Aula 03 Retorno Interno Conhecimento Bancarios

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BANRISUL 2022

AULA 03
Prof. Renan Duarte
@renanduartephy

@renanduartephy
Renan Duarte

Renan Duarte, CEA


Aula 03

CRSFN

BACEN

IF
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CONTEXTO HISTÓRICO DO CRSFN


➢ A segunda instância administrativa do sistema financeiro nacional existe
desde 1964, quando era de competência do CMN

➢ A criação do CRSFN, em 1985, justificou-se tanto pela necessidade de se


instituir uma entidade especializada em atender os recursos, quanto pela
necessidade de desafogar o CMN, permitindo-lhe dedicar-se à formulação
da política de moeda e crédito

➢ A competência inicial do CRSFN limitava-se ao julgamento dos recursos


de decisões, em processo administrativo sancionadores, do Banco Central
do Brasil (Bacen), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do Banco
Nacional de Habitação, da Carteira de Comércio Exterior do Banco do
Brasil e, no caso de "trading companies", da Secretaria da Receita Federal
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CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (CRSFN)


➢ O CRSFN é um tribunal administrativo, órgão colegiado, de caráter
permanente, integrante da estrutura organizacional do Ministério da
Economia, e tem por finalidade julgar, em última instância administrativa,
os recursos contra sansões aplicadas:
▪ Pelo BACEN;
▪ Pela CVM.

➢ E, nos processos de lavagem de dinheiro, as sanções aplicadas:


▪ Pelo Coaf;
▪ Pela Susep;
▪ E pelas demais autoridades competentes.
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➢ Assim, cabe ao CRSFN julgar em última instância administrativa, por


exemplo, os recursos de decisões do BACEN:
▪ Referentes à desclassificação e à descaracterização de operações de
crédito rural;
▪ Relacionadas à retificação de informações, à aplicação de custos
financeiros associados ao recolhimento compulsório, ao encaixe
obrigatório e ao direcionamento obrigatório de recursos;
▪ Referentes às penalidades aplicadas por infrações à legislação
cambial, de capitais estrangeiros, de crédito rural e industrial.
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COMPOSIÇÃO DO CRSFN
➢ O CRSFN é composto por 16 conselheiros, (8 titulares e 8 suplentes), os
quais são designados pelo Ministro de Economia, com mandato de 3 anos,
renovável por igual período por até duas vezes, devendo ter competência
reconhecida e conhecimentos especializados nas matérias de competência
do CRSFN

➢ 8 membros (4 titulares e respectivos suplementes) são indicados pelo


governo

➢ 8 membros (4 titulares e respectivos suplementes) são indicados por


entidades representativas dos mercados financeiro e de capitais
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Governo
Indicação de membro titular Número de conselheiros
Ministro da Economia 4 (sendo 2 titulares e 2 suplentes)
CVM 2 (sendo 1 titular e 1 suplente)
BACEN 2 (sendo 1 titular e 1 suplente)

Entidades representativas dos mercados financeiro e de capitais

Indicação de membro titular Indicação de membro suplente


Febraban OCB/CECO
ANBIMA ABAC
ANCORD AMEC
ABRASCA IBRACON
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COMPOSIÇÃO DO CRSFN
➢ Cada conselheiro titular terá um suplente, que o substituirá em suas
ausências e impedimentos

➢ Os conselheiros titulares e suplentes serão designados pelo Ministro de


Estado da Economia

➢ Atuam junto ao CRSFN procuradores da Procuradoria Geral da Fazenda


Nacional (PGFN), designados pelo Procurador-Geral, com a finalidade de
zelar pela fiel observância da legislação aplicável, de modo que opinam
sobre recursos, comparecem às sessões de julgamento e reuniões técnicas,
bem como assessoram juridicamente a presidência do Conselho. O
Conselho conta também com uma Secretaria Executiva como unidade de
apoio administrativo e gestão
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PRESIDENTE DO CRSFN
➢ Irá presidir o CRSFN um dos conselheiros titulares indicados pelo
Ministro da Economia

➢ O Presidente do CRSFN, em suas ausências, afastamentos e


impedimentos legais e regulamentares e na vacância, será substituído pelo
Vice-Presidente, sem prejuízo da participação do conselheiro suplente do
Presidente, que será convocado para compor o quórum

➢ Nas hipóteses de impedimento, suspeição, afastamento, ausência


temporária ou vacância simultânea do Presidente e do Vice-Presidente do
CRSFN, a Presidência será exercida pelo conselheiro titular mais antigo
no CRSFN, e, se houver empate, pelo conselheiro com maior idade
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VICE PRESIDENTE
➢ O Vice-presidente do Conselho é designado pelo Ministro de Estado da
Economia dentre os conselheiros indicados pelas entidades privadas
representativas dos mercados financeiro e de capitais
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CAS-CRSFN
➢ Compete ao Comitê de Avaliação e Seleção de Conselheiros do Conselho
de Recursos do Sistema Financeiro Nacional - CAS-CRSFN conduzir o
processo de seleção de conselheiros para compor o CRSFN

➢ O CAS-CRSFN é presidido necessariamente pelo presidente do CRSFN,


além de contar com representantes do Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional, BACEN, CVM e entidades representativas dos mercados
financeiro e de capitais
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CAS-CRSFN
➢ Os indicados do setor público, devem possuir:
▪ Mais de 30 anos idade;
▪ Formação superior;
▪ Reconhecida capacidade técnica;
▪ Pelo menos 5 (cinco) anos de experiência profissional nas matérias
relacionadas à competência do CRSFN.
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CAS-CRSFN
➢ Os indicados das entidades representativas dos mercados financeiro e de
capitais deverão compor lista tríplice e recairão sobre brasileiros natos ou
naturalizados que possuam:
▪ Mais de 30 anos idade;
▪ Formação superior;
▪ Reconhecida capacidade técnica;
▪ Notório conhecimento especializado nas matérias de competência do
CRSFN;
▪ Pelo menos 10 anos de atuação nos mercados financeiro ou de
capitais.
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REUNIÕES DO CRSFN
➢ O CRSFN se reunirá em caráter ordinário com a frequência estabelecida
pelo Presidente e em caráter extraordinário sempre que convocado pelo
Presidente

➢ As sessões do CRSFN serão presenciais, virtuais ou por meio de


videoconferência

➢ As sessões presenciais serão realizadas em Brasília, Distrito Federal

➢ As sessões de julgamento e as decisões do CRSFN serão públicas


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REUNIÕES DO CRSFN
➢ O quórum de reunião do CRSFN é de três quartos dos membros e o
quórum de deliberação é de maioria simples

➢ Além do voto ordinário, o Presidente do CRSFN terá o voto de qualidade


em caso de empate

➢ As decisões do CRSFN estão sujeitas apenas a embargos de declaração e a


pedido de revisão

➢ Os embargos de declaração não terão efeito suspensivo

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