08 Sc3b3lidos Ii1
08 Sc3b3lidos Ii1
08 Sc3b3lidos Ii1
SÓLIDOS II
Sumário:
Secção é o nome da figura que resulta do corte num sólido provocado por um plano, designado pla-
no secante. As secções adquirem formas diferentes consoante a posição do plano. Em pirâmides e
em prismas as secções são sempre polígonos.
V V α
β V≡3
π
4
2
1 1
D 3 D
D
C 3 C
2 C
A A 4 2
A
1
B B
B
Secções da pirâmide
As secções piramidais têm pequenas variantes. À esquerda temos um plano secante que corta todas as ares-
tas laterais. Ao centro temos um plano que corta duas arestas laterais e duas da base. À direita o plano contém
o vértice e corta a base em duas arestas; esta secção é um triângulo.
A’ C’ A’ C’ A’ 4 C’
B’ 3
B’
B’
3
1 3
2 δ
1 C 1
C C
A A A
2
2 ρ
B B B
Secções do prisma
Também as secções prismáticas apresentam poucas variantes. O plano da esquerda corta todas as arestas
laterais (este é paralelo às bases, pelo que a secção resulta com o seu formato). Ao centro o plano secante
corta uma aresta lateral e duas da base, resultando um triângulo. À direita o plano corta as duas bases, resul-
tando um quadrilátero.
Nesta página mostram-se secções provocadas por planos projectantes em pirâmides. É comum indi-
carem-se os vértices das secções com algarismos, em vez de letras, como se faz aqui. De notar que
as secções provocadas por planos projectantes têm uma projecção reduzida a um segmento de rec-
ta, projecção essa situada no traço sobre o qual o plano é projectante.
V2 V2
fβ
32 42
52 D’2
(fδ) 1242 22 32
22
12
A2 D2 B2 C2 B2 B1 E2 C2D2
x A2 21
B1 C1
21 31
A1
11 V1 41
hβ
V1
A1 11 D’1
31 C1 D1
51
41
[D’5] // [DE]
D1 E1
x
V1
P1 Q1
R1 21≡31
A’2 A’2
12
A2 A2
x
A1 11 A1 21 B1
C1 B1≡21 C1
11
31
(hδ)
C’1 C’1 41
A’1 B’1 A’1 B’1≡31
(fθ)
L’2≡12≡22 K’2J’2
H’2
I’2
32
42≡
62 52 Secção provocada por um plano
H2 L2 I2K2 J2 projectante frontal num prisma
Ao lado temos um prisma pentagonal regular
e um plano secante de topo que corta as duas
x bases. Também aqui parte da secção fica
I1≡I’1≡31 oculta na projecção horizontal.
21
41
H1≡H’1 J1≡J’1
51
L1≡L’1≡11 K1≡K’1≡61
Caso os planos secantes não sejam projectantes, a secção não se determina directamente, haven-
do necessidade de utilizar processos auxiliares.
V2
fπ
F2
Secção provocada por um plano
22 oblíquo numa pirâmide oblíqua
Quando o plano secante é oblíquo, determi-
fδ≡i2
nam-se os pontos da secção fazendo passar
12 por cada aresta um plano projectante auxi-
F1 B2≡H2 liar, tal como se faz na intersecção de uma
32
x A C2 recta com um plano. Aqui esse processo é
2
descrito apenas na aresta lateral do ponto B;
hπ B1 não se indicam nomes nas restantes para
não sobrecarregar o traçado e porque se
A1 trata de um processo repetitivo.
11
21
hδ
V1
C1
31
i1
H1 fπ
i2
A’2 B’2≡F’2 C’2≡E’2
D’2
3
42
Secção provocada por um plano 2
oblíquo num prisma regular
H2 1
O tipo de plano auxiliar que se utiliza é aquele 6 5
que for mais conveniente em termos de traça- x A B ≡ F2 C2 D2
do; neste caso optou-se por planos frontais, 2 2 ≡ B1 ≡ B ≡E 2
F1≡F´1 61 51≡E1≡E´1
hπ
fπ F2
A2 12 A’2
i2
fδ
B2 22B’2 Secção provocada por um plano
32 de rampa num prisma oblíquo
C2 Este prisma tem arestas laterais hori-
C’2 zontais, pelo que se devem utilizar pla-
nos auxiliares verticais. Aqui, esse pro-
B1 cesso é descrito apenas na aresta late-
x F1≡C1A1H2
ral [CC’].
11 Sendo paralelas entre si as arestas
laterais, são também paralelas as rec-
i1≡hδ tas de intersecção resultantes da apli-
cação dos diferentes planos auxiliares.
21
31
hπ
H1
C’1A’1 B’1
y≡z
V2 V3
fα
22 23
12 13
3233
42 43
D2 B2 C2 A3 lα
A2 C3
xB3D3 B1
21
A1
11
V1
31
C1
41
D1
hα
A’2
12 1R
A2
B’2 VG
C’2 2R
32
B2≡22 3R Tronco de prisma
C2 e verdadeira grandeza da secção provocada por um plano vertica
Destaca-se aqui o tronco do prisma que fica à direita da secção. A VG foi determinada através do rebatim
x≡hδR
C1 B1≡21
A1
11
31
(hδ)
B’1
C’1 5R 4R
A’1
V2
VG fβ≡fβR
3R
1R
hβR 32 42
2R 52 D’2
Tronco de pirâmide
e verdadeira grandeza da secção provocada por um plano de topo 1222
base e a secção. A VG foi determinada através do rebatimento do plano para o PFP. B2E2
mentos dos vértices da secção está indica- da apenas no ponto 1, para não sobrecar- regar o traçado com outros sinais.
C2D2
x A2
B1 C1
21 31
=
V1 41
hβ
A1 11 D’1
D1
51
E1
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 7
Aqui mostra-se uma situação em que o plano secante é de perfil, outra em que é oblíquo. Nas pági-
nas anteriores não tinha ainda sido mostrada nenhuma secção provocada pelo plano de perfil.
A 22≡32C’2 B’2
12 Tronco de prisma
B e verdadeira grandeza da secção
x≡f A C provocada por um plano de perfil
Destaca-se aqui o tronco do prisma
B que fica à direita da secção. A VG foi
determinada através do rebatimento do
plano para o PHP.
As projecções principais da secção
11
1R A1 provocada por um plano de perfil ficam
ambas reduzidas a um segmento de
recta. No rebatimento podemos ver
2 qual o aspecto dessa secção.
21 B’1
V A’1 C1
3R fβ≡hβ≡h31
C’1 V2
fπ
F2
22
Tronco de pirâmide
e verdadeira grandeza da secção fδ≡i2
provocada por um plano oblíquo 12
32
Aqui, para determinar a VG da secção F1 B2≡H2
rebate-se o plano secante para o PHP, x A2 C2
assim como as rectas que resultam das
intersecções entre ele e os planos auxi- B1
liares. Nessas rectas rebatidas situam- hπ≡hπR
se os vértices rebatidos da secção. A1
11
21
1R
hδ
V1
C1
FR VG 31
i1
2R 3R
fπR
iR
H1≡HR
y≡z
4R
VG 3R
1R
2R
V2 V3
fα≡fαR
22 23
12 13
32
33
42 43
D2 B2 C2 A3 lα
A2 C3
x B1 B3 D3
21
A1
11
V1
31
C1
41
D1
hα
[b’] [b’] D
O’ O’ O’ C
A’
[b’]
α
π
A
O O O
B
[b] [b] [b]
δ
A
Secções do cilindro
θ
O’ B Mostram-se aqui quatro secções cilíndricas. A primeira é uma
circunferência, resultando do corte feito por um plano paralelo
às bases. A segunda é uma elipse, que resulta de um plano
[b’] oblíquo às bases. A terceira é um quadrilátero, provocado por
um plano paralelo às geratrizes. A última, representada à
esquerda, é uma variante da segunda, em que o plano secan-
te corta uma das bases; daqui resulta uma secção formada
por um arco de elipse e um segmento de recta.
Há ainda a possibilidade de o plano apanhar ambas as bases,
ficando a secção formada por dois segmentos de recta e dois
arcos de elipse.
O
[b]
Secção da esfera
Independentemente do tipo de plano secante, a secção
que este provoca na superfície da esfera é sempre uma O
circunferência.
ρ
V V V
π
O B
O O
[b]
A [b] [b]
V V δ
B T T’
O O
A B
[b] C
A [b]
Secções do cone
Em cima, à esquerda, temos um plano que contém o vértice e corta a base, dando origem a um triângulo; ao
centro, um plano paralelo à base provoca uma circunferência; à direita, um plano inclinado em relação à base,
cortando todas as geratrizes, dá origem a uma elipse. Em baixo, à esquerda, um plano paralelo a uma geratriz
(o segmento [CV]) provoca uma parábola na superfície curva e um segmento de recta na base; à direita, um
plano paralelo a duas geratrizes (neste caso as geratrizes de contorno [TV] e [T’V]), origina uma hipérbole na
superfície curva e um segmento de recta na base.
