Localizacao de Faltas Fase Terra em Circ
Localizacao de Faltas Fase Terra em Circ
Localizacao de Faltas Fase Terra em Circ
Ilha Solteira – SP
Fevereiro de 2003
Sumário
I - INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
II – METODOLOGIA ............................................................................................. 10
V – CONCLUSÃO ................................................................................................... 97
1
Capítulo I - Introdução
2
Capítulo I - Introdução
3
Capítulo I - Introdução
4
Capítulo I - Introdução
5
Capítulo I - Introdução
das análises podem ser visualizados, segundos após a ocorrência do evento, usando
um navegador de internet. Em adição ao monitoramento dos fenômenos da qualidade
de energia, o monitor possui várias características vantajosas. Uma dessas
características é estimar a distância do local de ocorrência da falta. A estimação da
distância da falta é executada no próprio instrumento de monitoramento e os
resultados são automaticamente disponíveis aos usuários. Os dados disponíveis para
o instrumento são as formas de ondas das tensões e correntes trifásicas medidas na
subestação para um determinado alimentador e as impedâncias de seqüência positiva
e zero do alimentador primário (fonte). Segundo ainda os autores, muitas técnicas
têm sido propostas e implementadas para sistemas de transmissão e distribuição.
Contudo, nenhumas destas técnicas podem ser implementadas dentro de
instrumentos monitores, pois elas requerem muitos dados armazenados e grande
poder computacional tais como memórias e processadores. A técnica apresentada
pelos autores é baseada na aproximação da impedância aparente. Contudo,
diferentemente da aproximação apresentada em [6], onde a distância desconhecida e
a resistência de falta são calculadas usando as partes real e imaginária da equação da
impedância aparente, é proposto calcular a distância através de uma equação que tem
como variável a resistência de falta. Observa-se também que esta metodologia
considera a rede composta por um único tipo de condutor.
Bollen [8] apresenta um método baseado nos método estocásticos de
previsão, que segundo o autor quando comparado aos métodos de monitoramento
apresenta imediatamente a precisão requerida. Basicamente os métodos de previsão
estocástica se resumem a: i) Determinar a área do sistema em que os curto circuitos
serão considerados; ii) Dividir esta área em pequenos setores. Curtos-circuitos dentro
de cada um destes setores levariam a afundamentos de tensão com características
similares. Cada pequena parte é representada por um local de falta em um modelo do
circuito elétrico do sistema de energia; iii) Para cada local de falta, a freqüência de
curto circuito é determinada. Esta freqüência de curto circuito é o número de curto
circuito por ano nas pequenas partes do sistema representado por um local de falta;
iv) Utilizando o modelo do circuito elétrico do sistema de energia, as características
dos afundamentos de tensão são calculadas para cada local de falta; v) Os resultados
de iv) e v) são combinados para obter informações estocásticas sobre o número de
6
Capítulo I - Introdução
7
Capítulo I - Introdução
8
Capítulo I - Introdução
9
II – METODOLOGIA
10
Capítulo II - Metodologia
11
Capítulo II - Metodologia
12
Capítulo II - Metodologia
Figura 2.2 – Diagrama de blocos do primeiro sistema localizador de faltas
13
Capítulo II - Metodologia
Figura 2.3 – Diagrama de blocos do segundo sistema localizador de faltas
14
Capítulo II - Metodologia
15
Capítulo II - Metodologia
16
Capítulo II - Metodologia
I p = TI s (2.2)
sendo:
1 1 1
α =e j120 o
e T = 1 α 2
α (2.3)
1 α α 2
e,
I A 0 I 0
∆ 1 ∆
I s I A1 ou para simplificar I s I 1 (2.5)
I A 2 I 2
1
Deve-se lembrar sempre que os componentes I0 e I+, I- referem-se à fase a.
17
Capítulo II - Metodologia
V p = TVs
(2.9)
Vs = T −1 V p
18
Capítulo II - Metodologia
VAN 0 0 Z 0 0 0 I A 0
V = E − 0 Z1 0 ⋅ I A1
AN 1 a (2.13)
V AN 2 0 0 0 Z 2 I A 2
A figura 2.5 ilustra as condições em que ocorre uma falta fase-terra com uma
resistência de falta Rf.
19
Capítulo II - Metodologia
I A 0 1 1 1 I A
I = 1 1 α α 2 0
A1 3 (2.17)
I A 2 1 α 2 α 0
em que:
Ea: Tensão de Thévenin de seqüência positiva (pré-falta) no ponto em curto-
circuito;
Z1: Impedância de Thévenin de seqüência positiva no ponto;
20
Capítulo II - Metodologia
IA = 0 I C = − I B ⇒ I C = I B e j180 (2.24)
21
Capítulo II - Metodologia
I A 0 1 1 1 0
I = 1 α α 2 I
1
3
A 1 B
(2.25)
I A 2 1 α 2 α I B e j180
As tensões, para o ponto de curto-circuito, numa falta fase-fase são dadas por:
V AN = E a (2.26)
V BN = V CN (2.27)
V AN 1 = V AN 2 (2.29)
22
Capítulo II - Metodologia
IA = 0 (2.33)
( )
I B = α 2 − α I A1 (2.34)
23
Capítulo II - Metodologia
24
Capítulo II - Metodologia
vetorialmente:
I Aq
f
f
f
I pq = I Bq (2.36)
I Cq
f
e
VAqf
V pqf = VBqf (2.37)
VCqf
e
I sq = Ys Vsq
f f f
(2.39)
25
Capítulo II - Metodologia
2
Para sistemas de distribuição radiais as matrizes de seqüência positiva e negativa são idênticas.
26
Capítulo II - Metodologia
seguir serão definidas essas matrizes para os casos de curto-circuito trifásico sólido
com contato simultâneo com a terra, trifásico sólido sem contato simultâneo com a
terra, bifásico (fase-fase) e fase-terra.
Y ⋅ Yg
0 0
Yg + 3 ⋅ Y
Ys f = 0 Y 0 (2.47)
0 0 Y
Para este tipo de curto-circuito a matriz de impedância de falta não pode ser
definida, como mostrado em (2.48) e a matriz de admitância de falta é definida como
mostrado em (2.49):
∞ ∞ ∞
Z = ∞ ∞ ∞
s
f
(2.48)
∞ ∞ ∞
0 0 0
Ys f
= Y 0 1 − 1
f
(2.49)
0 − 1 1
27
Capítulo II - Metodologia
Curto-circuito fase-terra.
Para este tipo de curto-circuito a matriz de impedância de falta, novamente não pode
ser definida, sendo igual (2.48) e a matriz de admitância de falta é definida como
mostrado a seguir:
1 1 1
Yf
Ys f
= 1 1 1 (2.50)
3
1 1 1
28
Capítulo II - Metodologia
ramos de uma camada somente serão enumerados depois que todos os ramos da
camada anterior forem enumerados, conforme ilustrado na figura 2.12.
