANTRALIZAÇÃO deverá durar todo o tempo que nos permita conter o ar em nossos pulmões, a
partir de uma respiração profunda. A vocalização se fará em voz baixa, nem muito baixa e nem muito alta
fazendo com que o conjunto se escute belo e harmônico.
Esta prática requer de toda nossa atenção para dar-lhe um sentindo transcendente. Vamos, pois iniciar nossas
vocalizações com a palavra RAHMA, que significa “Sol na Terra”.
Faremos isto por três vezes, inalando primeiro pelo nariz, ao exalar, repetiremos esta palavra, procurando sua
ressonância interna e externa. Fazer então em voz baixa, tratando que seja de forma harmônica entre todos,
Inalamos... RRRaaahhh,..., MMMaaa..., (três vezes).
Agora por três vezes, a palavra AMAR: inalamos... AAAmmm...AAArrr...
Da mesma forma: com as palavras OM, e ADONAI, que significa MEU SENHOR, em hebraico. O grupo vai
sentindo com o tempo os mantras que mais identificam e sintonizam a todos.

O PODER DO VERBO
As verbalizações, também conhecidas como orações, mantralizações, mais que uma fórmula, é uma atitude
mediante a qual nos encontramos em contato direto com nosso ser interno. Por isso, é preferível estar em
atitude adequada, sem que nada nos distraia, e estar em devida disposição. Amplia o poder que nós o
destinamos, por isso, o poder radica em nossa fé.
Se pode fazer em voz baixa e com recolhimento, ou em voz alta, segundo julgue necessário, mas nunca,
tratando de chamar a atenção em forma egocêntrica.

Estas práticas: formação da cúpula de proteção, respiração e mantralização, serão o início de todas as próximas
reuniões do grupo, e caracterizam os grupos Rahma desde o princípio.
Não há anexos nesta Reunião

TERCEIRA REUNIÃO

A) HARMONIZAÇÃO E PROTEÇÃO (usando mantras e cúpula de luz).

B) TEMAS
- A Irmandade Branca e a Confederação. Leitura e Comentários (Solicitar este ANEXO ao facilitador do grupo)
- As distintas energias Prânica, Manásica, Cilial e Cósmica.
- A ginástica psicofísica e jejum, importância e demonstração.
- Toxinas: Álcool, tabaco, carne, estimulantes.
- Cadeias de energia.

C) PRÁTICA:
- Absorver energia prânica.
- Cadeia de energia (Todas as reuniões daqui a diante).
AS DISTINTAS ENERGIAS: (Prânica, Manásica, Cilial e Cósmica)

Assim como se aperfeiçoam na indústria metalúrgica as técnicas de fundição e extração dos concentrados de
mineral, para que os outros elementos que acompanham o mineral principal não se desperdicem e se coloquem
junto com a escória, devem ser separados e aproveitados; assim também as energias que recebe o ser humano,
procedentes do Sol e do Cosmos, são muito diversas, podendo receber separadamente os benefícios
qualitativos de cada uma.
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 27
No infinito Cósmico, tudo é energia, no princípio, só existia uma energia que emanava do Profundo. O princípio
de tudo, é energia, que compenetra todo o Universo. Deste princípio de energia partem ramificações que são
variações ou modificações da original primeira. Deste modo, se pode compreender que há muitos tipos de
energias, cumprindo cada uma, uma função determinada segundo seja o caso.
O conhecedor da energia pode canalizar esta, lhe dando a orientação precisa, por meio de seu corpo. As formas
de fazer as captações de energia são muito variadas, mas igualmente efetivas, por exemplo:
a) Parados: com os braços levantados, flexionados com as mãos para cima e para frente, paralelas aos ombros.
Relaxa-se rapidamente sentindo que por nossa cabeça ingressa um jorro de energia, e que logo esta se faz
maior, banhando nosso corpo por dentro e por fora, como uma ducha. Isto nos dará saúde, força física,
sensibilidade, e muita capacidade de mando. Este tipo de recepções se utiliza nas proteções de ambiente e
captação de energias individuais durante qualquer hora do dia, sendo imprescindível a respiração rítmica e
lenta.
b) Deitados: boca aberta, antes de dormir, pode sentir que somos cobertos lentamente por um suave manto de
energia, que ao tocar nosso corpo, relaxa e lhe restitui as forças gastas no dia. Este manto de energia o
visualizaremos como caindo suavemente, como um véu que nos induz ao sonho, no qual nos programamos
para receber Instrução. Manteremos a respiração profunda pelo nariz.
As duas formas de captação de energia, se poderá incorporar na forma sentada durante a meditação ou em
qualquer momento que queiramos receber com respirações profundas.
Quando se trata de trabalhar com energias especificas como são a Prânica, Manásica, Cilial e Cósmica, se
recorrem às seguintes especificações:

A ENERGIA PRÂNICA: É a que se capta através da respiração profunda, a qualquer hora do dia, pelo que é
melhor nos preparar para receber com um bom relaxamento, tranquilos, e em um lugar arejado, a posição pode
ser sentada ou de pé.

A ENERGIA MANASICA: É a que procede diretamente do Sol Central da Galáxia, sendo seu veículo a Luz
Violeta. A Energia Manásica se recebe pela cabeça, podendo produzir alterações em nossa fisiologia, em caso
de não estarmos devidamente purificados, com uma adequada metodologia de vida, e que inclua uma dieta
sadia e balanceada, preferencialmente como é a vegetariana cientifica.
A Energia Manásica se pode receber entre as 10 e as 17 horas do dia, em posição de pé com as mãos sobre
a frente, as palmas para o Sol, formando um triângulo entre os olhos.
Por esta abertura, trataremos de concentrar nossa vista no Sol, pelo tempo de um minuto; depois dos quais,
fecharemos os olhos e relaxaremos os braços, abaixando-os. Este tipo de recepção só se faz uma vez na
semana com uma duração de no máximo 5 minutos, e de preferência no campo.

A ENERGIA CILIAL: É a que se capta exatamente às 12 horas (meio dia), e se recebe através das palmas
das mãos, as quais permanecem para cima, uma vez que esticamos ligeiramente os braços, e logo os
flexionamos para o corpo. Esta recepção também se faz em posição de pé, e com os olhos fechados por um
período de 10 minutos. A Energia Cilial origina-se diretamente das vibrações solares, sendo sua fonte direta o
Astro Rei.

A ENERGIA CÓSMICA: Recebe-se única e exclusivamente no plano astral, durante uma viagem astral na
estratosfera, recebendo-a em estado de não gravidade. Sua fonte de procedência é a energia de todas as
estrelas do Universo. Este tipo de recepção sempre deverá ser dirigido com apoio dos Guias Extraterrestres,
que em todo momento nos brindam sua proteção.

TOMADA DE ENERGIA PRÂNICA


Na reunião, todos sentados em círculo, os braços flexionados na altura do rosto, e com as palmas para cima,
voltando a tomar respirações profundas, tratando de reter ao máximo a respiração, para logo exalar de forma
suave e lenta pelo nariz.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 28


A GINASTICA E JEJUM:
Estas práticas podem ser inúmeras, como, Yoga, ginastica comum, artes marciais, tai-chi, montanhismo, e
muitas outras atividades que existem nos dias atuais. A atividade física é um meio indispensável para efetuar
a limpeza e equilíbrio de nosso corpo físico.
JEJUM:
O jejum limpa o corpo da podridão, e o mantém sadio, eliminando todo o indesejável acumulado no corpo
durante os anos de uma alimentação inadequada.
O jejum elimina também a matéria astral inferior do corpo astral do homem, proveniente da alimentação
carnívora e do consumo do café, tabaco e álcool, se bem que um processo de completa purificação pode levar
anos, segundo o grau de envenenamento do corpo.
A medicina natural contra as enfermidades é o jejum. O animal se abstém de alimentos quando se sente
enfermo, e a força vital da natureza lhe devolve a saúde; ao jejuar permitimos que a natureza trabalhe no corpo
físico, e ela se encarrega de restabelecer a harmonia e o equilíbrio orgânico. No Jejum, são mais débeis os
laços que atam o espírito ao corpo denso, pelo que é propicio o estado para entregar-se à meditação.
TOXINAS: Álcool, tabaco, carne, estimulantes. Citado nos livros “Os Guias Extraterrestres e a Missão Rahma”
e em “Evolução Caminho ao Infinito”.
Os estimulantes como o álcool, o café e o tabaco, contêm substâncias venenosas que atuam, com maior força
na matéria astral danificando a delicada envoltura etérea que serve de ponte entre os corpos etérico e astral do
ser humano. O dano da tela é irreparável, e pode conduzir à loucura, alucinações e entorpecimento dos sentidos
e do sistema nervoso.
Ao ingerir álcool, se destrói milhares de células cerebrais, que jamais se recuperam com um dano irreversível
no cérebro físico. Esta influência perniciosa se estende ainda aos fatores genéticos da pessoa, gerando o
pesado karma das enfermidades hereditárias. As emanações desagradáveis do tabaco são mais notórias no
plano astral e suas vibrações densas entorpecem a sensibilidade da pessoa e seu juízo sadio, fazendo-o perder
o sentido do correto e do digno, quando a escraviza e subjuga sua vontade na necessidade do vício.
Devemos sublinhar dentro da Missão RAHMA, que os Guias sempre nos têm recomendado que, na medida de
nossas possibilidades, vamos mudando nossos hábitos de consumo de toxinas, ou seja, fumando, ingerindo
licor, ou comendo carne, porque estas tornam mais lento o caminho para a elevação espiritual que se está
buscando. Ao estar cheio de toxinas, nosso corpo se faz mais preguiçoso nos trabalhos que exigem um esforço
de nossa vontade, e sobre tudo, se são dirigidos para o engrandecimento do espírito. Algo que sempre nos têm
advertido os Guias, é que devemos chegar a deixar tudo isto, mas não porque nos pedem, senão porque
convenceremos a nós mesmos do mal que nos causa o consumo destas toxinas.
Se já temos o bastante com as toxinas que respiramos diariamente pela contaminação ambiental, e com o que
produzimos nós mesmos, com nossos problemas, angustias e cóleras, para que vamos agregar acima de tudo
isso, as que produzem o tabaco, a carne e o álcool·?
Vamos citar como exemplo, os perigos que trazem comer carne. Antes e durante da agonia do animal
sacrificado, a bioquímica deste ser sofre profundas mudanças. Produtos tóxicos aparecem no corpo, dando
origem a dores e envenenamento no animal moribundo. De acordo com a Enciclopédia Britânica, o
envenenamento corporal, incluindo ácido úrico e outros resíduos, estão presentes no sangue e nos tecidos.
Assim como nosso corpo adoece, durante um período de intensa ira e medo, também os animais sofrem
profundas mudanças químicas em situações perigosas. O nível hormonal no sangue do animal, especialmente
a ADRENALINA, muda radicalmente quando ele observa outro animal morrendo perto dele, então, lutam
febrilmente por sua liberdade e sua vida. Estas grandes quantidades de hormônios, que mais tarde envenenam
os tecidos, ficam na carne do animal, que consumimos em um rico bife ou um saboroso churrasco. De acordo
com o Instituto de Nutrição da América, a carne de um animal morto está cheia de sangue tóxico e outros
resíduos derivados, além dos hormônios e produtos químicos derivados da criação industrial massiva de
animais.
As carnes contêm matéria astral de natureza animal, que é liberada no processo da digestão. Ao desintegrarem-
se as moléculas físicas, esta matéria de vibrações densas, se fixa nos corpos astrais e etérico da pessoa,
ofuscando sua luminosidade e cores, adensando suas vibrações, o que entorpece a receptividade a vibrações
mais sutis e favorece as influências negativas do astral inferior. Esta abre as portas aos parasitas astrais, que
propiciam o meio adequado para o desenvolvimento das doenças físicas.
As vibrações densas das carnes e das drogas persistem até depois da morte física, e é muito difícil libertar-se
delas e de sua influência negativa na vida astral. Além do mais, o condicionamento kármico que determina nos

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 29


átomos permanentes, físicos e astrais, que são o molde para o corpo da próxima reencarnação. No plano
denso, entre as muitas toxinas da carne, se encontram o Escalol e o Indol, venenos causadores, entre outros,
da fadiga física no corpo humano; também há uma alta porcentagem de albumina e ácido úrico, que propicia o
desenvolvimento de diversas doenças infecciosas.
Todas as carnes, até a de peixe, podem portar parasitas que se desenvolvem no sistema digestivo e nas fibras
musculares. Desde o momento que se sacrifica o animal, e se lhe corta a vida, as células se decompõem, e se
inicia a putrefação, como em todo cadáver. Um processo similar ocorre na digestão, a carne apodrece no
estomago, formando um caldo de cultivo propicio para o desenvolvimento de germes e bacilos. Assim o homem
faz de seu estomago um cemitério vivo, onde apodrecem o cadáver dos seus irmãos inferiores.
Uma das mais graves e ignoradas consequências do carnivorismo é o karma do sangue derramado de milhões
de animais, sacrificados pelo homem em caçadas e matadouros, lançando a cada ano no plano astral, milhões
de seres aterrorizados, cheios de temor e espanto dirigidos ao homem.
As guerras também são consequência kármica direta desta matança organizada de animais. O homem
assassina seus irmãos menores na escala da evolução, esquecendo que ele tem vivido também neste plano,
e que eles poderão ser humanos algum dia. Em todo animal estão reencarnados os três átomos da tríade
inferior, que descendem da mônada.
Com os frutos da terra se nutre o homem de células vivas, e de células mortas com a carne. Os vegetais se
assimilam por fermentação, formando álcool natural, que limpa o organismo; e as carnes por putrefação, como
a decomposição do cadáver. Uns dão vida e outros a morte. (N.do T.). Não deveria desprezar ou saber que o
animal ingere pastos que podem ter sido tratados com pesticidas, estes nem sempre autorizados por sua
toxidade ao consumo humano e que ficam integrados na carne.
Também se deve lembrar da quantidade de vacinas e outros remédios que são aplicados no animal para evitar
inumeráveis doenças e que são assimilados em seu sangue, carne e vísceras (fígado, rins, intestinos, etc.…).
Ex: Para evitar o estresse da viagem ao matadouro e perder peso por este motivo, lhes aplicam um
tranquilizante, que posteriormente poderia ser ingerido por nós. Sem esquecer os enormes desmatamentos
para plantio de pastagens e tratos para animais, sendo que, se num pequeno hectare de terras poderemos
alimentar uma família com frutos, hortaliças e grãos; neste mesmo espaço não teremos condições de produzir
uma vaca sequer para consumo de sua carne.

PRÁTICA - CORRENTE DE ENERGIA: Desenvolvimento da Despedida de toda Reunião.


As cadeias de despedida, ao final de uma reunião podem ser de diversos tipos, e realizá-las com variantes,
segundo seja sua modalidade, conservando todas elas o fundamental que é a atitude e a intenção.
Os tipos de correntes são: de ajuda planetária, nacional, local ou curativa para uma ou mais pessoas que
precisem independentemente que esteja ou não presente. Tomando como pauta a cadeia de despedida usual,
um exemplo de desenvolvimento da mesma seria:
“Irmãos (as), vamos levantar e dar às mãos, procurando descrever um círculo entre todos, alternando no
possível, os homens e as mulheres. Visualizaremos no interior do círculo... (aqui se descreve o que se quer
para receber a energia) ”.
A mão direita emite (palmas para baixo), e a esquerda recebe (palma para cima) as energias que
começaram a circular por esta cadeia de amor ou Integração. Com os calcanhares juntos, e o corpo relaxado,
fechamos as pálpebras tratando de concentrar-nos na luz interior, neste sol interno que se encontra acima do
umbigo, e também em nossos cristais (mais detalhes dos cristais na quinta reunião) se os temos, tomando
novamente três respirações lentas e profundas pelo nariz.
Com cada exalação sentimos e visualizamos, mentalmente, que um facho de luz entra por nossas cabeças
banhando de energia positiva que se canaliza por nossas mãos. Neste momento, quando sentimos como a
energia se concentra em nosso peito, e dali para a altura do externo se projeta um raio de luz dourada para o
centro do círculo, (onde temos fixado previamente as imagens daquilo ou aqueles sujeitos a nossa ajuda).
O facilitador deverá reforçar, a todo o momento, que a ajuda será efetiva, que a proteção e irradiação positiva
cumprirão com seu objetivo. Poderá sugerir que todos imaginem as pessoas doentes envolvidas na luz, sadias
e restabelecidas definitivamente de seu mal. Para fechar o trabalho e dá-lo por terminado, poderá se realizar
uma invocação ao Profundo Amor da Consciência Cósmica, ou a que considere oportuno dizer o que preside,
(pode ser A Grande Invocação).

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 30


Ao termino da verbalização inspirada, soltamos todas as mãos, ficando protegidos pelo Amor e a Luz do
Profundo. Cruzamos nossas mãos na altura do peito, a esquerda encima da direita e ficamos em Paz.
Relaxamos os braços e damos todos, fraternalmente um abraço de Paz.
Fim da 3ª reunião
3 anexos (A Fraternidade Branca e a Missão – Paradigmas)
Unificação Conceitual 1
QUARTA REUNIÃO

A) PROTEÇÃO e harmonização com uso de cúpula de energia, vocalizações e orações.

B) TEMAS
- Morlen um satélite universal. Leitura e comentários.
- Simbolismo da estrela RAHMA explicação.
- Menção geral das sete leis universais (do Livro Caibalion)
- Relaxamento usado nas práticas
- Prática de Relaxamento dirigida.

SIMBOLISMO DA ESTRELA RAHMA – Explicação.


Inicialmente quando recém se iniciava a Missão RAHMA, tinha-se como símbolo a estrela de seis pontas que
se tomou tal qual se pode ver durante os contatos físicos nos encontros com os Guias da Irmandade da Estrela
ou Irmandade Branca do Universo.

Os símbolos no interior, que se utiliza atualmente, foram aparecendo através das comunicações telepáticas
psicografadas e nos seguintes encontros físicos com os extraterrestres, estes guardam relação com ideias e
conceitos assim como das fases e níveis e atitudes que se foram dando no interior da Missão.
O primeiro símbolo que aparece é a estrela de seis pontas, muito conhecida como Magenda David, quer dizer,
a estrela judia. No interior da Missão Rahma, esta estrela representa o equilíbrio e a Grande Irmandade Branca
do Universo ou Irmandade da Estrela. Este símbolo se encontra amplamente difundido nos planetas da
Confederação de Mundos da Galáxia, especialmente em Morlen (Satélite de Júpiter ao qual fomos levados ou
transportados mediante experiência de Xendra).
Na Missão RAHMA a estrela aparece integrada a uma série de outros símbolos que representam a missão e
suas fases de desenvolvimento e evolução.
Assim em seu interior encontramos:
• • A Estrela que representa o equilíbrio.

• • A Cruz de lados iguais que representa o símbolo positivo ou adição. É um símbolo de movimento ou
de ação de atividade, irradiação de vitória espiritual.

• • O Tridente representa os planos do homem: material, mental e espiritual. Representa a evolução do


homem. O homem que como uma flecha se dispara para o Todo. Quando se simboliza o demônio com um
tridente nas mãos é justamente representando o poder de frear a evolução do homem. Mas não há mais
demônios que os que levamos dentro de nós.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 31


• • O Número 7 que simboliza o absoluto, a sétima dimensão ou Consciência Estelar.

• • O Número 4 que simboliza a presença dos Guias Extraterrestres provenientes da base mais próxima
da Confederação, que é Morlen, no satélite (na realidade é um planeta) Ganímedes em Júpiter. Na Astrologia
o número 4 representa precisamente o Planeta Júpiter.

• • O Número 8 ou signo Alpha, simboliza o voltar às origens a essência mesma da humanidade através
da reflexão e da meditação.

Além do mais, de todos estes símbolos que encontramos integrando a estrela, se encontram também uma série
de conceitos. Os que aparecem entrelaçados através dos pequenos triângulos da estrela sem símbolos. Estes
podem ser associados entre si pelas projeções que se faz das linhas e dos triângulos.

MENÇÃO GERAL DAS SETE LEIS UNIVERSAIS


Bibliografia do Caibalion de Hermes Trismegisto.

❖ Primeira Lei: O princípio do Mentalismo - Tudo é mente.


❖ Segunda Lei: O princípio da Correspondência – Como é em cima é em baixo.
❖ Terceira Lei: O princípio da Vibração – Nada é imóvel, tudo se move, tudo vibra.
❖ Quarta Lei: O princípio da Polaridade - Tudo é duplo, tudo tem dois polos, tudo é par de opostos, o
semelhante e o antagônico são o mesmo, os opostos são idênticos na natureza, mas diferentes em grau, os
extremos se tocam, todas as verdades são semi-verdades todos os paradoxos podem reconciliar-se.
❖ Quinta Lei: O princípio do Ritmo – Tudo flui e reflui, tudo tem seus períodos de avanço e retrocesso, tudo
ascende e descende, tudo se move como pêndulo, a medida de seu movimento para direita é a mesma que
seu movimento para a esquerda, o ritmo é a compensação.
❖ Sexta Lei: O princípio de Causa e Efeito -Toda causa tem seu efeito, todo efeito tem sua causa, tudo
acontece de acordo com a lei, a sorte não é mais que um nome que se dá de acordo a uma lei não conhecida.
Há muitos planos de causalidade, mas nada escapa a essa lei.
❖ Sétima Lei: O princípio do Gênero – O gênero existe porque tudo tem princípio masculino e feminino o
gênero se manifesta em todos os planos.

Novos paradigmas - Sixto Paz (2015)

Antes falávamos das 7 Leis Universais, ensinadas por Hermes Trismegisto, ou Thot, o Atlante.
Hoje falamos dos Novos paradigmas, dos novos modelos.
Antes falávamos da lei do mentalismo: que podemos criar o que cremos, que tudo é mental.
Hoje estamos falando da lei da atração: atraimos sobre nossa vida de acordo com a frequência de nossos pensamentos,
porém, para que funcione, essa lei de atração, previamente temos que acionar a lei de criação, que antes era a lei de
correspondência: assim como é acima, é abaixo e vice-versa, hoje em dia não, hoje em dia é a lei de criação: você tem
que descobrir teu potencial criador, ou seja, nos salmos da Biblia diz : “ Deuses, sois filhos do altíssimo “, temos potencial
sem limites, o que acontece é que vivemos ignorantes de toda essa potencialidade.
Depois temos o princípio de vibração: tudo vibra, tudo está em movimento, é o que ensinou Hermes Trismegisto, hoje
em dia é o poder do decreto, a magia do verbo, nós concretizamos o que decretamos, por isso temos que ter muito
cuidado com o que dizemos, assim “fala somente quando tuas palavras sejam mais doces que teu silencio”, se não tem
nada bom para falar, fica calado.
Antes falávamos da lei de polaridade: a toda força se lhe opõe outra contrária de igual intensidade, hoje o que estamos
falando é da lei da emoção e do sentimento:

ou seja, para que as coisas se concretizem, se materializem em tua vida, tens que colocar paixão, emoção, sentimento,
ou seja, não somente crer, é sentir, e se já está sentindo, o estás criando realmente, então temos que colocar emoção,
sentimento, para que as coisas se concretizem, ou seja, se você dirige a emoção e o sentimento, pode decretar com
convicção, pode criar a consciência, e pode atrair sobre tua vida tudo de melhor, o que seja bom, o mais positivo. Agora,
para que funcione realmente esta lei de emoção e sentimento, antes falávamos da lei do ritmo: tudo está sujeito a

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 32


flutuações, hoje em dia é a lei do balance e o equilíbrio , ou seja, se você não está em equilíbrio, em harmonia contigo
mesmo, não pode dirigir as emoções para decretar, para criar, para atrair.
Agora, antes se falava da lei de causa e efeito: tudo o que você semeia terá colheita, hoje em dia não, hoje em dia
estamos falando da lei da vontade: se nós fortalecemos a vontade, nós dirigimos a vida e a vida não nos dirige mais,
nós podemos inclusive controlar, manejar inclusive as profecias e tudo mais, para que certas coisas aconteçam, e para
que outras não, as profecias negativas são dadas como advertência, para serem corrigidas, as profecias positivas ao
contrário, para que ajudemos para que se cumpram.
E finalmente, o que antes era o princípio de gênero ou geração: que todo o universo busca sua complementação, que
tudo tem seu masculino e feminino, seu positivo e negativo. Hoje em dia não, hoje em dia é a lei do Amor: ou seja, que
tudo na vida tem que ser por Amor, para amar, para servir e para compartilhar.

Então, tudo o que se ensinou no passado, hoje em dia, adquire uma dimensão superlativa, transcendental, importante,
ou seja, novamente não há nada novo abaixo do Sol, porém, sem dúvida, adquiriu uma nova dimensão na atualidade.
Antes: Hoje:
Lei do mentalismo Lei de Atração
Lei de correspondência Lei de Criação
Princípio de vibração O poder do decreto
Lei de polaridade Lei da emoção e do sentimento
Lei do ritmo Lei do balance, equilíbrio
Lei de causa e efeito Lei da vontade
Princípio de gênero Lei do Amor

Link para videollll https://www.youtube.com/watch?v=8lZ2DZAEEms

RELAXAMENTO
Logo após as respirações, aprendemos a relaxar nosso corpo para em seguida entrar na concentração.
O relaxamento é um processo mediante o qual nos livramos de toda tensão, moléstia, mal-estar ou fadiga que
até o momento nos dominava. Isto se faz controlando o corpo, irradiando-lhe a energia respiratória, distribuindo-
a por todo o organismo, massageando mentalmente todos os órgãos, membros e músculos de nosso corpo.
Para aprender a relaxarmos é aconselhável começar por estender uma manta no chão, fazermos sentados ou
deitados comodamente sobre ela, sempre boca para cima fazendo precisamente os exercícios de respiração e
havendo afrouxado nossas roupas.
O facilitador será o que conduzirá o auto relaxamento, e as palavras do facilitador só são sugestões as quais
prestaremos atenção.

A técnica naquele momento é o seguinte: Uma vez que as pessoas estão totalmente cômodas, se estão
deitadas, com as palmas das mãos para cima ao lado do corpo, os calcanhares se tocando ligeiramente, e se
estão sentadas, as costas retas, palmas sobre as pernas, sendo para cima a esquerda, e para baixo a direita,
calcanhares juntos. O facilitador recomendará que se mantenha o mesmo ritmo de respiração, lenta e profunda
pelo nariz durante todo o processo de relaxamento, tratando de visualizar mentalmente cada uma das partes
do organismo.

Começará pelos pés, mais especificamente pelos dedos dos pés os quais trataremos de massagear
mentalmente sentindo como se o fizemos com nossas próprias mãos. O facilitador sugerirá a parte do corpo
que devemos massagear falando com autoridade e em voz baixa intercalando as seguintes observações
segundo for conveniente.

Relaxamento dirigido – “A partir deste momento vamos todos iniciar um processo muito profundo de
relaxamento de maneira de que nenhum ruído nem ainda a voz que estão escutando interferirá no processo de
relaxamento senão que ao contrário, nos ajudará a relaxarmos mais e mais”. A voz que escutam sugerirá um
relaxamento auto induzido, generalizado e controlado por nossa própria força de vontade, para isso vamos
manter a respiração lenta e profunda pelo nariz, inalando, retendo e exalando lentamente pelo nariz...
.... Vamos sentir como a energia se concentra em nosso interior e desde ali se irradia para os pés envolvendo-
os em um agradável calor que relaxará os dedos, plantas e peito dos pés e tornozelos. Ossos, músculos,
tendões e ligamentos ficarão completamente relaxados, livres de toda tensão e negativismo, e este relaxamento
durará todo o tempo que nós assim permitirmos...

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 33


.... Seguimos subindo, visualizamos em nossa mente os tornozelos, panturrilhas e coxas, glúteos e quadris. Da
metade do corpo para baixo já não haverá tensões já que o massagearemos mentalmente como se o
esfregássemos com as mãos físicas e para fazê-lo melhor imaginaremos que estamos envolvendo em luz da
metade do corpo para baixo...
... Da metade do corpo para baixo (se repete), já não sentimos nosso organismo, só sentimos esta agradável
sensação de paz. Percebemos claramente um reconfortante calor que nos envolve e segue subindo, relaxando
tudo a seu passo.... Vamos massagear agora nossos órgãos internos começando por nossos órgãos sexuais e
os intestinos. Os massagearemos mentalmente, os livraremos de tensão como se os esfregássemos com as
mãos físicas liberando-os de tensão e de todo acumulo de energia negativa.

.... Em nossa tela mental vão desfilando o estomago, o fígado, o baço, o pâncreas e os rins. Um a um vamos
esfregando e massageando os órgãos internos, envolvendo-os em luz, não há tensão em nossos órgãos, já
não há tensão em nenhuma parte de nosso corpo, só paz e harmonia... E este relaxamento durará todo o tempo
que nós assim o permitirmos...
.... Continuamos subindo visualizando o coração. E tal como se tivéssemos o coração em nossas mãos o
esfregamos e massageamos por dentro e por fora. Vamos envolvendo em energia positiva o coração de tal
maneira que as batidas se tornem cada vez mais distanciadas e lentas. Há menor desgaste corporal, mas maior
intensidade e plenitude em nossas vidas...
.... Manteremos a respiração lenta e profunda, rítmica pelo nariz e sentimos como a energia que se concentra
em nosso interior se dirige para nossos órgãos internos, ossos e músculos. Massageamos agora os pulmões,
os friccionamos de maneira que limpamos suas paredes de toda contaminação e de todo acumulo de energia
negativa. Vamos respirar aproveitando toda a capacidade dos mesmos, inalamos lentamente pelo nariz...

.... Dirigimos nossa atenção para a base da coluna vertebral e massageamos mentalmente vértebra por vértebra
toda a espinha dorsal. Sentimos como a energia positiva irá subindo ao longo das costas corrigindo qualquer
desvio ou acumulo de energia negativa. Friccionamos também os músculos do peito e das costas...
.... Relaxamos os ombros e braços, os cotovelos e as mãos. Dos ombros para baixo já não há tensão, não
sentimos nosso corpo, só essa agradável sensação de harmonia que vai se estendendo por todo nosso ser...
... seguimos subindo e chegamos ao pescoço, massageamos a nuca, envolvemos em energia positiva a
glândula tiroide, devolvemos seu funcionamento normal e sentimos como o calor vai subindo e chegamos ao
rosto.... Vamos relaxando os músculos da face.

.... Vamos centrar nossa atenção nas pálpebras que vão fechando por si só, restituímos a visão normal a nossos
olhos, os quais se encontram envoltos em luz, em energia positiva. Massageamos também a mandíbula, a
língua e os dentes, também brindamos uma suave massagem na parte posterior do crânio e o cérebro, o bulbo
raquídeo, a medula espinhal, a glândula pituitária e a glândula pineal, lhes devolveram seu normal
funcionamento e os envolvemos na luz, em energia positiva.

.... Chegamos finalmente ao cérebro e como se o tivéssemos em nossas mãos físicas e pudéssemos friccioná-
lo e massageá-lo, assim sentimos que o fazemos...

.... Estamos completamente relaxados, livres de toda tensão, em perfeita paz e harmonia, e este relaxamento
vai continuar todo o tempo que nós assim o permitirmos.

NOTA: * Com a prática contínua se vai substituindo este por outro relaxamento mais rápido. Ao ampliar-se o
tempo para as meditações e práticas mentais.

Fim da 4ª reunião
1 Anexo
Unificação Conceitual 2

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 34


QUINTA REUNIÃO
A) Repetição do ponto “A” da reunião anterior e em todas as restantes.

B) TEMAS
- As iniciações Rahma: importância e papel dentro da Missão Rahma
- Nome Cósmico: Palestra
- Cristais de Césio e Xendras: Palestra.

C) Prática de Relaxamento.
- Concentração. Explicação. Exercícios da Rosa Vermelha.

D) Outros Temas
Os sete corpos e os chakras. Breve explicação.

A) Respirações, Harmonização e proteção com uso de Cúpula de Energia. Vocalizações e orações


(Ver segunda reunião).

B) TEMAS

As iniciações em Rahma, importância e papel dentro da Missão Rahma.

O processo de experiências que a Missão Rahma vem desenvolvendo ao longo de seus mais de 38 anos de
existência permitiu estabelecer, de mútuo acordo com os guias extraterrestres, um conjunto de fenômenos que
evidenciariam e identificariam o nível e as condições de preparação de um grupo em atividade.
Preparação não está em relação direta ou indireta à capacidade ou à condição de bom ou mau grupo, nem em
dúvida com relação à integridade moral de seus participantes. Preparação se refere especificamente aos
aspectos de vontade, determinação, definição, esclarecimento, renúncia, entrega, maturidade e objetividade,
sem esquecer que a intenção, consciente ou inconsciente, da motivação também faz parte.
São estes os pontos que determinam a preparação de um grupo e o tornam apto a continuar no processo de
trabalho e fenomenologia da experiência Rahma. Em caso de que alguns destes tópicos não estejam
satisfatoriamente superados, é óbvio que a continuação da fenomenologia e de suas iniciações, ou melhor, de
suas experiências determinantes, estará fadado ao fracasso. A ausência contínua de ocorrências e a falta de
apoio nas práticas seguintes em campo evidenciarão a existência de problemas na relação com os Guias.
As experiências em campo foram estabelecidas como uma medida de controle para avaliar e acompanhar o
desempenho evolutivo de um ou mais grupos. A natureza da experiência, o grau de proximidade, o tipo de
observação, enfim, das características implícitas e concretas do evento, serão indicadores objetivos da
existência de mudanças psicológicas, comportamentais, motivacionais conscientes e inconscientes dos
componentes do grupo.
Dentre as experiências mais importantes e mais reveladoras, temos em particular três que foram
convencionalizadas como as indicadoras da superação de certos níveis, já que cada um destes eventos se
encontra, na maioria dos casos, subdividido. Podem ocorrer independentemente dos outros ou
concomitantemente.
Estes são, pela ordem normal de ocorrência, os seguintes:
- Os Nomes Cósmicos
- Os Cristais de Césio
- Os Xendras

1. OS NOMES CÓSMICOS
Os nomes cósmicos são considerados como um primeiro grau de iniciação. Sabemos que, no Universo, a
matéria é igual à energia e que o contrário também é verdadeiro. Ao mesmo tempo sabemos que toda matéria,
sendo uma manifestação da energia, deve possuir uma determinada frequência de vibração, já que está
composta por partículas elétricas e, tanto a eletricidade como o magnetismo, assim como a luz e a energia, se
propagam através de ondas e, consequentemente, toda onda tem um comprimento e uma frequência. Neste

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 35


raciocínio podemos concluir que, como frequência, toda matéria deveria ter um som e, sendo capaz de fonetizá-
lo, provocaria algum fenômeno.
Esta afirmação encontra seu exemplo no cristal, que quebra na presença de sons modulados em determinada
frequência. Se um som é capaz de desestruturar a matéria ao ponto de quebrá-la, de que forma poderia afetar
ao homem?
Desde tempos antigos, movimentos religiosos, esotéricos e sectários, têm praticado o uso do som chamado de
MANTRAM, que representa a fonetização das diversas manifestações da energia universal. Este conhecimento,
embora empírico, revela que, em tempos longínquos, o homem conhecia o valor e a importância da vibração,
isto é, das formas em que a energia se manifesta no universo concreto. O som pode chegar a ser tão sólido
quanto uma rocha, ao ponto de abalar uma estrutura ou impedir o voo de uma aeronave, e isto é física pura e
não conjecturas.
Os extraterrestres nos dizem que cada criatura no universo possui uma massa cuja vibração pode ser
fonetizada e a isto é chamado de NOME COSMICO, isto é, o som que identifica individualmente uma criatura
da outra já que acaba por ser o código fonetizado da frequência em que esta forma, matéria-energia, vibra.
Podemos considerar o Nome Cósmico como uma chave de vibração importante e pessoal, tendo em vista que
pertence a um único indivíduo. Esta chave serve para provocar experiências quando devidamente utilizada, já
que o usuário deverá treinar para atingir o tom correto que liberará as potencialidades interiores e promoverá
um conjunto de fenômenos específicos e importantes. É necessário estar preparado para isso.
Da mesma maneira que temos uma chave vibratória individual, existem chaves vibratórias comuns utilizadas
para exercícios, chamados de MANTRANS COLETIVOS. Estes mantras coletivos são utilizados para trabalhos
de harmonização, para criar ambiente, para relaxar, para iniciar meditações, para ampliar a energia interior,
etc.
Os mantras coletivos mais utilizados na Missão Rahma são: RAHMA, AMAR, OM e ADONAI. OM é a chave do
som da criação universal, que, ao ser utilizado, permite um estado de total integração cósmica, ótimo para
meditações e trabalhos de projeção mental. AMAR é a chave da fraternidade, do afeto, do sentimento e da
sensibilidade, coloca-nos em sintonia com o sentido da vida e sua origem. RAHMA é a chave que nos coloca
em sintonia com os guias e com o sentido da missão, projeta-nos a uma compreensão maior do trabalho e
permite estabelecer um clima de entrega e renúncia. ADONAI é a chave que significa "O SENHOR", procura
estabelecer um vínculo com os mistérios do Universo, motiva-nos a questionar e analisar a existência ou não
de uma divindade, estimula-nos a mergulhar fundo nos mistérios da fé e na busca da compreensão do princípio
criador.
O Nome Cósmico é dado em comunicação pelos guias, não podendo ser oferecido por outra pessoa. Existe
uma chave silábica estruturada pelos próprios extraterrestres e cedida a nós, na intenção de servir como forma
de checagem, embora existam exercícios que permitem descobrir se o nome recebido é real.
O nome é único e pessoal, possuindo um significado próprio e não havendo dois iguais. O nome não existe
desde agora, mas desde que a alma foi gerada. Porque o nome implica na soma da matéria corpórea e da
energia da alma, sendo que o som da vibração resultante de ambas as frequências acaba sendo o som da
vibração.
O Nome Cósmico pode ser empregado através de meditações Lunares e Solares, atuando como uma chave
para nosso interior. Com a constância e perseverança própria do caminhante chegaremos a dar-lhe utilidade,
mas dependerá mais de nossa compenetração e da atitude com que enfrentamos esta iniciação para que
alcancemos o fim desejado, ou seja, uma expansão de consciência.

MEDITAÇÕES LUNARES
Tendem a dar quietude ao ser, quando abre a mente ao conhecimento as verdades profundas sensibilizando-
nos gradualmente, as meditações criam condições adequadas, mas somos nós que alcançamos o equilíbrio
interno se é que acreditamos no que fazemos e o fazemos por amor.

MEDITAÇÕES SOLARES
Contribuem para elevar a taxa vibracional permitindo-nos uma melhor preparação para o encontro e
aproximação com nossos Irmãos Maiores. Aguçam nossos sentidos astrais (percepção extra-sensorial) e nos
orienta no serviço como seres solares que devemos ser irradiando aos demais.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 36


É bom lembrar que não importa tanto o tempo, duração, forma ou estilo de meditar ou a meditação. O único
realmente importante é a atitude ao meditar e que nos sirva realmente para alcançar a interiorização, quer dizer,
estar a sós, e em silêncio consigo mesmo. E nossa vida pode ser uma permanente meditação.
Os Nomes Cósmicos vibram em Rahma representando um trabalho no interior da Missão, mas sobre tudo
agora que se afinam os mecanismos de reencontro para a recepção final. Seremos pontes de cordas, com
laços cósmicos, bem atados, mas elásticos, perfeitamente unidos pelo artesão, como cadeia de elos do
passado com o futuro que congregam a toda a humanidade para o Ascenso final da escalada da evolução.
Finalmente diremos que o objetivo da disciplina é o de fortalecer nossa vontade pelo que deveríamos fazer da
meditação um HABITO. Se desde pequeno nos ensinam a respeitar os horários de nossas refeições, também
a meditação é um alimento de respiração, de relaxamento e sossego interno, por isso como não nos
esquecemos de ingerir nossos alimentos, assim tampouco deveríamos esquecer-nos de meditar. Chegar a
fazer da meditação um hábito nos facultará a fazê-lo no futuro quando saberemos e sentiremos a
NECESSIDADE disto. Quando o dominamos não necessitaremos fazê-lo obrigatoriamente senão quando
nosso interior nos peça.

2. OS CRISTAIS DE CÉSIO

Segundo Grau de Iniciação Rahma

Os cristais de Césio são antenas catalisadoras que colaboram com nossos mecanismos sutis de recepção de
energias. Atuam como filtros de radiações cósmicas que na realidade chegarão com maior força e menor
oposição. A finalidade destas duas pirâmides é prover a todos os membros da missão Rahma, de protetores
da Luz Violeta Cósmica, mediante o melhor aproveitamento da mesma. Esta luz como recordamos, se
desprende do Sol Central da Galáxia, chamado de Sol Manásico.
Os cristais de Césio não se referem ao mesmo material radioativo que utilizamos aqui na Terra. Estes objetos,
cuja forma é quase piramidal e de aproximadamente uns 6 a 7 cm de altura por uns 5 a 6 cm de base, são
materializados de forma variada pelos extraterrestres durante atividades de campo específicas para esse fim,
isto é, algumas vezes aparecem como pequenas massas nebulosas, sendo mais comum aparecerem de
maneira tênue. Sua composição nos lembra uma substância fosforescente e sutil que possui peso e transmite
sensações térmicas. Estes cristais piramidais são oferecidos aos pares, isto é, um em cada mão. De
conformidade a uma convenção realizada com os guias da missão, foi estabelecido que houvesse três pares
de cristais a serem oferecidos ao longo do trabalho formativo para o grupo atingir a condição de facilitador, e
isto é uma opção e não uma obrigação.
Os cristais não são somente um indicativo do desenvolvimento de um grupo ou pessoa, mas possuem também
uma função específica. O primeiro par de cristais encontra-se aliado à recepção do Nome Cósmico, já que são
oferecidos para ampliar a capacidade paranormal vinculada à comunicação e às percepções extrasensoriais,
servindo como um reforço ao processo de contato e como estimulador à captação de energia. A vida útil desta
substância em nosso organismo não ultrapassa os três meses, devendo ser reforçado pela recepção do
próximo par de cristais, que possuem a mesma duração. Somente os terceiros cristais possuem efeito
permanente e definitivo, embora possam ser neutralizados a qualquer momento pelos próprios guias.
Os dois primeiros pares de cristais são incorporados no corpo pelo ponto chamado de garganta ou
Chacra Laríngeo, sendo que o terceiro par será incorporado pelo plexo solar.
Embora os cristais sejam ferramentas importantes, não são imprescindíveis para o exercício e desenvolvimento
da comunicação e do contato, já que servem fundamentalmente para facilitar o trabalho da instrução em campo.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 37


Os Cristais de Césio podem ser recebidos em grupos ou sozinho, ou seja, durante uma saída no campo ou até
no interior de uma casa, pode ser esta recepção consciente ou inconsciente, voluntária ou involuntária, em
vigília ou em sonhos. Os Cristais são projetados pelos Guias sempre desde uma nave que se encontra próximo,
esteja visível ou não.
Já recebidos os Cristais podem ser apreciados a simples vista nas mãos das pessoas que estão em atitude de
recepção primeiramente como uns cones luminosos e às vezes aparecem também na forma de brilho nas
mãos, como pedrinhas redondas que aparecem e exibe suas pontas piramidais algo transparente e azulada
outras vezes. As sensações então são múltiplas, ou seja, de peso nas palmas das mãos, de queimação como
o gelo seco ou outra sensação.
Após o recebimento dos Cristais, nos primeiros dias, nosso corpo necessita uma dieta rica em vitamina B12,
que podemos encontrar em mamão, cacau, alcachofras e ovos entre outros.

3.OS XENDRAS
Os guias há muito tempo que vêm utilizando o que chamam de portas interdimensionais, ou "Xendras", para
viajar e percorrer distâncias longas ou curtas no espaço.
As viagens podem ser realizadas de um extremo a outro da galáxia, levando apenas escassos minutos para o
translado. Isto se deve aos grandes avanços tecnológicos adquiridos ao longo de milhares de anos de evolução
e à descoberta de mecanismos e leis da mecânica celeste que ainda desconhecemos e que parcamente
vislumbramos através das teorias relativistas.
Para os guias, as relações de tempo-espaço e dimensionalidade são diferentes em alguns aspectos dos
conceitos que o homem manipula neste momento e, para melhor entender estas afirmações, o assunto será
abordado em detalhes de forma mais exata ao longo do trabalho em grupo, portanto nos limitaremos a comentar
os aspectos vinculados diretamente com a fenomenologia que faz parte do processo de desenvolvimento de
um grupo, conforme convencionalizado por nós e pelos guias.
O início das experiências de Xendra obedece a uma sequência de fenômenos que estão em relação direta com
o desempenho que o grupo apresenta. Esta afirmação não é uma regra geral, pois em muitos casos tem havido
exceções. De maneira geral as experiências Xendra marcam o início de uma fase chamada "XEMBRA" ou
"GIMBRA", significando o começo de um conjunto de Xendras que estarão a ser utilizadas para as atividades
de campo.
Os Xendras na verdade são vários, isto é, há vários tipos de portas dimensionais ou campos de energia. Cada
um deles possui uma natureza própria e uma função específica. Todas de acordo com as necessidades que os
guias têm de promover as experiências e iniciar o processo de seleção, definição e reformulação dos integrantes
de um grupo.

Até o momento, conhecemos quatro tipos de Xendra:


XENDRA I Conhecido também por Sub-Xendra. É um campo de energia de uma cor amarelo-dourado tênue,
que pode ser visto como uma leve névoa rodeando o local de práticas. Comumente é utilizado pelos guias para
criar condições especiais. Nele ocorrem fenômenos curiosos em vista de que suas características permitem o
letargiamento dos insetos e o afastamento de animais que possam interferir com o trabalho.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 38


XENDRA II É um campo de energia cujas características o diferenciam totalmente do anterior. Pode ser
visualizado como uma névoa azulada pouco brilhante, embora também tênue, lembrando a fumaça do cigarro.
A natureza da sua composição permite a presença de fenômenos curiosos e interessantes. Os guias o utilizam
para criar um clima específico, incluindo a manifestação de sons, calor e cheiros peculiares. Ao ingressar no
campo coberto por esta energia, a pessoa sente uma estranha calma e tranquilidade ao seu redor. Este tipo de
porta dimensional recebe também o nome de Umbral-Interdimensional.

XENDRA III Esta porta dimensional em particular permite a ocorrência dos chamados fenômenos paranormais.
A composição deste campo de energia estimula as manifestações psíquicas de tal maneira que são normais
os desdobramentos, as projeções mentais, as visualizações e as projeções dos guias, as que se dão em forma
de fumaça compacta e localizada, aparentando figuras fantasmagóricas.

XENDRA IV Este é o portal interdimensional concreto. O túnel de luz que permite a viagem da matéria através
do tempo e da distância. É o tele transporte de um lugar a outro, automaticamente. E, como já foi comentado
antes, com a finalidade de poder permanecer num lugar específico por vários dias, horas ou até meses, sendo
retornado numa coordenada de tempo atrasada ou não. Isto é, sem ter ficado fora por muito tempo, a não ser
por pouco mais de alguns minutos. Este tipo de Xendra permite também a passagem física para o Umbral-
Interdimensional, isto é, para uma dimensão de tempo-espaço diferente.
Maiores informações serão abordadas em palestras e saídas a campo.

C) PRÁTICA:
- RELAXAMENTO: (Ver prática na quarta reunião)

- CONCENTRAÇÃO: Explicação Exercício da rosa vermelha.


A concentração é o estado ao que podemos chegar dirigindo nossa total atenção na mente. Consiste em pôr
em ordem nossos pensamentos, O homem moderno pensa em muitas coisas às vezes e todas tratam de
atender ou dar solução ao mesmo tempo convertendo-se muitas destas ideias em obsessões que martirizam
nossa mente.
A concentração é controlar a torrente de ideias, obrigando a nossa mente a dirigir sua atenção a uma só,
enfrentando os problemas e dando-lhes solução e em todo o caso abstraímo-nos deles, observando de fora e
tratando de suportá-los se é que não se encontre remédio imediato a isso.
A concentração se pode fazer sobre um ponto, objeto ou tema externo a nós. Disciplinar nossos pensamentos
faz com que pouco a pouco identifiquemos nossas ideias podendo em um futuro distinguir entre as nossas e
as alheias, desenvolvendo objetividade a crítica e a veracidade, em uma palavra chegando a sermos
HONESTOS conosco mesmo.
A concentração é o passo prévio para a meditação já que ao haver conseguido ter ordem em nossos
pensamentos e pensar em uma só coisa, assim estamos em capacidade de deixar a mente em branco, livre de
as todas as ideias.

PRÁTICA DE CONCENTRAÇÃO
Depois do relaxamento, dirigimos toda nossa atenção para nossa mente, visualizando entre nossas
sobrancelhas um túnel de luz através do qual vamos entrando lentamente...
O túnel de luz nos permitirá chegar a concentrar nossa atenção total em uma Rosa Vermelha da qual não só
reteremos sua imagem senão tratamos de contar suas pétalas e até perceber seu aroma, obrigando a nossa
mente a imaginar aquela ideia sem que nenhuma outra nos interrompa. Além de podermos cumprir com todos
os detalhes que se nos solicitam sem nenhuma dificuldade. (Técnica na sexta reunião).
SIGNIFICADOS
Nesta prática se procura a seleção de nossos pensamentos e o controle primário de nossa mente fortalecendo
a vontade e dando margem a que nosso subconsciente de maneira simbólica transmita sua informação ao
consciente.
O significado da rosa vermelha se poderia relacionar com a representação do amor tal como o estamos
vivenciando. Isto quer dizer que por mais que joguemos com nossas mentes, ela sempre fará algo que imagina
e que estão, vai aflorar como uma mensagem.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 39


Não será o mesmo, ver uma rosa aberta que outra fechada. Será distinta interpretação se é vermelha, vermelho
escuro, rosada, branca ou amarela. Veremos como, até o contar as pétalas nos mostram um número que para
cada pessoa poderá variar, podendo ter isso também uma interpretação vinculada a sua experiência.
A rosa com cor Vermelha Brilhante representará o amor familiar abnegado e sincero do casal, dos filhos ou os
familiares. Uma rosa de cor Rosado Claro e Brilhante revelaria o amor desinteressado e até entregue pela
humanidade. Um Vermelho Escuro poderia levar-nos sobre a pegada de um amor egoísta e até zeloso
(possessivo).
Uma rosa branca poderá significar pureza de sentimentos ou a ausência de amor vivenciado, isto é, imaturidade
ou falta de entrega.
A abertura da rosa também possui significado, já que uma rosa demasiada aberta denotaria a alguém
excessivamente expressivo, que tropeçará mais de uma vez com o processo (amor veemente e imprudente).
Este tipo de amor assemelha à rosa que está a ponto de que lhe caiam as pétalas, ou seja, uma rosa murcha
que está a ponto de morrer. O amor repelido pode desaparecer por isso não é bom estar demasiado aberto
nem demasiado fechado.
Uma rosa Fechada será neste caso o amor egoísta que não cede nada e que espera tudo, podendo ser também
o caso das pessoas que se fecham demasiadamente em si mesmas devido a que foram repelidas antes,
incompreendidas ou ignoradas.
Fixemos bem se tem casos nas concentrações que se chega a observar rosas até com espinhos em seus talos,
e isso teria por interpretação o conhecimento de que o amor verdadeiro está sujeito a “dor”.

OUTROS TEMAS

OS SETE CORPOS E OS CHAKRAS. Breve explicação.


O homem como ser espiritual e material pode chegar a desenvolver 7 corpos ou planos de consciência bem
diferenciados dos animais, minerais e plantas que só podem chegar segundo sua condição até um terceiro
nível, e de forma muito rudimentar. Os Guias Extraterrestres nos ensinaram que existem 3 universos, um
contido dentro do outro. Estes 3 universos são: o material, o mental e um terceiro chamado espiritual. Nos
disseram que o Universo Espiritual criou o Universo Mental, e este o Material. O Material possui 7 dimensões
e está regido pelas 7 Leis ou Princípios Universais. O Mental possui 3 dimensões e está regido por 3 leis ou
princípios; enquanto o Universo Espiritual teria 2 dimensões (são muitas mais, porém para ficar de modo
esquemático as explicaremos assim) e estaria regido por 2 leis. Para crescer em conhecimentos e experiências,
cada vivência dimensional nos permite contar com veículos de manifestação ou corpos.
Os sete corpos do ser humano são:
1. CORPO FISICO: Que é o veículo denso material que vai abrigar, ou ser o envoltório biológico dos demais
corpos.
2. CORPO ASTRAL: É o que hospeda as paixões, emoções e sentimentos. Também se manifestam nele os
desejos. Unido ao físico pelo “cordão de prata”, que se quebra quando se morre.

3. CORPO MENTAL INFERIOR: É a personalidade e o caráter de uma pessoa.

4. CORPO MENTAL SUPERIOR: É a nossa quarta dimensão. É o corpo onde se encontra todo nosso potencial
psíquico e percepção extra-sensorial.

5. A ALMA: Também chamada Catedral do Espírito. Seria o receptáculo de todas as experiências de nossas
vidas passadas. Nela se encontra nossa missão e nosso Nome Cósmico ou Chave Vibratória Pessoal, um
mantra individual (som primordial).

6. O ESPÍRITO: Que é a consciência propriamente dita.

7. A ESSÊNCIA: Esta é nossa essência divina.

Mais à frente vamos estudar mais detalhadamente este tema.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 40


OS CHAKRAS
Os chakras ou centros são acumuladores de energia concentrada do exterior em nosso corpo, estes se
localizam nos corpos sutis e são:

1. CHAKRA MULADHARA OU FUNDAMENTAL: Está situado no plano astral na base da coluna é, pois, um
ponto de partida, o suporte. É o centro residencial de todas as sensações. É aqui onde tem que iniciar a
eliminação dos vícios das paixões e até dos mais simples apegos materiais, é o verdadeiro armazém do desejo.
Este chakra com sua iluminação proporciona o primeiro passo da libertação. Está relacionado com o plexo
coxígeno.

2. CHAKRA SWADISTHANA OU ESPLENICO: Está situado na altura do Baço e significa morada do sopro da
vida. Seu desenvolvimento permite reter todos nossos sonhos os quais tem muita utilidade na Missão Rahma,
pois um sonho pode ser continuado em estado de vigília. Pode-nos levar a lembrar nossa existência passada,
está relacionado com o plexo esplênico.

3. CHAKRA MANIPURA OU UMBILICAL: Situa-se no plano astral na altura do umbigo. É praticamente o filtro
do organismo, centro de gravitação do corpo astral. Capta as forças do cosmos e as transmite segundo nossa
vontade. Está relacionado com plexo solar.

4. CHAKRA ANAHATA OU CARDIACO: Está situado na altura do coração e significa centro do som
espontâneo. Seu desenvolvimento permite o controle sobre as forças da natureza, é ponto de fusão entre o
homem e Deus. É o centro do Amor Universal. Está relacionado com o plexo cardíaco.

5. CHAKRA VISUDDHA OU LARINGEO: Projeta-se na altura da garganta, e é chamado também o chakra da


pureza. Seu desenvolvimento permite alcançar poderes supranormais. Oferece a verdadeira clarividência, quer
dizer, a faculdade de entender e fazer-se entender claramente por qualquer pessoa situada em lugar distante.
Relaciona-se com o plexo faríngeo.

6. CHAKRA AJNA OU FRONTAL: Situado entre os olhos é também chamado centro do poder e está
relacionado com a glândula pituitária. É o ultimo bastão do raciocínio e da análise, é o auge na potência da
iluminação final. Em realidade se poderia dizer que só há seis chakras, pois este é o que relaciona ao que se
tem desenvolvido com o Plano superior ou Mental. Está relacionado com o plexo carotídeo.

7. CHAKRA SAHASRARA OU CORONARIO: Situa-se no alto da cabeça e é de muito difícil compreensão, seu
desenvolvimento permite ao discípulo escolher sua encarnação futura, desencarnar e encarnar à vontade para
cumprir alguma Missão. O chakra coronário, uma vez desenvolvido constitui uma fusão na Consciência
Universal. Está relacionado com a glândula pineal e o plexo cerebral.

Fim da 5ª reunião – Anexo Unificação Conceitual 3


Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 41
SEXTA REUNIÃO

A) Proteção e harmonização.

B) TEMAS
- Comunicação psicográfica e telepatia. Explicação e papel dentro da Missão.
- Comunidade. Leitura e comentários
- Catástrofe, comunicações e profecias. Virgem de Fátima. As Pirâmides, Nostradamus, João XXIII e outros.
- O instrutor do novo tempo. Leitura e comentário das comunicações do novo tempo.
- Reencarnação – Palestra.

C) PRATICA
- Relaxamento e Concentração.
- Exercício do quadro-negro

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO: Ver explicação e pratica na segunda reunião.

B) TEMAS
COMUNICAÇÃO PSICOGRÁFICA E TELEPATIA: Explicação e papel dentro da Missão.
Rahma é uma experiência de contato e chegou a concretizar-se através de uma comunicação com
extraterrestres. A mesma foi induzida por eles, ocorrendo em um ambiente especial. A comunicação é o meio
pelo qual se estabelece esta Missão que é por sua vez um ponto de ajuda à humanidade, com as Hierarquias
Superiores que estão dispostas a supervisionar e dar apoio ao processo de transição e amadurecimento que
enfrenta a humanidade.
Estamos na chamada Era de Aquário, caracterizada pela excessiva luz, ou seja, que se antes havia escuridão
e desinformação, hoje pelo contrário tem demasiada informação e muitas delas de duvidosa procedência.
Facilmente se confundem hoje em dia as verdades com as semi-verdades, e até com as mentiras.
O contato extraterrestre vem cobrir esse vazio, essa sensação amarga que deixa insegurança frente aos
conhecimentos que são vertidos pública e/ou reservadamente pelas chamadas tradições iniciáticas e até
mesmo religiões, e que a maioria das vezes não podem ser questionados, estimulando uma negação das
análises e a subordinação aos esquemas criados para mantê-la.
Solicitamos que ditas “fontes de verdades” sejam tomadas como algo seguro, por todo sincero buscador no
caminho; mas, de modo a não excluir totalmente estes conhecimentos, procuraremos chegar àquelas fontes
das quais emana; a origem fresca e natural, de maneira dinâmica e ativa; que inclui e exige nossa participação
consciente e protagonista na revelação da verdade profunda, e no confronto com as já existentes.
Em Rahma o contato se canaliza através da comunicação telepática que pode dar-se em duas formas
aceitadas por nós e os Guias como válidas, e elas são:
• • Psicografia: ou também chamada escrita automática e,
• • Mental: que vem a ser a forma direta, sem que a pessoa receptora sinta a necessidade de escrever
de maneira simultânea o conteúdo da mensagem.

Receber mensagens no astral, ou seja, em sonhos ou desdobramentos fora do corpo físico, se considera
dentro das mensagens mentais.
São os Irmãos Maiores os que se comunicam conosco e não nós com eles, quer dizer, que são eles os
que fazem um maior esforço baixando a uma frequência para que possamos captar. Nós somente necessitamos
sensibilizar-nos, predispor-nos através da preparação integral que tem sido sugerida desde o primeiro instante
neste Guia de Práticas.
Para sintonizar-se com os Guias não há então maior segredo, e qualquer pessoa poderia receber o contato (se
é que não tem tido já como inspiração ou em sonhos), mas não quer dizer que se poderá manter dito contato,
porque para isso requer um trabalho interior e uma preparação continua e constante.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 42


Contato mental (inspiração, blocos intuitivos ou visão ampliada)
Imagem: Um Guia inspirando um Difusor em palestra.

Requisitos que tem de levar em conta todo aquele que tente uma recepção, e eles são:

1.- A pessoa que deseja a recepção de mensagens deverá ser alguém equilibrado, saudável e sadio, tanto
física como mentalmente. Evitar pessoas demasiadamente temperamentais ou depressivas.
2.- A futura antena (como são chamados em Rahma aqueles que recebem as mensagens) deverá ser alguém
objetivo e analítico.
3.- Deverá desenvolver a autocrítica mais sincera em relação a suas atitudes, atos e a qualidade de suas
possíveis mensagens.
4.- Recordará permanentemente que a recepção de mensagens não constitui nenhuma CATEGORIA
hierárquica no interior da Missão, mas sim um meio de ajuda e um serviço ao Plano.
5.- O irmão (ã) que se prepara para antena deverá trabalhar exigentemente com seu ego através da auto-
observação, evitando que os chamados mentalismos (afloramento do subconsciente) possam atrapalhar suas
recepções. Deverá ser disciplinado, sincero e veraz.
6.- O futuro receptor deverá procurar desenvolver o discernimento para saber escolher ele mesmo, o melhor
lugar e momento para a captação de uma comunicação, ainda quando sinta a urgência da mesma.
7.- A pessoa que recebe deverá assumir um caráter humilde, isto é, se deixará levar pela qualidade e
contundência da mensagem, sendo exemplo da mesma.
8.- A antena deverá incluir qualidades como são Honestidade, Justiça, Integridade, Responsabilidade,
Espiritualidade, e ser positivo.

Analise da Mensagem

Então as pautas que se tem em conta no estudo das mensagens são:


1.- Que a mensagem seja coerente e lógica – Sendo os Guias seres evoluídos, poderão explicar com
conceitos claros e precisos, de forma sucinta e resumida, grandes verdades, pelo que as comunicações não
tem porque serem muito longas nem muito seguidas.
A comunicação uma vez recebida, ou seja, em grupo ou só (se chega a dar-se circunstância de que a
mensagem foi recebida quando não havia nada perto que pudesse apoiar sua recepção), deverá ser analisado
por quem a recebeu corrigindo a mesma, se necessitar, ou redigi-la a limpo de tal maneira que sua reação final
expresse exatamente o que os Guias quiseram transmitir e sua leitura seja fácil e compreensível.
As comunicações deverão, portanto, serem compreensíveis sem ter que contar com a presença ou não do
receptor para que as explique, o qual facilitará sua leitura em qualquer lugar do mundo. E sim, para que a
comunicação expresse o sentido original da ideia transmitida, se deverá desenvolver alguma das ideias
expostas acrescentando frases e várias linhas, isto será permitido.
E se houver alguma ideia ou frase que não entendeu ou interpretou quem as recebeu, poderá omiti-la na
redação final, pois se tal conceito é importante de serem conhecidos, os Guias o darão novamente através de
outra recepção e outra antena.
Resumindo, o primeiro requisito para uma boa mensagem é ser uma boa antena.
2.- A mensagem tem que ser necessariamente de caráter grupal e não pessoal de tal maneira que se leia
onde se lê, a pessoa ou grupo que tenha acesso ao mesmo sentirá como se dirigida a ele, isto é, haverá uma
identificação com caráter universal.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 43


3.- As mensagens não criam nem alimentam distinções, mas procuram uma ordem que seja conveniente
no trabalho na Missão. Tão pouco poderia encontrar-se no conteúdo da mensagem adulações nem menosprezo
a nada nem agrupações, pois a mensagem mantém um total respeito e amor.
4.- As comunicações são atemporais, isto quer dizer que uma parte delas ou toda em geral não se esgota
em uma só leitura, senão que cada vez que seja lida nos dará maiores conhecimentos, graças também a uma
mais ampla consciência de nossa parte.
É imprescindível que as mensagens ao serem incluídas nos arquivos tenham sido trabalhadas previamente,
não só em sua análise senão também no extraído daquelas partes consideradas atemporais, que devem ser
desenvolvidas mais continuamente.
5.- As mensagens são construtivas e não destrutivas e mantém sempre seu conteúdo edificante sendo
aplicável no desenvolvimento diário, do qual faz da comunicação uma fonte inesgotável de conselhos práticos
e às vezes de pautas transcendentes que englobam a vida espiritual e fundamental do ser.
6.- Toda comunicação é corroborável, ou seja, que pode ser confirmada mediante manifestações tangíveis
e concretas da aproximação dos Guias. Ainda que isto seja assim, o máximo que procuramos através das
confirmações é verificar que o contato existe, mas não se a comunicação está bem recebida, pois isso surgirá
através da análise posterior da mesma por parte dos chamados a efetuá-la.
Somos conscientes de que os Guias, ainda que, com a melhor boa intenção, não poderiam nem estariam
dispostos a fomentar dependências nem falta de segurança de nós para com eles, dão presença quando
necessário, mas não todo o tempo.
A comunicação real sempre traz aportes novos, não sendo esta só um resumo de mensagens anteriores, mas
também a comunicação não é alheia ao contexto da mensagem, pelo que, não poderia contradizer tudo o que
tem sido dado e verificado antes.
O que podem conter as comunicações novas são informações que proporcionem uma maior compreensão, ou
que variem nossa forma de entender o que antes nos vinham dando e que, pela não existência de conceitos
ou esquemas em nós, não podia abrangê-las como deveria ser.

NOTA: Em toda comunicação estará sempre presente o mentalismo, ainda que devido a experiência e ao
cuidado que se tenha, se reduzem as margens destes, mas não o anulam nem descartam completamente.
E existem mentalismos inocentes e intransigentes como são:
As saudações cheias de “linguiças e floreados” ou as despedidas com a atribuição do contatado a tal ou qual
Guia, tão ou mais importante, buscando de forma não consciente, elevar a categoria da mensagem com isso.
Lembremos também que a comunicação é algo importante e sério, com o que devemos cuidar, já que a linha
divisória entre a iluminação e a loucura, entre a realidade e a ilusão, é muito sutil muitas vezes.
Temos, portanto, um compromisso primeiro com nós mesmos de ser exatos e não enganarmo-nos, e em
seguida, de não confundir nada.
Por isso as comunicações não devem circular livremente entre os grupos, senão que estas logo de terem sido
analisadas pela antena receptora, devem ser facilitadas diretamente aos grupos de analises de comunicações
(coordenação), quem de acordo a trajetória do receptor, qualificará se a mensagem deve ser acatada na
íntegra, estudada ou não.
Uma vez que a mensagem resista às múltiplas análises, se escreverá uma vez mais, mas agora em papel
memorando de circulação oficial, através da coordenação geral, compartilhando assim a responsabilidade do
escrito entre o que recebeu e quem o analisou.
Finalmente queremos recordar que em relação à comunicação, de nada serve que se esteja seguro de si
mesmo, mas não inspira a mesma confiança nos demais, e o inverso tampouco serviria, que os demais
acreditem nas mensagens que recebeu, se ele mesmo não acredita.
A confiança em cada um se sustenta no exemplo de vida, e a preparação constante que mantém, garantida
com o respaldo dos Irmãos Maiores, como para que não caia em erro.
Anexos:
COMUNIDADE: Leitura e comentários – Textos Rahma sobre a Comunidade Mental e a Comunidade Rural.
(solicitar à coordenação)
CATASTRO-FE: COMUNICAÇÕES E PROFECIAS. (Virgem de Fátima, as Pirâmides, Nostradamus, João
XXIII e outros). (solicitar à coordenação)
O INSTRUTOR DO NOVO TEMPO: Leitura das comunicações do Novo Tempo. (Anexo em PDF)

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 44


REENCARNAÇÃO: Palestra.
“Saber quem temos sido para saber quem podemos ser”. Reconhecermos que nossas atuais condições
obedecem a dividas ou méritos de existências passadas é parte do processo do autoconhecimento.
Nunca temos sido melhores do que somos agora e também somos o resultado de nossas experiências
passadas. A reencarnação é então a explicação do porquê da oportunidade ou situação que nos toca viver.
Mas obviamente algum mérito nós conseguimos, como para estar agora conscientes da responsabilidade do
saber e de atuar preparando-nos cada dia mais para quando sejamos solicitados à plenitude.
Os egípcios ensinavam a reencarnação 3.000 anos antes de nossa era com estas palavras “antes de nascer,
a criança já havia vivido e a morte não termina em nada. A vida é um suceder que transcorre semelhante a um
dia de sol que recomeçará”.
Assim, mesmo Platão ensinava a doutrina do renascimento. Dizia: “Para que nessas vidas as almas dos mortos
desgastem suas más ações passadas”. Afirmava que “As almas reencarnadas o fazem em corpos que se
assemelham aos que tiveram em vidas anteriores, e igualmente em instintos e tendências adquiridas por
experiências anteriores”.
E em Fedón podemos ler: “A alma é mais velha que o corpo. As almas renascem sem cessar do destino para
voltar a vida atual”.
A escola de Hermes já sustentava que: “as almas baixas e más permanecem conectadas a Terra por múltiplos
renascimentos, mas as almas virtuosas sobem voando para as esferas superiores”.
Os Neoplatônicos afirmavam: “cada alma recebe o corpo que a convém e está em harmonia com seus
antecedentes segundo sua existência anterior”.
Orígenes, o discípulo de São Clemente, o mais instruído dos padres cristãos aceitava a doutrina da
reencarnação (vidas sucessivas) que era do conhecimento e crença comum, dentro dos três primeiros ciclos
do cristianismo, e por isso foi anematizado naquele famoso concilio de Constantinopla II, dizia: “cada alma
recebe um corpo de acordo com seus merecimentos e suas previas ações”.
São Gregório (328-389) dizia: “Há necessidade natural de que a alma seja curada e purificada e de que se não
o é nesta vida, o seja nas seguintes e futuras”.
Santo Agostinho: em seu livro I de “Confissões” emprega esta frase: “antes do tempo que passei no seio de
minha mãe, não haverei estado em outra parte e sido outra pessoa ”.
Krishna para o ano 3.000 antes de nossa era (segundo a cronologia dos Bramanes) disse: “Eu e vós temos
tido muitos nascimentos. Os meus não são conhecidos senão por mim. Vós não conheceis nem sequer os
Vossos”.
E em diálogos com seu discípulo Arjuna (ver o Bhagavad Gita) disse: “Assim como a alma residente no corpo
material passa pelas etapas da infância, juventude, maturidade e velhice, assim a seu devido tempo passa a
outro corpo e em outras encarnações voltará a viver e desempenhar uma nova missão na Terra”.
Os Vedas que são Monoteístas iguais ao Cristianismo afirmavam a imortalidade da alma e a volta de novo a
carne. Sustentavam: “Que a alma é a parte imortal do homem; que as almas vêm para nós e regressam e
voltam a vir, e que todo nascimento feliz ou infeliz é a consequência das obras praticadas nas vidas anteriores”.
E segundo o Alcorão: “Alá nos envia muitas vezes até que regressemos a Ele”.
E também Ovídio cantava: “As almas vão e vem, quando voltam a Terra dão vida e luz a novas formas”.
E Virgílio na “Eneida” assegura que: “a alma ao afundar-se na carne perde a lembrança de suas vidas
passadas”.
Os Cabalistas exegetas, judeus que se ocuparam intensamente da reencarnação, citaram muito sobre a
transmigração das almas do rabi Isaac Luria.
Os Hebreus tinham a convicção da reencarnação como se pode ver pela comissão enviada pelo clero judaico
do Sinédrio a João o Batista, a perguntar-lhe se ele era o Messias ou era Elias. (São João Cap. I ver. 10 ao 22).
Posteriormente será o mesmo Jesus Cristo quem confirma dizendo: “E se quereis ouvi-lo é o Elias que havia
de vir”. (São Mateus XI 14 e 15).
Nos séculos IV e V São Gerônimo, secretário do Papa Damaso I e autor da Vulgata, em sua controvérsia com
“Vigilantus o Gales”, devia ainda reconhecer que o renascimento das almas era a crença da maioria dos cristãos
de seu tempo.
A condenação dos pontos de vista de Orígenes, por exemplo, e as teorias gnósticas pelo conselho de
Constantinopla II (ano 553), a instâncias do imperador Justiniano I, quem promulgou uma lei na que declarava:
“todo aquele que sustenta a mística ideia da pré-existência da alma e a maravilhosa opinião de seu regresso

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 45


será anematizado”. Esta anematização ou maldição significava naqueles anos a perseguição pelo que apesar
de ser uma crença sustentada pelos primeiros cristãos, foi caindo no esquecimento pelas seguintes gerações.
E em lugar desta concepção clara do destino na vida dos humanos, conciliadora da justiça divina com as
desigualdades e sofrimentos humanos, surgiu um conjunto de dogmas que fizeram a escuridão no problema
da vida e afastaram o homem do divino. Contudo a crença nas vidas sucessivas reaparece no mundo cristão
em diversas épocas.
As versões atuais do novo Testamento explicam que quando Jesus depois da transfiguração no Monte Tabor
baixava com os três apóstolos que o acompanharam, estes o perguntaram: “Pois como dizem as escrituras que
devia vir primeiro Elias ”. A isto Jesus lhes respondeu: “Em efeito Elias há de vir e então restabelecerá todas as
coisas, mas eu os declaro que Elias já veio e não o conheceram, senão que fizeram dele tudo quanto quiseram.
E assim farão também padecer o Filho do Homem”. Então entenderam seus discípulos que lhes havia falado
João Batista. (Cap. XVII vers. 10 a 13).
Lembremos como Elias foi arrebatado por um carro de fogo nove séculos antes de Cristo diante de uma
testemunha presencial seu discípulo Eliseu. E que todo este tempo foi suficiente para que pudesse reencarnar
na pessoa de João, filho de Zacarias (um levita) e Isabel (a prima de Maria, a Virgem).
No Evangelho de São João (Cap. IX vers. 1 a 3) disse: “Passando viu um homem cego de nascimento e seus
discípulos o perguntaram: Quem pecou, ele ou seus pais para que nascera cego E lhes respondeu Jesus: “
Nem ele nem seus pais, senão para que manifestem nele as obras de Deus”.
A reencarnação ou encarnação sucessiva dos seres é uma lei universal e cósmica. Sem ela as atuais
desigualdades humanas físicas intelectuais e morais não teriam uma explicação lógica. Assim até os
fenômenos dolorosos seriam reajustes de ordem violada, como resgate das dívidas contraídas com a Lei
Universal do Amor no passado.
Analisemos por um momento, a luz da razão, porque a mais elementar lógica nos faz ver que se Deus (O
Profundo) é infinitamente Sábio e Justo (e nisso concordam todas as religiões) teria que prover a todas as
almas das mesmas condições humanas, e não, tão só uma vida lhe dá a cada alma, para alcançar a
felicidade.
E, é assim por acaso Não absolutamente. Nem todos nasceram iguais. Poderemos então culpar a Deus que
é a Máxima Sabedoria Cósmica e o Eterno Amor Além disso, se a alma é criada por Deus ao nascer tem que
ser pura, porque é inadmissível a razão que Deus possa criar algo impuro.

IMORTALIDADE DA ALMA
Todo corpo recém falecido contém todas as substâncias orgânicas, mas a falta disso que chamamos Vida;
porque desse corpo tem saído o psiquismo que o anima o qual chamamos alma.
Mas esse psiquismo não se desintegra, porque o que não nasceu com vida material orgânica não morre com
ela. Esse psiquismo, esse alento de vida, a alma preexiste na formação do corpo, é imaterial e imortal, e passa
a viver em outra dimensão com um corpo fluídico composto de substâncias etéreas magnetizadas. A Alma, o
psiquismo que anima a todo corpo humano, sobrevive inteiro como unidade no homem e é grupal nos reinos
animal e vegetal.
A morte destrói tão somente o corpo físico orgânico e da liberdade a alma, que continua vivendo ligada pelo
amor aos que foram seus afins, familiares ou amigos na vida física. Quando chegam a desenvolver sua
faculdade sensitiva e vibram em amor fraterno, passam a ser os guias espirituais ou anjos solares mais íntimos.
Mas quando são suas almas ruins e carregadas de ódio ou ressentimento podem causar muitos danos a quem
odeiam, chegando a causar certos transtornos ao redor das pessoas.
O Espírito, que é onde residem as faculdades intelectivas, evolutivas, racionais e criadoras, com a alma,
faculdade sensitiva, formam um todo espiritual que não morre jamais.
Segue progredindo e vivendo nos mundos até chegar ao grau de perfeição que o libere das encarnações nos
mundos físicos para continuar colaborando na obra divina do progresso dos mundos e das humanidades.

A CIÊNCIA
“E o Senhor Deus me falou: ”Antes que fosse engendrado no seio de sua mãe o conheci “. Jeremias 1,4 e 5”.
Segundo os trabalhos de investigação do Dr. J. B. Rhine, no laboratório de parapsicologia da Universidade de
Duke (Carolina do Norte E.E.U.U.), já tem colocado no plano cientifico em forma provada, os fenômenos de
materializações de corpos fluídicos (psicossoma), provando assim a existência da alma depois da morte física.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 46


Um grupo de cientistas soviéticos composto de biólogos, biofísicos e bioquímicos se reuniu no Centro Espacial
Soviético de Cazaquistão para estudar um espetacular descobrimento: a câmara Kirliam do físico russo Semyon
Kirliam e sua esposa Valentina.
Consiste este em uma câmara de alta frequência que transpassando a densidade do corpo físico tal qual raios-
X, mostram o duplo imaterial de uma pessoa, assim como o braço ou perna em pessoas a quem lhes havia
sido amputado. Com equipamentos óticos combinados com a câmara dos Kirliam os cientistas em referência
chegaram a obter a visão e fotografia (efluviografia) do psicossoma e da aura que emana das pessoas, animais
e vegetais, visão que até agora estava reservada somente a alguns com capacidade de clarividência.
Para os cientistas soviéticos não só foi a confirmação da realidade dos fenômenos, senão além da confirmação
de que o ser humano, os animais e as plantas têm além do corpo físico orgânico, um corpo de energia que
denominam corpo de plasma-biológico ou corpo bioplasmático, e que os corpos emitem eflúvios ou emanações
em cores segundo o estado psicomagnético do sujeito e cujas emanações cessam ao produzir-se à morte do
sujeito, humano, animal ou vegetal segundo os experimentos realizados.

C) PRATICA
- RELAXAMENTO: (Ver texto e prática da quarta reunião).
- CONCENTRAÇÃO: (Exercício do quadro-negro).
Para este tipo de exercício é conveniente aproveitar quando se está realizando um relaxamento profundo.
NOTA: Visualizar é o mesmo que imaginar, mas distinto de ter uma visão.
Podemos então tomar como visualizado tudo o que temos imaginado. O que se procurará é fixar as imagens e
captar os detalhes das mesmas.

EXERCICIO: “Com os olhos fechados, dirigiremos nossa atenção entre as sobrancelhas, em frente ao rosto...
Concentramo-nos todos... entre os olhos... e nos projetamos através de um túnel mental... Todos visualizaram...
Um profundo túnel aonde vai ingressando... lentamente... e ao final do mesmo... perceberemos... (aqui se
descreverá com detalhes o que se sugere que seja o sujeito da atenção de todos: uma rosa, um quadro-negro,
um lago, três portas, etc...).
Uma lousa verde com marco de madeira, na que deverão desenhar todas as figuras geométricas que
lembrarem, a ideia é visualizar nossa mão e o giz com que vamos fazer os desenhos e não permitiremos que
apareça por si só a figura. No caso de que saia mal, apagaremos e voltaremos a desenhar até fazermos bem
feito. (A prática da concentração durará por volta de uns 5 minutos).
“Vamos deixando para trás a imagem captada... vamos retornando através do túnel mental... através deste
túnel de luz... iremos tomando... pouco a pouco consciência do momento atual... para isso “visualizaremos em
nossa mente o número” UM “, e com isso sentiremos nosso corpo completamente relaxado e descansado”.
Vamos tomando consciência de nosso corpo... e agora... para isso... Visualizaremos na nossa mente o número
“DOIS”... Finalmente... Ao término de “três” abriremos lentamente nossos olhos... E ficaremos em paz...
“TRÊS”... Estamos completamente relaxados... Em perfeita paz e harmonia... Conscientes... e abrimos os olhos.

AVALIAÇÃO
Este exercício nos poderia revelar a força de vontade, capacidade de concentração e disciplina interna que tem
a pessoa. E este se veria relaxado ao não deixar que as figuras apareçam por si só na lousa, senão que tenha
que visualizar que os desenhos são realizados com um giz imaginário, o qual deve procurar-se que seja preciso.
Não conseguindo poderia significar falta de força de vontade.
Na mesma ordem as figuras que vamos desenhando e as figuras em si mostrariam nossa atitude frente a vida,
e como está sendo traçada.
A figura do TRIANGULO poderia ser interpretada como o equilíbrio, o amor ou a consciência espiritual.
A figura do CIRCULO seria o mundo individual, a família, nosso interior, etc.
O QUADRADO poderia relacionar-se com o racionalismo, com a atividade mental e com os esquemas.
Daqui desprenderiam que a pessoa que começou seu trabalho na lousa desenhando primeiro o triângulo, logo
o círculo e logo o quadro. O que estaria representando seria que o mais importante em sua vida ou a principal
motivação da mesma é procurar-se o equilíbrio através da família. Figuras como o rombo ou a estrela de seis
pontas, refletem o trabalho pessoal para obter esse equilíbrio. Enquanto que incluir figuras de profundidade
como são as pirâmides, o cilindro ou o cubo, etc., denotariam profundidade de consciência.
Fim da 5ª Reunião - 4 anexos e Unificação Conceitual 4

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 47


SÉTIMA REUNIÃO
A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO.

