Protocolo de Comunicação - IEC61850 (Slides)

TREINAMENTO PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO
(REDE IEC-61850)
APRESENTAÇÃO
ESCOPO DO TREINAMENTO
 Definição de redes de computadores.
 Classificação das redes de computadores.
 Dispositivos que compõem as redes de computadores.
 Principais topologias de rede.
 Grandezas analógicas e digitais.
 Meios de comunicação das redes.
 Modelo e camadas ISO / OSI.
 Conceitos TCP/IP
 Principais protocolos utilizados em Subestações
 Norma IEC-61850
 Logical nodes
 Estrutura de dados IEC-61850
 Linguagens utilizadas na norma IEC-61850
 Tipos de comunicações em IEC-61850
 Protocolo MMS
 Protoloco GOOSE
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Protocolo de comunicação
O que é um protocolo de comunicação?
Podemos definir um protocolo de comunicação como um conjunto de regras que

controla a comunicação ponto-a-ponto ou em uma rede de dispositivos. Desta
forma, para que dois ou mais dispositivos se comuniquem, é necessário que eles
utilizem a mesma linguagem, ou seja, o mesmo protocolo.

Qual o objetivo protocolo de comunicação?
Um dos principais objetivos do protocolo de comunicação é detectar e evitar a

perda de dados ao longo da transmissão, tornando assim uma transmissão de
dados mais eficiente e sem erros.

Os principais protocolos utilizados são:
 HTTP (HyperText Transfer Protocol)

Utilizado para acesso a Web (WWW – World Wide Web).
 FTP (File Transfer Protocol)

Utilizado para realizar a transferência de arquivos pela internet.
 SMTP e POP (Simple Mail Transfer Protocol / Post Office Protocol)

Utilizado para transmissão (SMTP) e recebimento (POP) de mensagens na rede (e-mail).
 IP (Internet Protocol)
Responsável pelo envio de dados entre computadores na internet.
 TCP/IP (Transfer Control Protocol / Internet Protocol)

Protocolo mais utilizado em redes de computadores. O TCP realiza a divisão dos dados
que serão segmentados e enviados utilizando o protocolo IP.
Redes de comunicação
É formada por um conjunto de módulos processadores que são capazes de trocar

informações e partilhar recursos interligados em um sistema de comunicação.

Objetivo das redes de comunicação
As redes foram criadas com objetivo de compartilhar diversos tipos de dados e

informações (arquivos, impressoras, camêras IP, internet e etc) entre outros
dispositivos ou outras redes..

Dispositivos responsáveis pela criação da Rede de comunicação
Refere-se aos equipamentos que facilitam e dão suporte ao uso de uma rede de
dispositivos, ou seja, são os meios físicos necessários para a comunicação entre os
dispositivos participantes de uma rede.
Principais equipamentos utilizados:
 Hub’s
 Switches
 Roteadores

HUB’s
Um HUB ou concentrador, é basicamente um repetidor multi-portas, que difunde

as mensagens para todas as portas (Broadcast).

Switches
Os Switches funcionam da mesma forma que um HUB, porém as mensagens são

encaminhadas apenas para porta na qual a mensagem é designada.

Roteadores
Um roteador é um dispositivo que encaminha pcaotes de dados entre redes de

computadores, criando um conjunto de redes de sobreposição. Quando um pacote
de dados chega no roteador, ele lê a informação de endereço no pacote para
determinar o seu destino final. Em seguida, usando a informação na sua política
tabela de roteamento ou encaminhamento, ele direciona o pacote para a rede de
próxima em sua viagem, em outras palavras, a principal característica desse
equipamento é selecionar a rota mais apropriada para repassar os pacotes
recebidos, ou seja, encaminhar os pacotes para o melhor caminho disponível.

Tipos de rede de comunicação
As principais classificações de redes de computadores são:
 LAN (Local Area Network)
 VLAN (Virtual Area Network)
 WLAN (Wireless Area Network)
 WAN (Wide Area Network)

LAN (Local Area Network)
São as redes locais que se encontram sob o mesmo domínio administrativo,

normalmente situadas na mesma estrutura, prédio, residência, fábrica, etc.

VLAN (Virtual Local Area Network)
É uma rede logicamente independente. Várias VLAN’s podem coexistir em um

mesmo comutador (Switch), de forma a dividir uma rede local (física) em mais de
uma rede (virtual), criando redes de comunicação separadas.

WLAN (Wireless Local Area Network)
São as redes locais compostas por dispositivos sem fio. As WLAN’s tem o mesmo
alcance de uma LAN.

WAN (Wide Area Network)
São as redes com uma abrangência muito maior que as LAN’s, pode interligar
empresas, cidades, países. Geralmente uma WAN é a interligação de várias LAN’s
pequenas.

Meios de comunicação de uma rede
 Comunicação sem Fio
 Comunicação via Cabo

Comunicação Sem fio (Transmissão por microondas)
As transmissões via microondas são um tipo de ondas de rádio, muito utilizadas

quando precisa enviar dados a longa distância. A transmissão ocorre em uma linha
reta de tal forma as torres repetidoras precisam estar à vista uma da outra
(geralmente a cada 50km).

Comunicação Sem fio (Transmissão por satélites)
É um tipo de transmissão microondas porém são realizadas em distâncias bem

maiores e sem torres repetidoras. A conexão é feita diretamente com a antena do
usuário.

Comunicação via Cabo (Cabo coaxial)
É um tipo de cabo que possui 2 condutores, sendo um deles, um fio de cobre

simples no centro onde são transmitidas as informações e o outro é uma
blindagem que envolve o primeiro cabo com um isolante no meio.

Comunicação via Cabo (Fibra ótica)
É um fio fino de vidro que transmite vibrações de raios de luz ao invés de

frequências elétricas. Quando uma extremidade do fio é exposto a luz, o fio
transporta a luz para outra extremidade tendo uma perda de energia mínima ao
longo do caminho.

Comunicação via Cabo (Cabo Ethernet)
É um um tipo de cabo que possui pares de fios entrelaçados um ao redor do outro

para cancelar interferências magnéticas garantindo maior distância e maior
velocidade na transmissão de dados.
Os mais comuns são UTP (Unshielded Twisted Pair) e o STP (Shielded Twisted Pair).

Construção de cabos ethernet
Existem duas formas de construção dos cabos ethernet utilizados para

comunicação do protocolo TCP/IP.
 Ligação direta
 Ligação cruzada (Cross-Over)

Diferença entre cabo direto e par trançado

Ligação Direta

Ligação Cruzada (Cross-Over)

Grandezas analógicas e digitais
Analógicas
Grandezas analógicas são aquelas que variam continuamente dentro de uma

faixa de valores.
Digitais
Grandezas digitais são aquelas que não variam continuamente no tempo,

mas sim em saltos entre valores bem definidos.

Grandezas digitais
Bit
Bit é a sigla para Binary Digit, que em português significa dígito binário, é a menor
unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida. Um bit pode
assumir somente 2 valores, como 0 ou 1.
Byte
Byte é usado para especificar o tamanho ou quantidade da memória ou da

capacidade de armazenamento de um dispositivo. A codificação padronizada de
byte foi definida como sendo de 8 bits.
A importância de bits e bytes se deve ao fato de tudo na informática ser medido

através de bits e bytes.
Tabela de Equivalências

A rede de computadores trabalha com qual grandeza?
Uma rede de computador trabalha com a grandeza digital, enviando e recebendo

dados (conjunto de bytes) através de seus equipamentos que constituem a rede.
Quando se diz que a velocidade de uma rede é de 10Mbps significa que a rede
consegue transmitir 10.000.000 bits por segundo.