29
Capítulo II - Metodologia
I ia
(k )
(
S V (k −1)
ia ia
) Y
* *
ia
Via
( k −1)
I
ib (
= S ib Vib(k −1) ) −
*
Yib*
⋅ Vib (2.54)
I ic (
S V (k −1)
ic ic )
*
Yic* Vic
sendo:
Si, abc : Injeção de potência especificadas no nó i;
Vi ,abc : Tensão no nó i;
Yi,abc : Admitância de todos os elementos shunts conectados nó i;
K : Contador do número de iterações;
* : Operador complexo conjugado.
Nas equações (2.55) e (2.56), o sinal negativo é para ficar consistente com a
injeção de corrente em (2.53) e (2.54).
Partindo-se do nó raiz para as últimas camadas calcula-se a nova tensão para
cada nó da seguinte maneira:
Vq( k ) = V p( k ) − Z l J l( k ) l = 1, ..., m (2.57)
30
Capítulo II - Metodologia
( )
∆S ia(k ) = Via(k ) ⋅ I ia(k )
*
− Yia* Via
2
− S ia
( )
∆S ib( K ) = Vib(k ) ⋅ I ib(k ) − Yib* Vib − S ib
* 2
(2.59)
( )
∆S ic( K ) = Vic( K ) ⋅ I ic( K ) − Yic* Vic − S ic
* 2
31
Capítulo II - Metodologia
Início
S Imprimir Fim
Convergiu ?
Resultados
K=k+1
N
N Máxima Imprimir
S
Iteração ? Diagnósticoo
Figura 2.14 - Fluxograma do algoritmo para fluxo de potência trifásico para redes
radiais
32
Capítulo II - Metodologia
ELÉTRICA
33
Capítulo II - Metodologia
34
Capítulo II - Metodologia
sendo:
N : o número de amostras por ciclo;
vi: tensões amostradas no domínio do tempo.
2 ⋅π
sendo: ω 0 = e T um ciclo da freqüência fundamental. Note que isto resulta na
T
tensão complexa como uma função do tempo. O valor absoluto da tensão complexa é
35
Capítulo II - Metodologia
a magnitude da tensão como uma função do tempo; este argumento pode ser usado
para obter a mudança do ângulo de fase. De uma maneira similar pode-se obter a
magnitude e o ângulo de uma componente harmônica da tensão como uma função do
tempo. Isto é conhecido como análise tempo – freqüência e é uma área bem
desenvolvida dentro de processamento digital de sinal com uma grande aplicação
potencial em engenharia de potência.
O método da tensão RMS tem a vantagem de poder ser aplicado facilmente
para uma janela de meio ciclo. Obter a tensão fundamental de uma janela de meio
ciclo é mais complicado.
O pico de tensão como uma função do tempo pode ser obtido através do uso
da seguinte expressão:
V peak = max v(t − τ ) (2.62)
0 <τ <T
ATRAVÉS DE MEDIÇÕES
36
Capítulo II - Metodologia
Figura 2.15 – Esquema de ligação dos equipamentos para medição das correntes de
fase e de neutro
Com o arranjo mostrado na figura 2.15, pode-se medir os valores das
correntes nas três fases do alimentador e também a corrente de desequilíbrio, ou a
corrente de neutro, para o alimentador. De acordo com a conexão dos instrumentos
de medição, a corrente de neutro é dada pela soma dos fasores das correntes de fase.
BF
Considerando o circuito elétrico mostrado na figura 2.16 e sendo I BF BF
A , I B e I C os
N = I A + I B + IC
I BF BF BF BF
(2.63)
37
Capítulo II - Metodologia
fases, não sofram nenhum tipo de alteração, as correntes pós-falta que circulam nas
fases podem ser definidas por:
A = I A + I CC
I AF BF
I BAF = I BF
B (2.64)
I CAF = I CBF
O fasor que representa a corrente pós-falta de desequilíbrio é dado por:
I NAF = I AF
A + I B + IC
AF AF
(2.65)
Manipulando-se algebricamente as equações (2.63) e (2.65), obtém-se o fasor
da corrente de falta:
I CC = I NAF − I BF
N (2.66)
3 ⋅ VFBF
I cc = F (2.68)
Z 0 + Z 1F + Z 2F + 3 ⋅ R f
3 ⋅ VFBF 3 ⋅ VFBF
I cc = F = F (2.69)
Z 0 + Z1F + Z 2F + 3 ⋅ R f Z 0 + Z 1F + Z 2F + 3 ⋅ R f
3 ⋅ VFBF
I cc = (2.70)
Z TF + 3 ⋅ R f
sendo:
Z TF = Z 0F + Z1F + Z 2F = RTF + jX TF
O módulo do denominador da equação (2.70) é definido como:
38
Capítulo II - Metodologia
Z TF + 3 ⋅ R f = (R F
T + 3⋅ Rf ) + (X )
2 F 2
T
(2.71)
3 ⋅ VFBF
(R F
T + 3⋅ Rf ) + (X )
2 F 2
T =
I cc
(2.72)
39
Capítulo II - Metodologia
( )
2
VkBF L − VkBF − VmBF ⋅ d
3⋅
L
I cc
− XT
F
( )2
− RF
T
(2.75)
Rf =
3
sendo: VkBF : Tensão pré-falta da barra inicial da seção k-m;
∑ xi
1 n 2 i =1
S =
2
∑ xi − n
n − 1 i =1
(2.76)
40
Capítulo II - Metodologia
Sendo:
x−µ
t n −1 =
S (2.82)
n
o intervalo de confiança para a distribuição de Student é dado por:
41
Capítulo II - Metodologia
α desejado.
42
Capítulo II - Metodologia
Nesta seção, com base nos conceitos teóricos equações e técnicas de cálculo
de correntes de curto circuito, afundamento de tensão e resistência de falta
apresentados nas seções anteriores, serão descritos os métodos para estimar os locais
das falas no alimentador:
1. Com medição apenas na subestação – Sistema 1;
2. Com medições na subestação e em pontos estratégicos do alimentador
– Sistema 2.
