Portfólio Ciclo 4 Fundamentos e Métodos Do Ensino de Língua Portuguesa e Matemática
Portfólio Ciclo 4 Fundamentos e Métodos Do Ensino de Língua Portuguesa e Matemática
Portfólio Ciclo 4 Fundamentos e Métodos Do Ensino de Língua Portuguesa e Matemática
PORTFÓLIO
RELATÓRIO FINAL
Pouso Alegre
05/06/2022
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Introdução
Objetivos
Fundamentação Teórica
A fundamentação a qual se baseia esse relatório é a estudada no 1º, 2º, 3º e 4º ciclos, sendo
que estes tratam sobre as diferentes concepções de alfabetização e aprendizagem; suas
decorrências metodológicas; a organização e planejamento durante o processo de
alfabetização e letramento; a área de linguagens (língua portuguesa) para os anos iniciais e de
matemática nas séries do Ensino Fundamental da BNCC e a perspectiva de alfabetizar
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letrando. (ABREU, 2020; ARAGUAIA, 2021; BRASIL, 2015; BRANDÃO ROSA, 2011;
CASTANHEIRA MACIEL MARTINS, 2008; CLEMENTE, 2013; GONÇALVES SANTOS,
2015; FREIRE, 1996; GONTIJO COSTA PEROVANO, 2020; LEAL ALBUQUERQUE
MORAIS, 2013; SOARES, 2006).
Esse relatório final foi elaborado em seis seções conforme consta do detalhamento de
solicitação da atividade. São elas:
Seção 1
Percebemos com a análise das experiências de alfabetização exitosas apresentadas nos vídeos
do Projeto Alfabetar, que a língua escrita deve ser entendida como um sistema de
representação da linguagem, onde o aluno tem ideias sobre o objeto de aprendizagem. E
que, ele passa por fases bem definidas nesse processo de alfabetização, mas que nem
todos passam por todas as fases de forma uniforme, pois trata-se de um processo
dinâmico, onde ocorrem saltos, estando os alunos sempre em transição entre as fases, o
que denota extrema atenção do professor, que deve entender, que é de suma
importância conhecer os seus alunos e suas capacidades, fomentar/incentivar o pro
cesso de escrever e de tentar ler a própria escrita, e trazer para o aluno a necessidade
de justificar para si mesmo e para os outros, as escolhas feitas por ele.
Seção 2
Com base no referencial teórico e nos estudos dos vídeos propostos, passamos a análise das
amostras de escrita, bem como, sua classificação segundo o referencial teórico da Psicogênese
da Língua Escrita:
Escrita 4 (Pedro): o aluno apresenta escrita alfabética, ou seja, apresenta todas as relações
entre grafemas e fonemas, criança já franqueou a barreira do código: compreendeu que cada
um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores do que a silaba e realiza
sistematicamente uma análise sonora dos fonemas nas palavras que vai escrever. Isto não quer
dizer que todas as dificuldades tenham sido superadas, a partir deste momento, a criança se
defrontará com as dificuldades próprias da ortografia, mas terá, mas não terá mais problemas
de escrita, no sentido restrito.
Escrita 5 (Daiana): o aluno apresenta escrita pré-silábica, ou seja, acredita que só é possível
escrever nomes de objetos porque para ela a escrita serve para nomear as coisas. A criança
não faz correspondência entre escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, pois o
número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem no eixo da
qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos fonemas que ela precisaria
representar.
Escrita 6 (Talita): o aluno apresenta a escrita sem valor sonoro, ou seja, preocupa-se apenas
com o aspecto quantitativo, marcando uma letra qualquer para representar cada silaba da
palavra. No início as letras utilizadas são aleatórias e não tem correspondência com o som
convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.
Escrita 7 (Cleonilda 7 anos): o aluno apresenta escrita silábica com valor sonoro, ao escrever
faz relação com seu fonema mais forte, usam vogais ou consoante para expressar as sílabas.
Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o
som convencional daquela sílaba, em geral representada pela vogal, mas não exclusivamente.
A leitura é silabada.
Escrita 8 (Tais): o aluno apresenta escrita silábica sem valor sonoro, pois elas separam uma
quantidade de letras que correspondem as sílabas, sem que essas façam relação sonora.
