O Tempo Esta Se Esgotando

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O TEMPO ESTÁ SE ESGOTANDO

Para a Igreja de Deus que está dispersada

As pedras do Templo

“Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui
pedra sobre pedra que não seja derrubada.” (Mateus 24:2)

Você entende as razões pelas quais a Igreja de Deus hoje está dispersa? Você sabe onde
estamos no contexto do tempo das profecias? Você está ciente de todas as profecias que se
cumpriram nos últimos anos e das que agora estão sendo cumpridas? Você está confiante
porque você sabe o que Deus espera de você neste momento? Este artigo tem como objetivo
dar uma resposta à essas perguntas e preocupações.

Algumas das coisas escritas aqui vão desagradá-lo, e com razão. Passamos pelos períodos
mais chocantes e profundamente preocupantes dos quase dois mil anos da nossa história. Você
deve considerar os recentes acontecimentos precisamente neste contexto.

“E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe
mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade
vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada. E, estando assentado
no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-
nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do
mundo?” (Mateus 24:1-3)

Preste atenção ao que é adicionado à esta narrativa:

“Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para
se cumprir.” (Marcos 13:4)

Se partimos de uma explicação física, nossa tendência será ler as escrituras de um ponto de
vista físico. Muitas profecias têm um cumprimento tanto físico como espiritual, mas nós
geralmente nos concentramos no físico. O cumprimento da destruição física do templo pode
ser comparado à destruição que ocorreu no ano 70 d.C. Alguns até pensavam que isso poderia
estar relacionado com à destruição de um templo que seria reconstruído no fim dos tempos. A
importância desta profecia não está ligada a um templo físico, mas espiritual. Jesus Cristo irá
retornar à um templo espiritual e não à um templo físico.

Tanto os judeus como os discípulos não entenderam Jesus, quando ele disse: "Destruí este
templo e em três dias eu o levantarei.” Eles acreditavam que suas palavras tinham algo a ver
com o templo físico. Nós na Igreja não somos muito diferentes no que se refere à nossa
primeira reação em relação às escrituras.
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O tempo ao que as palavras de Jesus se referiam não deve ser difícil de entender. A destruição
das pedras do templo está relacionada com o sinal de Sua vinda no fim dos tempos. Nós
sempre entendemos que o tempo ao qual Jesus se refere é o fim do governo de 6.000 anos do
homem. É difícil discernir isto na narração de Mateus e Marcos? É necessário que
compreendamos que o tempo em que as pedras do templo seriam derrubadas é no fim dos
tempos. Então nós também deveríamos entender que a destruição das pedras do templo está
diretamente relacionada com o sinal da segunda vinda de Jesus!
 
Estamos vivendo nos períodos mais importantes da história profética, mas poucos realmente
compreendem a verdadeira profundidade desta realidade. Os acontecimentos dos quais Jesus
Cristo falou em Mateus 24 estão primeiramente relacionados com a Igreja de Deus no fim
desta era. Quando Jesus disse que devemos ter cuidado para que ninguém nos engane, Ele não
estava se referindo ao mundo, mas à Igreja de Deus. O mundo já está enganado e não conhece
a verdade. Somente aqueles que conhecem a verdade ainda podem ser enganados.

No passado, nossa tendência foi ver a Mateus 24:5 principalmente como uma advertência
contra os falsos mestres neste mundo. "Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o
Cristo, e enganarão a muitos". Claro que os falsos pregadores deste mundo, que muitas vezes
pregam sobre Jesus Cristo, têm um papel dominante na tarefa de manter o mundo sob o
engano. Mas estes mesmos falsos pregadores não têm nenhum papel significativo em enganar
os membros da Igreja. Isso pode acontecer, mas como ensejo inicial para o engano, é algo
realmente raro.

Em meados dos anos oitenta, nunca havíamos cogitado a possibilidade de que esta
advertência sobre os falsos mestres tivesse relação com falsos ministros dentro da Igreja, que
enganariam os irmãos em nosso tempo. Mas a partir daquele momento temos visto a maioria
dos ministros enganando os irmãos, desviando-os da verdade que Deus nos revelou no início.
Lembre-se que o únicos que podem ser enganados são aqueles que ainda não foram
enganados. A narrativa continua em Mateus 24, dizendo:

"E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará "(versículo 12).

Começamos a perceber isso na década de setenta, e isso continuou a aumentar para além de
todas as expectativas, até que no início dos anos noventa chegou ao seu apogeu. Por causa do
pecado o espírito de Deus deixou de fluir na vida dos irmãos. Foram separados do espírito de
Deus, como resultado do pecado, e assim o amor de Deus (grego = Ágape) deixou de fluir em
suas vidas. Deus é a fonte desse amor mencionado no versículo 12 de Mateus 24. O homem
não pode desenvolver este amor, nem o pode falsificar. Experimentar este amor e viver de
acordo com este amor, requer um fluxo contínuo do espírito de Deus em nossas vidas. Mais
uma vez devo enfatizar que estes versos estão direcionados à Igreja e não ao mundo.

[Estes versículos são explicados mais profundamente em uma serie de sermões intitulada: A
time to judge. Você pode solicitar uma gravação (em inglês) através do website da Igreja]

A narrativa continua:

"E este Evangelho do reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as
nações, e então virá o fim "(Mateus 24:14).
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Pode parecer estranho, mas muitas pessoas na Igreja de Deus perderam a noção do significado
deste versículo. No entanto, isso era algo que tinha que acontecer no final deste tempo. O
cumprimento desta profecia marcou o início dos acontecimentos do fim dos tempos, que
culminarão com o retorno de Jesus Cristo. O versículo seguinte nos leva ao acontecimento
que Jesus mencionou antes, dizendo que não ficaria pedra sobre pedra no templo.

"Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no
lugar santo; quem lê, atenda.” (Mateus 24:15)

Agora chegamos a um acontecimento que teria lugar no próprio templo. Você pode se
perguntar: Este templo é físico ou espiritual?

“Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da
família de Deus; Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus
Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para
templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de
Deus em espírito.” (Efésios 2:19-22)

“Chegando-vos para Ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus
eleita e preciosa, também vos mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual
para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus
por intermédio de Jesus Cristo.” (1 Pedro 2:4-5).

Será que não sabemos quem somos? Somos pedras no Templo de Deus! O que é essa
abominação que está causando uma desolação no Templo de Deus? Este evento profético, que
teria lugar no fim dos tempos, está agora se cumprindo no seio da Igreja, desde que foi
manifestado no final de 1994. Estamos vivendo alguns dos mais importantes acontecimentos
profetizados na Bíblia. Quase 2.000 anos atrás, os discípulos perguntaram a Jesus
precisamente sobre este acontecimento. Será que entendemos a importância de viver em um
momento como este? Isso deveria dar-nos arrepios.

Os versos que seguem à narrativa sobre a abominação da desolação descrevem um período de


fuga e tribulação que sobreveio a Igreja. Nós experimentamos, e ainda estamos vivendo, um
período de grande tribulação na Igreja. Como resultado desta destruição não sobrou muito da
Igreja de Deus. Houve um período, no final do século passado, em que a Igreja foi abençoada
em ser organizada como uma grande irmandade à nível mundial, conhecida como a Igreja
Mundial de Deus. Mas isto já não é mais assim. Esta irmandade foi abalada nos seus
fundamentos ao ponto de nada do que restou poder, nem remotamente, ser considerado como
parte do Templo de Deus. A única maneira pela qual alguém hoje em dia pode voltar a fazer
parte do Templo de Deus é fugindo e se arrependendo. Na verdade, não ficou pedra sobre
pedra. Todas as pedras foram derrubadas! Todos fomos vomitados da boca de Deus.

Para poder fazer parte do remanescente do povo escolhido por Deus no fim dos tempos, todos
devem fugir da idolatria e da abominação que estão operando na Igreja para destruir o Templo
de Deus. Isso exige arrependimento de cada pessoa e um renovado zelo por Deus e Sua obra!
Fomos abalados, despedaçados e dispersados. Nós realmente vivemos o momento em que
nenhuma pedra foi deixada sobre outra, mas não obstante, é à este Templo que Jesus Cristo
voltará!
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Você é capaz de ver e admitir o que aconteceu conosco? O que já foi dispersado continua
sendo abalado e cada vez mais dispersado. É necessário que você entenda por quê estas coisas
continuam acontecendo. Também é importante compreender que a apostasia, que começou há
muitos anos, ainda está em andamento. A Igreja está sendo peneirada e refinada, e de tudo
isto, ficará apenas um pequeno remanescente. Se você quiser fazer parte desse remanescente,
você deve saber o que Deus espera de você, porque ainda há muito trabalho a fazer na
reconstrução do Templo de Deus antes do retorno de Jesus Cristo!

[Este tema é abordado com mais detalhes na serie de sermões intitulada Rebuilding on the
Temple, (em inglês), no website da Igreja]
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MORTA, RESSUSCITADA, REJEITADA

MORTA
“Conheço tuas obra, que tens nome de que vives, e estás morto.”

“Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer...”

RESSUSCITADA
“... eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar...”

REJEITADA
“...estou a ponto de vomitar-te da minha boca.”

A história da Igreja de Deus nos últimos 100 anos pode ser resumida em três palavras: Morta,
ressuscitada e rejeitada. Você crê na nossa história? Você crê no que Deus diz ao Seu povo?
Muitas pessoas hoje em dia não acreditam nisto ou não querem acreditar!

Deus descreveu o Seu povo nos últimos dias em três palavras. Ele disse á Igreja que ela tinha
chegado ao ponto em que melhor poderia ser descrita como morta. Por isso era necessário que
a Igreja fosse ressuscitada dessa condição. Após ser reavivada e abençoada com riquezas que
nunca antes lhe haviam sido dadas, a Igreja tornou-se mimada e cheia de orgulho. Este
orgulho foi acompanhado de letargia, complacência e autossatisfação espiritual – o que por
sua vez fez com que a Igreja fosse rejeitada por Deus. Se você não entendeu a nossa história à
luz desses acontecimentos, talvez seja hora de considerar as palavras de Deus sobre este
assunto. Compreender nossa condição em termos tão realistas, provou ser algo difícil de
aceitar e admitir para muitos irmãos.

UMA IGREJA MORTA?


Embora alguns tenham tentado mudar o foco do seguinte versículo, é importante que o
compreendamos muito bem.

“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela;” (Mateus 16:18)

Jesus Cristo estava falando a Pedro sobre a Igreja que Ele iria construir. Era uma Igreja
que nunca iria morrer, mas que iria continuar existindo até o Seu retorno para estabelecer Seu
reino na Terra.

“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não
vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus
morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com
ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a
vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu
com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente
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com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o
Senhor.”(1 Tessalonicenses 4:13-17)

É um fato indiscutível que a Igreja de Deus continuará existindo até o retorno de Jesus Cristo
à Terra para receber Seu Reino. Hoje, muitas pessoas não acreditam nas Eras da Igreja,
embora a nossa história nos grite esta verdade aos quatro ventos. Não podemos negar nem a
nossa história nem a instrução e admoestação de Deus sobre estes sete períodos específicos de
tempo. Claro que há alguns que preservaram esse entendimento sobre as Eras da Igreja, mas
também há muitos que rejeitaram totalmente qualquer compreensão sobre este assunto. Tente
considerar honesta e verdadeiramente nossa história, enquanto analisamos o que Deus está
dizendo às últimas três Eras da Igrejas, mencionadas no livro do Apocalipse.

“E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus,
e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás
morto.” (Apocalipse 3:1)

Talvez nos pareça estranho ouvir Deus dizer isto à Sua própria Igreja. Jesus Cristo disse que a
Igreja, sendo a Igreja de Deus, tinha o nome de que vivia mas que as pessoas na Igreja
estavam mortas! Ele ainda disse que havia apenas uns poucos que iriam vencer durante este
período.

"Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo
andarão de branco; porquanto são dignas disso.” (Apocalipse 3:4)

Depois de quase 1.900 anos a Igreja estava prestes a morrer. Ela passou por períodos muito
escuros e opressivos da história humana. E como a Igreja de Deus estava predestinada a
sobreviver, ela deveria ser reavivada, porque sua destruição espiritual estava chegando
rapidamente. Jesus disse-lhes:

“Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas
obras perfeitas diante de Deus.”(Apocalipse 3:2)

Se acreditamos na singularidade da nossa vocação e consideramos a maneira como Deus tem


trabalhado conosco como Seu povo, então vamos entender a nossa história e isso vai nos
encorajar a responder positivamente às instruções de Jesus Cristo que encontramos no livro de
Apocalipse. O propósito de Deus para a Igreja é que ela continue existindo até o retorno de
Seu Filho a esta Terra. Somente Deus poderia reviver um povo que estava espiritualmente
morrendo. Nossa história é testemunha da realidade dessas três últimas eras. Se deixarmos de
acreditar na realidade do nosso passado e do chamado que Deus nos deu, não seremos em
nada diferente dos outros que se dizem cristãos no mundo. Ao fazer isso, as nossas ideias e
comportamento se tornarão liberais, e vamos começar a acreditar que todos os que estão nos
grupos diferentes e contraditórios entre si, são nossos irmãos.

Houve muitas tentativas de destruir a singularidade da nossa vocação e abrir a porta para
outras doutrinas e convicções. Destruir a validade do nosso passado, desacreditando a maneira
como Deus tem trabalhado conosco, são os principais meios para introduzir novas doutrinas e
novos ensinamentos. Estas novas doutrinas visam adulterar a verdade que Deus nos revelou
no passado. Tais doutrinas, que são totalmente contrarias às verdades de Deus, estão sendo
promovidas por falsos ministros. Há mais ministros falsos que verdadeiros dentro da Igreja de
Deus. Você precisa ser mais vigilante do que nunca, questionando tudo que você ouve.
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DEUS RESSUSCITOU A IGREJA


Durante a era de Sardes a Igreja perdeu quase toda a verdade de Deus. A Igreja estava
morrendo e o tempo tinha chegado para que Deus a reavivasse, restaurando toda a verdade
que se havia perdido. Deus chamou a um homem, o Sr. Herbert W. Armstrong, e o preparou
para realizar este trabalho. Ele era seu apóstolo para o fim dos tempos.

Há muitas pessoas que odeiam essa parte da nossa história e tentam minar nosso
entendimento sobre esta Era da Igreja de Deus. Estas pessoas odeiam e desprezam o Sr.
Armstrong porque odeiam a verdade que Deus restaurou através dele, durante este período.
Aqueles que tentam destruir esta compreensão de nossa história e de como Deus trabalhou
conosco, são inimigos do Corpo de Cristo. Eles são anticristos, porque eles se propuseram
fazer guerra contra a obra de Cristo na Igreja. A simples verdade é que se Deus não tivesse
usado o Sr. Armstrong para reavivar a Igreja da sua condição moribunda, nenhum de nós
estaria aqui hoje e tampouco teríamos conhecimento sobre o plano e sobre os caminhos de
Deus.

Embora existam pessoas que rejeitem veementemente a ideia de que o Sr. Armstrong foi a
principal pessoa por meio de quem Deus trabalhou durante esta época, o fato é que foi através
dele que a verdade foi restaurada para a Igreja. Todos na Igreja de Deus hoje, seja membro ou
ministro, foram atraídos por Deus Pai, através do poder do seu espírito. Como parte deste
processo, todos foram levados ao conhecimento da verdade pela obra de avivamento e
restauração da verdade que Deus realizou através do Sr. Armstrong. Nos dias de hoje Deus
não chamou ninguém de forma tão direta e pessoal para fazer parte do Corpo de Cristo como
Ele fez com o Sr. Armstrong. Você conhece alguém que tenha chegado a este entendimento
através de outros meios? Se você chegou à essa compreensão através de alguns dos grupos
dispersados, isso é ainda o resultado da obra de restauração da verdade, que Deus realizou
através do Sr. Armstrong!

A Igreja estava morrendo durante a Era de Sardes e Deus a ressuscitaria. Para realizar o
propósito de Seu Pai no avivamento da Igreja, Jesus Cristo disse à Igreja na Era de Filadélfia
coisas particularmente excepcionais. Ele disse que tinha a capacidade de abrir o que ninguém
poderia fechar e de fechar o que ninguém poderia abrir. E isto foi o que Jesus Cristo realizou
através do Sr. Armstrong. O conhecimento que havia sido perdido pela Igreja, foi novamente
restaurado, especialmente a compreensão do plano de Deus para o homem, revelada através
dos Dias Santos de Deus. A Igreja de Sardes rejeitou este conhecimento e, portanto, o Sr.
Armstrong teve que deixar a congregação para poder obedecer à Deus. Quanto mais ele se
entregava à Deus em obediência, mais verdades Deus revelava à Igreja. As portas do
entendimento e as portas para pregar este conhecimento do Evangelho à todo o mundo foram
incrivelmente abertas durante a Era de Filadélfia.

Leia os comentários do próprio Sr. Herbert W. Armstrong em uma carta datada de 25 de


outubro de 1985, dirigida aos irmãos e colaboradores:

"A verdadeira mensagem do Evangelho de Jesus Cristo é o REINO DE DEUS. Jesus


não ensinou nem pregou qualquer outro Evangelho. Eu sei que isto parece incrível,
mas é a verdade! Este Evangelho não foi pregado ao mundo por 18 séculos e meio!
Como Jesus predisse, muitos vieram em Seu nome, alegando O representar, dizendo
que Jesus é o Cristo (Mateus 24:5) – mesmo proclamando o seu sangue derramado
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por nós - pregando a graça de Deus (mas transformando-a em liberdade excessiva) - e


enganaram a muitos! A verdadeira Igreja de Deus tem continuado a existir, através de
cada geração, até agora, pequena e perseguida. No entanto, ela não proclamou ao
mundo o verdadeiro Evangelho de Cristo, de forma organizada, até o ano de 1934."

O Sr. Armstrong já havia explicado este assunto com mais detalhes em uma outra carta,
datada de 22 de novembro de 1982.

"Ninguém tinha proclamado o Evangelho ao mundo durante quase 1.900 anos. Então
eu comecei a proclama-lo, mas apenas em uma pequena região em Lane Country,
Oregon. [Referindo-se à primeira edição da revista A Verdade Plena, em fevereiro de
1934]. No espaço de 19 anos eu havia proclamado este Evangelho através de
programas de rádio e da revista A Verdade Plena em todo os Estados Unidos. Em
seguida, na primeira semana de 1953 - exatamente 1.900 anos (100 ciclos de tempos
de 19 anos), comecei a anunciar o Evangelho a toda a Europa através da estação de
rádio mais poderosa do mundo, a Rádio Luxemburgo.”

