% MCPSE - Resolução Normativa 674 - Modificada - em 13 - 09 - 2016
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Data e Instrumento
Revisão Motivo da Revisão de Aprovação pela
ANEEL
Resolução Normativa nº 674, de
2 Revisão do MCPSE através da Audiência Pública nº 24/2014
11 de agosto de 2015
Memorando SFF-DIR
Retificação no MCPSE para corrigir erros de digitação e/ou padronização na
1 n°1314/2009, de
primeira versão publicada em 26/junho/2009
11/setembro/2009
Resolução Normativa nº
0 Primeira versão aprovada e publicada no D.O.U. de 26/junho/2009 367/2009
02/junho/2009
Data de Vigência:
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OBSERVAÇÃO:
PREFÁCIO
A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, em sua missão institucional, vem atualizando, ao
longo do tempo, com a participação dos profissionais do Setor Elétrico, os procedimentos de controle
patrimonial que vêm sendo utilizados pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas de energia
elétrica, para registro de suas operações de cadastro e movimentação de bens e instalações que compõem
o patrimônio do serviço concedido, sujeitos à reversão, de forma a possibilitar o efetivo exercício das
atribuições de regulação e fiscalização estabelecidas pela legislação aplicável às atividades do serviço de
energia elétrica.
Como parte do processo de permanente atualização e adequação dos regulamentos e normas do Setor
Elétrico, e dando prosseguimento ao sentido de acompanhamento das modernidades tecnológicas, a
ANEEL identificou a necessidade de revisar os controles patrimoniais existentes tendo em vista as
significativas modificações ocorridas na legislação do Setor e nas tecnologias de controle patrimonial desde a
publicação da Portaria DNAEE n° 815, em 30 de novembro de 1994 e após sua última atualização, pela
Resolução ANEEL n° 015, em 24 de dezembro de 1997.
A revisão das tarifas dos serviços públicos concedidos é uma exigência legal, conforme dispõe o art. 9º
da Lei nº 8.987/1995 (Lei de Concessões), complementado pelo art. 10 da mesma Lei. Tais dispositivos foram
incorporados aos contratos de concessão dos serviços de distribuição de energia elétrica, o que confere à
revisão tarifária das concessionárias um caráter de obrigação contratual.
Assim, cabe à ANEEL atuar, na forma da lei e do contrato, nos processos de definição e controle dos
preços e tarifas, homologando seus valores iniciais, reajustes e revisões, e criar mecanismos de
acompanhamento de preços, conforme inciso X, do art. 4º, do Anexo I, do Decreto nº 2.335/1997.
Concluído o primeiro ciclo de revisão das tarifas, no início de 2006, a ANEEL iniciou imediatamente
estudos para identificar melhorias nos aspectos metodológicos do primeiro ciclo, obedecendo sempre o
princípio da estabilidade regulatória.
Os resultados dos estudos realizados deram origem a Notas Técnicas, que tratam da necessidade de
aperfeiçoamento de temas específicos, a partir das quais foram apresentadas propostas de mudanças
metodológicas.
Por último, a Resolução Normativa nº 338, de 25 de novembro de 2008, que altera a Resolução
Normativa nº 234, em seu Anexo IV dispõe sobre a metodologia e critérios gerais para definição da base de
remuneração das concessionárias de distribuição de energia elétrica a ser considerada a partir do segundo ciclo de
revisão tarifária periódica. Estabelece a citada Resolução o critério para a realização da avaliação dos ativos
das concessionárias de distribuição de energia elétrica, devendo ser utilizado o Método do Custo de Reposição
de um bem idêntico ou similar ao que está sendo avaliado, considerando seu Valor Novo de Reposição como
base para determinação do respectivo Valor de Mercado em Uso.
Neste contexto, a ANEEL iniciou, no ano de 2008, a revisão da Portaria DANEE n° 815, de 30 de
novembro de 1994, por meio de equipe técnica específica sob a coordenação da Superintendência de
Fiscalização Econômica e Financeira - SFF, colhendo subsídios de outras Superintendências da ANEEL, e
realizando reuniões com agentes do Setor Elétrico dos segmentos de geração, transmissão e distribuição de
energia, bem como com representantes de Associações representativas desses agentes, cuja participação no
processo contribuiu de maneira significativa para a atualização e melhoria dos controles patrimoniais do Setor
Elétrico brasileiro, hoje vigentes.
SUMÁRIO
1. Introdução
A primeira necessidade de organização de uma lista de unidades de propriedade esteve presente no texto
do Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, instituído pelo Decreto no 28.545, de 24 de agosto
de 1950, sob o título "Classificação de Contas para Empresas de Energia Elétrica", e vigorou até 31 de
dezembro de 1978.
Em 26 de fevereiro de 1957, a publicação do Decreto nº. 41.019 (Código de Águas), estabeleceu nos
seus artigos nº. 54, 55 e 56 a exigência do inventário da propriedade, determinando que sua organização
obedecesse as instruções expedidas pela Divisão de Águas.
Em 12 de novembro de 1968, foi publicado o Decreto nº 63.598 que estabelece a Lista de Unidades de
Propriedade e de Retirada para contabilização de adições, retiradas e substituições de bens e instalações no
setor elétrico. Sua finalidade, basicamente, foi indicar o que deve ser considerado Despesa e o que deve ser
considerado Investimento. Esse Decreto não dispõe sobre a forma de cadastramento dos bens e
instalações, para o efetivo controle do cadastro da propriedade.
Em 13 de abril de 1983, foi publicada pelo hoje extinto Departamento Nacional de Águas e Energia
Elétrica - DNAEE, a Portaria DNAEE/DG/nº 036, que regulamentou o inventário da propriedade,
determinando que fosse, a partir daquela data, atualizado e mantido organizado o “Cadastro da
Propriedade”, em conformidade com as “Instruções para Contabilização e Controle do Ativo Imobilizado”,
anexas à citada Portaria.
Posteriormente, a Portaria DNAEE/DG/nº 036 foi atualizada pela Portaria DNAEE nº. 815, de 30 de
novembro de 1994, em função de alterações na legislação e modificações de procedimentos de controle de
bens patrimoniais.
Em 26 de dezembro de 1996, com a promulgação da Lei n° 9.427, foi instituída a Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL, passando a executar as funções de Órgão Regulador e Fiscalizador das
atividades concedidas no Setor Elétrico.
A ANEEL, por meio da Resolução nº. 015, de 24 de dezembro de 1997, considerando a necessidade
de atualização do Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, em face da modernização e
automação das instalações das empresas, alterou as “Instruções para Contabilização e Controle do Ativo
Imobilizado”, aplicável aos concessionários e permissionários do serviço público de energia elétrica.
Na concepção deste Manual foram considerados normas e procedimentos julgados adequados para
serem utilizados como fundamentos para cadastro e controle patrimonial pelas concessionárias,
permissionárias e autorizadas de energia elétrica, à luz de práticas vigentes e de modernidades tecnológicas
disponíveis para aplicação desses controles.
2.2 - Aplicabilidade
As instruções, conceitos e normas contidas neste Manual são específicas para o “Controle do Ativo
Imobilizado” vinculado ao serviço outorgado de energia elétrica e devem ser obrigatoriamente aplicadas por
concessionárias, permissionárias e autorizadas de energia elétrica. A observância dessas instruções é opcional
às autorizadas de geração térmica em regime de produção independente e de autoprodução bem como às de
geração solar e eólica.
3. Objetivos
b) Permitir uma adequada avaliação patrimonial para atendimento das necessidades de valoração de bens
e instalações dos ativos reversíveis.;
4. Terminologia aplicada
Apresenta-se em anexo um Glossário técnico com toda a terminologia, além de uma relação de
siglas e abreviaturas aplicadas neste Manual.
Subgrupo Ativo Imobilizado (subgrupo 1232) e Intangível (subgrupo 1233), conforme Manual de
Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE.
a.3) Tipo de Unidade de Cadastro - TUC - o conjunto (família) de bens (UCs) que
têm a função idêntica ou semelhante.
a.7) Unitização - o processo, por meio do qual, bens, direitos e instalações arrolados
são valorados, constituindo UC/UAR. O processo de unitização e cadastramento dos
bens deverão ser concluídos simultaneamente à sua imobilização / capitalização
(transferência do Imobilizado em Curso para o Imobilizado em Serviço). Toda a
memória dos procedimentos de unitização deve ser composta pelas informações do
Inventário Físico e das Ordens em Curso de origem.
1
As “Instalações de Transmissão de Interesse Restrito”, pertencentes ao outorgado da Usina, devem ser contabilizadas como
“Geração - Sistema de Transmissão de Conexão” (conta 1232.01.4), conforme nomenclatura estabelecida no plano de contas do
Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE..
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A ANEEL promoverá a cada cinco anos a revisão deste Manual no sentido de adequá-lo às
mudanças na evolução tecnológica, incorporação de novas UARs, adequação de vidas úteis dos
equipamentos e/ou outros procedimentos necessários mantendo-o atualizado e em sincronia com a evolução
do mercado.
6.2 O Controle Patrimonial obedecerá uma estrutura codificada de cadastro de bens e instalações. A
estrutura do código de cada registro de Controle Patrimonial é composta por uma parte numérica (código) e
outra descritiva (título):
6.2.1 Estrutura: a estrutura de controle de cada bem ou instalação será composta pelos seguintes
campos:
Contrato de Concessão; ODI; TI; CM; TUC; UC (A1;A2;A3;A4;A5;A6); IdUC; UAR; Conta Contábil; Data
de incorporação
2
São consideradas instalações do agente outorgado de transmissão as instalações do “Sistema Principal de Transmissão” (Rede
Básica) e as Demais Instalações de Transmissão - DIT, contabilizadas respectivamente como “Transmissão - Rede Básica” (conta
1232.2.01) e “Transmissão - Demais Instalações” (conta 1232.2.04), conforme estabelecido no plano de contas do Manual de
Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE..
3
Conforme conceitos estabelecidos no Anexo da Resolução Normativa ANEEL n° 191, de 12 de dezembro de 2005.
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Os campos acima representados por siglas (parte sublinhada) contém códigos de:
ODI-Ordem de Imobilização
TI-Tipo de Instalação
CM-Centro Modular
TUC-Tipo de Unidade de Cadastro
UC-Unidade de cadastro, representada por 6 atributos, a saber:
A1-Atributo Tipo de Bem
A2 a A6-Atributos com características técnicas
IdUC-individualizador da UC - código que individualiza o bem
UAR-Unidade de Adição e Retirada
6.2.2 Os campos TI, CM, TUC, A1, A2, A3, A4, A5, e A6 terão seus códigos atribuídos pela ANEEL,
constantes do texto deste Manual e de suas tabelas anexas. Os códigos dos campos referentes a ODI, IdUC
e UAR serão estabelecidos pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas, conforme formato de seus
controles patrimoniais, guardando no entanto, a quantidade de dígitos do formato pré-definido a seguir.
6.2.3 Codificação: os campos dos códigos de registro dos bens e instalações deverão seguir o seguinte
padrão mínimo de dígitos:
6.2.3.1 Campos com códigos definidos pela ANEEL: TI; CM; TUC; A1;A2; A3; A4; A5;A6
Número de dígitos numéricos: XX.XXX.XXX.XX.XX.XX.XX.XX.XX
Número de dígitos numéricos: (2). (3) . (3) . (2). (2). (2) .(2) .(2) .(2)
6.2.3.2 Campos com códigos atribuídos pela Concessionária: ODI; IdUC; UAR (nº livre de dígitos)
6.2.4 Para o cadastro de bens e instalações (UC) de Ordens de Imobilização (ODI) que não possuem
Centros Modulares específicos, o código do campo Centro Modular (CM) deverá ser preenchido por três
dígitos numéricos de valor 9, ou seja 999. (antigamente era preenchido por 000 (zero, zero, zero).