61
81
D1 71 D’1
A’2 12 D’2O’2C’2 72
B’2
22
62
D’1
V2
32
11
V2
(fα)
32
22≡42
21
11
V2
32
C2
22
42
12
12
22≡82 V1
32≡72
A2 O 42≡62
B2
52
Secção provocada por um plano
(fβ) de topo numa esfera
As secções esféricas são sempre circunferên-
cias; aqui, devido à inclinação do plano, a sua
x projecção horizontal fica transformada numa
elipse. Os pontos 1, 5, 4 e 6 foram determina-
dos directamente, com o auxílio dos círculos
4 máximos onde se encontram, círculos esses
31 que nos dão os contornos da esfera. Os res-
2 tantes pontos foram marcados com recurso a
1 5 dois círculos menores horizontais.
A1
B1
11 O1
81 71
61
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II -
Secções provocadas por planos não projectantes
em cilindros, em cones e na esfera
Nesta página vemos a secção provocada por um plano oblíquo num cilindro oblíquo. Apesar de o
processo ser igual, é também interessante determinar a secção provocada por um plano oblíquo
num cilindro recto, assim como a de um plano de rampa num cilindro oblíquo.
F2
D’2
fπ C2
H2
x A1 C1 O1 D1B1≡F1
41
51
hπ 31
21
61
11
71 81
hβ≡i1
A’1 H1
C’1O’1D’1B’1
V2
F2 fα
fδ≡i2
42 32
22
52 12
62
72 82
C2 B2≡H2
x F1 A2 O2 D 2
C1
31
O1
41A1 21 B1
11
51
hδ
61 81
i1
71 D1
H1
hα
V1
fρ
f2
42
32
52 22
O2 F2 (fβ)≡n2
12
A2 62 B2
82
72
H2
x F1
31
21 11
41 H1
81
A1 O1 B1 (hω)≡f1
51
71
61
hρ
n1
Aqui fazem-se truncagens destes sólidos com base em exercícios de páginas anteriores, e determi-
nam-se as verdadeiras grandezas das secções. Nesta página observa-se um cilindro e uma esfera.
52
fπ
A2
x≡fπR O2≡C 2≡D2 B2
31 C’1 3R
C1
21 41 4R 2R
5R
A1 1R
O1 11 B1 A’
1 51 O’1 B’1
61
81 6R 8R
D1 7R VG
71 D’1
fπ≡fπR
81 71
61
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II -
Nesta página mostra-se a truncagem de dois cones e a determinação das verdadeira grandeza das
suas secções.
V2
32 3R
C2 22 2R
42 4R
12
1R
5R 8R
O2 25
A2 82
72 B2 6R
D2 B612 7R
VG
fπ≡fπR
x≡hπR A1 C1O1
41≡6151
31≡71
21≡81
11
hπ
V2 V1
Em cima destaca-se o tronco do cone que
contém a base. A VG foi determinada através fα
do rebatimento do plano para o PFP.
32
22≡42
hα≡hαR
V2
12 1R
2R
C2 32 22
82 3R
42 8R 4R
52
72 5R
7R
VG
O2
A2
B2 62 6R
D2
B1
x≡hδR A1 C1O1 D1
71
61≡81
11≡51
21≡41
31
hδ≡fδ≡fδR
V1
Tronco de cone oblíquo e verdadeira grandeza da secção provocada por um plano de perfil
Destaca-se aqui o tronco de cone que contém a base e determina-se a VG da secção rebatendo o plano para o
PFP. Para a determinação desta VG recorreu-se às projecções laterais.
Também aqui se apresentam truncagens com base em exercícios de páginas anteriores, e determi-
nam-se as verdadeiras grandezas das secções. Nesta página observa-se um cilindro.
1R iR
FR F2
D’2 2R
8R
VG
i2
7R 3R
A’2 O’2 B’2
6R
4R 32 fβ
22
5R
42 D2
C’2 12
52
hπR 82
A2 B2
O2
62 72
fπ≡fπR
C2
H2
x A1 C1 O1 D1 B1≡F1
41
51
hπ 31
21
61
11
71 81
hβ≡i1
A’1 H1
C’1O’1D’1B’1
Tronco de cilindro oblíquo e verdadeira grandeza da secção provocada por um plano oblíquo
Destaca-se o tronco de cilindro que tem a base de menor afastamento. Determina-se a VG da secção rebaten-
do o plano para o PFP, utilizando as rectas de intersecção como auxiliares. Uma vez que se trata de um cilin-
dro, essas rectas são paralelas entre si.