Topologia de Rede
A topologia de rede é o canal no qual o meio de rede está conectado aos

computadores e outros componentes de uma rede de computadores.
Essencialmente, é a estrutura topológica da rede.
As topologias de rede mais conhecidas são:
 Ponto-a-Ponto
 Barramento
 Anel
 Estrela
 Híbrida

Topologia Ponto-a-Ponto (Peer-to-Peer ou P2P)
É uma arquitetura onde cada um dos pontos ou nós da rede trabalham como
cliente e servidor simultaneamente, permitindo compartilhamentos de serviços e
dados sem a necessidade de um servidor central. Uma rede P2P pode ser usada
para compartilhar músicas, vídeos, imagens, dados, enfim qualquer coisa com
formato digital.

Topologia Barramento
Todos os dispositivos são ligados em um mesmo barramento físico de dados.

Apesar de os dados não passarem por dentro de cada um dos nós, apenas uma
máquina pode “escrever” no barramento num dado momento. Todas as outras
“escutam” e recolhem para si os dados destinados a elas. Quando um computador
estiver a transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computador
tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar
a transmissão. Exemplo é a utilização de HUB para construção desta rede.

Topologia Anel
Na topologia em anel, os dispositivos são conectados em série, formando um

circuito fechado (anel). Os dados são transmitidos de nó em nó até atingir o seu
destino. Uma mensagem enviada por uma estação passa por outras estações,
através das retransmissões, até ser retirada pela estação destino ou pela estação
fonte. Os sinais sofrem menos distorção e atenuação no enlace entre as estações,
pois há um repetidor em cada estação. A cada estação inserida, há um aumento de
retardo na rede.

Topologia Estrela
Na topologia de rede em estrela, toda a informação deve passar obrigatoriamente

por uma estação central inteligente, que deve conectar cada estação da rede e
distribuir o tráfego para que uma estação não receba, indevidamente, dados
destinados às outras. É neste aspecto que esta topologia difere da topologia de
barramento, uma rede local que use um HUB não é considerada como estrela, pois
o tráfego que entra pela porta do HUB é destinado a todas as outras portas. Porém,
uma rede que usa SWITCHES, apenas os dados destinados àquele nó são enviados
a ele.

Topologia Híbrida
É a topologia mais utilizada em grandes redes. São as que utilizam mais de uma
topologia ao mesmo tempo, podendo existir várias configurações que podemos
criar utilizando uma variação de outras topologias.

Modelo OSI
O que é o modelo OSI?
Modelo de referência da ISO ou OSI (em inglês Open System Interconnection)

lançado em 1984, tem como principal objetivo ser um modelo padrão para
protocolos de comunicação entre diversos tipos de sistema, garantindo a
comunicação end-to-end.
Trata-se de uma arquitetura modelo que divide as redes de computadores em 7

camadas para obter camadas de abstração. Cada protocolo realiza a inserção de
uma funcionalidade assinalada a uma camada específica. Utilizando o Modelo OSI
é possível realizar comunicação entre máquinas distintas e definir diretivas
genéricas para a elaboração de redes de computadores independente da
tecnologia utilizada, sejam essas redes de curta, média ou longa distância.

Camadas do modelo OSI

Camada Física
A camada física define as especificações elétricas e físicas dos dispositivos. Em

especial, define a relação entre um dispositivo e um meio de transmissão, tal como
um cabo de cobre ou um cabo de fibra ótica. Isso inclui o layout de pinos, tensões,
conectores, especificações do cabo, temporização de transmissão, adaptadores de
rede (HUB’s por exemplo) e etc.

Camada Enlace
A enlace de dados, faz a conversão do fluxo de dados sem formatação fornecida

pela camada física, em um fluxo de quadros a ser utilizado pela camada de rede.
Um aspecto interessante nesta camada, é que ela já entende um endereço, o
endereço físico (MAC Address).
Ela trata as topologias de rede, dispositivos como switch, placa de rede, interfaces,
etc. atuam nessa camada. É responsável por todo o processo de switching.
Após o recebimento dos bits, ela os converte de maneira inteligível (converte de bit
para byte, por exemplo), os transforma em unidade de dado, subtrai o endereço
físico e encaminha para a camada de rede que continua o processo.

Camada Rede
A camada rede já entende o endereço físico, que o converte para endereço lógico
(o endereço IP). Esta camada é responsável por controlar a operação da rede de
um modo geral. Suas principais funções são o roteamento dos pacotes entre fonte
e destino, mesmo que estes tenham que passar por diversos nós intermediários
durante o percurso
É a camada responsável por encaminhar os dados entre diversos endereços de

redes, como se fosse uma central de correios, fazendo com que os dados cheguem
a seu destino. Um exemplo de equipamento atuante nesta camada é o roteador.

Camada Transporte
A camada de transporte é responsável pela qualidade na entrega/recebimento dos

dados. Tem a função de receber os dados enviados pela camada de sessão (em
caso de transmissor de dados) e segmentá-los para que sejam enviados a camada
de rede, que por sua vez, transforma esses segmentos em pacotes. No receptor, a
camada de Transporte realiza o processo inverso, ou seja, recebe os pacotes da
camada de rede e junta os segmentos para enviar à camada de sessão.
Isso inclui controle de fluxo, ordenação dos pacotes e a correção de erros,
tipicamente enviando para o transmissor uma informação de recebimento,
garantindo que as mensagens sejam entregues sem erros na sequência, sem
perdas e duplicações.

Camada Sessão
Responsável pela troca de dados e a comunicação entre hosts, a camada de Sessão

permite que duas aplicações em computadores diferentes estabeleçam uma
comunicação, definindo como será feita a transmissão de dados, pondo marcações
nos dados que serão transmitidos. Se porventura a rede falhar, os computadores
reiniciam a transmissão dos dados a partir da última marcação recebida pelo
computador receptor.

Camada Apresentação
A camada de apresentação, também chamada camada de Tradução, converte o
formato do dado recebido pela camada de Aplicação em um formato comum a ser
usado na transmissão desse dado, ou seja, um formato entendido pelo protocolo
usado. Um exemplo comum é a conversão do padrão de caracteres (código de
página) quando o dispositivo transmissor usa um padrão diferente do ASCII. Pode
ter outros usos, como compressão de dados e criptografia.
Os dados recebidos da camada 6 estão descomprimidos, e a camada 6 do
dispositivo receptor fica responsável por comprimir esses dados. A transmissão dos
dados torna-se mais rápida, já que haverá menos dados a serem transmitidos: os
dados recebidos da camada 4 foram "encolhidos" e enviados à camada 1.
Para aumentar a segurança, pode-se usar algum esquema de criptografia neste
nível, sendo que os dados só serão decodificados na camada 6 do dispositivo
receptor.