6.2.5 Ressalta-se que alguns tipos de UC não apresentarão características para todos os 6 atributos
técnicos, podendo ter suprimida essa quantidade excedente de campos de atributos do código específico de seu
cadastro.
6.2.7 Para fins de registro da memória dos processos de unitização, a concessionária, permissionária ou
autorizada deverá manter em arquivos os registros contábeis dos custos incorridos em cada Ordem em Curso
de origem para fins de certificação da constituição de seu acervo patrimonial, bem como para
atendimento às fiscalizações do Órgão Regulador. Esses registros devem observar a organização e
indexação cronológica de escrituração e os padrões de codificação estabelecidos neste manual, devendo ser
mantidos por um período não inferior a 60 (sessenta) meses.
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6.5 - Entende-se por Reserva Imobilizada o bem ou conjunto de bens, que, por razões de ordem
técnica voltada à garantia e confiabilidade do sistema elétrico, embora não estando em serviço, esteja à
disposição e que poderá entrar em operação de imediato. Sua contabilização obedece a todos os preceitos do
Ativo Imobilizado em Serviço, inclusive no que diz respeito à depreciação.
6.6 - Os Tipos de Instalação - TI (bens e instalações) que compõem as Ordens de Imobilização -ODI
deverão ser cadastrados e classificados conforme a seguinte codificação:
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1 - Geração/Usina
Código Descrição
10 Hidroelétrica;
11 Térmica a Combustão - Óleo/Gás/Diesel
12 Térmica a Vapor - Carvão
13 Térmica a Vapor - Gás
14 Térmica a Vapor - Diesel/Querosene/Óleo
15 Térmica a Vapor - Biomassa
16 Térmica a Vapor - Nuclear
17 Solar; e
18 Eólica.
19 Outras
4 - Redes de Distribuição
Código Descrição
40 Redes de Distribuição Aérea Urbana;
41 Redes de Distribuição Aérea Rural;
42 Redes de Distribuição Subterrânea Urbana;
43 Redes de Distribuição Subterrânea Rural; e
44 Redes de Distribuição Submersa.
6 - Administração Central
Código Descrição
70 Terrenos, edificações, obras civis e benfeitorias da Administração Central; e
71 Equipamento geral, o equipamento geral de informática e veículos da Administração
Central.
72 Sistema de Comunicação da Administração Central
7 - Administração Específica
Código Descrição
80 Terrenos, edificações, obras civis e benfeitorias da Administração Específica; e
81 Equipamento geral, o equipamento geral de informática e veículos da Administração
Específica.
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6.6.1 - Os Tipos de Instalação que se referem a Geração/Usina constituem o conjunto de todos os itens
(bens e serviços) de infra-estrutura comuns à Geração/Usina (reservatórios, barragens, adutoras, tomadas
d'água, condutos, canais e canaletas, vertedouros e comportas, edificações, casas de comando e geração,
terreno, cercas, terraplenagem, drenagem, grama, embritamento, pavimentação, arruamento, estradas de
acesso, iluminação de pátio, proteção contra incêndio, abastecimento de água, rede de esgoto, malha de terra e
cabos pára-raios, serviço auxiliar) e todos os equipamentos principais da Geração/Usina (Turbinas, geradores,
painéis, células ou unidades de geração (inclusive aquelas pertencentes a sistemas de geração descentralizados
conectados em redes de distribuição) etc... e os materiais e serviços necessários à sua instalação, inclusive
estruturas de suporte e barramento e as máquinas e equipamentos gerais, mesmo aqueles que constituem reserva
imobilizada.
6.6.2 - Os Tipos de Instalação que se referem a Linhas (de Transmissão na Rede Básica e de
Distribuição) constituem o conjunto de equipamentos, estruturas e condutores elétricos aéreos, subterrâneos ou
submersos, utilizados para a transmissão da energia elétrica, operando em tensões iguais ou maiores que 230 kV
ou aqueles utilizados com função exclusiva de interligação de subestações ou circuitos, operando em tensões
menores que 230 kV.
6.6.4 - Os Tipos de Instalação que se referem a Redes de Distribuição Submersas constituem as redes
elétricas destinadas à distribuição de energia elétrica em circuitos submarinos ou sublacustres de média e/ou
baixa tensão e seus equipamentos e condutores.
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6.6.5.1 - Nos casos de subestações que venham a ser ampliadas e passem a ter um outro nível de
tensão todos os bens pertencentes àquela subestação deverão ser reclassificados para o TI correspondente ao
novo nível de tensão mais alto.
6.7 A especificação das ODI e os níveis de registros das ODI deverão atender, para efeito de
cadastramento dos bens e instalações relacionadas a essas atividades, no mínimo, as características
específicas abaixo relacionadas:
6.7.1.1 Para ODI Usina: indicar nome da Usina, tipo (hidrelétrica; térmica a combustão-
óleo/gás/diesel; térmica a vapor - carvão/gás/diesel/querosene/óleo; térmica a vapor - biomassa; térmica a
vapor - nuclear; eólica-parques; solar-grupos de células; etc.) e potência instalada. Para empreendimentos
que possuam mais de uma unidade de geração, os registros de controle patrimonial dos bens e instalações
e seus respectivos valores contábeis apurados deverão ser identificados individualmente para cada unidade
de geração;
6.7.1.2 Para ODI Linha: indicar nome do trecho, extensão e tensão - e suas derivações que realizem
mesma função; e
6.7.1.3 Para ODI Subestação: indicar nome da Subestação, tipo (aberta, abrigada - inclusive SF6,
blindada ou móvel) e tensão de operação.
6.7.2 Centros Modulares4: O controle patrimonial dos bens e instalações de Subestação, no Ativo
Imobilizado em Serviço, deverá ser organizado por Centros Modulares, e o campo do código de
classificação dos Centros Modulares será composto por três dígitos, sendo o primeiro referente à
classificação RD (rede de distribuição), DIT(demais instalações de transmissão), RBSE (Rede Básica -
sistema existente) ou RBNI (Rede Básica - novas instalações), o segundo referente ao Centro Modular e o
terceiro referente ao arranjo físico da instalação. No caso de não pertencer a nenhuma subestação, os bens
deverão possuir o código “999” como Centro Modular ou deixar em vazio.
6.7.2.1 O primeiro dígito do campo referente ao código de classificação do Centro Modular deverá
observar a seguinte codificação e descrições:
4
Referência para consulta: Resolução Homologatória ANEEL nº 758/2009, Anexos.
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6.7.2.2 O segundo dígito do campo referente ao código de classificação do Centro Modular deverá
observar a seguinte codificação e descrições/composições:
6.7.2.3 O terceiro dígito do campo referente ao código de classificação do Centro Modular deverá
observar a seguinte codificação e descrições referentes aos respectivos arranjos físicos:
1 BS Barra simples
2 BD Barra dupla
3 BDDD Barra dupla e disjuntor duplo
4 BPT Barra principal e de transferência
5 DJM Disjuntor e meio
6.7.2.4 Como exemplos de aplicação desta codificação dos Centros Modulares, citamos:
Ex.1 - considerando uma subestação de distribuição, um Centro Modular de Manobra - Entrada de
Linha (EL) em arranjo BS deverá ser codificado como “021”;
Ex.2 - considerando uma subestação elevadora pertencente a uma usina de geração hidrelétrica, de
interesse restrito do outorgado de geração, não compartilhada, um Centro Modular de Manobra - Entrada de
Linha (EL) em arranjo BS deverá ser codificado como “121”; e
Ex.3 - considerando instalações de subestações na Rede Básica, um Centro Modular de Manobra -
Entrada de Linha (EL) em arranjo BS deverá ser codificado como “221”, se for RBSE, e “321”, se for
RBNI.
6.8 - As concessionárias, permissionárias e autorizadas, obrigadas à utilização do MCPSE, deverão
elaborar anualmente o Relatório de Controle Patrimonial - RCP, de acordo com modelo e procedimentos
de envio pelo canal de transferência de arquivos eletrônicos (http://duto.aneel.gov.br) a serem definidos
pela ANEEL, contendo todas as informações de controle patrimonial referenciadas à data do encerramento
do exercício anterior, e encaminhando-o até 30 de abril do ano subsequente, devendo ser previamente
auditado por empresa de auditoria independente, devidamente registrada na Comissão de Valores
Mobiliários - CVM.
Para as Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH a auditoria poderá ser realizada por período não
superior a 4 anos ou a qualquer momento mediante solicitação da ANEEL devendo o encaminhamento do
Relatório de Controle Patrimonial - RCP ser anual.
A ANEEL poderá solicitar, a qualquer tempo, o envio de RCP complementar, a fim de atualizar
informações na sua base de dados de arquivos eletrônicos de controle patrimonial.
7.1.3 - Para os Tipos de Unidades de Cadastro, cujas UC não foram codificadas, as concessionárias,
permissionárias e autorizadas, a partir das especificações estabelecidas na resolução, atribuirão a
codificação correspondente. No caso de UC já codificadas conforme estabelecido nas tabelas deste Manual,
surgindo novos atributos (especificações), as concessionárias e permissionárias deverão submeter à ANEEL para
análise e codificação, caso pertinentes.
7.1.4 - A reintegração acumulada será controlada por Contrato de Concessão, ODI, Tipo de
Instalação, Centro Modular, Tipo de UC, UC, UAR, Conta Contábil e mês/ano de incorporação ao Ativo
Imobilizado em Serviço. A amortização dos tipos de UC “Direito, Marca e Patente” será estabelecida em
função do prazo do benefício propiciado pelo direito, desde que não seja de caráter permanente. Os demais
tipos de UC têm suas taxas de reintegração estabelecidas na tabela XVI, anexa a este manual.
7.1.5 - No cadastramento de bens dos tipos “Individual” e “Massa” deverão ser registrados e
identificados em campo específico, os valores correspondentes às avaliações dos bens e às suas respectivas
depreciações acumuladas, apurados em processos de Revisão Tarifária Periódica - RTP.
7.1.6 - Por ocasião da realização de inventários e conciliações, para quaisquer fins, que resultem em
sobras contábeis e sobras físicas de UC/UAR, deve-se proceder à atualização do cadastro da propriedade
observando:
7.1.7 - Para a fiação geral e bandejas de cabos, de usinas, subestações, sistemas de comunicação e
despacho de carga, deve ser dado o tratamento de “Custos a Ratear”, ficando seu custo distribuído entre as
UC/UAR servidas.
7.2 Descrição e instruções específicas para cadastramento dos Tipos de Unidades de Cadastro
- TUC, Unidades de Cadastro - UC e Unidades de Adição e Retirada - UAR
7.2.1 - Os tipos de UC, as UC e respectivas UAR relacionadas a seguir devem ser utilizadas para
cadastramento do patrimônio pelos concessionários e permissionários, de acordo com as instruções
constantes da descrição de cada tipo.
