História Do Cinema

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Cinema

História do
Europa
A primeira sessão pública, organizada pelos irmãos Lumière em 1895, foi
rápida e barata. Por 1 franco cada, 33 assentos foram ocupados por cerca de 20
minutos no subsolo de um café em Paris. Sete anos depois, com as trucagens do
francês Georges Mèliés, o cinema virou arte. Confira os principais movimentos e
diretores europeus.

Auguste e Louis Lumière Georges Mèlies


Ausgute e Louis Lumière
Nome completo
August Marie Lumière (esquerda)
Louis Nicholas Lumière (direita)

Nascimento
19 de outubro de 1862
5 de outubro de 1864
Besançon, França

Morte
10 de abril de 1954 (91 anos)
6 de junho de 1948 (83 anos)
Bandol, Var, Província Alpes Costa Azul, França
Lyon, França
Cinematógrafo,
inventado pelo
francês Léon Bouly
em 1895, que teria
perdido a patente, de
novo registrada pelos
Lumière, em 13 de
fevereiro de 1895.
George Méliès
Georges Méliès, cujo nome de batismo é Marie Georges
Jean Méliès, foi um ilusionista e cineasta francês famoso
por liderar muitos desenvolvimentos técnicos e
narrativos no alvorecer do cinema.

Nascimento
8 de dezembro de 1861, Paris, França

Morte
21 de janeiro de 1938, Paris, França
Estados Unidos
Ironicamente, a milionária indústria cinematográfica americana foi fundada
por produtores independentes. Em 1912, eles deixaram Nova Jersey para fugir da
guerra judicial promovida por Thomas Edison, que detinha as patentes dos
equipamentos de filmagem, e fundaram Hollywood. Confira a história da
indústria dos sonhos.
Cinetoscópio
(quinestocópio),
1891, inventado
por William
Kennedy Laurie
Dickson, chefe
engenheiro da
Edison
Laboratories de
Thomas Edison,
em 1891.
1910
Cinema Mudo
Fãs dos melodramas de Charles Dickens, os diretores D.W. Griffith e Charles
Chaplin se tornaram os nomes do cinema mudo americano. Inaugurando a
linguagem clássica, o primeiro faz grandes filmes históricos. Já o segundo usa a
Outdoors
comédia burlesca de um vagabundo. Filmes: O Nascimento Indoors
de uma Nação (D.W.
Griffith), Vagabundo (Charles Chaplin).
1920
Expressionismo Alemão
Sombras, loucura e grotescos são os atores principais do cinema alemão. O
movimento tenta representar o clima pós-guerra que toma conta do país e
dura até a ascensão de Hitler, que proibiu as artes “degeneradas” e apostou no
cinema-propaganda, afugentando grandes diretores do país. Filmes: Metrópolis
(Fritz Lang), Nosferatu (F.W. Murnau), O Gabinete do Dr. Caligari (Robert Wiene).
Avant-Garde Francesa
Artistas das vanguardas plásticas trazem inovações às telas. Para não perder
nenhum detalhe de grandes paisagens, o excêntrico Abel Gance coloca 3 câmeras
lado a lado. Na hora da exibição, usa 3 projetores, inaugurando o formato de tela
conhecido hoje. Filmes: O Cão Andaluz (Luis Buñuel e Salvador Dali), A Concha e o
Clérigo (Germaine Dulac), Napoleão (Abel Gance).
Experimentalismo Soviético
A falta de película nas faculdades de Moscou leva estudantes de cinema a
descobrir a montagem: usando vários pedaços de filmes famosos e a
justaposição de imagens, criam uma nova obra. Influenciados pela Revolução
Russa, fazem um cinema ideológico, sem perder o impacto visual. Filmes: O
Encouraçado Potemkin (Sergei Eisenstein), Um Homem com uma Câmera
(Dziga-Vertov).
1930
Cinema de Gênero
Com o advento do cinema falado, os produtores decidem fazer do som o
personagem principal do cinema. Musicais aparecem em massa e inauguram a
época de ouro do cinema americano. Mas Hollywood não vive só de músicas. A
Outdoors
ingenuidade das Indoorstambém
comédias românticas e as disputas de faroestes
preenchem as telas nessa década. Filmes: A Mulher Faz o Homem (Frank Capra),
No Tempo das Diligências (John Ford), Picolino (Mark Sandrich).
1940
Neo-Realismo Italiano
Temas sociais, atores não-profissionais e gravações fora de estúdio. Por
levar a realidade do pós-guerra ao cinema com custos tão baixos, os italianos
se tornam referência e influenciam diversos diretores, entre eles, o brasileiro
Indoors
Glauber Rocha. Filmes: Ladrões de Bicicleta (Vittorio De Sica), Roma, Cidade
Aberta (Roberto Rossellini), A Terra Treme (Luchino Visconti).
Orson Welles
Para irritar um desafeto, Welles faz sua estreia no cinema. A rusga rendeu à
sétima arte um dos melhores filmes da história: Cidadão Kane.
Noir
A violência e as regras da máfia são exploradas nesse gênero, que teve forte
influência da literatura policial americana e da estética alemã dos anos 20. Por
duas décadas, o Noir – negro, em francês – mostrou crimes e perigosas paixões.
Filmes: À Beira do Abismo (Howard Hawks), Anatomia de um Crime (Otto
Preminger), Casablanca (Michael Curtiz).
1950
Ingmar Bergman
Memória, psique e dores existenciais são temas tão presentes na sua
filmografia, que acabaram se tornando personagens de sua obra.