Camada Aplicação
A camada de aplicação corresponde às aplicações (programas) no topo da camada
OSI que serão utilizadas para promover uma interação entre a máquina-usuário
(máquina destinatária e o usuário da aplicação). Esta camada também disponibiliza
os recursos (protocolo) para que tal comunicação aconteça, por exemplo, ao
solicitar a recepção de e-mail através do aplicativo de e-mail, este entrará em
contato com a camada de Aplicação do protocolo de rede efetuando tal solicitação
(POP3 ou IMAP).
Tudo nesta camada é relacionado ao software. Alguns protocolos utilizados nesta
camada são: HTTP, SMTP, FTP, SSH, Telnet, SIP, RDP, IRC, SNMP, NNTP, POP3, IMAP,
BitTorrent, DNS, Ping, etc.

Resumo das camadas

Como se dá a Transmissão dos dados visto pelo modelo OSI

Modelo Internet

Como se dá a Transmissão dos dados visto pelo modelo TCP/IP

Exemplo de envio e recepção de uma mensagem via TCP/IP

Vídeo Sobre Redes de
computadores
Redes TCP/IP (conceitos básicos)
É um dos protocolos de rede mais utilizados atualmente, sendo a união do

protocolo TCP e IP. Para trabalhar com redes utilizando TCP/IP, é necessário que o
usuário entenda alguns conceitos simples:
 Endereço Físico (MAC Address)

 Endereço lógico (IP Address)
 DNS (Domain name system)
 DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol)

Endereçamento na Físico na Rede TCP/IP (MAC Address)
MAC é a sigla de Media Access Control, ou seja, o Endereço MAC nada mais é que
o endereço de controle de acesso da sua placa de rede. É um endereço único, com
12 dígitos hexadecimais, que identifica sua placa de rede em uma rede. Este item
deve ser definido na camada física.

Endereçamento na Físico na Rede TCP/IP (MAC Address)
Como encontrar o meu endereço MAC?
No prompt de comando, digitar “ipconfig –all”.

Irá exibir todas as informações sobre os componentes de rede do seu computador.

Endereçamento lógico na Rede TCP/IP (IP Address)
Endereço IP (Internet Protocol), de forma genérica, é uma identificação de um

dispositivo (computador, impressora, etc.) em uma rede local ou rede pública. Cada
computador na internet possui um IP único, que é o meio em que as máquinas
usam para se comunicarem na rede.

Endereçamento lógico na Rede TCP/IP (IP Address)
Como encontrar o meu endereço IP?
No prompt de comando, digitar “ipconfig”.

Irá exibir todas as informações sobre os componentes de rede do seu computador.

DNS (Domain Name System)
Para um melhor uso dos endereços de equipamentos em rede pelas pessoas,

utiliza-se a forma de endereços de domínio, tal como "www.grupovision.com.br".
Cada endereço de domínio é convertido em um endereço IP pelo DNS (Domain
Name System). Este processo de conversão é conhecido como "resolução de
nomes“.

DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol)
O DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) é uma sigla usada no meio

informático que significa Protocolo de Configuração Dinâmica de Endereços de
Rede. Através do DHCP é possível fazer uma configuração automática e dinâmica
de computadores que estejam ligados a uma rede TCP/IP. É um servidor é capaz de
distribuir automaticamente endereços de IP diferentes a todos os computadores à
medida que eles fazem a solicitação de conexão com a rede.

Redes TCP/IP (Máscara de rede)
Para que dois ou mais dispositivos se comuniquem utilizando a rede TCP/IP, é

necessário que os mesmos se encontrem na mesma rede lógica. Para isso é
necessário que o usuário entenda o conceito de máscara de subrede.

Màscara de rede
Uma máscara de subrede também

conhecida como subnet-mask ou netmask é
um número de 32 bits usada para separar
uma rede em subredes.
Uma subrede é uma divisão de uma rede de
computadores – é a faixa de endereços
lógicos reservada para uma organização. A
divisão de uma rede grande em menores
resulta num tráfego de rede reduzido,
administração simplificada e melhor
performance de rede. No IPv4 uma subrede
é identificada por seu endereço base e sua
máscara de subrede.

Classes de Rede
Com o objetivo de serem possíveis redes de diferentes dimensões, foram definidas

cinco diferentes classes de endereços IP (Classes: A, B, C, D e E).

Endereçamento na Rede TCP/IP
Cálculo do número de subredes
Caso o usuário queira saber quantos dispositivos são possíveis em uma subrede “/29”.
Neste caso temos 2³ => 8 hosts por subrede, sendo que o primeiro (ID da rede) e o último
(broadcast) host são reservados, sobrando 6 IP’s para dispositivos.
Então fazemos 255 / 8 = 31 – A máscara de rede /29 pode ter 31 subredes.

Primeiro IP da subrede
Para saber qual o primeiro IP da sua subrede, deve-se fazer o seguinte:

Seu IP é 192.168.0.45 e sua máscara de subrede é /29 (255.255.255.248).

Último IP da subrede (endereço Broadcast)
Para saber qual o endereço broadcast IP da sua subrede, deve-se fazer o seguinte:
Pegar o primeiro IP da sua rede (192.168.0.40) e substituir bits de hosts pelo número 1.

Vamos tentar?
Exercício
O usuário chega a subestação para parametrizar um relé de proteção. Ao acessar o frontal do

relé, verifica que o mesmo encontra-se com o IP 10.244.2.67 / 27.
Dessa maneira ele configura seu computador com a mesma máscar de rede e seu endereço de
IP como 10.244.2.62.
Qual o endereço da máscara de subrede o usuário deverá configurar no seu computador?

255.255.255.224
Quantas subredes pode ter esta máscara?
7 subredes
Qual o primeiro IP da rede?
10.244.2.64
Qual o endereço broadcast da rede?
10.244.2.95
O usuário irá conseguir comunicar com o relé utilizando este IP?
Não irá comunicar com o IED.

Teste de comunicação em redes
Como podemos testar a comunicação dos equipamentos na rede?
No prompt de comando, digitar o comando “ping”, seguido do endereço IP desejado.

Caso seu computador comunique com dispositivo, você receberá pacotes de respostas.

Principais protocolos
Principais protocolos
Os principais protocolos utilizados para realização de comunicação entre os

dispositivos em uma Subestação elétrica são:
 DNP3.0
 ModBus RTU
 IEC-60870-5-101/104
 IEC-61850

Protocolo DNP3.0
O protocolo DNP3.0 (Distributed Network Protocol) foi apresentado em 1997,

como um protocolo aberto e público com o intuito de alcançar a interoperabilidade
entre os sistemas elétricos, petróleo, gás, estações de tratamento de água e esgoto
e etc.
O Frame do protocolo DNP3.0 segue as mesmas especificações da norma européia
IEC-60870-5-101, com octeto de controle conforme já descrito, estruturado para
transmissão de dados entre estação mestre/escravo.
O protocolo DNP3.0 faz uso simplificado do modelo OSI utilizando apenas três
camadas que são elas:
 Aplicação
 Enlace
 Física

ModBus RTU
O protocolo ModBus foi criado em 1979 sendo ele o mais antigo dentre os
protocolos utilizados em subestações de energia e também o mais simples deles.
Utiliza a arquitetura do tipo mestre/escravo e opera utilizando o método
request/response (pedido/resposta).
De modo geral, existe apenas um dispositivo na rede que controla a comunicação e
é conhecido como mestre. Os escravos somente respondem ao mestre quando são
solicitados e não possuem comunicação entre si.

