Educação para A Diversidade - Deficiências (PCD)
Educação para A Diversidade - Deficiências (PCD)
Educação para A Diversidade - Deficiências (PCD)
A DIVERSIDADE:
DEFICIÊNCIAS (PCD)
1ª Edição
Indaial - 2022
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
T795e
CDD 370
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS......................................... 7
CAPÍTULO 2
DIVERSIDADE COMO DIREITO E A INCLUSÃO COMO GARAN-
TIA DE IGUALDADE NA ESCOLA.................................................. 53
CAPÍTULO 3
ACESSO E PERMANÊNCIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA
ESCOLA INCLUSIVA..................................................................... 101
APRESENTAÇÃO
Caro aluno, neste livro daremos continuidade à trajetória de estudos, tendo
como foco a Educação para a diversidade: Deficiências (PCD). O conteúdo
aqui apresentado visa subsidiar a construção de conhecimentos sobre a
educação para a pessoa com deficiência. Com base nesta abordagem, o livro
está organizado em três capítulos:
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste capítulo, faremos reflexões sobre os Direitos Humanos, os quais foram
elaborados para garantir aos cidadãos uma vida plena, ou seja, a cidadania por
meio dos direitos civis, políticos e sociais. Dentre os direitos humanos se encontra
a diversidade como direito e a inclusão como garantia da igualdade e dignidade
do indivíduo.
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FONTE: <https://anexositecp.webnode.pt/galeria-de-fotos/direitos-
humanos/#titulo-cidadao-jpg>. Acesso em: 21 dez. 2021.
Desse modo, vale destacarmos que a igualdade passa por diferentes níveis
que demandam atenção e reconhecimento, são eles: igualdade formal; igualdade
material em relação à justiça social; e igualdade material em relação ao respeito
das diversidades.
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
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por objetivo assegurar que nenhum homem deveria ter mais poder
ou direitos que outro – o que representava o ideal republicano e
democrata, que à época ameaçava o Antigo Regime, no qual apenas
uma pessoa concentrava poderes.
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
FONTE: <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/direitos-
humanos.htm>. Acesso em: 4 jan. 2022.
FONTE: <https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2020/12/todos-
iguais-em-dignidade-e-direitos-o-que-diz-declaracao-universal-dos-direitos-
humanos-celebrada-em-10-de-dezembro.html>. Acesso em: 4 jan. 2022.
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
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Artigo XII
Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua
família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua
honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra
tais interferências ou ataques.
Artigo XIII
1 – Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência
dentro das fronteiras de cada Estado.
2 – Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o
próprio, e a este regressar.
Artigo XIV
1 – Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e
de gozar asilo em outros países.
2 – Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição
legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos
contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas.
Artigo XV
1 – Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.
2 – Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem
do direito de mudar de nacionalidade.
Artigo XVI
1 – Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de
raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio
e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao
casamento, sua duração e sua dissolução.
2 – O casamento não será válido senão como o livre e pleno
consentimento dos nubentes.
3 – A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem
direito à proteção da sociedade e do Estado.
Artigo XVII
1 – Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com
outros.
2 – Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.
Artigo XVIII
Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e
religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença
e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela
prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em
público ou em particular.
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
Artigo XIX
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este
direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de
procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer
meios e independentemente de fronteiras.
Artigo XX
1 – Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação
pacíficas.
1 – Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Artigo XXI
1 – Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu
país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente
escolhidos.
2 – Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do
seu país.
3 – A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta
vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por
sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que
assegure a liberdade de voto.
Artigo XXII
Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança
social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação
internacional de acordo com a organização e recursos de cada
Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à
sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.
Artigo XXIII
1 – Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego,
a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o
desemprego.
2 – Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito à igual
remuneração por igual trabalho.
3 – Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração
justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família,
uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se
acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
4 – Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar
para a proteção de seus interesses.
Artigo XXIV
Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive à limitação
razoável das horas de trabalho e a férias periódicas remuneradas.
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Artigo XXV
1 – Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a
si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário,
habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis,
e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez,
viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência
em circunstâncias fora de seu controle.
2 – A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência
especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora de matrimônio,
gozarão da mesma proteção social.
Artigo XXVI
1 – Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo
menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar
será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a
todos, bem como a instrução superior, essa baseada no mérito.
2 – A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento
da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos
direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução
promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as
nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das
Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
3 – Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de
instrução que será ministrada a seus filhos.
