O Que São Mandalas

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O que são Mandalas

“Quando criamos uma mandala, geramos um símbolo pessoal que revela quem
somos num dado momento. O círculo que desenhamos contém – e até atrai – partes
conflitantes da nossa natureza. Mas, mesmo quando faz um conflito vir à tona, o ato
de criar uma mandala produz uma inegável descarga de tensão. [...] O efeito
tranquilizador de desenhar um círculo também pode ser causado por uma capacidade
de servir como símbolo do espaço ocupado pelo nosso corpo. Desenhar um círculo
talvez seja algo como desenhar uma linha protetora ao redor do espaço físico e
psicológico que identificamos como nós mesmos. ”
“[...] Quando fazemos uma criação espontânea de cor e forma dentro de um círculo;
atraímos para nós a cura, a autodescoberta e a evolução pessoal. [...]”.
Segundo o Dicionário dos Símbolos, a palavra mandala provém do sânscrito, falado na
Índia antiga e significa “círculo”. Decompondo a palavra, temos: “manda” = “essência”
e “la” = “conteúdo”, podendo ser entendida como “o que contém a essência” ou “o
círculo da essência”. A palavra mandala ainda pode designar uma figura geométrica
esquemática, sempre concêntrica, em que há um quadrado dentro de um círculo ou vice-
versa que podem ter ainda algumas subdivisões em múltiplos de quatro. Outra
designação é um círculo, sempre com um centro e irradiações a partir dele ou indo para
ele.
As mandalas são utilizadas há séculos pela humanidade em todas as culturas, inclusive
em cavernas de povos antigos, encontradas principalmente no oriente, estando cada vez
mais populares também no ocidente. São usadas desde como elementos decorativos até
como auxiliares em terapias curativas relaxantes e meditativas. Podemos afirmar que as
mandalas estão presentes em todas as culturas como um arquétipo. O mundo ocidental
conheceu mais sobre mandalas com a globalização e mais especificamente o trabalho do
psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, que utilizou a palavra “mandala” para designar
desenhos circulares feitos por ele e por seus pacientes.
E é assim com a mandala que, no oriente é usada para ser contemplada durante a
meditação. Meditar olhando para uma mandala traz serenidade, concentração e permite
um mergulho dentro de si mesmo como um caminho para a iluminação e o contato com
o divino. É usada na decoração de templos, sempre com referências religiosas,
espirituais ou mágicas como um meio de canalização deste divino. Representa o mundo,
o esclarecimento, a iluminação e a perfeição humana (Porto, 2009; Jung, 2008).
Mas, podemos nos perguntar, por que o círculo? Segundo Fincher (1991):
“[...] Crescemos a partir de um pequenino ovo redondo, abrigado no útero de nossa
mãe. Neste, somos circundados e firmemente apoiados num espaço esférico. Quando
chega a hora de nascer, somos empurrados para baixo num canal tubular por uma
série de músculos circulares e chegamos ao mundo através de uma abertura também
circular. ”
“Após o nascimento, encontramo-nos num planeta circular, que se movimenta numa
órbita circular em torno do sol. Ancorados a Terra pela gravidade, não temos
consciência de que estamos girando. No entanto, o nosso corpo sabe. Se olharmos
ainda mais profundamente, para o nível dos átomos que formam o nosso corpo,
encontramos um outro universo onde os elementos rodopiam em padrões curvos. A
experiência subliminar do movimento em círculos, como a memória do útero da mãe,
está codificada em nosso corpo. Assim, estamos predispostos a reagir ao círculo.