IEC-60870-5-101/104
O protocolo IEC-60870-5-101 foi apresentado em sua primeira versão em 1995 e

foi desenvolvido exclusivamente para o sistema elétrico. Possui uma estrutura
hierárquica de modo a suportar ao nível da camada enlace, um comunicação do
tipo balanceada, somente ponto a ponto para evitar ocorrências de colisões e não
balanceada, onde somente o mestre pode iniciar uma comunicação.
A estrutura de frames é mais complexa que a utilizada no ModBus existindo
caracteres de início e fim de mensagem.
O Protocolo IEC-60870-5-104 é praticamente idêntico ao 101 modificando apenas a

forma de comunicação, enquanto o IEC101 é um protocolo serial, o IEC104 é
utilizado em rede ethernet.

IEC-61850
O protocolo IEC-61850, publicado oficialmente em 2004. Ao contrário da maioria

dos protocolos de comunicação, o padrão IEC-61850 toma como base o princípio
de orientação a objetos, de forma a trabalhar com modelagem orientada a
informação e não ao dispositivo e nem ao protocolo.

Norma IEC-61850
Por que fazer a automação de uma subestação?
Os elementos elétricos de uma subestação, não são ativos e precisam que algum
equipamento comande a sua operação, que pode ser manobra (liga e desliga) ou
proteção quanto a uma falha.
Como se faz a automação de uma subestação?
Geralmente a automação, proteção e controle de uma subestação é realizada

através de relés de proteção.

O que é um relé de proteção? Quais funcionalidades?
São dispositivos microprocessados que são responsáveis por:
- Proteção elétrica dos equipamentos estáticos da SE.

Ex.: Sobrecorrente, Subtensão, Frequencia e etc.
- Monitoramento de medições analógicas

Ex.: Consumo, disturbios harmonicos e etc.
- Controle de equipamentos
Ex.: Ligar e desligar, manobras em manutenção e etc.

Quais as vantagens da automação das subestações?
 Maior segurança do operador

 Menor tempo de parada e reestabelecimento
 Maior confiabilidade do sistema
 Descarte de cargas

Evolução na Automação de Subestações
Com a evolução na automação de subestações, surgiram os IED’s (Intelligent

Equipment Device) e consequentemente nasce a necessidade da padronização
surgindo os padrões de protocolos de comunicação, dentre eles o IEC-61850.

Objetivos da Norma IEC-61850
A norma IEC-61850 tem 4 principais objetivos:

 Interoperabilidade
 Liberdade de configuração
 Estabilidade a longo prazo
 Protocolo de comunicação de alta performance
Redução de custos no projeto:

 Engenharia de sistema e integração de dispositivos mais eficientes
 Reduz esforços de projeto e comissionamento
 Menores custos de infra-estrutura, manutenção e instalação
 Cabeamento simplificado.

Porque a norma IEC61850 é tão completa?
A padronização no sistema de comunicação foi feita baseada em um sistema

consagrado que é o TCP/IP. Dessa forma, todos os conceitos oriundos de uma rede
de computador comum, tais como endereços IP, datagramas, roteamento, frames
entre outros, foram incorporados nos conceitos da automação e proteção de
subestações. A comunicação é parte integrada do sistema nesse novo contexto. .

Norma IEC-61850
A norma IEC-61850 define e padroniza o modelo de dados que representam os

atributos e funções dos dispositivos físicos de uma subestação elétrica.
Edição 1:
 Liberada em 2003
 Principal escopo é redes de comunicação em subestação elétrica
Edição 2:
 Liberada em 2009
 Todo o escopo da edição 1 e acrescentando outros tipos de subestações
como hidroelétrica, geração solar entre outros.

Norma IEC-61850

Proposta da norma IEC-61850 para subestações

Tipos de sistema baseado na norma IEC-61850
Distinguisse dois modelos de sistema segundo a interface com equipamentos

primários da subestação:
Sistema com Implementação Parcial da norma IEC-61850
Para a implementação parcial da norma é requerido apenas o Barramento da

Estação. Dessa forma, ainda são utilizados cabeamentos rígido (cabos de cobre)
para troca de informação (IED e equipamentos primários).
Sistema com Implementação Total da norma IEC-61850
Nesse tipo de implementação, utiliza-se o Barramento de Processo, toda a

interface entre os dispositivos baseia-se na comunicação. Deste modo, o uso de
cabos de cobre restringe-se a alimentação DC ou AC.

Subestação Tradicional Subestação digital

Tipos de barramentos de comunicação
A norma IEC-61850 divide a rede da subestação em dois barramentos de

comunição sendo eles, barramento de processo e barramento de estação.
Barramento de estação:
O barramento da estação, é o caminho onde é estabelecida a

comunicação entre os IED´s (comunicação horizontal).
Barramento de processo:
O barramento do processo está diretamente ligado aos equipamentos

primários que fazem parte da subestação. Este barramento permite a
substituição da fiação e cabos elétricos de medição por uma instalação de
comunicação digital.

Tipos de barramentos de comunicação

Relação de comunicação na rede IEC-61850
Diferente de outros protocolos de comunicação voltados para subestações

elétricas, a normaI IEC-61850 prevê a relação de Cliente-Servidor. Nesta relação,
cada cliente requisita o que precisa para cada servidor.
Clientes
São as HMI’s e Gateways.
Servidores
São os relés de proteção, controle de bay e etc.

Master / Slave Vs Cliente / Servidor
Master / Slave
 Na relação Master / Slave, pode haver apenas 1 Master na rede.

 O Master atua o tempo todo requisitando informações dos slaves (realizando
Pooling).
 Caso ocorra a falha no Master, o mesmo deve ser substituído por outro Master.
Cliente / Servidor
 Não trabalham através de um ponto central como no caso da relação Master / Slave.
 Falha de um cliente não afeta outros clientes.
 Um cliente pode ser adicionado sem necessidade de alterar a comunicação
existente.
 Trabalha com Report’s (Informações enviadas apenas quando precisam ser
enviadas).

Características da estrutura de dados da norma IEC61850
Para conseguir alcançar os objetivo e requisitos citados, todas as funções

conhecidas de um SAS foram identificadas e separadas em subfunções. Esta
decomposição das funções, criando uma estrutura hierárquica, facilita
compreender e a projetar a relação lógica entre os componentes do sistema,
permitindo uma livre alocação das funções e a inter-relação entre as funções de
IED´s de diferentes fabricantes.
 Logical device (Dispositivo lógico)

 Logical node (Nó lógicos)
 Classe Dado (Data class)
 Atributos de dados (Data attributes)

Estrutura de dados do protocolo IEC-61850

Logical device (Dispositivo lógico)
Os dispositivos lógicos ou LD, do inglês Logical Device, são agrupamentos de

representações das funções que operam em aplicações de: proteção, controle e
aquisição de dados. Um conjuntos de LN´s (Logical nodes) formam dispositivos
lógicos que reside no dispositivo físicos (IED).
 LD0 (Configuração comum para usuários)

 PROT (Configuração reservado para proteção)
 CTRL (Configuração reservado para controle)
 MEAS (Configuração reservado para medição)

Logical node (Nó lógico)
Para preencher os requisitos necessários para distribuição e alocação de funções

de um SAS (Sistema de automação de subestações), todas elas têm que ser
decompostas em nós lógicos que podem estar relacionados a um ou mais
equipamentos. Todas as funções, seja de automação, proteção, medição e etc, são
decompostas em nós lógicos. Os nós lógicos são padronizados e identificados por
um acrônimo de 4 letras e são agrupados por categoria.
 XCBR: nó lógico que pertence a Equipamentos de Manobra (X), do tipo

disjuntor.
 PDIF: nó lógico que pertence a Função de Proteção (P), do tipo proteção
diferencial.
Na edição 1 da norma IEC-61850, são definidos o total de 92 nós lógicos de funções

existentes, todos estes LN’s conhecidos estão descritos em IEC-61850 / 5.