Artigo XXVII
1 – Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural
da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico
e de seus benefícios.
2 – Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e
materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou
artística da qual seja autor.
Artigo XXVIII
Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em
que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração
possam ser plenamente realizados.
Artigo XXIX
1 – Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre
e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.
2 – No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará
sujeita apenas às limitações determinadas por lei, exclusivamente
com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos
direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências
da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade
democrática.
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FONTE: <https://gistotal.com/en/posts/declaracao-universal-dos-
direitos-humanos-71-anos-de-historia>. Acesso em: 4 jan. 2022.
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FONTE: <https://peticaopublica.com.br/pview.
aspx?pi=LiberdadeVeredaPelaE>. Acesso em: 4 jan. 2022.
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
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A referida resolução, em seu Artigo 2º, menciona que: “os sistemas de ensino
devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o
atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais, assegurando
as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos”. O
artigo da resolução evidencia o proposto no texto da Declaração de Salamanca
(1994), em que “[...] o compromisso para com a Educação para Todos, reconhece
a necessidade e urgência do providenciamento de educação para as crianças,
jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema
regular de ensino”.
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
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jovens irem a mesma escola, até mesmo com uniforme que disfarça
as diferenças” (SCHILLING, 2005, p. 118). Seria o direito político de
acesso à educação que, uma vez consolidado precisaria garantir a
“qualidade da aprendizagem”.
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
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FONTE: http://portal.mec.gov.br/INDEX.PHP?OPTION=COM_
DOCMAN&VIEW=DOWNLOAD&ALIAS=12331-DIREITOSHUMANOS-
PDF&ITEMID=30192. Acesso em: 4 jan. 2022.
3 DIVERSIDADE?
Você já ouviu falar em Diversidade?
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
FONTE: http://multirio.rio.rj.gov.br/images/img_2017_11/
filosofiahoje.jpg. Acesso em: 4 jan. 2022.
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
Agora que você expôs seu entendimento sobre o que significa a Diversidade,
podemos inferir que em uma escola inclusiva, o professor precisa trabalhar com
todos os alunos em suas diferenças, propiciando oportunidades de aprendizagens,
utilizando-se de recursos e estratégias que viabilizem o processo de construção
do conhecimento.
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FONTE: https://twitter.com/dhmaranhao/
status/796758060396146688. Acesso em: 4 jan. 2022.
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
Sobre o trabalho, ainda podemos destacar, como uma transição para a vida
adulta. Carrano (2007), ao apresentar resultados de uma pesquisa, identificou
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FONTE: <https://arteemanhasdalingua.blogspot.com/2019/05/atividade-
com-charge-inclusao-de.html>. Acesso em: 4 jan. 2022.
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Quanto conhecimento!!
Ainda que atividades informais sempre tenham feito parte do universo das
pessoas com deficiência, o artesanato, a venda de pequenos produtos, entre
outros, foram fazeres que ajudaram a manter o estigma da incapacidade produtiva
formal desses sujeitos.
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
que Silva Filho (2004) revela que a desvalorização dos trabalhos manuais em
detrimento das atividades intelectuais sempre foi uma forma de demarcar classes
sociais. O autor acrescenta que,
A categoria trabalho, como uma unidade de análise para a vida das pessoas
com deficiência, tem sido objeto de estudo de diversos pesquisadores (Giordano,
2000; Lancillotti, 2003; Neres; Corrêa, 2008). Mais especificamente Gil (2002),
Correr (2003) e Vigolo (2005) se detiveram na importância do trabalho para a
inclusão desses sujeitos na vida em sociedade e para a conquista da autonomia
e autoestima. Muito mais do que uma mera questão financeira, o trabalho garante
o direito de o cidadão se sentir produtivo, incluído, valorizado e independente.
As adversidades advindas das relações de trabalho o conduzem ao patamar da
normalidade, isto é, são condições pelas quais qualquer sujeito trabalhador pode
passar, e também isso gera satisfação. Assim, se entendemos o processo de
inclusão como um,
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Capítulo 1 DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo, apreendemos que os Direitos Humanos foram elaborados
para garantir aos cidadãos uma vida plena, ou seja, a cidadania por meio dos
direitos civis, políticos e sociais. Dentre os direitos humanos se encontra a
diversidade como direito e a inclusão como garantia da igualdade e dignidade do
indivíduo.
