CN Ana Nota Tecnica 46 2018 SPR

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Nota Técnica nº 46/2018/SPR

Documento no 00000.040424/2018-44

Em 28 de junho de 2018.

À Senhora Coordenadora de Estudos Hidrológicos


Assunto: Produção de base vetorial com o Curve Number (CN) para BHO 2014 (BHO_CN)

Essa nota técnica é sobre a metodologia aplicada para a produção da base vetorial com
o Curve Number (CN) para a Base Hidrográfica Ottocodificada de 2014, ou simplesmente
BHO_CN_2018, de escala de 1:250.000, e serve como o seu metadado. Onde não for
especificada a referência bibliográfica, todos os textos sobre temas de hidrologia foram
baseados em Tucci (2004).

INTRODUÇÃO

A distribuição da vazão no tempo é resultado da interação de todos os componentes do


ciclo hidrológico entre a ocorrência da precipitação e a vazão na bacia hidrográfica. Após o
início da chuva existe um intervalo de tempo para que a vazão em um curso d’água comece a
aumentar. Esse tempo retardado de resposta deve-se às perdas iniciais por interceptação
vegetal e depressões no solo, além do próprio retardo de resposta da bacia devido ao tempo
de deslocamento da água na própria bacia. O escoamento superficial é o processo
predominante neste período, refletindo a resposta do comportamento aleatório da
precipitação.
Após a vazão no curso d’água chegar ao ápice, de acordo com a distribuição da
precipitação, o volume de água diminui, primeiramente de forma mais rápida, e depois de
diminui de forma gradual. Neste momento cessa o escoamento superficial e o escoamento
subterrâneo (ou escoamento de base) passa a predominar. O primeiro ocorre num meio que
torna a resposta rápida, finalizando antes do escoamento subterrâneo que por escoar pelo solo
poroso apresenta um tempo de retardo maior. A contribuição da vazão subterrânea é
influenciada pela infiltração na camada superior do solo, sua percolação e consequente
aumento do nível do aquífero.
Esse processo depende de muitos fatores, os mais importantes são:
Relevo: Uma bacia com boa drenagem e grande declividade apresenta um rápido
aumento na vazão após um evento de chuva, e logo depois de terminada a chuva ocorre um
rápido declínio da vazão, com pouco escoamento de base. Bacias com grandes áreas de
inundação tendem a amortecer o escoamento e regularizar o fluxo.
A forma da bacia também influencia nesse fenômeno. Uma bacia do tipo radial concentra
o escoamento antecipado e aumentando o pico com relação a uma bacia alongada, que tem
escoamento predominante no canal principal e percurso mais longo até a seção principal.,
amortecendo as vazões.
Em pequenas bacias o escoamento superficial ocorre predominantemente sobre a
superfície do solo, em drenos com perdas hidráulicas maiores, mas com maior declividade. Em
bacias de grande porte, o processo predominante é o deslocamento de onde de cheia por um
canal definido, de menor declividade, mas com perda de carga menor.
Cobertura da bacia: a cobertura da bacia, como a vegetal, tende a retardar o
escoamento e aumentar as perdas por evapotranspiração. Nas bacias urbanas, onde a
cobertura é alterada, tornando-se mais impermeável, acrescida de uma rede de drenagem
mais eficiente, o escoamento superficial e o pico de vazão aumentam. Este acréscimo de vazão
implicam o aumento do diâmetro dos condutos pluviais e dos custos;
Modificações artificias no rio: o homem produz modificações no rio para o uso mais
racional da água. Um reservatório para regularização da vazão tende a reduzir o pico de vazão
e a distribuir o volume, enquanto a canalização tende a aumentar o pivô, como mostra a bacia
urbana.
Distribuição, duração e intensidade da precipitação: quando a precipitação é constante
a capacidade de armazenamento e o tempo de concentração da bacia são atingidos,
estabilizando o pico de vazão. Após o término da precipitação, a vazão entra em recessão.
Para bacias pequenas (< 500 km²), as precipitações convectivas de alta intensidade,
pequena duração e distribuída numa pequena área, podem provocar as grandes enchentes,
enquanto que para bacias maiores as precipitações mais importantes passam a ser as frontais,
que atingem grandes áreas com intensidade média.
Solo: as condições iniciais de umidade do solo são fatores que podem influenciar
significativamente o escoamento resultante de precipitações de pequeno volume, alta e média
intensidade. Quando o estado de umidade da cobertura vegetal, das depressões, da camada
superior do solo e do aquífero forem baixos, parcela ponderável da precipitação é retida, e a
vazão é reduzida.

