Aula 03 - Estabilização Dos Solos para Fins de Pavimentação
Aula 03 - Estabilização Dos Solos para Fins de Pavimentação
Aula 03 - Estabilização Dos Solos para Fins de Pavimentação
CAMPUS DO SERTÃO
ENGENHARIA CIVIL
PAVIMENTAÇÃO
Delmiro Gouveia-AL
ESTABILIZAÇÃO
DOS SOLOS PARA
FINS DE
PAVIMENTAÇÃO
SUMÁRIO DA AULA
OBJETIVO
MÉTODOS DE ESTABILIZAÇÃO
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA
CONCEITOS DE
ESTABILIZAÇÃO
PARA RODOVIAS
CONCEITO DE ESTABILIZAÇÃO PARA RODOVIAS
O domínio das técnicas de estabilização pode conduzir a sensíveis reduções nos tempos
de execução das obras, viabilizando a industrialização do processo construtivo,
propiciando uma economia substancial para o empreendimento.
Devido as semelhanças nos processos utilizados para a estabilização de solos, adota -se a
natureza da energia transmitida ao solo como um critério para a classificação dos
métodos de estabilização. Dentre os principais tipos de estabilização temos: mecânica,
granulométrica, química.
Dentre os principais tipos de estabilização temos:
Além destes, tem surgido uma grande variedade de outros métodos construtivos que
visam oferecer ao solo, características de resistência e melhoria de suas qualidades
naturais e que podem ser classificados como métodos especiais de estabilização
MÉTODOS DE ESTABILIZAÇÃO: MECÂNICA
Visa dar ao solo (ou mistura de solos) a ser usado como camada do pavimento uma
condição de densificação máxima relacionada a uma energia de compactação e a uma
umidade ótima. Também conhecida como estabilização por compactação.
Toda mistura envolvendo solo e qualquer teor de cimento tem sido erroneamente
chamado de mistura solo-cimento. Existem três diferentes tipos de misturas de solo
estabilizado com cimento, sendo o solo -cimento, apenas uma delas:
Toda mistura envolvendo solo e qualquer teor de cimento tem sido erroneamente
chamado de mistura solo-cimento. Existem três diferentes tipos de misturas de solo
estabilizado com cimento, sendo o solo -cimento, apenas uma delas:
c) Solo-cimento plástico
Material endurecido formado pela cura de uma mistura íntima de solo, cimento e
quantidade suficiente de água para produzir uma consistência de argamassa. A quantidade
de água no solo-cimento é apenas para permitir uma boa compactação e completa
hidratação do cimento.
Por envolver aspectos físico-químicos tanto do cimento quanto do solo, este tipo de
estabilização é influenciada por inúmeros fatores:
a) Tipo de Solo
Todo solo pode ser estabilizado com cimento, porém os solos arenosos
(granulares) são mais eficientes que os argilosos por exigirem baixos teores de cimento.
Por envolver aspectos físico-químicos tanto do cimento quanto do solo, este tipo de
estabilização é influenciada por inúmeros fatores:
c) Teor de Cimento
A resistência da mistura solo-cimento aumenta linearmente com o teor de
cimento, para um mesmo tipo de solo.
O teor de cimento depende do tipo de solo, quanto maior a porcentagem de silte
e argila, maior será o teor de cimento exigido. Para alcançar o valor ideal do teor de
cimento para um tipo de solo, deve-se recorrer aos procedimentos de dosagem.
Por envolver aspectos físico-químicos tanto do cimento quanto do solo, este tipo de
estabilização é influenciada por inúmeros fatores:
Por envolver aspectos físico-químicos tanto do cimento quanto do solo, este tipo de
estabilização é influenciada por inúmeros fatores:
Procedimentos para dosagens de mistura solo-cimento pela nova norma (NBR 12253)
Baseado na experiência brasileira adquirida ao longo dos anos, o uso dos solos a
serem utilizados nas bases e sub -bases de solo-cimento restringiu-se aos tipos A1, A2, A3 e
A4. Desta forma os solos siltosos e argilosos foram descartados devido a dificuldades do
processo de execução.
Todo tipo de solo pode, a princípio, ser estabilizado com cimento, porém os solos finos
requerem teores elevados de cimento, tornando-se assim inadequados para fins de
estabilização devido ao fator econômico.
ESTABILIZAÇÃO SOLO – CIMENTO: PROCEDIMENTO DE DOSAGEM
É baseado no quadro abaixo e foi retirado da Norma Geral de dosagem e pode ser usado
quando não se tenham experiências anteriores com o solo em questão.
ESTABILIZAÇÃO SOLO – CIMENTO: PROCEDIMENTO DE DOSAGEM
g) Resultado da dosagem
O valor de 2.1 MPa foi fixado por ser um número já consagrado no meio rodoviário devido
ao bom desempenho dos pavimentos conseguido com solos estudados com este valor de
resistência.
É uma técnica de estabilização utilizada em vários países. Suas principais funções são:
b) Tipo de solo
Solos finos correspondem melhor à estabilização com cal que solos granulares
porque uma maior superfície específica refletirá em reações mais intensas entre a cal e as
partículas de solo.
c) Tempo de cura:
Ganhos muito pequenos de resistência nas idades iniciais e maiores
desenvolvimentos para maiores períodos de tempo.
d) Influência da temperatura:
Quando a cura for a baixas temperaturas, o aumento de resistência é lento, a
temperaturas normais a velocidade é maior, e a altas temperaturas (60°C) as resistências
evoluem rapidamente.
ESTABILIZAÇÃO SOLO – CAL: TIPOS DE ESTABILIZAÇÃO COM CAL
Neste item serão abordados os processos pelos quais se misturam dois ou mais agregados
de granulometrias diferentes de modo a enquadrá-los em uma especificação qualquer.
MÉTODOS DE MISTURAS
- MÉTODO ANALÍTICO
- MÉTODO DAS TENTATIVAS
- MÉTODOS GRÁFICOS:
- MÉTODO DO TRIÂNGULO EQUILÁTERO
- MÉTODO DE RUTHFUCHS
- MÉTODO DAS COMPOSIÇÕES SUCESSIVAS
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA: MÉTODO ANALÍTICO
Sendo dados os agregados A, B, C, ..., com, respectivamente x%, y%, z%, ..., passante
numa série de peneiras e desejando-se projetar uma mistura “M” com m1%, m2%, m3%,
..., passante na mesma série de peneiras, pode-se sempre estabelecer um sistema de N
equações em que uma delas é:
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA: MÉTODO ANALÍTICO
Sendo dados os agregados A, B, C, ..., com, respectivamente x%, y%, z%, ..., passante
numa série de peneiras e desejando-se projetar uma mistura “M” com m1%, m2%, m3%,
..., passante na mesma série de peneiras, pode-se sempre estabelecer um sistema de N
equações em que uma delas é:
EXEMPLO NUMÉRICO E ESPECIFICAÇÃO
Executar uma mistura com os materiais 1, 2 e 3 de modo a satisfazer a
especificação dada a seguir, utilizando o método analítico.
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA: MÉTODO ANALÍTICO
SOLUÇÃO
Armam-se tantas equações quantas forem o número de peneiras:
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA: MÉTODO ANALÍTICO
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA: MÉTODO ANALÍTICO
Com as porcentagens encontradas para cada material, calcula-se a granulometria do
material M e compara-se com a especificação.
SUMÁRIO DA AULA
CONCLUSÃO
MÉTODOS DE ESTABILIZAÇÃO
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA