Manual de Sindicância Da PMERJ

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE POLÍCIA MILITAR

Rio de Janeiro, 06 de Agosto de 1975.

BOLETIM DA POLÍCIA MILITAR

Nº 100

A D I T A M E N T O

Para conhecimento desta Corporação e devida execução, publico o


seguinte:

I – INSTRUÇÃO PARA CONFECÇÃO DE SINDICÂNCIA NA P M E R J

INDICE DOS ASSUNTOS

CAPÍTULO I
PARTE GERAL

Art. 1º - Introdução ...................................................................................... 03


Parágrafo único ..................................................................................... 03
Art. 2º - Competência para sua instauração ................................................. 03
Art. 3º - Do Encarregado ............................................................................. 03
Art. 4º - Dos Prazos ..................................................................................... 03
Art. 5º - Formalidades .................................................................................. 04
§ 1º - Enquadramento ............................................................................ 04
§ 2º - Da Capa ....................................................................................... 04
§ 3º - Documentos Expedidos ............................................................... 04
§ 4º - Documentos Recebidos ............................................................... 04
§ 5º - Ordem dos Documentos .............................................................. 04
§ 6º - Da Confecção .............................................................................. 04
I – Termo de Abertura ....................................................................... 05
II – Depoimentos (inquirição) .............................................................05
III – Acareação .................................................................................... 06
IV – Juntada ........................................................................................ 06
V – Termo de Reconhecimento .......................................................... 06
VI – Termo de Apresentação e Apreensão .......................................... 06
VII – Da Qualificação ........................................................................... 06
§ 7º - Da Prisão do Acusado ................................................................. 07
§ 8º - Assinaturas e Rubricas ................................................................ 07
§ 9º - Parecer ......................................................................................... 07
§ 10º - Requisições ................................................................................ 08

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CAPÍTULO II
MODELOS

Art. 6º - Generalidades ................................................................................. 08


§ 1º - CAPA .......................................................................................... 09
§ 2º - TERMO DE ABERTURA .......................................................... 10
I – Início solicitando o comparecimento de testemunha /s ................ 10
II – Início comparecendo ao local do evento ...................................... 11
III – Início solicitando cópia de exames, relação de corretivos do / s
acusado/ s apresentação de testemunha ................................................................ 11
IV – Início tomando o depoimento de uma testemunha ...................... 12
V – Início tomando o depoimento do Acusado ou Acusador ............. 13
VI – Início tomando depoimento de várias testemunhas ..................... 14
§ 3º - TERMO ....................................................................................... 15
§ 4º - JUNTADA .................................................................................. 16
§ 5º - TERMO DE APESENTAÇÃO E APREENSÃO ...................... 17
§ 6º - TERMO DE RECONHECIMENTO .......................................... 18
§ 7º - TERMO DE ACAREAÇÃO ...................................................... 19
§ 8º - PARECER .................................................................................. 20
1) – Acusação Improcedente ........................................................... 20
2) – Transgressão da Disciplina Militar ........................................... 20
3) – Crime da Competência da Justiça Comum ............................... 20
4) – Crime da Competência da Justiça Militar ................................ 20
5) – Crime da Competência da Justiça Comum e Militar ............... 20
§ 9º - SOLUÇÃO ................................................................................. 21
I – Acusação Improcedente ............................................................... 21
II – Transgressão da Justiça Millitar .................................................. 22
III – Transgressão da Disciplina Militar/Crime/da Competência da
Justiça Comum ou Militar .................................................................................... 23
IV – Crime da Competência da Justiça Comum ................................. 24
V – Crime da Competência da Justiça Militar ................................... 24
Art. 7º - Conclusões ..................................................................................... 24
I – Acidente em Ato de Serviço ........................................................... 24
II – Material /Descarga – Indenização .................................................. 25

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INSTRUÇÃO PARA CONFECÇÃO DE SINDICÂNCIA NA P M E R J
CAPÍTULO I
PARTE GERAL

Art. 1º - INTRODUÇÃO – A finalidade das presentes Instruções para


Confecções de Sindicâncias na PMERJ, é estabelecer os princípios básicos, que
deverão nortear os Oficiais SINDICANTES, através do estabelecimento, visando
uma indispensável uniformidade técnica.
Parágrafo único - Sindicar é apurar rapidamente um fato aparentemente
irregular, levantando o envolvimento de pessoas, colidindo dados através de
investigações, depoimentos, acareações e outros procedimentos processuais.
A SINDICÂNCIA será determinada sempre que houver
necessidade de esclarecer uma irregularidade em seus mínimos detalhes,
principalmente quando suas circunstâncias obrigam a possibilidade de admitir a
ocorrência ou de TRANSGRESSÃO DA DISCIPLINA (art. 94 – RDPM) ou de
INFRAÇÃO PENAL COMUM (Código Penal – CP), diferentemente do Inquérito
Policial Militar (IPM), que exige “ab initio”, configuração de infração penal
militar (art. 9º do Código Penal Militar – CPM – Decreto Lei nº 1001 de
21/10/69).
Durante ou ao término da SINDICÂNCIA pode ocorrer a
possibilidade de instauração de um IPM (art. 10 letra “f” do CPPM – existência de
infração penal militar), razão pela qual recomenda-se que ela deva obedecer, no
que for aplicável, as normas processuais estabelecidas para este, de acordo com os
preceitos do Código de Processo Penal Militar – CPPM – Decreto Lei nº 1002 de
21/10/69.

Art. 2º - INSTRUÇÃO PARA CONFECÇÃO DE SINDICÂNCIA NA P M E R J –


A determinação da instauração de SIDICÂNCIA é atribuição
exclusiva de quem exerce função de Comando, Direção, e Chefia na PMERJ.