V2
F2 fα
fδ≡i2
32
42
22 12
52
62
72 82
FR’ F 1C2
B2≡H2
x A2 O2 D 2
C1
31
O1
41 B1
51 A1 21
11
61 hδ
81
i1
7 D1
hα≡hαR 1
H1≡HR’≡HR
V1
7R
8R
6R
5R
1R
2R
4R VG
3R
iR
fαR
FR
Tronco de cone oblíquo e verdadeira grandeza da secção provocada por um plano de rampa
Destaca-se o tronco de cone que contém a base e determina-se a VG da secção rebatendo o plano para o
PHP, rebatendo as rectas de intersecção onde se situam os oito pontos.
fρ
f2
fδ≡i2≡r2
42 F’2
32
52 22
C2
O2 F2
A2 62 12 B2 (fβ)≡n2
82
72
H’2 F’1 H2
x F1
31
21 11
(hω)≡f1 41 O1 81
A1 C1 B1 H1
FR
51
71
61 1R
hδ n1 F’R
hρ≡hρR
i1
CR fρR
iR VG
r1
nR
H’1≡H’R
Para obter os pontos de intersecção de uma recta com um sólido recorre-se geralmente a um plano
que contém a recta.
V A’ C’
π
B’
4
S
1 1 3
D 3
Sr E
E r
2 δ
C
A 2
A C
B
B
ρ
D V
O’ C r
[b’]
S
Sr
E
A
E O B
O
B [b]
[b] A
δ
Nesta página observa-se a intersecção de rectas com pirâmides. Utilizam-se rectas e sólidos dife-
rentes.
V2
A1 S1
11
V1 r2
E1 31
n1 C
41
P2 32 Q2
D1 S2
22
E2
12
V2
Intersecção de uma recta oblíqua
com uma pirâmide oblíqua
R2
Aqui fez-se passar um plano vertical pela recta, que
seccionou a pirâmide no triângulo [123]. A recta
cruza o triângulo nos pontos E e S, onde intersecta
x
o sólido.
Também aqui se indica a traço interrompido não só V1
o segmento [ES], que fica no interior do sólido, mas
também as partes da recta que, em ambas as pro-
jecções, ficam ocultas por sobreposição.
(hα)≡r1
21
E1
S1
P1 Q1
11R1 31
s2
L’2 E2I’2K’2J’2
H’2
S2
Intersecção de uma recta oblíqua
H2 J2 com um prisma recto
L2 I2 K2
Tratando-se de um prisma recto, com faces laterais
e bases projectantes, os pontos de entrada e saída
determinam-se directamente, ou seja, sem necessi-
x dade de recorrer a um plano auxiliar. Neste caso o
I1≡I’1
ponto E determinou-se primeiro na projecção fron-
tal, o ponto S na horizontal.
S1
H1≡H’1 J1≡J’1
E1
s1
L1≡L’1 K1≡K’1
v2
A’2
12
A2
E2
B’2
C’2
S2 22
Intersecção de uma recta vertical 32 B2
com um prisma oblíquo C2
Utilizou-se aqui um plano auxiliar frontal contendo a
recta (também se poderia ter utilizado um plano
vertical), resultando a secção [123], que é um triân- x
gulo paralelo às bases. Por se tratar de uma recta A1
projectante horizontal, os pontos E e S coincidem C1 B1
nessa projecção.
11
21
(hδ)31 (v2)≡E1≡S1
C’1
A’1 B’1
F2
22≡32C’2
A’2 B’2
E2 S2 Z2
12
B2
x≡fβR FR F1 A2 C2
B1
pR
1R 11 A1
ER
E1
2R B’1
21
A’1 C1
SR S1
3R 31
C’1
ZR Z1
p1≡p2≡fβ≡hβ≡hβR
E2
A2 B2
O2
S2 Intersecção de uma recta frontal
com uma esfera
f2 Para resolver este caso, passa-se pela recta um
plano frontal, que corta a esfera segundo uma cir-
cunferência frontal. A recta cruza a circunferência
x nos pontos E e S.
À excepção das rectas oblíqua e de perfil, as restan-
tes têm solução simples como esta, já que por elas
se pode passar um plano auxiliar frontal ou horizon-
tal.