43
Capítulo II - Metodologia
44
Capítulo II - Metodologia
V fBF =
(
VkBF L − VkBF − VmBF d ) (2.93)
L
A equação (2.93) fornece o valor da tensão pré-falta no ponto F de ocorrência
da falta. Para determinar a corrente de falta no ponto F, utilizando-se a equação
(2.23), ainda é necessário conhecer os valores das impedâncias equivalentes de
seqüência zero, positiva e negativa e da resistência de falta. As impedâncias
equivalentes de seqüência zero, positiva e negativa, para a barra k da figura 2.20,
podem ser determinadas através da inversão da equação (2.35). As impedâncias
equivalentes para o ponto F de ocorrência da falta podem ser determinadas, devido
ao sistema ser radial, utilizando-se as impedâncias equivalentes da barra k, as
impedâncias do trecho k-m da linha, o comprimento do trecho k-m da linha e a
distância entre a barra k e o ponto F.
45
Capítulo II - Metodologia
3⋅
(
VkBF L − VkBF − VmBF d )
IA = L (2.97)
1 2
Z km Z km Z 0km
Zk +
1
d + Zk +
2
d + Zk +
0
d + 3⋅ Rf
L L L
sendo: VkBF : Tensão pré-falta na barra k;
46
Capítulo II - Metodologia
IA =
(
3 ⋅ VkBF L − 3 ⋅ VkBF − VmBF ⋅ d )
( )
2 ⋅ Z1k + Z 0k + 3 ⋅ R f ⋅ L + 2 ⋅ Z1km + Z 0km ⋅ d( ) (2.98)
d=
[3 ⋅ V k
BF
(
− 2 ⋅ Z1k + Z 0k + 3 ⋅ R f ⋅ I A ) ] ⋅L
(2 ⋅ Z 1
km +Z 0
km )⋅ I A + 3⋅ V ( k
BF
−V ) BF
m
(2.99)
47
Capítulo II - Metodologia
δ i = Vmed
i
− Vcalc
i
i = 1, ...., nbm (2.103)
i
sendo: Vmed : Tensão medida na barra de medição i;
i
Vcalc : Tensão calculada para a barra de medição i;
nbm: Número total de barras de medição.
Uma vez calculados os δi para as barras de medição, assume-se como sendo o
local de incidência da falta (LIF) a barra que fornece o conjunto que minimiza as
diferenças de tensões para todas as barras de medição, ou seja:
i = 1, ....,nbm
LIF = min k (δ i ) (2.104)
k = 1, ...., nb
sendo:
nb: Número total de barras do sistema.
48
III – ALGORITMOS PARA LOCALIZAÇÃO DE FALTAS FASE-TERRA.
49
Capítulo III – Algoritmos para localização de faltas fase-terra
50
Capítulo III – Algoritmos para localização de faltas fase-terra
Existem dois itens na base de dados do sistema 1 que são atualizados via base
de conhecimento durante a execução do algoritmo. O primeiro é o histórico da
resistência de falta para as zonas rural e urbana. Isto é feito toda vez que o usuário
executa o módulo para estimar a resistência de falta para uma falta que já foi
localizada no circuito. Desta forma, a cada execução deste módulo é adicionado à
base de dados mais um valor de resistência de falta. A adição deste valor na base de
dados é feita considerando-se a zona (rural ou urbana) onde ocorreu a falta no
sistema. Esta distinção é feita, pois os valores das resistências de falta para cada uma
dessas localidades podem ser bem diferentes. O histórico das resistências de falta
será utilizado para a determinação do intervalo de confiança para a média da
resistência de falta, quando for executado o módulo de localização de falta.
O segundo item que é atualizado pela base de conhecimento é a taxa de
ocorrência de faltas nas seções do alimentador. Esta base de dados é composta por
um histórico dos últimos cinco anos para as taxas de faltas nas seções do
alimentador. Toda vez que o módulo de atualização desta base é executado, é
armazenada a seção e a data de ocorrência da falta (dia, mês e ano). Assim, quando o
módulo de localização da falta é executado, é feita uma verificação para checar se há
um intervalo de um ano entre a ocorrência de duas faltas. Em caso afirmativo, as
taxas de falta correspondente ao ano mais antigo são trocadas pelas taxas do ano
atual.
51
Capítulo III – Algoritmos para localização de faltas fase-terra
3.5.1 – Sistema 1
52
Capítulo III – Algoritmos para localização de faltas fase-terra
v. Busca dos valores das resistências de falta (de acordo com a localização rural
e urbana) armazenadas no histórico da base de dados;
vi. Cálculo do intervalo de confiança ao nível de 95% para a média da resistência
de falta;
vii. Para cada barra do alimentador, simula-se três faltas fase-terra, sendo a
primeira com o valor mínimo do intervalo de confiança para a média da
resistência de falta, a segunda com o valor médio do intervalo de confiança
para a média da resistência de falta e o terceiro com o valor máximo do
intervalo de confiança para a média da resistência de falta;
viii. Leitura do fasor da corrente de falta (Icc);
ix. Para cada seção do alimentador, verifica-se:
I bfcc ≤ I cc ≤ I bicc
sendo:
I bicc o fasor da corrente de falta obtido através de simulação para a barra
inicial da seção considerada;
I bfcc o fasor da corrente de falta obtido através de simulação para a barra final
da seção considerada.
Em caso afirmativo, calcula-se utilizando a equação (2.84) a distância da falta
à barra inicial da seção. Armazena-se a seção e a distância calculada em um banco de
dados. Este passo deve ser repetido considerando-se cada um dos três valores de
correntes de falta calculados para cada barra, no passo vii;
x. Busca das taxas de faltas por seção do alimentador na base de dados;
xi. Classificação decrescente de acordo com as taxas de faltas para cada uma das
seções encontradas;
xii. Mostrar resultados;
xiii. Finalizar.
53
Capítulo III – Algoritmos para localização de faltas fase-terra
54
Capítulo III – Algoritmos para localização de faltas fase-terra
3.5.2 – Sistema 2
55
Capítulo III – Algoritmos para localização de faltas fase-terra
3.6.1 – Sistema 1
Início
N
Dados das seções i=3
do alimentador:
Impedâncias de S
seqüência positiva e
zero e comprimento. Calcular o valor máximo
do intervalo de
confiança para a
Dados das barras do resistência de falta
alimentador:
Carga, localização
(rural/urbana)
Cálculo da tensão em S
cada barra do sistema
Simular faltas em todas
(fluxo de potência)
as barras com o valor
médio do intervalo de
confiança para a
Valores de resistência resistência de falta
de falta contidos no
histórico
k = 1, seções
i = 1,3
N I bfcc (k ) ≤ I cc N
i=1
I cc ≤ I bicc (k )
S
Calcular o valor médio
do intervalo de
S
confiança para a
resistência de falta Cálculo da distância
entre a falta e a barra
inicial da seção
N
i=2
Armazenar a distância
S calculada e a seção
Calcular o valor mínimo
do intervalo de
confiança para a
resistência de falta
A B
56
Capítulo III – Algoritmos para localização de faltas fase-terra
A
B
k = 1, seções
N
i=2
S
Simular faltas em todas Ibfcc (k) ≤ Icc N
as barras com o valor
mínimo do intervalo de Icc ≤ Ibicc (k)
confiança para a
resistência de falta
S
k = 1, seções
Cálculo da distância entre
a falta e a barra inicial da
seção
S
Cálculo da distância entre
a falta e a barra inicial da
seção
N
i=3
S Resultados
57
Capítulo III – Algoritmos para localização de faltas fase-terra
Início
Cálculo da tensão em
cada barra do sistema
(fluxo de potência)
Identificação do local
(rural/urbano) da seção
em falta
Cálculo da resistência
de falta
Armazenar o valor da
resistência de falta no
histórico
Fim
58
Capítulo III – Algoritmos para localização de faltas fase-terra
Início
Leitura da seção de
ocorrência da falta
Leitura da data de
ocorrência da falta
Armazenar os dados
lidos em um histórico
Existem datas,
N com intervalo de
tempo entre elas,
igual a um ano?