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, A. R. S. A emoção e o professor: um estudo à luz da teoria de Henri
Wallon. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 13, n. 2, p. 239-249, maio/ago. 1997.
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C APÍTULO 2
DIVERSIDADE COMO DIREITO E A
INCLUSÃO COMO GARANTIA DE
IGUALDADE NA ESCOLA
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Em continuidade aos nossos estudos, neste capítulo faremos reflexões
sobre a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (2008),
mediante uma breve contextualização histórica pontuando alguns elementos
referentes à modalidade da Educação Especial no contexto brasileiro. As reflexões
realizadas nos farão perceber que essa trajetória foi marcada, muitas vezes, pelo
olhar indiferente perante às pessoas com deficiência. Faz-nos perceber também
que, embora tenha havido progressos em relação às políticas de educação
especial, discussões ainda se fazem presentes.
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2 DAS CONFERÊNCIAS
INTERNACIONAIS À POLÍTICA
DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA
PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO
INCLUSIVA (2008): BREVE
CONTEXTUALIZAÇÃO
Para iniciarmos as discussões sobre a Política de Educação Especial, faz-
se necessário, primeiramente, uma breve contextualização histórica pontuando
alguns elementos referentes à modalidade da Educação Especial no contexto
brasileiro.
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
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A referida resolução, em seu Art. 2º, igualmente determinou que “Os sistemas
de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-
se para o atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais,
assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para
todos” (BRASIL, 2001).
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
FONTE: <https://brasa.org.br/convencao-das-nacoes-unidas-sobre-os-
direitos-das-pessoas-com-deficiencia/>. Acesso em: 8 jan. 2022.
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FONTE: <https://pt.slideshare.net/katiaemarcelo7/marcos-politicos-
e-legais-da-ed-especial>. Acesso em: 8 jan. 2022.
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
FONTE: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_
docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-
especial-na-perspectivada-educacao-inclusiva. Acesso em: 8 jan. 2022.
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
FONTE: <https://www.opopular.com.br/noticias/ludovica/blogs/viva-
a-diferen%C3%A7a/viva-a-diferen%C3%A7a-1.925289/direito-ao-
professor-de-apoio-1.1075014>. Acesso em: 9 jan. 2022.
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FONTE: <https://www.kentuckyteacher.org/features/2013/02/need-
art-help-call-out-the-swat-team/>. Acesso em: 9 jan. 2022.
Vale destacar que as ações do AEE devem ser articuladas com a sala de
aula, de modo a favorecer situações que enriqueçam o currículo e viabilizem
formas de o aluno participar do espaço da sala e apropriar-se de conhecimentos.
Essa articulação é constatada na Resolução nº 04/2009, Art. 13, inciso VIII, onde
consta que o professor do AEE precisa articular com o professor de sala de aula
estratégias e recursos para a acessibilidade e promoção da participação do aluno
nas atividades escolares.
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
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EDuCAÇÃo PArA A DiVErSiDADE: DEFiCiÊNCiAS (PCD)
FONTE: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_
docman&view=download&alias=7103-fasciculo-1-
pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 9 jan. 2022.
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
Assim, cabe destacar que para a escola ser inclusiva, a matrícula de alunos
com deficiência se constitui em apenas uma das partes integrantes desse processo.
Ela se torna inclusiva a partir do momento em que se reestrutura para atender
à diversidade de alunos, com suas necessidades e dificuldades, propiciando um
ensino de qualidade para todos, o qual, de acordo com documento A Educação
Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: A Escola Comum Inclusiva,
Podemos inferir que a inclusão escolar visa uma educação para todos,
sendo que essa educação se efetivará a partir do comprometimento de todos
os profissionais que atuam nas escolas, envolvendo os gestores, professores,
pais e serviços gerais. Temos a compreensão de que esse comprometimento
com uma educação para todos, aliado ao entendimento da diversidade no
âmbito escolar e às reflexões sobre a essência no processo de ensinar e
aprender, promove transformações e que essas transformações possibilitam aos
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EDuCAÇÃo PArA A DiVErSiDADE: DEFiCiÊNCiAS (PCD)
A autora também concebe a inclusão escolar como [...] uma inovação que
implica um esforço de modernização e de reestruturação das condições atuais
da maioria de nossas escolas (especialmente as de nível básico), ao assumirem
que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam, em
grande parte, do modo como o ensino é ministrado e de como a aprendizagem é
concebida e avaliada (MANTOAN, 2003, p. 32).