Escrita 9 (Ricardo): o aluno apresenta escrita silábica com valor sonoro, E, gradativamente,
a criança deixa a escrita silábica sem valor sonoro e começa a utilizar as letras
correspondentes ao som da palavra que pretende escrever, geralmente o som das vogais, mas
não exclusivamente correspondência grafema fonema ou grafofônica para cada som uma
única letra e para cada letra um único som. É a escrita silábica com valor sonoro.
Escrita 10 (Fábio). o aluno apresenta escrita pré-silábica, O aluno escreve com exigência
mínima de letras ou símbolos (eixo de diferenciação quantitativa), com variação de caracteres
dentro da palavra e entre as palavras. Neste momento, a criança considera que coisas
diferentes devem ser escritas de modo diferente (eixo de diferenciação qualitativa intrafigural
e interfigural). A leitura que realiza do escrito é sempre global, deslizando o dedo sobre todo
o registro escrito. Este nível pode ser considerar também como pré-silábico propriamente dito,
pois é anterior ao período de fonetização.
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Sessão 3
Podemos observar, que a criança já conhece bem as sílabas de várias palavras, porém ainda
desconhece algumas outras, o que demonstra dificuldade na hora de escrever.
Conclui-se através da escrita da criança que está em fase pré silábico com valor sonoro,
portanto, já separa algumas palavras usando sílabas e fonema correto com as palavras que ela
escreveu, outras palavras escreve como ela lê, não consegue usar ortografia nas palavras e
troca algumas letras, deixando assim a palavra errada, e aleatoriamente.
Seção 4
Plano de Aula
Recursos: Notebook, pen drive, folhas de oficio, lápis, lápis de cores, giz de cera, canetinhas
e borracha.
Detalhamento da Aula:
1) Inicialmente os alunos assistirão o vídeo com a história digital “A Joaninha que perdeu as
Pintinhas”.
2) A partir do vídeo fazer algumas perguntas relacionada a história para motivar o
aluno a prestar muita atenção aos detalhes.
3) Após a explicação das perguntas oferecer uns minutos para diálogos ou recontarão da
história para memorização para assim fazer uma atividade prática relacionada com a
história.
4) Na atividade prática o aluno irá copiar a palavra JOANINHA na folha de ofício
oferecida para atividade.
5) Ao final colorir a folha com a palavra JOANINHA de acordo com a
criatividade, utilizando canetinha, lápis de cor ou giz de cera.
Avaliação:
Observação da turma em prestar atenção no vídeo
Análise da cópia da palavra “JOANINHA”
Analise do desenho livre e utilização de cores.
O processo avaliativo será em forma avaliação, onde os alunos serão observados ao
produzir a atividade pedida, devendo atentar-se sobre os detalhes de como o trabalho vai ser
desenvolvido por cada aluno, e de sua assimilação da atividade.
Referências
PAES, Ducarmo. A Joaninha que Perdeu sua Pintinhas. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=l0vVq4hd_tE&t=265s Acesso: em 29 Maio 2022
Secão 5
Seção 6
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por esse motivo, o momento chamado de primeira infância deve contar com atividades e
ferramentas que possibilitem o desenvolvimento sadio da sua identidade. Professores, escola e
familiares devem atuar em parceria para auxiliar as crianças em seu processo educativo.
O professor sabe que é fundamental conduzir seus alunos, mas, acima de tudo, respeitar o
tempo de cada um, compreendendo que ao desenvolvimento humano é constante e contínuo e
cada um tem seu ritmo.
Para Tardif e Lessard (2005, p. 283) a profissão de professor é a mais bela profissão do
mundo, “é um ofício feliz, uma profissão bonita [...] a felicidade no trabalho vem da alegria
de trabalhar com crianças, jovens, de ajudá-los, de vê-los progredir, mudar, aprender,
instruir-se, fazer descobertas [...]”
Referências Bibliográficas
Anotar
https://escoladainteligencia.com.br/blog/ser-professor/ Acesso: em 29 maio 2022
FERREIRO, E. TEBEROSKY, A. Psicogênese da Língua Escrita. Trad. Diana Myrian
Lichtenstein et all. Ed. Artmed, Porto Alegre, 1999. Reimpressão 2008.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.
FARAGO, Alessandra Correa. https://www.youtube.com/watch?v=eHaZx5dvlfs. Acesso em
29 de maio de 2022.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ Acesso em: 29 maio 2022
AZENHA, M. G. Construtivismo: de Piaget a Emília Ferreiro. 4ª edição, São Paulo: Ática,
1995.