Art. 3º - DO ENCARREGADO – Poderá ser encarregado de


SINDICÂNCIA, qualquer Oficial da ativa da PMERJ, atendido o “grau
hierárquico” do acusado.
Para todos os efeitos legais, este Oficial será sempre
denominado SINDICANTE.

Art. 4º - DOS PRAZOS – Não há prazo estabelecido, legalmente, para


conclusão da SINDICÂNCIA, cabendo à autoridade que a determinou, a fixação
deste, nunca superior a 30 (trinta) dias.
A fixação do prazo ficará sempre restrita à autoridade
determinante, que assim o fará, segundo a importância da irregularidade a apurar e
a necessidade de rapidez das conclusões, que determinarão seu procedimento
futuro.
Caso a autoridade determinante, não fixe na Portaria o prazo
para sua conclusão, o Sindicante deveram restringir-se ao citado anteriormente.
A contagem de qualquer dos prazos mencionados é feita dia a
dia, a partir da data da PORTARIA de instauração da SINDICÂNCIA, até a
emissão do Parecer do Sindicante.

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A confecção de uma SINDICÂNCIA, além dos prazos
estabelecidos, sem autorização por escrito da autoridade determinante, configura
transgressão da disciplina, passível de punição.

Art. 5º- FORMALIDADES – São procedimentos obrigatórios executados no


Corpo da SINDICÂNCIA.
§ 1º - ENQUADRAMENTO – As SINDICÂNCIAS poderão, quanto a
sua natureza, ser ORDINÁRIAS (os fatos a serem apurados não importam nas
condições de sigilo, impostas pelo Art. 65 do RISG – O advogado do acusado/s
pode dela tomar conhecimento).
Se houver estrita necessidade de sigilo, esta poderá ser
enquadrada em qualquer das classificações do artigo citado anteriormente.
A característica do sigilo será determinante, através de
“carimbo específico”, colocado na Portaria de instauração da SINDICÂNCIA, e
constará, obrigatoriamente, de todos os documentos expedidos pelo Sindicante.
§ 2º - DA CAPA – A capa da SINDICÂNCIA, deverá ser de material
duro apropriado (cartão, papelão ou similar), evitando-se o uso daqueles em cores
impróprias, como o preto, roxo, amarelo vivo, etc.
§ 3º - DOCUMENTOS EXPEDIDOS – Todos os ofícios e demais
solicitações de Oficiais Sindicantes, deverão ser datilografados em duas vias, a 2ª
(segunda) das quais constará dos autos, não havendo necessidade para tal fim, de
proceder-se a uma “JUNTADA”.
§ 4º - DOCUMENTOS RECEBIDOS – Todos os ofícios, informações e
demais documentos recebidos pelo Sindicante, receberão um despacho: - “JULGO
PROCEDENTE”, seguido da data e da rubrica do mesmo.
Estes documentos e demais peças , serão anexados aos autos da
SINDICÂNCIA depois da indispensável “JUNTADA”.
É de suma importância para julgamento e Solução final da
autoridade determinante, que conste, obrigatoriamente, dos autos a RELAÇÃO
DE CORRETIVOS do/s acusado/s, principalmente quando os fatos se figuram
como transgressão da disciplina militar.
No caso deste ser Oficial, os autos conterão o documento
correspondente.
§ 5º - ORDEM DOS DOCUMENTOS – Todos os documentos e peças
que efetivamente compõem a SINDICÂNCIA serão seguidamente numeradas no
alto de cada página, à direita e aí rubricadas pelo Sindicante, levando-se em conta
a ordem de datas, a partir da capa, que receberá o nº 01 (um).
§ 6º - DA CONFECÇÃO – A SINDICÂNCIA deverá ser datilografada
em espaço 2 (dois), usando o Sindicante uma linguagem clara, compreensível e
simples, sem abuso dos adjetivos dispensáveis, das ambigüidades, das aberrações,
ou divagações que só tendem a prejudicar o entendimento e compreensão do
texto; exceções únicas, as dos termos técnicos, que poderão ser utilizados “entre
aspas”.
O Sindicante deverá inutilizar, com tinta de escrituração no
padrão oficial utilizada na Corporação o verso das folhas, devendo retirar dos
autos, aquelas por ventura em branco.
O Sindicante, em cada folha utilizada, deverá deixar uma
margem à esquerda de aproximadamente 5 (cinco) centímetros e à direita 2 (dois).

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Pronta a SINDICÂNCIA, ela deverá ser costurada nos mesmos
moldes do IPM, colocando o Sindicante após seu Parecer, pelo menos 6 (seis)
folhas em branco de papel ofício, pautado ou liso.

I – TERMO DE ABERTURA – O TERMO DE ABERTURA é efetivamente o


documento em que o Sindicante inicia os trabalhos visando a apuração dos fatos.
Deve obrigatoriamente, seguir em data a “PORTARIA”.
Nele, o Sindicante, declara que deu início à SINDICÂNCIA,
mencionando as primeiras providências tomadas. Esta ação inicial pode ser muito
variada, dependendo sempre das providências levadas a efeito, pelo Sindicante.
Desta maneira, pode ter sido a SINDICÂNCIA niciada:
- Oficiando ao ........... solicitando o comparecimento de
fulano, sicrano, etc:
- Comparecendo o Sindicante ao local do evento e ...
- Oficiando ao IC, IML, HPM, Cmdo
do ...............solicitando...
- Inquirindo a/s testemunhas/s na forma que segue:
PRIMEIRA TESTEMUNHA: Fulano de tal .....
(qualificação)
(Vide modelo anexo)
Já OTERMO é a forma utilizada pelo Sindicante para reencetar
os trabalhos interrompidos:
- ás ....... horas do dia .......... do mês de ................... do ano
de dois mil e................... , em ........................(local em que
estiver), inquiri (ou aprendi, ou o que houve feito) a
QUINTA TESTEMUNHA: .....................(qualificação).
(Vide modelo anexo).