A1 B1
O1
E1 S1
f1
fβ
F2 A2 C2 O2 B2
r2 E2
Intersecção de uma recta oblíqua
com uma esfera = S2
Aqui fez-se passar pela recta um plano
vertical, que corta a esfera segundo uma
circunferência vertical, que surge repre-
F1 H2
sentada apenas em rebatimento, já que a x
sua projecção frontal seria uma elipse. O
rebatimento da recta foi feito com recurso r1≡hβ≡hβR
aos seus traços (mas caso estes não esti- FR
vessem acessíveis podiam ter-se utilizado
E1
outros). Onde a recta rebatida cruza a cir-
O1
cunferência rebatida determinam-se os fβR A1 B1
rR
pontos E e S.
A recta de perfil tem uma resolução idênti- C1 S2
ER
ca a esta, aplicando-se aí o rebatimento do
plano de perfil que a contém.
SR
CR
H1≡HR
V2
C2
A2
B2
O
E2
2
h2 Intersecção de uma recta fronto-
horizontal com um cone oblíquo
Como a recta fronto-horizontal é paralela à
base do cone, que é frontal, utiliza-se um
x plano auxiliar frontal. Esse plano corta o
A1 sólido segundo a circunferência frontal que
O B1 tem C (situado no eixo) como centro. Onde
essa recta cruza a circunferência surgem os
pontos E e S.
E1 C 1 S1 h1≡(hψ)
V2
V1
a2
r2
P2
Intersecção de uma recta
E2
oblíqua com um cone de revolução
Determina-se aqui um plano que contém a S2
recta dada e o vértice. Para isso passa-se a
recta auxiliar a por um ponto da recta (P, H’2 A2 H2
neste caso) e determinam-se os traços de x O2
ambas as rectas no plano da base, neste C D B2
2
caso os seus traços horizontais, H e H’.
Unindo esses pontos fica-se com o traço
horizontal do plano pretendido, que vai cor-
tar o cone segundo a geratrizes [CV] e [DV].
a1
Essas geratrizes cruzam-se com a recta nos
pontos E e S. V1≡O1
A B
Não há necessidade de representar o traço 1
r1
frontal do plano π que, além do mais, tam- P1
bém não caberia no espaço disponível. S1
E1
H’1 hπ C1 D1 H1
V2
n2 P2
E2 S2 N2
f2
D2
m2
M2 C2
A2 B2
O2
C1 B1 (hθ)≡f1
M1 A1 O1 D1 N1
m1
S1
E1
P1
n1
V1
E2
E1
Intersecção de uma recta horizontal
com um cilindro oblíquo
A recta auxiliar cruza a recta dada no ponto P e
B’1 intersecta o plano da base inferior do cilindro no pon-
A’1 O’1 S1
to H, traço horizontal dessa recta. Uma vez que a
recta dada é horizontal, não intersecta o plano da
r1 base, pelo que o traço horizontal do plano formado
pelas rectas é paralelo à recta dada e contém o tra-
ço da auxiliar. O traço do plano cruza a base nos
pontos C e D, onde nascem as geratrizes onde se
situam os pontos E e S.
Também aqui não se representa o outro traço do
plano, por ser desnecessário.
P2 S2 f2
E2
H2 O2 D2
x A2 C2 B2
D1
O1
A1 f1
B1
S1
C1
H1
hβ
E1
D’1
P1 A’1
O’1 B’1
r1 C’1
y≡z
p2≡p1
F2 F3
D’2 i2
I2 I3
A’2
O’2 B’2
E2
C’2
D2
S2
A2 O2 B2 p3
C2
r2
H2≡F1 H3
x
A1 I1 D1 C1 B1
(hω)≡i1
O1 I’1
E1
S1
I’2
r1
D’1 C’1
A’1 O’1 B’1
H1
Secções provocadas por planos projectan- Secções provocadas por planos não pro-
tes em pirâmides e em prismas jectantes em pirâmides e em prismas
(Inclui truncagens e determinação de VGs)
(Inclui truncagens e determinação de VGs)
1. Representar uma pirâmide regular com 7cm de
9. Representar a pirâmide do exercício 1.
altura, sabendo que A(2;0;3) e C(-4;0;5) são vérti-
Determinar a secção provocada pelo plano de ram-
ces opostos da base [ABCD], quadrada e frontal. pa π, cujos traços têm 9cm de cota e 5cm de afas-
Determinar a secção provocada pelo plano vertical tamento.