MÉTODO CURVE NUMBER (CN) DO SCS

O método curve number desenvolvido pelo SCS (Soil Conservation Service – 1957) é um
método simples, muito difundido e eficiente para determinar o volume aproximado de
escoamento superficial de um evento de chuva em uma região. Apesar de o método ser
delineado para um evento particular de chuva, ele pode ser escalonado para se encontrar
valores anuais de escoamento superficial. Os dados de entrada pras se utilizar esse método são
poucos: quantidade de chuva e curve number (CN). O CN é baseado na classe hidrológica do
solo e no uso da terra e ocupação do solo da bacia.
A equação um (1) é a equação geral para o método curve number do SCS:

(𝑃 − 𝐼𝑎)²
𝑄= (1)
(𝑃 − 𝐼𝑎) + 𝑆

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Onde:
𝑄 = escoamento artificial
𝑃 = Precipitaqção
𝑆 = Máxima retenção potencial depois que começa o escoamento superficial
𝐼𝑎 = Perdas iniciais

A equação inicial (1) é baseada em tendências observadas em locais de análise nos


Estados Unidos, portanto é uma equação empírica, ao invés de ser uma equação baseada em
Física. Após validações feitas nos dados coletados com as tendências observadas, as perdas
iniciais (𝐼𝑎) podem ser definidas como um percentual de 𝑆(equação 2).

𝐼𝑎 = 0,2 𝑆 (2)

Assim a equação 3 pode ser reescrita de um modo simplificado com apenas três variáveis.

(𝑃 − 0,2 𝑆)²
𝑄= (3)
(𝑃 − 0,8 𝑆)

O parâmetro CN é uma transformação de 𝑆 (equação 4).

1000
𝑆= − 10 (4)
𝐶𝑁

BASE DE DADOS VETORIAIS – MAPA DE COBERTURA E USO DA TERRA

Como primeiro dado de entrada para a produção da BHO_CN foi utilizado o mapa de
Cobertura e Usa da Terra do Brasil para o ano de 2014 (vide metodologia geral em IBGE, 2013).
Esse mapa é resultado das atividades desenvolvidas pela Coordenação de Geociências do IBGE
referentes ao mapeamento sistemático do uso da terra no território brasileiro. Trata-se uma grade
vetorial quadriculada, em que cada quadrícula tem uma área de 1km² (1 km x 1 km), na escala
de 1:250.000, em um total de 8.736.375 quadrículas que cobrem todo o território brasileiro.
Esse dado é baseado em interpretação de imagens do satélite Landsat, e na ausência
desse, imagens do satélite Resourcesat ou imagens de radar, especialmente para o litoral
nordestino e para a Amazônia, onde a presença de nuvens é comum. Outro instrumento que é
utilizado nesse mapeamento sistemático do IBGE são imagens disponibilizadas pelo Google
Earth, que, por sua possibilidade de grande discriminação de alvos, tem auxiliado na eliminação
de dúvidas de interpretação.
No mapeamento da Cobertura e do Uso da Terra, a interpretação de imagens digitais de
sensores remotos visa à identificação de padrões de imagem que guardem certa

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homogeneidade e que possam ser representados na escala pretendida, segundo as classes
previamente definidas.
As classes de utilizadas nesse mapeamento são mostradas na tabela 1, onde na primeira
coluna são mostradas o número de quadrículas com área de 1 km² pertencentes a cada classe.
O anexo I traz uma figura que demonstra como as características cartográficas desse dado.
Tabela 1: Classes de Uso da Terra e Ocupação do Solo
Quadrículas Classe de Uso da terra e Ocupação do Solo
43.071 Área Artificial
604.163 Área Agrícola
1.036.546 Pastagem com Manejo
837.723 Mosaico de Área Agrícola com Remanescentes Florestais
90.431 Silvicultura
3.232.536 Vegetação Florestal
540.084 Mosaico de Vegetação Florestal com Atividade Agrícola
138.770 Vegetação Campestre
40.826 Área Úmida
1.613.275 Pastagem Natural
430.044 Mosaico de Área Agrícola com Remanescentes
120.724 Campestres
Corpo d'Água Continental
3.695 Corpo d'Água Costeiro
4.487 Área Descoberta

BASE DE DADOS VETORIAIS – MAPA PEDOLÓGICO

Como segundo dado de entrada para a produção da BHO_CN foi utilizado o mapa
pedológico multiescalas compilado pela Coordenação de Conjuntura dos Recursos Hídricos da
ANA (ANA, 2017). Trata-se uma base vetorial poligonal na escala de 1:250.000, a qual é o
resultado da integração de mapas pedológicos de diversas fontes (tais como IBGE, Embrapa e
mapas pedológicos estaduais). O anexo II traz uma figura em que se pode visualizar o mapa
pedológico preparado pela ANA e utilizado neste trabalho.

CLASSES HIDROLÓGICAS DOS SOLOS BRASILEIROS

As classes hidrológicas dos solos brasileiros foram propostas por Sartori et al (2005). Os solos
são classificados em 4 grupos (A, B, C e D) de acordo com o grau de resistência à erosão. No
grupo A estão os solos com alta resistência à erosão, sendo que os grupos B, C e D compreendem
os solos com graus de resistência à erosão moderada, baixo e muito baixo, respectivamente. As
características dos grupos hidrológicos dos solos apresentadas pelo SCS são:
Grupo A: Compreende os solos com baixo potencial de escoamento e alta taxa de
infiltração uniforme quando completamente molhados, consistindo principalmente de areias ou
cascalhos, ambos profundos e excessivamente drenados. Taxa mínima de infiltração: > 7,62
mm/h;

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Grupo B: Compreende os solos contendo moderada taxa de infiltração quando
completamente molhados, consistindo principalmente de solos moderadamente profundos a
profundos, moderadamente a bem drenados, com textura moderadamente fina a
moderadamente grossa. Taxa mínima de infiltração: 3,81-7,62 mm/h;
Grupo C: Compreende os solos contendo baixa taxa de infiltração quando
completamente molhados, principalmente com camadas que dificultam o movimento da água
através das camadas superiores para as inferiores, ou com textura moderadamente fina e baixa
taxa de infiltração. Taxa mínima de infiltração: 1,27-3,81 mm/h;
Grupo D: Compreende os solos que possuem alto potencial de escoamento, tendo uma
taxa de infiltração muito baixa quando completamente molhados, principalmente solos argilosos
com alto potencial de expansão. Pertencem a este grupo, solos com grande permanência de
lençol freático elevado, solos com argila dura ou camadas de argila próxima da superfície e
solos expansivos agindo como materiais impermeabilizantes próximos da superfície. Taxa mínima
de infiltração: < 1,27 mm/h.
De acordo com essas definições e tendo em vista as características dos solos brasileiros, a
classificação hidrológica de solos para as condições brasileiras são (Sartori, 2005):
Grupo Hidrológico A:
LATOSSOLO AMARELO, LATOSSOLO VERMELHO AMARELO, LATOSSOLO VERMELHO, ambos
de textura argilosa ou muito argilosa e com alta macroporosidade; LATOSSOLO AMARELO E
LATOSSOLO VERMELHO AMARELO, ambos de textura média, mas com horizonte superficial não
arenoso.
Grupo Hidrológico B:
LATOSSOLO AMARELO e LATOSSOLO VERMELHO AMARELO, ambos de textura média, mas
com horizonte superficial de textura arenosa; LATOSSOLO BRUNO; NITOSSSOLO VERMELHO;
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO; ARGISSOLO VERMELHO ou VERMELHO AMARELO de textura
arenosa/média, média/argilosa, argilosa/argilosa ou argilosa/muito argilosa que não
apresentam mudança textural abrupta.
Grupo Hidrológico C:
ARGISSOLO pouco profundo, mas não apresentando mudança textural abrupta ou
ARGISSOLO VERMELHO, ARGISSOLO VERMELHO AMARELO e ARGISSOLO AMARELO, ambos
profundos e apresentando mudança textural abrupta; CAMBISSOLO de textura média e CAMBIS-
SOLO HÁPLICO ou HÚMICO, mas com características físicas semelhantes aos LATOSSOLOS
(latossólico); ESPODOSSOLO FERROCÁRBICO; NEOSSOLO FLÚVICO.
Grupo Hidrológico D:
NEOSSOLO LITÓLICO; ORGANOSSOLO; GLEISSOLO; CHERNOSSOLO; PLANOSSOLO;
VERTISSOLO; ALISSOLO; LUVISSOLO; PLINTOSSOLO; SOLOS DE MANGUE; AFLORAMENTOS DE
ROCHA; Demais CAMBISSOLOS que não se enquadram no Grupo C; ARGISSOLO VERMELHO
AMARELO e ARGISSOLO AMARELO, ambos pouco profundos e associados à mudança textural
abrupta.
Para cada tipo de solo constante na base pedológica utilizada (vide anexo II) foi atribuída
uma classe hidrológica conforme as descrições acima, com a complementação de estudos
mais detalhados para as características do latossolos (Ker, 1997), que são os solos mais
abundantes no território brasileiro, vide tabela 2 (ANA, 2017).