S
Substituir as taxas de
faltas da base de dados,
referentes ao ano mais
antigo pelas taxas do
histórico
Fim
Figura 3.3 - Diagrama de blocos do módulo de atualização das taxas de falta por
seção do alimentador.
59
Capítulo III – Algoritmos para localização de faltas fase-terra
3.6.2 – Sistema 2
Início
k = 1, nb_medição
Resultados
I = 1, nbarra
Fim
Cálculo da resistência
de falta (Rf) para a
barra i.
Cálculo da corrente de
curto circuito fase-terra
para a barra i, usando
Rf.
60
IV – TESTES E RESULTADOS
4.1.1 – Sistema 1
61
Capítulo IV – Testes e Resultados
62
Capítulo IV – Testes e Resultados
Figura 4.1 – Diagrama unifilar do alimentador utilizado para testes, antes da aplicação da classificação dos ramais em
63
categorias.
Capítulo IV – Testes e Resultados
Figura 4.2 – Diagrama unifilar do alimentador utilizado para testes, após a aplicação da classificação dos ramais em
64
categorias.
Capítulo IV – Testes e Resultados
65
Capítulo IV – Testes e Resultados
11 12 2,5
4 26 2,3
6 7 Valor médio para a resistência 1,8
42 52 de falta igual a 15,00 1,4
42 43 0,9
19 20 0,7
4 5 2,4
2 9 Valor máximo para a 2,3
3 25 resistência de falta igual a 2,3
4 26 27,45 2,3
2 17 1,2
66
Capítulo IV – Testes e Resultados
Figura 4.3 – Destaque das prováveis seções em falta para a corrente de falta fase-terra de (179,13 - j74,39) A.
67
Capítulo IV – Testes e Resultados
4 5 2,4
2 9 2,3
4 26 Valor médio para a resistência 2,3
17 54 de falta igual a 15,38 1,7
18 41 1,5
18 19 1,4
68
Capítulo IV – Testes e Resultados
Figura 4.4 – Destaque das prováveis seções em falta para a corrente de falta fase-terra de (259,75 - j78,66) A.
69
Capítulo IV – Testes e Resultados
34 50 1,8
34 35 Valor médio para a resistência 1,6
13 36 de falta igual a 14,36 1,2
13 14 1,1
70
Capítulo IV – Testes e Resultados
Figura 4.5 – Destaque das prováveis seções em falta para a corrente de falta fase-terra de (120,89 – j51,16) A.
71
Capítulo IV – Testes e Resultados
36 51 2,1
36 37 Valor médio para a resistência 2,0
14 38 de falta igual a 13,40 1,7
14 15 1,6
33 49 1,9
Valor máximo para a
33 34 1,8
resistência de falta igual a
13 36 1,2
18,09
13 14 1,1
72
Capítulo IV – Testes e Resultados
Figura 4.6 – Destaque das prováveis seções em falta para a corrente de falta fase-terra de (120,37 – j37,36) A.
73
Capítulo IV – Testes e Resultados
74
Capítulo IV – Testes e Resultados
Figura 4.7 – Destaque das prováveis seções em falta para a corrente de falta fase-terra de )436,14 - j138,10) A.
75
Capítulo IV – Testes e Resultados
11 12 2,5
7 8 2,4
20 45 2,4
4 26 Valor médio para a resistência 2,3
7 29 de falta igual a 13,20 2,1
43 53 1,8
43 44 0,7
20 21 0,5
11 12 2,5
4 26 2,3
6 7 Valor máximo para a 1,8
42 52 resistência de falta igual a 1,4
42 43 17,27 0,9
19 20 0,7
11 32 0,3
76
Capítulo IV – Testes e Resultados
Figura 4.8 – Destaque das prováveis seções em falta para a corrente de falta fase-terra de (175,17 - j65,50) A.
77
Capítulo IV – Testes e Resultados
30
25
20
Rf (ohm)
Minima
15 Média
Máxima
10
0
0 1 2 3 4 5 6
Incidências de faltas
78
Capítulo IV – Testes e Resultados
de falta tende para um valor médio em torno de 13,0 ohm com limite mínimo em
torno de 9,0 ohm e máximo em torno de 17,0 ohm. Isto significa que a probabilidade
da média do valor da resistência de falta para este alimentador pertencer ao intervalo
entre 9,0 e 13,0 ohm é 95% e o sistema localizador de faltas localizará faltas
ocorridas no alimentador cujo valor da resistência de falta pertença ao intervalo de
confiança determinado através dos valores das resistências de faltas presentes no
histórico de resistências de faltas. Isto é evidente nos resultados apresentados para a
localização da falta entre as barras 17 e 18 quando a seção 17-18 não é apontada
como uma provável seção em falta, pois resistência de falta suposta para a falta foi
de 6,9 ohms e o intervalo de confiança utilizado para a localização desta falta estava
entre 9,96 e 18,24 ohm.
4.1.2 – Sistema 2
79
Capítulo IV – Testes e Resultados
80
Capítulo IV – Testes e Resultados
12000
10000
Diferença de Tensão (V)
8000
DeltaV_1
DeltaV_5
6000
DeltaV_13
DeltaV_19
4000
2000
0
0 10 20 30 40 50 60
Barra em falta
300
250
Diferença de Tensão (V)
200
DeltaV_1
DeltaV_5
150
DeltaV_13
DeltaV_19
100
50
0
1 11 21 31
Barra em falta
81
Capítulo IV – Testes e Resultados
barra 28 é outra candidata a ser o local provável da falta. O fato de haver mais de
uma barra provável, neste caso já era previsível, pois a falta incide na linha da seção.