Compartilhamos esses fatos da vida humana com todos os outros seres da nossa
espécie, sejam eles antigos ou modernos. ”
As formas circulares não param por aí, pois há estruturas circulares em construções
antigas; as crianças brincam de roda e seus primeiros desenhos são tentativas de fazer
círculos. Podemos entender que a experiência do círculo está em nosso corpo, ambiente
e história. O círculo parece ser a disposição própria da natureza. Segundo Dibo (2006):
[...] podemos observar o padrão de mandala no caule de uma flor, como a papoula,
quando aumentamos sua imagem mil vezes, ou nas dicotamáceas, quando as aumentam
quatrocentas e cinquenta vezes, e o padrão de mandala se repete no caule de um lírio,
com aumento de cento e vinte vezes. Esse padrão de mandala pode, inclusive, ser visto
de forma nítida quando criado em um líquido por vibrações harmônicas.
Segundo Jung (2008a), há diversas variações no tema e na representação de uma
mandala, mas ele descreve os elementos formais mais comuns numa mandala, que são:
1. Forma circular, esférica ou oval;
2. O círculo se apresenta como uma flor ou roda;
3. No centro há o sol, uma estrela, ou cruz de quatro, oito ou doze raios;
4. Os círculos, esferas e cruzes aparecem em rotação, como na suástica;
5. Serpentes são representadas em forma circular ou espiraladas em torno
do centro;
6. Sua base mais comum é a quadratura do círculo, ou seja, um círculo
inserido num quadrado ou vice-versa;
7. Há representações de castelos, cidades, pátios, sempre em forma
quadrada ou circular;
8. Aparece um olho, com pupila ou íris;
9. Ao lado de figuras geométricas baseadas no quadrado ou em múltiplos
de quatro, podem aparecer também formas triangulares ou pentagonais.
Todos estes símbolos, encontrados fartamente nas mandalas orientais, possuem os
mesmos elementos que encontramos nas mandalas espontâneas feitas por pacientes
dentro de consultórios. É como se existisse uma disposição inconsciente capaz de
estimular estas mesmas representações em diferentes tempos e lugares (Jung, 2008a).
Segundo Jung:
“O fato de que imagens desse tipo tenham sob certas circunstâncias um considerável
efeito terapêutico em seus autores é empiricamente provado [...] e representam
tentativas muito audaciosas de ver e juntar opostos aparentemente irreconciliáveis e de
superar rupturas aparentemente irremediáveis. Mesmo numa simples tentativa nesse
sentido costuma produzir um efeito benéfico. ” (Jung, citado por Fincher, 1991).
Sobre o efeito terapêutico da mandala, Fincher (1991) afirma que:
“Quando criamos uma mandala, geramos um símbolo pessoal que revela quem
somos num dado momento. O círculo que desenhamos contém – e até atrai – partes
conflitantes da nossa natureza. Mas, mesmo quando faz um conflito vir à tona, o ato
de criar uma mandala produz uma inegável descarga de tensão. [...] O efeito
tranquilizador de desenhar um círculo também pode ser causado por uma capacidade
de servir como símbolo do espaço ocupado pelo nosso corpo. Desenhar um círculo
talvez seja algo como desenhar uma linha protetora ao redor do espaço físico e
psicológico que identificamos como nós mesmos. ”
“[...] Quando fazemos uma criação espontânea de cor e forma dentro de um círculo;
atraímos para nós a cura, a autodescoberta e a evolução pessoal. [...]”.
É por isso que, ao trabalhar com mandalas, podemos vivenciar momentos de clareza em
que os opostos de nossa personalidade se equilibram na consciência e experimentamos
uma realidade de harmonia, paz e significado.