B) TEMAS:
- Meditação – Palestra
- Percepção Extra-sensorial
- Bloqueio Mental – Explicação

C) PRATICAS: Concentração
- Exercício: Universo Branco
- Exercício: Ponto Negro
- Exercício: Da Vela

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO (Ver 2ª Reunião).

B) TEMAS:
MEDITAÇÃO: Palestra

Já manifestamos anteriormente, que a forma mais simples para conhecermos a nós mesmos, em primeiro lugar,
depois das leis do Universo, consiste em trabalhar com inteligência, fé, vontade e perseverança no sendeiro da
autoconsciência.
Ao combinar adequadamente meios, podemos obter a interpretação de nossas percepções, a consciência
durante nossas vivências práticas, e poderemos chegar assim a meditação, que é um processo de
introspecção, no qual buscamos estar sós, e em silêncio com nós mesmos, para perceber o despertar do nosso
mestre interior, para chegar a contatar-nos com nosso Cristo Interno, com o Profundo.
Existem muitas formas de meditação e todas elas permitem alcançar o objetivo final, que é a integração com
você mesmo, porque não depende da forma, senão da atitude e a consciência que assumimos durante o
trabalho interno.
A meditação nos exige um processo de purificação interno e externo para que possamos chegar a captar o
mapa de nosso Universo Interior.
A meditação requer de uma fase de preparação que se conseguirá com o cultivo sistemático do pensamento,
da palavra e da ação virtuosos.
Os pensamentos não virtuosos, por exemplo, as fantasias agressivas ou a repulsa provocam distrações durante
a meditação e constituem perda de tempo e energia. Nas etapas iniciais da meditação existe uma tensão entre
a concentração e o objetivo da meditação, e os pensamentos que distraem. Com muitas práticas chega um
momento em que os obstáculos se reprimem completamente, então, a concentração aumenta de uma maneira
perceptível.
Neste momento os atributos mentais tais como a concentração em um só objeto (focado ou foco) ou o êxtase
amadurecerá até chegar simultaneamente a uma absorção plena, e se fazer dominante.
Como é um estado que está à margem da absorção total, se lhe chama concentração de “acesso”. Este estado
de concentração durante a meditação é como uma criança, que, todavia, não é capaz de manter-se de pé, mas
sempre tenta fazê-lo.
As experiências visionárias podem produzir-se na entrada deste nível, quando fatores como o entusiasmo, tem
amadurecido, mas continua o pensamento discursivo, e enquanto o enfoque sustentado no objeto da
concentração segue sendo débil.
A meta do meditador está mais além das visões, se encontra no despertar de um estado de consciência. Ao
concentrarmos continuamente no objeto da meditação, chega o primeiro momento que indica uma ruptura total
com a consciência normal. É a absorção absoluta.
De súbito a mente parece sumir no objeto, e permanece fixa nele. Os pensamentos obstrutores cessam por
completo. Não há nem percepção sensorial, nem a consciência habitual do próprio corpo, não se pode sentir a
dor corporal.
A parte da atenção inicial e sustentada ao objeto principal, a consciência está dominada pelo êxtase, a
felicidade, e a concentração é somente objeto. Estes são os fatores que, quando predominam simultaneamente
indicam a abertura de consciência.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 48


Existe uma distinção sutil entre êxtase e felicidade. O êxtase é comparável ao prazer inicial e a excitação de
conseguir um objeto largamente buscado; a felicidade é o desfruto deste objeto.
O êxtase pode experimentar-se como o levantamento do véu corporal, como uma alegria momentânea que
desperta e desaparece com a rapidez do relâmpago, como ondas que recorrem o corpo, uma e outra vez, como
a sensação de levitação, ou como imersão em uma felicidade estremecedora.
A felicidade é um estado continuo de êxtase apaziguado.
O pleno domínio se produz quando o meditador pode alcançar a consciência, quando, onde, enquanto e durante
tanto tempo, como o queira.
Aproveitando o relaxamento carregamos nossos corpos de uma força integral, permitindo-nos dirigir nossa
atenção para controlar nossos pensamentos e assim relaxar a mente livrando-a de toda ideia.
Acostumamo-nos que ao relaxar nosso corpo, este começa e termina com ele, descuidando da mente, portanto,
a meditação é deixar a mente em branco, reduzindo ao mínimo as preocupações, angustias etc.
A meditação em Rahma está orientada a dar aos seus integrantes uma compreensão mais intima do ser e do
universo, e é por isso, que nos preocupa, principalmente estimular a prática da meditação como um meio para
obter conhecimento direto da fonte universal, que nos permita conhecer essa verdade que nos fará livres.
O homem necessita apartar-se sequer por uns minutos por dia em algum canto da casa, que se converta num
reflexo condicionado em um santuário de paz cotidiana. Ali pode meditar, unindo a informação do mundo
exterior com a que vem de seu mundo interior. Uma espécie de templo caseiro ou câmara de contatos.
Trata-se então de unir estes dois polos para que nossa mente, que é como um grande computador processe a
resposta às perguntas que formulamos. A resposta ante um objeto de meditação, surpreendentemente, pode
coincidir com as respostas que se deram há milhares de anos, nos Vedas, para os hebreus, taoístas, etc., como
se o tempo e o espaço fossem eliminados no ato de meditar, preparando-nos para um diálogo em um idioma
universal, constituído por símbolos que ficam registrados em documentos tanto de origem oriental como
ocidental.
Assim, ao compreender isso, o homem sente que algo muito próprio, conhecido intuitivamente, e que esteve
escondido, emerge como a luz que se abre através das trevas de sua personalidade. Para meditar e concentrar-
se em algo, a melhor maneira é VISUALIZAR-LO.
Em outras palavras, a ideia a meditar tem que ser convertida em imagens visuais, quer dizer, formar a imagem
em nossa mente. O processo da meditação gira em torno do objeto a meditar, sem apartar-se dele. Este objeto
ou ideia pode tomar diferentes imagens, até chegar a uma que sintetize todas. Mas todas estas imagens devem
ser depuradas, para separar a resposta válida daquilo que é produto de nossa fértil imaginação.
Para terminar, poderíamos dizer que, o meditar é uma ginástica mental que se realiza com os olhos fechados,
a diferença da imaginação que a podemos fazer com os olhos abertos.

CLASSES DE MEDITAÇÕES
Dentro da Missão Rahma se realizam dois tipos de meditação importantes, que basicamente são para trabalhar
com o Nome Cósmico. Estas meditações são: As Meditações Solares e as Meditações Lunares.
MEDITAÇÕES SOLARES
As Meditações Solares são as que se realizam pela manhã, desde as 6 am. até às 12 do meio dia, em qualquer
momento, mantralizando cada um seu nome cósmico, e se realiza nos dias: terças, quintas e sábados, quer
dizer os dias positivos.
São para elevar a taxa vibracional de cada um de nós, permitindo-nos a aproximação com nossos Guias
Extraterrestres, assim como aguçar o super sentido, também busca acionar os mecanismos de
desenvolvimento integral.
MEDITAÇÕES LUNARES
As Meditações Lunares são as que se realizam nos dias negativos: segundas, quartas e sextas, pela noite. Isto
se faz repetindo mentalmente nosso nome cósmico.
Isto tende a abrir nossa mente ao conhecimento da verdade e ao despertar de sentimentos de elevação ainda
maiores. Não estaremos contentes com o que se obtenha, pois ainda queremos mais. Em consequência de
tudo isso se chegará ao pleno conhecimento de nossa missão dentro de Rahma, que é de alcançar primeiro o
equilíbrio em nós, para depois voltarmos aos demais.
VONTADE E LIVRE ARBITRIO – Comentário

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 49


O facilitador deverá ressaltar a importância do livre arbítrio e da vontade, sobre tudo, quando se trata de
comunicações importantes e também quando se nos apresentam situações de novas experiências, e talvez,
novos conhecimentos.
Deve-se notar que dentro das práticas que se realizam na Missão Rahma, em todo momento se deve fazer por
vontade própria e também devemos saber discernir na possibilidade de aplicar este, o livre arbítrio, em nós
mesmos.

PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL – Explicação


A percepção extra-sensorial é o estimulo da Visão Mental, através de outros sensores, com seus sentidos
astrais. É aquele que capta as impressões que não podem captar nossos sentidos físicos, quer dizer, mais além
dos sentidos como é a clariaudiência, clarividência, etc...

BLOQUEIO MENTAL – Explicação


Já temos dito que nada se faz sem nossa vontade. Portanto nada nem ninguém podem influenciar em nós se
não queremos. Mas para isto, devemos acrescentar nossa vontade. E para isso, não existe prática especifica,
pois isto vai ficando notório de acordo com nosso avanço no caminho que temos escolhido por própria vontade.
O exercício de bloqueio mental é para nos dar-nos conta que, estando conscientes, não podem nos influenciar.
Mas o mais importante é também ser capazes de nos proteger em forma inconsciente de qualquer influência,
sobretudo as negativas, que abundam em nosso meio.

C) PRATICAS
RELAXAMENTO – (Ver explicação na 4ª Reunião).
CONCENTRAÇÃO – (Ver explicação na 5ª Reunião).

EXERCÍCIO: Universo Branco. Ponto Negro.


Logo após a realização da concentração, o facilitador dirá: Com os olhos fechados, nossa atenção se dirigirá
entre as sobrancelhas, na frente. Vamos nos concentrar todos, entre os olhos, no terceiro olho e vamos nos
projetar através de um túnel mental... todos... visualizamos um profundo túnel... que iremos ingressando...
Lentamente... E ao final... do mesmo... perceberemos... um universo branco... no qual trataremos de colocar
um ponto negro ao qual trataremos de introduzir-nos.
(Esta prática de concentração poderá durar por volta de cinco minutos)
“Vamos deixando para trás... a imagem captada... vamos retornando... através do túnel mental... através deste
túnel de luz... lentamente... Iremos tomando pouco a pouco... consciência do momento atual... para isso
visualizaremos em nossa mente... o número UM... e com isso, sentiremos nosso corpo... completamente
descansado... e relaxado... Vamos tomar consciência de nosso corpo agora, ... para isso... visualizaremos em
nossa mente o número DOIS. Finalmente..., ao termino de TRÊS, abriremos lentamente... nossos olhos... e
ficaremos em paz... TRÊS..., estamos completamente relaxados..., em perfeita paz e harmonia..., conscientes...
e abrimos os olhos”.
Ao termino da visualização, perguntaremos a todos os assistentes, sobre suas percepções.
AVALIAÇÃO: Neste exercício, o que se procura, é avaliar se a pessoa já estabeleceu o caminho espiritual ou
não, o mesmo que aparecerá representado pelo infinito branco. O poder observar na concentração o universo
branco significaria que há consciência do caminho espiritual.
E se chegamos a situar o ponto negro, em meio a esse infinito, entenderemos que seria a pessoa mesma a
que se vê representada no ponto. Interpretando-se isto, como que reconhecemos que já estamos situados no
caminho. Em muitos casos resulta difícil poder introduzir-se dentro do ponto, que aparece diante de nós, evasivo
e esquivo. Isto porque nos evitamos diariamente.
Tememos enfrentar e conhecer a nós mesmos. Algo dentro de nós, uma intuição, nos diz que, o dia que
cheguemos ao interior, ocorrerá algo em nós, como um despertar para não voltarmos a “dormir” jamais. E dentro
desse ponto, ou seja, em nosso ser interno existe todo um universo por conhecer e um lugar de retiro acolhedor.
Aventuraremos a iniciar o processo do autoconhecimento, submergindo-nos em nosso “eu superior” que está
ali aguardando. Ao entrar no ponto negro, é tão importante como situa-lo na imensidão do espaço, já que
demonstra a capacidade de introspecção, autocrítica e analises que a pessoa pode chegar a desenvolver.
Portanto há que ressaltar a utilidade e a importância de consegui-lo.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 50


EXERCÍCIO: Da Vela.

Este é um dos exercícios mais comumente usado nas práticas de concentração. Consiste em ascender uma
vela e colocá-la sobre uma mesa diante do grupo a uma distância aproximada de um metro em uma habitação
em penumbra.
Esta prática consiste na fixação da atenção, por um tempo não maior do que um minuto, na chama da vela
acesa, depois do qual se fecharão os olhos. A imagem capturada na nossa retina ostentará uma cor e tamanho
cambiante, tendendo a mover-se para os lados, pelo qual nosso trabalho não será fácil, e consistirá em manter
esta imagem fixa e que se situe entre os olhos (nossa frente) da mesma cor e tamanho como a observamos
com nossos olhos. E trataremos de observar a vela, sem que nos lastime a vista, projetando-nos mentalmente,
de forma imaginária ao interior da chama.
Sentindo com isso uma purificação, na que nos veremos envoltos de uma luz vivificante. De nenhuma maneira
se permitirá que seja repetido este exercício, pois que a vista se encontrará afetada; e mais, esta prática se
fará muito espaçado no tempo, nunca de uma maneira continua.
AVALIAÇÃO: O propósito do trabalho com a vela será fortalecer a vontade mediante a concentração de nossa
atenção sobre um ponto fixo, para conseguir o domínio paulatino de nossa mente.
O exercício da vela tem sua aplicação sobre a sensibilidade frente à percepção, já que no campo das sensações
visuais, a gama de frequências que abrange o espectro, cobre desde os 428 até os 750 bilhões de ciclos por
segundo.
Ampliando o campo de frequência que pudéssemos apreciar (por educação do cérebro e da mente, e não
simplesmente do olho), se seguirá vendo a cor laranja, mas com outra intensidade e qualidade; ver-se-á um
novo amarelo, um novo verde, etc. Todos, e cada um, com seus distintos tons e matizes, mas cada um destes
mais luminosos que o básico ou interior da escala conhecida.

BLOQUEIO MENTAL

Pede-se aos assistentes e de acordo a explicação teórica dada oportunamente, que diante de cada uma das
“ordens” que vai dando o facilitador, pense logo o contrário e se é possível, o sintam.
Um prévio relaxamento começa fechando os olhos, sem deixar de escutar ao facilitador que, com voz autoritária,
mas suave, irá sugerindo que os assistentes experimentem algum sentimento ou sensação física.
Por exemplo, sugere que todos sintam muita TRISTEZA, ou que sintam muito FRIOS, ou talvez, que sintam
COLERA. Os assistentes deverão escutar estas “ordens”, mas sentirão tudo o contrário, quer dizer, ALEGRIA,
CALOR, AMOR, etc.
Ao realizar esta prática, iremos pouco a pouco fortalecendo nossa vontade.
Esta prática pode se realizar em casa, utilizando um gravador, a que previamente temos gravado o material ou
senão, pedir para uma pessoa que nos ajude.

Fim da 7ª Reunião

Unificação Conceitual 5

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 51


OITAVA REUNIÃO
(SAIDA DE TRABALHO A CAMPO)
A) HARMONIZAÇÃO E PROTEÇÃO DO AMBIENTE.

B) TEMAS
- Leitura selecionada, segundo critério do facilitador, (comunicações, textos, etc.).
- Revisão e ampliação de alguns conceitos dados nas reuniões anteriores. Magnetismo.
- Experiências, diálogos e relatos de vivências pessoais ou grupais que aproximarão da Missão cada um dos
participantes.

C) PRÁTICA
- Relaxamento e meditação (QUEM SOU EU)
- Tomada de energia prânica, manásica e cilial.
- Experiência de integração e conhecimento mútuo.
-Magnetismo, (Grupos de duas pessoas: onde uma delas tentará mover a outra só com uso de seu magnetismo:
a outra pessoa estará relaxada e em pé, com respirações profundas, e deverá estar descalça: se realizará com
as mãos perto e pelo contorno da pessoa que permanecerá relaxada; logo se inverte, mudando a posição.
- Prova de autocontrole.

D) DINAMICA GRUPAL

Aplicar jogos de animação e integração.


A) HARMONIZAÇÃO E PROTEÇÃO DO AMBIENTE (Ver na 2ª Reunião).

AS SAIDAS A CAMPO
Um dos problemas, que se apresentam no interior dos grupos, é o da improvisação de programas de trabalho
durante o desenvolvimento de uma saída, e ao evitar os esquemas, têm levado muitos a cair no vicio da perda
de tempo defendendo isto com a típica frase: “Que nada, cada qual faz o que sente”.
Mas isto, não pode ser assim; tem que levar uma planificação em relação com a quantidade de pessoas, dias
em acampamento, horas de saída, para aproveitá-la ao máximo.
Assim, se tivessem que ser alterados os Trabalhos, isto não ocorreria em meio do desconcerto, apatia e
aborrecimento que só acompanha as saídas sem planificação, que terminam em verem-se as caras
improdutivamente.
A definição de uma saída é muito importante, pois de acordo para que seja de contato, de confraternização e
integração, de trabalho, etc., variará necessariamente o tipo de trabalhos a efetuar, e a ordem dos mesmos,
assim como as prioridades que se estabelecem.
Ainda assim, convém lembrar que toda saída é uma oportunidade para o contato a diversos níveis, incluindo a
conexão com os guias, ainda quando este contato não houvesse sido previsto pelas mensagens já que a boa
vibração e a afinidade podem motivar a aproximação das naves.

Quando as saídas se fazem para um CONTATO, a que procurar muito a interiorização, a meditação, o silêncio
e a harmonia mediante a pratica de vocalizações.
Não se permitirá então, as discussões, em que o ambiente pode relaxar-se com brincadeiras de nenhuma
espécie. Trabalhar-se-á na recepção de mensagens, analises das mesmas, assim como com mensagens
anteriores. Que haja alegria, felicidade, paz e plenitude, deverão se manifestar com ordem e tranquilidade nas
saídas, sem afetar com isso o ambiente que deve reinar em uma atividade que requer de toda nossa
sensibilidade, comprometimento e percepção.

Quando as saídas são de TRABALHO, dentro do programa de instrução se procurará repetir todas as práticas
conhecidas até esse momento, procurando que cada assistente tenha oportunidade igual de dirigir os trabalhos.
Inclui-se, nestas saídas, como combinação de atividades: a palestra, debates, analise de comunicações, as
dinâmicas de grupo e o que segundo os Guias, corresponda àquela ocasião.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 52


Nas saídas de INTEGRAÇÃO, têm que procurar intercalar várias práticas da rotina típica, ainda quando haja
pessoas novas; e sobre tudo, no relativo à recepção de energias. Trabalhar-se-á com as palestras, debates e
as dinâmicas de grupo.
Dar-se-á especial atenção ao diálogo integrador, mediante o aproveitamento da apresentação de assistentes e
que permitam a abertura para os participantes.

B) TEMAS
- Leitura selecionada, segundo critério do facilitador.
- Revisão e ampliação de alguns conceitos dados nas reuniões anteriores.
- Magnetismo
- Experiências, diálogos e relatos de vivencias pessoais ou grupais, que aproximarão na missão a cada um dos
participantes.

C) PRATICA
RELAXAMENTO E MEDITAÇÃO EM QUEM SOU EU

É a continuação lógica de um relaxamento profundo, para o qual, se sugere que, mantendo o relaxamento
concentre sua atenção em uma palavra que se repete mecanicamente em sua mente, por um tempo de quinze
a trinta minutos.
A meditação, da mesma forma que o relaxamento, deverá ser sugerido com voz baixa, procurando que cada
pessoa assuma livremente o desejo de chegar ao proveitoso estado de silencio e solidão interna, no qual se
pode chegar a ter contato com o Ser Profundo, ou “Eu Superior”.
É importante lembrar que não se deve criar dependência no desenvolvimento das práticas, pelo que NÃO é
necessária a REPETIÇÃO EXATA de tais ou quais palavras, o que basta é que se tenha a IDEIA exata e uma
forma que seja adequada para realizá-la.
O que está em permanente avaliação, é a ATITUDE que se deve alcançar e o COMPORTAMENTO de cada
qual. Por exemplo, é incompatível com estas práticas, que tenha quem não pode ficar quieto e incomode ou
interrompa aos outros.
Todos sentados em círculo se estiverem em casa, com a luz apagada ou a meia luz, e se desejar, pode-se
colocar música muito suave apropriada para meditar.
Logo após o relaxamento, nos preocuparemos em centrar nossa mente na pergunta QUEM SOU EU?
Para dirigir a meditação, podemos tomar como base o seguinte direcionamento: “Estamos completamente
relaxados e a partir deste momento vamos iniciar nossa meditação...”.
...meditar é iniciar um processo de introspecção, é introduzir-nos muito dentro de nós mesmos (esta explicação
só se diz ao grupo inicial, durante as primeiras reuniões) ...
...Vamos, pois, iniciar nossa meditação, deixando nossa mente em branco, liberando de todo pensamento
obsessivo, de toda preocupação e angustia... Repetiremos todos, mentalmente, a pergunta QUEM SOU EU?...
“No princípio rápido e logo lentamente, mas sempre em silencio...”
...para aqueles que já receberam seu nome cósmico, sua chave vibratória pessoal, a meditação consistirá na
repetição dessa palavra igualmente, no princípio rápido, para sossegar os diversos pensamentos que se cruzam
por tua mente, e enfrentar a desordem mental e a quantidade de ideias e imagens que aparecem. Depois pouco
a pouco, o repetiremos, sempre mentalmente, mais lento tratando que essa pergunta ou nome cósmico nos
faça vibrar em nosso interior...
...Vamos iniciar todos, a partir deste momento, nossa meditação do QUEM SOU EU, Ou do Nome Cósmico...
(A meditação durará entre quinze e trinta minutos)... Vamos retornando de nossa meditação, (Isto vai sugerindo
mentalmente, e logo em voz baixa, que não interrompa e possa atrair aos demais sem ocasionar-lhes uma
moléstia ao sair da meditação)... Vamos retornando todos, lentamente de nossa meditação, a qual se vai
finalizando já...
...Ao término de “três” terminaremos nossa meditação e estaremos completamente descansados em perfeita
paz e harmonia. Ao termino de “três”, abriremos lentamente nossos olhos, nos encontraremos em paz. Com o
número UM, vamos sentir que voltamos lentamente a nosso corpo. Sentimos nosso corpo. Com o número
DOIS, vamos tomando pouco a pouco consciência do lugar onde nos encontramos, tomamos uma respiração
profunda e ao exalar visualizaremos o número TRÊS, e abriremos lentamente nossos olhos ficando em paz...

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 53


TOMADA DE ENERGIA PRANICA, MANASICA E CILIAL.

A Energia PRANICA é a que se capta através da respiração profunda, a qualquer hora do dia. Todos sentados
em círculo, os braços flexionados na altura dos joelhos, e com as palmas para cima, se volta a tomar respirações
profundas tratando de reter ao máximo a respiração para logo exalar em forma suave e lenta pelo nariz.
A Energia MANASICA se capta com as mãos na frente, as palmas para o Sol, formando um triângulo na altura
das sobrancelhas (terceiro olho). Por essa abertura trataremos de concentrar nossa visão no Sol por um tempo
de um minuto. Depois do qual fecharemos os olhos e relaxaremos os braços, abaixando-os.
Duração aproximada cinco minutos.
A Energia CILIAL é a que se recebe ao meio dia. De pé com os olhos fechados, esticaremos os braços e
colocamos as palmas das mãos para cima. Permanecemos por dez minutos e logo flexionamos os braços para
o corpo, abrindo lentamente os olhos.

EXPERIÊNCIA DE INTEGRAÇÃO E CONHECIMENTO MÚTUO


Dentro da Missão Rahma o conhecimento mútuo e a integração do grupo é o mais importante para poder seguir
o caminho que se nos vislumbra em conjunto.
Se não estamos verdadeiramente integrados, se não somos verdadeiros irmãos, que sentimos o sofrimento e
os problemas dos irmãos, como se fossem nossos próprios, não poderemos avançar muito. Pois em uma
missão de grupo e que se trabalha para, e pelos demais, a união e a integração são ferramentas básicas para
desenvolver-nos integralmente.
É por isso, que quando tem um irmão que atrasa, trataremos de ajudá-lo, todos devemos fazer todo o possível,
para que caminhe junto com todo o grupo e incentivá-lo a seguir.

EXPERIÊNCIA DE INTEGRAÇÃO
Sentados, solicita-se que todos fechem os olhos, antes do relaxamento se pede que imaginem ou visualizem a
cada um dos integrantes do grupo, perguntando-lhe mentalmente por seus problemas, angustias e
necessidades. Depois visualizamos também com os olhos fechados o terceiro olho de cada participante,
tratando com seu consentimento de introduzirmos em sua mente para conhecer suas emoções e sentimentos
e assim compenetramos e desenvolvemos uma amizade baseada na verdadeira unidade e o conhecimento
mútuo.

A OBJETIVIDADE
O verdadeiro problema que se apresenta em um grupo, constitui em permanecer objetivo em todo momento e
em qualquer circunstância, contemplando os acontecimentos e pessoas de forma realista. Em efeito, estamos
condicionados por nossa educação anterior, por prejulgamentos, por idéias preconcebidas, e inclusive por
rumores vagos que correm de boca em boca.
Os principais obstáculos para a realização deste ideal de objetividade são os seguintes:
- A DRAMATIZAÇÃO: Superestimar um fato.
- A SIMPLIFICAÇÃO: Subestimar um fato.
- A INDIFERENÇA: Não se dar conta ou não querer dar-se conta.
-A INTERPRETAÇÃO: O que interpreta, colorindo a realidade, inventa ou imagina aspectos que não existem.
- A GENERALIZAÇÃO: A partir de um caso isolado, estendê-lo a um conjunto.

Definições sobre jogos criativos:


- CRIATIVIDADE: Criar uma história que inicia ao animador e vai continuando aos participantes um a um
improvisando o conteúdo. É um exercício divertido e engenhoso, podendo inventar um poema em grupo.
O facilitador (instrutor) definirá com que rimas têm de terminar, exemplo: ela, ico, mente, etc. e sugere que eles
inventem o tema ou ele também lhes sugere. Outro exercício é o de inventar a história mais pessimista e outro
grupo a mais exageradamente otimista, estas dinâmicas haverão de empregar-se como meio de relax grupal,
nas grandes reuniões e saídas a campo.
A PARTICIPAÇÃO
A participação é função da motivação. Quando um membro esta motivado por uma força interior, está disposto
a tomar iniciativas e a assumir responsabilidades. Cada um deve poder falar e identificar seus objetivos

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 54


pessoais com os do grupo. Do contrário se sentirá frustrado, decepcionado, insatisfeito. Ao final deixará o grupo
para tentar falar em outra parte; uma solução mais adequada a suas aspirações profundas.
A participação mais habitual e mais apreciada é geralmente a oral e verbal. Um membro que não diz nada, ou
apenas diz algo, planta quase sempre um problema ou uma interpelação ao grupo, já que não sabe o que
pensa.
Mas as pessoas que não intervêm não se dão conta de que semelhante comportamento é causa de
dificuldades. Se levar em conta isso, talvez pudessem mudar seu modo de fazer e comprometer-se mais.

MAGNETISMO
Para melhor compreensão do processo do magnetismo humano se dá um exemplo dele nas reuniões.
Todos os participantes levarão dois recipientes transparentes. Em ambos terão sementes de feijão (lentilhas)
marcando um dos recipientes com um sinal.
A prática consistirá em irradiar vocalizando sobre uma das sementes, e na outra não, com a qual
permaneceremos indiferentes. As sementes permanecerão enterradas na terra vegetal, mas coladas às
paredes do recipiente para poder ver seu crescimento.
Para irradiar a semente escolhida colocaremos nossas mãos a uma altura de uns três centímetros, cuidando
de que a outra semente não esteja muito próxima para que a irradiação não chegue a ela. Esta irradiação nós
faremos pela manhã e a noite e levaremos os recipientes na reunião seguinte para ver as diferenças.

MAGNETISMO HUMANO.
Formam-se dois grupos de pessoas.
Uma pessoa tentará mover a outra só com o uso de seu magnetismo. Ambas de pé e fazendo respirações
profundas, a pessoa a experimentar estará relaxada e descalça. A outra passará com as mãos perto do corpo
e seguindo o contorno da pessoa que permanece relaxada. Logo se inverte a experiência mudando de posição.
AVALIAÇÃO: Para realizar uma avaliação Rahma que seja consciente e cobrindo todos os aspectos da vida do
membro, deveremos levar em conta os seguintes aspectos:

A) AVALIAÇÃO BIOLÓGICA: Aqui se levará em conta a saúde física e mental da pessoa. Também deverão
avaliar os sentidos físicos incluindo detalhes como a forma de parar de falar e de sentar-se. Será importante
que não descuidemos daqueles com problemas ópticos, de ouvido e até de expressão que requerem um trato
especial.
B) AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Levarão em conta as reações, causa e efeito, frente às brincadeiras, a crítica,
chamadas de atenção, incentivos, etc. Para isto há quantidade de incentivos que podem e devem por em prática
já que mais adiante seria muito mais grave o não haver-se levado em conta.
C) AVALIAÇÃO SOCIAL: Tem que procurar a aproximação do facilitador ao instruído, para saber sobre a
realidade social que vive o membro, conhecer sobre sua casa, família, situação familiar, etc. Isto nos dará
parâmetros para entender o comportamento que possa ter esta pessoa no grupo. Também procuraremos
conhecer suas relações e entender-lo através do mundo em que se desenvolve.
D) AVALIAÇÃO ECONOMICA: Para não frustrar o participante terá que levar em conta seus níveis de educação
e de acesso através de sua realidade econômica. Todo instrutor/facilitador terá de contemplar o fator
pedagógico diferenciado, a idade cronológica com a idade evolutiva, no aspecto do comportamento e
apreensão. Com os adolescentes se deverão levar em conta as mudanças físicas e psicológicas, próprios da
idade.
Se levarmos em conta estas pautas e muitas outras mais que vão surgindo de nossa investigação e aplicação
na hora de amar e trabalhar com os grupos, as margens de erro e problema se reduzirão visivelmente.

AUTOCONTROLE
Realizado a campo, no local de práticas que o grupo consagrar para suas saídas para contato com ambientes
naturais, sítios, fazendas, retiros, etc.
O grupo com prévio consentimento de todos e cada um dos integrantes será disperso no local, levando as
pessoas separadamente a passar só de 30 minutos à uma hora em um lugar solitário, longe do acampamento
para vencer os temores ocultos que debilitam nossa vontade. Normalmente leva-se uma cadeira desmontável
para se sentar no local, e uma boa lanterna.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 55


É importante aprender e dar-se a oportunidade de enfrentar a própria solidão, fortalecendo a vontade que é,
em grande parte, a alma de todo missionário no caminho de Rahma.
Além disso, em lugar solitário, aprendemos a apreciar o grande valor do silêncio, podendo captar a própria voz
interna e assim descobrir-nos mais.
O facilitador avaliará e qualificará a prova de autocontrole. Se o resultado for negativo para algum irmão, ou
não pode assistir a saída lhe convidará a outra similar.

DINAMICA GRUPAL
ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO
Um grupo de trabalho pode ser ineficaz se não chega a organizar-se ou a estabelecer estruturas flexíveis ou
mais rígidas que possam favorecer seu bom funcionamento. Entre as estruturas mais desejáveis se observam
as seguintes:
- O status dos membros que pouco a pouco lhes diferencia entre si, permitindo-lhes “funcionar” segundo sua
própria personalidade. Cada um, sendo único e singular, deve poder atuar no seio da coletividade de modo
diferente a seu vizinho.
- Exercitar desde um primeiro momento a sinceridade e o espírito de serviço, criando as condições como para
que cada membro revele ao grupo suas atitudes pessoais e condições reais de entrega e bom funcionamento.
- As equipes dedicadas a uma tarefa deverão organizar-se o melhor possível para realizá-la procurando
compartilhar responsabilidades na medida da capacidade de cada qual. É então que a liderança faz sua rápida
aparição, devendo confrontar-se e canalizar-se com inteligência, tato e respeito aos demais.
- Estabelece-se desde um primeiro momento a necessidade de ter normas ou regras de conduta do grupo (linha
de conduta a seguir, acordada por todos os participantes de comum acordo, e em concordância com o espírito
da missão).
- Aconselha-se a realização de uma dinâmica que pode expressar todo o anteriormente exposto, por exemplo:
A Dinâmica do NAUFRAGIO.
O NAUFRAGIO (Dinâmica de grupos)
Esta dinâmica requer a participação de pelo menos cinco pessoas que deverão organizar-se depois de terem
sofrido um contratempo no mar.
Só contam para sobreviver com seu talento e capacidade de ordenamento, deverão estabelecer um quadro de
funções e um manual de comportamento.
Necessariamente o grupo deve ser misto.
Será efetuado um teatro que dure não mais que quinze minutos e que procure simular a cena o melhor possível.
1. SITUAÇÃO
Você e seu grupo são sobreviventes de um terrível naufrágio que aconteceu durante a noite. Lançados ao mar,
não tiveram tempo de retirar absolutamente nada. O único que possuem é a roupa do corpo, que é leve
(camisas de manga curta, bermudas e tênis). No bolso tem cada um, um lenço somente. E, para sua sorte,
acabaram de chegar a uma ilha após uma noite flutuando no mar.
Esta ilha em particular está aparentemente repleta de coqueiros ao longo da praia. O mato é tropical e a
geografia de origem vulcânica. Altas montanhas perfilam-se no seu interior, assim como uma densa vegetação.
2. PROPOSTA
Você e seu grupo se encontram numa situação desesperadora e, portanto, de ação imediata. Sua preocupação
agora será sobreviver a qualquer custo. Desta forma, o grupo deverá determinar, por consenso, quais as
primeiras 10 (dez) providências a serem tomadas para tornar sua sobrevivência possível. Elabore uma relação
por grau de importância, lembre-se que cada medida deverá estar diretamente orientada a garantir a
continuidade do grupo para um eventual resgate.
3. TEMPO
O grupo tem, a partir da leitura e explicação da dinâmica, o tempo de 45 minutos para concluir e apresentar a
relação por consenso.
COMO ANIMAR A PARTICIPAÇÃO EM UM GRUPO
O papel do animador consiste, sobre tudo, em favorecer a criação de um ambiente positivo que permita a cada
membro expressar a realidade que observa e dos quais é perfeitamente consciente.
Este objetivo só se alcançará se chegam a eliminar as barreiras sócio afetivas que existem no grupo, sobre
tudo, o temor ao juízo alheio e qualquer outra forma de medo ou ameaça. Somente na medida em que cada
um se sinta seguro, convencido de que os demais membros o escutam com benevolência, se expressará e

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 56


atreverá a comunicar e compartilhar as distintas realidades, fatos, sentimentos, percepções que guarda dentro
de si.
O animador que está menos implicado na vida afetiva e emocional do grupo e que, além disso, possui certo
preparo para a observação, percebe e capta coisas (uma palavra voluntariamente vaga e ambígua para encobrir
qualquer tipo de realidade vivida), que os membros do grupo não detectam necessariamente, ou que só alguns
percebem. Com intervenções deste tipo, se consegue trazer à tona o que existe em profundidade e fazer que
todos sejam conscientes disso.
Assim se faz possível o intercâmbio sobre estas situações e definir linhas de conduta, ou determinados
objetivos. O animador deve evitar que os membros se envolvam em um processo traumatizante, adaptando em
cada caso os trabalhos às possibilidades do grupo, e de cada um de seus membros. Não bastará que centre
seu trabalho na realidade do grupo, senão que, antes de tudo, deva estar centrado sobre cada um dos membros
que o compõe.
O animador possui um status especial no grupo: o de técnico encarregado de velar por um bom
desenvolvimento das ações, o qual não deve ser impedimento para integrar-se com os demais membros, nem
para mostrar-se autêntico em todo momento.
Sua tarefa consiste em preparar, conscientemente o exercício que corresponda, tanto no plano mental como
no psicológico. É importante que tenha assimilado bem os dados e os diversos elementos da ação que se vai
realizar. Reúne o material necessário, deixando-o disposto para SEU USO: por exemplo: as fichas de trabalho
ou de observação. Principalmente deve comunicar-se o seguinte:
- A duração do exercício, que quase sempre deve realizar-se em um tempo estritamente limitado. Também se
tem de precisar a maneira de atuar e as fases ou etapas do trabalho.
- Se indicará as normas especiais e características que constituem a essência e originalidade do exercício,
distinguindo-se de outras operações semelhantes ou diferentes.
- Terá que se assegurar de que todos os assistentes tenham compreendido bem as etapas detalhadas que
devem seguir para realizar o exercício. Cuidará pelo correto desenvolvimento do exercício.
- Deverá observar o que acontece durante o exercício, tanto em nível de conteúdo e das tarefas, como o das
relações humanas e reações subjetivas e afetivas.
- Comunicar os resultados do exercício e as observações. Interpretar o resultado, começando pela situação
particular, explicando-a.
- Avaliar o exercício em função da finalidade, do objetivo a ser atingido.
- Conseguiu o que havia previsto? Tem funcionado bem o grupo?

Dinâmica: A HERANÇA
Esta dinâmica de grupo é um exercício para relaxar o grupo, aliviando a tensão. As etapas se iniciam quando
cada membro do grupo recebe uma folha com o seguinte texto:
1. SITUAÇÃO:
Uma senhora muito idosa, membro de diversas sociedades dedicadas à criação e proteção de animais, acaba
de falecer. Apaixonada pelos animais de todas as espécies possuía uma grande variedade que alimentava e
mantinha com muito carinho.
Prevendo sua possível morte, dado seu estado delicado de saúde, legou em testamento seu mini zoológico a
diferentes pessoas e associações, sem especificar claramente a quem devia ser confiada cada um dos seus
animais. Para seu conhecimento, os bichinhos desta senhora são:
1. 6 peixes exóticos 7. 1 canarinho
2. 1 cão dinamarquês adulto 8. 1 casal de hamsters
3. 1 cão perdigueiro adulto 9. 1 casal de sagüis
4. 1 tartaruga de água 10. 1 papagaio
5. 1 gato siamês macho 11. 1 jibóia (de 3 metros)
6. 2 casais de ratos brancos

Obviamente, no testamento constava a relação dos beneficiários, porém, como já dissemos, sem a menção de
o que caberia para quem. Os herdeiros são:

a) Um asilo de anciões
b) Um orfanato

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 57


c) Uma senhora solitária de 72 anos
d) Uma família de antiquários composta por pai, mãe e 4 crianças de 3 a 8 anos
e) Dois irmãos trabalhadores, búlgaros
f) Uma colônia de férias mista, entre 6 e 12 anos
g) Uma secretária solteira de 29 anos
h) Um fazendeiro de 45 anos
i) Um internato escolar de adolescentes
j) Um padre de 50 anos que mora no interior
k) Uma menina de 10 anos, paralítica em cadeira de rodas

2. PROPOSTA
A tarefa sua e do seu grupo consiste em providenciar para cada beneficiário o animal que poderia lhe
corresponder, isto é, o animal que melhor lhe convenha. A escolha e estruturação da distribuição da herança
deverão ser realizadas por mútuo acordo e solucionadas por consenso. Não é válido votar ou fazer uma
escolha por maioria.
O primeiro passo será que cada elemento do grupo elabore uma relação de distribuição individual e depois
confira com os demais, partindo assim para uma discussão mais fundamentada onde o grupo estruturará uma
relação final da distribuição ideal.
3. TEMPO
O grupo tem, a partir da leitura e explicação da dinâmica, o tempo de 10 minutos para elaborar uma relação
individual de distribuição e 30 minutos para concluir e apresentar a relação da distribuição final da herança.
A ideia é que todos encontrem um exercício divertido, refletindo também sobre temas tão sérios como são a
solidão e o aborrecimento dos possíveis herdeiros.

COMUNICAÇÃO NO GRUPO
A comunicação é o que permite aos membros de uma coletividade conhecer-se melhor e aproximar-se mais
entre si para formar um conjunto unido, coerente e homogêneo. Para que a comunicação seja realmente pura
e esteja desprovida de qualquer deformação é importante que cada um, incluindo o mais tímido e o mais
desfavorecido, se encontrem em um ambiente que lhe permita expressar-se tal como ele é.
Os impedimentos para as boas relações se reduzem, quase sempre, a certos temores que paralisam alguns
membros, e dificultam a atitude de outros. Entre os temores mais propagados se encontram os seguintes:
- O medo do ridículo: que é quando se tem a impressão de que a intervenção vai despertar observações irônicas
ou gozação.
- O temor a expressar-se mal: é quando se imagina que a memória vai falhar que não encontrará as palavras
apropriadas ou que se falará intermitentemente.
- O temor a ser julgado mal, de ser mal interpretado.
- O temor às reações: pensa-se então que alguns membros poderiam ter comportamentos agressivos ou opor-
se ao que se queria dizer.
EXERCÍCIO DE COMUNICAÇÃO: Cinco pessoas numeradas, do 1 ao 5: entra uma e vê um desenho; o
desenha repetindo-o, e dando essa imagem ao seguinte, que faz o mesmo com a nova imagem, repetindo os
que seguem. Verá então como vai degenerando a imagem e o conceito do objeto. Se o grupo tiver mais
membros, realiza-se a prática do mesmo modo, com mais membros.
VARIAÇÃO DO EXERCÍCIO ANTERIOR: O procedimento é idêntico ao anterior com a modificação de que o
primeiro vê o desenho e o retém MENTALMENTE suas características. O segundo entra e, sem ver o desenho,
o primeiro lhe explica verbalmente em que consiste o croqui, nomeia o objeto, o descreve com o máximo de
precisão. O segundo realiza o desenho baseando-se no relato, ele descreve ao terceiro sem mostrar o desenho
e assim seguem os outros.

FIM DA REUNIÃO 8
Unificação Conceitual 6

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 58


SEGUNDA FASE DO GUIA DE PRÁTICAS APLICAÇÃO
NONA REUNIÃO
A) Proteção e harmonização.

B) TEMAS:
- Projeção mental – Palestra.
- Sensibilização - Explicação

C) PRATICA:
- Percepção extra-sensorial – Cartão de cores.
- Projeção mental: para um lugar conhecido por eles (ex: sua casa).
- Sensibilização: Percepção de sons internos (batidas do coração, fluxo sanguíneo).
- Percepção de sons externos (relógio, passos na rua, outros).

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO. (ver explicação e pratica na 2ª Reunião).

B) TEMAS: Projeção Mental e Sensibilização

PROJEÇÃO MENTAL – Palestra.


A projeção mental consiste na mobilidade que possui potencialmente nossa mente sem o necessário
deslocamento de nossos demais corpos, como são os físicos, astrais, etc.
Desde nossa própria mente, sem esforço de deslocamento, como se fora uma janela ou uma antena receptora
de imagens selecionadas, podemos observar e perceber sem limites de distância, tempo e espaço, os
acontecimentos que tenham especial interesse, positivo e edificante.
Basta, pois, sintonizarmos com uma pessoa ou circunstância determinada, para que, de imediato sua imagem
faça fluir em nossa mente, outras relacionadas entre si, reconstruindo fatos os quais serão retidos em nossa
memória consciente podendo ser confrontados ou corroborados, posteriormente com a realidade do conhecido.
- SENSIBILIZAÇÃO. Explicação.
A sensibilização é a arte de perceber vibrações externas ou internas por meio de nossos sentidos.

C) PRATICA:
- PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL: Cartão de cores.
A percepção extra-sensorial é só o estimulo da Visão Mental através dos outros sensores, como seus sentidos
astrais por exemplo.
A DERMOPTICA: A dermóptica, (Dermo – pele, óptica- visão), é a visão através da pele. Permite que através
do tato possamos captar impressões mais além da temperatura, forma e material do que está feito o objeto,
percebendo então as vibrações, as imagens fortemente retidas nas mesmas coisas, impressões que
geralmente tem sido deixada por seus donos. Esta capacidade é usada como apoio às forças policiais na busca
de pessoas desaparecidas e de objetos roubados.
Recapitulando, podemos dizer que a percepção extra-sensorial é aquela que capta as impressões que não
podem captar nossos sentidos físicos, quer dizer, mais além dos sentidos. Para a prática da percepção extra-
sensorial requer-se de certo material didático que deverá ser implementado pelo próprio facilitador, o qual
constará de determinada quantidade de cartões de cores, pelo menos três cores distintas, suficiente quantidade
como para que cada participante possa ter três (3) em sua mão.
Um prévio relaxamento e mantendo os olhos fechados o facilitador distribuirá entre os participantes um cartão,
o qual colocará sobre sua coxa direita, tratando de tocá-la o menos possível.
Com a mão direita, cada um encostará de leve com a ponta dos dedos, mas necessariamente deve tocá-la,
para poder captar sua temperatura, já que as cores, segundo sejam o seu tom cromático, possuem uma
temperatura variável, havendo alguns quentes como o vermelho, o laranja, enquanto que o celeste ou o amarelo
é mais frio.
Por isso, para precisar a cor procuramos captar intuindo em nossa mente ou visualizando a cor correspondente.
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 59
Voltando a repetir o exercício com outro cartão de outra cor sem que os participantes ainda saibam da anterior.
Depois da terceira vez, pedirá que abram os olhos fazendo a verificação.
Em cada concentração com as cores não se tomará mais do que 3 minutos.
Devolva os cartões ao instrutor, volte a fechar os olhos.
O facilitador volta a dar três cartões a cada participante, os quais tomarão em sua mão esquerda passando-o
de um em um a sua mão direita, captando a diferença entre as cores. Ao terminar novamente abrirão os olhos
para corroborar as cores.
- PROJEÇÃO MENTAL: Para um lugar conhecido por eles.
Na prática de projeção mental, o importante que se aprende nesta prática é descobrir que não existem barreiras
de distância, nem tempo e espaço para viajar mentalmente. Daí que mediante um relaxamento profundo e
graças a rítmicas e profundas respirações, podemos começar a descobrir este sem fim de possibilidades que
encerram nossas adormecidas faculdades.

EXERCÍCIO: O facilitador sugere aos participantes que se sentem comodamente com as costas retas,
calcanhares juntos, as palmas viradas para cima, a esquerda debaixo da direita, com os polegares tocando-se
em atitude receptiva. Logo lhes indica que fechem os olhos e comecem as respirações lentas e profundas,
relaxando-se.
Na altura no terceiro olho visualizem um túnel de luz, e um universo branco. Logo dirá que imaginem um túnel
de luz através do qual se dirigirão a um lugar de descanso que cada um escolher (uma praia, um campo, um
deserto, seu dormitório, etc.).
Ao chegar ao lugar, se instalarão comodamente e se colocarão a descansar, tratando de esquecer todos os
problemas e preocupações... Só nos colocaremos a descansar.
Este exercício se realizará por um tempo de dez minutos, e com ele, se busca a dissipação dos problemas e o
relaxamento mental. Logo o facilitador seguindo a prática do relaxamento faz voltar a realidade os membros do
grupo. (ver 4ª Reunião).

- SENSIBILIZAÇÃO: Percepção de sons internos. (batidas do coração, fluxo sanguíneo). Prévios relaxamentos
(Ver 4ª Reunião) tratem de perceber no silencio externo e interno os sons do interior de nossos corpos, batidas
do coração e o som fluxo sanguíneo por nossas artérias.

- PERCEPÇÃO DE SONS EXTERNOS: (relógio, passos na rua, outros). Aproveitando-se de nosso


relaxamento, trataremos de aprofundar nossas percepções por meio do aparato auditivo, escutando os sons
que provem de fora de nosso corpo, separando-os uns dos outros, como quem separa os instrumentos que
deseja escutar quando ouve uma orquestra.

Fim da Nona Reunião


Unificação Conceitual 7

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 60


DÉCIMA REUNIÃO

A) Proteção e harmonização.

B) TEMA:
- Clarividência – Explicação.
- Comunicação escolhida – Leitura e comentários.

C) PRATICA:
- De atenção e memória.
- Meditação: QUEM SOU EU?
- Clarividência: objeto na frente, busca de objetos escondidos, exercício da caixa fechada, exercício do envelope
fechado.

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO (Ver explicação e prática na 2ª Reunião).

B) TEMAS.
- CLARIVIDÊNCIA - Explicação.
A clarividência, como se disse anteriormente, é a capacidade pela qual se podem captar sensações que não
são captadas por nossos sentidos corporais, senão que, por meio de nossos sentidos astrais. Pode-se perceber
mais além do físico, sobre um objeto, um lugar, ou pessoa. Por exemplo: o descobrimento de objetos
escondidos, reconhecimento de objetos fechados em recipientes, visualização à distância, etc.
- COMUNICAÇÃO ESCOLHIDA: Leitura e comentários.
Trabalho prático de analises de comunicações, levando em conta os elementos já conhecidos na sexta reunião.
Formar-se-ão pequenas equipes de não mais de cinco membros, que em uns dez minutos analisem uma
mensagem distribuída entre eles.
Ao termino desta analise cada subgrupo que tenha nomeado previamente um relator compartilha suas
conclusões com toda a reunião. Ao final das exposições, quem preside fará comentários a respeito.

C) PRATICA:
- ATENÇÃO E MEMÓRIA.
Pedir-se-á aos assistentes que fechem os olhos e com prévio relaxamento dirigido (Ver 4ª Reunião), lhes
perguntarão sobre detalhes que rodeiam o lugar e do lugar mesmo. Por exemplo: Diga como você veio vestido?
Como se encontra vestido o outro irmão? Descreva aquele objeto que tem do seu lado direito, etc...
Todas estas perguntas nos servirão, não só para integrarmos mais, obrigando-nos a sermos mais
observadores, senão que nos fará mais conscientes, permanentemente de tudo o que ocorre ao nosso redor e
fortalecerá nossa memória.

- MEDITAÇÃO: QUEM SOU EU? (Ver explicação e Prática na 8ª Reunião).

- CLARIVIDÊNCIA: Objeto na frente, busca de objetos escondidos. Exercício da caixa fechada. Exercício do
envelope fechado.

BUSCA DE OBJETOS ESCONDIDOS:


O facilitador dispõe, dentro do material didático, de uma série de objetos previamente selecionados, sem que
nenhum dos integrantes do grupo tenha conhecimento. Procederá a escondê-los antes da reunião, tratando de
não chamar a atenção.
Depois do relaxamento (ver 4ª Reunião) e da concentração (ver 5ª Reunião), com a visualização do túnel de
luz, sugere que se rastreie mentalmente a situação de três objetos, os quais têm sido descritos previamente.
Para evitar que algum participante possa ler a mente do facilitador, este bloqueia sua mente em uma meditação
breve.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 61


Uma vez encontrado o primeiro objeto e escutadas todas as versões dos participantes, se procederá a trabalhar
na busca do segundo objeto, seguindo novamente todos os passos que se deram no primeiro, mas sem ter
revelado ainda a situação do mesmo. Assim igualmente se fará com um terceiro objeto. Ao termino do exercício
e uma vez escutadas todas as respostas, mostra-se a situação de cada um dos objetos.
Mede-se o índice de acertos e o tipo de captação, já que esta pode ser intuição, visão mental ou telepatia.

- EXERCÍCIO DA CAIXA FECHADA.


A variante desta prática está em colocar objetos pequenos dentro de uma caixa de papelão. Outros distintos
dentro de uma caixa de madeira. E finalmente, dentro de uma caixa de metal.
As três percepções se farão separadamente, exigindo um intenso trabalho de concentração mental, ou seja,
com os olhos fechados ou abertos. Cada participante descreverá os objetos que acreditam que se encontra
dentro de cada caixa, tal qual os tenha captado.
Cada participante anotará em seu caderno de notas, os detalhes de sua observação para logo confrontá-los
com as características reais dos objetos.

- EXERCÍCIO DO ENVELOPE FECHADO.


Outro exercício que efetuaremos, é o da visualização à distância, para o qual, o facilitador anotará em um papel,
que colocará dentro de um envelope, o nome de um objeto ou animal, e uma série de três números,
compreendidos entre 10 e 19. Este envelope o colocará a uma distância de pelo menos 5 metros dos
participantes.
Logo pedirá aos assistentes que se concentrem nos escritos que há dentro do envelope e ao longo de três
minutos começará a escutar o relato de cada um.

Fim da Décima Reunião

1 Anexo – Comunicação

Unificação Conceitual 8

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 62


DÉCIMA PRIMEIRA REUNIÃO
A) Proteção e Harmonização.

B) TEMAS:
- Dermóptica.
- Psicometria – Explicação
- Comunicação escolhida – Leitura e comentário

C) PRÁTICA:
- Meditação: QUEM SOU EU?
- Dermóptica: Postais e fotos
- Psicometria: Reconhecer objetos alheios

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO: (Ver explicação e prática na 2ª Reunião).

B) TEMAS:
- DERMÓPTICA: Explicação:
A dermóptica é a percepção ou visão através do tato, permitindo por meio deste sentido, captar impressões:
vibrações por cor, material do qual está feito o objeto, forma e imagens que tem ficado nos objetos, por emoções
vividas deixadas por seus donos.
- PSICOMETRIA: Explicação:
A psicometria descobre objetos, ou coisas, que se encontram fora de nossa percepção visual natural. Utilizando
nossa percepção extra-sensorial podemos descobrir ou visualizar mentalmente.
- COMUNICAÇÕES ESCOLHIDAS: Leitura e comentários:

C) PRATICA:
- MEDITAÇÃO: QUEM SOU EU? (Ver explicação e prática na 6ª Reunião)
- DERMOPTICA: Postais e fotografias:
As práticas de dermóptica requerem uma concentração previa, e procuram a utilização do tato e da percepção
extra-sensorial através dele, ou seja, pelas pontas dos dedos, as palmas ou qualquer parte do nosso corpo.
As primeiras práticas se realizam com cartões de diversas cores, de preferência cartolinas de cores iguais dos
dois lados.
Dá-se a cada participante um jogo completo das mesmas, a qual acomodará na ordem correta do vermelho ao
violeta. Posteriormente e já com os olhos fechados, as embaralham e lentamente procurará acomodá-las
novamente na ordem anterior.
No uso dos postais, procura-se que estes jamais tenham sido usados antes, para escrevê-las, pois do contrário,
estariam carregadas das vibrações de seu dono e das imagens psíquicas que mais lhe impressionaram. Isto
confundirá as imagens que deverão captar o praticante quando tocá-las.
O facilitador fornecerá a cada participante uma foto e logo um postal novo, sem uso, no qual não há nada
escrito, para que a receba de volta coloque a palma da mão sobre ela.
Todos estarão com os olhos fechados e corretamente relaxados. Dando volta a fotografia, se procurará então,
definir as imagens. Tocando-a somente com a ponta dos dedos.
A concentração não deve durar mais além do que dez minutos, logo do qual se virará a foto para baixo e se
passará a detalhar o percebido, corroborando-se logo ao virar a foto para cima.
Repete-se depois a experiência, mas com o postal.
- PSICOMETRIA: Reconhecer objetos alheios.
Previamente, o facilitador solicitará a cada um dos assistentes um objeto que leva consigo, sem que os demais
o vejam. Logo lhes entrega a cada um, um dos objetos, com previa meditação, e com a mesma técnica acima
detalhada se tratará de estabelecer a quem pertence o objeto examinado.

Anexos: Mensagem
Unificação Conceitual 9

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DECIMA SEGUNDA REUNIÃO
A) Proteção e harmonização

B) TEMAS
Comunicação escolhida. Leitura e comentários

C) PRATICA:

- Meditação: QUEM SOU EU?


- Regressão reencarnatória
- Premonição

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO (Ver explicação e prática 2a reunião)

B) TEMAS
- Comunicação escolhida. Leitura e comentários

C) PRATICA
- Meditação: QUEM SOU EU? (Ver explicação e prática 8a reunião)

- REGRESSÃO REENCARNATÓRIA
Depois do relaxamento dirigido, (Ver explicação e prática 4a reunião), pede-se a todos que se concentrem em
um túnel de luz a altura do 3º olho, e os induz a ir entrando nele, sem perder o ritmo da respiração profunda.
À medida que vão penetrando no túnel, se sugere que visualizem aquilo que tenha realizado durante o dia,
começando desde que se levantaram pela manhã. Logo se pede que passem para o dia anterior. Em seguida
para a semana anterior. O mês anterior e assim seguimos induzindo para que todos, voluntariamente, realizem
a regressão, recordando fatos passados, datas especiais, momentos tristes e esplendidos.
Ano após ano, dirigindo as lembranças para os anos da adolescência, e o princípio da infância, onde as
lembranças são vagas e pouco claras.
Chegamos então aos primeiros meses de vida, horas antes de nascer, o exato instante do nascimento, pedindo
que estejam atentos aos detalhes do ambiente, os ruídos, as sensações e tudo mais.
Chegamos então ao momento em que se pede que retrocedam ainda mais, penetrando por um largo túnel de
luz, antes do nascimento, no agradável e confortável seio materno, durante os meses de gestação, chegando
ao instante de nossa concepção.
Aqui se pede para que retrocedam ainda mais.
E neste momento, se pede que definam mentalmente a sua situação e colocação. Seguimos retrocedendo
através do tempo. Anos, décadas, e os séculos nos trazem lembranças, histórias completas de nossa existência
passada.
E neste momento o facilitador perguntará:
- Onde estamos?
- Onde nos encontramos?
- Quem somos?
Exige-se que retenham as imagens no consciente. Sobre tudo, aquelas reencarnações que mais fortemente
impressionaram nosso ser, tratando de averiguar e precisar detalhes, como fatos, nomes e lugares. Até aqui é
a intervenção do facilitador. Daqui em diante, enquanto durar o exercício este se manterá em silencio pelo
espaço de quinze minutos, ao término dos quais se colocará a conduzir o retorno pelo túnel de luz, utilizando
voz suave e controlada.
Deve-se graduar a intensidade do chamado de retorno, para que este não afete nem provoque o esquecimento
das lembranças captadas de vidas anteriores.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 64


Facilitador:
...Vamos retornando através do túnel de luz
... Lentamente,
... Regressamos... E retemos, no consciente... Todas as imagens... E lembranças
... Que antes estavam no subconsciente...
Pouco a pouco... Vamos retornando...
Através de nossas diversas experiências até o momento de nossa concepção e nosso nascimento...
Agora sim,... Irão se sucedendo... Rapidamente...
As imagens de nossa vida atual... Encontrando-nos finalmente...
Nesta reunião... E ao contar três, abriremos os olhos...
E nos encontramos em perfeita harmonia... Recordando claramente todas as lembranças de nossas vidas
passadas... Um..., Dois..., Três.

NOTA: Todos anotarão em seu caderno, todos os detalhes da prática, procurando ilustrar com desenhos as
imagens captadas.
(Existem técnicas de regressão reencarnatória com práticas pessoais, com as quais se deverá ter o cuidado
necessário, quer dizer, não fazer o exercício sozinho, contando com alguém que nos faça voltar a realidade.
Talvez após certa evolução individual, o participante possa, com o tempo, realizá-la sozinho).

PREMONIÇÃO
A premonição e a capacidade com a qual, podemos prever acontecimentos futuros, estejam estes próximos ou
longínquos. Depende diretamente do desenvolvimento da clarividência, a qual comumente é chamada de
terceiro olho, porque vem a ser o estimulo da visão mental, que depende das glândulas hipófise e pituitária.
A premonição pode realizar-se de forma involuntária, através de visões e sonhos, e de forma voluntária, através
da concentração dedicada a estes fins. Quando ocorre a premonição, sem o intermédio de nossa vontade, nos
deparamos com mecanismos internos e externos, que buscam nos prevenir de algo, ou chamar-nos a atenção
sobre potenciais adormecidos.
Sabemos que através dos sonhos também podemos ver o futuro, o qual manifesta a intenção de mudança no
rumo de nossa existência, para uma maior consciência com respeito ao caminho espiritual.

Exercício:
Um bom exercício de premonição é aquele que parte de um adequado relaxamento, (ver exercício e prática na
4ª reunião), e uma concentração bem mantida (ver exercício e prática na 5a reunião). O facilitador dirá:...

... Observamos um túnel de luz entre as sobrancelhas, através do qual nos vamos introduzindo... Projetando-
nos adiante, segundos, minutos e horas no tempo, até chegar a um momento ao qual queremos dedicar toda
a nossa atenção... (primeiro é conveniente uma premonição comprovável em curto prazo; nada melhor que
averiguar sobre algum detalhe, notícia, ou acontecimento, que ocorrerá dentro das próximas horas).

Anexos:
Mensagem
Unificação Conceitual 10

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DÉCIMA TERCEIRA REUNIÃO
A) Proteção e harmonização

B) TEMA:
- Aura, duplo etéreo e formas pensamento.
- Comunicação escolhida.

C) PRÁTICA:
- Registro reencarnatório.
- Meditação quem sou eu?
- Visualização de aura, etéreo e formas pensamento.

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO. (ver explicação e pratica na 2ª Reunião).

B) TEMA:
- AURA, DUPLO ETÉREO E FORMAS PENSAMENTO.

O HALO ETÉREO:
O halo etéreo ou corpo etérico, é o corpo eletromagnético (eletrônico) do ser humano. Sua existência está
fundamentada nos princípios comuns da física atual, a observação da mesma se alcança pela concentração
visual, e se torna clara pela percepção extra-sensorial. Notam-se quatro graus distintos de densidade, em
relação com a energia humana, a saber:
a) Capa mais densa, que é a que interpenetra e sobre passa ou excede ligeiramente o organismo, próxima da
pele.
b) A mais externa, seguindo em ordem decrescente de densidade.
c) Uma terceira camada, mais externa, decrescendo a intensidade, e finalmente,
d) A mais sutil, ou de menor densidade.
Deve destacar-se, como elemento de interesse, que ainda a capa mais densa do corpo etérico humano é mais
sutil que o tipo de éter ambiental, pelo que se propagam as radiações, luz, calor, etc.
Em outras palavras: a energética etérica humana é em qualquer caso mais refinada que a energética etérica,
ou substância etérica que é equivalente à utilizada nos processos físicos.
E quanto ao aspecto morfológico destas capas, aproximadamente a espessura de uma pessoa de saúde mais
ou menos normal é de um centímetro por capa.
A distribuição desta energia etérica é substancialmente a mesma em todas as zonas do corpo, seguindo a sua
forma. Forma-se assim uma espécie de duplo corporal, porém etérico.

A AURA:
Enquanto que o etérico reflete o volume, quantidade e intensidade da energia vital, ou seja, o aspecto
quantitativo; a observação da Aura nos expressa o aspecto qualitativo do ser, isto é, seu nível de vibração
nos planos físico, mental e espiritual.
Como comentário, diremos que a fotografia da ponta dos dedos obtida pelo casal Kirliam, mediante a célebre
câmera, permite apreciar parte da capa mais densa do corpo etérico e não precisamente a aura, ao qual, todavia
constitui algo mais sutil.
A Aura é o reflexo de nossa realidade interna. Não podemos impedir que alguém, que tenha a percepção
necessária, nos observe tal como somos, já que não se pode ser disfarçada ou ajustada.
Mas para uma adequada captação e interpretação, deverá conhecer as variações e combinações múltiplas das
cores, assim como a existência de três tipos de Aura.

1) A aura Mental: É o arco-íris de cores que se observa por cima da cabeça, com tons definidos como meias
luas, acima do crânio e ombros. Esta aura é muito variável, devido a que está sujeita aos estados anímicos e
emocionais da pessoa, os quais podem ser alterados.
Pode-se interpretar esta aura como o estado mental da pessoa, que resume suas atitudes, conceitos e maneira
de ver a vida.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 66


2) A aura da Saúde: Compreende as cores que podem ser apreciadas através da clarividência no corpo, dentro
ou fora dele. Quando vemos manchas, estas não seriam outra coisa que as doenças e enfermidades, que se
encontram potenciadas ou ativas na pessoa. Em outras palavras, os males que afligem o indivíduo.
A vantagem da percepção da aura da saúde, é que permite estabelecer a verdadeira causa, acima dos efeitos
das enfermidades, localizando o foco de concentração de energia negativa, ou o lugar onde está interrompido
o fluxo normal das energias.
Isto permitirá, ao médico avançado, estabelecer uma atenção precisa à raiz do mal sem ter que perder tempo
em diagnósticos especulativos. A aura da saúde nos permitirá captar e distinguir possíveis origens das
enfermidades em vidas anteriores, e até medir a gravidade da mesma.

3) Aura Total: A aura propriamente dita, é um aspecto mais sutil, mas não menos real do campo eletromagnético
humano, a qual nos envolve, e nos pode proteger de determinadas influencias externas.
E dizemos que nos pode proteger, porque a maior proteção que teremos, frente a quem nos pode roubar
energia, é a de ser permanentes canais de uma energia inesgotável.
Não deve ser, pois, nosso temor, que nos roubem energia. Isso nos poderia prejudicar se não canalizarmos
permanentemente, e também nós podemos influenciar positivamente sobre os que necessitam.
A proteção então é uma atitude mental de bloqueio de intenções, mas não exatamente um comportamento
defensivo, nem agressivo, no sentido de que devemos inundar ao outro com cargas de positivismo, e
emanações limpas de amor e paz.
O tamanho de nossa aura é, às vezes, o campo de influência e irradiação das energias que formam nossa
essência integral, corpo, mente e espírito. A aura total envolve completamente a pessoa, podendo superar em
várias vezes o tamanho do corpo.
A forma que geralmente a aura possui é a de um ovo (forma ovalada), ligeiramente achatado nos pés e na
cabeça. Dá-se também que as cores cobrem e giram pela frente, em cima e atrás da pessoa, existindo sempre
uma cor predominante que cobre e se mescla com as demais, pelo qual chamamos de envolvente.

1- FORMAS PENSAMENTO:
Dentro da observação da aura dá-se frequentemente a aparição de manchas móveis de cor, pequenas
sombras, figuras geométricas ou brilhos ao redor e sobre o corpo. Tudo isto não é outra coisa que as chamadas
formas pensamento, ou seja, que os pensamentos podem adquirir cores e formas diversas, sejam estas, ideias
positivas ou negativas. Cores claras e brilhantes sempre podem acompanhar o positivo, e o negativo viria a
englobar as cores sombrias e escuras.
Por exemplo, uma pequena nuvem cinza a altura da cabeça, poderia significar tensão ou angustia familiar ou
problemas com o trabalho. Um reflexo brilhante no ouvido seria uma inspiração musical, uma ideia positiva. Um
quadrado transparente ou um buraco laranja poderia relacionar-se com ideias limitadas ao cotidiano, etc.

AURAS: CORES, CARACTERISTICAS E PROPRIEDADES.


A aura vem a ser o brilho, vibração luminosa, ou radiação emanada do corpo humano, cuja captação é possível
pelo sensitivo. Em outras palavras, a essência representada em cores de nosso espírito, em forma de
emanação de um eflúvio brilhante.
É a envoltura vaporosa brilhante, de forma ovalada, que rodeia o corpo que está composto de sete partes
fundamentais, sendo a parte mais alta, a mais dilatada.
Estas capas são os diferentes corpos ou veículos, elaborados pelo eu, para expressar-se em cada um dos
planos e reinos da evolução do homem. Aquelas pessoas que não cessam em sua preparação mental e
espiritual, alcançam um dia a clarividência, que lhes permitirá perceber, senão todas, algumas das camadas
que mais se destacam no ovo áurico.
Quando falamos de auras, não podemos deixar de lado, o corpo vital ou duplo etérico, formado por emanações
que se veem como a neblina luminosa muito suave, com a tonalidade do dia, e que é o primeiro que nós
captamos em um exercício de visualização de aura. A neblina do corpo aparecerá brilhante e clara quando a
pessoa está descansada e sã, enquanto se torna delgada e leitoso é o contrário. O duplo etérico pode ter pouca
espessura, talvez menos de um centímetro ou elevar-se a mais de três dedos de espessura.
Quando a visão astral está desenvolvida o suficiente, é possível perceber as vibrações do corpo vital, para
comprová-lo, é igualmente necessário aproximar-se de uma pessoa cujo duplo etérico se observa sadio. Em
comparação com percepções descritas anteriormente, o movimento vibratório que vemos como o ar quente no

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 67


horizonte do deserto, isto está intimamente relacionado com a cura pela imposição das mãos, aonde um sente
e percebe a energia desprendida do corpo e a reconhece como tal (corpo vital).
No caso de existir alguma enfermidade, ou deficiência no organismo, primeiro o reconhecerá pela emanação
da energia ou calor diferente, proveniente da área afetada. Logicamente um dos primeiros passos para chegar
a visualização da aura, é a percepção do corpo vital.
Isto é um indicio da clarividência, quem percebe o corpo astral e vital, desfruta da chamada clarividência
sensitiva, mas não chegam a perceber cenas distantes no tempo e espaço. Os éteres do plano físico, não são
captados pela visão física, eles são o resultado de muitas e complicadas combinações de substâncias. A infinita
variedade traços fisionômicos é precisamente um dos resultados da variabilidade plástica sem fim do duplo
etérico.

O éter akashico ou estado da matéria física está integrado por substâncias mais sutis que o estado gasoso. A
densidade do duplo etérico diminui à medida que se afasta do corpo físico.
Depois do corpo vital, teremos o ovo áurico, propriamente dito, repleto de cores e constituído de vibrações
astrais.
Este conjunto é uniforme, é o que se distingui como aura humana, aos que são capazes de sua leitura lhes
revela os sentimentos, as emoções, as paixões, e algumas formas de pensamentos relacionados aos desejos
e paixões ou emoções.
E assim como o duplo etérico nos mostra a saúde do indivíduo, e se está enfermo, também nos diz o lugar
onde se localiza a enfermidade, cumprindo o papel similar à da aura da saúde.
Se a pessoa atravessa um momento de tranquilidade sua aura nos mostrará a perfeita aparência de uma
fosforescência tranquila. Mas se nos instantes em que visualizamos o indivíduo exaltado, agitado, fortemente
comovido por uma violenta paixão, então a reluzente substancia astral se turva em um redemoinho que cresce
e reluz.
O ovo áurico envolve totalmente a pessoa e pode alcançar algo mais de dois metros de altura, desde seu
extremo mais amplo que está sobre a cabeça da pessoa, até seu extremo mais baixo que se entende por
debaixo dos pés.
Dentro do seio materno, o feto, está rodeado por uma massa carnosa, que é a placenta, que constitui algo
assim como uma bolsa protetora da nova vida humana. Fora do ventre da mãe a pessoa possui outro tipo de
envoltura, a aura, um manto multicor que conhecido devidamente nos adverte assim mesmo que é um manto
protetor. Assim, a aura total, revela qualquer enfermidade que possamos padecer, incluindo as que estão no
período inicial, o que nos permite uma intervenção oportuna.
A aura total está composta de diversas cores e tonalidades, umas tênues e outras brilhantes, estas cores
mudam de intensidade segundo as variações da pessoa.
Nenhuma pessoa pode enganar a outra, no que se refere a sua aura; muito menos lhe ocultar seu estado
anímico, mas a aura não só apresenta os sentimentos, emoções e alguns pensamentos interiores como
também evidencia a si mesmo, aquilo que é constante: o temperamento. A cor ou as cores predominantes da
aura expressam o grau de avanço ou atraso espiritual da pessoa. A riqueza cromática da aura é precisamente
ilimitada, e nela o branco evidencia o símbolo da perfeição.

CORES, CARACTERISTICAS E PROPRIEDADES.


VERMELHO: É uma das cores do arco íris com a vibração mais baixa, é igualmente a cor mais quente. Na
natureza e no homem, o vermelho simboliza o fogo criador, e na aura representa o amor sensual, ou o que com
maior propriedade deveríamos definir como atração e relação física.
O vermelho SUAVE é a cor do amor pessoal abnegado, ou é também do amor familiar. O vermelho ESCURO
E SOMBRIO se associa com a força e vitalidade empregados no mal. Um vermelho desta classe revela o sujeito
desleal com inclinações às brigas, os criminosos têm esta classe de cor.
Um vermelho com a ESCARLATE CRESCENTE evidência a ira. Em tanto que o VERMELHO VIVO significa
orgulho presunçoso, obstinação e soberba. Quando o vermelho está RODEADO DE AMARELO, indica força e
vitalidade dirigida a realização do bem, e neste caso, a cor assinala a pessoa que colabora com os demais.

LARANJA: É a cor do orgulho intelectual. O laranja PURO E SUAVE nos revela uma pessoa respeitosa. Um
laranja SOMBRIO nos indica alguém despreocupado ou inibido e ocioso. Um laranja AVERMELHADO, com
certa tonalidade ESVERDEADA, nos representa a uma pessoa com a qual não se poderá argumentar e é

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 68


melhor evitá-la. Uma cor laranja com certa graduação de VERDE destaca um indivíduo preconceituoso, pouco
imaginativo.

AMARELO: Terceira cor que aparece resplandecente DOURADO E PURO é sinal de elevado intelecto
espiritualizado. Esta cor ilumina e inspira a mente. O amarelo combinado com SOMBRAS, mais ou menos
nítidas, revela o grau de entrega pessoal ao serviço, sobretudo quando aparece em uma cor envolvente.
Um amarelo ALARANJADO denota um claro controle sobre o caráter e a conduta. Há uma graduação de
amarelo que resulta do conjunto de SOMBRAS, e denota certos estados negativos (diversos). O amarelo SUJO,
com manchas de VERMELHO ESCURO, evidencia traição. Um amarelo SOMBRIO demonstra quem não tenha
progredido no campo moral. Um amarelo CINZENTO mostra os tímidos, e se é OPACO demonstra os covardes.
Nas misturas cromáticas a interpretação deverá levar em conta, o significado de cada uma das cores
componentes, assim como também a intuição.

VERDE: O verde ocupa o segmento central do aspecto visível ao olho físico, geralmente a zona média do ovo
áurico. Esta cor destaca as pessoas cuja profissão, ou missão na vida, é um permanente e direto serviço ao
próximo. É o caso dos médicos, que livram as pessoas de suas enfermidades, dos veterinários que cuidam da
saúde dos animais, dos jardineiros que se ocupam pela beleza e vitalidade das plantas, etc.
O verde prevalece nos harmonizadores e pacificadores do mundo. O verde é equilíbrio, estabilidade,
tranquilidade, generosidade, entre amorosidade e obtenção do conhecimento. Por isso, está no meio da aura.
A ação do verde arrefece o sangue e acalma os nervos. O verde é cor do reino da natureza. O verde CLARO
irradia uma pessoa com simpatia e compreensão.
O VERDE com tonalidades ESCURAS nos mostra aquele que inspira desconfiança. O verde pintado de AZUL
ELETRICO mostra o ser responsável. Mas se o verde é fortemente SOMBRIO E AVERMELHADO, significa
duvidas e ciúmes. O verde é uma cor ideal, saudável e de equilíbrio.

AZUL: O azul é uma das cores primárias e elétricas. Um azul PURO E CLARO manifesta uma elevada devoção
religiosa. Um azul pintado de VIOLETA ou ARROXEADO nos faz reconhecer o sublime idealismo. Um azul com
pinceladas CINZA se apresenta quando os sentimentos e inclinações religiosas estão afetados pelos temores.
O azul com SOMBRAS são as crenças sombrias. Se o toque ESCURO, sobre o azul é maior, as crenças são
distorcidas pelo fanatismo, e em algumas ocasiões pelo ódio.
INDIGO: Trata-se em realidade de um azul muito profundo, que revela a devoção profunda, generosa e
sacrificada. O índigo expressa em si mesmo a orientação da consciência para o Divino.

ROXO: É a última cor da faixa do arco íris. O idealismo espiritualizado reflete esta cor. Entre as vibrações do
roxo devemos levar em conta o ORQUIDEA, O LILAS, O PURPURA e o VIOLETA. O ORQUIDEA simboliza a
entrega da vida ao amor de Deus.
O LILAS representa o altruísmo. O PURPURA é a combinação das qualidades anímicas, que simbolizam o
AZUL e o ROXO. No mundo físico, a púrpura é de uma cor ORQUIDEA ROXA, que não desperta a admiração
senão em muitas poucas pessoas, mas astralmente manifesta contemplação e renúncia. O VIOLETA significa
o amor material, que tudo o entrega em uma generosidade sem limites, e que pode sacrificar-se a si mesmo.
A coloração áurica do roxo e suas variações são quase sempre muito próximas a cabeça do indivíduo. O roxo
é geralmente, magnético, e quem o possui é comumente atrativo e seguido pelos demais. O roxo em suas
variações apazigua os ânimos, detém as exaltações, acalmam os nervos, e simbolizam uma alta serenidade.
Quando as cores não se combinam e ficam com seus contornos irregulares, mostram o seu possuidor como
uma pessoa incapaz de controlar a si mesmo.

MARROM: É próprio das pessoas materialistas, muito apegadas a coisas terrenas. O marrom é a cor da terra.

CINZA: É uma cor neutra, mas modifica as cores da aura. Quando o cinza aparece sobre as outras cores em
forma de faixas, ou camadas tênues, acusa as pessoas débeis de saúde e tímidos de caráter. Um véu muito
tênue de cinza sobre outra cor poderá significar melancolia.
Em cima de uma oitava cromática achamos outras, composta sempre por cores muito suaves e delicadas. Por
exemplo, temos o ROSA correspondente a uma oitava de vibrações mais alta do que aquela das cores da faixa
do arco íris.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 69


BRANCO: É a cor perfeita, e representa a mais alta espiritualidade no caminho do aperfeiçoamento. Na
realidade é difícil ler a aura com segurança e completa exatidão. Isto ocorre porque as cores na aura aparecem
misturadas em múltiplas combinações.

- COMUNICAÇÃO ESCOLHIDA. (Ver explicação e pratica na 10ª Reunião)

C) PRATICA:
- REGISTRO REENCARNATIVO. (Ver explicação na 12ª Reunião).

- VISÕES DE AURAS, ETERICO E FORMAS PENSAMENTO.


O ser humano através da respiração capta a energia elétrica do ar, carregando-se de energia (prânica). E como
dissemos antes, o sistema nervoso é um circuito elétrico, que opera como um acumulador e é ali onde se
acumula esta energia, que emite uma luz para fora do corpo, dando um resplendor de cor e temperatura
oscilante, chamado o Duplo Etérico ou Halo.
O halo é, pois, a intensidade de carga, a quantidade de potencial energético que está concentrado no organismo
naquele momento, refletindo com isso, se estiver ou não, descansado o suficiente durante o sono. O etéreo é
mais intenso pela manhã depois do descanso, e continua assim até ao meio-dia em que começa a declinar
mudando sua coloração de branco azulada a cinza transparente e de uma faixa muito ampla a uma quase
imperceptível.
Os animais e as plantas também possuem halo, com suas diferenças qualitativas e quantitativas, os minerais
também possuem um halo que responde a sua carga elétrica e capacidade de absorção de energia.

O HALO ETÉRICO: Para efetuar a observação do halo vamos procurar sentarmo-nos todos comodamente,
pondo alguém a nossa frente a uma distância não maior do que 5 metros, de costas para um fundo claro e com
uma luz ambiente não muito forte; de preferência se realiza o exercício em penumbra.
A ideia é realizar a pratica, como no caso da vela, isto é, manter a vista fixa sobre o ombro, ou a cabeça da
pessoa observada por um tempo não maior do que um minuto sem piscar, depois fechamos lentamente os
olhos e na silhueta que ficou fixada em nossa retina, percebemos claramente a espessura do halo ao redor de
todo o corpo.
Depois abrimos os olhos e repetimos a observação, mas, desta vez sem fechar os olhos, o qual nos permitirá
ver claramente, procurando definir a espessura e a luminosidade ao redor do corpo. O halo se vê com a visão
física. Este exercício se poderá repetir até três vezes na reunião, mas trocando a pessoa observada.

A AURA: Todas as cores estão presentes na Aura, só que às vezes uma cor destaca mais do que as outras, e
esta cobre as demais, pelas atitudes de cada um, de acordo com seu desenvolvimento espiritual e de
consciência.
A aura pode ser vista por pessoas clarividentes, quer dizer, por pessoas que tenham desenvolvido a faculdade
psíquica de abertura do terceiro olho, ou visão mental. Igualmente, as crianças de forma natural percebem a
aura até a idade dos três anos, mas rapidamente perdem esta capacidade ao integrar-se no meio social onde,
devido à ignorância destes potenciais, não existe a estimulação necessária para mantê-los.
Em Rahma, o poder da vontade permite cobrir a falta de desenvolvimento com uma atitude positiva de
conhecimento pleno, permitindo, sem práticas muito exigentes a percepção ou visão da aura. A convicção do
apoio recebido supre as deficiências e isso fixa o processo de despertar na instrução da Missão Rahma. Basta
saber que existe e que se pode fazer, e podemos fazer com vontade e disciplina, avançar e alcançar as metas
propostas. A técnica é muito simples, só requer de muita atenção para discernir e corroborar a observação.

AURA MENTAL: Para percebê-la, coloca-se a pessoa observada a nossa frente a não mais do que cinco
metros, de costas a uma parede ou fundo claro. Concentraremos então a nossa atenção e a visão física acima
da cabeça da pessoa observada. É de grande importância a respiração profunda e um relaxamento que
mantenha o que é observado.
Neste momento, com o dedo indicador, tocaremos suavemente entre as nossas sobrancelhas. Faremos isto
para concentrarmos nossa atenção à frente e poder captar as cores da aura em nossa mente, seja com os
olhos abertos ou fechados.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 70


Ao cabo de alguns minutos relaxamos a mão e manteremos a concentração através da sensação ainda
presente, da ponta do dedo entre as sobrancelhas. Em uma folha em branco, com lápis de cor, desenharemos
uma silhueta de um corpo humano e ao seu redor pintaremos as cores que captamos.
Você mesmo pode observar o seu próprio halo. Para conseguir você procura um ambiente em penumbra ou
meia luz, e como fundo põe um pano negro entendido, onde estirará uma de suas mãos e se concentrará em
um ponto determinado afastado da mão, mas percebendo bem a sua mão. Devemos esperar concentrados até
que se torne visível e possamos medir sua espessura. Este exercício também pode repetir-se em casa, de
frente para um espelho, lembrando que, por ser uma luz, a aura pode ser refletida.