II – DEPOIMENTOS (Inquirições) – É a melhor técnica, ensina-nos a prática,


iniciar os depoimentos pelo ACUSADOR, seguindo-se as TESTEMUNHAS, que
serão numeradas na mesma ordem que forem sendo ouvidas pelo Sindicante, e
finalmente o ACUSADO.
Quanto ao assunto, o Sindicante deverá orientar-se pelas
determinantes do Art. 19 do CPPM e seus parágrafos, que seguem a matéria, e
semelhantemente ao IPM, nos depoimentos levados a cabo nos autos da
SINDICÂNCIA, deverá ser lavrado obrigatoriamente o dia e a hora do seu início,
bem como do encerramento.
No caso de no mesmo dia serem ouvidos seguidamente várias
TESTEMUNHAS, lavrará o Sindicante um único TERMO, que servirá para
todas. Estas testemunhas assinarão seus depoimentos depois que a última delas for
OUVIDA, levando-se em conta a sua ordem, juntamente com o Sindicante (Estas
assinarão ainda, lateralmente, à esquerda, seus depoimentos específicos).
Da mesma forma, agirá para os depoimentos do/s
ACUSADO/S e ACUSADOR/ES, que serão assistidos por 2 (duas) testemunhas
que, presentes desde o início, assinarão juntamente com estes e o Sindicante.
(Estas testemunhas não serão numeradas, como as do fato).
O Sindicante deverá ir formando sua convicção, a partir dos
documentos recebidos juntamente com a “PORTARIA”, e através de perguntas

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formuladas ao final de cada depoimento, ir por exclusão, abordando cada detalhe
obscuro, tentando por “comparação, atingir a verdade”.
Ainda deverá o Sindicante, ater-se aos preceitos do Art. 19 do
CPPM, no que diz respeito a inquirição durante o dia, assentadas de início,
interrupção e encerramento, bem como os limites de tempo fixados, que serão
sempre a semelhança do IPM.

O BOM SINDICANTE TEM SEMPRE PERGUNTAS A FORMULAR

III – ACAREAÇÃO – Nos casos de depoimentos frontalmente opostos, há


necessidade de efetuar-se a ACAREAÇÃO dos depoentes.
Esta, visa dar ao Sindicante condições de estabelecer a
realidade dos fatos apurados e a verdade dos depoimentos, podendo ser feita a
qualquer tempo durante o curso da SINDICÂNCIA, mas, é recomendável que
ocorra quase ao seu final, quando possibilitará esclarecimento de detalhes
contraditórios e confusos em maior quantidade.
NA ACAREAÇÃO o Sindicante formulará as perguntas
necessárias com base nos depoimentos anteriores, e posteriormente em seu
Parecer analisará os fatos, dando opinião quanto aos “ânimos”, “aspectos
psicológicos”, “falhas”, etc. dos acareados.
(Vide modelo anexo).

IV – JUNTADA – È o procedimento formal, através do qual o Sindicante anexa


aos autos ofícios, informações e demais documentos recebidos, e que irão formar
a própria (SINDICÂNCIA).
(Vide modelo anexo).

V – TERMO DE RECONHECIMENTO – Sempre que o ACUSADO não houver


sido apontado, ou qualificado, por qualquer circunstância, nos documentos
iniciados que instruem a SINDICÂNCIA, o recurso autorizado ao Sindicante é
reunir os possíveis envolvidos em hora e data previamente por ele marcada,
realizando o RECONHECIMENTO, que na forma do nº II do § 6º do art. 5º, será
assistido por 2 (duas) testemunhas, que assinarão juntamente com a pessoa que fez
o reconhecimento e mais o Sindicante.
(Vide modelo anexo).

VI – TERMO DE APRESENTAÇÃO E APREENSÃO – Sempre que qualquer


objeto, documento, papéis etc. que tenham relação com os fatos apurados, sejam
apresentados ao Sindicante, e mereçam ser levados à apreciação técnica mais
detalhada e pormenorizada, deverão ser por este apreendida.
Assim é muito comum surgir no curso da SINDICÂNCIA,
documentos, cartas, bilhetes, armas, equipamentos, etc. que necessitem ser
devidamente periciados e esclarecidos suas origens, sempre com o objetivo maior
da apuração dos fatos e suas circunstâncias.
(Vide modelo anexo).

VII – DA QUALIFICAÇÃO – É indispensável a qualificação de quantos sejam


ouvidos ou participem na SINDICÂNCIA, e esta ocorrerá nos seguintes termos:
1) CIVIS – nome;

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- cargo ou função que ocupa;
- documento de identidade;
- nacionalidade;
- filiação;
- data do nascimento;
- naturalidade; e,
- residência.

2) MILITARES – é suficiente o nome, posto ou graduação,


função, RG e OPM em que serve.
§ 7º - DA PRISÃO DO ACUSADO – O Sindicante formada sua
convicção, através das provas dos autos, poderá solicitar a autoridade
determinante, a prisão do ACUSADO, nos termos do Art. 16 do RDPM (letra
competente).
O Sindicante solicitará a prisão à autoridade por ofício, citando
a letra do Art. 16 e justificando a acertiva, cuja cópia será anexada aos autos da
SINDICÂNCIA.
Tão logo cessem os motivos da prisão, deverá o Sindicante, da
mesma forma anteriormente citada, solicitar que o acusado seja posto em
liberdade.
Se concluída a SINDICÂNCIA, o acusado permanecer preso, o
Sindicante, em seu Parecer, descreverá este fato, mencionando o número de dias a
fim de que a Autoridade determinante, tome as providências que julgar cabíveis.

