Cálculo Da Carta Dinamométrica de Fundo para Sistemas de Bombeio
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Resumo
O trabalho apresenta o desenvolvimento de um algoritmo para cálculo da carta dinamométrica de fundo de poços
verticais equipados com Bombeio Mecânico a partir da carta dinamométrica de superfície e da composição da coluna de
hastes. Tal técnica permite uma melhor avaliação de parâmetros produtivos dos poços equipados com Bombeio
Mecânico, tais como curso efetivo do pistão e potência demandada pela bomba. Esses dados possibilitam a análise
detalhada do desempenho dos equipamentos instalados nos poços, a partir da determinação da carga ao longo de toda a
coluna de hastes, e garantem a correta explotação dos reservatórios, devido à melhor estimativa de parâmetros da bomba
de fundo, tais como vazão e pressão de admissão.
Abstract
This paper presents the development of an algorithm for calculation of the pump card of sucker-rod pumping systems
from the surface dynamometer card and the composition of the rod string. This technique permits a better evaluation of
production parameters of sucker-rod wells, such as the effective plunger stroke and power demanded by the pump.
These data allow a detailed analysis of the performance of equipments installed in the wells from the determination of
the load over the entire rod string and guarantee the correct exploitation of the reservoirs, due to better estimate of the
pump information as flow rate and intake pressure.
1. Introdução
Para sistemas de elevação artificial por bombeio mecânico, chama-se de carta dinamométrica o gráfico
formado a partir do registro, ao longo de um ciclo de bombeio, da carga em função da posição atuantes sobre a coluna
de haste. Tal registro pode ser feito na superfície, medindo-se tais grandezas na haste polida (carta dinamométrica de
superfície), ou no fundo do poço, imediatamente acima da bomba (carta dinamométrica de fundo). Embora a carta
dinamométrica de superfície seja de simples aquisição, devido à facilidade de instalação dos sensores para medição de
carga e posição da haste polida, ela é resultante da dinâmica da bomba de fundo com o “ruído” adicionado durante a
transmissão da carga ao longo das hastes de bombeio. Tal “ruído” é função, dentre diversos fatores, da profundidade e
do regime de bombeio (curso e frequência da haste polida). Assim, quanto maior o “ruído”, maior a dificuldade para
avaliação do formato da carta dinamométrica. Uma alternativa à complexa análise das cartas dinamométricas de
superfície é o uso de cartas dinamométricas de fundo. Por refletir diretamente as condições operacionais da bomba, as
cartas de fundo permitem a rápida identificação de mau funcionamento ou necessidade de redimensionamento do
sistema de bombeio. Apesar de a medição direta ser possível (embora dispendiosa e intrusiva), as cartas de fundo são
geralmente calculadas a partir da carta dinamométrica de superfície e das características da coluna de hastes. O cálculo
______________________________________
1
Graduado, Engenheiro de Petróleo - Petrobras
2
Doutor, Engenheiro Eletricista – UFRN
3
Doutora, Engenheira Civil – UFRN
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Doutor, Engenheiro Eletricista – UFRN
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da carta de fundo, descrito neste artigo, é realizado pela solução da equação da onda amortecida, que descreve o
comportamento das hastes de bombeio.
2. Aspectos teóricos
2.1. Bombeio Mecânico
O Bombeio Mecânico Alternativo, ou simplesmente Bombeio Mecânico (BM), é o método de elevação
artificial mais utilizado no mundo em número de poços (Takács, 2003). O início do BM como método de elevação
artificial de petróleo se confunde com o início da própria indústria de petróleo, no século XIX. Naqueles tempos, os
poços eram perfurados com brocas fixadas à extremidade de cabos de aço, que eram elevados e abaixados por vigas de
madeira (“cavalos-de-pau”). Muitas vezes, o mecanismo era acionado por máquinas a vapor (Figura 1). Uma vez
concluído o período de surgência dos poços, uma bomba alternativa era descida na extremidade de uma coluna de hastes
e acionada pelo mesmo mecanismo de superfície que perfurou o poço.
Figura 1. Máquina movida a vapor (Fonte: Wikimedia Commons. Basic diagram of a walking beam engine, junho 2012.
