Artigo Resenha 1 - Turismo e Sociedade - 2018.2º
Artigo Resenha 1 - Turismo e Sociedade - 2018.2º
Artigo Resenha 1 - Turismo e Sociedade - 2018.2º
RESUMO
Foi a partir da segunda metade do século XX que o turismo cresceu significativamente até se
tornar uma “indústria” da diversão e do prazer em constante expansão. Mas o que impulsiona
hoje a necessidade de viajar? É, sobretudo criada pela sociedade e marcada pelo cotidiano.
Além disso, o fenômeno turístico desperta interesse, pois causa forte impacto nos indivíduos
que se deslocam, provoca mudanças no comportamento das pessoas e agrega conhecimentos
àqueles que o praticam. Dentro deste contexto, o artigo tem como objetivos fazer um estudo
introdutório sobre a sociologia do turismo e seus principais aspectos e relatar sobre o turismo
como fenômeno social. Pode-se observar que o que faz uma pessoa viajar é tanto o resultado
de um impulso pessoal quanto a influência do meio social, que fornece a cada um as suas
normas existenciais. A decisão pessoal é, de certa forma, condicionada pela sociedade3.
INTRODUÇÃO
1
Trabalho apresentado ao GT 11 “Tópicos Emergentes no Turismo” do VI Seminário de Pesquisa em Turismo do
MERCOSUL – Caxias do Sul, 9 e 10 de Julho de 2010.
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Bacharel em Turismo e Especialista em Gestão de Negócios Turísticos pelo Centro Universitário Cândido Rondon –
UNIRONDON. Especialista em Docência no Ensino Superior pelo Instituto Cuiabano de Educação – ICE. Mestranda em
Educação pela Universidade Federal de Sergipe – UFS. [email protected]
3
Pesquisa financiada pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE.
2
viajar para viver, para sobreviver. Pode-se dizer que todo esse fluxo de turistas dos dias atuais
é conseqüência das condições geradas pelo desenvolvimento da nossa sociedade capitalista.
Com base nestas informações o presente artigo tem como objetivo geral fazer um
estudo introdutório sobre a sociologia do turismo e seus principais aspectos e como objetivos
específicos relatar sobre o turismo como fenômeno social e discorrer sobre a sociedade
industrial. A pesquisa foi desenvolvida com base em livros e artigos científicos e por tais
características trata-se de um estudo qualitativo e bibliográfico.
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Segundo Beni (2000, p. 32 e 33), existe uma grande controvérsia na definição precisa do turismo. Alguns autores tratam-
no como indústria e parece ser este qualitativo o de maior uso na literatura comum, não científica. Outros tratam-no
como fenômeno econômico e social, setor econômico ou atividade social e econômica. Alberto Sessa definiu o turismo
não como uma atividade terciária, mas como uma atividade industrial real porque nele existe um processo de
transformação de matérias-primas para a elaboração de produtos que são comercializados e consumidos no mercado.
Convém aqui mencionar Palomo que, em seu livro, define o turismo como atividade econômica pelos seguintes
motivos:
a) a propensão a viajar é um ato humano;
b) a recreação é uma atividade desenvolvida por indivíduos, isolada ou grupalmente;
c) os deslocamentos são atos que compreendem gastos e receitas;
d) o consumo de bens e serviços turísticos pode enquadar-se em mais de uma atividade econômica;
e) a geração de riqueza por meio de um processo produtivo é clara e tipicamente uma atividade econômica.
Ainda segundo Palomo, turismo não é indústria porque esta é um conjunto de operações necessárias para a
transformação de matérias-primas. Com e apesar de Palomo e Sessa, citados como mais uma fonte de definição, a
controvérsia prossegue. Afirmamos que o que ocorre, na realidade, é uma agregação de valores aos diferenciais
turísticos naturais e culturais, e não uma transformação tangível e concreta na matéria-prima original. O produto
turístico final para venda e pós-venda é de natureza compósita e agregada.
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a) O turista;
b) A relação entre os turistas e a comunidade local;
c) A estrutura e o funcionamento do sistema turístico;
d) As conseqüências do turismo.
Já para Knebel apud Dias (2008), a Sociologia do Turismo pode ser entendida como
“a ciência que estuda o comportamento social do homem que transforma durante as férias seu
papel social, deixando para trás os diferentes papéis que desempenha (profissional,
econômico, social, etc) e assumindo o papel de turista”.
Ainda segundo o autor, o ponto inicial para o estudo do fenômeno turístico é o
turista, e que há quatro critérios que o definem como tal:
a) A necessidade de mobilidade, que tem sua expressão na mobilidade regional limitada
no tempo;
b) Existência ou inexistência de inter-relações de turistas e habitantes do lugar;
c) Satisfação consumidora de necessidades de luxo com meios obtidos no lugar de
origem;
d) Necessidade de conforto e de segurança física.
