Tilosa Gestao
Tilosa Gestao
Tilosa Gestao
Introdução
1.1. Contextualização
As teorias de gestão podem ser definidas por correntes ou abordagens. Cada uma
representa uma maneira específica de encarar a tarefa e as características do Trabalho de
Gestão.
1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo Geral
Compreender a evolução das teorias da gestão seguindo as suas perpectivas.
(i) Introdução, que constitui a parte em que constam informações relacionadas com
a contextualização do tema, apresentação dos objectivos do trabalho, a metodologia
usada bem como as questões estruturais;
(ii) Desenvolvimento, que constitui a parte essencial composta pelo
desenvolvimento do tema em questão, isto é, apresentam-se os detalhes descritivos da
evolução das teorias da gestão e;
(iii) Conclusão, que é a parte que apresenta as considerações finais e as referências
bibliográficas.
2. A Evolução das Teorias da Gestão
As teorias de gestão podem ser definidas por correntes ou abordagens. Cada uma
representa uma maneira específica de encarar a tarefa e as características do Trabalho de
Gestão.
Ao longo de mais de um século, muitos autores deram o seu contributo para identificar
formas eficazes e eficientes de organizar o trabalho e empresas, e tornar os gestores
mais eficazes nas suas funções.
A abordagem clássica das teorias da gestão surge com as primeiras grandes empresas
industriais e estruturas públicas organizadas, num contexto em que as técnicas de
produção se encontravam pouco desenvolvidas e as condições de trabalho eram
precárias. Corresponde a uma perspectiva mecanicista das organizações, como
máquinas desenhadas para atingir objectivos, segundo a qual se pretende aumentar a
eficiência através de regras e procedimentos que se querem científicos e universais.
Tendo a sua visão racional e científica centrada na eficiência das organizações,
destacam-se três vertentes: gestão científica, princípios administrativos e
organização burocrática.
Com Henry Fayol surge uma nova teoria, a dos Princípios Administrativos ou Teoria
Geral da Administração. Tendo uma visão global da empresa, Fayol sistematizou o
comportamento/acção dos gestores sobre a organização como e todo e definiu as
funções básicas da gestão – planeamento, organização, direcção e controlo – e ainda
seis funções organizacionais: técnica (produção de bens e serviços), comercial
(compra, venda e troca), financeira (procura e aplicação de capitais), segurança
(protecção de bens e pessoas), contabilística (informação sobre o desempenho
económico da empresa), administrativa (planeamento, organização, direcção e controlo
– com o objectivo de formular o programa de acção geral da empresa e coordenar
esforços). Fayol estipulou ainda os princípios da função gestão – qualidades físicas,
mentais e morais, formação genérica e específica e experiência – e os princípios da
função administrativa:
Para além de Fayol, também Follet e Barnard tiveram um importante papel na defesa da
teoria dos princípios administrativos. Mary Follet revelou a importância das metas e
causas comuns da organização, como meio para reduzir conflitos, conferiu uma maior
importância às pessoas do que às técnicas de engenharia no exercício da liderança e
realçou a importância da ética e da transferência de poder (empowerment) para as
pessoas. Chester Barnard introduziu o conceito de organização informal (cliques,
agrupamentos espontâneos dentro da organização formal) e a teoria da aceitação da
autoridade – as pessoas podem aceitar ou não a autoridade dependendo dos benefícios
ou prejuízos dessa atitude. Tanto Follet como Barnard podem ser considerados
percursores das teorias humanistas.
A teoria das organizações burocráticas, ou teoria burocrática, pode ser considerada uma
teoria regulamentarista. Como principal característica distingue-se o exercício do
controlo com base no conhecimento, estabelecendo-se três tipos de autoridade legítima:
São registadas todas as decisões e actos administrativos e define-se uma separação entre
gestão e posse da propriedade.
b) Ciências Comportamentais:
No âmbito da perspectiva das relações humanas foram realizados vários estudos, entre
eles os de Hawthorne e o de Elton Mayo. Elton Mayo (1880-1949), formado em
medicina e filosofia, foi pioneiro na aplicação de conceitos e metodologias da
psicologia ao estudo das organizações, tendo-se destacado na experiência realizada na
fábrica em Hawthorne, conduzindo a conclusões que constituem os fundamentos da
escola das relações humanas:
i. A integração social do indivíduo é determinante para o seu nível de
produtividade.
ii. Os trabalhadores estão mais dispostos a colaborar quando sentem que a gestão
está preocupada com as suas necessidades.
iii. O comportamento do indivíduo é determinado pelas regras do grupo, que incluem
padrões de produtividade e punição de fugas a essas regras.
iv. As organizações são compostas por diferentes grupos informais que não
coincidem necessariamente com a estrutura formal.
A partir dos anos 40, começou a ser utilizada a matemática, a estatística e outros
métodos quantitativos para a tomada de decisão e resolução de problemas complexos.
Destacam-se a investigação operacional (modelos matemáticos), a gestão das
operações (previsão, simulação e optimização aplicados a problemas reais) e as
tecnologias da informação (sistemas de informação – MIS).
c) Teoria Contingencial:
A qualidade total é um conceito focado na gestão que envolve toda a organização por
forma a que esta possa dar aos seus clientes elevados padrões de qualidade nos produtos
e serviços (valor para os clientes). Este conceito foi iniciado e desenvolvido por
Edwards Deming, tendo sido ignorado, inicialmente, nos EUA enquanto que no Japão
foi adoptado e adaptado com sucesso. Os principais elementos da gestão da qualidade
total são o envolvimento de todos os membros da organização, a orientação para o
cliente e a comparação com outras organizações (benchmarketing), tudo isto tendo em
vista uma melhoria contínua.
b) Technology-driven workplace: