Resumo MATEMÁTICA PARA NEGÓCIOS
Resumo MATEMÁTICA PARA NEGÓCIOS
Resumo MATEMÁTICA PARA NEGÓCIOS
Conjuntos numéricos são certos conjuntos cujos elementos são números que guardam entre si alguma característica
comum. Tais conjuntos possuem elementos perfeitamente caracterizados e, dentre eles, o conjunto dos números
naturais, dos inteiros, dos racionais, dos irracionais e, por fim, o dos números reais.
O conjunto dos números naturais surgiu da necessidade de se contarem os objetos; os outros foram surgindo com
ampliações do conjunto dos números naturais.
Para se trabalhar com conjuntos, são adotados símbolos que representam os relacionamentos entre eles.
Símbolos
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Noções sobre conjuntos
Conjunto vazio: É um conjunto que não possui elementos. O conjunto vazio é representado por: Ø ou {}.
Subconjuntos: Quando todos os elementos de um conjunto A qualquer pertencem a um outro conjunto B, diz-se, então,
que A é um subconjunto de B, ou seja, A C B.
União de Conjuntos: Dados os conjuntos A e B, define-se como união dos conjuntos A e B ao conjunto representados
por A U B por todos os elementos pertencentes a A ou B, ou seja: A U B = {x/x ϵ A V x ϵ B}.
Exemplo: Todo o conjunto A é subconjunto dele próprio, ou seja A C A. O conjunto vazio por convenção, é
subconjunto de qualquer conjunto, ou seja, Ø C A.
Interseção de conjuntos: Dados os conjuntos A e B, define-se como interseção dos conjuntos A e B o conjunto
representado por A ∩ B formado por todos os elementos pertecentes a A e B, simultaneamente, ou seja:
Diferença de Conjuntos: Dados os conjuntos A e B, define-se como diferença entre A e B (nesta ordem) o conjunto
representado por A – B, formado por todos os elementos pertencentes a A, mas que não pertencem a B, ou seja:
União: Se A e B são conjuntos, a união de A e B, denotada por A U B, é o conjunto que contém aqueles elementos que
estão em A, ou em B, ou em ambos:
A U B = {x/x ϵ A v x ϵ B}
Interseção: Se a A e B são conjuntos, a interseção de A e B, denotada por A ∩ B, é o conjunto que contém aqueles que
estão em A e em B ao mesmo tempo:
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Diferença: Se A e B são conjuntos, a diferença de A – B, é o conjunto que contém os elementos que estão em A, mas
não estão em B:
Símbolos
U = União ∩ = Intersecção
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Conjunto dos Números Naturais (N)
Onde n representa o elemento genérico do conjunto. Sempre que possível, procuraremos destacar o elemento genérico
do conjunto em questão.
Quando houver “...” ao final dos elementos de um conjunto, trata-se de um conjunto de infinitos elementos, como
acontece com N.
Atenção!
O conjunto N pode ser representado geometricamente por meio de uma reta numerada. Escolhemos sobre essa reta um
ponto de origem (correspondente ao número zero), uma medida unitária e uma orientação ( geralmente para direita).
1º. O conjunto dos números naturais não nulos: N* = {1, 2, 3, 4, 5, ..., n, ...}
Utilizamos o * (asterisco) à direita do nome do conjunto do qual se quer suprimir o elemento zero .
N* = N – {0}
2º. O conjunto dos números naturais pares: Np = {0, 2, 4, 6, ..., 2n, ...} n ϵ N
3º. O conjunto dos números naturais ímpares: Ni = {1, 3, 5, 7, ..., 2n+1, ...} n ϵ N
4º. O conjunto dos números primos: Pi = {2, 3, 5, 7, 11, 13, ...}
No conjunto números dos naturais, estão definidas duas operações: adição e multiplicação. Note que adicionando ou
multiplicando dois elementos quaisquer de N, a soma ou o produto pertence igualmente a N. Em símbolos, temos:
4
Todos os elementos de N pertencem também a Z, o que vale dizer que N é subconjunto de Z:
Observe que Z+ = N.
O conjunto Z é fechado em relação às operações de adição, multiplicação e subtração, mas o mesmo não acontece À
divisão
Embora (-12) : (+4) = -3 ϵ Z, não existe número inteiro x para o qual se tenha x = (+4) : (-12).
Por esse motivo, fez-se uma aplicação do conjunto Z, da qual surgiu o conjunto dos números racionais (Q).
O conjunto dos números racionais (Q) é inicialmente descrito como o conjunto dos quocientes entre dois números
inteiros.
Os números racionais são todos aqueles que podem ser colocados na forma da fração (com o numerador e denominador
ϵ Z), ou seja, o conjunto dos números racionais é a união do conjunto dos números inteiros com as frações positivas e
negativas.
Q = {p/q | p ϵ z ^ q ϵ z*}
Desta forma, podemos definir Q como o conjunto das frações p/q; assim, um número é racional quando pode ser escrito
como uma fração p/q, com p e q inteiros e q ≠ 0.
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No conjunto Q, destacamos os seguintes subconjuntos:
Q = {x/x = p/q | p ϵ Z ^ q ϵ Z ^ q ≠ 0}
Exemplo:
1. O número decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismo (não nulos):
2. O número decimal possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), que se repetem:
1/3 = 1,333... = 0,3 7/9 = 0,777... = 0,7 1/22 = 0,0454545... = 0,045 167/66 = 2,53030303... = 0,530
Atenção!
