Apostila - Eletrotécnica 2022
Apostila - Eletrotécnica 2022
Apostila - Eletrotécnica 2022
Sumário
INTRODUÇÃO
UNIDADE II - DIAGRAMAS
1. Diagrama Unifilar
2. Diagrama Multifilar
3. Diagrama Funcional - Diagrama de Ligação
4. Circuito de Iluminação
5. Circuito de Iluminação Externa
6.Circuito de Tomadas de Uso Geral (TUG)
7. Circuito de Tomadas de Uso Específico (TUE)
8. Interruptores
Ideias-chave
Recapitulando
Para fixar conteúdo
1. Dispositivos de Proteção
2. Dispositivo Diferencial Residual (DR)
3. Disjuntores
4. Principais Características Técnicas
Ideias-chave
Recapitulando
Para fixar conteúdo
1. Circuito físico
2. Simbologia
3. Tipos de comando
4. Projeto de instalações prediais
5. Etapas do projeto
6. Locação dos pontos de consumo
7. Traçado e diagrama unifilar
Ideias-chave
Recapitulando
Para fixar conteúdo
ELETROTÉCNICA - 2
TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Introdução
Não há a menor dúvida de que a Eletricidade revolucionou a vida do ser humano nas últimas décadas. Isso me
faz acreditar que muitas descobertas virão para impulsionar a evolução intelectual da humanidade através da
eletrônica nos próximos anos. Hoje, é praticamente impossível passar um dia sem ter contato com a
Eletricidade. Desde o momento que ligamos o carro para sair de casa, olhamos a hora no relógio de pulso ou
vemos as mensagens no smartphone estamos em contato com esta ciência fascinante. E fascinante é pensar
que ela se dá através de conceitos e princípios sólidos e universais. Por exemplo, um transistor que opera em
um simples rádio FM trabalha com os mesmos princípios que os bilhões de transistores integrados em um
processador de última geração, que viaja embarcado em um satélite no espaço. Por isso a eletricidade é um
vasto campo de oportunidades! A ideia aqui é estudar os conceitos dentro da eletricidade; princípios sem os
quais não damos um passo sequer nessa viagem infinita que é estudar a eletricidade…Nosso objetivo é
solidificar os conceitos básicos da eletrotécnica dentro da eletricidade.
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
UNIDADE I
DESENHO E REPRESENTAÇÃO
1. Simbologia Gráfica de Projeto de Instalações Elétricas
No projeto de instalações elétricas, vários dados devem estar claramente locados na planta: localização das
tomadas, pontos de iluminação, quadros, percursos da instalação, condutores, distribuição da carga, proteções,
etc... Portanto, na planta baixa devemos no mínimo representar:
a localização dos pontos de consumo de energia elétrica, seus comandos e indicações dos circuitos a
que estão ligados;
• a localização dos quadros e centros de distribuição;
• o trajeto dos condutores (inclusive dimensões dos condutos e caixas);
• um diagrama unifilar discriminando os circuitos, seção dos condutores, dispositivos de manobra e
proteção; indicar o material a ser utilizado
Símbolos - Seria muito complicado reproduzir exatamente os componentes de uma instalação, por isso, utiliza-se de
símbolos gráficos onde todos os componentes estão representados. Existem muitos padrões para simbologia de
projeto de instalações elétricas: ABNT, Dim, ANSI, JIS, ... e aqui no Brasil também vemos a adoção de padrões
personalizados que ficam estampados nas legendas, alguns com a finalidade de simplificar o entendimento do
projeto. A norma técnica que especifica os símbolos padrões em nosso país é a NBR 5444 sb2/89. A simbologia
apresentada nesta Norma é baseada em Figurauras geométricas simples para permitir uma representação clara dos
dispositivos elétricos. Os símbolos utilizados baseiam-se em quatro elementos geométricos básicos: o traço, o
círculo, o triângulo equilátero e o quadrado.
