Bio Eurico

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Estrutura biomolecular

 A estrutura destas moléculas é normalmente repartida em estrutura primária, secundária,


terceária e quat Uma estrutura biomolecular é uma estrutura de biomoléculas,
fundamentalmente proteínas e os ácidos nucleicosernária. O suporte desta estrutura é
fornecido por elementos estruturais secundários dentro da própria molécula, as ligações de
hidrogénio. Isto leva a que haja vários "domínios" observáveis de estruturas
proteicas e estruturas nucleicas, incluindo estruturas secundárias como hairpin loops,
protuberâncias, e laços internos para os ácidos nucleicos, e alfa-hélices e folhas-beta para as
proteínas. Os termos das estruturas primária, secundária, terceária e quaternária foram
sugeridos por Linderstrøm-Lang na Universidade de Stanford em 1951.

Estrutura primária
Em bioquímica, a estrutura primária de uma molécula biológica é a especificação exacta da
sua composição atómica e dos laços químicos que ligam os átomos entre si. Para
um biopolímero típico, sem ramificações ou ligações cruzadas (como uma molécula de ADN
ou ARN), a estrutura primária é equivalente a especificar a sequência das suas sub-
unidades monométricas, isto é, a suasequência nucleótida ou péptida.

Estrutura secundária

Estruturas secundárias e terceárias do tARN exibindo emparelhamento coaxial.


Em bioquímica e em biologia estrutural, a estrutura secundária é a forma tridimensional de
segmentos locais de biopolímeros como as proteínas e os ácidos nucleicos (ADN a ARN).
Contudo, não descreve posições atómicas específicas no espaço tridimensional, que são
consideradas como fazendo parte da estrutura terceária. A estrutura secundária define-se
formalmente pelos laços de hidrogénio dos biopolímeros, tal como observado numa estrutura
a nível atómico. Nas proteínas, a estrutura secundária é definida por padrões de laços de
hidrogénio ente a estrutura de amido e os grupos carbocilical.

Estrutura terceária

Em bioquímica e em biologia estrutural, a estrutura terceária de uma proteína ou qualquer


outra macromolécula é a sua estrutura tridimensional, tal como definida pelas coordenadas
atómicas.As proteínas e os ácidos nucleicos são capazes de exercer diversas funções, desde o
reconhecimento molecular até à catalização. Estas funções necessitam de uma estrutura
terceária tridimensional. Ao mesmo tempo que estas estruturas são complexas e bastante
diversificadas, são compostas por elementos recorrentes e facilmente identificáveis que
actuam como blocos de construção.

Estrutura quaternária

Em bioquímica, a estrutura quaternária é a disposição de múltiplas proteínas enoveladas ou


moléculas de proteínas num complexo de múltiplas subunidades. O termo é menos frequente
para ácidos nucleicos, mas pode-se referir à mais alta organização de ADN
na cromatina, incluindo as suas interacções com as histonas, ou com as interacções entre
unidades separadas de ARN no ribossoma ou no spliceossoma.

Enzimas

Uma tarefa fundamental de proteínas é atuar como catalisadores que aumentam a


velocidade de praticamente todas as reações químicas dentro das
células. Embora RNAs também capazes de catalisar algumas reações (ribozimas) a grande
maioria das reações são catalisadas por proteínas (enzimas). As células
contêm milhares  enzimas, e suas atividades determinar qual das muitas reações químicas
possíveis realmente ocorrem dentro da célula.
Na ausência de catálise enzimática, reações  bioquímicas são tão 

lentas que simplesmente não iriam ocorrer nas condições de temperatura e


pressão compatíveis com a vida. As enzimas aceleram a velocidade das reações mais de
um milhão de vezes. Uma reação que levaria anos para  acontecer na ausência
de catálise ocorre em frações de segundo se catalisada pela enzima apropriada. 