Categorias de agrupamento dos LN’s

Exemplo de funções modeladas pelos LN’s

Classe de Dados (Data Class)
Todos os elementos existentes em um LN são chamados de dados, estes elementos

seguem um modelo e são definidos de acordo com a especificação da Classe de
Dados ou do inglês Data Class que estão descritas na IEC 61850 / 7-4.

Classe de Dados (Data Class)
No exemplo abaixo é possível verificar os elementos da classe de dados PIOC

(protection instataneous overcurrent).

Atributos de dados (Data attributes)
Os atributos de um determinado dado, representam o estado de um objeto

naquele determinado instante. Estes atributos seguem um modelo e são definidos
de acordo com a especificação da Classe Comum de Dados (Common Data Class,
CDC), descrita na IEC 61850/7-3.
Para cada tipo de CDC, existe um modelo de atributo de dados. Observer a Classe
de dados abaixo.

Atributos de dados (Data attributes)
Para a classe “ACT”, pode ser utilizado os seguintes atributos:

Functional Constraints (Tipo do atributo)
O functional constraints, representa o tipo de informação que um atributo irá

fornecer. Ao analisar uma classe de dados e seus atributos, você irá se deparar com
as functional constraints de cada atributo.

Functional Constraints (Tipo do atributo)
Todas as functional constraints estão descritas na IEC 61850/7-2. Veja o exemplo de

algumas abaixo.

Estrutura dos LN’s

Dados e atributos de um LN

Linguagem XML
Em meados da década de 1990, o World Wide Web Consortium (W3C) começou a

trabalhar em uma linguagem de marcação que combinasse a flexibilidade com a
simplicidade. O princípio do projeto era criar uma linguagem que pudesse ser lida
por software, e integrar-se com as demais linguagens
O Xml é um formato para criação de documentos com dados organizados de forma

hierárquica.

Linguagem XML

Linguagem XML
Suponhamos que temos as seguintes informações e queremos montar um arquivo

XML destes dados.
Vanessa, garota loira de 28 anos tem um carro modelo Fiat Palio.

Leonardo, garoto ruivo de 31 anos tem um carro modelo BMW 325i

Linguagem XML

Linguagem SCL
Para garantir a interoperabilidade entre todos os IED’s de uma subestação,

constatou-se a necessidade de uma padronização da linguagem. A norma IEC-
61850 estabelece uma padronização para a linguagem que mapeia os modelos de
dados de objetos, SCL- Substation Configuration Language (descrito IEC 61850/7-6).
Essa linguagem baseada no padrão XML independe dos fabricantes

Linguagem SCL
Desta forma podemos gerar os arquivos de descrição SCL compostos por estes
elementos. Estes arquivos são utilizados na composição do processo de engenharia
pretendido com o uso da linguagem SCL.
 ICD: Os arquivos ICD (IED Capability Description) é desenvolvido pelos

fabricantes que descreve a capacidade dos IED’s que serão utilizados nas
subestações. Descreve as características de um IED.
 SSD: Os arquivos SSD (System Specification Description) descreve o diagrama

unifilar de toda a SE com seus respectivos LN’s. Este arquivo é desenvolvido
através de alguma ferramenta de engenharia como por exemplo o software
Visual SCL.

Linguagem SCL
 SCD: Os arquivos SCD (Substation Configuration Description) é a combinação

dos arquivos ICD’s e descreve a configuração completa da subestação incluindo
rede de comunicação, configuração dos IED’s e informação de conexão.
 CID: Os arquivos CID (Configured IED Description) descreve a função atual de

um IED, com todos os parâmetros relevantes para configuração de comunicação
do IED. O uso deste arquivo é opcional e pode ser usado o arquivo ICD
determinado pelo fabricante. Este arquivo pode ser gerado a partir de uma
arquivo SCD e uma ferramenta configuradora de IED’s.

Linguagem SCL
De forma resumida, arquivo ICD descreve os recursos de um IED, incluindo

informações sobre Logical Nodes e definições das mensagens GOOSE. O arquivo
SSD descreve o diagrama unifilar da subestação e os Logical Nodes necessários. O
arquivo SCD contém informações sobre todos os IED’s, dados da cnfiguração das
comunicações, e uma descrição da subestação. O arquivo CID, descreve um único
IED instanciado dentro do projeto, e inclui informações como endereços,
configurações particulares do IED e etc.

Tipos de comunicações
As comunicações entre equipamentos que utilizam a norma IEC-61850 podem ser

de 2 formas:
 Comunicação vertical (protocolo MMS)
 Comunicação horizontal (protocolo GOOSE)

Nas comunicações verticais, as informações são transferidas no modo Cliente-

Servidor. Os dados são fornecidos pelo servidor, conforme solicitação do cliente,
ou, a partir de eventos gerados automaticamente. Nas comunicações verticais o
cliente possui o controle do processo. É possível haver vários clientes conectados
em um servidor.

As comunicações horizontais são caracterizadas pelo modo Editor-Assinante. As

informações na rede são distribuídas de forma multicast. Isso significa que as
mensagens serão recebidas por vários IEDs.


Tipos de mensagens e perfomance

Protocolo MMS
As mensagens MMS (Manufacturing Message Specification) são utilizadas para

troca de informações entre cliente e servidor. Como esse protocolo emprega o
modelo TCP, ele acaba não se tornando rápido o suficiente para identificar a
atuação de uma proteção utilizando o método convencional (pooling). Neste caso o
modo de leitura deve ser configurado para ler através de exceção, ou seja,
utilizando reports.
Existem duas formas de realizar a leitura de dados via protocolo MMS:
 Pooling
 Report

Protocolo MMS
Quando o usuário utilizar o método de pooling para leitura de dados, os valores

serão capturados pelo cliente de forma cíclica, aumentando consideravelmente o
tráfego de informações na rede.

Protocolo MMS
A leitura de dados utilizando o método report, têm como objetivo notificar as

aplicações cliente acerca de quaisquer modificações nos dados existentes dentro
do seu respectivo DataSet. Cada Report pode ter associado apenas um DataSet,
mas um equipamento pode possuir vários Reports e DataSets.

DataSet
Os DataSet’s são listas contendo os endereços lógicos de cada ponto. Estas listas
são criadas para facilitar o método de transmissão e leitura entre o cliente e
servidor. Estes DataSet’s são utilizados para definir quais variáveis irão ser
disponibilizadas para comunicação (leitura e escrita) via MMS, reporting ou
Sampled Values.

