Texto - Matriz Elétrica Do Brasil

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Texto extraído de:

https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica

Matriz Energética e Elétrica


Precisamos de energia, por exemplo, para acender a luz, preparar nossas refeições e nos transportar de carro até a
escola, a praia... Essa energia vem de um conjunto de fontes que formam o que chamamos de matriz energética.
Ou seja, ela representa o conjunto de fontes disponíveis em um país, estado, ou no mundo, para suprir a
necessidade (demanda) de energia.

Muitas pessoas confundem a matriz energética com a matriz elétrica, mas elas são diferentes. Enquanto a matriz
energética representa o conjunto de fontes de energia disponíveis para movimentar os carros, preparar a comida
no fogão e gerar eletricidade, a matriz elétrica é formada pelo conjunto de fontes disponíveis apenas para a geração
de energia elétrica. Dessa forma, podemos concluir que a matriz elétrica é parte da matriz energética.

A matriz energética mundial e a brasileira?

Matriz Energética Mundial 2018 (IEA, 2021)

Fontes renováveis como solar, eólica e geotérmica, por exemplo, juntas correspondem a apenas 2% da matriz
energética mundial, assinaladas como “Outros” no gráfico. Somando à participação da energia hidráulica e da
biomassa, as renováveis totalizam aproximadamente 14%.

A matriz energética do Brasil é muito diferente da mundial. Por aqui, apesar do consumo de energia de fontes não
renováveis ser maior do que o de renováveis, usamos mais fontes renováveis que no resto do mundo. Somando
lenha e carvão vegetal, hidráulica, derivados de cana e outras renováveis, nossas renováveis totalizam 48,3%,
quase metade da nossa matriz energética:

Matriz Energética Brasileira 2020 (BEN, 2021)


Vamos comparar o consumo de energia proveniente de fontes renováveis e não renováveis no Brasil e no
mundo para o ano de 2018?

Percebemos pelo gráfico que a matriz energética brasileira é mais renovável do que a mundial. Essa característica
da nossa matriz é muito importante. As fontes não renováveis de energia são as maiores responsáveis pela emissão
de gases de efeito estufa (GEE). Como consumimos mais energia das fontes renováveis que em outros países,
dividindo a emissão de gases de efeito estufa pelo número total de habitantes no Brasil, veremos que nosso país
emite menos GEE por habitante que a maioria dos outros países. Você pode aprender mais sobre esse assunto
em Mudanças climáticas e Transição energética.

MATRIZ ELÉTRICA
Como já vimos no início desse texto, a matriz elétrica é formada pelo conjunto de fontes
disponíveis apenas para a geração de energia elétrica em um país, estado ou no mundo.
Precisamos da energia elétrica, por exemplo, para assistir televisão, ouvir músicas no rádio,
acender a luz, ligar nossa geladeira, carregar nosso celular, entre tantas outras coisas.

A geração de energia elétrica no mundo é baseada, principalmente, em combustíveis


fósseis como carvão, óleo e gás natural, em termelétricas. Vamos conhecer a matriz elétrica
mundial?

Matriz Elétrica Mundial 2018 (IEA, 2021)


A matriz elétrica brasileira é ainda mais renovável do que a energética, isso porque grande parte da energia
elétrica gerada no Brasil vem de usinas hidrelétricas. A energia eólica também vem crescendo bastante,
contribuindo para que a nossa matriz elétrica continue sendo, em sua maior parte, renovável.

Matriz Elétrica Brasileira 2020 (BEN, 2021)

Vimos que o gráfico que a matriz elétrica brasileira é baseada em fontes renováveis de energia, ao contrário da
matriz elétrica mundial. Isso é ótimo para o Brasil, pois além de possuírem menores custos de operação, as usinas
que geram energia a partir de fontes renováveis em geral emitem bem menos gases de estufa.

Energia hidrelétrica
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/energia-hidreletrica.htm

A energia hidrelétrica é produzida pela força da água. As estruturas das usinas hidrelétricas utilizam a
água armazenada pelas barragens como recurso para a movimentação de turbinas. Assim, a energia mecânica
proveniente da água é transformada em energia elétrica nas usinas.
A principal vantagem da energia hidrelétrica é a utilização da água, ou seja, um recurso natural renovável.
Porém esse fonte possui inúmeras desvantagens, no geral, ligadas ao elevado impacto ambiental provocado pela
sua instalação. O Brasil é um dos grandes produtores de energia hidrelétrica do mundo. Essas usinas possuem
um papel fundamental na matriz elétrica do país. As três maiores hidrelétricas do Brasil são Itaipu (rio Paraná);
Belo Monte (rio Xingu) e Tucuruí (rio Tocantins).
A energia hidrelétrica, apesar de considerada limpa, possui inúmeros impactos ambientais e sociais. Essa
fonte de energia promove uma profunda transformação do meio natural e resulta em grandes impactos na
vegetação, no solo, no ar e na água.

