Rochas Magmaticas

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Rochas magmaticas

- As rochas magmáticas formam-se pelo arrefecimento e pela consolidação do magma, sao geralmente
rochas intrusivas ou plutonicas, se o magma consola em profundidade, ou rochas extrusivas ou
vulcanicas, se o magma consolida à superfície.
- Magma: Material de origem profunda, formado por uma mistura complexa de silicatos em fusão, entre
800°C e 1500°C, com uma percentagem variável de gases dissolvidos, podendo conter também cristais
em suspensão

Constituintes do magma: Oxigénio (O); - Silício (Si); - Alumínio (Al); - Cálcio (Ca); - Sódio (Na);
- Potássio (K); - Ferro (Fe); - Magnésio (Mg)
● A sílica (SiO2 ) e a água influenciam as propriedades físicas do magma como a densidade e a
viscosidade.
● A água tende a diminuir a viscosidade do magma, por quebrar as ligações da sílica (SiO2), e faz baixar
o ponto de fusão.

Fatores que condicionam a formação dos magmas:


- temperatura
- pressão
- teor em água
- ponto de fusão dos minerais

Os magmas formam-se em locais de intensa atividade tectónica (limites de placas divergentes e convergentes;
fusão de materiais rochosos da crosta e do manto superior, com consequente formação de magmas)

➔ Influência da presença da água na formação de magmas: A presença de água nos magmas provoca a
diminuição do ponto de fusão (não são necessárias temperaturas elevadas oara formar magma)

➢ Classificação dos magmas


○ Por consolidação: rochas intrusivas ou plutonicas ou plutonitos // rochas extrusivas ou
vulcanicas ou vulcanitos

➢ Tipos de magma
○ Basáltico / Básico: fluído e com temperaturas compreendidas entre 900oC e 1200oC ;
minerais máficos ; melanocrata ; minerais ferromagnesiamos ; limites divergentes e pontos
quentes
○ Andesítico / Intermédio : com características intermédias entre o básico e o ácido ; mesocrata ;
limites convergentes (placa oceânica com oceânica e continental)
○ Riolítico / Ácido : viscoso e com temperaturas inferiores a 850oC ; maior teor em gases ;
minerais félsicos ; leucocrata ; temperaturas menor para se manterem líquidos ; limites
convergentes ( placa continental com continental)
- Quanto maior o teor em sílica, maior é a viscosidade do magma e mais baixa é a temperatura para
manter o fluído no estado líquido.

Possibilidade de subida de um magma e sua velocidade de ascenção dependem de:


- Densidade do magma em relação às rochas encaixantes;
- Viscosidade;
- Fraturação da litosfera.

● Magmas basálticos
- Expelidos ao longo dos riftes e dos pontos quentes.
- Originam-se a partir de rochas do manto (na astenosfera) – PERIDOTITO.
- Velocidade de ascensão superior à do arrefecimento - Magma chega à superfície sob a forma de
erupções de lava, que por solidificação origina rochas vulcânicas - Basaltos
- Velocidade de ascensão inferior à do arrefecimento - Magma solidifica no interior de câmaras
magmáticas, originando rochas plutónicas - Gabros

● Magmas andesíticos
- Magma resultante da colisão entre uma placa continental e uma placa oceânica, sendo esta última
subductada ; Durante o movimento mergulhante (subducção) da crosta oceânica sob a crosta
continental verifica-se uma forte fricção entre as duas. Acrescentando-se, ainda, a água contida nos
sedimentos depositados sobre a placa oceânica que baixa o ponto de fusão e contribui para a formação
de uma região aquosa (a água tem um papel fundamental para a formação de magmas andesíticos).
- Velocidade de ascensão superior à do arrefecimento - Magma chega à superfície sob a forma de
erupções de lava, que por solidificação origina rochas vulcânicas - Andesitos
- Velocidade de ascensão inferior à do arrefecimento - Magma solidifica no interior de câmaras
magmáticas, originando rochas plutónicas - Dioritos

● Magmas riolíticos
- Magma resultante do choque entre duas placas continentais com consequente formação de cadeias
montanhosas. Origem na crosta continental ; O forte atrito que se verifica, vai produzir um aumento da
pressão e temperatura, que irá provocar a fusão das rochas constituintes da crosta.
- O magma é muito rico em sílica
- Velocidade de ascensão superior à do arrefecimento - Magma chega à superfície sob a forma de
erupções de lava, que por solidificação origina rochas vulcânicas - Riólito
- Velocidade de ascensão inferior à do arrefecimento - Magma solidifica no interior de câmaras
magmáticas, originando rochas plutónicas - Granito

➔ Formação de minerias
Nas Rochas magmáticas, a formação dos minerais resulta do arrefecimento e da solidificação do magma.
Durante o processo de arrefecimento de um magma, em consequência da diminuição de temperatura, tem início
o processo de cristalização – a formação de cristais de matéria mineral.
- Se o arrefecimento é à superfície - Velocidade de arrefecimento muito elevada e muitas substâncias
não chegam a cristalizar
- Se o arrefecimento é em locais profundos - Velocidade de arrefecimento lenta e formação sequencial
de minerais com forma cristalina

● Os minerais ocorrem na natureza sob a forma de cristais


○ Fatores que condicionam a sua formação
- externos: agitação do meio ; tempo ; espaço; temperatura ( Quanto mais calmo estiver o meio, quanto
mais lento for o processo e quanto maior for o espaço disponível, mais desenvolvidos e perfeitos são os
cristais obtidos)
- internos: estrutura cristalina ( Disposição ordenada dos átomos ou iões que formam uma rede
tridimensional (que segue um modelo geométrico regular e característico de cada mineral))

Bravais (1850) explicou o comportamento de certas propriedades da matéria cristalina a partir do arranjo interno
das suas partículas, formulando a teoria reticular: A rede cristalina é formada por fiadas de partículas ordenadas
em diferentes direções do espaço, tendo a unidade dessa rede forma paralelepipédica (malha elementar).
Um cristal é um sistema reticular. Cada cristal é definido estruturalmente pelo tipo de “célula unitária” ou malha
elementar que se repete nas 3 dimensões do espaço.
- malha elementar - fiadas de partículas ordenadas ritmicamente segundo diferentes direções do espaço.
A repetição de diferentes tipos de malhas, traduz as diferentes formas de um cristal.
- O arranjo interno dos cristais pode traduzir-se externamente no aparecimento de uma forma poliédrica
com faces, arestas e vértices. Mas, em grande parte dos cristais, essa forma poliédrica não é visível,
pois as condições de cristalização não são ideais
Se as partículas não ocuparem posições de um arranjo regular não se atinge o estado cristalino, sendo a textura
desordenada (como nos líquidos) – textura amorfa ou vítrea.
- Um cristal é um sólido homogéneo de matéria mineral que, sob condições favoráveis de formação,
podem apresentar superfícies planas e lisas, assumindo formas geométricas regulares.

➔ Existem três tipos de cristais:


ŸCristais euédricos: O mineral é totalmente limitado por faces bem desenvolvidas, assume forma poliédrica.
ŸCristais subédricos: O mineral apresenta faces parcialmente desenvolvidas.
ŸCristais anédricos: O mineral não apresenta qualquer tipo de faces.

- Silicatos: São o grupo mais importante dos minerais constituintes das rochas.
95% do volume e peso da crosta são formados por minerais pertencentes ao grupo dos silicatos.
Assim como os compostos de carbono estão para a matéria orgânica, os silicatos estão para a matéria mineral.

