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Item postado em 20 de abr.

1) Quais as relações que a fotografia de moda de Irving Penn tem com

pintura?

Se a autonomia de toda obra de arte se deve à capacidade de suspensão da

nossa relação imediata com o cotidiano, é também verdadeiro o seu aspecto

que devolve à cultura a possibilidade de leitura do traçado dos gestos que a

compõe na história. Com o trabalho de Irving Penn não é diferente. Nascido em

Nova Jersey, em 1917, sua carreira profissional na moda foi grande

responsável pelas mudanças no papel desta área da fotografia a partir da

segunda metade do século 20.

2) Quais contribuições Irving Penn trouxe para os métodos de trabalho e o status dos fot
ógrafos de moda?

Não há história sem consciência temporal, como não há moda sem a

percepção das mudanças das formas no decurso do tempo. Foi a esse belo

exercício de artista, em figurar as formas do tempo histórico, que Irving Penn –

e toda uma tradição – dedicou sua vida.

Garota com tabaco na ponta da língua retraça a vocação da moda como

história do corpo e do gesto. No primeiro caso, a imagem figura um limiar da

realidade sócio-política dos anos 50, num duplo jogo de espelho do real e da

ficção, no momento em que a moda iniciou o processo de abandono da beleza

clássica (aristocrática e burguesa) que a acompanhava desde o século 19.

4) Com Irving Penn as revistas de moda sofreram mudanças significativas. Cite uma
dessas mudanças.

Houve um tempo em que os grandes críticos de arte não atentavam para os

créditos das fotografias em revistas “de moda” como Harper’s Bazaar ou


Vogue. Mas isso foi antes de aparecerem autores como o alemão Erwin

Blumenfeld (1897-1969) e os americanos Richard Avedon (1923-2004) e

Irving Penn (1917-2009) cuja grande retrospectiva Irving Penn: Centennial,

do The Metropolitan Museum of Art, (MET) de Nova York, no ano passado,

chega a São Paulo neste mês, através do Instituto Moreira Salles (IMS), depois

de passar pela França e Alemanha.

Um quase mea culpa vem da poderosa crítica de arte do The New York

Times, Roberta Smith, ao lembrar do “maravilhoso choque das fotos

ligeiramente loucas e insuperavelmente elegantes de alimentos ou flores

desbotadas que eu costumava encontrar na Vogue.” Uma referência a Penn, “o

primeiro fotógrafo moderno cujo nome foi fixado no meu cérebro ainda jovem.” diz ela.

Projeto Florescer
20 de abr.
TEMA - POQUE a traição dói ?
A traição simboliza quebra de confiança. Quando isso acontece, o traído passa por um período
de luto. Como algo muito importante é perdido, o pesar ésemelhante ao de quando alguém
amado morre. As emoções são tão intensas que podem causar um trauma emocional.Além
disso, as crenças da pessoa traída em relação aos relacionamentos podem sofrer mudanças
radicais. Ela pode passar a desacreditar no amor, não ver mais sentido no casamento ou em
relacionamentos longos, ou crer que é impossível confiar em alguém de verdade. Tipos de
traição A ideia de traição pode ser relativa para cada casal e é necessário levar emconta a
particularidade de cada um. Porém, muitas pessoas se questionam qual é o limite da traição.
No geral, existem alguns tipos mais comuns de infidelidade em relacionamentos fechados,
confira: Comprometimento condicional Quando um dos envolvidos na relação não está inteiro
ou comprometido. Ainda flerta com outras pessoas e está sempre “atento” em busca de outros
parceiros.Intimidade sem sexo

A pessoa mantém um vínculo de proximidade com alguém, troca confidências,fala da própria


rotina e dificuldades, sem que o parceiro saiba. Mentira Com a justificativa de que está evitando
conflitos, o indivíduo passa a mentir sobre coisas banais e não fala a verdade por entender que
é o jeito mais fácil de lidar com o relacionamento. Ausência e frieza Inabilidade para entender
as necessidades emocionais do parceiro e falta deinteresse com a manutenção do
relacionamento. Esse tipo de traição no casamento pode acontecer, devido a um desgaste na
relação.Desrespeito Não existe mais a preocupação em ser gentil com o outro. A indiferença ou
a grosseria fazem parte da rotina do casal.Rompimento de promessas O acordo que o casal
fez no início é quebrado por um dos envolvidos norelacionamento.