Toda decimal exata ou periódica pode ser representada na forma de número racional.
Os números irracionais são decimais infinitas não periódicas, ou seja, os números que não podem ser escritos na forma
de fração (divisão de dois inteiros).
Exemplos:
O número 0,212112111... não é dízima periódica, pois os algarismos após a vírgula não se repetem
periodicamente.
O número 0,203040... também não comporta representação fracionária, pois não é dízima periódica.
Os números π = 3,1415926535..., por não apresentarem representação infinita periódica, também não são
números racionais.
Dados os conjuntos dos números racionais (Q) e dos irracionais (I), definimos o conjunto dos números reais como:
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O diagrama abaixo mostra a relação entre os conjuntos numéricos:
Além desses (N, Z, Q, I), o conjunto dos números reais apresenta outros subconjuntos importantes:
Portanto, os números naturais, inteiros, racionais e irracionais são todos números reais. Como subconjuntos de “I”
temos:
I* = I –{0}
I+= conjunto dos números irracionais não negativos
I-= conjunto dos números irracionais não positivos.
Na potenciação, quando elevamos um número fracionário a um determinado expoente, estamos elevando o numerador
e o denominador a esse expoente, conforme os exemplos abaixo:
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Na radiciação, quando aplicamos a raiz quadrada a um número fracionário, estamos aplicando essa raiz ao numerador e
ao denominador, conforme o exemplo ao lado:
Radiciação
Potenciação de Radicais
De modo geral, para se elevar um radical a um dado expoente, basta elevar o radicando àquele expoente. Exemplos:
Divisão de Radicais
De um modo geral, na divisão de radicais de mesmo índice, mantemos o índice e dividimos os radicais. Exemplos:
Se os radicais forem diferentes, devemos reduzi-los ao mesmo índice e depois efetuar a operação. Exemplos:
Racionalização de denominadores
Vamos agora multiplicar o numerador e o denominador desta fração por obtendo uma fração equivalente: 5
=5 / 3.
A racionalização de denominadores consiste, portanto, na obtenção de uma fração com denominador racional,
equivalente a uma anterior, que possuía um ou mais radicais em seu denominador.
Atenção!
Para racionalizar o denominador de uma fração devemos multiplicar os termos desta fração por uma expressão com
radical, denominado fator racionalizante, de modo a obter uma nova fração equivalente com denominador sem radical.
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Exemplos dos principais casos de racionalização:
1º. Caso:
5 = 5. / . =5 / =5 /2
2º. Caso:
3/ = 3. / . =3 / =3 /7
é o fator racionalizante de
– é o fator racionalizante de +
+ é o fator racionalizante de –
+ b é o fator racionalizante de –b
As propriedades das potências com expoentes racionais são as mesmas para os expoentes inteiros. Sendo a e b números
reais e positivos e os expoentes números racionais, temos que:
Exemplo:
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Intervalos
a) Intervalo aberto:
= {x R / a < x < b}
b) Intervalo fechado:
= {x R/a x b}
= {x R/a x b}
= {x R/a x b}
e) = {x R/x a}
f) = {x R / x < a}
g) = {x R / x ≥ a}
h) = {x R / x > a}
Fatoração
Todo número natural, maior que 1, pode ser decomposto num produto de dois ou mais fatores. Decomposição do
número 24 num produto:
24 = 4x6
24 = 2x2x6
24 = 2x2x2x3 = x3
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No produto 2 x 2 x 2 x 3 todos os fatores são primos.
24 = x3
Fatoração de um número natural, maior que 1, é a sua decomposição em um produto de fatores primos.
Na prática, determinamos todos os divisores de um número utilizando os seus fatores primos. Vamos determinar, por
exemplo, os divisores de 90:
3º. multiplicamos sucessivamente cada fator primo pelos divisores já obtidos e escrevemos esses produtos ao lado
de cada fator primo;
4º. os divisores já obtidos não precisam ser repetidos.
3x
10
x(5 + y)
(4x +1) (3y – 5)
Casos de fatoração
Caso 1: Evidência
Ex 1: Fatorar a expressão: 6 y + 12 -3
6 y + 12 -3 = (3 y) (2 + 4xy – y)
Caso 2: + 2ab + =
Ex 2: Fatorar a expressão: + 6x + 9
+ 6x + 9 = + 2(x)(3) + =
Caso 3: - 2ab + =
- 6xy + = - 2(3x)(y) + =
Caso 4: - = (a + b) (a – b)
Ex 4: Fatorar a expressão: –
Simplificação
Podemos simplificar uma fração quando o numerador e o denominador estiverem fatorados e apresentarem pelo menos
um fator comum.
Ex 1: Simplificar a expressão:
Fatorando o numerador: 3x (x + 3)
Logo: =x+3
Ex 2: Simplificar a expressão:
Fatorando o numerador: = (x + 3) (x – 3)
Fatorando o denominador: = (x - 3) (x – 3)
Logo: =
Equação é toda sentença matemática aberta que exprime uma relação de igualdade. A palavra equação tem o prefixo
equa, que em latim quer dizer "igual".
2x + 8 = 0
5x - 4 = 6x + 8
3a - b - c = 0
Atenção!
A sentença que antecede o sinal da igualdade denomina-se 1º membro, e a que sucede, 2º membro.