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Tabela 2. Distribuição das áreas e porcentagens do primeiro nível categórico da classificação
de solos no território nacional
Ordem Área (km²) Porcentagem (%)
Latossolo 28.089.9874 33,03
Argissolo 244.191.926 28,72
Neossolo 114.168.755 13,43
Gleissolo 46.723.632 5,50
Plintossolo 42.589.483 5,01
Cambissolo 42.451.087 4,99
Luvissolo 22.738.807 2,67
Planossolo 19.806.763 2,33
Espodossolo 17.418.616 2,04
Nitossolo 10.939.937 1,28
Chernossolo 2.792.105 0,32
Vertissolo 2.022.160 0,23
Organossolo 785.597 0,09
Outros 275.3291 0,32
a
BASE DE DADOS VETORIAIS – MAPA DE OTTOBACIAS
Como terceiro e último dado de entrada para a produção da BHO_CN foi utilizada a Base
Hidrográfica Ottocodificada da Agência Nacional de Águas (ANA), versão 2014 (BHO- 2014).
Tratam-se de polígonos chamados de ottobacias onde cada ottobacia se refere a um único
trecho de drenagem ou curso d’água. A escala das ottobacias na BHO – 2014 variam no território
brasileiro e a tabela 3 traz um quadro informativo com as escalas da ottobacias referentes a
diferentes estados ou bacias do território brasileiro.

Tabela 3 : Configuração de escalas cartográficas na BHO - 2014


BHO 2014 Escala

Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) 1:50.000


Bacia do rio Paranapanema 1:50.000
Bacia do rio Grande 1:50.000
Bacia do rio Doce 1:50.000/1:100.000
Bacia do rio Paranaíba 1:100.000
Estados do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) 1:100.000
Bacia do rio Paraíba do Sul 1:250.000
Bacia do rio Taquari 1:250.000
Bacias da zona costeira do território Brasileiro 1:250.000
Estado do Maranhão 1:250.000
Demais estados ou bacias do território Brasileiro 1:1.000.000

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TABELA CN UTILIZADA
Tendo como base os valores do parâmetro CN para as bacias rurais e para bacias urbanas
e suburbanas (Tucci, 2004), os valores de CN utilizados para a criação da BHO_CN_2018 são
descritos na tabela 4.