5 benefícios das mandalas


5 minutos
Última atualização: 14 abril, 2020

Você já conhece os benefícios das mandalas? A palavra mandala vem do

sânscrito e significa “círculo sagrado”. Essas representações em forma de círculos

são utilizadas em diferentes culturas como a budista, hindu, cristã e em algumas

tribos indígenas, como um elemento artístico ou um meio para a pessoa se encontrar

consigo mesma.

De acordo com as crenças de algumas culturas, as mandalas  estão relacionadas

com as energias da vida. Por exemplo, nas culturas orientais acredita-se que cada
cor esteja associada a um chakra. Esses centros de energia estão conectados com o

nosso ser, com o meio ambiente, e favorecem o nosso bem-estar. Portanto, as

mandalas também nos favorecem. Elas são uma técnica maravilhosa que nos traz

grandes benefícios.

“Só aos poucos eu entendi o que a mandala realmente é: formação-

transformação”.

-Carl Jung-
Principais benefícios das mandalas
As mandalas promovem o relaxamento
Desenhar e colorir mandalas ajuda na concentração;  portanto, elas são um

excelente exercício para acalmar a sensação de estresse e limpar a mente. Alguns

dos benefícios das mandalas são os seguintes:


 Proporcionam equilíbrio.
 Trazem paz e serenidade.
 Contemplá-las proporciona uma sensação de tranquilidade.
 Ajudam na concentração.
 Facilitam a atenção plena.
 Permitem que você deixe os pensamentos de lado e deixe a criatividade
fluir.
 A disposição das figuras transmite uma sensação de equilíbrio.
As mandalas são projetadas para nos libertar das preocupações porque

favorecem a concentração no momento presente. Por isso, elas são uma poderosa

ferramenta de relaxamento.

Conexão profunda
As mandalas facilitam a conexão com o nosso eu profundo, promovendo assim

o autoconhecimento . São um maravilhoso exercício de reflexão sobre o nosso

lugar no mundo e o relacionamento que temos com os outros.

Essas representações artísticas nos encorajam a nos conectarmos com as nossas

forças mais profundas e com o universo, através das energias que fluem com

cada forma e cor.

Por outro lado, as mandalas são uma forma de meditação que nos ajuda a focar a

atenção. Dessa forma, promovem a harmonia, porque através das suas formas e

cores as energias fluem, transformando os aspectos negativos em positivos,

trazendo equilíbrio para as nossas vidas.

Não podemos esquecer que a disposição dos desenhos das mandalas do centro para

o exterior permite que a pessoa se conecte, se libere, se reconstrua e se

relacione. Tudo isso através da projeção e da seleção de cores e figuras.


Criatividade
As mandalas são uma representação artística de desenho livre, isto é, podemos

desenhá-las como quisermos. Agora, se não quisermos desenhá-las, também

podemos comprar livros e cadernos para colorir. Como vemos, existem muitas

opções.

Um aspecto interessante das mandalas é que elas estão relacionadas

à criatividade  porque permitem que você use as cores e as formas com total

liberdade. Em outras palavras, facilitam o processo criativo e são uma fonte para

gerar novas ideias. Além disso, cada figura e cor representa aspectos inconscientes

da pessoa. Alguns de seus significados são os seguintes:


 Vermelho: paixão, sensualidade, força, poder e agressividade. Primeiro
chakra.
 Laranja: prazer, glória, vaidade, progresso e energia. Segundo chakra.
 Amarelo: alegria, vontade e novidade. Terceiro chakra.
 Verde: esperança, autocontrole e natureza. Quarto chakra.
 Azul: tranquilidade, seriedade, respeito e comunicação. Quinto chakra.
 Violeta: meditação, criatividade e oscilação. Sexto chakra.
 Branco: paz, harmonia, bondade, delicadeza e timidez. Sétimo chakra.
 Preto: profundidade, mistério, autoridade, dignidade, segurança, tristeza e
luto.
 Círculo: dinamismo e conexão com o cosmos.
 Cruz: inconsciente e consciente, união do céu e da terra.
 Triângulo: transformação e vitalidade.
 Quadrado: estabilidade e equilíbrio.
 Labirinto: busca do próprio centro.

“Flua com qualquer coisa que aconteça e deixe a sua mente livre. Aceite o que

você está fazendo”.

– Chuang Tzu –
Mandalas para decorar
As mandalas também podem ser usadas para decorar a nossa casa ou o local de

trabalho. Algumas ideias decorativas são as seguintes:


 Pintar mandalas em pedras e usá-las como objetos ornamentais.
 Tecer uma mandala e usá-la como uma manta.
 Colocar uma tapeçaria de mandala na parede.
 Fazer quadros decorativos.