Pensou-se que os minerais teriam sempre a mesma composição química e estrutura interna, no entanto,
concluiu-se que isso não se verifica para todos os minerais:
● Há minerais que embora quimicamente diferentes apresentam estrutura interna idêntica e formas
semelhantes : Isomorfismo
● Há minerais que embora quimicamente idênticos, apresentam diferente estrutura interna e formas
diferentes : Polimorfismo

➢ Isomorfismo
Existem conjuntos de minerais que mantêm constante a sua estrutura cristalina, mas variam a sua composição
química – série isomorfa
- Por substituição de um tipo de ião por outro ião diferente na rede estrutural, se:
1. houver afinidade química entre eles;
2. os raios dos iões intersubstituíveis forem semelhantes (a diferença não deve ultrapassar os 15%)
➔ Um ião pode ser substituído por outro diferente mas de igual carga elétrica para que a rede permanece
estável;
➔ Um ião pode até ser substituído por outro com carga elétrica diferente mas sendo que a neutralidade
deve manter-se, uma troca de iões pode ser acompanhada por outra troca de iões.
- Normalmente, os iões intersubstituíveis representam-se dentro de parêntesis, aparecendo em primeiro
lugar o ião mais abundante;
- Quando existe um conjunto de minerais em que a estrutura interna se mantém constante, embora a
composição química varie, constitui-se uma SÉRIE ISOMORFA ou uma SOLUÇÃO SÓLIDA: em que
os cristais constituídos são cristais de mistura, misturas
sólidas ou misturas isomorfas;

★ Séries Isomórficas
- Olivinas: Minerais cuja composição é dada pela fórmula: (Fe,Mg)2SiO4 ;
Como os átomos de ferro e os de magnésio, possuem tamanhos semelhantes, podem intersubstituir-se na
estrutura cristalina, de forma parcial ou total;
Neste último caso formam-se OLIVINAS PURAS:
• a FORSTERITE (Mg2SiO4) constituída apenas por magnésio e sílica
• a FAIALITE (Fe2SiO4) constituída apenas por ferro e sílica;
As olivinas são minerais isomorfos cuja composição química varia entre a composição da forsterite, Mg2SiO4 e
a composição da faialite, Fe2SiO4.

- Plagioclases (um grupo de fedspatos): São um grupo de feldspatos, que são silicatos em que o Na+ e o
Ca2+ se podem intersubstituir;
As dimensões do Na+ e do Ca2+ são muito semelhantes, assim como as do Si4+ e do Al3+, pelo que há troca
dos pares de iões;
Os casos extremos são: Ÿ
• a ALBITE NaAlSi3O4;
• Ÿa ANORTITE CaAl2Si2O8
A passagem de um mineral para outro é contínua, pois a estrutura cristalina mantém-se

➢ Polimorfismo: Ocorrência de minerais com a mesma composição química e redes cristalinas diferentes.
São os casos do carbonato de cálcio (CaCO3) que pode formar dois minerais diferentes, a calcite e a aragonite,
e o carbono que pode cristalizar na forma de diamante ou de grafite.
A pressão e a temperatura condicionam o tipo de rede cristalina que se forma, que será estável de acordo com
as condições ambientais.
Devido às diferentes condições físico-químicas ocorridas durante a formação dos minerais:
- As formas cristalinas que apresentam são distintas;
- As suas propriedades físicas, tais como a dureza, são diferentes.

★ Diferenciação Magmática
Um magma, pode originar diferentes rochas.
Um só tipo de magma pode originar diferentes tipos de rochas porque:
ŸO magma é uma mistura complexa de substâncias minerais;
Ÿ-A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes dado terem diferentes pontos de
solidificação;
-ŸCom o arrefecimento, do contínuo processo de cristalização resulta um magma residual de composição
continuamente alterada

➔ À medida que o magma vai ascendendo, a sua temperatura vai gradualmente baixando formando-se
um gradiente de pontos de cristalização de diferentes minerais que fracionadamente vão cristalizando
— cristalização fracionada (1).
➔ Estes minerais tornam-se mais densos e separam-se do magma residual, ou seja, que não cristalizou,
devido ao efeito gravítico — diferenciação gravítica (2).
➔ Este magma, cuja composição química já é diferente da inicial, pode continuar a ascender e pode
reagir com rochas encaixantes que atravessa, alterando ainda mais a sua composição inicial por um
processo de assimilação magmática (3).
basaltico-andesitico-riolitico

1 – CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA
Norman Bowen (1887-1956) foi o primeiro petrólogo a estabelecer a sequência de reações que ocorrem no
magma durante a sua diferenciação.
- Concluiu que os minerais possuem diferentes pontos de cristalização, cristalizando primeiro os que têm
um ponto de fusão mais elevado, seguidos dos restantes por ordem decrescente dos respetivos pontos
de fusão — CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA;
- Estabeleceu a sequência de reações que ocorrem no magma durante a sua diferenciação.