A Igreja de Deus na Era de Filadélfia tinha diante de si uma porta aberta para realizar uma
obra muito específica, reavivando a Igreja e preparando um povo, que seguiria e
testemunharia o retorno de Jesus Cristo. Hoje em dia há muitos ministros e organizações que
acreditam que devem fazer esta tarefa, que foi dada exclusivamente ao Sr. Armstrong, no seu
ofício de apóstolo. Ele foi enviado a fazer uma obra muito específica. Se as pessoas
acreditassem no que Deus diz em Apocalipse à estas três últimas Eras da Igreja, poderiam
entender melhor o que aconteceu conosco na Igreja e porque estamos na situação em que
estamos. Se pudéssemos realmente entender nossa condição presente, então entenderíamos
qual é a obra que temos diante de nós e qual deve ser nosso principal objetivo agora. Esta
obra não é a mesma que foi dada ao Sr. Armstrong. Sua tarefa foi restaurar a verdade na Igreja
e pregar o Evangelho como um testemunho a todo o mundo. Algumas pessoas parecem não
compreender a declaração em Mateus 24:

“E este Evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as


nações, e então virá o fim.” (Mateus 24:14)

Este Evangelho foi pregado na Igreja e naquelas partes do mundo, de onde Deus tem chamado
Seu povo nos últimos 1.900 anos. Mas quando Deus reavivou a Igreja, também tinha chegado
a hora de cumprir esta e outras profecias que Ele havia determinado para o tempo do fim,
pouco antes que o Reino de Deus fosse estabelecido na Terra. Ao mesmo tempo que a Igreja
era reavivada, o Evangelho deveria ser pregado em todo o mundo em uma proporção sem
precedentes. Com o chegada da imprensa em massa, o rádio e depois a televisão, se pôde
fazer isso de uma forma que antes era impensável.

Quando o Sr. Armstrong morreu, em 1986, a grande tribulação física não foi imediatamente
lançada sobre a Terra, como muitos esperavam. E como muitas pessoas parecem acreditar que
uma ‘grande tribulação física’ é o que se entende por ‘o fim’, elas começaram a acreditar que
muitas dessas profecias ainda deveriam ser cumpridas por outros. Mas se apenas pudéssemos
entender a nossa história e aprender o que nos ensinam estas três últimas Eras da Igreja,
compreenderíamos que ‘o fim’ já chegou. Nós estamos vivendo na última Era da Igreja de
Deus e depois desta era não virá outra. Este é o fim! Os acontecimentos que estão tendo lugar
na Igreja coincidem com o que foi profetizado sobre acontecimentos que teriam lugar no
tempo do fim, pouco antes do retorno de Jesus Cristo.
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Jesus Cristo disse à Igreja de Deus na Era de Filadélfia que Ele abriria uma porta para realizar
toda a obra que deveria ser realizada. A Igreja teve de ser reavivada e levada de volta à
verdade, com o objetivo de cumprir o plano de Deus, no que se refere ao estabelecimento do
Seu Reino em um futuro bem próximo. Antes que o fim chegasse o Evangelho deveria ser
pregado à todo o mundo como um testemunho. Esta obra foi realizada por meio de vários
milhões de exemplares da revista a Verdade Plena e programas de televisão e de rádio. Foi
uma obra que deveria ser realizada exclusivamente durante a Era de Filadélfia.

O propósito em pregar o Evangelho ao mundo foi duplo. O primeiro propósito foi reavivar a
Igreja, que deveria ser urgentemente levada de volta à verdade. As pessoas tiveram que ser
reavivadas para poder fazer parte desta obra do fim dos tempos e estarem preparadas para o
retorno de Jesus Cristo. O testemunho de Deus, que habita na Igreja através da vida dos
irmãos convertidos, deveria continuar existindo através de toda a historia da Igreja, até o
retorno de Jesus Cristo.

O segundo propósito foi dar um testemunho de que, mesmo no final desta era, em meio a um
grande desenvolvimento tecnológico, a humanidade e seus governos rejeitariam a boa notícia
(Evangelho) de Deus para o homem.

A porta que foi aberta durante esse período de tempo, agora está novamente fechada e
ninguém a pode abrir mais, apesar de que muitos estejam tentando fazer isso. Que grande ato
de orgulho contra a vontade de Deus! Não somos cientes do "trabalho" que temos pela frente?
Sejamos honestos para com a nossa história recente - prova da condição da Igreja, que está
diante de nós, pedindo ajuda a gritos.

A obra que temos pela frente tem a ver com a Igreja e não com o mundo! Consiste em
estender a mãos à nossos irmãos dispersados, os irmãos que já foram chamados ao
arrependimento e que estão clamando desde o mais profundo de seu ser. É tempo de ajudar a
preparar um povo como a noiva de Cristo, e ajudar os irmãos a sobreviver a esse período de
tribulação que veio sobre a Igreja. A Igreja está atravessando por uma grande tribulação
espiritual. As profecias nos avisam que se trata de um dos acontecimentos do fim dos tempos.
O fim está aqui, e infelizmente a maioria das pessoas da Igreja abandonou o barco, como
consequência desta tribulação.

A obra de hoje não tem nada a ver com uma continuação da obra que Deus já realizou através
do Sr. Armstrong. Essas portas já estão fechadas há muito tempo. Se você tentar abrir uma
porta que Cristo fechou, você estará atuando contra o seu Senhor e Mestre. Então eu lhe
pergunto: É Ele, de fato, o seu Senhor e Mestre? No caso de isso seja assim, você vai ouvi-Lo
e fazer a Sua vontade. Se não, você provavelmente vai fazer o mesmo que muitos fazem hoje
em dia.

Hoje, alguns acreditam que devem dar um testemunho primeiramente ás nações de Israel. Que
tentativa mais patética! Se, e quando, Deus quiser dar um testemunho á Israel, mais do que
Ele já fez até agora, você certamente o saberá. As nações de Israel já receberam uma
advertência, que recusaram, durante a Era de Filadélfia. Isto testemunha contra ele! O
próximo grande testemunho será claramente perceptível. Deus o dará sem a ajuda ou
patrocínio de qualquer organização, seja ela grande ou pequena. Os acontecimentos do fim
dos tempos terão lugar de uma maneira tão milagrosa, que isso por si só vai gerar um monte
de publicidade gratuita. Os acontecimentos que formam este testemunho serão tão
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sensacionais, que serão relatados amplamente em todo o mundo. Não será necessário uma
grande organização para sustentar isso.

Esse futuro testemunho à Israel fará com que seu povo recorde o testemunho que se
recusaram a ouvir durante a Era de Filadélfia. Uma vez que a grande tribulação física comece,
o povo de Israel saberá porque está sofrendo! Será também uma mensagem para todo o
mundo sobre o que está prestes a acontecer: A vinda de Jesus Cristo como Rei dos reis para
estabelecer o Reino de Deus na Terra. A obra deste último testemunho deve ser realizado por
duas pessoas. Nenhuma organização religiosa poderá realizar esta obra e nenhum indivíduo
será capaz de se auto proclamar apóstolo de Deus para poder dar esse testemunho. Esta obra
foi reservada à duas pessoas, que serão enviadas por Deus.

Hoje vemos que o testemunho que algumas organizações dão é na verdade o testemunho que
Deus já deu durante a Era de Filadélfia. De acordo com as profecias, o único testemunho que
permanecerá é aquele que Deus dará através de Suas duas testemunhas no final dos tempos.

A obra principal da Igreja de Deus hoje é alertar, proteger, cuidar e tentar ajudar àqueles a
quem Deus chamou para ser as primícias. Atualmente estes irmãos estão espalhados por toda
a Terra. Se eles reagirem positivamente à correção que todos temos recebido, eles também se
arrependerão e estarão dispostos a restabelecer sua relação com Deus, em espírito e em
verdade. Se realmente amamos nossos irmãos e irmãs em Cristo, não poderíamos fazer menos
que ajudar a reconstruir um templo em ruínas!

Há outros que acreditam que eles devem restaurar a Igreja. No entanto, o que vemos são
tentativas, dolorosamente fracassadas, de fazer o que Deus não nos mandou fazer. Somente
Deus tem o poder de atrair e chamar as pessoas à sua Igreja, e atualmente Deus está
chamando muito poucas pessoas. Os meios de comunicação em massa não são mais
necessários para realizar algo que Deus já fez, quando Ele reavivou Sua Igreja.

Há muitos que presunçosamente estão gastando o dinheiro de Deus, tentando dar nova vida à
Igreja, procurando chegar a ser muito grande em termos de números de membros. Mesmo
sendo confrontadas duramente com a verdade, estas organizações se recusam a reconhecer
isto. Este grande número de membros é na grande maioria formado por pessoas que já foram
chamadas e que agora mudam de uma organização à outra, ou de pessoas que frequentavam a
Igreja esporadicamente no passado.

Seria bom parar e considerar em um contexto espiritual alguns dos avisos de que são dados à
Igreja em Malaquias 3:8-10. Hoje muitos ainda negam a nossa história, insistindo que todavia
estamos na Era da Filadélfia. Não entendem, nem a nossa história, nem os ensinamentos
contidos nas três últimas Eras da Igreja. A Era de Filadélfia já passou! Ninguém vive mais
nesse período de tempo, apesar que alguns insistam em levar o nome dessa Era da Igreja,
porque acham que isso é o que melhor representa a visão que têm de si mesmos. Por que se
aferrar a um nome que descreve apenas um amor humano, sem Deus e desprovido do espírito
de Deus? O nome Filadélfia expressa apenas um tipo de amor fraternal, que não tem nada a
ver com o amor que vem de Deus.

Na Era de Filadélfia, fomos abençoados por poder fazer parte de uma obra que foi
estabelecida por Jesus Cristo, abrindo as portas para realizar este trabalho. Naquela época,
nosso vínculo fraternal era abençoado e estávamos unidos em uma única organização
chamada Igreja Mundial de Deus. Aquela obra e as portas que foram abertas então, hoje
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fazem parte do passado e, portanto, a Era de Filadélfia também faz parte do passado. Ninguém
pertence mais a Era de Filadélfia! Nosso desejo deve ser o de aceitar o aviso e receber os
ensinamentos da Era em que estamos agora. Não podemos nos dar ao luxo de ignorá-los!

REJEITADA
Hoje a Igreja está vivendo no tempo do fim, ou seja, na última Era da Igreja. A hora da
tentação, da qual a Era de Filadélfia foi poupada, virá durante esta última Era. Já começou
dentro da Igreja. Estamos vivendo em um período de grande tribulação espiritual, e tão logo
esse período seja concluído para a Igreja, o mundo entrará em um período de grande
tribulação física. Nunca houve um tempo como este e depois disto jamais haverá outro assim.

A nossa história recente é um testemunho da realidade do período em que vivemos. A melhor


descrição que se pode aplicar à Igreja, já há mais de uma década, é a descrição da Era de
Laodicéia. Mas o orgulho impede as pessoas admitir que isto é o que melhor nos descreve
como povo. Em vez disso, muitos teimosamente se aferram à descrição da Era de Filadélfia,
porque escolhem se ver como sendo melhores do que o que Deus diz que somos. Nós
vivemos realmente na Era de Laodicéia.

O orgulho é o principal erro e atitude que cega os olhos daqueles que vivem neste tempo do
fim, pouco antes do retorno de Jesus Cristo. As pessoas estão cheias de orgulho e se veem
fazendo grande obras. Hoje, a ambição de muitas organizações é imitar o que Deus fez através
do Sr. Armstrong. Eles não podem aceitar o óbvio fato de que as portas agora estão fechadas e
que o trabalho desse período já foi concluído.

A obra que temos diante de nós hoje é diferente da obra da Era de Filadélfia e isso deve ser
óbvio para as pessoas que amam à Deus, para aqueles que foram chamados por Ele.

“E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão. Todo
aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o
gerou também ama ao que dele é nascido.” (1 João 4:21- 5:1)

Aqueles que foram reavivados durante a Era de Filadélfia e continuaram a viver na Era de
Laodicéia, junto com seus filhos, devem ser o principal objeto de preocupação e atenção da
obra da Igreja hoje. Que pena que a maioria das organizações não se concentrem no trabalho
de servir e ajudar a curar pessoas que foram tão brutalmente atacadas e quase destruídas.

Hoje vemos uma Igreja que foi inicialmente reavivada, mas que agora está dispersada. Hoje, a
verdadeira obra de Deus deve ter seu foco no Corpo de Cristo, a Igreja de Deus dispersada,
que Ele chamou como os primeiros frutos do Seu plano de salvação. Aqueles que tentam
frustrar o plano de Deus estão contra Deus. Devemos ter cautela em relação àqueles que
queremos apoiar e buscar a ajuda de Deus ao tomar essas decisões.

“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já
muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.”(1 João 4:1)

Isto é mais verdadeiro hoje do que em qualquer outra época em nossa história. Jesus Cristo
nos advertiu sobre tais coisas dentro da Igreja. Muitos assumem que estas advertências têm a
ver com os falsos ministros no mundo e que não têm nenhuma relação com da Igreja. É fácil
12

identificar esses falsos ministros do mundo, mas é preciso estar em uma comunhão íntima
com Deus, para poder discernir os falsos ministros no meio da Igreja.

Muitos daqueles que nao têm se dedicado a fazer as "obras" de Filadélfia, tem focado sua
atenção nos novos ensinamentos e doutrinas que eles acreditam que não foram devidamente
compreendidos durante a Era de Filadélfia. A triste verdade é que a maioria das doutrinas e
verdades fundamentais restauradas na Igreja de Deus estão sendo atacadas de forma mais
vigorosa do que quando elas foram atacadas pela Igreja Mundial de Deus no final dos anos
oitenta e início dos anos noventa.

Há pessoas que pensam que se elas puderem desprestigiar a pessoa de Herbert W. Armstrong,
bem como algumas das doutrinas que ele restaurou, elas poderão ensinar o seu próprio
recentemente revelado entendimento e visão intelectual de sua própria fé. Também acreditam
que é necessário que os outros adotem este novo entendimento. Estas pessoas não percebem
que na verdade estão estupidamente atacando à Deus, e que, aquilo que estão caluniando é
tudo o que Ele fez para reavivar a Igreja e para restaurar a verdade.

Sim, Laodicéia descreve muito bem esses dois grupos de pessoas. Descreve a obstinação e
a arrogância daqueles que se prefiguram autores da obra que Deus realizou na Igreja durante a
Era de Filadélfia, com o Sr. Armstrong como apóstolo. Também descreve muito bem a
arrogância daqueles que buscam destruir o que foi restaurado na Igreja na Era de Filadélfia,
através do Sr. Armstrong, pelo poder de Deus Todo-Poderoso.

A compreensão fundamental sobre de assuntos como o Pessach (Páscoa) e o Pentecostes, de


como Deus trabalha através do ministério na Igreja como parte de uma estrutura ordenada,
dízimos, nosso chamado e a pessoa do Sr. Armstrong, que no fim dos tempos foi usado por
Deus como um apóstolo para restaurar a verdade na Igreja, são alguns exemplos de coisas que
estão sendo atacadas e mudadas por aqueles que veem a si mesmos como restauradores da
nova verdade. Não podem compreender a nossa história e como Deus nos chamou e trabalhou
conosco. Eles não conseguem entender que a verdade tinha de ser restaurada para a Igreja de
Deus, e que o que de fato eles agora estão fazendo, é destruir o trabalho que o próprio Deus
realizou.

Deus não pode e não quer trabalhar com pessoas ou organizações orgulhosas, que buscam
imitar o que Ele já fez ou tentam destruir o que Ele realizou. A resposta á estas atitudes é dada
à Laodicéia: Arrependei-vos! Essas pessoas, que veem a si mesmas como realizadoras de
grandes obras, são repreendidas por Deus. Jesus Cristo lhes diz que suas obras são inúteis e
que elas não são nem quentes nem frias. Essas pessoas não veem sua condição miserável
porque acreditam que estão se enriquecendo espiritualmente ao realizarem obras cada vez
maiores. À seus olhos, eles se veem abençoados em seus grandes esforços e apregoam aos
quatro ventos a boa notícia de sua crescente riqueza.

Infelizmente, eles não veem a condição miserável da Igreja e anunciam, na sua cegueira, que
vivemos em tempos de "paz e segurança". Deus abomina esse espirito de orgulho, que é a
razão principal pela qual Ele vomitou a Igreja da Sua boca. É devido a esse espírito de
orgulho e persistente complacência que muitos ainda continuam vomitados da boca de Deus.
Fomos rejeitados pelo oleiro. Somos um povo que foi devastado. A maioria das pessoas que
conhecíamos na Igreja, agora está dispersada. Estamos dispersados por causa da rejeição e da
correção de Deus, mas a arrogância permanece. A maioria dos que escaparam da primeira
onda de destruição está outra vez cheia desta mesma atitude laodiceana, que nos levou à
13

rejeição e à dispersão inicial. Essa arrogância de fato só aumentou. Voltar-se para Deus e ser
aceito por Ele requer um profundo arrependimento e verdadeira mudança de atitudes.

Em Daniel 12 é usada uma palavra muito desconcertante, que se aplicada á Igreja de Deus.
Esta palavra é traduzida como “dispersar”. É uma palavra que significa quebrado, como
quando um oleiro rejeita uma peça de cerâmica e a joga no chão, onde ela se quebra em
pedaços que são espalhados, dispersados, por todos os cantos.

Deus não pode trabalhar com orgulho e arrogância. Nossa resposta e nossa esperança em
sermos restituídos da graça de Deus, é que nos arrependamos profundamente deste estado de
espírito e nos tornemos zelosos para com as verdades que Deus restaurou na Igreja durante a
Era de Filadélfia (Apocalipse 3:19).

Precisamos nos humilhar debaixo da potente mão de Deus e reconhecer a nossa condição
miserável. Os humildes vão aceitar a verdade e admitir a realidade da nossa historia, mas os
orgulhosos vão se recusar a isso e vão se tornar ainda mais cegos e ficarão ainda mias nus, e
não terão nenhum valor para Deus. Repito, arrepender-se ou não é uma escolha de cada um!