Tabela 4 : Classes de Uso da Terra e Ocupação do Solo


Classe Hidrológica do Solo
Classe de Uso da Terra e Ocupação do Solo
A B C D
Área Artificial 93 93 93 93
Área Agrícola 64 76 84 88
Pastagem com Manejo 6 35 70 79
Mosaico de Área Agrícola com Remanescentes Florestais 60 76 85 90
Silvicultura 26 52 62 69
Vegetação Florestal 36 60 70 76
Mosaico de Vegetação Florestal com Atividade Agrícola 55 72 81 86
Vegetação Campestre 30 58 71 78
Área Úmida 95 95 95 95
Pastagem Natural 36 60 73 79
Mosaico de Área Agrícola com Remanescentes Campestres 47 67 78 83
Corpo d'Água Continental 100 100 100 100
Corpo d'Água Costeiro 100 100 100 100
Área Descoberta 74 84 90 92

CRUZAMENTO DE CAMADAS E CRIAÇÃO DA BHO_CN_2018

O mapa de uso da terra e ocupação do solo (anexo I) e o pedológico com as classe


hidrológicas para os solos brasileiros (anexo II) foram cruzados com o uso de um Sistema de
Informações Geográficas (SIG), resultando num dado vetorial no formato de grade de 1km x
1km. Posteriormente valores de CN foram atribuídos para cada quadrícula, conforme a
combinação descrita na tabela 2. Esse processo pode ser visualizado no anexo III.
Para a criação da BHO_CN_2018 foi utilizada a Base Hidrográfica Ottocodificada de 2014
como base vetorial hidrográfica. Essa base contém 1.305.955 ottobacias de tamanhos variados,
apenas para as ottobacias contidas dentro do território brasileiro. Essa base hidrográfica foi
cruzada com a grade que contém os valores de CN (vide anexo III).
Em muitos casos as ottobacias possuem áreas muito maiores do que 1 km², situação na
qual muitas quadrículas com valores diferentes de CN foram atribuídas para a mesma ottobacia,
o que acaba por gerar uma incerteza de graus variados sobre o valor adequado de CN para
cada ottobacia. Para minimizar esse problema, para cada ottobacia foram atribuídos como
dados tabulares os valores do menor, do maior, da média, do desvio padrão e da variância de
todos os CNs das quadrículas incidentes em cada ottobacia. A tabela 5 descreve os dados
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tabulares da BHO_CN_2018, e o anexo IV traz uma figura dessa primeira versão da BHO_CN_2018
feita pela Agência Nacional de Águas.

Tabela 5 : Descrição dos campos da BHO_CN_2018


Campo Descrição

COCURSODAG Código do curso d’água


COBACIA Código da ottobacia
Count Número de quadrículas com área de 1km² incidentes na ottobacia
Min_CN Menor valor de CN dentre todas as quadrículas incidentes na ottobacia
Max_CN Maior valor de CN dentre todas as quadrículas incidentes na ottobacia
Ave_CN Valor médio de CN dentre todas as quadrículas incidentes na ottobacia
StdDv_CN Desvio padrão dos valores de CN dentre todas as quadrículas incidentes
na ottobacia
Var_CN Variância do CN dentre todas as quadrículas incidentes na ottobacia

BIBLIOGRAFIA

ANA. Produto 2: Base de dados e relatório sobre a consolidação de mapas de solo. 2017.
IBGE. Manual técnico de uso da terra. 3ª Edição, 2013.
KER, J. Latossolos do Brasil: uma revisão. Geonomos. V.5, n.1, 1997.
SARTORI, A.; NETO, F.; GENOVEZ, A. Classificação hidrológica de solos brasileiros para estimativa
da chuva excedente com o método do serviço de conservação do solo dos Estados Unidos Parte
1: Classificação. Revista Brasileira de Recursos Hídricos. V.10, n.4, p.5-18, 2005.
TUCCI, C. Escoamento artificial. In: TUCCI, C. (Organizador). Hidrologia 4: ciência e aplicação.
(p.391 – 441), ABRH/UFRGS, Porto Alegre, 2004.

Atenciosamente,

(assinado eletronicamente)
FILIPE SAMPAIO CASULARI PINHATI
Especialista em Geoprocessamento

De acordo.

(assinado eletronicamente)
MARIANE MOREIRA RAVENELLO
Coordenadora de Estudos Hidrológicos

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ANEXO I – Mapa de uso da terra e ocupação do solo de 2014 (IBGE)

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ANEXO II – Mapa pedológico (ANA, 2017)

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ANEXO III – Cruzamento de camadas para obtenção de CN por grade de 1 km x 1km

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ANEXO IV – Grade vetorial de 1 km x 1km com o CN para o território brasileiro

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ANEXO V – Panorama geral da BHO_CN_2018

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