Traço - O traço representa o eletroduto, os diâmetros devem ser anotados em milímetros e seguem a tabela de
conversão ao lado.
Círculo - Representa o ponto de luz, o interruptor e a indicação de qualquer dispositivo embutido no teto. Nesse
ponto, particularmente, recomendo não seguir a norma. Costumo utilizar o símbolo S para interruptor para não
confundir o desenho.
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Triângulo Equilátero - Representa tomada em geral. Variações acrescentadas a ela indicam mudança de
significado e função (tomadas de luz e telefone, por exemplo), bem como modificações em sua altura na instalação
(baixa, média e alta).
A seguir são mostradas tabelas dos símbolos mais utilizados, segundo a NBR 5444.
Dutos
3 - Símbolo de Dutos
5. Interruptores - Tomadas
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Interruptores
Tomadas
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Pontos de Luz
Outros Símbolos
IDEIAS-CHAVE
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Interruptores, tomadas (TUE e TUG), simbologia, diagrama unifilar, fase, neutro, retorno,
RECAPITULANDO...
Para representação de diagramas elétricos em uma planta para conhecimento das ligações trabalhamos com
diagramas unifilar representado por linhas que facilitam a compreensão sendo cada componente representado por
uma figura geométrica com especificações técnicas.
A. Questões discursivas.
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
UNIDADE II
DIAGRAMAS
Os diagramas representam a instalação elétrica como um todo. Possuem diversos modelos. Os mais utilizados são:
Unifilar e a Multifilar.
1. Diagrama Unifilar.
É o que comumente vimos nas plantas de instalações elétricas prediais. Define as principais partes do sistema
elétrico permitindo identificar o tipo de instalação, sua dimensão, ligação, o número de condutores, modelo do
interruptor, e dimensionamento de eletrodutos, condutores, lâmpadas e tomadas. Esse tipo de diagrama localiza
todos os componentes da instalação. O diagrama a abaixo indica a ligação de um ponto de luz no teto com 1
lâmpada de 100 watts ligado por um interruptor simples e pertencente ao circuito 2.
O trajeto dos condutores é representado por um único traço. Esse tipo de diagrama geralmente representa a posição
física dos componentes da instalação, porém não representa com clareza o funcionamento e a sequência funcional
dos circuitos. Também pode ser representado da forma ao lado quando indicar uma única instalação.
O diagrama unifilar deve indicar para cada carga (ponto de luz, tomada, ou aparelho específico), os seguintes
elementos básicos:
• Fonte (ponto de suprimento ou quadro de distribuição);
• Circuito ao que pertence;
• Pontos de comando (interruptores e chaves associados);
• Condutores associados.
No exemplo ao lado ligação de uma lâmpada a um interruptor:
O Condutor com função retorno e ora está no potencial do neutro quando a lâmpada está desligada, ora está no
potencial da fase quando a lâmpada estiver acesa.
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
multifilar, onde se mostram detalhes de ligações e funcionamento, representando todos os seus condutores, assim
como símbolos explicativos do funcionamento.
2. Diagrama Multifilar
Representa todo o sistema elétrico, indicando todos os condutores detalhadamente. Cada condutor é representado
por um traço que será utilizado na ligação dos componentes.
3. Diagrama Funcional.
É mais utilizado para fins didáticos pois representa o esquema funcional de forma clara e acessível.
Representa exatamente como uma instalação é executada na prática. Também é utilizado para fins didáticos.
Comparativo
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5. Circuito de Iluminação
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8. Interruptores
IDEIAS-CHAVE
RECAPITULANDO...
Para representação de diagramas elétricos em uma planta para conhecimento das ligações trabalhamos com
diagramas unifilar representado por linhas que facilitam a compreensão sendo cada componente representado por
uma figura geométrica com especificações técnicas. Os diagramas multifilar mostram as ligações identificando
visivelmente condutores e o diagrama funcional como realmente é as ligações
A. Questões discursivas.
Mão à obra. Tente fazer as ligações indicadas. Nunca se esqueça de desligar o disjuntor correspondente.
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UNIDADE III
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
1. Dispositivos de Proteção
Apesar do dimensionamento ter sido feito utilizando os disjuntores DTM (termomagnético), faz-se
necessário explanar um pouco mais sobre os tipos de dispositivos de proteção dos circuitos elétricos
existentes:
• interruptores de corrente de fuga;
• disjuntores;
A situação ideal é a de que IDR = 0, no entanto na realidade IDR _ 0 (correntes naturais de fuga)
Atuação: IDR = IDn (corrente diferencial residual nominal de atuação) (Figuraura 6) Tipos de
disjuntores ou interruptores DR: alta sensibilidade: < 30mA
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Deve-se ligar de modo que todos os condutores do circuito, inclusive o neutro, passem pelo interruptor
DR, só assim é possível comparar as correntes de entrada e de saída e desligar a alimentação do
circuito em caso de fuga de corrente. O uso do disjuntor DR não substitui o uso das proteções contra
sobrecorrentes (DISJUNTORES) e nem libera a instalação de necessidade de aterramento.
Principais Aplicações
• falha em aparelhos elétricos (eletrodomésticos);
• falha na isolação de condutores;
• circuitos de tomadas em geral;
• laboratórios, oficinas, áreas externas;
• proteção contra riscos de incêndios de origem elétrica;
• canteiros de obra.
3. Disjuntores
Disjuntores são dispositivos de manobra e proteção com capacidade de ligação e interrupção de corrente
quando surgem no circuito condições anormais de trabalho, como curto-circuito ou sobrecarga.
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Da mesma forma, se houver um curto-circuito, o relê eletromagnético é que atua sobre o mecanismo de
disparo abrindo o circuito instantaneamente. (desligado)
Quando ocorrer o desarme do disjuntor, basta acionar a alavanca de acionamento para que o dispositivo
volte a operar, não sendo necessária sua substituição como ocorre com os fusíveis, no entanto, convém
corrigir o problema que causou a queda do disjuntor, se não o mesmo voltará a desligar. Os disjuntores
podem ser unipolar, bipolar e tripolar.
Corrente nominal (In): valor eficaz da corrente de regime contínuo que o disjuntor deve conduzir
indefinidamente, sem elevação de temperatura acima dos valores especificados. Corrente
convencional de não atuação (Ina): valor especificado de corrente que pode ser suportado pelo
disjuntor durante um tempo especificado.
Temperatura de calibração: temperatura na qual o disparador térmico é calibrado. Normalmente são
utilizadas as temperaturas de 20, 30 ou 40ºC.
Tensão nominal (Un): valor eficaz da tensão pelo qual o disjuntor é designado e no qual são referidos
outros valores nominais. Esse valor deve ser igual ou superior ao valor máximo da tensão do circuito no
qual o disjuntor será instalado.
Capacidade de interrupção (Icn): valor máximo que o disjuntor deve interromper sob determinadas
condições de emprego. Esse valor deverá ser igual ou superior à corrente presumida de curto-circuito no
ponto de instalação do disjuntor.
Curvas de disparo: as curvas de disparo correspondem à característica de atuação do disparador
magnético, enquanto que a do disparador térmico permanece a mesma.
IDEIAS-CHAVE
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RECAPITULANDO...
Disjuntor podem ser do tipo monopolar, bipolar e tripolar, lembrando que a função do disjuntor é proteção ao circuito
eletro contra sobre carga do circuito.
A. Questões discursivas.
1 - Qual ddp se deve aplicar a um resistor ôhmico de resistência 200 Ω, para se ter uma corrente de 100 mA?
2 - Um resistor, quando submetido a uma tensão de 10 V, é percorrido por uma corrente elétrica de 0,5 A. O mesmo
resistor quando submetido a uma tensão de 50 V, é percorrido por uma corrente de 2 A.
3 - Os disjuntores têm a mesma função dos fusíveis: impedem que a corrente elétrica atinja valores muito altos que
danifiquem o circuito em que estão inseridos. Para isso, interrompem a passagem da corrente. Da mesma forma que
os fusíveis, os disjuntores são comercializados pelo valor da corrente máxima que permitem passar pelo circuito.
Suponha que um chuveiro elétrico de potência 5500W seja o único aparelho ligado num dos circuitos elétricos de
uma casa, cuja tensão é de 220 V. Qual a amperagem mínima do disjuntor mais adequada para proteger esse
circuito?
4 - Um chuveiro elétrico tem resistência de 24 Ω e, quando ligado à rede de fornecimento de energia, fornece uma
potência de 2 kW. Qual o valor, em ohms, da resistência que deveria ser usada para que o chuveiro tivesse a sua
potência triplicada?
a) a I está correta.
d) a I e a II estão corretas.
b) a II está correta. e) a I e a III estão corretas.
c) a III está correta.
a) 30
b) 60
c) 120
d) 180
e) 240
a) no filamento.
b) no fio.
c) nos pinos da tomada.
d) na tomada no qual o sistema é ligado.
e) igualmente distribuída pelos elementos do sistema.
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
4 - O fusível é um dispositivo elétrico que, ao ser inserido num circuito, protege–o, pois só permite a passagem de
corrente elétrica até um certo valor. Acima desse valor, o fusível queima, interrompendo a passagem da corrente.
Uma lâmpada de farol de carro tem as seguintes características elétricas: 12 V/ 24 W. O fusível para proteger essa
lâmpada deve permitir passar corrente elétrica até:
a) 0,5 A
b) 2 A
c) 6 A
d) 288 mA
6 - Uma lâmpada usada normalmente em Pelotas, onde a voltagem (ddp) é 220 V, não queima quando utilizada em
Rio Grande, em que a voltagem da rede elétrica é 110 V. No entanto, na situação inversa, queima.
a) O efeito joule explica por que a lâmpada queima. O que é o efeito Joule?
b) Compare, qualitativamente, a intensidade da corrente que circula na lâmpada usada normalmente em Rio Grande,
com a intensidade da corrente nessa lâmpada quando usada em pelotas.
c) Explique, com base na análise anterior e no efeito Joule, por que a lâmpada queima.
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UNIDADE IV
PLANTA ELETRICA
1. Circuito físico
Fisicamente a fonte é um quadro de distribuição, a lâmpada está no teto de um certo ambiente, o interruptor deve ser
localizado em uma parede desse ambiente e os condutores devem ser fixados em eletrodutos na parede e teto. O
problema que se coloca é: como isso é feito e como se representa de maneira prática e objetiva ? A figura 4.2
apresenta essa situação e uma solução para o problema, através da utilização de eletrodutos e caixas.
FN
O traçado dos eletrodutos deve ser estudado de forma a minimizar as quantidades de material empregado, evitando-
se interferências com outras instalações prediais e elementos estruturais da edificação. Deve-se também atentar aos
problemas de execução e de manutenção futuras, por exemplo evitando-se o excesso de eletrodutos e condutores
em caixa de passagem, reduzindo os cruzamentos de condutores no interior de paredes e lajes, e posicionando as
caixas em lugares de fácil acesso.
Em capítulo específico, esta apostila trata de recomendações e diretrizes que devem ser respeitadas na fase de
execução dessas instalações.
2. Simbologia
Todos os elementos que compõem o diagrama unifilar de uma instalaçãso elétrica são representados por
simbologias específicas, determinadas pelas Normas Brasileiras. Além dessa simbologia existem outras que, embora
não sejam padronizadas por norma, têm uso corrente.
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Particularmente, o circuito tratado no item anterior poderias ser representado pelo diagrama unifilar da figura 4.3.
2
100
a 2
do Q uadro de
dis tri buição
2
A caracterização do diagrama unifilar no âmbito do projeto consiste em representar o diagrama da figura 4.3 sobre a
planta do projeto arquitetônico, como mostra a figura 4.4.
φ 20 m m 2
100 φ 20 m m
a 2
2
QD 1. 5 m m
2
1. 5 m m2
S
3. Tipos de comando
Em uma instalação elétrica predial há vários tipos de comandos que controlam os pontos de luz, destacando-se:
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
• comando simples;
• comando de vários pontos de luz de um só ponto;
• comando de um ponto (ou mais pontos) de luz por 2 pontos;
• comando de um (ou mais pontos) de luz por mais de 2 pontos,
os quais passam a ser descritos a seguir, supondo-se que a fonte é constituída por uma fase e neutro:
a) Comando Simples
É o comando mais utilizado, sendo composto por um interruptor simples que comanda um ponto de luz. O circuito e o
diagrama unifilar correspondente são apresentados na figura 4.5.
100
a 2
F
Sa
Empregam-se chaves interruptoras duplas ou triplas, inseridas em circuitos análogos aos do item (a). A figura 4.6
apresenta, a título ilustrativo, 3 pontos de luz de um salão comandados por apenas um ponto.
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
N eutro
Fa se
60 60 60
2 a 2 b 2 c
S abc
Este tipo de aplicação utiliza os interruptores “paralelos”, conforme ilustrado no circuito elétrico da figura 4.7.
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Neutro
Fa se
100
Sp
Sp
Note que o circuito da figura 4.8, apesar de funcionar, não deve ser utilizado, uma vez que não respeita a norma, pois
em certos estados dos interruptores, a lâmpada permanece desligada submetida à tensão de fase. Além disso, a
diferença de potencial nos terminais do interruptor, em determinadas situações, é igual à d.d.p. fase/neutro,
transgredindo as suas especificações.
Fase Neutro
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
A utilização conjugada de interruptores “two ways” e paralelos permite o comando de um ponto de luz por 3 ou mais
pontos, conforme mostra a figura 4.9. Note que a medida que se insere mais um interruptor “two ways” nos circuitos
dos retornos, obtém-se mais um ponto de comando.
Sp Si Si Sp
Sp
100 Si
T
Si
Sp
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
NORMAS E SÍMBOLOS
A norma que rege as instalações elétricas de baixa tensão, inclusive no aspecto dos projetos, é a NBR 5410 -
Instalações Elétricas de Baixa Tensão. As recomendações para níveis de iluminamento mínimos constam da NBR
5413 - Iluminação de Interiores.
A simbologia empregada nos desenhos é a padronizada pelas normas ABNT (NBR 5446, NBR 5553), sendo
entretanto bastante difundido o uso de outros símbolos.
COMPOSIÇÃO DE UM PROJETO
Um projeto de instalações elétricas é composto dos seguintes documentos:
a) Desenhos
Conjunto de plantas, esquemas e detalhes, contendo as indicações necessárias para a compreensão geral do
projeto, bem como a identificação, localização e interconexão de todos os materiais e equipamentos elétricos.
A escala usualmente utilizada nos desenhos de planta baixa é de 1:50, e de 1:25 para os detalhes de instalação.
É comum se utilizar o próprio desenho arquitetônico como matriz para as plantas das instalações elétricas, contendo,
porém, apenas as informações estritamente necessárias (alvenarias, portas, caixilhos e pilares).
É interessante se dispor de um jogo de plantas dos desenhos de formas e armações para consulta.
b) Memorial Descritivo
Apresenta uma visão sucinta dos sistemas projetados, visando complementar os desenhos ou facilitar a sua
compreensão.
Deve incluir os critérios básicos e normas que nortearam a sua concepção e justificativa de soluções adotadas.
c) Memória de Cálculo
Resumo de todos os cálculos efetuados como os de iluminação, cargas instaladas, demandas e correntes, quedas de
tensão e curto circuito.
Instruções referentes à montagem das instalações, fixando as condições gerais para a execução da obra e os
cuidados necessários para a aplicação dos materiais e equipamentos, além de recomendações sobre a sequência
dos serviços.
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Lista dos materiais com as respectivas quantidades previstas, mão de obra e preço estimado.
No levantamento dos materiais devem ser previstas folgas nas quantidades de materiais a serem utilizados, tais
como:
A obtenção do orçamento decorre da lista de materiais, acrescida de algumas colunas que indicam o preço unitário
referente ao material, a mão de obra, para instalação e montagem além do preço total correspondente a cada um dos
itens presentes, como mostra a tabela abaixo.
Unitário Total
Mat. M.O. Total
1 Fio isolado de PVC Rolo 10 20,00 15,80 35,80 358,0
2.5mm2 0
Em projetos simples, a documentação escrita pode ser resumida, emitindose apenas memorial que contenha
informações sobre os cálculos, materiais e serviços necessários.
5. Etapas do projeto
As atividades técnicas relativas a confecção de um projeto de instalações elétricas, podem ser divididas nas
seguintes etapas principais, que serão descritas nos itens subsequentes:
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
O adequado desenvolvimento dessas atividades requer que haja uma estreita interação entre o projetista e o cliente,
através do estabelecimento e análise de:
- Critérios Básicos
Reuniões nas quais o projetista e o cliente consolidam as definições de carácter geral, como por exemplo: tipo de
iluminação e dos condutos e a maneira em que serão instalados, forma de alimentação, pontos de consumo e cargas
a serem previstas, etc.
- Anteprojeto
Versão preliminar das plantas, contendo a marcação dos pontos e o traçado dos eletrodutos, contendo ainda um
memorial resumido com a conceituação geral dos sistemas
- Projeto Básico
Apreciação das plantas, esquemas e documentações complexas, por parte do cliente, com objetivo de sua aprovação
final.
- Projeto Executivo
Projeto básico acrescido dos desenhos de detalhes que esclarecem aspectos de instalação e possibilitam a
integração da instalação elétrica com os demais sistemas, compatibilizando as interferências.
Consiste na marcação em plantas, em escalas adequadas, dos quadros de distribuição, pontos de iluminação,
tomadas de uso geral, tomadas para aparelhos específicos e interruptores.
Pontos de luz
Os pontos de luz devem ser locados com base no projeto luminotécnico do ambiente. No caso de instalações
simples, onde o número de luminárias é reduzido, o projeto de luminotécnica pode ser dispensado, valendo-se
apenas da experiência do projetista e do arquiteto.
Entretanto para a determinação das cargas de iluminação em unidades residenciais pode ser adotado o seguinte
critério:
• em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m2 deve ser prevista uma carga mínima de 100
VA;
• em cômodos ou dependências com área superior a 6m2 deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para
os primeiros 6m2, acrescida de 60 VA para cada aumento de 4m2 inteiros.
Tomadas
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
As tomadas denominadas específicas são aquelas destinadas ao suprimento de aparelhos determinados, geralmente
não portáteis, tais como: chuveiros, geladeiras, condicionadores de ar, etc. As demais tomadas, destinadas a ligação
dos demais aparelhos, são denominadas de uso geral.
As tomadas devem ser previstas nas seguintes quantidades mínimas, conforme o local, nas instalações residenciais:
Nas unidades residenciais e acomodações de hotéis, motéis e similares, o número de tomadas de corrente para uso
não específico (tomadas de uso geral) deve ser fixado de acordo com o critério seguinte:
As tomadas de uso específico devem ser instaladas no máximo a 1,5 m do local previsto para o equipamento a ser
alimentado.
Interruptores
A locação dos interruptores deve levar em conta a posição das portas, a circulação das pessoas e deve ser analisada
previamente com o cliente.
Esta etapa envolve a definição do percurso dos eletrodutos, definição dos circuitos terminais e elaboração dos
diagramas unifilares.
Critérios gerais
O traçado dos eletrodutos deve ser estudado de forma a minimizar as quantidades de materiais a serem utilizados, e
evitando interferências com as outras instalações prediais (água, esgoto, gás, etc) e elementos estruturais da
construção. Deve-se também atentar para os problemas de execução e manutenção futuros, por exemplo, evitando-
se o excesso de eletrodutos e de condutores em caixas de derivação, reduzindo-se os cruzamentos de eletrodutos
no interior das paredes e lajes, posicionando as caixas em lugares de fácil acesso, etc.
As caixas de passagem próximas dos quadros de distribuição tendem, normalmente, a receber um grande número de
condutores. Isso deve ser evitado com a instalação de um maior número de eletrodutos saindo do quadro de
distribuição, podendo-se desse modo aliviar os eletrodutos, dividindo-se os condutores entre eles, conforme mostra a
figura 7.1.
Cargas dos pontos
A definição dos circuitos requer que se conheça as cargas dos pontos de consumo, procedendo-se como se segue.
ELETROTÉCNICA - 31
TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
- Cargas de Iluminação
Adotar a potência nominal das lâmpadas a serem utilizadas ou as potências mínimas referidas no item 6.1. No caso
de lâmpadas de descarga, deve-se considerar também as perdas nos reatores.
- Tomadas Específicas
Adotar a potência nominal do aparelho a ser suprido pela tomada, utilizando para isso informações dos fabricantes ou
valores tabelados como aqueles da tabela 7.1.
1
2 5
3 2 3
4
5
6
7 T 1
4
6
7
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
2 3 T
5
1
4
6
7
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Em copas, cozinhas e áreas de serviço deve-se adotar o critério do item 6.1. - Outras Tomadas
Em tomadas em que se conhece a variedade de aparelhos que podem lá ser ligados, deve-se dimensioná-la para a
possibilidade que apresentar maior potência.
Divisão dos circuitos
Após a fixação das cargas nos pontos de consumo, adotam-se os seguintes critérios para a divisão das cargas entre
os circuitos elétricos:
• Prever circuitos individualizados em função do tipo de aparelhos que alimentam, como por exemplo circuitos
distintos para iluminação, tomadas, motores, etc.
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
• Dividir a carga de iluminação, se possível, em vários circuitos, que atendem os vários ambientes da
edificação.
• Prever condutores compatíveis com os terminais e com as cargas dos aparelhos e tomadas que irão ser
atendidas.
• Agrupar cargas nos circuitos de modo a respeitar a máxima capacidade de condução de corrente dos
condutores, bem como a sua queda de tensão admissível, prevendo-se ainda uma margem de segurança
para acréscimos de carga (por exemplo de 20%).
No caso de quartos de hotéis, residências e similares, é permitido o agrupamento, em um mesmo circuito de cargas
de iluminação e tomadas, exceto em cozinhas, copas e áreas de serviço, onde as tomadas devem ser supridas por
circuitos exclusivos. Devem ser previstos circuitos independentes para as cargas acima de 1500 VA (porém as de
mesmo tipo podem ser alimentadas pelo mesmo circuito).
É usual fixar-se a carga máxima de 1500 VA nos circuitos em 110 V, objetivando-se o uso de condutor de 1,5 mm2.
IDEIAS-CHAVE
RECAPITULANDO...
Disjuntor podem ser do tipo monopolar, bipolar e tripolar, lembrando que a função do disjuntor é proteção ao circuito
eletro contra sobre carga do circuito.
A. Questões discursivas.
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
a) Four way
b) Three way
c) Interruptor simples
a) Four way
b) Three way
c) Interruptor simples
a) Four way
b) Three way
c) Interruptor simples
a) Four way
b) Three way
c) Interruptor simples
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