ρ que cruza o eixo x num ponto com 4cm de abcis-
sa e faz 35ºad.
10. Repetir o exercício anterior, destacando o tron-
co de pirâmide que contém a base e determinando
2. Repetir o exercício anterior, destacando o tronco
a VG da secção.
de pirâmide que contém a base e determinando a
VG da secção.
11. Representar a pirâmide do exercício 5.
Determinar a secção provocada pelo plano oblíquo
3. Representar uma pirâmide hexagonal regular
ρ, que contém o centro da circunferência e o vértice
com o vértice principal no PHP, sabendo que A
de maior abcissa da aresta fronto-horizontal, con-
(5;2,5;8) e B(5;6;8) são os vértices consecutivos tendo o seu traço frontal a projecção homónima do
mais à esquerda da sua base [ABCDEF], horizontal. vértice principal do sólido.
Determinar a secção provocada pelo plano de topo
θ, que cruza o eixo x num ponto com -2cm de abcis-
12. Representar o prisma do exercício 6.
sa e faz 45ºae.
Determinar a secção provocada pelo plano oblíquo
α, que cruza o eixo x num ponto com 4cm de abcis-
4. Repetir o exercício anterior, destacando o tronco
sa e é perpendicular ao β1/3, fazendo o seu traço
de pirâmide que contém a base e determinando a
horizontal 55ºad.
VG da secção.
13. Repetir o exercício anterior, destacando o tronco
5. Representar uma pirâmide cuja base é o pentá-
de prisma que contém a base de menor cota e
gono regular [PQRST], horizontal, inscrito numa
determinando a VG da secção.
circunferência com 3,5cm de raio e centro em
O(2;5;1), sendo fronto-horizontal o seu lado de
14. Representar um prisma regular pentagonal com
maior afastamento. V(2;10;7) é o vértice principal do
8cm de altura e bases frontais, estando uma delas
sólido.
inscrita numa circunferência com 3cm de raio e cen-
Determinar a secção provocada pelo plano frontal
tro em O(4;0;3). Uma aresta lateral situa-se no PHP.
φ, com 6cm de afastamento.
Determinar a secção provocada pelo plano de ram-
pa ψ, cujos traços têm 8cm de cota e 7cm de afas-
6. Representar um prisma cuja base de menor cota
tamento, destacando o tronco do sólido que contém
é o triângulo equilátero horizontal [DEF], inscrito
a base de menor afastamento.
numa circunferência com 3cm de raio e centro em
Q(-4;4;1). D tem -6cm de abcissa e é o vértice que
15. Representar um prisma hexagonal regular com
se situa mais à direita. As arestas laterais são fron-
4,5cm de altura e bases horizontais, sendo A(6;3;0)
tais, fazem 50ºae e medem 10cm.
e D(1;5;0) dois vértices opostos de uma das bases.
Determinar a secção provocada pelo plano de perfil Determinar a secção provocada pelo plano oblíquo
δ, que contém M, o ponto médio do eixo do sólido, δ, que cruza o eixo x num ponto com -3,5cm de
assim como a sua VG. abcissa e contém D, fazendo o seu traço frontal
45ºae.
7. Representar o prisma do exercício anterior.
Determinar a secção provocada pelo plano de topo
16 Repetir o exercício anterior, destacando o tronco
ψ, que corta o eixo x num ponto com 1cm de abcis-
do sólido de maior dimensão e determinando a VG
sa e faz 65ºad, destacando o tronco do sólido que da secção.
contém a base de maior cota.
17. Representar o prisma do exercício 15.
8. Representar um prisma cuja base de maior afas- Determinar a secção provocada pelo plano passan-
tamento é o rectângulo frontal [KLMN], conhecendo te θ, que contém o ponto com maior afastamento da
K(0;5;2) e N(-3;5;0) e sabendo que o lado maior do base superior.
rectângulo mede 4,5cm. A outra base situa-se no
PFP. As arestas laterais são paralelas ao β2/4,
18. Representar o prisma do exercício 8.
fazendo as suas projecções frontais 60ºae. Determinar a secção provocada pelo plano ω, per-
Determinar a secção provocada pelo plano horizon- pendicular ao β2/4, que cruza o eixo x num ponto
tal ω, que contém o vértice mais à direita, destacan- com 1cm de abcissa, fazendo o seu traço frontal
do o tronco do sólido situado acima desse plano. 40ºad.