§ 8º - ASSINATURAS E RUBRICAS – Todas as pessoas cujo


envolvimento crie necessidade de assinatura e ou rubrica, nos autos da
SINDICÂNCIA, deverão ter abaixo das mesmas, o nome completo carimbado ou
datilografado, exceção as rubricas no alto de cada folha, além da indicação da
função ou cargo e RG (registro geral), se militar, de acordo com a publicação
constante do Bol do QG nº 67 de 09/04/73 (Decreto Federal nº 52.113 de 31/01/63
e Decreto “E” nº 6.020 de 31/01/73.

EXEMPLOS

_________________________________________________________
PRIMEIRA TESTEMUNHA - JOSÉ DA SILVA PEREIRA FILHO

___________________________________________________
CAP PM GERSON HENRIQUE BRAGA DO NASCIMENTO
RG-nº 30.419 - SINDICANTE

____________________________________
GUILHERME BRAGA DO NASCIMENTO
TESTEMUNHA

§ 9º - PARECER – Trata-se de uma análise dos fatos, realizada pelo


Sindicante, ao concluir seus trabalhos.

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Nele, este faz uma breve apreciação do fato, com suas
características e seus envolvimentos, fazendo citação dos documentos, quando
entre parêntesis, citará às folhas destes.
Eximir-se-á de tecer comentários desnecessários, sendo a
objetividade, característica marcante de um bom parecer.
Poderá fazer uma análise subjetiva dos documentos, quando
dos depoimentos e firmará suas convicções à respeito do fato e dos envolvidos,
esclarecendo cada procedimento.
Ao final do parecer, de acordo com suas conclusões, lançará
seu parecer propriamente dito, fazendo encaminhamento dos autos a Autoridade
determinante, para que esta tome as necessárias providencias visando solucionar o
fato.

§ 10º - REQUISIÇÕES – Quando as testemunhas, acusado ou acusados


forem militares ou funcionários, o Sindicante requisitá-los-á através de ofício,
dirigido à autoridade competente para determinar a sua apresentação, designando
dia, hora e local da mesma; se civis, estas pessoas serão CONVIDADAS, onde
residam ou sejam encontradas, através de documento hábil, datilografado em duas
vias, a segunda (2ª) das quais, receberá o seu ciente e será colocada nos autos.

CAPÍTULO II

MODELOS

Art. 6º - Contam do presente, modelos das diversas peças processuais


constantes de uma SINDICÂNCIA, pelas quais os Sindicantes deverão se nortear,
na confecção de que é notícia o art. 5º §6º dos presentes.
NA CAPA (Art. 5º §2º) os títulos serão datilografados na 1ª, 2ª e
7º linhas, sendo o documento datilografado à partir da 16ª linha e nos DEMAIS
DOCUMENTOS, os títulos serão datilografados nas 1ª, 2ª e 7ª linha, sendo o
documento datilografado à partir da 9ª linha.
§ 1º - CAPA (Art. 5º §2º).

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

.............BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

ANO DE 197_______

SINDICÂNCIA MANDADA PROCEDER PELO


SR......................................... (posto, nome e função da autoridade determinante),
PARA APURAR A VERDADE SOBRE O FATO A QUE SE REFERE/EM O/S
DOCUMENTO/S INCLUSO/S E NO QUAL ESTÁ/ÃO ENVOLVIDO/S
O/S .............................., graduação nome, registro geral e Unidade dos envolvidos,
se militares; nome se civil).

________________(Ass.)__________________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

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§ 2º - TERMO DE ABERTURA – Conforme verificou-se no Art. 5º §6º
nº I, o TERMO DE ABERTURA, pode variar em decorrência das providências
tomadas pelo Sindicante, aqui, deixamos consignados algumas formas de executa-
lo para facilitar aos Srs Sindicantes.
I – INICIO SOLICITANDO O COMPARECIMENTO DE
TESTEMUNHA/ª

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

.............BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ABERTURA

Às .............. horas do dia ........... do mês de ............ do


ano de dois mil e ...................... , em cumprimento ao determinado na Portaria de
Fls ....... e de posse do/s documento/s Fls ................ , dei início à presente
Sindicância, (em tal lugar), solicitando através de ofício, ao Sr. Cmt
do .............BPM, o comparecimento das testemunhas .................... e ................
e.............................. e ao Sr. Dr. Delegado da ............................. Delegacia de
Polícia da testemunha ........................................., as quais serão ouvidas
respectivamente nos dias ..................... e .................. às ............... horas, do que
para constar lavrei o presente termo.

________________(Ass.)__________________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

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II – INÍCIO COMPARECIMENTO AO LOCAL DO CRIME

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

.............BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ABERTURA

Às .............. horas do dia ........... do mês de ............ do


ano de dois mil e ...................... , em cumprimento ao determinado na Portaria de
Fls ....... e de posse do/s documento/s Fls ................ , dei início à presente
Sindicância, comparecendo à .........(citação do local), onde ocorreu o
arrombamento (ou o que for), verificando que .....................(citação do estado do
local e seus pertences), do que para constar lavrei o presente termo.

________________(Ass.)__________________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

III – INÍCIOS SOLICITANDO CÓPIAS DE EXAMES, RELAÇÃO DE


CORRETIVOS DO/S ACUSADO/S E APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

.............BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ABERTURA

Às .............. horas do dia ........... do mês de ............ do


ano de dois mil e ...................... , em cumprimento ao determinado na Portaria de
Fls ....... e de posse do/s documento/s Fls ................ , dei início à presente
Sindicância, (em tal lugar), solicitando ao Sr. Diretor do Hospital Miguel Couto
(ou a quem for), cópia do boletim de socorro (ou o que for), realizado na pessoa
de ..................(citar o nome e qualificação da pessoa em quem foi realizado o
exame); ao Sr. Diretor do Instituto de Criminalística cópia do Laudo Pericial,
realizado no dia ................(em tal lugar); solicitando ao Sr. Cmt do .............. BPM
a Relação de Corretivos do/s acusado/s, Sd PM .................. e solicitando o
comparecimento da Testemunha ............................. residente à
Rua ........................, do que para constar lavrei o presente termo.