“Eu publicarei a tua justiça, e as tuas obras, que não te aproveitarão. Quando clamares,
livrem-te os ídolos que ajuntaste; mas o vento a todos levará, e um sopro os arrebatará; mas
o que confia em mim possuirá a terra, e herdará o meu santo monte. E dir-se-á: Aplainai,
aplainai a estrada, preparai o caminho; tirai os tropeços do caminho do meu povo. Porque
assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo
lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos
abatidos, e para vivificar o coração dos contritos.” (Isaías 57:12-15)

Se tivermos ouvidos para ouvir, Jesus Cristo nos diz que não permaneceremos separados de
Deus no período de Laodicéia, mas que podemos vencer. Cristo nos ordena a arrepender-nos e
sermos zelosos. Devemos nos arrepender do orgulho de nossas obras, que estão em oposição à
Deus. Mas a maioria não se vê nesta condição e se recusa a se arrepender. Se nos
arrependermos e nos humilharmos diante de Deus, poderemos receber novamente Sua ajuda.
Devemos ser zelosos e seguir o chamado e propósito de Deus em nossa vida pessoal e ajudar
aos irmãos dispersos na reconstrução do Templo.

Nós também devemos estar dispostos a lutar e reparar as brechas nos muros. Os muros que
protegem o templo estão sob o ataque dos falsos ministros e irmãos enganados. Devemos ser
zelosos e preservar as verdades fundamentais que Deus restaurou para a Igreja na Era de
Filadélfia, e não apenas preservá-las, mas edificar espiritualmente sobre elas. Devemos ser
fiéis guardiões da verdade que Deus restaurou na Sua Igreja. Sim, devemos combater o bom
combate da fé! Mantenha seus olhos focados no propósito de seu chamado, como a noiva que
se prepara para a chegada do noivo. Peça ajuda à Deus, para que um dia você possa repetir as
seguintes palavras de Paulo:

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça
me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim,
mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (2 Timóteo 4:7-8)
14

TEMPO ESTÁ SE ESGOTANDO

“E este Evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as


nações, e então virá o fim.” (Mateus 24:14)
 
Estamos muito perto do fim dos tempos. Mais perto do que muitos estão dispostos a acreditar.
Você sabe por que isto é verdade? É necessário que você compreenda as razões pelas quais o
tempo está rapidamente se esgotando para aqueles de nós que permanecemos na Igreja de
Deus, porque o tempo não está do nosso lado.

Algumas pessoas têm ideias preconcebidas, que as impedem de reconhecer ou admitir alguns
aspectos da nossa história recente. Essas ideias impedem o crescimento espiritual e
geralmente levam à conclusões equivocadas e julgamentos injustos com relação à Igreja hoje.
Devemos considerar honestamente a nossa historia a fim de compreender a gravidade dos
tempos em que vivemos. É incrível que alguns ministros ainda estejam esperando que a
apostasia aconteça na Igreja, mesmo depois da devastação que experimentamos nos últimos
anos. Se somos capazes de admitir que a grande maioria das pessoas na Igreja, ou abandonou
a Igreja completamente, ou virou as costas para a verdade de que Deus nos revelou, então,
isso por si só deve nos confrontar com a dolorosa realidade de que a apostasia já ocorreu. É
difícil entender como um ministro de Deus pode ser tão cego a ponto de se negar a admitir o
que está diante de seus olhos. Talvez devamos nos perguntar se uma pessoa assim é de fato
um ministro de Deus.

Alguns ministros e irmãos acreditam, e até mesmo ensinam, que a Igreja deve crescer
novamente para poder cumprir a tarefa de pregar o Evangelho por todo o mundo. Devido a
ideias como estas, argumentam que, no contexto da profecia, ainda há muito tempo para
realizar esta obra. Será que tais convicções e ensinamentos estão negando a Deus? Porque é
tão difícil para as pessoas aceitar que esta tarefa já foi cumprida pelo Sr. Herbert W.
Armstrong? A questão é se esta comissão foi realmente cumprida ou não. As pessoas devem
ser cautelosas para não negar e rejeitar algo que é verdade. Alguns chegarão à conclusão de
que o que eles estão negando e rejeitando realmente é a obra de Deus e não de um homem.

Se negamos o que Deus fez na Igreja, através do Sr. Armstrong, até o meio dos anos 80 do
século passado, nos fazemos culpados de negar a obra de Deus. Há muitos ministros que
acreditam que devem ensinar sobre a "obra de Deus", que ainda deve ser realizada através de
seus esforços e os esforços de suas organizações. Os irmãos precisam entender o que eles
realmente estão dizendo ao declarar tais coisas. O que é a verdade? Não realizou Deus uma
grande obra, que continuou crescendo até o ano da morte do Sr. Armstrong? Essa obra por
acaso continuou a crescer desde então? Onde está a prova disso? Qual testemunho verdadeiro
existe sobre isso? Alguns baseiam essa falsa convicção, de que o Evangelho ainda deve ser
pregado em todo o mundo, em uma falta de entendimento sobre a seguinte passagem:

“E este Evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as


nações, e então virá o fim.” (Mateus 24:14)
15

O que é "o fim?"


Alguns dizem que este Evangelho não pode ser pregado em todo o mundo porque o fim ainda
não chegou. A conclusão deste argumento é que se o fim ainda não chegou, então alguém,
além do Sr. Armstrong, deverá cumprir esta tarefa, ou alguém deve continuar esta obra que
ainda não foi concluída.

O que é “o fim”? Significa um específico último momento? É quando Jesus Cristo retorne? É
o fim o período do Dia do Senhor? É, talvez, quando um período de grande tribulação física
comece na Terra? Ou o final do Milênio? Ou será isto o julgamento do Grande Trono Branco?
Ou talvez seja o período em que muitos acontecimentos do fim dos tempos terão lugar, dos
quais foi profetizado que eles aconteceriam no fim, pouco antes do retorno de Jesus Cristo?
Você seria sábio em considerar a realidade desta última pergunta.

Será que estamos cegos para o que aconteceu e continua acontecendo no meio da Igreja?
Como é possível que não possamos compreender a realidade mais básica do tempo em que
vivemos ? O fim está aqui! Estamos vivenciando isto! Estamos tão cegos, ou estamos
dormindo tão profundamente, que não podemos ver o que é óbvio? A Era da Igreja de
Laodicéia está chegando a seu fim e não será seguida por nenhuma outra. Laodicéia é a última
Era da Igreja e muitos dos acontecimentos que foram profetizados terão lugar durante esta
última Era. Durante este fim dos tempos!

Também devemos ser cautelosos ao usar o termo "a obra de Deus". Deus trabalhou para
cumprir o Seu propósito no decorrer dos séculos, mas Seu foco de atenção foi variando,
dependendo do que devia ser feito em um determinado período de tempo. Por quase 2.000
anos o foco de Sua obra tem sido principalmente a Sua Igreja, aqueles à quem Ele chamou
para serem as primícias em Sua Família. A pregação do Evangelho a todo o mundo deveria ter
lugar no final destes 2.000 anos. Este seria um trabalho único e especial que deveria ser
realizado próximo ao tempo do fim.

Preste atenção novamente ao que o Sr. Armstrong tinha a dizer sobre esta obra e esta
comissão em sua carta à Igreja datada em 22 de novembro de 1982:

"Ninguém tinha proclamado o Evangelho ao mundo durante quase 1.900 anos. Então
eu comecei a proclama-lo, mas apenas em uma pequena região em Lane Country,
Oregon. [Referindo-se à primeira edição da revista A Verdade Plena, em fevereiro de
1934]. No espaço de 19 anos eu havia proclamado este Evangelho através de
programas de rádio e da revista A Verdade Plena em todo os Estados Unidos. Em
seguida, na primeira semana de 1953 - exatamente 1.900 anos (100 ciclos de tempos
de 19 anos), comecei a anunciar o Evangelho a toda a Europa através da estação de
rádio mais poderosa do mundo, a Rádio Luxemburgo.”

Será que esta fase da obra de Deus já foi concluída? Será que existe alguém cujo trabalho
pode remotamente ser comparado com o que foi feito pelo Sr. Armstrong no que concerne a
proclamação do Evangelho a este mundo? A verdade é que não há ninguém que o faça ou que
ao mesmo chegue perto disso.

O fato é que o Evangelho já foi pregado em todo o mundo como um testemunho, segundo o
propósito de Deus. E depois que esta obra foi concluída, o fim chegou sobre nós. Leia
novamente o versículo 14 de Mateus 24 e note o que diz o versículo seguinte:
 
16

“Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no
lugar santo; quem lê, atenda;” (Mateus 24:15)

O Sr. Armstrong sempre parava no versículo 14, porque ele entendeu que esta era a comissão,
a obra, que foi confiada à Igreja na Era de Filadélfia. Deus lhe revelou isso. Uma vez que esse
trabalho fosse concluído, o versículo 15 seria cumprido. Isso no entanto já não seria da
incumbência do Sr. Armstrong ou da Igreja na Era de Filadélfia. A abominação da desolação
teria lugar no tempo do fim, depois que o Evangelho fosse pregado em todo o mundo como
um testemunho.

Hoje em dia muitos não acreditam que o Sr. Armstrong e a Igreja na Era de Filadélfia levaram
a cabo esta obra que Deus lhes havia ordenado fazer. A obra que agora temos por diante é
perseverar e continuar fiel às verdades fundamentais que Deus nos deu durante a Era de
Filadélfia e nos preparar para a iminente vinda do Reino de Deus.

Estamos vivendo na Era de Laodicéia. Esta é a última era da Igreja, no fim dos tempos, e a
abominação da desolação está operando na Igreja. O simbolismo físico, ao que o livro de
Daniel se refere, tem a ver com a abominação que opera com a intenção de destruir o templo
físico, mas o simbolismo espiritual está relacionado com a Igreja, o templo espiritual, e com a
abominação que iria operar com o objetivo de destruir a Igreja de Deus no fim desta era.

A hora da tentação

Deus disse à Igreja da Era de Filadélfia:

“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação


que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.” (Apocalipse 3:10)

Acaso diz este versículo algo sobre a proteção física em relação a grande tribulação física?
Para quem é esta mensagem? Esta mensagem é para aqueles na Igreja que viveram na Era de
Filadélfia. Esta era há muito já passou e já faz também muito tempo que vivemos na Era de
Laodicéia.

De que se trata esta promessa de Deus à Era de Filadélfia? Terá algo que ver com proteção aos
Filadelfianos do sofrimento físico, durante um período de grande tribulação e de destruição
física que ainda deve vir sobre a Terra? Certamente Deus vai proteger a muitos irmãos da
destruição física e do horrível sofrimento que serão lançados sobre a Terra, antes do retorno
de Jesus Cristo, mas essa promessa não tem nada a ver com a proteção física!

Esta promessa foi feita à Igreja de Deus, quando à ela lhe foi dada uma grande tarefa para
apoiar e realizar. Entendemos muito bem isso e nos referimos a esta comissão como sendo a
"Obra de Deus", porque este foi realmente o trabalho de Deus durante a Era de Filadélfia. Esta
obra consistiu em reavivar a Igreja e pregar o Evangelho ao mundo. Esta não é a mesma obra
que temos diante de nós, na presente Era de Laodicéia! Essa fase da obra de Deus foi dada à
Igreja na Era de Filadélfia e foi também concluída na Era de Filadélfia. Já passou! Durante a
Era de Filadélfia fomos protegidos e salvos dos acontecimento do "fim", referidos em Mateus
24:15, quando a abominação da desolação seria lançada sobre a Igreja de Deus para destruí-la.
17

Deus disse que a Igreja na Era de Filadélfia seria poupada da “hora da provação, que viria
sobre todo o mundo, para tentar os que habitam sobre a Terra”. Será que entendemos isso
realmente? No final dos tempos, tanto a Igreja como o mundo serão postos à prova. Muitas
profecias têm um cumprimento tanto físico como espiritual. Assim, esta profecia se cumprirá
primeiro de uma foram espiritual na Igreja, que será provada através de uma grande tribulação
espiritual. Em seguida esta profecia se cumprirá de uma forma física no mundo deve ser
provado através de uma grande tribulação física. Nunca antes na historia do homem houve um
período remotamente comparável ao período de enorme destruição que tanto o mundo como a
Igreja irão experimentar.

A Igreja já está sendo provada neste fim dos tempos que agora veio sobre nós. A Igreja
dispersada de Deus está passando por provações em todo o mundo, para ver se ela vai se
arrepender e se será fiel aos mandamentos de Deus e ao testemunho de Jesus Cristo. Há bem
poucos hoje em dia que fazem isso. A hora do julgamento para a Igreja deveria acontecer
durante a Era de Laodicéia, quando os irmãos seriam induzidos e atraídos à abandonar as
verdades que foram restauradas para a Igreja na Era de Filadélfia. O significado de Laodicéia
tornou-se evidente quando nos encontramos na “hora da tentação”. Laodicéia significa “o
povo julga”. A descrição de Laodicéia em Apocalipse 3 se refere à um povo que se exaltou a
si mesmo e que se achou no direito de julgar o que é a verdade de Deus

Laodicéia cometeu o mesmo pecado que Adão e Eva, a quem foi cortado o acesso ao espírito
de Deus. Deus os separou da árvore da vida, porque, como Ele disse, "o homem é como um
de nós, conhecendo o bem e o mal”. Adão e Eva se outorgaram a prerrogativa de decidir o que
é certo e o que é errado, o que é verdadeiro e o que é falso. Isso descreve a Igreja dispersada
hoje. As pessoas julgam por si mesmas o que elas vão aceitar como verdadeiro ou falso, em
vez de permanecerem fieis às verdades fundamentais que Deus milagrosamente revelou a nós
desde o início. É por isso que Deus ordena a Laodicéia que se arrependa e volte com zelo à
verdade que lhe foi dada.

Entendendo as instruções de Deus

Vejamos a advertência dada no final da Era de Filadélfia, pouco antes que a Era de Laodicéia
tivesse início:

“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação


que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.” (Apocalipse 3:10)

Você entende por que Deus deu esta instrução à Sua Igreja antes que a Era de Laodicéia
substituísse a Era de Filadélfia? A Era de Filadélfia foi um período de grande restauração da
verdade para a Igreja. Grandes riquezas foram confiadas aos irmãos, mas com o passar do
tempo, os irmãos se ensoberbeceram e começaram a se considerar ricos em vez de reconhecer
a Deus como a fonte das riquezas que lhes foram confiadas. É por isso que a obra de
Laodicéia hoje é preservar o que Deus confiou à Igreja na Era de Filadélfia. Nesta última Era
da Igreja os irmãos seriam atraídos e tentados a abandonar as verdades que Deus restaurou.
Se somos guardiões fiéis das verdadeiras riquezas de Deus, então nos aferraremos a elas.

Antes do retorno de Jesus Cristo, a última Era da Igreja estaria em um estado de tremenda
pobreza espiritual, e na verdade estaria a ponto de adormecer ou já estaria dormindo um sono
profundo. Ela estaria tão cheia de orgulho que Deus a descreveu como sendo vomitada da Sua
18

boca. Quantos têm se despertado do sono espiritual em que se encontram como consequência
desses acontecimentos e têm se arrependido sinceramente da apatia, do orgulho e da
complacência que nos envolve e que mantém a grande maioria em suas garras?

Em 1986, o número de membros na Igreja Mundial de Deus ascendeu a quase 150 mil
em todo o mundo. Em 1999, apenas 6.160 membros da Igreja Mundial de Deus participou da
festa dos Tabernáculos nos Estados Unidos (Worldwide News, Novembro de 1999, página
27). Nesta edição há um artigo que fala sobre pessoas que tomam a comunhão (prática do
cristianismo tradicional) nos locais da Festa. Será que sobrarão ainda alguns que poderão
escapar disto? O resto da Igreja que escapou e que está dispersada em todas as partes do
mundo, tampouco goza de boa saúde.

Nós somos pessoas que passaram e estão passando por momentos de incrível provação. A
maior parte da Igreja, como sabemos, está agora destruída e desolada. No início de 1995,
cerca de um terço da Igreja simplesmente desistiu e abandonou tudo. Alguns meses mais tarde
as práticas do cristianismo tradicional haviam ‘engolido’ outro terço da Igreja. Desde então
esta destruição e desolação tem continuado de uma maneira violenta. Agora, já não resta
muito da Igreja de Deus.

Você pode se fazer algumas perguntas: O que é mais importante? É mais importante para
aqueles que viveram na Era de Filadélfia e continuaram vivendo na era de Laodicéia, serem
protegidos e poupados da dor e sofrimento físicos da grande tribulação, ou é mais importante
que durante a Era de Filadélfia tenham sido protegidos da destruição e desolação espiritual
que já durante vários anos está devastando a Igreja?

Quando se reflete sobre isso de forma realista, estas perguntam soam absurdas. A maioria da
pessoas que faziam parte da Igreja Mundial de Deus no final da Era de Filadélfia, está agora à
deriva. A tentação de escolher o caminho mais fácil, desistindo de tudo ou abandonando a
verdade e aceitando falsas doutrinas, já consumiu quase 85% da Igreja. “A hora da tentação”
fez com que essas pessoas abandonassem a Igreja. A Igreja de Deus, foi de fato poupada
daquilo pelo qual temos passado nos últimos anos, durante a Era de Filadélfia. Mas ninguém
foi poupado da tribulação espiritual que está nos consumindo agora, nesta Era de Laodicéia.

A hora da provação que veio sobre o povo de Deus, onde quer que ele se encontre no mundo,
resultou em uma grande dispersão e desolação da Igreja. Este tempo de provação está
acontecendo agora, na última Era da Igreja, a Era de Laodicéia, em toda a Igreja de Deus, no
mundo inteiro. Uma abominação há estado agindo e ainda age na Igreja com a intenção
destruí-la e de torná-la cada vez mais desolada. À Igreja de Deus não foi prometido que ela
seria poupada desta “hora da tentação” durante a Era de Laodicéia. Pelo contrário, nós nos
encontramos bem no meio de tudo isso!

Quem tem ouvidos para ouvir?

Estas coisas deveriam ser claras para nós se consideramos tudo o que estamos passando como
Igreja. Será que temos ouvidos para ouvir o que o espírito diz às igrejas? "A obra" de pregar o
Evangelho a todo o mundo foi uma comissão para a Era de Filadélfia. Depois que esta obra,
foi concluída, até o ponto que Deus determinou, o principio do fim chegou para a Igreja.
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Nos últimos anos temos vivido o período mencionado em Mateus 24:15, em que os irmãos
tiveram que fugir para preservar suas vidas, espiritualmente, enquanto a Igreja se espalhou em
todos as partes do mundo. Uma abominação há estado agindo na Igreja, o Templo espiritual,
com a intenção de destruí-la. Qual é a evidência disso? Existe um testemunho verdadeiro
desses acontecimentos? Isso aconteceu realmente ou não? Entendemos realmente o que
significa esta desolação, que tanta destruição tem causado dentro da Igreja? O que
que fez com que as pessoas tivessem que fugir? O que mudou na Igreja Mundial de Deus para
dar lugar a tal destruição no Templo de Deus, em todas as partes do mundo?