Benefícios terapêuticos
As mandalas foram reconhecidas na psicologia como um elemento

terapêutico. O psicólogo suíço Carl Jung  sugeriu que elas são representações da

nossa mente que facilitam a concentração, a transformação e a assimilação de

aspectos inconscientes. Ele acreditava que podemos projetar o que sentimos e

pensamos sobre as mandalas.

Além disso, diferentes áreas da psicologia falam sobre os benefícios das

mandalas. A psicologia transpessoal considera as mandalas como um exercício

para promover uma profunda conexão, e a psicologia cognitiva e

comportamental como uma ferramenta para melhorar as funções superiores como a

memória, a atenção, a percepção e coordenação visual e motora.


Essas representações também são usadas em outras áreas. Por exemplo, na terapia

ocupacional, uma vez que através da estimulação cognitiva favorecem o

desempenho das atividades diárias. Além disso, são utilizadas em ambientes

educacionais para facilitar a concentração, a atenção e a disciplina.

Como podemos ver, há muitos benefícios que podemos obter através das mandalas.

Essas representações artísticas são uma fonte de relaxamento , libertação, e possuem

um profundo poder criativo. Por que não experimentar?

“Cada mandala é única e irrepetível… É a expressão vibracional desse momento,

desse agora”.

-Celina Emborg-

Referências bibliográficas
 Añaños, E., Estaún, S., Tena, D., Mas, T.M. e Valli, A. (2008). Psicologia e
comunicação publicitária. Barcelona, Espanha: Bellaterra.
 Dahlke, R (2004). Mandalas, como encontrar o divino em você. Um livro
para meditar, desenhar e colorir as diferentes mandalas. Barcelona,
Espanha: Livro Robbin.
 Martínez Cruz, M.C. (2008). As mandalas: essas grandes desconhecidas, 1
(3), 1-7.

MANDALAS: OS ESPELHOS DA
ALMA HUMANA

Por GUTA MONTEIRO

Tempo de leitura: 8 min


Quem nunca se encantou pela beleza das cores de uma mandala? São desenhos que
causam fascinação e trazem muitos benefícios para a mente. As mandalas são muito
mais do que desenhos, e a nossa relação com elas é muito antiga e sempre no âmbito
transcendental.
“Deus é um círculo cujo centro está em toda parte e cuja circunferência não
pode ser encontrada em qualquer lugar”
Empédocles
Elas estiveram presentes nas mais diversas culturas, seja na organização circular de
pedras, rituais em grupo, nas danças, desenhos em areia, na arquitetura e na arte.
Quer saber porquê as mandalas são o espelho da alma? A gente te conta!
A ORIGEM DAS MANDALAS
Não sabemos ao certo quando foi exatamente que as mandalas passaram a fazer parte da
nossa cultura, mas os primeiros registros de mandalas são datados do séc.VIII, na região
do Tibete. Mas não só no Tibete moram as mandalas. Elas se espalharam por diversos
outros países do oriente, como Índia, China e até mesmo no Japão, até chegarem ao
ocidente. No entanto, quem se relaciona com elas afirma que as mandalas sempre
estiveram em todo lugar, seja figuradamente ou como sistemas circulares de natureza
cósmica, pois, o círculo é o modelo arquetípico da vida. A expressão mandala é
derivada do sânscrito, que significa círculo. Por isso, a mandala é a representação
gráfica do divindade, do cosmos, através da delimitação de um espaço sagrado que
contêm formas geométricas concêntricas, ou seja, que se desenvolvem a partir de um
mesmo centro. São um núcleo, sem dimensão nem lugar e, ao mesmo tempo, contém
tudo; conteúdo e a forma, potencial e manifestação, único e múltiplo, semente e floresta.
Nas sociedades primitivas, o ciclo cósmico que representava a passagem do tempo, ou
seja, o ano, era representado por um círculo. As mandalas também têm uma ligação
forte com a arquitetura, especialmente as religiosas. Como exemplo, temos a enorme
construção do templo de Borobudur, em Java, na Indonésia. Outros exemplos que
podemos citar são as basílicas e catedrais cristãs da igreja primitiva, concebidas como
imitação da Jerusalém Celeste, representando uma imagem ordenada do cosmos, do
mundo. Na arte, elas também estiveram presentes com o passar dos séculos. Em termos
de artes plásticas, a mandala apresenta sempre grande profusão de cores e representa
uma figura que ajuda na concentração para se atingir outros estados da consciência.
Mas, voltando às origens tibetanas da mandala, elas tinham um objetivo muito
específico na cultura budista tibetana: reforçar as Quatro Nobres Verdades. Por isso, as
mandalas são consideradas importantíssimas para os estudantes de budismo, pois
ajudam na preparação para o estudo do significado da iluminação. O processo em si de
construção da mandala já é uma forma poderosa de meditação, pois é um sistema
demorado, com movimentos meticulosos que exigem atenção extrema do autor. Mas,
não só a meditação está envolvida na concepção da mandala, pois, quando um monge
inicia esse trabalho, a maior lição que ele tira do processo é a transição, a
impermanência como característica principal da vida. Após finalizar o desenho, ela é
desmanchado, destruída. Nada deve durar para sempre e o importante não é o resultado
final, a linha de chegada, mas sim o percurso.