________________(Ass.)__________________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

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IV – INÍCIO TOMANDO DEPOIMENTO DE UMA TESTEMUNHA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

.............BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ABERTURA

Às .............. horas do dia ........... do mês de ............ do


ano de dois mil e ...................... , em cumprimento ao determinado na Portaria de
Fls ....... e de posse do/s documento/s Fls ................ , dei início à presente
Sindicância, (em tal lugar), inquirindo a testemunha, na forma que se segue:
PRIMEIRA TESTEMUNHA: ...................(nome e qualificação, de acordo com o
nº VII do § 6º do art. 5º), aos costumes nada disse (ou declarou ...............); DISSE
QUE .................(escreve-se tudo quanto a testemunha disser, relativamente ao fato
apurado). Perguntado ......................(formula-se a pergunta), respondeu
que ........................ (escreva-se as respostas). E como nada mais disse e nem lhe
foi perguntado, dei por encerrado o presente depoimento às ...........................
horas, do que para constar lavrei o presente termo, que depois de lido e achado
conforme, assina comigo (nome, posto e registro geral-SINDICANTE).

___________________________(Ass.)________________________
PRIMEIRA TESTEMUNHA - (nome completo, posto registro geral)

________________(Ass.)__________________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

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V – INÍCIO TOMANDO DEPOIMENTO O ACUSADO OU ACUSADOR:

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

.............BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ABERTURA

Às .............. horas do dia ........... do mês de ............ do


ano de dois mil e ...................... , em cumprimento ao determinado na Portaria de
Fls ....... e de posse do/s documento/s Fls ................ , dei início à presente
Sindicância, (em tal lugar), inquirindo o Acusado ou Acusador, na forma que se
segue: ACUSADO OU ACUSADOR: ...................(nome e qualificação), aos
costumes nada disse (ou declarou ...............); DISSE QUE .................(escreve-se
tudo quanto o depoente disser, relativamente ao fato apurado). E como nada mais
disse e nem lhe foi perguntado, dei por encerrado o presente depoimento
às ........................... horas, do que para constar lavrei o presente termo, que depois
de lido e achado conforme, assina comigo (nome, posto e Registro Geral-
SINDICANTE).

__________________(Ass.)____________________
(ACUSADO OU ACUSADOR - nome completo)

________________(Ass.)__________________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

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VI – INÍCIO TOMANDO DEPOIMENTO DE VARIAS TESTEMUNHA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

.............BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ABERTURA

Às .............. horas do dia ........... do mês de ............ do


ano de dois mil e ...................... , em cumprimento ao determinado na Portaria de
Fls ....... e de posse do/s documento/s Fls ................ , dei início à presente
Sindicância, (em tal lugar), inquirindo as testemunhas, na forma que se segue:
PRIMEIRA TESTEMUNHA: ...................(nome e qualificação, de acordo com o
nº VII do § 6º do art. 5º), aos costumes nada disse (ou declarou ...............); Disse
Que:- .................(escreve-se tudo quanto a testemunha disser, relativamente ao
fato apurado). E como nada mais disse e nem lhe foi perguntado, dei por
encerrado o presente depoimento às ........................... horas; SEGUNDA
TESTEMUNHA:- ................... etc (da mesma forma que a primeira testemunha);
TERCEIRA TESTEMUNHA:- ................... etc (da mesma forma que as
testemunhas anteriores), do que para constar lavrei o presente termo, que depois
de lido e achado conforme, assinam comigo (nome, posto e registro geral-
SINDICANTE).

___________________________(Ass.)________________________
PRIMEIRA TESTEMUNHA - (nome completo, posto registro geral)

___________________________(Ass.)________________________
SEGUNDA TESTEMUNHA - (nome completo, posto registro geral)

___________________________(Ass.)________________________
TERCEIRA TESTEMUNHA - (nome completo, posto registro geral)

________________(Ass.)__________________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

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§ 3º - TERMO – Como se mencionou no art. 5º § 6º nº I, interrompidos
os trabalhos, ao reencetá-los o Sindicante lavrará um termo e prosseguirá com a
Sindicância. Este termo será para inquirir novas testemunhas, realizar as
diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos, ouvir o acusado ou o acusador
e será:
TERMO

Às .............. horas do dia ........... do mês de ............ do


ano de dois mil e ...................... , (em tal lugar), dando andamento à presente
Sindicância (segue-se aquilo que o Sindicante realizou) ............... (+) Exemplos:
1) inquiri a QUARTA TESTEMUNHAS - ...................................( qualificação, de
acordo com o nº VII do § 6º do art. 5º), aos costumes nada disse (ou
declarou ...............); DISSE QUE. .................(escreve-se tudo quanto a
testemunha disser, relativamente ao fato apurado). E como nada mais disse e nem
lhe foi perguntado, dei por encerrado o presente depoimento às ...........................
horas, do que para constar lavrei o presente termo, que depois de lido e achado
conforme, assina comigo (nome, posto e registro geral-SINDICANTE).

___________________________(Ass.)________________________
QUARTA TESTEMUNHA - (nome completo, posto registro geral)

________________(Ass.)__________________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

2) compareci à Rua .................... nº ................. , onde verifiquei


..................... (segue-se aquilo que o Sindicante efetivamente realizou ou verificou
no local citado), do que para constar lavrei o presente termo, que depois de lido e
achado conforme, assina comigo (nome, posto e registro geral-SINDICANTE).