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FIBRA ÓTICA(270).......................................................................................................................................... 66
GERADOR(275) ... ........................................................................................................................................... 67
GERADOR DE VAPOR(280) ... ...................................................................................................................... 68
INSTALAÇÕES DE RECREAÇÃO E LAZER(285) ... ................................................................................. 69
LUMINÁRIA(290) ... ........................................................................................................................................ 70
MEDIDOR(295) ... ............................................................................................................................................ 71
MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA(300) ... ............................................................................................ 72
PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBÍCULO(305) ... ............................................................................. 73
PÁRA-RAIOS(310) .......................................................................................................................................... 76
PONTE ROLANTE, GUINDASTE OU PÓRTICO(315) ... ........................................................................... 77
PRECIPITADOR DE RESÍDUOS(320) .......................................................................................................... 78
PROTETOR DE REDE(325) ... ........................................................................................................................ 79
REATOR (OU RESISTOR)(330) ... ................................................................................................................. 80
REATOR NUCLEAR(335) ... .......................................................................................................................... 81
REGULADOR DE TENSÃO(340) ... .............................................................................................................. 82
RELIGADOR(345) ........................................................................................................................................... 83
RESERVATÓRIO, BARRAGEM E ADUTORA(350) ... .............................................................................. 84
SISTEMA ANTI-RUÍDO(355) ........................................................................................................................ 86
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA(360) ... ................................................................................ 87
SISTEMA DE ÁGUA DE ALIMENTAÇÃO(365) ... ..................................................................................... 88
SISTEMA DE ÁGUA DE CIRCULAÇÃO(370) ... ........................................................................................ 89
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA(375) ... ............................................................................... 90
SISTEMA DE AMOSTRAGEM PRIMÁRIO(380) ... .................................................................................... 92
SISTEMA DE AR COMPRIMIDO(385) ... ..................................................................................................... 93
SISTEMA DE AR E GASES DE COMBUSTÃO(390) ... .............................................................................. 94
SISTEMA DE ATERRAMENTO(395) ... ....................................................................................................... 95
SISTEMA DE COLETA DE ÓLEO ISOLANTE(400) ... ............................................................................... 96
SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO DE LIXO(405) ... .................................................................... 97
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO E PROTEÇÃO CARRIER(410) .............................................................. 98
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO LOCAL(415) ............................................................................................ 99
SISTEMA DE CONDENSADO PARA PRODUÇÃO NUCLEAR(420) ... ............................................. .. 100
SISTEMA DE CONTROLE QUÍMICO E VOLUMÉTRICO(425)... ........................................................ . 101
SISTEMA DE DADOS METEOROLÓGICOS, HIDROLÓGICOS E SISMOLÓGICOS(430) ... .......... . 102
SISTEMA DE DESCONTAMINAÇÃO PARA PRODUÇÃO NUCLEAR(435) ... ................................. . 103
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Um picador
Uma instalação de descascamento de toras
Uma peneira vibratória
Um redutor de velocidade
Um inversor de freqüência (variador de velocidade)
Um classificador de carvão
Um tanque
Um compressor de ar
Um filtro de manga (separador ar/carvão)
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Um soprador
Um secador de ar
Um descarregador de cinza (malachador)
Uma central hidráulica
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135 - BARRAMENTO
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo os barramentos rígidos e/ou flexíveis e os cabos isolados, barramentos
isolados em SF6 e isoladores verticais em instalações de produção, transmissão ou distribuição, incluindo se
tubos metálicos, conexões com equipamentos, ancoragens, isoladores, buchas de passagem, anéis
anticorona, fios e cabos nus e a prova de tempo, abrigos e proteções. As chaves fusíveis e pára-raios de
classe de tensão inferior a 34,5 KV, bem como os demais tipos de chaves de classe de tensão inferior a 15 KV,
instalados em subestações, também estão incluídas neste tipo de UC.
UC deste tipo não inclui:
⌦ barramentos instalados em painéis, mesas de comando e cubículos - vide "PAINEL, MESA DE
COMANDO E CUBÍCULO"
⌦ barramentos isolados integrantes de subestações em SF6 - vide “SUBESTAÇÃO SF6”
⌦ barras, tubos, cabos ou pára-raios que fazem parte de sistemas de aterramentos - vide "SISTEMA DE
ATERRAMENTO"
⌦ chaves fusíveis de classe de tensão igual ou superior a 34,5 KV em instalações de transmissão e outros
tipos de chaves de classe de tensão igual ou superior a 15 kV - vide "CHAVE"
⌦ estruturas suporte de barramento - vide "ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE
BARRAMENTO"
⌦ pára-raios de classe de tensão igual ou superior a 34,5 KV em instalações de transmissão - vide "PÁRA-
RAIOS"
⌦ chaves instaladas em painéis - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBÍCULO"
⌦ chaves fusíveis e pára-raios e outros tipos de chaves de classe de tensão inferior a 15 KV integrantes de
instalações e equipamentos - vide tipos de UC referentes as instalações e/ou equipamentos servidos
2. Instruções para Cadastramento
2.1 Cadastrar como uma UC cada conjunto de barramento(s) - indicar tipo, classe de tensão, material,
isolamento e bitola.
Forma de Cadastramento: Individual
2.2 Cadastrar como uma UC o conjunto de isoladores de pedestal, de tensão igual ou superior a 69 kV de
uma mesma ODI, de mesma classe de tensão e mesmo material
Forma de Cadastramento: Individual
140 - CALDEIRA
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo as caldeiras das instalações de produção térmica a vapor e as caldeiras
utilizadas em atividades de apoio operacional, incluindo-se vigas laterais, carcaças, suspensores, fornalhas,
paredes d'água, tubulações, coletores, superaquecedores, dessuperaquecedores ou atemperadores,
reaquecedores, economizadores, queimadores, acendedores, sopradores de fuligem, tremonhas, tubulações
e acessórios de fornecimento de vapor para sopradores de fuligem e para pré-aquecedores de ar a vapor,
tubulações de interconexão e respectivos acessórios, válvulas de drenagem, de alívio, de coletas de amostra
e de segurança, plataformas de acesso e escadarias, tubulações e tanques de vapor auxiliar, sistemas de
partida, sistemas de purga etc. Os sistemas de combustível e chaminés, para caldeiras, de apoio operacional,
bem como as bombas e demais equipamentos específicos, também estão incluídos neste tipo de UC.
UC deste tipo não inclui:
⌦ fundações não integrantes da estrutura da caldeira - vide "ESTRUTURA SUPORTE DE EQUI-
PAMENTO E DE BARRAMENTO" e "EDIFICAÇÃO"
⌦ tubulações de óleo do tanque de serviço até os queimadores - vide "ARMAZENAGEM, MANI-
PULAÇÃO E TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL LÍQUIDO OU GASOSO"
⌦ tubulações ou outros meios de transporte de combustível sólido até os queimadores ou fornalhas - vide
"ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL SÓLIDO"
⌦ dutos de ar e gases de combustão - vide "SISTEMA DE AR E GASES DE COMBUSTÃO"
⌦ instalações de coleta, transporte e armazenagem de resíduos - vide "ARMAZENAGEM, MANI-
PULAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS"
⌦ precipitadores de resíduos - vide "PRECIPITADOR DE RESÍDUOS"
⌦ tubulações de vapor principal e de água de alimentação - vide "EQUIPAMENTOS DO CICLO
TÉRMICO"
⌦ tubulações de suprimento de ar para os sopradores de fuligem - vide "SISTEMA DE AR COM-
PRIMIDO"
⌦ painéis, mesas de comando e cubículos - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBÍCULO"
⌦ sistemas de injeção química para o ciclo térmico - vide "SUPRIMENTO E TRATAMENTO
D'ÁGUA"
⌦ sistemas de serviços (abastecimento de água, coleta de óleo isolante, coleta e tratamento de lixo,
drenagem, esgoto sanitário, iluminação e força e vigilância eletrônica)- vide tipos de UC referentes às
instalações e/ou equipamentos servidos
2. Instruções para Cadastramento
Cadastrar como uma UC cada caldeira - indicar capacidade, pressão, e temperatura.
Forma de Cadastramento: Individual
Um tanque
Um tubulão e/ou tambor
Um conjunto de paredes d'água
Uma bomba requerendo acionador de potência igual ou superior a 7, 5 c.v.
Um motor de potência igual ou superior a 7, 5 c.v.
Um sistema de controle de pressão
Um conjunto de estruturas de acesso de uma caldeira e escadarias
Uma estrutura de sustentação da caldeira
Uma válvula motorizada de diâmetro igual ou superior a 150 mm
Uma válvula não motorizada de diâmetro igual ou superior a 450 mm
Um ventilador requerendo acionador de potência igual ou superior a 7,5 cv
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 39 de 219
24/2014.
155 - CHAMINÉ
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo as chaminés que servem às caldeiras em instalações térmicas,
incluindo-se escavações, bases, revestimentos internos e externos, alvenarias, tubulações de fumaça e
desaeração, tampas, tremonhas, portas de acesso, pára-raios e conexões ao sistema de aterramento, escadas,
corrimãos, plataformas e iluminação.
UC deste tipo não inclui:
⌦ chaminés em edifícios - vide "EDIFICAÇÃO"
⌦ chaminés em sistemas de ventilação e exaustão - vide "SISTEMA DE EXAUSTÃO, VENTILAÇÃO
E AR CONDICIONADO"
⌦ chaminés integrantes de caldeiras de apoio operacional - vide "CALDEIRA"
2. Instruções para Cadastramento
Cadastrar como uma UC cada chaminé - indicar altura e diâmetro
Forma de Cadastramento: Individual
3. Unidades de Adição e Retirada
Uma Chaminé
Um sistema de proteção contra descargas atmosféricas
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 42 de 219
24/2014.
160 - CHAVE
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo as chaves fusíveis de classe de tensão igual ou superior a 34,5kV e os
demais tipos de chaves, inclusive chave fusível religadora e seccionalizadores de classe de tensão igual ou
superior a 15kV, e os módulos seccionadores em SF6 (quando utilizados sem disjuntor), incluindo-se
mecanismos de operação manual e motorizada, acessórios de fixação e isoladores montados nas bases e
suportes das chaves e sistemas de monitoramento.
UC deste tipo não inclui:
⌦ chaves de classes de tensão inferior a 15kV - vide “BARRAMENTO”, “CONDUTOR” e tipos de UC
referentes aos equipamentos servidos
⌦ chaves fusíveis de classe de tensão inferior a 34,5kV - vide “BARRAMENTO”, “CONDUTOR” e
tipos de UC referentes aos equipamentos servidos
⌦ chaves para iluminação de edificações e de pátios - vide “EDIFICAÇÃO” e “SISTEMA DE
ILUMINAÇÃO E FORÇA”
⌦ chaves que fazem parte de painéis - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBÍCULO"
⌦ sistemas de ar comprimido para operação de um grupo de chaves - vide "SISTEMA DE AR
COMPRIMIDO"
⌦ chaves para iluminação pública - vide "LUMINÁRIA"
⌦ chaves integrantes de equipamentos - vide tipos de UC referentes aos equipamentos servidos
⌦ chaves integrantes de subestação blindada ou móvel - vide "SUBESTAÇÃO UNITÁRIA"
⌦ módulos de chaveamento em SF6 que possuem disjuntor - vide “DISJUNTOR”
2. Instruções para Cadastramento
2.1. Para Rede de Distribuição
Cadastrar como uma UC o conjunto de todas as Chaves Fusível com classe de tensão igual ou superior a
34,5kV e os demais tipos de chaves e seccionalizadores de classe de tensão igual ou superior a 15kV (indicar tipo,
classe de tensão, corrente nominal, tipo de controle - manual ou automático; tipo de isolamento - seca, óleo ou
vácuo; e n° de fases).
Forma de Cadastramento: Massa
170 - COMPORTA
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo as comportas destinadas a vedar ou regular a vazão d'água, incluindose
chaves limitadoras, hastes de engate, indicadores de posição, manômetros e acessórios, mecanismos de
manobra, servomotores, "stop-logs", trens de rodas, tubulações, válvulas e vedações.