A atividade catalítica de enzimas envolve a ligação aos seus substratos para


formar o complexo enzima-substrato (ES). O substrato se liga a uma região específica da
enzima, chamada de sítio ativo. Quando ligado ao sítio ativo, o substrato (S) é convertido
em produto (P) da reação, que é então liberado da enzima. A reação catalisadas por
enzimas pode ser escrita como segue:

Mecanismos da catálise enzimática

A ligação de um substrato ao sítio ativo de uma enzima é uma interação muito específica. Os


sítios ativos são fendas na superfície de uma enzima. Os substratos inicialmente se ligam ao
sítio ativo por interações não covalentes, incluindo ligações de hidrogênio, ligações iônicas, e
interações hidrofóbicas. Uma vez que um substrato é ligado ao sítio ativo de uma
enzima, vários mecanismos podem acelerar a sua conversão para o produto da reação.
Tipos de Biomoléculas

os organismos vivos produzen elementos que permiten subsistir e reproduzir se em


tempo, e estas moléculas sao produzidas constantemente basta em momento da morte
dos seres vivos. Estas em que sao biomoléculas: quarquer tipo de molécula orgánica
produzida por um organismo vivo.

As moléculas gigantes e suas funções

“Não há açúcar no solo, no ar ou na água das chuvas, mas o caule da cana-de-açúcar tem de
10% a 20% de açúcar. Onde a planta foi buscar esse açúcar? Única resposta possível: ela
própria o fabricou dentro de suas células”segundo o Prof. Oswaldo Frota Pessoa, 2001

Pensando neste trecho, podemos começar a construir uma linha de raciocínio a respeito da
constituição das biomoléculas e de sua trajetória no metabolismo celular.

As biomoléculas, como o próprio nome já diz, são as moléculas da vida, que possuem como
esqueleto principal átomos de carbono, fazendo parte desta forma, dos componentes
orgânicos da célula. Estas moléculas, os carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucléicos
são fundamentais em nosso corpo, pois desenvolvem funções importantes para a manutenção
da vida, que vamos ver a seguir.

Muitas destas moléculas são grandes, formadas por unidades denominadas monômeros, que
podem ligar-se entre si e dar origem a moléculas maiores a quem denominamos de polímeros.
Um exemplo da ligação de monômeros é o caso da glicose e da frutose que se juntam
formando a sacarose, o açúcar comum.

Os carboidratos são as moléculas mais comuns na natureza, São consideradas as principais


fontes de energia para os organismos vivos, mas suas funções não param por aí: podem ser
reservas de energia, como é o caso do amido para os vegetais e o glicogênio para os animais;
servem como estrutura, como é o caso da celulose, que está presente na parede celular dos
vegetais garantindo sustentação; ou ainda podem compor a estrutura de outras moléculas,
como o glicocálix, presente na membrana celular animal, responsável, dentre outras funções,
pelo reconhecimento e adesão celular.
Estas moléculas são formadas por átomos de carbono, oxigênio e hidrogênio, que arranjados
entre si formam os poliidroxialdeídos (exemplo a glicose) e os poliidroxicetonas (exemplo a
frutose). Um composto “poliidroxi” e formado por um esqueleto de carbono que contém
várias hidroxilas (grupo OH). Estas hidroxilas fazem parte de compostos orgânicos
denominados alcoóis.

Já o grupamento cetona, presente nos poliidroxicetonas, é formado por um oxigênio ligado


por dupla ligação a um carbono (C=O). Finalmente o grupamento aldeído presente nos
poliidroxialeídos é formado por um oxigênio ligado a um carbono através de ligações duplas
e um hidrogênio ligado no mesmo carbono através de ligações simples.