________________(Ass.)__________________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

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3) inquiri o Acusado ou Acusador: ...................(qualificação de
acordo com o art. 5º § 6º nº VII, que ouvido sobre o fato que deu origem a
presente Sindicância, DISSE QUE: ............................(escreve-se tudo o eu o
acusado ou acusador disser relativamente ao fato). Perguntado .....................
(formula-se a pergunta), respondeu que ...................(escreve-se a resposta);
perguntado mais ...............(formula-se a pergunta), respondeu que .....................
(escreve-se a nova resposta), E como nada mais disse e nem lhe foi perguntado,
dei por encerrado o presente depoimento às ............. horas, do que para constar
lavrei o presente termo, que depois de lido e achado conforme, assina juntamente
com as testemunhas Sicrano e Beltrano, que assinaram o depoimento.

___________________________(Ass.)________________________
ACUSADO OU ACUSADOR - (nome completo, posto registro geral)

_____________(Ass.)_______________
(nome completo, posto registro geral)
TESTEMUNHA

______________(Ass.)________________
(nome completo, posto registro geral)
TESTEMUNHA

________________(Ass.)__________________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

§ 4º - JUNTADA

Aos ........................ dias do mês de .......... do ano de dois mil


e .................. no .................(local em que se achava), faço juntada aos autos da
presente Sindicância dos documentos que adiante se vêem, as fls. nº .....................,
Do que para constar lavrei o presente termo.

________________(Ass.)__________________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

16
§ 5º - TERMO DE APRESENTAÇÃO E APREENSÃO

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

.............BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE APRESENTAÇÃO E APREENSÃO

às .............. horas do dia ........... do mês de ............ do


ano de dois mil e ............(em tal lugar).......... , comigo Sindicante adiante
declarado, presentes ...............................(qualificação) e .............(qualificação)
compareceu .............(qualificação) que exibiu um ............ citar o que for exibido)
abaixo discriminado, o qual foi por mim aprendido para os fins legais e tem as
seguintes características ...............(dscreve-se o objeto exibido em suas
características e natureza). Declarou o apresentando que ..................( escreve-se o
que disser sobre o dia, hora, local e circunstância em que obteve o objeto exibido).
E mais não disse, do que para constar, lavrei o presente que lido e achado
conforme, assina com as testemunhas e comigo (nome – posto e RG –
SINDICANTE).

_______________(Ass.)____________
APRESENTANTE - nome completo

______________(Ass.)___________
TESTEMUNHA - nome completo

______________(Ass.)____________
TESTEMUNHA - nome completo

_________(Ass.)___________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

17
§ 6º - TERMO DE RECONHECIMENTO

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

.............BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE RECONHECIMENTO

Às .............. horas do dia ........... do mês de ............ do


ano de dois mil e ............(em tal lugar).......... , comigo Sindicante adiante
declarado, se achava presente ...............................(qualificação), que já prestou
depoimento às fls nº ................, mandei que o mesmo apontasse, dentre as
diversas pessoas aqui presentes, ....................... e ............., aquela que no
dia .............. às ............ horas se encontrava em ..............(cita-se o lugar/ou/que
foi visto fazendo isto ou aquilo). Por ......................(testemunha, acusador), foi
reconhecido................................, a uem apontou como sendo a mencionada pessoa
. E mais não disse (ou disse que............), do que para constar, lavrei o presente
termo que depois de lido e achado conforme, assina com as
testemunhas................, que assistiram ao reconhecimento.

___________________(Ass.)___________________
(nome completo – pessoa que fez o reconhecimento)

______________(Ass.)___________
(nome – posto ou graduação e RG )
TESTEMUNHA

______________(Ass.)____________
(nome – posto ou graduação e RG )
TESTEMUNHA

_________(Ass.)___________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

18
§ 7º - ACAREAÇÃO

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

.............BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

TERMO DE ACAREAÇÃO

Às .............. horas do dia ........... do mês de ............ do


ano de dois mil e ............(em tal lugar).......... , comigo Sindicante adiante
declarado, presentes ...............................(nome completo-A), ...............................
(nome completo-B), e ...............................(nome completo-C), (acusado, acusador
e ou testemunha/s divergentes), acareados sobre ..............(cita-se os fatos
divergentes), disse que .............(nome completo-A) que: .......................................
(escreve-se o que disse o acareado); disse .................(nome completo-B)
que: ..................(escreve-se o que disse o acareado) e disse ...............................
(nome completo-C) que: ................................(escreve-s o que disse o acareado).
Perguntado ............(nome completo)...............(formula-se a pergunta), respondeu
que, .......................(escreve-se a resposta); perguntado mais ...........................
(pergunta), respondeu ..................(resposta). E como nada mais disseram os
acareados e nem lhes foram perguntado, dei por finda a presente acareação
às .............. horas, que, depois de lida e achada conforme, assinam comigo,
(nome, posto e RG – SINDICANTE)