- reflete fenómenos que ocorrem simultaneamente à medida que a temperatura do magma vai baixando;
- os minerais que se situam na mesma linha horizontal possuem temperatura de cristalização
semelhante;

➢ É COMPOSTA POR DOIS RAMOS:


• o ramo da SÉRIE DE MINERAIS FERROMAGNESIANOS ou SÉRIE DESCONTÍNUA: Refere-se aos minerais
ferromagnesianos, pelo que todos os minerais formados possuem ferro e magnésio; Por diminuição da
temperatura, o mineral anteriormente formado reage com o líquido residual, formando um novo mineral com
composição química e estrutura interna diferentes.
• o ramo da SÉRIE DAS PLAGIÓCLASES ou SÉRIE CONTÍNUA: As plagióclases são minerais
constituídos alumínio, sílica e percentagens variáveis de cálcio e sódio, iões que se podem substituir na rede
cristalina; Por diminuição da temperatura, ocorrem intersubstituições de iões, originando-se diferentes minerais,
com estrutura interna idêntica.

● SÉRIE DOS MINERAIS FERROMAGNESIANOS OU SÉRIE DESCONTÍNUA


Formam-se as olivinas, cujo ponto de fusão é mais elevado e a composição do magma fica empobrecida em Fe
e Mg e relativamente mais rica em sílica;
O magma arrefece e atinge-se a temperatura de cristalização da piroxena. A olivina formada reage com o
magma residual formando piroxena que, na sua estrutura, integra maior quantidade de sílica;
Atinge-se a temperatura de cristalização da anfíbola, a piroxena reage com o líquido residual empobrecendo-o
mais em Fe e Mg;
Se a temperatura continuar a descer e se ainda houver fração magmática, forma-se biotite que é o último
mineral ferromagnesiano a cristalizar;
Como deixa de haver ferro e magnésio disponíveis, se se formarem mais minerais com o restante magma, estes
elementos não farão parte da sua composição.
- A série é descontínua porque cada mineral tem estruturas cristalinas e composições químicas
diferentes.

● SÉRIE DAS PLAGIOCLASES OU SÉRIE CONTÍNUA


Tem início nas plagióclases cálcicas – anortite - que é a primeira a cristalizar e é 100% cálcica;
Passa pelas calco-sódicas, com percentagens variáveis de cálcio e sódio;
Termina nas plagióclases sódicas – albite - que é a última a cristalizar e é 100% sódica;
- A série é contínua porque a alteração gradual dos iões não altera a sua estrutura interna, ou seja, todos
os minerais apresentam o mesmo tipo de estrutura cristalina sendo isomórficos.

➢ Após a cristalização completa dos minerais que constituem os dois ramos, a fração magmática
resultante pode apresentar elevadas concentrações de sílica e de metais leves como o potássio (K) e o
alumínio (Al). Pode, então, ocorrer a cristalização sucessiva dos feldspatos potássicos, da moscovite e,
finalmente, do quartzo, até ao esgotamento do magma residual
Os minerais formados a altas temperaturas (olivinas, piroxenas, plagiocláses cálcicas) são mais instáveis
quando sujeitos à meteorização à superfície, ao contrário do quartzo que é mais resistente

- ARREFECIMENTO E DIFERENCIAÇÃO
As séries refletem fenómenos que ocorrem simultaneamente, com o arrefecimento do magma, se não houver
separação dos minerais que se vão formando.
Se os cristais forem separados do líquido remanescente, um mesmo magma original pode formar rochas
diferentes.