UC deste tipo não inclui:
⌦ guinchos, guindastes, talhas e pontes rolantes - vide "PONTE ROLANTE, GUINDASTE OU
PÓRTICO"
⌦ centrais óleo-dinâmicas, sistemas hidráulicos de acionamento, bombas e tanques de óleo - vide
“SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO DE ÓLEO DE REGULAÇÃO E DE ÓLEO ISOLANTE OU
PARA ISOLAMENTO”
⌦ painéis, mesa de comando e cubículo - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBÍCULO"
2. Instruções para Cadastramento
Cadastrar como uma UC cada comporta - indicar tipo (forma de acionamento), largura e altura. No caso de
"stop-log" servindo a mais de uma comporta, este deverá ser cadastrado separadamente como UC deste
tipo.
Forma de Cadastramento: Individual
3. Unidades de Adição e Retirada
Uma comporta
Um painel ou "stop-log"
Um servomotor
Uma bomba requerendo acionador de potência igual ou superior a 7, 5 c.v.
Um motor de potência igual ou superior a 7, 5 c.v
Uma viga pescadora
Corrente de transmissão mecânica
Cada engrenagem redutora
Pinhão
Uma válvula motorizada de diâmetro igual ou superior a 150 mm
Uma válvula não motorizada de diâmetro igual ou superior a 450 mm
Uma seção de conduto de descarga de fundo
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 46 de 219
24/2014.
190 - CONDUTOR
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo os condutores nus e isolados, isoladores, anel anticorona, fio de
segurança e de suporte etc. As chaves fusíveis e pára-raios de classe de tensão inferior a 34,5 kV bem como os
sistemas de aterramento (quando estes forem instalados em função de determinado equipamento da rede, serão
incluídos nos tipos de UC correspondentes aos equipamentos) e os demais tipos de chaves de classe de tensão
inferior a 15 Kv e terminais desconectáveis instalados em linhas e redes de distribuição também estão incluídos
neste tipo de UC.
UC deste tipo não inclui:
⌦ chaves fusíveis de classe de tensão igual ou superior a 34,5kV e outros tipos de chaves de classe de
tensão igual ou superior a 15kV - vide “CHAVE”
⌦ condutores usados nos sistemas de aterramento de linhas de transmissão e de linhas e redes de
distribuição que contenham cabos pára-raios e fios contra-peso - vide “SISTEMA DE
ATERRAMENTO”
⌦ pára-raios de classe de tensão igual ou superior a 34,5 kV - vide “PÁRA-RAIOS”
⌦ condutores de sistemas de iluminação e força de jardins, áreas de estacionamento, vilas de operadores,
etc. - vide “SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E FORÇA”
⌦ fiação em geral e bandejas de cabos de usinas, subestações, sistemas de comunicação e despacho de
carga. - vide “Instruções de Cadastro - IG, item 7.1.8”
2. Instruções para Cadastramento
2.1 Cadastrar como uma UC o conjunto de todos os condutores de mesmo material, mesmo tipo de
isolamento, mesma bitola e mesmo nº de fases.
Forma de Cadastramento: Massa
Unidade de Medida: kg para condutor nu
metro para condutor isolado
2.2 Cadastrar como uma UC o conjunto de todas as cadeias de isoladores utilizados em linhas de
transmissão ou distribuição de tensão igual ou superior a 69 kV de mesmo tipo, material e composição. Forma
de Cadastramento: Massa
Unidade de medida: pç
210 - DISJUNTOR
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo os disjuntores e os módulos seccionadores em SF6 (quando utilizados com
disjuntor) para interrupção de circuitos de força, sob condições normais e anormais de carga, incluindose
tanques, contatos, suprimento inicial de óleo ou gás, mecanismos de operação manual ou automática, abrigos
para mecanismos de operação, buchas, transformadores de corrente tipo bucha e buchas com "taps" de
capacitância, armações, retificadores a óxido de cobre, equipamentos de pressão de ar, transformadores de
potencial capacitivos tipo bucha, relés, sistemas de monitoramento etc, integrantes.
UC deste tipo não inclui:
⌦ tanques e compressores de ar portáteis para operação de emergência de disjuntor - vide "EQUIPAMENTO
GERAL"
⌦ sistemas de ar comprimido quando não integrantes do disjuntor - vide "SISTEMA DE AR COM-
PRIMIDO"
⌦ painéis, mesas de comando e cubículos - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBÍCULO"
⌦ disjuntores que fazem parte de painéis de comando e/ou controle - vide "PAINEL, MESA DE
COMANDO E CUBÍCULO"
⌦ disjuntores que fazem parte de subestações blindadas unitárias e de módulos em SF6 de subestações
SF6 - vide "SUBESTAÇÃO UNITÁRIA" e "SUBESTAÇÃO SF6"
⌦ Módulos em SF6 que não possuem disjuntor - vide “CHAVES”
3. Instruções para Cadastramento
Cadastrar como uma UC cada disjuntor, cada módulo seccionador SF6 com disjuntor - indicar classe de
tensão, corrente nominal, tipo de isolamento, capacidade de interrupção, e local de instalação.
Forma de Cadastramento: Individual
3. Unidades de Adição e Retirada
Um disjuntor
Um módulo seccionador SF6
Um pólo completo de disjuntor de classe de tensão igual ou superior a 69Kv
Um interruptor tripolar para câmara subterrânea
Um sistema de monitoramento
Uma câmara de extinção a vácuo com ou sem SF6
Um relé de controle de disjuntor, quando integrante
Um disjuntor integrante de módulo SF6
Uma chave tripolar integrante de módulo SF6
Um transformador de medida (TC ou TP) quando integrante do Módulo SF6
Um pára-raios quando integrantes do Módulo SF6
Um mecanismo de acionamento
Um conjunto de resistores de pré-inserção (tensões iguais ou superior a 230 kV)
Um conjunto de capacitores de equalização (tensões iguais ou superior a 230 kV)
Uma cabeça de corte (módulo)
Um isolador de coluna
Uma bucha de classe de tensão igual ou superior a 69 kV ou 1000 A
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 54 de 219
24/2014.
215 - EDIFICAÇÃO
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo as edificações permanentes destinadas ao abrigo, suporte e proteção
de propriedades ou pessoas, inclusive casa de força, compreendendo desde a terraplenagem e escavações
para fundação até os acabamentos, incluindo os componentes dos sistema de serviços integrantes da
edificação, tais como iluminação e/ou força, instalações hidrossanitárias, ventilação, exaustão e
condicionamento de ar, proteção contra incêndio etc. Os abrigos, bases de equipamentos, tanques, silos e
outros, que fazem parte da estrutura da edificação, também estão incluídos neste tipo de UC.
UC deste tipo não inclui:
⌦ equipamentos principais do sistema de serviços (abastecimento de água, coleta de óleo isolante, coleta
e tratamento de lixo, drenagem, esgoto sanitário, iluminação e força e vigilância eletrônica) da
edificação - vide "CALDEIRA", "ELEVADOR E TELEFÉRICO", "EQUIPAMENTO
GERAL", "SISTEMA DE EXAUSTÃO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO",
"SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO" e/ou tipos de UC referentes às instalações
servidas
⌦ conjunto de pátios, passeios e calçadas - vide "URBANIZAÇÃO E BENFEITORIAS"
⌦ conjunto de cercas e muros - vide "URBANIZAÇÃO E BENFEITORIAS"
⌦ conjunto de árvores, gramados e jardins - vide "URBANIZAÇÃO E BENFEITORIAS"
⌦ fundações especiais para equipamentos, que não estejam integradas estruturalmente à edificação - vide
"ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE BARRAMENTO"
⌦ serviços não integrantes da edificação - vide tipos de UC referentes às instalações e/ou equipamentos
servidos
⌦ extintores de incêndio portáteis - vide "EQUIPAMENTO GERAL"
2. Instruções para Cadastramento
Cadastrar como uma UC cada edificação com todos os sistemas de serviços, ou partes dos mesmos, que
estejam integrados à estrutura. - indicar área construída, em metros quadrados.
Forma de Cadastramento: Individual
3. Unidades de Adição e Retirada
Uma edificação
Uma parte de edifício que altere a área construída
Uma bomba requerendo acionador de potência igual ou superior a 7, 5 c.v.
Um motor de potência igual ou superior a 7, 5 c.v.
Um reservatório de água, não integrante da edificação, com volume igual ou superior a 10 metros
cúbicos
Um sistema de proteção contra descargas atmosféricas
Uma cobertura completa
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 55 de 219
24/2014.
275 - GERADOR
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo os geradores diretamente acoplados aos motores de combustão
interna, às turbinas hidráulicas, turbinas a vapor, incluindo-se excitatrizes, manômetros, tubulações,
mancais de guia, mancais de escora, sistemas de frenagem, estatores, rotores, reguladores de tensão,
aparelhos indicadores (termômetros e outros), plataformas, escadas e grades.
UC deste tipo não inclui:
⌦ bases e suportes para equipamentos - vide "ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE
BARRAMENTO"
⌦ sistemas de resfriamento - vide "SISTEMA DE RESFRIAMENTO DE EQUIPAMENTOS"
⌦ geradores de emergência não acionados por turbinas hidráulicas - vide "SISTEMA DE ALIMEN-
TAÇÃO DE ENERGIA"
⌦ sistemas de óleo e de lubrificação de um gerador - vide "SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO, DE
ÓLEO DE REGULAÇÃO E DE ÓLEO ISOLANTE OU PARA ISOLAMENTO"
⌦ painéis, mesas de comando e cubículos - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBÍCULO"
2. Instruções para Cadastramento
Cadastrar como uma UC cada gerador - indicar classe de tensão, potência, rotação nominal, fator de
potência e rendimento máximo.
Forma de Cadastramento: Individual
3. Unidades de Adição e Retirada
Um gerador
Uma excitatriz (rotativa)
Um núcleo de estator ou núcleo de rotor
Um enrolamento de estator ou um conjunto de bobinas do rotor
Um conjunto de bobinas do rotor
Um mancal de guia ou mancal combinado guia/escora
Um mancal cambinal guia/escora
Um módulo de tiristores
Um regulador de tensão, quando não integrante de painel
Um sistema de extração de vapor de óleo dos mancais
Um transformador de excitação, quando não integrante de painel ou cubículo
Um resistor de aterramento, quando não integrante de painel ou cubículo
Um pólo de rotor
Um transformador de corrente de classe de tensão igual ou superior a 6kV, quando integrante
Um transformador de potencial de classe de tensão igual ou superior a 6kV, quando integrante
Um sistema de frenagem e levantamento do rotor
Um trocador de calor, quando integrante
Um eixo
Um acoplamento
Um transformador de aterramento, quando não integrante de painel ou cubículo
Um conjunto de fechamento de neutro e terminais ou um anel coletot
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 68 de 219
24/2014.
290 - LUMINÁRIA
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo, em linhas e redes de distribuição, as luminárias para iluminação
pública, com todos os seus acessórios, incluindo-se reatores, relés fotoelétricos, lâmpadas, braços, fiação e
chaves do sistema de iluminação pública.
UC deste tipo não inclui:
⌦ luminárias dos sistemas de iluminação externa em usinas, subestações, estações de telecomunicações e
edificações - vide "SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E FORÇA"
⌦ postes, condutores e transformadores de iluminação pública - vide "CONDUTOR", "ESTRUTURA
(POSTE, TORRE)" e "TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO"
295 - MEDIDOR
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo os medidores e concentradores utilizados na medição de energia e
potência elétrica, incluindo-se os transformadores de medida de classe de tensão igual ou inferior a 6kV,
módulos de comunicação, módulos de display, módulos de corte-religa e demais acessórios.