AURA DA SAUDE: A observação desta aura consegue-se concentrando a visão física, e depois a percepção
mental em um ponto determinado do corpo da pessoa observada, podendo ser este ponto o plexo solar
(ligeiramente acima do umbigo), ou qualquer dos outros centros energéticos. Após manter a nossa visão física
concentrada sobre a pessoa, poderemos fechar os olhos (sendo isto opção), e procurando concentrar a imagem
em nossa mente do que foi percebido. Ao passar do tempo poderemos abrir novamente nossos olhos e seguir
a observação com os olhos abertos.
Todo detalhe observado nós desenharemos em uma folha branca com lápis coloridos trazidos para a ocasião,
que ao final nos permitirá confrontar as semelhanças nas captações.

AURA TOTAL: Para observar a aura total deveremos nos concentrar entre as sobrancelhas da pessoa
observada, ou em seu plexo laríngeo (altura da garganta), ou cardíaco (coração), ou solar (umbigo), ou em
qualquer outro ponto, mas só em um deles.
Procuraremos concentrar nossa atenção fundamentalmente através do terceiro olho, seja de olhos abertos ou
fechados. O primeiro que se procura observar na pratica de observação de aura é a cor envolvente, aquela que
cobre as demais, podendo de imediato rastrear as outras cores no interior da primeira.
Ajudará lembrar que, o mais próximo do corpo é a violeta, sob qualquer de seus tons: lilás, roxo ou violáceo,
uma vez que o captamos é importante medir seu campo de influência e tamanho, e dali situar as outras, como
o azul, celeste, verde, amarelo, laranja e vermelho.
Não nos deteremos demais em cada cor; menos ainda, quando não aparece em uma primeira observação. As
cores na aura total podem aparecer em desordem, ainda que com uma percepção mais clara pudéssemos
perceber que cada cor mantém uma colocação de maior ou menor profundidade dentro do ovo áurico, segundo
seja sua colocação perto ou longe do corpo.
Muitas vezes, ocorre que com os exercícios e a prática, basta que cerremos os olhos para que apareçam em
nossa frente um sem fim de cores, estas pertencem a nossa própria aura. A observação durante as práticas,
da mesma forma que nos exercícios anteriores se deverá procurar registrar em uma cartolina branca com lápis
de cores para expressar as captações que permitirá posteriores comprovações e confrontações.

FORMAS PENSAMENTO: Isto pode ocorrer sem querer durante as práticas de visão da aura, porque podem
aparecer entre o halo e a aura. Para se fazer à observação respectiva, pedirá que dirijam sua atenção a uma
zona intermediária.
Uma pessoa se sentará frente a todos, escrevendo em um papel a ideia ou ideias sobre o que pensará, sem
dizer até o termino da prática. Todos dirigirão a sua atenção a área indicada e depois com a confrontação das
observações, e de acordo com a forma e cor do que foi observado se chegará a uma conclusão que será
verificada com a ideia original, estabelecendo os pontos em comum. Exemplo: Se uma pessoa se concentra
em Nascimento e os que observam, percebem acima do seu halo, mas abaixo da sua aura uma pequena luz
azul com pequenas esferas brancas transparentes, se poderá dizer que perceberam ou captaram a ideia.
A coincidência está em que o azul representa paz, a espiritualidade, ao passo que o branco a pureza e o Amor
Divino, sentimentos que se desprendem das datas de Aniversário.

Fim da 13ª Reunião


2 Anexos
Unificação Conceitual 11

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 71


DÉCIMA QUARTA REUNIÃO
A) Proteção e Harmonização.

B) TEMAS:
- Telepatia.
- Comunicação escolhida.

C) PRATICA:
- Meditação: QUEM SOU EU?
- Exercício

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO: (Ver explicação e prática na 2ª Reunião)

B) TEMAS:

- Telepatia

- A TELEPATIA EM RAHMA:

É desnecessário repetir a necessidade de promover o desenvolvimento mental e a predisposição para receber


mensagens, para o qual é conveniente realizar constantemente exercícios de telepatia.
Sendo o propósito das práticas de Rahma tomar conhecimento da realidade de tudo aquilo que o homem
esqueceu, se introduzem em nosso aprendizado certos exercícios de telepatia, os quais NÃO buscaram
desenvolver tal faculdade, somente descobrir que existe, e sensibilizar-nos.
Como sabemos a telepatia é a capacidade de transmitir os pensamentos à distância, com a vantagem de que,
sendo uma comunicação mental, não requer idioma, e não se enviam somente ideias, senão também emoções.
Não há lugar então para mal-entendido, nem más interpretações, pois, se transmite exatamente o que está
pensando, dependendo tão só da sensibilidade do receptor, e a força de concentração do emissor para que a
mensagem seja captada como ela é.

- COMUNICAÇÃO ESCOLHIDA.

C) PRATICA:

- MEDITAÇÃO: QUEM SOU EU? (Ver detalhe na 8ª Reunião).

EXERCÍCIO DA LAGOA E TEMPLO INTERIOR:

Logo após o exercício de meditação, o facilitador pedirá aos assistentes que entrem no túnel de luz. Na saída
dele, nos encontraremos na margem de uma pequena lagoa onde se visualiza a margem oposta, onde há um
bosque e uma montanha onde devemos chegar.

Despojarmo-nos de nossas roupas e lentamente entraremos na água, sentido como o liquido nos envolve os
pés, as pernas, o corpo, cobrindo-nos completamente e obrigando-nos a nadar.
Banhamo-nos para eliminar todo o indesejável que temos tanto físico como mental, realizando uma
purificação...
Vamos saindo da lagoa e ao chegar na margem, sobre uma pedra, encontramos uma túnica branca, que
vestiremos...
Uma vez vestidos, caminhamos pela margem para um caminho que cruza o bosque, ao final do qual
encontramos degraus que sobem por uma inclinada costa de pedras...
Vamos subindo os degraus de acordo com nosso passo, subindo um atrás do outro, e ao final da escada no
alto da montanha, atravessamos um atalho e percebemos um templo...
Dirigimo-nos até ele e ao aproximarmos na porta há um Mestre, que vemos que tem algo em suas mãos.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 72


Ao chegar à frente dele, nos entrega o objeto que tinha. (Damos uma breve pausa).
... Em seguida, vamos regressando por onde viemos, dando a volta e deixando o templo e o Mestre,
caminhando pelo atalho e descendo em seguida a escada de pedra...
Uma vez ao pé da escada, pelo atalho, atravessaremos o bosque, chegando a margem da lagoa, tiramos a
túnica branca, colocando-a na pedra onde a encontramos...
Começaremos a cruzar a lagoa, submergindo-nos novamente, primeiro os pés, as pernas, o corpo, e
nadaremos até a margem oposta...
Vamos saindo da água e na margem encontramos nossas roupas, limpas e brilhantes que vamos vestir...
... Em seguida, lentamente nos introduzimos no túnel de luz, vamos regressando, lentamente, para a realidade,
ao contar três estaremos novamente no local das práticas...etc.

INTERPRETAÇÃO
No jogo da imaginação criativa damos as condições para aflorarem de nosso interior certas imagens que com
certa independência relativa, refletem a ânsia da busca, e às vezes as respostas internas a todos nossos
grandes questionamentos.

Neste exercício, nos desprendemos de nossos egos e apegos, representados estes pelas roupas que tiramos
ao pé da margem. A continuação, ao entrarmos no lago, simboliza a purificação de nossos defeitos e um
nascimento para uma nova vida, mais espiritual.

Como não podemos ficar ali, teremos que nadar até a margem oposta, e a este trabalho o interpretamos como
o esforço de manter-se acima dos problemas, tensões e tropeços do mundo material.

Ao chegar na margem oposta, nos encontramos com uma túnica branca com a qual, nos vestimos. Isto quer
dizer que, ao vencermos e trabalharmos por nosso despertar, chegamos a ter ideia clara do passo alcançado,
mas tampouco podemos ficar ali, temos que seguir pelo atalho para as escadarias talhadas na rocha.

Cada degrau reflete as etapas cada vez mais altas e difíceis, que nos expõe a quedas profundas, mas também
nos ajudam na subida para a montanha sagrada de nossa espiritualidade.
No alto da montanha encontraremos um templo e nele um Mestre, que terá uma mensagem para entregar-nos
diretamente em nossas mãos.

Chega o momento de regressar, vamos regressando, retornando pelas escadas e pelo atalho que cruza o
bosque até o lugar onde encontramos em seu momento a túnica branca. Despimo-nos neste lugar da túnica,
devolvendo-a a seu local original, significando isso que a investidura de pureza e consciência já existe em nosso
interior, sem necessidade de levar conosco uma vestimenta que já acreditamos.

Tomemos então, à volta através do lago, nadando, esforçando-nos por não nos perder no mar de confusões,
nem deixar que se afogue nosso espírito de mudança. Chegamos à margem inicial, e ao sair da água, veremos
como nossas roupas aparecem limpas e brilhantes.
Significando isto, que o processo tem iniciado uma real renovação e transformação interna; que com
maturidade, valentia e constância nos colocará ao alcance da iluminação.

Neste exercício, a figura do templo pode ter diversas formas, até simplesmente uma caverna dissimulada na
montanha.

Este templo ou santuário é nosso próprio templo interno e aquele Mestre que despontará de seu interior não é
outro senão que nosso próprio mestre interior, quer dizer, nós mesmos com toda a sabedoria depositada em
nossa essência.

O encontro com o Mestre será um passo definitivo no autoconhecimento, sobre tudo, quando verificamos que
a mensagem que ele nos dá, brota do mais íntimo de nosso ser, com respostas comprometedoras.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 73


- TELEPATIA: (Exercícios práticos):

Entre os exercícios que se recomendam para a prática da telepatia nos grupos Rahma, está o de concentrar-
se em cartões ou laminas com números ou imagens de coisas ou de cores. O emissor poderá ser o facilitador
ou qualquer dos assistentes ou todos em sua oportunidade.

Dentro dos materiais que se requerem para esta prática se encontram: um maço de 25 cartas, que devemos
fabricar, divididas em cinco grupos de acordo com cinco desenhos diferentes.
As dimensões das cartas não interessam desde que todas sejam iguais. Os desenhos que terão cada cinco
cartas serão: um quadrado, uma estrela, um círculo, uma cruz e umas ondas. Cinco cartas de cada símbolo;
vinte e cinco cartas no total, conhecidas como as cartas do Dr. Karl Zener.
O emissor e receptor se encontram na mesma habitação; sentados frente a frente, em uma mesa que possui
um separador de cartão, como forma de ocultar as cartas que o emissor colocará uma a uma, com o desenho
virado para cima, em seguida olhará atentamente pelo tempo que considere necessário.
O receptor irá anotando em um papel o que em seu relaxamento e concentração mental for percebendo. O
emissor saca a primeira carta e vê seu conteúdo, o mesmo que trata de transmitir ao receptor, o qual tem uns
dez segundos para captar.
Tanto o emissor como o receptor anotarão a ordem das figuras emitidas e supostamente captadas, cada um o
seu. Isto se realiza com todo o maço. Em seguida se comparam as duas folhas e se soma os acertos, a razão
de um ponto por cada carta acertada.

Cinco acertos são um bom ponto médio, considerando as margens de casualidade ou coincidência. Se os
acertos passam desta média, está expondo em público condições singulares desta pessoa, revelando
capacidade telepática de recepção, sendo que a outra teria capacidade de emissão.
Um receptor não necessariamente é bom emissor. Como a ideia é que todos os assistentes ao grupo passem
pelo lugar de emissores e receptores, se poderá avaliar a capacidade de um e de outro. Igualmente se poderá
realizar com lâminas e figuras de cores, animais, etc. Assim poderemos ver as pessoas do grupo que são
melhores em recepção ou emissão.

Outro exercício representa o seguinte: Por turnos, cada participante se concentra em uma sensação: Alegria,
medo, calor, etc., enquanto que os demais se concentram para captar esta sensação, na que está concentrado
o irmão.
Em seguida se armará uma nova rodada, mas com uma cor, e em uma terceira oportunidade se fará com
números de 0 a 9. Para dar maior seriedade ao trabalho a pessoa que se concentra anotará a ideia em seu
caderno, guardando-a em segredo até o final.

Outra prática poderia ser: Os integrantes do grupo, meio a meio, se colocam de acordo para receber em um
dia e hora determinada, cada um deles uma sensação das descritas anteriormente, anotando-as em seu
caderno e levando-as na próxima reunião para esclarecer sobre que pessoa enviou a mensagem e qual era
esta.

Fim da 14ª Reunião


Unificação Conceitual 12

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 74


DÉCIMA QUINTA REUNIÃO
A) Proteção e harmonização

B) TEMA:
- Estudo rápido de comunicação psicográfica

C) PRÁTICA:
- Exercício das três portas - Captação de um Guia
- Comunicação psicográfica (prévios exercícios de telepatia).

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO: (Ver explicação e prática na 2ª Reunião).

B) ESTUDO RÁPIDO DE COMUNICAÇÃO PSICOGRAFICA

C) PRÁTICA:

- EXERCÍCIO DAS TRÊS PORTAS:


Visualização de três portas dentro de nossa mente, nas quais abriremos uma a uma na ordem que acharmos
mais convenientes. Em seguida, depois do exercício de concentração, o facilitador levará os assistentes pelo
túnel de luz.

Visualizamos o túnel de luz que vamos reconhecendo, e ao finalizarmos isto, nos encontramos diante de três
portas, que abriremos uma a uma, para visualizar o que há lá dentro, na ordem que quisermos. Em seguida,
terminado o trabalho, voltaremos à realidade para contar o que vimos.

Vamos fechando as portas e nos introduzimos no túnel de luz para voltarmos à realidade, ...ao escutar o número
três, abriremos lentamente nossos olhos, etc...

INTERPRETAÇÃO:
Esta prática de concentração revela as opções e alternativas que vemos e que nos é apresentada para nosso
interior, às escolhas que estamos tomando na atualidade, como que ela está representada para nossas vidas.
Cada uma das portas revela uma atitude diferente, uma forma e meio distinto de chegar ao mesmo fim. Por
exemplo: a porta que nos apresentou a DIREITA representaria a opção material, o que o mundo nos oferece;
enquanto que a da ESQUERDA representaria a espiritualidade, manifestada nas formas extremas.

A tudo isto, existe a alternativa intermediária, que é representada pela porta do MEIO, onde encontramos o
Equilíbrio de uma vida Espiritual em um mundo Material.
Tudo o que vimos no interior de cada uma das portas, a capacidade de abri-las todas ou não, poderíamos
chegar a explicar como o momento do despertar de consciência da pessoa.

Às vezes ocorre que há pessoas que não abrem mais que a porta do meio, deixando as demais, por mais que
o facilitador tenha recomendado a abertura de todas elas.
Isto poderia ser relacionado com que a pessoa tem clara consciência de que o que se busca, é o equilíbrio, ou
intuitivamente tem identificado onde se encontra. Tudo o que uma pessoa pode captar nestes trabalhos
mentais, pode ter significado, especialmente quando se faz pela primeira vez as práticas e não se possui
nenhum preconceito.

Fundamentalmente, o que se procura através destes exercícios, como já dissemos antes, é o fortalecimento da
vontade por meio da disciplina mental. A possível simbologia, ou conotação psicológica derivada das
visualizações será sempre muito relativa, pelo que o facilitador só deverá mencionar em regras gerais, as
possíveis interpretações que cada um, fazendo as suas, comparará com sua respectiva situação particular.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 75


- CAPTAÇÃO DE UM GUIA

A projeção de um Guia no meio da Reunião pode chegar a ser um fenômeno comum, que não necessariamente
tem que estar limitado a presença de sua figura, senão que pode vir presidido, acompanhado ou representado,
por um intenso ou suave odor de flores, uma estranha luminosidade ou um brilho, um som ou uma vibração
constante, que não incomoda, e até uma pequena pressão na cabeça entre os presentes.

A presença dos Guias, nestas materializações voluntárias, demonstra seu evidente apoio e companhia. Para
poder perceber a presença dos Guias, deveremos, pois, sensibilizar-nos com uma adequada eliminação de
toxinas de nosso corpo, observando uma dieta vegetariana, ou pelo menos, com nossos exercícios diários de
respiração e meditação.

Para poder captá-los, devemos relaxar-nos muito bem e concentrar-nos muito, para o qual não se deve ingerir
alimento algum, pelo menos duas horas antes da reunião, para que nada distraia nossa atenção.

Devemos começar por rastrear a possível presença de forma mental ou intuitiva, uma vez percebida sua
localização com os olhos entre abertos observaremos nesta direção; naquele momento é provável que a figura
comece a tomar forma. Isto depende do grau de concentração de cada um dos participantes. As projeções dos
Guias podem dar-se de forma contundente, ou sutil, de acordo com a preparação de cada um, e pode chegar
a dar-se a uma só pessoa ou em grupo, tendo como sentido o estreitar ainda mais a comunicação.

- COMUNICAÇÃO PSICOGRÁFICA (PREVIOS EXERCÍCIOS DE TELEPATIA).

Realizam-se previamente exercícios de telepatia. Emissão e recepção em conjunto (Todos contra um e um


contra todos). Em seguida, todos os integrantes do grupo ou por partes se sentam ao redor de uma mesa,
procurando relaxarem-se, cada um traz consigo seu caderno de práticas e um lápis.

Realiza-se uma breve concentração, ao longo da qual, se estende o braço com a mão segurando lápis sobre o
papel. Isto acompanhado de um bom relaxamento; sentados permitirão tentar receber uma mensagem escrita.

O tentar receber não deverá durar mais do que 15 minutos, ao cabo dos quais o facilitador verificará os
resultados, avaliando quem poderá seguir tentando nas próximas oportunidades e quem deverá abster-se.

Deverá determinar bem que apesar de que a comunicação não depende de nós, requer de certa predisposição
para mantê-la, essa predisposição situa-se na facilidade de fazer e dominar os exercícios. As concentrações
em conjunto criam condições adicionais adequadas à recepção.

Fim da 15ª Reunião


Anexo: Exercício prático de comunicação

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 76


DÉCIMA SEXTA REUNIÃO

A) Proteção e harmonização

B) TEMAS:
- Viagem Astral e Mental, com deslocamento.
- Comunicação escolhida.

C) PRÁTICA:
- Meditação: QUEM SOU EU?
- Viagem Astral e Mental, com deslocamento.

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO (Ver explicação e prática na 2ª Reunião)

B) TEMAS:
- VIAGEM ASTRAL E MENTAL COM DESLOCAMENTO.
É importante, que antes de realizar qualquer trabalho nos grupos, mas especialmente no caso de Viagem Astral,
criar conscientemente a Cúpula de Proteção, e estar capacitado para a tarefa. De tal maneira, nada devemos
temer, pois a energia e segurança estendida estimulam o desdobramento. Se estivermos em boas condições
de saúde, a experiência Astral não traz nenhuma dificuldade.
Também devemos estar com o estomago livre de processos de digestão, por isso é aconselhável realizar esta
prática antes de ingerir alimentos ou pelo menos duas horas depois de haver feito. A viagem Astral é algo que
naturalmente e de maneira espontânea, realizamos todos os dias nos sonhos.
O esforço que devemos entender é de estarmos completamente conscientes, e efetuando durante nossas
meditações com o exercício de nossa vontade, que deve ser fortalecida pela disciplina interior que venhamos
assimilando nas práticas anteriores.

Todo processo em RAHMA aponta para o afloramento natural de capacidades que são parte de nossa natureza.
A viagem Astral é uma realidade interna e manifestação de outra dimensão de experiências que estão
reservadas para o ser humano.
Lembremos que antes de nascer todos estamos um tempo no Mundo Astral, durante o sonho voltamos ao
Astral, e ao falecer regressamos ali; teríamos que pensar então: qual dos dois planos de existência é mais real?
Em qual passamos mais tempo? No Astral ou no Físico?
Como a resposta é evidente, temos então que refletir, porque esquecemos aquele outro plano de vida, que
resulta mais real que o físico. E é que o recordar dos sonhos é parte do processo de expansão de consciência,
assim como pelas manhãs quando despertamos e levantamos da cama, igualmente se requer que despertemos
consciência a todo o universo de possibilidades que nos rodeia.
Devemos reagir e abrir os olhos a uma realidade que porque não percebemos ainda, não deixa de existir,
manifestar-se e atuar, influenciando nosso mundo material.

Sete Dicas Importantes


Edgar Cayce (1877-1945) foi um dos maiores sensitivos americanos desse século. Homem de atitudes corretas
e excelente índole, deu milhares de consultas espirituais em estado de transe e ajudou muita gente. Seu
trabalho é muito respeitado até hoje. Tanto que há uma coleção de quatro livros (Ed. Pensamento) intitulada
"Coleção Edgar Cayce", onde alguns pesquisadores, baseados em seus ensinamentos, trataram de assuntos
como carma, reencarnação, poderes parapsíquicos, sonhos e outros. Esses livros são: "O Crescimento Através
da Crise Pessoal" (Harmon Hartzel Bro e June Avis Bro), "Despertando Seus Poderes (Henry Reed),
"Reencarnação" (Lynn Elwell Sparrow) e "Os Sonhos" ( Mark Thurston).
No livro "Os Sonhos", o pesquisador Mark Thurston (p.135-l44) compilou alguns ensinamentos de Cayce sobre
a projeção da consciência ou viagem astral.
São dicas muito boas sobre o assunto e achamos interessante reproduzi-las aqui.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 77


SETE NORMAS DE PROCEDIMENTO SOBRE A VIAGEM ASTRAL

1. Deixe que as experiências se manifestem como decorrência natural da sintonia espiritual; evite forçá-las a
acontecerem antes de se estar preparados. Estejamos simplesmente abertos à possibilidade;

2. Mantenha seu corpo físico no melhor estado de saúde;

3. O segredo da realização de experiências extracorpóreas durante o sono é simples: a força básica e poderosa
é o amor. Além disso, você pode garantir uma experiência positiva se o seu compromisso for a busca da
verdade, e não a diversão fantasiosa. Essa experiência extraordinária possui o potencial de mostrar-lhe, sem
intermediários, a verdade mais profunda de sua natureza;

4. Meditar regularmente aumenta a probabilidade de experiências de projeção astral;

5. Se, ao adormecer, você sentir que poderá ter uma projeção astral consciente, cerque-se de uma cúpula de
luz;

6. Você poderá ouvir um ruído estranho em sua cabeça imediatamente antes de uma experiência extracorpórea;

7. Se você se encontrar em meio a uma projeção ou a um sonho lúcido, há uma regra principal a ser seguida:
aja de acordo com os seus ideais.

PRÁTICA: Trataka

Trataka é o nome da prática iogue de concentração mental em um alvo específico, seja objetivo (BAHIRANGA)
ou subjetivo (ANTARANGA).
Pode ser realizado fixando-se uma variedade de objetos: vela acesa, bola de cristal, um retrato, a própria
imagem refletida no espelho, uma mandala, a ponta do próprio nariz etc.

Há uma prática simples de trataka: a fixação mental na chama de uma vela. Essa prática é muito antiga e até
hoje ainda é executada por vários ocultistas e iogues.

TRATAKA COM A VELA ACESA: Isole-se num ambiente fechado, para ter tranquilidade. Sente-se numa
posição confortável. Coloque uma vela acesa* na altura de seus olhos a uma distância de uns dois metros.
Escureça o ambiente, para realçar a chama da vela. Relaxe o corpo, com a mente bem serena e os olhos
fechados. Fique quieto por alguns minutos e visualize a palavra LUZ vibrando em seu chacra frontal. Abra os
olhos e fixe a chama da vela, sem piscar. Olhe a chama bem concentrado, a ponto de perder a consciência de
seu corpo. Não deixe sua mente dispersar, pois sua atenção deve estar completamente fixada num só ponto.
Se seus olhos cansarem ou encherem-se de lágrimas, feche-os um pouco e descanse. Porém, mesmo de olhos
fechados, continue visualizando a chama mentalmente. Depois de alguns minutos, abra os olhos e fixe-se
novamente na chama real à sua frente. Permaneça fitando-a o máximo possível, até que sua mente se misture
com a própria chama.

Nesse ponto, podem ocorrer alguns sintomas bioenergéticos ou projetivos: pulsação do chacra frontal,
ballonnement (sensação de balão), estado vibracional, entorpecimento do corpo e outros.
Esta prática é bem simples e inócua, porém, devem-se evitar excessos. Não a execute usando lentes de
contato.
A respeito dessa prática, diz o Dr. Hiroshi Motoyama, brilhante pesquisador japonês e praticante de ioga
("Teoria dos Chacras"; pág. 113; Ed. Pensamento):
"Os benefícios de trataka são muitos: físico, mental, psíquico e espiritual. Fisicamente, auxilia vistas fracas e
certos defeitos visuais, inclusive a miopia. Ele acalma e estabiliza a mente, e também alivia a insônia. Além
disso, desenvolve um poder de concentração necessário para a prática da verdadeira meditação. Os olhos são
as portas da mente; quando os olhos estão firmes, a própria mente se torna firme, e o processo do pensamento
cessa automaticamente à medida que a concentração se aprofunda. Trataka é um dos métodos mais eficazes

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 78


para controlar uma mente agitada, absorta em ondas de pensamentos desconexos. Este controle é um pré-
requisito para a efetiva prática espiritual."
* Coloque a vela acesa sobre um prato largo, para evitar risco de incêndio.

ALGO SOBRE OS SONHOS:


Todos os sonhos são viagens astrais, mas nem todas as viagens Astrais são sonhos, já que podem realizar-se
sem necessidade de estar dormindo, por exemplo, através da meditação. Lembrar os sonhos é sintonia de
avanço no despertar de consciência, ainda que não em todos os casos e o mais importante é a capacidade de
interpretação dos mesmos.

Os sonhos vêm a ser mensagens que afloram do subconsciente, ou do inconsciente, tratando-nos de advertir
algo, por isso, podemos distinguir várias classes de sonhos e entre eles estão:

a) SONHOS SIMBOLICOS: os mesmos que contém imagens a serem interpretadas, por muito estranhas e
desatinadas que pareçam.

b) SONHOS PREMONITORIOS: os quais são geralmente avisos sobre eventos futuros, como mecanismo de
proteção, ou antecipações e sinais, para que saibamos que nossa vida está seguindo uma programação
conveniente para o Plano.

c) SONHOS EXPERIMENTAIS: verdadeiras experiências no Astral, onde recebemos uma instrução e


capacitação.

d) SONHOS RECORDATORIOS: chegando a aflorar imagens de vidas passadas ou de momentos significativos


de nossa experiência atual.
Muitas vezes os sonhos aparecem misturados com símbolos, experiências reais Astrais, alguma premonição,
etc., devendo, ao interpretá-los com o uso da intuição, imaginação e inteligência, reconhecer o que é cada
coisa.
O principal problema que se nos apresenta é o esquecimento instantâneo dos sonhos, para o qual, se
recomenda que debaixo do travesseiro, ou em uma mesa ao lado da cama (mesa com luz), deixemos um
caderno ou folha branca e um lápis, para anotar tudo no momento em que o lembramos (ao despertar em meio
da noite, pois logo voltamos a dormir e talvez ao despertar não lembrássemos os detalhes, ou na manhã ao
despertar e antes de levantarmos).
E isto é, porque quando abandonamos nosso corpo no sonho, durante a noite, o deixamos como um vaso com
água turva, que ao ficar em repouso, todo o turvo se assenta no fundo. Ao retornar ao corpo depois da
experiência, de acordo a nossa evolução, o regresso ao corpo será mais ou menos espalhafatoso; agita-se
então a água e se confunde a experiência com os afloramentos do subconsciente, fazendo-nos esquecer o
vivido.

PRÁTICA PARA RECORDAR OS SONHOS.


O primeiro que se recomenda para começar a lembrar os sonhos, é deitar-se cedo. Uma pessoa cansada,
esgotada e tensa, com déficit de descanso, dificilmente poderá lembrar seus sonhos; por isso, requer
compensar estes déficits, dormindo mais cedo, chegar a fazer um hábito o de deitar-se cedo para levantar-se
cedo, ou seja, em harmonia com o Sol e a Lua.
Ao deitarmos mais cedo, temos tempo para relaxar o corpo, e realizar uma breve meditação, a qual nos induz
ao mundo astral em uma boa vibração e atitude mental.
Deitamos na cama sem travesseiro para começar a programação, podendo usar posteriormente. Já na
horizontal colocaremos as pontas dos dedos sobre nosso peito, debaixo do esterno (ligeiramente para cima do
umbigo), os braços flexionados permanecem do lado do corpo, calcanhares juntos ou encostando-se de leve.
Então, tomaremos três respirações muitas profundas, concentrando o esforço na sucção, na respiração através
da traquéia, não pelo nariz, mas a boca se mantém fechada, produzindo-se uma respiração silenciosa que
procura encher ao máximo a capacidade dos pulmões.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 79


Durante as cinco respirações, realiza-se o acostumado triângulo perfeito: inalando até 10, retendo até 10 e
exalando até 10. Enquanto efetuamos este processo, iremos repetindo mentalmente frases como: “recordarei
do meu sonho”. “Saberei que estou sonhando e serei guiado por seres de luz a um maior aprendizado...”.
Ao termino das respirações profundas poderemos usar o travesseiro se quisermos, e nos deitamos sobre o
lado direito, na chamada posição do Leão, isto é, perna direita e o braço direito esticado, enquanto que o braço
e a perna esquerda permanecem flexionados. O queixo se apoiará sobre o ombro. Toda esta posição facilita o
desdobramento e a respiração, não apertando o coração.
Recomenda-se assumir esta postura depois de ter realizado nossas acostumadas e folclóricas evoluções na
cama.
Uma parte importante no processo de lembrar os sonhos é o de não abrir os olhos quando despertamos pela
manhã, nem se mover sequer, senão pelo contrário, permanecer quieto e com os olhos fechados fazendo de
imediato, e ali mesmo, lembrando da experiência Astral.
Fazemos assim, porque se nos movermos, agitando nossos veículos sutis, confundindo a memória Astral com
o consciente e subconsciente, dependendo do nível de consciência alcançado nesse momento.
Também se abrimos os olhos dirigimos a atenção interna para o externo, perdendo de imediato a memória
Astral, distraindo-se e esquecendo automaticamente o vivenciado. A memória Astral ao ingressar no
consciente, se faz muito frágil, porque há mecanismos chamados “véus Astrais”, que impedem as lembranças
e a consciência Astral para quem ainda não está preparado.
Devemos, pois, com os olhos fechados e com um mínimo movimento, que seria o que nos demandaria esticar
o braço para alcançarmos o caderno e o lápis, para tomarmos nota da experiência Astral, que previamente
procuraremos lembrar detalhes e do momento.
Ao deixá-la anotada poderemos seguir dormindo sem temor a esquecer, já que ao despertar definitivamente, o
escrito nos servirá como chave de memória.

- COMUNICAÇÃO ESCOLHIDA.

C) PRÁTICA

O psicossoma(Corpo Astral) projetado fora do corpo físico pode voar e alcançar velocidades
impressionantes (Wagner Borges)

- MEDITAÇÃO: QUEM SOU EU? (Ver detalhe na 8ª Reunião).

- VIAGEM ASTRAL COM DESLOCAMENTO

Antes de iniciar a aventura da viagem astral consciente deveremos superar todos os temores e deveremos reter
a convicção e a segurança, de que temos a proteção de nossos Irmãos Guias, assim como de Seres Espirituais
que nos livrarão da espreita de entidades de baixos astrais que sempre existem.
Nada de mal pode ocorrer, se é que antes nosso medo o permita. Esta prática se dirige como um relaxamento
normal (detalhe na 4ª Reunião), e quando chegamos ao momento em que iniciará a meditação (Concentração),
sugerimos que comece o processo de desprendimento, sem temor e com confiança.
Sugerimos então, os diversos sistemas que agora conheceremos:
1º - Para o desdobramento se requer entre outras coisas uma posição cômoda, uma boa respiração e profundo
relaxamento, alcançados previamente.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 80


Ao cabo disso, iniciamos nosso trabalho com intuito a abandonar lentamente, passo a passo, nosso corpo por
períodos curtos de tempo. O primeiro passo para chegar ao desdobramento, consistirá em imaginarmos que
saímos de nosso corpo, isto é, vemos em nossa imaginação como nos levantamos e deixamos nosso corpo ao
lado. Lembramos então, todos os detalhes da habitação, pensamos em deslocarmo-nos para a porta mais
perto, a qual abriremos. Dali percorreremos toda a casa (o lugar), abrindo e fechando as portas atrás de nós.
Procuraremos sair na rua, tudo isto imaginando. Logo regressaremos, voltando por nossos passos, nos
encontraremos com nosso corpo, no qual ingressaremos lentamente. Ao haver completado este
reconhecimento mental do lugar, teremos adquirido a adequada concentração como para tentar o
desdobramento em sério e real.

2º - O segundo passo para a viagem Astral definitiva é situarmos dentro de nós mesmos e tratar de girar sem
temer a desagradável sensação de vazio que perceberemos, e com a força centrifuga gerada determinará que
sejamos arrojados fora do corpo.
Concentramos, pois, em nosso interior e começamos a girar velozmente, desejando fortemente em nossa
mente, desprendermos do corpo, sem temor e conscientes da proteção. A recomendação, é que tratemos de
sentir o corpo no processo de abandoná-lo, porque isso nos atrairá velozmente a ele.

3º - Um terceiro passo seria em caso de demasiado incomodo no exercício anterior, começar por
bambolearmos, como um pêndulo, dentro de nós, da esquerda para a direita, procurando desprendermos pelos
lados do corpo.

4º - Um quarto passo requeria que, sem mover nosso corpo, tratemos de girar e ver nosso rosto, como se
estivéssemos frente a um espelho, logo levantamos parando-nos e observando o corpo estendido na cama ou
sentados como o havemos deixado, pois a viagem Astral se pode realizar sentados ou deitados.
5º - Outra das diversas formas de induzirmos o desdobramento é a de sentirmos flutuar e desprendemos como
caindo de costas.

6º - Também tem o sistema de elevar-se por cima da cabeça, olhando tudo desde acima, chegando a tocar o
teto da habitação, e recordando ali que nosso veículo Astral pode atravessá-lo. Pelo qual, poderemos flutuar e
sair ao exterior procurando fixarmos em algum fato externo, que depois nos leve a uma verificação da
veracidade da experiência.
Poderemos ir a nossa casa, ou a dos familiares e amigos, fixando-nos em algo que posteriormente possamos
confrontar.

É bom ressaltar que há diversas formas de sair do corpo, e por onde fazê-lo. Há quem tem maior facilidade
para sair pela cabeça, outros pelos pés, ou pelos lados, ou por trás, como se caíssem da cadeira, ou como um
bambolear, voltando logo a entrar da mesma forma.
O importante é não pensar em nosso corpo, deixar este de lado, já que sua matéria pesada não pode
acompanhar-nos aos planos sutis.
Uma vez que nos encontraremos fora de nós, e já superamos a sensação de querer sentir nosso corpo,
poderemos avançar, fixando-nos em quanto existe ao nosso redor, podendo atravessar portas e paredes,
porque o Astral não está sujeito as leis da física material.
Como pedimos uma assessoria aos Guias, ao princípio da prática, é muito provável que um deles esteja
aguardando no Astral para orientar-nos. Veremos que até voar podemos, e que as distâncias se cobrem à
velocidade do pensamento, pelo que se podem realizar facilmente viagens a outros planetas sem necessidade
de usar trajes espaciais, e até poderemos conhecer lugares recônditos de nosso planeta.
O retorno, igualmente, o realizaremos com tranquilidade procurando não esquecer os detalhes da viagem
Astral, antes de iniciar o retorno, o qual se dirige como trazendo-nos de uma meditação profunda (Ver detalhes
na 8ª Reunião), fazendo-nos regressar e entrar no corpo, da mesma maneira de como saímos.
É recomendação indispensável, estar muito bem capacitado para dirigir a viagem astral, ou substituindo-se
nesta prática o facilitador por um irmão mais idôneo, e que possa dirigir este trabalho.
A programação depois desta primeira prática deverá ser diária até chegar a dominar o desdobramento
consciente.
Fim da 16ª Reunião - sugestão: leitura do Anexo Paradigma da 3ª Reunião

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 81


O amparador extrafísico ou Guia, ajuda o projetor a se desprender do corpo físico. (Wagner Borges)

DÉCIMA SÉTIMA REUNIÃO


(SAÍDA DE AUTOCONTROLE)

A) Proteção e Harmonização

B) TEMAS:
- Curas: Através de Imposição de Mãos, água magnetizada, do Poder do Verbo, dietas naturais (jejum), as
cores, Astral, pelos Guias, Cadeias, etc...

C) PRÁTICAS:
- Curas (Leitura de comunicações).
- Meditações e projeção a uma nave.
- Jejum consciente.
- Dinâmicas Grupais (Ver 8ª Reunião).

D) ALÉM DE:
- Leitura e análise de comunicações, conforme critério.
- Exercícios psicofísicos.
- Exercício Mental: “O Sótão e o Cosmos”.

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO: (Ver explicação e prática na 8ª Reunião, Saída de Controle).

B) TEMAS:
- Curas através de imposição de mãos, água magnetizada, do poder da verbalização, dietas naturais (jejum),
por cores, astral, pelos Guias, cadeias, etc...

- CURAS DENTRO DA MISSÃO RAHMA:


A finalidade das curas é a de APOIAR o trabalho do médico responsável da saúde do paciente e especialmente
o processo de limpeza e purificação iniciada na pessoa, pelo que vamos efetuar um trabalho concreto e solidário
de ajuda àquele que está enfermo, mediante as diversas técnicas de curas que detalharemos na continuação.
Deve-se ter SEMPRE em conta, que todos os tipos de cura que se realizam na Missão Rahma, não
funcionariam se não somos conscientes que, as energias usadas nestas práticas são emanadas diretamente
desde as altas esferas celestiais, e que o Amor Divino, e nossa Fé são os que atuam nestas curas, pois nós
somos só um instrumento para que se faça a vontade superior.
Para compreender melhor isto, devemos aceitar que nem todos estão designados às curas, aos
diagnósticos ou ao apoio, e os que sim estiverem, deverão trabalhar com a humildade necessária para
que o desígnio se cumpra e não se fracasse o dom.
Primeiramente para situar a doença, e sem perguntar nada ao paciente, realiza-se uma concentração e
mediante o emprego da intuição e da clarividência, trata-se de localizar a enfermidade. Isto se pode fazer com
os olhos fechados ou abertos, pressionando o terceiro olho, com os dedos.
Tudo isto deve ir acompanhado de uma respiração lenta e rítmica, tanto do operador como do paciente, sempre
que este se encontre no mesmo lugar. Este sistema varia em parte, quando a cura é à distância. Depois de

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 82


realizar a observação e haver localizado as manchas que refletem a concentração de energia negativa no lugar
afetado, se procederá a interrogar o paciente sobre a doença que o aflige, para corroborar o observado.
A cor da mancha observada determina a natureza da enfermidade, se é benigna ou maligna, se é curável ou
transitória, ou se é incurável por ser karmática (Quer dizer, escolhida pela mesma pessoa antes de reencarnar,
servindo-lhe como agente depurador das dívidas contraída em vidas passada).

Por exemplo, uma cor alaranjada nos mostra uma enfermidade grave do passado, que tem deixado sinais. Uma
cor chumbo é uma enfermidade futura, preventiva, da que terá que se cuidar. Manchas negras, cinzas e escuras
retratam uma enfermidade grave que de acordo a intuição se saberá sua transcendência.
Mas nunca terá que perder a esperança, já que o PROFUNDO mesmo pode chegar a aliviar-nos de dividas
kármica, e poder chegar a utilizar aos Guias, em curas diretas, com projeção Astral.
Sempre deveremos intervir, mas lembrando que não é nossa missão sanar o corpo, senão a alma das pessoas,
dando consolo e esperança, mas sobre tudo, um sentido na vida, assim como um conhecimento que liberta do
sofrimento e do apego.
Mas isso não quer dizer que devemos afastar as nossas obrigações morais, para cada caso que se nos
apresente, senão que seremos simples testemunhas de maravilhosos milagres de amor divino. No que às vezes
não terá sanidade aparente, mas se terá conseguido algo mais importante, que é a paz interior e a resignação
tanto no paciente, como em seus familiares.

TIPOS E FORMAS DE CURAS ENSINADAS PELOS GUIAS:

TODAS as formas de curas estão sujeitas a intuição dos Irmãos que canalizam a energia da fonte Celestial,
(Pois, não podemos dar de nossa energia, porque é muito pouca). Pode-se escolher segundo as circunstâncias,
qualquer sistema dos que detalharemos na continuação, sempre e quando o canal ou os canais de ajuda
estejam em perfeita saúde e paz interior.
Prescindir-se-á de todo objeto, símbolo, talismã ou animais, que em si, não contém nenhum benefício, senão
que ao contrário, são tropeços para as curas, já que esta só requer da poderosa força do amor e da fé. A pessoa
a ser curada, procurará não usar roupas muito apertadas e de preferência que sejam brancas ou claras.
Entre as formas que os Guias nos têm recomendado temos:

A IMPOSIÇÃO DAS MÃOS:


A qual se faz estando o operador parado ao lado do enfermo que deve estar sentado sobre uma cadeira ou
sobre sua cama, se é que o possa fazer. O operador coloca as mãos sobre a cabeça do enfermo, com ambas
palmas para baixo, (esquerda sobre a direita, na parte alta da cabeça), orando em voz baixa, ou mentalmente,
e concentrando em todo momento sua atenção para efetuar um estimulo direto que induza a que a pessoa
afetada ponha em jogo seu próprio poder mental e procure uma auto cura, animada pela solidariedade e
fortalecida pelo apoio do magnetismo recebido e canalizado pelo operador.
O trabalho começa com respirações profundas e rítmicas, que seguirão durante todo o processo por parte do
operador e do enfermo, chegando-se a acumular a energia suficiente para que se efetue o estimulo necessário
mediante a canalização do magnetismo através das mãos.
O aplicar esta energia na cabeça da pessoa enferma, sobre sua fronte e sobre a nuca, trará consigo um notável
alívio da doença, que poderá chegar a excluir da raiz a enfermidade, pouco a pouco, ou trazer alivio passageiro,
de acordo ao tipo de doença que lhe aflige.

CADEIAS DE AJUDA OU CURA A DISTÂNCIA:


Duas ou mais pessoas em bom estado de saúde, podem fazer este trabalho, para o qual, se tomam inicialmente
das mãos e oram em voz baixa, dizendo a continuação suas intenções, quer dizer, falando da pessoa enferma.
De imediato todos se sentam em círculo, soltando-se as mãos e fechando os olhos.
Então, tratarão de visualizar o enfermo e estendendo as mãos para adiante, como se quisesse tocá-lo. Naquele
momento o enfermo se encontra em sua casa acompanhada de outra pessoa, que é consciente da ajuda que
se está fazendo, e com suas mãos canaliza a energia para ele. Com ambas as palmas para baixo, e os braços
esticados pretendendo-se tocar mentalmente o enfermo e aliviá-lo.
Logo se procederá a relaxar os braços, conscientes de ter sido instrumento de uma ajuda vinda do Alto, que já
tem começado a dar frutos. É importante o entusiasmo e o desapego desinteressado que mostram os

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 83


participantes neste tipo de cura, para não transmitir suas próprias energias emocionais, além de que deve ter
convencimento pleno dos resultados positivos de toda ajuda.

ÁGUA MAGNETIZADA
Isto se podem fazer até mesmo os familiares do enfermo, e se pode usar como um complemento a outro tipo
de cura, o único que se requer é que a pessoa que o realiza se encontre em bom estado de saúde e anímico.
Toma-se um vaso de cristal ou vidro com água fresca e sobre ele imponha as mãos repetindo mentalmente
uma benção, como por exemplo: “Abençoe Senhor esta Água Magnetizada que aliviará, purificará e sanará
aquele que a beber. Como Rios de Água Viva, esta Água haverá de dar o equilíbrio perdido e a sanidade
integral. Que assim seja assim é e assim será”.
Esta água assim abençoada e magnetizada deverá ser tomada em jejum, ou antes, de qualquer alimento, e de
preferência muito cedo pela manhã. Beberá em pequenos goles, que irão lentamente refrescando o interior do
corpo.

O PODER DO VERBO:
A VERBALIZAÇÃO mais que uma formula é uma ATITUDE, mediante a qual nos encontramos em contato
direto com nosso ser interno e com Deus. Por isso, é preferível estar em atitude adequada sem que nada nos
distraia, e estar a devida disposição. Amplifica o poder que nós o destinamos, por isso, o poder confirma-se em
nossa Fé.
Se pode fazer em voz baixa e com recolhimento, ou em voz alta, segundo julgue adequado. Mas nunca tratando
de chamar a atenção em forma egocêntrica.

DIETAS NATURAIS E CURAS POR CORES:


Para este tipo de cura requer um estudo profundo e conhecimento adequado, pelo que só poderá ser aplicado
por pessoas especialmente treinadas nesta ocupação. Nunca tratemos de recomendar a uma pessoa, um
tratamento que fez bem a outra, pois não necessariamente será aplicável para todos.

PROJEÇÃO MENTAL E CURA ASTRAL:


Esta se pode realizar quando a pessoa (operador) tem obtido o domínio e controle voluntário durante os
desdobramentos, podendo-se servir deste meio para realizar uma cura do tipo de imposição de mãos. É bom
ter avisado a pessoa a que irá dirigir-se à ajuda, para ter uma melhor predisposição do paciente.
Mas há que ser consciente que só se pode permitir exercitar este tipo de ajuda a quem demonstre com sua
vida um nível adequado de evolução e de compromisso espiritual.

CURAS POR INTERMEDIO DOS GUIAS:


Consiste em que através das comunicações se pede conselho ou ajuda para determinada pessoa e os Guias
o dão ou atuam diretamente, projetando-se em uma reunião previamente disposta para este propósito.

C) PRÁTICA:

- CURAS (LEITURA DE COMUNICAÇÕES SOBRE ELAS)

- MEDITAÇÕES E PROJEÇÃO A UMA NAVE.


Este exercício se promove no interior dos grupos quando já se tenha dado uma maior maturidade que permita
reconhecer as visualizações, das visões e percepções psíquicas reais.
Isto é quando o que se observa tem sido captado com a visão mental e não só com a imaginação, pelo qual
não tem só um significado simbólico, senão uma vivência contundente e até corroborável.

DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
Logo depois de realizar um relaxamento:
...Estamos todos relaxados. Vamos aproveitar deste relaxamento profundo para nos projetarmos mentalmente
para a nave dos Guias mais próximos a esta reunião (ou saída a campo)... Procuraremos ver com nossa mente
e com os olhos fechados o céu que se encontra em cima de nós, e logo nos visualizamos acima do grupo (ou

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 84


acampamento)... Tudo isso, o observamos em nossa mente, como se estivéssemos frente a uma tela de um
televisor.

Captaremos a distância um objeto refulgente, que chame de imediato a nossa atenção... Sim é uma nave de
nossos irmãos Maiores e sentiremos a inquietude de sair ao encontro dela... Iremos aos poucos aproximando-
nos dela e procuraremos ingressar em seu interior, chegando a compartilhar com os Irmãos Maiores.

... Estaremos atentos às mensagens e respostas, as diversas inquietudes que vamos receber, (Dez minutos
durará o silêncio do facilitador)...

... Iremos retornando da nave... Nós iremos andando, deixando para trás aqueles irmãos que nos receberam
tão amigavelmente e vamos voltando através do túnel mental... Vamos voltando todos... Ao número três
retornamos a esta realidade...etc.

- JEJUM SILENTE:
Esta prática se realiza em acampamentos, quando se realiza a saída de trabalho. Consiste em fazer jejum da
palavra. Não se expressar durante um determinado período de tempo, estabelecido de antemão no programa
de práticas desta saída. No geral, se combina com o jejum corporal, e se realiza para trabalhar sobre a
personalidade interiorizando-se mediante meditações.

- DINAMICAS GRUPAIS (Ver detalhe na 8ª Reunião)

-D) ALÉM DE:

- LEITURA E ANALISE DE COMUNICAÇÕES, SEGUNDO CRITÉRIOS:

- COMO SE ANALISA UMA COMUNICAÇÃO DOS GUIAS: Se levarmos em conta o Guia de Instrutores, nos
encontraremos com uma pauta para analisar as mensagens, isto é, primeiro ler rapidamente em voz alta, depois
do termino desta primeira leitura, se repetira a operação mais devagar e insistindo em cada frase.
A continuação citará um exemplo desta segunda parte e a forma ideal de como fazer a análise escrita.
Exemplo:

Comunicação: 21-2-88 Santo Domingo de los Olleros Chilca – Peru.

Sim, somos vossos Guias na Missão, perto de vocês, pendentes de seu trabalho. (Comentário: Alentador,
mas escasso de originalidade). Poderia ser mensagem ainda não é seguro por basear-se em frases clichês
(conhecidas).
O processo que tem iniciado, já começa a ter seus frutos e estes são vossa própria mudança e vossa
lucidez. (Comentário: coerente, lógico, construtivo, edificante, positivo, grupal). Possui todas as condições para
ser mensagem. O caráter alentador das mensagens e seu conteúdo grupal têm que, leia onde se leia sente-se
como se estivesse dedicado ao leitor que o estuda.
Não perca o caminho, e não volteis já por onde haveis vindo.
(Comentário: Atemporal, coerente e instrutivo). Aqui o significado de não perder o caminho se relacionaria com
manter-se em uma linha de trabalho, sem descuidar-se em nenhum momento. Também se faz insistir, a
continuação, em não recair sobre etapas superadas.
Seguem firmes para adiante, vereis no final, coroando vossos esforços com o Livro da Vida, fonte e
relicário da sabedoria universal.
(Comentário: Coerente e edificante; mantém a linha de mensagens anteriores e traz aportes novos). Ainda que
resulte demasiado obvia a frase... “Para adiante”, esta traz um conhecimento conotado que se concentra na
preocupação dos Guias de que não nos desviemos, nem à esquerda e nem à direita, nem voltemos atrás.
Alenta-nos a seguir esforçando-nos sem que necessariamente se nos prometa um prêmio.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 85


A figura simbólica do “Livro da Vida” não é nova, estando citada aqui como uma consequência atingida como
um efeito de nossa ação. O “Livro da Vida” representaria no contexto da mensagem a sabedoria do
conhecimento aplicado que dá a experiência no caminho espiritual.
Vemos, pois aqui, como poderíamos analisar uma comunicação, parte por parte, aprendendo todos e dando
oportunidade de que todos contribuam com seus aportes e observações.

A menor comunicação, bem analisada, poderia dar material de estudo e comentário por várias horas.

E praticando as análises teremos acesso ao conhecimento que se encontra nas entre linhas na parte de
conhecimento que está em nós.

- EXERCÍCIOS PSICOFISICOS (Ver detalhes na 3ª Reunião).

- EXERCÍCIO MENTAL: “O SOTÃO E O COSMOS”.

Esta prática que, como as anteriores, procuram disciplinar nossa mente, chegando a reconhecer nossas ideias
e dominar nossa imaginação criativa para imediatamente depois ativar nossa percepção mental, nos aventurar
no terreno da projeção mental fora de nós mesmos.
Este exercício nos ensina a recorrer o universo mediante ao pensamento e a velocidade do pensamento como
antessala do que serão as viagens astrais conscientes. O exercício é dirigido da seguinte forma:

Depois da concentração... Vamos avançando pelo túnel mental e ao final do mesmo nos encontraremos com
aquela habitação conhecida já por todos, aonde em anteriores oportunidades viemos a realizar diversos
trabalhos... Todos vão ingressando pelo túnel de luz, e já chegamos ao quarto...

... Encontramos a nossa frente novamente uma porta, a qual abrirá e nesta ocasião, achamos em seu interior
umas escadas que sobem... Vamos avançando através da porta e ao subir pelas escadas, chegando ao cabo
de uns instantes, a um sótão, de onde podemos contemplar o firmamento...

... Estamos no telhado e desde ali observamos o céu coberto de estrelas como convidando-nos a viajar através
delas... E é isso exatamente o que vamos fazer... Sentiremos como uma força que nos eleva e nos arrasta para
o alto... Começamos a elevar-nos, absorvidos por uma força, uma luz que nos transporta para o Cosmos
(Duração de aproximadamente 10 minutos).

Vamos retornando todos, desde o Cosmos... Vamos voltando todos, lentamente... Já estamos próximos ao
telhado de onde partimos para esta viagem ao espaço... Vamos voltando todos, situados já no sótão, damos
uma última olhada ao céu e descemos então pelas escadas para a habitação... Fechamos a porta atrás de nós,
e já no quarto vamos preparando-nos para retornar pelo túnel de luz... Vamos voltando todos pelo túnel
mental..., Etc.

Fim da 17ª Reunião


Sem anexos ou unificação conceitual

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 86


DÉCIMA OITAVA REUNIÃO
A) Proteção e Harmonização

B) TEMAS:
- Primeira Lei Universal: O todo é mente, o Universo é Mental. Bate-papo
- Dimensão Física e Níveis de Consciência
- Comunicação escolhida.

C) PRÁTICA:
- Trabalho Mental: Primeira porta: Reino mineral, ou primeira dimensão de consciência. O primeiro nível.
- Meditação: QUEM SOU EU? E em DEUS.

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO: (Ver explicação e prática na 8ª Reunião, Saída de Controle).

B) TEMAS:

- PRIMEIRA LEI UNIVERSAL: O todo é mente, O Universo é Mental. Bate-papo. Do livro de Hermes
Trimegistros “O Cabalion” (solicitar PDF para coordenação)
Cada assistente trará aportes a respeito, mostrando sua capacidade de investigação, assim como seu interesse
de crescer e amadurecer no entendimento. Este princípio, nós podemos aplicá-lo em RAHMA, a capacidade
que o Divino tem posto no homem de criar mentalmente situações positivas e negativas, podendo proteger-nos
destas últimas com uma mudança de atitude e um fortalecimento de nossa fé.
É importante que não nos esqueçamos jamais de envolver-nos e envolver as nossas reuniões na luz e energia
positiva, pois em um simples desejo utilizando a imaginação criativa (cúpula de luz), evitamos o temor frente à
espreita de entidades baixas.
Recordemos como nas mensagens, se nos tem dito que o único que devemos temer é o nosso próprio medo,
ou seja, a insegurança e falta de definição.
No curso de instrutores, se cita a importância do Conhecimento e justa aplicação das Leis Universais que nos
permitirão entrar em uma verdadeira comunhão harmônica e consciente com a Natureza. Também permitirá
nos identificarmos com as capacidades que em nós existem para modificar nosso meio.
Em RAHMA, aplicamos continuamente os princípios através de nossas práticas.

PRINCIPIO DE MENTALISMO: Tudo é Mental. Em RAHMA aprendemos que chegamos a criar o que cremos.
Por isso, se é que construímos mentalmente com ideias positivas um mundo melhor através de um projeto
positivo de vida, estaremos simultaneamente criando no plano material.
Este princípio, nós estaremos aplicando cada vez que criamos a cúpula de proteção; também quando fazemos
a cadeia de cura e irradiação ao planeta. As práticas de trabalho mental também se relacionam com as
concentrações.

OS SETE PLANOS
Existiriam dentro deste universo de sete dimensões, sete Planos de Consciência, das quais o ser humano tem
acesso através de sete chaves que são seus sete veículos de manifestação.
Permanentemente vivemos na terceira dimensão de consciência, que corresponderia a nosso Mental Inferior,
esse Mental Inferior é, de alguma maneira, o que nos liga, todavia, com nossa natureza espiritual de seres
humanos e nos diferencia dos animais. Ou seja, temos certo sentido da responsabilidade, certo mínimo grau
de consciência transcendente, mas é uma consciência inconsciente, sujeita a todas as influências: herança,
personalidade, caráter ou influências do Plano no qual nos encontramos.

UM VEÍCULO CHAMADO CORPO


Realmente, neste Universo de sete dimensões, existe, pois, uma dimensão que é para nós chamada de física.
E dentro do físico existem, pois, as três dimensões básicas materiais: altura, largura e profundidade, que são
dimensões da geometria.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 87


Falaremos dos sete veículos que fazem parte de nós, servindo-nos em cada uma das sete dimensões ou sete
planos de consciência, que são:
1.- Corpo físico, ou seja, material.
2.- Corpo Astral ou emocional.
3.- Corpo Mental Inferior.
4.- Corpo Mental Superior.
5.- A Alma.
6.- O Espírito.
7.- Corpo Essencial ou Divino.

Corpo físico ou material: é aquele com o que nós estamos em contato através dos sentidos físicos e também
dos sentidos astrais, pois tem uma intima relação entre eles. Falar de cada um dos veículos como uma unidade
separada dos demais, é impossível.
Quando nós estamos em Astral, por exemplo, nosso corpo também está reagindo por nossa experiência no
Astral. E mais, às vezes no Astral, sofre com as marés do cosmos, com os ventos cósmicos que arrastam a
níveis energéticos nosso Astral e o fazem cair, confundindo-se. A sensação de queda pode originar-se por uma
má digestão, podendo fazer com que o Astral caia sobre nosso corpo tão rapidamente, que se sinta a sensação
de vazio e de despertar de um sobressalto, na cama.
Então, há uma sensação de que nosso corpo segue unido ao Astral e sente as coisas do Astral, como que o
Astral e todos os demais veículos sentem o que está passando no Corpo Físico.

PLANOS DE CONSCIÊNCIA
Dentro do mundo material existem essas Dimensões Físicas, mas também existem dimensões ou Planos de
Consciência que formam parte dessa primeira Dimensão. Por exemplo: o Plano de Consciência da pedra existe
o Plano de Consciência dos Animais, existe o Plano de Consciência dos Seres Humanos, o dos Anjos, por
assim dizê-lo, do nível dos Arcanjos, Serafins e Querubins.
O nível dos Cristos, ou Filhos de Deus e o nível Superior, quer dizer, o mais alto de todos eles. Todos estes
Planos ou Dimensões se interpenetram e dentro de cada uma destas Dimensões, existem subplanos.
Existem, por exemplo, a nível Astral, um Astral Inferior, onde estão todas as entidades que tem desencarnado
em condições violentas. Porque se suicidaram, morreram de morte violenta. Os que têm sofrido de
enfermidades ou tem tido um desenvolvimento muito grosseiro no Mundo Material.
Temos também um Astral Médio, que é onde nós nos desenvolvemos durante o sonho, durante a nossa Vida
Astral cotidiana e ainda em nossas viagens Astrais, que fazemos conscientemente em nossas meditações. E
temos um Astral Superior. Quer dizer, há um Plano Inferior, Médio e Superior em cada uma destas dimensões.
No Mundo Material ou no Corpo Material, nós somos minerais, somos 80% água, somos sais minerais; então,
somos minerais, Primeira Dimensão; no Plano Astral nós somos plantas, porque é sensorial, emotivo, intuitivo;
ao Nível Mental, nós somos Seres Humanos.
A um Nível de Quarta Dimensão, estaremos entrando em um nível de Anjos, porque já podemos atuar como
Guardiões de nós mesmos e de outras pessoas. Começamos já as bilocações, apareceremos a atender a
outras pessoas que estão enfermas. Existe uma correspondência entre Dimensões que nós usualmente
utilizamos com as Dimensões de nossos veículos.

MECANISMOS E ESTADOS DO SER


Dizíamos o Corpo Material, o Corpo Astral e o Corpo Mental Inferior, constituem o que se chama o Ego Inferior.
Quando a pessoa morre, esses três Corpos se vão perdendo. Primeiro o Corpo Material, em pouco tempo o
Astral e o Mental Inferior. São estes corpos os que se construíram no mesmo momento em que nós nos
engajamos, ou seja, nosso Espírito fica recrutado a serviço. Nesse instante, no qual o espermatozoide fecunda
o óvulo, nossos outros quatro veículos, ou seja, o Mental Superior, a Alma, o Espírito e o Corpo Essencial,
imediatamente ficam conectados. Estes quatro constituem quase a totalidade de nosso Espírito, nossa Alma.
Lembrem que: Alma, Espírito, a diferença destes Corpos é que um é o vasilhame do outro, e todos os seus
corpos são vasilhames da Essência. E como vasilhames, atuam e permitem certas percepções, sensações e
vivências que não pode ter diretamente a Essência.
Mas tudo isso nós geralmente chamamos de Espírito e quando a pessoa morre, imediatamente perde o Corpo
Físico, mas o Astral e o Mental Inferior vão perdendo pouco a pouco. Assim vai perdendo ou transcendendo

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 88


seus efeitos temporais de maneira que a relação com sua esposa, seus filhos, amigos, pais, vão ficando
distantes.
E se vai modificando para uma relação de amigos, de carinho universal, e por isso, é que se começa a sentir o
Amor Universal. A todos ama, porque tem mantido essa mesma relação com muitos outros seres em muitas
outras vidas.

COMUNICAÇÃO ESCOLHIDA (Ver detalhe na 10ª Reunião).

C) PRÁTICA: TRABALHO MENTAL: Primeira porta, Reino mineral ou Primeira Dimensão de Consciência. O
Primeiro Nível.
Adicionar-se-á ao momento da meditação, um trabalho mental que consistirá em visualizar uma porta, a mesma
estará relacionada com o Primeiro Nível de Consciência atribuída ao Reino Mineral.
“Estamos todos completamente relaxados, livres de toda tensão, em perfeita paz e harmonia, e este
relaxamento durará o tempo que nós assim o permitirmos... Vamos aproveitar este estado, nível profundo de
relaxamento para realizar um trabalho mental, para o qual visualizaremos em nossa mente um túnel de luz...
Todos vão concentrar a atenção no terceiro olho, na frente, e vamos nos transportar através do túnel mental
até uma habitação, onde nos encontraremos diante de uma porta... Abriremos esta porta e sairemos em um
deserto, em um ambiente natural de rochas e areia em meio de morros áridos e secos... Ali mesmo buscaremos
uma pedra, a qual tocaremos procurando transpassar sua estrutura molecular e receber suas vibrações e todo
o conhecimento de seu plano de Consciência. Todos nós faremos isso com a pedra. (Silêncio de 5 minutos ou
um pouco mais) ”.
Vamos deixando a rocha, vamos nos afastando do deserto para o mar o qual está próximo, e entraremos na
água, nos tornando um só elemento, recebendo sua vibração e energia... Deixaremos logo a água e com o
vapor próprio do calor, subiremos até as nuvens integrando-nos e expandindo-nos em um céu formoso... Iremos
retornando todos, através do túnel mental, deste túnel de luz... Ao termino de três haveremos retornado, e
estaremos completamente conscientes, livres de toda tensão, em perfeita paz e harmonia.... Etc.
Com intuito de saber orientar experiências similares nos grupos novos, sobre tudo em relação a expor suas
vivências e apelando a usar a capacidade de síntese, se dará margem para que alguns participantes contem
suas percepções.
- MEDITAÇÃO: QUEM SOU EU? E em ‘DEUS’. (Ver detalhe na 8ª Prática).

Fim da 18ª Reunião


Contém 2 anexos: Apostila de Comunicação e Cabalion

DÉCIMA NONA REUNIÃO

A) Proteção e Harmonização.

B) TEMAS
- Segunda Lei Universal: Princípio da Correspondência: Como é em cima é embaixo, e como é embaixo é em
cima.
- Vegetarianismo e Naturismo.
- Comunicação: analises e comentários

C) PRÁTICA
- Meditação: QUEM SOU EU?
- Trabalho Mental: Segunda Porta: Reino Vegetal. O Espelho.

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO (Ver explicação e Prática na 2ª Reunião)

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 89


B) TEMAS:

- SEGUNDA LEI UNIVERSAL: Princípio da Correspondência: Como é em cima é embaixo, e como é embaixo
é em cima. Do Livro de Hermes Trimegistro “O Caibalion”. (solicitar à coordenação).
Assim como é em cima, assim é embaixo. Que grande verdade, que todo o Universo está regido pelas mesmas
leis e os mesmos movimentos de expansão e contração. E assim como uma pessoa está sujeita ao nascimento,
a vida e a morte, assim também as colossais estrelas do céu.
No Universo funcionam Hierarquias, entre as que se situam os Guias e Instrutores nossos; recordando-nos com
isso que dentro da Missão, a nós também se ensina a instruir a outros. Também refletimos que como no material
um chega a ser pai ou mãe de seus próprios filhos, assim também no espiritual um chega a desenvolver uma
grande família, mediante a afinidade vibratória.
Com esta Lei entendemos que as mesmas leis e padrões, que se dão na natureza, regem a todos os seres e
elementos protagonistas da mesma.
Tudo está sujeito a um nascimento ou formação, a um crescimento e maturidade, e logo a uma morte ou
aniquilamento. Desde uma formiga até o homem, e desde uma rocha até uma estrela ou galáxia.
Com este princípio, podemos entender que os seres superiores estão sujeitos a limitações e processos
semelhantes aos que vive todo ser aqui na Terra.

VEGETARIANISMO E NATURISMO

Quando nos encontramos diante da alternativa de mudar nosso sistema de alimentação, e que devemos deixar
de comer carne, nos assalta o temor de que não vamos nos alimentar bem ou que podemos desnutrir-nos.
Nossa preparação tem sido, e será progressiva, portanto, independente de que nos tenham dito quão tóxico é
ingerir carne, não recomendamos que se alterasse a alimentação até que se tenha antes uma base de
informação que nos permita uma dieta equilibrada vegetariana.
Na Missão Rahma reconhecemos que a alimentação do ser humano, não só constitui o que se ingere pela
boca, e vai até o estomago, senão que também inclui a respiração e as imagens mentais, como tudo o que
estimula e afeta nossos sentidos, especialmente a vista e o ouvido.
Mas agora centremos nossa atenção na alimentação. O regime vegetariano ou naturista é o apropriado para
satisfazer todas as necessidades do ser humano, já que nos proporciona as substâncias que requer o
organismo para seu desenvolvimento e cobre o desgaste continuo, assim como para gerar energia e calor.
Nossa alimentação se baseia fundamentalmente em: Cereais integrais, legumes, verduras, hortaliças, frutas e
frutos (sementes diversas), podendo-se complementar, segundo sintam a necessidade, com derivados de leite.

A) CEREAIS: Trigo, Milho, Centeio, Cevada, Aveia, Arroz, etc.


B) LEGUMES: Feijões, grão-de–bico, fava, lentilha... Etc.
C) VERDURAS E HORTALIÇAS: Acelga, Couve, Couve-flor, Cenoura, Rabanete, Cebola, Alho, Tomate,
Pepino, Nabo, Alcachofra, Agrião, Alface, Beterraba, etc.
D) FRUTAS: Laranja, Abacate, Uvas, Maçã, Mamão, Melão, Pêssego, Melancia, etc.
E) FRUTOS: Nozes, Avelãs, castanhas, etc.
F) DERIVADOS DE LEITE: Queijo Fresco, Requeijão, Nata, Creme, Iogurte, etc.

As substâncias ALBUMINAS, AÇÚCAR e FÉCULAS são indispensáveis para o desenvolvimento e crescimento


do corpo humano na infância e na adolescência.
A ALBUMINA está em quase todos os alimentos em maior ou menor quantidade. Os ricos são os ovos, os
legumes secos, os derivados de leite, como o requeijão e o queijo, também as frutas oleosas.
Os AÇÚCARES naturais e as FÉCULAS (Hidratos de Carbono) são substâncias que se queimam no organismo
para produzir calor e força, abundam nos cereais, legumes, batatas, frutas doces e azeites vegetais.
Nosso organismo requer igualmente de MINERAIS e VITAMINAS, cuja fonte principal são os vegetais: a falta
deles acarretará enfermidades graves. O pão e as farinhas integrais são ricos neles.
Alguns dos MINERAIS que mais necessitamos são: ferro, o cálcio, o fósforo, o sódio, o potássio, etc.
a) RICOS EM FERRO: Espinafre, lentilha, acelga, rabanete, morango, maçã, damasco, pêssego, ameixa
e pêra. A falta de ferro no organismo produz debilidade muscular, etc.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 90


b) RICOS EM CALCIO: os cereais, verduras e frutas. O cálcio ajuda no crescimento e na formação de ossos e
dentes, além de contribuir para o bom funcionamento do sistema nervoso.
c) RICOS EM FOSFORO: Os feijões, grão-de-bico, cereais integrais, amêndoas, avelãs, nozes, cerejas e outras
frutas muito tenras. O fósforo ajuda o bom funcionamento do cérebro, nervos, músculos e ossos.
d) RICOS EM SODIO: A maior parte dos vegetais e verduras, queijo fresco, gérmen de trigo, pão integral,
manteiga, etc.
A carência de Sódio traz consigo sonolência, língua e pele seca, acidez e gases no estomago, indigestão,
vômitos, vertigens, catarros, extremidades frias, afecções na garganta, etc.
e) RICOS EM POTÁSSIO: Espinafre, maçã, tomate, morango, plátano, limão, figo, aipo, cogumelo, laranja,
papaia, passas, pinha, arroz integral, mel, melancia, farinha de soja, avelã, batata com casca, etc. A ausência
de Potássio produz debilidade muscular, pele seca, constipação intestinal, fígado pesado, furúnculos,
hemorragias nasais, enxaqueca, câimbras, etc.

PROPRIEDADES DAS VITAMINAS


VITAMINA A: (Retinol): Para o crescimento, desenvolvimento do corpo e reparos de tecidos gastos pelo uso ou
destruídos pela enfermidade. Tem uma ação extraordinária sobre os órgãos da digestão, brônquios, pulmões,
vias urinárias, etc. Aumenta as defesas contra os micróbios. Previne resfriados. Melhora a visão. Combate à
conjuntivite, terçol, alterações nas mucosas das vias respiratórias, a gripe, tosse, catarros, ronquidão, a queda
de cabelo, caspa, furúnculos, acne, etc.
Esta vitamina se encontra: na maçã, damasco, cenoura, papaia, espinafre, azeite de coco, pêssego, damasco,
algas, alfafa, couve-flor, pimentão, abóbora, cereais integrais, tomate, alcachofra, acelga, repolho, dente de
leão.
GRUPO VITAMINA B: Complexo B, B1, B2, B3, B6, B12, Inositol, Colina, Ácido Fólico, Ácido Pantotênico,
PABA (Ácido paraminobenzoico), zela pela saúde mental, sistema nervoso, aparelho digestivo e a pele. É bom
contra a inapetência, debilidade geral, indigestão, diarreia e obstrução alternados, depressão, instabilidade
emocional. O complexo enfrenta o Beribéri (paralisação dos membros), transtornos cardíacos e dificuldade para
respirar.
VITAMINA B-1 (Tiamina): enfrenta os tremores, as câimbras, punção na nuca e polineurites. A Vitamina B1 se
encontra em: O gérmen de trigo, alga marinha, todos os cereais integrais brotos, soja, lentilhas, cerejas, couve-
flor, alcachofra, levedura de cerveja, semente de girassol, castanhas, repolho, amendoim.
VITAMINA B-2 (Riboflavina): A ausência desta vitamina permite o aparecimento de dermatites, acne, pele
rugosa, eczema, olhos vermelhos, lacrimação, debilidade muscular e enjoos. Esta Vitamina B2 se encontra em:
Os brotos, na amêndoa, gérmen de trigo, cabeças de beterraba e nabo; queijo fresco, ovos, maçãs, cenouras,
limão, lentilhas, algas marinhas, coco.
VITAMINA B-3 (Niacina) Esta vitamina combate a constipação intestinal e sua ausência produz a diminuição
do ácido clorídrico, também traz como consequência: a flatulência (gases), náuseas ou vômitos, língua suja.
Esta Vitamina B3 se encontra no arroz integral, na amêndoa, gérmen de trigo, farelo de cereais, cevada integral,
manteiga, brotos de amendoim e soja.
VITAMINA B-6 (Pirodixina): Sua ausência faz com que apareçam transtornos nervosos, enfermidades cutâneas,
enjoos ou dores de cabeça, anemia. A Vitamina B6 se encontra no óleo de milho, cereais de grãos inteiros,
levedura de cerveja, arroz integral, vegetal de folhas verdes, mel, repolho, legumes, lentilhas, leite e amendoim.
VITAMINA B-12: Esta vitamina combate à anemia perniciosa e sua ausência produzem diminuição de apetite,
debilidade nas pernas, ardor e calor na língua, perda de peso, memória ruim. Produz também cólicas, diarréias
e queda de cabelo. A Vitamina B12 se encontra no leite cru, na alga marinha, queijo fresco, requeijão, farelo de
trigo e de arroz, levedura de cerveja.
VITAMINA C: É antiescorbútica, anti-infecciosa (especialmente no aparelho respiratório), resfriados, gripe,
bronquite, etc.; e é antitóxica contra certos venenos de origem microbiano ou medicamentoso. A Vitamina C se
encontra em: pimentão, limão, couve, tomate, nabo, couve flor, casca de laranja, uvas passas, repolho, agrião,
mamão, batata, tangerina, couve-flor, aspargos, acelga, espinafre.
VITAMINA D: É anti-raquítica ou de crescimento. Ajuda na formação dos ossos. Combate o desânimo, as dores
de todo o corpo, a inapetência, diarreia, constipação intestinal. Sua ausência poderia ocasionar a aparição
tardia dos dentes, deformação dos ossos, formação do “peito de pomba”, indisposição, pernas curvas,
quebradura de ossos com facilidade, crises de convulsões, febres, transpiração e abatimento em geral. Esta
Vitamina se encontra em: leite cru, no gérmen de trigo, nos banhos de sol, centeio, brotos de soja, fava.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 91


VITAMINA E: É a vitamina da fecundidade e é antioxidante. Sua ausência pode produzir abortos, perturbações
sérias e profundas nos órgãos de reprodução, moléstias cardíacas (esclerose das artérias coronárias, ou seja,
angina de peito). A Vitamina E se encontra em: O arroz integral, azeite de gérmen de trigo, azeite de milho,
cereal integral, alface, noz, centeio, azeite de cardamo, espinafre, agrião e manteiga.
VITAMINA F: Foi um termo usado para Ácidos graxos essenciais. Os suplementos desta vitamina têm ajudado
a alguns casos de enfermidade da próstata. Sua ausência produz eczemas, pele ressecada, cabelo seco e
quebradiço, caspa, acne, furúnculos, aumento dos níveis de colesterol. A Vitamina F ou Ácido Linoleico se
encontra concentrado em: Na semente de girassol, nozes, azeite de oliva, gérmen de trigo, manteiga, nata,
azeites vegetais, gérmen de milho e de soja.
VITAMINA K: É a vitamina anti-hemorrágica, contribui na coagulação do sangue. Esta Vitamina K se encontra:
Na melancia, aveia, trigo, centeio, alfafa, nabo verde, vegetais verdes, iogurte, espinafre, couve, repolho e
ervilha.
VITAMINA P: Faz funcionar o fígado e mantém o bom estado dos vasos capilares. Ajuda que o rim filtre
corretamente. A Vitamina P se encontra: No trigo sarraceno, damasco, cereja, pimentão, fontes onde abundam
o ácido ascórbico, parte branca da casca da laranja.

SETE PRINCIPAIS CAUSAS DA DEFICIÊNCIA NAS VITAMINAS:

1. Carência por não ingerir a quantidade adequada.


2. carência por destruição das vitaminas no aparelho digestivo.
3. carência por absorção defeituosa.
4. carência por excreção.
5. carência por utilização incorreta.
6. carência por aumento de necessidade, e
7. Por destruição nos processos culinários.

COMO COMER: EIS AI O SEGREDO


As verduras se comem cozidas com muita frequência, mas assim perdem lamentavelmente suas maiores
virtudes. Muitas delas, todavia, podem ser preparadas cruas em forma de saladas, se colocarem de molho em
água limpa ou lavar adequadamente.
As cenouras e outras raízes se limpam com uma escova de cerdas duras, tendo-se embaixo de um jato de
água, suas manchas e pontos negros se tiram com uma faca. Para ingerir verduras cruas é importante prepará-
las com condimentos naturais, como o limão, o azeite de oliva ou vegetal etc.
Quando não podem comer cruas, recomenda-se fazer sucos com elas, igualmente pode se fazer com as
hortaliças: o suco fresco mantém as propriedades dos ingredientes.
As frutas são algo mais que um produto natural de sabor agradável. É assim mesmo, fonte de valores nutritivos,
por isso não devem faltar nas comidas. Deve-se generalizar e se recomenda iniciar o dia com a ingestão de um
copo de água fria e logo um suco de frutas, de preferência. Por exemplo: quando há um resfriado ou catarro,
começar o dia com um copo de água morna, com um suco de três limões e uma colherinha de mel de abelhas.
O limão é um fruto ácido que ao ingressar no aparelho digestivo se transforma em um estupendo alcalinizante.
O limão resulta, portanto, muito recomendável para quem padece de artrite. Entre outras propriedades das
frutas estão a de manter unidas as células, dão firmeza aos ligamentos, cartilagens e paredes dos vasos
sanguíneos, além de ajudarem a manter sadios os dentes, recuperar-nos das feridas, etc.
Repetimos que as verduras e as frutas devem comer-se de preferência cruas, para isso, basta lavá-las de forma
adequada. A casca e o grão (semente) de muitas das frutas são comestíveis e concentram as principais virtudes
destas.
A adaptação ao regime alimentício vegetariano deverá ser paulatino, procurando que a mudança seja
consciente e produto de nosso discernimento.
O primeiro que deverá ser abandonado será o consumo das carnes vermelhas e embutidos, podendo manter
na dieta as chamadas carnes brancas (peixes e aves), até que pouco a pouco, fortalecida a vontade e o
conhecimento, se possa retirar definitivamente.
Deverá abandonar-se igualmente, o emprego das gorduras animais, pois estas acrescentam geralmente o
colesterol no sangue, o qual, como se deduz, facilita a aparição da arteriosclerose.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 92


Os azeites vegetais naturais, quer dizer, sem refinar, diminui o nível de colesterol, quando este é muito elevado,
evitando desta forma uma velhice prematura.
Tão esplendida propriedade de tais azeites desaparece, todavia, quando se ingerem estes em frituras
excessivamente concentradas. Entre os azeites vegetais destacamos: Oliva, Milho, Canola, Amêndoas e
especialmente de Girassol e de Milho.
A manteiga elaborada de leite de vaca é rica em vitaminas A e D, mas algumas famílias preferem a manteiga
vegetal (Margarina), mas cuidado com as gorduras hidrogenadas, são prejudiciais à saúde.
E quanto as carnes, estas têm substitutos nos alimentos como: leite, ovos, queijo, soja, as nozes, entre outras.
A respeito do Ovo existe uma série de prejuízos, por isso, anotamos aqui que é um dos alimentos mais nobres
e ricos em vitaminas. Biologicamente é de melhor qualidade, comparando-se com a carne, e é assim porque
estas proteínas contém todos os aminoácidos necessários ao equilíbrio perfeito. Pode-se comer até um ovo
por dia. É um preconceito aquele que sustenta que o ovo faz mal para o fígado, já que o ovo acelera a drenagem
da bílis. Sabe-se que o ovo resolve em muito nossas necessidades calóricas e é rico em vitaminas.

A RESPEITO DO SAL DE COZINHA:


O sal deve ter uso limitado. O sal é benéfico e necessário no organismo humano, mas os alimentos naturais já
o contêm. O excesso de sal nas comidas prejudica o nosso organismo, pois obriga a beber em demasia, irrita
o estomago e origina acidez. Excita o sistema nervoso e é causa de retenção de água nos tecidos do corpo,
produz irritação nos rins e enfermidades na pele. Também o sal favorece a obesidade. Acrescentaremos que
na cura de muitas enfermidades se recomendam a redução e incluindo a supressão do sal.
Todos os excessos são maléficos, assim também, por exemplo, beber água em exagero. Aconselha-se beber
este liquido com mesura e em jejuns ou entre uma e outra refeição.
Recomenda-se não beber enquanto se come, pois o liquido limparia os sucos gástricos necessários para a
digestão dos alimentos. Também faria assimilar o liquido com gorduras.
Três quartos do organismo humano estão compostos de água. A manutenção desta proporção obriga, pois, a
ingestão moderada dos líquidos. A água serve tanto para higiene externa do corpo, como a interna, nos ajuda
a evitar a constipação intestinal, a aparição de ulceras e a velhice precoce, favorece a memória e ajuda a manter
a mente alerta.
Outra recomendação é que os alimentos sejam ingeridos com calma, não às pressas engolindo-os quase
inteiros, senão mastigando-os lentamente e bem; com respirações lentas e profundas, complementando com
uma atitude mental positiva, que é indispensável na hora de ingerir alimentos, dando a esta ação um caráter
de comunhão sagrada.
Seremos sadios e felizes, ou enfermos e infelizes, segundo o interesse e sentido que tomem nossa vontade e
nosso pensamento em cada ato de nossa vida, por muito trivial ou rotineiro que pareça.
Lembremos que não há que acreditar pela metade, nem praticar ao meio o que cremos, é, pois, imprescindível
evitar a contradição e os conflitos interiores para o qual recomendaremos sempre evitar as situações
provocadoras dos mesmos.