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energias

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A BELEZA DAS MANDALAS E A ALMA


HUMANA
Para falarmos da relação entre as mandalas e a alma humana, temos que começar pelo
trabalho do psiquiatra e psicoterapeuta Carl Jung. Buscando compreender a alma, Jung
foi um grande estudioso das ciências ocultas, dentre elas as provindas do oriente. Para
abrir o conceito de mandalas como espelhos refletores da alma, precisamos destacar
duas Leis Herméticas importantes:
“Só gradualmente entendi o que é realmente a mandala: formação –
transformação. O passatempo eterno do sentido”
Carl Jung
A primeira é a Lei da Correspondência, que diz que tudo que está em cima, é
exatamente como o que está embaixo, assim como aquilo que está fora é como o que
está dentro. A segunda lei é chamada de Lei da Polaridade, que afirma que tudo que
existe é duplo, pois para tudo há um oposto. O desigual e o igual são a mesma coisa.
Essas dua leis dão uma perspectiva de vida que nos faz perceber que a verdade absoluta
é impossível e qualquer conclusão sobre fatos é refém do ponto de vista. Os opostos que
nos parecem tão distantes, não passam de polaridades de uma mesma força. Amor e
ódio, por exemplo, são exemplos dessa polaridade oposta que faz parte da mesma força.
Eles parecem contrários, mas não são. O contrário de amor não é ódio, mas sim
desprezo. E é aí que a mandala se encontra com a nossa alma. Nosso espírito, ou
consciência, têm uma estrutura absurdamente complexa, mas que só consegue se
expressar através da transitoriedade. A cada oportunidade, veste uma roupa diferente e
vive experiências diferentes, que somem como desenhos na areia quando a morte chega.
Mas, ao mesmo tempo, essas experiências duram para sempre, pois se integram ao ser
maior, ao nosso Eu Superior, a nossa alma primordial. Esse também é o destino da
mandala como arte, já que é nas águas dos rios que a areia usada para construí-las é
jogada pelos monges.
Além disso, a vida que se expressa através da alma é feita de círculos, que é também a
representação gráfica da mandala. E a própria simbologia de construção das mandalas
também se relaciona com a vida, pois estamos nesse ciclo eterno de construir, destruir,
reconstruir e desconstruir. A vida age sobre nós e nós agimos sobre a vida, assim como
quem desenha a mandala dá a ela a vida, mas depois é ela que impacta os labirintos da
mente de quem a desenha. A Mandala é um símbolo universal de integração harmônica
e transformação, que simboliza a unidade, a totalidade do self, do qual faz parte tanto o
consciente quanto o inconsciente. Elas são um veículo para concentrar a mente e chegar
a outros níveis de consciência, que nos encaminham para o cosmos e também para
dentro de nós. Meditar com Mandala permite que você se abra para a criatividade e o
desenvolvimento pessoal e espiritual.