Report’s
Report’s, são mensagens não solicitadas que são enviadas pelos servidores (IED)
para o cliente. Podem ser utilizados 2 tipos de report’s.
Tipos de reports.
 Unbuffered (ubrcbxxxx)
 Buffered (brcdxxxx)

Report’s
Report Unbuffered
Caso ocorra qualquer variação em algum elemento existente no DataSet, o

servidor (IED) enviará todo o DataSet para o cliente informando a alteração do
estado.
Por exemplo, em um DataSet que contém 3 variáveis, caso alguma destas

variáveis tenha seu estado alterado, o IED irá enviar este DataSet completo
para o cliente. Se logo em seguida ocorrer outra alteração em alguma das 3
variáveis, será enviado novamente o DataSet completo para o cliente.

Report’s
Report Buffered
Nos reports Buffered, todas as alterações que ocorrem nos elementos do

DataSet serão armazenadas em filas (buffers), de forma que a aplicação cliente
receberá a notificação de todas estas alterações ao finalizar o tempo
parametrizado pelo usuário. Este tipo de report é utilizado principalmente
para os dados do tipo SOE (Sequenciamento de Eventos).

Report’s
Trigger Option
A opção Trigger option define o método que será reportado os dados que
estão no dataset para o sistema SCADA.
 dchg (Data Change)

 dupd (Data Update)
 qchg (Quality Change)
 Integrity (Period)
 General Interrogation (GI)
O Trigger Option é uma opção múltipla escolha, ou seja, pode-se escolher mais
de uma opção simultânea.

Modelos de controle
Na norma IEC-61850, está previsto quatro métodos de enviar um comando para do

dispositivo.
 Direct Control normal security

 SBO (Select before operate) Control normal security
 Direct Control with enhanced security
 SBO (Select before operate) Control with enhanced security

Modelos de controle
Direct Control
O modelo Direct Control (Controle Direto) fornece meios simples para iniciar
ações no servidor. Se vários clientes tentam executar ações de controle
conflitantes, isso não será impedido pelo servidor.
SBO Control
O modelo SOB (Select before Operate), um cliente tem de “selecionar” o

objeto de controle. Após a seleção do cliente, ele é o único que tem permissão
para executar ações de controle.

Modelos de controle
Direct Control with enhanced security
Este modelo funciona como o “Direct Control”, apenas fornecem mais

informações de feedback para o cliente. Eles transmitem códigos de erros,
código de terminação da mensagem e informações de estado.
SBO Control with enhanced security
Este modelo funciona como o “SBO Control”, apenas fornecem mais

informações de feedback para o cliente. Eles transmitem códigos de erros,
código de terminação da mensagem e informações de estado.

Protocolo SV (Sampled Values)
O protocolo SV (Sample Values) é responsável pelo tráfego das leituras analógicas

da subestação. Através desse protocolo, TP’s e TC’s conseguem enviar suas
medições para os relés através de leituras digitais pela própria rede ethernet.

IED Convencional
Protection Relay
Analog Cable
CT CT A/D
Primary Current
VT Conversion
and Voltage Relay
PT CPU
output
BI
BO Output
BI cable
Circuit Control signal and cable Interposing relay
Breaker
Switchyard Protection room

IED não Convencional
To busbar protection, BCU

and energy meter
MU
ECVT
...
Current
AD CPU LED
Coil
AD CPU LED MU
Voltage
divider
Protective
Relay
Circuit 操作Smart
breaker
回路terminal
Process bus

Protocolo GOOSE
Ao contrário das mensagens MMS, as mensagens GOOSE (Generic Object Oriented

Substation Event) são mensagens do tipo multicast que carregam informações
entre os IED’s. São responsáveis apenas pelo tráfego de mensagens que informam
sobre a atuação de qualquer proteção ou sinal digital. Tais mensagens conseguem
ser mais rápidas do que a própria atuação física de uma proteção de um relé para o
outro. Tudo isso por empregarem em sua concepção o padrão UDP, ou seja, não faz
a verificação para saber se houve erro na transmissão da mensagem. Desta
maneira, mesmo que um pacote de dado seja perdido, outros pacotes idêntico ao
que foi perdido já foi enviado novamente.

Vantagens do protocolo GOOSE
Uma das grandes vantagens das mensagens GOOSE é a diminuição de dependência

de cabos, uma vez que em apenas uma mensagem, é possível definir vários
estados. Antes, para cada sinal de estado de um IED para outro, era necessário um
fio elétrico. Com GOOSE, basta que todos os relés estejam em rede, conectados
por um switch.

Frame de uma mensagem TAGGED e UNTAGGED
Existem 2 tipos de frames da mensagem GOOSE
 Sem TAG (não utiliza VLAN para envio das mensagens)

 Com TAG (utiliza VLAN para envio das mensagens)

Frame de uma mensagem TAGGED
Em uma mensagem GOOSE, o frame de dados contém o campo TAG (4bytes) onde
2 bytes são utilizados para identificar o EtherType (tipo de mensagem) e 2 bytes
para identificar o APPID.
O EtherType pode ser identificado de 3 formas:
 88-B8: IEC-61850-8-1 GOOSE

 88-B9: IEC-61850-8-1 GSE Management
 88-BA: IEC-61850-9-2 Valores Amostrados
Utilizando o software Ethereal, vamos analisar um frame de dados de uma

mensagem GOOSE.
Destination MAC Address

Source MAC Address

EtherType

APPID

Length

Data (Conteúdo da mensagem)

Análise da mensagem GOOSE
O parâmetro “EventTimestamp” indica o último horário em que ocorreu qualquer

mudança de estado.
O parâmetro “Statenumber” indica quantas vezes ocorreu mudança de estado, é

um parâmetro importante, pois, assim que é alterado, então sabe-se que ocorreu
algum disparo.
O parâmetro “Data” é o espaço no qual ficam os dados referentes aos estados.

Existe Colisões de mensagens GOOSE?
Para evitar colisões, a cada novo pacote enviado, dobra-se o tempo de espera pela
confirmação até que o tempo máximo de espera (Time Allowed to Live) seja
atingido. Caso essa confirmação não chegue após o tempo máximo programado, o
IED entende que a conexão foi encerrada e o outro dispositivo encontra-se off-line.

Características de transmissão das mensagens GOOSE

Análise de tempo de envio de uma mensagem GOOSE
No exemplo abaixo, o IED 1 envia um evento GOOSE para o IED 2.

Os tempos de transmissão T0 e T1 da mensagem GOOSE estão configurados
respectivamente em 5s e 2ms.

Análise de tempo de envio de uma mensagem GOOSE
O destaque na cor azul, representa o tempo de request (T0).

A seta vermelha representa a ocorrência do evento.

Aplicações das mensagens GOOSE
As mensagens GOOSE podem ser

aplicados para envio de alarmes,
sinalizações, trip’s entre diversos
outros sinais digitais.