Equação do 1º grau na incógnita x é toda equação que pode ser escrita na forma ax = b, sendo a e b números racionais,
com a diferente de zero.
Para verificar se um número é raiz de uma equação, devemos obedecer à seguinte sequência:
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Resolução de uma equação
Resolver uma equação consiste em realizar uma espécie de operações que nos conduzem a equações equivalentes cada
vez mais simples e que nos permitem, finalmente, determinar os elementos do conjunto verdade ou as raízes da
equação. Resumindo:
Resolver uma equação significa determinar o seu conjunto verdade, dentro de um dado conjunto.
Na resolução de uma equação do 1° grau com uma incógnita, devemos aplicar os princípios de equivalência das
igualdades (aditivo e multiplicativo).
MMC (4, 6) = 12 =
2 . (x - 2) - 3 . (1 - x) = 2 . (x - 4).
2x - 4 - 3 + 3x = 2x – 8
5x - 7 = 2x – 8
5x - 2x = – 8 + 7
3x = -1 logo x = - Como - Q então V =
2 . 6x – 2 . 4 = -3 + 8
12x – 12x = -3 + 8
0.x=5
Como nenhum número multiplicado por zero é igual a 5, dizemos que a equação é impossível e, portanto, não tem
solução. Logo, V = Ø.
-3x + 3x = 2 - 10 + 8
0.x=0
Como todo número multiplicado por zero é igual a zero, dizemos que a equação possui infinitas soluções. Equações
desse tipo, em que qualquer valor atribuído à variável torna a equação verdadeira, são denominadas identidades.
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SISTEMA LINEAR DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU
Uma equação do 1º grau é aquela em que todas as incógnitas estão elevadas à potência 1. Poderá ter mais do que uma
incógnita.
Um sistema de equações do 1º grau tem duas incógnitas, por exemplo, x e y; portanto, é formado por duas equações do
1º grau com duas incógnitas.
2 x + 3 y = 24
3 x - 2 y = 23
Para resolver este sistema de equações, temos que obter os valores de x e de y que satisfazem simultaneamente ambas
as equações.
Entre muitos outros, o método da substituição, consiste na ideia básica de isolar o valor algébrico de uma das
variáveis, por exemplo x, e aplicar o resultado à outra equação.
Para entender o método, consideremos o sistema: Para extrair o valor de x na primeira equação, usaremos o seguinte
processo:
Primeira equação: 2x + 3y = 24
Passamos 3y para o segundo membro: 2x = 24 - 3y
Este é o valor de x em função de y: x = 12 - (3y/2)
o segunda equação: 3x - 2y = 23
o após substituir x, eliminamos os parênteses: 3(12 - (3y/2)) - 2y = 23
o multiplicamos os termos por 2: 36 - 9y/2 - 2y = 23
o reduzimos os termos semelhantes: 72 - 9y - 4y = 46
o separamos variáveis e números: 72 - 13y = 46
o simplificamos a equação: 72 - 46 = 13y
o mudamos a posição dos dois membros: 26 = 13y
o dividimos ambos os membros por 6: 13 y = 26
o valor obtido para y: y=2
x = 12 - (3×2/2) = 12 - 6/2 = 12 - 3 = 9
x+y=2
x-y=0
INEQUAÇÕES
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Inequação é uma sentença matemática com uma ou mais incógnitas expressas por uma desigualdade, diferente da
equação que representa uma igualdade. Elas são representadas através de relações que não são de equivalência.
Portanto, inequação do 1º grau, na variável x, a qualquer expressão algébrica que possa ser reduzida a uma das formas:
3(x + 4) 4(2 – x) ax + b 0
3x + 12 8 – 4x ax + b = 0
3x – 3x + 12 8 – 4x – 3x
12 8 – 7x com a R, b R, a?0
12 – 8 -7x
4 -7x
-x
Exemplo: Resolver a inequação 4(x + 1) – 5 ≤ 2(x + 3): (a solução será representada por S).
4x + 4 - 5 ≤ 2x + 6 4x - 1 ≤ 2x + 6
4x – 2x ≤ 1 + 6 2x ≤ 7
x≤ S = {x R/x≤ }
Exemplo:
I. 1 ≤ 2x + 3
II. 2x + 3 < x + 5
Resolvendo (I): 1 ≤ 2x + 3
Temos: -2x ≤ 3 – 1 -2x ≤ 2 2x ≥ -2 x ≥ -1
Logo: -1 ≤ x < 2
Razão
a:b=
Exemplo:
a) A razão entre 30 e 70 é =
b) Numa turma de 54 alunos, há 24 rapazes e 30 moças.
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c) A razão entre o número de rapazes e o número de moças é = , o que significa que, para cada 4 rapazes há 5
moças. Porém, como vimos, a razão entre o número de rapazes e o total de alunos é = = o que vale dizer
que para cada 9 alunos da turma, 4 são rapazes.
Proporção
= Na proporção = podemos ler: 3 está para 5 assim como 6 está para 10.
Podemos concluir que o produto dos extremos é o mesmo do produto dos meios: 3x10 = 5x6 = 30
= Produto dos meios = 4.30 = 120 Produto dos extremos = 3.30 = 120
= Produto dos meios = 9.20 = 180 Produto dos extremos = 4.45 = 180
= Produto dos meios = 8.45 = 360 Produto dos extremos = 5.72 = 360
Daí podemos enunciar a propriedade fundamental das proporções: Em toda proporção, o produto dos meios é igual ao
produto dos extremos.