Vantagens da energia hidrelétrica


A energia hidrelétrica, quando comparada às demais fontes de energia, possui um conjunto de vantagens
atreladas, em especial, ao seu custo-benefício. A principal vantagem das usinas hidrelétricas é que elas utilizam a
água, um recurso natural renovável, para a produção de energia.
Ademais, apesar dos inúmeros impactos ambientais provocados pelas hidrelétricas, elas emitem menor
volume de poluentes atmosféricos, quando comparado a outras unidades fornecedoras de energia, como as
termelétricas. Os custos operacionais das usinas hidrelétricas são considerados baixos. Essas usinas admitem
também outros usos, em especial dos seus reservatórios, como para o desenvolvimento de atividades de turismo e
lazer.
Desvantagens da energia hidrelétrica
As usinas hidrelétricas são frequentemente apontadas como uma força de produção de energia limpa. Porém
essas unidades são responsáveis por um conjunto de impactos ambientais, que provocam uma profunda
transformação do ambiente natural. A listagem abaixo apresenta as principais desvantagens das usinas
hidrelétricas:
• Alteração das formas de vida das populações, em especial, de grupos tradicionais, como ribeirinhos,
indígenas e quilombolas.
• Supressão da vegetação nativa por meio do alagamento de grandes áreas de floresta para a construção das
barragens.
• Emissão de gases que intensificam o aquecimento global, como o dióxido de carbono e metano, produzidos
por meio da decomposição de matéria orgânica.
• Acentuação do assoreamento dos rios devido à intensa modificação do fluxo natural da água do rio e dos
seus processos hidrológicos.
• Extinção de espécies, em especial, aquáticas, as mais atingidas pela modificação do fluxo de água dos rios.
• Desequilíbrio de ecossistemas por meio da transformação das dinâmicas ambientais e da alteração de
recursos naturais, como o solo, o ar e a água.

Energia hidrelétrica no Brasil


O país possui condições climáticas propícias para a instalação desse tipo de usina, já que tem, no geral,
um regime de chuvas elevado e bem distribuído. No mais, o Brasil possui muitos rios caudalosos,
predominantemente localizados em zonas de planalto, característica geográfica que facilita o maior
aproveitamento da água para a movimentação das turbinas.
O Brasil ocupa um lugar de destaque na utilização de hidrelétricas em âmbito mundial, ao contrário
de grande parte dos países que ainda possuem uma matriz elétrica pautada em fontes não renováveis. Atualmente,
de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cerca de 67% da energia gerada no país vêm
de fontes hidráulicas.
Há no Brasil um grande número de usinas hidrelétricas, inclusive de pequeno porte, que contribuem para o
abastecimento elétrico do país. O Brasil, apesar do grande uso de hidrelétricas, apresenta ainda um grande
potencial de instalação dessas usinas, em especial na região Amazônica. Contudo, esse cenário esbarra em
questões como a necessidade de preservação ambiental e os elevados custos de distribuição de energia.

Funcionamento da energia hidrelétrica

O funcionamento de uma usina hidrelétrica é bastante complexo e envolve uma gama de processos, que abarcam diversas
áreas do conhecimento. A usina hidrelétrica, em um formato tradicional, possui um reservatório onde a água do rio é
armazenada. Esse reservatório, no qual é instalado uma barragem, interrompe o fluxo natural dos cursos de água,
proporcionando a acumulação da água em um grande lago artificial. Assim, as barragens são responsáveis pela acumulação
da água para o funcionamento da usina.
Por sua vez, um sistema de dutos realiza a captação da água no reservatório e direciona o seu fluxo para as turbinas. É
justamente o fluxo de água canalizado da barragem o responsável pelo acionamento das turbinas, localizadas na casa
de força, a principal instalação de uma usina hidrelétrica.
A casa de força é composta por um sistema complexo de equipamentos, como as turbinas e os geradores. São as turbinas que
transformam a força da água em energia mecânica. Já os geradores são responsáveis pela transformação da energia
mecânica em energia elétrica.
As usinas hidrelétricas possuem, ainda, uma rede de distribuição de energia, formada por transformadores e fio elétricos,
que repartem a energia produzida na unidade para o abastecimento dos consumidores. Por sua vez, a água utilizada no
processo de geração de energia é lançada novamente nos cursos de água onde está instalada a usina. As hidrelétricas contam
também com várias estruturas de segurança, como o vertedouro, que permite a passagem da água armazenada caso a barragem
atinja um nível muito alto de volume de água.
Energia Termoelétrica
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-termoeletrica.htm

A energia termoelétrica opera com o aquecimento da água para a produção de vapor, que aciona o gerador
elétrico por meio de turbinas.
Energia termoelétrica é toda e qualquer energia produzida por uma central cujo funcionamento ocorre a
partir da geração de calor resultante da queima de combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos. Os principais
combustíveis utilizados nas usinas termoelétricas são o carvão mineral, a nafta, o petróleo, o gás natural e, em
alguns casos, a biomassa.
O funcionamento de uma usina termoelétrica – também chamada de usina térmica – ocorre da seguinte
forma: a queima do combustível propicia o aquecimento de água armazenada no reservatório, o que forma um
vapor, que, por sua vez, é direcionado para as turbinas do gerador responsável pela produção de eletricidade.
Confira o esquema a seguir:

Em geral, as fontes de energia utilizadas pelas termoelétricas não são renováveis, sendo a maioria de origem
fóssil, o que eleva a preocupação sobre a disponibilidade desses recursos a médio e longo prazo. Além disso,
questiona-se também a geração de poluentes para a produção de energia termoelétrica, que emite uma grande
quantidade de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera.
O carvão mineral é muito utilizado pelas termoelétricas, uma vez que essa é a fonte mais abundante de
energia e possui custos menos elevados. Além disso, as usinas ocupam uma área pequena e possuem um nível de
produtividade quase duas vezes maior do que o das hidrelétricas, por exemplo. Por outro lado, os seus custos de
construção são elevados, o que aumenta, por sua vez, o preço médio da energia para o consumidor.
É interessante observar que as usinas nucleares também são exemplos de geração de energia termoelétrica,
pois nelas as reações nucleares são realizadas no intuito de aquecer a água e produzir vapor para, assim, gerar
energia.
Outra consideração a ser feita a respeito das usinas termoelétricas é sobre o elevado consumo de água por
elas realizado, o que gera novas críticas a essa forma de produção de energia. Utiliza-se água tanto para a produção
de calor quanto para alimentar o sistema de refrigeração de suas turbinas, de modo que a escassez desse recurso
pode tornar-se também um problema energético.
As usinas termoelétricas constituem a principal forma de produção de eletricidade no mundo atualmente,
representando cerca de 70% da produção mundial. Elas são amplamente utilizadas pelos países desenvolvidos, o
que acirra os debates nas conferências internacionais sobre recursos naturais e meio ambiente. No Brasil, onde o
uso é predominantemente de usinas hidroelétricas, as termoelétricas atuam para abastecer as indústrias e também
como fontes de reserva em casos de crise energética. Mesmo assim, elas não ultrapassam os 7,5% da produção
nacional de eletricidade, e esse número só é alcançado quando todas as usinas estão em funcionamento no país.