Sub unidade 1 – Maio


1- Quais são as características da chamada "narrativa de Moda" criada por Richard
Avedon?

Quem ama editoriais de moda e fotografia antiga, com certeza irá se apaixonar pelos
fantásticos registros de Richard Avedon , um dos fotógrafos mais influentes do século XX, que
contribuiu fortemente para a ruptura do conceito de fotografia de moda, até então praticada nos
estúdios, nas décadas de 40 e 50.

Depois de dois anos de serviço a Marinha, Avedon ampliou seu conhecimento técnico e
desenvolveu um estilo dinâmico de fotografar. Então ele decidiu deixar a Marinha Mercante,
para estudar e trabalhar como fotógrafo profissional de moda, com o diretor de arte Alexey
Brodovitch, no Laboratório de Design da New School for Social Research.

Avedon deixou o estúdio e levou sua câmera para as ruas, apostando em dinamismo e
movimento, em vez de imagens estáticas, que dominavam as páginas das revistas da época.
Ele fotografou modelos nas ruas, em casas noturnas, arenas de circo e em outros lugares até
então incomuns. Com esse estilo único, Avedon eternizou inúmeras capas e matérias de
revistas pelas quais passou, inclusive com a Vogue, a qual prestou serviço durante 23 anos.

2) Apresente duas consequências estéticas e afetivas da "narrativa de Moda" de Richard


Avedon.

A natureza da exterioridade e a percepção

Antes de terminarmos este capítulo, gostaríamos de apontar alguns elementos, a partir de


nossas análises, que consideramos frutíferos para uma possível estética. Dentre tantas
possibilidades que o pensamento de Bergson permite seguir, viabilizadas por suas concepções
sobre as artes, cuja natureza e papel essencial nas relações diversas do homem com o mundo
e consigo mesmo o filósofo sempre ressalta, gostaríamos de pinçar algumas noções bastante
particulares que se ligam à teoria bergsoniana da percepção. Pois a partir delas encontramos
elementos muito próximos das ideias de um pensador e crítico de cinema bastante influente no
século XX, André Bazin. Segundo Mário Alves Coutinho, Bazin, desde o período de formação
na École Normale Supérieure, sempre leu com atenção a obra de Bergson, quem despertou o
interesse por uma unidade do universo em fluxo

3) Fale sobre a importância da ação e do cenário na fotografia de Moda de Richard


Avedon.

Avedon sempre se interessou na forma como o retrato capturava a personalidade e a alma do


sujeito. A peculiaridade de sua obra está justamente no fato de que, em sua fotografia, as
modelos eram colocadas em ação. Dessa forma a rigidez do pictorialismo, presente no padrão
da fotografia de moda das décadas de 40 e 50, foi rompida definitivamente por Avedon. Ao
colocar a pessoa no primeiro plano e privilegiar o realismo, a expressão, a espontaneidade e o
movimento, Avedon humanizou a fotografia de moda.
4) Explique por que no "conto de Moda" de Avedon o set de Moda mais parecia um set
de cinema.

Com a ajuda de Brodovitch, Avedon se destacou como fotógrafo freelancer na revista de


moda Harper’s Bazaar, a qual o deu autonomia para usar a criatividade, e desenvolver uma
abordagem original de fazer fotografias de moda.