A figura 4.12 mostra o gráfico do módulo das diferenças de tensões pós-falta
medidas e calculadas para as barras de medições remotas, considerando-se a
incidência de uma falta em cada uma das barras do sistema. Este gráfico foi plotado
com base nos dados de entrada para o caso2 da tabela 4.10, ou seja, para uma falta
incidindo na seção 9-10. O gráfico da figura 4.13 ilustra de forma ampliada o gráfico
da figura 4.22.
12000
10000
Diferença de Tensão (V)
8000
DeltaV_1
DeltaV_5
6000 DeltaV_13
DeltaV_19
4000
2000
0
1 11 21 31 41 51
Barra em falta
82
Capítulo IV – Testes e Resultados
1000
900
800
Diferença de Tensão (V)
700
600 DeltaV_1
DeltaV_5
500
DeltaV_13
400 DeltaV_19
300
200
100
0
1 11 21 31
Barra em falta
83
Capítulo IV – Testes e Resultados
9000
8000
Diferença de Tensão (V)
7000
6000
DeltaV_1
5000 DeltaV_5
4000 DeltaV_13
DeltaV_19
3000
2000
1000
0
0 10 20 30 40 50 60
Barra em falta
500
400
Diferença de Tensão (V)
300 DeltaV_1
DeltaV_5
DeltaV_13
200 DeltaV_19
100
0
10 20 30 40
Barra em falta
84
Capítulo IV – Testes e Resultados
37 e 38 são outras candidatas a serem o local provável da falta. O fato de haver mais
de uma barra provável, neste caso já era previsível, pois a falta incide na linha da
seção.
85
Capítulo IV – Testes e Resultados
Figura 4.16 – Diagrama unifilar do alimentador urbano utilizado para testes.
86
Capítulo IV – Testes e Resultados
Figura 4.17 – Diagrama unifilar do alimentador urbano classificado em categorias.
87
Capítulo IV – Testes e Resultados
para cada um dos locais em falta. A tabela 4.12 contém as tensões pós-falta medidas
nas barras remotas de medição.
Tabela 4.11 – Seções, resistência de falta e correntes de falta fase-terra.
Seções Local de Corrente
Comprimento Resistência
Caso Barra Barra incidência de falta
da seção (m) de Falta (Ω)
Inicial Final da falta (m) (A)
1 5 6 200 200 29.4 253,23-
j16,07
2 82 84 50 50 35.7 202,92-
j19,80
3 19 20 50 0 18.3 377,32-
j48,77
4 113 115 200 50 10.5 536,00-
j16,75
88
Capítulo IV – Testes e Resultados
incidência de uma falta em cada uma das barras do sistema. Este gráfico foi plotado
com base nos dados de entrada para o caso1 das tabelas 4.11 e 4.12, ou seja, para
uma falta incidindo na barra 6.
1000
900
Diferença de Tensão (v)
800
700
600 DeltaV_1
500 DeltaV_48
400 DeltaV_107
300
200
100
0
0 15 30 45 60 75 90 105 120 135
Barra em falta
89
Capítulo IV – Testes e Resultados
300
200
DeltaV_1
150 DeltaV_48
DeltaV_107
100
50
0
1 6 11
Barra em falta
Figura 4.19 – Gráfico da figura 4.18 com um zoom na região entre as barras 1 e 11 –
caso 1.
Na figura 4.19 é possível verificar que a barra encontrada pelo sistema
localizador de falta como sendo o ponto provável da falta é a barra 6, o que
corresponde exatamente à barra onde realmente incidiu a falta. Verifica-se também
que as outras barras na vizinhança da barra 6 podem ser candidatas à incidência da
falta.
A figura 4.20 mostra o gráfico do módulo das diferenças de tensões pós-falta
medidas e calculadas para as barras de medições remotas, considerando-se a
incidência de uma falta em cada uma das barras do sistema. Este gráfico foi plotado
com base nos dados de entrada para o caso2 das tabelas 4.11 e 4.12, ou seja, para
uma falta incidindo na 84.
90
Capítulo IV – Testes e Resultados
900
10
9
Diferença de Tensão (V)
8
7
6 DeltaV_1
5 DeltaV_48
4 DeltaV_107
3
2
1
0
50 70 90 110 130
Barra em falta
Figura 4.21 – Gráfico da figura 4.20 com um zoom a partir da barra 50 – caso 2.
91
Capítulo IV – Testes e Resultados
4
Diferença de Tensão (V)
DeltaV_1
2 DeltaV_48
DeltaV_107
0
80 85 90
Barra em falta
.
Figura 4.22 – Gráfico da figura 4.21 com um zoom na região entre as barras 80 e 90
– caso 2.
Na figura 4.22 é possível verificar que existem duas barras que são excelentes
candidatas a ponto provável da incidência da falta. Esta indicação é admissível, pois
verificando no diagrama unifilar e nos dados do sistema, vê-se que estas duas barras,
83 e 84, iniciam-se na barra 82 e distam 50 metros desta, além de terem cargas
iguais, sendo que apenas a bitola do condutor utilizado nas seções são diferentes.
Essa duplicidade na indicação do local da falta mostra uma excelente qualidade do
sistema proposto devido ao fato deste localizar uma região potencial para a
ocorrência da falta.
A figura 4.23 mostra o gráfico do módulo das diferenças de tensões pós-falta
medidas e calculadas para as barras de medições remotas, considerando-se a
incidência de uma falta em cada uma das barras do sistema. Este gráfico foi plotado
com base nos dados de entrada para o caso3 das tabelas 4.8 e 4.9, ou seja, para uma
falta incidindo na 19.
92
Capítulo IV – Testes e Resultados
1200
800
DeltaV_1
600 DeltaV_48
DeltaV_107
400
200
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Barra em falta
80
70
Diferença de Tensão (V)
60
50
DeltaV_1
40 DeltaV_48
DeltaV_107
30
20
10
0
15 20 25
Barra em falta
Figura 4.24 – Gráfico da figura 4.23 com um zoom entre as barras 15 e 25 – caso 3.
93
Capítulo IV – Testes e Resultados
3500
3000
Diferença de Tensão(V)
2500
2000 DeltaV_1
DeltaV_48
1500 DeltaV_107
1000
500
0
0 50 100 150
Barra em falta
94
Capítulo IV – Testes e Resultados
200
180
Diferença de Tensão(V) 160
140
120 DeltaV_1
100 DeltaV_48
80 DeltaV_107
60
40
20
0
100 110 120 130 140
Barra em falta
Figura 4.26 – Gráfico da figura 4.25 com um zoom entre as barras 100 e 141 – caso
4.