Exemplo: Um médico recomenda uma dieta para um individuo obeso. Ele deve consumir até 5 calorias por dia para
cada 20kg de excesso de peso. Se um individuo apresentar 50kg de excesso de peso, qual seria o número de calorias
diária para ele?
Como o indivíduo apresenta 50kg de excesso de peso, a quantidade de calorias x é calculada da seguinte forma:
Dados quatro números racionais a, b, c, d, não nulos, nessa ordem, dizemos que eles formam uma proporção quando a
razão do 1° para o 2° for igual à razão do 3° para o 4°. Assim:
= a:b = c:d (lê-se “ a está para b assim como c está para d”)
b e c os meios da proporção.
a e d os extremos da proporção.
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Dada a proporção: = Podemos ler: 3 está para 4 assim como 27 está para 36.
Duas grandezas são diretamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a outra aumenta na mesma proporção da
primeira.
Um carro percorre:
100 km em 1 hora
200 km em 2 horas
300 km em 3 horas
Então, o tempo e a distancia são grandezas diretamente proporcionais, pois aumentam na mesma proporção.
Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a outra diminui na mesma razão da
primeira.
Atenção!
5x – 8x = 4 + 15
-3x = 19
3x = -19
X= Logo, o valor de x é
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Os números 5, 8, 35 e x formam, nessa ordem, uma proporção. Determine o valor de x.
5 . x = 8 . 35
5x = 280
X=
x = 56 Logo o valor de x é 56
Numa salina, de cada metro cúbico ( ) de água salgada, São retirados 40 de sal. Para obtermos de sal,
quantos metros cúbico de água salgada são necessários?
A quantidade de sal retirada é proporcional ao volume de água salgada. Indicamos por x aquantidade de água salgada a
ser determinada e armamos a proporção:
1 . 2 = 0,04 . x
0,04x = 2
x= x = 50 Logo, são necessários 50 de água salgada.
Proporção contínua
Observe que os seus meios são iguais, sendo, por isso, denominada proporção contínua. Assim:
Terceira proporcional
Dados dois números naturais a e b, não nulos, denomina-se terceira proporcional desses números o número x tal que:
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Indicamos por x a terceira proporcional e armamos a proporção:
20 . x = 10 . 10
20x = 100
x=
Proporção múltipla
Denominamos proporção múltipla uma série de razões iguais. Assim: = = é uma proporção múltipla.
= =
Porcentagem
A razão, cujo denominador é 100, recebe o nome de razão centesimal. Tais razões centesimais estão expressas em taxas
percentuais:
Exemplo:
a) Em uma determinada turma com cem alunos, 40 tiram nota 10. Qual a porcentagem de alunos que tiraram 10?
= 40%
b) Num lote de 25 parafusos, 5 apresentam defeito. A razão entre o número de parafusos defeituosos e o total de
parafusos do lote é:
= 20%
Significa que se o lote contivesse 100 parafusos, deveríamos encontrar 20 parafusos com defeito.
c) Uma empresa de telemarketing recebe em média 720 ligações de clientes interessados na compra de seus produtos.
Sabe-se que a taxa efetiva de vendas é de 15%. Quantas chamadas se converteram em vendas?
Se a empresa quiser calcular o número de chamadas que representam vendas, devemos lembrar que a taxa de 15%
significa que, de cada 100 chamadas, 15 foram vendidas.
d) Um automóvel que custava R$ 42.000,00, passou a custar R$ 46.200,00. Calcular o percentual de aumento.
Custos
Conhecer custo é uma condição essencial para administrar uma empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte.
Em um mercado altamente competitivo, o conhecimento e a arte de administrar são fatores determinantes de sucesso de
uma empresa.
Os custos de uma empresa resultam da combinação de uma série de fatores: a capacitação tecnológica e produtiva
relativa aos processos, produtos e gestão; nível de atualização da estrutura organizacional e a qualificação da mão de
obra.
Ao atendimento de exigências legais quanto à apuração dos resultados de suas atividades e avaliação de
estoques.
Ao conhecimento dos custos para tomada de decisões corretas.
Entende-se por custo a soma dos valores de bens e serviços consumidos e aplicados para obter um novo produto ou
serviço.
Quando falamos de custos, não se apuram somente custos de utilidades físicas (bens, mercadorias, etc.), mas também
custos de serviços (fretes, seguros, etc.). Porém, os custos somente ocorrem quando houver consumo ou venda.
O dinheiro gasto na compra de uma máquina não é um custo, mas um investimento. O desgaste da máquina em função
do uso é um custo, porque existe o “consumo”, a deterioração da máquina. Quando uma máquina é adquirida, não há
nenhum custo envolvido na transação.
O total pago pela máquina é classificado como ativo fixo, porque esta máquina tem uma vida útil estimada de 10 (dez)
anos. Pode-se dizer que, ao final de cada ano, 1/10 (um décimo) desta máquina, ou valor, gastou-se e, ao final do
primeiro ano, apenas 9/10 (nove décimos) do valor da máquina permanecem contribuindo para as operações da
empresa. O reconhecimento deste fato implica no reconhecimento do respectivo custo, que no caso chama-se custo de
depreciação das máquinas e equipamentos ou, simplesmente, depreciação.
De acordo com sua natureza, os custos classificam-se em Custos Fixos e Custos Variáveis.
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Custos Fixos
São aqueles que ocorrem em função da manutenção da produção, independente da quantidade que venha a ser
produzida dentro da capacidade instalada.
Exemplos desses custos são o custo de aluguel, os salários do pessoal administrativo, honorários pagos ao escritório de
contabilidade e a depreciação. Assim, tanto faz produzir zero ou dez toneladas de produto, os custos fixos permanecerão
os mesmos. Por exemplo, o aluguel pago para a utilização de um ponto comercial, independentemente do fato da
empresa estar produzindo ou parada, ou de estar produzindo maior ou menor quantidade de bens ou serviços.
Espera-se que, quanto mais próximo do volume máximo de produção, menor seja o custo unitário produzido, devido à
economia de escala proporcionada.
Veja o gráfico. Observe que a reta do custo fixo unitário não começa no zero, mas na primeira unidade produzida, pois
nesse volume de produção é ela que absorve todo o custo.
Exemplo: Uma indústria apresentou, num determinado mês, um custo fixo de R$15.000,00. Nesse mesmo mês, a
indústria produziu uma quantidade de 3.000 produtos. Qual foi o custo fixo unitário daquele produto naquele mês?
Custos Variáveis
São aqueles que aumentam ou diminuem, conforme o volume de produção. São exemplos desse comportamento os
custos da matéria-prima (quanto mais se produz, maior a necessidade, portanto maior o custo) e da energia elétrica
(quanto mais se produz, maior o número de máquinas e equipamentos elétricos, consequentemente maiores o consumo
e o custo). A representação gráfica do custo variável total é:
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Em razão do comportamento dos custos variáveis, espera-se que cada unidade produzida tenha o mesmo custo. No
gráfico a seguir, temos uma representação para o custo variável unitário.
Observe que a reta do custo variável unitário não inicia no zero, mas em uma unidade, pois na quantidade zero não
ocorrem custos variáveis.
Quando se vende um produto, o custo do material aplicado será sempre o mesmo por produto vendido. Daí dizer-se que
o custo variável é fixo por unidade vendida. Porém, quando dizemos que pagamos R$2.000,00 pelo aluguel da empresa
(custo fixo), se vendermos 1.000 unidades, o custo fixo por unidade será de R$2,00.
Se aumentarmos as vendas para 1.250 unidades, o custo fixo por unidade será de R$1,60 (2.000 divididos por 1.250).
Daí dizer-se que o custo fixo unitário é variável por unidade vendida.
Custo total
Atenção!
Uma indústria, que produz apenas um tipo de produto, gasta mensalmente R$3.000,00 com aluguel da fábrica e
R$500,00 com o contador. O custo unitário de produção é de R$20,00, supondo computados todos os fatores de
produção. Se num determinado mês o custo total da indústria foi de R$15.500,00, qual a quantidade de produtos
fabricados?
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15.500 = (3.000 + 500) + (20 x) sendo x a quantidade de produtos fabricados
15.500 = 3.500 + 20x
20x = 12.000
x = 12.000/20
x = 600
Função Custo
A função custo está relacionada aos gastos efetuados por uma empresa, indústria ou loja, na produção ou aquisição de
algum produto. Como vimos, o custo possui duas parcelas: uma fixa e outra variável. Podemos representar uma função
custo usando a seguinte expressão:
Função Receita
A função receita está ligada ao faturamento bruto de uma entidade, dependendo do número de vendas de determinado
produto.
Função Lucro
A função lucro diz respeito ao lucro líquido das empresas, lucro oriundo da subtração entre a função receita e a função
custo.
Uma siderúrgica fabrica pistões para montadoras de motores automotivos. O custo fixo mensal de R$950,00 inclui
conta de energia elétrica, de água, impostos, salários, etc. Existe também um custo variável que depende da quantidade
de pistões produzidos, sendo a unidade R$41,00. Considerando que o valor de venda de cada pistão no mercado seja
equivalente a R$120,00, monte as Funções Custo, Receita e Lucro. Calcule o valor do lucro líquido na venda de 1.000
pistões e quantas peças, no mínimo, precisam ser vendidas para que se tenha lucro.
Para que se tenha lucro, é preciso que a receita seja maior que o custo.
R(x) > C(x)
120x > 950 + 41x
120x – 41x > 950
79x > 950
x > 950 / 79
x > 12
Para ter lucro, é preciso vender acima de 12 peças.
Uma indústria de sapatos tem um custo fixo de R$ 150.000,00 por mês. Se cada par de sapato produzido tem um custo
de R$ 20,00 e o preço de venda é de R$ 50,00, quantos pares de sapatos a indústria deve produzir para ter um lucro de
R$ 30.000,00 por mês? A partir de quantos pares de sapatos haverá lucro?
O conceito de função nos transporta à teoria dos conjuntos: quando existirem dois conjuntos com algum tipo de
associação entre eles, ocorre uma função sempre que houver uma correspondência de qualquer elemento de um
conjunto a um elemento do outro conjunto.
As funções são utilizadas em diversos setores da economia, por exemplo, nos valores pagos em um determinado
período de um curso. O valor a ser pago vai depender da quantidade de disciplinas em que o aluno está matriculado.
Imagine x o valor por disciplina e y o valor total a ser pago no período. Então, temos: y = f(x).