Outdoors Indoors
Nouvelle Vague
Cansados dos mesmos filmes, críticos da conceituada revista francesa
Cahiers du Cinema decidem colocar a mão na massa. Ou melhor, a câmera nos
ombros. A nova onda usa a seu favor as dificuldades técnicas para contar
Outdoors
histórias simples, Indoors
criando um estilo único. Filmes: Acossado (Jean-Luc Godard),
Os Incompreendidos (François Truffaut).
Exploitation
Ao pé da letra, o termo quer dizer exploração. O gênero se refere aos
chamados filmes B, feitos com pouca grana e sem méritos artísticos. Baseado em
literatura barata e explorando sexo e sangue, o gênero é resgatado nos anos 70 e
Outdoors
se populariza nos Indoors
anos 90, com os filmes de Quentim Tarantino. Filmes: Glen ou
Glenda, Plano 9 do Espaço Sideral (Ed Wood Jr.).
1970
Nova Geração
Capitaneados por Francis Ford Coppola e saídos da faculdade, os jovens
Martin Scorsese, Brian De Palma, Steven Spielberg e George Lucas invadem
Hollywood, trazendo muito lucro aos estúdios com filmes em que a violência e a
rebeldia são a tônica. Filmes: O Poderoso Chefão I & II (Francis F. Coppola), Taxi
Driver (Martin Scorsese), Tubarão (Steven Spielberg).
1980
Pedro Almodóvar
Com linguagem televisiva, beirando o folhetim, Almodóvar costura a sua
filmografia de toques biográficos com o tema recorrente do desejo.

Outdoors Indoors
1990
Dogma 95
Quatro diretores dinamarqueses se reúnem e criam 10 regras para fazer um
cinema puro, simples e sem gênero. Entre elas, a ausência de trilha sonora, de luz
artificial e de efeitos especiais. O chamado Manifesto Dogma reforça a ideia de
que qualquer um pode fazer cinema e criar seguidores pelo mundo. Filmes: Festa
de Família (Thomas Vinterberg), Os Idiotas (Lars Von Trier).
2000
1980 - 1990
Blockbusters
Efeitos especiais levam fantasia e imaginação de volta ao cinema. O
resultado: bilheterias astronômicas, sequências milionárias e o futuro da sétima
arte. A tecnologia, cada vez mais presente nos equipamentos e nas telas, permite
Outdoors
até driblar ataques de estrelismo, usando atores virtuais.Indoors
Filmes: E.T. (Steven
Spielberg), Titanic (James Cameron), a trilogia Senhor dos Anéis (Peter Jackson),
as animações da Pixar.
Obrigada pela
atenção!
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