O gráfico da figura 4.26 mostra que o ponto de mínimo para o módulo da
diferença entre as tensões pós-falta medidas e calculadas para as três barras de
medição, ocorre na barra 114. Este não é o ponto assumido para a incidência da falta,
porém a barra 114 está localizada nas proximidades do real local assumido para a
incidência da falta. A indicação da barra 114 se deve principalmente ao fato do local
da falta não estar mapeado como uma barra. A falta foi assumida estar entre as barras
113 e 115, isto é, a 50 metros da barra 113. Aqui, verifica-se novamente outra
característica importante do sistema localizador de faltas, que é a indicação de uma
barra nas proximidades do local exato da falta quando esta ocorre no meio da linha.
95
Capítulo IV – Testes e Resultados
96
V – CONCLUSÃO
Neste trabalho foi proposta uma metodologia para localização de faltas fase-
terra em sistemas de distribuição de energia elétrica, possibilitando que após a
incidência de uma falta permanente no sistema de distribuição, se obtenha um
mapeamento das possíveis seções de incidência das faltas e a localização dos pontos
de defeito, o que permite determinar as chaves que possam ter atuado fazendo com
que as equipes de manutenção atuem com rapidez na eliminação desta e/ou reparos
necessários na rede. Para as companhias de distribuição, a rápida localização de
faltas reflete tanto na redução de gastos e no tempo em que os funcionários ficam
destinados na tarefa de restabelecimento do fornecimento de energia, quanto na
melhoria dos índices de qualidade, tais como o DEC e o DIC. Para os consumidores,
principalmente os rurais, a rápida localização das faltas reflete na diminuição dos
transtornos causados pelas longas interrupções no fornecimento e na continuidade do
serviço. Assim como a maioria das metodologias propostas para esta finalidade, a
metodologia apresentada, necessita um modelo confiável das cargas, das redes do
sistema de energia e das fontes presentes no sistema.A metodologia utilizada no
sistema 1, apresenta uma maneira adaptativa para atualização do valor da resistência
de falta utilizada nas simulações para localização da falta. Este é um parâmetro de
grande importância na localização de faltas fase-terra, pois os valores das correntes
97
Capítulo V – Conclusão
de falta são dependentes deste parâmetro. Como foi verificado nos resultados
apresentados o intervalo de confiança para o valor médio da resistência de falta, após
a atualização do histórico das resistências de faltas, tende para um intervalo que
representa realmente o valor da resistência de falta típica para o alimentador em
análise. Os resultados apresentados são de boa qualidade, uma vez que eles
especificam quais são as possíveis seções do alimentador que podem ter uma falta
cuja corrente seja igual á medida na subestação. Houve um caso em que o algoritmo
não conseguiu apontar a real seção em falta devido ao fato da resistência de falta
estar um pouco distante dos valores do intervalo utilizado nas simulações, porém, as
seções apontadas estão próximas da real seção em falta.
Com relação à metodologia utilizada pelo sistema 2, ressalta-se a necessidade
dos pontos de aquisição dos valores das tensões pré e pós faltas localizados em
pontos estratégicos do alimentador. Através dos testes realizados pode-se constatar
que em todos os casos analisados, a aquisição dados na subestação e mais dois
pontos no alimentador fornece resultados com bom grau de precisão.
O algoritmos propostos e implementados podem ter suas eficiências
significativamente melhoradas, se forem consideradas informações relacionadas com
setores automatizados dos sistemas de distribuição, call center, chaves religadoras,
etc.
Futuros desenvolvimentos deste trabalho estão relacionados com o uso
simultâneo das informações das correntes de carga e curto circuito e dos
afundamentos de tensão na rede de distribuição, que deverão propiciar uma melhoria
significativa na precisão do algoritmo de localização de faltas. Técnicas para
melhorar a precisão da estimativa da resistência de falta serão pesquisadas e
implementadas. Dentre estas técnicas está sendo pesquisado o método de Monte
Carlo. Parâmetros relacionados com estudo de confiabilidade do sistema de
distribuição (índices de faltas permanentes), melhoram significativamente as
estimativas de localização dos pontos de falta.
98
REFERÊNCIAS
99
Referências
100
APÊNDICE A - MODELAGEM DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (SEQÜÊNCIAS POSITIVA,
NEGATIVA E ZERO) PARA CÁLCULO DE CURTO CIRCUITO.
101
Apêndice A
102
Apêndice A
Considere que, existem dois condutores com retorno pelo solo, nas mesmas
condições descritas anteriormente. Cada condutor terá o seu condutor-imagem, como
mostrado na figura A2.
103
Apêndice A
D 2h
φ b = 2 ⋅ 10 −7 ⋅ I a ⋅ ln AB + I b ⋅ ln ' b [V ⋅ s / m]
d AB rb (A5)
104
Apêndice A
sendo que os termos fii e fij são definidos de acordo com a equação (A8).
Como os coeficientes de campo são funções das dimensões físicas das linhas,
os valores das indutâncias e conseqüentemente das reatâncias indutivas de cada uma
das fases poderão não ser iguais, ocasionando, portanto, um desequilíbrio nas
correntes das três fases, mesmo quando as tensões a elas aplicadas estejam
equilibradas no início da linha. Esse desequilíbrio, em geral é bastante pequeno e, a
princípio pode ser desprezado.
105
Apêndice A
⋅ ( f ab + f ac )
1
La = f aa − [ H / m] (A12)
2
⋅ ( f ab + f bc )
1
Lb = f bb − [ H / m] (A13)
2
⋅ ( f ac + f bc ) [ H / m]
1
Lc = f cc − (A14)
2
106
Apêndice A
⋅ ⋅
∆ Vc = I c jω ⋅ Lc [V ] (A17)
Considerando-se o solo como sendo ideal, sua influência nos valores das
resistências de seqüência é considerada como sendo nula, ou seja, os valores das
resistências de seqüência serão dependentes apenas do tipo de condutor utilizado na
linha de transmissão.
Da mesma forma, os valores das indutâncias não são influenciados pelo solo,
considerando-se este como sendo ideal. Sob estas hipóteses, a matriz de impedâncias
da linha de transmissão pode ser determinada como:
Z aa Z ab Z ac R a 0 0 Laa Lab Lac
Z Z bb Z bc = 0 Rb 0 + j ⋅ ω ⋅ L Lbb Lbc [Ω / unid . comp.]
ab ab (A18)
Z ac Z bc Z cc 0 0 Rc Lac Lbc Lcc
107
Apêndice A
1 1 1
sendo: T = 1 α 2
α , a matriz de transformação de componentes simétricos;
1 α α 2
1 1 1
= 1 α α 2 ;
−1 1
T
3
1 α 2 α
α = 1 ⋅ e j120 .