Também nessa época, inspirado pelo fotojornalista e fotógrafo de moda Martin Munkacsi,


Avedon deixou o estúdio e levou sua câmera para as ruas, apostando em dinamismo e
movimento, em vez de imagens estáticas, que dominavam as páginas das revistas da época.
Ele fotografou modelos nas ruas, em casas noturnas, arenas de circo e em outros lugares até
então incomuns. Com esse estilo único, Avedon eternizou inúmeras capas e matérias de
revistas pelas quais passou, inclusive com a Vogue, a qual prestou serviço durante 23 anos.

5) Por que para Avedon e em sua fotografia a Moda não é uma simples passarela de
roupas?

A fotografia de moda pode ser considerada um meio de se estudar a história e o


comportamento da sociedade, já que os registros fotográficos de marcas de roupas e revistas
do gênero estabelecem uma ligação muito forte entre a moda, a fotografia e o comportamento.

Ele gostava de fotografar a experiência em si por completo, a esperiencia o momento


espontâneo e o lugar de ser.

6) A fotografia de  Moda Avedon  tinha um caráter peculiar: não ser tão somente uma
imagem de uma mulher bonitinha e bem vestida. Explique essa afirmação.

Avedon tinha um fascínio bem particular em registrar momento espontâneos de pessoas


famosas e anônimas, tudo planejado e detalhado. Tinha que traduzir o intimo dessas pessoas.
Não passava pela cabeça dele essa coisa de retoques. Você e sua realidade. Seus defeitos,
como cicatrizes são detalhes que realçava seu trabalho. Não é a toa que se tornou o mais
requisitado pelos artistas e pela principal revista de moda Harper’sBazaar e
posteriormente Vogue.

7) Avedon defendeu a ideia de uma fotografia como uma possibilidade real de


comportamento, ao invés de manequins sem vida. Como a defesa dessa ideia pode ser
considerada uma crítica ao trabalho de Irving Penn?

Avedon sempre se interessou na forma como o retrato capturava a personalidade e a alma do


sujeito. Sua obra está justamente no fato de que, em sua fotografia, as modelos eram
colocadas em ação. Ao colocar a pessoa no primeiro plano e privilegiar o realismo, a
expressão, a espontaneidade e o movimento, Avedon humanizou a fotografia de moda.
Florescer
Tema – Ser feliz ou ser fiel
Pra mim Felicidade é estar em paz com suas escolhas mesmo pensando que estava atenta a
esse tipo de idealização, noto que é muito tentador querer seguir esse script de felicidade
determinado socialmente, porque a propaganda vendida é que seremos plenamente felizes e a
estabilidade está garantida, sendo que na prática, parece mais o contrário Um dos meus lemas
de vida, é...Não faças ao outros o que não gostas pra ti mesmo e , trata os outros, como
desejarias ser tratado. Isso me tras uma felicidade extrema

Felizes são os que simplesmente deitam suas cabeças em seus travesseiros e dormem. Sem
pensamentos, sem paranoias, sem agonia alguma.

"Não somos radicalmente livres para construir nós mesmos, mas temos a possibilidade de lutar
contra as histórias que nos constroem."

Sub unidade 2 – Maio


Últimas atividades da disciplina de Fotografia de Moda.

Pesquisa a respeito das relações estéticas entre os trabalhos de Irving Penn e Richard
Avedon e os trabalhos de Jr. Duran e Bob Wolfenson.

Irving Penn 

As imagens do americano Irving Penn (1917-2009) são despojadas e, ainda assim, denotam


raro requinte. Com composições inovadoras, a sua mais conhecida composição fotográfica traz
uma forte sensação de proximidade com os retratados. Já as imagens de still life evocam obras
dos grandes impressionistas. Além disso, como escreveu Roberta Smith, crítica de arte do The
New York Times, são refinadas nos detalhes, da maneira que só uma fotografia poderia ser
capaz de mostra

Filho de imigrantes russos que chegaram aos Estados Unidos no início do século 20, tinha
como aspiração a pintura. Talvez por influência do pai, relojoeiro e pintor amador de fim de
semana, Penn pareceu herdar a habilidade técnica dele. Em suas obras isso fica evidenciado
quando se mostra um virtuose usando médio formato (6×6 cm da Rolleiflex, a primeira câmera,
comprada em 1938) para imagens mais rápidas ou grandes formatos (8×10 polegadas). Há
uma precisa iluminação e um foco pleno de acutância como poucos fotógrafos são capazes de
produzir.

Na sala principal da exposição, que ocupa dois andares, estão os primeiros trabalhos, incluindo
a produção de still life (naturezas-mortas) em cores, feita para a revista Vogue. Segundo Penn,
os objetos eram “seguros e fáceis de controlar”. Para os curadores, foi o primeiro passo em
direção aos famosos retratos de intelectuais que viviam em Nova York, e que ele passaria a
fazer em 1947 para a mesma revista.

a improvisação dos modelos. Ele dizia que usava isso “sabendo que acabariam se revelando
ao tentarem acomodar seus corpos, egos e expectativas à estrutura”, informa a curadora
independente Maria Morris Hambourg.

Ele revolucionou a fotografia de moda no início dos anos 1940, mas sua experiência criativa
abrangeu diferentes áreas.

“Uma boa fotografia é aquela que toca o coração do espectador e o transforma depois que a
vê”, dizia Irving Penn. Explicação simples de um dos grandes mestres da fotografia do século
XX, que por quase sete décadas não deixou de surpreender o público através de imagens de
enganosa simplicidade e intransigente e austero classicismo, capazes de desafiar as
convenções da linguagem fotográfica com o espírito inovador da vanguarda. Tarefa complexa.

Ele considerou a fotografia o meio para mergulhar na história visual do homem. Um elo
adequado entre o Paleolítico e um presente multicultural. Em suas imagens, o tempo para. É
eterno. “Porque Penn bebeu da arte de todas as épocas, suas imagens são carregadas de
profundas conexões históricas, e ainda que sejam praticamente invisíveis em uma primeira
consideração, todos as pressentimos de maneira instintivamente, diz a curadora Maria Morris
Hambourg. “Essa aceitação histórica, juntamente com a autoridade do talento de Penn, é o que
confere a suas fotografias aquela qualidade atemporal que identificamos na grande arte.”

Quem foi Richard Avedon?

É sempre uma tarefa difícil ficar por dentro dos grandes nomes que conquistaram a moda,
ainda mais quando eles fizeram sucesso há algum tempo.  Richard Avedon tinha uma visão
muito particular que mudou a fotografia na moda, ousado, suas fotos contavam uma história. 
Talvez hoje tanta ousadia não seja novidade, mas com Avedon a fotografia de moda ganhou
status de arte! Antes de completar 20 anos de idade, em 1942, ele se juntou às forças armadas
dos EUA na Segunda Guerra Mundial, como fotografo da marinha mercante, mas foi somente
quando ele tirou centenas de fotos de rostos nos campos de batalha que ele se deu conta que
estava virando um fotógrafo profissional. De fato, dois anos depois ele deixou a marinha e
começou a trabalhar no mundo da moda como fotógrafo freelance. Inicialmente ele contribuiu
para a revista Harper’s Bazaar. Ele se recusava a usar o estúdio da revista, escolhendo
fotografar as modelos nas ruas, em discotecas, praias e outros locais incomuns para
época.  Usando seus conhecimentos de fotografia e muita criatividade para compor as suas
fotos, ele logo fez enorme sucesso na Harper’s Bazaar. Richard Avedon se encantou com a
capacidade da fotografia de exprimir a personalidade de uma pessoa. Ele registrou com a sua
câmera poses, atitudes, penteados, roupas e acessórios, que considerava elementos chave
para desvendar a personalidade de quem estava na frente da câmera dele. Ele deixou a
Harper’s Bazaar em 1965, logo após muitas críticas pela sua colaboração com modelos de
etnias diversas. Um fotógrafo a frente do seu tempo! Se uniu, em seguida, à Vogue, onde
permaneceu por vinte anos.  Avedon sempre se interessou na forma como o retrato capturava
a personalidade e a alma do sujeito. A peculiaridade de sua obra está justamente no fato de
que, em sua fotografia, as modelos eram colocadas em ação. Dessa forma a rigidez do
pictorialismo, presente no padrão da fotografia de moda das décadas de 40 e 50, foi rompida
definitivamente por Avedon. Ao colocar a pessoa no primeiro plano e privilegiar o realismo, a
expressão, a espontaneidade e o movimento, Avedon humanizou a fotografia de moda.

Jr. Duran
Nascido Josep Ruaix Duran, conhecido popularmente como J.R. Duran, é um fotógrafo nascido
em Barcelona (na Espanha) e radicado no Brasil.

Em terras brasileiras desde 1970, e com estúdio fotográfico montado em São Paulo por volta
de 1979, Duran começou a fotografar para revistas de moda como Vogue e Elle Brasil,
assinando inúmeras capas e editoriais para diversas publicações. Ao mesmo tempo começou a
trabalhar para agências de publicidade e propaganda como DPZ, McCann, Thompson, Talent e
para clientes como Johnson & Johnson, General Motors, Volkswagen, Souza Cruz, British
American entre outros.

Ganhou sete prêmios Abril de Jornalismo. Foi capa da edição nacional da Veja em janeiro de
1988, em um especial com o titulo “O Mago das Lentes”. Têm ensaios a respeito de seus
trabalhos publicados nas revistas do mundo inteiro, tamanho o seu talento e aguçada
percepção visual que envolve o leitor.

Em 1989 mudou-se para os Estados Unidos, onde trabalhou para Harper’s Bazaar USA, Elle
(edições francesa, inglesa, italiana e espanhola), Mademoiselle, Glamour, Tatler, Vogue
(alemã). Em 1995 voltou a viver no Brasil. Publicou os livros “As melhores fotos” e “18 Fotos”.
Em 2000 lançou o romance “Lisboa”. Atualmente reside em São Paulo. Seu trabalho é
reconhecido principalmente por fotografias de celebridades, nus artísticos e editoriais de moda.

Famoso por fotografar editoriais, Duran fotografou esportistas brasileiros em um editorial


chamado “Atletas Olímpicos em Movimento”, realizado o ano passado em comemoração às
Olimpíadas no Rio de Janeiro este ano. Curiosidade: Duran gosta bastante de trabalhar em
suas fotografias o contraste e o uso do preto & branco.

Capa  J.R. Duran também é muito requisitado entre as principais revistas do universo da moda.
Suas principais colaborações são com a revista Vogue. Mais especificamente a edição
brasileira da publicação, Duran é conhecido por saber contextualizar bem o local onde a foto é
realizada.

É claro que o trabalho do fotógrafo J.R. Duran vai muito além dessas fotos. Se gostou do
trabalho dele e tem interesse em ver o seu vasto trabalho fotográfico, tanto na moda, como no
mundo da publicidade e propaganda, esse e um das principais formas de trabalho que ele faz a
parte de propaganda e publicidade.

Bob Wolfenson

Fotógrafo brasileiro.

Desde que iniciou sua trajetória profissional, aos dezesseis anos, no estúdio da Editora Abril, o
paulistano Bob Wolfenson já trabalhou com os principais gênero fotográficos. E o fez com
sucesso, tanto em seu estúdio como em viagens pelo Brasil e mundo afora – tomando café da
manhã no salão vazio do Hotel Glória em Caxambu ou pedindo o room service do Copacabana
Palace. Uma das referências nacionais como retratista, fotógrafo de nu e de moda, Wolfenson
transita entre a publicidade e a arte. Possui obras nos acervos do Museu de Arte de São Paulo
(Coleção Pirelli-Masp), do Museu de Arte Moderna de São Paulo, do Museu de Arte Brasileira
da Faap, do Itaú Cultural, entre outras coleções.

