Paralel e Pipe Do
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1. OBJETIVO
2. DISPOSIÇÕES GERAIS
3.1. DOCUMENTAÇÃO
a) ART de execução;
b) Alvará de construção;
c) CEI da Previdência Social;
d) Diário de obra.
3.3. TERRAPLANAGEM
3.3.1. ESCAVAÇÃO
3.3.2. SUBLEITO/LEITO
3.3.3.1. EXECUÇÃO
O meio-fio deverá ser totalmente protegido nas laterais com aterro. Qualquer sobra
de material existente por ocasião do término dos serviços deverá ser retirada
imediatamente do local da obra. A pavimentação somente será aberta ao tráfego
depois que devidamente examinada e aprovada pela fiscalização.
Antes da aplicação da pedra a ser utilizada, a firma contratada para a execução dos
serviços deverá solicitar a aprovação da mesma, no local, pela fiscalização. Toda a
areia utilizada nas argamassas deverá ser do tipo grossa, lavada e isenta de
impurezas tais como barro, matéria orgânicas, etc.
3.3.4.1. MATERIAIS
3.3.4.2. EXECUÇÃO
Os pisos intertravados, são assim chamados pela capacidade que os blocos têm de
adquirem resistência a movimentos de deslocamento individual, seja ele vertical,
horizontal ou de rotação em relação a seus vizinhos. O intertravamento é fundamental
para o desempenho e a durabilidade do pavimento. Para que se consiga o
intertravamento duas condições são necessárias e indispensáveis: contenção lateral
e junta preenchida com areia. Será utilizado no projeto os blocos, constituído por
formas retangulares, apresenta facilidade de produção e colocação em obra, além de
facilitar a construção de detalhes nos pavimentos. As suas dimensões são,
usualmente, 20 cm de comprimento por 10 cm de largura e as suas faces laterais
podem ser retas.
Antes de iniciar o serviço, deve-se ter sido a feito a análise, o estudo do projeto, do
que será construído, antes do assentamento da primeira peça.
Observar como será a paginação, todas as interferências, como bueiros, postes,
como será o avanço da obra, por onde começar, como fazer juntas com, como
terminar, como preparar a jornada do dia seguinte etc.
Após ter-se observado as premissas acimas descritas o construtor deve proceder a
execução segundo a seção tipo para um pavimento intertravado que segue os
seguintes passos:
• Subleito: Constituído de solo natural ou proveniente de empréstimo (troca de
solo). Deve ser compactado em camadas de 10 cm, dependendo das
condições locais.
• Base: Constituída de material granular com espessura mínima de 10 cm. A
camada deve ser compactada após a finalização do subleito.
• Camada de assentamento: Camada composta por material granular, com
distribuição granulométrica definida, que tem a função de acomodar as peças
de concreto, proporcionando correto nivelamento do pavimento e permitindo
variações na espessura das peças de concreto. A areia de assentamento
nunca deve ser usada para corrigir falhas na superfície da camada de
base.
• Camada de revestimento: Camada composta pelas peças de concreto e
material de rejuntamento, e que recebe diretamente a ação de rolamento dos
veículos, tráfego de pedestres ou suporte de cargas.
As peças de concreto têm que ter dimensões uniformes, compactação adequada de todo
o conjunto e juntas pequenas entre elas, preenchidas com areia fina. Se as peças não
forem uniformes não se conseguirá o assentamento adequado. As juntas devem ter
abertura em torno de 3 mm e estar sempre preenchidas com areia.
Deve-se observar quando da preparação do subleito, e reparados, quando necessário, os
seguintes detalhes:
• O solo utilizado não pode ser expansível – não pode inchar na presença de água.
• A superfície não deve ter calombos nem buracos.
• O caimento da água deve estar de acordo com a especificação do projeto.
Recomenda-se que o caimento seja, no mínimo, de 2% para facilitar o escoamento
de água.
• A superfície deve estar na cota prevista em projeto. Antes da compactação do
subleito, devem ser realizados os serviços de drenagem, rede de serviços e as
locações complementares.
A compactação deve ser feita em toda a área pavimentada, com placas vibratórias; deve-
se dar pelo menos duas passadas, em diferentes direções, percorrendo toda a área em
uma direção (longitudinal, por exemplo) antes de percorrer a outra (transversal), tendo o
cuidado de sempre ocorrer o recobrimento do percurso anterior, para evitar a formação de
degraus.