- COMUNICAÇÃO: Analise e comentário (Ver detalhes na 17ª Reunião).

C) PRATICAS:

- MEDITAÇÃO: QUEM SOU EU? (Ver detalhe na 8ª Reunião).

- TRABALHO MENTAL: Segunda Porta O espelho.

- A SEGUNDA PORTA: Depois do relaxamento, (Ver detalhe na 4ª Reunião), e da concentração (Ver detalhe
na 5ª Reunião), realizar este trabalho que inclui a prática de projeção mental para uma segunda porta que nos
permite nutrir-nos de informação na segunda dimensão de consciência.
... Estamos todos completamente relaxados... E visualizaremos um túnel de Luz Branca, onde nos
introduziremos através deste túnel mental até encontrar a primeira porta que ainda permanece aberta...
Passaremos ao outro lado... Permitindo-nos voltar aquele lugar conhecido no deserto, perto do mar, onde
encontramos antes uma rocha...

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 93


... Avançaremos e ali encontraremos uma nova porta... Que abriremos e que nos transportará para uma selva
de espessa vegetação.
Ali, nos identificaremos com as plantas... Com as flores e as arvores... Com a selva espessa e as plantas... E
nos compenetraremos com isso... Ou com uma em especial... Tocando-a... Acariciando-a... Tornaremos-nos
um com o reino vegetal... (Silêncio de cinco minutos ou um pouco mais).
... Vamos deixando lentamente para traz as plantas, as flores e as arvores... A selva espessa e plantas... Vamos
afastando-nos deste contato com o segundo plano de consciência... E, retornaremos pela segunda porta... Que
fecharemos... Voltaremos pela areia para a primeira porta... Que atravessaremos... E vamos retornando através
do túnel de luz... Para o momento presente... Lentamente... Vamos ir tomando consciência, e ao mencionar o
número três estaremos completamente conscientes... Um... Etc... Etc.

O ESPELHO: Nesta prática de projeção mental ou visualização, procura-se incentivar a autoanálise e o


conhecimento externo e interno de si mesmo. Para isto se dirige como qualquer concentração conhecida até o
momento em que chegamos ao túnel de luz ou túnel mental:
... Todos... Vamos visualizando a altura de nosso terceiro olho, um túnel mental... Vamos ingressando nele,
vamos avançando pelo túnel mental... Ao final dele mesmo... Observamos uma luz que nos atrai... Vamos
chegando todos a uma habitação iluminada...
Nela, nos encontramos com uma mesa, e sobre ela um espelho... Vamos pegar o espelho e aproximar ao rosto,
nos veremos refletidos nele... Tal como somos... Todos nos arriscaremos a ver-nos como somos... (Cinco
minutos de silêncio).
... Vamos retornando todos... Através do túnel mental... Recordando o que vimos; lentamente... E tal como nos
temos visto... Lentamente voltaremos a realidade... Ao escutar o numero três voltaremos a realidade... Um...
Etc.

Praticaremos em seguida vendo o que percebemos no exercício, frente a um espelho real e material em nossa
casa.

Fim da 19ª Reunião, sem anexos

VIGÉSIMA REUNIÃO

A) Proteção e harmonização

B) TEMAS:
-Terceira Lei Universal: Princípio de Vibração.
- Comunicação.

C) PRATICA:
- Meditação: QUEM SOU EU?
- Trabalho Mental: Terceira Porta: Reino Animal e dos Homens Primitivos.
- Trabalho Mental: O Sótão e o Livro.

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO. (Ver explicação e Prática na 2ª Reunião)

B) TEMAS:
- TERCEIRA LEI UNIVERSAL: Princípio de Vibração. Do Livro de Hermes Trismegisto O Caibalion.
TUDO VIBRA, certamente tudo esta em movimento, em evolução continua e tudo tende a evoluir. Uns mais
tarde, outros antes, mas em todos se dará algum dia. Em RAHMA se ensina a vibrar mais rapidamente, a elevar
nossa vibração pessoal mediante exercícios, como são as vocalizações, meditações e preparações em geral.
Isto facilitará o contato com seres de dimensões superiores e que possamos desenvolver a consciência em
nossos diversos veículos.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 94


NADA REPOUSA; TUDO SE MOVE; TUDO VIBRA: Este princípio encerra a grande verdade de que o
movimento se manifesta em todo o universo. A ciência moderna tem comprovado que tudo o que chamamos
matéria e energia não é mais do que modos de movimento vibratório. A ciência diz que toda matéria manifesta
em algum grau, a vibração produzida pela temperatura e o calor.
Esteja o objeto frio ou quente (pois ambos não são mais que graus da mesma coisa), manifesta certas vibrações
calóricas e neste sentido está em vibração. As moléculas estão compostas por átomos, os que, como aquelas,
também estão em constante movimento e vibração.
Os átomos estão compostos por corpúsculos chamados também elétrons, íons, etc. Que também estão em um
estado de rapidíssima vibração, girando uns em torno dos outros, com diversas modalidades vibratórias. A
ciência diz que a luz, o calor, o magnetismo e a eletricidade não são mais que formas de movimento vibratório
relacionado de alguma maneira com o éter ou provavelmente emanado dele. O éter é matéria em um grau de
vibração superior.
O homem iniciado lhe dava por nome o da Substância Etérea e diziam que esta substância era de tenuidade e
elasticidade extremas, enchendo o espaço universal, servindo como meio transmissor para as ondas de energia
vibratória, como o calor, a luz, a eletricidade, o magnetismo, etc.
A substância etérea é o elo de união entre a modalidade de energia vibratória que conhecemos como matéria
por um lado e a que conhecemos como energia ou força, pelo outro, manifestando, além disso, um grau de
vibração em intensidade e modo completamente próprio.
Toda manifestação de pensamento. Emoção, razão, vontade, desejo, ou qualquer outro estado mental, vai
acompanhado de vibrações, parte das quais se emanam ao exterior e tendem a afetar as mentes dos demais
por indução. Esta é a causa da telepatia, da influência mental e de outros efeitos do poder de uma mente sobre
a outra. A aplicação deste princípio e a Lei Universal nos levam a poder compreender que o cosmos está em
uma dinâmica permanente de mudança, transformação e superação contínua.
Por isso, definidos pelo Caminho Espiritual, significa entre outras coisas, fazer-se parte dessa dinâmica de
progresso mediante a auto superação e o autoconhecimento.
Esta Lei nos leva a compreender que o mau não é tão mau, desde o momento mesmo que permite que o bem
se aprimore, fazendo-se mais bem frente à adversidade. Isto é, que o mau é um meio para a superação do
bem.
Como conclusão, podemos extrair que na dinâmica universal, como tudo está em movimento, os processos
incluem evolução contínua, ainda que pudéssemos encontrar momentos de relativo estancamento. E
descartamos a involução, pois tudo se transforma para sua própria renovação.

- COMUNIDADE: Urbana, rural, internacional e mental.


Para poder saber conviver em comunidade, primeiro há que compreender normas básicas que nos levarão a
superar as dificuldades que surgem com quem nos rodeia. “Mais vale cabeça equilibrada, que muito cheia”;
este sábio provérbio nos orientará sobre a real importância da conduta e atitude frente a informação e os
acontecimentos.
A vida se encarrega de dar-nos algumas lições que nos custa muito caras, a experiência assim adquirida tem
sido muito dura e a desilusão que nos tem produzido é tanta que nos temos encontrado escassos de força para
colocá-la em prática, e em vez de adiantarmos os acontecimentos nos deixamos arrastar por eles.
A pesar de seus méritos e de sua boa vontade, hoje em dia os mestres têm se visto obrigados a satisfazer-nos
o espírito, com as matérias de programas exagerados descuidando-se de moldar os preciosos potenciais da
alma. Não obstante os sábios conselhos de nossos pais estão completamente inertes e desamparados, porque
muitas ciências que nos imbuem são de pouca eficácia na vida. Não nos ensinam a empregá-la com fins
práticos. Há, pois, métodos racionais de cultura mental para o sábio desenvolvimento das faculdades da Alma.
Se analisarmos um movimento de ânimo, advertiremos os movimentos combinados do sentimento, da
inteligência, da vontade.
Veremos as três formas de nossa atitude, encaixadas, e que reage intimamente uma sobre a outra. Assim por
exemplo, o desejo de nos instruir e nos aperfeiçoar, são o que nos estimula a ler estas linhas; este estímulo
nos leva a leitura que é uma ação.
Nossas faculdades intelectuais têm entrado em ação para estimular o valor do estudo que íamos aprender.
Nossa vontade decide esta leitura e nos ajudará a prossegui-la, se surgir algum obstáculo. Desejo, reflexão e
decisão foram quase simultâneas; a estreita colaboração de nossas faculdades é evidente.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 95


Compreenderemos, pois, que nossa perfeição mental dependerá, sobretudo, de nosso equilíbrio perfeito, de
nossas faculdades mestras; nos será precioso superar sua fraqueza ou corrigir seu ardor. É a vontade, que
reprimindo ou estimulando o sentimento e a inteligência, criará a harmonia interna da alma. A vontade é a que
nos fixa o destino.

EDUCAÇÃO DA VONTADE.
Assim como nossa constituição orgânica se rege em grande parte pela Lei da Herança, as condições espirituais,
tendências, sentimentos, faculdades intelectivas têm também muito de inato.
O caráter se perfila em nós, em grande parte, na idade que começamos a ser conscientes.
Sofremos, de certo modo, a Lei de Determinismo que nos predispõe a sentir, a pensar e a realizar, segundo
nossa herança e educação. Se quisermos que a personalidade se fixe com duros caracteres, obtiver uma
posição melhor e realizar o ideal que nos temos proposto; e se queremos superar o que antes de ter iniciado o
primeiro esforço nos sentimos desanimados e cansados, abandonados à indecisão e negligência, tratemos de
ver por que meios e com que prática conseguirá e obterá a auto direção.

TENHAMOS CONSCIÊNCIA DE NOSSAS FORÇAS.


Comecemos por colocar em prática uns quantos conselhos que não requer força especial de caráter:
1.- Não nos imponhamos, no princípio, mais que as tarefas mínimas e simples. Cada esforço obtido facilitará a
obtenção do imediato.
2.- Não confiemos demais. Guardemos silêncio quando não necessitemos falar; sejamos sóbrios de gestos;
não digamos nossas impressões se não é estritamente necessário, escutemos e não comentemos com rapidez.
3.- Quando falarmos, falemos sem atropelar, escolhamos as expressões mais adequadas; não lancemos a
primeira que nos ocorra; esforcemo-nos em dar com aquela que melhor expresse nosso pensamento. Falemos
com convicção, mas sem gesticular.
4.- Escutemos sem interromper ao que nos fale , ainda que isso nos custe trabalho; em uma conversa animada,
tenhamos calma e não nos exaltemos.
5.- Não aprovemos o que se diga diante de nós, só por ser agradáveis a nosso interlocutor, não falemos pelo
puro fato de dar a conhecer nosso saber. Tenhamos somente em conta a firmeza das ideias sólidas.
6.- Para falar ou julgar não nos deixemos influenciar por contingências externas, de lugar, graças a nossos
vizinhos. Guardemos o domínio do pensamento. Caso contrário não se alcançará nem nos desfaremos das
ligaduras que nos sujeitam às forças e nos paralisam.
Limitemos as ambições, contentemo-nos no princípio com êxitos pequenos e poderemos obter todos os dias
algo. Teremos assegurado o êxito com só um pouco de consciência.

CONCENTREMOS O ESPIRITO EM UM OBJETO E MEDITEMOS.


Pensemos somente em uma coisa de cada vez, mas, absorvendo-nos completamente nelas; cegamos até o
final com nosso pensamento. Acostumemos a observação rigorosa, sem deixar-nos distrair ou enganar por
nossa imaginação, organizemos, apreciemos as ideias que logo nos surpreenderá comprovando como progride
o espírito.
Mas acostumemo-nos também a mudar bruscamente o motivo das reflexões e fazê-lo até nos fatigar. Para a
educação da vontade se propõem os seguintes exercícios:
1.- Ler todos os dias, umas quantas páginas de algum livro que trate aspectos essenciais da vida, concentremos
o espírito no que lemos não consentindo que distraia e se aparte do assunto, reintegremo-nos a ele.
2.- Leiamos cinco minutos e meditemos quinze sobre o que tenhamos lido.
3.- Quando vamos pela rua, fixemo-nos nas pessoas que cruzam conosco, estejamos atentos a maior
quantidade de detalhes possíveis, sobretudo em suas atitudes, gestos e trejeitos. Com as coisas, procederemos
da mesma forma e adquiriremos com isso o hábito de ver e de lembrar por muito tempo das coisas.
4.- Reproduziremos de memória, traço por traço, o retrato de uma pessoa. Fazendo isto com alguém a quem
vemos com frequência, ao fechar os olhos fantasiarmos ao fazer a reprodução, pior será o resultado dos traços
gerais da fisionomia. Sendo assim, é preciso que representemos completamente seu rosto que em nossa mente
deveria ter a precisão de um desenho.
5.- Esforcemo-nos em evitar as flutuações do animo, combatamos tudo o que tenda a nos distrair, como a
agitação do meio ambiente, as emoções, etc.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 96


PROCUREMOS ALGUNS MOMENTOS DE ISOLAMENTO.
Revigorar-se-á nossa alma se periodicamente obtiver isolamento do meio habitual. O sábio costume das férias
e dos domingos passados no campo e nas práticas agradáveis deste preceito. Acostumemo-nos, pois, a mudar
completamente de ambiente.

PRATIQUEMOS A AUTOSUGESTÃO.
Na atualidade os vendedores de livros põem diariamente em prática formas geniosas de autossugestão.
Quando uma ideia fixa nos leva a dominar, exerce em nós uma influência grande e quase inconsciente. Não
bastará em repetir-se mecanicamente. “Tenho vontade”, “Sou paciente”, etc., senão que será preciso esforçar-
se em viver com o pensamento como se tivesse essa vontade ou essa paciência.
Toda sugestão deve produzir-se de maneira suave e persuasiva.

SEJAMOS DONOS DE NOSSO CORPO


Não ignoramos a influência do estado físico sobre a moral. Já que queremos obter um equilíbrio satisfatório
das faculdades espirituais, haveremos de vigiar a perfeita integridade do corpo. Uma higiene racional nos livrará
do envenenamento, e, por conseguinte, dos transtornos, abatimento e pessimismo, que são sua consequência.
Ainda para os indivíduos dotados de força singular e uma grande resistência são obrigadas as quatro condições
primordiais do equilíbrio fisiológico, a saber:

a) ALIMENTAÇÃO SADIA.
b) OXIGENAÇÃO ABUNDANTE.
c) CIRCULAÇÃO NORMAL DO SANGUE.
d) HORAS DE REPOUSO E SONO REPARADOR.

COMO ALCANÇAR O DOMINIO DAS FORÇAS


Sem dúvida às vezes, admiramos a serenidade de algumas pessoas e a confiança que têm em si mesmas, a
tal ponto que muitas pessoas que as rodeiam sentem sua influência. Não há motivo algum que impeça de
sermos assim também, já que estamos dotados de equilíbrio físico e temos o domínio de nossa sensibilidade.
É necessário que nos imponhamos aos que tem relações conosco, permanecendo sempre tranquilos.
O essencial é sofrer impassivelmente a primeira surpresa sem indignação; evitemos os efeitos nefastos da
irritação, do enervamento; fiquemos donos de nosso juízo e de nossas energias para julgar as situações e
colocar-lhes remédio. Não conseguiremos de momento conservar o topo imperturbável, mas, cada tentativa
que conseguirmos nos ajudará a preparar o êxito definitivo.
A prática da respiração será um dos melhores meios para que desapareça a ansiedade, a angustia, para
prevenir os estados deprimentes, posto que permita evitar a contração do Plexo Solar, sujeito a toda emoção.
Adotemos, pois, a atitude da impassibilidade, porque existe uma relação intima entre a atitude que se impõem
e o estado físico correspondente; o gesto fortalece o sentimento que se quer expressar.
Moderemos os movimentos. Evitemos todo movimento compulsivo, todo sinal violento de emoção, alegria ou
tristeza. Evitemos as exclamações, os sobressaltos, as agitações emotivas; não devemos deixar-nos dominar
pelo que ouvimos ou o que vemos. Nossa serenidade inspirará o respeito e dará aos outros o sentimento de
nossa espiritualidade.

Sabemos que um olhar firme exerce sempre forte impressão. Utilizemos esta virtude, iluminando com toda a
chama dos olhos. Observemos para isso os seguintes conselhos:
1.- Coloquemo-nos ante um espelho e dirigimos o olhar sobre a própria imagem refletida nele. Façamos o ponto
situado entre os olhos e a base do nariz. Façamos um esforço para imobilizar as pálpebras e durante trinta
segundos conservemos fixados dos olhos.
Repousemos trinta segundos.
Repetimos a primeira atitude, conservando-a durante um minuto.
Depois conservemos durante dois minutos. Chegaremos a conservar o olhar fixo durante o tempo que
desejarmos, sem dificuldade, nem fadiga, e depois poderemos impor o olhar a nossos interlocutores.
2.- Façamos o exercício anterior ante uma superfície negra, mas, além disso, procuraremos abrir os olhos por
mais tempo que o de costume, até chegar a dez minutos.
3.- Poderemos tirar igual partido do exercício conhecido da vela.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 97


4.- Nos esforcemos em ler a cada dia uma página inteira de um livro, sem piscar, conservaremos uma boa
forma de fixação, faculdade desenvolvida pelos exercícios anteriores.
5.- Quando abordarmos uma pessoa e ao falar-lhe, colocaremos em prática a atitude que teremos assim
adquirido, olharemos fixamente para o nosso interlocutor entre os olhos na base do nariz.
Impressionaremos se o olhar é tranquilo, doce e firme.

Quando escutarmos, deixemos de fixar assim o olhar; deslocando-o ligeiramente para a direita ou para a
esquerda para repousá-lo e como para escutar com mais atenção.

EDUQUEMO-NOS A UMA VOZ CLARA E EXPRESSIVA


O timbre de voz pode comover profundamente. E para conseguirmos que seja persuasivo e comovedor,
cantemos de boca fechada. É um exercício que se pode fazer todas as manhãs. Os exercícios que teremos a
seguir, ao trabalhar sobre a articulação darão segurança e penetração a voz.
1.- Leiamos meia página de um livro prolongando e destacando cada silaba. Por exemplo: Paaariiis éééé aaa
caaapiiitaaal daaa Fraaançaaa etc.
2.- Se a sonoridade do timbre determina a emoção, a nitidez da articulação impressiona ao espírito e da a
palavra a faculdade de converter em passivos os cérebros aos quais se dirige.
Para adquirir articulação nítida leiamos em voz alta, exercitando-nos:
a) Em separar bem as silabas.
b) Em articular cada consoante como se fora tripla,
Por exemplo: Ppparrrisss é a cccapppitttalll ddda Frrrannnççça, etc.
3.- Façamos o exercício precedente, mas lendo cada vez mais depressa sem deixar de triplicar as consoantes,
nem de marcar um pequeno compasso de espera entre cada silaba. Nossa palavra terá mais poder, quanto
mais nítida e firme for, mas também moderada.
Cada palavra, cada silaba, produz seu efeito, não pronunciemos jamais nenhuma que seja violenta, impaciente,
descortês ou agressiva.
Escutemos impassíveis, evitemos as exclamações e as interrupções, aguardemos o termino da explanação
para contestá-la.
Sem nos exaltar, vamos permanecer donos de nós mesmos, então seremos donos da conversação e
conseguiremos ganhar a partida. Se fracassarmos, temos a segurança de que nossas palavras tranquilas, mas
categóricas, preocuparam o adversário, o sugestionarão e em realidade não teremos perdido definitivamente a
partida.
Desenvolvida assim, nossa ação não será igual sobre todos os indivíduos; será necessário conhecer o caráter
daqueles com que teremos que tratar, mas não nos deixemos desconcentrar com seus recursos de combate e
utilizemos os meios para dominá-los.

Temos tornado firme a vontade, aperfeiçoando as faculdades segundo os métodos gerais, mas cada dia há que
se aplicar a casos particulares.
1.- Observemos aos demais sem prejulgamentos: atribuindo a uma pessoa suas melhores intenções e sem
dúvida outras inesperadas nos surpreenderão. Se nos preocuparmos por penetrar suas intenções, esta nos
parecerá uma, mas, todavia, será outra. Esperemos todos os obstáculos, nenhum nos desanimará.
2.- Não vamos trair em nenhum caso nossas impressões, boas ou más, mas interpretando-as rapidamente para
levar à pratica o que nos propusemos.
Aproveitemos as circunstancias, e assim, observando o adversário veremos que às vezes tal argumento que
pensávamos exprimir, tivera sido de efeito desastroso, enquanto que outro, em que não pensávamos e que se
nos tem ocorrido no curso da conversação é precisamente o mais conveniente.
Deixemos falar e façamos falar, para descobrimos a mentalidade de nosso interlocutor, seus pontos de vista,
suas intenções, e assim adaptaremos nosso plano a ele.
3.- Conservemos o sorriso, não sejamos nunca imperiosos (arrogantes). Com serenidade amável produziremos
nos demais um estado de receptividade propicia e necessário para o triunfo. Teremos, sem necessidade de
nos precipitar, o tempo preciso para expor nossas reflexões.
Não vamos nos impor pela brutalidade, daríamos lugar a uma resistência insuperável, voltemos docemente
sobre o mesmo assunto, expondo sem resistência todos nossos raciocínios; os mais turrões se verão obrigados
a refletir, e muitas vezes, terão que adotar a solução que lhes propusemos.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 98


Persuadir é criar no espírito de um indivíduo as ideias, os sentimentos, os desejos que quisermos fazer-lhe
aceitar. Todos nos esforçamos na vida, por empregar a persuasão. Explicaremos os princípios para chegar a
convencer as pessoas por meio da palavra. O basearmos sobre regras exatas, nos dá superioridade evidente
sobre os que a ignoram.

Diante de alguém a quem queremos nos comunicar, o faremos receptivo:


a) Evitando tudo o que possa levá-lo a repelir nossas sugestões.
b) Predispondo seu espírito para que sofra a influência que quisermos que nossas palavras exerçam nele. Para
isso é necessário evitar toda impressão desagradável, irritante, fastidiosa ou repulsiva, pois, induzirá nosso
interlocutor a repelir os impulsos que queremos levar a seu ânimo.
Impossibilita-se toda influencia persuasiva quando se oprime as pessoas com observações, justas ou não,
irritando-se, adotando um tom desafiador, usando palavras ríspidas ou lamentando-se.
Manifestar de maneira imperativa ou com toda clareza o que se deseja, é colocar em guarda a pessoa a quem
nos dirigimos, ou incitá-la a desentender-se. Se o proceder de uma pessoa nos contraria, não o manifestaremos
mais que com mesura e dignidade. Não nos impacientaremos por ganhar a partida. Não exporemos nosso
capitulo de ofensas. Conservemos as maneiras da pessoa que está segura de conseguir o que deseja, e não
se impacienta por seu lucro. Chegado o caso, expressaremos o desejo de que se evite a repetição de atos que
nos desagradem, mas enumeraremos só os fatos sem comentários, nem formular prejulgamentos. Com este
sistema desconcertaremos o nosso interlocutor. A persuasão se facilita muito, semeando o desconcerto.

COMUNIDADE
Comum-Unidade: RAHMA é uma Comum-Unidade de ações espirituais e materiais dos irmãos chamados em
diversas épocas para um tempo definitivo e decisivo. Trabalhamos para um mesmo fim através da mais comum
das ações diárias: O EXEMPLO, PESSOAL E GRUPAL.
Estamos unidos no serviço mediante laços invisíveis e enlaces superiores. A comum-unidade é a integração
no serviço.
Os RAHMAS não estão sós, não temos estado nem o estaremos: temos vindo de muitas vidas atrás, no tempo,
com o conhecimento subconsciente da missão que deveríamos cumprir neste momento da história do homem
terrestre. O homem RAHMA em seu esforço de encontrar-se a si mesmo, de descobrir o porquê e o para que
de sua existência atual, começou a buscar e ter diversas experiências vitais promovidas por sua mesma
ansiedade de encontrar seu caminho e de cumprir sua missão.
Nesse instante, quando começa a ter consciência de sua realidade interior e do mundo que o rodeia, que pela
casualidade previamente estudada e induzida pelos Guias, encontra ao companheiro, ao irmão que o esperava,
disposto a empreender ou a continuar com ele o caminho sinalizado, começando assim a fase de um novo
despertar de consciência.
E assim, como fomos nos encontrando e nos conhecendo, da mesma forma, os que faltam, seguirão se unindo,
devido a diversas e até inacreditáveis circunstancias; ao sentir esse fogo e ver a luz da chama sagrada, ao
ouvir a voz da esperança, ao escutar o chamado do compromisso real, de autentica entrega, de renúncia ao
apego de uma vida vazia de espírito, baseada só na matéria e nos desejos dos planos inferiores do homem.
Assim temos começado a sentir no magnetismo áurico dos RAHMA: a energia carregada de positivismo que
se intensifica na união e na satisfação de nossa necessidade de Amar. É através desta identificação com outros,
que se começa a experimentar o primeiro. Em sentir, e mais tarde, em conhecer o fundamental e transcendental
de nossa vida.
Quer dizer, a ação de compartilhar tudo, em todos os níveis de nossa vida: experiências, conhecimentos,
emoções, situações gratas ou difíceis, interesses, valores, bens materiais, necessidades, satisfações,
sentimentos (como sofrimentos e alegrias) e, sobretudo paz, amor, harmonia, esperança, fé e felicidade
verdadeira.
Sim, agora sentimos a necessidade de compartilhar, mas só podemos compartilhar o que temos. Em
compensação, através da união de nossas almas, identificação, aprendizado comunitário, e interiorização,
conseguiremos obter riquezas espirituais de valor incalculável que nos permitiram fazer frente às forças
negativas inferiores, que se manifestam tanto em nós como nos homens que nos rodeiam, nossos irmãos a
quem queremos ajudar, servindo-lhes humildemente, como mensageiros da verdade, através de nosso
exemplo e nossas atitudes de mudança, como são: a negação do egoísmo, a entrega, a vontade férrea de

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil 99


nosso espírito sobre nosso corpo e nossa mente, que será nossa melhor defesa contra a poderosa negatividade
do ambiente que nos rodeia.

Contudo, há uma força mais poderosa e real que nos dará a compreensão e a percepção do verdadeiro amor.
É precisamente o amor com que abriremos os corações de quem temos que ajudar, quando chegar a hora, em
que SÓS, enfrentemos esta sociedade da qual não pretendemos fugir.
Nem escapando a lugares apartados, nem indo a outros mundos, senão vencendo-a desde seu mesmo interior.

Cada um no lugar em que sinta fazê-lo, através da busca e encontro dos homens, que por sua
integridade realmente se façam dignos de serem afastados da destruição da civilização, para logo
constituir-se no amanhecer de um novo ciclo evolutivo desta humanidade, cujo destino se aproxima sempre
mais da Consciência Cósmica, da participação do espírito de cada homem no Ser do Espírito Supremo, no Ser
de Deus.

O AMOR NOS DARÁ A LIBERDADE


DATA: 15 de Julho de 1988. HORA: 17:30. LUGAR: Casa de Gabriel Alfonsi, Assunção, Paraguai. ANTENA:
Gabriel
GUIAS: OXALC, OSCIM, SORDAZ E ROSINAC.
“Aqui vossos irmãos na Missão. A COMUNIDADE MENTAL, caminho de evolução para a Quarta Dimensão é
o trampolim que os fará chegar em pouco tempo, sem atrasos mais, a LUZ DE DEUS PAI”.
Deveis preparar como em muitas ocasiões temos aconselhado, porque para chegar a compreender o que
significa A COMUNIDADE MENTAL, necessitarás estar conscientes do trabalho a desempenhar. Já os dizia
nosso irmão Tell Ellam: “Não se pode compreender o que é o Amor, sem antes haver experimentado, sem
antes haver participado de uma experiência de grupo, no qual todos e cada um de vocês irão crescendo e
ampliando vosso campo de compenetração com os demais irmãos, que os acompanharão na Missão, para
recém depois, transcender as esferas mais difíceis, onde as forças obscuras procurarão arruinar toda tentativa
de Comunidade”.

A COMUNIDADE MENTAL:
COMUM = semelhante, o qual não significa igual; UNIDADE = apoio, solidariedade, fortalecimento no amor
MENTAL = Deus, criação, critério e objetivo a alcançar. A Comunidade Mental é um passo prévio ao
estabelecimento da Comunidade Internacional, e antes disso, a Comunidade de Base, A Família.
A FAMILIA
Centro de Irradiação, casa de todos os aspirantes a luz, é ali desde onde conseguireis compreender o sentido
e importância da Comunidade Mental. Para ir assimilando o conhecimento e logo dar-lo a vosso irmão, devereis
estar preparados, fortes, tendo experimentado antes a Comum Unidade de sentimentos em vossas famílias.
Em vosso planeta existiram projetos de comunidades que têm falhado por não terem cumprido antes o requisito
da Comunidade Mental. Para chegar a conformar uma comunidade física, rural ou urbana, antes deverá existir
entre aqueles que desejam levá-la adiante uma semelhança de critérios, sem que sejam precisamente iguais,
porque isso não é possível, mas se tem toda uma sintonia quanto ao modo de consegui-lo, estabelecendo
pautas nas quais coincidam e as apliquem.

ESTAS PAUTAS PODERIAM SER:


1) Os irmãos que conformarão a comunidade serão aqueles mais aptos, comprometidos com a mensagem,
aqueles que tenham compreendido a importância de realizá-la.

2) Buscarão cuidar da homogeneidade de opiniões e amadurecimento para encarar os trabalhos que terão a
realizar.

3) As condições de vida serão puramente buscar desprender-se dos aspectos negativos e de tecnologias
destrutivas que a humanidade tem desenvolvido nos últimos tempos.
Buscar-se-á a simplicidade de vida no vestir, na alimentação, nas casas, no trabalho, na educação, sem
descuidar o espiritual, que é a base de toda comunidade.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


100
O PROGRESSO será o crescer conscientes do que é benéfico para a humanidade toda, e não o é só para um
grupo reduzido, onde os interesses mundanos e negativos habitam.
O progresso é: melhores condições de vida para todos.

4) A alimentação, a mais conveniente, será a ovo-lacto vegetariana, buscando sempre purificar-nos e liberar-
nos de toda cadeia astral inferior, que ainda retém as vibrações baixas da Terra. O alimento físico é aquele que
serve para manter a parte física de nosso corpo.

O PRANA, o alimento cósmico, é o que através da respiração se capta e alimenta nossos corpos mais sutis.
Quanto maior quantidade de alimento cósmico ingerir, maior será o avanço em nossa evolução e menos nossas
dependências ao material físico.

5) Os trabalhos serão de auto-abastecimento, buscando não depender do exterior. Isto deve compreendê-lo
bem: aquelas pessoas que vão viver na comunidade trabalharão ali, no cultivo, o artesanato, o estudo das
ciências e a arte, de maneira de crescer limpos de todo o negativismo.
É certo que um total auto-abastecimento é impossível, por isso no caso de necessidade, se recorrerá ao exterior
e o farão somente aquelas pessoas designadas.
Queridos irmãos, a Comunidade é algo muito sério, onde convergem muitos tipos de ideias que antes se
encontravam separadas.

É viver um para o outro, e JUNTOS PARA DEUS. É assimilar o ensino proporcionado e levá-lo a pratica.
COMUNICAÇÃO: (Ver detalhe 17ª Reunião).

C) PRATICAS:

- MEDITAÇÃO: QUEM SOU EU? (Ver detalhe na 8ª Reunião).

- TRABALHO MENTAL: Terceira Porta: reino animal e homens primitivos.


Trabalho mental de projeção para nosso interior, uma Terceira Dimensão de Consciência, entrando em contato
com a vida animal e humano primitivo. Iniciaremos o trabalho, após o do relaxamento, (ver detalhe na 4ª
Reunião):
“... Estamos todos completamente relaxados... Livres de toda tensão, em perfeita paz e harmonia, e este
relaxamento durará todo o tempo que assim o permitirmos. Vamos aproveitar este estado muito profundo de
relaxamento... Para realizar um trabalho mental... Todos vão concentrar a atenção no terceiro olho... Na frente...
E para isso visualizaremos em nossa frente um túnel de luz... Vamos transportar-nos através deste túnel mental
a uma habitação onde nos encontraremos diante de uma porta... Abriremos aquela primeira porta conhecida...
Que nos leva a um deserto, perto da praia... Rapidamente deixamos esse lugar, achando outra porta... Também
conhecida... Que em seu momento nos levou ao bosque... Passamos por esta porta... Onde tivemos nossa
experiência com a natureza vegetal...
E agora... Visualizamos uma terceira porta, que nos deslocará... Para o mundo animal... Abrimos a porta, e
passamos... Ali veremos os seres que constituem nossa companhia neste mundo; insetos, peixes, anfíbios,
aves, etc., e procuraremos nos compenetrar com eles, aprender deles... Em nossa observação, buscaremos
uma identificação com todos os animais, percebendo a experiência que podem compartilhar conosco, para
chegar a captar o plano divino na natureza... Projetamo-nos através da Terceira Porta para algum animal em
particular, ou a todos em geral... Também para os homens primitivos... (De 5 a 10 minutos de Silêncio)... Vamos
deixando para traz aquele reino... Vamos voltando todos... Através da porta, da Terceira Dimensão de
Consciência... Compenetrados com a harmonia da natureza... Vamos retornando todos... Pelo bosque
conhecido... Para a segunda porta da segunda dimensão de Consciência...
... Passamos a porta e nos encontramos no deserto de areia... Caminhamos por ele até a porta que nos leva
ao quarto conhecido por nós... Desde ali... Vamos retornando todos... Através do túnel mental... Deste túnel de
luz... Ao termino de três haveremos retornado todos... Estaremos completamente conscientes... Livres de toda
tensão... Em perfeita paz e harmonia... Com o número um iremos tomando consciência de nosso corpo...
Haveremos voltado pelo túnel... E estaremos em paz... Com o número dois... Vamos tomando consciência do

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


101
lugar onde nos encontramos... Tomamos uma respiração lenta e profunda... E ao termino de três... Abriremos
lentamente os olhos... E nos encontraremos em paz... Exalamos... Três... “Abriremos lentamente os olhos...”.

- TRABALHO MENTAL: O Porão e o Livro


Com este exercício apelaremos às mensagens de nosso Eu Superior, através do anedótico, que pode ser a
forma do Livro, o número de páginas, os títulos dos capítulos e quanto possamos observar na situação.
Aproximarmo-nos de uma forma engenhosa a um conhecimento mais profundo de nossa própria realidade e
ao momento atual que estamos vivendo. O exercício é dirigido da seguinte forma, depois do relaxamento e da
mesma maneira que os anteriores:
“Estamos todos completamente relaxados... Livres de toda tensão... Em perfeita paz e harmonia... E este
relaxamento durará todo o tempo que nós assim o permitirmos... Vamos aproveitar este estado muito profundo
do relaxamento... Para realizar um trabalho mental... Vamos todos concentrar a nossa atenção... No terceiro
olho... Na frente... Para o qual visualizaremos... Em nossa mente... Um túnel de luz... E começamos a transpor-
nos através deste túnel mental... Todos vão ingressando... Por aquele túnel de luz... Até que ao final do
mesmo... Encontrarmo-nos com aquela habitação já conhecida por nós... Já temos chegado ao quarto, onde
em múltiplas ocasiões... Temos vindo trabalhar... Diante de nós... Encontraremos uma porta de madeira...
Fechada... A qual abriremos... E avançaremos cruzando o umbral... Vendo diante de nós... Umas escadas que
descem... Desceremos com cuidado... Os degraus... Vamos descendo todos... E chegamos a um porão em
penumbra... Buscaremos então acender uma vela... Encontraremos então um móvel... Tateando sobre ela
encontraremos... Uma caixa de fósforos... Que acenderemos a vela...
... Situaremos diante de nós... Uma pequena biblioteca com estantes... Nela, entre muitos livros...
Encontraremos um em especial em cujo dorso leremos nosso próprio nome... Sim, é o Livro de nossa Vida...
Acariciaremos sua capa e sua face... Para definir o material de que está feito... De imediato o abriremos...
Buscando o índice... E observaremos os distintos capítulos... E os títulos... Assim como as páginas que os
correspondem... Daremos especial atenção ao capítulo que trata do momento atual... O que estamos vivendo...
Seu título... O número da página... Que, qual chave numérica guarda para nós... Que informação...
Aventuraremos a recorrer as folhas do Livro de Nossa Vida... Tratemos de ler o capítulo atual... Aquele que
temos escrito com nossos atos... E atitudes... E, se podemos... Bisbilhotar o próximo capítulo... Aquele que
ainda não temos vivido... Mas que vamos programando desde agora... (Cinco minutos, ou um pouco mais para
cada um)...
Vamos fechando o volume... Que temos entre as nossas mãos... Vamos devolver o livro na estante e o
devolveremos ao lugar do qual o tomamos... Depois apagaremos a vela... E nos encaminharemos pelo porão
para a escada... Vamos subindo os degraus da escada.. E finalmente chegamos a habitação conhecida...
Fecharemos a porta atrás de nós... Vamos retornando todos pelo túnel mental... Ao termino de três, haveremos
retornado. Estaremos completamente conscientes... Livres de toda tensão... Em perfeita paz e harmonia... Com
o numero um iremos tomando consciência de nosso corpo físico... Teremos voltado pelo túnel de luz e
estaremos em paz... Com o numero dois vamos tomando consciência do lugar onde nos encontramos...
Tomamos uma respiração lenta e profunda e ao termino de três abriremos os olhos.

Fim da 20ª Reunião

Esta reunião não possui anexo

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


102
VIGÉSIMA PRIMEIRA REUNIÃO
A) Proteção e harmonização
B) TEMAS:
- Quarta Lei Universal: Princípio da Polaridade.
- As Sete Virtudes da vida perfeita.
- Transmutação Sexual.
C) PRATICA:
- Meditação: QUEM SOU EU?
- Trabalho Mental: Quarta porta: Quarto Nível de Consciência

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO (Ver explicação e Prática na 2ª Reunião)

B) TEMAS:
- QUARTA LEI UNIVERSAL: Princípio da polaridade. Do Livro do Hermes Trismegisto O Caibalion.
- PRINCIPIO DA POLARIDADE: Tudo é dual, tudo tem dois polos.
Em RAHMA, com a consciência que vamos desenvolvendo, descobrimos que em nós há um poder para mudar
as coisas. É indispensável que não só o tenhamos presente senão que também tenha que aplicá-lo.
Podemos polarizar um ambiente para bem ou para mal, e isso consiste em que podemos inundar um lugar com
nosso amor, paz e harmonia. Não devemos deixar que nos desarmonizem, pelo contrário, nós devemos levar
a situação para onde quisermos ou consideramos melhor. As práticas nos favorecem nisto. Também nos ajuda
a compreender que o mal é necessário para a superação e purificação do bem. Isto naturalmente não nos leva
a resignação, senão, a saber, converter as coisas e aplicar aquele ditado que diz: não há mal que não venha
para o bem.
Tudo é dual, tudo tem dois polos, tudo tem seu par de opostos. Os semelhantes e os diferentes são os mesmos,
os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau. Os extremos se tocam. Todas as verdades são
semiverdades. Todos os paradoxos podem reconciliar-se. O mesmo princípio se manifesta na Luz e na
Obscuridade, que em resumo não é a mesma coisa, sendo ocasionada a diferença pela diversidade de grau
entre os polos do fenômeno.
Tomemos, por exemplo, o AMOR e o ODIO, dois estados mentais completamente distintos aparentemente, e
notaremos que há muitos graus entre ambos. E mais, é possível mudar ou transmutar as vibrações de ódio por
vibrações de amor, na própria mente e na mente dos demais. Isto se efetuará através do poder da vontade. O
bem e o mal não são senão os polos de uma mesma e só coisa. Em uma palavra a ARTE de POLARIZAR se
converte em uma fase da alquimia mental.
RAHMA nos ensina que a capacidade está em nós, para polarizarmos e polarizar o ambiente para o POSITIVO,
mediante a IDENTIFICAÇÃO com a ORDEM UNIVERSAL.

- AS SETE VIRTUDES DA VIDA PERFEITA


PRIMEIRA VIRTUDE: A Caridade para com o Próximo.
Visto através da mente divina, não é a moeda na mão estendida no nosso caminho, nem a túnica nova que
substitui a rasgada, nem o pão e o vinho sobre a mesa, nem a luz na lareira. É antes de tudo, e acima de tudo,
a palavra suave que consola (Verbo Criador), a piedade misericordiosa que perdoa e oculta os pecados do
irmão para que o mundo maléfico não lhe arremesse pedras, nem o leve ao patíbulo.
É apartar-lhe as pedras do caminho quando as forças não lhe alcançam para saltar as barreiras que se lhe
opõe ao dever, é lançar lhe uma tabua ao mar de sua vida tempestuosa para salvar-lhe do naufrágio, é estender
as mãos para salvar-lhe do abismo sem envergonhá-lo por ter caído nele.
É em uma palavra, o AMOR que se DA, generosamente em pensamento, palavras e ações, sem pedir nada e
sem esperar NENHUMA recompensa.
SEGUNDA VIRTUDE: A Pureza de Vida em Pensamento, Palavra e Obra:
Não é seguramente a solidão absoluta, senão a relação interior com o nosso próprio santuário. É a convivência
com nós mesmos e com nossos semelhantes, familiares ou amigos, sem causar-nos o menor dano uns aos
outros, nem na honra, nem nos bens, nem nos sentimentos ou afetos e menos ainda, na vida transcendente.
É impura a vida do que lucra com as forças físicas de seus irmãos sem a justa remuneração. O que lastima
ofende ou fere os sentimentos de seus semelhantes com pensamentos e desejos. O que com a palavra, o
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
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pincel ou a pluma, fomenta ideias ou costumes corrosivos que atentam contra o pudor e a honestidade. O que
abusa de um modo ou de outro, da chamada liberdade de direitos, para impor por força do poder arbitrário suas
vontades distorcidas que atentam contra a dignidade da criatura humana.

TERCEIRA VIRTUDE: A paciência:


Em todas as circunstancias da vida é a mansidão ou paciência uma virtude que leva em si mesma um poder
conquistador invencível. Com paciência tudo se alcança. O habito da paciência em todos os momentos da vida
é o único que pode irmanar-se com a inalterável harmonia interior, necessária para vencer todas as dificuldades
que entorpecem o justo desenvolvimento das energias do espírito que chegou a vida física em seguimento de
um ideal superior.
A impaciência, a rebeldia interior, os surtos de cólera (ou ira), despedaçam e dilaceram em um instante, os
véus sutis dos pensamentos protetores que amigos invisíveis, aliados eternos, estendem amorosamente sobre
seus irmãos encarnados. E daqui a maioria dos fracassos espirituais ou materiais, que conduzem desastres
irremediáveis, dores múltiplas, pessimismo esmagador para a alma, que em seus momentos de lucidez
compreende ter sido ela mesma a causadora de todos seus males.

QUARTA VIRTUDE: Perseverança:


No Caminho escolhido, não obstante as opiniões diversas do mundo: O que põe a mão no arado e volta a
cabeça atrás, não é apto para o Reino dos Céus, dizia o Divino Mestre. Não conquista a coroa do triunfo àquele
que começa bem, mas sim aquele que termina a viagem da Vida Planetária. A Divina Sabedoria abre o Caminho
da Integridade e a Justiça, segundo sua Lei Eterna, de acordo com as necessidades do coração humano, de
modo que não estejam opostos com ela, nem as doces ternuras da família, nem as belezas da amizade, nem
a felicidade inefável do amor correspondido.
E para se chegar a essa perseverança que resiste a todas as sugestões e falsos pretextos, se necessita um
grande valor para resistir a maligna corrente que avassala tudo, no meio de um mundo, onde prevalece o
egoísmo, a corrupção e o vício, em todas as formas da degradação humana, tendentes a iludir a integridade e
honestidade no trabalhar.

QUINTA VIRTUDE: Concentração Espiritual.


Para trabalhar em algo, é indispensável o conhecimento a fundo desse algo, em que se quer ocupar tempo e
esforço. Assim o cultivo de um jardim, o polir de uma pedra, o pincelar de um metal, o pintar de um tecido ou
arrancar de um instrumento musical belas melodias, é necessário antes de tudo, conhecer a fundo aquilo a que
nos dedicamos.
Quando queremos entregar-nos a cultivar nosso Eu Intimo, nosso espírito, essa força impulsora de nossa vida,
devemos tratar de estudá-lo e conhecê-lo em todos os seus aspectos, bons e maus, agradáveis e
desagradáveis, elevados e ruins, generosos e mesquinhos. E esse conhecimento só pode adquiri-lo mediante
a Concentração em nós mesmos, ou seja, a MEDITAÇÃO.
Meditar, como já temos dito, é penetrar no santuário íntimo de nossa consciência, onde descobrimos que
impulsos para o bem ou para o mal nos dominam com mais frequência onde debilidades, gostos e inclinações
aparecem. Manteremos nos definidos e fortes em nós mesmos, a fim de prestar-lhes mais atenção, tal como
faz o bom jardineiro com suas amadas plantas do jardim, que as observa dia a dia percebendo se são
prejudicadas pelo sol abrasador ou as chuvas excessivas ou os ventos gelados. E como o bom jardineiro, com
amor e só por amor as suas plantas, as que quer ver embelezadas em abundante floração, as poda, as rega e
até lava suas raízes.
O adquirir o hábito da concentração espiritual ou MEDITAÇÃO é na verdade uma grande coisa, porque ela
significa acender uma potente luz nas trevas, entre as quais veremos claramente os perigos e tropeços que
podem interromper a evolução, e romper as alianças e pactos que tenhamos feito, com a colaboração dos
grandes apóstolos da Redenção Humana.

SEXTA VIRTUDE: Consagração a Ciência:


Que nos descubra as Obras e Leis de Deus, e nos faça úteis a HUMANIDADE. A vida espiritual não está em
contradição com a aquisição de conhecimentos superiores mediante o estudo da natureza, que é o Grande
Livro do Eterno Invisível, que se manifesta em nós a cada instante na estupenda grandeza de suas Obras, de
seus elementos e de suas múltiplas criações.
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
104
Consagrar vontade e tempo a estudar as Ciências, é fazer o espírito capaz de ser mestre e guia das porções
de humanidade que a Eterna Lei nos designa, para conduzi-las para os caminhos da Justiça, da Paz e do Amor,
onde encontraremos toda a felicidade buscada.

SETIMA VIRTUDE: O Desinteresse:


Chegamos ao auge da Montanha Santa. Ali aonde chegam as almas heroicas, generosas e sublimes que
depois de realizar toda uma vida cheia de merecimentos, de obras de bem e de justiça, de obras coroadas de
beleza e de amor, se aproximam da Eterna Presença e seu pensamento feito um raio de luz, que lhe diz: Eterna
Majestade do Infinito, aqui tens tua insignificante criatura que só tem podido trazer em oferenda o pequeno
vaso de seu coração, ardendo em Amor por Ti, para sempre.
O que pede esta alma? O continuar servindo a Deus e a todos seus semelhantes.
O que quer para si mesma? Amar e ser Amada até o infinito...
Oh! Eterna grandeza da alma que penetrou nos portais da vida espiritual sem pensar nada mais que em dar-
se em oferenda permanente ao Supremo Poder, sem buscar nem pedir compensação alguma na Terra, porque
teve a luz para compreender que se faz dono dos Tesouros Divinos, e que em absoluto desinteresse se entrega
ao cumprimento da Eterna Vontade. É o desinteresse a virtude por excelência dos heróis e dos santos, que
sacrificam quanto têm e quanto são, em bem de seus semelhantes.

- TRANSMUTAÇÃO DA ENERGIA SEXUAL:


Quando através de nossas meditações e prática dos exercícios conseguimos controlar nossos desejos com
abstenções prolongadas do ato sexual, de mutuo acordo com o cônjuge, podemos transmutar ou mudar o
estado da energia sexual em energia mental e espiritual, gerando-se um poder e uma força descomunal,
dirigindo e orientando toda nossa atenção para o caminho a percorrer.
A energia sexual se transforma em energias mais sutis e poderosas quando realizamos nossas praticas
espirituais ao lado de nosso parceiro (a), já que esta representa nossa polaridade complementar, assim se
fomenta a afinidade, a comunicação, o diálogo, a harmonia e o mutuo conhecimento.
Em relação à transmutação da energia sexual chegamos ao momento que em mutuo acordo, o casal deseja
realizar a união sexual, em uma relação feliz e espontânea, pelo que ao ser de natural necessidade fisiológica
e afetiva, esta se realizou podendo alcançar certo grau de elevação espiritual.
Para o qual, só será necessário que durante o mesmo ato, haja desapego por parte de cada um dos cônjuges
a favor do outro. Quer dizer, que o casal busque cada um o bem do outro, a satisfação plena e total do outro.
E assim, sem nenhum problema, ambos chegarão ao mesmo tempo ao êxtase ideal, que lhes unirá ainda mais.
Antes de casarem-se, os noivos devem realizar juntos as práticas espirituais, é uma recomendação, e
poderíamos até dizer uma exigência, para irem se afinando e polarizando-se positivamente.
As vezes que ambos cheguem a um similar nível de desenvolvimento que se acrescentará durante o matrimônio
e em uma relação perfeita, abençoada pelo Amor Profundo da Consciência Cósmica, o casal consciente disso,
saberá dar-lhe um novo sentido e transcendência à sexualidade.
A espiritualidade e o Amor no desapego são os limites que nos separam e diferenciam dos animais, já que,
nestes, não existe a capacidade de centro e administração dos instintos e de suas funções naturais.
A vida sexual do casal deverá transcorrer natural, regida pela mente para canalizar o fluxo da paixão para o
desenvolvimento espiritual, mediante um nível de gozo superior, que só se alcança ao procurar o bem do ser
amado.
(Na continuação transcrevemos uma parte da dissertação que fez o irmão Sixto Paz aos Instrutores de RAHMA,
em Lima, Peru, quando se tocou este tema).

TRANSMUTAÇÃO DE NOSSA ENERGIA:


Pergunta: Sobre a transmutação sexual. Como são os exercícios para a transformação dessa energia, com ou
sem parceiro?
Resposta: Certamente quanto à transmutação sexual, a ideia é situar a energia na base da coluna e
mentalmente fazer um seguimento e uma elevação dessa energia ao longo da coluna vertebral.
Isto se consegue com exercícios de respiração, combinados com um trabalho de concentração mental e com
a própria meditação. Pode-se fazer com exercícios de respiração, combinados com vocalizações da palavra
RAHMA.

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105
É conveniente que uma pessoa que queira trabalhar transmutando a energia sexual, que é densa e material,
em energia psíquica espiritual, saiba combinar não somente exercícios de respiração, exercícios mentais e uma
dieta alimentícia, que não seja agressiva e violenta, com exercícios de ginástica psicofísica, pois se ela se
alimenta com alimentação natural que é muito energética, a pessoa pode acumular demasiada energia.
Se a pessoa faz exercícios de respiração, absorve mais energia, e se descuida da ginástica, a energia de
desloca e se desorienta. E ainda que se faça muito boas concentrações, sempre lhes sobrarão excessos que
colocarão a pessoa, demasiado exaltada, senão de alguma maneira, deslocada para o sensual, também
violenta, agressiva ou nervosa. Há violência que, verdadeiramente tem uma origem por excesso de energia, ou
seja, é o descontrole.
Então, no caso de que seja com o parceiro (a), para fazer os exercícios, se faz um de frente para o outro, e se
quiserem combinar as energias sem que haja um contato sexual, basta que simplesmente se toquem. Tocam-
se com a ponta dos dedos, nada mais, e fazem suas vocalizações, então, a energia flui. Um vê as duas pessoas
envoltas em uma luz brilhante forte, porque há um intercâmbio de energias e nesse momento tem que situar
suas correntes energéticas, que vão ascendendo e vão se transformando. Lembrem, é colocar as energias sob
o poder da nossa mente e nossa vontade.
Se nós cremos, criamos. E se nós criamos estamos transformando, e se transformamos, evoluímos, e se
evoluímos, produzimos justamente a UNIDADE com Deus. Não tem que fazer nenhum exercício especial. O
que se faz buscar fazê-lo bem. Pouco, mas bem feito, a Constância fará o resto.
A yoga ajuda muito, porque vocês sabem que a yoga se baseia justamente na relação integral do corpo com a
mente e o espírito, através dos ásanas, que são as posições fixas que permitem, justamente, a elevação das
energias desde a base da coluna até a cabeça.

C) PRATICAS:

- MEDITAÇÃO: QUEM SOU EU? (Ver explicação na 8ª Reunião).

- TRABALHO MENTAL: Quarta Porta: Quarto Nível de Consciência.


Depois do relaxamento: (Ver detalhe na 4ª Reunião). Estamos todos completamente relaxados... Livres de toda
tensão... Em perfeita paz e harmonia... E este relaxamento durará o tempo que nós assim o permitirmos...
... Vamos aproveitar este estado muito profundo de relaxamento para realizar um trabalho mental... Todos
vamos concentrar nossa atenção... No terceiro olho... Na frente... E para o qual visualizaremos... Em nossa
mente... Um túnel de luz... Vamos nos transportando... Através do túnel mental... Em cujo extremo entraremos
em uma habitação... Onde nos encontraremos diante de uma porta já conhecida... Abriremos aquela primeira
porta conhecida... Que nos levara ao deserto já recorrido... Perto da praia... Rapidamente deixamos aquele
lugar... Encontrando outra porta... A segunda porta já conhecida... Que em seu momento nos transladou ao
bosque... Passamos por esta porta... Onde tivemos nossa experiência com a natureza vegetal... E agora...
Visualizaremos a terceira porta conhecida... Que nos transladou ao mundo animal. Traspassamos essa porta...
E visualizaremos uma nova porta... A quarta porta que se apresenta diante de nós... detemo-nos frente a ela...
Observando-a, analisamos com detalhe... Depois abrimos ingressando ao interior deste Quarto Plano de
Consciência... (De 5 a 10 minutos de silêncio).
Vamos deixando para trás... A quarta porta... Que fecharemos... Passaremos pelo reino animal... Até a porta
da Terceira Dimensão de Consciência... Que passamos e fechamos... Retornamos pelo conhecido bosque...
Para a segunda porta da Segunda Dimensão de Consciência... Passamos a porta... E nos encontramos no
deserto de areia... Caminhamos por ele até a primeira porta, que passamos e fechamos... E estamos no quarto
conhecido nosso... Desde ali... Vamos retornando todos... Através do túnel mental... Deste túnel de luz... Ao
termino de três... Haveremos retornando... Estaremos completamente conscientes... Livres de toda tensão...
Em perfeita paz e harmonia... Com o número um... Iremos tomando consciência de nosso corpo... Teremos
voltado pelo túnel... E estaremos em paz... Com o número dois... Vamos tomando consciência do lugar onde
nos encontramos... Tomamos uma respiração lenta e profunda... E ao termino de três... Abriremos os olhos...
E nos encontraremos em paz... Relaxados... Três... Abriremos lentamente os olhos...

Fim da Vigésima Primeira reunião


Não há anexo

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106
VIGÉSIMA SEGUNDA REUNIÃO
A) Proteção e harmonização.

B) TEMAS:
- Quinta Lei Universal: Princípio do Ritmo.
- Numerologia e sua aplicação em RAHMA.
- Comunicação escolhida.

C) PRATICA:
- Meditação: QUEM SOU EU?
- Trabalho Mental: Quinta porta, quinto Nível de Consciência.

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO (Ver explicação e Prática na 2ª Reunião).

B) TEMAS:

- QUINTA LEI UNIVERSAL: Princípio do Ritmo. Do Livro de Hermes Trismegisto O Caibalion.


O Princípio do Ritmo: Tudo flui e reflui. Assim a Lei do Pendulo nos ensina, tudo está sujeito a ritmos. Incluindo
nossa própria vida (Biorritmo), pelo que a chave do desenvolvimento estará em que saibamos controlar,
mediante o conhecimento profundo, estes ritmos naturais.
Só assim poderemos prolongar os períodos positivos, reduzir os negativos, e fazer que estes não tenham um
efeito muito nocivo. O homem está influenciado por muitas forças e circunstancias, mas não está determinado
por nenhuma. A meditação nos ajudará a conhecer melhor nossos próprios ritmos, assim como o estudo que
fazemos dos mesmos. A alquimia mental altera à vontade, também os ritmos, igualmente que a consciência
espiritual.
Tudo flui e reflui. Tudo se move como um pêndulo. A medida de seu movimento para a direita é a mesma que
a medida de seu movimento para a esquerda. O Ritmo é a Compensação. Os universos se criam, alcançam o
ponto mais baixo de materialidade e então começa a oscilação de volta.
Os Sois nascem, alcançam o auge de seu poder, começa o progresso de seu retrocesso e depois de tempos
sem conta, se convertem em massas mortas de matéria, esperando outro impulso que façam nascerem neles
novas energias internas, e que o leve a um novo ciclo de vida solar.
E assim, se sucede com todos os mundos, nascem, crescem e morrem, só para renascer de novo. Igualmente
sucede com todas as coisas de corpo e forma, oscilam da ação a reação, do nascimento a morte, da atividade
a inatividade e de novo começam o ciclo.
O mesmo se passa com todos os grandes movimentos filosóficos, credos de qualquer classe, governos,
nações, etc. Nascem, crescem, chegam à maturidade, decaem, morrem, só para renascer de novo. A oscilação
pendular é evidente por si só. A noite segue o dia, e o dia à noite. O pendulo oscila de inverno a verão e deste
aquele. Os corpúsculos, átomos e moléculas, e todas as massas de matéria oscilam em torno do círculo que
corresponde a sua natureza. Não há tal repouso absoluto, ou o cessar de movimento. Todo movimento participa
do ritmo e até as fases da atividade humana.
Em RAHMA aprendemos a conhecer através da interiorização, nosso próprio ritmo, conhecimento que nos
permitirá controlar e enfrentar situações diversas, da maneira mais positiva. Também nos permite conhecer que
a esta etapa de crises atual, segue outra de paz e harmonia, a qual deveremos chegar tendo superado nossas
limitações.

NUMEROLOGIA E SUA APLICAÇÃO EM RAHMA.

ALGUNS ATIVADORES NUMERICOS: por Sixto Paz.


O 6: nos lembra a estrela de seis pontas, ou seja, a Lei de Correspondência, o equilíbrio de forças entre o
Cosmos e a Terra, entre o micro e o macrocosmo, entre o espiritual e o material.
O 66: é igual a 12 (6+6=12), e este é o número que representa o discipulado, também a Nova Era. O 66
representa não só a Grande Irmandade Branca do Universo, identificada com a estrela, senão também a
existência desta estrela que se consolida aqui. São dois dos três seis que se atribuem a Besta no Apocalipse.

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107
Mas é que o Apocalipse nos menciona uma chave matemática do nome de um homem, de um ser que vai
encarnar de alguma maneira, a manifestação mais violenta e mais negativa das forças obscuras do planeta. O
666 soma 18, e 18 (1+8=9) é 9, que representa o homem, porque o homem tem uma natureza trinaria (assim é
que se diz). O homem tem uma natureza inferior, ou ego inferior, onde está representado o número 3, através
do Corpo Físico, o Corpo Astral e o Corpo Mental Inferior. Tem também o homem um Eu Superior, ou Mestre
Interno, que é o 3 Superior, o mental Superior, a Alma e o Espírito. Depois nos fica o Corpo Essencial, ou
Divino, que é também Pai, Filho e Espírito Santo.
Por que então o 666 soma o número 9, que é um numero atribuído geralmente a Deus, no homem? Porque a
dualidade no universo é a existência do bem e do mal. O negativo também é necessário para a superação
espiritual. Quando dizemos que o mal não é tão mal, porque faz que o bem seja mais bem, vemos que tudo é
produto de um jogo necessário para uma evolução, e para mudanças positivas no universo. A opção é o livre
arbítrio, mas de alguma maneira, Deus já o havia previsto.
O 88 foi o primeiro ano em que vinha a cumprir-se o retorno de Quetzalcoatl, ou a Convergência Harmônica de
16 e 17 de agosto de 1987.
O 88 nos lembra a intervenção de entidades do Universo Eternal, que é o Universo Paralelo deste Universo
Septernal, que existe da Oitava Dimensão de Consciência em diante, e que nos faz lembrar a Verdade, ou o
Retorno de Cristo a Terra, tal como o narra o Apocalipse e as demais profecias bíblicas. Também é o que os
Guias nos têm dito: 88=8+8=16=1+6=7.
O 7 é o nosso Cristo Cósmico, antes que Jesus, o Cristo, chegue a materializar-se aqui na Terra ou apareça
fisicamente abordando naves espaciais extraterrestres, tem que se ter consolidado o Cristo Cósmico em cada
um de nós. Quer dizer, nós devemos ter pretendido chegar a Consciência Crística, porque a humanidade, ou o
planeta Terra da Terceira Dimensão vai passar para a Quarta Dimensão: 3 vai passar a 4, e 3+4=7, mas
podemos nós entre 3 e 4, de pronto, chegar a que produzam na Terra grande quantidade de Cristos; não
necessariamente temos que pensar que vamos avançar lentamente para a Quarta Dimensão.
Há quem possa saltar até a Sétima Dimensão, ou a Sexta, ou a Quinta. Facilmente podemos chegar, não
somente aos níveis dos Irmãos Maiores, senão até superá-los. E mais ainda, como o vamos conseguir? 3x4=12.
Através da comum unidade, através da união na dualidade. Nós viemos a ser os elementos que unem, não só
a Irmandade Branca do Cosmos com a Terra, senão que também nós vamos devolver a Unidade e o Equilíbrio
a essa luta que chegou a nível cósmico e na qual estas entidades que hoje em dia conhecemos como Anjos
caídos, primeiramente vão ser neutralizados e com o tempo, suprimidos enquanto oposição e negatividade, e
até perdoadas por nós, e devolvidas ao papel que tinham antes. A ideia não é eliminar, senão positivar,
neutralizar, transmutar, transformar aquilo que era negativo em positivo. Quando se conhece a Lei de
Polaridade, se podem polarizar as coisas.
Por que não pensar que nós podemos devolver a estas entidades a dignidade que tinham antes, e polarizá-
las? Se eles têm estado polarizando a humanidade durante tanto tempo, por que não pensar agora nós em
polarizar a eles?
O 22 é justamente o número 4 (2+2=4) e 4 é o número da instrução. Nas profecias de Nostradamus se falou
da chegada a Terra, do Grande Instrutor, procedente de Júpiter, isto viria a ocorrer nesta época, através de
missões como RAHMA.
Além do mais, o 4 representa também os quatro elementos que se dão aqui na Terra: Água, Terra, Fogo e Ar.
Então, vemos nós que harmonia, o equilíbrio dos elementos, o equilíbrio em essência é o tem que ser
reestruturados em nosso planeta, para que isto funcione e através não somente do conhecimento de como
opera a dualidade no universo que nos rodeia, senão também de tomar consciência de como opera a dualidade
em nós, onde há uma parte animal, agressiva e instintiva e uma parte humana, transcendente e angelical.
Com o uso de nosso livre arbítrio podemos decidir qual é a parte que em nós vai exercer o domínio definitivo.
Qual é a parte que vai se impor sobre a outra, ou podemos simplesmente manter o equilíbrio. Ou seja, nós não
temos que deixar de ser o que somos, não pelo fato de sermos seres espirituais vamos deixar de seguir tendo
funções muito humanas, muito orgânicas, muito próprias de seres físicos e materiais. Vamos seguir sentindo
atração entre nós, vamos seguir comendo, dormindo, enquanto que, de alguma maneira, vivamos nesta terceira
Dimensão.
2 e 2 são 4, e 4 é a Quarta Dimensão. Vale dizer, chegamos a ter uma maior consciência, e maior tempo de
começar a vibrar e viver nesta outra dimensão, na quarta, diferente a nossa. Assim, pouco a pouco vamos
deixando de dar importância a certas funções que vivem justamente na terceira dimensão.

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Pergunta-se: Como os Guias, ali onde vivem, são como nós, têm um corpo como nós, não se aborrecem, não
se entristecem, não se deprimem?
Os Guias passam mais tempo nas dimensões Quarta e Quinta, nesses Níveis os quais de alguma maneira,
lhes impede viver um maior tempo aqui, a nível nosso. Então, há menos tempo para as funções, sensações,
ansiedades ou necessidades de Terceira Dimensão.
Não é que não tenham tais necessidades, eles as têm, mas reduzidas. Como eles transcenderam isto em outro
Nível, as experiências que eles estão vivendo se dão também em outros níveis, porque lá há mais tempo.

- COMUNICAÇÃO ESCOLHIDA.

C) PRATICA:
- Meditação: QUEM SOU EU? (Ver detalhe na 8ª Reunião).

- TRABALHO MENTAL: Quinta Porta. Quinto Nível de Consciência. Depois do relaxamento (Ver detalhe na 4ª
Reunião)
... Estamos todos completamente relaxados... Livres de toda tensão... Em perfeita paz e harmonia... E este
relaxamento durará o tempo que nós assim o permitirmos... Vamos aproveitar este estado muito profundo de
relaxamento... Para realizar um trabalho mental... Todos vamos concentrar nossa atenção... No terceiro olho...
Na frente... E para o qual visualizaremos... Em nossa mente... Um túnel de luz... Vamos nos transportar através
do túnel mental... Em cujo extremo entraremos em uma habitação, onde nos encontraremos diante de uma
porta já conhecida... Abriremos aquela primeira porta conhecida... Que nos levará ao deserto já recorrido...
Próximo à praia... Rapidamente deixamos aquele lugar... Encontrando outra porta... A segunda porta já
conhecida... Que em seu momento nos transladou ao bosque... Passamos por esta porta... Onde tivemos nossa
experiência com a natureza vegetal... E agora visualizamos a terceira porta conhecida que nos transladou ao
mundo animal... Transpassamos esta porta e visualizamos uma nova porta, a quarta porta que se apresenta
diante de nós... Detemo-nos frente a ela... E a analisamos... Observando os detalhes... Logo a abrimos
ingressando no interior deste quarto plano de consciência... Ali vemos que há uma quinta porta... Aproximando-
nos, paramos diante dela,... abrimos esta nova porta que nos situará as fronteiras de um quinto plano de
consciência... Com a abertura desta nova porta procuraremos deixar para trás todo sentimento de inveja... De
zelos... De egoísmo... Pensando profundamente nisso... (de 5 a 10 minutos de silencio).
... Deixamos lentamente este Quinto Plano de Consciência... Vamos deixando para trás a quinta porta... Que
fechamos... Depois de passar... Agora a quarta porta... Que também fechamos, passamos pelo reino animal...
Até a porta da Terceira Dimensão de Consciência... Que passamos e fechamos... Retornamos pelo conhecido
bosque... Para a porta da Segunda Dimensão de Consciência... Passamos a porta... E nos encontramos no
deserto de areia... Caminhando por ele até a primeira porta, que passamos e fechamos... E estamos de volta
já no quarto conhecido nosso... Desde ali vamos retirando-nos todos... Retornando através do túnel de luz, o
túnel mental... Ao termino de três... Em perfeita paz e harmonia... Com o número um... Iremos tomando
consciência de nosso corpo... Haveremos voltado pelo túnel mental... E estaremos em paz... Com o número
dois vamos tomando consciência do lugar onde nos encontramos... Tomamos uma respiração lenta e
profunda... E ao termino de três... Abriremos os olhos e nos encontraremos em paz... Exalamos... Três...
Abrimos lentamente os olhos.

Fim da Vigésima Segunda Reunião

Não há anexo

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109
VIGÉSIMA TERCEIRA REUNIÃO
(SAIDA DE AUTOCONTROLE)

A) Proteção e Harmonização do lugar.

B) TEMAS:
- Sexta Lei Universal: Princípio de Causa e Efeito.
- Presença de seres extraterrestres nos Livros Sagrados (Ver a Bíblia; VEDAS, outros).
- Comunicação.

C) PRATICA:
- Meditação: QUEM SOU EU?
- Trabalho mental: Sexta Porta: Sexto Nível de Consciência.
- Dinâmica Grupal: (Ver 8ª Reunião).
- Trabalho mental: “A Montanha”, “A Ponte Pênsil”.

A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO DO LUGAR (Ver explicação e Prática na 8ª Reunião).

B) TEMAS:
- SEXTA LEI UNIVERSAL: Princípio de Causa e Efeito. Do Livro de Hermes Trismegisto O Caibalion.
Toda Causa, tem seu Efeito, e se trabalhamos por um mundo Novo, por uma renovação, o efeito não se fará
esperar. Nossos trabalhos de difusão e preparação das pessoas trarão consequências muito positivas para a
realização do Plano Cósmico.
E o trabalho individual entrará na consciência total, elevando-nos acima de nossa atual condição. Toda Causa
tem seu Efeito. Todo Efeito tem sua Causa. Tudo sucede de acordo com a Lei. A Sorte não é mais que o nome
que se dá a uma Lei conhecida. Há muitos Planos de Casualidade, mas nada escapa a Lei.
Os Mestres obedecem a Causa dos Planos Superiores em que se encontram, mas prestam sua colaboração
para regular e reger tudo em seu Próprio Plano. Os homens em sua maioria são mais ou menos escravos da
herança do meio ambiente, e manifestam muito pouco livre arbítrio. Veem-se arrastados pelas opiniões,
costumes e pensamentos do mundo externo, assim como também por suas emoções, sentimentos e modismos.
Não manifestam o menor domínio em si mesmos que mereça esse nome.
Em RAHMA temos aprendido que nós podemos causar bons efeitos, isto é, colocando-nos conscientemente e
de forma livre, sob as Leis Universais. Em nós está a capacidade de programar e criar situações futuras que
serão causadas em base as nossas atuais decisões, e que se estiverem identificadas com o Plano Divino, terão
estas o melhor resultado.

A PRESENÇA DE SERES EXTRATERRESTRES NOS LIVROS SAGRADOS,


(Ver a Bíblia, Missão RAHMA e o Novo Tempo, outros).
Comunicação (Ver detalhe na 10ª Reunião)

C) PRATICAS:
- MEDITAÇÕES: QUEM SOU EU? (Ver explicação na 8ª Reunião).

- TRABALHO MENTAL: Sexta Porta: Sexto Nível de Consciência.

Logo depois do relaxamento (Ver detalhe na 4ª Reunião) e aproveitando esta, buscaremos a sexta porta.

... Estamos todos completamente relaxados, livres de toda tensão... Em perfeita paz e harmonia... E este
relaxamento durará todo o tempo que nós assim o permitirmos...
... Vamos aproveitar este estado muito profundo de relaxamento... Para realizar um trabalho mental... Todos
vamos concentrar nossa atenção no terceiro olho... Na frente... E para o qual visualizaremos em nossa mente...
Um túnel de luz... Vamos transportar-nos através do túnel mental... Em cujo extremo entraremos em uma
habitação... A habitação conhecida nossa... Onde nos encontraremos diante de uma porta também conhecida...
Abriremos aquela primeira porta conhecida... Que nos levará ao deserto já percorrido... Perto da praia...
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
110
Rapidamente deixamos aquele lugar... Encontrando outra porta... A segunda porta já conhecida... Que em seu
momento nos deslocou ao bosque... Passaremos por esta porta... Onde tivemos nossa experiência com a
natureza vegetal... E agora... Visualizaremos a terceira porta conhecida... Que nos deslocou ao mundo animal...
Atravessamos esta porta... E visualizaremos a quarta porta... A abriremos e ingressamos ao Quarto Plano de
consciência... Ali vemos que há uma quinta porta... Vamos para ela... A abriremos e entramos ao Quinto Plano
de Consciência... Ali descobrimos uma sexta porta... Vamos para ela... Paramos diante dela... A abrimos... E
esta nova porta nos situará nas fronteiras de uma Sexta Dimensão de Consciência... Com a abertura desta
porta... Procuraremos deixar para trás de nós... Tudo o que temos sido... E quanto somos... Para sermos
renovados... E identificarmo-nos com o Plano Cósmico... Através da ação e o equilíbrio... (De 5 a 10 minutos
de silêncio).

... Vamos deixando para trás... Esta Sexta Dimensão de Consciência... Passamos pela porta e a fechamos...
Passamos pela Quinta Dimensão de Consciência... E atravessamos a porta... E a fechamos... Saindo na Quarta
Dimensão... Vamos para a porta de saída... Passamos e fechamos a porta... Estamos no Terceiro Plano de
Consciência... É dos animais... Vamos para a porta de saída... Passamos e fechamos a porta... Encontramo-
nos no Segundo Plano... No bosque conhecido... O percorremos e vamos para a porta... A passamos e
fechamos... Estamos na areia do Primeiro Plano... Caminhamos para a primeira porta... Passamos e
fechamos... E estamos no quarto nosso conhecido... Desde ali... Vamos retornando todos... Através do túnel
mental, do túnel de luz... Ao termino de três... Haveremos retornado... Estaremos completamente conscientes...
Livres de toda tensão... Em perfeita paz e harmonia... Com o número um... Iremos tomando consciência de
nosso corpo... Haveremos voltado pelo túnel... E estaremos em paz... Com o número dois... Vamos tomando
consciência do lugar onde nos encontramos... Tomamos uma respiração lenta e profunda... E ao termino de
três... Abriremos os olhos... E nos encontraremos em paz... Exalamos... Três... Abriremos lentamente os olhos...

- DINAMICAS GRUPAIS: (Ver detalhe na 8ª Reunião).

- TRABALHO MENTAL: A Montanha; A Ponte Pênsil.

EXERCICIO: “A Montanha”:
Neste exercício procuraremos representar nossa Ascensão evolutiva, no esforço e conquista de chegar acima
da montanha. Que melhor exemplo representa a solidão e as contínuas crises que haveremos de enfrentar no
caminho espiritual, que a imagem de uma montanha, a qual devemos escalar.
Muitos iniciam a ascensão, e no princípio tudo é entusiasmo. Mas à medida que a subida vai se tornando mais
inclinada e o cansaço vai criando rupturas, muitos vão desanimando até deixar-nos quase completamente sós
na aventura. E cada vez haverá maiores razões para abandonar a empreitada, e menos para completá-la.
Apresentara-nos sem sentido, o fato de continuar expondo-nos a Que e para Que? Quiçá uma única razão que
acharemos para seguir, deverá ser nossa bandeira, pois sempre estaremos mais perto do que quando
começamos.
Assim como ao escalar as montanhas, não se recomenda voltar o olhar para trás. Assim também em nosso
andar pelo caminho espiritual, não haveremos de distrair a atenção, e mantê-la sempre em nossa meta, ainda
que nos agonie o cansaço, a desesperança, a solidão, a incompreensão e a dúvida. Há que continuar, pois ao
chegar ao cume, nos aguarda a visão plena do outro lado, a imensidão.
Verificaremos então, que não era realmente importante vencer a montanha, senão vencermos a nós mesmos
e isso foi o que conseguimos, mas só ao final.
Logo depois do relaxamento (Ver detalhe no exercício anterior) ... Vamos avançando pelo túnel mental, e ao
final do mesmo vemos a luz que nos atrai... De pronto nos encontramos ao pé de uma montanha rochosa e
nevada... Que nos convida a escalá-la. Vamos subindo-a pouco a pouco... Seguimos sem descansar...
Agarrando-nos com as mãos e os pés... Não voltaremos a olhar para trás... Tenhamos cuidado com as rochas
soltas... Cuidado... Muito cuidado... Com as gretas que se abrem a cada passo... Vamos chegando ao cume...
Onde permaneceremos uns cinco minutos...
...Vamos descendo todos... Do cume da montanha... Cuidando ao descer... Não deslizaremos... Rapidamente
descemos... E desde a base da montanha voltaremos pelo túnel de luz... Introduzirmo-nos no túnel mental,
etc...

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


111
EXERCICIO: A Ponte Pênsil.
A Missão RAHMA nos fala de estabelecer os laços de união em uma verdadeira comunidade mental, no que
se produz sintonia para a ativação de sinais e chaves de despertar, motivando a ressonância interior e a
lembrança do compromisso e atuações passadas. É, pois, o exercício da ponte pênsil um ativador de uma
situação vivida por muitos e de uma experiência a ser vivida por outros.
A ponte revela o débil e estreito elo que nos mantém entre a realização e a queda no abismo da inconsciência.
O poder atravessá-lo, vencendo o medo, a pouca estabilidade ou a incerteza, nos fortalecerá para alcançar a
outra margem.
E o que está do outro lado? Sim, há alguém e há algo. É um Mestre, e um lugar de retiro, aquele “Shamballa”
oculto entre as montanhas que mantém a sabedoria e o conhecimento da Hierarquia Oculta. Iremos ali;
trabalharemos em melhorar nossas atuais condições e voltaremos sentindo que algo mais aprendemos de nós
mesmos, e que nossas limitações poderão ser superadas com valor.
Depois do relaxamento e preparação (Ver detalhe no exercício anterior)... Vamos ingressando todos através
do túnel mental, através de um túnel de luz... Ao final veremos uma luz... Ingressaremos nela e vamos saindo
a um lugar entre as montanhas... Avançaremos por um caminho... Quase desenhado em uns abismos muito
profundos... O caminho irá se estreitando... A medida que avançamos... Aproximando cada vez mais para o
abismo... De pronto se estende diante de nós uma larga ponte pênsil... Que se arqueia no princípio de uma
imensa garganta... As cordas que a sustentam estão velhas e débeis... Assim mesmo as madeiras que servem
de piso... Se fazem perigosamente espaçadas e deterioradas pela antiguidade... O vento balança toda aquela
estrutura... Que mais parece uma débil teia de aranha...
Mas não devemos assustar-nos... Sabemos que do outro lado está o Oásis de Luz, o Retiro dos Maiores... Os
grandes depósitos de informações que podem assegurar o futuro da humanidade... Nós somos os Rahmas que
se prepararam no tempo... Animo e valor... Ali a distância, na orla oposta aparece alguém com um bastão...
Anima-nos a cruzar, o faremos... Chegaremos do outro lado e acompanharemos este Mestre ao monastério
perdido entre as montanhas... (Silencio por 10 minutos) ...
...Vamos voltando do retiro entre as montanhas... Vamos percorrendo a ponte sobre o abismo..., Mas ao voltar
não é tão difícil cruzá-la... Vamos retornando todos através do túnel de luz... Através do túnel mental... Etc.