Iniciou a carreira ao 16 anos como assistente de fotografia na Editora Abril onde permaneceu
por quatro anos. Em 1974, passou a trabalhar como free-lancer, fazendo algumas revistas
técnicas da Editora Abril, como Químicos e Derivados, Máquinas e Metais. As fotos eram de
empresários ? o famoso boneco, na linguagem jornalística.
Em 1978, montou seu primeiro estúdio e estudou Ciências Sociais. Em 1982 mudou-se para
Nova Iorque , trabalhou como assistente do fotógrafo norte-americano Bill King. De volta ao
Brasil, sua carreira tomou novo rumo e, a partir de 1985, começou a fazer editoriais para
diversas revistas. A consagração como fotógrafo veio após a exposição Jardim da Luz, em
1996, no Museu de Arte de São Paulo.
Foi responsável por vários ensaios para a Playboy e diversas capas e editoriais de moda. Em
2004 realizou a exposição Antifachada - Encadernação Dourada no Museu de Arte Brasileira
da Fundação Armando Álvares Penteado, e suas fotos passam a pertencer a diversas
coleções, museus e instituições de arte. MAB - FAAP
Atualmente é considerado por muitos como um dos maiores fotógrafos da América Latina.[2]
Bob Wolfenson fotografou dezenas de top models, fez muitas campanhas publicitarias
importantes apesar de ser essencialmente um artista.
Atualmente Bob Wolfenson é co-editor da revista da qual ele mesmo é co-criador, a S/N (lê-se
Sem Número).

Sub unidade 3 – Maio


1. 1)O ato fotográfico é o uso bem combinado de abertura do diafragma, velocidade do
obturador, a escolha da distância focal entre outros recursos da câmera. Com relação ao
diafragma e velocidade do obturador de uma câmera fotográfica digital, como podemos
utilizà-los na técnica e linguagem fotográfica?

O ato fotográfico é o uso bem combinado de abertura do diafragma, velocidade do obturador, a


escolha da distância focal entre outros recursos da câmera. Com relação ao diafragma e
velocidade do obturador de uma câmera fotográfica digital, como podemos utilizà-los na técnica
e linguagem fotográfica?

O diagrama é o controle de quanta luz entra na câmera e velocidade é o obturador que controla
quanto tempo o diagrama fica aberto. Sabendo utilizar, dá para configurar a luz do jeito que o
fotógrafo quer, deixando no modo como é a assinatura do fotógrafo. Assim, quando menor o
diafragma, menor a profundidade de campo, e também, quanto maior a velocidade, melhor vai
ser o congelamento da imagem.

2) O uso das diversas objetivas fotográficas pode se tornar um bom recurso de
linguagem fotográfica, pois as várias distâncias focais produzem diversas formas de
representar os espaços e construir cenários. Apresente em exemplos os usos corretos
das objetivas fotográficas.

O uso das diversas objetivas fotográficas pode se tornar um bom recurso de linguagem
fotográfica, pois as várias distâncias focais produzem diversas formas de representar os
espaços e construir cenários. Apresente em exemplos os usos corretos das objetivas
fotográficas.

Normal: Possui distancia focal semelhante ao olho humano, no qual a profundidade e a largura
são equivalentes.

Grande angular: Possui pouca distância focal e uma maior abertura de diafragma, sendo a
profundidade e largura ampliadas na mesma proporção.
Teleobjetivas: Possui distância focal muito ampla, e pouca abertura de diafragma. Na
teleobjetiva a profundidade é reduzida na mesma proporção que a largura.