Disponível em http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Walking_beam_engine.jpg. Acesso em 17 novembro 2013)
Takács (2003) sugere a divisão do BM em três partes principais: a Unidade de Bombeio (UB), a coluna de
hastes e a bomba alternativa (ver Figura 2). A UB, instalada na superfície, transforma o movimento rotativo de alta
velocidade de um motor (geralmente elétrico) em movimento alternativo de baixa velocidade. A coluna de hastes,
normalmente metálica, transmite o movimento alternativo gerado pela UB à bomba. Por fim, a bomba alternativa,
instalada no fundo do poço na extremidade de uma coluna de tubos, transmite a energia mecânica ao fluido na forma de
pressão, viabilizando seu escoamento até a superfície.
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De acordo com Takács (2003), devido às muitas interações entre os parâmetros que influenciem no formato e
ao grande número de problemas possíveis no sistema de bombeio, infinitos padrões de cartas dinamométrica de
superfície podem existir, tornando a análise delas “mais uma arte do que uma ciência exata”.
Equipamentos para medição direta das condições do fundo do poço equipado com BM são complexos e tem
custo elevado. Por esse motivo, as cartas de fundo são geralmente calculadas a partir da carta dinamométrica de
superfície. O cálculo da carta de fundo é realizado pela solução da equação da onda amortecida, que descreve a
dinâmica das hastes de bombeio. A primeira formulação para a equação da onda unidimensional para poços verticais no
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BM foi feita por Gibbs (1963) e tem o formato da Equação 1, onde u corresponde ao deslocamento da haste, s à
distância axial ao longo da coluna de haste, t ao tempo, c ao coeficiente de amortecimento, e v à velocidade de
propagação do som na haste. v é calculada pela Equação 2, onde E , ρ e g c correspondem, respectivamente, ao fator
de conversão de massa e ao módulo de elasticidade e massa específica da haste.
v = 144 Eg c ρ (2)
Na Equação 1, o coeficiente de amortecimento c precisa ser determinado. Gibbs (1963) sugeriu, inicialmente,
o uso de um coeficiente de amortecimento adimensional, calibrado a partir de medições de campo. Everitt (1992), por
sua vez, elaborou um cálculo iterativo que, a partir da vazão e nível dinâmico do poço, encontra o valor apropriado para
o coeficiente. Costa (1995), por fim, optou por adaptar um modelo sugerido por Lea, conferindo maior estabilidade
numérica à solução.
Há diversas soluções publicadas para a equação da onda unidimensional. A maior parte delas segue duas
abordagens: soluções analíticas ou soluções numéricas. As soluções analíticas usam a técnica de separação de variáveis.
Os sinais de carga e posição da haste polida são expressos como séries de Fourier para, assim, permitir o cálculo da
carga e deslocamento da bomba no fundo do poço. Para implementação em ambiente computacional, requer o
truncamento das séries. A abordagem analítica foi usada por Gibbs (1967) e Barreto Filho (1993). Já as soluções
numéricas aproximam as equações diferenciais por métodos numéricos. Tais soluções utilizam o Método das Diferenças
Finitas. Segundo Cunha (1993), o método substitui as derivadas por aproximações obtidas a partir da série de Taylor.
Assim, os termos diferenciais da equação da onda podem ser substituídos, por exemplo, por fórmulas semelhantes às
apresentadas nas Equações 3, 4 e 5. A abordagem numérica foi utilizada por Gibbs (1963) para projeto de sistemas de
BM, e por Everitt (1992), para cálculo de cartas de fundo.
3. Modelagem do problema
3.1. Escolha da ferramenta computacional
A simulação de carga e deslocamento durante um ciclo de bombeio (função do tempo), ao longo da coluna de
hastes (função da posição), exige a manipulação de grandes matrizes de dados. Assim, a linguagem de programação a
ser usada deveria prover bibliotecas para tratamento de vetores e matrizes. Devido ao tempo para desenvolvimento do
algoritmo ser limitado e não haver grandes exigências de desempenho computacional (ao menos durante o estudo da
técnica), a linguagem a ser utilizada também precisaria ser de alto nível. Por fim, a existência de bibliotecas para
geração de gráficos, inclusive tridimensionais, facilitaria a análise dos resultados. Assim, optou-se pela utilização da
linguagem de programação Scilab. Além dos requisitos enumerados, o software é gratuito, permitindo a reprodução dos
algoritmos sem a necessidade de desembolso financeiro.
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∆s EA − u (s , t ) − u (s − ∆s − , t ) ρA ∂ 2 u (s , t ) ∂ u (s , t )
u (s + ∆s + , t ) = u (s , t ) + + + ⋅ +c⋅ (6)
EA ∆ s ∆ s 144 gc ∂t
2
∂t
∆s
Para o cálculo da carga atuante ao longo da coluna de hastes, recorremos à segunda lei de Newton, aplicando-a
sobre o balanço de forças ilustrado na Figura 5. Essa abordagem é semelhante àquela proposta por Gibbs (1963). A
equação resultando do balanço é expressa pela Equação 7.
A força de amortecimento Fd , atuando no sentido oposto ao movimento das hastes, corresponde à fricção das
hastes com o fluido e coluna de produção. Ela foi definida por Gibbs (1963) como expresso na Equação 8.
∂ 2 u (s , t )
F (s + ∆s , t ) − F (s , t ) + W − Fd = m ⋅ (7)
∂t 2
∂u (s , t )
Fd = m ⋅ c ⋅ (8)
∂t
∂u (s , t ) ∂ 2 u (s , t )
F (s + ∆s , t ) = F (s , t ) + m ⋅ c ⋅ + − g (9)
∂ t ∂ t 2
amostragem espacial, Everitt (1992) relata que a solução numérica proposta é estável se a condição expressa na Equação
10 for satisfeita.
∆s ≤ v ⋅ ∆t (10)
Mesmo para sistemas de BM funcionando a altas frequências (20 ciclos por minuto, por exemplo), os 50
pontos orientados por Shafer & Jennings (1987) gerariam períodos de amostragem temporal de 60ms. Considerando
hastes metálicas, teremos ν ≅ 5.176m/s . Substituindo o valor de ν na Equação 10, encontramos o passo mínimo para
discretização espacial da coluna de hastes.
∆s ≤ 310 m (11b)
Shafer & Jennings (1987) também analisaram a sensibilidade da carta de fundo à discretização espacial da
coluna de hastes. Eles concluíram que passos ( ∆s ) entre 152 e 229m (50 a 75% do máximo permitido) levariam a
resultados satisfatórios. Neste trabalho, optamos por trabalhar com 10% do máximo permitido. A diminuição do passo
de simulação trouxe mais precisão ao cálculo sem comprometer o desempenho computacional. Caso a seção seja muito
pequena (uso de hastes de peso, por exemplo), garantimos a existência de pelo menos três passos de simulação.
4. Resultados e discussões
A avaliação do desempenho do cálculo proposto neste trabalho será feita a partir da comparação com a técnica
já em uso na Petrobras, desenvolvida por Barreto Filho (1993). Para análise do desempenho do cálculo da carta de
fundo proposto, foram analisados diversos poços verticais no estado do Rio Grande do Norte equipados com Bombeio
Mecânico. Conforme dados da Tabela 1, os sistemas de BM escolhidos possuem características diversas de
profundidade, curso, CPM, composição de coluna de hastes e diâmetros de coluna de hastes e bomba de fundo. Tal
diversidade permitiu uma melhor avaliação da técnica desenvolvida.
Uma vez definidos os sistemas a serem avaliados, cartas dinamométricas de superfície foram coletadas para
cada um dos poços. Para cada carta dinamométrica de superfície, calculou-se sua respectiva carta dinamométrica de
fundo. A qualidade da carta de fundo gerada pela técnica proposta foi comparada com aquela apresentada por Barreto
Filho (1993) em três aspectos: curso efetivo do pistão, potência demandada pela carta de fundo e formato da carta. A
avaliação do curso efetivo do pistão é importante na análise do deslocamento volumétrico da bomba, e
consequentemente, da vazão do poço. A vazão da bomba (PD, em bpd) operando ininterruptamente ao longo de um dia
pode ser calculada pela Equação 12, que depende diretamente do curso efetivo do pistão ( S p , em pol, calculado a partir
da carta de fundo). A Equação 12 mostra que a vazão da bomba depende ainda do diâmetro do pistão ( d , em in) e da
velocidade de bombeio (CPM – ciclos por minuto, medido diretamente na superfície).
A potência hidráulica demandada pela bomba, por sua vez, é o ponto de partida de qualquer discussão a
respeito da eficiência de elevação. A comparação das potências demandadas na superfície e no fundo define a perda de
energia sofrida ao longo da coluna de haste, relacionada ao atrito da haste com o fluido e a parede da coluna de
produção. A potência hidráulica pode ser calculada a partir da área da carta. Entretanto, a área da carta de fundo,
calculada a partir da Equação 13, possui dimensão de trabalho. Assim, para que a potência hidráulica seja encontrada,
precisaremos multiplicar a área da carta pela frequência de bombeio. Considerando as unidades das grandezas físicas
envolvidas, a potência hidráulica ( PHID , em HP) pode ser calculada pela Equação 14.
∫
PHID = 0,00003033 ⋅ CPM ⋅ Fdu
CF
(14)
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Coluna de hastes
Profundidade (m)
produção (in)
Seção 2 Seção 3
CPM (rpm)
Bomba (in)
Seção 1
Curso (in)
Coluna de
(se houver) (se houver)
Poço
Comprimento (m)
Comprimento (m)
Comprimento (m)
Diâmetro (in)
Diâmetro (in)
Diâmetro (in)
1 725 146 8,1 2¾ 3½ ¾ 716
2 996 67 11,2 2¼ 2⅞ ⅞ 457 ¾ 533
3 1196 122 10,6 2¼ 2⅞ ⅞ 8 ¾ 1189
4 682 53 11,4 1¾ 3½ ¾ 678
5 1598 107 11,3 2¼ 2⅞ ⅞ 617 ¾ 975
6 235 56 10,5 2¾ 3½ ⅞ 232
7 184 56 9,8 2¾ 3½ ⅞ 175
8 165 64 6,9 2¾ 3½ 1 152
9 208 56 15,8 2¾ 3½ ⅞ 198
10 172 34 9,8 2¾ 3½ ⅞ 184
11 398 17 5,6 1¾ 2⅜ ⅝ 236 ⅞ 152
12 1621 52 9,9 1¾ 2⅞ ¾ 1608
13 843 73 13 1¾ 2⅜ ¾ 831
14 1277 59 10,5 2¼ 2⅞ ¾ 1265
15 1173 100 7,3 2¼ 2⅞ ¾ 1181
16 1243 63 10,7 2¼ 2⅞ ⅞ 8 ¾ 1227
17 850 63 16 2¼ 2⅞ ¾ 495 ⅝ 351
18 1198 31 11,3 1¾ 2⅞ ¾ 556 ⅝ 640
19 499 107 10,2 2¾ 3½ ⅞ 495
20 1802 88 6,4 1¾ 2⅞ ⅞ 655 ¾ 1135
21 1850 67 12,4 1¾ 2⅞ ⅞ 693 ¾ 1151
22 1275 63 7,3 2¼ 2⅞ ⅞ 541 ¾ 693 1¾ 8
23 1339 49 6,6 1¾ 2⅞ ⅞ 489 ¾ 838
Após o cálculo da carta de fundo usando a técnica desenvolvida por Barreto Filho (1993) e a proposta neste
trabalho, os cursos efetivos e potências demandadas pela bomba foram registrados na Tabela 2. Para avaliação
quantitativa dos resultados, calculamos o erro quadrático médio (MSE, definido pela Equação 15) e o desvio padrão do
erro (SD, definido pela Equação 16). Em ambas as definições, Yi corresponde à grandeza calculada pela técnica de
Barreto Filho (1993) e Ŷi àquela calculada a partir da técnica proposta neste trabalho.
Para o curso efetivo, o erro quadrático médio foi 0,096 e o desvio padrão do erro de 0,49%. Já para a potência
demandada pela bomba, o erro quadrático médio foi de 0,035 e o desvio padrão do erro de 2,58%.
∑ (Yˆ − Y )
n
1 2
MSE = i i (15)
n i =1
( ) ( )
2
1 n ˆ
SD = ∑ Yi − Yi − Yˆi − Yi (16)
n − 1 i=1
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Por fim, avaliou-se o formato da carta, comparando-se visualmente a sobreposição das cartas de fundo
calculadas pela técnica proposta e aquela apresentada por Barreto Filho (1993). A sobreposição permitiu avaliar
qualitativamente o cálculo proposto, indicando se a modelagem do problema foi apropriada e, eventualmente,
existências de problemas no cálculo.
Utilizando como referência os padrões de carta de fundo apresentados por Takács (2003), a carta gerada pelo
algoritmo proposto apresenta formato apropriado para poços com coluna de produção ancorada e trabalhando com
preenchimento parcial da bomba de fundo (efeito comumente chamado de “pancada de fluido”). Tratando-se de poço
com tais características, a carga máxima na carta de fundo esperada para o poço em questão seria de aproximadamente
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6119lbf. A carga máxima observada foi de 6175lbf (diferença inferior a 1%). Por fim, a carta de fundo gerada pelo
algoritmo proposto tem formato muito semelhante àquela gerada pelo algoritmo de Barreto Filho (1993).
6. Conclusões
A carta dinamométrica de fundo gerada a partir de uma abordagem numérica mostrou-se eficaz. Os resultados
encontrados são semelhantes, sob os aspectos avaliados, àqueles alcançados por outros trabalhos que utilizaram
abordagens analíticas. Além disso, foi possível avaliar melhor o desempenho dos sistemas de BM analisados, uma vez
que a dinâmica da coluna de haste foi suprimida da carta de fundo gerada. Os resultados obtidos permitirão a evolução
do trabalho, que pretende incorporar um modelo matemático para poços direcionais. Tal modelo permite a estimação de
parâmetros de desempenho dos equipamentos de BM, tais como cargas laterais, flexão e desgaste.
7. Nomenclatura
BM Bombeio Mecânico
CF Carta de fundo
CPM Ciclos por minutos
MSE Erro quadrático médio
SD Desvio padrão do erro
UB Unidade de Bombeio
A área da secção reta da haste ( pol 2 )
c coeficiente de amortecimento ( s −1 )
d diâmetro do pistão ( in )
E módulo de elasticidade ( psi )
g aceleração da gravidade ( m s 2 )
t tempo ( s )
∆t amostragem temporal ( s )
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u deslocamento da haste ( ft )
8. Agradecimentos
Os autores deste trabalho agradecem a Petrobras e à Universidade Federal do Rio Grande do Norte pelo
suporte a presente pesquisa.
9. Referências
BARRETO FILHO, M. A. Geração de carta dinamométrica de fundo para diagnóstico do bombeio mecânico em poços
de petróleo. 1993. 191f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Petróleo) – Departamento de Engenharia de
Petróleo, Subcomissão de Pós-Graduação em Engenharia de Petróleo, Universidade Estadual de Campinas.
Campinas.
COSTA, R. O. Bombeamento mecânico alternativo em poços direcionais. 1995. 159f. Dissertação (Mestrado em
Engenharia de Petróleo) – Departamento de Engenharia de Petróleo, Subcomissão de Pós-Graduação em Engenharia
de Petróleo, Universidade Estadual de Campinas. Campinas.
CUNHA, C. Métodos numéricos para as engenharias e ciências aplicadas. Campinas. Editora da Unicamp, 1993.
GIBBS, S. G. Predicting the behavior of sucker-rod Pumping Systems. Journal of Petroleum Technology, 769-778,
julho de 1963.
GIBBS, S. G., Houston. Method of determining sucker rod pump performance. EUA n. 3343409. 26 de setembro de
1967. United States Patent Office.
SHAFER, D. J.; JENNINGS, J. W. An investigation of analytical and numerical sucker-rod pumping mathematical
models. In: ANNUAL TECHNICAL CONFERENCE AND EXHIBITION OF THE SPE, 62, 1987, Dallas. Trabalho
Técnico. Texas: SPE 16919, 1987.
TAKÁCS, G. Sucker-rod pumping manual. Tulsa: PennWell Corporation, 2003.
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