Se alguns dos fatos que serão citados a seguir ocorrerem numa localidade receptora
de turistas, pode-se afirmar, sem medo de errar, que o turismo está sendo explorado
corretamente. Os fatos são os seguintes: entrada de recursos financeiros pelos gastos
turísticos; formação de novas empresas de serviços; aumento da oferta de empregos nas
empresas públicas e privadas que atendem aos visitantes; estabelecimento da infra-estrutura
urbana (água, luz, rede de esgoto, saneamento básico, comunicação, etc) capaz de responder
às necessidades da própria população e da população flutuante; investimentos em lojas de
souvenires, restaurantes, hotéis, parques de diversões; criação de museus, organização de um
plano diretor de turismo, facilidades para aquisição de material informativo (mapas, folhetos,
revistas, filmes, etc); construção ou reforma de aeroportos, rodoviárias e portos; aparecimento
de escolas de formação de mão-de-obra para o turismo; centros de eventos; aumento do
ingresso de impostos nos cofres públicos com melhoria do padrão de vida da comunidade em
decorrência dos negócios realizados com os turistas; existência de legislação que ordene as
construções e a ocupação do espaço físico; conservação da limpeza das vias e logradouros,
assim como da segurança pública; população falando outro idioma além do próprio; ecologia
defendida e, principalmente, a população sentindo que o turismo traz vantagens para a
comunidade (OLIVEIRA, 2005).
Pode-se considerar todos esses fatos como um conjunto significativo de fenômenos
sociais que passaram a ser aglomerado sob uma mesma palavra – turismo. Os fatos sociais
englobados nesse novo termo passam, portanto, a fazer parte de um subconjunto de
fenômenos perfeitamente identificáveis que nomina-se fenômenos turísticos.
Desta forma, pode-se tomar como referência clássica da sociologia Émile Durkheim
(1858-1917), que tem como objeto de estudo os fatos sociais:
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Desse modo, para o sociólogo, o fenômeno social constitui-se do fato social, que
pode ser religioso, político, literário, artístico, etc e que é externo ao indivíduo e determinador
de suas ações. A sociedade, que é externa aos indivíduos, determina as interações sociais.
Segundo Tura et al (2004, p. 35), o fato social devia estar desembaraçado de razões e
impulsos pessoais, das consciências individuais e de todo o conjunto de idéias longamente
formuladas pela filosofia a respeito da vida em sociedade.
Ainda segundo Durkheim (1987, p. 11), o fato social é toda maneira de agir fixa ou
não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior e a primeira regra para sua
observação é considerá-lo como coisa.
Como objeto da sociologia, o fato social possui três características:
• Coerção Social: trata-se da força que os fatos exercem sobre os indivíduos que se vêm
obrigados a seguir as regras e os comportamentos da sociedade;
• Exterioridade: existe e atua sobre o indivíduo independente da sua vontade;
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• Generalidade: é social todo fato que é geral, que se repete, que é comum a todos ou a
maioria dos membros de um grupo. Representa o consenso social e a vontade coletiva.
De acordo com essa análise, pode-se identificar o fato social turístico, que repreende
os indivíduos, fazendo-os assumir papéis relacionados com esse fenômeno em particular.
Quando o indivíduo se coloca no papel de turista, por exemplo, costuma se comportar de
forma diferente do seu dia-a-dia, extravasando suas emoções, muitas vezes reprimidas pelo
seu ambiente comum. O fato social turístico apresenta, portanto, maneiras de agir, pensar e
sentir que são exteriores ao indivíduo, e que se lhe impõem, pois são dotadas de um poder
coercitivo específico.
Segundo Dias (2008, p. 13), “todas as interações que ocorrem no turismo compõem-
se de ações provocadas pelo poder coercitivo de um tipo de fato social particular, que
denomina-se turismo”. Em outras palavras, a comunidade de uma região turística, os
hoteleiros, demais pessoas que trabalham no setor e, principalmente, os turistas assumem um
comportamento que lhes é imposto pelo poder coercitivo que exerce o turismo como fato
social, atitudes estas que são diferentes daquelas que assumem quando integram outros tipos
de fenômenos sociais, como a religião, a política, o sistema financeiro, etc, no qual assumem
posturas que se identificam com cada tipo em particular.
Enquanto Durkheim prioriza a sociedade na análise dos fenômenos sociais,
considerando-a externa aos indivíduos e determinadora de suas ações, Max Weber prioriza o
papel dos atores e suas ações individuais reciprocamente referidas. A sociedade, para Weber,
deve ser compreendida com base nesse conjunto de interações sociais.