Y = número de disciplinas . x
Exemplos:
f(x) = 5x – 3 , onde a = 5 e b = -3
f(x) = -2x – 7 , onde a = -2 e b = 7
f(x) = x/3 + 2/5 , onde a = 1/3 e b = 2/5
f(x) = 11x , onde a = 11 e b = 0
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Plano cartesiano
Como podemos observar, uma reta real é uma reta orientada ou um eixo que cada ponto está associado a um único
número real e vice-versa. O ponto 0 (zero) do eixo é chamado origem. Portanto, qualquer ponto à direita de 0, o número
será positivo. Quando estiver à esquerda, o número será negativo. Quando coincidir com o 0, será nulo.
Para P = -1 teremos OP = -1
Para P = +2 teremos OP = +2
Consideremos num plano....de dois eixos, x e y, perpendiculares em 0, um ponto A pertencente a ..., existem apenas
duas retas, r e s, que passam por A de modo que r // y e s // x. (Note que // significa paralela).
Eixos:
Agora, você pode notar que o plano cartesiano fica dividido em quatro quadrantes:
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Podemos então localizar os pontos A(2,3), B(-3,2), C(-2,-1), D(3,-2), E(3,0) e F(0,2):
Atividade proposta
a) Y = 2x – 1
b) y = -2x + 5
O gráfico de uma função de 1° grau, y = ax + b, com a = 0, é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy.
Exemplo:
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Quando aumentamos o valor de x, os correspondentes valores de y também aumentam. Dizemos, então, que a função y
= 3x – 1 é crescente.
Quando aumentamos o valor de x, os correspondentes valores de y diminuem. Dizemos, então, que a função y = -2x + 3
é decrescente.
Estudar o sinal de uma função qualquer y = f(x) é determinar os valores de x, em que y é positivo, os valores de x em
que y é zero e os valores de x em que y é negativo.
Sabemos que essa função se anula para x = -b/a (raiz). Há dois casos possíveis:
Função Crescente
Conclusão: y é positivo para valores de x maiores que a raiz; y é negativo para valores de x menores que a raiz.
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2º. a < 0 (função decrescente)
y > 0 .... ax + b > 0 ....x < -b/a
y < 0 ....ax + b < 0 .... x > -b/a
Conclusão: y é positivo para valores de x menores que a raiz; y é negativo para valores de x maiores que a raiz.
Nesta aula estudaremos a função da receita, a determinação de preços de venda, as funções do lucro, os gráficos e suas
representações.
1) O preço do aluguel corresponde à quinta parte do salário de João; as despesas com alimentação e transporte
correspondem a dois sétimos. Qual é o salário que João de vê receber a fim de que, descontadas todas aas despesas,
sobrem a ele, no mínimo, R$540,00
Solução:
Solução:
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Se 1 ≥ P C = 10
Se 2 ≥ P > 1 C =10+1x0,30
Se 3 ≥ P > 2 C = 10+2x0,30
Se 4 ≥ P > 3 C = 10+3x0,30
3) O gráfico abaixo informa a quantia a ser paga pelo consumo de água em certa cidade. Um consumo de 28
importa no pagamento de:
Solução:
(60-20) / (20-10) = 4
20+4.(C-10)
20+4.(28-10)
20+4.18=20+72= 92
4) De modo geral, a lei que rege as transações comerciais é: R = C+L, onde R é a arrecadação dos produtos vendidos;
C o custo total dos produtos fabricados; e L o lucro obtido na transação.
Para produzir um produto, uma indústria gasta R$1,20 por unidade. Além disso, há uma despesa de R$4.000,00,
independente da quantidade produzida. O preço de venda é de R$2,00 por unidade. Qual é o número mínimo de
unidades a partir do qual a indústria começa a ter lucro?
Solução:
30
5) Uma empresa pretende produzir um determinado produto e vender a R$80,00 cada. Caso não venda unidade
alguma, a receita será 0; se forem vendidas 100.000 unidades, qual será a receita?
Solução:
No caso da receita ser uma função linear (preço constante), a equação que define a função é R(q) = p.q onde R
é a receita total, p é o preço por unidade do produto e q é a quantidade vendida.
Assim, a receita R será 80 x 100000 = R$8.000.00,00.
Ponto de Equilíbrio
A análise do Ponto de Equilíbrio é apenas um guia que evidencia o relacionamento existente entre os fatores que afetam
o lucro. Tem grande importância para a decisão gerencial, mas é preciso levar em conta que suas premissas são difíceis
de se realizar na vida real.
Exemplo:
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Custo Fixo: Os custos fixos são aqueles que incorrem independentemente do volume da produção. Exemplos:
aluguel, IPTU, salários da administração, depreciação das máquinas e equipamentos.
Vendas: é o faturamento bruto, resultante das vendas.
Custos variáveis: são aqueles que dependem diretamente do volume da produção. Exemplos: matéria-prima,
consumo de energia das máquinas da fábrica, pagamentos a fornecedores, impostos sobre as vendas.
Lucro líquido: é o resultado das transações, já deduzido todos os custos e os impostos.
Utiliza a margem de contribuição por unidade de saída de produção necessária para calcular o ponto de equilíbrio.
x=
Margem de contribuição unitária: é o preço de venda unitário menos o custo variável unitário (PVU – CVU).