A equação (A19) fornece as impedâncias de seqüência positiva, negativa e
zero para redes transmissão e distribuição, mas deve-se notar que os três circuitos de
seqüência serão desacoplados, isto é, os elementos fora da diagonal da matriz ZS
serão iguais a zero, se e somente se, a rede for trifásica com transposição. Quando a
rede é trifásica sem transposição, ou ainda quando a rede é formada por apenas uma
ou duas fases, os três circuitos de seqüência não são desacoplados, isto é, os
elementos fora da diagonal da matriz ZS são diferentes de zero. Logo, deve-se
observar que para estes casos a equação (A19) representa uma técnica aproximada de
se obter os equivalentes de seqüência positiva, negativa e zero para redes em tais
condições.
De (A19), tem-se que:
Z Ω0 / unid .comp. =
1
[(Z aa + Z bb + Z cc ) + 2(Z ab + Z bc + Z ac )] (A21)
3
108
Apêndice A
109
Apêndice A
110
Apêndice A
xij
θ ij = tg −1 [rad ]
hi + h j
(A25)
−4 f
pij = 28.1004 ⋅ 10 ⋅ Dij ⋅
ρ
Nos casos em que, p > 0.25, equações mais complexas deverão ser
empregadas.
Com os valores de P e Q calculados, obtém-se as matrizes de correção que
serão aplicadas às matrizes de resistência dos cabos e de suas reatâncias indutivas, de
ordem igual ao número de condutores da linha. A matriz de impedâncias, levando-se
em consideração o efeito do solo real, será dada por:
raa 0 0 L 0 0 Paa Pab Pac L Par Pas
0 rbb 0 L 0 0 P Pbb Pbc L Pbr Pbs
ba
0 0 rcc L 0 0 Pca Pcb Pcc L Pcr Pcs
[Z ] = + k +
M M M M M M M M M M M M
0 0 0 L rrr 0 Pra Prb Prc L Prr Prs
0 0 0 L 0 rss Psa Psb Psc L Psr Pss
(A28)
x aa x ab x ac L xar x as Qaa Qab Qac L Qar Qas
Q
xab xbb xbc L xbr xbs ba Qbb Qbc L Qbr Qbs
x xbc xcc L xcr xcs Qca Qcb Qcc L Qcr Qcs
+ j ac + k [Ω / Km]
M M M M M M M M M M M M
x ra x rb xrc L xrr xrs Qra Qrb Qrc L Qrr Qrs
x
sa x sb x sc L x sr x ss Qsa Qsb Qsc L Qsr Qss
111
Apêndice A
De
Z ij = 9.88 ⋅ 10 −4 ⋅ f + j 28.935325 ⋅ 10 −4 ⋅ f ⋅ log [Ω / Km] (A30)
d ij
ρ
sendo: De = 658.368 [ m] ;
f
112
Apêndice A
às correntes que fluem nos condutores da linha, pois os valores de De são em geral
muito grandes, comparados com a distância horizontal xij (figura A3) entre
condutores.
Para a determinação das impedâncias de seqüência positiva, negativa e nula,
das linhas de transmissão e distribuição quando se utiliza o método aproximado,
deve-se proceder da mesma maneira como foi descrito no item A.VI –1.
113
Apêndice A
Z+ = Z− =
1
[(Z aa + Z bb + Z cc ) − (Z ab + Z bc + Z ac )] [Ω / Km] (A32)
3
Z0 =
1
[(Z aa + Z bb + Z cc ) + 2(Z ab + Z bc + Z ac )] [Ω / Km] (A33)
3
Z+ = Z− =
1
[(Z aa + Z bb ) − (Z ab )] [Ω / Km] (A35)
3
Z0 =
1
[(Z aa + Z bb ) + 2(Z ab )] [Ω / Km] (A36)
3
Na determinação dos elementos da matriz de impedâncias da equação (A34),
deve-se observar quais são as fases existentes no trecho bifásico da rede. Caso
existam as fases b e c, deve-se zerar os termos referentes à fase a e adicionar os
termos referentes à fase c. O mesmo procedimento deve ser observado quando se tem
as fases a e c.
114
Apêndice A
1
Z+ = Z− = Z aa [Ω / Km] (A38)
3
1
Z0 = Z aa [Ω / Km] (A39)
3
ENERGIA ELÉTRICA.
115
Apêndice A
∆Va z aa z ab z ac Mz am I a
∆V z z bb z bc M z bm I b
b ba
∆Vc = z ca z cb z cc M z cm ⋅ I c (A40)
L L L L L L L
∆Vm z ma z mb z mc M z mm I m
116
Apêndice A
Essas correntes são responsáveis por perdas de energia nos cabos, estruturas e
solo, que nem sempre são desprezíveis. Além da resistência e da indutância dos
cabos pára-raios, a resistência e a indutância do solo também influenciam em seu
valor.
A equação (A40) pode ser escrita de forma generalizada, como matriz
particionada. Assim, ela será válida para linhas trifásicas com qualquer número de
condutores e cabos pára-raios.
∆VF Z FF MZ FM I F
L = L L L ⋅ L
(A41)
∆VM Z MF M Z MM I M
0 = ( [Z MF ] ⋅ [I F ] + [Z MM ] ⋅ [I M ] ) (A43)
Através da equação (A43), pode-se obter o valor da corrente que circula pelo
cabo mensageiro, isolando-se o termo [IM], isto é:
[I M ] = [Z MM ]−1 ⋅ [Z MF ]⋅ [I F ] (A44)
ou,
117
Apêndice A
z am2
z am z bm z am z cm
z mm z mm z mm
[∆Z] = z am z bm z bm z cm
2
z bm
[Ω / unid . comp.]
z mm
(A47)
z z mm
mm 2
z am z cm z bm z bm z cm
z z mm
mm z mm
Aplicando os fatores de correção aos valores das reatâncias das fases, tem-se:
2
z am z am z bm z am z cm
aaz − z ab − z ac −
z mm z mm z mm
[Z] = z ab − z am z bm z bb − bm
z2 z z
z bc − bm cm [Ω / unid . comp.] (A48)
z mm z mm z mm
2
z − z am z cm z z
z bc − bm bm z cc −
z cm
ac z mm
z mm z mm
CABOS PÁRA-RAIOS.
Sejam A1, B1, C1, A2, B2 e C2 os condutores das fases, como mostrado na
figura A7 e I a1 , I b1 , I c1 , I a2 , I b2 , I c2 , as correntes de fase dos condutores.
118
Apêndice A
A equação dos fluxos, por fase, em função das correntes, que deverá indicar o
enlaçamento de todos os fluxos do sistema poderá ser escrita como a seguir.