USANDO AS MANDALAS PARA


COMBATER O ESTRESSE
Como as mandalas têm o poder de alterar a nossa frequência vibracional, podemos usá-
las para combater o estresse. Elas afetam nossa percepção do ambiente, nos levando a
fazer melhores escolhas e, consequentemente, influenciando nossa capacidade de
superar os estresses do dia a dia. Então, ter mandalas por perto é uma ótima saída para
quem tende a sofrer com o estresse.
“A vida de cada pessoa é como uma mandala. Um vasto círculo ilimitado.
Estamos no centro do nosso próprio círculo, e tudo o que vemos, ouvimos e
pensamos são formas das mandalas das nossas vidas”
Pema Chodron
Primeiro, podemos começar citando as bijuterias. Os colares são muito populares e
existem opções voltadas para as diversas emoções humanas, como amor, alegria, saúde,
prosperidade e harmonia. Além da oportunidade de olhar a mandala, o fato dela estar
próxima ao corpo ajuda a absorver ainda melhor sua frequência. Outra opção é usar a
mandala como objeto decorativo, trazendo ao ambiente a alegria das cores desses
desenhos. Quadros e mantas que podem ser jogadas sobre o sofá vão dar um charme
especial para sua casa e ajudar a deixar você mais calma e conectada com você. E, tendo
um desses desenhos em casa, é possível usar a imagem para a contemplação. A
observação de mandalas é uma ótima maneira de absorver boas energias e afastar as
negativas. Usá-las como fundo de tela de computadores e celulares também ajuda muito
na conexão com essa frequência mais sutil. Para ajudar na contemplação, comece
focando na parte externa da mandala e, aos poucos, vá deslocando o olhar para o centro.
Dez minutos é o suficiente para gerar tranquilidade, clarear a mente e trazer serenidade.
Mas, se você gosta de desenhar e colorir, há ainda uma forma muito divertida de entrar
em contato com os efeitos espirituais da mandala: livros para colorir! Os desenhos de
mandala para colorir como forma de meditação vem crescendo em popularidade mundo
afora, e esse hábito ajuda a acalmar a mente, reduz drasticamente o estresse e estimula a
criatividade.

Chakras: conheça os 7 principais, cores e para que


servem
9 de setembro de 2021

Você sabe o que são Chakras? Qualquer pessoa que lida com a aura de uma
pessoa certamente já ouviu falar dos ensinamentos indianos sobre os 7 chakras.
Descubra aqui o que significam os chakras individuais e suas cores e como cada
chakra ou bloqueio pode afetar o seu bem-estar.
O que são chakras?

De acordo com os ensinamentos indianos, os centros de energia do nosso corpo


são chamados de chakras (círculo, roda). Eles formam nossa aura, por assim
dizer, nosso campo de energia. Imagina-se como uma roda ou um vórtice de
energia, há também a imagem de cálices em rotação.
Você provavelmente conhece representações de reis com suas coroas ou
imagens de santos cujas cabeças são cercadas por uma espécie de arco. Isso
também ilustra o brilho do chakra. Outras culturas também lidaram com os
chakras, como o Inca, o Hopi ou o Zulu. A maioria das tradições fala de sete
chakras, mas também existem sistemas de chakras com mais de sete.

Também existem ensinamentos que não falam de chakras, mas de centros e


campos de energia do corpo. O que todos eles têm em comum, no entanto, é
que lidam com a limpeza, abrindo os caminhos de energia no corpo e lidando
com os efeitos em nosso bem-estar.

Onde estão os 7 pontos de chakra no corpo?