Energia nuclear no Brasil


ipen.br/portal_por/portal/interna.php?secao_id=40&campo=2243

A decisão da implementação de uma usina termonuclear no Brasil aconteceu de fato em 1969, quando foi
delegado a Furnas Centrais Elétricas SA a incumbência de construir nossa primeira usina nuclear. É muito fácil
concluir que em nenhum momento se pensou numa fonte para substituir a energia hidráulica, da mesma maneira
que também após alguns anos, ficou bem claro que os objetivos não eram simplesmente o domínio de uma nova
tecnologia. Estávamos vivendo dentro de um regime de governo militar e o acesso ao conhecimento tecnológico
no campo nuclear permitiria desenvolver não só submarinos nucleares mas armas atômicas. O Programa Nuclear
Paralelo, somente divulgado alguns anos mais tarde, deixou bem claro as intenções do país em dominar o ciclo
do combustível nuclear, tecnologia esta somente do conhecimento de poucos países no mundo.
A energia nuclear é uma das principais fontes produtoras (sendo as outras duas a hidrelétrica, que utiliza a
energia dos rios e a termoelétrica, que utiliza combustíveis fósseis, como o carvão, petróleo e gás natural).
Empregada dentro e fora do Brasil, seu uso é sempre envolto em controvérsias e o risco tanto à população quanto
ao ambiente é o principal temor da opinião pública.
Ao mesmo tempo é importante considerar que o Brasil é um grande consumidor de energia elétrica, ficando
atrás de Alemanha, Suíça, Estados Unidos e outros países, o que equivale dizer que boa parte da sua população
tem acesso a esta de maneira precária ou não tem qualquer acesso à mesma. Desse modo, a questão da utilização
da energia nuclear como opção para aumentar a disponibilidade da energia elétrica à população se impõe, mesmo
ante considerações de que apenas cerca de 25% do potencial hidrelétrico do território nacional é aproveitado. Por
outro lado, especialistas lembram que o Brasil possui a sexta maior reserva mundial de urânio, o elemento
indispensável à produção de energia nuclear, além de dois terços do território nacional permanecerem
inexplorados em relação ao mesmo. É ainda lembrado que a exploração de energia hidrelétrica cobra um alto
preço no aspecto ambiental, devido à implantação de suas fundações, alteração de curso de rios e o desmatamento
do entorno da área.
Mas a energia nuclear também guarda um problema sério, o incômodo problema dos resíduos radioativos,
ou seja, os restos da fissão nuclear que é a fonte para produzir energia. O armazenamento desse lixo não é questão
das mais simples, e qualquer que seja o seu destino final corre sérios riscos de degradação, sem mencionar o risco
à população que tenha contato com aquele perímetro.
O Brasil possui duas usinas em operação atualmente: Angra 1 (começou a operar em 1984 - 640 megawatts
de potência) e Angra 2 (começou a operar em 2001 - potência de 1.350 megawatts), instaladas no município de
Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro, com potencial de geração de 2 mil megawatts.

Obras da usina nuclear de Angra 3 serão retomadas sem solucionar a crise de energia
O governo vai retomar as obras da usina nuclear Angra 3, investimento que pode chegar a R$ 15 bilhões.
São mais de 30 anos de paralisação desde que começou a ser construída, em 1984, e uma dívida de R$ 9 bilhões
em financiamentos com bancos públicos. Se ficar pronta, Angra 3 produzirá 1.200 kW, considerada uma usina de
porte médio. Esse valor representa pouco acréscimo na produção brasileira.
Na avaliação de José Goldemberg, ex-reitor da USP, pesquisador na área de energia e desenvolvimento
sustentável e ex-secretário do Meio Ambiente, a construção de Angra 3 não contempla a necessidade atual, que é
garantir o fornecimento de energia e o enfrentamento da crise hídrica. “Para concluí-la, mesmo que estivesse tudo
certo, seriam necessários pelo menos cinco anos, ou seja, não é prioritário”.
Goldemberg também comenta que a produção de energia em usinas nucleares é mais cara. Se comparada,
por exemplo, a usinas eólicas e hidrelétricas, o valor da energia nuclear pode ser até duas vezes maior. “Esse é
um problema no mundo todo, é por isso que a energia nuclear está perdendo espaço.”
A médio prazo, ou seja, aproximadamente dois anos, além do investimento em energia solar e eólica,
Goldemberg aponta o melhor tratamento das usinas hidrelétricas como alternativa viável.

Como é gerada a energia nuclear? Ler:


https://azeheb.com.br/blog/como-e-gerada-a-energia-nuclear/

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https://azeheb.com.br/blog/como-e-gerada-a-energia-nuclear/
Vantagens:
- As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis fósseis;
- Não utilização de combustíveis fósseis, evitando o lançamento na atmosfera dos gases responsáveis pelo
aumento do aquecimento global, e outros produtos tóxicos.
- Usinas nucleares ocupam áreas relativamente pequenas, e podem ser instaladas próximas aos centros
consumidores, e não dependem de fatores climáticos (chuva, vento, etc.) para o seu funcionamento.
- O urânio utilizado em usinas nucleares é um combustível de baixo custo;
- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de petróleo e gás;
- Não contribui para o efeito estufa;

Desvantagens:
- Os custos de construção e operação das usinas são muito altos;
- Possibilita a construção de armas nucleares;
- Destinação indevida do lixo atômico;
- Acidentes que resultam em liberação de material radioativo.
eólica
Energia nuclear no Brasil
http://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa-exibicao/-/asset_publisher/XGPXSqdMFHrE/content/geracao-eolica-ultrapassa-os-20-gw-de-capacidade-instalada-
no-brasil/656877?inheritRedirect=false&redirect=http%3A%2F%2Fwww.aneel.gov.br%2Fsala-de-imprensa-
exibicao%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_XGPXSqdMFHrE%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolu
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Geração eólica ultrapassa os 20 GW de capacidade instalada no Brasil