φa1 f a1a1 f a 1b 1 f a 1c1 f a1a 2 f a 1b 2 f a1c 2 I a1
1 f f b1c 2 I b1
φb b1a1 f b 1b 1 f b1 c 1 f b1a 2 f b1 b 2
φc1 f c1a1 f c 1b 1 f c1c 1 f c1 a 2 f c1b 2 f c1c 2 I c1
2 = ⋅ (A49)
φa f a 2 a1 f a 2 b1 f a 2 c1 fa 2a 2 f a 2b 2 f a 2 c 2 I a2
φ 2 f 2 1 f b 2 b1 f b 2 c1 fb 2 a 2 fb 2 b 2 f b 2 c 2 I b2
b2 b a
φc f c 2 a1 f c 2 b1 f c 2 c1 fc 2 a 2 fc 2b 2 f c 2 c 2 I c2
Para o circuito 2:
φ a2 f a 2 a1 + f a 2 a 2 f a 2b1 + f a 2b 2 f a 2c1 + f a 2c 2 I a1
2
φ b = f b 2 a1 + f b 2 a 2 f b 2b1 + f b 2b 2 f b 2c1 + f b 2c 2 ⋅ I b1 (A51)
φ c2 f 2 1 + f 2 2 f c 2b1 + f c 2b 2 f c 2c1 + f c 2c 2 I c1
ca c a
119
Apêndice A
f a 2 a1 + f a 2 a 2 f a 2 b1 + f a 2 b 2 f a 2 c1 + f a 2 c 2
[X 2 ] = 2 ⋅ π ⋅ f ⋅ f b 2 a1 + fb 2 a 2 f b 2 b1 + f b 2 b 2 f a 2 c1 + f b 2 c 2
(A55)
f 2 1 + f 2 2 f c 2 b1 + f c 2 b 2 f c 2 c1 + f c 2 c 2
ca c a
120
Apêndice A
Para o circuito 2:
∆Va2 za 2 a1 + za 2 a 2 z a 2 b1 + z a 2 b 2 z a 2 c1 + z a 2 c 2 I a1
2
∆Vb = zb 2 a1 + zb 2 a 2 zb 2 b 1 + z b 2 b 2 za 2 c1 + zb 2 c 2 ⋅ I b1 (A58)
∆Vc2 z 2 1 + z 2 2 z c 2 b1 + z c 2 b 2 zc 2 c1 + zc 2 c 2 I c1
ca c a
121
APÊNDICE B – DADOS DE BARRAS E LINHAS DOS ALIMENTADORES
DE DISTRIBUIÇÃO UTILIZADOS NOS TESTES.
Neste apêndice estão os dados de barras e linhas dos alimentadores utilizados
nos testes.
B.I – ALIMENTADOR DE DISTRIBUIÇÃO COM CARGAS COMERCIAIS
E RESIDENCIAIS.
122
Apêndice B
123
Apêndice B
124
Apêndice B
125
Apêndice B
126
Apêndice B
127
Apêndice B
128
Apêndice B
129
Apêndice B
130
Apêndice B
131
Apêndice B
3 27,2790 15,7514
61 3,8970 2,2502
12 27,2790 15,7514
126 3,8970 2,2502
94 3,8970 2,2502
105 11,6910 6,7506
46 77,9400 45,0040
117 3,8970 2,2502
139 12,9900 7,5007
26 3,8970 2,2502
136 7,7940 4,5004
121 3,8970 2,2502
124 3,8970 2,2502
112 11,6910 6,7506
133 3,8970 2,2502
116 3,8970 2,2502
30 7,7940 4,5004
118 7,7940 4,5004
39 11,6910 6,7506
123 3,8970 2,2502
37 7,7940 4,5004
135 7,7940 4,5004
146 19,4850 11,2510
82 7,7940 4,5004
50 7,7940 4,5004
108 19,4850 11,2510
45 7,7940 4,5004
106 7,7940 4,5004
31 3,8970 2,2502
132
Apêndice B
23 11,6910 6,7506
131 3,8970 2,2502
41 3,8970 2,2502
33 11,6910 6,7506
134 11,6910 6,7506
107 7,7940 4,5004
73 3,8970 2,2502
24 3,8970 2,2502
89 3,8970 2,2502
66 7,7940 4,5004
137 3,8970 2,2502
69 3,8970 2,2502
71 3,8970 2,2502
40 3,8970 2,2502
128 3,8970 2,2502
36 3,8970 2,2502
113 3,8970 2,2502
64 7,7940 4,5004
28 3,8970 2,2502
32 3,8970 2,2502
38 58,4550 33,7530
53 3,8970 2,2502
103 11,6910 6,7506
88 3,8970 2,2502
72 3,8970 2,2502
68 3,8970 2,2502
52 3,8970 2,2502
44 3,8970 2,2502
58 3,8970 2,2502
133
Apêndice B
60 3,8970 2,2502
111 3,8970 2,2502
101 3,8970 2,2502
91 3,8970 2,2502
74 3,8970 2,2502
57 3,8970 2,2502
86 3,8970 2,2502
43 3,8970 2,2502
97 7,7940 4,5004
35 7,7940 4,5004
42 3,8970 2,2502
29 3,8970 2,2502
54 3,8970 2,2502
90 3,8970 2,2502
63 3,8970 2,2502
85 7,7940 4,5004
83 7,7940 4,5004
92 3,8970 2,2502
77 3,8970 2,2502
138 7,7940 4,5004
49 11,6910 6,7506
140 0,2598 0,1500
81 7,7940 4,5004
78 7,7940 4,5004
27 3,8970 2,2502
21 0,2598 0,1500
80 3,8970 2,2502
147 3,8970 2,2502
34 3,8970 2,2502
134
Apêndice B
48 3,8970 2,2502
142 0,2598 0,1500
145 3,8970 2,2502
25 0,2598 0,1500
110 3,8970 2,2502
119 7,7940 4,5004
129 3,8970 2,2502
132 3,8970 2,2502
93 7,7940 4,5004
114 7,7940 4,5004
76 3,8970 2,2502
65 3,8970 2,2502
75 3,8970 2,2502
22 0,2598 0,1500
143 0,2598 0,1500
84 7,7940 4,5004
87 3,8970 2,2502
51 3,8970 2,2502
98 29,2275 16,8765
55 12,9900 7,5007
59 3,8970 2,2502
14 11,6910 6,7506
15 2,5980 1,5001
144 11,6910 6,7506
62 3,8970 2,2502
67 12,9900 7,5007
70 3,8970 2,2502
79 3,8970 2,2502
130 58,4550 33,7530
135
Apêndice B
136
Apêndice B
137
Apêndice B
138
Apêndice B
139
Apêndice B
140
Apêndice B
141
Apêndice B
142
Apêndice B
143
Apêndice B
144
Apêndice B
145
APÊNDICE C – DISTRIBUIÇÃO T DE STUDENT
146
Apêndice C
147