Atuação em Comarcas Diferente

CONSELHO SUPERIOR
RESOLUÇÃO Nº 006/2015-CSDPE/AM
Disciplina os critérios de atendimento de assistidos

cujos processos e demandas extrajudiciais se
devam tramitar em comarcas diferentes das quais
residem.
O CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO

AMAZONAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e
CONSIDERANDO que compete ao Conselho Superior da Defensoria Pública

do Estado do Amazonas expedir atos regulamentares para cumprimento da
Lei Complementar Federal nº 80/1994 e Lei Complementar Estadual nº
01/1990;
CONSIDERANDO o Conflito Negativo de Atribuições entre a Defensoria

Pública de Nova Olinda do Norte e o atendimento por Defensoria Cível de
Manaus, consubstanciado no processo nº 20000.000928/2015-96, cujo
parecer da Diretoria de Apoio Jurídico e Assuntos Institucionais aponta pela
necessidade de regulamentação pelo Conselho Superior da Defensoria
Pública;
CONSIDERANDO a necessidade de normatização dos critérios de

atendimento de assistidos cujos processos e demandas judiciais devam
tramitar em comarcas diferentes das quais residem.
RESOLVE:
Art. 1º. A prática de atos judiciais ou extrajudiciais por Defensor Público em

comarca diversa de sua lotação, quando necessária à prestação da
assistência jurídica, no âmbito do Estado do Amazonas, dar-se-á por
deprecação, na forma desta Resolução.
Art. 2º. A prestação da assistência jurídica é atribuição do Defensor Público

atuante no local de residência do assistido.
Parágrafo único. A atuação por deprecação não exclui o dever de

acompanhamento processual a ser realizada através do sistema judicial
informatizado.
Art. 3º. Somente serão deprecados os atos para cuja realização se exija a
presença física, em comarca diversa, do Defensor Público prestador da
Rua Maceió, 307- Nossa Senhora das Graças - Manaus/AM, CEP 69053-135
Telefone (92) 3234-3097 E-mail: [email protected]
CONSELHO SUPERIOR
assistência jurídica, ou que não sejam passíveis por meio de sistema judicial
informatizado.
Parágrafo único. É obrigatório o cadastro de todos os Defensores Públicos

nos sistemas informatizados utilizados pelo Tribunal de Justiça do
Amazonas.
Art. 4º. O Memorando Precatório para a prática do ato de que trata esta
Resolução será enviado através de:
I - protocolo eletrônico no sistema informatizado da Defensoria Pública do

Estado do Amazonas;
II - comunicação à Central de Atendimento aos Defensores Públicos do

Interior - CEADEPI, no caso de urgência ou impossibilidade ao sistema
PROJUDI.
§1º. No caso de prazo judicial ou extrajudicial, é dever do Defensor

deprecante enviar os atos e respectivos documentos até 3 (três) dias antes
do término.
§2º. O Memorando Precatório será respondido com a informação de seu

cumprimento ou da impossibilidade de o fazê-lo, devendo ser arquivado
nas Defensorias deprecantes e deprecadas e instruir o atendimento do
assistido.
Art. 5º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Manaus, 10 de agosto de 2015
José Ricardo Vieira Trindade

DEFENSOR PÚBLICO GERAL DO ESTADO
PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR
Rua Maceió, 307- Nossa Senhora das Graças - Manaus/AM, CEP 69053-135
Telefone (92) 3234-3097 E-mail: [email protected]

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Disciplina os critérios de atendimento de assistidos

O CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO

CONSIDERANDO que compete ao Conselho Superior da Defensoria Pública

CONSIDERANDO o Conflito Negativo de Atribuições entre a Defensoria

CONSIDERANDO a necessidade de normatização dos critérios de

Art. 1º. A prática de atos judiciais ou extrajudiciais por Defensor Público em

Art. 2º. A prestação da assistência jurídica é atribuição do Defensor Público

Parágrafo único. A atuação por deprecação não exclui o dever de

Parágrafo único. É obrigatório o cadastro de todos os Defensores Públicos

I - protocolo eletrônico no sistema informatizado da Defensoria Pública do

II - comunicação à Central de Atendimento aos Defensores Públicos do

§1º. No caso de prazo judicial ou extrajudicial, é dever do Defensor

§2º. O Memorando Precatório será respondido com a informação de seu

Art. 5º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Manaus, 10 de agosto de 2015

José Ricardo Vieira Trindade

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