Considerando os dados anteriores, calcular o ponto de equilíbrio, levando em conta a margem de contribuição.
As unidades de venda são representadas no eixo horizontal e os valores monetários no eixo vertical.
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Depreciação Linear
Existem ativos (máquinas, equipamentos, veículos, prédios) que sofrem uma depreciação contábil (“desvalorização”) no
seu valor de aquisição, calculado mensalmente ou anualmente, dependendo do tipo de ativo.
Exemplo: Um equipamento de informática é comprado por R$12.000,00. Sua depreciação normal é realizada em cinco
anos.
= R$200,00 ou = R$200,00
Função Quadrática
Um clube dispõe de um campo de futebol de 100m de comprimento por 70m de largura e, por medida de segurança,
decidiu cercá-lo, deixando o campo e a cerca, uma pista com 3m de largura. Qual é a área do terreno limitado pela
cerca?
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Enfim, para cada largura x escolhida para a pista, há uma área A(x) em função de x:
Exemplo:
1. f(x) = 2 + 3x + 5 onde a = 2, b = 3, c = 5
2. f(x) = 3 - 4x + 1 onde a = 3, b = -4, c = 1
3. f(x) = - 1 onde a = 1, b = 0, c = -1
4. f(x) = - + 2x onde a = -1, b = 2, c = 0
5. f(x) = -4 onde a = -4, b = 0, c = 0
Gráfico
O gráfico de uma função polinomial do 2° grau y = a + bx + c, onde a ≠ 0, é uma curva chamada parábola.
Exemplo:
Vamos construir o gráfico da função y = + x. primeiro, atribuímos a x alguns valores; depois calculamos o valor de y
e, em seguida, ligamos os pontos obtidos.
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Vamos construir o gráfico da função y = - +1
Propriedades do gráfico y = a + bx + c:
1) Se a > 0, a parábola tem um ponto de mínimo e com concavidade voltada para cima.
2) Se a < 0, a parábola tem um ponto de máximo e com concavidade voltada para baixo.
3) O vértice da parábola é o ponto V(xv, yv) onde:
xv =
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4) A parábola intercepta o eixo dos x nos pontos de abscissas e , que são as raízes da equação a +bx+c=0
5) A parábola intercepta o eixo dos y no ponto (0, c).
7) ymax = (a < 0)
8) ymin = (a > 0)
9) forma fatorada: sendo e as raízes de f(x) = a + bx + c; então, ela pode ser escrita na forma fatorada
seguinte:
y = a(x . ).(x . )
Função Lucro
Um grupo de estudantes resolveu montar uma pequena indústria de estampas em camisas. Para tornar o negócio
rentável, é preciso levantar os custos de produção e conhecer o número provável de camisetas vendidas.
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Inequações do 2° grau
Para resolver inequações do segundo grau, precisamos, antes, recordar que as inequações do 1° grau são resolvidas
seguindo-se o mesmo procedimento utilizado na resolução das equações de 1° grau e observando-se as propriedades das
desigualdades e o significado da solução.
Vamos agora calcular o vértice da parábola (ponto máximo ou mínimo). O ponto do vértice tem abscissa (no eixo x) e
ordenada (no eixo y).
Abscissa = =- = 1,5
Ordenada = - =- =-
De posse dos quatro pontos calculamos: -1, 4, -4 e o vértice (1,5; -6,25), podemos desenhar a parábola.
Estudando o sinal da função, temos: a função é côncava para cima, pois (a > 0): (onde a é o coeficiente em ).
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Logo, os valores de x que fazem com que a expressão seja positiva são x < -1 ou x > 4. E o conjunto:
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AULA 9: LIMITES DE UMA FUNÇÃO
Noção intuitiva de limites
O estudo dos limites verifica qual o comportamento da função y = f(x) quando x está próximo de um ponto p.
Dizer que o limite de uma função y = f(x), em um ponto p, é um número L, podemos dizer que à medida que x se
aproxima de p os valores da função aproximam-se do número L.
A notação é a seguinte:
Exemplo:
Como se comportam os valores da função y = 3x + 5 quando x se aproxima do ponto p =4?
O estudo dos limites verifica qual o comportamento da função y = f(x) quando x está próximo de um ponto p.
Dizer que o limite de uma função y = f(x), em um ponto p, é um número L, podemos dizer que à medida que x se
aproxima de p os valores da função aproximam-se do número L.
Notamos que, à medida que x se aproxima de 1, y se aproxima de 3, ou seja, quando x tende para 1 (x -> 1), y tende
para 3 (y -> 3), ou seja:
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Quando x tende para 1, y tende para 3 e o limite da função é 3.
Nem é preciso que x assuma o valor 1. Se f(x) tende para 3 (f(x)3), dizemos que o limite de f(x).
Quando x 1 é 3, embora possam ocorrer casos em que para x = 1 o valor de f(x) não seja 3.
=L
Se, quando x se aproxima de p (xp), f(x) se aproxima de L (f(x) -> L)
Propriedades dos limites
O limite do quociente é o quociente dos limites desde que o denominador não seja zero.
Atividade proposta
Vamos testar o que aprendemos até aqui? Leia com atenção e resolva as questões a seguir!
Lembramos que, pela propriedade do limite do quociente de funções, o resultado é o quociente dos limites das funções.