Esta destruição se originou nos mais altos escalões da liderança da Igreja. Isto se espalhou tão
incontrolavelmente no ministério da Igreja, que a maior parte dos ministros se tornou
corrupta. E depois essa destruição foi se disseminando freneticamente no resto da Igreja. Isto
é descrito em 2 Tessalonicenses como sendo um abandono da verdade, uma apostasia sem
precedentes.

Aqueles que se empenharam em destruir a Igreja, corrompendo a verdade e mudando as


doutrinas mais fundamentais, são aqueles que se renderam à tentação de ser parte desta
abominação, que traz desolação. Nossa identidade e essência foram corrompidas. A Igreja
começou a se distanciar da verdade dos Sabbaths (sábados) semanais e anuais, dos dízimos e
até mesmo da observância dos alimentos puros e impuros, se assemelhando cada vez mais às
igrejas do cristianismo tradicional. A abominação, que antes parecia impossível, está já há
algum tempo agindo no templo espiritual. Não poderia ser mais claro!

Você é capaz de compreender como estamos perto dos últimos acontecimentos do fim dos
tempos e a rapidez com que tudo isso está se aproximando? O capítulo 2 do livro de 2
Tessalonicenses faz menção de alguns acontecimentos específicos, que deverão ter lugar
antes do retorno de Jesus Cristo à Terra. Estes acontecimentos estão diretamente relacionados
com a Igreja. Nos últimos dias, antes da volta de Jesus Cristo, uma grande apostasia deveria
ter lugar na Igreja. Isso já aconteceu e está quase chegando a seu fim. Estes acontecimentos
servem de arauto para a Igreja, anunciando que Jesus Cristo está prestes a voltar, e por isso
devemos ser mais zelosos do que nunca para poder estar preparados.

Doutrinas e ensinamentos começaram a ser atacados e falsificados no final da década de


oitenta e início da década de noventa do século passado. Isso levou à um acontecimento
dramático. A grande abominação que desolaria a Igreja, começou oficialmente no dia 17 de
dezembro de 1994, quando o Sr. Joe Tkach sr. deu um sermão em Atlanta, Geórgia,
manifestando a apostasia na Igreja. Ele morreu 40 Sabbaths (sábados) depois, precisamente na
mesma hora em que ele deu o sermão. Será que isso tem algum significado para o povo de
Deus? Esta apostasia, que começou oficialmente na Igreja Mundial de Deus e se manifestou
como uma abominação para destruir a Igreja, agora está chegando a seu fim.

Quanto tempo você acha que vai demorar antes que esta abominação chegue a seu fim? A
maior parte dessa abominação tem a ver com aquilo que identifica a Igreja de Deus: o Sabbath
semanal e os Sabbaths anuais. Apesar do anúncio oficial em 1994 de que essas práticas não
eram mais mandamentos de Deus para o Seu povo, esta profecia sobre a abominação da
desolação, que opera para destruir a Igreja, ainda não foi totalmente cumprida na Igreja
Mundial de Deus. As pessoas deveriam temer ao saber quão perto estamos do cumprimento
total desta profecia. Ela será cumprida totalmente quando eles mudarem o Sabbath (sábado)
semanal e depois abolirem completamente os Sabbaths (Dias Sagrados) anuais. Os Sabbaths
anuais (Dias Sagrados) serão, provavelmente, o primeiro a ser abolido, seguido do Sabbath
20

(sábado) semanal. Se as palavras de Daniel e outras profecias realmente estão relacionadas


com o que agora está tendo lugar no meio da Igreja Mundial de Deus, então estamos muito
perto do fim desta abominação, que trouxe tanta desolação.

Imediatamente depois do cumprimento da abominação da desolação, a grande tribulação


física vai cair sobre o mundo. Você está arrependido e está tratando de ser mais zeloso para
com Deus? Isto é o que Deus ordenou a Laodicéia que fizesse. Se sabemos que Jesus Cristo
de fato está prestes a voltar, devemos agora, mais do que nunca, reagir e estar prontos para
recebê-Lo! Temos de nos concentrar mais intensamente na nossa própria preparação para a
próxima vinda do Reino de Deus e em ajudar aos de nossa família física e espiritual, que
estejam dispostos a ouvir, a se prepararem também.

Você está preocupado ao saber quão próximo estamos do fim dos tempos? Deus já nos avisou
muitas vezes. Você está ouvindo? Nós estamos nos aproximando velozmente da fase final do
tempo do fim e o tempo não está do nosso lado! O tempo está realmente se esgotando!
21

VOCÊ PODERÁ ESCAPAR?


 
Por um longo tempo as pessoas na Igreja de Deus tiveram a esperança de poder escapar da
grande tribulação, que será lançada sobre a Terra antes da volta de Jesus Cristo. Ninguém quer
sofrer, e certamente não queremos ver sofrer a nossos entes queridos.

Há muito tempo nós sabemos o tipo de devastação e destruição que um dia ocorrerá. Nós
conhecemos as profecias que descrevem massacres horríveis. Estamos familiarizados com
passagens como Ezequiel 5, que falam da destruição de dois terços de Israel nos estágios
iniciais da tribulação. Sabemos também que o último terço vai sofrer muito, no decorrer deste
período, em que morte e destruição continuarão incessantemente.

Os acontecimentos a nível mundial que poderiam facilmente arrastar-nos para este período de
tempo estão se intensificando rapidamente nos últimos anos. Sabemos que um destes dias algo
acontecerá, que levará 10 reinos a se unirem, entregando “o seu poder e autoridade à
besta” (Apocalipse 17:13). Quando isso acontecer, saberemos que a tribulação física estará a
ponto de explodir.

Estas não são coisas agradáveis de se considerar, mas é uma realidade que vai prevalecer no
futuro próximo. Si por um lado estamos muito focados nesta tribulação física que está por vir,
por outro lado temos cometido o erro de negligenciar a devastação da tribulação espiritual,
pela qual a Igreja tem passado nos últimos anos.

QUE TRIBULAÇÃO?

Passamos por uma devastação incrível e a única maneira de reverter esta condição em que a
Igreja se encontra e que a enfraquece cada vez mais, é que cada um de nós reconheçamos
nosso verdadeiro estado, e nos arrependamos dos pecados que nos levaram a esta condição.
Talvez um dos sinais mais marcantes que revelam a profundidade da situação de fraqueza em
que se encontra a Igreja é o fato de que muitos ministros e membros estejam presos ao
aspecto físico.

A apatia espiritual na Igreja de Deus está corroendo a capacidade de crescer em uma maior
compreensão da Palavra de Deus, e de exercer o verdadeiro discernimento e uso do bom
senso. As mentes das pessoas se tornaram tão ignorantes e a visão se tornou tão turva e tão
fraca que o aspecto espiritual escapa à atenção de um grande número de irmãos e irmãs no
Corpo de Cristo. Vejamos um exemplo disso: muitas profecias sobre o fim dos tempos são
duais, porque além de um cumprimento físico elas também têm um cumprimento espiritual.

“Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até
agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne
se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.”(Mateus 24:21-22)

Nós sempre soubemos que haverá um cumprimento físico deste acontecimento, quando Deus
intervenha para impedir que a humanidade se auto destrua. Mas Deus também vai intervir
para salvar à Seus eleitos, não só fisicamente, mas também espiritualmente.
22

Deus vai salvar um remanescente dos Seus eleitos da tribulação física. Porque Jesus Cristo
deve retornar à Seu Templo. Muitos que fazem parte deste Templo, serão ressuscitados dentre
os mortos, mas alguns ainda estarão vivos no Seu retorno, como parte do Corpo de Cristo. A
Igreja de Deus não pode ser destruída e deve continuar existindo até o retorno de Jesus Cristo.
Por causa do Seu plano e propósito, Deus vai intervir e salvar um remanescente da Igreja
hoje. Haverá, de fato, aqueles a quem Deus protegerá e guardará, até o retorno de Jesus
Cristo.

Esta será uma proteção e salvação da grande tribulação que irá afetar o mundo físico.
Mas antes que isso aconteça, existe o perigo de uma tribulação mais imediato e maior, que
temos de abordar.

Há muitos irmãos que não veem o que deveria ser óbvio, e não reconhecem que esta profecia
tem uma dualidade para os eleitos. Haverá uma grande tribulação física que sobrevirá este
mundo, pouco antes do retorno de Jesus Cristo, e Deus vai intervir dando proteção física e
salvação desta tribulação. Mas esta é também uma profecia sobre a grande tribulação
espiritual, que é muito mais importante para os Seus eleitos. Se nós não somos salvos dessa
tribulação espiritual, a salvação de uma aflição física não vai nem vir ao caso!

Será que não podemos entender a verdadeira condição da Igreja? O fim dos tempos, a grande
tribulação espiritual, já chegou para a Igreja de Deus! E mais tarde uma grande tribulação
física chegará para o mundo. Entretanto os irmãos insistem em negar nossa verdadeira
condição e, assim, não tratam da causa da nossa tribulação espiritual. Isto leva a uma falta de
arrependimento que por sua vez irá nos impedir de poder escapar dessa tribulação. A grande
maioria da Igreja hoje em dia está caída e já não poderá escapar.

O segundo capítulo de 2 Tessalonicenses profetiza sobre a Igreja de hoje. Ele revela o que
acontecerá no fim dos tempos, pouco antes do retorno de Jesus Cristo. De fato, Jesus Cristo
não podia retornar antes que este acontecimento tivesse lugar na Igreja. Uma das últimas
coisas que deveria acontecer antes do Seu retorno era uma grande apostasia na Igreja.
Sabíamos que isso tinha que acontecer, e aconteceu! A destruição e desolação foram muito
além do que jamais poderíamos ter imaginado. Mas, infelizmente, alguns ainda estão
esperando que esta apostasia ocorra. Consequentemente, estas pessoas estão cegas em relação
à urgência dos tempos em que vivemos.

O ponto culminante dessa apostasia ocorreu quando o Sr. Joe Tkach sr. deu seu sermão
infame em Atlanta, no dia 17 de dezembro de 1994. Aquele sermão foi um ataque a essência
dos ensinamentos que existem para educar, fortalecer, dar direção, esperança e visão ao povo
de Deus. Ele tentou destruir o Sabbath semanal (sábado), os Sabbaths anuais (Dias Sagrados)
e o sistema de dízimos. Nos poucos meses que se seguiram àquele sermão, cerca de dois
terços da Igreja se desviou. Desse total, quase um terço simplesmente desistiu completamente,
enquanto outro terço voltou-se para as doutrinas do cristianismo tradicional, de onde Deus os
havia libertado.
Os irmãos precisam fazer as contas. Pense um momento sobre quantas pessoas, apenas dentro
do seu círculo de conhecidos ou da congregação que você frequenta, pararam de frequentar a
Igreja. Quantas pessoas desistiram de tudo? Quantas retornaram ao cristianismo tradicional?
Quantas continuam fiéis aos mandamentos de Deus e ao testemunho de Jesus Cristo? É ainda
mais desconcertante quando pensamos em nossos entes queridos e vemos velhas fotos onde
23

estamos juntos durante atividades esportivas, piqueniques e outras atividades congregacionais


nos últimos anos.

Devemos ser vigilantes e considerar a importância de tudo o que temos sido testemunhas e de
tudo aquilo por que temos passado. A grande tribulação que atingiu a Igreja começou no
momento em que aquele sermão destrutivo foi pregado? A magnitude resultante da devastação
que atingiu a Igreja está de acordo com a narrativa de Ezequiel 5, que ainda deve ser
cumprido no meio do Israel físico? A destruição inicial de dois terços da Igreja, não é um fato
digno de ser chamado de um período de grande tribulação? Estamos sendo vigilantes e
entendemos o fato de que o massacre ainda não terminou? Desde então, por causa da
dispersão a Igreja tem diminuído em número. O que vai sobrar dela? Quem sobreviverá a tudo
isso?

A palavra remanescente tem agora um novo significado para o povo de Deus. Quando
pensamos da grande tribulação, pensamos normalmente em um período de três anos e meio.
Sendo assim podemos chegar a conclusão que, dado que as nossas experiências dos últimos
tempos ultrapassam este período de tempo, não é possível que nos encontremos no período
chamado de grande tribulação. Se raciocinamos assim, poderíamos infelizmente correr o
risco de negligenciar a importância desses acontecimentos e perder de vista o que é
espiritualmente evidente.

No passado tentamos "arrumar" tudo convenientemente em um compacto pacote. Nós muitas


vezes tentamos sobrepor qualquer referência aos três anos e meio (tempo, tempos e metade de
um tempo, ou 42 meses, ou 1.260 dias), concluindo que se trata da mesma coisa. Mas não
devemos tirar conclusões precipitadas! Estes são períodos de tempo profético, mas eles não
descrevem os mesmos acontecimentos! Alguns deles têm uma dualidade - física e espiritual.
Há outros períodos proféticos neste fim dos tempos, que abrangem 7 anos, ou 1.290 dias, ou
1.335 dias. Nós sempre tentamos entender esses acontecimentos. Mas, como foi dito à Daniel
com relação ao fim dos tempos, "... as palavras estão fechadas e seladas até o tempo do
fim" (Daniel 12:9). Esta hora finalmente chegou. Temos ouvidos para ouvir e olhos para ver?
Há muitas razões pelas quais os acontecimentos não são compreendidos até, (ou mesmo até
depois) que eles sejam cumpridos. Devemos estar vigilantes e julgar os acontecimentos à luz
da Palavra de Deus, porque não sabemos quando ou como todos estes eventos serão
cumpridos. Se fecharmos nossas mentes para acontecimentos óbvios, então não vamos estar
vigilantes, como devemos estar, nem poderemos compreender a situação pela qual estamos
passando.

Um ciclo profético de 1.260 dias foi cumprido no Sabbath semanal antes do dia de
Pentecostes, em 1998. O Pentecostes daquele ano poderia bem ter sido o início de uma fase
final da profecia sobre a tribulação espiritual da Igreja. Se o dia de Pentecostes marca o
começo de uma fase final da profecia para a Igreja, então devemos prestar uma atenção
especial ao significado deste dia. O dia de Pentecostes representa os primeiros frutos do
grande plano de Deus. Esta divisão de tempo pode ter grande significado para nós porque este
poderia ser o último período para o cumprimento da contagem que completa o número dos
144.000 que serão ressuscitados no retorno de Jesus Cristo. Será que estamos num momento
em que a Igreja está sendo testada e provada para determinar quem irá fazer parte da
contagem final de Pentecostes? Uma vez que a profecia sobre a tribulação da Igreja seja
cumprida, a situação no mundo pode dar um giro rápido, levando à grande tribulação física.
24

Uma grande tribulação, como a que sobreveio à Igreja, certamente pode durar mais de três
anos e meio e até mesmo sete anos (dois períodos proféticos de três anos e meio).
Independente do tempo, devemos estar sempre vigilantes e entender que agora é o momento
de examinarmos nossas vidas como nunca antes, enquanto buscamos estar firmes na verdade
que Deus revelou a nós desde o início. O tempo está, de facto, se esgotando para a Igreja
dispersada de Deus! Podemos admitir, deixando de lado as ideias pré-concebidas sobre como
ou quando os acontecimentos do fim dos tempos serão cumpridos, aquilo que obviamente
temos experimentado na Igreja? Você será parte do remanescente que escapará desta grande
tribulação? Você vê a necessidade de escapar de tudo isto? Esta destruição é real para você ou
você ainda está esperando por um futuro cumprimento de 2 Tessalonicenses? Você ainda está
esperando, como fazem alguns, a dispersão do povo de Deus? Você é consciente da fome da
Palavra de Deus que assola a Igreja hoje? Até quando o Corpo de Cristo deve ser
enfraquecido, fragmentado ou destruído antes que nós, o povo de Deus, nos despertemos para
a realidade que nos está sendo mostrada com o massacre de irmãos caídos?

ONDE ESTÁ O AMOR DE DEUS?

Mateus 24 diz que o amor (grego, ágape) de muitos esfriará. Este é um dos sinais que Jesus
Cristo disse que seria cumprido dentro da Igreja antes de Seu retorno. Esta declaração sobre o
desvanecimento do amor de Deus é dirigida á Igreja e é apenas para a Igreja! O mundo não
tem acesso a este tipo de amor, porque não tem acesso ao espírito Santo de Deus. Nos últimos
anos, o amor de Deus foi desaparecendo entre nós. Os irmãos não amam uns dos outros como
deveriam amar. Isso é irônico se você considera que nós, de todas as pessoas do mundo,
somos os únicos que temos a capacidade de amarmos uns aos outros com amor divino.

O Pessach (Páscoa) em si é um testemunho contra nós e nosso falho em permitir que Jesus
Cristo viva em nós. Como povo de Deus, nós nos tornamos muito fracos e doentes
espiritualmente. O mais patético de tudo isso é que muitos estão dormindo. Ao longo dos anos
temos falhado em não compreender a profundidade do sacrifício de Jesus Cristo, que nos
permite amar através de Sua vida habitando em nós. Muitos ainda falam do amor de Jesus
Cristo, como no cristianismo tradicional, mas há muito deixaram de exercer esse amor. Em
vez disso, abandonaram tudo ou estão empenhados em destruir a verdade que Deus restaurou
à Igreja durante a Era de Filadélfia.

“E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por
vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice,
dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que
beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este
cálice anunciais a morte do Senhor, até que eu venha. Portanto, qualquer que comer este pão,
ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não
discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos
que dormem.” (1 Coríntios 11:24-30)

Isto pode ter consequências tanto físicas quanto espirituais em nossas vidas. No momento do
batismo e da imposição de mãos, fazemos uma aliança com Jesus Cristo e com Deus Pai. Esta
aliança inclui o nosso desejo de permitir que Sua vida habite em nós e por nós. Nós fazemos
esta aliança para que sejamos capazes, por meio do poder do espírito Santo de Deus, de
25

confessar ou manifestar a vida de Deus e de Jesus Cristo através da nossa maneira de viver.
Hoje em dia, muitos não permitem que esta vida e este poder habitem neles e
consequentemente, estão agindo contra o propósito de Deus. Os irmãos estão de fato agindo
contra o propósito do sacrifício de Jesus Cristo. Não somente o propósito de podermos ser
perdoados de nossos pecados, mas também o propósito de podermos ser salvos pela Sua vida
que vive em nós e por nós no Corpo de Cristo.

“Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da
ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho,
muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Romanos 5:9-10)

Podemos ser perdoados dos nossos pecados e começar a ter comunhão com Deus por meio da
morte de Jesus Cristo. Podemos, então, obter a salvação passando por uma transformação em
nossas mentes e vidas, permitindo que a vida de Cristo habite em nós e por nós. Sermos
perdoados dos nossos pecados não é suficiente. Nossas mentes devem ser transformadas,
mudando nossa maneira de pensar. Quando Jesus falou aos discípulos da vinda do espírito
Santo, Ele disse: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. Ainda um pouco, e o mundo não
me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia conhecereis que
estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.”(João 14:18-20)

Estas escrituras, que lemos na noite do Pessach, revelam o que, como Jesus Cristo disse,
aconteceria na vida de todos aqueles que fazem parte do Corpo de Cristo. Isso começou no
dia de Pentecostes. Muitos não entendem o que Jesus quis dizer com: "voltarei para
vós" (versículo 18). Ele não estava falando de Sua segunda vinda! Ele estava revelando o que
aconteceria em breve no Corpo de Cristo no dia de Pentecostes, e que continuaria a ter lugar
ao longo dos séculos seguintes, cada vez que alguém, através da imposição de mãos,
recebesse o espírito Santo de Deus. A expressão "voltarei para vós" não é um tempo futuro.
Em grego (língua original do Novo Testamento) o verbo voltar está no tempo presente do
indicativo, e é muito semelhante ao gerúndio em Português (estar vindo). Isto demonstra que
Jesus Cristo virá em nós e continuará a vir em nós de uma forma presente e contínua. Em
outras palavras, uma vez nascidos de Deus, Ele vai viver em e através de nós pelo poder do
espírito Santo. Ele vai fazer sua morada em nós. É por isso que Jesus passou a explicar:
“Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o
amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.”(João 14:23)

“Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na
videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem
está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João
15:4-5). Jesus Cristo sofreu e morreu para que Ele e Seu Pai pudessem habitar em nós. Este é
o poder que transforma nossas mentes e que finalmente nos salva. Se não nos entregamos
totalmente a este processo, não estamos valorizando devidamente o sofrimento e morte de
Jesus Cristo. O resultado será que não seremos capazes de tratar uns aos outros no Corpo de
Cristo como nos é ordenado. Se coxeamos entre dois pensamentos, não podemos discernir
corretamente o Corpo de Cristo.

Discernir o Corpo de Cristo é algo espiritualmente profundo. É necessário entender a


magnitude do propósito do sacrifício de Cristo por nós, para que Ele possa habitar em nós, e,
portanto, nos salvar. Precisamos entender a importância de sua vida em nós que produz uma
comunhão correta com Deus, nosso Pai, e com Jesus Cristo, produzindo bons frutos em nossa
comunhão com os irmãos no Corpo de Cristo.
26

Vamos ler outra tradução dos versículos em 1 Coríntios para chegar ao cerne da questão.
“Isso só pode significar que sempre que comerdes deste pão e bebemos deste cálice,
anunciais a morte do Senhor, até que Ele volte. Portanto quem come deste pão ou bebe deste
cálice sem a devida reverencia está pecando contra o corpo e o sangue do Senhor. Agora,
portanto, cada um deve examinar cuidadosamente a si mesmo, e só então deve comer o pão e
beber do cálice. Aquele que come e bebe indevidamente, come e bebe em própria
condenação, porque está cego para a presença do Corpo. Esta participação descuidada é a
causa de que muitos estejam fracos e doentes em sua igreja e a explicação do fato de que
muitos de vocês estão dormindo espiritualmente.” (1 Coríntios 11:26-30 - Tradução de
Phillips).

ANTICRISTO

Os irmãos muitas vezes acham difícil acreditar na advertência de Jesus Cristo sobre os muitos
falsos ministros que se manifestariam na Igreja no tempo do fim, antes de Seu retorno. Pode
ser ainda mais difícil de entender como o termo anticristo poderia ser aplicado a alguém na
Igreja. "Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?” (1 João 2:22). Se
nós não permitimos que Jesus Cristo viva em nós, então somos mentirosos. Mentimos a Deus
e vamos contra a aliança que fizemos com Ele. Se nos negamos a nos submeter à Sua vida que
vive em nós, então negamos o próprio Jesus como nosso Messias, que veio para morrer por
nós e nos salvar.

A verdade nos é milagrosamente revelada através do poder do espírito de Deus, que abre
nossas mentes. Todo aquele que abandona, adultera, muda ou acomete contra esta verdade
que Deus revelou, separa-se automaticamente do fluir da vida de Cristo nele. Eles não podem
ter uma real comunhão espiritual com Deus, e, certamente, não podem ter uma comunhão
espiritual com os outros irmãos que continuam fiéis.

“Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo
que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que
confessa o Filho, tem também o Pai. Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça
em (grego: habitar, viver) vós. Se em vós permanecer (grego: habitar, viver) o que desde o
princípio ouvistes, também permanecereis (grego: habitar, viver) no Filho e no Pai.” (1 João
2:22-24). Nossa vida deve ser uma confissão e expressão do fato de que nós permitimos que
Jesus Cristo habite em nós. Devemos desejar isso com todo o nosso coração!

Mas do que estava falando João quando se referiu ao que temos ouvido desde o princípio, e
deve permanecer/habitar em nós? Isso remonta ao que ele estava dizendo no início do
capítulo. “Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e
nele não está a verdade.” (1 João 2:4). Todo aquele que professa ter um relacionamento com
Deus, mas não guarda os mandamentos de Deus, é mentiroso. A única maneira que alguém
pode guardar os mandamentos de Deus é através da vida de Jesus Cristo vivendo nela. Se
alguém nega a Cristo e ao Pai, de modo que Eles não possam habitar nele, essa pessoa não é
capaz de viver os mandamentos em espírito e em verdade e, portanto, é certamente um
mentiroso. Quem abandona as doutrinas e mandamentos que Deus nos revelou
espiritualmente desde o início, nega a Deus e a Jesus Cristo, e, consequentemente, se resiste e
luta contra Deus e Seu propósito para conosco.
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“Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente
aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve
andar como ele andou. Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento
antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o
princípio ouvistes.” (1 João 2:5-7). Que palavra é esta que temos ouvido desde o início? Este
é o mandamento mais elementar sobre como o homem deve viver a sua vida. Mas o homem
falhou porque não foi capaz de observá-lo. “Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o
princípio: que nos amemos uns aos outros.” (1 João 3:11)

É um mandamento antigo, mas foi renovado através da Nova Aliança. Agora Jesus Cristo
pode viver em nossas vidas e tornar isto uma realidade. Agora seremos capazes de viver este
tipo de amor para com os outros, se não O negamos, mas escolhemos nos submeter
continuamente a Sua vida vivendo em nós. “Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que
é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz ilumina.” (1
João 2:8)

João não poderia ser mais claro quanto á como nós, o povo de Deus, seremos reconhecidos!
Isso é revelado principalmente pela forma como nos comportamos uns com os outros no
Corpo de Cristo. Durante a celebração do Pessach lemos as seguintes palavras de Jesus
Cristo: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a
vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus
discípulos, se vos amardes (em grego, ágape) uns aos outros.” (João 13:34-35)

Somente aqueles que fazem parte do Corpo de Cristo podem experimentar o amor de Deus. O
mundo não têm acesso a este amor. Oxalá agora possamos chegar a uma melhor compreensão
do amor de Deus como revelado através do apóstolo João, em suas subsequentes instruções a
Igreja. “E agora, senhora, rogo-te, não como se escrevesse um novo mandamento, mas
aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros. E o amor é
este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este é o mandamento, como já desde o
princípio ouvistes, que andeis nele. Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os
quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o
anticristo.” (2 João 1:5-7).

O último verso é susceptível de ser mal interpretado, assim como João 14:18. A frase "porque
já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em
carne” não se refere a um tempo no passado. Não faz referência a alguém que possa duvidar
que Jesus Cristo veio ou não como um ser humano e viveu em um
corpo humano. Em grego, a palavra é um particípio passivo presente, em voz ativa. O verbo
está no presente e se refere a uma ação contínua. Refere-se aos irmãos que "negam" ou "não
confessam" a vida de Jesus Cristo como algo presente e ativo em suas próprias vidas. Ser
gerado pelo espírito de Deus não é suficiente. Devemos permitir que Sua vida habite em nós
continuamente. E isso vai se refletir na forma como nos comportamos uns com os outros. Se
deixamos de ser fieis à verdade que Deus restaurou e nos tem dado e não guardamos os Seus
mandamentos, então estaremos separados de Deus e do poder do Seu espírito em nós. Se
estamos separados de viver a vida de Jesus Cristo e Deus nosso Pai em nós,
consequentemente não vamos ser capazes de viver o amor de Deus uns para com os outros. E
se não somos capazes de amar uns aos outros, isso revela que não somos verdadeiros
discípulos.
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Novamente, isto não se refere à pessoas no mundo, porque elas não têm a capacidade de ter a
vida de Jesus Cristo habitando nelas. Isso só é concedido aos que são chamados e batizados
em Jesus Cristo. João está abordando o fato de que existem muitos enganadores que não se
submetem a este processo de ter a vida de Jesus Cristo permanentemente vivendo em suas
vidas, em sua carne. O amor de Deus na Igreja está se esfriando. Os falsos ministros abundam
e os irmãos tem dificuldade em discernir o que é verdade e o que não é verdade.

“Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. E nisto
conhecemos que somos da verdade, e diante dele asseguraremos nossos corações; Sabendo
que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas
as coisas. Amados, se o nosso coração não nos condena, temos confiança para com Deus; E
qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus
mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista. E o seu mandamento é este: que
creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu
mandamento. E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto
conhecemos que ele está em nós, pelo espírito que nos tem dado.”
(1 João 3:18-24)

Nossa vida deve refletir a vida de Deus e de Jesus Cristo em nós. Isso vai ser manifestado em
nossa atitude em relação aos nossos irmãos no Corpo de Cristo. Se falharmos em sermos fiéis
guardiões da verdade que Deus confiou a nós na Igreja, então não estaremos em condições de
experimentar este tipo de amor divino para com os verdadeiros irmãos no Corpo de Cristo.
Este relacionamento, tanto físico como espiritual, dentro da Igreja é essencial para o
crescimento espiritual. Este é o propósito de Deus - nos conduzir a plena comunhão familiar -
primeiro com Ele e depois com aqueles a quem Ele chamou à um relacionamento com Ele. Se
não formos capazes de manter-nos fieis à verdade de Deus, à Sua palavra milagrosamente
revelada a nós, não podemos ter uma real comunhão com Deus e permaneceremos separados
de uma comunhão sincera com os verdadeiros irmãos.

Hoje, muitos irmãos estão freneticamente tentando construir pontes falsos (um tipo de acordo
que permite indivíduos ou grupos com pontos de vista diferentes se unirem através de um
compromisso), em uma falsa fraternidade, em uma tentativa de recriar aquilo do que carecem
em suas vidas. Qualquer tipo de relacionamento entre irmãos que abandonaram a verdade que
lhes foi confiada não irá produzir uma verdadeira fraternização espiritual, mas uma falsa
fraternização. Essas pessoas gostam de falar de amor e de Jesus Cristo. Essas mesmas pessoas
toleram o pecado nos outros e em si mesmas e, portanto, vão em contra às verdades que Deus
restaurou na Igreja durante a Era de Filadélfia.

Qualquer um que trata de escapar da presente tribulação que sobreveio à Igreja, deve seguir as
instruções que Paulo deu para aqueles que participam da observância do Pessach (Páscoa).
Cada um deve examinar a si mesmo para ver se de fato está sendo um fiel guardião da
verdade que Deus nos deu quando Ele abriu nossas mentes. Muitos cometeram apostasia,
abandonando a verdade que Deus havia restaurado na Igreja. Ao fazer isso, privaram a si
mesmo de um relacionamento verdadeiro com Deus e Sua Igreja. Abandonar a verdade que
foi confiada à Igreja, implica automaticamente em uma separação do Corpo de Cristo e de
uma correta compreensão e gratidão pelo sacrifício de nosso Cordeiro Pascoal.

Você sente a necessidade de recuperar a verdade perdida e reconstruir o Templo de Deus?


Este deve ser seu principal objetivo, se você realmente quer ser contado entre os eleitos no
fim dos tempos e escapar desta tribulação espiritual que veio sobre a Igreja.
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Um remanescente que vai escapar


 
A maior parte da Igreja hoje em dia foi dizimada. Estamos passando pela grande tribulação do
tempo do fim. Nosso desejo deve ser o de escapar e ser salvos. Deus nos chamou com o
propósito de que obtenhamos a salvação durante este período e vaiamos fazer parte da
primeira ressurreição. Muitos têm sido enganados e derrotados. A maneira de pensar de
muitos tem sido tão material e física, que eles têm sido cegados pelos acontecimentos dos
últimos anos. Muitos têm colocado seu foco em sua salvação física, em um lugar de proteção
contra a tribulação física, ao invés de se dedicar a salvar-se espiritualmente e escapar da
grande tribulação espiritual que tem envolvido a Igreja. Você acha que Deus tem mais
interesse em salvar a nossa vida física que a nossa vida espiritual? Qual delas é mais
importante? Onde está o seu foco?

Sim, muitas pessoas estão presas na dimensão física. É de se admirar que os relacionamentos
sofram à consequência disto? É de se admirar que nós não compreendamos a profundidade do
significado do Pessach (Páscoa) como deveríamos fazer? Como povo de Deus não temos
vivido fielmente diante dEle. Mateus 25 revela que todos nós já estivemos ou cochilando ou
dormindo espiritualmente. Nós tampouco fomos fieis às exortações à sermos vigilantes e
estarmos espiritualmente alerta, nem de estarmos pronto para vinda do noivo. Devemos nos
arrepender e buscar o favor e a ajuda de Deus para que possamos fazer parte do remanescente
que continuará, como a noiva, se preparando para a chegada do noivo.

A escolha é sua! Você vai se humilhar sinceramente e clamar à Deus por salvação? Deus
promete salvar um remanescente dessa tribulação, e por amor à Seus eleito Ele vai até mesmo
encurtar este período de tempo. "E há de ser que todo aquele que invocar o nome do
SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como
disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.”(Joel 2:32)

Sim, a tribulação espiritual será encurtada, caso contrário, ninguém poderia sobreviver a ela.
Deus permitirá que um remanescente sobreviva a esse período. No entanto, se você não
sobreviver a tribulação espiritual que aflige a Igreja, a esperança de salvação no tempo da
angústia que afetará fisicamente a este mundo, será de pouca importância. Se verdadeiramente
pudermos vir a fazer parte do remanescente que sobreviverá a tribulação espiritual, então
poderemos prosseguir e procurar um lugar de segurança e proteção durante a tribulação física.

Jesus Cristo nos instruiu a estar atentos em relação a esse período de tribulação. Depois de
descrever a tribulação para os discípulos, Ele disse: “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando,
para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de
estar em pé diante do Filho do homem.”(Lucas 21:36). Em grego, a palavra traduzida como
‘vigiar’ significa ‘ficar acordado, abster-se totalmente do sono’. Nós devemos estar
espiritualmente alerta. E a única maneira de fazer isso é seguir as instruções dadas neste
artigo. Devemos permitir que a vida de Jesus Cristo habite em nós, a fim de sermos salvos.
Somente através da vida de Cristo em nós, poderemos ser considerados dignos de escapar e de
estar em Sua presença quando Ele retorne.
30

O QUE VOCÊ ESTÁ EDIFICANDO?

Existem algumas lições de vital importância que podemos aprender com a analogia da
construção de pontes. Grande parte do trabalho de muitos pastores e dos irmãos que os
seguem, pode ser comparado à construção de dois tipos de pontes que representam dois
extremos no meio da Igreja, ambos negativos. Partindo do principio de que um ou outro é
praticado por muitas organizações da Igreja dispersada de Deus, é necessário analisar
detalhadamente cada um deles, para evitar que cometamos os mesmos erros.

Vários grupos tendem para um destes dois extremos com o objetivo de um maior crescimento
e desenvolvimento. Há um filme antigo que apropriadamente ilustra o equívoco em ambos os
modos de pensar e de agir. A Igreja de Deus poderia aprender lições valiosas com o antigo
filme sobre a Segunda Guerra mundial "A Ponte do Rio Kwai". Se trata da história de um
campo de prisioneiros na Birmânia e o enredo se concentra na tarefa que os japoneses deram a
seus prisioneiros para construir uma ponte ferroviária sobre o rio Kwai. A moral deles estava
muito baixa até que estes prisioneiros oprimidos se reuniram em torno do propósito de
construir a melhor ponte que lhes fosse possível. Eles estavam determinados a provar aos
japoneses a superioridade da engenharia britânica.

Os esforços desses prisioneiros, não importa quão nobre em sua aparência, estavam cheios de
engano. O melhor resultado para os Aliados foi obtido quando a ponte foi finalmente
destruída. Se esta ponte ferroviária não tivesse sido destruída, os japoneses a teriam usado
para transportar munição e tropas para matar ou capturar um maior número soldados das
forças aliadas. A destruição do fruto dos esforços dos prisioneiros forçou-os a voltar à
realidade. Há uma ironia na parte final da história, quando a ponte foi finalmente destruída. Se
não tivermos cuidado, também poderemos ser sugados para a contradição de um momento
assim e vamos nos opor a destruição de uma ponte tão magnifica. Enquanto você lê este
artigo, tente aprender das lições deste filme, fazendo um paralelo com os esforços de muitos
irmãos hoje.

Primeiro extremo

Dos dois extremos da Igreja que vamos analisar, o primeiro diz respeito ao desejo sincero de
um número cada vez maior de irmãos em ‘construir pontes’ entre o povo de Deus disperso.
Embora isso pareça ser uma causa nobre, estes esforços também estão cheios de equívocos. O
termo ‘construção de pontes’ é utilizado para descrever a tentativa de estender a mão a outros
irmãos, oferecendo uma comunhão para além das fronteiras de suas organizações. Este
esforço reflete o profundo desejo de muitos em reunificar a Igreja dispersada de Deus. A
dispersão e a redução em número, juntamente com a perda de muitos amigos, foi um golpe
muito duro para nossos corações e mentes.