Existem sete chakras principais e vários secundários. Os chakras principais estão


alinhados da cabeça para baixo ao longo da espinha como um colar de
pérolas. Os chakras secundários estão localizados em diferentes pontos, como
mãos e pés, ombros e joelhos.
O chacra superior é o chacra coronário, que fica no ápice de nossa cabeça.
Todos eles irradiam em certas direções. O chacra coronário brilha para cima e
mostra a conexão com a energia divina. No entanto, a contagem dos sete
chakras começa com o chacra raiz, que fica na área do assoalho pélvico e se
irradia para baixo.
Este é o primeiro chakra, o chakra da coroa, o sétimo. Os outros cinco principais
situam-se no meio, ao longo da coluna. Você pode imaginá-los a uma distância
do comprimento de uma mão um do outro. Eles se irradiam para a frente e para
trás e são a conexão com nossos semelhantes e com o mundo ao nosso redor.

Na extremidade inferior da fileira de chakras está o chamado Kundalini, a energia


cósmica de cada um de nós, que muitas vezes é representada como uma cobra
adormecida.

Os 7 chakras: qual chakra representa o quê?

7º chacra: chacra coronário, espiritualidade, perfeição, sentido da vida


6º chacra: percepção do terceiro olho, sabedoria
5º chacra: comunicação do chacra da garganta, bondade, abertura
4º chacra: chacra cardíaco, amor, cura, compaixão
3º chacra: plexo solar, sabedoria, poder, intestino sentindo o
2º chacra: chacra sacral, sexualidade, Alegria de vida, criatividade
1º chacra: Aterramento do chacra raiz, confiança básica , coragem, força
O efeito dos sete chakras

Os chakras estão intimamente relacionados ao nosso corpo. Cada um deles é


atribuído a uma determinada área e cada um pode causar queixas físicas e
mentais em caso de bloqueios, ou seja, quando os chakras não estão limpos ou
abertos.

Os chakras individuais são atribuídos a glândulas que regulam nosso equilíbrio


hormonal e são superiores aos órgãos. Trabalhamos intensamente em nossos
chakras, por exemplo, por meio da meditação, podemos liberar bloqueios e
garantir mais bem-estar.

Se nossos chakras forem puros e abertos, eles brilharão em cores vivas e nos
sentiremos bem e poderemos aproveitar ao máximo nossas forças. Nesse caso,
trabalhar os chakras significa: ativá-los, limpá-los e abri-los. Isso é alcançado por
meio de Reiki, meditação, canto, aromaterapia, mas também Yoga, certas pedras
que parecem ter um efeito curativo e dieta podem ter uma influência positiva.

Leitura recomendada: Como ler a mão: aprenda a interpretar as linhas com este


guia
Aqui está uma visão geral de qual chakra é responsável por qual órgão:
Chakra: cores como o arco-íris

Cada chakra tem uma cor. As cores dos sete chakras principais correspondem à
sequência de cores de um arco-íris. O chakra inferior tem a cor vermelha,
seguido pelos outros seis chakras nas cores laranja e amarelo, verde, turquesa,
azul e roxo para o chakra superior, como no arco-íris.

Cada chakra não é apenas atribuído a uma cor, mas também a um símbolo de
chakra ou mandala específico. Essas mandalas têm a respectiva cor do chakra e
simbolizam seu significado e tarefa. Aqui está uma visão geral de todos os
chakras com suas cores, a mandala ou símbolo associado e a localização do
respectivo chakra.

Você também aprenderá o que um bloqueio significa para o seu bem-estar e


quais os efeitos positivos dos chakras principais quando são limpos e abertos.

Os 7 chakras: cores, posição e efeito no corpo e na mente

Primeiro chakra: Chakra da raiz (Sânscrito: Muladhara)

O primeiro chakra está localizado na área do assoalho pélvico.