Estes monômeros dos carboidratos são chamados de açúcares simples, ou ainda


monossacarídeos. Através de ligações covalentes, denominadas ligações glicosídicas, dois
destes monossacarídeos podem se unir e formar os dissacarídeos, dentre eles a sacarose, que é
formada pela união de uma glicose e uma frutose, a lactose, formada pela glicose ligada à
galactose, e a maltose, formada pela união de duas glicoses. Ou ainda, podem constituir
polissacarídeos, como o amido e o glicogênio. Presentes nos alimentos, estas moléculas,
depois de passarem pelo processo de digestão, são absorvidas e enviadas a todas as células
onde poderão exercer suas funções, mas a principal delas é a produção de energia. Assim que
entra na célula é acionada uma cascata de reações de vias metabólicas importantes, chamadas
de catabolismo, que visa produzir ATP (molécula energética da célula) e dsiponibiliza-lo à
célula. Algumas vias acionadas visam a inicialmente a quebra da glicose, como a Glicólise;
outras visam a produção de energia anaerobiamente, como a Glicólise Anaeróbia, ou
Fermentação Lática, ou a produção de energia aerobiamente, acionando aí o Ciclo de Krebs e
Cadeia de Transporte de Elétrons (Cadeia Respiratória ou Fosforilação Oxidativa).

Os lipídeos, assim como os carboidratos, também desempenham funções importantes, tais


como: fonte de energia secundária, reserva de energia, isolamento térmico, proteção e
estrutura, já que fazem parte da estrutura das membranas biológicas das células. São
moléculas anfipáticas, que apresentam uma porção que “gosta da água” (polar ou hidrofílica)
e uma porção maior que “não gosta de água” (apolar ou hidrofóbica). Apresentam em sua
estrutura química básica uma quantidade menor de átomos de oxigênio que as dos
carboidratos, e são constituídos principalmente por ácidos graxos.

Os ácidos graxos são formados por um ácido carboxílico ligado a uma longa cadeia
hidrocarbonada. Um ácido carboxílico apresenta um átomo de oxigênio ligado através de
uma dupla ligação a um átomo de carbono e um grupamento hidroxila – OH – ligado a este
mesmo átomo de carbono. Esta é a porção polar da molécula (que “gosta da água”). A porção
apolar é formada por uma cadeia longa hidrocarbonada, que contém apenas átomos de
carbono ligados a átomos de hidrogênio.

Os ácidos graxos, que são considerados os monômeros dos lipídeos, podem ou não fazer
parte da estrutura dos lipídeos mais complexos, como é o caso dos Triglicerídeos. Estes são
moléculas importantes, pois são abundantes na dieta humana, além de serem a forma de
armazenamento de energia no tecido adiposo. Estas moléculas são formadas pela união de
três ácidos graxos a uma molécula de glicerol (um álcool com três carbonos). Logo, os
triglicerídeos são um tipo de éster.

Há também o Colesterol, um lipídeo que não apresenta ácidos graxos em sua estrutura, sendo
formado por cadeias longas e cíclicas de carbonos, hidrogênios e oxigênios que exercem
funções bastante dinâmicas no organismo, como precursor dos hormônios esteróides e
determinante do grau de fluidez nas membranas biológicas.

As proteínas são moléculas que possuem como monômeros 20 aminoácidos diferentes, que
podem ser classificados como essenciais ou não essências, e que se combinam entre si, por
intermédio da Tradução ou Síntese Protéicapara formar diversos tipos de proteínas. Durante
este processo de ligação entre os aminoácidos, estes começam a se organizar em uns arranjos
espaciais enovelado, que inicialmente caracteriza-se por uma cadeia linear de aminoácidos –
a estrutura primáriada proteína. Após o primeiro dobramento atingem uma estrutura
secundáriae por fim, completando o mais alto grau de enovelamento de uma proteína, a
estrutura terciária, estrutura esta que está associada a sua forma, e consequentemente a sua
função biológica.

Os aminoácidos, diferentemente dos carboidratos e lipídeos, possuem na sua estrutura


química, além de carbonos, hidrogênios e oxigênios, que compõem seu esqueleto carbônico,
o nitrogênio, que forma o grupo amino.