Muitos estão desiludidos com aqueles que mostram interesse somente ‘da oca para fora’,
quando se trata dos outros irmãos dispersados. Eles também se frustram ao constatar uma
crescente atitude de elitismo e de superioridade por parte de alguns grupos. Uma reação
comum a esse sofrimento e frustração nesta situação, é que cada vez mais grupos se dedicam
a construção destas pontes. Sua motivação é tão forte que eles mudaram o foco de sua atenção
31

da verdadeira realidade e do por quê estão nesta condição, em primeiro lugar, para o que eles
consideram uma causa mais nobre. Como no filme "A Ponte do Rio Kwai", a construção de
pontes tem sido útil para se unirem em um esforço conjunto e dar um novo propósito aos
irmãos oprimidos. No entanto, as pontes que eles estão construindo estão provendo o inimigo
de mais poder, que por sua vez será usado contra eles. Alguns podem reagir
desfavoravelmente a esta declaração, mas por favor considere o perigo naquilo que muitos
estão tentando construir. Alguns de nós já tentou implementar algumas destas ideias, apenas
para descobrir que elas são vãs e destrutivas.

As tentativas de restabelecer um relacionamento fraternal com outros grupos dispersos


estavam primeiramente limitadas aos que no passado faziam parte da Igreja Mundial de Deus.
Mas alguns vão além disto, estabelecendo relações com outros que observam apenas o
Sabbath ou que nem isso têm em comum com eles. Um apelo à unidade por parte de alguns,
em sua tentativa de entrar em contato com os outros, se foca no que eles podem ter em
comum, negligenciando as diferenças. Este é um raciocínio profundamente falho e bastante
perigoso. As tentativas de construir um relacionamento fraternal chegam tão longe que as
diferenças doutrinárias, que antes deveria ser um grito de alerta para eles, agora são
ignoradas.

Devemos ser sábios o suficiente para não tolerar falsas doutrinas em troca de alcançar uma
maior fraternidade ou crescimento. Não devemos tolerar falsas doutrinas de maneira
nenhuma! Permitir a coexistência das diferenças doutrinarias é abrir para o inimigo uma porta
que ele usará para minar e infectar ainda mais o Corpo de Cristo. Os irmãos fiéis devem estar
profundamente convencidos da necessidade de manter-se fiéis à verdade revelada - verdade
fundamental que nunca muda.

Os princípios básicos da rapidez com que a levedura pode espalhar-se por todo o Corpo e de
como a luz e as trevas não podem ter comunhão entre si, deveriam nos alertar para o perigo
que existe em permitir tais coisas. Nos calar com respeito ás diferenças doutrinárias, a fim de
construir uma comunhão fraternal com outros, nos leva à cegueira, em vez de à realidade, à
futilidade ao invés de ao bom fruto e ao erro, ao invés de à verdade. Tornar-se tolerante para
com os pecados dos outros, que se desviaram dos ensinamentos fundamentais e não são mais
fiéis à verdade revelada por Deus desde o inicio quando Ele os chamou, é pecado.
 
É também um trabalho inútil tentar ter comunhão com outros que não foram chamados por
Deus. Muitos tornaram-se tão fracos que não conseguem nem mesmo discernir ou identificar
aqueles que, obviamente, não foram chamados por Deus para fazer parte das Suas primícias.
Não deveria ser difícil para os que estão na Igreja de Deus entender que se alguém não
acredita nos Dias Sagrados, essa pessoa não foi chamada por Deus. Construir um
relacionamento fraternal com aqueles que têm diferenças doutrinárias, é como construir uma
ponte de oportunidades para o inimigo. Fazer isto é uma desobediência óbvia à palavra de
Deus. Também deve ser dito que alguns ministros além de fazer isto, fecham os olhos e
toleram as diferenças doutrinárias das pessoas no seu próprio rebanho. Eles só estão
interessados em manter ou aumentar o número de membros de suas congregações ou
organizações. Esses ministros não pregam sobre estas diferenças por medo á minar a
aparência de unidade ou á ameaça de diminuir o número de membros.

É uma vergonha quando os ministros praticam favoritismo pessoal em vez de temer a Deus, e
não pregam fortes mensagens doutrinárias para ajudar aos irmãos a permanecerem fiéis às
verdades fundamentais. Como os irmãos podem ser fiéis guardiões da verdade
32

milagrosamente revelada por Deus, quando seus próprios ministros não o são? Esta maneira
de fazer a Igreja crescer e aumentar o número de membros através destes falsos caminhos vai
acabar levando a Igreja à total destruição. Nossa história, e o que está acontecendo com a
nossa organização-mãe, deveria ser testemunho suficiente deste erro. Por exemplo, a Igreja
Mundial de Deus acredita que todos devem ser capazes de juntar-se em comunhão, desde que
você não julgue os outros irmãos por suas crenças. Chegou-se ao ponto de ensinar que
podemos ter comunhão uns com os outros mesmo que alguns observem o Sabbath no sétimo
dia da semana e outros no primeiro dia da semana. Eles ensinam que mesmo a observância de
um Dia Sagrado pode ser mudado do meio da semana para o fim de semana, se for mais
conveniente para a congregação.

A Igreja Mundial de Deus está ensinando que esse tipo de comunhão deve ser tolerado e
permitido sem que os irmãos julguem uns aos outros. Esta atitude é vista de uma perspectiva
de generosidade e condescendência espiritual, que supostamente agrada a Deus. Esta atitude
também dá uma aparência de paz e unidade. Tudo isso está escondido atrás da máscara de um
amor espiritual mais profundo para com seus irmãos, tentando assim esquivar o cumprimento
da lei. Mas qualquer um que tenta se manter fiel à verdade sabe que tais práticas vão em
contra a Palavra de Deus, e, sem dúvida, constituem uma traição ao amor de Deus por seus
irmãos.

Hoje em dia, muitos grupos dispersados toleram doutrinas estranhas em seu meio, aplicando
as mesmas práticas enganosas utilizadas pela Igreja Mundial de Deus. Isso é uma questão que
não afeta somente o Sabbath semanal e os Dias Sagrados. Estas práticas são realizadas em
nome de um comportamento cristão com relação aos outros, mas, é isto o que Cristo nos
ensinou? É este o tipo de tolerância que Deus diz que devemos ter uns com os outros? Se a
resposta for não, onde é a linha que separa o que você pode ou não compartir em um
relacionamento fraternal?

Comece com o Pessach


 
O Pessach é uma boa maneira para começar a aprender a julgar e discernir a base de um
espirito equilibrado e saudável. Ao contrário do que atualmente tem sido ensinado pela Igreja
Mundial de Deus, tomar os símbolos do Pessach em diferentes períodos do ano, é pecado. Dar
outro nome a esta cerimônia, de modo que possa ser observada mais de uma vez ao ano, é
contrário a Palavra de Deus. Observar o Pessach em qualquer dia além do 14o dia do primeiro
mês, à noite, é desobedecer a Palavra de Deus. As instruções de Deus no que diz respeito a
este dia são muito simples e não devem ser difícil de entender, apesar de alguns argumentos
que afirmam o contrário!

“No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do SENHOR.”(Levítico 23:5).
Aqui não está escrito que isso pode ser em qualquer outro dia além do dia 14 do primeiro
mês. “E os filhos do cativeiro celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês.” (Esdras
6:19). Aqui não diz que o Pessach se observou no dia 13 ou em uma parte do dia 15, mas que
todo o Pessach foi observado no dia 14. “Celebrem os filhos de Israel a páscoa a seu tempo
determinado. No dia catorze deste mês, pela tarde, a seu tempo determinado a celebrareis;
segundo todos os seus estatutos, e segundo todos os seus ritos, a celebrareis.” (Números
9:2-3).
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Estes versículos sobre o momento em que se deve observar o Pessach não são complicados.
A ordem de Deus é que o Pessach seja observado “pela tarde” quer dizer “entre as duas
noites” no dia 14 e não “entre as duas noites” de qualquer outro dia! O momento para a
observância do Pessach deve ser claro, no entanto, alguns ministros contradizem e complicam
esta verdade. Muitos começam a dizer que devemos observar o Pessach na mesma noite em
que Jesus Cristo o celebrou junto com os discípulos, na noite do 14o dia, o que é verdadeiro.
Mas em seguida, esses mesmos ministros continuam contradizendo o cumprimento
desta ocasião dizendo que nos tempos do Antigo Testamento o Pessach era observado um dia
mais tarde, no 15o dia. Eles estupidamente e sem o saber, fazem como os protestantes, que
representam Jesus Cristo como um rebelde que não cumpriu a palavra de Seu pai. A verdade é
que Jesus Cristo cumpriu perfeitamente e no momento certo, o simbolismo de tudo o referente
ao Pessach, de acordo com o Antigo Testamento.

Os ministros que ensinam algo diferente disto são falsos e estão longe desta verdade que foi
revelada a eles no passado. Ainda pior que isso, eles têm seduzido muitos na Igreja de Deus à
aceitar seus ensinamentos falsos e são os primeiros a contribuir para os afastar de Deus. Os
graves pecados destes ministros e dos irmãos que seguiram seus falsos ensinamentos
resultaram em sua separação de Deus. Se não podemos estar de acordo com Deus sobre coisas
que são tão básicas, você precisa se perguntar como poderíamos chegar a estar de acordo e em
unidade uns com os outros? A resposta é que isso é impossível, não importa quantas pontes
construamos. Se temos a esperança de chegar a um acordo sincero e unidade uns com os
outros, devemos primeiro obedecer á Deus nas doutrinas básicas e ensinamentos. Isto é o que
produz a verdadeira fraternidade, porque a comunhão deve ser primeiro de tudo sincera para
com Deus.

O Pessach é um bom ponto de partida para começar um autoexame (1 Coríntios 11:28). Se


não estamos de acordo com algo tão básico, como podemos continuar com este exame? O
Pessach é a primeira observância do ano, que inicia com aqueles a quem Deus chamou para o
entendimento de todo o significado e propósito que Ele tem para a humanidade. Devemos
começar com o Pessach, a fim de chegar a estar em harmonia e concordância plena com Deus
no caminho da salvação. O Pessach sempre foi alvo de ataques contra a Igreja de Deus.
Algumas das maiores heresias que levaram a um falso cristianismo estão relacionadas com a
controvérsia sobre esta questão. Assim não é de se admirar que nestes tempos difíceis o
Pessach esteja sendo novamente atacado! Alguns irão prontamente concordar que a maneira
que a Igreja Mundial de Deus está celebrando o Pessach é contrária às instruções claras de
Deus. Tomar o vinho do cálice em qualquer outro dia que não seja o dia ordenado por Deus é
estar em rebelião contra Deus ou ignorar Sua Palavra. Praticar ou ensinar algo contrário ao
que Deus ordena é desobediência á Deus. Talvez necessitamos trazer à nossas mentes algumas
palavras que são muito claras e decisivas sobre esta questão. Embora o apóstolo Paulo
estivesse tratando de uma situação diferente em relação ao Pessach, o princípio permanece o
mesmo.

“Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do
mesmo pão.”(1 Coríntios 10:17)

“Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes
da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes
do que ele?”(1 Coríntios 10:21-22)
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Estas são palavras explícitas e nítidas, dirigidas a qualquer um que tenta combinar uma
verdadeira comunhão no Corpo de Cristo com doutrinas derivadas de fontes que não são de
Deus. Na Igreja de Deus pode haver diferenças de opinião, mas estas não devem existir no
tocante ás doutrinas básicas que são constantes e inabaláveis! Não devem existir diferenças
em relação ás 21 verdades fundamentais que foram reveladas. Se não estamos em unidade
com Deus em relação a essas doutrinas básicas, como podemos esperar ter qualquer tipo de
verdadeira unidade uns com os outros no Corpo de Cristo?

Alguns vão admitir que o que a Igreja Mundial de Deus aprova em uma comunhão ‘mista’ é
um erro, no entanto, algumas dessas mesmas pessoas não admitem que observar meio dia do
Pessach ou o dia inteiro fora do dia 14 é igualmente errado. Onde você coloca o seu limite?
Você acha que está permitida qualquer observância, fora do claro mandamento do 14o dia?
Você acha que Deus se importa com isso? Se metade de um dia não importa, o que dizer de
um dia inteiro? Se isso não importa, quantos dias você pode ultrapassar o 14o dia antes de
cometer o pecado de estar em desacordo com a Palavra de Deus?

Esta conflituosa questão sobre o momento da observância do Pessach está se enraizando tão
profundamente em algumas organizações da Igreja que os ministros que abraçam essas falsas
crenças sobre a observância do Pessach, não somente são tolerados, mas são até mesmo
contratados por essas organizações. Há vários ministros da Igreja de Deus Unida, uma
associação internacional, que acreditam que o Pessach segundo o Antigo Testamento deve ser
observado no dia 15 do primeiro mês. Além disso, há pelo menos um membro antigo do
conselho de administração desta organização que acredita e ensina isto. A Igreja Global de
Deus, mesmo antes de se separar, já tinha o mesmo problema. Nestes casos, estes ministros
não foram nem corrigidos nem proibidos de ensinar tal heresia, e muito menos demitidos. O
que deveria ser feito! Se a intenção dos líderes destas organizações fosse cumprir fielmente a
Palavra de Deus e proteger e pastorear de maneira apropriada o povo de Deus, então, eles não
somente iriam despedir estes falsos ministros, mas também os proibiriam a comunhão na
Igreja.

Se fôssemos fazer as mesmas perguntas sobre quando observar o Sabbath, chegaríamos mais
rapidamente a uma conclusão. Porque as pessoas encontram dificuldades em discernir as
instruções de Deus no tocante a um único dia em todo o ano? Isto é algo muito mais
importante do que alguns estão dispostos a admitir. Não obstante, há um espírito e uma
atitude crescente entre alguns irmãos que dizem que esta questão é pouco sustentável ou que
as instruções de Deus sobre este assunto são muito vagas. Alguns dos antigos irmãos tiveram
a audácia de mudar a observância do Pessach para o final da tarde do 14o dia ou para a noite
do 15o dia. Paulo expressou muito claramente algo que devia ser transmitido á Igreja:

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que
foi traído, tomou o pão;” (1 Coríntios 11:23). Os Coríntios observavam o Pessach na noite
após a traição de Cristo ou nesta mesma noite? Será que eles observavam o Pessach
exatamente no mesmo momento em que este era observado no Antigo Testamento? Jesus
Cristo foi traído na noite do dia 14. Os Coríntios também observavam o Pessach nesta mesma
noite. Todos devem temer mudar algo que as escrituras expressam tão claramente. Alguns não
temem isso! Outros não temem se juntar com aqueles que não estão de acordo sobre o
Pessach e sobre outras doutrinas fundamentais.

A unidade em relação á observância do Pessach no 14o dia é um bom ponto de partida para
fazer um autoexame. A partir daí você pode analisar se estamos de acordo com a observância
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dos outros Dias Sagrados. Os irmãos discordam até mesmo sobre o Pentecostes, o dia que
representa o que somos. Há muita discordância sobre o momento correto para a observância
do Pentecostes e no entendimento do nosso chamado especial para sermos as primícias. Hoje,
algumas pessoas querem voltar atrás e observar Pentecostes na segunda-feira ou observar este
Dia Sagrado uma semana depois, em alguns anos específicos, como em 2001.
E quanto ao resto da verdade que Deus revelou a nós neste tempo do fim? Estamos de acordo
com Deus sobre estas verdades fundamentais e somos fiéis guardiões daquelas coisas que
Deus nos revelou desde o início?

A Verdadeira Comunhão

A palavra de Deus deixa claro que os irmãos devem se esforçar para ajudar aqueles que estão
em falta. Os irmãos não têm o direito de fazer uma escolha que contradiz as escrituras. Na
verdade, devemos ser motivados por um profundo desejo de ajudar outras pessoas que estão
dispersadas, mas devemos fazê-lo da maneira que Deus ordena.

Aqueles que se esforçam para ‘construir pontes’ são geralmente muito sinceros em suas
intenções, no entanto, estão sinceramente equivocados. Infelizmente, no outro extremo, há
muitos outros que não têm nenhum desejo ou motivação em ajudar á outros. Embora essas
pessoas, pelo menos de boca, reconheçam que há irmãos dispersados, não se esforçam muito
para ajuda-los. Estas pessoas não entendem o que significa ser guardião de nosso irmão.
Qual é a melhor maneira de buscar uma verdadeira comunhão uns com os outros e realmente
estender uma mão de ajuda e assistência aos irmãos que foram dispersados? Não faça isso
através da construção pontes que permitem que as falsas doutrinas tenham facilmente cabida
no meio de seus irmãos. Mesclar diferentes doutrinas e crenças em uma fraternidade comum
não é a maneira como o espirito de Deus trabalha, pelo contrário, o espírito de Deus nos leva
a uma maior unidade de doutrina e fé, nos levando a estar em unidade com Ele.

De fato, o espírito de Deus trabalha para expor as falsas doutrinas, ajudando a trazer os irmãos
ao arrependimento, para que eles possam estar em unidade com Deus. Ou nós nos movemos
em direção à luz ou nos afastamos dela indo em direção as trevas. Não há meio termo. Se não
podemos permanecer fiéis às doutrinas básicas, não seremos capazes de oferecer
ajuda aos irmãos que foram seduzidos ou são influenciados por ensinamentos doentios.
Devemos estar em um correto relacionamento com Deus se esperamos ter uma sincera e
correta comunhão com os outros. Os irmãos não podem ser bem sucedidos em seu
relacionamento uns com os outros ou formar fraternidades se não estão de acordo
doutrinariamente. Quando as convicções básicas não são as mesmas, não há ponte no mundo
que pode torná-las compatíveis ou levar á unidade espiritual. Isto somente criará mais
confusão e servirá somente para disseminar engano e pecado na Igreja, como parte da
abominação que opera continuamente para destruir o Templo de Deus. Deus nos diz
claramente como devemos reagir diante de tais esforços. Isto é essencial e certo!