Cada passada tem que ter um cobrimento de, pelo menos, 20 cm sobre a passada anterior.
Deve-se parar a compactação a, pelo menos, 1,5 metro da frente de serviço. A
compactação deve ser realizada com compactador manual de placa (sapo), conforme
descreve a Figura 04.
Figura 04- Ilustração da maneira como deve ser compactado o piso intertravado.
A compactação das bordas do pavimento, bem como de locais de difícil acesso às placas
vibratórias (como a compactação junto a construções) deve ser realizada utilizando
equipamentos de menor porte, ou soquete manual, desde que se atente a imprimir energia
similar a aplicada pelo compactador de placas.
Depois de fazer a compactação inicial e substituir os blocos danificados, uma camada de
areia fina como a utilizada para fazer argamassa de acabamento é espalhada e varrida
sobre o pavimento, de maneira que os grãos penetrem nas juntas. Não se deve adicionar
cimento ou cal. Faz-se então a compactação final.
A selagem das juntas (seu preenchimento com areia) é necessária para o bom
funcionamento do pavimento. Por isso, é importante empregar o material adequado e
executar a selagem o melhor possível, simultaneamente com a compactação final do
pavimento. Se as juntas estiverem mal seladas, os blocos de concreto ficarão soltos, o
pavimento perderá intertravamento e se deteriorará rapidamente. Isso se aplica tanto a
pavimentos recém-construídos quanto a antigos.
Espalhe a areia sem deixar formar montes. A areia para preenchimento das juntas deve
ser espalhada sobre os blocos de concreto, formando uma camada de espessura delgada
e uniforme, capaz de cobrir toda a área pavimentada; deve-se evitar a formação de montes.
A areia é então varrida o quanto for necessário para que penetre nas juntas. A varrição
pode ser alternada com a compactação final do pavimento ou simultaneamente com ela.
Após a compactação final deve-se fazer uma inspeção para verificar se realmente todas
as juntas estão completamente preenchidas com areia e não apenas sua porção superior.
Se for esse o caso, deve-se repetir a operação de espalhamento de areia e compactação.
Os serviços de compactação inicial e final e de selagem das juntas deverão ser feitos até
1,5 m antes das bordas não confinadas do pavimento, como as frentes de serviço. Essa
parte que fica sem compactar será terminada com o trecho subsequente.
Se a chuva ocorrer quando só a camada de areia estiver pronta, sem blocos assentados,
essa areia deverá ser retirada e substituída por outra que esteja seca. A areia retirada
poderá ser reaproveitada depois, assim que perder o excesso de água. Se a chuva ocorrer
quando os blocos já estiverem assentados, mas sem o rejunte de areia fina, então deve-
se isolar a área imediatamente, não permitindo nenhum tipo de circulação de pessoas ou
equipamentos sobre ela, até que a areia de assentamento volte a secar. Então,
recomenda-se tirar alguns blocos e ver se é necessário refazer o serviço com outra areia
mais seca.
O pavimento deverá obrigatoriamente ter contenções laterais que evitem o deslizamento
dos blocos. O confinamento é parte fundamental do pavimento intertravado, como já foi
visto. Há dois tipos de confinamento: o externo, que rodeia o pavimento em seu perímetro
(normalmente sarjetas e meios-fios), e o interno, que rodeia as estruturas que se
encontram dentro dele (bocas-de-lobo, canaletas, jardins etc.). Eles devem ser construídos
antes do lançamento da camada de areia de assentamento dos blocos de concreto, de
maneira a colocar a areia e os blocos dentro de uma “caixa”, cujo fundo é a superfície
compactada da base e as paredes são as estruturas de confinamento.
A condição ideal é que o confinamento seja de parede vertical, no contato com os blocos
intertravados. Por essa razão, é desejável que seja pré-moldado ou moldado no local,
devendo ser normalmente fabricado com concreto de resistência característica à
compressão simples, medida aos 28 dias de idade, igual ou superior a 25 MPa. Deve estar
firme, sem que corra o risco de desalinhamento, e com altura suficiente para que penetre
na camada de base.