Cor: vermelho, terrestre, conectado à terra


Forma de flor / mandala: flor de lótus de 4 pétalas.
Uma vez que o chacra raiz foi limpo, ele representa aterramento e estabilidade,
mas também coragem e vitalidade. Se o chakra está bloqueado, isso geralmente
leva a estados de ânimo depressivos, medos, desconfiança, agressão e fraqueza.
2º chacra: chacra sexual ou chacra sacral (Sânscrito:
Svadhisthana)

O segundo chacra está localizado na área do abdómen inferior.

Cor: laranja
Forma de flor viva e brilhante / mandala: flor de lótus de 6 pétalas.
Uma vez que o chacra sacro foi purificado, ele representa as áreas positivas de
sensualidade, luxúria e sexualidade, mas também para criatividade. Se o chakra
está bloqueado, isso leva a problemas sexuais, sentimentos de culpa em relação
aos outros e falta de entusiasmo pela vida.

3º chacra: chacra do umbigo ou chacra do plexo solar


(Sânscrito: Manipura)

O terceiro chacra está localizado na área do abdome superior.

Cor: amarelo
Forma de flor aberta / mandala: flor de lótus de 10 pétalas.
Se o chakra do umbigo estiver limpo, significa que você está em paz consigo
mesmo e que tem um bom pressentimento. Você é equilibrado e tem boa
autoestima. Se o chakra está bloqueado, muitas vezes isso causa oscilações de
sentimentos, é difícil tomar decisões, você fica inseguro e entra em conflito com
os outros, seja para dominar os outros, seja dependente deles ou entre em
conflito com os outros.
4º Chakra: Heart Chakra (Sânscrito: Anahata)

O 4º Chakra está localizado no meio do tórax.

Cor: verde, no meio do espectro de cores,


Forma de flor / mandala: flor de lótus de 12 pétalas
Se o chakra do coração for limpo, significa uma união harmoniosa e pacífica.
Você é empático, irradia calor e bondade, você pode abrir seu coração para os
outros. E, claro, o chakra do coração representa amor, harmonia e cura. Se o
chakra está bloqueado, isso leva à solidão, à falta de amor e proximidade com os
outros, sentimentos frios e discussões. Preconceito e pesar também podem
andar de mãos dadas com isso.
5º chacra: chacra laríngeo (Sânscrito: Vishuddha)

O quinto chacra está localizado na zona da garganta.

Cor: Turquesa, situada entre o verde e o azul,


Forma de flor / mandala: flor de lótus de 16 pétalas
Uma vez que o chacra da garganta foi purificado, ele representa alguém que é
criativo, amigável, comunicativo e aberto aos outros. Também garante que você
possa implementar suas ideias de maneira simples e fácil, que seja receptivo e
claro em seu pensamento. Se o chakra estiver bloqueado, isso garante uma
comunicação deficiente, seja taciturna ou falando demais. Também falta
criatividade e inventividade. Você está apático e frequentemente inquieto por
dentro.

6º chacra: Chacra do terceiro olho ou sobrancelha (sânscrito:


Ajna)

O 6º chacra está no meio da testa.

Cor: azul, espiritual,
Forma de flor calma / mandala: Flor de lótus de 96 pétalas
Se o chakra do terceiro olho for limpo, significa uma pessoa inteligente e sábia
com uma boa intuição. Também significa fantasia e conhecimento. Se o chakra
está bloqueado, causa estados depressivos, a pessoa tem medo da perda, sente-
se oprimida e sem importância. Além disso, muitas vezes há medo de perder e
você aborda muitas coisas mentalmente demais porque não está em paz consigo
mesmo.

O 7º chakra: Chakra da coroa ou chakra da coroa (Sânscrito:


Sahasrara)

O 7º chakra está no topo do ápice de nossa cabeça.

Cor do chakra: roxo, branco, místico, espiritual


Forma da flor / Mandala: flor de lótus de 1000 pétalas
Se o chacra coronário for purificado, ele representa a conexão com o divino, o
perfeito, o significado da vida e da paz. Se o chakra está bloqueado, você sente
sua vida difícil e inútil. Você anda sem rumo, com medo e sem forças ao longo da
vida, o que pode causar desespero e estresse constante.

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