Fim da Vigésima Terceira Reunião

Anexo:
“MISSÃO RAHMA E O NOVO TEMPO”
Comunicações para o Novo Tempo

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


112
VIGÉSIMA QUARTA REUNIÃO
A) Proteção e Harmonização.
B) TEMAS:
- Sétima Lei Universal: Princípio do gênero.
- Interpretação de Símbolos com Cristais
C) PRATICA:
- Meditação: QUEM SOU EU?
- Trabalho Mental: Sétima porta. Sétimo Nível de Consciência.
- Encontro na beira do mar.
- Avaliação
D) Leitura das últimas comunicações.
E) Recomendações para a formação do Grupo de Trabalho e encerramento do Grupo de Prática.
A) PROTEÇÃO E HARMONIZAÇÃO (Ver explicação e Prática na 2ª Reunião)
B) TEMAS: SETIMA LEI UNIVERSAL: PRINCIPIO DE GERAÇÃO. Do Livro de Hermes Trismegisto, O
Caibalion.
Tudo tem seu princípio Masculino e Feminino
Em RAHMA combinam-se as forças e os gêneros de tal maneira que mulheres e homens se encontram
trabalhando consigo mesmos, e em comum-unidade para gerar “A Nova Humanidade”. A base disto é a
amizade, o diálogo, a comunicação, o desapego, o desinteresse e o espírito de sacrifício. O Gênero está em
tudo. Tudo tem seus princípios masculinos e femininos.
O Gênero se manifesta em todos os planos. A palavra gênero, deriva da raiz latina que significa: conceber,
procriar, gerar, criar, produzir, etc.
Um momento de consideração sobre o assunto demonstrará que essa palavra tem seu significado mais amplo
e geral que a palavra “sexo”, pois esta se refere às distinções físicas entre os seres machos e fêmeas.
O sexo não é mais que uma mera manifestação do Gênero, no Plano Físico. A ciência planta que o átomo está
composto por uma multiunidade de corpúsculos, elétrons e íons que giram uns em torno de outros e vibram
com um elevado grau de intensidade.
Mas se postula além disso, que a formação do átomo se deve realmente a que os corpúsculos negativos se
colocam a girar em torno de um positivo. Os corpúsculos positivos parecem exercer certas influências sobre os
negativos, impulsionando estes a constituir certas combinações que dão como resultado a criação ou geração
de um átomo.
Os ensinamentos das escolas antigas têm identificado o princípio masculino do gênero com o “positivo” e ao
feminino com o “negativo”, como na eletricidade, por exemplo. Os últimos ensinamentos científicos dizem que
os corpúsculos ou elétrons criadores são femininos (a ciência diz que estão compostos por eletricidade
negativa, e nós estamos compostos por energia feminina).
Um corpúsculo feminino se destaca, ou melhor, dizendo, deixa a um corpúsculo masculino e começa uma nova
carreira. Ativamente busca uma relação com um corpúsculo masculino, animado pelo impulso natural de criar
novas formas de matéria ou energia. Este desprendimento e colocação formam a base da maioria das
atividades no mundo da química.
Quando um corpúsculo feminino se une a outro masculino começa determinado processo. As partículas
femininas vibram mais intensamente sob a influência da energia masculina e giram rapidamente em torna desta
última. O resultado é o nascimento de um novo átomo.
Este novo átomo está composto realmente pela união de elétrons masculinos e femininos, mas quando a união
se efetua, o átomo é uma coisa separada que possui certas propriedades, mas que já não manifesta mais a
propriedade de eletricidade em liberdade.
O processo do desprendimento ou separação dos elétrons femininos se chama “ionização”. Estes elétrons ou
corpúsculos são os operários mais ativos no campo da natureza. De suas uniões e combinações surgem as
diversas manifestações da luz, do calor, da eletricidade, do magnetismo da atração, da repulsão, das afinidades
químicas e seus contrários, assim como outros fenômenos de índole similar.
E tudo surge da operação do princípio do Gênero, no Plano da Energia. A manifestação do Gênero Mental pode
notar-se em todas as partes diariamente.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


113
As pessoas magnéticas são as que podem empregar o princípio masculino para imprimir ideias sobre os
demais. A influência peculiar que exerce um homem sobre o outro é devida a manifestação do Gênero Mental.
Neste Princípio está o segredo do magnetismo pessoal da fascinação, etc.
Em RAHMA, podemos gerar situações e influências positivas sobre todos quantos nos rodeiam, na medida em
que se de um fortalecimento através do trabalho interno e a canalização das energias.
INTERPRETAÇÕES DE SIMBOLOS COM CRISTAIS.
Para a pratica de leitura de símbolos com o uso dos Cristais, o facilitador distribuirá cartões com símbolos
idênticos a todos os participantes para que o trabalho sobre eles possa ser comparado, vendo-se o grau de
coincidências entre as visualizações de todos.
Para realizar este trabalho, cada pessoa deve sentar-se com a coluna vertebral reta e de forma descansada.
Colocará o cartão sobre as pernas, as mãos serão colocadas junto ao peito, com as palmas dirigidas para os
símbolos. De tal maneira que os polegares e os dedos indicadores se toquem, formando um triangulo com o
vértice para cima, na altura do esterno, pelo qual projetaremos mentalmente um feixe de luz, tratando de irradiar
os símbolos do cartão.
Qualquer imagem mental que se apresente será anotada de imediato no caderno de práticas. Os símbolos se
leem da esquerda para a direita e de cima para baixo.
C) PRATICA:
MEDITAÇÃO: QUEM SOU EU? (Ver detalhe na 8ª Reunião).
TRABALHO MENTAL: Sétima Porta: Sétimo Nível de Consciência. Projeção mental para uma sétima e última
porta que a representaremos com uma grade alta, de ferro forjado, delimitando um estranho e exótico jardim.
Ingressaremos nele, como tomando consciência de que nos convida a alcançar, por escassos minutos,
experiências na Sétima Dimensão de Consciência.
Tudo isto se fará depois do relaxamento (ver detalhe na 4ª Reunião), e seguindo as instruções para visitar a
Sexta porta, e a continuação desta. Depois operamos da mesma maneira para voltar a consciência atual.
ENCONTRO A BEIRA DO MAR.
Com esta pratica se pode produzir um intenso contato interior espiritual, com nosso Eu Superior, pelo qual, terá
que estar atento aos detalhes que virão carregados de significados.
Depois do relaxamento (Ver detalhe na 4ª Reunião)... Todos... Vamos visualizando na altura de nosso terceiro
olho, um túnel mental... Um túnel de luz azul... Vamos ingressando todos... Através deste túnel mental... Deste
túnel de luz azul... Ao final do qual... Veremos um resplendor dourado... Ingressamos por aquela radiante
energia... E nos vemos descalços em uma praia... Na beira do mar...
Visualizamos um dia de sol... Em uma imensa praia... A qual vamos percorrendo... Sentiremos a areia úmida
debaixo de nossos pés... E como nos toca a espuma das ondas do azul do oceano...
... Em nosso caminhar, debaixo do radiante sol... Apreciamos ao longe... Como em uma miragem... Alguém
vestido de branco... Que se encontra parado, observando para a vastidão do horizonte... Iremos aproximando-
nos daquele personagem que parecia estar nos esperando... A PROPOSITO... Seguro de que iríamos a seu
encontro... Intuímos quem é ele... E na medida em que reduzimos a distância aproximando-nos... Sentimo-nos
embargados de uma grande emoção... Esta diante de nós... Ele... Ainda que não possamos acreditar, neste
encontro... Esta acontecendo... E estamos vivendo... O olharemos... E lhe falaremos... Estabelecendo-lhe
nossas duvidas, seguros de que teremos uma resposta de ajuda... (10 minutos, reteremos a visão em silencio)
Chegou o momento de retornar... Nos despedimos daquele a quem se encontra nos momentos difíceis de
nossa existência... E em nossa esperança de mudança... Vamos caminhando por aonde viemos... Pelas areias
da praia.. Que agora até nos parece mais dourada que nunca... Observamos... E aquela pessoa já não está
mais lá... Sim, claro, porque de agora em diante a levamos dentro de nós... Vamos voltando todos... Pelo túnel
mental... Pelo túnel de luz... Lentamente voltaremos a realidade com o numero três... Com o número um... Etc.
-AVALIAÇÃO FINAL: (Ver detalhe na 8ª Reunião) Conclusões gerais com a participação de todos. Far-se-á
uma avaliação do curso e se procurará recomendações.

SOLICITAR A COORDENAÇÃO A REVISÃO DAS 7 LEIS UNIVERSAIS, POIS NESTE PERIODO QUE
PASSAMOS, ESTAS LEIS ESTÃO EM MUDANÇAS.

Fim da 24ª Reunião


Anexo: Novos Paradigmas

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


114
- LEITURA DAS ULTIMAS COMUNICAÇÕES.

- RECOMENDAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DO GRUPO DE SERVIÇO E ENCERRAMENTO DO GRUPO


GUIA DE PRATICAS
Estas recomendações cujo texto deveria prosseguir na continuação, foram agrupadas à parte, formando um
caderninho de 5 páginas com o titulo

METODOS DE TRABALHO NO INTERIOR DOS GRUPOS DA MISSÃO RAHMA,


Com a finalidade de que sirva como guia, também para quem tenta formar os grupos. Por formar parte deste
Guia de Práticas, seria necessário que também se solicite à coordenação.

NOTAS: Recomendamos que a última saída a campo, se realize em qualquer das três ultimas práticas.
Os pontos tratados em cada prática não se encontram necessariamente na ordem a seguir, esta ordem será
dada segundo critério dos instrutores/facilitadores. Somente se quer dar uma ideia base de como pode fazer-
se progressivamente o ensino.

Trabalhe agora, mais que nunca,


Trabalhar,
Não vacileis.
Peça que será dado
Chame que se abrirá.
Fé no que fazem,
Fé no que pensam.
E Amor, muito Amor.
Sede de Deus, Irmãozinhos,
Sampiac.
Rahma seria para muitos sua CHAVE esperada,
e para outros que não a soubessem ver,
uma parede em seu caminho.

(Tirado da História de RAHMA)

VIGÉSIMA QUINTA REUNIÃO


EXTRA

ALQUIMIA DE TRANSFORMAÇÃO C.R.P.Wells

ALQUIMIA era o nome dado à química da Idade Média. Consistia na arte de desvendar segredos ocultos que
levassem ao domínio de todos os elementos da natureza, e a busca de um meio que permitisse transmutar
metais em ouro e prata.
Em síntese, ALQUIMIA significa buscar um conhecimento oculto e, principalmente, transmutar, tornar um objeto
ou alguma coisa diferente, em todos os sentidos, do que ele era na sua condição natural através de um
conhecimento adquirido. É, pois sair de um estado para outro, completamente diferente, por meio de uma
descoberta.
Quando nos referimos a uma ALQUIMIA DE TRANSFORMAÇÃO, estamos dizendo que a transformação
somente pode ocorrer através de um processo de mutação, isto é, transmutando, mudando, convertendo a
condição atual em outra totalmente diferente a anterior através de um achado, de um novo fator ou elemento
de conhecimento.
Dentro do processo de desenvolvimento de uma vida e de uma consciência, existem condicionadores que
impulsionam a necessidade de mudar o status atual de existência e obrigam a tentar compreender o sentido
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
115
das coisas, pois a sobrevivência está em jogo. A descoberta de novas propostas de vida surge como
consequência de uma insatisfação latente ou parcialmente consciente. As criaturas são impulsionadas a buscar
novas pastagens, novos locais de caça, novos territórios pela simples percepção de que os atuais não suprem
mais suas necessidades, assim, a criatura inteligente e auto reflexiva, percebe que sua condição de vida atual
não é satisfatória, razão pela qual prospectará alternativas que lhe permitam uma reformulação.
A insatisfação é o fator fundamental que movimenta o jogo da vida em todos os níveis de existência. Desde o
mais primitivo ao mais complexo ser criado, a noção de estar insatisfeito surge como pivô das grandes e
profundas transformações que afetarão suas vidas, seja de maneira geográfica, seja no âmbito das relações
ou na configuração de seus pensamentos.
É, pois, a insatisfação que se transforma num "Start", num início para um processo de mudança. E em nosso
caso, o começo da busca de uma consciência. É uma fase de desenvolvimento onde o questionamento surge
como um agente incentivador, como um estímulo que está para aliviar os sofrimentos, para responder os
desgostos e como alternativa que mostra uma nova direção.
A transformação do homem, da criatura auto reflexiva para estados de consciência mais amplos e coerentes,
somente ocorrerá quando o questionamento tenha a mesma intensidade que a insatisfação que experimenta.
É aqui o começo, o início do processo. A transformação, isto é, a transmutação para estados mais amplos de
consciência, somente poderá concretizar-se quando a percepção da insatisfação tenha encontrado sua
explicação e compreensão, pois é nesse momento que foi dominada, submetida e transcendida.
Quanto melhor compreendida e mais clara for a intensidade da insatisfação, mais perto se estará de ingressar
em estados de consciência mais amplos. Quanto menos compreendida e menos clara for a intensidade da
insatisfação, mais confuso e mais perto da alienação escapista se estará.
O processo desta alquimia transformadora, isto é, desta transmutação através do conhecimento ou,
simplesmente, da compreensão, possui uma regra denominada de TRILOGIA ou TRINÔMIO EVOLUTIVO,
composta por três fatores fundamentais, os quais, precisam ser dominados, compreendidos e trabalhados para
obter sucesso na conquista da consciência. Estes três elementos são:
- ALQUIMIA MENTAL - ALQUIMIA ESPIRITUAL - ALQUIMIA FÍSICA
O conceito da ALQUIMIA MENTAL se refere a que tudo, absolutamente tudo, se processa em nossa mente.
Cada comportamento, cada resposta, cada ação, são frutos de um processo mental. A mente é o local de nossa
racionalização, onde ocorre o nascimento e a organização das ideias, o ponto estrutural onde o questionamento
acontece.
A mente é o "Hardware", a máquina processadora, a estrutura que organiza e analisa todas as formas
percebidas. É o lugar que solicita as referências, que procura os arquivos e que apela para as informações
existentes em nosso ESPÍRITO.
Transmutando, isto é, alterando o estado atual de uma mente, modificando a estrutura de nosso "Hardware",
estamos ampliando a nossa capacidade de processar o conhecimento e operacionalizar outras áreas do nosso
ser. E isto só é possível, quando descobrirmos e compreendermos os mecanismos que incidem nos processos
formativos da criatura auto reflexiva e o papel que ela tem a desempenhar na vida.
Um processo de questionamento cada vez mais elaborado e, uma correspondente descoberta de
conhecimentos e respostas dentro de uma linha mestra definida, permitirá que sejamos cada vez mais
conscientes do porquê dessa insatisfação; que fique mais claro o que estamos buscando como solução; qual a
melhor alternativa de vida capaz de orientar toda essa força reprimida pela insatisfação para realizá-la e
descobrirmos o que estamos aguardando como melhor forma de vida.
Ser consciente do grau de insatisfação que se experimenta é ser consciente da força que se tem para
transcender as limitações e mudar tudo e todos. Ter percebido a insatisfação é ter ativado a mola mestra para
sair da estagnação e do sofrimento. A mente deve ser sempre a responsável pela análise, pela ponderação,
pela estruturação de um plano racional, sendo a busca e interpretação do conhecimento, assim como seu
executor e realizador.
AFINAL, A ALQUIMIA MENTAL É MUDAR A FORMA ATUAL DE PENSAR, DE ANALISAR, DE PONDERAR
E DE REFLETIR. É alterar radicalmente a condição atual de critérios substituindo-os por outros mais amplos e
universais, assim como a forma de elaborar um processo analítico e racional em substituição por outro mais
holístico.
-000-

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


116
O conceito da ALQUIMIA ESPIRITUAL está associado ao desenvolvimento da sensibilidade, da harmonia
interna e externa, ao conhecimento de si mesmo e ao usufruto de mecanismos específicos de desenvolvimento
e percepção.
Assim como a fração mental do ser é o processador, a ferramenta que cobre a atividade reflexiva, a fração
espiritual é o provedor do material necessário para que a ação reflexiva ocorra. O nível espiritual não está
associado neste caso ao conceito animista, mas à fração metafísica sensível e sensitiva do ser, ao arquivo dos
dados das experiências, do conhecimento, da intuição, dos sentimentos e dos valores. É o banco de dados ao
qual a mente se reporta na realização de suas tarefas analíticas. É o suprimento de informações, valores de
referência e coordenadas que servirão como conteúdo. Neste nível, estão contidos também as faculdades
sensoriais e extra sensoriais, como fontes de informação e mecanismos de referência.
O nível espiritual é correspondente com o nível mental. Ambos são interdependentes, pois um precisa do outro
para funcionar, já que o nível espiritual fornece as informações enquanto que o nível mental as organiza e
direciona. Se ambos trabalharem indistintamente, isto é, de forma indiferente e independente, sem amadurecer
as possibilidades desta relação, o resultado será uma personalidade limitada, desordenada, desorganizada e
carente. POIS NÃO CONSEGUE ACHAR EM SEU INTERIOR QUALQUER RESPOSTA AO NÃO POSSUIR
MEIOS OU SUBSÍDIOS PARA EQUILIBRAR-SE, BUSCANDO OS MESMOS SEMPRE EXTERNAMENTE,
ATRAVÉS DE GURUS, MENTORES, MESTRES, LÍDERES OU PESSOAS CUJA PERSONALIDADE SEJA
MAIS FORTE QUE A DELA.
A ALQUIMIA ESPIRITUAL implica numa mudança de fundo, numa reformulação de conteúdo, de base.
Propiciado por um plano ou nível mental melhor estruturado e mais objetivo. A parte sensível e espiritual do
ser, somente pode progredir na medida em que é realizada uma busca e um reconhecimento interior. Quando,
depois de mergulhar fundo em nosso íntimo, arrancamos as máscaras da hipocrisia e nos mostramos tal e qual
somos, admitindo nossas limitações e assumindo a necessidade de mudar, e darmos o primeiro passo em
direção a uma transformação.
ESTA CONDIÇÃO ALQUÍMICA É O INÍCIO DO CONTATO COM O NOSSO EU INTERIOR, QUANDO
PASSAMOS A OUVIR NOSSO ESPÍRITO E QUANDO SENTIMOS E PERCEBEMOS VERDADEIRAMENTE
MAIS ALÉM DO QUE OS SENTIDOS DIZEM. QUANDO A ALQUIMIA OCORREU DEIXAMOS DE SER EU,
PARA SER NÓS NATUREZA, NÓS MUNDO E NÓS UNIVERSO. A CRIAÇÃO E NÓS, APENAS UM.
-000-
Dentro desta trilogia existe também a ALQUIMIA FÍSICA. Este nível implica na parte concreta da criatura. O
corpo é o reflexo do que existe na mente e no espírito.
A nossa parte concreta, o corpo físico, está diretamente ligado ao universo denso, necessitando para subsistir
de uma manutenção diferente. O alimento, a higiene, o exercício e os cuidados necessários quando bem
aplicados, se refletem numa imagem saudável, agradável, simpática e graciosa. Se a mente e o espírito não
acompanharem uma relação entre si na mesma harmonia, será difícil que o corpo se manifeste coerente.
O físico não é somente aparência plástica, também existem os atos, os comportamentos e as atitudes, que
resultam na exteriorização do que a mente e o espírito são na realidade. Assim, o corpo acaba sendo
indefectivelmente reflexo total e inequívoco do que existe em nosso interior, pois cedo ou tarde acabará
manifestando-se o que realmente acontece no âmago de cada um.
A ALQUIMIA FÍSICA resulta, pois, na mudança de uma condição e no início de uma disciplina de vida como
consequência de uma descoberta e conhecimentos crescentes. A vida física refletirá sempre, através dos seus
atos, os processos interiores. A forma de vida levada revelará a evolução do questionamento interior e, seus
atos, manifestados na procura e no dia-a-dia, apontarão para a evidência de haver ocorrido ou não, um
processo alquímico.
-000-
Estes três fatores, a ALQUIMIA MENTAL, ESPITUAL e FÍSICA, estão, pois, vinculados entre si. Se analisarmos
os três como um todo e passarmos a agir com consciência da necessidade de uma transformação para sermos
capazes de superar as nossas insatisfações, passaremos a realmente ser, existir e compreender, vindo a
evoluir rumo a uma consciência ampla e total, em função de haver promovido o começo de um crescimento
interno.
Para que um processo de questionamento organizado se inicie em busca da compreensão de nossas
insatisfações, é necessário que, primeiro que tudo exista um posicionamento definido.
Não é possível dirigir-se a algum lugar sem saber onde nos encontramos, por isso, para tomar conhecimento
de qual é o grau de insatisfação que padecemos, cabe perguntar ao nosso próprio eu interno ONDE
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
117
ESTAMOS? Isto representa a necessidade de identificar o nosso lugar dentro do sistema, na família, na
sociedade e qual é o lugar que almejamos.
Outra questão fundamental é identificar QUEM NOS SOMOS? Pois é extremamente importante saber qual o
nosso valor, qual a nossa realidade e afinal, qual a nossa identidade frente a nós mesmos e aquela que
pretendemos firmar frente ao mundo. Sem saber quem ou que somos, jamais poderemos chegar a ser alguma
outra coisa, pois não há início nem ponto de partida, muito menos então objetivo final.
A terceira questão que complementa o quadro é saber PARA ONDE VAMOS? Pois é necessária uma direção,
um rumo e uma meta. Todo processo leva a um resultado, toda ação leva a um objetivo, assim, toda
necessidade de mudança deve objetivar uma nova condição ideal. Mas sem saber onde estamos e quem
somos, dificilmente poderemos ter uma ideia de direção.
A última questão é também a mais importante, e se refere, a saber, DE QUE MEIOS DISPOMOS PARA
CONCRETIZAR TUDO ISSO? A questão é óbvia em todos os sentidos. Toda mudança implica em um preço a
ser pago, seja tempo, esforço, trabalho, etc.
Para poder ingressar dentro de um processo alquímico, isto é, transcendental, é necessário que todas estas
perguntas tenham sido respondidas no plano mental, encontrando seu reflexo automático nos outros planos
(espiritual e físico). Já que, sem respostas francas e profundas, dificilmente poderá chegar-se a qualquer lugar
e muito menos a libertar-se da contínua e terrível insatisfação de apenas sobreviver.
A descoberta da consciência está reservada a aqueles que no seu espírito percebem a presença da insatisfação
como sentimento e frustração. Que através da mente raciocinam suas consequências e identificam seu grau,
levando a efeito concretamente uma ação para libertar-se dela.

PERGUNTAS UNIFICAÇÃO CONCEITUAL


A intenção do guia de práticas, numa primeira etapa, é justamente quebrar as diferenças, permitir nivelar
conhecimentos, informações e permitir a aproximação e socializar as pessoas.
Numa segunda etapa, é buscar fazer com que se estabeleça uma linguagem comum, ou seja, que as pessoas
passem a entender as coisas dentro de um horizonte próximo a todas elas. É fazer com que as pessoas
passem, de uma certa maneira, a falar uma mesma linguagem conceitual, ou seja, passem a ter uma visão
comum de tudo aquilo que as cerca, e passem a questionar os próprios objetivos atuais.
Estas perguntas abaixo são respondidas pelo grupo e enviadas ao facilitador.
As respostas devem ficar também com o grupo, pois na próxima reunião o grupo receberá um material para ser
lido em algumas reuniões, e que terá estas respostas já com a visão da Unificação Conceitual estabelecida,
para servir de orientação para os novos conceitos e oportunidades pelas quais os grupos vão passar, agora
que ingressarão na FASE dos GRUPOS EGRESSOS do Guia das 24 Práticas e da MISSÃO RAHMA -
BRASIL.
Perguntas: (dar respostas bem objetivas, tomando como base o que já se estudou)
1-O que se faz quando uma pessoa não quer ouvir?
2-Em qual momento a ser deixa cair suas máscaras?
3-Qual o principal fator que impede o desenvolvimento humano?
4-Qual o principal fator que impulsiona o desenvolvimento humano?
5-Qual o objetivo da Missão Rahma?
6-Qual o objetivo da vida?
7-Qual o destino da vida?
8-Qual o objetivo da alma?
9-Qual o destino da alma?
10-Por que a Missão Rahma está organizada da forma que se
encontra? 11-Por que o trabalho em grupo?
12-Porque trabalhar em grupo, e não individualmente?
13-Qual é o principal atributo que um grupo deve apresentar enquanto grupo?
14-Qual é a principal característica que deve identificar o membro de um grupo bem estruturado?
15-Qual é o principal valor que um grupo deve demonstrar ter frente a qualquer adversidade?
16-Qual é o principal elemento responsável pela união de um grupo?
17-Qual deve ser o fator principal que garanta a existência e continuidade de um grupo?
18-Por que existe a criatura inteligente no universo?
19-Qual o dispositivo que permite perceber que a inteligência está sendo utilizada de forma errada?
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
118
20-Em que momento do processo de auto-reflexão percebemos nossos próprios erros?

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


119
21-O que gera a necessidade de auto-percepção?
22-Como identificar quais valores precisam ser reformulados?

VIGÉSIMA SEXTA REUNIÃO


EXTRA

MISIÓN RAHMA “SOL EN LA TIERRA” EL NOMBRE COSMICO

“Darei ao vencedor uma pedra branca e gravada nela, um novo nome que ninguém sabe, senão aquele que a
recebe" (Apocalipse 2:17).

Todos os seres humanos emitem uma vibração. O som dessa vibração pessoal "traduzida em palavras" se
tornaria o Nome Cósmico. Ou seja, o Nome Cósmico é a nossa chave vibracional pessoal. Nela está a nossa
missão, a essência do que somos e do que fomos. Os Guias “leem” seu Nome Cósmico na aura da pessoa e,
quando entenderem, tornam o nome conhecido, através de sonhos ou através de alguma comunicação
psicográfica. Também através de profunda meditação sobre quem eu sou? o nome pode ser revelado.
A maneira de trabalhar com essa chave vibracional pessoal é a seguinte:
Meditação Lunar: Consiste em repetir mentalmente o Nome Cósmico após um relaxamento profundo. Primeiro
você começa rapidamente - para obter melhor concentração e afastar os pensamentos do trabalho - e depois
as repetições serão mais lentas, dividindo o nome em sílabas. Este trabalho é realizado na segunda, quarta e
sexta-feira (pm).
Meditação Solar: Nesse caso, a repetição do Nome Cósmico é verbal, tentando encontrar a pronúncia correta,
a melodia mágica. Esta prática ocorre às terças, quintas e sábados (manhã). As meditações da lua e do sol não
devem exceder mais de 15 minutos. Os nomes cósmicos têm finais diferentes - as duas últimas letras - que nos
colocam no processo RAHMA da chamada. O nome, como tal, também tem um significado, como uma frase
ou descrição simbólica que poderia nos dar mais informações sobre o interior da Missão. Revelando o
significado de nossa chave vibracional, sem dúvida, teremos uma chave que abrirá as portas do conhecimento
interior.
Comunicação: “Você tem as chaves, conhece e procura por si mesmo. Não perca a oportunidade e a situação
privilegiada em que se encontra. Os nomes recebidos, cada um lhe dará o acabamento final ou original que
sintetiza a essência da pessoa, e isso será através de meditações inter-dias, os dias positivos. Os nomes são
palavras-chave, a vibração final e inicial está agora a um pequeno passo de ser descoberta por você, aproveite
a oportunidade, internalize. Não demorou muito para que eles não vissem mais aquela desarmonia que
caracteriza uma civilização focada no egoísmo; o que já está começando a acontecer é que tudo volta à sua
ordem correta ”.
SIGNIFICADO DAS RESCISÕES DOS NOMES CÓSMICOS
(AC) Terminação Cósmica: Eles representam a fidelidade de uma vida voluntária. O eterno e altruísta
companheiro védico e búdico. O guerreiro maharabático O druida enviou de Raimond Hund e Stonehenge, bem
como o padre de Carnac. ACs representam a força da natureza e do tempo de vida; ação animal, a força moral
do humano, bem como a presença do anjo. Os ACs vibram no quinto Rahma, isto é, no início da fase Solar,
do trabalho acompanhado pelos Guias de Vênus. Esses irmãos com o final mencionado guiarão o
conhecimento e suas fontes; eles preencherão o espaço vazio de disponibilidade no serviço.
(AH) Terminação Cósmica: São os irmãos do Himalaia e regiões de mistério, daqueles lugares da memória da
humanidade onde foi acordado manter os anais dos tempos passados e do tempo vindouro. São pessoas muito
felizes e seguras, abertas e sensíveis, em permanente luta contra as forças negativas, e representam neste
momento as defesas espirituais e mentais do planeta plano tridimensional em nível cósmico. Eles fortalecerão
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e apoiarão, protegendo a Missão. O AH acompanhou a criação da vida animal, mudando o caráter dimensional
para assumir a condição humana e adquirir a herança evolutiva do planeta.
(AL) Terminação Cósmica: São os sábios do Oriente que seguiram o curso das estrelas interessadas nessa
principal razão da origem do movimento no espaço. Grandes astrônomos, matemáticos; acima de tudo,
filósofos e cosmólogos. Eles interpretaram o movimento universal e as forças que o geraram. Sua influência vai
da Grécia à Arábia, da Caldéia à Assíria; eles são empreendedores e tenazes: eles vão colaborar com Rahma
(AM) Rescisão Cósmica: Eles são o antigo ADAM; raça de milênios, ancestrais das pessoas atuais no Oriente
Médio, que estão lutando para sobreviver e dominar o mundo que queria exterminá-las, que é seu principal
erro, a falta de identificação com o resto dos povos, por não serem capazes de manter a fé, apesar de sua
profunda religiosidade. Mas o mundo agora é o mais importante, a verdade hoje não é herança de ninguém,
pois todos com a sinceridade e o esforço necessário podem descobrir sua própria verdade, reconhecendo
diante da realidade em que vivem. As AMs têm um papel fundamentalmente básico dentro da Missão, são a
pedra de toque. Mas o AM, como qualquer outro ser humano, terá que primeiro descobrir a si mesmo dentro
da RAHMA como um ser humano perfeito e infinito, que deve se superar primeiro, dominando os
fatores determinantes como personalidade, caráter, signo do zodíaco e todo tipo de influência que eles
modulam suas ações. Os AMs representam os irmãos originais do Oriente, os eremitas, os guerreiros e os
místicos; são seres que, como entidades anteriores, provêm do Centro Manásico Solar, mas com uma
frequência mais baixa; eles estão vibrando para cima e complementam o trabalho um do outro. AM é a
primeira frequência que se harmoniza no plano Missão e Rahma. Os AMs tiveram que transcender seus laços
que os ligavam às dimensões transitórias e, uma vez no 3º, superar três subplanos de evolução que ainda
não são conhecidos, mas estão dentro do que é o denso mental que não é o físico.
(AN) Rescisão Cósmica: Eles são os líderes e políticos, os líderes da força por excelência; eles até queimaram
civilizações inteiras para fazer prevalecer a luz de sua própria verdade. De Roma a Tiro, de Persépolis a
Numantia, esses personagens defendiam sua influência com força material e mental. Condenarão a Missão e
se identificarão com a luta do novo tempo por um mundo melhor, até que tenham sucesso. Eles são teimosos
e lutam, sinceros, mas superficiais.
(AO) Terminação Cósmica: Eles são irmãos do Oriente e do Ocidente, estão localizados nas tribos indo-
européias, que vieram em tempos muito antigos para conquistar culturas com conhecimento da presença
extraterrestre, e então no Oriente aprenderam de doutrinas e conhecimentos que dariam seus próprios , como
no caso da China, refinando-os em seu modo de ser. Os PAs saberão dar ousadia e tenacidade à Missão, além
de evitar confundir a Missão anexando outras abordagens e ensinamentos de outros grupos diferentes. AO é
paz de consciência, é um trabalho de busca sincera da primeira fonte, representa os povos orientais, a raiz de
civilizações como a de Camboja em Angor Vad, como também se referem aos homens que forjaram a
civilização tolteca na Mesoamérica. Povos que forjaram o império do conhecimento em regiões acidentadas
que exigiam o máximo esforço.
(AR) Rescisão Cósmica: Eles representam o tempo para agir, a ação em si. São aqueles cuja origem remonta
aos povos astrônomos; aqueles que souberam descobrir e estudar a ação magnética, o nascimento da
verdadeira astrologia. Eles têm muita sabedoria, especialmente para as artes e a sensibilidade para descobrir
onde as informações gerais devem ser focadas. Os ARs tiveram que manter sua consciência espiritual de
dimensões paralelas, mas ascendentes, a fim de encarnar no plano da evolução e do trânsito planetário da
Terra. Foram eles que vieram dessas entidades encarregadas centenas de milhares de anos atrás, da divisão
energética dos corpos criados como forças neutras, que nada mais é do que o trabalho de seleção de seres
em planos limitados, isto é, bacteriológicos. São, portanto, forças de seleção e intermediárias, como instrumento
de geração divisional.
(AS) Terminação Cósmica: Eles são os caçadores da América do Norte, representam a magia primitiva, as
chaves simbólicas originais; eles darão originalidade à Missão, mostrando as chaves iniciais e o uso delas para

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atingir os fins esperados. Eles também são observadores e imitadores da mãe natureza, que nos ensinam todas
as lições de sobrevivência da humanidade.
(AT) Terminação Cósmica: Representam os povos do Ártico e da Sibéria, aqueles que vieram de terras de luz
e clareza; não do gelo, mas de terras verdes e montanhas vulcânicas. Eles sempre se desenvolveram em
harmonia com os elementos, mostrando um exemplo de fidelidade.
(AX) Terminação Cósmica: Eles são o renascimento e o espaço, retratam os grandes artistas e escultores; aos
modeladores do idealismo humano através da arte. Com um espírito tremendamente sensível, eles trouxeram
conhecimento através de seu trabalho. Da França ao Alasca, a pegada de sua atividade foi perenizada. Isso
dará a sensibilidade necessária para a nova humanidade.
(CE) Rescisão Cósmica: Eles são o Canadá e a Atlântida, são a Irlanda e o Oceano Atlântico, é a humanidade
daqueles que chegaram no horário indicado, mas eles não sabiam como permanecer no momento da provação,
mas eram tanto o que podiam alcançar com seu processo de maturidade, que hoje parecem estáveis e
equilibrados, e com maiores argumentos para a nova catástrofe, prontos para realizar sua identidade
existencial; para não trair sua missão no momento final. Eles acentuarão a preparação final de Rahma.
(EA) Terminação Cósmica: Significa a consciência do trabalho realizado e do renascimento Cósmico. São
pessoas que testemunharam o auge dos séculos, mas não como meros observadores, mas como responsáveis
por vincular informações. Eles são os professores e conselheiros da Grécia e da Arábia; eles são os guardiões
e conhecedores da Atlântida; conhecedores do disco solar; eles estão presentes agora para lembrar que o
tempo foi cumprido.
(CE) Terminação Cósmica: São Micenas e Creta, são Lemúria e Mu, são civilizações que dominaram não
apenas a arte, mas também passaram a controlar as forças internas sobre outros animais. O tempo fez seu
conhecimento desaparecer dessas muitas chaves da civilização. Eles são observadores, bem como ágeis em
influenciar os outros, bem como habilmente envolvidos em ação, fazendo tudo o que se propõem a fazer. Eles,
com algum esforço, poderiam dar as diretrizes da Terminação Cósmica do Labirinto Humano
(DE): são aqueles cujo passado está ligado ao dos povos do Oriente Médio e que encerra seu significado final
em seu caráter reservado e profundo, enquanto compartilha o que melhor de si. Eles são colaboradores.
(EH) Terminação Cósmica: Eles são os antigos caminhantes do Egito e da Síria. Aqueles que sabiam preservar
o conhecimento original das pirâmides e o segredo do deserto. Eles derrotaram a Argélia e deixaram vestígios
de sua sabedoria, que envolve as estrelas. Os irmãos com o término mencionado darão compromisso,
maturidade e dedicação à Missão. Eles serão espelhos e irradiarão ”.
(EL) Terminação Cósmica: Eles são uma raça de gigantes, de seres cósmicos, cujos ancestrais viram a Pérola
do Sistema Solar no início da penúltima Era. Os EL eram povos que acompanharam o surgimento do povo
escolhido, aquele que receberia as tábuas de Moisés. Aldeias que viriam de muito antigas; quando as terras
submersas do mar oceânico.
(EM) Terminação Cósmica: Eles representam os sábios do Oriente, que trouxeram conhecimento com a força
do Islã e o símbolo Lunar. O EM é um ser de reação, uma vez que foi a tempo de descobrir as portas do labirinto
humano, das grandes questões que sempre encerravam as projeções ao Cósmico. Senhores da filosofia, a
Grécia os protegeu e a Arábia os delineou.
(EN) Terminação Cósmica: Eles analisam os momentos do homem. São aqueles relacionados à primeira vez
da segunda época do homem na Oceania, também a Lemúria e Mu. Eles eram de pele escura, mergulhados
no conhecimento físico, arquitetônico e matemático da época. Eles receberão na Missão um trabalho de
separação e análise de informações que requerem sua assistência.

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(ER) Rescisão Cósmica: Eles são irmãos de muitos povos, mas estão localizados entre a Escandinávia e a
Arábia, de leste a oeste, porque seu trabalho era estar presente na sobrevivência dos povos. Eles darão a
constância e a disciplina do ER à Missão.
(ES) Rescisão Cósmica: São irmãos da Europa central, de áreas como Hungria, Áustria e Itália. Seu passado
está ligado ao surgimento da magia e da alquimia. Eles saberão em Rahma como transmutar a essência,
a energia e levarão a mensagem demonstrada.
(ET) Terminação Cósmica: São os Chrysens ou nobres que em Lemuria, Oceano Pacífico, estavam
encarregados de liberar as forças desconhecidas pelo homem em seu Contato Estelar de Integração
Cósmica. Eles retornaram como nobres no Areópago grego, no Senado romano e farão uma aparição com sua
tendência dominante, premente e conciliadora para o bem nesses tempos em Rahma, para ouvir deles
sua experiência de séculos.
(HA) Terminação Cósmica: Eles são os irmãos do norte da Europa e da Pérsia; eles são os esquimós do Alasca
e os beduínos do norte da África. Caminhantes eternos, sua jornada contínua é sua experiência. Eles apoiarão
com a devida experiência. São seres superiores ao ser elementar, são seres que viveram em tempos de
mudança, são os governantes das forças de mutação nos seres incipientes originais. Eles são aqueles que
suscitaram o primeiro repovoamento de todos os tipos de seres futuros, semeados no caminho.
Terminação Cósmica (IC): São aqueles que mantêm o conhecimento que obtiveram da observação. Eremitas
também de Upper Hassur; eles viveram o tempo do esplendor do reino em seu momento clássico. Eles também
são civilizações do interior do mundo nas áreas do Canadá. Isso tornará evidente o segredo do fim dos tempos
de Rahma.
(IL) Terminação Cósmica: É o antigo Tartessos é Numantia, é um tempo de povos guerreiros e além de grande
sabedoria. As ILs representam um compromisso altruísta por justa causa, mas não por efeito terreno. Com uma
força moral e um exemplo máximo de vitalidade e coragem, eles são paradoxalmente os mais suscetíveis a
danos morais e depressão sentimental. Eles representam em Rahma o momento de agir, de irradiação
comprometida.
(IM) Terminação Cósmica: Eles são os irmãos dos elementos, com a força do despertar. Eles correspondem
ao tempo dos Guias Atlantes de tempos de luz eterna e equilíbrio constante. As fortes vibrações caracterizam
esse símbolo de perseverança, e é porque, ligado aos padres incas e maias, o MI despertou nesta vida para
dar o que a massa humana precisa. Eles serão como fontes eternas de compartilhamento.
(IN) Terminação Cósmica: Eles são o começo e a ação nos momentos transcendentais. Retrata povos muito
antigos, da Atlântida à partida de Israel do Egito. É atuação e experiência prática. Essas pessoas vão se
comprometer com Rahma. (IR) Terminação Cósmica: Todos os irmãos do deserto e nomadismo estão
localizados nele. Eles variam da Líbia ao Iêmen e Kator. Eles sabem o que é aprender o caminho. Eles estão
cientes das virtudes e capacidades de cada homem; mas, ao mesmo tempo, desconfiam do que eles não
entendem. Eles vêm a Rahma como parte de sua peregrinação incessante com todo o seu
conhecimento acumulado. Eles também serão encontrados em pequenos grupos em Koona e no Japão.
(IS) Terminação Cósmica: A busca por milênios de populações errantes e perseguidas termina. Essas cidades
começaram a fugir como atlantes, como homens das cavernas atravessando o estreito de Behrinq em direção
à América e como os toltecas da Mesoamérica. Sua caminhada arrasta séculos de experiência de todos os
momentos de busca e encontro com seu destino adverso, que deriva da falta de continuidade. Eles encontraram
a firmeza e perseverança enraizadas em Rahma junto com o seu destino.
(IT) Terminação Cósmica: Eles são os olmecas e os nativos de Tepostlán e grande parte da Mesoamérica; bem
como os padres de Chavín de Huántar. Eles transmitirão a força de sua cultura; eles construirão o apoio que
Rahma não tem.

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(IX) Terminação Cósmica: São os judeus que vão do século 12 ao 14, comerciantes de cacau, pescadores de
pérolas do Oriente. São os bucaneiros do Caribe e o tuaregue da África e representam o caráter observador e
prático. Eles estão em toda parte e em qualquer lugar participando de toda a experiência humana.
Rahma receberá sua parte.
(IZ) Rescisão Cósmica: São os irmãos do Oriente Lemuriano, os escribas eternos, que arquivaram e
mantiveram o conhecimento adquirido, sabendo como sacrificar suas próprias existências corporais. Eles serão
os protetores inatos do Registro a serem recebidos.
(MA) Terminação Cósmica: Seres que não entraram no ciclo da Terra, pois como forças de fusão magnética,
já estavam nele, pois pertenciam ao Plano, vindo do nascimento da Terra quando o Sol se fragmentou. O MA
são seres que Eles alcançaram sua transferência dimensional como resultado de um processo longo e
metódico, atuando na geração da vida, ou seja, no incentivo à natureza.
(MI) Rescisão Cósmica: Eles são irmãos de um tempo próximo que poderíamos colocar em Bizâncio e na
Grécia, como no Peloponeso. Eles são de grande fé e capacidade de comando. Eles guiarão e qualificarão as
informações da Missão.
(NT) Terminação Cósmica: Eles são os colonizadores das cidades iniciais da última humanidade, mas
provenientes de estrelas distantes como o Grande Oplilce ou como você chamaria de estrela dupla. Esses
irmãos, posteriormente, em contato direto com a humanidade, vincularam seu registro de reencarnação a este
planeta plano da Terceira Dimensão e direcionaram sua evolução para estar preparada e presente na
Normandia, como aqueles sacerdotes primitivos dos cultos solares direcionando a preparação mental do
homem para uma Consciência Cósmica. Eles despertarão seu universalismo em Rahma.
(OC) Rescisão Cósmica: Eles são os irmãos imigrantes da antiga Lemúria e os povos citas. Eles são os
habitantes dos Cárpatos e os herdeiros do domínio equestre. OC é quem sabe esperar pelo momento e quem
sabe como trazer dedicação e lealdade altruístas.
(OL) Rescisão Cósmica: São os povos asiáticos da Coréia, Mongólia e China. Eles perguntam com sua atitude
a presença manifesta das forças originais do Universo. Os OLs comprometem Rahma até o fim, porque eles
da Quarta Raça representam o passado e o presente juntos.
(OM) Terminação Cósmica: Eles são aqueles que voltam seu interior diretamente para a meditação profunda e
descobrem o mantra sagrado que revela seu passado original nas montanhas do Himalaia e do Ganges. Eles
darão espiritualidade à Missão.
(ON) Rescisão Cósmica: São aqueles que, ligados ao conhecimento hebraico, participaram da fonte essênica
de informação direta. Seus homens estão ligados à Palestina, o deserto da Judéia e o Mar Morto. A ON
acompanhou os descendentes de Davi ao cativeiro e soube proteger as informações, como farão em
Rahma. Estes são sempre os guardiões do segredo.
(OR) Terminação Cósmica: Eles são de tempos antigos, situados em grandes planaltos e planícies no que hoje
é conhecido como Turquia. Natural das cidades viajantes, eles darão orientações sobre o quanto sabem, sobre
sua capacidade de ver a luz em todos os lugares; são aqueles que têm a experiência de andar. Terminação
Cósmica: São os habitantes de Gobi e das civilizações que nasceram na areia, mas que hoje estão
esquecidas. Eles estão entre as primeiras luzes do despertar da humanidade na Consciência Cósmica; eles
mantiveram os erros da luz falsa sobrepondo o conhecimento do desenvolvimento oculto, mas desapareceram
em um mundo ainda não preparado. Eles serão aproveitados porque serão descobertos em sua utilidade
máxima.
(RA) Terminação Cósmica: Vindo do nascimento da Terra, quando o Sol se fragmentou. Eles são seres solares
que provêm de baixas emanações e que vêm de uma época de geração de plantas, são, portanto, os raios
solares de baixa frequência.

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(RI) Rescisão Cósmica: Representa a magia dos povos da Pérsia e da Caldéia. Eles estão localizados na
Mesopotâmia; é um povo de conhecimento oculto, mas muito importante agora. Eles darão sua técnica e magia
ao Término Cósmico da Missão
(ST): Há um lugar na terra que os abrigou, é e já foi o norte da Europa, onde forjaram e se tornaram grandes
conquistadores de grandes áreas, sendo guiados por quem os comunicava mensagens como videntes
iniciais. Com eles, você aprenderá a valorizar a comunicação.
(TA) Terminação Cósmica: Eles são a Malásia e a Polinésia, são povos navegantes e místicos, além de
possuidores de conhecimento transmitido pelos séculos, de pais para filhos. Eles cimentarão Rahma com
seus próprios.
(UB) Rescisão Cósmica: São Jericó e Romênia, guerreiros e povos supersticiosos. Organizados, eles
aprenderam sobre o trabalho justo em Rahma.
(UC) Terminação Cósmica: São aqueles cuja chegada é confundida com a escuridão da noite. Vindo de das
Plêiades, esses irmãos amarraram seu recorde de reencarnação ao despertar da natureza que chegaram e,
misturando-se, retornam a um terreno conflituoso para garantir a solda. Apareceram molduras espalhadas da
Caldéia ao budismo mahayana. Eles encontram novamente em Rahma sua função e localização no trabalho.
(UD) Terminação Cósmica: Eles são os profetas sábios do antigo Egito e da Caldéia; eles são os etruscos, os
moabitas, conhecedores de leis cósmicas e poderes ocultos. Eles vieram a Rahma em seu profundo
momento para moldar a ordem de uma nova cultura humana.
(UL) Rescisão Cósmica: Eles vêm do Ocidente e são os que realmente estão selando as portas da Missão. Eles
estão muito dispostos a levar a Mensagem, mas não para torná-los concretos com os fatos.
(UM) Terminação Cósmica: Representam Atlântida e outras civilizações desaparecidas, bem como religiões
muito antigas de tendência solar, localizadas em cidades místicas como Petra, que ocultam os ensinamentos
dos professores de Consciência Cósmica.
(UN) Rescisão Cósmica: Eles são a África e a Europa, são as gerações iniciais da última corrida e representam
o peregrino e o árabe de Marrocos, o habitante de Gibraltar. Eles são introvertidos, mas vigilantes e também
são um verdadeiro repositório da experiência humana inicial.
(UR) Rescisão Cósmica: Eles são irmãos da Civilização Aramaica; Seu início está situado com o nascimento
de uma cidade que já deu origem à lenda de Adão e Eva. São povos empreendedores e tenazes, dignos de
uma grande capacidade de resolução, além de possuírem justiça inata; Saberão dar à Missão sua parcela de
entendimento e justiça.
(US) Terminação Cósmica: São os visitantes das primeiras épocas da última corrida e do final da anterior, que
tiveram que reencarnar entre si e, tendo fracassado em sua missão como observadores, seu astuto e alto
conhecimento os fará redescobrir rapidamente a estrada. Eles darão experiência de vida na Missão. (UX)
Terminação Cósmica: Eles são aqueles que não têm mais uma pátria no continente, porque além de distribuídos
entre todos os povos, eles também são de origem lemuriana. Eles sabem do fim de grandes projetos e
civilizações, e sabem sobre o ensino para não cometer erros.
(UZ) Terminação Cósmica: Eles são os eternos aspirantes à Grande Pirâmide; os sacerdotes sumérios das
cavernas do Alto Hassur, na Mesopotâmia, e os que sabem da preparação, mas que, na hora certa, dificultam
sua definição, pois são propensos ao desânimo e ao auto-impedimento de seu trabalho. Agora é a hora de sua
decolagem. Eles completarão sua preparação em Rahma.
(WA) Rescisão Cósmica: Eles são tempo e passado juntos. Eles são o muro que sugere a origem do mundo
sutil, do qual um dia sairia dando conhecimento através das histórias que conhecemos como fábulas ou
contos. Os WAs representam um grupo muito especial, algo como o pilar do trabalho; o eterno companheiro do

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


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silêncio espiritual. São aqueles que só podem ser esperados no momento certo, despertando a tempestade do
conhecimento de séculos. Seu nome está ligado a todos aqueles que têm que contribuir para O conhecimento
semiótico do pequeno e do sutil transcendental faz-se sentir como um dos sinos do início da última fase do
despertar de Rahma para esta época, o decisivo.
(ZT) Rescisão Cósmica: São combatentes experientes, viajantes pelo Pacífico que transferem de ilha para ilha
as crenças e memórias dos viajantes-estrelas, dos "Deuses do Céu". Eles também eram os habitantes do
Caribe e Ilhas Canárias, entre outros. Eles vieram de todos os lugares e de lugar nenhum, mas de um lugar
para qualquer lugar. Eles apoiarão a divulgação das informações.

UNIFICAÇÃO CONCEITUAL anexo reunião 26


MATERIAL DE TRABALHO - MISSÃO RAHMA
Este material foi desenvolvido por diversos grupos que foram e que ainda são vinculados à Missão Rahma,
ao longo de sua história, através de debates realizados e de palestras proferidas por Carlos R.P. Wells.
Objetivo deste material que será desenvolvido pelos grupos da Missão Rahma.
Fornecer um método de trabalho;
Fazer com que os membros do grupo se conheçam através de dinâmicas e discussões de exemplos pessoais;
Evidenciar que o trabalho em grupo „facilita‟ o desenvolvimento da percepção e que é imprescindível na forma de
trabalhar do Missão Rahma;
Incentivar a capacidade de raciocínio e percepção das pessoas através de leituras, pesquisas, da troca e discussão das
informações conseguidas;
“Abrir” a mente das pessoas para outras ideias e pontos de vista, não só de outras pessoas mas de outras filosofias e
pensamentos tanto de nosso tempo como de outros tempos e
E o mais importante ensinar as pessoas a questionarem tudo. Mas não questionar por questionar. Ensina as pessoas a
questionarem após buscarem informações (através de pesquisas e busca de novas fontes de informação), ponderarem
sobre as mesmas e discutirem até chegarem a um consenso em grupo sobre a informação obtida.
PERGUNTAS E RESPOSTAS.
O que se faz quando uma pessoa não quer ouvir?
Cala-se.
Em qual momento a ser deixa cair suas máscaras?
Em um momento de crise.
Qual o principal fator que impede o desenvolvimento humano?
Medo.
Qual o principal fator que impulsiona o desenvolvimento humano?
Insatisfação.
Qual o objetivo do Missão Rahma?
Formar um grupo base de uma sociedade auto-sustentada que se mova conscientemente dentro de princípios universais
através de um processo ordenado ou em grupo.
O objetivo deste processo, desde sua origem até hoje, é conseguir fundamentar um grupo humano, a qualquer custo.
Esse é o objetivo final do processo: a concretização, a consolidação de um grupo. Vamos pressupor então que esse
grupo esteja dentro de uma motivação convergente, dentro de princípios éticos convergentes, dentro de uma visão de
conhecimentos complementares, dentro de uma motivação, de um compromisso complementar e assim por diante, ou
seja, todos os elementos que façam parte de cada um dos componentes deste grupo, sejam em primeira instância,
elementos de auto-sustentação do processo e de motivação a continuidade do processo. Que seja um grupo estruturado,
convicto, motivado e cuja a visão, seja realmente o bem comum, ou seja, que esteja focalizado, orientado dentro de uma
participação e de uma condição de entrega, dentro de um conjunto de atividades construtivas.
Mas não é esse o objetivo da maioria dos grupos esotéricos que existem?
Nossos meios de atingir esses objetivos são fundamentalmente diferentes. Quais são os pivôs de nosso trabalho?
Interação, interatividade, relacionamento, valores fundamentais formativos, a própria psicologia do indivíduo, a motivação,
perspectivas, intelectualidade, critérios. A grande diferença de nosso trabalho, é que nós não buscamos a socialização e
a consolidação de um grupo por meios de dogmas, pela espiritualidade, pela transcendência, pelos diferentes níveis da

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


125
consciência cósmica. Não. Nós vamos nos socializar com as descobertas, ou seja, a gente vai trabalhar o
desenvolvimento via confrontação. A primeira grande etapa do nosso trabalho é a confrontação.
Um ponto importante que diferencia o projeto de outros trabalhos que conhecemos é que não partimos de uma base de
dogmas, cânones, de algo já formado. Partimos do princípio que o Universo existe, a Vida existe, e partimos daí para a
frente.
No nosso trabalho, a paranormalidade e o esoterismo são até deixados de lado a princípio. Nossas atividades estão
voltadas para a descoberta do indivíduo, descoberta clara, objetiva, criteriosa, concreta. O indivíduo passa a ter uma
visão de si mesmo, do meio, do grupo, do mundo, do Universo, da criação, a partir de uma análise filosófica de conteúdo,
através de um processo de dialética, sem entrar na extrapolação dialética que é a paranóia.
Nosso objetivo é a fundamentação de um grupo humano que esteja estruturado dentro de princípios fundamentais:
Pressupomos que esse grupo tenha uma visão extensiva, tenha uma visão de causa e efeito, tenha uma visão de
responsabilidade, e tenha uma visão de conjunto, considerando conjunto não somente o próprio grupo em si, mas a sua
participação dentro de um contexto. Uma condição de respeito e interatividade.
Um grupo com um diferencial muito grande: o grupo saber onde está, saber o que pretende, saber agir, porque percebe
as responsabilidades de cada um, ter uma visão de causa e efeito, isto é, ter uma visão dos fatores que o responsabilizam
ou não, ter uma diretriz calcada num desenvolvimento construtivo, priorizar e valorizar o contexto, isto é, o meio dentro
do qual ele age, assim como todos elementos que participam da atividade dentro da qual ele se encontrar.
Esse é o diferencial, um diferencial de conteúdo, ou seja, um grupo criterioso, “arreligioso, apolítico e aesotérico”. Um
grupo que esteja comprometido com a Verdade, um grupo que esteja comprometido com a Vida, um grupo que esteja
comprometido com a descoberta e um grupo que esteja comprometido com a própria transformação. Um grupo
extremamente vigilante e zeloso da própria mudança, tanto individual quanto coletiva. Um grupo que esteja de uma certa
forma atento às próprias armadilhas, em função de estar atento aos elementos que configuram todos cenários dentro do
qual ele participa. Compreender, conhecer os mecanismos que o cercam, saber utilizá-los a seu favor, saber escafeder-
se das próprias armadilhas geradas pelo próprio ambiente ou pelas condições que o cercam, e ter a habilidade de poder
alterar as dificuldades e transformá-las de uma certa maneira em condições a favor.
Esse grupo, ao se consolidar, teria as seguintes atribuições principais:
- Servir de referencial ao meio, tanto de forma grupal, quanto individual
- Atuar na sociedade, gerando a partir dessas atividades, reflexão sobre a vida e tudo o que ela representa.
- Investir em experiências em campos mais sutis, em atividades transcendentais e paranormais.
- Reunir e organizar o conhecimento necessário para criar uma sociedade auto-sustentada.
- Manter, desenvolver e aprimorar o próprio grupo base, já que necessariamente esse grupo estará sempre recebendo o
acréscimo de novos participantes.
- Ser uma representação do que o ser humano pode ter de melhor, para estabelecer uma relação com outras sociedades
extraterrestres.
- Abrir a possibilidade para uma presença extraterrestre mais efetiva dentro do grupo, quando necessário.
Qual o objetivo da vida?
Alcançar a felicidade.
Qual o destino da vida?
A morte.
Qual o objetivo da alma?
Tornar-se um co-criador.
Qual o destino da alma?
Evoluir constantemente.
Por que a Missão Rahma está organizada da forma que se encontra?
Para identificar, selecionar e formar pessoas que venham de encontro ao objetivo da missão.
Por que o trabalho em grupo?
- Por ser um processo seletivo mais justo;
- Para permitir as pessoas se ouvirem e ouvir;
- Para as pessoas se exporem;
- Passar a perceber as dificuldades de relacionar-se;
- Passarem a perceber suas limitações e achar o caminho para superação;
- Identificar os fatores de perpetuação (do próprio Grupo);
- Ampliar os referenciais individuais;
- Perceber a necessidade do coletivo e
- Por ser o grupo uma amostragem do mundo a ser trabalhado.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


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Assim, para atingirmos esse objetivo exposto acima, temos que promover algum tipo de trabalho que consiga identificar,
selecionar e formar pessoas. Esse trabalho tem, necessariamente de ser desenvolvido em grupo.
- Porque trabalhar em grupo, e não individualmente?
- O trabalho em grupo tem uma série de vantagens e possibilidades impossíveis de serem alcançadas individualmente:
Ele acaba sendo um processo seletivo mais justo, e serve para ampliar os referenciais individuais de cada um. Leva as
pessoas a mudarem sua forma de pensamento do individual para o coletivo.
O grupo em si, passa a ser uma amostragem do mundo, e dentro dessa amostragem é que desenvolveremos nosso
trabalho, de uma forma mais realista.
O grupo visa que as pessoas passem a ouvir, e mais importante, passem a se ouvir, e consequentemente passem a se
expor, para cada um perceber cada vez mais como realmente é, para poder vir a trabalhar em equipe.
O grupo vai ter necessariamente que identificar os fatores de sua própria perpetuação, e desenvolvê-los (confiança,
disciplina, espírito de equipe, etc.). A falta dessa percepção, ou a falta do desenvolvimento desses fatores, leva a
destruição do grupo.
Existem 5 atributos fundamentais que um grupo (qualquer um) deve ter em mente, para se considerar como tal:
1- Qual é o principal atributo que um grupo deve apresentar enquanto grupo?
Integridade.
Ter valores e princípios estabelecidos claramente, que norteiem a vida dos participantes, aceitos e seguidos de comum
acordo. Suas prioridades são norteadas por esses valores e princípios. Forma de pensar e agir coordenada, sem
valorizações individuais, obtendo conclusões em conjunto. Formação de um corpo, com desejo de todos refletirem algo,
algum conteúdo. A integridade existe quando o individualismo cede ao coletivo.
2- Qual é a principal característica que deve identificar o membro de um grupo bem estruturado?
Compromisso.
Condição de Fidelidade e preservação dos princípios e valores estabelecidos. Processo disciplinar, envolve ação.
Vinculado à integridade, alimenta a auto-motivação. Só há compromisso após a definição clara dos princípios.
3- Qual é o principal valor que um grupo deve demonstrar ter frente a qualquer adversidade?
Determinação.
Força, motivação que te leva a realizar algo. Dar o máximo de si. Processo de realização. Condição de ação. Estabelecer
condições de vir a realizar algo. Acreditar em você mesmo. Está em relação direta a você acreditar nos princípios. Realizar
da melhor forma possível.
4- Qual é o principal elemento responsável pela união de um grupo?
Confiança.
Ter fé, acreditar e aceitar que o resultado será a altura do esperado, e o comportamento dos outros correspondam às
expectativas. Dois tipos: Confiança nos resultados do trabalho, e na equipe.
5-Qual deve ser o fator principal que garanta a existência e continuidade de um grupo?
Objetivo Comum.
Meta convergente, que venha de encontro à satisfação das necessidades de todos.
- O trabalho dos grupos visa, então, identificar pessoas?
- Exatamente. Todo nosso trabalho visa identificar, selecionar e dar subsídios e ferramentas para que esse grupo de
pessoas comece a ser criado, e se desenvolva.
Todas as pessoas procuram nosso trabalho com alguns objetivos: buscar contato, experiências, buscar o auto-
conhecimento, gerar alguma coisa produtiva. Teoricamente as pessoas trazem consigo um objetivo. O nosso programa,
nossa atividade, tem o seu próprio objetivo. O que tem que haver aqui é uma combinação, uma convergência de objetivos.
As pessoas normalmente se perdem dentro de seus objetivos, porque sua formulação, a cada novo momento, está
constantemente sendo alterada, por novas expectativas, novas informações, novas ideias, por uma série de coisas.
Existe, então, uma série de confusões perenes, permanentes, constantes, a respeito de nossos objetivos.
Muitas vezes, as pessoas estabelecem limites para a mudança. Assim, algumas ideias, conceitos, e objetivos acabam
ficando “cristalizados”. O processo em si, não impõe limites. Eles são impostos pelas próprias pessoas, e cada um deve
refletir e ponderar quais dos seus limites está disposto a abrir mão. Normalmente, esses limites não são conscientes, mas
são elementos que se manifestam, e interferem diretamente nas ações da pessoa dentro do grupo.
Existem dentro do processo, dispositivos internos que tem que permitir que esses elementos em um determinado
momento se corrijam. Se não houvessem esses dispositivos, o processo estaria furado. Pode ser que dentro do montante
geral das pessoas, algumas não tiveram a paciência, a abertura, ou a capacidade de perceber esses dispositivos, e essa
pessoa acaba saindo do processo. A gente pergunta: valeria a pena essa pessoa ter continuado? Qual seria o “break-
even”, o ponto de ruptura dessa pessoa? Se nesse momento ela tivesse continuado, será que haveria um outro fator mais
adiante que se encarregaria de fazer esta distinção? É esse o processo.

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O processo visa ao longo de todo o percurso estabelecer diferentes elementos que nos permitam ficar com as melhores
pessoas, dentro de um determinado formato humano, dentro de uma determinada característica humana, dentro de um
determinado padrão de expectativa de persistência, de objetividade.
- Mas a pessoa não pode estar se enganando e “levando com a barriga”?
- A gente busca que o processo se encarregue de detectar isso. Existem nuâncias diferentes nas pessoas: Algumas
empacam muito mais fácil, outras não. Algumas se acomodam muito mais fácil, outras não. O próprio processo tem que
se encarregar de fazer com que todo esse espectro seja contemplado.
- Aí que está a confiança no processo?
- Exatamente.
- Isso é independente da interferência que diferentes pessoas possam exercer uns sobre os outros?
- Aqui temos que lidar com dois fatores: O fator da interferência, que representa uma aprendizagem de quem a gerou,
pelas consequências, e ao mesmo tempo uma situação de teste de quem a recebeu, de perceber que esta pessoa é
humana. De se atrelar ao objeto do trabalho e ao objetivo, e não à pessoa. Ambos fatores jogam. O perigo de se mistificar
a figura de alguém e de se perder a real proposta e objetivo do trabalho. E em se quebrando essa mística? Será que o
objeto do trabalho seria maior para ela do que essa figura pessoal? Ela estava procurando transformação e mudança, ou
procurando angariar poder para si, em reflexo de alguém que ela admirava? Isso também faz parte.
O processo, então, tem que contemplar desde os mais sensíveis, até os mais preguiçosos, e permitir que todo esse
espectro seja avaliado. Se não agora, mais adiante, se não, mais adiante, e não apenas uma vez, mas permanentemente,
em cada uma das instâncias pelas quais essa pessoa vai passando. Uma pessoa está agora de um jeito, amanhã já está
de outro, e outro, e o processo de seleção e de “cutucação”, tem que ser em cada um desses momentos, de diferentes
formas, buscando exigir de cada um até onde ela pode ir em cada nível atingido, e deve em cada instante trazer à tona
por onde ela está mancando, qual é seu calcanhar-de-Aquiles, aonde ela ainda está fechada, teimosa, e daí realmente
se transformar.
A mecânica e a estrutura do processo tem que contemplar isso. Se a gente dependesse única e exclusivamente do valor
humano aqui, estaríamos ferrados. O que seríamos nós e cada um de nós? Nada. Humanos certamente como todos
demais. Ponto. O que nós teríamos a oferecer? Apenas nossa própria perdição, nossa própria confusão. Se nós não
tivéssemos um conteúdo aqui, se não houvesse um engajamento e uma base aqui, estaríamos todos aqui fazendo a
maior loucura existente nesse Universo, já teríamos afundado. O que nos sustenta aqui, o que nos dá força, o que nos
permite agir aqui, é exatamente o conteúdo por nós adquirido ao longo de todo esse tempo, não esse conteúdo teórico,
mas essa visão e vivência que temos aqui.
- É difícil pensar no processo se utilizando de todas “besteiras” potenciais que fazemos, e utilizar isso como fator de
aprendizado.
- O que diferencia uma pessoa “leiga”, de uma “esclarecida”, digamos assim? O leigo não se importa de errar, e nem se
toca que está errando. A pessoa esclarecida se preocupa em saber que sempre há a possibilidade do erro, e em errando
(muito mais do que acertando), procura aprender com o erro, e transformar suas ações futuras. Por que é fundamental
que dentro de nosso processo exista um grupo de base ordenado? Ele seria o que? Seria o fator de correção, seria o
fator de emenda, mesmo errando.
- Qual o objetivo então do grupo de facilitadores? De que depende para que o processo continue?
- Ser um parâmetro, um referencial, oferecer credibilidade, e que ele acredite na base dentro da qual o projeto está
estruturado. Porque se a própria base não é integralizada, introjetada, continua cada um sendo o mesmo indivíduo, com
as mesmas falhas e os mesmos erros.
O processo se auto-protege. Tudo é interdependente. Tudo está em constante movimento, se auto-protegendo, se auto-
corrigindo, se auto-melhorando e se auto-alertando, a cada momento, a cada novo passo.
Como você mede o resultado? Pelo volume de pessoas que, em mesmo havendo uma situação difícil, se mantém
atuantes, participativas, colaborando, motivadas, e mais do que tudo, acrescentando. Você não mede o retorno do
trabalho pela ansiedade. Você mede o retorno do trabalho pela ação efetiva.
Você não pode medir nosso trabalho pela expectativa de todos participantes, mas pelos participantes que efetivamente
estão realizando alguma coisa. Quantas pessoas estão nessa condição hoje? Bastante. Se tivéssemos uma, duas, três,
poderíamos nos preocupar. Mas com cinquenta, sessenta, podemos dizer que os resultados estão muito bons, muito
bons mesmo. Esse é o resultado.
Por que existe a criatura inteligente no universo?
É a criatura inteligente que introduz no universo a condição de “não previsibilidade” é através de suas atitudes, que
situações novas e inesperadas podem acontecer, podem fugir do determinismo e da previsibilidade das leis que regem o
restante do universo. Mesmo os animais não racionais, agem apenas por instinto, que não deixa de ser um programa
previsível.
Assim, nessa condição de ação, a criatura inteligente gera pelo menos dois reflexos importantes: Numa primeira instância,
ela acaba “testando” a estabilidade das próprias leis universais, pois de uma forma ou de outra, ela acaba fazendo alguma
besteira que pode comprometer não só sua qualidade de vida como a de quem está em volta. No seu processo de

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aprendizado, é inevitável que cometa erros. São esses erros (em maiores ou menores escalas) que acabam de certa
forma pondo em teste a condição do universo de contorna-los.
Numa segunda instância, quando ela começa a compreender seu papel, as relações de causa e efeito que ocorrem a
seu redor e como as coisas funcionam, ela pode passar a ser um agente facilitador e catalisador desses processos,
passando a agir “a favor” das próprias leis universais, e não apenas colocando-as “a prova”.
A criatura inteligente se difere basicamente por ter a capacidade de sentir, perceber e amar.
Assim sendo, interage com a natureza transformando-a, esta transformação pode ser benéfica ou maléfica.
Será benéfica quando estiver a favor da vida, ou seja, quando sentir uma necessidade de alteração ou interferência,
devido a uma falha do sistema, ou uma correção de algum distúrbio que eventualmente possa ocorrer. A criatura
inteligente estaria então como fator corretivo, afinal ela pensa e executa.
Eventualmente testaria a continuidade de certa espécie, operando como um selecionador em um tipo de laboratório.
Porém, será maléfica quando sua interferência se der contra os princípios da vida, ligados à sua destruição, o que está
acontecendo com o nosso mundo por exemplo. Estamos usando nossa inteligência de forma egoísta e destrutiva, aonde
se preocupar com a natureza está muito longe de ser um objetivo ou função.
E aí cabe a pergunta:
Mas neste caso, quem estaria fazendo o papel de proteção da continuidade da vida, visto que a inteligência está
justamente fazendo o contrário?
A própria natureza. No final das contas, se o ser inteligente não interagir em favor da vida, ele é que acaba sendo
selecionado pela própria natureza e sua maneira perfeita de se fazer viver. Assim, cedo ou tarde a criatura inteligente ou
não, que não estiver de acordo com os princípios universais estará naturalmente condenada.
Qual o dispositivo que permite perceber que a inteligência está sendo utilizada de forma errada?
Sofrimento.
Em que momento do processo de auto-reflexão percebemos nossos próprios erros?
No momento em que nós percebemos a reação do meio.
O que gera a necessidade de auto-percepção?
Insatisfação.
UNIFICAÇÃO CONCEITUAL - ASPECTOS GERAIS
- Como identificar quais valores precisam ser reformulados?
- Os valores devem ser transitórios e mutáveis, como o próprio conhecimento. Todo valor que pretende ser
absoluto, pronto, acabado, está errado a princípio. Os valores devem conter, em sua própria definição, abertura
para serem sempre modificados.
UNIFICAÇÃO CONCEITUAL - CONJUNTO
Toda linha racional da unificação está dividida em 3 partes: uma, a vida inserida dentro de um contexto; duas,
o próprio indivíduo em si, olhando para si, dentro de si mesmo, e três, o indivíduo em relação a esse contexto.
Ou seja, a primeira parte é buscar o próprio sentido da vida, e a necessidade de sua existência, a outra é ele
dentro de si mesmo, ele passando a se compreender, se perceber, e a outra é o indivíduo dentro desse
contexto, como que ele está participando desse contexto, ele agindo, ele dentro de um cenário.
Podemos dividir os conceitos, ainda de uma forma geral, em blocos afins:
Assim, Verdade, Realidade e Objetivo, formariam o primeiro bloco: as regras da própria situação do Universo,
da criação. Está em relação direta ao princípio criador e a Vida dentro desse processo, ou seja, dando como
consequência a existência de algo.
Evolução, Consciência e Respeito, o segundo bloco: como a Vida está inserida dentro do um processo criativo.
Explica fundamentalmente o que a Vida representa, e qual é o processo de desenvolvimento da Vida.
Instinto, emoção, razão, terceiro bloco: está em relação específica ao processo da conquista da inteligência, da
consciência, ou seja, como que a vida se desenvolve? Qual é seu percurso?
Alquimia da transformação quarto bloco: analisamos quais são os elementos especificamente associados para
que a criatura saia de uma condição animal para uma condição consciente, como que ela passa a exercer
voluntariamente a sua transformação.
Vontade, sabedoria, conhecimento, compreensão, amor, ódio, egoísmo, vaidade, sobreviver, viver, destino,
livre arbítrio, medo, quinto bloco: quais são os elementos que ao longo do seu processo de inteligência, passam
a influenciar a favor ou contra a sua transformação, e isso vai até ela se descobrir, ela se perceber.
Disciplina, humildade, submissão, orgulho, servidão, sexto bloco: como que ela vai conseguir a partir disso
perceber a trajetória, como ela se ordena, se administra.
Julgar, avaliar, certo, errado, moral, justiça, dogma, fé, ciência, religião, Deus, sétimo bloco:
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Espaço, tempo, vibração, oitavo bloco:
Equilíbrio, harmonia, convencer, conscientizar, contato, catástrofe, paciência, perseverança, desprendimento,
desinteresse e renúncia, nono bloco:
CHAVÕES DOS CONCEITOS JÁ REALIZADOS PELOS GRUPOS
VERDADE - É a única total e possível resposta existente (como teoria).
- É a única explicação possível, a única resposta possível, a única definição possível frente a qualquer questão.
Da mesma forma como definimos que a menor distância entre dois pontos será sempre uma única linha, (reta,
se considerarmos a geometria Euclidiana) para toda questão haverá apenas uma única resposta.
- Quantos tipos de verdade existe?
- A “verdade verdadeira” é única, é o que nós chamamos de verdade absoluta. Porque? Independentemente
de qualquer tipo de criatura existir, consciente ou não, para tudo aquilo que existe há uma resposta, e apenas
uma. Para toda a criação, para tudo aquilo que compõe a própria criação, existe apenas uma única resposta,
desmembrada em diferentes formas, partes, que somadas explicam absolutamente tudo.
- A verdade ela é acessível? Você tem acesso a verdade absoluta?
- Não seria então um acesso total e instantâneo?
- Não, não acontece assim. O que determina esse acesso? A verdade absoluta é um conjunto de respostas
que explica tudo aquilo que existe. Para que uma criatura evolua ela tem que ter acesso a essa verdade,
obrigatoriamente. O que vai determinar esse acesso? A capacidade que ele vai ter de chegar até lá, de uma
questão de espaço, tempo, de oportunidades e de capacidade de compreensão. Se qualquer criatura no
Universo, por qualquer razão, nunca tivesse acesso a verdade absoluta, ela jamais conseguiria ser um dia toda
essa verdade, jamais ela chegaria ao desenvolvimento total. Porque? Porque nunca teve acesso ao
conhecimento, à descoberta, à compreensão. Nenhuma criatura no Universo poderia evoluir, progredir, porque
não teria condições de compreender como tudo funciona.
Uma das coisas que mitologicamente visualizamos, é a ideia de acessar a verdade tudo de uma só vez. Isso
não acontece, não existe. Não existe o desenvolvimento, a transcendência espontânea. Não é que você abriu
a cabeça e todo o conhecimento passou a se inserir ali. Então tem que haver necessariamente acesso a
verdade absoluta. A verdade absoluta tem que ser acessível, obrigatoriamente.
De que depende o seu acesso? Da capacidade de perceber, de como a criatura se prepara para a própria
descoberta, do tempo que ela tem disponível, do espaço que ela ocupa e das características desse espaço.
Existe um conjunto de fatores que permitirão ou não esse acesso. Inclusive até o próprio contexto cultural dentro
do qual ela se encontra envolvida. Porque o próprio contexto pode se tornar um fator de acesso assim como
um fator de interferência no acesso.
São esses detalhes que começam a transformar a verdade absoluta dentro do processo evolutivo nas verdades
individuais, nas verdades coletivas, nas verdades culturais. A pessoa poderá se confundir no processo, ou
poderá vir a descobrir o processo, na medida em que ela esteja aberta a todas essas oportunidades.
O Universo está nítida e claramente dividido em duas grandes condições: ignorância total e conhecimento total.
É isso que determina o processo de evolução. O processo de evolução é uma trajetória, de total absolutismo
primitivo, até a total e absoluta transcendência, da total e absoluta carência de conhecimento a absoluta
compreensão.
- Muito bem, falamos da verdade absoluta, e de que ela é acessível. Quais são esses níveis de acesso?
Qual é o primeiro nível de acesso para se chegar a verdade absoluta?
- A verdade individual.
- Isto. Ela é o primeiro nível de acesso a verdade absoluta. Aquela que se constrói e se faz particularmente.
Aquela que é fundamentalmente empírica, aquela que fundamentalmente se estrutura por tentativa e erro,
sendo esta a forma mais primitiva, mais básica.
- E o que é verdade individual?
- A verdade individual é aquele tipo de resposta que você constrói, para justificar tudo aquilo que te cerca, para
dar um sentido para sua própria existência, para dar um sentido às suas próprias ações.
- A maioria das respostas que a gente constrói são baseadas nas verdades que já estão aí, prontas. A gente
normalmente pega de empréstimo, e poucas são as coisas que a gente cria genuinamente, de nós mesmos.
- Exatamente, na maioria das vezes, e praticamente na maioria do nosso histórico formativo, a gente captura o
que nós chamamos de verdades culturais. Porque? Porque historicamente, no interior do contexto familiar e
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social em que nos movemos, a nossa cultura estabelece certas informações prévias que acabam sendo
inseridas na gente. Essas informações se transformam nos fatos, paradigmas, preconceitos, costumes, hábitos,
regras éticas comportamentais, que regem de uma certa maneira o nosso próprio relacionamento.
Todas elas se inserem como verdades culturais, ou seja, são verdades, são respostas que nossa cultura
considerou pertinentes e corretas para o exercício dessa interatividade. Isso não quer dizer que elas sejam
corretas em relação a essa verdade absoluta. Elas podem ser única e exclusivamente convencionalizadas,
estabelecidas de comum acordo para gerenciar e administrar o correto desempenho nas atividades
interpessoais, mas não quer dizer necessariamente que elas estejam acordes a esta verdade absoluta. A
verdade individual se transfere, conforme o processo de socialização decorre, a uma condição de verdade
cultural.
Existe uma outra instância, um segundo passo dentro do processo de descoberta da verdade, que é o que nós
chamamos de verdade coletiva. A verdade coletiva já é uma outra condição de verdade.
- Verdade coletiva e cultural não á a mesma coisa?
- Não. O que é uma verdade coletiva? É o tipo de respostas que começam a fazer parte de um grupo e essas
respostas não são limitantes nem limitadas, são dinâmicas. Dentro de uma condição de uma coletividade em
desenvolvimento o que nós podemos chamar de verdades coletivas ou temporárias, é que a verdade coletiva,
é um tipo de verdade que agora ela tem validez na medida em que ela vem de encontro a uma série de
questões, mas ela está em trânsito, não é inflexível, mas dinâmica e mutável.
- Essa verdade coletiva está baseada em verdades individuais?
- Não, pelo contrário, ela está composta por verdades que fazem parte de um grupo, de um contingente onde
todos buscam ter acesso a informação e todos tem essa informação de uma maneira dinâmica, transitória e
temporária. É quando dentro de uma estrutura social, dentro de um grupo, as respostas ali presentes estão em
constante mutação, se renovando, na medida em que o processo de desenvolvimento desse grupo permite o
acesso a novas informações e a novas descobertas.
A verdade enquanto fenômeno, enquanto possibilidade de resposta, é independente do trato que recebe. Quem
a trata somos nós enquanto criaturas. O que estamos questionando aqui, é, que dentro do fenômeno Vida, a
sua relação com a verdade, isto é, o acesso ao conhecimento, gera um fenômeno que está limitado a fatores
de caráter temporais e espaciais, a oportunidades, inteligência, ao desenvolvimento da estrutura compreensiva.
Esse fenômeno estabelece um relacionamento com a verdade em diferentes níveis, em diferentes instâncias,
enquanto que a verdade está ali, presente, como um todo, realizada e registrada.
Nós estabelecemos um processo de aproximação, de acesso à Verdade, e nesse processo de aproximação
estabelecemos fenômenos, condições de como nos relacionamos com ela. Esse primeiro instante de
aproximação, esse primeiro instante de relacionamento é que chamamos de verdade individual. Tomando
contato com o que nos cerca, começamos a buscar suas interpretações individualmente. Numa outra instância,
quando nos associamos primitivamente, estabelecemos regras para nos mantermos unidos. A própria condição
de liderança estabelece necessariamente um processo vertical de informações, de regras já estabelecidas,
onde através de uma ou mais pessoas, líderes ou sumo sacerdotes, dirão o que é o que, e porque é assim.
- Mas podemos chamar a isso de verdade?
- Ela é uma verdade, embora ela seja parcial ela é uma verdade. Se estabelecem mitos, o mito tem um
fundamento.
- Observem que não estamos falando do que é verdade como contrário do que é mentira. A verdade é um
conjunto de respostas, é como nós definimos. Nós poderemos estar construindo respostas que estejam ou não
em relação à verdade absoluta, coisas inclusive que não tenham nada a ver, mas para nós são respostas.
O processo de acesso à verdade absoluta estará restrito a uma série de condicionamentos, onde você não
poder emitir um julgamento, no caso de dizer: “bom esse pessoal aqui, realmente a sua verdade não é verdade,
é tudo falso, eles configuraram apenas um acesso a respostas construídas por interesses.” Se definirmos que
a verdade é a resposta, a única resposta possível, este grupo construiu repostas possíveis, então temos que
entender que eles construíram verdades culturais. Agora, esta verdade cultural não tem nada a ver com a
verdade absoluta e seus componentes, mas é uma verdade para o grupo. A verdade absoluta está ligada
diretamente a realidade, as outras não necessariamente.
- A verdade cultural então pode ser totalmente desvinculada da verdade absoluta?
- Totalmente, assim como a verdade individual. A própria verdade individual pode ser radical e
monstruosamente desvinculada da verdade absoluta. O próprio fato de você perceber algo, mesmo que você
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131
interprete errado, já é uma verdade. O próprio fato de você ver que isto aqui existe, não interessa como você
chame, não interessa como você o explique, o próprio fato de ter acesso a esta imagem, já foi uma parcela
dessa verdade absoluta que penetrou em você. Agora haverá uma nova etapa dentro do processo de acesso
a verdade absoluta: compreendê-lo.
Todo o processo de descoberta, todo processo de compreensão e entendimento, todo processo de acesso às
respostas, implica necessariamente num primeiro contato para você identificar uma necessidade. Algum
elemento, algum estímulo chegou até você. O próprio fato de você ver isto e não compreender o que ele é, não
interessa. Isto enquanto objeto, enquanto formato, ingressou em você como o primeiro ponto de acesso a uma
verdade. Ele está ali, claro.
É como uma a tempestade: vê-se um fenômeno físico, ambiental, atmosférico, ali se manifestando. A forma de
você explicá-lo já é outro problema, mas o teu primeiro acesso a esse evento implicou num estímulo de
informação que chegou até você. Ele existe, você poderá explicá-lo tranquilamente afirmando que existe um
fenômeno que é assim, assim e assado, e você poderá também dizer que é a manifestação dos deuses, os
deuses é que estão por trás, são eles os responsáveis. Perfeito. Mas isso implicou que dos 100% do evento
ali, 1% referente ao seu efeito físico e suas características externas chegaram até você corretamente.
- Fale um pouco mais sobre a verdade coletiva:
- Não há um termo que defina melhor essa condição, porque estamos falando de um grupo, um grupo diferente,
cujo comportamento, atividades e estruturas movem-se de forma diferente. Não é um grupo que age por
impulso, é um grupo que age de forma ordenada. Não é um grupo que trabalha somente seguindo padrões
rígidos, pelo contrário. É um grupo extremamente aberto e flexível as mudanças, é um grupo que utiliza o
conhecimento e a informação para progredir como um todo, e não apenas de forma parcial ou individualizada.
Nós somos integrantes de uma verdade cultural, e neste momento, nós enquanto grupo, estamos tentando ser
parte de uma verdade coletiva. A verdade cultural é manipuladora, parcial, limitada, convencionalizada e de
acordo com os interesses vigentes daqueles que dominam.
- Nós estamos dentro da Verdade, buscando acessá-la, buscando chegar a ela totalmente, o que não
conseguimos e nem conseguiremos nessas próximas encarnações. Porém, estamos dentro de um processo
de descoberta, estamos garimpando dentro de tudo o que o Universo nos oferece para conseguirmos descobrir
alguns elementos que nos levem até ela.
A verdade enquanto resposta universal, será sempre absoluta, e a verdade enquanto condição concreta de
vida, será sempre temporária e parcial. Por isso que para nós a verdade já está subordinada, sob júdice dessa
parcialidade, dessa temporalidade, queiramos ou não. Por isso que não podemos admitir que nós seres
humanos, ou até seres extraterrestres, estejam aferidos a uma verdade absoluta.
Os Extraterrestres estão também caminhando dentro desse processo e suas verdades serão também
temporárias, serão coletivas, já que o usufruto desse conhecimento não é manipulador, mas pelo contrário, ele
é alavancador, interativo, participante. Ele não é seletivo, como é o nosso caso. Uma verdade cultural é seletiva,
segregadora, limitadora, parcial e repressora, pois submete o grupo de forma dogmática e restritiva. Em uma
verdade coletiva, justamente, que faz parte de um grupo livre e descomprometido, inclusive cósmico, pois o
coletivo não é apenas planetário mas interplanetário, temos que a busca do conhecimento e sua incorporação
não é convencionalizado, mas sim compreendido. É outro processo, e é isso que nós buscamos, é isso que
nós queremos.
Por isso que verdade é o primeiro conceito. Para desmistificar essa busca. As pessoas vem até nossos grupos,
assim como vão a outros, querendo achar a resposta, a verdade, quando esta verdade que eles estão caçando
não está acessível, não está disponível, o que está aqui nesse nível dentro do qual nós fazemos parte é o
processo de descoberta de todas as instâncias de respostas, e mais nada.
A parcialidade da verdade e sua temporalidade será constante na gente, sempre. Por isso que para nós, para
termos uma visão de cenário e de ver objetivos e etapas do processo, nós temos que ter a verdade absoluta
como foco, objetivo, como trajetória, como marco. Nós enquanto criatura, unidade, como sendo o ponto de
início do Universo de descoberta e acesso a essa verdade, temos que ter necessariamente aquela pequena
parte da verdade que faz parte de nós agora, individualmente, aquela parte que um indivíduo no meio da selva
sozinho, abandonado, vai construir para si próprio.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