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça
com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Coríntios 6:14)
 
Alguns podem dizer: "mas sendo eles irmãos dispersados, não é bom ter comunhão com
eles?” Sim, se eles desejam se unir, a fim de chegar mais perto de Deus, em unidade de
espírito e mente, mantendo-se fiéis às verdades fundamentais que Deus nos revelou desde o
início. Se um irmão está disposto a julgar suas próprias ideias e crenças com base na Palavra
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de Deus, reconhecendo onde está errado e se arrepender, então está claro que este irmão está
tentando ir em direção à luz. Se, por outro lado, um irmão tem uma mente fechada e insiste
em suas crenças falsas, e/ou quer que outros só acreditem em suas doutrinas, então a resposta
é um enfático não! Devemos aprender a julgar essas coisas. Por favor, leia este parágrafo
novamente para se certificar que você entendeu a diferença.

Nós temos comunhão uns com os outros e com Deus quando estamos em primeiro lugar em
conformidade com Deus. Doutrinas sobre o Sabbath e os Dias Sagrados refletem muito sobre
nosso relacionamento com Ele. Assim como Pessach reflete nosso sincero relacionamento
com Deus e Seu Filho, Jesus Cristo. Não somente o dia apropriado para a observância do
Pessach é importante neste relacionamento, mas também nossa aceitação e amor ativo para
todo o Corpo de Cristo. Se falharmos em estar em unidade com Deus nessas doutrinas
básicas, então certamente não seremos capazes de estar sinceramente unidos uns com os
outros. Não deveríamos ser tão néscios em criar algo que Deus não aprova e que vai em
contra Suas verdades fundamentais. “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas,
mas antes condenai-as.” (Efésios 5:11)

“E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele
trevas nenhumas. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas,
mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos
comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o
pecado.” (1 João 1:5-7)

Não devemos criar ou construir algo que Deus se recusa a construir. Se continuamos fiéis á
Deus, outros que são atraídos para Deus em verdadeira comunhão com Ele vão se unir
automaticamente em unidade de espírito uns com os outros. Então, e somente então, podemos
ter uma verdadeira comunhão. Precisamos estender a mão aos nossos irmãos dispersos, mas a
escolha é deles, se querem ou não se unir àqueles que se dedicam a obedecer à Deus. A
verdadeira unidade só existe em espírito e em verdade, caso contrário, é uma falsa unidade
que não irá produzir bom fruto. Devemos analisar os frutos do nosso passado. O que é que
sempre nos uniu no Corpo de Cristo? É o espírito de Deus, que nos guiou a crer nas mesmas
coisas. Quando alguém opta por acreditar em algo que não seja o que Deus nos revelou, isso
muda o nosso relacionamento com essa pessoa. Todos já perdemos familiares ou amigos
próximos (ou ambos), devido a uma diferença de convicções. Quando essas coisas
acontecem, aprendemos que o que uma vez tínhamos compartilhado, o que nos uniu em
primeiro lugar era o que tínhamos em comum com Deus. Portanto, a nossa unidade e
comunhão com Deus deve estar sempre em primeiro lugar, se quisermos ter uma verdadeira
comunhão e unidade uns com os outros.

Alguns estão tentando ter comunhão até mesmo com as pessoas com quem compartilham a
observância do Sabbath semanal, mas não a observância dos Dias Sagrados. O fato de que
alguém tenha em comum conosco a observância do Sabbath, não significa que Deus o tenha
chamado para um relacionamento com Ele como parte de Suas primícias. Irmãos que tentam
desenvolver esse tipo de relacionamento com as pessoas que não receberam um chamado de
Deus e, portanto, não têm acesso à Seu espírito, estão trabalhando em vão e contra o propósito
de Deus. Podemos encontrar pessoas que observam o Sabbath no sétimo dia da semana em
várias partes do mundo, mas isso não significa que elas estão sendo chamadas por Deus agora.
Se elas são chamadas por Deus, então abandonarão suas falsas ideias, tais como falar em
línguas, e serão atraídas para a verdade dos Dias Sagrados e as abraçarão. Algumas dessas
pessoas têm sido encontradas na Rússia, nos últimos anos. Mas estão eles abandonando seu
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hábito de falar em línguas para aceitar a observância dos Dias Sagrados? São essas pessoas
verdadeiramente chamadas á fazer parte da primeira ressurreição? Devemos ser aptos para
julgar tais coisas, caso contrário, vamos começar a menosprezar a nossa vocação especial,
porque não seremos mais capazes de compreender o quão singular ela é. Aqueles que
trabalham na construção de pontes com outros que não são chamados por Deus, ou aqueles
que acreditam em falsas doutrinas estão na verdade cometendo o mesmo erro fatal, cometido
por aqueles prisioneiros de guerra no filme "A Ponte do Rio Kwai". Eles construíram uma
ponte que somente ajudava ao inimigo.

O segundo extremo
 
Este velho filme da Segunda Guerra Mundial também pode servir para ilustrar um outro
grande engano que tem sido usado como arma para destruir o Templo de Deus. Este outro
extremo dentro da Igreja será abordado apenas brevemente, mas deve ser analisado em
profundidade. Os prisioneiros no filme mencionado começaram lentamente a fechar os olhos
para a realidade da situação em que se encontravam. Falharam em enfrentar a realidade de seu
cativeiro como deveriam. Na guerra há códigos de conduta aos que os prisioneiros devem
obedecer, as vezes até sob pena de morte. O que é certo é que eles não deveriam se iludir
tanto com o "trabalho" que eles eram obrigados a realizar, ao ponto de não entender como isso
poderia fortalecer o inimigo. Seus esforços eram descabidos e só serviam para os enganar
com relação à sua verdadeira situação.

Existem organizações e irmãos que não querem enfrentar a realidade em que se encontram.
Em vez disso, há muitos que se concentram tanto em projetos especiais – realizando "a obra"
e programando várias atividades relacionadas a esta obra - que se tornaram totalmente alheios
á realidade em que vivem. Eles começam a acreditar que a sua realidade seja algo diferente do
que verdadeiramente é. Já não veem a nossa condição como a de pessoas que estão em um
período de guerra, dispersão, lamentação e a contínua desolação do Templo de Deus - se é que
alguma vez o viram.

Fechar os olhos para a realidade enfraquece os irmãos, dando-lhes uma falsa sensação de
segurança e os impede de se arrepender de seu espírito Laodiceano. A obstinada Laodicéia
está cheia de orgulho no tocante a seus esforços e visão para a Igreja. Há muitos irmãos e
ministros que acreditam haver invertido a onda destrutiva que atingiu a Igreja. Eles se
recusam a acreditar que a nossa condição só está piorando. Se não estamos dispostos a
reconhecer a realidade que está diante de nós, nosso foco será falho e totalmente equivocado.
Não há realmente nenhuma necessidade em insistir neste assunto, porque aqueles que se
recusam a admitir a verdade só irão zombar e ignorar totalmente o que lhes está sendo dito.
Aqueles que sabem que isso é verdade, deverão decidir como vão reagir. Você acha que pode
se dar ao luxo de admitir que isso é verdade e não fazer nada a respeito? Estes são tempos em
que devemos tomar decisões difíceis e não mover o foco da batalha em que nos encontramos.

Em busca do equilíbrio
 
A Igreja está sendo acometida por apatia, orgulho e complacência por um lado, e as falsas
doutrinas pelo outro. Encontrar um verdadeiro equilíbrio, para poder julgar as coisas á luz da
Palavra de Deus, é agora um desafio maior que nunca. No entanto, isso é o que devemos
fazer. Estamos sendo testados e peneirados através deste processo. Estamos buscando fazer as
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coisa à maneira de Deus ou á nossa própria maneira? Ignorar os irmãos dispersados do Corpo
de Cristo é pecado. Muitos irmãos das grandes organizações se aninham confortavelmente em
uma posição de negação, complacência, satisfação e/ou superioridade sobre os outros. Ao
mesmo tempo, outros estão tentando dar nova vida a ‘obra’ do passado - tentando reconstruir
o que já foi destruído em sua maior parte – tentando voltar à ‘glória’ de tempos idos. Sua
atenção é centrada geralmente no ‘crescimento e nas boas noticias sobre o aumento do
numero de membros’, alardeadas em publicações e programas de rádio e televisão. Os irmãos
estão sendo cada vez mais enganados e levados a focar sua atenção cada vez mais para dentro,
para uma pequena parte do Corpo de Cristo. Estes não são tempos de paz e segurança mas de
destruição, tribulação, lamentação e guerra. A verdade nos deve ser dita de que este é o
momento de lutar pela nossa própria sobrevivência!

Outros, que abandonaram tal hipocrisia e agora se dedicam a cuidar de outras pessoas no
Corpo dispersado, encontram em seu caminho novos obstáculos a superar. Eles descobrem
que estes são tempos turbulentos para o povo de Deus e não um período de paz e segurança.
Eles também aprendem que construir pontes com grupos de irmãos com doutrinas divergentes
não leva nem a uma real unidade nem a um objetivo comum. Tais esforços provarão ser
instáveis, insatisfatórios, causando mais divisões e negligencia espiritual. A pergunta que deve
ser feita é o que você está construindo, e como? O Templo de Deus não necessita de pontes. O
Templo de Deus é uma estrutura única, da qual todos nós podemos formar parte.

“No qual [Jesus Cristo] todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.
No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em espírito.” (Efésios
2:21-22). Somos exortados a ser cuidadosos com o que nós construímos. “Porque nós somos
cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. Segundo a graça de Deus
que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas
veja cada um como edifica sobre ele.” (1 Coríntios 3:9-10)

Edificar à maneira de Deus produz frutos proveitosos. Isso nos liberta da confusão e divisão e
produz tudo o que desejamos. Queremos a unidade e a harmonia de espírito em uma família
cheia de amor. Você se lembra das palavras que ouvimos tantas vezes no passado? "O quão
bom e quão suave é que os irmãos vivam em união "(Salmo 133:1). Esta unidade só pode ser
alcançada quando construímos da maneira que Deus nos instrui, não da maneira que achamos
que devemos fazê-lo.
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AO QUE DEVO MANTER-ME FIEL?


 
Qualquer pessoa que tenha experiência dentro da verdadeira Igreja de Deus deve conhecer
bem as 21 verdades básicas. Estas verdades também são as vezes chamadas de "o tronco da
árvore." Embora a maioria das pessoas esteja familiarizada com estas verdades, muitos as têm
abandonado. O processo pelo qual somos chamados à verdade de Deus é algo milagroso.
Parece que os irmãos se esqueceram como Deus, durante este processo, interveio
pessoalmente em nossas vidas para nos dar a Sua verdade. A capacidade de conhecer a Sua
verdade é algo que somente Deus pode dar. Este é um dom que Deus nos dá gratuitamente. O
abandono voluntário da verdade que nos foi dada é uma grave ofensa a Deus.

A verdade de Deus não é descoberta através do intelecto pessoal ou perspicácia acadêmica.


Nenhuma investigação humana pode decifrar o plano de Deus, que só pode ser revelado
através de Seu espírito. Será que realmente acreditamos no que o próprio Deus nos diz sobre
como Ele nos revela a verdade, ou acreditamos em outra coisa? Nossa história recente mostra
que a grande maioria dos irmãos chegou ao ponto de acreditar que podemos chegar à verdade
de alguma outra forma. Seria bom recordar como esta revelação sobrenatural da verdade
chega a nossas mentes e passa a fazer parte de nossa compreensão. O apóstolo Paulo deixou
claro que o que ele pregava não tinha nada a ver com o seu intelecto humano ou próprio
entendimento.

“A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de


sabedoria humana, mas em demonstração de espírito e de poder; Para que a vossa fé não se
apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.” (1 Coríntios 2:4-5). Paulo está
deixando claro para aqueles que o escutam, que os servos de Deus devem depender do poder
de Deus trabalhando neles na pregação de Sua palavra. Um ministro não pode confiar em suas
habilidades e raciocínio humano para pregar aos outros, mas, infelizmente, isso é o que
muitos fazem. “Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou
antes dos séculos para nossa glória;” (1 Coríntios 2:7)

Este mistério é a verdade oculta contida no plano de Deus e o Evangelho do Reino de Deus,
que só Deus pode revelar. Os servos de Deus só podem ensinar e guiar as pessoas à verdade
de Deus através do poder de Seu espírito trabalhando neles. Apesar de que esta verdade tenha
sido escrita e pregada com a inspiração através do poder de Deus, continua sendo um mistério
para todos aqueles que a ouvem, e não a podem compreender, a menos que o espírito de Deus
esteja trabalhando neles para revelar-lhes esta verdade. Mas Deus no-las revelou pelo seu
espírito; porque o espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque,
qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim
também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o espírito de Deus. Mas nós não recebemos o
espírito do mundo, mas o espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que
nos é dado gratuitamente por Deus.” (1 Coríntios 2:10-12)

Assim, vemos que Paulo deixa claro que o homem não pode receber a verdade de Deus
através da capacidade humana, mas que Sua palavra só pode ser recebida e entendida através
de discernimento espiritual, como ele diz: “Ora, o homem natural não compreende as coisas
do espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se
discernem espiritualmente.” (1 Coríntios 2:14). A verdade que Deus nos revela é algo que
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deve ser integrado com nossa mente, ser uma parte da nossa maneira de pensar e ver as
coisas. Devemos crescer nela e assim alcançar uma maior unidade e harmonia de espírito com
Deus. Tiago explica este processo em outras palavras, que devem nos servir de inspiração.
Nos é dito: “...recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as
vossas almas” (Tiago 1:21). Ainda mais revelador, se podemos entender, é o que Tiago
escreveu, falando sobre Deus: “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da
verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas.” (Tiago 1:18)

Podemos compreender o fato de que receber o espírito de Deus em nossas vidas significa
receber Sua verdade em nossas mentes? Entendemos realmente que a Sua verdade só pode vir
dEle? Deus deve revelar a verdade através do poder do Seu espírito. Então, quem somos nós
para decidir, alterar ou não acreditar nesta verdade? No entanto, isso é o que muitos irmãos
fizeram e continuam a fazer. Quais são as verdades que Deus nos revelou? As pessoas gostam
de debater e discutir sobre essas coisas, mas a verdade é a verdade. A única escolha que temos
diante de nós é se nós aceitamos ou não essa verdade. Nós podemos rejeitá-la, mas ao fazê-lo
estamos recusando e rejeitando ao próprio Deus em nossas vidas. Isto é precisamente o que a
maioria já fez.

Que verdade foi revelada?


Porque mencionamos no começo do presente artigo as 21 verdades? Será que estas 21
verdades formam uma certa escala de valores para o povo de Deus? Por mais de uma década,
não tivemos nenhum problema em falar das 18 verdades que foram restauradas durante a Era
de Filadélfia. Hoje muitos não acreditam que estas são verdadeiras. Há muito debate e
discussão em relação a isso, mas isso não muda o que é a verdade. Algumas dessas verdades
podem ser resumidas ou detalhadas. É tudo uma questão de como elas são enumeradas ou
organizadas. Isso pode ser feito de várias maneiras. Os Dias Sagrados poderiam ser
mencionados individualmente e enumerados como sendo cada um uma verdade, aumentando
assim a nossa lista. Algumas destas 18 verdades poderiam ser resumidas e incluídas como
parte da compreensão destes Dias Sagrados. Se fizéssemos isso, poderíamos reduzir a lista
total de verdades para bem menos que 18.

O que importa é a verdade e não a maneira como as enumeramos ou organizamos! Não


podemos mudar ou alterar o que é verdadeiro. A verdade, ou a recebemos através da
milagrosa revelação de Deus à nós, ou não a recebemos. Em um artigo da revista News Watch,
de junho/ julho de 1999, intitulado Morta, Ressuscitada e Rejeitada, discutimos como a Igreja
de Deus na Era de Sardes estava praticamente espiritualmente morta. Não restava quase
nenhuma das verdades que Deus havia confiado à Sua Igreja, porque a verdade estava se
extinguindo durante a Era de Sardes. Restavam apenas três das verdades fundamentais no fim
desta era. Uma das verdades que os irmãos ainda guardavam estava relacionada ao nome da
Igreja. A Igreja é de Deus. Nós somos a congregação de Deus. Nós somos os únicos a quem
Deus chamou deste mundo. Na última noite antes de Sua morte, Jesus pediu ao Pai para
preservar o Corpo de Cristo em Seu nome, ou seja, em nome do Pai. Aqueles que foram dados
a Jesus Cristo devem levar o nome de Deus. Uma verdade fundamental sobre a Igreja e
aqueles que Deus chamou a fazer parte dela, é que somos chamados pelo Seu nome, a Igreja
de Deus. Todos os outros nomes são falsos e não procedem de Deus. Esta é uma verdade que
podemos aceitar ou rejeitar.
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Se entendemos que Deus deve nos revelar a identidade de Sua Igreja, entendemos também
que é Deus quem nos atrai à Sua Igreja? "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou
não o trouxer, e eu o ressuscitarei no último dia "(João 6:44).

“O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são
espírito e vida. Mas há alguns de vós que não creem. Porque bem sabia Jesus, desde o
princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar. E dizia: Por
isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido.” (João
6:63-65). Certamente o nome da Igreja de Deus é apenas uma parte da identidade da Igreja
como a conhecemos. No entanto, este nome é uma parte essencial, se ele verdadeiramente
vem de Deus. Não todos os que usam este nome pertencem á Deus, mas todos os que
pertencem á Deus devem levar este nome.

A segunda verdade que ainda permanecia durante a Era de Sardes era a observância do
Sabbath (sábado) no sétimo dia da semana. A revelação do Sabbath (sábado) semanal, e do
significado e propósito nele contidos, é algo que deve ser revelado por Deus. Nem todos os
que observam o Sabbath (sábado) no sétimo dia da semana receberam este entendimento pelo
poder convincente do espírito de Deus. Será que somos capazes de compreender a plenitude
desta verdade e entender que se alguém está ou não de acordo com ela, não muda ao fato de
que seja a verdade de Deus?

A terceira verdade entendida pela Igreja de Sardes está relacionada com o primeiro dízimo.
Esta verdade foi rejeitada e abolida pela Igreja Mundial de Deus no início do ano de 1995. E
ainda continua sendo rejeitada por outros irmãos dispersados. Hoje em dia há muitos irmãos
que não compreendem a verdade em relação ao primeiro dízimo de Deus e tampouco
entendem seu propósito e função na Igreja de Deus. Alguns acreditam que é sua
responsabilidade determinar como este dízimo deve ser administrado na Igreja. Não
compreendem o fato de que o dízimo pertence á Deus e que Deus o deu á Seu ministério com
a finalidade de cuidar daquilo que pertence a Ele. Isto inclui o sustento do ministério e o
proporcionar alimento espiritual para a Igreja, além de sua utilização para suprir qualquer
necessidade que Deus mostre à Sua Igreja. Esta verdade foi entendida pela Igreja na Era de
Sardes e continuou sendo entendida na Era de Filadélfia. Será que esta verdade mudou, como
muitos parecem acreditar? Entender o primeiro dízimo e o seu objetivo, em espírito e em
verdade, é algo que é dado por Deus e não pelo intelecto ou raciocínio humano.
 