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
Agora que você expôs seu entendimento sobre o que significa a singularidade
no aprender, podemos inferir que em uma escola inclusiva, o professor precisa
trabalhar com todos os alunos em suas diferenças, propiciando oportunidades de
aprendizagens, utilizando-se de recursos e estratégias que viabilizem o processo
de construção do conhecimento.
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EDuCAÇÃo PArA A DiVErSiDADE: DEFiCiÊNCiAS (PCD)
INCLUSÃO ESCOLAR
FONTE: <https://acessibilidade.ufg.br/up/211/o/INCLUS%C3%83O-
ESCOLARMaria-Teresa-Egl%C3%A9r-Mantoan-Inclus%C3%A3o-
Escolar.pdf?1473202907>. Acesso em: 10 jan. 2022.
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
Escrito por uma das maiores especialistas em inclusão escolar no Brasil, essa
obra aborda o assunto de maneira clara e didática. Baseando-se na legislação
sobre o tema, Maria Teresa Eglér Mantoan explica o que é educação inclusiva,
discute os passos necessários para implantá-la e ressalta suas vantagens. Livro
fundamental para educadores que desejam saltar da teoria para a prática.
Agora que você expôs suas ideias sobre a inclusão escolar, podemos
destacar que, em um contexto inclusivo, o indivíduo se desenvolve por meio das
interações sociais. Assim, discorreremos no próximo item sobre Vygotsky (1997),
o qual salientava, já nas primeiras décadas do século XX, a importância e a
necessidade das relações sociais entre crianças com deficiência e sem deficiência,
compreendendo como fundamental a promoção de acesso e permanência dessas
crianças no âmbito social, pois, se não houvesse essa participação, seus destinos
seriam a segregação e o isolamento, o que desfavoreceria seu desenvolvimento.
3.1 DEFECTOLOGIA E A
IMPORTÃNCIA DA COLETIVIDADE, DA
COLABORAÇÃO E DA EXPERIÊNCIA
NO CONTEXTO DA ESCOLA
INCLUSIVA
Na abordagem que envolve a perspectiva histórico-cultural, principalmente
nas obras de Vygotsky (1997), destaca-se a Defectologia.
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EDuCAÇÃo PArA A DiVErSiDADE: DEFiCiÊNCiAS (PCD)
Assim, a criança com deficiência deve ser compreendida, como sujeito com
capacidades para desenvolver-se, sendo que, no desenvolvimento dessa criança,
torna-se essencial a compreensão das singularidades. A ideia de que a criança,
conforme sua idade, deveria estar em determinado nível de desenvolvimento
passa a ser inválida, pois, por meio das concepções vygotskyanas, torna-se
possível destacar a construção do desenvolvimento individual, que independe da
idade, mas sim, dos estímulos que a criança recebe do meio em que está inserida
(TRENTIN, 2011).
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
FIGURA 9 – COLETIVIDADE
FONTE: <https://www.santacatarina24horas.com/creches-de-verao-de-
itapema-com-atividades-recreativas-as-criancas/>. Acesso em: jan. 2022.
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EDuCAÇÃo PArA A DiVErSiDADE: DEFiCiÊNCiAS (PCD)
Mas porque Vygotsky (1997) afirma que nas crianças com deficiência as
funções psicológicas superiores se desenvolvem de modo incompleto?
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
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EDuCAÇÃo PArA A DiVErSiDADE: DEFiCiÊNCiAS (PCD)
Vygotsky (1997) ainda destaca que uma das condições fundamentais para
a existência da coletividade é a formação de comunidades heterogêneas, pois
dentro de coletividades infantis livres, emergem novos aspectos da personalidade
da criança. Nesses espaços ela encontra uma “[...] fuente viva de desarrollo y se
eleva a un nível superior en el proceso de la actividad colectiva y la colaboracion”
(VYGOTSKI, 1997, p. 225).
82
Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
FIGURA 10 – COLABORAÇÃO
FONTE: <https://leiturinha.com.br/blog/tarefas-domesticas-como-as-
criancas-podem-e-devem-ajudar/>. Acesso em: 10 jan. 2022.
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EDuCAÇÃo PArA A DiVErSiDADE: DEFiCiÊNCiAS (PCD)
84
Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
FIGURA 11 – VIVÊNCIA/EXPERIÊNCIA
FONTE: <https://lh3.googleusercontent.com/h4LYHAZgw_
rJXRV_3otFcUitJTeENijac8xun9fDe_72NZzFmPSt_ahzgnVT_
gCyHrhI=s113>. Acesso em: jan. 2022.