3) “É um dos maiores artistas do século XX que escolheu a fotografia depois de ter
estudado outra artes. Penn dedicou-se a realizar as melhores fotografias possíveis de
naturezas mortas, retratos, moda e beleza e trouxe à fotografia um incrível conhecimento
de equilíbrio e forma, cor e luz. Ele era particularmente sensível a coisas a que a maioria
dos fotógrafos não eram, como o desenho, as linhas”, descreveu Jeff L. Rosenheim,
curador responsável pelo departamento de fotografia do The Met.
Dê as caracteriśicas principais da fotografia de  moda de Penn.

Irving Penn revolucionou um sem-número de gêneros fotográficos; no entanto, o campo da


fotografia de moda é um daqueles em que sua marca foi impressa de forma mais profunda. De
fato, é difícil imaginar o que seria da foto de moda contemporânea sem a seminal influência da
estética de Penn – criador de uma beleza elegante e simples, mas construída com um rígido
formalismo e uma sensibilidade incomum.Quando Penn chegou à Vogue, ainda na década de
1940, estranhou o sofisticado ambiente que ali havia encontrado. Não conhecia os cânones e
normas com as quais tão subitamente havia se deparado; pra completar, havia sido contratado
por Alexander Liberman para dar idéias para capas da revista, mas os fotógrafos simplesmente
ignoravam suas recomendações. Não havia outra escolha, a não ser fazer as coisas ele
mesmo: Penn pegou a câmera e realizou, por conta própria, suas idéias. Uma feliz decisão: a
imagem que levou para Liberman foi a primeira das mais de cem capas da Vogue criadas a
partir de suas fotografias

4) Quais são as formas básicas de iluminação no que diz respeito a direção e ao


posicionamento de uma fonte principal de luz?

Luz:Responsável por produzir a sensação visual, é a energia emitida por corpos luminosos que
se propaga em forma de ondas eletromagnéticas, situadas entre a radiação infravermelha e a
radiação ultravioleta. Essas ondas atuam sobre a retina do olho humano e estimulam uma
resposta que produz a sensação visual.

Fluxo Luminoso

Quantidade total de luz emitida por uma fonte luminosa para todas as direções, em sua tensão
nominal de funcionamento. A unidade de medida do fluxo luminoso é o lúmen (lm),
representado pelo símbolo ɸ.

Candela

Admitida pelo símbolo I, a unidade candela (cd) representa a Intensidade Luminosa. É a


concentração de luz em uma direção específica, radiada por segundo.

Lux

Representada pelo símbolo E, é o fluxo luminoso incidido sobre uma superfície situada a certa
distância, ou seja, é resultado de uma fonte luminosa que incide em determinada área
iluminada. A sua unidade (lux) indica a Iluminância ou Nível de Iluminação, e pode ser medida
através de um luxímetro.
Luminância

É a definição para a intensidade luminosa (cd) produzida ou refletida por unidade de área (m²)
de uma superfície em uma dada direção. Sendo assim, Luminância é toda a luz que os olhos
humanos enxergam, é a concentração de luz de uma fonte luminosa reproduzida por uma
superfície iluminada. Ela depende do ângulo de visão entre o plano e o observador, da
superfície aparente do objeto e do índice de reflexão dele. Essa relação é dada em candelas
por metro quadrado (cd/m²) e é representada pelo símbolo L.

Eficácia Luminosa (Eficiência Luminosa)

Útil para averiguar qual fonte luminosa é mais eficaz, é calculada pela divisão entre o fluxo
luminoso emitido em lumens e a potência consumida pela fonte em Watts, portanto, sua
unidade de medida é o lúmen por Watt (lm/W). Quanto maior o número de lumens por
Watts, mais eficaz é a fonte luminosa.

5) A escala estabelecida pela International Standards Organization (ISO), para


sensibilidades de filmes e/ou sensores, é uma fusão das escalas de dois sistemas
anteriores – o ASA (American Standards Association) e o DIN (Deutsche Industrie
Normen). Evidenciando-se a necessidade em se elevar o valor da ISO na câmera, no
momento da exposição, o que se pode concluir? Explique a dinâmica do uso fotográfico
do ISO e de exemplos.