UC deste tipo não inclui:
⌦ transformadores de medida de classe de tensão superior a 6 kV e conjuntos de medição - vide
"TRANSFORMADOR DE MEDIDA"
⌦ painéis, mesas de comando e cubículo - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBÍCULO"
⌦ sistemas de telemedição, teleproteção e telecontrole - vide “SISTEMA DE PROTEÇÃO,
MEDIÇÃO E AUTOMAÇÃO”
2. Instruções para Cadastramento
Cadastrar como UC deste tipo cada conjunto de medidores e cada conjunto de concentradores do mesmo tipo
(eletromecânico, eletrônico, inteligente, primário, secundário e comparador/fiscal), mesma grandeza medida,
tipo de comunicação e mesmo número de fases.
Forma de Cadastramento: Massa
Unidade de Medida: Unitária
3. Unidades de Adição e Retirada
Um medidor
Um concentrador primário
Um concentrador secundário
Um módulo de medição criar
Um módulo de telecomunicação
Um módulo de display
Um módulo de corte-religa
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 72 de 219
24/2014.
310 - PÁRA-RAIOS
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo os pára-raios ou centelhadores de classe de tensão igual ou superior a
34,5kV, incluindo-se as respectivas ferragens, anéis anticorona, cabos de aterramento, contadores de
descarga, microamperímetros e outros.
UC deste tipo não inclui:
⌦ pára-raios de classe de tensão inferior a 34,5kV - vide “BARRAMENTO”, “CONDUTOR” e tipos
de UC referentes aos equipmanetos servidos.
⌦ equipamentos de proteção para linhas telefônicas - vide "SISTEMA DE COMUNICAÇÃO LOCAL"
⌦ pára-raios integrantes de equipamentos - vide tipos de UC referentes aos equipamentos.
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo os protetores dos transformadores das redes de distribuição
subterrâneas, incluindo-se mecanismos de operação, relés, acessórios de fixação e quadros de instalação.
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo os reatores nucleares, compreendendo os vasos e tampas, mecanismos de
acionamento das barras de controle, suportes, fixadores, isolamentos térmicos, anéis de vedação e outros.
UC deste tipo não inclui:
⌦ envoltórios de contenção e sua estrutura de isolamento - vide "EDIFICAÇÃO"
⌦ painéis, mesas de comando e cubículos - vide "PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBÍCULO"
2.1. Para Reguladores de Tensão de classe de tensão igual ou superior a 69kV:Cadastrar como uma UC
cada regulador de tensão - indicar classe de tensão, potência, corrente nominal e nº de fases.
Forma de Cadastramento: Individual
345 - RELIGADOR
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo os religadores das subestações, das linhas e redes de distribuição,
incluindo-se acessórios de fixação, instrumentos de medida, proteção, controle e sinalização, quando
integrantes dos religadores, e acessórios dos próprios religadores (disparos de terra, controles remotos,
chaves auxiliares etc.).
UC deste tipo não inclui:
⌦ chaves fusíveis e seccionadoras não integrantes dos religadores - vide "BARRAMENTO",
"CHAVE" e "CONDUTOR"
⌦ pára-raios não integrantes dos religadores - vide "BARRAMENTO", "CONDUTOR" e "PÁRA-
RAIOS"
2. Instruções para Cadastramento
Cadastrar como uma UC cada religador de tensão - indicar classe de tensão, corrente nominal, nº de fases, tipo
de controle e capacidade de interrupção.
Forma de Cadastramento: Individual
Um dique
Um reservatório
Uma tomada d'água
Um quebra-mar
Um vertedouro
Um canal de fuga
Um canal de descarga
Um canal de restituição
Uma eclusa
Um muro de arrimo
Uma bomba requerendo acionador de potência igual ou superior a 7, 5 c.v.
Um motor de potência igual ou superior a 7, 5 c.v.
Um sistema de contenção de taludes
Um sistema de retenção de toras e entulhos (“log boom”)
Um túnel ou canal de adução
Um sistema de auscultação (monitoração) da barragem
Um rastelo limpa-grades
Uma estação de piscicultura
Uma área de reflorestamento para a proteção e recuperação ambiental, contígua à área do reservatório, igual
ao superior a 1.000 m²
Um sistema de transposição de peixes ou escada para peixes
Um elevador para peixes
Um conjunto de grades da tomada d’água
Um conjunto de sinalização marítima
Conduto de vertimento
Uma válvula motorizada de diâmetro maior ou igual a 150 mm
Uma válvula não motorizada de diâmetro maior ou igual a 450 mm
Um conjunto de grades anti-cardume
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 86 de 219
24/2014.
Um painel inversor
Um painel carregador de baterias
Um painel retificador
Um tanque
Uma IHM touch-screen
Um transformador regulador
Um Painel de distribuição
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 92 de 219
24/2014.
Um modem
Um terminal de computador
Uma unidade remota de comandos, alarme, de controle ou de aquisição de dados
Um transmissor de dados
Um receptor de dados
Um transceptor de dados
Um monitor de computador
Um inversor de tensão
Um painel exclusivo
Uma mesa de comando exclusiva
Um quadro exclusivo
Um cubículo exclusivo ou compartilhado com o sistema OPLAT
Um conjunto de sensores
Um controlador lógico programável - CLP
Uma IHM touch-screen
Um conversor ótico
Um módulo GPS
Um concentrador digital
Um relé digital
Uma caixa de automação submersível
Um switch ethernet dedicado
Um serial server
Um concentrador de medição sincronofasorial
Um conversor de mídia ethernet
Um monitor de variáveis (temperatura, pressão etc)
Uma gaveta TFT
Um distribuidor ótico
Um disjuntor
Um medidor
Um transdutor
Um divisor de tensão
Um filtro de harmônicos
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 115 de 219
24/2014.
Um transceptor
Um multiplex
Um telealarme
Um modem
Um amplificador
Um switch
Um roteador
Um hub
Um modulo GPS
Um conversor
Uma unidade de telesupervisão
Um distribuidor de áudio
Uma fonte de alimentação
Uma unidade de sincronismo
Um microcomputador
Um concentrador de dados RF Mesh
Um repetidor RF Mesh
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 118 de 219
24/2014.
535 - SOFTWARE
1 - Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo os softwares desenvolvidos pela própria empresa e os direitos de uso
adquiridos de valor unitário igual ou superior a R$5.000,00, atualizados anualmente pelo Índice de Preços ao
Consumidor-Amplo - IPCA a partir do ano em que foi aprovado o MCPSE.
As licenças adquiridas de uso de software também estão incluídas neste tipo de UC, quais sejam:
sistemas corporativos;
- aplicativos (Word, Office, Excel etc.) de uso corporativo;
sistemas operacionais instalados nas máquinas;
- sistemas ou softwares dedicados (utilizados exclusivamente para realização de atividades específicas -
ex.: geoprocessamento, operação de sistemas de transmissão e distribuição, planejamento de sistemas,
controle patrimonial, estoque e obras)
- para desenvolvimento de sistemas (Delphi, Micromédia, Notes etc.); e
- sistemas industriais não embarcados ou não dedicados (aqueles que atendem a um tipo de equipamento
e permitem a reutilização em outra máquina do mesmo tipo), também estão incluídos neste tipo de UC.
UC deste tipo não inclui:
softwares embarcados (ou dedicados) vide - “SISTEMA DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E
AUTOMAÇÃO” e tipos de UC referentes aos equipamentos servidos.
2 - Instruções para Cadastramento
Cadastrar como uma UC cada software e cada licença de uso.
Forma de Cadastramento: Individual
3 - Unidades de Adição e Retirada
Um software
Uma licença de uso de software
Uma evolução de versão ou implantação de novo módulo funcional em softwares dedicados, com valor
mínimo de custo maior ou igual a 10% do valor do custo total inicial de implantação do software
correspondente, e não inferior a R$5.000,00.
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 126 de 219
24/2014.
555 - TERRENO
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo os terrenos utilizados de modo exclusivo e permanente na exploração e
prestação do serviço público de energia elétrica.
UC deste tipo não inclui:
⌦ edificações adquiridas com os terrenos as quais o concessionário tenciona utilizar - vide
"EDIFICAÇÃO"
2. Instruções para Cadastramento
Cadastrar como uma UC o conjunto de terrenos de uma mesma ODI destinados a uma mesma atividade -
indicar área em metros quadrados e o registro do imóvel correspondente a cada terreno.
Forma de Cadastramento: Individual
3. Unidades de Adição e Retirada
Uma área de terreno
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 131 de 219
24/2014.
Um heliporto
Um conjunto de áreas de estacionamento
Um conjunto de pátios
Um conjunto de estradas
Um conjunto de ruas
Uma ponte
Um viaduto
Um conjunto de passeios
Um conjunto de calçadas
Um conjunto de árvores, gramados e jardins
Um conjunto de muros
Um conjunto de cercas
Um trecho contínuo de cerca ou muro de extensão igual ou superior a 50m
Um aeroporto
Um túnel viário
A pavimentação completa de um trecho de estrada, rua ou pátio , sendo a extensão igual ou superior a
100m
Um trecho ou alargamento de uma estrada, rua ou pátio, sendo a extensão igual ou superior a 100m
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 144 de 219
24/2014.
615 - VEÍCULOS
1. Caracterização
São cadastráveis como UC deste tipo os veículos de qualquer natureza, tais como aeronaves, embarcações,
inclusive as que servem como suporte em usinas e subestações, automóveis, motocicletas, bicicletas,
carroças etc. São incluídos também neste tipo de UC os carros de combate a incêndio, os carros de serviços em
manutenção de linhas-vivas, os carros-guinchos, guindautos, os carros betoneiras, os carros oficinas, os carros
ambulatórios (ambulâncias), as empilhadeiras, os cavalos mecânicos, os tratores, os operacionais especiais
(derrick diggers) e outros.
2. Instruções para Cadastramento
Cadastrar como uma UC cada veículo.
Forma de Cadastramento: Individual
3. Unidades de Adição e Retirada
Um veículo
Um veículo operaacional especial
Uma carroceria completa
Uma cesta aérea isolada
Um motor com potência igual ou superior a 7, 5 c.v.
Uma turbina de aeronave
Um trem de pouso
Um painel completo de aeronave
Um casco de embarcação
Um compactador de rolo
Um pé de carneiro
Uma lâmina frontal
Um escarificador
Uma perfuratriz
Uma perfuratriz / guincho /instalador de equipamento
Uma caçamba
Um munck/carro-guincho/guindauto
Um guincho
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 145 de 219
24/2014.
8. Considerações Finais
Na medida em que as empresas fizerem uso deste manual para a elaboração de seus relatórios
periódicos de controle patrimonial, certamente irão surgir idéias e sugestões que possam contribuir para seu
aprimoramento. Espera-se que essas sugestões, assim como as eventuais dúvidas, sejam encaminhadas a
ANEEL, por meio do e-mail [email protected].
9. Anexos
ANEXOS DO
MANUAL DE CONTROLE PATRIMONIAL
DO SETOR ELÉTRICO
MCPSE
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 147 de 219
24/2014.
9.1 Glossário
O glossário apresentado a seguir contempla termos técnicos contábeis e termos especificamente aplicáveis ao
serviço público de energia elétrica.
A
Agente:
Cada uma das partes envolvidas em produção, transporte, comercialização, consumo, importação e
exportação de energia elétrica.