Sob esse ângulo, Vygotsky (2014, p. 13) anuncia que “quanto mais o sujeito
ouvir e experimentar, quanto mais aprender e assimilar, quanto mais elementos da
realidade tiver a sua disposição na sua experiência, mais importante e produtiva
será sua atividade imaginativa.” Assim, considera-se a ampliação das vivências
uma condição essencial para a aprendizagem.
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EDuCAÇÃo PArA A DiVErSiDADE: DEFiCiÊNCiAS (PCD)
p. 109) “não custa lembrar a máxima vygotskyana, que afirma que a pedagogia
deve buscar conectar o amanhã e o hoje evolutivo da criança, ou conforme
outra formulação vygotskyana, que o bom ensino deve sempre se adiantar ao
desenvolvimento”.
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
FONTE: <https://www.olideremmim.com.br/blog/bncc-a-formacao-dos-
professores-e-as-competencias-socioemocionais/>. Acesso em: jan. 2022.
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
Sobre essa exclusão, Beyer (2006) destaca que “os preconceitos derivados
de processos de avaliação mal elaborados são particularmente nocivos, porque
atingem a criança na formação de sua autoimagem, o que pode vir a se constituir
num prejuízo ainda maior para a superação das dificuldades no âmbito escolar”
(BEYER, 2006, p. 96).
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo, apreendemos que o direito à educação para todos tem sido
um dos principais temas de discussão nas últimas décadas. Discussões sobre
a temática no Brasil emergiram a partir da década de 1990. Década em que
ocorreram movimentos internacionais, que tinham como slogan “A educação para
todos”, como a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) a Declaração
de Salamanca (1994) e a Declaração de Montreal (2004), que proclamaram a
necessidade de criação de políticas públicas educacionais direcionadas à
igualdade de oportunidades. Os princípios desses acordos começam a ser
incorporados à legislação brasileira, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN nº 9.394/96) e nas resoluções, pareceres e decretos
que decorreram dessa lei. Emergindo assim, a Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva Inclusiva (BRASIL, 2008), que aponta para novas
possibilidades no ambiente escolar e, também, define a função da educação
especial no contexto da escola comum.
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Capítulo 2 D. COMO DIREITO E A I. COMO GARANTIA DE I. NA E.
REFERÊNCIAS
BEYER, H. O. Inclusão e avaliação na escola: de alunos com
necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Mediação, 2006.
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C APÍTULO 3
ACESSO E PERMANÊNCIA DA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA
ESCOLA INCLUSIVA
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Capítulo 3 ACESSO E P. DA PESSOA COM D. NA ESCOLA I.
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste capítulo faremos reflexões sobre a inclusão, a qual diz respeito ao
acesso, permanência e desenvolvimento acadêmico de todos os alunos, com
ou sem deficiência, levando em consideração suas especificidades, pois para
que a inclusão de fato aconteça, deve se lutar pela equidade no ensino, a qual
abarca maneiras de pensar e executar formas diferenciadas de planejamento,
métodos, atividades e avaliações, para que as barreiras do aprendizado de
conteúdos acadêmicos sejam eliminadas. Ligada ao conceito de equidade está a
acessibilidade e o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA).
2 ACESSIBILIDADE NA ESCOLA
Iniciamos discussões destacando que a acessibilidade na escola ganha
importância pelo desafio do acesso, da permanência e da participação de todas
as pessoas, sem que haja nenhuma exclusão. A Constituição de 1988 (BRASIL,
1988) traz como fundamento a defesa da inclusão, preconizada nos princípios
da dignidade da pessoa humana, da cidadania, da não discriminação e da
solidariedade (CARVALHO; DURAND; MELO, 2016).
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Capítulo 3 ACESSO E P. DA PESSOA COM D. NA ESCOLA I.
2.1 ACESSIBILIDADE
A acessibilidade começou a ser tratada pelo governo brasileiro na Emenda
Constitucional nº 12, de 17 de outubro de 1978 (BRASIL, 1978), assegurando
às pessoas com deficiência o acesso a edifícios e logradouros públicos. Essa
abordagem da acessibilidade se limitava aos aspectos da arquitetura, não
assegurando às pessoas com deficiência o direito universal de estar em todos
os espaços da vida, pois regulamentava apenas o acesso às estruturas públicas
(CARVALHO; DURAND; MELO, 2016).
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Comunicação e sinalização
Piso tátil
• rebaixamentos de calçadas;
• no início e término de escadas fixas, escadas rolantes e rampas,
afastadas a 0.32 m, no máximo, do ponto onde ocorre a mudança do
plano;
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Rampas
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Corrimãos
Circulação
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Portas
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Sanitários e vestiários
Locais de reunião
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Vamos lá?
FONTE: <http://www.guiadoeducadorinclusivo.org.br/images/cap-7-fig-
2-rampa-com-inclinacao-suave.jpg>. Acesso em: 11 jan. 2022.
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FIGURA 2 – RAMPAS
FONTE: <https://eduardoronchetti.wordpress.com/2013/08/07/
acessibilidade-nas-escolas>. Acesso em: 11 jan. 2022.
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Capítulo 3 ACESSO E P. DA PESSOA COM D. NA ESCOLA I.
Vale lembrar que onde houver rampas também é necessário ter piso tátil,
conforme demonstrado na Figura 4.
FONTE: <http://www.acessibilidadenapratica.com.br/textos/
piso-tatil-em-rampas/>. Acesso em: 11 jan. 2022.
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FIGURA5 – ESCADAS
FIGURA 6 – ELEVADORES
FONTE: <https://www.monciel.com.br/plataformas-de-
acessibilidade.php>. Acesso em: 11 jan. 2022.
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Capítulo 3 ACESSO E P. DA PESSOA COM D. NA ESCOLA I.
Portanto, caso o edifício não possua rampas, deve haver elevadores com
sinalização adequada.
Quando falamos nos espaços físicos, devemos pensar também nas salas de
aula, local onde o aluno passa sua maior parte do tempo. As acomodações são
destinadas a permitir acesso igualitário entre alunos. Alunos com deficiência têm
direito a acomodações especificas. A escola deve estar preparada com ambientes
adequados e profissionais qualificados. Nas salas de aula, quando houver mesas
individuais para alunos, pelo menos 1% do total de mesas, com no mínimo uma
para cada duas salas de aula, deve ser acessível.
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FIGURA 8 – BIBLIOTECA
Pelo menos 5%, com no mínimo uma das mesas deve ser
acessível (...) Recomenda-se, além disso, que pelo menos
outros 10% sejam adaptáveis para acessibilidade. A distância
entre estantes de livros deve ser de no mínimo 0,90 m de
largura... Nos corredores entre as estantes, a cada 15 m, deve
haver um espaço que permita a manobra da cadeira de rodas.
Recomenda-se a rotação de 180°. A altura dos fichários deve
atender às faixas de alcance manual e parâmetros visuais.
Recomenda-se que as bibliotecas possuam publicações em
Braille, ou outros recursos audiovisuais. Pelo menos 5% do
total de terminais de consulta por meio de computadores e
acesso à internet devem ser acessíveis. Recomenda-se, além
disso, que pelo menos outros 10% sejam adaptáveis para
acessibilidade (ABNT NBR 9050, 2004, p. 88).
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FONTE: <https://www.ricardoshimosakai.com.br/espacos-e-
assentos-para-acessibilidade/>. Acesso em: 11 jan. 2022.
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FIGURA 10 – ESTACIONAMENTO
FONTE: <https://essencecuidados.com.br/pessoas-com-deficiencia-podem-
passar-a-ter-vagas-gratuitas-em-estacionamentos/>. Acesso em: 11 jan. 2022.
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Quanto conhecimento!
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Vamos lá?
Com a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, que foi reconhecida por muitos países, o Desenho Universal recebeu
uma definição globalmente aceita: Desenho Universal significa o desenho de
produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as
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FONTE: <https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Sintese-
dos-7-Principios-do-Design-Universal-Fonte-Adaptado-de-Dolzan-
et-al_fig1_319377058>. Acesso em: 11 jan. 2022.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo aprendemos que a inclusão deve primar pela acessibilidade
e pela equidade de ensino, na qual se planeja diversas formas de ensinar o
mesmo conteúdo para que os diversos alunos aprendam. A equidade leva em
consideração as especificidades dos alunos, suas capacidades, limitações e
habilidades.
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REFERÊNCIAS
ABNT. NBR 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços
e equipamentos urbanos, ABNT, 2004 (versão corrigida em: 2005).
Disponível em: https://bit.ly/3zOfoG4e. Acesso em: 11 jan. 2022.
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