Nós sempre reconhecemos a importância destas três verdades que ainda faziam parte da
Igreja durante a Era de Sardes. No final da Era de Filadélfia, depois da morte do Sr. Herbert
W. Armstrong, entendíamos muito bem que muitas verdades foram reveladas e restauradas
para a Igreja através dele. Estas foram posteriormente classificadas em uma lista de 18
verdades. Uma vez que esta lista é uma compilação de verdades fundamentais, por que
alguém iria se opor a ela como referência à base de uma compreensão fundamental á qual
devemos permanecer fiéis? Elas são verdadeiras e foram reveladas por Deus através do poder
do Seu espírito. Se isso não é assim, então a nossa fé é vã. Se estas verdades não foram
reveladas pelo poder do espírito de Deus, então uma ou todas as 18 devem ser alteradas. Mas
se Deus realmente as revelou, todos devemos temer a ira de Deus, no tocante a mudar
qualquer coisa nelas! Aqueles que não têm a intenção de serem fiéis á essas verdades estão de
fato em desacordo com uma ou mais delas. Os antigos irmãos chegaram à conclusão que
apenas algumas das verdades desta lista foram revelada por Deus, e não todas elas. Como se
pode chegar a essa conclusão? Tal raciocínio contradiz nossas convicções, nosso
entendimento e nossas doutrinas.
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Guarde o que você tem


Estas 21 verdades foram reveladas à Igreja de Deus, e 18 delas foram restauradas
durante a Era de Filadélfia. A tarefa que temos diante de nós é estarmos alerta ao aviso que
nos foi dado no fim da Era de Filadélfia, logo antes do inicio da Era de Laodicéia. “Eis que
venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.” (Apocalipse
3:11). Ser mordomos fiéis e guardar cuidadosamente o que Deus deu à Igreja na Era de
Filadélfia se tornaria uma grande batalha durante a Era de Laodicéia. A verdade de Deus
sobreviveu a muitas tempestades ao longo dos séculos. O falso cristianismo originado de uma
grande igreja, estava tendo um efeito negativo sobre a Igreja na Era de Tiatira. Alguns irmãos
foram repreendidos em relação a este adultério espiritual e foram admoestados a se
arrepender. Mas para aqueles que não se deixaram corromper por esta doutrina, Deus disse:

“Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta
doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos
não porei. Mas o que tendes, retende-o até que eu venha.” (Apocalipse 2:24-25). Eles ainda
tinham acesso à verdade, não a haviam perdido. Mas a Igreja na Era de Sardes, por outro lado,
havia perdido muito da verdade e o pouco que lhes restava estava também desaparecendo. É
por isso que Deus descreve a Igreja na Era de Sardes como estando espiritualmente morta e
diz que apenas alguns sobreviveriam. É precisamente por esta razão que Ele lhes disse:

“Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te.” (Apocalipse


3:3). A verdade foi revelada e restaurada novamente para a Igreja de Deus, na Era de
Filadélfia. Jesus disse que Ele agora viria em breve. O fim estava chegando para a Igreja e a
Era de Laodicéia seria a última era da Igreja. Então Jesus Cristo retornaria, no final da Era de
Laodicéia. Nossa tarefa é sermos fiéis mordomos do que Deus nos confiou. Devemos guardar
cuidadosamente a verdade que Ele revelou e restaurou durante a Era de Filadélfia. Esta é a
mesma verdade que Deus revelou a cada um de nós, através de um chamado especial.

Hoje, alguns ministros de maneira audaciosa e desafiadora, ensinam que já não ha


necessidade de guardar as 18 verdades reveladas através do Sr. Herbert W. Armstrong. E
assim, a simples ideia de guardar tais coisas é menosprezada, criticada, ridicularizada,
desacreditada e denegrida. Tentativas de negar ou diminuir a importância destas genuína
verdades e sua restauração na Igreja durante a Era de Filadélfia, não são mais que atos
horríveis de um falso testemunho.

Existem várias técnicas utilizadas por esses ministros em sua tentativa de desacreditar essas
verdades. Frequentemente tentam desacreditar essas verdades dizendo que elas são
procedentes da mente humana. Tentam fazer com que as pessoas creiam que afinal, nada de
bom pode vir do homem e que elas acabarão decepcionadas por seguir o que eles dizem. O
único problema com este conceito é que Deus realmente obra através de homens. Tudo o que
temos recebido de Deus, nos foi dado por meio de homens. Temos a obrigação de seguir aos
verdadeiros ministros de Deus se, e somente se, eles seguem a Jesus Cristo.

Há algumas razões óbvias pelas quais alguns pregam que não devemos seguir a homens. Você
entende porque suas ações contradizem este ensino? Você sabe por que estas estratégias são
utilizadas com as pessoas? Porque então os ministros que ensinam essas coisas se dão ao
trabalho de pregar, se eles realmente acreditam que não se deve seguir ou confiar em um
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homem? Como eles esperam que você confie no que eles dizem? Será que o que eles querem
é que você ouça seus ensinamentos ao invés de ouvir á outros? Claro que é isso o que querem!

Outra tática usada por esses ministros é a de menosprezar a necessidade de nos mantermos
fiéis ás verdades de Deus, incentivando as pessoas a se concentrarem na necessidade de
permanecer fiel á Jesus Cristo, aos mandamentos, ou á esperança que está diante de nós. Estas
coisas são todas verdadeiras e claro que devemos ser fiéis a elas, mas estas táticas têm o
objetivo de levar aos irmãos, que não suspeitam de nada, a seguir sua linha de raciocínio
complicado. Em seu raciocínio a necessidade de nos mantermos fiéis a Jesus Cristo, aos
mandamentos e esperança que Deus colocou diante de nós, deve ser algo que fazemos
automaticamente. Mas não podemos nos manter fiéis a essas coisas se rejeitamos qualquer
uma das 18 verdades reveladas através do Sr. Armstrong.

Que tipo de esperança poderíamos ter sem essas verdades? Como podemos ter alguma
esperança no plano de Deus, sem a verdade sobre Seus Dias Sagrados? A Igreja na era de
Sardes foi descrita como espiritualmente morta. Que esperança poderia alimentar sem o
conhecimento dos Dias Sagrados ou que o governo de Deus deve ser restaurado nesta Terra?
Sem as verdades de Deus não há esperança alguma! É realmente necessário que os irmãos
sejam mais vigilantes no tocante a estas artimanhas e tentativas de alguns ministros de afastar
os irmãos da verdade ou de distancia-los daqueles que pregam fielmente as verdades de Deus.
Em sua opinião, qual a razão que esses homens têm para deturpar e abusar das Escrituras da
maneira que eles fazem? Geralmente isto pode ser visto de dois lados. Por um lado eles não
estão de acordo com uma ou mais dessas verdades e por outro não querem que você ouça
alguém que as guarda e prega, porque isso representa uma ameaça para eles! Tenha em mente
que quando nós falamos a verdade como mencionada neste artigo, não estamos falando de
coisas como o uso do açúcar refinado, ou se alguém comemora ou não os aniversários ou se
alguém usa maquiagem ou não. Estamos falando da verdade básica e fundamental!

As 21 verdades básicas, mencionadas neste artigo não podem ser comparadas com coisas
como comemorar aniversários. Isto seria algo como comparar alguém que não pagou o
estacionamento com alguém que assaltou um banco e em seguida, roubou um carro com uma
criança dentro e fugiu das autoridades em alta velocidade. Você sente a diferença? Hoje,
muitos na Igreja não parecem ter a capacidade de discernir isso. Ninguém tem o direito de
mudar o que é verdade. Nossa opção é somente aceitar ou rejeitar isso. A maioria já rejeitou
estas verdades. Você também vai rejeita-las ou já o fez? Se você já rejeitou uma ou mais das
verdades, você sempre tem a opção de se arrepender e buscar a misericórdia de Deus. Esta é
uma escolha, mas mudar a verdade de Deus não o é!

Já que mencionamos as três verdades que a Igreja ainda preservava na Era de Sardes, seria
bom enumerar as 18 verdades restantes para facilitar o seu exame pessoal. Você está de
acordo com Deus? Você aceita o que Ele lhe deu através da revelação e pela obra do Seu
espírito em sua vida? Se você se tornou negligente em guardar cuidadosamente essas
verdades, peça a Deus para restaurar o amor e o zelo pela Sua verdade em sua vida. E quando
estas verdades lhe sejam reveladas outra vez, lembre-se que o fato de que alguns irmãos as
tenham abusado e distorcido, não significa que não sejam a verdade. A verdade, que é vivida
em espírito e em verdade, é a experiência mais gratificante da vida.

A lista que segue não tem como objetivo defender a doutrina destas verdades. É uma lista
resumida. Antes de seguir com a leitura é necessário que você considere outra coisa. Aqueles
que menosprezam e tentam desacreditar essas verdades, afirmam que elas não devem ser
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consideradas como uma espécie de padrão para a salvação. As pessoas estão sendo ainda mais
confundidas pelos ministros com perguntas como : "Se estas verdades realmente fossem
necessárias para a salvação, não seriam elas reveladas á Igreja na Era de Tiatira ou Sardes?
Entenda, por favor, que essas duas Eras da Igrejas foram julgadas de acordo com as verdades
que lhes foi dada! Se à você foi dado mais, você está sendo um mordomo fiel ou você está se
afastando destas verdades que lhe foram reveladas? Você será julgado de acordo com o que
lhe foi dado. Abandonar a verdade é algo muito grave. Está relacionado com a sua
sobrevivência e salvação porque abandonar tudo isto é pecado. Aproximar-se da verdade
sempre traz bênçãos.

AS 18 VERDADES QUE FORAM RESTAURADAS

Na revista Worldwide News de 25 de agosto de 1986, na página 5, foi publicado um artigo em


honra ao Sr. Herbert W. Armstrong, intitulado: "Deus restaurou essas 18 verdades: Quão
agradecido você está por isso"
 
"A Igreja, única e original, que enfrentou muita perseguição e oposição, mas que
continua existindo, forma, através do seu nome e do verdadeiro Evangelho, a
evidência e o testemunho de que ela é a Igreja original e verdadeira. E mesmo esta
Igreja, até o ano 1933, havia perdido muitas destas verdades vitais. Pelo menos 18
verdades básicas e essenciais foram restauradas na verdadeira Igreja desde aquele
ano "-. Herbert W. Armstrong, Mistério dos Séculos, p. 251

1- O Governo de Deus.
Quando Cristo vier pela segunda vez, Ele vai restaurar o Governo de Deus sobre toda a Terra.
Durante a Era de Filadélfia o governo de Deus já tinha sido restaurado dentro da Igreja. Este
não é um governo baseado em princípios humanos, onde as decisões são tomadas por votação,
pela vontade da maioria (ou própria), mas um governo segundo a orientação de Deus através
do poder do Seu espírito. (Efésios 4 e 1 Coríntios 12)

2 - O Evangelho (a mensagem ) do Reino de Deus .


O Evangelho do Reino de Deus foi restaurado depois de 1.900 anos. O Evangelho é a "boa
notícia" sobre o governo de Deus, que será restaurado na Terra, com o retorno de Jesus Cristo.

3- O Propósito de Deus para a humanidade.


Deus está reproduzindo a si mesmo (procriando) e não há nenhuma outra igreja que conheça
ou pregue esta verdade. Estamos predestinados á nascer de Deus e tornar-nos Deus - na
Família de Deus: Elohim

4- Quem e o que é Deus.


Deus é uma família na qual podemos nascer. O espírito de Deus testifica com o nosso espírito
que somos filhos gerados de Deus.

5- O que é o homem?
O homem não possui uma alma imortal. O homem é um ser mortal, com uma vida física e
temporária. Ao morrer o homem retorna aos elementos da terra e não vai para o céu ou para o
inferno. Só Deus pode dar a imortalidade ao homem em Sua Família.

6- O espírito humano no homem.


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A diferença entre a mente humana e o cérebro animal é que existe um espírito humano no
cérebro humano. Este espirito confere ao homem a capacidade de livre pensamento, a
criatividade e a memória. O espírito humano precisa ser unido ao espírito de Deus para que o
homem possa ser capaz de conhecer o verdadeiro caminho de Deus

7- A Igreja é formada apenas pelos primeiros frutos.


A Igreja é formada apenas pelos primeiros frutos, o que é o início do plano de salvação de
Deus. Não é o propósito de Deus, nesta fase de Seu plano, salvar o mundo. As primícias
(primeiros frutos) são aqueles que foram provados e preparados para chegar a ser parte do
governo de Deus, em Seu reino, quando Jesus Cristo retorne como Rei dos reis, no Milênio.
Aqueles que serão chamados durante o Milênio, juntamente com os primeiros frutos, serão
feitos reis, sacerdotes e professores para o resto da humanidade, que será ressuscitada depois
do Milênio.

8- A Igreja ainda não é o Reino de Deus.


A Igreja ainda não é o Reino de Deus, mas é o embrião que se tornará o Reino de Deus. O
falso Evangelho do cristianismo tradicional ensina que a igreja na Terra é o Reino Deus. Mas
o Sr. Armstrong entendeu claramente a mensagem do Evangelho que Cristo trouxe do Pai: O
Reino de Deus será literalmente estabelecido na Terra.

9- Apenas aqueles á quem Deus o Pai chama e atrai para Si podem ser convertidos.
Apenas aqueles á quem Deus escolhe e chama, podem ser parte da Igreja de Deus. Satanás
tem enganado ao mundo todo e a Igreja é chamada a sair deste mundo (João 6:44).

10- A ressurreição para o juízo.


A ressurreição para o juízo é o julgamento do Grande Trono Branco, mencionado no capítulo
20 do livro de Apocalipse. Este período de juízo durará 100 anos e terá lugar após o período
do reinado milenar de Cristo na Terra. Deus não esteve tentando "salvar" o mundo ao longo
dos últimos 6.000 anos. E os bilhões de pessoas que não tiveram a oportunidade de salvação
no passado, terão está oportunidade nesse tempo futuro de juízo. O tempo para que á essas
pessoas seja oferecida a salvação está chegando. Durante esse período de juízo, aqueles que
serão ressuscitados para uma segunda vida física devem demonstrar o desejo de viver de uma
forma diferente á que eles viveram em sua primeira vida.

11- O Milênio.
O Reino de Deus reinará sobre as nações da Terra por um período de 1.000 anos. Jesus Cristo
e os 144.000, que serão ressuscitados para se tornarem reis e sacerdotes, reinarão e trarão
prosperidade á toda Terra. Pela primeira vez desde que Adão pecou e Deus impediu ao
homem o acesso á árvore da vida, a salvação será acessível para todos.

12- O espírito Santo, que vem habitar em nós, somente nos gera.
O espírito Santo de Deus abre nossas mentes para que possamos entender o livro codificado
de Deus, a Bíblia, que de outra forma está fora do alcance do entendimento do homem. Sem o
espírito de Deus, não podemos entender a Bíblia. O conhecimento espiritual vem da Bíblia,
através da revelação do espírito Santo, que Deus dá em pequena quantidade àqueles a quem
Ele chama. Uma vez batizados, o espírito Santo vem habitar e continua habitando naqueles
que foram gerados pelo espírito de Deus, para que essa pessoa possa continuar a crescer no
conhecimento e na compreensão de Deus.

13- Nós somos apenas gerados e ainda não nascemos para uma vida nova.
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Somos herdeiros de Deus, mas ainda não recebemos a herança. O espírito Santo nos gera
como filhos de Deus, mas nós ainda não nascemos do espírito de Deus – ainda não fomos
feitos seres espirituais. Os membros da Igreja de Deus são apenas gerados pelo espírito de
Deus, para mais tarde poderem nascer na Família de Deus, através da ressurreição para a vida
espiritual.

14- A identidade das nações de Israel nos dias de hoje.


A Igreja conhece a identidade das nações de Israel nos dias de hoje e sabe onde estão as dez
tribos perdidas. A Igreja também entende que os judeus são da tribo de Judá e que os Estados
Unidos da América são os descendentes da tribo de Manassés. O Sr. Armstrong entendeu de
modo evidente, a partir da Bíblia, que os descendentes de Israel deveriam receber as
promessas da primogenitura e que as nações de língua inglesa descendem dos dois filhos de
José.

15- As profecias só podem ser compreendidas quando se sabe quem são as nações de
Israel nos dias de hoje. A Igreja entende as profecias que se referem às nações modernas de
Israel. Estas nações compreendem o Estado de Israel, os Estados Unidos, o Canadá, a
Austrália, a Nova Zelândia e parte da Europa Ocidental, incluindo o Reino Unido. A Igreja
entende que a Grande Tribulação será o tempo de ‘angústia para Jacó’. Além de anunciar a
Boa Nova do Reino de Deus, o Sr. Armstrong também pregou a mensagem de Ezequiel,
destinada aos descendentes de Israel, no tempo do fim.

16- As festas anuais.


O plano de Deus, simbolizado nos Dias Sagrados de Deus (Sabbaths anuais), foi revelado
somente à Igreja de Deus, através do Sr. Herbert W. Armstrong. O Pessach (Páscoa) e os
Sabbaths de Deus (Dias Sagrados) simbolizam o Seu plano de salvação para a humanidade.

17- A autoridade do calendário sagrado é guardada pelo povo judeu.


Através do Sr. Herbert W. Armstrong, a Igreja entende e reconhece que Deus deu aos judeus a
autoridade para guardar o calendário semanal e anual.

18- Os segundo e terceiro dízimos. O segundo dízimo deve ser destinado como meio
financeiro para observar os Sabbaths anuais de Deus (Dias Sagrados). O terceiro dízimo deve
ser destinado a ajudar aos necessitados e foi instituído na Igreja de Deus no início da Era de
Filadélfia. Isto se tornou desnecessário com o passar do tempo, quando os governos de cada
pais começaram a estabelecer programas sociais para melhor atender aos necessitados. Este
terceiro dízimo foi inicialmente instituído para ser coletado e distribuído nas nações de Israel,
semelhante aos programas de assistência social dos governos de hoje (financiados por meio de
impostos).

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