Agente de distribuição
É a empresa detentora de concessão, permissão ou autorização para distribuir energia elétrica, bem como
os agentes que, direta ou indiretamente, isoladamente ou em conjunto, detêm participação acionária nessa
empresa, participando do grupo de controle e sejam signatários do Acordo de Acionistas e/ou do Contrato
de Concessão.
Resolução ANEEL N° 94, de 30 de março de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).
Agente de geração
É a empresa ou consórcio de empresas detentor de concessão ou autorização para produzir energia elétrica,
bem como os agentes que, direta ou indiretamente, isoladamente ou em conjunto, detêm participação
acionária nessa empresa ou consórcio, participando do grupo de controle e sejam signatários do Acordo de
Acionistas e/ou do Contrato de Concessão. No caso de importação de energia elétrica, a empresa ou
consórcio responsável pela importação, bem como seus acionistas, serão considerados agentes de geração.
Resolução ANEEL N° 94, de 30 de março de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).
Agente exportador:
Agente titular de autorização expedida pela ANEEL para exercer as atividades de exportação de energia
elétrica.
Agente importador:
Agente titular de autorização expedida pela ANEEL para exercer as atividades de importação de energia
elétrica.
Agente supridor:
Aquele que fornece energia a um agente de distribuição de energia.
Alimentador:
Linha elétrica destinada a transportar energia elétrica em média tensão.
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 148 de 219
24/2014.
Ampliação:
Implantação de novos elementos funcionais, como linhas ou subestações.
ANEEL
Agencia Nacional de Energia Elétrica, criada pela Lei 9.427, de 1996, para regular e fiscalizar o serviço de
energia elétrica no Brasil. Sucessora do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE. (Lei
N° 9.427, de 1996)
Área de concessão
Área definida, por ato do poder público, para a exploração dos serviços públicos de energia elétrica.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL) (v.
Zona de Concessão)
Área de responsabilidade
Área na qual uma concessionária é responsável pelo fornecimento ao mercado próprio e/ou pelo suprimento a
outras concessionárias.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Área do reservatório
Área da superfície livre da água na cota correspondente ao nível máximo normal do reservatório.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Ativo
Um recurso controlado por uma empresa como resultado de eventos passados e do qual se espera que
resultem benefícios econômicos futuros para a entidade.
Ativos depreciáveis
Ativos que:
presume-se sejam usados durante mais de um período contábil;
têm uma vida útil econômica limitada; e
são mantidos por uma empresa para uso na produção de mercadorias e prestação de serviços, para aluguel a
terceiros ou para fins administrativos.
Ativos elétricos:
Máquinas, materiais e equipamentos destinados à prestação de serviços de eletricidade.
Ativos imobilizados
Ativos tangíveis que:
são mantidos por uma empresa para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para
locação a terceiros, ou para finalidades administrativas; e
conforme a expectativa, deverão ser usados por mais de um período.
Ativos intangíveis
Ativos não monetários identificáveis, sem substância física que:
- são controlados por uma empresa para uso na produção ou fornecimento de bens e serviços, para alugar a
terceiros ou para finalidades administrativas; e
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 149 de 219
24/2014.
Autoprodutor:
Pessoa física ou jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebam concessão ou autorização para
produzir energia elétrica destinada ao seu uso exclusivo, podendo, mediante autorização da ANEEL,
comercializar seus excedentes de energia.
Avaliação:
Avaliação patrimonial é a análise técnica, realizada por profissional com formação específica para perícias
e avaliações, que visa identificar o valor de um bem, de seus custos, frutos e direitos, assim como determinar
indicadores da viabilidade de sua utilização econômica, para uma determinada finalidade, situação e data,
entendendo-se como bem toda e qualquer coisa que tem valor, suscetível de utilização ou que pode ser
objeto de direito, e que integra um patrimônio. (Ref.: Norma ABNT NBR 14.653-1. Ver também Reavaliação: NPC24-
IBRACON).
B
Baixa tensão de distribuição (BT):
Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV.
Balanço patrimonial
Balanço que demonstra a situação patrimonial e financeira da companhia, ou seja, todos os bens, direitos e
obrigações e valores integrados anteriormente no patrimônio, bem como os que se integram no período que o
balanço vai representar.
Barramento:
Conjunto de barras, cabos e tubos condutores de uma subestação de mesma tensão nominal, com seus
suportes e acessórios, que permite a conexão dos equipamentos.
Barramento de controle:
Barramento da subestação com recursos de controle de tensão.
C
Capacidade de demanda de conexão ou Capacidade de potência de conexão:
Máximo carregamento definido para regime normal de operação e de emergência a que os equipamentos
das subestações, redes e linhas de distribuição e transmissão podem ser submetidos sem sofrer danos ou
perda de vida útil.
Capacidade operativa:
Valor de capacidade de um equipamento, usado como referência do limite operativo no sistema elétrico.
Capital
De acordo com o conceito financeiro de capital, tal como o do dinheiro investido ou o do poder de compra
investido, o capital compõe o ativo líquido ou patrimônio líquido da empresa. O conceito financeiro de
capital é adotado pela maioria das empresas.
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 150 de 219
24/2014.
Capitalização de obras
Transferência de obras (imobilizações) concluídas, das contas de imobilizado em curso para as contas de
imobilizado em serviço.
Característica funcional:
Atributo que expressa a forma ou os requisitos operacionais de equipamentos, instalações ou sistemas.
Carga:
É a caracterização da demanda do sistema, em um determinado ponto de interesse, definida por uma ou
mais das seguintes grandezas: potência ativa, demanda de energia ativa e demanda de energia reativa.
Carga instalada:
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora e em
condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
Centros
Subdivisão técnica utilizada contabilmente para apropriar custos e controlar patrimônio em um lugar ou
seção de uma empresa ou em uma função específica de um sistema produtivo.
Centros Modulares
Subdivisão técnica utilizada contabilmente para controlar patrimônio em Subestações de energia elétrica,
os quais guardam referência aos módulos construtivos de subestações (Infra-estrutura geral, Equipamento
e Manobra).
Classes de ativos
Grupo de ativos de uso e natureza semelhantes nas operações de uma empresa.
Classe de tensão
Tensão para a qual os equipamentos são projetados e fabricados para sua operação.
Código de Águas
Nome pelo qual é conhecido o Decreto N° 24.643, de 10 de julho de 1934, que estabeleceu a estrutura do
negócio de energia elétrica no Brasil. Este tema é tratado em um capítulo do código sobre geração
hidrelétrica. Embora muitas leis tenham modificado o modelo básico, o Código e o Decreto N° 41.019, de 26
de fevereiro de 1957, que o regulamentou trinta e três anos depois de sancionado, ainda continuam sendo uma
referência jurídica importante.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Comercialização
Atividade responsável pela compra e venda de energia elétrica, tanto no mercado de livre negociação como para
o consumidor final.
O exercício das atividades relativas à comercialização de energia elétrica no mercado de livre negociação
deve respeitar as condições estabelecidas na Resolução ANEEL N° 265, de 13 de agosto de 1998 (Diário
Oficial, v.136, n.155-E, seção 11, p.1, 14 ago 1998).
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 151 de 219
24/2014.
Comercializador
Novo tipo de empreendedor que comercializa a energia elétrica sem, necessariamente, ser proprietário dos
equipamentos usados na prestação do serviço. Prevista na Lei 9427/96 (que instituiu a ANEEL), esta
atividade, que já existe em outros países, ainda está em organização. Pode ter um papel importante no
desenvolvimento da cogeração garantindo mercados para excedentes de produção.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Comissionamento:
Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios especificados, antes de sua entrada em
operação
Concessão
Delegação de prestação de serviços de competência da União, estabelecida pelo Poder Concedente por meio de
contrato.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Republicada no
Diário Oficial, v.136, n.160-E, seção 1, p.11, 21 ago 1998.
Confiabilidade
A informação tem a qualidade de confiabilidade quando está livre de erro ou distorções relevantes, e nela
podem os usuários depositar confiança como representando fielmente aquilo que ela diz representar ou
poderia razoavelmente esperar-se que representasse.
Contas
Designa toda e qualquer espécie de título utilizado na contabilidade.
Contrato de concessão
Instrumento legal celebrado entre a ANEEL e a concessionária, formalizador da concessão, e que deverá
ter cláusulas essenciais, entre outras as relativas ao objeto, área e prazo; modo, forma e condições de
prestação do serviço; critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço; ao
prazo do serviço e aos critérios e procedimentos para o reajuste e revisão das tarifas; aos direitos, garantias
e obrigações do Poder Concedente e da Concessionária; aos direitos e deveres do usuário para obtenção e
utilização do serviço; aos casos de extinção da concessão, à forma de fiscalização das instalações e dos
equipamentos; às penalidades contratuais e administrativas; aos bens reversíveis; aos critérios para o
cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessionária, quando for o caso; à
obrigatoriedade de prestação de contas da concessionária ao Poder Concedente; à exigência da publicação
de demonstrações financeiras periódicas da concessionária; do foro e ao modo amigável de solução de
divergências contratuais.
Lei N° 8.987, de 1995 - Artigo 23 (Diário Oficial, seção 1, p. 1917, 14 fev 1995).
Contrato de construção
Um contrato especificamente negociado para a construção de um ativo ou um conjunto de ativos que são
intimamente inter-relacionados ou interdependentes em termos de seu projeto, tecnologia e função, ou do
propósito ou uso final.
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 153 de 219
24/2014.
Contrato de fornecimento
Acordo firmado entre fornecedor (ou distribuidor) e consumidor, estipulando as características e condições do
fornecimento da energia elétrica e as tarifas a serem aplicadas.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Corrente eficaz:
Raiz quadrada da integral da corrente instantânea (valor amostrado) ao quadrado, dividido pelo intervalo de
tempo da integração (número de amostras).
Corte de carga:
Interrupção de suprimento de energia elétrica através do desligamento automático ou manual, de linhas de
transmissão ou de circuitos de distribuição.
Custo
Valor monetário associado ao processo produtivo pela efetiva utilização de fatores de produção.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Custo de aquisição
A soma do preço de compra, direitos de importação e outros encargos (salvo encargos fiscais
subseqüentemente recuperáveis pela empresa, do fisco) e o transporte, manuseio e outros custos diretamente
atribuíveis à aquisição de produtos, materiais e serviços. Os descontos comerciais, abatimentos e outros
itens semelhantes são deduzidos na determinação do custo de compra.
Custo de referência
Referência monetária pré-estabelecida para avaliação da atratividade econômica de um projeto.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Custo de reposição
É o custo correspondente a substituição das instalações de um projeto ao final da sua vida útil econômica.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Custo histórico
Entende-se por Custo Histórico a importância, expressa em moeda nacional, comprovadamente gasta para
aquisição de bens e/ou instalações que integram a propriedade em função do serviço, e devidamente
registrada na contabilidade do agente outorgado.
(Ref.: Decreto n° 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, Art. 59, Parágrafo único).
D
Demais instalações de transmissão (DIT):
Instalações não classificadas como Rede Básica integrantes de outorgas de geração e/ou concessões de
transmissão.
Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga
instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expressa em
quilowatts (kW) e quilo-volt-ampère-reativo (kvar) respectivamente.
Demanda contratada
Demanda estipulada em contrato, posta continuamente a disposição do consumidor ou concessionária e que será
integralmente paga, independentemente de ser ou não utilizada durante o período de faturamento.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Demanda faturável
Demanda considerada para o cálculo da fatura a ser cobrada ao consumidor ou concessionária na forma
estabelecida na Legislação.
( Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Demanda máxima
Maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Demonstrações Financeiras
O termo abrange Balanço Patrimonial, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração do
Resultado do Exercício, Demonstração dos Fluxos de Caixa, e se companhia aberta, Demonstração do Valor
Adicionado.
Depreciação
É a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo de sua vida útil.
Desapropriação
Instituto do Direito Administrativo, segundo o qual a União, os Estados, Municípios, Distrito Federal e
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 155 de 219
24/2014.
concessionárias de serviços públicos expressamente autorizados por lei, sob o fundamento da necessidade
ou utilidade pública força o titular da propriedade imóvel declarado de utilidade pública a transferi-la,
definitivamente, mediante prévia e justa indenização em dinheiro. Os imóveis de particulares necessários a
implantação de instalações concedidas, destinadas a serviços públicos de energia elétrica, autoprodutor e
produtor independente poderão ser declarados de utilidade pública, pela União, para fins de desapropriação.
Lei N° 9.074, de 1995 - Artigo 10 (Diário Oficial, seção 1, p.10125, 8 jul 1995).
Desativações em curso
Desativações relativas a Unidades de Adição e Retirada - UAR, determinadas por motivos
técnicooperacionais e sinistros pelo sistema de ordem de desativação - ODD.
Descomissionamento
Conjunto de medidas, providências e procedimentos a serem adotados para a desativação de instalações
componentes de usinas termonucleares, após o fim do seu ciclo de vida útil-econômica.
Distribuição
Consiste no provimento do livre acesso ao sistema para os fornecedores e consumidores, e permitir o
fornecimento de energia a consumidores, bem como, quando for o caso no suprimento de energia elétrica a
outras concessionárias e permissionárias.
Distribuidora
Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia
elétrica.
E
Encampação
É o ato de retomada do serviço pelo Poder Concedente (ANEEL) durante o prazo da concessão, por motivo de
interesse público mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização dos
investimentos não amortizados ou depreciados.
Lei Nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 - Artigo 37 (Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995) - Atualizada pela Lei N°
9.648, de 27 de maio de 1998 (Diário Oficial, seção 1, p.3, 28 set 1998)
Escrituração
Processo pelo qual se promove o registro sistemático e metódico de todos os fatos ocorridos em uma
organização a fim de que se fixem permanentemente, e possam, a qualquer momento, fornecer os dados que
se tornem necessários para qualquer verificação a respeito deles.
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 156 de 219
24/2014.
Estação:
Designação genérica de usinas, subestações, centros de operações e locais onde são instalados
equipamentos do sistema elétrico ou do sistema de telecomunicações.
F
Fator de carga:
Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora ocorridas no mesmo intervalo de
tempo especificado.
Fator de demanda:
Razão entre a demanda máxima em um intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade
consumidora.
Fator de potência:
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e
reativa, consumidas em um mesmo período especificado.
G
Geoprocessamento:
É o conjunto de tecnologias para coleta, processamento, análise e disponibilização de informação com
referência geográfica. O Geoprocessamento também pode ser conceituado como a disciplina que utiliza
técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica, associada à base de
dados tabulares, em particular, e, direta ou indiretamente, associada com a gestão territorial.
Geração
Consiste na transformação em energia elétrica de qualquer outra forma de energia, não importando sua
origem, e as linhas e subestações do sistema de transmissão de conexão.
Geração Bruta
Quantidade de energia elétrica total produzida por uma usina ou conjunto de usinas, medida nos terminais dos
geradores.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Geração embutida:
O mesmo que geração distribuída.
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 157 de 219
24/2014.
Geração distribuída:
Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer potência, com instalações conectadas diretamente no
sistema elétrico de distribuição ou através de instalações de consumidores, podendo operar em paralelo ou de
forma isolada e despachadas - ou não - pelo ONS. Terminologia usada para um conjunto de tecnologias de
geração elétrica eficiente e de porte reduzido, de equipamentos de controle e de armazenamento de
eletricidade que aproximam a geração elétrica do consumidor.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Geração líquida
(v. Capacidade de geração efetiva)
Geração máxima
Nível máximo de geração de uma usina, ao longo de um intervalo de tempo, levando em conta a ocorrência de
indisponibilidade forçada e/ou programada das unidades no mesmo intervalo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Geração própria
Geração de uma concessionária para atender total ou parcialmente suas necessidades.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
H
Hidrelétrica
(v. Usina hidrelétrica)
Hidroelétrica
(v. Usina hidrelétrica)
I
Iluminação pública:
Serviço que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros públicos, de forma periódica,
contínua, ou eventual, excetuados aqueles cuja emissão luminosa não se destine ao fim aqui especificado.
Imobilizações em serviço
Referem-se aos bens e instalações que estão em operação na prestação do serviço público de energia
elétrica.
Imobilizado
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 158 de 219
24/2014.
Conta patrimonial de natureza devedora, responsável pelo registro dos bens destinados à manutenção das
atividades econômicas da entidade e pertencente ao ativo não circulante.
Instalação elétrica:
Conjunto de equipamentos necessários ao funcionamento de um sistema elétrico. Linhas, redes e
subestações de distribuição, linhas de transmissão e usinas de geração são exemplos de instalações elétricas.
Instalações de conexão:
Instalações e equipamentos com a finalidade de interligar as instalações próprias do acessante ao sistema de
distribuição, compreendendo o ponto de conexão e eventuais instalações de interesse restrito.
Instalações de distribuição:
Ativos em operação de uma distribuidora, prestando serviço aos agentes de distribuição, os quais, se
adquiridos com recursos próprios da distribuidora, são remunerados pela tarifa e, se recebidos de terceiros a
título de doação, não são remunerados pela tarifa nem tampouco reconhecidos para fins de indenização pelo
poder concedente.
Interligação
Ligação elétrica entre sistemas de potência com o objetivo de permitir um intercâmbio de recursos
energéticos.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Investimento
É a importância efetiva e permanentemente empregada na propriedade do agente outorgado, em função do
serviço da sua atividade. (Ref.: Decreto n° 41.019, art. 58).
J
Juros
Remuneração paga pelo uso do dinheiro.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
L
Limites operativos:
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 159 de 219
24/2014.
Linha de Distribuição
Linha elétrica destinada exclusivamente à interligação de subestações e de circuitos de distribuição de
energia elétrica em níveis de tensão menores que 230 kV.
Linha de transmissão
Linha elétrica destinada à transmissão de energia elétrica.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
M
Manobra em circuito elétrico:
Mudança na configuração elétrica de um circuito, feita manualmente ou automaticamente por meio de
dispositivo adequado e destinado a essa finalidade.
Manutenção
Conjunto das ações necessárias para que um equipamento ou instalação seja conservado ou restaurado, de
modo a permanecer de acordo com uma condição especificada.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Medição centralizada:
Sistema para medição de consumo de energia elétrica de um conjunto de consumidores em um equipamento
único.
Medição especial:
Sistema de medição móvel, utilizado para efetuar medições em determinados pontos do sistema de
distribuição.
Medição externa:
Aquela cujos equipamentos são instalados em postes ou outras estruturas de propriedade da distribuidora
situadas em vias e logradouros públicos.
Medidor
Instrumento registrador de energia elétrica ativa ou reativa e potência.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998)- Retificação (Diário
Oficial, v.136, seção 3, p.121, 21 jul 1998).
Medidor principal:
É o instrumento registrador de energia elétrica e de potência, instalado para as atividades de faturamento do
ponto de medição.
Medidor de retaguarda:
Data de Vigência:
MCPSE - MANUAL DE CONTROLE Revisão:
Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 160 de 219
24/2014.
Medidor instalado para aumentar a redundância dos sistemas de medição, cujos dados são utilizados no
caso da ocorrência de falhas de leitura do medidor principal.
Melhoria, melhoramento:
Instalação, substituição ou reforma de equipamentos visando manter a regularidade, continuidade,
segurança e atualidade do serviço de distribuição ou de transmissão de energia elétrica, compreendendo a
modernidade das técnicas e a conservação das instalações.
Micro-rede:
Rede de distribuição de energia elétrica que pode operar isoladamente do sistema de distribuição, atendida
diretamente por uma unidade de geração distribuída. Ver ilhamento.
N
Normas e padrões da distribuidora:
Normas, padrões e procedimentos técnicos praticados pela distribuidora, que apresentam as especificações
de materiais e equipamentos, e estabelecem os requisitos e critérios de projeto, montagem, construção,
operação e manutenção dos sistemas de distribuição, específicos às peculiaridades do respectivo sistema.
O
Ordem de alienação - ODA
Processo de registro, acompanhamento e controle de valores, que será utilizada para apuração dos custos
das alienações de bens.
Processo de registro, acompanhamento e controle de valores, que será utilizada para apuração do custo dos
bens integrantes do ativo imobilizado. Nos casos de ampliação ou reforma, deve-se utilizar a ODI já
existente, desde que constitua, no mínimo, uma UAR.
P
Pequenas centrais hidrelétricas
Empreendimentos hidrelétricos com potência superior a 1.000 kW e igual ou inferior a 30.000 kW, com área
total de reservatório igual ou inferior a 3,0 km2, serão considerados como aproveitamentos com
características de pequenas centrais hidrelétricas.
Resolução ANEEL N° 394 de 4 de dezembro de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.234-E, seção 1, p.45, 7 dez 1998).
Agente titular de permissão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia elétrica.
Permissionária
(v. Concessionária (ou Permissionária)
Potência elétrica:
É a quantidade de energia elétrica que cada equipamento elétrico pode consumir, por unidade de tempo,
expressa em Watt (W) e seus múltiplos.
Potência aparente:
Corresponde ao produto entre tensão eficaz e corrente eficaz em um dipolo elétrico. Para sistemas bifásicos
ou trifásicos utiliza-se a composição entre as fases. Representa a “utilização” do sistema elétrico,
equivalente à potência média que seria transmitida para tensões e correntes senoidais e em fase - carga
resistiva equivalente, simplificadamente levando às mesmas perdas joule no sistema.
Potência ativa:
Energia total consumida/fornecida durante determinada intervalo de tempo - que produz trabalho, dividida
pelo próprio tempo, expressa em watts (W) e seus múltiplos.
Potência disponibilizada:
Potência de que o sistema elétrico da distribuidora deve dispor para atender às instalações de utilização de
acessantes.
Potência reativa:
Definida como a raiz quadrada da diferença dos quadrados da potência aparente e da potência ativa,
expressa em volt-ampères reativos (var) e seus múltiplos.
que recebam concessão ou autorização do poder concedente para produzir energia elétrica destinada ao
comércio de toda ou parte da energia produzida, por sua conta e risco.
Decreto N°2003 de 10 de setembro de 1996 (Diário Oficial, seção 1, p. 17 set 1999).
Prudência
A inclusão de certa dose de cautela na formulação dos julgamentos necessários na elaboração de estimativas em
certas condições de incertezas no sentido de que ativos ou receitas não sejam superestimados e passivos ou
despesas não sejam subestimados.
R
Ramal de ligação ou Ramal de conexão:
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação do sistema de distribuição da
distribuidora e o ponto de conexão das instalações de utilização do acessante.
Rede elétrica
Conjunto integrado pelos sistemas de transmissão e de distribuição.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 - Anexo 1(Diário Oficial, seção 1, p. 25809, 11 nov 1997).
Rede básica:
Instalações de transmissão de energia elétrica que integram o Sistema Interligado Nacional - SIN, de
propriedade de concessionárias de serviço público de transmissão, definida segundo critérios estabelecidos pela
ANEEL. É constituída por todas linhas de transmissão em tensões de 230 kV ou superior e subestações que
contenham equipamentos em tensão de 230 kV ou superior, integrantes de concessões e serviços públicos
de energia elétrica.