Verificamos ainda que x se aproxima do ponto p=2:
(x-2) se aproxima de zero
(x+1) se aproxima de 3;
Portanto, o limite da função y = estará se aproximando do quociente dos limites de (x-2) e de (x+1) no ponto p=2,
ou seja, será igual a: = 0
b) Como se comportam os valores da função y = (x+4).(x – 2x) quando x se aproxima do ponto x=3?
Lembramos que, pela propriedade do limite do produto de funções, o resultado é o produto dos limites das funções.
Verificamos ainda que x se aproxima do ponto p=3:
(x+4) se aproxima de 7;
(x2 – 2x) se aproxima de 3;
Portanto, o limite da função y = (x + 4).(x² – 2x) estará se aproximando do produto dos limites de (x + 4) e de (x² – 2x)
no ponto p=3, ou seja, será igual a: 7.3 = 21
Lembramos que, pela propriedade do limite do quociente de funções, o resultado é o quociente dos limites das funções.
Verificamos ainda que x se aproxima do ponto p=2:
(x² – 4) se aproxima de zero.
(x– 2) se aproxima de zero.
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Portanto, o limite da função y = aproxima-se de uma fração do tipo . Logo, não podemos aplicar a propriedade do
quociente dos limites.
Para resolver essa questão, vamos construir duas tabelas de valores que se aproximam à esquerda e à direita do ponto
p=2. Vamos procurar concluir para que valor a expressão realmente converge.
Portanto, podemos concluir que, à medida que x se aproxima de 2, os valores de y é aproximam-se do valor de
L=4.
AULA 10: DERIVADAS
Veremos nesta aula algumas técnicas de derivação como: Derivada da Função Potência, Derivada de uma Constante,
Derivada de uma Constante Multiplicada por uma Função, Derivada de uma Soma, Derivada do Produto e Derivada do
Quociente.
Derivada da Função Potência
Em Física, ela é usada para o estudo dos movimentos
Em Economia, Administração e Logística, é usada na determinação de máximos e mínimos de gráficos e funções e no
cálculo de taxas de variações.
Taxa média de variação
Derivada da Constante: =0
Derivada da Potência: = n. .v’
Derivada da Soma: (u+v+...+z) = u’+v’+...+z’
Derivada do Produto: (u.v) = u.v’+v.u’
Derivada do Quociente: =
Derivadas
Uma função y=f(x) tem como derivada a representação y’.
As regras de derivação são bem simples:
1. De constante: é sempre igual a zero: y = 5y’ = 0
2. De potência: a potência vira multiplicador e subtrai-se 1 da potência. (Exemplo: = xy’ = 4 )
3. De soma ou subtração: y = f ± g y’ = f’ ± g’
4. De produto: y = f . gy’ = f’ . g + f . g’
–
5. De quociente: y = y’ =
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Derivada da Função Potência
Taxa Média de Variação de uma função y = f(x) no intervalo [a, b]
Quando a variável x passa do valor a para o valor b, variando x = b – a , os valores da função y = f(x) passam de y =
f(a) para y= f(b), variando y = f(b) - f(a).
A divisão da variação (y de y) pela variação (x de x) é a taxa média de variação (TMV) dessa função no intervalo
[a, b] TMV =
Para a = 1 e b = 3 x= 3-1= 2
y = f(3) = 9 + 1 = 10
y = f(1) = 1 + 1 = 2
Logo: y= 10 – 2 = 8 TMV = = =4
No intervalo [1, 3] a função y = x² + 1 está crescendo, em média, 4 para cada unidade acrescida em x.
Se o custo de um produto em função da quantidade produzida é dado por: CT = –3 + 100q + 1000, deve-se
calcular a tendência à variação do custo com a quantidade, relativa ao valor do custo quando a quantidade é de 50
unidades.
CT = –3 + 100q + 1000
Para calcularmos a tendência à variação quando a quantidade for exatamente no ponto de quantidade igual a 50, teremos
que calcular primeiro a derivada da função custo em relação à quantidade.
CT’ = 3 –6q + 100
A tendência para q = 50: CT’(50) = 3 -6(50) + 100 = 7.300
O valor do custo para q = 50:
CT(50) = -3 +100(50)+1.000 = 123.500
A tendência relativa será: CT’(50)/CT(50) = 7.300/123.500 = 5,91%
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Derivada do Produto de Duas Funções: y = f(x) . g(x)
Y = f . g y’ = f’ . g + f . g’
Calcular a derivada da função y = (x + 1).(x – 3x), x ϵ R
f(x) = x + 1 ; g(x) = x² - 3x
(x) = 1; g’(x) = 2x – 3
Então: y’ = (x + 1)’ . (x² – 3x) + (x + 1) . (x² - 3x)’ = 1 . (x² - 3x) + (x + 1) . (2x – 3) = x² –3x + 2x² + 2x – 3x – 3 = 3x² –
4x – 3, x ϵ R
Derivada do Quociente de duas funções
y = f(x)/g(x)
y = y’ =
Exemplo:
Calcular a derivada da função y = x / (x+1), -x 1
f(x) = x; g(x) = x+1
f’(x) = 1; g’(x) = 1
y = y’ =
y'=[x+1)-x]/(x+1)²=1/(x+1)² para x 0
Exemplo:
Calcular a derivada da função y = 5x/( +4), x ϵ R
f(x) = 5x; g(x) = +4
f’(x) = 5; g’(x) = 2x
y = y’ =
= = ,xϵR
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