Fichamento A Riqueza de Poucos Beneficia Todos Nós?

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UFSB Docente: Humberto Zaidan

CC: Universidade e Discente: Kethellem Costa Mendes


Contexto Planetário.
Nome: Escritor: Zygmunt Bauman
A riqueza de poucos
beneficia todos nós?
Local de Publicação: Bauman, Zygmunt, 1925-B341r. A riqueza de poucos beneficia todos
Editora Zahar nós?/Zygmunt Bauman; tradução Renato Aguiar. –1.ed.–Rio de
Janeiro: Zahar, 2015. p. 15-28.
Ficha No primeiro capitulo “O quanto somos hoje iguais?” o autor fala da
desigualdade crescente citando as três ultimas décadas. A grande
divisão nas sociedades se dá por um minúsculo grupo no topo
enquanto todos os demais estão abaixo dele, uma divisão de mundos
totalmente diferentes com grande disparidade de renda entre os
pobres e ricos.
“Segundo o World Institute for Development Economics, com base
em Helsinque, as pessoas na faixa do 1% mais rico da população
mundial são quase dois mil vezes mais ricas que aquelas na faixa dos
50% da faixa inferior da escala”, o que se percebe é a desigualdade
em proporções muito distintas, havendo um declínio entre nações e
uma desigualdade crescente dentro destas, no passo em que os ricos
se tornam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
De acordo com o autor, a desigualdade está mais perto do que nunca
de se tornar o moto-perpétuo da historia, por razão de sua própria
logica e do seu tempo. Indícios confirmam que o futuro de um
indivíduo é determinado pelas suas circunstâncias sociais, e não por
seu talento, inteligência ou dedicação. Com o colapso do crédito em
2007, as coisas pioraram tornando insuperável a desigualdade.
“Segundo o Center for American Progress, durante essas três décadas,
a renda média dos 50% na base da escala cresceu 6%, enquanto a
renda do 1% no topo cresceu 229%”.
Como se não bastasse, a desigualdade era justificada alegando que
aqueles que estão no topo da escala contribuíam mais com a
economia, no passo que o mais pobre não poderia oferecer tal
contribuição. Porém, em meados de 2008 e 2009 os “criadores de
empregos” saíram de “fininho” com seus milhões de dólares visto que
definharam a economia, aumento a fila de desempregados.
Imprevistamente, o que era para ser um impulso para a economia, a
desigualdade tem se mostrado um deslize para a mesma, um
obstáculo que impede que a economia cresça tornando-a mais sujeita
a crises, tanto em relação ao empreendedorismo, quanto a segurança e
educação, agravando cada vez mais os problemas sociais.
[Sendo assim, o preceito de que os ricos contribuem com a economia
prestando serviços a sociedade é uma mentira que alguns insistem em
não ver, tendo como verdade o crescimento da economia pelos ricos,
não condizendo com a realidade existente que é totalmente diferente.
A desigualdade até hoje só tem feito ruinas tanto para a economia
quanto para a sociedade em si, exceto para os mais ricos, que
usufruem mais da metade da riqueza do mundo, tendo o
individualismo parte relevante nisso].

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