Resolução ANEEL N° 245, de 31 de julho de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.146-E, seção 1, p. 64, 3 ago 1998).
Rede complementar:
Rede fora dos limites da rede básica, cujos fenômenos têm influência significativa na operação ou no
desempenho da rede básica. A rede complementar é definida conforme critérios estabelecidos nos
Procedimentos de Rede.
Rede de operação:
União da rede básica, rede complementar e usinas submetidas ao despacho centralizado.
2.327 Rede de operação regional/local:
Parte da rede de operação, constituída dos sistemas troncos de transmissão aos centros de carga e das
interligações com distribuidoras e consumidores ligados diretamente à rede básica, cujos fenômenos
repercutem predominantemente de forma regional e local.
Reforço:
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Obras em instalações elétricas existentes que não possuem influência sistêmica. Em geral, o efeito do
reforço é pontual.
Reserva Imobilizada
O bem ou conjunto de bens, que, por razões de ordem técnica voltada à garantia e confiabilidade do sistema
elétrico, embora não estando em serviço, esteja à disposição e que poderá entrar em operação de imediato. Sua
contabilização obedece a todos os preceitos do Ativo Imobilizado em Serviço, inclusive no que diz respeito à
depreciação.
Reservatório
Recipiente delimitado por uma certa área de superfície terrestre e por uma ou mais barragens, no qual se
armazena uma determinada quantidade de água.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Reversão
É o retomo ao Poder Concedente dos bens vinculados à concessão, ao término do prazo desta. A reversão se
fará com a indenização das parcelas dos investimentos realizados com o objetivo de garantir a
continuidade e atualidade do serviço concedido, ainda não amortizados ou depreciados.
Lei Nº 8.987, de 1995 - Artigo 36(Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995).
S
Sistema de distribuição ou sistema elétrico de distribuição
Conjunto de linhas, subestações e demais equipamentos associados, necessários à interligação elétrica entre o
Sistema de Transmissão ou Geração e as instalações dos consumidores finais.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 - Anexo 1(Diário Oficial, seção 1, p.25809, 11 nov 1997).
Sistema de transmissão
Conjunto de linhas de transmissão e subestações integrantes da Rede Básica, conforme Portaria DNAEE Nº
244, de 28 de junho de 1996, e suas revisões, bem como as adições planejadas e previstas para entrarem em
operação até o ano de 1999.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 - Anexo 1(Diário Oficial, seção 1, p.25809, 11 nov 1997).
Subestação:
Conjunto de instalações elétricas em média ou alta tensão que agrupa os equipamentos, condutores e
acessórios, destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas.
Subestação consumidora:
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Subestação para atendimento à unidade consumidora atendida em média ou alta tensão de distribuição.
T
Taxas anuais de depreciação
Valores para cálculo e contabilização das quotas periódicas de depreciação dos diversos tipos de unidades de
cadastro a aplicar pelas concessionárias do serviço público de energia elétrica.
Resolução ANEEL Nº 2, de 24 de dezembro de 1997 (Diário Oficial, v. 135, n. 251-E seção 1, p. 3, 29 dez 1997)
Tensão elétrica
Tensão elétrica é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. É a força que faz movimentar os
elétrons. A tensão elétrica entre dois pontos é definida matematicamente como a integral de linha do campo
elétrico. Sua unidade de medida é o volt, nome dado em homenagem ao físico italiano Alessandro Volta.
Termelétrica
(v. Usina termelétrica)
Transmissão
Consiste no transporte de energia elétrica do sistema produtor às subestações distribuidoras, ou na
interligação de dois ou mais sistemas geradores. Compreende também o transporte pelas linhas de
subtransmissão ou de transmissão secundária que existirem entre as subestações de distribuição. Pode ainda
compreender o fornecimento de energia a consumidores em alta tensão, mediante suprimentos diretos das
linhas de transmissão e subtransmissão.
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Transmissora
Pessoa jurídica titular de concessão ou permissão de transmissão para exploração e prestação dos serviços
públicos de transmissão de energia elétrica exclusivamente de forma regulada.
U
UHE
(v. Usina hidrelétrica)
Unidade consumidora:
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só
ponto de conexão, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.
Unidade de cadastro - UC
Parcela do imobilizado que deve ser registrada individualmente no cadastro da propriedade.
Unidade produtora:
Ver central geradora.
Unitização
É o processo por meio do qual bens, direitos e instalações arrolados são valorados, constituindo UC/UAR.
O processo de unitização e cadastramento dos bens deverá ser concluído simultaneamente à sua
transferência do Imobilizado em Curso para o Imobilizado em Serviço. Toda a memória dos procedimentos
de unitização deve ser composta pelas informações do Inventário Físico e das Ordens em Curso de origem.
Universo de transformação:
Totalidade - soma - das potências das unidades de transformadores (MVA).
Usina eólica
Usina elétrica acionada pela energia dos ventos.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Usina geotérmica
Usina termelétrica acionada por energia recebida diretamente do subsolo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Usina heliotérmica
Usina termelétrica acionada por energia recebida diretamente do sol.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Usina hidrelétrica
Usina elétrica acionada por energia hidráulica.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Usina nuclear
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Usina termelétrica
Usina elétrica acionada por energia térmica, obtida pela combustão de um combustível fóssil ou biomassa.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Usuários
Geradores, consumidores livres e concessionárias que firmarem contratos de compra e venda de energia
elétrica, que venham a utilizar a Rede Elétrica. São considerados também como usuários as unidades
produtoras e consumidoras de autoprodutores.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 - Anexo 1(Diário oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995).
UTE
(v. Usina termelétrica)
V
Valor contábil
A importância pela qual um ativo é incluído no balanço, depois de deduzir qualquer correspondente
depreciação ou amortização acumulada.
Valor depreciável
O custo de um ativo ou outro montante que substitua o valor de custo nas demonstrações contábeis, menos o
valor residual do bem.
Valor do mercado
O montante que se pode obter com a venda, ou pagável na aquisição, de um instrumento (financeiro) em
um mercado ativo.
Valor recuperável
O montante que a empresa espera recuperar mediante o uso futuro de um ativo, inclusive o seu valor residual por
ocasião da venda.
Valor salvado
O montante líquido que a empresa espera obter por um ativo no fim de sua vida útil, depois de deduzir os
custos esperados para vender o ativo.
Vida útil
Vida útil é:
a) o período durante o qual se espera que um ativo tenha condições de ser utilizado pela empresa.
Vertedouro
Estrutura a céu aberto destinada a impedir que o nível d'água de um reservatório ultrapasse seu limite
especificado.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
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Z
Zona de concessão
Zona concedida de um serviço de energia elétrica, definida em contrato, no qual a respectiva concessionária ou
permissionária se obriga a fornecer energia elétrica nas condições estabelecidas na legislação vigente. A
concessão para distribuição de energia, em zona determinada, é concedida com exclusividade.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Zona geo-elétrica
Subconjunto da rede elétrica que atende aos usuários localizados numa determinada área geográfica.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 - Anexo 1 (Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995).
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9.2 Abreviaturas
9.3 Formulários
REFERÊNCIA: (número da página e item ao qual se refere. Ex. Instrução Geral (IG) 6.5.1, item
9, página “X”)
DESCRIÇÃO:
FUNDAMENTAÇÃO:
RESPOSTA ANEEL
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24/2014.
9.4 Tabelas
TABELA I - CODIFICAÇÃO DOS TIPOS DE UC (TUC) E DISCRIMINAÇÃO DOS ATRIBUTOS TÉCNICOS
160.02 SECCIONADORA COM LÂMINA DE TERRA CORRENTE NOMINAL VIDE TABELA CORRENTE NOMINAL
01 CIRCULAR
02 DUPLO T
03 TRILHO
07 RETANGULAR
08 SEXTAVADO
255.01 POSTE
09 TRIANGULAR
01 CONCRETO
02 MADEIRA
05 EM COMPÓSITO
255 ESTRUTURA (POSTE, ALTURA VIDE TABELA ALTURA
TORRE)
CARREGAMENTO/ESFORÇO VIDE TABELA DE CARREGAM/ESFORÇO
01 CIRCULAR
02 DUPLO T
03 AUTOPORTANTE
04 ESTAIADA
TIPO DE TORRE
05 TRIANGULAR
06 TRUSSPOLE
01 CONCRETO
03 METÁLICA
01 CARBONETO DE SILÍCIO
ELEMENTO RESISTIVO
02 ÓXIDO DE ZINCO
VIDE TABELA DE CAPACIDADE DE
CORRENTE DE DESCARGA INTERRUPÇÃO /CORRENTE DE
NOMINAL DESCARGA NOMINAL
SISTEMA DE
PULVERIZAÇÃO DO SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO DO
490 490.01
ENVOLTÓRIO DE ENVOLTÓRIO DE CONTENÇÃO
CONTENÇÃO
495.02 ESTAÇÃO VHF – ESTAÇÃO HF
CODIGO DESCRIÇÃO
91 anterior até 220 V
92 anterior até 220/127 V
93 anterior até 230/115 V
94 anterior até 240/120 V
95 anterior até 254/127 V
96 anterior até 380/220 V
97 anterior até 400/231 V;
98 anterior até 440/220 V
01 Acima de 440 V até 1kV
02 anterior até 2,2kV
03 anterior até 3,6kV;
04 anteiroraté 4,16kV
05 anterior até 5kV
06 anterior até 6kV
07 anterior até 7,96kV
08 anterior até 8,67kV
11 anteiror até 11,4kV
12 anteiror até 12,6kV
13 anterior até ; 13,8kV
14 anterior até 14,4kV
15 anterior até 15,0kV
19 anterior até 19,053kV
20 anterior até 19,919kV
21 anterior até 21kV
23 anterior até 23kV
24 anterior até 24,2kV
25 anterior até 25kV
27 anterior até 27kV
30 anterior até 30 kV
33 anterior até 33kV
34 anterior até 34.5kV
36 anterior até 36kV
38 anterior até 38kV
40 anterior até 40kV
45 anterior até 45,4 kV
48 anterior até 48kV
60 anterior até 60 kV
69 anterior até 69kV
72 anterior até 72,5kV
88 anterior até 88kV
80 anterior até 120 kV
81 anterior até 123 kV
82 anterior até 138k V
83 anterior até 145 kV
84 anterior até 230 kV
90 até 216,5V - Anterior até 245 kV
85 anterior até 345kV
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24/2014.
CODIGO DESCRIÇÃO
99 Acima de 1000 kV
54 630 mm²
55 800 mm²
80 1600 mm²
81 2000 mm²
Data de Vigência:
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Retificada pela AP
Página:
PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 198 de 219
24/2014.
58 58 m
59 59 m
60 60 m
61 61 m
62 62 m
63 63 m
64 64 m
65 65 m
66 66 m
67 67 m
68 68 m
69 69 m
70 70 m
71 71 m
72 72 m
73 73 m
74 74 m
75 75 m
76 76 m
77 77 m
78 78 m
79 79 m
80 80 m
81 81 m
82 82 m
83 83 m
84 84 m
85 85 m
86 86 m
87 87 m
88 88 m
89 89 m
90 90 m
91 Acima de 90 m
40 até 20:1
45 anterior até 60:1
03 anterior até 70:1
95 0,6C50; 10B200
96 1,2 OWXY
97 1,2P75
98 1,2C4000
99 outras classes não especificadas
Data de Vigência:
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PATRIMONIAL DO SETOR ELÉTRICO 2 210 de 219
24/2014.