Devido à multiplicidade de combinações possíveis entre os aminoácidos, é difícil quantificar


a quantidade de proteínas que o organismo pode produzir, mas sabemos que este número é
bastante alto, e assim permite que as proteínas exerçam funções das mais variadas, como
defesas, atividade enzimática (enzimas), estrutura e transporte, dentre outras.

As proteínas não ficam armazenadas no organismo justamente por conter o nitrogênio, que é
uma substância tóxica. Por isso, quando os aminoácidos são absorvidos, estes são utilizados
na síntese de novas proteínas e o excedente vai ativar reações importantes no intuito de retirar
o grupo amino da molécula e excretá-lo, através do Ciclo da Uréia, e produzir energia a partir
do esqueleto carbônico restante.

Já os ácidos nucléicos são polímeros de nucleotídeos. Os nucleotídeos são moléculas


complexas, formadas pela ligação entre uma pentose (um monossacarídeo com cinco
carbonos), uma base nitrogenada e um ou mais grupos fosfato (PO4-3).

Há dois tipos de pentoses presentes na formação dos nucleotídeos: a desoxirribose e a ribose.


E cinco tipos de bases nitrogenadas: a adenina, a timina, a uracila, a guanina e a citosina.

O ácido desoxirribonucléico, mais conhecido como DNA, é formado por nucleotídeos que
contém desoxirribose, enquanto o ácido ribonucléico, ou RNA, é formado por nucleotídeos
que contém ribose.

Desoxirribonucleotídeos, ou nucleotídeos que contém desoxirribose podem conter como


bases nitrogenadas a adenina, a timina, a guanina e a citosina, enquanto os ribonucleotídoes,
que contém ribose, podem conter adenina, uracila, guanina e citosina. Isso implica que a
uracila é uma base nitrogenada presente apenas no RNA, enquanto a timina é exclusiva do
DNA.

Além disso, a organização espacial das moléculas de DNA e RNA é diferente. O DNA é
formado por duas fitas, cada uma constituída por uma série de nucleotídeos ligados entre si
através de ligações fosfodiéster. Estas fitas, por sua vez, interagem uma com a outra por
intermédio de pontes de hidrogênio formadas entre as bases nitrogenadas que constituem seus
desoxirribonucleotídeos. Sempre haverá formação de pontes de hidrogênio (ou pareamento)
entre uma adenina de uma fita e a timina de outra, e a citosina de uma fita com a guanina da
outra.

Já o RNA é formado por uma fita única, onde os ribonucleotídeos também interagem através
de ligações fosfodiéster, e pode ser de três tipos diferentes: RNA mensageiro, RNA
ribossômico e RNA transportador.

Você vai estudar com mais detalhe de que forma a sequência de bases que constitui o DNA
forma um código que será “transferido” para o RNA mensageiro e em seguida, com a
participação de todos os tipos de RNA, vai determinar a estrutura primária das proteínas que
uma célula produz. Este código é conhecido como código genético e determina a forma como
o núcleo controla o metabolismo celular, bem como as informações que serão encaminhadas
às células filhas através dos processos de divisão celular.

A água e seus efeitos sobre as biomoléculas

 A água é a substância mais abundante nos sistemas vivos, perfazendo 70% ou mais da
maioria dos organismos. A água é indispensável para a vida, pois através dela os nutrientes e
os produtos do metabolismo celular são transportados. Além disso, é nesse meio que ocorrem
as reações metabólicas catalisadas enzimaticamente e a transferência de energia química.

A água além de ser o principal constituinte da célula, desempenha um papel fundamental na


definição de suas estruturas e funções; É o fator primário de definição das complexas
estruturas espaciais das macromoléculas.

Muitas vezes a estrutura ou a função de uma biomolécula depende de suas características de


afinidade com a água, a saber: moléculas hidrofílicas, hidrofóbicas anfipáticas. A água é o
meio ideal para a maioria das reações bioquímicas.