A sociologia para Weber (1991, p. 03), significa “uma ciência que pretende
compreender interpretativamente a ação social e assim explicá-la causalmente em seu curso e
em seus efeitos”. A ação social conquista o significado de uma ação que, quanto ao sentido
visado pelo indivíduo, tem como referência o comportamento dos outros, orientando-se por
estes em seu curso. Exemplo: a ação de comprar uma roupa é realizada a partir de um
conjunto de opiniões de outras pessoas, entre as quais o vendedor, a mãe, o namorado, os
amigos, etc.
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Dessa forma, a ação social, orienta-se pelo comportamento de outros, seja este
passado, presente ou esperado como futuro. Os “outros” podem ser pessoas conhecidas ou
completamente desconhecidas.
Assim, segundo Dias (2008, p. 14), a interação turista-comunidade “constitui-se num
fenômeno social, pois seus agentes têm um ao outro como referência para seus atos”. Da
mesma forma, podem ser tratadas todas as interações existentes no âmbito do turismo, que de
uma forma geral tomam o comportamento do turista como referência, orientando-se seus atos
a partir desse parâmetro.
Após determinado a definição de ação social, explicam-se seus diferentes tipos, de
acordo com as ações de seus indivíduos. Segundo Weber (1991, p. 15), a ação social pode ser
assim classificada: “a. racional, referente a fins; b. racional, referente a valores; c. afetivo,
especialmente emocional; d. tradicional.”.
a) Ação Social Racional referente aos fins: é determinada pelo cálculo racional que
estabelece os fins e organiza os meios necessários. Por exemplo: o turista
escolherá seu destino de viagem levando em conta as acomodações, o preço, às
facilidades de acesso, etc;
b) Ação Social referente a valores: é determinada pela importância do valor, não
importando o êxito que se possa obter assumindo-se esse valor. É uma ação social
valorizada socialmente, e é relevante a opinião do grupo social ao qual pertence o
indivíduo. A escolha do destino, por parte do turista, considerará os valores do
grupo social ao qual pertence. Por exemplo: pode ser fundamentalmente
importante para si e para sua família uma viagem pela Europa, pois integra uma
das ações exigidas para os integrantes de seu grupo de status. As viagens por
motivos religiosos incluem-se nessa categoria.
c) Ação Social de modo afetivo: é determinada pelos afetos ou estados emocionais; a
relação entre os indivíduos expressa-se em termos de lealdade e incompatibilidade.
A escolha do destino turístico será motivada pela emoção, sentimentos etc. Poderá
escolhê-lo por ter sido onde passou a lua de mel, ou por ter sido o local onde seus
pais nasceram, ou porque gosta de lugares quentes, etc.
d) Ação Social de modo tradicional: é determinada pelas tradições, pelos costumes
inveterados. O destino turístico nesse caso será escolhido em função dos costumes
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Com isso, fica evidente que as ações sociais não são determinadas, de modo geral,
por um único tipo. A ação social para Weber é um componente universal e específico na vida
social e fundamental para a organização da sociedade humana.
Pode-se observar a partir das diferentes abordagens utilizadas por Weber e
Durkheim, que o turismo é um fenômeno social, perfeitamente caracterizado e como tal
passível de ser abordado por uma disciplina específica que corresponde a uma parte da
Sociologia que denomina-se Sociologia do Turismo (DIAS, 2008).
SOCIEDADE INDUSTRIAL
É verdade que apenas após a Segunda Guerra Mundial (cerca de 1950) surge o que
pode ser chamado de turismo de massa acessível às classes médias dos países desenvolvidos.
Todavia, vários analistas internacionais, como John Naisbitt, Peter Drucker, Alain
Touraine e Paul Kennedy, apontam para o fato incontestável de que o setor terciário é hoje
predominante na economia mundial e que o entretenimento e o turismo em geral têm uma
participação bastante prioritária na construção do PIB5 de vários países e no oferecimento de
serviços para mercados cada vez maiores, além de proporcionar postos de trabalho cada vez
mais exigentes em termos de habilidades profissionais. Para Trigo (2003), o significado desse
desenvolvimento excessivo do setor terciário é, em geral, a caracterização das sociedades do
fim do século XX e início do século XXI, como “pós-industriais” – designação feita
principalmente com base na superação da importância econômica que o setor secundário
representou para os países industrializados desde o fim do século XIX. É válido ressaltar que
o crescimento do lazer e do turismo acontece com mais intensidade após as décadas de 1970 e
1980, ou seja, em plena era “pós-industrial”. Fator importante para esse crescimento foi a
disseminação das novas tecnologias e a globalização, que alavancaram o desenvolvimento do
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Produto Interno Bruto
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setor em grande parte do planeta. A nova ordem econômica mundial consolidou-se nos
últimos anos e o fenômeno da globalização afeta cada vez mais todos os países,
desenvolvidos e/ou em desenvolvimento.