Teste e performance
Este trabalho foi realizado nos laboratórios da VISION envolvendo dispositivos de

diversos fabricantes. Foram realizados dois tipos de testes: interoperabilidade e
desempenho.
Teste de interoperabilidade
Estes testes visam analisar se as informações contidas na estrutura de dados de
cada IED, de determinado fabricante, podem ser compartilhadas com IED’s de
outros fabricantes, de forma a atender os requisitos da norma IEC-61850.

Teste de desempenho
Para realização dos testes foram configuradas três mensagens saindo de cada IED e
três mensagens chegando a cada um, de modo que todos os quatro IED’s enviem e
recebam mensagens GOOSE de todos. A tabela abaixo mostra os tipos de
mensagens e os requisitos de tempo para cada uma.

Tempo médio das mensagens MMS
Para este teste foi escolhido a opção de leitura via pooling por entendermos que
este seja o pior meio para obtenção de dados dos IED’s pelo sistema SCADA. Esta
forma sobrecarrega a rede pois a cada 1 segundo é feita uma varredura de todas as
variáveis configuradas para serem lidas.
Foi medido o tempo médio gasto na solicitação das mensagens MMS. O número de
TAG’s solicitadas variou de até 100 aproximadamente 3200.

Tempo médio das mensagens GOOSE
Em relação às trocas de mensagens GOOSE entre IED’s foram feitos testes de modo
a medir o tempo médio para envio e processamento destas mensagens. Para medir
o tempo, foi utilizado log de eventos de cada IED já que os mesmos foram
sincronizados via GPS.

Tempo médio das mensagens GOOSE
Após os testes em operação normal foram feitos os testes com sobrecarga na rede
utilizando o software IPLOAD.

Conclusão dos testes
A aplicação da norma IEC 61850 em Automação de Subestações traz uma série de

vantagens para a arquitetura do sistema, como padronização de protocolos e
infraestrutura de rede, além da flexibilidade na interação entre os dispositivos de
proteção e os sistemas SCADA e gerenciamento. A utilização da rede Ethernet
como protocolo base para os demais utilizados na norma facilita a execução deste
tipo de teste, devido à existência de diversos softwares de monitoração e
diagnóstico da rede. O desempenho das mensagens utilizadas pelos dois principais
protocolos da norma (MMS e GOOSE) deve ser bem avaliado durante todas as
fases de testes.

IEC-61850 (Prática)
Softwares necessários para parametrização
Para realizar a parametrização das mensagens GOOSE e MMS nos relés da NR,
serão necessários a utilização de 2 softwares proprietários.
 PCSExplorer (versão utilizada v1.1.6)

Software utilizado para parametrizar as lógicas do relé, configuração de hardware,
ajustes de proteção, definição da base de dados e envio/recepção das mensagens
GOOSE (pontos genéricos).
 PCS-SCD (versão utilizada v3.6.3)

Software utilizado para configurar todas as informações referentes a rede IEC-61850,
como configurações dos report’s, mensagens goose (definição de assinante da
mensagem), modos de controle e etc.

Arquivo .ICD (IED Capability Description)
No software PCSExplorer, é possível gerar o arquivo .ICD. Este arquivo contém a

configuração padrão de um IED, com as definições de Logical Devices, Logical
Nodes, reports, datasets, etc.

Verificando os I/O’s configurados no arquivo .ICD
Para verificar os endereços das variáveis do IED, o usuário pode utilizar o software
PCS-Explorer para exporta a lista. Clicando sobre o nome do IED, selecionar a opção
“Export >> Export I/O List”.

O programa abrirá uma tela com a opção de gerar a lista para os protocolos IEC-
61850 e DNP3.0. O usuário deve selecionar o protocolo IEC-61850 e clicar em
“Next”. Após a seleção do protocolo, preencher os dados (mostrados na janela
abaixo) e clicar em “Export”.

Então será exportado uma lista em formato .xls (Excel) onde será possível visualizar
todos os pontos e endereços existentes no arquivo .ICD.

Arquivo .SCD (Substation Configuration Description)
Para criar um novo arquivo .SCD, deve-se utilizar o software PCS-SCD. Após abrir o
software, basta clicar em “File >> New”.

O usuário deverá escolher um nome para o novo projeto e então clicar em “Salvar”.
Após isso, será criado um arquivo .SCD no local selecionado pelo usuário.

Para abrir um novo arquivo .SCD existente, deve-se utilizar o software PCS-SCD.
Após abrir o software, basta clicar em “File >> Open”.
Selecione o arquivo .SCD desejado e clique em “Abrir”.

Arquivo .CID (Configured IED Description)
No software PCS-SCD, é gerado o arquivo .CID. Este arquivo contém as

configurações do IED após a configuração dos dados da rede IEC-61850 (por
exemplo, destino da mensagem GOOSE e etc.).

Mensagens MMS
Para que um determinado ponto digital esteja disponível para ser acessado via
protocolo MMS (report e pooling), é necessário que o mesmo esteja incluído em
um DataSet. Para incluir um ponto digital em um dos DataSet’s existentes nos relés
da NR, iremos utilizar o programa PCSExplorer.

Mensagens MMS
No PCSExplorer, utilizar o bloco lógico “CfgUserHMI”. Este bloco encontra-se em

“Symbol Library >> common >> 4 Configuration.gbl”.

Mensagens MMS
Localizar o bloco “CfgUserHMI” e arrasta-lo para a área de desenvolvimento.

Mensagens MMS
O bloco CfgUserHMI tem as seguintes funções:
 Adicionar as variáveis nos eventos do relé (Superv., Binary, Event e etc.)

 Possibilidade de partida de oscilografia
 Adicionar a variável em algum DataSet existente.
 Definir em qual Lógico Device irá estar a variável.
Eventos do relé
Disparo
Oscilografia
DataSet
Logical Device

Mensagens MMS
Realizando um duplo clique sobre o bloco “CfgUserHMI” inserir os pontos

desejados nos DataSet’s internos do IED. Nos IED’s da NR, todas as variáveis
internas já estão disponíveis em DataSet’s do próprio IED. Os novos pontos criado
pelo usuário (lógicas) devem ser adicionados adicionados manualmente nos
DataSet’s existentes.

Mensagens MMS
Ainda na interface de configuração do bloco “CfgUserHMI”, é possível configurar

quais tipos de eventos serão definidos as variáveis (eventos internos do relé), em
qual DataSet e em qual LDevice (Logical device) serão adicionados as variáveis da
lista

Configuração de Report’s
Todos os DataSet’s internos da NR já vem por padrão referenciado em algum

report, porém, caso o usuário tenha necessidade de alterar alguma configuração
dos report’s, este deve ser realizado utilizando o software PCS-SCD. Selecione o IED
que deseja alterar o report.

Selecione a aba “Report Control”.

Selecione o Logical Device desejado (LD0, PROT, CTRL e etc...), então altere a
configuração desejada. Após a finalização da configuração, é necessário que seja
realizado o download do arquivo .CID no IED para atualização dos parâmetros.

Mensagens GOOSE
Caso seja necessário enviar algum sinal digital na rede utilizando o protocolo
GOOSE, o usuário deve seguir alguns passos simples (receita de bolo). Será
necessário utilizar os softwares PCSExplorer e PCS-SCD para esta tarefa. O primeiro
passo vamos utilizar o PCSExplorer
PCSExplorer
Adicinonar os Exportar arquivo(s) .ICD dos

pontos de I/O que IED’s que iráo enviar e
serão utilizados no receber as mensagens
protocolo GOOSE GOOSE.