As três configurações principais que você deve levar em conta ao fazer uma fotografia de
qualidade são a abertura, velocidade do obturador e ISO. Estes três são comumente referidos
como o "triângulo de exposição", e são os três fatores que levam a um equilíbrio de uma
imagem bem exposta. Hoje estaremos falando sobre o que é o ISO, quais os seus efeitos na
imagem e como você pode usá-lo a seu favor para tirar as melhores fotos possíveis.

Na fotografia analógica, a classificação ISO significa velocidade do filme. Quanto mais sensível


o filme, menos luz é necessária. E na fotografia analógica, era preciso ter claro antes de seu
projeto qual filme e com qual sensibilidade seria necessário, ou seja, que tipo de luz estará
disponível. E mudar o filme não era fácil.

Mas em tempos de fotografia digital, há uma grande vantagem: Com as câmeras digitais, a


configuração ISO pode ser alterada de imagem para imagem. Nas câmeras digitais, a
sensibilidade ISO representa a sensibilidade à luz do sensor de imagem. Os valores ISO
podem ser alterados no menu de configurações e, portanto, sempre adaptados às condições
atuais de iluminação. Além disso, muitas câmeras digitais oferecem a possibilidade de ajuste
automático ISO.

6) Richard Avedon rompeu com os arquétipos de Irving Penn e criou novas formas de
representar em fotografia as roupas, os modelos e a relação estética entre eles, se
tornando um dos maiores artistas das revistas de moda nos anos 70 e 80 do século XX.
Apresente como Avedon rompeu com esses arquètipos.

Avedon sempre se interessou na forma como o retrato capturava a personalidade e a alma do


sujeito. A peculiaridade de sua obra está justamente no fato de que, em sua fotografia, as
modelos eram colocadas em ação. Dessa forma a rigidez do pictorialismo, presente no padrão
da fotografia de moda das décadas de 40 e 50, foi rompida definitivamente por Avedon. Ao
colocar a pessoa no primeiro plano e privilegiar o realismo, a expressão, a espontaneidade e o
movimento, Avedon humanizou a fotografia de moda.
7) Quais são as principais diferenças entre as grande-angulares e as teleobjetivas nos
que diz respeito a representação dos planos, da perspectiva e com relação ao
enquadramento?

Grandes Angulares são lentes com “visão mais aberta” enquanto

Tele Objetivas são lentes com “visão mais aproximada.”

GRANDE ANGULAR
• Visão bem aberta
• Tudo parece mais longe entre si
• Cantos distorcidos

TELE OBJETIVA
• Visão mais fechada ( “Zoom” )
• Tudo parece mais perto entre si
• Perde-se um pouco da tridimensionalidade

E as lentes normais, aonde se encaixam?


A lente normal mostra as coisas do jeito que o nosso olho vê.
A distância entre as coisas, a distorção… é o nosso parâmetro base por causa da nossa visão.
As lentes 50mm são dessa categoria.

8) Caracterize a fotografia de moda de Terry Richardson em seus aspectos estéticos e


técnicos principais.

Fotógrafo queridinho das celebridades, ele utiliza uma técnica muito simples de fotografia
instantânea (Snapshot), nos propondo um novo olhar sobre o mundo da moda e da fama.

Além da fama de fotografar famosos, Terry adora abordar temas inusitados como a
sexualidade e o bizarro, propondo uma nova forma de enxergar a beleza. Quando trabalha com
o tema sexualidade, ele nos traz um novo olhar, carregando suas imagens de duplo sentido,
mas, não podemos deixar de destacar, sempre com extrema beleza, originalidade, diversão e
muitas vezes, polêmica, características que são fortíssimas em seu trabalho.

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