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Se ele posteriormente vier a se associar, ele terá duas alternativas: ou as suas verdades passarão a influenciar
este grupo ou as verdades do grupo influenciarão as dele, ou as duas ao mesmo tempo. Isso estabelecerá de
comum acordo um conjunto de verdades que nós chamaremos culturais. O que é uma cultura? É um agregado
de seres que estabelece um conjunto de regras e normas que visam administrar suas inter-relações e facilitar
seu transito e convivência. Então dentro desse processo, estas verdades se transformarão em regras hábitos,
condições, hierarquias, processos, relacionamentos, rituais. São meios para se adaptar socialmente.
V. absoluta - é a grande resposta. Um conjunto de regras que justificam a ação de algo, um conjunto de regras
que respondem de forma única, completa e total a tudo o que compõe a criação.
V. Parcial ou Cultural - são as respostas construídas por um grupo de pessoas em comum acordo e pode ser
imposta pela sociedade.
V. Individual - são as respostas construídas por uma pessoa, por um indivíduo, é o start, a partir da ignorância
total e absoluta.
V. Coletivas - São as respostas onde os indivíduos se utiliza das informações e experiências obtidas para o
bem comum de TODOS!!!!
REALIDADE - É tudo o que existe a ser explicado, é um fato, uma existência, o que é concreto e não a teoria.
- Se existe uma Verdade Absoluta, ela é a explicação de tudo aquilo que existe. Assim como aquilo que existe
é a própria Realidade. Ao entender isso, pergunto: o que veio primeiro? Antes da Realidade ser, era a Verdade.
Por isso que verdade é o primeiro conceito a ser definido dentro da Unificação Conceitual. Antes de tudo aquilo
que existirá a ser explicado, a explicação já existia.
- Porque Realidade é o segundo conceito?
- O que é a Realidade? É tudo aquilo que existe a ser explicado. O que é a Verdade? A explicação de tudo
aquilo que existe. O que é Real? O que é a Realidade? Tudo aquilo a ser explicado. É a interação biunívoca da
própria Criação, e por isso que o conceito Realidade vem em segundo lugar, logo após Verdade.
O Universo criado é a Realidade. Existe algo de forma absoluta que tem para si mesmo uma justificativa
absoluta. Ou seja, ele existe porque tem um papel, uma razão, um objetivo. E ele tem o seu porquê de forma
absoluta. Existe uma Realidade ali, tudo a ser explicado: coisas visíveis e invisíveis, coisas percebidas ou não.
O Universo, dentro de tudo aquilo que existe é algo incomensurável. É imenso, e não é pelo fato de nós não
percebermos é que deixou de existir. Uma das coisas mais absurdas e interessantes de uma parte da própria
psicologia é que apenas é real aquilo que é percebido. Isso é uma das coisas estranhas na qual o mundo está
estruturado. Ou seja, a gente só dá valor, só dá condição de existência dentro daquilo que a gente percebe. Se
a gente não percebe, não existe.
Vemos aqui uma percepção fundamentalmente antropocêntrica: O homem é que dá sentido à Vida, e não é a
Vida que dá sentido ao homem. Se tudo existe a partir da percepção, é o homem que dá sentido à própria
existência. Novamente uma percepção totalmente antropocêntrica, deveria ser justamente o inverso. É a Vida
que nos dá sentido e não somos nós que damos sentido à Vida. Eis aqui um dos principais erros em que a
nossa civilização tem se baseado. Tudo aquilo que ela tem constituído tem sido dentro dessa base: somos nós
que damos sentido às coisas, inclusive ao próprio Deus - quando, na verdade, é Deus, o Princípio Criador, e a
existência das coisas que nos dá o sentido. Por isso estivemos sempre errados na compreensão e na análise
desses fatos maiores, porque sempre achamos que somos nós os seus intérpretes, quando na verdade somos
a consequência.
Voltando a este ponto, temos a analisar: se tudo aquilo existe independentemente da gente, chegaremos a uma
conclusão interessante: se toda essa realidade existente (tendo a sua explicação) nos gerou como uma das
consequências, alguma coisa importante representamos dentro desse cenário. Podemos inferir que nosso
papel dentro do Princípio Criador é extraordinariamente complexo e importante, razão pela qual nos foi dada
semelhante poder: a inteligência, para atingirmos através dela a consciência. Se nos é dada a possibilidade de
atingir a consciência, isto é, de compreender o Universo, a Criação através de uma busca da Verdade Absoluta
e de chegar a essa Realidade também absoluta, o nosso papel dentro do ciclo criador, é extremamente
importante, ao ponto de que esse Princípio Criador correu risco de, ao nos criar, nos dar a possibilidade de
colocar tudo isso aqui de ponta-cabeça, já que o nosso poder de fazer, reorganizar, administrar, construir é tão
grande quanto o de destruir.
O nosso papel, enquanto criatura inteligente dentro do cenário universal, é tão grande, tão crucial e
fundamental, que o próprio Princípio Criador jogou cada um de nós dentro deste princípio cósmico criado, na

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intenção de ver o que éramos capazes de fazer. Cercando-se, claro, de todos os mecanismos necessários para
garantir com que o nosso estrago (se fosse grande) não fosse o suficiente.
De igual maneira como falamos de tudo que existe, que é a própria Realidade Absoluta, temos também
diferentes formas de relacionamento para com essa realidade. De igual maneira como temos uma Verdade
Individual, nós nos relacionamos com tudo aquilo que existe de uma forma parcial e individual. Mas atenção: a
relação entre a Verdade e a Realidade não caminham necessariamente juntas. Eis aqui onde mora o famoso
perigo do processo de desenvolvimento da criatura: em que você pode ter um acesso, um contato direto com
a realidade perfeitamente eminente; porém como ela ingressa a você, pode estar completamente errado. Isso
significa que os fenômenos e eventos concretos podem estar muito bem manifestados, como o exemplo de
duas pessoas, sendo colocadas no mesmo prédio e na mesma janela; só que uma enxerga bem e a outra é
míope.
Isso significa que o fenômeno pode ser profundamente óbvio, tremendamente nítido a ser percebido, mas os
fundamentos e a estrutura do indivíduo pode ser totalmente, absurdamente, manipulada ou mal estruturada, e
a introjeção desse evento pode ter conotação completamente diferente daquela que está ali como correto. Um
garoto maltrapilho correndo no meio da rua, por exemplo. O fenômeno e o evento está ali, extremamente claro
e evidente a nossa frente, mas a interpretação, isto é, a verdade construída pode acabar sendo outra
completamente diferente. Ele pode ser um trombadinha, como também pode ser uma criança que simplesmente
perdeu o ônibus ou uma carona, e saiu correndo por aí. Eis aqui onde nós tropeçamos habitualmente. Eis aqui
um dos nossos maiores problemas.
Isto aqui é importante para todos nós porque nos obriga necessariamente a termos vigilância constante dentro
do nosso próprio desenvolvimento e como cada um de nós interpreta, percebe, introjeta o seu relacionamento
com o Universo: seja apenas fenomenológico, apenas o evento concreto em si e, claro, de sua interpretação.
É esse relacionamento, é essa forma de trabalharmos, de agirmos, de nos relacionarmos com o nosso cenário
que será importante para que o futuro seja melhor. Porque se o futuro se mostrar negativo, ruim, é porque todo
o processo anterior foi mal feito. O nosso processo, o Missão Rahma, toda a nossa estrutura, ela se
encontra sustentada nestas bases. Por isso que a Verdade e a Realidade são os dois primeiros conceitos
a serem analisados no Guia de Práticas.
Se o nosso entendimento em relação à Verdade que buscamos e a percepção que temos de todos os
fenômenos que nos cerca não estiverem bem claros, nada se consegue. E é bom nem sequer começar. Por
isso que eles estão aqui, exatamente no início de tudo. Se não é por aí que começamos a falar o mesmo idioma,
não adianta falar demais, porque nunca nos compreenderemos.
Assim como falamos da existência de uma Verdade Individual, temos uma Realidade Individual que cada um
constrói, que cada um busca explicar. Temos também o mesmo processo quanto às Realidades Culturais, onde
filtros estabelecidos se encarregam de permitir ingressar informações. Por exemplo? A gente observa um
fenômeno estranho no céu. O que é aquilo? Um balão. Toda a comunidade de astrônomos diz: “Um balão?
Vênus? Vaga-lume? Fenômeno meteorológico? São os famosos raios esféricos? Formas de pensamento?”.
Aspectos culturais, uns com interesses criados que regulam ou administram até o comportamento do grupo,
podem ser fatores limitadores da interpretação e da percepção clara de certos fenômenos, não reconhecendo-
os como tal. Há aqui um ponto importante: num processo de percepção da realidade coletiva, os indivíduos já
estão comprometidos em relação a convenções, mas extremamente abertos e curiosos ao que o Universo tem
a mostrar.
- Como podemos encontrar a Verdade?
- Podemos encontrar a Verdade sabendo perceber a Realidade como ela é, e não como nós queremos que ela
seja. Mas para podermos aprender a perceber a Realidade, qual é a primeira regra? Temos que trabalhar a
Realidade Concreta. Por que? Porque ela é a primeira mensurável, a primeira evidente, a mais objetiva, a mais
acessível. Por isso que todo o Missão Rahma trabalha - na primeira instância, no primeiro nível - o
aspecto concreto da existência. Como podemos achar a Verdade? Quando tivermos a capacidade de
perceber a Realidade como ela é, e não como nós queremos que ela seja.
Esse é o início de todo processo, de todo nosso trabalho. Para podermos vir a transcender, desenvolver e
conquistar a nossa própria vida, temos que, acima de tudo, olhar ao nosso redor e compreender o que nos
cerca tal e qual ele é. Todo esse processo e toda essa mecânica, ela estará configurada e estruturada dessa
forma.
Realidade Absoluta - é a grande existência. (O universo e tudo o que existe a ser explicado).
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
134
Realidade Parcial, Realidade Cultural, Realidade Individual, (mesmas definições de verdade parciais,
culturais e individuais).
OBJETIVO - meta a ser atingida.
- Porque objetivo é o terceiro conceito a ser visto no guia de práticas?
- A dualidade Verdade e Realidade compreende um todo, são dois elementos fundamentais para que todos
elementos existem, necessariamente. Algo existe, está ali, pode ser conceituado, visto, sentido, tocado,
percebido, apenas a partir do momento em que ele esteja ali. Para ele estar ali, ele tem que ter uma explicação
de sua existência e sua própria manifestação. A explicação de sua existência, é o que o define. Independente
disso, tem que haver um motivo. Tudo o que existe, além de se explicar o que é, além de definir-se, tem que
ter uma razão pela qual surgiu, apareceu e se encontra ali.
Por isso que tudo o que existe, tudo aquilo que está ali presente, tem que ter um objetivo. Para o Universo
existir, para o cosmos existir, e pelo fato de ele ser explicado, ter, digamos, uma definição, ele tem que ter um
porquê. Então, se o Universo e a criação tem um porque, toda a vida que faz parte desse contexto, desse
conteúdo, tem que ter também um porquê. Agora, em tendo um porque, tendo uma razão, um objetivo, pelo
qual ele foi gerado, ele tem que ter um objetivo que ele persiga.
Não somente existe um objetivo na criação, mas também tem que ser dado um objetivo a esse elemento
perseguir, para lhe dar condições de fazer cumprir o objetivo ao qual ele foi criado. Aqui vemos na verdade
teoricamente a existência de duas grandes ramificações, uma nova dualidade também. Existe o objetivo pelo
qual o Universo cria as criaturas, as fazem surgir, seguindo obviamente o objetivo maior pelo qual o Universo
em si existe, mas para que essas criaturas possam cumprir o seu feito, possam cumprir o papel que lhes cabe
dentro de todo esse processo, elas tem que ter um objetivo a perseguir individualmente também.
Embora cada uma delas tenha um objetivo, uma meta, todas elas coexistem interligadas, são complementares
entre si. Assim, o objetivo pelo qual uma criatura age, atua, a motivação que ela tem, existe para que ela venha
a cumprir um papel dentro de todo um contexto. A motivação individual, dentro do processo de existência
universal, está aferido fundamentalmente à motivação pela qual o próprio Universo existe, e que estaria em
relação direta a Deus, ao Profundo.
A criação existiu como consequência de uma motivação, ou seja, o poder criador, ou o profundo, sentiu e
percebeu uma necessidade, e esta necessidade foi o dispositivo que permitiu a criação acontecer. De igual
maneira, todas as criaturas se movimentam por dispositivos, que nós chamamos de motivação. Porém, existe
a longo prazo, firmado em todas as criaturas, apenas um único objetivo a ser verdadeiramente satisfeito. Todos
os demais são apenas necessidades e objetivos a curto prazo que fazem parte da totalização desse objetivo
maior.
O fato de sobreviver, se alimentar, procurar abrigo, ter segurança, etc., tudo isso são objetivos prioritários que,
uma vez satisfeitos, liberam a criatura para perseguir o objetivo maior, aquele pelo qual realmente estamos aqui
participando, aquele que será para nós, ao conseguirmos chegar lá, a nossa realização.
Todo o caminho, todo percurso, entre o instante de existirmos e o momento que chegamos a este objetivo, tudo
aquilo que nós realizamos, foi preenchendo exatamente o que o Universo demandava de todos nós, e esse é
apenas o único caminho. Em não preenchendo o que o Universo demanda, não somente não conseguiremos
nos realizar, que será o objetivo final, mas também só tenderemos a nos destruir, já que o Universo nos
considerará inaptos, inadequados ao próprio processo.
- Qual é o objetivo que cada criatura inteligente constrói para si?
- A satisfação total de suas necessidades. Buscamos a felicidade. É isso que nós queremos, desejamos
individualmente, para cada um de nós. Identificamos que isso só pode ser construído de forma geral,
participativa, integrada, isso não pode ser conseguido individualmente. Não existe uma felicidade individual.
Buscamos o prazer a satisfação, procuramos realmente a satisfação plena total e absoluta, para que isso
aconteça, todo mundo tem que estar satisfeito também, porque senão, ameaçam esse estado. A ameaça,
automaticamente cria um estado de ansiedade, preocupação, medo, indefinições, e claro insegurança, então
não há felicidade, não há satisfação de todas as necessidades.
- Esse objetivo a ser perseguido, no caso nosso objetivo de vida, é a satisfação de nossas necessidades.
Ele tem que estar de certa forma incluído no objetivo pelo qual nós fomos criados, então na verdade o
objetivo de vida nosso, em última instância, é cumprir o objetivo pelo qual a gente foi criado, que por
sua vez cumpre o objetivo pelo qual o Universo foi criado?
- Exato, o caminho de encontrarmos a satisfação plena é o caminho de entendermos qual é o objetivo pelo qual
viemos a existir.
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
135
- E para entender porque viemos a existir, precisamos entender porque o Universo existe.
- Exatamente. É por isso que objetivo é o terceiro conceito. Aqui cabe a grande pergunta: Como podemos vir a
realizar isto? De que maneira podemos dar início então a esta descoberta? Compreendendo como todo este
processo se inicia, e como que a vida faz parte dentro dela.
A coisa fica bem clara dessa forma. Para podermos entender como podemos chegar a nosso grande objetivo,
temos que necessariamente nos voltar para quais são os passos, qual é a trajetória que o Universo demanda
de cada um de nós. Se isso não estiver claro, jamais poderemos buscar a satisfação. Este é o problema de
nossa grande humanidade, pois como o homem não conseguiu perceber isto, isto ficou extremamente difícil de
ser compreendido. Ele inventou regras, estabeleceu dogmas, criou religiões, montou escolas iniciáticas,
filosóficas, dando uma explicação de como as coisas deveriam funcionar.
O homem estabeleceu objetivos, buscou a satisfação material, buscou o poder, pois ele pensou que a
satisfação era única e exclusivamente individual e pessoal. O homem estabeleceu um processo de
desenvolvimento individualista e totalmente egoísta, por isso então toda a ideia da satisfação, da realização,
do desenvolvimento, sempre ficou individualizada.
A única maneira dele conseguir correr, crescer e desenvolver-se, seria individualmente, jamais de maneira
global. Por isso que todo o aparato religioso, todo aparato esotérico e espiritualista, também se fundamentou
no individualismo. Você no teu desenvolvimento, você na tua transcendência, você no teu grau de
desenvolvimento, no teu nível, na tua hierarquia, e tudo continuou sendo individualizado. A transcendência,
inclusive até para o céu, para o inferno ou para o purgatório, é pelo que você faz e pronto, você é o único
responsável. O homem foi sempre apenas um. Nunca se viu fazendo parte de um conjunto, e agindo em
conjunto.
Isso foi uma das coisas que acabou obrigando a construções de formas também individuais, ou seja,
estabeleceram-se dogmas de estruturas onde ele e apenas as suas ações seriam responsáveis pela sua vida.
E como que o Universo poderia se explicar dentro de tudo isso? Também de uma maneira individualizada. Deus
era um, um senhor lá em cima, Jesus era fulano ou beltrano, enfim, sempre entidades individualizadas
participando cada uma de diferentes formas. Diferentes Deuses, diferentes hierarquias, diferentes seres, cada
um individualmente agindo de forma individual, dando mais, dando menos, fazendo concessões, tirando coisas,
alguns para este lado, outros para aquele lado, tem aquela entidade que é muito mais espiritualizada, tem
aquela que é muito mais científica, tem aquela que é muito mais profunda, tem aquela que é muito mais sutil,
tem aquela que fala em tal nível, e assim por diante.
Sempre a imagem individual. Extrapolamos a nossa realidade a outras esferas, a outros níveis, é por isso que
nossa sociedade acabou buscando caminhos fáceis para sua superação, para seu desenvolvimento. Uma
superação, um desenvolvimento também fictícios, também construídos, por isso que a matéria virou antítese,
ou seja, o material, a busca realmente do tangível era a antítese do desenvolvimento, pois aqui é que estava
realmente manifesto, claro e nitidamente toda a individualidade contida no ser humano. É aqui que ela aparecia:
na ação, no trabalho, na participação, no dia a dia, ai estava clara essa individualidade. Assim, tudo o que for
justamente material, era contra o desenvolvimento, porque dentro do lado esotérico espiritual, não havia
mensurações, não havia formas de você aferir, qualquer um poderia ser qualquer um, o que você colocasse
para fora e falasse, poderia ser reflexo do seu interior, talvez, mas muitas vezes não.
É assim, e porque tudo isso? Porque o individualismo humano e sua ignorância permaneceram, não mudaram,
não se reformularam. O medo, o pânico, esteve ali sempre presente, buscando cada um puxar a sardinha para
o seu canto e pronto, pois nunca se buscou, nunca se encontrou o caminho da união, sempre se buscou o
caminho do individualismo, apenas isso.
A nossa visão de nós próprios sermos inimigos dentro de um ponto de vista selvagem, primitivo e animal, foi
perpetuada. Quando justamente a transcendência da criatura está em abandonar sua condição animal para a
condição inteligente, e daí, para a consciente, e ver em seus iguais a soma, a reunião, a conquista de um
esforço para um bem comum, atuar pela participação convergente, unida, onde os objetivos, o sentimento, as
necessidades são comuns. Ai sim, essa energia gera, transforma e modifica. Não havendo isto, só existe caos,
o aproveitamento, submissão, repressão, e nossa história é apenas de repressão e submissão. Continuamos
sendo animais, ainda na fase primitiva, estamos ainda no primitivismo, não mudamos.
OBJETIVO DE VIDA - Um objetivo a ser alcançado dentro de uma vida.
OBJETIVO DA VIDA - SER FELIZ, alcançar a Felicidade e mantê-la (no plano físico, concreto, micro,
individual).
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
136
FELICIDADE - é quando o indivíduo chegou a atingir a total e absoluta satisfação de todas as suas
necessidades de todas as demandas e ainda conseguir manter essa satisfação.
TRANSFORMAÇÃO - mudança de estado.
EVOLUÇÃO - transformação contínua, constante, gradual e continua (incessante, não para, não existe a
involução, não tem aspecto bom nem ruim).
EV. INERCIAL - tudo evolui, independente do resto. Não tem condição de escolha, vem com o instinto. (os
animais, plantas, os ignorantes, etc...)
EV. INTELIGENTE - é o momento do start, é quando o indivíduo começa a utilizar o meio e começa a produzir,
arquitetar e compreender algumas coisas NÃO TUDO!!!!! E pode ser positivo ou negativo.
EV. CONSCIENTE - é o processo de transformação contínua e incessante com a percepção ampla e a
compreensão do que é o bem e o mal. É quando o indivíduo, depois da inteligência obtém uma ampla percepção
do que o cerca, é o momento em que ele atinge uma compreensão maior dos danos causados pela sua ação,
ele entende o que vem a ser CAUSA e EFEITO.
EV. INCONSCIENTE - É um processo de transformações continuas e incessantes, aos quais todos nós
estamos subordinados enquanto criaturas e as quais respondemos automaticamente.
EV. CONSC. POSITIVO E NEGATIVO - É um processo de transformação, continuo e incessante. Com a
percepção do que é bom e mau e que leva à continuidade (positivo) e à extinção (negativo).
EV. INSCONSC. POSITIVO E NEG - É um processo de transformação continuo e incessante. Sem ter a noção,
sem perceber, sem ter a percepção do que é bom ou mau, ou seja, está na ignorância absoluta, por vários
motivos, acomodação, omissão etc.…E vai se deixando levar pela vida, mas a sua ação pode ser, mesmo que
sem a percepção dos seus atos levada a continuidade (positivo ) e levada à extinção ( negativo ).
– é a visão clara de um fato e suas respectivas consequências. É a capacidade de perceber, compreender,
conhecer e saber aquilo que a gente faz, quais as razões, os motivos, causas e feitos. É o grau a mais da
inteligência. É a capacidade de ter ciência total e absoluta de quais são as razões pelas quais você fará algo e
quais as consequências reais, explicitas, abrangentes daquilo que você irá gerar. É ter a capacidade de
identificar o porquê de uma situação e de que forma você estará inserido nela e como consequência emitirá
comportamentos e atitudes, sabendo desde já os desdobramentos possíveis. É a capacidade de além da
inteligência.
Te permite uma percepção ampla do que te cerca, das regras do jogo, dos elementos presente, das variáveis
possíveis e dos desdobramentos como consequência (é o momento em que escolhemos irmos pra cont.
(POSITIVO) ou para extinção (NEGATIVO). É articulação que nos difere dos animais.
CONSC. POSITIVA - é a capacidade de perceber, compreender e conhecer com abrangências a realidade,
com respeito aos princípios cósmicos universais visando a continuidade.
CONSC. NEGATIVA - é a capacidade de perceber compreender e conhecer com abrangências a realidade,
sem respeito aos princípios cósmicos universais tendo como consequência à extinção.
RESPEITO - É dar valor enaltecendo, é a valorização de algo e do papel de cada coisa ou criatura no Universo
(... valor de enaltecer, engrandecer, sempre positivamente), é à busca do CONSENSO através da negociação
e daí se aperceber dos limites dos outros, é uma negociação sempre visando à continuidade. É submeter-se
conscientemente a um conjunto de princípios cósmicos que visam a continuidade.
Porque evolução é o próximo conceito?
Porque evolução é o princípio que rege automaticamente todas as formas de vida e todos os processos dentro
do próprio Universo. Ele é o único elemento comum em qualquer parte do Universo, ou seja, que governa e
administra as condições as quais tanto as criaturas assim como alguns elementos estão submetidas. Por isso
que evolução é um processo de constante transformação. O Universo como um todo está subordinado a um
princípio, que é de transformação constante. Nada no Universo é estático, tudo é dinâmico, tudo está em
constante transformação, e isso está comprovado pelo processo seletivo das espécies, pela forma como o
Universo se move, o que hoje está assim, amanhã não está mais. O que hoje é, amanhã não é.
Tudo está em profunda e total reformulação. Para poder compreender então o papel da vida, para compreender
então como que o Universo se relaciona com todas as estruturas existentes, isto é, como que o princípio criador
se relaciona com todas as estruturas existentes, compreender a evolução é fundamental. Sem compreender
como que as transformações se operam, como que as transformações decorrem, porque elas acontecem, é
difícil de entender o sentido que a vida tem, todo esse processo e o objetivo pelo qual o Universo gerou a
criação. Evolução então é transformação constante.
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
137
- Isso também deve estar intimamente ligado com o objetivo inicial do Universo, porque senão era tudo parado.
Se tem transformação, tem uma razão.
- Exatamente. A transformação tem que agir diretamente fazendo cumprir os objetivos pelos quais a criação
operou todo este processo. A evolução tem que ser basicamente a síntese, ou pelo menos a chave que nos
permita compreender qual seria o objetivo maior pelo qual tudo existe. Ao compreender seus mecanismos, seus
objetivos, intenções, estaríamos vindo de certa maneira a entender o que o Universo demanda, que tipo de
resultado ele espera, ou seja, quais os tipos de resultados que a evolução promove
De uma certa maneira, ou dada as devidas proporções, seria o que o Universo demanda de tudo aquilo que
existe. Este resultado deveria estar de alguma maneira, em positivo ou negativo. Estar vinculado aos objetivos
da própria criação.
Todas as formas de vida tem que se transformar para chegar a um tipo específico de forma, ou de condição de
existência. Todas as formas de vida que existem no Universo estão se modificando constantemente, para
teoricamente chegar a um tipo específico de condição.
- Então ela vem com o objetivo, mas não vem com o “pacote feito”?
- Ela vem com os objetivos e intenções, a estrutura e os meios prontos, para proporcionar o desenvolvimento
e as transformações necessárias para chegar a esse tipo de condição ideal que ela objetiva. Se o princípio
criador, fizesse tudo já pronto, o tipo de resposta que isso teria não seria de forma alguma complementar ou
novo para ele. O que significa isso? Se Deus ou este poder criador, já tivesse muito claro tudo, os resultados,
e pudesse fazer tudo pronto, não teria nenhuma necessidade, não teria sentido.
Em função desta lógica, nós temos que partir da ideia que Deus tem a ideia de onde Ele quer chegar, Ele tem
bem claro qual será esse fim, qual será essa consequência final, Ele sabe muito bem o que vai acontecer
chegando no final, mas o que acontecerá ao longo de todo o processo para chegar lá, Ele não sabe, e precisa
disso. Se Ele já tivesse claro e sabendo tudo o que iria acontecer, todos os desdobramentos possíveis, e claro,
também qual seria o resultado final, não estaria contribuindo em nada para ele, pelo contrário, seria chover no
molhado. Ele já estaria fazendo algo, sabendo o que iria acontecer, e como ficaria. O que ele tem bem claro
são as regras que administram o processo. Os desdobramentos do processo Ele não possui.
O poder criador, o Universo, estabelece mecanismos dos mais inteligentes, dos mais incríveis, para que os
processos de seleção aconteçam e os mais aptos estabeleçam mecanismos extremamente complexos e até
incríveis para continuar, sendo que também aqueles que forem errados, contrários ao processo, as formas de
cerceamento, de limitação e destruição, também sejam as mais radicais possíveis, inclusive as de maior
extensão possível, que o processo de destruição seja de uma vez só, e ai acabou, para que esse germe, esse
elemento negativo não consiga transcender.
O processo se torna cumulativo, tanto para bem, quanto para mal, tanto para a continuidade como para a
extinção. É importante que, ao compreender bem esses mecanismos, de como as transformações se operam
dentro do processo de desenvolvimento e de extinção de todas as criaturas, nós consigamos ver o papel que
estamos representando dentro do cenário. Ter muito claro como as transformações decorrem, como estamos
inseridos dentro delas, que tipo de transformação estamos promovendo, e como estamos realmente crescendo,
se desenvolvendo, mudando.
Para compreender os segredos da vida, e realmente o que o Universo espera de cada um de nós, compreender
como estamos localizados dentro destas grandes transformações, é fundamental compreender o porquê da
transformação, o porquê da grande mudança, o porquê dessas exigências, o porquê dessas regras tão rígidas,
tão frias, tão radicais. Ao compreender o peso, o valor e a importância de certas atitudes, a gente jamais cairá
no sentimentalismo barato, no paternalismo exacerbado, em atitudes que realmente não transcendem e não
levam a lugar nenhum, pelo contrário, amarram ainda a perpetuação do negativismo, continuam a manter ainda
a destruição e o caos.
Assim, todas as pessoas de “boas intenções” desse planeta, estão colocando uma bomba-relógio em algum
lugar, achando que o que estão fazendo é correto frente a sua filosofia, não tendo claro o que o Universo e o
mundo demandam verdadeiramente de cada um de nós. Isto aqui é algo terrivelmente destrutivo em relação a
nossa espécie, porque automaticamente todos nós estaremos agindo conforme as nossas regras pessoais,
mas em hipótese alguma indo de acordo com o que o Universo demanda de todos nós. Podemos estar
detonando nosso mundo, nossa espécie, porque os princípios aos quais estamos aferidos não são universais,
são particulares.
- Ficou claro então porque evolução é o quarto conceito a ser definido?

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


138
- Porque está diretamente ligado ao objetivo. Objetivo é uma meta a ser atingida, e o que é preciso ser feito
para se atingir uma meta? Para se atingir um objetivo, tem que haver um ponto ao qual se converge, ao qual
se desenvolve toda uma atividade. Para atingir um objetivo tem toda uma metodologia, tem todo um processo,
um sistema de ações para chegar lá.
Instintivamente, o Universo estabelece um processo com um objetivo, isto é, com a intenção de que as criaturas
trilhem um caminho. Mesmo que totalmente ignorantes, ele as coloca no caminho. Isso chama-se evolução.
Evolução é um processo de transformação que se divide em várias partes, que ingressa em diferentes níveis,
mas existe um nível básico, que é o trilho, que nós chamamos de evolução instintiva, inercial, inconsciente.
O Universo demanda transformações para que todas as criaturas cheguem a um determinado lugar. Por isso que
evolução, para nós, é o quarto conceito a ser definido. A única maneira que o princípio criador teve para garantir um
resultado, foi dar uma dica básica a tudo aquilo que faz parte dele, para fazê-los chegar até onde ele pretendia. O princípio
criador tinha que pelo menos garantir um início, uma linha de partida, que fosse comum a todos e que estivesse em
relação direta com onde ele pretendia chegar, uma direção.
Ele tem um objetivo, e o objetivo estabelece um princípio básico: Para que este objetivo possa ser atingido, é preciso que
se inicie um processo em direção a ele. Esse início, esse processo em direção a ele, é a evolução. A evolução é um
processo de transformação dirigida. Ela não é ao acaso, aleatória. A evolução vai ser a trilha que te leva a ingressar
dentro de um conjunto de transformações.
INSTINTO - Mecanismo genético de preservação da espécie. É a preservação. É a programação de caráter genético
vinculado a todas as espécies, cujo objetivo é garantir e perpetuar uma espécie, munindo-se da informação necessária
para que ela de forma mecânica e automática possa vir a desempenhar uma série de tarefas, garantindo assim a sua
continuidade.
INTELIGENCIA - É a capacidade que o ser, a criatura tem de se abstrair da sua própria condição e alterar algumas
regras, modificar, organizar e estruturar. A Inteligência tem como consequência a RAZÃO. (é o elemento, ponto crucial
para que o universo a partir daquele instante mude este ser, lhe permita a LIBERDADE). Via de acesso para um
conhecimento mais amplo. Quando aplicada corretamente pode ser usada para continuidade ou para extinção. É um
degrau para a consciência.
EMOÇÃO - Conjunto de sentimentos desordenados. (pode levar a paixão ou a raiva elementos que são diferentes de
amor e ódio) É um conjunto de sentimentos manifestados de forma ampla e de maneira totalmente desordenada, é um
conjunto de sentimentos manifestados simultaneamente em várias intensidades. (ela nega a inteligência, mas permite ao
indivíduo a valorização, é um momento importante, porque ela passa a ter uma relação para com o mundo, para com o
meio onde a valorização de certos elementos começa a diferenciar. É também o primeiro elemento de caos ou de crise
no desenvolvimento de um ser ou de uma espécie) ( pág. 242 e 243 Semeadores)
SENTIMENTO - Ato de atribuir valor a algo ou alguém...“Um sentimento resulta do valor, da importância, do
reconhecimento de um significado, da satisfação obtido ou NÃO, do desejo, da vontade, da necessidade, da identificação
e do vínculo existente, do espaço que preenche seu espírito, do PRAZER ou do DESGOSTO que se atinge enfim, o
sentimento é consequência da percepção ampla e profunda de uma realidade evidente. O impacto desta relação é o que
faz aflorar o sentimento...” (pág 273 e 274 Semeadores)
RAZÃO - FERRAMENTA DE ANÁLISE CONSCIENTE É o uso consciente da inteligência...
É uma visão clara, consciente, inteligente, sábia de todos os elementos presentes. É a consequência imediata, posterior
da inteligência. (Ninguém pode compreender um sentimento sem ter que racionalizar antes, o indivíduo precisa de
racionalização para se compreender. Dentro de um processo de Desenvolvimento Positivo, o indivíduo tem que conciliar
SENTIMENTO e RAZÃO para que nenhuma ação seja impulsiva pela emocionalidade nem seja extremamente
inconsciente ou incoerente, ou inconsequente em função da ignorância ela tem de ser bem racionalizada, tem de ser
muito bem ponderada. O casamento entre o sentimento e a razão leva como consequência à CONSCIENCIA POSITIVA,
construtiva. Semeadores pág. 273
- E agora, quais são os fatores que interferem ou garantem a condição de respeito? Instinto, emoção, sentimento
e razão.
Uma criatura fundamentalmente instintiva, ela tem respeito? existe uma condição de respeito, digamos assim automático,
que faz parte do próprio instinto, pois é ela que estabelece a posição de equilíbrio. Quando, de alguma maneira, a criatura
quebra a condição de equilíbrio, isso transpõe esse tipo de amarra e automaticamente o respeito se perde. Por isso que
também no Universo, a maior demonstração de respeito que o próprio princípio criador tem em relação a vida, é lhe dar
a condição de prepará-la. Há um respeito com essa entidade, ela tem um valor.
Cada criatura dentro do contexto ambiental tem seu espaço garantido. Há um respeito dentro do princípio criador, dessa
criatura ocupar o seu relativo espaço. Cada criatura cumpra um papel dentro desse cenário, cada criatura tem um valor
presente, e nenhuma dessas criaturas tem consciência do respeito que elas tem umas pelas outras, mas há uma condição
de respeito ali presente.
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
139
É o que nós podemos chamar de uma condição de equilíbrio. no caso justamente de um mundo animal. Esse tipo de
respeito que a gente teria a considerar, seria muito mais uma condição de equilíbrio. O respeito é uma condição de
equilíbrio, equilíbrio nas relações, na troca, na interatividade. Esse equilíbrio se quebra quando alguém passa as fronteiras
do outro, quando se invade essa liberdade. Por isso que falei de quais seriam os fatores que interferem com o respeito,
ou quais seriam os fatores que mantém e preservam ou desenvolvem o respeito. Por isso que na sequência da unificação
conceitual, instinto, emoção, sentimento e razão fazem parte da continuação, porque eles são fundamentais em relação
à perpetuação, desenvolvimento, evolução ou cerceamento do respeito.
Enquanto criaturas primitivas, o respeito existe. Quando elas se reportam a uma ação mecânica, totalmente de
preservação, há um respeito ali presente, um equilíbrio. Mas a partir do instante que elas abandonam a condição instintiva,
e passam a uma condição de emotividade, o respeito se quebra, porque não há mais a resposta a um instinto, se
atropelam limites, e então o respeito se quebra. A garantia da continuidade é o retorno ao respeito, se não há respeito,
não há continuidade. Somente com a transcendência da emoção para o sentimento, no resgate do sentimento e com a
razão, é que levarão justamente a compreensão, e ai como consequência o resgate do respeito.
Instinto é um tipo de informação de caráter filogenético, que determina um comportamento, que estabelecem uma
conduta.
- Mas é estabelecido por quem? Não é por uma consciência mais ampla?
- Essa consciência maior, estabeleceu regras. Uma dessas regras é o instinto. Independentemente desta entidade, dessa
consciência Universal, o instinto em si, esse conjunto de informações gravadas geneticamente que obrigam e submetem
a criatura a uma série de comportamentos padronizados, garantem a sua preservação.
Instinto, é um mecanismo condicionante de cunho filogenético, cujo objetivo visa a preservação das espécies, e como tal
reage automaticamente a determinados estímulos. Pode ser visto como um programa genético universalista primitivo de
orientação básica de vida, como também pode ser considerado o princípio essencial e primário que condiciona e orienta
de forma automática e inconsciente o comportamento das criaturas, no objetivo de garantir a sua perpetuação.
Emoção é um conjunto de sentimentos que se manifestam de forma desordenada e em graus de intensidade variáveis.
Também pode ser considerado como esboço primitivo do sentimento, uma instância transitória entre o primitivo instinto
inconsciente de preservação e a razão consciente de preservação e continuidade.
Emoção é confusão mesmo, é o despertar da criatura a um processo de resposta muito mais complexo. Ela passa a ter
agora um relacionamento com o meio, consigo e com os demais, de uma maneira muito mais complexa. Já não é mais a
simples sobrevivência propriamente dita. Agora, se envolve a valorização. A partir do momento que um indivíduo passa
a condição de inteligente, ele começa a valorizar, identificar, dar a cada coisa um valor diferenciado. É nesse instante de
valorização que ele passa também a outorgar representatividades.
É essa representatividade que estabelece vínculos, nexos, e ele não consegue identificar, definir, quão profundo, quão
importantes são esses nexos, por isso que a emotividade acusa a presença de um grande volume de sentimentos, já que
ele não consegue definir quão importante ou quão necessário se faz todo esse Universo com o qual ele se relaciona.
Uma pessoa emotiva é aquela que juntou carências, representações, valorizações, necessidades e as manifestou
simultaneamente.
Por isso que a instância imediata superior a emoção, é o sentimento, é quando a pessoa de uma maneira ordenada,
coerente, estabelece uma valorização direcionada em relação a algo, alguém, ou um processo. Sentimento é uma
valorização.
Sentimento é uma situação provocada pela percepção de importância de alguma coisa ou ser, é a identificação consciente
de um valor contido em alguma coisa ou ser, é o resultado provocado pelo reconhecimento de um conteúdo significativo
dentro de um ser, objeto ou ambiente. É um estado gerado pelo estabelecimento de um elo ou nexo de ligação
significativo, entre dois ou vários elementos, sendo um necessariamente inteligente e consciente.
Quando você estabelece uma relação de sentimento, você está estabelecendo uma relação de valores, onde aquilo que
evoca um sentimento, tem uma representação extremamente importante, porque você identifica, compreende o que
aquilo representa dentro de todo um contexto. Enquanto o respeito é você estabelecer uma relação coerente entre aquele
objeto e você, o sentimento é o que identifica o quão importante é aquilo para você.
O sentimento é o que estabelece o nexo, a valorização, a representatividade, o como você se vincula. É a coisa coerente,
ordenada, limpa, e isso é que te permite saber agir. Você utilizará a razão e o sentimento como ferramentas fundamentais
para o exercício do respeito. O sentimento te dá o valor, a razão te permite organizar tudo isto, de uma forma coerente,
significativa, ponderada, equilibrada, e isso te vai dar consciência, porque você vai compreender como que essas relações
operam, quais são seus desdobramentos, quais são suas consequências.
A razão é fundamental para poder libertar a pessoa de dentro desse processo de transformação e mudança. É a razão
que culmina com a compreensão do que o sentimento representa, e lhe permite, ao identificar todos os aspectos primitivos
internos, instintivos e emotivos, conseguir passar a uma outra instância, a consciência.
Se não existe sentimento e razão, dificilmente haverá consciência, muito menos respeito. Para que uma criatura consiga
progredir e se desenvolver, ela tem que conhecer dentro de si mesma, quando que seu sentimento aflora, como que ele

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está, em relação a que ele está, e compreender fundamentalmente como que ela funciona, como que ela opera, e a razão
lhe permite exatamente essa ponderação.
Razão é um mecanismo e um componente da inteligência que se desenvolve ao longo da transformação do ser, com o
objetivo de permitir-lhe associar ideias, facilitando a identificação de prioridades, necessidades, oportunidades, perigos
ou ameaças. Esse mecanismo oferece a possibilidade de coordenar informações, compreender e aprender, emitindo em
consequência comportamentos organizados de forma lógica. Para tanto se utiliza da identificação, reconhecimento e
avaliação do valor real e objetivo.
Material complementar sobre Alquimia
- O que significa alquimia?
- Alquimia era uma ciência antiga cujo objetivo era procurar a maneira de alterar uma estrutura e transformá-la em outra
completamente diferente através de algum método. O processo alquímico era justamente a transmutação: sair de uma
condição para outra completamente diferente.
Ao longo do nosso trabalho com os guias, quando a gente conversava com eles de qual era o segredo, qual era a
alternativa que nós deveríamos usar, qual era o caminho, qual era o método que a gente deveria utilizar para entender a
transformação, a mudança do ser para uma outra condição, uma outra categoria, eles utilizaram o termo alquímico, que
esse processo era alquímico. Que significaria isto?
Abandonar uma condição atual de uma realidade, de uma atividade de uma visão, de um posicionamento, para outra
totalmente diferente, mas como isso poderia acontecer? Teria que haver a presença de uma ação para que este processo
se transmutasse, saindo de uma condição e indo a outra completamente diferente.
Tudo é possível de ser mudado radicalmente, mas, precisa de uma determinada ação, precisa de um determinado ponto,
de um elemento, uma combinação de fatores, para que isso venha a acontecer. Nada no Universo poderia alquimicamente
modificar-se sem a intervenção de algo. Assim, a condição da vida, a condição de progredir, de se desenvolver, de sair
de uma situação para outra complemente diferente era dependente de algo, dependente de um conjunto de elementos.
Que elementos seriam esses? Quais seriam as variáveis responsáveis por essa transmutação?
Num papo com eles mais adiante, nos falaram que as chaves são 3: Mental, espiritual e físico. Dai é que ficou a ideia da
alquimia de transformação passar por 3 elementos básicos e fundamentais: A parte mental, espiritual e física.
Assim, para que essa transmutação ocorresse, 3 elementos teriam que atuar de alguma determinada maneira e os 3
eram interdependentes entre si. O que seria então um processo alquímico mental, um processo alquímico espiritual, um
processo alquímico físico? O que significaria isto?
A gente tem aquele lado mental, aquele lado emocional, aquela análise aquela ponderação aquela estrutura. O lado
espiritual seria aquela parte sensível, intuitiva, aquela parte agregadora, aquela parte onde todas as coisas decorrem
também se associando a outras percepções. O lado físico, seria a manifestação, seria a parte justamente da ação física
onde tanto a parte mental quanto a espiritual se manifestam. Porém, a coisa é muito mais complexa.
O que quer dizer isto? Agora entramos no lado que realmente poucas pessoas conhecem. Toda criatura no Universo
almeja de uma certa maneira o que está contido em sua essência: o progresso, o desenvolvimento. Toda criatura,
portanto, tem e terá que passar obrigatoriamente por diferentes mudanças, dentro de um aspecto mental, dentro de um
aspecto espiritual e dentro de um aspecto físico.
Todas as criaturas numa primeira instância agem e atuam de uma maneira instintiva. Assim, o instinto molda o lado
mental, espiritual e físico de todas as criaturas. de que maneira?
A mente está equilibrada e estruturada para responder a uma série de exigências do meio, ou seja, ela é astuta, é capaz,
percebe, identifica e maquina a sua relação para com esse meio. O lado espiritual, o lado mais sensível, apenas mantém
presente a conservação. Preservar-se, sobreviver, está comandado fundamentalmente pelo próprio instinto. Seu lado
físico está de acordo com as exigências de sua sobrevivência. A sua relação mente, espírito e físico está perfeitamente
adaptado a sua condição.
Porém, a natureza nos mostra a existência da evolução. O que é evolução? Transformação. A evolução existe, ou seja,
todas as criaturas estão em transformação, significa então que este processo que compõe a criatura está sempre em
mudança. Porque? Porque o Universo objetiva experiências alquímicas em toda a existência, tudo no Universo encontra-
se em um processo alquímico, tudo está sempre transmutando, saindo de uma condição para outra o tempo todo.
Esses são os famosos saltos quânticos, pulos, as grandes transformações, as grandes mudanças que de repente dentro
de uma condição mudam para outra complemente diferente em função de uma série de variáveis. Esse tipo de processo
é extraordinariamente importante para o Universo, porque são essas circunstâncias e situações que se encarregam de
testar a própria criação. Se tudo no Universo fosse linear, se tudo no Universo fosse apenas um conjunto de sucessos, o
Universo não sofreria exigências, não haveriam na verdade situações de conflito que colocariam em teste ele próprio.
É importante que existam fatores ou elementos dentro do contexto Universal, para que nesses pulos, nessas mudanças,
nessas transformações, nessas transmutações, a mudança gerada coloque em teste a própria estrutura. Existem fatores
que podem gerar mudanças tão profundas e radicais que elas não se encaixariam dentro do processo linear. Por exemplo:
de repente animais, por uma mudança radical do meio, morrem. Teoricamente o processo evolutivo deste mundo em
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nenhum momento teria colocado as criaturas em extinção, em destruição, mas uma mudança radical que de repente cai
do céu, muda todo o cenário e obriga todas as criaturas a um remanejamento da sua própria condição evolutiva.
O Universo em si é lógico dentro de sua estrutura, mas dentro dela existem situações que de uma certa maneira vão fugir
de uma sequência. Tudo será causal, terá uma razão de ser, mas esta razão de ser não vai seguir o princípio linear.
Determinados elementos quando combinados, amplificam seu poder de transformação de tal forma que até o elemento
mais primitivo e mais vulgar se torna a coisa mais preciosa e importante do mundo (a famosa transformação do chumbo
em ouro). Este aqui então era o conceito na alquimia tradicional: significava então que encontrando o conjunto de
elementos que combinados da melhor maneira, causariam uma mudança de tal magnitude que de uma coisa tão simples
e miserável, poderia vir a impactar o Universo como um todo.
O conceito da alquimia da transformação reflete então o segredo da grande transformação de poder mudar a consciência,
de poder mudar o comportamento, de alterar radicalmente uma atitude social, modificar o Universo de uma maneira
extraordinariamente diferente.
- E quais seriam os elementos a serem combinados nesse caso?
- Quando perguntei quais seriam esses elementos que combinados podem gerar tal poder, eles falaram: o princípio
alquímico mental, o princípio alquímico espiritual, e o princípio alquímico físico.
- O que poderemos definir como processo de alquimia mental?
- Dentro dos conceitos herméticos, existe o que são chamados os sete princípios universais, que são atribuídos a Hermes
Trismegisto. O primeiro deles é chamado princípio do mentalismo, que diz que tudo no Universo é mental. Tudo no
Universo é passível de ser pensado, de ser entendido, aprendido. Através do pensamento é possível gerar formas,
moldar, mudar, compreender, entender.
A alquimia mental é mudar a forma atual de pensar, analisar, ponderar, refletir, é alterar radicalmente a condição atual de
critérios e substituí-los por outros mais amplos e universais, assim como a forma de elaborar um processo analítico e
racional em substituição por um outro mais holístico. A alquimia mental nos levaria de uma condição primária a outra
completamente diferente, macro, abrangente.
Qual é a condição primária, que tem de ser modificada? Como é o processo mental normal do ser humano? Ele é muito
mais emotivo do que racional. A linha de pensamento humano atual é anárquica, estabelecendo elementos de priorização
vinculados fundamentalmente a sobrevivência, relacionados diretamente com a competição, focalizados nos aspectos
emotivos, no que se refere a uma auto-afirmação ou segurança, preso a dogmas que são estabelecidos em função de
valores de convívio.
A atividade de pensamento humana não está aberta a coisas muito mais amplas e importantes a não ser o fator
sobrevivência. Resumindo tudo isso que nós conversamos chegamos a um único ponto: a sobrevivência. A pessoa tem
que sobreviver dentro de um contexto social e para isso ela tem que jogar uma série de regras.
O processo mental de uma criatura em desenvolvimento é formado, estruturado com a intenção de ter a consciência
como consequência. Todos os mecanismos, fatores, todas as situações que ela deverá enfrentar ao longo de seu
processo de vida, a obrigam a criar caminhos alternativos, estabelecer relações para que chegue ao processo de
consciência.
O objetivo fundamental da vida, é estar integrado dentro de um sistema e mantê-lo, fazê-lo progredir, fazer com que ele
se desenvolva. Se o objetivo é ser de uma certa forma jardineiro do Universo, cultivá-lo, compreender como ele se move,
ser um elemento que colabora com o processo, então a pessoa é obrigada a tomar consciência de como tudo isso
funciona, e qual é a sua responsabilidade tanto agindo erradamente, como corretamente dentro desse contexto.
Se a pessoa não descobrir a consciência, se ela realmente se atrasar dentro desse processo e não conseguir chegar até
a consciência, ela se tornará um elemento indesejado dentro do sistema, pois passará obviamente a ser um problema, e
passará a agredir o sistema.
Quando a criatura animal deixa a condição instintiva, ela vai passar a ter uma outra relação de valores completamente
diferente, não mais ligados ao aspecto pura e unicamente sobrevivência. O aspecto sentimento, o aspecto emoção, a faz
participar agora de um Universo de valores completamente diferente ao qual o animal teria. Para o animal a coisa tem
um determinado valor porque está em relação direta a sua sobrevivência, ou seja, ele não contempla a beleza, ele não
compreende a necessidade de uma estrutura se manter, ele simplesmente age dentro de um sistema mantendo-se
alimentado e ao mesmo tempo caçando. Ele não tem a mínima consciência de que está contribuindo para o equilíbrio de
um ecossistema, não tem a mínima noção de que alguma coisa que ele fizer errado pode ter algum tipo de desdobramento
negativo.
Uma pessoa que passa a sentir, a apreciar, a ter um outro tipo de relacionamento com qualquer tipo de ecossistema tem
a oportunidade de valorizar ou não o que está realmente ao seu redor. Se ela aprende a sentir corretamente, ela valoriza
e preserva, se ela não sentir corretamente, ela desdenha e destrói. Ela vai ingressando dentro do processo de valorização,
e a consciência deve chegar como consequência, a partir do momento onde ela começa a ponderar, a se relacionar.
Sentir por sentir não traz a valorização nem muito menos a compreensão, e como consequência jamais haverá a
consciência. Não é o sentimento que te dá a consciência, é a mente. Para você conseguir usufruir corretamente deste
potencial, você tem que dar a sua mente um campo de atividade, um campo de trabalho monstruosamente grande.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


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Como que nós podemos dizer que a nossa mente, como potencial está sendo bem aproveitada?
Uma das formas é o fato de você estar sempre percebendo alternativas, respostas, soluções, oportunidades, havendo
mais questionamentos. Outras seriam: O foco de atenção, (se ela consegue se focalizar bem dentro do seu alvo na hora
que ouve), retenção de memória, concentração. Por enquanto estamos falando apenas do lado mental, estamos deixando
de lado o aspecto espiritual e o aspecto físico.
Quando a gente fala da alquimia, não é simplesmente passar a pensar melhor, a analisar mais profundamente, mas a
chave que justamente se tem da alquimia mental, é que ela tenha a condição de transmutar um pensamento, uma ideia,
em um fato concreto. Esse é o achado fundamental da alquimia mental, de que aquilo que em algum momento se
concebe, pode se realizar. Essa é a maior dádiva da nossa mente.
Isso é uma arma de dois gumes, ela pode ir para o aspecto positivo ou negativo. Entendam bem, a alquimia não está em
relação ao bem ou ao mal, ela está em relação a condição de realizar. E como há dualidades no Universo, de continuar
ou extinguir, a alquimia continuará a ter o mesmo poder em ambos os lados, ou seja, uma pessoa que consiga digamos,
alquimicamente transmutar a sua condição teórica ou meramente banal em algo maior, ela tem tanto ou o mesmo poder
para destruir ou construir.
A condição de transformação é realmente uma chave que abre dois caminhos. De uma forma metafórica, é ali onde se
faz a escolha do bem e do mal, o caminho correto e o caminho errado. Todas as criaturas em um determinado momento
de sua existência terão a oportunidade de tomar consciência do bem e do mal, do que é a favor e do que é contra. O
processo alquímico é constante, é abrangente, é crescente, na medida em que há uma série de fatores, mas ele é único
no que se refere a determinação do caminho que se escolhe. O fato de você ter uma visão mais macro, não quer dizer
que necessariamente essa visão é positivista, é construtiva.
A alquimia é o momento em que você sai de uma condição de inocência para outra completamente diferente. Ela é um
divisor de águas, ela existe para te levar ou para um processo construtivo ou para um processo destrutivo, ela pode te
seduzir como pode te alavancar. O conceito de alquimia mental se refere a que tudo, absolutamente tudo se processe
em nossa mente. Cada comportamento, cada ação, cada resposta, são frutos de um processo mental. A mente é o local
de nossa racionalização, onde ocorre o nascimento e organização das ideias, o ponto onde o ensinamento acontece. A
mente é o hardware, a máquina processadora, a estrutura que organiza e analisa todas as formas percebidas, é o lugar
que solicita as referências, que procura os arquivos, que apela às informações existentes em nosso espírito.
Transmutando isto, estamos ampliando a nossa capacidade de processar o conhecimento e operacionalizar outras áreas
de nosso ser. Isso só é possível quando descobrimos e compreendermos os mecanismos que incidem nos processos
formativos da criatura auto-reflexiva, e o papel que ela tem a desempenhar na vida. E mais: este papel que ela tem a
desempenhar pode ser a favor ou contra. Um processo de questionamento cada vez mais elaborado, e uma
correspondente descoberta de conhecimento e respostas dentro de uma linha mestra, definida, permitirá que sejamos
cada vez mais conscientes do porque desta insatisfação, por isso a insatisfação novamente. Que fique mais claro o que
estamos buscando como solução, qual é a melhor alternativa de vida capaz de orientar toda essa força reprimida pela
insatisfação.
Ser consciente do grau de insatisfação que se experimenta, é ser consciente da força que se tem para transcender as
limitações e mudar tudo e todos, o que não quer dizer que seja a favor ou contra, podemos modificar tudo a nosso favor.
Ter percebido a insatisfação é ter ativado a mola mestra para sair da estagnação e do sofrimento, o que não quer dizer
que o livre do sofrimento dos outros.
Afinal, a alquimia mental é mudar a forma atual de pensar, de analisar, ponderar e refletir, é alterar radicalmente a
condição atual de critérios, substituindo-os por outros mais amplos e universais, assim como a forma de elaborar um
processo analítico e racional em substituição por outro mais holístico.
- O que seria a alquimia espiritual?
- Conforme está no próprio anexo 4: “... o conceito da alquimia espiritual está associado ao desenvolvimento da
sensibilidade, da harmonia interna e externa, ao conhecimento de si mesmo e ao usufruto de mecanismos específicos de
desenvolvimento e percepção. Assim como a fração mental do ser é o processador, a ferramenta que cobre a atividade
reflexiva, a fração espiritual é o provedor do material necessário para que a ação refletiva ocorra.
O nível espiritual não está associado nesse caso a um conceito animista, mas a fração metafísica sensível e sensitiva do
ser, aos arquivos dos dados, as experiências, do conhecimento, da intuição, dos sentimentos e dos valores. É o banco
de dados ao qual a mente se reporta na realização de suas tarefas analíticas. É o suprimento de informações, valores de
referências e coordenadas que servirão como conteúdo. Neste nível, estão contidos também as faculdades sensoriais e
extra-sensoriais, como fontes de informação e mecanismos de referência. O nível espiritual é correspondente com o nível
mental. Ambos são interdependentes, pois um precisa do outro para funcionar, já que o nível espiritual fornece as
informações enquanto que o nível mental as organiza e direciona.
Se ambos trabalharem indistintamente, isto é, de forma independente e indiferente, sem amadurecer as possibilidades
dessa relação, o resultado será uma personalidade limitada, desordenada, desorganizada e carente. Pois não consegue
achar em seu interior qualquer resposta ao não possuir meios ou subsídios para equilibrar-se, buscando os mesmos

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


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sempre externamente, através de gurus, mentores, mestres, líderes ou pessoas cuja personalidade sejam mais fortes
que a dela. A alquimia espiritual implica numa mudança de fundo, uma reformulação de conteúdo, de base, propiciada
por um plano ou nível mental melhor estruturado e mais objetivo.
A parte sensível e espiritual do ser, somente pode progredir na medida em que é realizada uma busca e um
reconhecimento interior. Quando, depois de mergulhar fundo em nosso íntimo, arrancamos as máscaras da hipocrisia e
nos mostrarmos tal e qual somos, admitindo nossas limitações e assumindo a necessidade de mudar, e darmos o primeiro
passo em direção de uma transformação. Esta condição alquímica é o início do contato com o nosso Eu interior, quando
passamos a ouvir o nosso espírito e quando sentimos e percebemos verdadeiramente mais além do que os sentidos
dizem. Quando a alquimia ocorreu deixamos de ser Eu, para ser nós natureza, nós mundo e nós Universo. A criação e
nós, apenas um.”
Porém, se conhecer interiormente não quer dizer que você está se conhecendo no sentido somente positivo. Você pode
se conhecer interiormente num sentido extremamente negativo. Você pode descobrir o seu rancor interior, a sua raiva,
insatisfação, mágoa e toda essa energia você pode transformá-la em vingança, não pode? Então, esse Eu interior, como
está colocado, não é apenas dentro do aspecto positivo. Você pode descobrir dentro de você toda uma mágoa e uma
raiva contida, todo um desejo contido e reprimido e transformá-lo numa ação, numa força, que através da vingança,
através de ações negativas, destrutivas podem se manifestar no Universo.
Dentro do Universo também se move esta força, pois também faz parte dele. Dor, sofrimento, destruição, raiva, pena,
morte, toda essa força, essa energia, ela existe também. É o que muita gente chama de vibrações negativas,
pensamentos negativos, o que no espiritismo chamam de encosto, obsessores, essa força existe também e pode ser
canalizada e pode ser descoberta, pode ser potencializada, pode ser concretizada.
Quando falamos de desenvolvimento, de abrir-nos ao Universo, não estamos falando em nos abrirmos ao bem, também
poderemos estar nos abrindo ao mal, por isso que o lado esotérico de Rahma é tão delicado. Você começou a sentir o
espírito da coisa? Porque o lado esotérico nosso, a fenomenologia, é algo que a gente trata com tanto carinho, e meio
que assim devagar e com calma. Nós somos monstruosamente vulneráveis, na medida em que nosso próprio Eu mental,
ele é frágil, extremamente seduzível.
Por isso que quando falamos de transformação e mudança, quando falamos em existir todo um processo de
desenvolvimento, não estamos falando apenas de conhecimento. O conhecimento de uma pessoa egocêntrica vai ser
canalizado para obter poder. Uma pessoa insegura, que passa a ter um conhecimento maior, vai procurar obter segurança
através do poder que exerce em função do conhecimento. De uma certa forma, alquímica, essa pessoa não estaria
canalizando essa alquimia mental que se construiu dentro dela de um forma negativa?
Conhecer saber, não é mudar. Saber mais não é mudar, ter poderes paranormais, não é mudar. Compreender mais, falar
melhor, não é mudar. Então, eis aqui o grave problema de qual é teu foco, teu objetivo, teu caminho, que caminho você
está escolhendo, de como que isso se manifesta em cada um de nós, ou até que ponto nós podemos ser absurdamente
ingênuos dentro de nosso próprio percurso, dentro do nosso próprio caminhar.
Muitas vezes a noção simbólica de bem e mal não está claro para a gente. Muitas vezes podemos ser extremamente
ingênuos e profundamente inocentes dentro do percurso que a gente desenvolve e cair nas armadilhas do mal. Não como
sendo o mal em si, mas como sendo nossos próprios defeitos se manifestando antes do que o próprio conhecimento. É
tão mais fácil errar do que acertar, é muito mais fácil se deixar levar por nossos erros e cair do que realmente se levantar
dentro de uma condição de bem.
O lado mental tem a capacidade de transformar justamente as ideias em algo concreto, mas nós vamos ver que é a
alquimia física que concretiza fisicamente tudo aquilo. O lado mental vai ser o organizador. O dom, o benefício que ele
tem é de ser justamente o arquiteto, o elemento que faz, que constrói, que viabiliza, porque ele organiza o processo. A
alquimia espiritual fornece os subsídios, as informações, as sensações, a vivência, ela abre o campo para que o
conhecimento flua.
A alquimia começa a gerar uma série de questões extremamente sérias dentro da gente: até que ponto a gente se
conhece, quão frágeis e vulneráveis somos, até que ponto o nosso interior é claro, aberto e conhecido, até que ponto
estamos dentro de um processo de mudança alquímica, e até que ponto essa alquimia que vem acontecendo com a
gente poderá ser um gatilho que nos leve ao mal ou ao bem. Por isso é que falamos da transmutação de um estado, de
uma condição de existência a outra completamente diferente.
Uma pessoa pode se tornar monstruosamente destrutiva sem saber e perceber quão destrutiva ela é, na medida em que
em nenhum momento conscientemente ela identificou de que lado está. Uma pessoa pode se achar boa, que ajuda, que
colabora com todo mundo, mas pode levar todo mundo a morte, seja através de um fanatismo religioso, de uma orientação
errada dentro de seu conhecimento.
A alquimia da transformação é uma grande chave, porque? Porque ela nos abre o caminho de uma grande definição:
Como podemos vir a entender e compreender de que lado nós estamos verdadeiramente? Para nos definirmos de
verdade, temos que saber o que verdadeiramente a gente procura, aonde a gente pretende ir, qual é o caminho que
temos que seguir. Por isso que na continuação, teremos as perguntas onde estou, quem eu sou, para onde vou, e de que
meios dispomos para fazer isto. São justamente 4 perguntas fundamentais que devemos fazer muito no fundo da gente
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
144
e constantemente, a toda hora e todo momento, em cada situação, a gente tem que ter tudo isso muito bem claro dentro
da gente para saber de que lado a gente está.
Não é uma mudança só. O processo alquímico é constante na medida em que vocês fiquem em determinados níveis de
consciência, diferentes níveis de conhecimento, diferentes oportunidades, diferentes percepções. Por isso que o processo
em si é extremamente delicado, porque a gente estará constantemente numa corda bamba. Trilhar o caminho é sempre
estar subordinado a perder. A partir do momento que você está seguindo uma trilha, em algum momento você pode se
desviar, perder o caminho, então de que vai depender de que você não perca o caminho?
De que você sempre esteja atento aonde você pretende chegar. A partir do momento em que você perdeu consciência
ou pelo menos a ideia clara de qual é a meta que você pretende atingir, você está automaticamente subordinado a se
perder no meio do caminho. É ter objetivo, e este objetivo pode ser individual ou coletivo. A grande diferença que
determina, de uma certa maneira, o caminho de quem está dentro do bem e quem está dentro do mal está justamente
em saber quem é o primeiro, ou senão o mais importante beneficiado da transformação, porque se primeiro e único
beneficiário, ou imediato beneficiário será você, você está do outro lado, se o primeiro e automáticos beneficiários são os
demais através de você, você está no lado certo.
Quando as pessoas se deixam levar pelo Eu, pelo ego, elas estão trabalhando do outro lado, estão trabalhando o poder,
segurança, afirmação, a própria carência, e não estão trabalhando o medo, não estão trabalhando o conhecimento em
benefício do coletivo, não estão trabalhando o usufruto dos benefícios, estão trabalhando o eu, a conquista, o poder, ou
seja, a condição de exercer algo não para os demais.
Tem muita gente que pode parecer um grande mestre, falando para muitos, mas ele não está falando para os outros,
está falando para ele mesmo se ouvir, está falando para ele se sentir com prazer de ver aos outros, dependentes dele.
Então ele tem prazer não no conhecimento que ele dá, mas no como ele cativa, ele não tem prazer em ensinar, ele tem
prazer em gerar dependências, ele não tem prazer em que outros cresçam, ele tem prazer em que outros dependam, ele
não tem prazer em que as pessoas evoluam e progridam, ele tem prazer em que as pessoas fiquem sempre do lado dele.
Assim você vê em que lado a pessoa está, qual é o âmbito que ele se move, a que lado ele pertence, se ele está do lado
certo da força ou do lado negro da força. Porque ele tem o mesmo poder, a mesma energia, o mesmo potencial, só que
utiliza de uma maneira que prende, encarcera as pessoas, ao invés de lhes dar a liberdade. Um trabalha pela liberdade,
outro pela repressão, um pelo conhecimento, outro pela perfeita ignorância, um a favor da igualdade outro pela liderança.
Isso que realmente é fundamental, isso que precisamos observar quando as pessoas se manifestam e que surgem em
nosso caminho.
A primeira forma que temos para perceber justamente de que lado ele está, é perceber o que ele gera. Ele pode ter muito
conhecimento, pode ser muito sábio, pode ser esperto, maravilhoso, inteligente. Mas como estão os que estão ao seu
redor: livres, sábios como ele, conhecedores como ele, estão crescendo que nem ele, ou estão apenas dependentes
dele, ou apenas sombras dele? Isso é fundamental, quando os outros voam e ele fica, isso é liberdade, quando os outros
se expandem e ele fica, isso é liberdade, porque os outros foram mais adiante que ele, ele deu aos demais a oportunidade
de crescerem, transmutarem, progredirem, mas quando é ele que está a frente e os outros atrás, aí não está nada bom.
Recapitulando, existe dentro de toda criatura um processo de desenvolvimento, em abandonando a condição animal e
chegando a condição pensante. São 3 elementos fundamentais para que exista um processo de evolução: ela tem que
ter um lado mental, um lado espiritual, e um lado físico que seria a manifestação concreta em decorrência desse binômio
mente espírito.
O lado físico é a manifestação concreta de tudo aquilo que ocorre entre a mente e o espírito, como eles se relacionam,
como se realizam, como que eles fazem diretamente as coisas. É possível enganar, é possível mentir, mas nunca
eternamente. Tudo pode ser de uma certa maneira na surdina, de maneira tímida ou até escondida, mas num determinado
momento a coisa aparece. A única maneira de definir coisas é através realmente de transmutações, porque pula etapas,
gera transformação. Dentro do Universo não existem processos totalmente lineares, são como pulos, e existem fatores
que determinam esses pulos. Muitas vezes a dor se torna um fator de motivação que cria uma mudança radical de um
ponto a outro de comportamento. A fome, a dor, o sofrimento, a vontade.
Existe dentro do Universo uma constância na mudança alquímica, obrigatória, só que essa mudança alquímica é uma
transformação, ela pode ocorrer tanto para bem, como para o mal. Ingressar dentro de um processo alquímico não quer
dizer que há garantia de ser positivo, ele pode ser uma garantia de um processo negativo.
Chegamos aqui a outro fator: as chaves das definições do lado em que cada um se encontra. Quando uma pessoa
ingressa dentro de um processo alquímico, ela automaticamente tem uma necessidade imediata identificar onde ela se
encontra. Ela está entrando em uma situação totalmente diferente, então ela precisa ter um conhecimento da área onde
ela está entrando agora, isso é básico. Só que se você se encontra dentro de um processo individualista, você nunca vai
se perguntar quem você é, você já é. O elemento individualista não tem essa questão a resolver, ele tem que fazer os
outros identificar quem ele é. Ele não tem humildade, ele não tem essa dúvida, eu sou o melhor, senão mais importante.
Conforme a gente vai entrando nisso, a gente vai perceber como os mecanismos interiores podem se mostrar capciosos
para todos nós: muitas vezes temos muita segurança de quem somos, de que somos, de que nível estamos, mas não
devemos acreditar, porque é uma armadilha.