Biomoléculas são compostos químicos sintetizados por seres vivos, e que participam da


estrutura e do funcionamento da matéria viva. São, na sua maioria, compostos orgânicos,
cujas massas são formadas em 97% de C, H, O e N (Carbono, Hidrogênio, Oxigênio e Azoto)
(Nitrogênio). Ou seja, são as proteínas, glicídios, lipídios, ADN etc. O elemento principal é o
carbono, pois é capaz de formar quatro ligações.

Em porcentagem do peso seco da célula temos: Carbono 50 a 60%; Oxigênio 25 a 30%;


Nitrogênio 08 a 10%; Hidrogênio 03 a 05 %.

Muitas biomoléculas são assimétricas, ou seja, possuem centros quirais, átomos de carbono
com quatro ligantes diferentes.

As macromoléculas são biomoléculas de alto peso molecular, muito grande e quase sempre
de estrutura química e espaciais muito complexas.

São sempre formadas a partir de "unidades fundamentais", moléculas menores e muito mais
simples que funcionam como matéria prima para a construção das macromoléculas.
As proteínas constituem a maior fração da matéria viva; são as macromoléculas mais
complexas; possuem inúmeras funções na célula.

Os ácidos nucléicos são as maiores macromoléculas da célula; são os responsáveis pelo


armazenamento, e transmissão da informação genética;

Os carboidratos são os principais combustíveis celulares; possuem também função estrutural


e participam dos processos de reconhecimento celular.

Os lipídios formam nossa principal fonte de armazenamento de energia assim como


desempenham importante função na estrutura das membranas biológicas; são biomoléculas
hidrofóbicas.

Água: o meio da vida

A água compõe a maior parte da massa corporal do ser humano. É o solvente biológico ideal.
A capacidade solvente inclui íons (ex.: Na+, K+ e Cl−), açúcares e muitos aminoácidos. Sua
incapacidade para dissolver algumas substâncias como lipídeos e alguns aminoácidos
permitem a formação de estruturas supramoleculares (ex.: membranas) e numerosos
processos bioquímicos (ex.: dobramento protéico). Nela estão dissolvidas ou suspensas as
moléculas e partículas necessárias para o bom funcionamento celular. Reagentes e produtos
de reações metabólicas, nutrientes, assim como produtos de excreção, dependem da água para
o transporte no interior das células e entre as células.

As interações fracas são os meios pelos quais as moléculas interagem entre si – enzimas com
seus substratos, hormônios com seus receptores, anticorpos com seus antígenos. A força e a
especificidade das interações fracas são grandemente dependentes do meio onde ocorrem,
sendo que a maioria das interações biológicas tem lugar na água. Duas propriedades da água
são especialmente importantes para a existência dos seres vivos:

 • A água é uma molécula polar. A molécula de água é não-linear com distribuição da carga
de forma assimétrica.

• A água é altamente coesiva. As moléculas de água interagem entre si por meio de pontes de
hidrogênio. A natureza altamente coesiva da água afeta as interações entre as moléculas em
solução aquosa.

Estrutura da água

A água é uma molécula dipolar formada por dois átomos de hidrogênio ligados a um átomo
de oxigênio. Cada átomo de hidrogênio possui uma carga elétrica parcial positiva (δ+) e o
átomo de oxigênio, carga elétrica parcial negativa (δ−). Assim, o compartilhamento dos
elétrons entre H e O é desigual, o que acarreta o surgimento de dois dipolos elétricos na
molécula de água; um para cada ligação H−O. O ângulo de ligação entre os hidrogênios e o
oxigênio (H−O−H) é 104,3°, tornando a molécula eletricamente assimétrica e produzindo
dipolos elétricos. Ao se aproximarem, as moléculas de água interagem, pois a carga elétrica
parcial positiva do hidrogênio de uma molécula atrai a carga elétrica parcial negativa do
oxigênio de outra molécula de água adjacente, resultando em uma atração eletrostática
denominada ponte de hidrogênio. Quatro moléculas de água podem interagir produzindo uma
estrutura quase tetraédrica estabilizada por pontes de hidrogênio.

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