Como resposta a esse movimento e à padronização que acontece no setor, tem
ocorrido um crescente reconhecimento do valor da diversidade cultural. Paralelamente, esse
reconhecimento é um desejo consciente de manter e divulgar as características únicas e
especiais de grupos étnicos e sociedades receptivas como um princípio fundamental de
promoção e desenvolvimento do turismo.
CONSIDERAÇÕES
no vasto e complexo setor terciário, que abrange comércio, finanças, transporte, saúde,
educação, publicidade e propaganda, administração pública e privada, comunicações, artes e
cultura, lazer e turismo etc.
Além do suporte tecnológico e das mudanças econômicas, o que contribuiu para o
aumento das viagens e do turismo foi a valorização que as pessoas começaram a fazer das
atividades ligadas ao lazer, às artes, à cultura e aos contatos internacionais. Nesse contexto,
viajar tornou-se mais fácil, até mesmo um hábito, uma prática social ou profissional comum
ou mesmo uma necessidade para vários segmentos sociais (esportistas, empresários,
religiosos, políticos, acadêmicos e profissionais).
As pessoas desejam aproveitar o tempo livre, as férias, para satisfazer os desejos, as
necessidades que não foram realizadas no dia-a-dia do trabalho, que geralmente são
reprimidas, mas são de muita importância para todos. Segundo Krippendorf (2006), o que
acontece são que essas necessidades só podem ser satisfeitas fora e não dentro de casa, exceto
para alguns poucos beneficiados que exercem uma atividade agradável, criativa e variada, que
determinam eles próprios as tarefas do dia e o ritmo do trabalho, que são livres, a quem nada
falta e cujo lar é tão agradável que podem passar as férias no jardim. Todavia, para aqueles
que trabalham o dia todo e fazem parte da sociedade industrial necessitam de período de
descanso. Para eles, o repouso e as férias são sinônimos de sair, de viajar, pois as cidades
pouco se preocupam com o lazer e com as necessidades de relaxamento dos seus habitantes.
A maioria são cidades do trabalho, incompatíveis com uma vida plena.
O que faz uma pessoa viajar, a procurar fora o que não encontra dentro de casa não é
tanto o resultado de um impulso pessoal quanto à influência do meio social, que fornece a
cada um as suas normas existenciais. A decisão pessoal é, de certa forma, condicionada pela
sociedade. Para o homem em estado de carência, a sociedade oferece o turismo, as férias
longe do cotidiano, sob as formas mais diversas e as enfeitam com todas as qualidades,
permitem a evasão, resolvem os problemas, distribuem força e energia, embelezam a
existência e trazem a felicidade (KRIPPENDORF, 2006). Repouso e férias tornam-se
sinônimos de turismo. No entanto, esta necessidade poderia, em muitos casos, ser satisfeita
em casa, se fossem criadas melhores condições. Desta forma, a viagem tornou-se uma norma
social.
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“As pessoas saem em férias”. Isso faz parte do modo de vida atual da sociedade ou,
mais precisamente, é uma norma evidente, introduzida nos esquemas mentais. Não se diz “o
que você faz nas férias”, mas “aonde você vai nas férias?”.
Não é mais necessária uma justificativa para a viagem no período de férias ou
feriados, mas sim, deve-se ter motivos para não viajar nesses períodos. Em uma sociedade
que já aderiu a essa cultura, ficar em casa pode parecer difícil de justificar sem que haja uma
perda de prestígio social. Não haveria neste caso uma coerção social de fazer o que todos
fazem? Tais influências afetam diretamente uma pessoa carente: seu desejo chama-se turismo
e a faz acreditar que sua necessidade, na verdade, é uma necessidade turística.
Nesta perspectiva, o turismo, uma “indústria” da diversão e do prazer, em expansão
permanente, assume de forma completa a necessidade de lazer e de férias. É dessa repetição
permanente de necessidades insaciadas e insaciáveis que o ciclo tira sua dinâmica própria. O
turismo funciona como terapia da sociedade, como válvula que faz manter o funcionamento
do mundo de todos os dias.
REFERÊNCIAS
BENI, Mario Carlos. Análise Estrutural do Turismo. 3ed. São Paulo: Editora Senac, 2000.
CARVALHO, Alonso Bezerra de. Max Weber: modernidade, ciência e educação. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2005.
DURKHEIM, Émile. As regras do Método Sociológico. São Paulo: Abril, 1973. (Os
Pensadores, 33).
_____. As regras do Método Sociológico. 13 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
1987.
KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do Turismo: Para uma nova compreensão do lazer e das
viagens. 3 ed. São Paulo: Aleph, 2006.