2 – DIFERENCIAÇÃO GRAVÍTICA
Os primeiros cristais que se formam, por serem mais densos, separam-se do magma que os originou;
A separação ocorre por ação da gravidade e os cristais depositam-se no fundo da câmara magmática;
Os cristais menos densos que o magma migram para o cimo da câmara magmática;
- Durante a consolidação, os cristais formados podem-se separar do magma remanescente ou residual
- A acumulação dos cristais reflete a sua ordem de formação, bem como a sua ordem de densidade;
- Este mecanismo de diferenciação explica o aparecimento de massas rochosas constituídas por um
mineral com composição química global diferente da do magma que o originou.
- Separação dos cristais do magma residual (que não cristalizou) por ação da gravidade e posterior
acumulação por ordem da sua formação e por ordem das suas densidades.

3 – ASSIMILAÇÃO MAGMÁTICA
- Um magma pode reagir com as rochas encaixantes por onde vai passando, provocando a fusão dessas
rochas;
- O material rochoso fundido vai ser adicionado ao magma – ASSIMILAÇÃO – pelo que a sua
composição química inicial pode ser alterada;
- As rochas resultantes da consolidação deste magma vão refletir a assimilação verificada
- O magma ao ascender pode reagir com rochas encaixantes que atravessa, alterando ainda mais a sua
composição inicial por um processo de assimilação magmática.

4 – MISTURA DE MAGMAS
- Este processo pode ocorrer nas cinturas orogénicas e resulta da contaminação entre magmas
diferentes;
- Por exemplo, quando um magma basáltico ascende pode encontrar magmas riolíticos havendo mistura
dos dois;
- O magma resultante terá características intermédias.
➢ SOLUÇÕES HIDROTERMAIS: As últimas frações do magma (água, voláteis, sílica e outros solutos
minerais) – SOLUÇÕES HIDROTERMAIS – podem preencher fendas das rochas e solidificar, formando
filões de um só mineral ou de vários minerais associados.

● Classificação das Rochas Magmáticas


Os critérios utilizados para classificar as rochas magmáticas são:
- composição mineralógica e química
- textura da rocha
- cor da rocha

➔ QUANTO À COMPOSIÇÃO QUÍMICA:


O composto mais abundante é o dióxido de silício ou sílica (SiO2).
Tendo tem consideração a % de sílica das rochas magmáticas, estas podem ser classificadas em:
- acidas >70
- intermédias 50-70
- basicas 45-50
- ultrabasicas <45

➔ As rochas são associações de minerais que podem ser:


- minerais essenciais:Minerais que conferem carácter à rocha e determinam a sua designação (Ex:
quartzo, feldspato, moscovite, biotite, piroxenas, anfíbolas e olivina).
- minerais acessórios: Minerais que não afetam o aspeto fundamental da rocha, ocorrem em diminutas
quantidades e, geralmente, só são visíveis ao microscópio (Ex: magnetite, zircão, apatite, rútilo,
turmalina).

➔ Quanto à COR, os MINERAIS podem ser:


- minerais félsicos (feldspato e sílica): Minerais que apresentam uma cor clara. Ex: quartzo, feldspatos,
moscovite.
- minerais máficos (magnésio e ferro): Minerais que apresentam uma cor escura. Ex: Biotite, piroxenas,
anfíbolas e olivina.

➔ QUANTO À COR (relaciona-se com a existência de minerais mais abundantes na sua composição):
- rocha leucocrata: Tem tons claros, rica em minerais félsicos, ácida.
- rocha mesocrata: Tem coloração intermédia, resultando de idênticas proporções de minerais félsicos e
máficos.
- rocha melanocrata: Tem tons escuros, rica em minerais máficos, básica.

➔ QUANTO À TEXTURA: A textura é o aspeto geral da rocha resultante das dimensões, forma e arranjo
dos minerais que a constituem.
- textura granular (fanerítica) : Os minerais distinguem-se uns dos outros, em cristais relativamente
desenvolvidos. Característica das rochas plutónicas, com arrefecimento lento do magma.
- textura agranular (afanítica) : Os minerais não se distinguem, os cristais são microscópicos.
Característica das rochas vulcânicas, com rápido arrefecimento do magma.
- textura vítrea: Nenhum dos minerais da rocha se encontra cristalizado, traduz um arrefecimento muito
rápido à superfície
Rochas com a mesma composição mineralógica e química podem ter texturas diferentes, refletindo as
condições de solidificação dos magmas.

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