Mais de 750 parques eólicos estão em operação no território brasileiro, com mais de 10 mil torres eólicas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) liberou para operação comercial, a partir deste sábado
(20/11), 45,9 megawatts (MW) em unidades geradoras das usinas eólicas - e, com esse ato, o Brasil supera a marca
de 20 gigawatts (GW) de capacidade instalada em geração eólica. Trata-se de energia suficiente para suprir a
demanda de mais de 20 milhões de habitantes. A título de comparação, os 20 GW alcançados são equivalentes a
toda a capacidade instalada em Portugal (proveniente de todas as fontes). A publicação sairá no Diário Oficial da
União de segunda-feira (22/11).
A força dos ventos se consolida assim como a terceira maior fonte de geração de energia elétrica no país.
Mais de 750 parques eólicos estão em operação no território brasileiro, com mais de 10 mil torres eólicas. De
acordo com o Global Wind Energy Council (GWEC), o Brasil ocupa a sétima posição no ranking mundial de
geração eólica.
O destaque da geração eólica para a produção de eletricidade fica com a região Nordeste, que sozinha
responde por cerca de 90% da capacidade instalada.

https://origoenergia.com.br/blog/energia-eolica-e-solar-s-cinco-estados-brasileiros-que-mais-produzem

Um ponto que favorece a energia eólica no Nordeste são os ventos fortes chamados de "safra dos ventos"
que acontecem geralmente no segundo semestre de cada ano, entre agosto e setembro.
Contudo, apesar da maioria dos parques eólicos brasileiros estarem no nordeste, o Rio Grande do Sul
possui o maior campo eólico do país. Localizado no extremo sul do estado, o Conjunto Santa Vitória do Palmar,
tem capacidade para 582,79 MW. Ceará e Bahia também possuem condições naturais mais favoráveis e ficam em
evidência na produção de energia. Veja os outros estados em destaque:

1. Rio Grande do Norte com 4.066 MW


2. Bahia com 3.951 MW
3. Ceará com 2.045 MW
4. Rio Grande do Sul com 1.832 MW
5. Piauí com 1.638 MW

Energia Solar no Brasil


https://www.portalsolar.com.br/energia-solar-no-brasil.html
A energia solar no Brasil vem crescendo a passos largos. Existem diversos benefícios econômicos e
ambientais que estão ajudando a impulsionar o crescimento desta fonte de energia renovável.
A energia solar no Brasil representa apenas 1,7% de toda a matriz energética, porém, o número de sistemas
fotovoltaicos instalados no território brasileiro tem crescido consideravelmente, principalmente, nas regiões Sul
e Sudeste do país.
A energia solar está sendo utilizada no Brasil majoritariamente em residências, como uma auxiliar na
redução da conta de luz, seja por meio da energia térmica, aquecendo água, ou com a utilização da energia
fotovoltaica, gerando eletricidade. clima tropical
O Brasil possui uma vantagem por conta do extenso potencial energético a partir da energia solar, tendo
em vista que os níveis de incidência solar são superiores aos de países que desenvolvem projetos fotovoltaicos
com mais frequência, como Alemanha, França e Espanha. Portanto, a geração de energia fotovoltaica precisa ser
amplamente explorada no país, já que possui os estímulos fundamentais para isso.
Estima-se que, em 2024, o território brasileiro contará com, aproximadamente, 887 mil sistemas de energia
solar conectados à rede instalados, estabelecendo uma maior economia em relação às distribuidoras
convencionais, além da manutenção e preservação ambiental do País.
Evolução do Brasil na produção de energia solar:
O Brasil tem uma capacidade gigantesca para a produção de energia solar e, graças aos esforços do governo
e da iniciativa privada, o país está cada vez mais perto de utilizar todo o seu potencial para se tornar uma verdadeira
potência no mercado de energia fotovoltaica.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o setor gerou 130 mil
novos empregos no Brasil entre 2012 e 2019.
Minas Gerais se estabelece como o estado com maior capacidade fotovoltaica instalada, com 671,5 MW.
Logo após, vem o Rio Grande do Sul, com 446,9 MW, e São Paulo, que conta com 440,1 MW. A matriz energética
brasileira conta com mais de 173.279 MW, sendo a energia solar responsável por 1,7% desse total.
Atualmente, são 285.366 sistemas fotovoltaicos ligados à rede, o que contribuiu para que a produção de
energia elétrica fotovoltaica batesse recordes, mantendo uma média diária de 753,1 MW. Durante 2019, o Brasil
alcançou a 16º posição no ranking mundial.

Leia:
Seca, aquecimento global e desmatamento: por que a conta de luz disparou.
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/09/01/entenda-por-que-a-conta-de-luz-esta-tao-cara.htm

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