_____(Ass.)______
(nome completo-A)
ACAREADO
_______(Ass.)_____
(nome completo-B )
ACAREADO

______(Ass.)______
(nome completo-C)
ACAREADO

_________(Ass.)___________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

19
§ 8º - PARECER

À vista dos documentos e depoimentos que instruem a presente


Sindicância, verifica-se que no dia .................., às ................... horas,
em ................(cita-se o local da ocorrência) .......................(nome completo do/s
envolvido/s), ........................(exposição resumida do fato, suas circunstâncias,
antecedentes e envolvimentos, com menção dos documentos citados às
fls ................).
Do exposto, conclui-se que o fato apurado trata-se de:
1) ACUSAÇÃO IMPROCEDENTE (diz-se improcedente a acusação,
quando o fato apurado, concluída a Sindicância, não denuncia
cometimento de infração penal, nem de transgressão da disciplina);
2) TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR, previstas nos nº ......, ........, do
artigo 94 com as agravantes das letras ........ e ......., do artigo 2º do
RDPM, cometida por .............(nome completo do transgressor, etc.). (É
importante que o Sindicante, visando melhor informar à autoridade
determinante, faça o enquadramento do artigo 94 transgredidos,
circunstancias agravantes, atenuantes e mesmo justificativas existentes.
Caso ainda ocorra transgressão disciplinar/infração penal, esta
circunstancia deve ser mencionada, a fim de que a autoridade
determinante, haja de conformidade com o “parágrafo único” do artigo
33 do RDPM);
3) CRIME DA COMPETÈNCIA DA JUSTIÇA COMUM , de que é
acusado .............(nome completo do acusado). (O enquadramento da
infração penal no CP, não deve ser cogitado pelo Sindicante, pois, trata-
se de providência afeta ao M.P., através de seu representante –
Promotor);
4) CRIME DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR , de que é
acusado ....................(nome completo do acusado). Grifando-se a
competência, melhor se informa à autoridade determinante, que em sua
Solução, deverá verificar o preceito da letra f” do art. 10 do CPPM, que
diz:
- “art. 10: O inquérito é iniciado mediante portaria:
f) quando, de Sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte
indicio da existência de infração penal militar”. – Quanto ao
enquadramento, agirá o Sindicante, da mesma forma que no nº 3);

5) CRIME DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM , de que é


acusado ..............(nome completo do acusado) e CRIME DA
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR, de que é
acusado .....................(nome completo do acusado), pelo que faço
remessa desta Sindicância e de ..................(citar o/s objeto/s que estão
sendo encaminhados, por ter/em sido apreendido/s no curso da
Sindicância) ao Sr. .................(autoridade determinante)), para que
sejam tomadas as providências cabíveis.

Quartel à .............., em..........de..........de.....

_________(Ass.)___________
(nome, posto e registro geral)
SINDICANTE.

20
§ 9º - SOLUÇÃO – As presentes soluções são exemplos que podem
perfeitamente ser alteradas em função da dinâmica dos fatos devendo-se manter
no entanto, para uma uniformidade técnica, sua forma.

I - ACUSAÇÃO IMPROCEDENTE
S O L U Ç Ã O

Pela conclusão das diligências policiais a que se procedeu,


verifica-se que os fatos apurados caracterizam uma ACUSAÇÃO
IMPROCEDENTE, razão pela qual este Comando resolve:
- Determinar o seu encaminhamento ao Exmº Sr. .......... Cmt
Geral, para as providências cabíveis;
Publique-se a presente Solução em Boletim Interno.

Quartel à ..............,
em...................de .........................de............................................
.... .

_________(Ass.)___________
(nome, posto e registro geral)
Cmt do ...................BPM.

II – TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR

S O L U Ç Ã O

Pela conclusão das diligências policiais a que se procedeu,


verifica-se que o fato apurado constitui transgressão da disciplina militar,
praticada
pelos ................................., ......................................., .................................., razão
pela qual este Comando resolve:
1) Justificar as transgressões disciplinares cometidas
pelo ........................(posto ou graduação, RG e nome do
transgressor), por ter o mesmo agido no dia ..........
de ................ de ................, às ......... , quando .................
(citação do fato), de conformidade com o preceito da
letra............... do § 3º do art. 2º do RDPM.
2) Repreender ou deter por ...................(....) dias o ............
(posto ou graduação, RG e nome do transgressor), por ter
no dia ............. de ................ de ................., às ..........
horas ........................(citação do fato), incidindo, com seu
comportamento, na transgressão disciplinar prevista no
nº ......... do art. 94, com a atenuante da letra ........... do § 2º,
tudo do RDPM. Continua no ..............(comportamento).
3) Punir com ...................(....) dias de ...........(prisão F ou
SFS), o ..............(posto ou graduação, RG e nome do
transgressor), por ter no dia ............. de ................

21
de ................., às .......... horas ........................(citação do
fato), incidindo, com seu comportamento, nas transgressões
dos nº ......... do art. 94, com as agravantes da
letras ..........., ........, do § 1º, e atenuantes das
letras..........., .................., .......... do § 2º, do art. 2º, tudo do
RDPM. Permanece no, ..............(comportamento).
Tendo em vista ter o transgressor ..............
(fundamentos), suspenso a execução da pena, de acordo com o
art. 35 do RDPM, por ser esta a sua primeira punição de prisão.
4) Punir com ...................(....) dias de ...........(prisão F ou
SFS), o ..............(posto ou graduação, RG e nome do
transgressor), por ter no dia ............. de ................
de ................., às .......... horas ........................(citação do
fato), incidindo, com seu comportamento, nas transgressões
dos nº ......... do art. 94, com as agravantes da
letras ..........., ........, do § 1º do art. 2º, tudo do RDPM.
Ingressa no Sofrível comportamento. Seja submetido a CR
do BPM.
5) Punir com ...................(....) dias de ...........(prisão F ou
SFS), o ..............(posto ou graduação, RG e nome do
transgressor), por ter no dia ............. de ................
de ................., às .......... horas ........................(citação do
fato), incidindo, com seu comportamento, nas transgressões
dos nº ......... do art. 94, com as agravantes das
letras ..........., ........, do § 1º do art. 2º, tudo do RDPM.
Ingressa no Mau comportamento. Solicita-se ao Exmº Sr.
Gen Cmt Geral a agravação do corretivo para pena de
exclusão, nos termos do art................ do RDPM, por tratar-
se a transgressão de ....................................
6) Determina o encaminhamento dos autos da presente
Sindicância ao Exmº Sr. .......... Cmt Geral, para as
providências cabíveis.
Publique-se a presente Solução em Boletim Intero.
Quartel à ..............., em ................ de ...................
de ...............................................................

22
III – TRANSGRESSÃO DA DISCIPLINAR/CRIME DA COMPETÊNCIA DA
JUSTIÇA COMUM

S O L U Ç Ã O

Pela conclusão das diligências policiais a que se procedeu,


verifica-se que os fatos apurados, além de transgressão da disciplina militar, se
afiguram como crime da competência da justiça comum, praticado pelo ...........
(posto ou graduação, RG e nome), pelo que este Comando resolve deixar de punir
o transgressor, de conformidade com o parágrafo único do art. 33 do RDPM e
determinar a remessa da presente ao Exmº Sr. .................. Cmt Geral, para as
providências cabíveis.
Publique-se a presente Solução em Boletim Interno.
Quartel à ........................, em..........................
de ........................... de ...................................

_________(Ass.)___________
(nome, posto e registro geral)
Cmt do ...................BPM.

IV – CRIME DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUMN

S O L U Ç Ã O

Pela conclusão das diligências policiais a que se procedeu,


verifica-se que o fato apurado constitui crime da competência da justiça comum,
praticado por ...........(posto ou graduação, RG e nome), razão pela qual este
Comando resolve determinar a remessa da presente ao Exmº
Sr. .......................Cmt Geral, para as providências cabíveis.
Publique-se a presente Solução em Boletim Interno.
Quartel à ........................, em..........................
de ........................... de ...................................

_________(Ass.)___________
(nome, posto e registro geral)
Cmt do ...................BPM.

23
V – CRIME DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR

S O L U Ç Ã O

Pela conclusão das diligências policiais a que se procedeu,


verifica-se que o fato apurado, constitui crime da competência da Justiça Militar,
praticado por ...........(nome do acusado), , de conformidade com o preceito da letra
“f” do art. 10 do CPPM (Decreto-Lei nº 1002 de 21 Out 69), determino seja
instaurado o competente Inquérito Policial Militar.
Por tal, nomeio o .......................(posto, RG e nome) para
procedê-lo. Oficia-se ao Exmº Sr. .................. Cmt Geral.
Publique-se a presente Solução em Boletim Interno.
Quartel à ........................, em..........................
de ........................... de ...................................

_________(Ass.)___________
(nome, posto e registro geral)
Cmt do ...................BPM.

Art. 7º - CONCLUSÕES – Nos fatos apurados podem ainda ocorrer


determinadas características, deve ser provada a inexistência de “imperícia,
imprudência, negligência ou de prática de outras transgressões da disciplina
militar que de qualquer forma hajam concorrido, direta ou indiretamente, par sua
determinação”, por parte do acidentado, conforme determinantes das IRDSO
(Instruções Reguladoras dos Documentos Sanitários de Origem).
“ ATO DE SERVIÇO – É todo aquele exercido por Oficial,
praça, funcionário civil ou assemelhado, em razão de cumprimento de obrigações
militares ou profissionais técnicos e resultantes de disposições regulamentares ou
de ordem recebida”.

Também são considerados “ ACIDENTE EM SERVIÇO”, os


verificados no interior dos quartéis, estabelecimentos militares e suas
dependências, independentemente da vontade das vítimas e em virtude da força
maior (caso fortuito), tais como, incêndio, explosões, desabamentos,
desmoronamentos, etc, bem como os ocorridos durante o deslocamento entre sua
residência e a organização em que serve ou local de trabalho, ou naquele em que
sua missão deva ter início ou prosseguimento, e vice-versa. (Bol do QG nº 134 de
16 Jul 73).
Neste caso, a própria SOLUÇÃO do Cmt da OPM, conterá esta
circunstância de acidente considerado em ato de serviço, citando o posto ou
graduação, RG e nome do acidentado, para futura defesa de seus interesses nos
casos de reforma.

- MATERIAL/DESCARGA – INDENIZAÇÃO: - Todos os


problemas referentes a descarga e indenização de material,

24
estão previstos no RAPM (Regulamento de Administração
da Polícia Militar).
Os casos de descargas mais comum, relacionados com
Sindicância são os dos nº 14.6.1.1 (3) e (4):

- Inutilização ou danificação por causas diversas; e


- Perda, extravio, furto ou roubo.

Na Solução, o Cmt da OPM determinará a descarga ou


conserto do material atingido, de acordo com o nº 14.6.4.7 (1) e os descontos
necessários, de conformidade com o nº 11.4.4, exceção as dívidas que sejam
resultantes de “dolo, má fé, desídia ou qualquer outra falta grave”, que dependerão
de decisão tomada pelo Comandante Geral, como determina o nº 11.4.4.1 do
RAPM.
Nos casos de força maior (caso fortuito – nº 14.10.3.1 do
RAPM), devidamente comprovado nos autos, o Cmt da OPM, imputará os
prejuízos à FAZENDA ESTADUAL, como determina o número 14.10.3 do
mesmo regulamento.
Finalmente, nos casos em que haja o envolvimento de pistolas
ou revólveres da carga da OPM e conseqüente descarga, a indenização será
determinada no DUPLO VALOR DO PREÇO ATUALIZADO DA ARMA, de
acordo com a Publicação contida no Bolk Reservado do QG nº 04 de 11 de
fevereiro de 1972.

MILTON PAULO TEIXEIRA ROSA - Coronel


Comandante-Geral

Confere com o Original:

Armando Lourenço da Silva-Cel PM (RG-00532)


Secretário-Geral

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