Mensagens GOOSE
Após a configuração no PCSExplorer, vamos utilizar o PCS-SCD para realizar algumas

configurações.
PCS-SCD
Configurar quem Exportar

Configurar
será assinante de Arquivo
rede IEC-
cada sinal digital .CID e
61850
enviado. .txt
Após estes simples passos, basta realizar o download nos IED’s utilizando o
software PCSExplorer.

Mensagens GOOSE
Neste exemplo, será mostrado como configurar uma mensagem GOOSE sendo
enviado de um IED (PCS9611_1) para outro IED (PCS9611_2). Então, quando o IED
PCS9611_2 receber o sinal, irá apenas ligar um LED para verificação da mensagem.
PCS9611_1 PCS9611_2

Mensagens GOOSE (Envio de sinais GOOSE)
No PCS-Explorer, no IED PCS9611_1, ir em “Symbol Library >> GOOSE_SMV”

utilizar o bloco GGIO_IND_Out.

Configurar os parâmetros (prefixo, Logical Device e DataSet).

O usuário deve encontrar o sinal que deseja enviar via GOOSE e então arrasta-lo
para dentro do bloco na posição desejada.

Após realizada a configuração do bloco GG_IND_Out, deve-se utilizar o bloco

GS_PIN em cada saída utilizada para envio de mensagem. Este bloco é
responspavel por indicar que a variável será um sinal de envio (ponto de saída).

Mensagens GOOSE (Recepção de sinais GOOSE)
Após realizada a configuração do IED PCS9611_1, vamos configurar o IED PCS-

9611_2 para receber o sinal GOOSE. Para receber o sinal GOOSE, iremos utilizar o
bloco GS_RECV_BOOL-X.

Será utilizado também o bloco GGIO_SPC_In. Este bloco tem a função de

disponibilizar o sinal recebido para uso interno no PCSExplorer.

Realizando um duplo clique no bloco GGIP_SPC_In, é possível adicionar uma

descrição para o sinal recebeido.

Também é possível realizar outras configurações, como prefixo e Logical Device.

Conecte todos os sinais que serão utilizados.

Para cada IED que faz conexão com o PCS9611_2, se faz necessário o uso do bloco
LINK-INFO, este realiza um link virtual com o relé que está enviando o sinal.

Cada IED pode receber mensagens no máximo de outros 64 IED’s. No bloco LINK-
INFO é configurado o link, o Logical device.
Recomendação: Deixar sempre o link_no = strap_no

O sinal que será recebido, estará disponível na página onde foi adicionado o bloco
GS_RECV_BOOL_X. Então basta utilizar o sinal para sua determinada função, neste
caso iresmo ligar um LED.

Mensagens GOOSE (Configurando o IED_NAME)
Após a configuração dos itens, é necessário configurar o IED_NAME do dispositivo.

Existem dois lugares que devem ser configurados.

Mensagens GOOSE (Configurando o IED_NAME)
Lembrete: O IED_NAME é único, não podendo haver nomes duplicados na rede.

Mensagens GOOSE (Exportando o arquivo .ICD)
Após a configuração do IED_NAME (foi configurado um IED como PCS9611_1 e

outro IED como PCS9611_2), basta exportar o arquivo .ICD de cada IED, pois os
mesmos serão utilizados no software PCS-SCD.

Mensagens GOOSE (Criando a solução em .SCD)
Agora iremos utilizar o software PCS-SCD para criar nosso arquivo .SCD. Este
arquivo irá armazenar toda a configuração da rede IEC-61850.

Mensagens GOOSE (Criando a solução em .SCD)
Selecione um nome para o seu projeto .SCD.

Mensagens GOOSE (Criando um rede de comunicação)
Agora vamos criar uma rede de comunicação para os dispositivos IEC-61850 se

comunicarem. Clique com botão direito sobre o item “Communication”. Selecione
a opção “New”.

Mensagens GOOSE (Criando um rede de comunicação)
Digite o nome de sua preferência para rede IEC-61850 que será criada.

Mensagens GOOSE (Adicionando IED’s na rede IEC-61850)
Digite o nome de sua preferência para rede IEC-61850 que será criada. Clique com
botão direito do mouse sobre o item “IED”, então selecione a opção “New”.

Clique no botão “Browser...” e localize o arquivo .ICD que deseja adiconar. Após
isso, verifique se o IED_NAME está correto.

Verifique se o arquivo foi validado com sucesso.

Selecione a rede de comunicação que foi criada.

Basta clicar em Finish para finalizar a adição do IED no projeto. Fazer os mesmos
procedimentos para adicionar o segundo IED.

Mensagens GOOSE (Configurando a rede IEC-61850)
Agora vamos configurar a rede IEC-61850. Deve-se configurar o endereço IP e

máscara de sub-rede dos IED’s adicionados.

Mensagens GOOSE (Configurando a rede IEC-61850)
Neste ponto, deve-se configurar os dados do IED que irá enviar a mensagem para
rede. Dados como MAC-Address, VLAN (ID e Prioridade), APPDI, MinTime e
MaxTime.

Mensagens GOOSE (Configurando recepção das mensagens)
Neste ponto, será configurado o assinante de cada mensagem GOOSE que será
enviada na rede. Selecione o IED que irá receber a mensagem, vá até “Inputs”,
selecione o logical device onde foi configurado o LINK_INFO (no PCSExplorer). Na
aba “External Signal” procure na lista a direta da tela o sinal que está sendo
ENVIADO pelo relé PCS9611_1. Arraste para a tela central.

Mensagens GOOSE (Configurando recepção das mensagens)
Na aba “Internal Signal”, selecione o ponto do IED PCS9611_2 que irá receber o
sinal. Arraste para a mesma linha que foi arrastado o ponto externo.

Mensagens GOOSE (Exportando arquivos .CID e .TXT)
Agora vamos exportar os arquivos .CID e .TXT necessários para concluir a

configuração GOOSE. Selecione o IED desejado, vá em “Tools >> SCL Export >>
Batch Export CID and Uapc-Goose Files...”. Faça o mesmo procedimento para os
outros IED’s.

Escolha o diretório que será exportado os arquivos .CID e .TXT. Basta clicar em
“Export”.

Verifique se todos os arquivos foram exportados com sucesso.

Mensagens GOOSE (Baixando arquivos .CID e .TXT para o IED)
Agora vamos realizar o download para o IED utilizando o software PCSExplorer.

Selecione o IED desejado clicando com botão direito sobre ele. Escolha a opção
“Download and Upload”.

Digite o endereço IP do IED e clique em “Ok”.

Clique no botão “Add” para adicionar os arquivos que serão enviados para o IED
(.CID e .TXT).

Selecione ambos os arquivos (.CID e .TXT) e clique em “Abrir”.

Certifique-se que todos os módulos estão corretos (sempre deve ser enviado para
o módulo de processamento de comunicação do IED – módulo 1). Então clique em
“Send all files”.

Aguarde até que os relés sejam reinicializados. Após o reboot, pode-se abrir o
software WireShark para certifica-se que as mensagens estão sendo enviadas para
rede.

Muito Obrigado
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