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


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- Porque a gente está abordando este anexo 4 dessa maneira, porque a gente se deteve em especial nesse anexo, com
que objetivo?
No Universo temos 2 aspectos de uma balança. Existe a perpetuação, aquilo que constrói, e existe aquilo que é chamado
de negativo, que agride, destrói, provoca caos. Dentro do Universo, dentro da vida de um modo geral, podemos
metaforicamente dizer da existência do bem e do mal, não como algo personalizado, mas como tendências perfeitas e
claramente definidas, ou seja, aquilo que podemos chamar de bem, de construtivo, do que está a favor; e de mal, aquilo
que compromete, destrói, agride. Todos nós, todas as criaturas do Universo sem exceção, possuímos essa dualidade, só
que é no despertar e no conhecer dessa dualidade que cada um traça o seu caminho, o seu cenário dentro do Universo.
A vida, toda esta estrutura, está para nos brindar a oportunidade de, em um determinado momento, nos defrontarmos
com essa decisão, com essa escolha, com essa opção. Só que entender e conhecer exatamente o que é o que, e o que
verdadeiramente há dentro de nós e de que lado nós estamos, é um processo bastante delicado e muito sutil, porque o
mal não é obvio, não é claro, não se mostra. Pelo contrário, ele se esconde, e muitas vezes da forma mais doce, nem
sempre é aquela coisa dolorosa.
O mal não se apresenta como algo ruim, a ruindade é o que se dá como consequência. O bem em si é pobre, porque ele
é só bem, ele não tem sedução, porque ele tem sacrifício. Não tem beleza, porque ele implica em trabalho. Ele não tem
carisma, porque ele implica em exigência. O bem nunca se mostrará tão agradável, nunca se mostrará convidativo, ele
sempre se mostrará de uma certa maneira comprometedor, enquanto que o mal será fácil, sem trabalho, sem sacrifício,
sem trabalho.
Essas são as armadilhas do processo e elas estão presentes sempre, a toda a hora e a cada momento, em todo lugar,
inclusive dentro de nós mesmos. O perigo de certa maneira não é fascinante? Porque? Porque ele quebra a rotina, porque
altera o ritmo das coisas, mexe com os limites, mexe com a sua auto-estima, te coloca numa condição de limite na
competitividade, te obriga e te coloca numa condição de definição, te obriga a ser alguém porque te faz identificar-te além
dos demais na hora em que você conquista um limite e assim por diante.
E o bem? O que tem de atrativo dentro do bem? Ser bom, ter paz, estar integrado ao próprio Universo? Uma condição
onde só há rotina, só há estagnação? Isso seria a antítese do que estamos procurando para todos nós. A visão que nós
normalmente temos de bem, está completamente errada, precisa ser resgatada, compreendida, entendida. O bem tem
seus desafios, seus sacrifícios, tem sua atividade.
Fazendo uma revisão: Todas as criaturas do Universo estão dentro de um processo de evolução. A criatura abandona a
sua condição animal, para se tornar consciente. Ela deixa de agir instintivamente, para passar a compreender e entender
tudo aquilo que está a seu redor. A criatura ingressa dentro de um processo onde a sua mente se organiza, se estrutura
de tal maneira que ela processa e organiza tudo aquilo que recebe. Para que esse tipo de processamento aconteça em
outros níveis, esse mecanismo, esse ferramental, essa estrutura, tem que mudar, tem que se modificar.
É aí que o Universo tem um ponto de checagem: Como cada um faz usufruto do seu próprio potencial, para o bem ou
para o mal. Quando falamos da existência de um processo alquímico, falamos de que dentro do Universo existem Saltos
quânticos, mudanças e transformações que não acontecem num processo tão gradual, pequeno, em que as coisas vão
mudando de pouquinho em pouquinho. Existem pulos, saltos, que de repente a situação é uma, e daqui a pouco, por
algum determinado fator, ela é completamente outra, se alterou radicalmente. Mudanças climáticas, ambientais,
processos de informações podem mudar radicalmente tudo. Até o fato de nós enquanto cultura termos um contato massa
com os extraterrestres, poderá alterar radicalmente nosso processo de compreensão e entendimento daquilo que existe
ao nosso redor.
Dessa forma, estamos dando um salto quântico no que se refere ao nosso desenvolvimento. Acidentes, eventos
ambientais, trocas culturais, choques, guerras, batalhas, geram saltos quânticos dentro do processo de transformação.
Assim, alquimicamente podemos promover mudanças que nos levarão para o bem ou para o mal. Angariar
conhecimentos, ter experiências, ter contato, aprender coisas, não é garantia nenhuma de que a gente esteja evoluindo
para o bem, ou de que a gente esteja fazendo ou desenvolvendo pulos quânticos para o bem. Podemos estar fazendo
tudo isso para o mal. Isso quer dizer que podemos ter um contato maravilhoso, experiências fantásticas, ter palavras
impactantes, mostrar um grande conhecimento, mas não quer dizer em hipótese alguma que tudo isso está significando
que estamos evoluindo positivamente, e que temos progredidos positivamente.
Um processo é positivo, ele está do lado do bem, quando nós vemos as pessoas se desenvolvendo, quando justamente
não há uma hierarquia clara, determinante, quando justamente todas as pessoas estão indo em direção a essa integração
e a tendência é a própria superação, quando não há um limite que finaliza o processo e há expansão, quando as pessoas
ganham segurança, oportunidades, quando a pessoa tem livre usufruto da utilização dessa liberdade.
Todo processo que delimita, todo processo que inibe, proíbe, que estimula insegurança, que estabelece uma dependência
clara real, em todos os aspectos, é um processo totalmente negativo, porque as pessoas não estão ali para aprender,
estão para seguir, para ser seguidores. Quando o processo não dá a essas pessoas liberdade, quando não as desenvolve,
é porque a intenção na verdade seria para usá-las, e não para desenvolvê-las.
- Como a gente percebe o processo ao qual a gente faz parte? De que lado ele se encontra?
Quando o nosso horizonte é ilimitado, e as oportunidades que estão ali colocadas estão para que a gente as use, quando
a decisão para a continuidade não é única e exclusivamente nossa, não depende da permissão de alguém, quando o
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146
processo está totalmente em nossas mãos. Agora cuidado com as armadilhas, é muito fácil seduzir, é fácil dizer não,
“você tem toda a liberdade do mundo para progredir, mas o processo em si não é fácil, então você deve ter paciência
superar uma série de etapas e a gente aqui verá quando você estará pronto para ingressar dentro do processo”. Quando
há delimitação, o processo não é correto.
O processo em si ele é positivo na medida em que visa a reformulação do quadro. Por isso é que vem a primeira questão:
Onde estou? Onde me encontro, do que estou fazendo parte? O primeiro grande passo é a identificação do meio dentro
do qual você se encontra, dentro de que caminho você está, é você ter plena consciência do que compõem o meio em
que você faz parte, ou, do que compõem o meio ao qual você quer se integrar ou ao qual já está integrado.
A tua ação, o teu conhecimento, a tua consciência de quais são os elementos, valores, informações, estruturas, costumes,
normas, regras, desse meio, é que vai te permitir identificar em primeira instância até que ponto ele pode ser positivo ou
negativo.
Só que isso, obviamente não basta. Você está simplesmente fazendo uma leitura do que está acontecendo ao teu redor,
você está identificando o cenário ao qual você faz parte ou quer vir a fazer parte. Agora, para você poder completar o
quadro e ver o teu posicionamento, isso é, identificar de que maneira você está vinculado, de que maneira você quer se
vincular, é fundamental você identificar quem você é, ou, o que você pretende ser. Ou seja, uma vez identificado o cenário,
você tem que ter muito claro quem você é neste momento e quem você pretende ser. Quem está sendo você neste
instante, nessa inter-relação com o meio, com o Universo, com você mesmo.
Isto vai te permitir saber, ou pelo menos identificar, qual é o estado em que você se encontra. Porque? Porque este estado
que você se encontra te permite identificar o potencial, o grau de insatisfação, o grau de vontade, motivação, os potenciais,
as capacidades que ainda podem ser exploradas. Daí você terá que traçar um cenário, um objetivo. Ou seja, qual é meu
cenário futuro? Para onde eu pretendo representar? Para onde eu pretendo ir?
Nesse ponto podemos dizer que eu tenho uma ideia clara de onde estou, eu sei quem sou e do que sou capaz, e agora
quero saber então para onde eu vou, qual é meu objetivo, o que eu pretendo atingir. Para isso é fundamental não somente
contar comigo mesmo, mas observar dentro do próprio cenário quais ferramentas, que elementos tenho disponíveis para
me auxiliar nesse processo. Que outras pessoas também podem existir, assim como eu, que podem me levar a essa
conclusão final.
Esses são os 4 pontos fundamentais para lhe permitir identificar dentro de que processo você se encontra: Onde estou.
Quem sou. Para onde vou. Que meios disponho.
O Universo trabalha extraordinariamente bem, de uma forma exata, para definir justamente quem é valido, quem merece
dele respeito, consideração. Ele coloca dentro de todas suas oportunidades, mecanismos extremamente interessantes,
na intenção de testar continuamente as propostas, a orientação, a estrutura de todos os seres que nesse Universo se
movem.
O Universo estabelece processos seletivos radicais, determinados, com a intenção de que as criaturas hábeis e aptas
acabem realmente se destacando e continuando, e acabem levando adiante a obra para a qual foram criadas. O processo
em si esconde armadilhas, em todos os campos: na saúde, no conhecimento, na crença, na fé, que também são
mecanismos extremamente complexos para separar o joio do trigo, separar realmente quem está dentro do lado correto
e quem está se perdendo de uma maneira desavisada.
A alquimia da transformação também coloca e propõe que a distração, isto é, o erro, o ficar do lado errado, se dá em
diferentes níveis. Pode ocorrer dentro do plano mental, a gente achando que a situação do Universo é uma, entendendo
e compreendendo que as coisas são de um jeito, e na verdade são de outro totalmente diferente. Dentro do lado sensível,
do lado espiritual, do lado transcendente, poderemos estar mistificando, ao invés de tentar justamente nos relacionar com
essas possibilidades de uma maneira livre, isenta, neutra. Dentro de uma atividade física, podemos estar nos matando,
nos destruindo totalmente.
Para poder nos desenvolvermos, progredir, nós temos que procurar compreender o papel, cada parte de nós mesmos,
que nós integralmente temos a desempenhar dentro do papel universal, e entender de que agir tem que ter um lado
específico, a ação tem que decorrer de um lado especificamente, e não a ação por ação. Porque podemos estar achando
que estamos fazendo o bem, indo a favor de, e estarmos na verdade totalmente errados, e além de não estar fazendo a
coisa corretamente, poderemos estar criando situações e condições que amanhã se voltarão contra a gente e complicarão
ainda mais o cenário.
A alquimia da transformação está em relação direta ao propósito superior, que é justamente o princípio da vida. O
Universo é como um grande ecossistema, dentro do qual, cada componente, cada parte da vida, ocupa um papel
fundamental. Dentro desse ecossistema universal, existe subsistemas, e cada um deles tem um papel a cumprir, se
relacionando com outros subsistemas e compondo esse ecossistema universal. Qual seria então o papel da vida
inteligente dentro desse ecossistema universal?
Seria exatamente ela trabalhar dentro do processo de seleção, criando mecanismos para que ela se desenvolva, progrida
e dar ao Universo a sua própria realização. A vida inteligente é, dentro do ecossistema universal, exatamente como aquela
bactéria, que se encontra por ali passeando. Ela terá a condição de definir rumos, de alterar processos, de modificar
cenário, de permitir que a exatidão do Universo escape em certos momentos para gerar testes de eficiência. Ou seja,
que, essas bactérias, esses bichos, esses predadores lá fora, tem como objetivo serem elementos repressores do
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excesso, serem elementos repressores do ineficiente, elementos que eliminam o que está errado, e o que está
despreparado.
O objetivo de todos esses elementos é permitir que restem apenas aqueles que realmente valem, aquilo que realmente
tem substância, conteúdo, e que o excesso, aquilo que não tem base, não tem finalidade, deixe de existir. E a vida
inteligente dentro desse processo universal, acaba atingindo o grau de ser ela, o próprio vigilante do processo em si. Ou
seja, o mais alto nível da criatura inteligente, é chegar ao abandono total da insatisfação para perpetuação do prazer.
Temos aí uma instância extraordinariamente interessante. O fator motivador até um determinado momento é a
insatisfação, a cada momento ela está se motivando em busca de melhores oportunidades, até atingir o prazer, a
satisfação, e a partir desse instante o fundamental motivador vai ser a manutenção dessa condição de prazer. Ainda
estamos na condição da insatisfação, do sofrimento. Como sociedade, estaremos crescendo na condição de atingir a
satisfação, para depois vir a mantê-la.
Isso, se a gente conseguir sobreviver, já que o processo que a gente constrói, o ecossistema social, civilizatório,
intelectual, filosófico e doutrinal, se transforma num ecossistema, que se não está integrado ao ecossistema maior, ele
provoca o caos e nos leva junto, para a própria destruição.
Identificamos, assim, 4 questões básicas: Quem sou, onde estou, para onde vou, e de que meios disponho. Essas 4
questões têm que ser encontradas dentro de todo esse processo, e elas tem que estar ali bem colocadas, te dando essas
respostas, porque se não estiverem todas essas repostas ali, dentro do processo, então ele está falho. Agora é que nós
vamos encontrar os elementos que fazem parte desse processo. Vamos trazer à tona todos os outros conceitos, por isso,
se fecharmos um conceito de maneira errada, não entenderemos os demais, porque estão interligados. Se você pegar
um conceito isoladamente você consegue dar uma definição, e analisando corretamente você vai percebendo como a
coisa vai se encaixando, como uma trilha, para chegar a outras coisas mais complexas, começando assim, com vontade
VONTADE - Potencial de REALIZAÇÃO, potencial de vir a satisfazer demandas = realização. É a capacidade de
realização q toda criatura possui. (Força interior que impulsiona a agir, mas é só enquanto potencial pois a ação é um
segundo estágio)
É um dispositivo no mecanismo de seleção, encarada de maneira positiva visa a continuidade e negativo leva a extinção.
É parcial, pois depende do momento histórico, geográfico, cultural etc... Em que o Indivíduo está inserido e é inerente, ou
seja, ela está presente em todas as criaturas e a diferença da Vontade entre a Criatura Inteligente (nós) aos animais é
que o grau, ou o nível dessa potencialidade (capacidade concentrada ) no animal é menor do que no homem.
- O que seria a vontade?
- Vontade é um meio, no qual você se utiliza de toda uma energia, todo um potencial para chegar a algum lugar. Vontade
é o potencial que você tem para vir a realizar. É a capacidade de realização. É a força ou capacidade do ser de realizar,
é o potencial de determinação existente na criatura inteligente, cuja força estabelece a condição de mudança, sendo que,
esta possibilidade de mudança pode ser tanto positiva como negativa.
Entendam bem, se dentro do processo de evolução já existe um trajeto positivo e negativo, toda a ação que estiver
vinculada ao processo de transformação de uma criatura, a levará a dois caminhos, então, toda ação que você vier
realizar, e todo o processo que você vier desenvolver, necessariamente vai ter que ir para um lado ou para o outro.
CONHECIMENTO - São informações significativas ou representativas, porque o indivíduo só absorve o que de uma forma
ou de outra é representativo para ele. INFORMAÇÃO é somente dados, mas você só vai vir a CONHECER algo que te
represente algo. É parcial porque depende do momento histórico, geográfico, cultural, religioso em que o indivíduo está
inserido e sua aplicação prática é que determinará se o conhecimento levará para a positividade ou a negatividade... é a
primeira grande barreira para realizar algo.
COMPREENSÃO - é o entendimento do conhecimento, é a introjeção, a assimilação, apreensão do conhecimento. É
perceber, identificar todas as consequências do conhecimento. É parcial porque vai depender do momento do indivíduo
(histórico, geográfico, cultural, religioso, etc.…) e sempre vai ser POSITIVO.
SABEDORIA - É a síntese do conhecimento, é a aplicação do Conhecimento adquirido e compreendido, da melhor forma
possível. Aqui se sabe COMO? QUANDO? E ONDE? Aplicar o conhecimento adquirido E ela é parcial, regional (pois
depende do momento histórico, geográfico, cultural, religioso, etc.… de cada indivíduo) é LIMITADA e vai ser positiva ou
negativa dependendo da aplicação prática da sabedoria no objetivo de cada indivíduo. No meio em que se está inserido
é que vai te dar o retorno, o feedback se você é um sábio ou não.
- O que é sabedoria?
- Sabedoria seria a utilização de um conjunto de conhecimentos, de uma maneira estruturada, tendo em vista um
fim específico?
- E o que é um conhecimento estruturado?
- Uma série de informações encadeadas, que você tem além da informação. Entender como essas informações se
estruturam, quais são as causas, as consequências que geram todas essas informações.
- Eu sei que a distância da Terra ao Sol é de 147 milhões de km, eu sei isso, isso é o conhecimento, e por isso eu posso
dar aulas a outros? Até que ponto o conhecimento é responsável pela educação, pelo desenvolvimento de alguém?
- O que nós falamos foi um conjunto de conhecimentos.
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- Eu posso dizer que a distância da Terra ao Sol é essa, de Marte ao Sol é outra, de um conjunto de informações a esse
respeito, só que não faço a mínima ideia de que é distância, de qual é o tamanho dos planetas, não faço a mínima ideia,
tenho apenas um conjunto de conhecimento a respeito de algo. Eu tenho um conhecimento que se transformou em
informação, por isso eu sou sábio? Tem um fator fundamental entre a informação e o conhecimento que torna a pessoa
candidata a ser sábia, qual é?
- É a compreensão, compreender o que tudo isto significa. Ou seja, o que permite fazer o meio de campo entre a
informação e o conhecimento. Por isso que um conjunto de dados e informações se torna apenas informação. Agora,
quando você compreende todo esse mecanismo, estabelece relações, quando visualiza, a coisa muda de figura. Uma
pessoa pode não ter nenhum conhecimento acadêmico, mas se ela compreende as inter-relações, os valores ali
presentes, ela pode ser sábia, ela pode passar uma sabedoria, ela pode dar uma orientação, ela pode mostrar um
caminho, porque na sua experiência, na sua vivência ela conseguiu associar e compreender como que a coisa funciona.
A sabedoria é um ponto fundamental para o desenvolvimento do indivíduo, é através da sabedoria que ele consegue
realizar concretamente algo de forma coerente, positivamente ou negativamente. O conhecimento é apenas um elemento
como dado e informação, e é a compreensão que dá conteúdo a sabedoria.
Está faltando apenas um detalhe que é fundamental para que a sabedoria seja efetiva. A sabedoria trabalha com uma
aplicação prática, evocando reflexão. O conhecimento compreendido, vai suscitar e provocar uma utilização prática
através de uma reflexão. A sabedoria tem como particularidade própria e específica promover a reflexão em função do
que ela oferece como conteúdo.
Isso que separa, por exemplo, um erudito ou uma pessoa de grande conhecimento apenas, do sábio. O sábio consegue
colocar a sua experiência, o seu conhecimento compreendido, dentro de um plano prático, e promove a reflexão para a
utilização dentro de um plano prático. A sabedoria promove a reflexão, através da sua oferta, seu exemplo, seu discurso,
sua atitude. Promove a reflexão, e evoca uma utilização prática.
Assim, o conhecimento compreendido e adquirido, seja através de uma experiência, seja através de uma vivência, te
permite propiciar uma condição de reflexão com uma viabilidade prática, utilização prática, ou seja, a pessoa poderá
pensar a respeito e perceber a utilização prática daquilo. Não é simplesmente uma reflexão, a elucubração, não é a
dialética, mas a utilização prática, onde ela se encaixa, onde poderá ser utilizada.
O erudito é o teórico, o elemento que tem a informação, passa a informação só que não a localiza praticamente, sua
utilidade. Pode haver até compreensão, ele te devolve digamos um teorema, uma análise, um postulado, o que for sendo
que simplesmente te explica a informação, só que não te coloca a utilização.
- A Sabedoria pode ser negativa ou positiva?
- A sabedoria não se aplica nas consequências, aí seria consciência, a sabedoria se aplica na utilização, na transferência
de algo com um objetivo prático. Digamos assim, a sabedoria é uma capacidade, a capacidade de compreender o
conhecimento, de ter compreendido uma experiência, de ter identificado corretamente toda uma vivência, por isso que
sabedoria pode ser parcial, ou mais ampla.
A sabedoria pode estar apenas em um campo de atividade, uma vivência, ou a um lugar. A sabedoria pode estar presente
num matuto, no mato lá do sertão, porque não implica em que ele tenha um conhecimento acadêmico. A fonte de
conhecimentos adquiridos, não precisam ser acadêmicos, podem ser a própria vivência prática, o dia a dia, ou seja, na
sua vivência ele conseguiu compreender e perceber a interação das coisas, o seu sentido, o seu papel.
Essa compreensão dessas relações, a compreensão de todas essas necessidades e de toda essa força lhe permite
oferecer algo. A sabedoria se caracteriza pela possibilidade de oferta de uma reflexão, de um pensamento de uma
avaliação, de uma ponderação com vistas a uma utilização prática. Isso é sabedoria. A sabedoria não é simplesmente
evocar a reflexão, porque uma simples leitura pode provocar uma reflexão, uma simples questão pode te provocar
reflexão, a sabedoria transfere algo com vistas a uma utilização prática.
A sabedoria pode ser parcial, pode estar limitada, a sabedoria não precisa ser abrangente. Ela pode ser localizada, agora,
pode existir uma sabedoria ampla, extremamente abrangente, geral. Daí estaremos nos projetando à verdade absoluta,
conhecimento absoluto.
Finalizando, então: Sabedoria é a utilização do conhecimento adquirido de forma prática, cuja estrutura leva a reflexão.
A sabedoria é um conhecimento adquirido, compreendido, cuja utilização se faz prática, levando, na sua transferência, a
reflexão. Uma pessoa pode ser sábia sem ter qualquer tipo de formação intelectual, grau de escolaridade, ou qualquer
tipo de formação acadêmica. A sabedoria é fruto de uma reflexão, de uma compreensão, cujo resultado promove a
reflexão e a utilização prática desse conteúdo e dessa conclusão.
Uma pessoa sábia é aquela que tem algo a oferecer, permitindo com que esse conteúdo tenha uma utilização prática e
que leve a pessoa a uma ponderação, a uma reflexão obrigatória.
Conhecimento, seria o conjunto de informações adquiridas, e compreensão, o entendimento dessas informações, o
entendimento do conhecimento.
AMIZADE - é mais que confiar é dar abertura e espaço, é cumplicidade, quando 2 sentimentos estão envolvidos, um
compromisso silencioso, uma parceria em prol de algo. Cumplicidade, parceria à frente de algo e que acima de qualquer
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coisa será mantido e firmado...O principal fator que estabelece a amizade é a cumplicidade de um desejo, de uma
vontade, de um compromisso fundamentado no coração do próprio sentimento puro.
CONFIANÇA - Espaço, abertura, oportunidade dado ou concedido para um indivíduo se mostrar, preencher e confirmar
as expectativas depositadas nele.
Crédito concedido, depositado a qualquer (todo) ser criatura como potencialmente capaz de atingir essa condição de
criatura confiável, boa, dentro do processo de aprendizagem. Acreditar no potencial que cada criatura possui de ser
confiável, bom, justo, honesto e coerente.
AMOR - É UM SENTIMENTO RACIONAL DE VALORIZAÇÃO DA VIDA, INERENTE AO SER INTELIGENTE
CONSCIENTE, QUE AGREGA, É INCONDICIONAL, PARCIAL, RACIONAL, INERENTE A TODA CRIATURA
INTELIGENTE (C.I.) É POTENCIAL ENQUANTO CRIATURA IRRACIONAL.
A CRIAÇÃO NÃO FOI UM ATO DE AMOR FOI UMA NECESSIDADE!!!!!!
É UM ESTADO DE TROCA E PARCERIA QUE ENGLOBA:
CONFIANÇA, VALORIZAÇÃO, RESPEITO, AMIZADE, COMPREENSÃO, ENTREGA, DOAÇÃO, E DENTRO OUTRAS
COISAS A RENÚNCIA...
O que sentimos pelo universo, não é AMOR e sim um respeito por ele ter nos criado…. Sentimento gerado pela
compreensão da Verdade Universal em respeito à vida e que leva a Continuidade.
Porque uma criatura complexa como nós, teria que aprender a amar? Ou em outras palavras: O que a gente não
poderia fazer sem amor?
Em um processo onde não haja amor, ninguém se interessa por ninguém. É cada um por si, e dentro de nosso histórico,
dentro do que nós conhecemos como história da própria humanidade, cada um é uma fração de algo, não é um todo. Em
termos de conhecimento, informação e experiência, cada um tem parte de um todo. A própria necessidade de haver um
processo associativo é de que cada um preencha o que falta ao outro, e que cada um possa oferecer o que lhe falta para
poder receber algo. Existe uma compensação mútua. A condição de amar, a condição de haver amor implica em que
essa doação, esse preenchimento, essa oferta, essa satisfação de demandas e necessidades venha como um ato
automático para que o processo se feche e a atividade progrida.
Assim, o amor acaba sendo um sentimento organizado que estabelece por parte do indivíduo o foco, a identificação das
necessidades dos demais, visando preenchê-las de alguma forma. Isso é amor. O amor estabelece esse tipo de atividade,
essa parceria, essa cumplicidade, entrega, doação, renúncia, pois o objetivo de quem ama, é satisfazer as necessidades
de quem precisa.
- E sem esperar nada em troca.
- Aí que entra a confiança. E onde entra o respeito?
- No estabelecimento dos limites. Ele que estabelece os parâmetros, os referenciais, ele que te permite perceber a
situação e saber agir conforme, ele é o elemento que breca e ao mesmo tempo que estimula, incentiva.
Por isso que confiança, respeito e amor tem que andar juntos, por isso que é impossível amar sem respeito e confiança.
Por isso que o amor é um ato discreto, porém profundo. A tua ação de amar é que vai estar subordinada as necessidades.
Esse é o ato inteligente, de saber amar, não simplesmente de amar. Por isso que a gente fala que saber amar, é saber
dizer não, saber brecar, limitar, porque é essa a visão, de saber suprir o que é necessário e não do que a pessoa espera
que seja dado. A pessoa que esta numa condição de amor, é a pessoa que tem que ter uma visão de situação, e não ser
vítima. Tem que saber o que tem que ser oferecido, quando, como e onde, por isso que amar é um estado de consciência.
É importante saber quais são os fatores de motivação do indivíduo para saber se sua condição é de amor, ou não. Parece
existir um fator muito interessante em que o amor surge exatamente quase que simultaneamente entre a condição de
respeito e a confiança, como resultado de um ato de consciência, quando a consciência começa o seu crescente e se
estabelece a valorização do meio. Nesse instante a confiança, o amor e o respeito começam a se estruturar,
necessariamente.
Quando uma criatura passou a ter uma percepção de valorização de todos os elementos que comportam o seu meio, ela
passa a identificar o espaço que cada um tem a desempenhar e a necessidade dessa interatividade, para o seu próprio
desenvolvimento, para o desenvolvimento de todo o meio. Esta criatura sente justamente quão importante é esta relação
para si e para todos, e é aí que começa justamente a surgir o amor, o respeito e a confiança, pois se fazem fundamentais.
Eu preciso ter essa relação para continuar o desenvolvimento, isso é automático, é mecânico, já está embutido dentro da
própria informação da criatura, tudo demais vem como consequência. Nós só daremos certo se aprendermos a nos amar.
O amor é um sentimento que permite na sua condição de valorização perceber a importância que tem o conjunto, a
integração, o diálogo, por isso que confiança e respeito são dois fatores fundamentais para que realmente o trânsito e a
atividade do amor se realize de uma forma positiva, construtiva.
O amor é justamente o elemento que identifica a criatura inteligente em relação a todas as demais criaturas do Universo,
pois para poder amar tem que haver consciência, respeito, confiança, percepção de valor, significado, sabedoria, vontade.
Se tudo isto não existe, jamais poderá haver amor. Um animal não pode amar. Então o que realmente nos separa, nos

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distancia do reino totalmente animal, é que justamente nós temos a capacidade de amar e tomar consciência do amor, e
através disso estabelecer a nossa união, ou seja, somar.
- E isso é um aprendizado, a gente aprende a amar.
- Justamente, o amor é uma descoberta, é algo que se constrói, se descobre, é algo que surge, aparece.
- O amor não pode ser inconsciente.
- Para ser verdadeiramente amor tem que ser consciente. Se o amor não for consciente, será paixão, carência, pena. Se
o amor for impulsivo, meio que espontâneo, poderá ser o início de algo, mas não será completo, nunca.
No desenvolvimento do amor há pessoas, seres humanos em desenvolvimento, seres humanos se construindo, se
transformando, numa progressão de mudanças. É permitido, é comum, é normal então, errar. O erro faz parte do
aprendizado.
- A gente inverteu ordem das coisas, na nossa sociedade. O certo seria o amor ser consequência de tudo isso, e aqui
não, a gente parte do princípio: “ah! Eu te amo, então você tem que confiar em mim, isso e aquilo”. Parte do princípio que
existe amor para depois vir as outras coisas juntas.
- Nós substituirmos na verdade o conceito real do que é amor por uma necessidade apenas de preenchimento, pelos
nossos medos interiores, pelos nossos vazios. Por isso que o amor tem que ser construído.
Para poder realmente compreender o amor temos que começar a perceber primeiro o jogo do Universo, como ele se
move, suas necessidades. E nós enquanto integrantes do Universo, estamos construídos em função do que? O que faz
parte da gente? Somos criaturas que vivemos dentro de um constante aprendizado, ou seja, um elemento fundamental
da nossa própria existência enquanto criaturas inteligentes é de que vivemos aprendendo sempre, desde quando
nascemos até o presente momento, estamos sempre aprendendo.
Os mecanismos desses aprendizados são fundamentais para compreendermos que até nossos sentimentos terão que
ser moldados. Tudo o que nós somos de uma certa forma é moldado através do aprendizado, da experiência, da vivência,
da informação adquirida, da própria relação estabelecida. Nós somos um tipo de massa que ao longo da nossa existência
vai cobrando forma em função das mãos que as tocam. Só que nós achamos que já estamos sempre prontos para
podermos amar. Achamos que já podemos pensar, sentir, valorizar, corretamente. Não. Nós estamos dentro de um
processo de constantes transformações e desenvolvimento. Essas apreciações, esses julgamentos, essas
considerações, estarão sempre estruturados de forma parcial, duvidosa, e como nós temos justamente aquela mania de
considerar nossas realidades e verdades individuais como absolutas, estaremos sempre errando, sempre mancando.
Como é muito mais fácil ser radical, ser absolutista, e isso tem sido uma forma de defesa constante, é aí que nós temos
errado e feio. Não que seja difícil, é que temos que quebrar esse absolutismo, e perceber que a única forma de nós
termos uma visão correta da própria condição do amor, do respeito, da inteligência, da própria percepção de verdade e
realidade só se faz em grupo. O grupo é para nós o espelho, o reflexo, a demonstração do que está realmente
acontecendo aqui.
Quando todo mundo pergunta: Que tipo de mundo você gostaria? Ah! Um mundo lindo, maravilhoso, cheio de liberdades,
sem violência, com oportunidades, etc., mas na hora de você fazê-lo não tem nada a ver com aquele discurso que você
colocou. O teu ideal está lindo e maravilhoso, mas o que você realiza é outra história. Isso é o que não pode acontecer.
Isso significa que a nossa percepção de nossa interação com o mundo, a nossa percepção de como nós mesmos e o
mundo funcionam, não existe. Estamos apenas no campo da hipótese, do discurso, da ideia, do sonho, do idealismo e
não da realização.
ÓDIO - Sentimento racional, organizado, negativo, inerente a Criatura Inteligente que vai contra a vida e DESAGREGA.
É condicionado e parcial. Prima pelo Egoísmo, Consciência negativa e falta de respeito.
O Start é provocado pela percepção de algo que vai contra os interesses do indivíduo (isso é FRUSTRAÇÃO) ...
Sentimento gerado pela incompreensão da Verdade Universal em desrespeito à vida e que leva à Extinção.
O conceito que nós temos na sequência é o ódio. O ódio teoricamente é antítese do amor. Enquanto o amor é generoso,
o ódio é individualista. Enquanto o amor é abrangente no seu desejo de colaborar e permitir que algo realmente aconteça
em prol e benefício dos outros, o ódio é abrangente no seu desejo de destruição, de poder propiciar o mal e poder ser
ele de uma certa forma fator de desforra. O ódio é uma condição extremamente curiosa: ele nasce, surge de um ato
extremamente frustrante, enquanto que o amor é consequência de um processo de inteligência e desenvolvimento. O
ódio é a consequência de um processo de total absoluta ignorância.
O ódio é fruto de um processo de absoluta ignorância, da negação do próprio conhecimento e da própria oportunidade.
Enquanto dentro do amor, por exemplo, nós estabelecemos fundamentalmente como um marco, uma condição de
confiança como elemento mediador, o ódio não consegue sequer aceitar uma possibilidade de confiança, a confiança
não existe, ninguém é confiável. Enquanto o amor trabalha com um outro elemento também de referência que estabelece
os limites, o respeito, o ódio não concebe respeito, porque é individualista. Enquanto o amor é projetado ao grupo e
trabalha na relação de grupo, o ódio é totalmente individualista.
Na condição de amor a pessoa se integra e faz parte do grupo e age dentro do grupo. O ódio não, é totalmente particular,
individualista, totalmente cego, radical, unilateral, tremendamente agressivo e é muito poderoso. É muito mais fácil odiar
do que amar.
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
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O ódio é também um sentimento, só que um sentimento tremendamente ignorante e destrutivo. O ódio é fruto de uma
ignorância, de uma frustração por não existir compreensão, ele acaba sendo a alternativa de sobrevivência frente a
ignorância de compreender o próprio sentido de existir e a necessidade de participar. O ódio surge como um sentimento
de exclusão e não de participação. Enquanto o amor te permite perceber que você é parte de um todo e você se integrando
participa do todo, o ódio justamente é uma condição de exclusão e isolamento totalmente ignorante, que na sua frustração
busca apenas preservar-se de uma forma ignorante. O ódio é a resposta a uma total e completa ignorância, a uma
confusão total e absoluta.
Por isso, ele é uma resposta, ou seja, o ódio em si é um sentimento confuso e extremamente complexo, porque ele tem
diferentes dispositivos que o estimula, e ele acaba sendo na realidade, na soma total, uma resposta ignorante, totalmente
agressiva, violenta impulsiva, sem percepção clara de quão egoísta ela é.
- O ódio pode ser consciente?
- Pode. Ele é ignorante em relação a seu poder, a sua força, a sua visão de conjunto, mas ele pode ser consciente na
sua visão de causa e efeito, de conteúdo, de desdobramento. Por ser consciente é que ele é considerado um sentimento.
Quando nós falamos de consciência positiva e negativa, a única diferença entre elas, era justamente o respeito. O respeito
era o fator de valorização do conjunto. Na consciência negativa nós tínhamos o elemento individualista, egoísta. O ódio
é egoísta, é individualista enquanto que o amor é conjunto é grupo.
O amor se constrói justamente numa busca de compreensão, de um partilhar, de um vir se integrar. O amor é a condição
que vai garantir no futuro que a espécie inteligente não somente progrida, se desenvolva, como também se perceba,
porque a transcendência do amor leva não somente a um processo associativo entre indivíduos, mas também a
transcendência do medo em prudência, pois o amor trabalha dentro do fator valorização. O ódio não: Trabalha com um
único fator de valorização: O indivíduo, o elemento. Eu quero, eu sou, eu faço. Justamente, a grande condição do ódio é
privilegiar o indivíduo. Por isso que o ódio é arrasador, é destrutivo. Ele destrói os demais e a si própria.
O ódio esta vinculado ao egoísmo, ao egoísmo que existe dentro de cada um de nós, ao individualismo. Ele também vai
se construindo gradualmente, ampliando-se, tornando-se cada vez mais completo. Daí temos diferentes formas de ódio,
diferentes graus de ódio. Desde uma simples resposta grosseira, agressiva, até a indiferença, a não valorização, o não
respeito.
Qual é a vantagem do ódio em relação ao amor? Estamos quase sempre confusos, vivemos confusos. Este é o alimento
do ódio. O ódio se move em relação a confusão, a ignorância. Uma pessoa é ignorante porque não conseguiu esclarecer,
compreender.
- De uma emoção pode nascer um ódio.
- Perfeito. Enquanto o ódio é confusão, o amor é esclarecimento, inteligência compreensão. Então quem leva vantagem?
O ódio.
- É porque a ignorância não precisa ser conquistada, ela já existe.
- Exatamente. Por isso que justamente o processo seletivo da nossa espécie está fundamentado nesse pivô, sair da
ignorância para o conhecimento. Quem sair para o conhecimento, para a compreensão, irá em frente. Aqueles que
estiverem dentro da ignorância estarão dentro do ódio, da violência, da destruição, do caos.
A consciência visa ser o primeiro elemento para distinção, e mesmo dentro da consciência você pode exatamente ir para
destruição completa como para construção completa, dentro da própria consciência você pode utilizar essa energia
destrutiva, a seu próprio fator preservando o individualismo, enquanto que você também pode ir dentro de um processo
de construção gradual positiva, quando percebe a necessidade de conjunto. Ainda assim então estamos numa corda
bamba.
Sempre, você vai escolher o caminho que você quer. Aí está o livre arbítrio, é aí que se determina o processo de uma
espécie, de um grupo, de uma cultura, para onde ela vai. O tempo inteiro estamos caminhando em uma corda, e ela pode
arrebentar, ou a gente pode escorregar se não tomarmos cuidado, somos nós que dizemos para onde queremos ir, e o
que realmente desejamos.
Por isso que amor é ódio estão constantemente numa batalha. A cada momento que você se desenvolve, progride,
cresce, este ódio começa a ser cada vez mais apagado. A visão de amor a cada momento cresce. Se ao longo desse
processo você tiver ainda uma experiência negativa, o ódio novamente ganha forças muito facilmente. É nisso que você
tem que se preocupar.
- É, porque acabar o ódio não vai, ele estará sempre ali.
- Ele estará sempre te acompanhando, ele vai estar sempre ali presente. Nós estaremos sempre vivendo dentro de uma
relativa ignorância, sempre, a humildade (isso veremos mais detalhadamente adiante) é um fator importante aqui, a
capacidade de se reconhecer digamos, limitado e assumir essa limitação, teoricamente seria um fator restritivo para uma
ação de ódio, mas, na não admissão da limitação, o fator de ódio prevalece. Se eu não me reconheço limitado, a qualquer
agressão a minha condição ou a qualquer tipo de frustração em função da minha condição imediatamente evoco o ódio.
Se eu me percebo limitado, humilde, a qualquer evocação, a minha limitação não me agride, reforça justamente a minha
percepção, então não há porque haver ódio.

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152
Quando o ego é muito forte, quando o egoísmo está muito presente e não há um reconhecimento humilde da condição
de limitação, a primeira manifestação que ocorre é a violência, é o chute, é a reafirmação, ao passo que uma pessoa
quando é humilde e percebe seus limites, a qualquer tipo de exigência em relação a seu próprio ego, não se afeta.
- Vivemos num mundo basicamente constituído pelo ódio, por isso que as relações humanas são tão difíceis, porque
vivemos numa relação de ódio, odiamos a própria vida, odiamos nosso próprio semelhante, então nosso objetivo acaba
sendo destruí-lo.
Dentro da missão, nosso foco é justamente aprendermos a amar a vida, a nossa própria vida. Por isso, foneticamente,
era Rama: amar ao contrário. Era tudo justamente baseado no princípio do próprio amor, da compreensão do que
isso representa, dignidade, respeito, compreensão, consciência, inteligência, e isso realmente é o que nos permite
ver, compreender e entender, perceber, quem somos, o que somos, e ver onde estamos. Se nós não tivermos
essa visão, digamos, macrocósmica do que é amor, desse potencial da criatura inteligente, automaticamente não
estaríamos fazendo mais nada, por que se não temos essa capacidade, essa condição, tudo o que nós iríamos fazer
seria profundamente aleatório, inconsequente, sem conteúdo.
Somos criaturas numa transição, precisamos sempre lembrar disso, estamos abandonando uma condição animal para
uma condição inteligente, estamos no meio, a nossa inteligência é esse fator de transição, somos inteligentes, porém não
conscientes ainda, somos hábeis, aptos, mas ainda não completamente, estamos aprendendo a sentir. Por enquanto
estamos no emocional, estamos aprendendo a diferenciar dentro da emoção os nossos sentimentos, estamos começando
a aprender a distinguir valores. Então, esta transição é fundamental, essa metamorfose é fundamental, se nós soubermos
passar essa transição corretamente, estaremos indo ao caminho de uma consciência, e estaremos conquistando a vida,
mas se não fizermos esta transição corretamente morreremos tentando descobrir a vida.
EGOÍSMO - mecanismo ou dispositivo primitivo que visa à preservação da vida, quando ligado ao instinto é positivo
...quando passa a prejudicar o meio é negativo...O animal é egoísta! ... um mecanismo do instinto que visa à
autopreservação....
Observem qual é a sequência dos conceitos: estamos falando do ódio, então, quais são os dispositivos que alimentam
ou permitem o exercício do ódio? Egoísmo, vaidade, sobrevivência. São justamente os elementos fundamentais para a
valorização do ego, a continuidade do ego.
O próprio instinto estabelece o egoísmo, necessidade de sobrevivência, uma resposta a sobrevivência, e esta resposta
por ser não inteligente, não pensante, ela pode ir a qualquer tipo de reação, de resposta, desde a violência, a morte, o
que for, para garantir a continuidade. A inteligência seria o equalizador das formas de resposta.
O que seria então o egoísmo? O egoísmo é um mecanismo, um dispositivo muito importante. É um dispositivo instintivo,
porque ele está em relação direta a própria perpetuação da espécie. Sem o egoísmo não haveria preservação. Por isso
que o egoísmo é um dispositivo inato, está presente na criatura e garante sua continuidade, só que ele é primitivo.
Ele sendo primitivo, ele precisa se associar a inteligência. A inteligência precisa usufruir do egoísmo para poder de alguma
maneira progredir. O egoísmo é instintivo, mecânico, selvagem, individual, ele apenas preserva o indivíduo. Enquanto
não existir relação entre inteligência, consciência e egoísmo, não haverá desenvolvimento, pelo contrário, haverá usufruto
apenas do egoísmo para fins pessoais, valorizando apenas as necessidades de um único indivíduo, e priorizando suas
condições, existências, continuidade, perpetuação, relações.
A pessoa estará apenas usando as demais e todos os meios existentes para beneficiar-se, porque o egoísmo predispõe
o indivíduo a essa condição: o benefício pessoal. Ele estará à frente dos demais, em detrimento dos demais. E o egoísmo,
sendo um dispositivo instintivo, é um elemento que deve ser superado, transcendido.
O próprio egoísmo acaba sendo uma condição escrava. Nós temos que saber utilizar o egoísmo para podermos nos
desenvolver através dele, inclusive nos testar através dele. O egoísmo acaba sendo um elemento que não somente nos
auxilia a continuar vivos, mas também pode nos condenar. Da mesma forma como o egoísmo pode ser um elemento de
preservação, ele pode ser um elemento de destruição. É a mesma coisa do uso de um remédio, o remédio pode te curar
ou acabar com a tua vida. Se utilizado corretamente te melhora e te tira do pepino que é a doença, mas utilizado
erradamente te destrói. É igual: O egoísmo te tira do pepino, se empregado corretamente, mas utilizado equivocadamente
te destrói.
O egoísmo precisa ser compreendido. A gente precisa ser consciente da ação do egoísmo dentro de cada um de nós, e
dominá-lo, colocá-lo no seu devido lugar. O egoísmo é o elemento que te privilegia necessariamente, tudo o que você
faz, de uma certa maneira, esta movido pelo próprio instinto e consequentemente pelo próprio egoísmo. Você busca teu
próprio desenvolvimento porquê? Porque te habilita a conseguir viver melhor. Isso está implícito em todos nós. Nós
chegamos em um determinado momento em nossa vida movidos pelo instinto e consequentemente pelo nosso egoísmo.
Agora, nossa sociedade privilegia o egoísmo. Ao invés de compreendê-lo e realmente dominá-lo, privilegiamos o egoísmo
cada vez mais.
VAIDADE - É a prática do egoísmo exacerbado...É a manifestação do EGO, está ligado à imagem .... É a utilização de
valores exacerbados que prejudicam o meio... quando atua como auto estima é positivo, mas quando exacerba, extrapola
cai para o negativo....

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O egoísmo estabelece uma busca de benefício pessoal, sempre em relação a preservação. Essa busca de benefício
pessoal, trabalha diretamente com a auto-estima, com a perspectiva que cada indivíduo tem de obter sucesso dentro de
sua visão da vida. Essa auto-estima deriva na vaidade pessoal.
A vaidade está em relação direta ao que cada um constrói para si e quais os elementos que trazem satisfação. Por
exemplo, todos nós temos instintivamente o egoísmo. Dentro do próprio egoísmo, temos não somente a preocupação
com a perpetuação e a sobrevivência, mas também conseguir atingir os nossos objetivos. Dentro da condição do egoísmo,
existe a auto-estima, que acaba sendo o fator de mobilização para a obtenção dos resultados desses objetivos. Assim, a
vaidade é parte do próprio egoísmo.
A vaidade tem o seu aspecto positivo, como o fator de motivação para o aprimoramento do ser, mas quando é em
demasia, ele coloca de forma egocêntrica o benefício pessoal acima do benefício geral. Privilegia o indivíduo em
detrimento do coletivo.
A vaidade, muitas vezes, quando entra nesse aspecto exagerado, vem como compensação. O indivíduo trabalha a
imagem que ele quer para si, que ele quer ter de si mesmo. Muitas vezes fica difícil a pessoa perceber que o que ela faz,
não está fazendo para as pessoas, e sim para ela ter prazer e satisfação em si mesmo. A pessoa tem necessidade de se
sentir necessária, de se sentir importante, de ter o afeto e o respeito das pessoas.
Através do esforço, ela busca ter reconhecimento. A sua vaidade, a sua auto-estima fica preenchida através desse
reconhecimento e desse afeto, das pessoas ao seu redor, mas todo esse reconhecimento não vem para o seu
desenvolvimento, mas apenas para preencher uma carência, para se fazer de conta que a pessoa era tudo isso. A pessoa
normalmente não percebe suas limitações, suas dificuldades, ela nem sequer busca normalmente superar essas
dificuldades, porque uma pessoa assim não trabalha em benefício de um desenvolvimento real, em função das pessoas.
E sim para compensar e preencher algo em seu íntimo, buscando preencher a sua vaidade, sua auto-estima, Vaidade é
uma condição egoísta dentro da própria auto-estima. É a possibilidade que se estabelece de valorizar-se e de ter
representatividade para si e para os demais. A auto-estima é valorização do indivíduo, e a vaidade é o jogo da imagem
dentro da auto-estima.
Quando a auto-estima está única e exclusivamente subordinada ao egoísmo, ela se torna destrutiva, porque ela se faz
unilateral. Como egoísmo todo mundo tem e sempre terá, de uma certa forma, esse egoísmo tem que ser moderado, ser
utilizado como fator de motivação, de preservação, de continuidade. Você não pode ficar escravo desse egoísmo, quando
ele determina tudo e faz tudo.
O egoísmo é a valorização do indivíduo. A auto-estima sempre estará vinculada ao egoísmo, ela é decorrente de uma
condição inteligente. O animal não tem auto-estima. O animal tem egoísmo, mas não tem auto-estima. Auto-estima é uma
consequência de um processo inteligente.
- Sim, o animal não se valoriza, não valoriza seu papel e sua imagem.
- Exatamente, porque ele não tem percepção de valores. A criatura inteligente tem auto-estima porque ele se percebe
importante, se percebe necessária, ocupando um espaço. Faz parte da auto-estima do indivíduo, ocupar corretamente o
espaço que ele visualiza para si, e o que ele pretende. A vaidade seria o jogo da imagem, dele construir, estabelecer a
imagem em função do que idealiza na auto-estima.
Que é uma pessoa vaidosa? Uma pessoa que se preocupa consigo, com sua imagem, com o tipo de relação que
estabelece. Ela se cuida, se preserva. Dentro dos objetivos da sua auto-estima, ela busca ter uma imagem. A vaidade
estará em relação direta a imagem. Preservar, construir e realizar essa imagem. A vaidade estará sendo o trabalho desta
imagem. Toda pessoa será vaidosa, porque todos temos uma imagem a preservar, a manter. Não é que seja algo
negativo, mas é algo que existe e tem que estar subordinado a algo maior, a consciência.
Todos os elementos que fazem parte da gente, são necessários e importantes em diferentes níveis. Só que
descontrolados, mal-empregados, livres, fora da nossa consciência, eles são destrutivos. Todas as estruturas que nós
temos nos permitem dois usos: Um correto que nos leva a um resultado positivo, construtivo e outro que estabelece a
condição de dor, sofrimento e destruição. Voltamos a dualidade: O amor num processo de crescente desenvolvimento, e
o ódio numa condição de destruição e individualidade. Ambas as estruturas estão vinculadas, utilizam as mesmas bases,
estão consolidadas no mesmo indivíduo, no mesmo ser. Como ele passará a utilizar toda esta oportunidade, todo esse
conhecimento, toda essa descoberta, estabelecerá de imediato dois rumos: uma condição positiva e uma negativa, uma
de continuidade e outra de destruição.
Nós temos 2 caminhos pela frente. Ou você continua caminhando e faz a escolha correta, ou você faz as coisas erradas.
O que o Universo estabelece em função de todas essas filosofias, é que não existem 3, 4 ou 5 caminhos, mas apenas
dois: ou você faz a escolha correta ou errada.
O Universo gera toda uma infra-estrutura que você terá que aprimorar. Você tem apenas um único talento: Estar vivo.
Agora precisa saber exercitar o talento, saber viver, e isto é contigo.
Todas as possibilidades, tanto do correto quanto do errado estão aqui presentes, e é você que determina o caminho.
Quão curioso você é em relação a sua própria vida, quão comprometido você está em relação a própria vida? É isso que
vai determinar a escolha certa ou errada. Nesse sentido, é você que vai dizer até que ponto você quer ter consciência da
vida. O que nós fazemos? Nós não temos consciência da vida. Vivemos improvisando.
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A condição da existência humana nessa transição, não é a de buscar compreender o sentido da vida, e sim a de improvisar
em relação a vida. Ao não compreender todos os aspectos que compõe a vida, estamos constantemente improvisando e
fazendo com que o próprio movimento da vida, o próprio dia a dia, se encarregue de nos mostrar e ensinar as coisas. É
dessa maneira que interpretamos errado, compreendemos errado. Assim, convencionalizamos aspectos, para podermos
entender de uma certa maneira como podemos levar as coisas, e por isso estabelecemos regras. As regras existem para
poder normalizar nossos comportamentos, mas não para compreendê-los. Simplesmente para orientá-los.
Nossa forma de ser e de viver não é por consciência, mas por convenção. Nossa forma de viver não é por entendimento
nem por aprendizado, mas simplesmente por inércia. Nós não estamos vivendo, estamos sendo levados a um tipo e estilo
de vida dentro da qual não há compreensão nem entendimento, apenas forma, rituais, sendo que todos os rituais são
inconscientes. Isso que nós temos por vida.
- O que nós fazemos então não é viver, e sim sobreviver.
SOBREVIVER - manter-se vivo através da satisfação das necessidades básicas, é o objetivo do INSTINTO....
VIVER - é a satisfação plena de todas as necessidades da criatura no plano em que ela habita…. É existir com plena
consciência do porquê de ser e estar vivo.
Do jeito que estamos, não estamos vivendo e sim sobrevivendo, porque estamos configurando um conjunto de coisas a
fim de mal e mal dar um sentido ou um procedimento a nossa existência. Na verdade, nós não estamos vivendo, estamos
tentando nos agarrar de unhas e dentes para pelo menos nos manter vivos.
- Essas regras e normas, no fundo elas são criadas por uma necessidade, porque senão é um caos total.
- Isso. O caos existe na medida em que nós desconhecemos tudo, toda mecânica do processo. As leis existem
simplesmente para ordenar o caos, mas não para explicá-lo. Por isso que todas as revoluções em nosso planeta,
absolutamente todas, nunca tiveram sucesso. Quando seus líderes saiam de cena, elas entravam no mesmo caos, pois
elas seguiram a ideia de alguém, e não compreendiam seu sentido, e não havendo a compreensão do sentido elas não
conseguiam se preservar.
- E normalmente quem faz as regras não está preocupado com a vida em si.
- Porque não a percebe, não a compreende, não compreende todos os mecanismos que realmente estruturam uma
criatura, não há uma visão de vida.
- Mas ele percebe o suficiente para ver que aquilo não está funcionando.
- Percebe a existência de um sofrimento, que gera a insatisfação. A insatisfação orienta de uma certa maneira que deva
haver um outro nível de existência, de vivência, onde ela não exista. Mas as pessoas normalmente não conseguem ver
forma, porque não conseguem entender como que essa insatisfação está acontecendo e não conseguem perceber como
podem dar cabo dessa insatisfação.
Não entendem, não compreendem. Assim, a vida se faz uma contínua busca de algo que não se sabe o que é, a
idealização de uma condição de existência que não se imagina como seja, apenas que nessa condição não exista a
insatisfação. Normalmente se idealiza de uma forma extraordinária e mística, a vida sendo paradisíaca, maravilhosa, não
existindo num nível concreto, porque o concreto é caótico.
- Transforma a busca da vida numa busca do paraíso.
- Exato, só que um paraíso tão idealizado que extrapola o próprio aspecto concreto. Por isso que a pessoa busca um tipo
de refúgio místico em outras condições, porque aqui lhe é impossível compreender o que está acontecendo. Assim, em
um Universo imaterial, inatingível, as regras não existem, qualquer coisa pode ser, qualquer coisa pode ser sentida. Ali,
dentro dessa liberdade qualquer coisa pode ser vivenciada, sentida, e o prazer, a alegria está justamente na própria
capacidade de se expandir. Aqui não há visão de expansão, há limitação, um caos perpétuo e constante. Por isso é muito
mais fácil sentir ódio, porque a sensação de frustração é permanente.
Por isso que viver na condição de ódio é muito mais fácil do que realmente experimentar o amor. Amor é algo ordenado,
estruturado, construído de uma forma lógica, coerente e inteligente, enquanto que o ódio não.
- Sobreviver é mais do que simplesmente manter uma condição mínima de vida, é além disso, viver de forma errada,
confusa. Sobreviver é manter-se desordenadamente vivo!
- Sobreviver é uma condição de sobrevida, sem percepção de oportunidade, de liberdade, com limitações impostas pela
própria ignorância. É manter-se vivo desconhecendo totalmente os recursos disponíveis e todas as oportunidades a
serem aproveitadas. É uma condição imediatista, emergencial e frustrante. Você realmente está mantendo-se vivo, sem
fazer o correto uso de todo o potencial existente. De uma certa forma, apenas tampando buracos e apagando incêndios.
Você está se mantendo vivo de uma forma desordenada e num volume de exigência enorme, você não está
potencializando realmente as possibilidades do meio. O que era para ser uma condição de transição, acaba sendo uma
condição permanente. A condição de sobrevivência se perpetua e surge a necessidade de uma constante justificativa,
temos que constantemente justificar a condição de dificuldade.
- E o que se busca é só sobreviver melhor.

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- Sim, porque não há a condição nem tempo de procurar ou desenvolver uma outra condição, já que a sobrevivência toma
todo o tempo disponível. O caos que se instala é tal, a confusão tão grande, a exigência tão enorme, que o indivíduo se
esgota e perde o rumo, ele se perde no emaranhado da própria condição de sobrevivência.
- E desde pequeno você aprende que as coisas são assim mesmo, e se por acaso durante sua vida você não tiver a
oportunidade de ter alguma referência externa, você é levado por esse sistema, essa vida, sem perceber. Dá graças a
Deus que tem um emprego, uma casinha, uma família e só. E acha tudo ótimo, maravilhoso.
- Sobrevivência é uma condição de conflito em relação aos verdadeiros objetivos pelo qual se existe. Isso é fundamental.
Tornamos uma condição de sobrevivência que deveria ser transitória, em permanente. Deveríamos ir de encontro então
ao que o Universo realmente nos demanda. A gente se confundiu tanto no meio do caminho, buscamos tantas convenções
para podermos estabelecer uma ordem, que acabamos nos perdendo na ordem estabelecida e não fomos de acordo com
a verdade estabelecida.
O ser humano se perdeu de que forma? Ao invés dele se preocupar em compreender, ele se preocupou em justificar.
Esse foi nosso erro histórico. Passamos a justificar absolutamente tudo, tudo teria uma justificativa, tudo teria um porquê.
O maior interesse particular e egoísta do homem, foi justamente justificar seus atos e não os compreender. É aqui que
nós nos afastamos do desenvolvimento. A partir do momento em que deixamos de compreender, para passar apenas a
justificar.
A humanidade nunca se preocupou em buscar compreender-se em relação ao próprio Princípio Criador. Sempre
buscamos dar uma justificativa, uma explicação, a tudo aquilo que existe a partir da própria criação do homem e não
entender o homem criado a partir da própria criação do Universo. O Universo foi criado para que? De onde vem? Esse é
o nosso grande erro, sempre fomos antropocêntricos, o homem como eixo, a criatura especial criada por Deus e tudo
aquilo que existe no Universo é para ela, é ela que dá sentido a tudo aquilo que existe. Errado. Nós cobramos sentido
apenas quando entendemos o sentido da própria criação. É a partir do momento que entendemos as regras que
administram a criação, dando o homem como consequência. Nós enquanto criaturas também estamos subordinados a
um conjunto de regras.
É apenas analisando os processos pelos quais passamos enquanto criatura viva, criatura concreta, pensante, que
podemos ordenar nosso futuro. Se isso não acontece, fica impossível. É isso que nós estamos fazendo aqui: Estamos
nos entendendo enquanto fenômeno, enquanto parte de todo um processo chamado evolução, estamos entendendo as
nossas nuâncias, distorções, armadilhas seletivas, estamos nos analisando enquanto fenômeno que faz parte de um
contexto, e vindo a entender qual seria então o objetivo dessa criatura fazer parte desse contexto, para entendermos
então qual é o modelo de criatura que temos que vir a atingir, e esse referencial deve ser nosso foco. Somente assim que
nós estaremos nos desenvolvendo.
- Como definiríamos então viver?
- Ter consciência de todas as possibilidades.
- Sim, e exercê-las. Observem aqui que importante: Para podermos viver plenamente, temos que ter uma visão, uma
consciência de possibilidades, de opções, de alternativas. Termos um conhecimento não somente dos mecanismos, como
também das regras, das possibilidades, das opções. Podemos dizer que uma criatura vive realmente apenas quando ela
consegue realizar concretamente o exercício de todas as suas possibilidades. Quando ela ocupar realmente dentro do
Universo, a oportunidade de exercer o papel que lhe cabe plenamente. Isso é viver. Quando ela está livre e ciente das
armadilhas, quando ela é artífice da sua própria continuidade, conscientemente.
EXISTIR - É VIVER com CONHECIMENTO. - Existir extrapola o viver
DESTINO - é o fim imutável, inexorável de um ciclo. E só existe um único destino à criatura humana a MORTE!!!!!! O
restante são casualidades do percurso....
LIVRE ARBÍTRIO - Liberdade de escolha dentro de um contexto de Vida inteligente e Vida Consciente... (é a condição
de opção, é opção). Quanto mais consciente a criatura se torna menor é o seu livre arbítrio, pois mais conhecida é a
resposta. O ser irracional não possui, a Criatura Inteligente possui e a Criatura Inteligente, consciente cada vez menos
porque quanto mais consciente menor é o livre arbítrio….
MEDO - Um dispositivo instintivo de alerta que visa a continuidade (preservação da espécie), porém quando não
entendido na Criatura Inteligente ele limita a capacidade de ação…. (RISCO - Qualquer ação com hipotética existência
de um resultado é um Risco, quanto maior o risco maior o medo, atua como imitador do MEDO.)
- Qual é o destino da criatura? O que é destino?
- O destino está ligado ao objetivo de vida?
- Cada um dos elementos do Universo tem um destino. Cada um deles tem um ponto final aonde se pretende chegar. Um
começo e um fim, mesmo que seja transitório. Quem determina esse destino é o próprio Universo enquanto princípio. Por
exemplo, o próprio Universo em si tem um destino, desde o instante da sua criação até o momento final onde ele completa
totalmente seu percurso. De repente o final do Universo, seu destino, é ser a energia suficiente para gerar outro Universo,
por exemplo. Qual é o destino de um ciclo de vida? Morrer. O destino de uma alma é ser início de algo, é acumular todo
um processo, para que num instante, ela seja algo diferente, e aí passará a ter um novo destino numa nova condição de
natureza, de existência.
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Isto aqui é para nós desmistificarmos o fato de que tudo aquilo que a gente faz é destino. Nosso destino é apenas o fim
de um processo, tudo o que acontece dentro dele, não está subordinado a esse destino. Esse destino será o ponto final
de chegada. O destino da vida física é morrer. Tudo o que acontecer nesse ínterim foi um meio para que esse fim, esse
destino acontecesse.
- E qual a diferença entre destino e objetivo?
- Teu objetivo não é morrer. Teu destino, teu fim de uma certa maneira será este, mas teu objetivo será utilizar o que esse
destino estabeleceu da melhor forma possível de ser aproveitado. Isso aqui é importante para nós entendermos qual é a
importância do livre arbítrio dentro do processo.
- O destino seria o fim. É imutável.
- Exatamente. É o ponto final, imutável. O livre arbítrio é todo o processo interno de escolha de opções e oportunidades
que você virá empregar, dentro deste ciclo estabelecido pelo destino, para obter o melhor aproveitamento possível. O
arbítrio acaba sendo o instrumento através do qual você usufruirá de todas as possibilidades ali presentes, para poder
aproveitar tudo o que estiver disponível dentro desse espaço.
O arbítrio é fundamental, porque é a condição de justiça que o Universo emprega, para que seja você mesmo o arquiteto
e artífice de seu rumo e de teu caminho. O Universo apenas estabelece a condição de início e fim, mas não o que
acontecerá nesse ínterim, isso te pertence. O Universo estabelecerá dentro de seu propósito de existência, uma condição
de justiça total e absoluta. Dentro dessa condição de justiça absoluta, ele estabelece a seguinte regra: É direito teu nascer
e existir, usufruir e participar do Universo, com plena liberdade e total possibilidade, e o que você vai fazer com isso, te
pertence.
Essa é a condição de justiça absoluta: É você o artífice de seu caminho, você é o responsável pela utilização dos meios,
é você que terá a alternativa de usufruir ou não, do que o Universo te coloca em disponibilidade, é contigo o papel e o
exercício, é contigo a atividade, o desempenho, o sucesso ou insucesso. Porém, você tem um ciclo, um tempo, é dentro
desse tempo que você precisará fazer uso dessas possibilidades.
Existem as condições de karma e dharma, ou seja, o Universo sacrifica certos níveis de desenvolvimento, na intenção de
utilizá-los como elementos de referência. Por exemplo, uma estrela explode, acabou com o sistema solar, que desastre!
Um desastre, mas que é importante se conhecer para ver o que pode ocorrer, é um elemento de referência. Da mesma
forma, dentro do aspecto de desenvolvimento da alma, também existe a possibilidade que certas frações de almas
retornam com um nível de conhecimento tal, cujo objetivo é servir de elemento de referência para o resto. É o que nós
chamamos de condição de vir em dharma.
Karma é condição de aprendizado, dharma é condição de sacrifício para ensinar, dar, mostrar, virar ponto de referência.
Quando uma alma vem com um volume de informação maior, ela vem para ser objeto de transformação, objeto de
referência. Esses são casos excepcionais, que o Universo emprega com a intenção de justamente servir como elemento
de informação, para poder dar aos demais a visão de continuidade, do funcionamento da mecânica global, universal.
- Voltando um pouco, a gente falou que o destino do ser vivo é morrer, agora, se vai morrer de acidente, se vai morrer
com 20 anos ou 80, aí é o livre arbítrio que vai dizer. Não existe aquele negócio de “meu destino é morrer de acidente”.
- Não, teoricamente não, agora, você pode ter uma premonição: vou morrer com 20 anos de idade.
- Isso é baseado até onde você viveu e na extrapolação disso.
- Justo, há uma previsão, uma projeção dentro de um contínuo que você desenrola. O teu destino é morrer, agora em
que momento este fim vai te pegar, você é que estará cavando essa oportunidade. Esse é o ponto: o arbítrio é a condição
de justiça, é a opção de fazer e mudar tudo, absolutamente tudo, o tempo inteiro a teu bel prazer. Esse é o compromisso
que o Universo tem em relação a vida.
O Universo te leva até um determinado momento, o Universo compreende a sua ignorância. Enquanto você é ignorante,
não pode progredir, não pode desenvolver-se. O Universo assume um compromisso em relação a vida: Eu tenho que te
levar até o momento em que você possa se independizar. Esse é o instinto. A criatura nasce com um instinto. Para que?
Para você ter tempo e condições de chegar até o instante em que você desabroche e parta para independência. Até esse
instante, o Universo te leva pela mão, até o momento em que a inteligência começa a vislumbrar, e é nesse instante que
você passa a tomar consciência do teu arbítrio.
Já a partir do momento em que a inteligência rudimentar começa a surgir, começa o exercício da opção. Um macaco que
enfia a varetinha no cupinzeiro já está estabelecendo uma condição de opção, uma condição de arbítrio. Ele já está
optando, ele poderia ter feito, não podia ter feito, ele viu, identificou e fez, estabeleceu uma condição de arbítrio, primitiva,
rudimentar, mas estabeleceu. Ele conseguiu estabelecer uma condição de valorização, se abstraiu, não reagiu
mecanicamente, ele sabe que aquela varetinha é um instrumento. Se ele tivesse pego enfiado a mão no cupinzeiro e
puxado, não teria sido a mesma coisa que pegar um instrumento e fazê-lo, é outro nível. Ele está conseguindo tomar uma
leve consciência do que o meio tem para lhe oferecer para seus objetivos. É esse o momento que a criatura começa a se
diferenciar, sair do total primitivismo para uma condição muito mais complexa.
- Qual é o fator que inibe a oportunidade de uma criatura desenvolver-se, ampliar suas fronteiras, questionar-se, refletir,
que estimula fundamentalmente a se justificar em detrimento do desenvolvimento e do conhecimento, que leva uma
criatura muito mais a uma condição de sobrevivência do que uma condição de vivência, que de uma certa forma

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


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estabelece uma justificativa para a própria condição de existência e que de uma certa forma cerceia a sua liberdade, e
que ao mesmo tempo estimula seu ego e sua vaidade?
- O medo.
- Exatamente. Conforme já discutimos no início, o medo tem um papel fundamental no desenvolvimento da criatura. Tanto
ele pode ser o principal fator de bloqueio, quando se torna pânico, quanto transformar-se num aliado importante, ao se
tornar prudência. O medo entra nesse ponto da unificação conceitual, por estar de uma certa forma diretamente
relacionado com os conceitos anteriores (de vontade até livre arbítrio). Em se conhecendo os mecanismos de
funcionamento do medo, ao transformarmos ele em nosso aliado, passamos ao próximo conceito: Disciplina.
DISCIPLINA - Método de trabalho ordenado para atingir um objetivo, é um processo, uma condição onde articuladamente
podemos atingir um fim... É um conjunto de ferramentas empregadas de forma ordenada e consciente objetivando atingir
um fim.
É um método pelo qual o ser consciente se submete diante das regras existentes dentro de um contexto social e ou
universal. A polaridade POSITIVA ou NEGATIVA será estabelecida com o objetivo traçado. Método comportamental
consciente, e constante fundamental no cumprimento das regras e atitudes pré-estabelecidas para atingir um objetivo. É
o comportamento que promove o constante cumprimento de regras necessárias para se atingir um objetivo. Parcial e
regional onde o Foco é o mais importante, quando se perde o foco acaba a disciplina.
- O que é disciplina?
- Um processo organizado, consciente, onde você prevê quais serão os desdobramentos de sua ação.
- Quem estabelece a condição disciplinar?
- A disciplina é um procedimento, uma estrutura, uma condição imposta por uma necessidade, situação ou objetivo.
Normalmente a disciplina é imposta por alguém, (uma estrutura, uma instituição, um ritual, uma entidade), ao qual você
se submete.
- Seria então um conjunto de regras.
- Um processo disciplinar consiste em um conjunto de regras, ou um conjunto de elementos, normas, estruturas
preestabelecidas.
- Quem gera, ou de onde vem a condição de disciplina? A gente está vendo que ela pode ser individual ou pode ser
imposta, colocada. Ou você estabelece uma condição planejada de desenvolvimento, ou alguém se encarrega de fazê-
lo para você.
- A condição instintiva de uma criatura é uma condição disciplinar? Você se lembram como definimos instinto?
- Mecanismo hereditário, genético, de preservar a sobrevivência, que estabelece um conjunto de reações
comportamentos automáticos.
- Porque vocês acham que a disciplina existe?
- Para que exista um processo organizado, para se atingir algum objetivo.
- Existe um objetivo, mas existem opções para se atingir um objetivo. Então, precisa haver um processo disciplinar que
norme a escolha das opções para atingir um determinado objetivo.
- Qual é a diferença entre o instinto e a disciplina?
- No instinto você não tem escolha, você reage daquele jeito e pronto, e na disciplina você tem opções.
- Ou seja, a inteligência jogou um papel importante dentro do processo disciplinar, correto? Inteligência, que significa
isso? Que a partir do momento que uma criatura se torna inteligente, e ela abala a hegemonia do instinto, tem que haver
um processo substituto ao processo instintivo. Qual seria esse processo?
- A disciplina.
- Sim a disciplina, só que ela surge já numa condição de livre arbítrio, de um processo inteligente, tentando ser consciente.
É a inteligência que lhe permite observar alternativas, perceber a existência de meios, instrumentos, e outras séries de
fatores tanto externos quanto internos. É a partir dessa avaliação geral, que você estabelece o procedimento. O processo
disciplinar será a ordenação dessas atitudes, desses comportamentos, desses procedimentos, para se atingir um
determinado objetivo. Isso é disciplina: O estabelecimento de uma ordem, de um processo sequencial e uma ponderação
de prioridades.
- O processo evolutivo de uma espécie predispõe cada criatura a uma determinada condição. O Universo estabelece a
disciplina de ordem inicial, para permitir que as prioridades sejam mecânicas e automáticas. A criatura não escolhe, ela
vai estar submissa a, porque isso garante, na sua condição de ignorância, a sua continuidade até um momento
determinado. A partir do momento em que ela se torna apta a obter sua independência e seguir o seu próprio caminho, o
Universo estabelece para ela uma condição então de suprimir o programa inicial, o instinto.
O Universo permite que uma criatura caminhe segura até um determinado momento. O compromisso do Universo para
com a Vida, vai até um determinado instante. O Universo vai pensar pela criatura, vai gerir sua vida, vai dar a
oportunidade. Ele tem que estabelecer uma condição disciplinar de existência, que chamamos de instinto. Através do
instinto a criatura vai desenvolver-se, vai progredir, vai evoluir. Mas há um determinado momento em que ela mesma tem
que demonstrar que merece continuar a existir, de que ela faz parte importante realmente de todo o ecossistema, e que
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a partir desse instante ela pode ser um elemento de transformação dentro do próprio processo Universal. É nesse instante
que ela se abre para a inteligência, que ela surge dentro da parte emotiva, e é nesse instante que o Universo oferece a
ela a percepção de opções. Se quebra o processo linear, se quebra um processo rígido de desenvolvimento, para que
ela agora passe a ter uma percepção de um conjunto de opções.
A inteligência surge como sendo a ferramenta para ordenar essas opções através da condição de priorização. O objetivo
tem que estar claro para que a priorização possa vir permitir a realização do objetivo. O meio empregado para esse
processo será a disciplina, estruturada por ela própria e para ela própria como meio de realização. Se a disciplina não
conseguir ser bem realizada, ou porque o objetivo não está claro, ou porque o conhecimento não está claro, ou porque a
inteligência não está sendo aproveitada corretamente, o objetivo não será realizado, e a disciplina não será consagrada.
Para que uma criatura consiga desenvolver-se verdadeiramente, ela tem que ter um objetivo claro, a prioridade
estabelecida, e um processo disciplinar perfeitamente estruturado a seguir. Sem isso, não haverá desenvolvimento. Mas
para que esse processo venha a ser realizado, a criatura tem que se submeter voluntariamente ao processo. E aqui
implica numa condição de valorização do objetivo. De saber o quão importante é o objetivo. Necessariamente ela te que
ter percebido dentro desse processo a condição dela estar insatisfeita, ou dela perceber a necessidade.
Ou seja, ela tem que ter demonstrado vontade, ter mostrado sua própria condição de identificação de valores, ter
identificado quão importante, isto é, o que ela vai obter como resultado e de que forma isso vai impactar na sua vida. Isso
implica necessariamente, que essa criatura, para poder vir a desempenhar esta atividade dentro de um processo
disciplinar para atingir um objetivo, terá que se submeter, e isso implica que a única condição que ela tem para levar
adiante um processo disciplinar, é submetendo-se, abaixar de certa forma as suas pretensões, e ver de que forma esse
procedimento, essa atividade pode ser bem realizada, sem que a agrida, ou agrida o meio dentro do qual ela participa.
Todo processo disciplinar tem que ser complementar, integrado a tudo aquilo que existe. Nenhum processo disciplinar
pode ser de uma certa forma contrário ao ambiente, contrário à criatura e contrário ao equilíbrio de tudo aquilo que a
cerca.
- Ele não pode ser egoísta.
- Exatamente. Não pode priorizar e valorizar apenas a criatura em detrimento do resto.
Para podermos identificar corretamente a existência de um processo disciplinar realmente em atividade, tem que haver
um benefício real, tanto para quem faz parte dele, como para todos elementos que de uma certa forma se encontram
vinculados a ele. Se esse processo de alguma forma for negativo, destrutivo, estabelecer uma condição de desordem, e
ir contra a saúde ou a integridade de um indivíduo ou dos indivíduos vinculados, não é um processo disciplinar.
Para poder haver um processo disciplinar real, precisam haver pré-requisitos. Ou seja, para que uma pessoa se engaje
realmente dentro de um processo disciplinar, e consiga realizá-lo da forma correta, há um conjunto de pré-requisitos. E
esses pré-requisitos são fundamentais, porque se eles não existem, não haverá processo disciplinar. Estarão se
estabelecendo regras, estarão se estabelecendo procedimentos, só que a qualquer momento serão atropelados,
substituídos, reformulados, e o objetivo final nunca será atingido.
- Como podemos definir então disciplina?
- Se a gente analisar o conceito disciplina dentro de um ponto de vista mais abrangente, automaticamente temos que
considerar então que, assim como a consciência, ela pode ser positiva ou negativa, e depende de um único fator para se
considerar verdadeiramente positiva que é o respeito. De igual forma, a disciplina precisa de um único fator para definir-
se positiva ou negativa. Qual?
Disciplina seria então um conjunto de procedimentos e regras escolhidas para atingir determinados objetivos, e dentro
desses procedimentos a criatura tem que estar em relação direta e harmônica com o próprio meio. Este indivíduo tem
que ter uma visão de conjunto e não uma visão individual. Isso diferencia o lado positivo do lado negativo.
O indivíduo tem que ter uma visão extremamente abrangente, de conjunto, e não individual. Por isso, essa criatura tem
que ser humilde. Ela tem que perceber necessariamente qual é seu espaço dentro de um conjunto, e não pensar que ela
é o principal fator do conjunto. Essa é a ligação para o próximo conceito, humildade, que definiremos mais adiante.
A disciplina é um processo que você estabelece, com procedimentos, regras e atividades para atingir um determinado
objetivo. Dessa forma, você pode ter um processo disciplinar a longo, médio e curto prazo. Ele pode ser fragmentado, e
da mesma forma, negativo ou positivo. Mas cabe a questão agora: Uma pessoa que não é humilde, que não se submete,
pode se disciplinar?
HUMILDADE - é a condição de reconhecimento do papel que a criatura tem dentro do processo identificando sua posição
e fazendo dessa posição postura de reconhecimento e compreensão do papel que o indivíduo ocupa dentro de um
contexto que identificando as necessidades e os limites do indivíduo ou do grupo que leva ao processo de Submissão ou
de Servidão.
Postura de simplicidade e modéstia que caracteriza o grande homem, o SER UNIVERSAL, que chegou ao
reconhecimento da sua posição no cenário universal.
- Então vamos lá, o que é humildade?
- Quando a pessoa consegue saber qual o papel dela naquele momento, reconhecendo suas próprias limitações e seu
potencial...

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- Ok, tudo de um ponto de vista individual. Qual é o erro geral? Todas as definições que a gente faz, faz individualmente,
o homem como início e fim do próprio processo de compreensão e análise. Para podermos definir melhor os conceitos,
temos que considerar uma inter-relação entre nós e tudo aquilo que nos cerca. Esse é um erro clássico nosso, sempre
estamos analisando a partir da gente e só. E nossa unificação conceitual trabalha num conceito de desenvolvimento
numa interatividade de grupo, de conjunto, e não apenas individualmente.
- A humildade necessariamente tem que trabalhar com a percepção do indivíduo, do lugar que ele cabe dentro de um
conjunto. A humildade está em relação direta a capacidade de um indivíduo de perceber o lugar que ocupa, não somente
ele, como todos os elementos envolvidos. A humildade é um exercício que está em relação direta a uma interatividade.
Ninguém pode ser humilde individualmente, não há referência.
A disciplina também precisa de uma referência externa: Não há disciplina sem objetivo, e esse objetivo é sempre externo
a nós. Entendamos que sempre estamos interagindo com um conjunto, nada pode ser isolado, nada pode ser apenas
individual. “Meu potencial, minha capacidade”, não, estamos sempre numa relação de meio, isso é a transcendência, é
isso que separa um desenvolvimento positivo de um negativo. O positivo esta na relação e visão de conjunto, sempre, o
negativo esta sempre na visão individualista. Esse ponto é fundamental, é por aí que pecamos sempre. A gente se perde
no processo de desenvolvimento quando nossa única preocupação está apenas no eu, na minha capacidade, na minha
realização, e não existe realização sem a realização de um grupo, de um conjunto, ou num aproveitamento de toda uma
realidade externa. Ficou claro? O que seria então humildade?
- É a condição de você saber e perceber qual é o seu lugar.
- Tem algo mais, também tem que estar em relação direta a como você vai se relacionar com isso. Há uma ação, há uma
postura, atitude, posicionamento. Para você perceber que lugar você ocupa, você tem que perceber também, numa
condição de valor, qual é a posição que os outros ocupam. Qual é atitude decorrente disso?
- A pessoa humilde busca o desenvolvimento do conjunto. O elemento humilde não se omite. Entendamos que, uma
pessoa conscientemente humilde, é uma pessoa que valoriza o meio, mas também o mobiliza.
- Isso é muito parecido com sabedoria.
- Sabedoria implica numa participação. Você estimula, você gera reflexão, você promove o meio, através de uma atitude,
uma postura. O humilde valoriza o conjunto, estimula o conjunto, sabendo qual é o lugar que ele ocupa e qual é o lugar
das outras pessoas também. Ele estimula o desenvolvimento, a participação, o crescimento das pessoas ou do meio. A
pessoa que sede espaço para o desenvolvimento. O humilde dá a oportunidade para as coisas acontecerem.
- É justamente essa a postura que a gente deve ter num grupo, estimular um coletivo e não se sobressair.
- Exatamente, saber ter uma postura que dê espaço. Ser ativo dando espaço conscientemente. Humildade é uma postura
consciente. Uma pessoa que não tem consciência de estar participando ou não, é omisso. Num processo disciplinar você
identifica a necessidade de participar dentro de um conjunto, o lugar que você ocupa, qual é a forma dentro da qual você
estará participando e como estará procedendo. Para haver um processo disciplinar real, você tem que se submeter, você
tem que ser humilde, saber qual é o valor que você tem, qual é o espaço que você ocupa, e estar respondendo a ele,
permitindo que as coisas ao teu redor decorram e aconteçam, para que você possa através disso chegar a um
determinado objetivo, a uma meta. Ficou claro? Sabedoria é promover reflexão, humildade é dar espaço para.
Por isso que em todo processo disciplinar necessariamente tem que haver humildade no meio, porque embora qualquer
processo disciplinar possa ser individual, você estará participando de um conjunto, de um meio, e a valorização do espaço
e dos elementos que compõe o meio, (não necessariamente pessoas), saber qual é a razão dos espaços que eles ocupam
e qual é a extensão dessa posição, dessa atividade, dessa participação, permitir que eles também se desenvolvam,
participem, nunca em detrimento do teu avanço, mas sempre de uma forma complementar, de colaboração, o teu
desenvolvimento tem que ser o desenvolvimento do conjunto. Ao atingir sua meta, você tem que permitir que todo o
conjunto se desenvolva e goze desta conquista, que não seja o oposto, que o único triunfo seja o teu em detrimento dos
demais.
Agora detalhe, dentro de um processo de humildade pode haver um processo de desenvolvimento disciplinar positivo e
negativo? Ou seja, uma criatura em tendo uma percepção de valor, percebendo qual é o espaço que cada elemento
ocupa, em percebendo a necessidade de delegar, ele pode levar isso a um processo negativo?
- A humildade é fundamental para que um processo disciplinar positivo se concretize, porém, um processo de disciplina
negativa pode acontecer com pessoas humildes. Um fator determinante para isso, será o próprio desenvolvimento,
conhecimento das variáveis externas, conhecimento do meio dentro do qual vivemos. Compreendendo as regras do jogo,
teremos a tranquilidade necessária para que qualquer processo disciplinar que a gente desenvolva, tenha como resultado
uma condição positiva, ou seja, um resultado positivo.
Mas assim como todo processo de disciplina implica numa valorização, numa percepção de valores, (a humildade nos
permite isso numa certa forma), de conjunto, também é necessário que o elemento se submeta a esse processo. A partir
do momento que há um processo, existe uma condição. Esse indivíduo tem que se submeter, necessariamente. Para que
um processo disciplinar possa ser desenvolvido do início ao fim, tem que haver necessariamente uma condição de
submetimento.
SUBMISSÃO - condição voluntária e consciente resultante do reconhecimento (compreendido) das necessidades do
grupo ou do indivíduo para atingir um objetivo. É o exercício da HUMILDADE com ORGULHO.
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Ato de sujeitar-se é uma condição facultativa consciente, interesseira ou não. (Eu me submeto enquanto me convém...)
Dentro de um processo disciplinar a condição de submissão é fundamental, pois a criatura que inicia um processo desses,
isto é, se submete a uma série de procedimentos para atingir um objetivo, tem que seguir à risca esses procedimentos,
correto? Qual é a diferença então entre um processo de submetimento comprometido, de um processo sem
comprometimento? Como que isso afeta um processo disciplinar?
Um processo de submissão com compromisso, permite que um processo disciplinar chegue a seu objetivo. Um processo
de submissão não comprometida, a qualquer momento interrompe o processo disciplinar e não realiza seu objetivo. Nesse
sentido, como podemos então entender e definir submissão? A submissão acaba sendo para nós uma espécie de
cumplicidade com uma realidade estabelecida com estas regras, vindo comprometer, assumir. Compromisso é. aceitar a
condição e ir até o fim.
Estamos vendo que há um fator importante para que o processo de submissão chegue a seu fim: O compromisso. Então
o que é submissão?
- Submissão é sujeitar-se a um conjunto de regras, a um conjunto de procedimentos, a uma estrutura, a um processo,
voluntariamente. Porém, um processo de submissão sem comprometimento, se interrompe a qualquer momento e não
chega a lugar nenhum.
Agora, um ponto importante: Uma pessoa pode ser humilde, pode ser submissa, ter compromisso, e mesmo assim levar
o processo disciplinar a um processo destrutivo, negativo. Isso mostra o quão perigoso é um processo de
desenvolvimento, porque a pessoa pode se achar engajada dentro de um processo humilde, construtivo, haver um
comprometimento total dentro da atividade, só que o resultado final é caos.
- Mas qual o problema aí?
- A falta de conhecimento de todos os fatores envolvidos, e fundamentalmente do elemento principal que esta ordenando
o processo em si. Se esta visão é de conjunto ou apenas individual, ou seja, o quão abrangente é a visão.
- É por isso que os próximos conceitos são julgar, avaliar, certo, errado?
- Sim.
- Então para haver um processo disciplinar positivo, deve haver submissão voluntária, com comprometimento, e visão
ampla e de conjunto, onde o desenvolvimento frente ao objetivo atingido, também venha em benefício de todo o meio, e
não apenas de um único indivíduo. O benefício tem que ser geral, sempre.
- Agora, um ponto de reflexão para todos nós, porque vocês acham que medo está antes de disciplina?
- A primeira parte do medo é instintiva. A primeira condição primitiva de existência é instintiva. Qual é o nível de
transcendência do medo? Quando o medo é transcendido, é superado ela se transforma em prudência. É a condição de
prudência que deve nortear o processo disciplinar. Porque ao ter uma visão prudente de todos os processos organizados,
estruturados, de desenvolvimento, de aprimoramento, eles te levarão necessariamente uma visão de conjunto. Enquanto
você é escravo do medo, todo o processo disciplinar que você estabelece habitualmente é destrutivo, é negativo. A partir
do momento em que você está fazendo parte de um processo prudente de desenvolvimento, todo processo disciplinar
será positivo.
ORGULHO - Enaltecimento de valores próprios. Se for exacerbado leva a arrogância se não existir leva a Servidão. É o
divisor de águas da HUMILDADE...Com ele a postura de humildade é SUBMISSÃO e sem ele a postura de humildade é
SERVIDÃO.
Está ligado ao VALOR...Valorização que pode ser exacerbada inteligente e consciente Sentimento de satisfação e ou
superioridade que se nutre por algo que se valoriza que enaltece. Pode ser positivo ou negativo
- Orgulho é negativo? Positivo? Uma condição de auto-estima, é orgulho? Numa condição de você se reconhecer, se
perceber, se valorizar, não é uma condição de orgulho também? Orgulho pode ser positivo ou somente negativo?
- Pode ser positivo ou negativo.
- Numa condição de disciplina aonde entra o orgulho?
- Você, na condição de humildade, valoriza, percebe o espaço, age numa condição de submissão, assume o
compromisso. Numa condição de disciplina se submete a um processo e estabelece uma ordem, você busca e percebe
qual é a necessidade para você e para o conjunto.
- Então, mas o orgulho, onde encaixa?
- Temos uma visão muito negativa do orgulho, quase sempre o orgulho é ruim.
- Orgulho é quando você valoriza demais as suas ações frente as ações dos outros.
- Você falou certo, quando valoriza demais. Orgulho demais pode ser negativo. O orgulho pode ser um grande amigo da
humildade e um excelente colaborador da submissão, porém pode ser também um tremendo inimigo da humildade, e
tremendo inimigo da submissão. Orgulho é bem numa determinada quantidade. Toda criatura precisa necessária e
fundamentalmente perceber seu valor dentro de um contexto, isso de uma certa forma acaba sendo orgulho. Orgulho de
fazer parte de algo, orgulho de existir, orgulho de ser, de sentir, de saber, só que isso em uma relativa dose, ele motiva
uma criatura ainda mais quando percebe que pode ser importante dentro de um contexto. Daí ela começa a galgar a

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humildade, quando valoriza e identifica que, assim como ela, outros elementos externos a ela também tem um valor e um
significado.
Porém quando extrapola seu significado dentro do contexto, este orgulho não a coloca mais na condição de humildade,
mas de arrogância, individualismo. O orgulho é importante, porque permite que a criatura passe a perceber o valor que
ela representa para si e para o meio, mas ao mesmo tempo, pode ser contra ela também, o excesso de orgulho.
Então, o que é orgulho? Um orgulho exagerado, representa auto-suficiência, eu não preciso dos demais. Um orgulho
como reconhecimento e valorização, acaba sendo justamente a percepção do indivíduo frente ao que ele pode
desenvolver em comunidade, eu sou útil, eu me percebo útil e posso ser útil. Existe um orgulho positivo e um negativo.
- A gente sempre usa a palavra orgulho para o lado negativo.
- Sim, como a gente acha que humildade é sempre positivo. Numa condição disciplinar, o orgulho é fundamental, porque
ele é um motivador. Numa condição exagerada o orgulho é destruidor. Conseguiram entender porque ele está junto com
a disciplina? Justamente o que leva uma criatura a se engajar num processo disciplinar é a necessidade e o valor que ela
percebe, para si e para outros.
É importante valorizar-se? Claro que é, porque aquilo que você faz, você faz para o mundo e para você também. Você
não pode abandonar teu ego, tua pessoa, mas ela tem que ter exatamente seu lugar, o espaço que lhe cabe. Você não
pode esquecê-la. Você tem que saber lhe dar esse lugar e dar o lugar aos demais também. Ser humilde é saber priorizar,
delegar, ceder, saber dar oportunidades, mas ao mesmo tempo também se dar oportunidade. Omitir-se não é ser humilde,
muitas vezes é fugir, é ser falso. Saber gerenciar a doação, o, espaço, isso é ser humilde. A pessoa humilde ela não se
omite, ela pode tranquilamente trabalhar o ambiente, e saber dar a cada pessoa a oportunidade, e ser humilde
conscientemente, é saber dar o espaço, saber permitir, saber crescer, nunca buscar estar à frente.
SERVIDÃO - condição involuntária (IMPOSTA) resultante das necessidades alheias ao interesse do indivíduo ou do
grupo.
É o exercício da HUMILDADE sem orgulho.... E diferente de ESCRAVIDÃO…. É sempre NEGATIVA,
- O que é servidão?
- A condição de submetimento está se diferenciando da condição de servilismo, justamente porque no servilismo você
não tem opção. Vamos relembrar o que é submissão:
- Sujeitar-se a um conjunto de regras, voluntariamente, para atingir algum objetivo. Para haver um processo disciplinar
positivo, deve haver submissão voluntária com comprometimento, e visão ampliada do conjunto.
- Bom, em relação a submissão, estamos pressupondo de imediato que a regra fundamental para que ela exista
implica em haver a inteligência. O que pressupõe que tenha que haver um ato voluntário, ou seja, haveria
submissão de uma forma não voluntária?
- Não.
- Uma criatura que esta dentro de um processo de cunho instintivo, apenas fundamentalmente instintivo, ele tem
consciência de liberdade?
- Não.
- Tem consciência de opções?
- Não.
- Está então numa condição de servilismo?
- Sim, porque está servindo a um propósito.
- A condição de servidão pressupõe uma condição voluntária?
- Não, porque se for voluntário, eu fiz porque quis, e isso significa que foi uma escolha, que tem que haver inteligência.
- Isso, ou seja: Para uma criatura poder optar ela tem que saber discernir. Numa condição de servilismo, como os animais,
não há alternativas. Eles estão sujeitos a um processo que cerceia a sua liberdade de opção, porque não tem inteligência.
O instinto é fundamentalmente para eles o único fator de ação, estão a serviço de um processo. Agora, este estar a
serviço de um processo é negativo para eles?
- Não.
- Portanto pode haver uma condição de servilismo positiva? Como vamos definir servidão? uma condição de
submetimento, sujeição, sem opção, involuntária?
- Uma condição animal é um processo de servidão positiva?
- Sim, pois ele se sujeitar ao instinto, é a forma mais garantida que ele tem de sobreviver. A única alternativa de sobreviver.
- Um processo de servilismo implica uma condição de sujeição involuntária, inconsciente, que pode ser positiva
ou negativa. Uma condição de servilismo, isso é, de sujeição, pode ser voluntária?
- Se é voluntário então houve uma escolha, e se houve uma escolha já seria submissão e não servidão.
- Uma condição de servilismo pressupõe a ignorância, ou seja, para haver servilismo, tem que haver obrigatoriamente
ignorância.

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- Na condição de servilismo, teoricamente estamos dizendo que não há opção. Por exemplo, os animais estão numa
condição de servidão, instinto para eles é um único caminho. Não tem, não conhecem qualquer outro. Mas a partir do
processo de evolução de uma criatura, ela sai da condição instintiva e vai para uma condição de emotividade. Da emoção
ela parte para o sentimento, e daí para a razão. Dentro de um processo de servidão, que é uma mão de uma única via,
já que não há alternativa, a não ser a morte mesmo, há um trânsito onde a criatura sai de uma condição de servidão para
uma condição de opção. A servidão seria uma condição básica e necessária, que dá como consequência futuramente a
submissão.
- Numa condição de servidão, dizemos, há uma condição de sujeição onde a pessoa, a criatura de forma geral não tem
opção. Porém, essa “não opção” pode ser porque realmente ela não existe, ou porque ela não é percebida, o que implica
que uma criatura numa condição de servidão pode ser também inteligente, racional. Uma criatura que esta numa condição
de servidão por não perceber outras opções, essa condição de ignorância em relação a outras opções, pode ser culpa
dela ou pode ser culpa do processo, do sistema.
- Como definimos então finalmente servidão?
- É uma condição pela qual uma criatura se sujeita a um conjunto de regras, a uma determinada condição ou situação,
por falta de opções, alternativas ou porque ela não percebe as opções.
O exercício da lei, pressupõe uma condição de servilismo ou submissão?
- Vocês estão vendo porque esses conceitos se encontram antes de julgar e avaliar? Por isso é importante que a gente
defina bem submissão e servidão, pois essas condições estabelecem de imediato o comportamento frente as condições
de julgar ou avaliar. Falamos de lei, enquanto regras institucionalizadas, enquanto princípio de uma cultura que norma
um comportamento. Por isso que servidão está exatamente nesse ponto, e estamos vendo a condição da inteligência, na
submissão.
- Por isso que precisamos ver direitinho como se comporta a condição de submetimento de uma criatura, em que
condições isso acontece, para que a partir disso identifiquemos qual é a regra a qual a pessoa se afere ou não. O que é
uma condição de servidão ou submetimento, imposta por uma condição cultural, ou que é imposta por uma convenção
estabelecida de cunho social, civilizatório, e o que seria uma regra existente em relação a própria vida,
independentemente de qualquer convenção prévia.
JULGAR - formar um conceito sobre algo ou alguém, (expressado ou não) baseado em referenciais, valores pré
existentes, que geralmente é sem ponderação e levado pela emoção, quando deveria ser embaçada numa avaliação que
nunca chega a ser perfeita devido aos nossos paradigmas e filtros, emitir, expressar uma conclusão, opinião, juízo
...Também é ligado ao VALOR é manifestar a sua opinião ou decisão final, embasada numa avaliação... (que nunca
chega a ser perfeita, devido aos nossos paradigmas e filtros)
AVALIAR - é ponderar, analisar, identificar valores, sob vários aspectos e critérios. ...É buscar o valor de algo, usando
as de todas as fontes de que dispomos. Comparar, ponderar.
- Como poderemos definir julgar e avaliar? Vamos dizer, conceitualmente, julgar é emitir um juízo, avaliar é realizar uma
ponderação. Quando você avalia, você nem sempre emite abertamente um juízo, mas a partir do momento que você
julga, você emitiu um resultado obrigatoriamente.
Nós vimos orgulho, disciplina, humildade, submissão, servidão. De uma forma geral as atitudes, os atos das pessoas
estão sempre numa condição de opção, e tudo condição positiva ou negativa. É fundamental então para uma criatura
poder ter as melhores atitudes e alternativas, a capacidade que ela vai ter de poder julgar e avaliar.
- O que é para o homem julgar?
- Emitir uma opinião baseado numa ideia que ele tem.
- As pessoas normalmente trabalham em cima de pressupostos já conhecidos, ou fazem um processo criterioso
de avaliação? Dentro no nosso habitual a gente avalia antes de julgar ou não?
- Não, apenas julgamos, porque a princípio a avaliação já está feita, porque a gente acha que já temos as respostas
prontas.
- Que respostas?
- Nossos paradigmas individuais.
- O instinto estabelece condições de julgamento?
- Sim.
- Qual é o valor fundamental, representativo de uma condição de sobrevivência instintiva nesse caso, que estabelece
basicamente em uma criatura em desenvolvimento, como é nosso caso um julgamento e não uma avaliação?
- O medo.
- Exatamente. Dentro de um processo de desenvolvimento, uma criatura em transição tem como primeira instância a se
apoiar para a emissão de uma sentença, de um julgamento, o medo, e não uma avaliação isenta.
- O julgamento estabelece fundamentalmente a consolidação de paradigmas, de preconceitos. Uma condição de
julgamento estabelece numa primeira instância a flexibilidade que uma pessoa vai ter para se mover dentro de um grupo,
ou de como ela vai se relacionar, participar. Uma criatura em transição, dentro do processo de desenvolvimento, não
avalia, porque faz parte do seu processo formativo reunir um grande volume de dados, que ela sempre imediatamente
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considera suficientes para poder ter elaborado um pressuposto. O processo inteligente, faz com que a criatura questione
todo o adquirido, fazendo com que esse adquirido seja ponderado, para ver quão válido ele é, quão prático e quão correto,
o quão próximo da verdade ele é.
Faz parte do processo de evolução de uma criatura, obrigatoriamente, se munir muito mais facilmente dos aspectos
emocionais, sociais, dos processos sociológicos. Dentro dessa transição emotiva, ele vai simplesmente emitir critérios,
juízos de valores, que não estão sedimentados em um processo inteligente. O que acontece dentro de um processo de
transformação e desenvolvimento em uma primeira instância, onde a criatura passa a emitir comportamentos e respostas,
simplesmente porque se torna um ato mecânico para ela de sobrevivência, estabelecer esses juízos. Muitas vezes os
paradigmas fundamentais de uma cultura, estão embasados nesses julgamentos apenas culturais e históricos, e não em
uma avaliação inteligente, em uma ponderação real, em relação a sua própria validade. Isso, por exemplo, vemos nas
religiões.
- Se uma avaliação foi realizada criteriosamente dentro de tudo aquilo que lhe é permitido, o julgamento será
errado?
- Enquanto você não for absoluto na sua avaliação você sempre correu o risco.
- Então, dentro de uma percepção de avaliação absoluta, o julgamento terá total e absolutamente justo, sem ter qualquer
margem de erro. A partir do momento em que o julgamento possa estar errado, é porque a condição de avaliação foi
parcial.
- Mas sempre será parcial.
- Sim, dentro de um processo de desenvolvimento ela terá diferentes nuâncias de parcialidade, em função do grau de
conhecimento adquirido. O histórico de um processo de desenvolvimento de uma criatura é exatamente como instinto
emoção e razão: estamos dentro de uma condição animal, instintiva e ingressamos dentro de um processo emotivo cujo
objetivo é chegar ao sentimento, para poder atingir a razão.
Dentro de um processo de desenvolvimento de uma criatura, a condição de julgar está vinculada quase que totalmente
por um instinto, numa primeira ordem. A partir do momento que a inteligência começa a desenvolver-se, a partir do
momento que a criatura começa a se tornar mais complexa, é igual a própria emoção, ou seja, o ideal seria que ela
entrasse dentro de um processo de sentimento puro, mas não, ela entra na confusão. Para poder chegar a razão ela vai
ter que passar por um processo de distinção, de seleção, de racionalidade. De igual forma, para você passar a uma
condição de julgamento justo, você vai ter que abandonar o que seria um julgamento instantâneo, imediato, mecânico.
O julgamento, isso é, a emissão de um juízo, estará sempre em relação direta a escolha de uma opção. Você sempre
fará uma opção, e obrigatoriamente terá que emitir um juízo, só que, para você ter certeza de que essa escolha é a
melhor, você tem que obrigatoriamente questionar os elementos de referência utilizados para emitir o juízo. Se isso não
existe, se em nenhum momento passou por você essa avaliação, você pode ter certeza que o juízo emitido está errado,
totalmente, sem qualquer dúvida.
A nossa condição atual de julgamento, é sem embasamento, sem avaliação. Ela é um julgamento automático, em função
a um histórico. Como podemos chamar esse tipo de julgamento? Como sendo um julgamento parcial, tendencioso,
emocional. É um julgamento primário. Ele acaba sendo impulsivo.
- Então, como definiríamos julgar?
- Emitir juízo e elaborar um parecer em relação a algo. Quais são os tipos de julgamento que a gente pode conceber?
Um tipo de julgamento primário que é justamente o estruturado a partir do processo de desenvolvimento de uma criatura
para a inteligência, que está subordinado apenas a valores, a aspectos de caráter formativo, culturais, ou adquiridos ao
longo de um processo, sem qualquer avaliação ou raciocínio. Podemos falar então de um processo de julgamento de
emissão de valores ou de emissão de um veredicto, que pode ser a partir da base de uma avaliação, e que pode ser tanto
negativo como positivo, dependendo do desenvolvimento e das consequências das ações movida pelo veredicto,
independente da profundidade da avaliação. Em princípio, toda emissão de juízo, estruturado por um completo ou pelo
menos um criterioso processo de avaliação, terá grandes possibilidades de ser positivo. Um processo de julgamento
realizado por um processo de avaliação deficiente, será negativo, destrutivo para a continuidade ou estabilidade de
qualquer processo.
Avaliação poderemos considerar simplesmente como a elaboração de um questionamento, ponderação, em função dos
elementos vigentes ou das informações presentes. Uma reflexão sobre a validade real e objetiva dos elementos
presentes, dos dados e informações. Uma avaliação pode ser tanto positiva quanto negativa, porque uma avaliação
superficial é destrutiva, negativa. Se for criteriosa e profunda, ela será positiva. Agora de que depende de nós
considerarmos uma avaliação correta? Para fazer uma avaliação você tem que ter parâmetros, referenciais, que
referenciais são esses?
Os referenciais para se fazer uma correta avaliação, são elementos de ponderação. Na hora de você fazer uma avaliação
você vai submeter aqueles dados que você possui a um indicador, um elemento de referência, esses indicadores o que
são?

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CERTO - condição coerente com os valores vigentes, estar de acordo a padrões:
a) - humanos: - éticos, morais, legais, culturais, religiosos, etc... São variáveis de acordo com o momento histórico,
geográfico, científico, religioso etc... Do indivíduo.
b) – Universais: - Leis cósmicas, universais que tem como objetivo a preservação do universo
ERRADO - condição incoerente com os padrões vigentes, …É infringir padrões, não estar de acordo ou dentro de
padrões. Sejam eles estabelecidos pelo universo ou pelo homem.
Basicamente nós utilizamos 2 referenciais. Nós estabelecemos como referenciais 2 categorias: o que é certo e o que é
errado. Por isso que agora os conceitos a se definir são o certo e o errado. Eles são os elementos referenciais ao processo
de avaliação. Não pode ocorrer um processo de avaliação sem parâmetros, que são divididos em duas categorias
fundamentais. São os dois elementos aos quais a ponderação se reporta para fazer essa triagem.
Quando você faz uma avaliação, ponderação você vai procurar necessariamente elementos de referência considerados
corretos e elementos de referência considerados errados. Agora aqui entramos no X da questão: Não pode haver um
julgamento sem uma avaliação, e para que exista um processo de avaliação que leve a um julgamento positivo, os
elementos de referência dentro da avaliação tem que ser os mais reais possíveis, tem que ser os mais acordes a realidade
possível, os mais isentos de particularidades ou tendências individuais possíveis, então o que deve ser certo e errado?
Estamos inferindo que o que deve ser considerado correto, é tudo aquilo que de uma certa forma permita a preservação
e a continuidade, e tudo o que for errado, teoricamente compromete a sua preservação e continuidade.
- Mas aí fica muito parecido com positivo e negativo.
- É que na verdade a gente utiliza positivo e negativo, simplesmente para não evocar de imediato o que seria certo ou
errado dentro de uma conotação de valores completamente diferente e distorcida. Dentro dessa visão, entendemos que
os referenciais a serem consultados num processo de avaliação, tem que necessariamente requerer uma visão de
preservação de conjunto e de continuidade desse conjunto. Mesmo que você chegue a sacrificar o individual. Os
elementos de avaliação dentro de um processo de juízo têm que buscar obrigatoriamente a preservação e a continuidade,
mas, aqui dentro desse processo, o que é certo e o que é errado, é o que vai a favor e o que vai contra essa continuidade.
Porém, eis aqui o complicado: Vamos encarar aqui da seguinte forma: para você ter uma visão certa e errada,
teoricamente os referenciais vinculados a continuidade e preservação, podem ter certas nuâncias. Por exemplo, matar
para preservar um grupo, é válido?
Existe um fator predominante dentro dessa condição de certo e errado que tem que ser, digamos assim, o norte dos
elementos a considerar dentro do que será certo ou errado em relação a grupo, a continuidade do que, de que grupo,
qual o elemento de referência privilegiado? Dentro de uma condição de certo ou errado não é somente o grupo, um grupo,
tem que ser aquele grupo, qual? Qual esse elemento de referência dentro de um conceito universalista ou amplo, que se
encarregue de distinguir de imediato, a priorização, quem tem prioridade dentro da preservação e da continuidade?
MORAL - conjunto de regras universais que administram coerentemente o exercício da vida ...De uma forma bem mais
simplista moral nada mais é que um conjunto de regras.
Isso pressupõe que dentro de uma condição de certo e errado, a nível universal, pressupõe o estabelecimento de uma
regra fundamental que norteia o que deverá ser certo e errado, o que deverá ser privilegiado e em detrimento de que isso
deverá ser feito. A condição de certo e errado universal, não está vinculada simplesmente a preservação e continuidade
de um grupo, mas até que ponto esse grupo se encaixa dentro das regras determinadas pelo Universo, para seu
desenvolvimento e evolução.
- Moral é um conjunto de regras de conduta, de como atuar, da sua participação e atuação dentro de um contexto, e não
apenas dentro de uma condição regional. A participação de uma criatura para ser considerada correta ou equivocada,
não atenta exclusivamente a um evento local, mas a um evento macro, abrangente.
O que o homem nunca se preocupou em procurar foi saber exatamente qual é a moral cósmica, do Universo. Ele acabou
fundamentando princípios morais regionalizados, convencionalizados, que de uma maneira ou outra vinha apenas
atender as demandas locais, os usos e costumes próprios de cada cultura, ou de interesses vigentes. A moralidade seria
aplicada a determinados grupos apenas. A pluralidade de “moralidades” em nosso planeta é uma distorção total e absoluta
de uma moral cósmica.
Nós nunca nos preocupamos em buscar saber qual seria a ordem universal que deveria nortear o comportamento de
uma criatura inteligente. Nós nunca nos preocupamos em saber qual seria a moral universal de uma criatura pensante,
porque é através deste elemento que as percepções do politicamente correto, errado, ficariam claras, não subordinada a
interesses particulares, unilaterais, mas uma visão correta de estar participando de um processo real de desenvolvimento
universal e não apenas local.
- O problema agora é: Como encontrar essa moral cósmica?
C: Qual é o próximo conceito? É justiça. Essa moral tem que ser justa, ou seja, um dos elementos fundamentais dessa
moral cósmica, é que, ela tem que ser acima de tudo justa.
- Moral é um conjunto de regras. Independentemente de ser cósmica ou local.
- Exatamente, só que, extrapolando para uma visão macro temos que pressupor que o Universo demanda ou estabelece
uma condição de moral universalista, independente das locais. As locais são meramente subterfúgios de
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165
convencionalizações estabelecidas para usos e costumes, que devem estar totalmente fora da realidade. Se estamos
falando de um processo de certo ou errado, ele tem que estar subordinado necessariamente a um processo de avaliação,
de julgamento, sob a égide de uma moral cósmica, e esta moral cósmica tem que ser acima de tudo, clara em relação a
privilegiar ou ajustar-se as verdadeiras necessidades da vida, dentro de seu desenvolvimento. O que deverá ser correto
para essa moral universal, tem que ser muito claro em relação a que ação estará sendo considerada correta. Em princípio
estávamos falando, o que é certo é aquilo que realmente privilegia a continuidade e desenvolvimento de um grupo, mas
que grupo?
O que deverá ser para o Universo “politicamente correto”, é quando a ação do homem, vai de encontro a própria ação e
comportamento do Universo. A moral universal estabelece a condição de que o homem se integre aos propósitos,
atividades, da própria realidade cósmica. Se o homem não as conhece então ele está “politicamente errado”, dentro dessa
moral universal. O que significa então que, a única forma de podermos ser pessoas “politicamente certas” é ter uma
condição de avaliação correta, ou seja, válidas, para um julgamento acertado. A moral universal que norteia nossos
referenciais terá que ser tão abrangente e universal quanto o Universo o é.
- Qual seria essa moral do Universo? Quais são as regras que norteiam, que dizem o que é certo para o Universo?
- Para você falar da moral, para falar do conjunto de regras do Universo, você tem que saber qual o objetivo do Universo.
- Então você acessa o que novamente?
- Ao processo criador.
- Isso. Primeiro porque existimos, temos que voltar novamente: Qual é a razão pela qual existimos dentro do Universo?
Obrigatoriamente, para entendermos qual é a moral do Universo em relação a vida, e qual deve ser nossa moral em
relação ao Universo, temos que novamente nos remeter a deixar bem claro em nossa cabeça qual é a razão de nós
existirmos.
- Você está dentro de um processo de aprendizagem e ação. A vida inteligente esta ali para colocar em prova as regras
universais, para você ser um elemento de transformação constante, e dar mais alternativas.
- Isso, só se você agir de acordo, você terá condições de continuar. Se você agir em desacordo, você estará sendo
eliminado. Qual é o papel da vida inteligente? Utilizar a inteligência para obter a consciência, e o objetivo da consciência
é que você tenha uma percepção das relações de causa e efeito dentro de tudo aquilo que ordena a vida. Você saber o
que vai ocorrer se você tiver que fazer tal coisa, depois de você ter percebido a necessidade de fazer isto.
Esta visão de você saber o porquê e o que você vai realizar, acaba sendo um diferencial importante dentro do processo
de desenvolvimento da inteligência, porque? Porque você passa a ser um elemento de transformação, um elemento de
mudança. Você pode utilizar isso para a destruição, ou continuidade e desenvolvimento, qual é o fator de diferença? Se
você conquistou o respeito pela vida ou não. Entendendo dessa maneira, podemos colocar: A moral do Universo
estabelece que necessariamente você tenha uma visão clara de que teu papel tem que ser de preservação primeiro de
você, depois dos demais, mas, se a tua preservação a tua continuidade tiver que ser sacrificada em privilégio dos demais,
isso terá que acontecer e poderá ser sempre quando este grupo de preservação, realmente tiver a médio, longo ou curto
prazo, condições de ser elemento de transformação positivo.
O que te deve motivar é a busca de um saber maior. Isso deve te dar a oportunidade, ou pelo menos, deve te permitir
que tua condição de preservador, venha a ser exercida cada vez melhor. Tua condição de evolução, desenvolvimento,
tem que te levar a ser cada vez melhor um preservador. Como a inteligência evolui, a cada momento novas informações,
novos conhecimentos te permitem enxergar, perceber mais detalhes, maiores condições de poder fazer melhor a coisa,
isto está num crescente. Vamos dizer assim, a partir do momento que você passa a agir como um preservador, não
paternalista (ser um paternalista não é ser um preservador, é bem diferente), um elemento que dá espaço, liberdade,
permite, dá oportunidades, gera condições para, sendo que as suas ações não são contraditórias, não são antagônicas
e não comprometem a estabilidade.
Estamos colocando que moral é um conjunto de regras universais que são comuns a todo o Universo, e não apenas a
Terra. Para esta cosmo-visão, ou essa cosmo-moral, o grupo para ela é o próprio Universo. A humanidade é apenas mais
um elemento de todo esse conjunto, a moral cósmica preserva acima de tudo o Universo, o Universo é para ela o grupo,
ela existe como regra fundamental para preservar o Universo do qual a vida faz parte. A terra é apenas um elemento,
então qual é a alternativa do planeta Terra enquanto vida? Ou ele se integrar ou cair fora. Quando falamos preservar o
Universo é preservar todos os elementos que fazem parte dele.
- Não é mais fácil falar em preservar a vida?
- É que preservar o Universo na verdade, o Universo concreto, pressupõe a vida dentro dele, porque os fatores que vão
propiciar mudanças, não é a matéria inerte, é justamente a matéria viva. Os fatores de transformação e mudança. A
matéria inerte dentro do Universo é cenário, praticamente é o local onde acontece, o que gera a mudança é o elemento
criativo, dinâmico, o elemento que permite alterar as condições vigentes, e o único que faz isso na sua dinamicidade é a
inteligência. A princípio, o Universo, visa preservar as condições para que essa forma de vida, ou essa atividade venha
se exercer da melhor forma possível. Isso significa que a vida de uma certa maneira, acaba sendo a prioridade do
Universo. Preservá-la e dar continuidade para que ela se desenvolva é prioritário.
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Dentro de todas as formas de vida universais existentes, a vida no plante Terra é uma, apenas uma. Esta moral universal
tem que entender a presença de dispositivos que se encarregam de controlar o desenvolvimento da própria vida. Vamos
entender assim, ou a vida se engaja dentro do princípio ou não se engaja.
De que forma a vida vai ter as oportunidades de descobrir quais são as regras dessa moralidade? Através de sua própria
experiência, ela vivendo, ela agindo, ela participando, ela vai ter como resultado o prazer, ou o sofrimento. A condição de
sofrimento permanente, implica em que as atividades desenvolvidas por essa forma de vida, está sendo contrárias ao
que o Universo demanda, por isso que está sendo dolorosa a sua preservação. Significa então que a moral universal
articulou dispositivos para tornar a vida desse ser difícil, porque ele age contra a maré. A partir do momento que a vida
dessa criatura se torna prazerosa, agradável, tranquila, ou pelo menos mais confortável a cada momento, significa então
de que as condições de desenvolvimento e de atividade estão sendo positivas.
O desenvolvimento da descoberta desta moral, não se dá somente para uma única espécie, tem que se dar para todas.
Vocês lembram quando nós definimos felicidade? Felicidade era a condição de ter satisfeito todas as necessidades, só
que não somente as nossas, e sim de tudo que nos cerca, pois bastou haver alguém insatisfeito para que
automaticamente nossa condição de satisfação fique abalada. Isso significa então que um processo de desenvolvimento
acorde a moral universal, não pressupõe que somente uma espécie o atinja, mas todas as espécies. Se existe um cerco
geográfico limitante, significa que dentro deste planeta todas as espécies terão que conviver harmonicamente para que
entre todas elas possa se permitir uma condição de harmonia, prazer, o que for.
Isso significa que a moral universal exige de que todo o processo de desenvolvimento venha a acontecer numa interação
harmônica entre todas as partes que fazem parte de um mundo, não é somente uma que será privilegiada, mas todas. O
que significa isso? A necessidade de uma convivência harmônica de respeito, implica obrigatoriamente na aceitação a
um princípio básico desta moral universal. Qual é a prioridade do Universo ou da moral universal? A preservação de todo
o meio, não somente de um grupo particular. Se um grupo particular se torna minoria frente a todos os elementos que
comportam o mundo, então se um grupo tem que ser sacrificado para a grande maioria, não tem problema nenhum,
porque a priorização da moral universal esta em relação ao conteúdo, ao grupo em geral e não a um grupo isolado.
Dentro do Universo há um princípio moral, que busca preservar, digamos, um grupo e esse grupo não é apenas uma
espécie, mas todas. É aí que eu queria chegar: Dentro dessa visão de moralidade, seria importante a gente fazer um
exercício: Quais a nosso ver seriam os componentes dessa moral? Podemos enunciar, a nosso ver, quais seriam regras
dessa moralidade universal?
- Quais seriam então essas regras comportamentais acordes a continuidade e desenvolvimento, que priorizam o grupo
assim como um ambiente. É como o propósito superior: O propósito superior está dentro do conceito da moral universal.
Qual é o fundamento do propósito superior? É a preservação de um ecossistema universal. É esse o fundamento, o
Universo privilegia o desenvolvimento, a manutenção, a continuidade de um ecossistema universal. Quando falamos de
um ecossistema, falamos de toda uma estrutura interligada, interativa, ou seja, uma biosfera tanto macro como micro.
Nós somos uma relação micro. Quais seriam então os comportamentos acordes com essa preservação?
Aqui tem um fator importante: Vocês vão entender muita coisa a partir dessa pergunta. Todo fundamento, valor, está
atrelado a um comportamento, obrigatoriamente. Você não pode emitir um comportamento sem ter solicitado um valor de
referência. Dentro desse princípio de moral temos que ter como referencial um valor.
- Seria o instinto?
- Perfeito. O instinto é o primeiro compromisso do Universo em relação a vida. Qual é a primeira chave fundamental da
regra da moral universal de compromisso para com a vida? É justamente o instinto, porque vai te dar basicamente
embutido, as regras fundamentais da tua continuidade, como indivíduo, e depois ela vai estabelecer para contigo, um
limite de autonomia. A partir do momento que você é um animal, você tem um limite de individualidade, de poder agir
individualmente.
A partir do momento que você ganha inteligência, esse limite acabou. Você enquanto inteligência tem uma
responsabilidade. É como uma criança: A criança dentro de um processo moral, ela é isenta porquê? Porque ela não
conhece a extensão de seus atos. A partir do momento que ela ganha maturidade, maioria de idade, ela se torna
responsável pelos seus atos. Igual o Universo faz: Ele estabelece uma maioria de idade para com a própria vida.
Esse é o primeiro princípio dentro da moral universal: A inteligência estabelece dentro do desenvolvimento da vida uma
maioria de idade onde ela se faz responsável. A primeira regra então é o instinto, essa é a regra básica da existência, é
sua continuidade (ela que nos mantém vivo e nos faz chegar até aqui, é um compromisso para que cheguemos a um
determinado ponto, e que a partir dali nós determinemos nossa continuidade ou não). A partir desse instante, o instante
do surgimento de nossa inteligência, é que surgem novas regras fundamentais para que o Universo dentro da sua moral,
nos aceite, nos considere morais ou amorais, e a partir disso passe a nos destruir, nos banir, combater ou nos aceitar.
De que depende de uma criatura ao atingir sua “maioria de idade” ser moral ou amoral? Onde entra a sua
responsabilidade?
O seu grau de responsabilidade depende da vontade que ela vai ter, querer ou não querer, dela ir ou não ir, dela buscar
ou não buscar. O primeiro ponto dessa moral universal é de que a criatura busque esse conhecimento, de que ela utilize
de si mesma, toda a capacidade para poder ir de encontro a essa descoberta honesta. De que ela não faça o oposto, de
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167
que ela construa algo por comodidade, mas que ela vá a descoberta. Então podemos colocar como regra fundamental
dessa moral cósmica que a criatura, a princípio, esgote todo seu potencial individual e particular para compreender,
entender, saber, que ela leve a prática todo potencial de sua vontade não somente de realização, mas de conhecimento
e descoberta.
- Vontade, sabedoria, compreensão, amor, ódio, etc., a compreensão todos esses elementos, o seu entendimento, faz
parte necessariamente dessa moral cósmica, porque? Porque a ação destrutiva, ou a ação de preservação, será com
responsabilidade. Quando a criatura vier a agir dentro de um processo destrutivo, será com responsabilidade de
destruição, e ela será automaticamente punida pelo Universo, pois a sua moral contrariou a regra fundamental, o
conhecimento para a preservação.
- A inteligência te oferece a possibilidade da reflexão. É no ato da reflexão que você percebe essa condição, por isso que
a primeira pergunta da alquimia é: Onde estou. A primeira ação do indivíduo dentro do seu ato de pensar é tomar
consciência, ou pelo menos de compreender onde ele se encontra. De que vai depender disso? Da vontade que ele tenha
de buscar saber exatamente onde ele está. Se ele se aliena e parte para uma atitude cômoda, ele constrói uma realidade
e não descobre a realidade, que é o que nossa cultura tem feito historicamente.
O que nós temos feito? Estamos construindo pseudo-realidades, e explicando um monte de coisas para deixar
tudo sob nosso controle. Fugimos de uma percepção ampla para transformar o Universo em nossa própria
doutrina. Quais seriam as regras dessa cosmo-moral universal?
O instinto é o compromisso do Universo para nos dar a vida, e claro, nos levar a maturidade. A inteligência é o fator que
determina a nossa responsabilidade, independência. A partir desse instante, a descoberta do próprio ser acaba sendo o
elemento que o torna responsável ou não pela própria atividade dentro do Universo. Ele constrói ou ele destrói. Na medida
em que ele decide preservar-se e preservar o que está ao seu redor, ele estará agindo de acordo com o que o Universo
demanda. A partir do momento em que ele agride sua própria saúde, integridade, do meio e dos demais, ele estará indo
contra essa moral universal.
Quais são os elementos de referência para o certo e o errado? É certo tudo aquilo que tiver por objetivo preservar a vida
e quando falo de vida, não apenas a vida do semelhante, mas de todos que fazem parte dela, mesmo que para isso seja
necessário sacrificar algo. Os valores, elementos de referências obrigatórios, são sempre a busca da preservação e da
continuidade de um todo e não apenas de um individual ou um pequeno grupo. O julgamento e a avaliação estará sempre
buscando fazer prevalecer o que a curto, médio ou longo prazo, virá em benefício ou contra de uma continuidade da
estabilidade da preservação de todo um processo, isto é, de todo um ambiente.
Se você começa a falar sobre julgar, e todos conceitos anteriores não estão claros, você volta. Se você entra em moral e
não percebe todo o resto, desmorona. Esses são os mecanismos do processo, por isso que ele se auto preserva. Os
conceitos começam a se agrupar, a utilidade de cada um deles começa a vir, você começa a evocar obrigatoriamente
todos os demais.
Por isso que agora vem justiça. Como que o Universo exercita a sua atitude, como que o Universo permite continuar ou
não permite continuar? A condição de sacrifício, como fica determinada? Aí é que entra o princípio da justiça, o que é
justo, o que é permitido ocorrer e ser feito. Vida, morte, continuidade e extinção, o que é permitido dentro dessa lei.
JUSTIÇA - exercício da moral na ação.
Dentro de toda essa moral universal, qual é o princípio fundamental da justiça? Preservação, continuidade. Tudo o que
vier agredir isso é passível de ser destruído, na medida em que compromete uma estabilidade. Para o Universo, o que é
justo é aquilo que realmente é dado, é oferecido conforme a sua responsabilidade. Se você está acorde, você será
premiado. Se você está em desacordo, você será punido.
O Universo estabelece as condições de você explorar seu potencial, de você perceber sua vontade, sua sabedoria, seus
potenciais interiores, conhecimento. O Universo te dá a oportunidade de ser uma criatura inconsequente até um
determinado momento. Ele te permite isso, essa é a justiça universal. O Universo é justo, te dá a oportunidade, a partir
do momento em que você estabelece a condição de independência. A responsabilidade é sua, e você arcará com as
consequências disso. O Universo vai te premiar ou punir, porque, pelo exercício que você terá de sua própria vida, a
justiça universal, estabelece isso.
O que é justo? Aquilo que você recebe. Cada um colhe o que semeou. Justiça é o que deve ser oferecido conforme o
merecimento de cada ato, de cada atitude, de cada procedimento. A justiça universal, acaba sendo a condição recebida
frente aquilo que se semeou ou foi feito, frente a atitude tomada. Frente a justiça universal, então, cada um vai colher
conforme agiu. A justiça acaba sendo a resposta frente a um ato, tendo como elemento de referência a moral do Universo.
Nada do Universo vai vir como consequência ao azar, ao acaso. Estará tudo subordinado a esse fator.
A justiça encerra um tópico importante num processo de relação com o Universo, e agora nós passamos analisar nossa
realidade humana. Aqui analisamos o Universo dentro de seus critérios, o Universo dentro de seus valores, e como então
a vida deveria orientar seu comportamento frente a isso. Agora, nós passamos a analisar a realidade humana em relação
a esses elementos internos. Na sequência dos conceitos, vamos discutir o que é dogma.
Nós acabamos de ver justamente o princípio universal, começamos pelo homem e percebemos sua limitação em
relação ao julgamento. Daí ampliamos nossa percepção do que seria realmente julgar, e quando ampliamos a
percepção de julgar, vimos que a avaliação é fundamental para haver um correto julgamento. Dentro dessa
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
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realidade vimos que existe dentro do Universo uma condição de certo e errado, independente ao homem.
Chegamos justamente a perceber que há uma moral universal que norteia a vida e que é um princípio que organiza
tudo, e faz as coisas se cumprirem. Agora, voltamos então ao homem, mas antes existe um ponto interessante:
o que é ética?
- Qual é a diferença entre ética e moral? Um fator fundamental dentro da moral universal, é que o princípio ético só existe
dentro das criaturas pensantes, não dentro das criaturas instintivas.
- A ética passa a ser o padrão de discernimento e análise para a compreensão dessa moral universal. A ética deveria ser
na verdade um ferramental de convergência para compreensão desses princípios morais universais, essas regras
fundamentais do comportamento de uma criatura em relação a seu desenvolvimento. Porém, a ética passa a funcionar
dentro do ser humano, dentro de um princípio rígido e não flexível. Ao invés de tornar o princípio ético um elemento de
reflexão, o princípio ético passa a ser um princípio de convencionalização. A gente torna o processo ético estanque ao
invés de ser ele instrumento de análise, porque não se compreende o que ele representa, o que a moral representa.
O que é etiqueta? É um protocolo cultural, que você respeita para fazer parte e ser aceito dentro do contexto. Um princípio
ético acaba sendo de uma certa forma também isso, somente que o princípio ético visa a reflexão sobre ele próprio, sobre
essas condições, essas éticas, ele é dinâmico, porque ele está engajado dentro de um processo histórico, cultural de
desenvolvimento. Existe uma moral universal absoluta. O princípio ético é crescente e está vinculado especificamente a
inteligência. A moral não, ela independe da inteligência existente.
- Muito bem dentro de tudo isso o que entendemos por justiça? O que seria uma condição de direito? O que lhe
cabe por direito. Existe, numa condição universal, algo que lhe cabe por direito, independentemente de seu
desenvolvimento?
- A possibilidade de ela vir a compreender o Universo completamente.
- Sim, isso como objetivo final, mas existe também um direito para a vida a partir do momento dela surgir?
- A própria condição de direito, isto é, a própria condição que cabe dentro do Universo de dar espaço a uma existência,
já pressupõe que isso acarreta responsabilidades, ou pelo menos acarreta deveres e obrigações. Uma condição de
respeito assim como uma condição de justiça, está vinculada obrigatoriamente a deveres e obrigações. Direitos
pressupõe deveres e obrigações. Há uma expectativa em relação a vida, há deveres e obrigações. Faz parte da condição
de direito da vida, ter acesso, tomar consciência de seus direitos e obrigações. A condição de justiça de dar o que lhe
cabe, estaria em relação a vida fazer o que lhe cabe.
- Exatamente, cumprir o seu papel, e em não cumprindo o seu papel tolher sua continuidade, porque é direito dos outros
cumprir o seu papel.
- A justiça atua como um elemento que baliza a condição do desenvolvimento, atua como um elemento de orientação.
Quais são os deveres da vida? O primeiro dever é buscar existir, manter-se vivo. O próprio instinto cuida disso. O segundo
é descobrir a razão da sua perpetuação, o terceiro é realizar o papel que lhe cabe enquanto vida dentro do Universo.
- Qual a diferença de dever e obrigação?
- Dever é aquilo que lhe cabe realizar, e obrigação é utilizar o que você tem, todo um potencial, recursos, para fazer
acontecer aquilo que você tem a realizar. Por exemplo, você tem o dever pelo direito da vida, de continuar a existir,
perpetuar-se, qual é tua obrigação? Utilizar todo o ferramental necessário existente para realizar isso. O dever é um
compromisso estabelecido, a obrigação é consequência do compromisso, você tem deveres e obrigações. Você tem
deveres: Realizar uma tarefa. Qual é sua obrigação? Fazê-la da melhor maneira possível.
- Por isso que existe o instinto. O dever da vida é manter-se vivo. Qual é o direito dela? Fazê-lo em primeira instância
mecanicamente, esse é o direito que ela recebe. Assim como ela tem o de se manter viva, o instinto é o direito de fazê-
lo corretamente. A moral universal já estabeleceu as regras ao qual o instinto se reporta mecanicamente, não precisa
haver ética.
- E aí começa a entrar outros valores no jogo, a emoção.
- A vida inteligente mudou o panorama, se altera. Quando se fala de justiça, se fala de um pivô importantíssimo em relação
a nossa forma de encarar a vida e nosso procedimento junto a vida. O estado de direito de uma criatura dentro de um
processo de desenvolvimento universal pressupõe tanto direitos como deveres, e tem obrigações, que tanto são
obrigações dos deveres da criatura, como existem obrigações dentro do direito que ela tem, o estado de direito que tem
a vida no Universo. O Universo se obriga para com a criatura com direitos que ela tem, assim como a criatura se obriga
para com o Universo em relação aos deveres.
- Essa é a condição de justiça?
- Isso.
DOGMA – preceito imposto e indiscutível.
FÉ - dispositivo de estimulo ao conhecimento...Inconsciente e involuntário.
CIÊNCIA - Metodologia de pesquisa com objetivo de explicar e compreender algo.
RELIGIÃO - conjunto de crenças que visa manter a relação do homem com o divino.
DEUS – princípio e fim em progresso.

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ESPAÇO – Local onde algo acontece e existe
TEMPO – determinação de um período...Processo de passado e futuro continuo sendo decorrência de um espaço, espaço
este entre acontecimentos, é uma coordenada dentro do espaço que estabelece um acontecimento.
VIBRAÇÃO – comprimento de onda ou frequência que a matéria ocupa.
EQUILÍBRIO – condição de compensação e estabilidade
HARMONIA – condição de concordância... somente com uma relação e sintonia é que há harmonia.
... ESPAÇO, TEMPO e VIBRAÇÃO estão ligados diretamente à matéria e ao U concreto, estão em relação ao U concreto,
não estamos falando em relação à espírito, alma o que for, esse é um conceito vinculado à TRIDIMENSIONALIDADE….
Por que busca identificar tudo, como q a matéria se apresenta, como ela se manifesta, são conceitos voltados à presença
da matéria e a pluralidade dimensional do U enquanto matéria – Espaço, tempo e vibração!!!!
Esse assunto deveria, teoricamente Ter sido discutido nos grupos (de origem) ... vamos agora formar um conceito sobre
cada um desses aspectos, os três estão vinculados por que eles visam expressar como q a matéria pode se manifestar....
1º grupo: - ESPAÇO – campo, meio ou local de manifestação da matéria.
TEMPO _ uma referência da manifestação da Realidade, que leva a criatura a percepção da sucessão de fatos
VIBRAÇÃO – frequência ou oscilação da manifestação da matéria,
2º grupo: - ESPAÇO _ é a percepção que a mente tem da tridimensionalidade ou ainda é o lugar que a matéria ocupa.
TEMPO _ é a percepção da sucessão de fatos ou eventos, pela mente.
VIBRAÇÃO _ não fizemos...
(CH) – cuidado hein!!! Vocês fizeram uma colocação, observem q a condição de tempo está em relação à percepção????
Ela não independe???? Cuidado hein!!! Observem, vocês estabeleceram a condição de tempo numa condição de
percepção, vocês estabeleceram o seguinte DOGMA: “a realidade existe enquanto ela é percebida, se ela não é percebida
ela não existe”.... O tempo está atrelado a ser percebido ou não... cuidado!!!!
3º grupo _ ESPAÇO, TEMPO e VIBRAÇÃO a gente definiu como um conjunto dos 3.
A realidade concreta ela se manifesta através da VIBRAÇÃO, então a vibração é a manifestação da energia e de tudo o
que é realidade concreta... vibração é uma relação entre ESPAÇO e o TEMPO... para cada realidade concreta existe
uma faixa de vibração perceptível....
(CH) _ ou não!!!! ...dentro de um espectro de luz por ex. ou de uma manifestação de energia existem frequências
percebidas e outras não... só por isso não deixam de existir, ou seja, nós temos cores que são formas de frequência de
energia refletida enquanto que temos outras como infravermelhos que não são percebidas, mas estão presentes....
_ a ideia foi passar que existem frequências percebidas e outras não.... Mas de qualquer forma Vibração é uma relação
entre espaço e tempo....
4º grupo _ ESPAÇO – local ou ambiente onde se manifesta a realidade ou a matéria
TEMPO - sequência de ocorrências ou fatos num determinado período
VIBRAÇÃO – oscilação num determinado tempo.
(CH) _ basicamente os conceitos estão muito próximos…. Detalhe....
*****ESPAÇO é o local onde algo acontece ou algo existe ...
Não há forma de fugir disso, ou seja, tudo o que teoricamente existe, visível ou não, percebido ou não ocupa um espaço,
isto é, ocupa um local.... Agora ser percebido ou não é outra coisa... onde esse local se encontra é outra história, mas
existe na condição de existência universal tudo está ocupando um ESPAÇO.... A primícias básica que estabeleceu a
definição é analise da matéria do U concreto, não estamos extrapolando para outras condições por enquanto... ok???
Teoricamente onde a matéria está, ela está ocupando um espaço, ou seja, para ela existir a condição básica ela está em
algum lugar, esse LUGAR é o espaço... ou seja, isso deixa de ser simplesmente uma elucubração para ser realmente um
fato.... Não há forma de fugir disso, agora, tudo isso ocorre numa condição de TEMPO, numa condição TEMPORAL, ou
seja, há um processo, esse contínuo estabelece um início, meio e um fim, o decurso desse processo estabelece um
QUANDO, esse QUANDO é o TEMPO…. A condição presente de tempo é convenção, por que não há um presente real....
Há um contínuo, isso significa q enquanto se falou do presente ele já passou... ou seja a condição de presente é uma
mera convenção estabelecida para estabelecer apenas um período, mas enquanto fato ele é um contínuo... ou seja q a
realidade da condição temporal da existência do U dentro de um espaço específico ela está numa condição de passado
e futuro, ok????
TEMPO é a decorrência do fato em si, ou seja, há um conjunto de eventos, eles decorrem... decorrem onde??? Num
espaço determinado... realizando o quê???? um período... desde a sua origem até o seu fim... o que o gerou (o U) para
o que deverá fazê-lo deixar de existir.... certo???
**** TEMPO é uma coordenada dentro do espaço onde se estabelece um processo....
Enquanto q o ESPAÇO é uma coordenada de existência de local ocupado o tempo é a coordenada relativa ao decurso
desse evento.... Ok??? Por que é uma coordenada por que se estabelece a partir de um ponto, um marco até o seu fim
outro marco…. Se estabelece através da condição temporal ou atemporal universal como uma coordenada.... Se torna

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170
elemento de referência como a nossa idade, como nós nascemos A.C. ou D.C. em q momento da história, em q ano, ou
seja, todas essas relações se estabelecem como coordenadas de referência, há um tempo, ou seja, há um ciclo, ok????
Agora VIBRAÇÃO, esse é o ponto mais importante, por que a nossa física ainda está na discussão daquela famosa
relação relativista de Einstein, dentro de q ponto??? Matéria é igual a Energia ... ENERGIA = MATÉRIA .... Ou seja, a
relação é simples, porém profundamente complexa, por que se matéria = energia, como q a energia se manifesta????
Ou seja, a energia se manifesta como??? Se propaga, se expande????com que ela se manifesta??? Ou seja, se nós
enquanto matéria densa, somos também energia, nós nos propagamos e expandimos igual???? Eis a grande dúvida...
esse ó grande “X” da física moderna, é q grande revolução dentro do princípio quântico.... Quais são as leis que realmente
passam a reger de uma certa maneira a condição da matéria??? A matéria tem diferentes níveis, porém, sendo de
qualquer forma, energia, ... se manifesta de q forma???? Nós somos um agregado estrutural atômico queiramos ou não,
assim como qualquer elemento de energia também é.... a luz é um agregado de fótons enquanto que nós somos um
agregado de átomos q se unem entre si por uma carga e uma estrutura elétrica, mas esses mesmo elementos q
constituem um átomo estão em constante vibração através dos elétrons, os elétrons estão em movimento permanente, a
nossa constituição embora seja densa está articulada dentro de um conjunto de elementos em constante movimento. Ou
seja, enquanto matéria nós estamos em vibração!!! Isso significa então de q se aplicarmos o conceito de energia geral à
matéria densa, todo e qualquer elemento denso ele se torna visível e tangível na medida em que ele está fazendo parte
de uma mesma vibração, isto é, de um mesmo cumprimento de ondas... toda a matéria que faz parte de uma mesma
realidade tem apenas um único elemento comum... todas elas estão dentro de um mesmo campo de ação, todas elas
estão presas dentro de um mesmo cumprimento de ondas, dentro de uma frequência.... Embora possam existir nuances
dentro desses processos acaba sendo exatamente uma flexibilidade, vou dar uma referência interessante.... Todo mundo
tem vídeo cassete em casa, as vezes v/c coloca uma fita e as cores aparecem bem.... todas os vídeos cassetes eles tem
um decorder, um decodificador de sinal... o papel desse decodificador é fazer com q o sinal daquelas imagens q estão
impressas naquela fita magnética, consigam ser decodificadas pra transferir não somente as imagens mas também as
cores, as vezes vocês colocam uma fita e as cores ficam pulsando, não fica definido clara e nitidamente, de repente as
cores parecem pular de repente, se altera depois voltam... existe um chip, um cristal no decorder q ele tem a habilidade
de captar a frequência q as cores estão inseridas dentro dessa fita magnética.... só q esse chip teoricamente tem uma
frequência específica de leitura, mas nem sempre essa frequência foi respeitada por alguma razão, então quando esse
chip fizer a leitura ele pode se permitir as vezes não interpretar corretamente a informação e promover alterações nas
conversão das cores... nós estamos num U onde temos uma frequência básica, q podem existir alterações, teoricamente
capazes de coexistir sem necessariamente deixar de participar... isso significa q dentro do U ao qual nós fazemos parte
haverá uma frequência básica de coesão mas poderão existir frequências próximas não idênticas acima ou abaixo q
também nos permitirão participar desse U sendo q poderão ser também elementos q nos permitirão passar a outras
realidades q não necessariamente a mesma do qual a gente participa..... É exatamente isso que estabelece a condição
de viajar no espaço e tempo, quando através do conhecimento real dessas frequências em q a matéria se manifesta é
possível alterar a dimensionalidade ao qual se faz parte, ou seja, as dimensões do U estão estabelecidas pelo
cumprimento de onda em q a matéria se manifesta, isto é, pela frequência em q a matéria se expressa.... A possibilidade
de viajar através do tempo, a possibilidade de viajar para outras dimensões, utilizar os Xendras esse tipo de coisas
consiste em alterar de uma certa maneira as frequências dentro do qual o U está operando... a paranormalidade dentro
do indivíduo, é exatamente em que ele possa de alguma maneira alterar a frequência em que ele está operando para ter
acesso a outras realidades cujas frequências de manifestação são variáveis.... O U concreto e denso ocupa uma, essas
alterações possíveis de coexistência acima ou abaixo estabelecem as relações com o U não material e diferente ... quando
se fala de paranormalidade, se fala da habilidade da mente se desvincular do padrão básico para ingressar em outras
frequências de relações .... Quando a gente ingressar dentro do aspeto treinamento, desenvolvimento das faculdades
paranormais, comunicação e contato, estaremos alterando brevemente a frequência em q nós nos manifestamos .... toda
mundo sabe q existem dentro do nosso cérebro existem ondas diferenciadas q estabelecem fenômenos diversos...
quando estamos numa relação estamos em “BETA”, quando estamos ingressando num outro tipo de fenômenos q são
chamados de estados alterados de consciência estamos em “ALPHA” , quando estamos completamente desligados de
tudo na inconsciência total estamos em “THETA” e assim por diante, em cada uma dessa instancias estaremos
propiciando fenômenos diferentes... ou seja quando nos desligamos da realidade concreta passamos a outros estados
alterados de consciência e consequentemente de vibração cerebral... de igual maneira quando precisamos estabelecer
contato com outras realidades concretas, por que mesmo q o U concreto esteja aqui presente, existem outros U, cuja as
densidades são variadas e não deixam por isso de serem concretos.... Também aqui eu sugiro a seguinte reflexão que
entra no 3º nível de discussão.... O U espiritual é concreto??? Ou não???? .... Se estabelecermos então, q o espírito ou
alma seja o que for é também concreto enquanto a própria matéria é.… se isso é fato, as leis que regem e administram
o U concreto visível e mensurável têm que se aplicar também ao outro U, por isso o nível de U.C. tem que ser dado nessa
1a etapa.
.... Por que para analisar o 3º nível de discussão os elementos de base, referência e analise serão comuns, similares,
ok????
_ A vibração está relacionada ao Volume???
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
171
_ (CH) não a estrutura!!!!! O que é um acelerador de partículas???? Ele pega uma partícula sub atômica, acelera em
grande velocidade e a lança em colisão.... O grande “X” da questão hoje na mecânica quântica é o fato de q a aceleração
de uma partícula à uma grande velocidade de colisão com outros elementos atômicos ou partículas presentes escolhidas
justamente para esse fim e esse impacto gera matéria... de onde??? Numa partícula acelerada, ela entra em colisão com
outros elementos presentes, ou seja, há um conjunto de elementos presentes no ar e a matéria existe!!!1... ou seja não
há uma destruição, pelo contrário, há um agregado que gera matéria.... A Vibração está em relação a consistência da
matéria, ou seja, não está em relação direta ao Volume e sim a sua consistência e natureza.... A vibração estabelece a
condição desse estado de matéria, como ela está constituída e onde ela se encontra…. Qual o espaço que ela ocupa e
em q tempo ela se manifesta...
Para que ela altere a condição, o cenário dentro do qual ela ocupa, ela (a matéria) terá de alterar a vibração que ela
opera.... Ok??? Igual, temos um aparelho de TV, o seletor muda os canais, se por acaso ele pula um canal, só por isso
ele não existe??? Não ele está aí, só não está sintonizado ...
_ fisicamente isso me representa altitude, veja para poder captar ou pegar uma determinada onda, eu preciso mudar de
aparelho ou de antena, sei lá...
_ (CH) exatamente, você precisaria de se utilizar de alguns elementos que te permita esse tipo de sintonização, esse
elemento pode ser por ex. a nossa própria mente se buscamos estabelecer relações em certos níveis ou através de um
aparelho concreto, sólido, tecnologicamente desenvolvido que estabeleça também essa passagem.... Não é a distância
que configura o átomo, mas a condição em q esse átomo está agindo.... Os átomos não estão parados, não estão
quietos... esses átomos estão em movimento... por ex. o átomo ele está vinculado a outros em função de um campo
magnético. Esse campo magnético é produto de uma atitude ou uma atividade elétrica. Essa atividade elétrica é produto
de uma reação que existe entre a estrutura atômica e os elementos que nele giram, ou seja esse movimento todo gera
uma carga, gera um campo e esse campo se encarrega de estabelecer essas junções, essas uniões, então, isso é que
permite a massa existir.... Ok??? Somos um agregado de átomos que formam uma massa. Ela está vibrando numa
determinada frequência dessa massa, mas ela pode ser alterada ok!!!! Todas os átomos ou elementos, material por sua
vez fazem parte dessa realidade universal, estão operando dentro de uma mesma frequência, isto é, dentro de um mesmo
campo, ok??? Agora qualquer alteração que possa se propiciar nesse sentido alteraria a permanência desses elementos
dentro do contexto...
_ até com referência ao acelerador de partículas ... você tem a matéria que continua sendo a mesma, você tem a partícula,
você não alterou nem a matéria nem o espaço, você só estaria, teoricamente, alterando o tempo de propagação dela,
essa referência que nós chamamos de tempo, se você está acelerando ela, você está diminuindo o tempo desse evento
e com isso a física está analisando o que acontece em função disso, como gerar a matéria por ex..... É uma tríade né??
_(CH) por ex. existe uma tese muito interessante no mundo da física sobre os “quarc‟s”... são partículas sub atômicas q
estão permanentemente viajando pelo U, ou seja desde o tempo primordial do Big Bang foi lançado ao espaço uma
grande quantidade de ondas, radiação, energia e consequentemente partículas... os quarc‟s são um tipo de partícula
particularmente invisível de tão pequenos... a sua condição de viajar pelo espaço permite q ela atravesse qualquer tipo
de matéria não importa sua densidade... está se chegando à tese de o bombardeio dessa matéria viva ( sobre aquela q
ela atravessa) possa vir a resultar em diferentes tipos de mutações e alterações, ou seja q os processos evolutivos das
formas de vida no U podem estar associadas à como essas partículas ( quarc‟s) possam influir na sua estrutura ou seja
em muitos casos a matéria evolui e dá esses pulos quânticos não apenas subordinada aos aspectos ambientais ou
simplesmente aos processos de relação comunitário, social, um processo de convívio mas também elementos externos
como os quarc‟s podem provocando reações e consequentemente alterações no processo evolutivo... de igual forma
como a radiação através de uma explosão nuclear pode provocar alterações genéticas no desenvolvimento das criaturas,
plantas, animais, etc...
_ A vibração é consequência da matéria ou é o contrário????
_(CH) se matéria é energia, quem foi 1º????? Consequentemente foi a energia, mas teoricamente se a energia foi 1º a
matéria também foi ao mesmo tempo... esse é o grande paradoxo do Big Bang, ou seja, houve um determinado instante
em q elementos – quarc‟s, partículas que naquela época ainda não eram estruturalmente átomos, entraram dentro de
um processo de implosão gravitacional de alta densidade, a sua aproximação gerou uma implosão e por sua vez acabou
gerando no espaço a formação dos 1os. Átomos, que inclusive foram átomos de hidrogênio.... Ou seja, a combinação
desses elementos em alta velocidade, que na verdade se gerou um fenômeno de aceleração de partículas, provocada
justamente pela explosão desse campo gravitacional que no instante se condensou altamente, acabou gerando os 1os.
Átomos... só q, considerando a questão, se gerou elementos, houve elementos que se fundiram numa 1ª instancia para
depois se gerarem os 1os. Átomos…. De onde vieram esses elementos e o que propiciou q essa fusão acontecesse???
Então esse é o grande “X” não se sabe.... Houve elementos densos, fazendo parte de uma realidade presente num tempo
determinado, usando um espaço específico onde teoricamente não se haveria espaço, por que a criação ainda não havia
se dado.... Agora de onde vieram esses elementos??? Qual é a sua natureza e origem??? Esse é o grande “X” da física….
Até o micromilhonézimo décimo de segundo prévio ao surgimento do Big Bang... sim, mas e antes??? De onde veio todos

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172
esses elementos??? Não se tem resposta.... Vocês já ouviram falar do famoso projeto Filadelphia nos Estados Unidos???
Tem até um filme que foi baseado em fatos reais …. O objetivo era criar um campo magnético de tais proporções que
alterasse a constituição da matéria de um navio e evitasse que ele fosse detectado pelos radares, que ele literalmente
passasse invisível a percepção.... Acabou q os campos que foram gerados foram de tal magnitude q realmente o navio e
todos os seus tripulantes passou a uma outra dimensão, e as condições estruturais tanto do navio quanto da própria
tripulação se tornou instável…. Tanto q o navio foi totalmente desmontado, sucateado e transformado em lixo por que
surgiam fenômenos com os materiais…. Isso é famoso e faz parte de uma série de polemicas.... Então até as pessoas
da tripulação passaram a ter experiências, visões e segundo alguns registros eles desapareciam para depois aparecer
em outro lugar coisas desse tipo, ou seja, a matéria deles ficou instável, ou seja, a condição de vibração dessa matéria
em relação a nossa frequência ficou instável…. Existem várias teses com relação a esse fenômeno... de uma certa
maneira o triângulo das Bermudas seria assim também considerado…. Um campo em que há uma relação com outra
realidade universal, com outro tipo de universo que opera em outro tipo de frequência, numa frequência diferente.... Seria
um portal de acesso....
_ nós chegamos a um ponto importante, a questão da manipulação da faculdade de interagir com essa frequência
vibratória.... Se o (...) consiga interagir de uma forma consciência com isso, não é isso o que limita o seu deslocamento,
tanto na questão de tempo como na questão de espaço, é isso??
_ (CH) sim é isso.... Os E.T.‟s eles estão no mesmo cumprimento de onda que nós, ou seja, eles ocupam o mesmo U
que a gente faz parte.... Os Xendras são portais em que permiti se quebrar essas relações e distancias de tempo de
vibração da matéria ... você alterando essa relação de densidade e de frequência .... (Você se desmaterializa aqui e se
materializa em outro lugar) por ser matéria tem um som, toda matéria tem um som, por isso um cristal pode ser quebrado
por que atingindo uma determinada frequência entra em sintonia com a vibração desse sólido e automaticamente ele se
quebra por ressonância...
Então, a lei de Caibalion é uma lei de ressonância ... por isso que o nome cósmico dentro do nosso processo é particular
e único que teoricamente ele seria o fonema, o som que nos constitui, ele é algo extremamente particular e próprio, com
ele seria uma tentativa de chegar ao som que nós emitimos enquanto matéria, por isso que ele se torna uma chave
utilizada para determinados tipos de fenômenos.... Digamos assim enquanto frequência que você ocupa teu som é um,
único, a partir do momento em que você ocupa uma outra realidade, teoricamente esse som mudou, senão você não teria
consonância com essa outra realidade, certo???? Você não pode ter a mesma frequência que você ocupa aqui num outro
U que ele próprio vibra em outra frequência, numa frequência diferente... não há como, você tem que se adequar a ele,
consequentemente tua configuração mudou obrigatoriamente.... O som é a composição de cada um, todos os elementos
agregados que cada um é ... o que me faz diferente dele???? Há um conjunto de elementos aqui presente que se
encarregam de dar essa informação, isso obviamente também acaba gerando uma composição, um volume, uma
estrutura diferente.... Há uma individualidade…. Cada U carrega em si o individual…. O nome cósmico tem um significado
também, o som em si acaba sendo a representação do que nós somos enquanto matéria e ao mesmo traz consigo um
significado até karmático associado à missão q cada um tem a desempenhar, ou seja, seria a nossa missão original, pelo
qual você existe dentro desse processo .... Para você ser o que você é, teoricamente você é um apanhado geral de um
conjunto de experiências anteriores, você não é simplesmente o agora, você é um produto de: .... Então todo esse produto
tem também uma razão de ser, há um significado por trás disso, ou seja, você não é um elemento presente dentro de
uma realidade universal, mas você cumpre uma função dentro dessa realidade universal... ela tem que ter uma
justificativa, um argumento, um por que???? Esse por que está atrelado a algo, ao nome cósmico também.... Seria a
resposta do QUEM SOU??? E PARA ONDE EU VOU???? Da Alquimia de Transformação.... Está em relação a sua
missão, a tua própria ação.... Ok????
Equilíbrio e Harmonia
1º grupo – EQUILÍBRIO - quando padrões, conceitos diferentes conseguem interagir e chegar a um ponto estável e
comum
HARMONIA - Atingir esse ponto estável comum, o sistema e o indivíduo pode passar a interagir sem agressão a qualquer
outro sistema, ou seja, em harmonia... ou seja, quando você tem conceitos de coisa diferentes que conseguem entrar
num estado de equilíbrio pela interação.... Interagiu e conseguiu achar o caminho do meio, ou conseguiu manter uma
coisa estável, a partir disso você consegue interagir em harmonia, consegue continuar sem agredir outro sistema também
falho, ok???
2º grupo _ EQUILÍBRIO - condição obtida pela distribuição igual e justa, (equânime) e que leva ao ponto mais estável....
HARMONIA – é o estado de integração das partes de um sistema ou de um todo, ou ainda é a constatação q o
manifestado ocorreu conforme o planejado...
3º grupo - EQUILÍBRIO - é a compensação dinâmica dos elementos que fazem parte de um contexto...
HARMONIA - é estar em concordância com: nós tivemos uma dúvida com o aspecto de vibração, ou seja, se tudo é
vibração, então harmonia é estar em concordância entre as faixas vibratórias....
4º grupo - EQUILÍBRIO - é estabilidade das partes de um contexto
HARMONIA - é um processo desses equilíbrios constante...
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
173
(CH) .... É bastante simples....
*****EQUILÍBRIO é uma condição de compensação e estabilidade....
…não tem o que fugir disso, isso é equilíbrio!!!!! Ok???? Ou seja, quando se tem uma compensação se gera uma
estabilidade...
***** HARMONIA é uma condição de concordância dentro de um contexto.
Por que ela estabelece uma condição de sintonia, somente há harmonia onde se estabelece uma relação de sintonia, ou
seja, de concordância dentro de um contexto.... Ou pode ser dentro de um plano universal, cultural ou até numa obra
artística, quando há harmonia há consonância, há uma relação de concordância com o cenário, com o ambiente, com o
contexto....
Como que se estabelece a correlação dentro do processo que nos vimos até esse momento encaixando Equilíbrio e
Harmonia nos conceitos????
1ª) - Qual é o objeto fundamental da unificação???
A TRANSFORMAÇÃO PERMANENTE, O PROGRESSO PERMANENTE DO INDIVIDUO!!!! Esse é o objetivo....
2ª) – Como é possível obter todo um processo de desenvolvimento permanente e continuo (TRANSF) do indivíduo????
Apenas analisando os aspetos POS e NEG internos, todos os fatores de influência se não houver uma estabilidade uma
compensação presente dentro do indivíduo.... Ou seja, não pode haver progresso sem q o indivíduo esteja estável!!!!
Emocionalmente, interiormente no contexto ao qual ele se desenvolve... ou seja, é fundamental q o indivíduo para
conseguir um processo de mudança e desenvolvimento esteja ESTÁVEL, se ele não estiver estável, compensado, ele
tem de ter CONTROLE.... Para poder haver controle de uma situação tem de haver equilíbrio, tem que haver
estabilidade.... Para poder haver desenvolvimento, ter controle, havendo equilíbrio isso permite PERCEBER,
IDENTIFICAR…. Uma criatura dentro de um processo de mudança em desequilíbrio não tem controle e não identifica...
não percebe.... Por que ela estará sendo levada pela instabilidade do momento a fazer opções e escolha…. Ou seja,
suas escolhas não serão equilibradas, não serão responsáveis, .... Serão fruto de um estado extremamente alterado ...
todo o processo que decorre numa condição de alteração do estado do indivíduo, é um processo de consequências
duvidosas por que as escolha e as opções serão fruto de carências, falta de informação, falta de reflexão.... pra q um
indivíduo possa realmente ingressar um processo real de transformação e mudança desenvolvimento progressivo, ele
tem q em 1ª instancia estabilizar-se, estar em equilíbrio em relação a si mesmo e ao meio, sem equilíbrio nas relações
internas e externas automaticamente o indivíduo fará escolhas erradas... para q o equilíbrio decorra a compensação de
estabilidade aconteça é fundamental COMPREENDER, CONHECER o movimento internos e externo de si mesmo ele
conseguir Ter a HARMONIA, sem ela na relação interna e externa não haverá progressos..... haverá compensações,
haverá apenas ações que visam amainar o sofrimento ou os problemas presentes, mas não verdadeiramente lhe dar
subsídios para fazer as escolhas corretas... pra q uma criatura possa realmente progredir em momentos críticos, ela tem
de Ter a estabilidade suficiente e compreender e conhecer as relações externas para ser acorde nas suas manifestações
nas suas ações ... pra ele Ter uma resposta correta do meio ele tem q conhecer o meio, pra ele Ter uma resposta correta
do contexto dentro do qual ele se move ele tem que conhece-lo, sem isso não haverá uma resposta satisfatória e muito
menos um progresso, mas sim uma reação negativa para consigo.... As respostas do meio estabelecem ao indivíduo
AVALIAR o seu processo de desenvolvimento, ter a referência da sua mudança, ok????
A consciência do indivíduo tem de estar em relação a seu processo de mudança.... E se submeter à mudança entendendo-
se incompleto, e de uma certa maneira frágil. A condição de uma criatura para iniciar um processo real de transformação,
implica numa condição de humildade em se reconhecendo FALHO…. A gente não vai aprender a sermos melhores,
vamos aprender a errar cada vez menos....
No processo de desenvolvimento de uma criatura na condição CONSC. Intelectiva, permite a ela não ser cada vez melhor,
por que o referencial estará sempre a ser atingido, o referencial básico é sempre buscar e conhecer mais de si mesmo e
do meio dentro do qual nos operamos ... então a criatura terá como objetivo fundamental não apenas saber para se
conhecer, mas saber para não errar.... Se temos algo a almejar dentro desse processo é exatamente isso, errar cada vez
menos, fazendo as melhores opções, as melhores escolhas….
Não existe harmonia sem equilíbrio e nem vice-versa, não!!!! Um depende do outro, são interdependentes .... Ou seja,
como uma pessoa pode ser acorde nas suas relações externas e ser desequilibrada interiormente.... Ou seja, q seus
procedimentos não poderão ser acordes na medida em q esta instabilidade gerará situações diversas de relação de
resposta e atitude, assim de igual maneira uma pessoa que é extremamente equilibrada e estável não ter uma relação
harmônica com o meio.... Se justamente a condição de estabilidade lhe deve permitir ter uma percepção clara de quais
são as necessidades vigentes.... É a mesma coisa de ser coerente no caos... como se pode ser coerente no caos se ele
por si mesmo independe de você???? Ou seja, como você pode agir coerentemente frente a algo do qual você não tem
controle???? É impossível!!!! Tua coerência estaria na medida em q o caos é conhecido, e deixou de ser caos par ser de
uma certa maneira compreendido e entendido e em sendo compreendido e entendido começa a ser lógico, não é mais
caos.... Então é impossível.... No mundo selvagem você tem de ser selvagem…. O processo de desenvolvimento
intelectivo é buscar colocar ORDEM na situação, ou seja, todas nós somos perfeitamente ou seremos perfeitamente
equilibrados???? Sempre???? Enquanto criaturas intelectivas num processo de desenvolvimento o equilíbrio assim como
a harmonia são o objetivo.... São metas, mas não são realização e nunca serão... temos que desmistificar esse aspecto....
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
174
Enquanto criaturas num processo de desenvolvimento teoricamente ignorantes e frágeis estamos à busca de: ....
Consegui-lo é outra história.... Fazemos parte de um U selvagem, somos selvagens também.... Agora, dentro dessa
selvageria geral temos que buscar o ponto de Equilíbrio como ponto de Harmonia.... E é somente através do
conhecimento e desenvolvimento que podemos vir a botar ORDEM na casa .... Para q realmente o ponto de equilíbrio e
o ponto de harmonia aconteçam o externo tem também que estar equilibrado e harmônico.... Então existe uma correlação
fundamental entre o meio e o indivíduo, para q o indivíduo se realize o meio tem que se realizar …. Quando nós definimos
o que é FELICIDADE, como objetivo de vida da criatura inteligente.... A Felicidade só se realiza a partir do momento de
q o meio também é feliz... e não apenas a criatura…. De igual forma então, só se pode atingir EVOLUÇÃO e
DESENVOLVIMENTO REAL CONSCIENTE em todas as suas manifestações quando o meio é conhecido e incorporado...
ser feliz sem q o meio esteja feliz, é impossível... assim como viver harmônica e equilibradamente dentro de um meio
desequilibrado é impossível…. Ok?????
Quais os próximos conceitos????
CONVENCER, CONSCIENTIZAR, CONTATO, CATÁSTROFE, PACIENCIA, PERSEVERANÇA, DESPREENDIMENTO,
DESINTERESSE e RENUNCIA!!!!!
Vejam bem esses últimos dois conceitos que nós vimos agora são de extrema importância para justificar todo o
processo.... Sem eles nada acontece.... Os próximos 4 conceitos estão em relação direta justamente a RAZÃO do porquê
se faz necessária um processo de transformação e mudança para a criatura.... Ou seja, esses 4 conceitos agora,
(CONVENCER, CONSCIENTIZAR, CONTATO E CATÁSTROFE) justificam a razão da mudança…. Ok????
E os próximos 5 conceitos (PACIENCIA, PERSEVERANÇA, DESPREENDIMENTO, DESINTERESSE E RENÚNCIA)
eles estabelecem as condições básicas fundamentais para q realmente a transformação se concretize.... Enquanto que
os conceitos que vimos agora são fundamentais para que ela aconteça, os próximos 4 conceitos justificam o porquê da
transformação, os últimos conceitos estabelecem a condição de realização da mudança.... Somente com os 5 conceitos
finais e q a mudança realmente acontece.... Ela se concretiza....
Esses são os pontos fundamentais para vocês discutirem sobre os conceitos... ok???? O que estou passando é só a
correlação que existe entre os conceitos.... De tudo o que nós vimos até agora ... todo o processo em si os elementos de
referência que fazem o controle da mudança que nos permitem fazer uma avaliação pessoal, que nos identifica se
estamos no caminho certo ou não... agora temos os elementos que vão de uma maneira ou outra nos referenciar se é
possível mudar??? Se estamos em condição de mudar??? E o que vai fazer com q a mudança realmente aconteça????
Ok????
CONVENCER – ceder a força dos argumentos.
CONSCIENTIZAR – além de compreender os argumentos necessários nas relações de causa e efeito, assume a
responsabilidade na ação…para conscientizar tem de haver consciência.
CONTATO – ação de estabelecer uma relação, interagir em vários níveis.
CATASTROFE – um processo destrutivo, resultado de um processo mal desenvolvido.
PACIÊNCIA – condição de espera, em que se mantém o equilíbrio, sendo a tolerância o seu mediador.
TOLERÂNCIA – condição de aceitação...A tolerância é o mediador da paciência.
PERSEVERANÇA – é estar continuamente comprometido com o objetivo.
DESPRENDIMENTO – abrir mão de ceder, dar espaço.
DESINTERESSE – (pegadinha) não existe ação sem interesse, dentro de um processo principalmente.
RENÚNCIA – assumir conscientemente a responsabilidade da opção.
RESPONSABILIDADE – saber de maneira clara o que significa assumir e manter um compromisso, manter-se acorde
com o compromisso assumido.
ENCADEAMENTO DOS CONCEITOS DA UNIFICAÇÃO.
Parece que o universo existe e não dá para contestar. A vida se move, as coisas acontecem e se não acreditarmos no
movimento caótico ou na mera casualidade das coisas, somos forçados a aceitar que tudo está em movimento, seguindo
regras pré determinadas. Afinal, por que a maçã cai da árvore em vez de subir. Independente do nosso conhecimento
existe uma realidade e uma explicação única para cada fato dessa realidade. Essa explicação é a verdade. E se uma
coisa existe, ela não existe por acaso, não está aí à toa, deve haver um motivo para ela existir, ou seja, um objetivo e
uma função a cumprir. E também existem regras e mecanismos que regem essa existência, e entre elas o fato de tudo
estar em transformação, tornando-se diferente do que era. A evolução, que é um processo contínuo e acumulativo de
transformações é inevitável dentro do universo. Dessa forma, o universo existe, bem como a verdade absoluta, que
explica todos os fatos e elementos que o compõe, possui regras e mecanismos e também um objetivo. Isso representa
um cenário, um contexto. Onde estou?
O homem dentro desse contexto aparece nas mesmas condições: sob regras, com um papel a desempenhar e com a
felicidade como meta a ser atingida. Necessariamente, os mecanismos que regem a evolução do homem nesse
contexto, o fazem passar pela evolução inconsciente e pela condição instintiva, desenvolver níveis de inteligência e
finalmente desenvolver a razão, característica fundamental que o diferenciará dos demais seres vivos. Dessa forma, com
a inteligência e com a razão tem a possibilidade de aprender e de prever os resultados, passando para uma condição
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
175
de poder ser consciente; e tendo agora a obrigação de desvendar os mecanismos do universo, para passar a ter uma
evolução consciente positiva, caso contrário sua extinção será certa.
O homem é basicamente controlado pelos seguintes mecanismos: Instinto, Emoção, Sentimento e Razão.
E assim o homem vai vivendo, levando um dia após o outro, preenchendo seu tempo com atividades para não ter de
pensar muito, porém chega um dia na vida, que a insatisfação da sua condição e a percepção de que as coisas não vão
bem se torna insuportável. A presença extraterrestre neste contexto promove um questionamento. Nesse instante uma
providência é necessária. Mas, o que fazer?
É preciso começar de dentro para fora. Só teremos um mundo melhor, quando tivermos pessoas melhores, logo é
necessária uma transformação interna. Surge desta necessidade a Alquimia da Transformação. Ela começa no
momento em que justificamos os elementos causadores de nossa insatisfação e qual o grau de sua intensidade. A
alquimia terá de ser completa, portanto física, mental e espiritual. De imediato as seguintes perguntas se fazem
necessárias:
Onde estou? Quem sou? Para onde vou? De que ferramentas disponho?
Uma vez ponderado sobre isto, para que algo comece a ser feito é necessário ter vontade.
Porém só com vontade não se chega a lugar algum, é necessário agir. Porém, também sair por aí dando tiros e
cabeçadas para todos os lados é no mínimo desperdício de energia. É necessário agir com sabedoria. E para se ter
sabedoria é preciso adquirir conhecimento e compreendê-lo. No processo de absorção de conhecimento, chega um
dia em que se percebe a necessidade do grupo. Pois é, nós nos convencemos de que o homem é um ser sociável e que
sozinho não se chega a lugar nenhum. Percebemos que transitamos em diversos grupos, e, portanto, que agora o mais
importante é saber como lidar com o grupo, e para isso teremos 2 ingredientes: Amor e Ódio.
O sentimento responsável pela união será o Amor. Amar é saber dar e receber na medida certa, na hora certa o que for
necessário. Por isso demanda:
Confiança (dar a oportunidade de, é importante darmos espaço e credibilidade às outras pessoas do grupo);
Respeito (capacidade de identificar os limites e a função que cada um ocupa no grupo);
Conhecer a si mesmo (você só pode dar o que possui).
Por outro lado, é preciso tomar cuidado com o Ódio, pois ele é o sentimento que desagrega. Ele é alimentado pelo
egoísmo e vaidade exacerbados.
Vistos os mecanismos que regem um grupo, ele agora tem que avaliar a condição de sobrevivência no qual se encontra;
visualizar a condição de vivência que ele almeja; o prazo que ele tem para isto, ou seja ponderar sobre o destino, e
saber como equilibrar e jogar com o livre arbítrio e o medo para chegarem onde querem.
Independente do plano traçado para um grupo atingir seu objetivo serão necessários disciplina, humildade e
submissão de cada um dos seus integrantes. Isso muitas vezes afetará o orgulho de cada um.
Cabe um alerta, neste momento é muito importante que cada um utilize sua capacidade de avaliar para poder julgar da
melhor maneira possível. Ponderar o que é certo e errado para não cair em processos ou práticas que visam o interesse
de outros em particular, e desta forma não atuar como servo em uma relação de servidão. Temos que ficar atentos, pois
discursos bonitos nunca faltarão. E, além disso, independente de conhecermos ou não, o universo possui uma moral em
que cada um receberá o que merece. Ou seja, sempre haverá justiça, por que as leis de ação e reação sempre existirão.
Para caminhar no processo de transformação é importante conhecer os dois principais formadores de opinião e
comportamento que influenciam na história da humanidade: a ciência e a religião.
Ambas procuram dar explicações, porém a religião se baseia em dogmas e na fé, já a ciência se baseia na
experimentação e possui uma metodologia podendo também ser dogmatizada. Apesar de ambas terem suas limitações
e entrarem em confronto muitas vezes, elas se igualam nas dúvidas quando se discute sobre um conceito chamado Deus.
Ambas são obrigadas a aceitar um princípio criador que gerou as regras, um início.
Outro ponto importante em um processo de transformação é nos situarmos no tempo e no espaço.
Saber que nos manifestamos enquanto vibração e que há faixas de vibrações que nós percebemos e que há faixas de
vibrações que nós não percebemos. Por isto temos de saber lidar com estas e outras realidades em faixas de frequência
diferenciadas.
Para poder lidar com essas realidades diferenciadas e com o próprio cotidiano é pré-requisito ser uma pessoa estável e
equilibrada, para poder dessa forma entrar em harmonia consigo mesmo e com o meio, ou seja, saber transitar,
aproveitar e agir de acordo, pois sabe o que esperar de resposta do meio.
Após a descoberta de todos estes pontos do Plano Material podemos partir para o Ser Integral, ou seja, o ser material,
mental e espiritual.
Toda essa mudança e discussão tem o objetivo não de convencer, mas sim de conscientizar as pessoas de que se
não fizermos algo urgente, não teremos condições de continuar a existir, em vista de uma provável catástrofe que nos
aguarda. Mas que se conseguirmos provar que somos no mínimo confiáveis teremos uma grande oportunidade de
continuarmos a desfrutar o planeta Terra e aprendermos uma nova condição de vida através do contato extraterrestre.
Porém para poder concluir toda essa Alquimia de Transformação e chegar a uma condição de existência, será
indispensável muita paciência, perseverança, desprendimento, desinteresse e renúncia.
Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil
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Uma vez compreendida a renúncia agora é com todos que estejam dispostos a encarar a responsabilidade da situação.
Novamente:
Onde estou? Planeta Terra, catástrofe, espaço, tempo, realidade parcial, realidade individual, evolução inconsciente
negativa, condição de sobrevivência, criatura inteligente e não consciente.
Quem sou? Verdade cultural, parcial e individual, ódio, egoísmo, vaidade, medo, orgulho, julgar, dogma e emoção.
Para onde vou? Verdade coletiva, realidade coletiva, objetivo da vida evolução consciente positiva, sentimento, condição
de viver, destino, equilíbrio, harmonia e Deus.
De que ferramentas disponho? Razão, conhecimento, amor, livre arbítrio, disciplina, avaliação, moral e contato.
OBSERVAÇÕES FINAIS
Uma observação interessante a ser feita é que ao analisarmos um conceito isolado não é possível compreender sua
extensão. Para termos uma ideia do alcance dos conceitos temos de encadeá-los a muitos outros.
Nenhum conceito é estático, todos são dinâmicos com níveis de compreensão e desenvolvimento, temos de ter uma
visão sistêmica para podermos entender e trabalhar não só com a unificação conceitual enquanto teoria, mas, para
implementa-la enquanto prática.
Por estes fatores é possível encadear de diferentes formas os conceitos aqui especificados. E mesmo encadeando-os de
uma maneira diferente da ordem proposta na estruturação dos mesmos na Missão Rahma conseguimos dar o mesmo
sentido proposto na estruturação inicial. Para tal é apenas preciso conhecer, compreender e saber utiliza-los em
profundidade, e na prática, todos os conceitos em si e a lógica do encadeamento e da aplicabilidade prática dos conceitos
em si.

Após a descoberta de todos estes pontos do Plano Material podemos partir para o Ser
Integral,
ou seja, o ser material, mental e espiritual.

Compilação de material Guia de Práticas, Mensagens, Unificações Conceituais e Anexos – realizado por Vera
Lúcia Batista em setembro de 2020.

ÍNDICE página
PRELIMINARES ............................................................................................................. 02
OBJETIVO DO GUIA DE PRÁTICAS ............................................................................. 03
OBJETIVO DA MISSÃO RAHMA ................................................................................... 04
HISTÓRIA DO INÍCIO DE RAHMA ................................................................................ 05
OS GUIAS EXTRATERRESTRES ................................................................................. 14
UFOLOGIA CIENTÍFICA, PRÁTICA .............................................................................. 15

Guia de Práticas Missão Rahma – Brasil


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PRIMEIRA FASE DO GUIA ........................................................................................... 18
REUNIÃO 01 .................................................................................................................. 20
REUNIÃO 02 .................................................................................................................. 24
REUNIÃO 03 .................................................................................................................. 27
REUNIÃO 04 ................................................................................................................ 31
REUNIÃO 05 ................................................................................................................. 34
REUNIÃO 06 ................................................................................................................. 41
REUNIÃO 07 ................................................................................................................. 47
REUNIÃO 08 ................................................................................................................. 51
SEGUNDA FASE DO GUIA DE PRÁTICAS
REUNIÃO 09 ................................................................................................................. 59
REUNIÃO 10 ................................................................................................................. 61
REUNIÃO 11 ................................................................................................................. 63
REUNIÃO 12 ................................................................................................................. 64
REUNIÃO 13 ................................................................................................................ 66
REUNIÃO 14 ................................................................................................................ 72,
REUNIÃO 15 ................................................................................................................. 75
REUNIÃO 16 ................................................................................................................. 77
REUNIÃO 17 ................................................................................................................. 82
REUNIÃO 18 ................................................................................................................. 87
REUNIÃO 19 ................................................................................................................. 89
REUNIÃO 20 ................................................................................................................. 94
REUNIÃO 21 ................................................................................................................. 103
REUNIÃO 22 ................................................................................................................. 107
REUNIÃO 23 ................................................................................................................. 110
REUNIÃO 24 ................................................................................................................. 113
REUNIÃO 25 .................................................................................................................. 115
REUNIÃO 26 ................................................................................................................. 119
UNIFICAÇÃO CONCEITUAL – ANEXO 26 .................................................................. 124

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