Toazinfo Asa Novospercprof Teste Mod6 Cesario Verde 11oano
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11ºano
Português (Escola Secundária Jaime Moniz)
TESTE MÓDULO 6 –
ANO 2
[RECUPERAÇÃO DOS MÓDULOS 4 E 5]
GRUPO I
Parte A
1
prisão
2
Mas, num recinto público e vulgar, tumor
3
Com bancos de namoro e exíguas pimenteiras, loja em que se vende tabaco
4
acrobacias e manipulação de
Brônzeo, monumental, de proporções guerreiras, objetos
Um épico d’outrora ascende, num pilar!
Cesário Verde, Cânticos do Realismo, O livro de Cesário Verde (coord. Carlos Reis,
introdução e nota biobibliográfica de Helena Carvalhão Buescu), Lisboa, INCM, 2015.
©Edições ASA | 2019-2020 – Projeto Novos Percursos Profissionais Página 1
TESTE MÓDULO 6 –
ANO 2
[RECUPERAÇÃO DOS MÓDULOS 4 E 5]
Parte B
4. Associe corretamente cada um dos segmentos da coluna A aos da coluna B que lhe
completam o sentido, atendendo ao estudo que fez da obra Frei Luís de Sousa.
COLUNA A COLUNA B
1. três retratos: o de D. Sebastião, o de
A. Na primeira cena, D. Madalena surge
Camões e o de D. João de Portugal.
2. quando assiste à morte da filha.
B. No fim do primeiro ato, Manuel de 3. quando a família se muda para o palácio
Sousa Coutinho, num gesto heroico, de D. João de Portugal.
incendeia 4. a família em confronto com o passado e
deixa antever o regresso de D. João de
C. No espaço onde decorre o segundo ato Portugal.
destacam-se 5. para agravar o estado da doença de
Maria de Noronha.
D. O segundo espaço da peça coloca 6. o clima trágico e agrava os medos e o
sofrimento das personagens.
E. Os temores de Madalena de Vilhena 7. para conferir à obra um caráter
agudizam-se romântico.
8. sozinha, lendo o episódio de Inês de
F. Em Frei Luís de Sousa, a exiguidade Castro, num espaço ricamente decorado.
crescente do espaço adensa 9. na intolerância de D. Madalena no que
respeita às referências alusivas ao
G. O individualismo de Madalena de passado.
10. através das personagens Telmo Pais e
Vilhena e o patriotismo de Manuel de
Maria de Noronha que anseiam o
Sousa Coutinho contribuem
regresso de D. Sebastião, considerando-o
mesmo como salvador.
H. A crença no mito sebástico está
11. o próprio palácio como resistência ao
presente
poder filipino sobre Portugal.
TESTE MÓDULO 6 –
ANO 2
[RECUPERAÇÃO DOS MÓDULOS 4 E 5]
Parte C
5. Em Os Maias, Eça de Queirós, tomando como pano de fundo a cidade de Lisboa no final
do século XIX, tece uma crítica à sociedade do seu do seu tempo.
Escreva uma breve exposição onde demonstre a veracidade da afirmação.
GRUPO II
Leia o texto.
TESTE MÓDULO 6 –
ANO 2
[RECUPERAÇÃO DOS MÓDULOS 4 E 5]
25 Neste Portugal que sugiro até poderás ter de trabalhar na cidade, o que até não é
problemático, visto que até temos das melhores estradas da Europa. A eletricidade vai
chegar a tua casa através de painéis solares e quem sabe essa energia não venha também a
alimentar os veículos da tua família.
É certo que serias um urbano no campo, alguém que tem de reaprender a viver. Vais-
30 -me perguntar pela rede móvel, cultura, pelo teu cinema e pela movida noturna, sem os
quais não sabes viver? Pensemos em conjunto: em que regiões se realizam os melhores
festivais portugueses? Pois é, a cultura é construída por pessoas, quer seja numa grande
cidade, quer seja nos descampados do Portugal do interior. No campo o conceito, tão em
voga, de slow living é uma realidade quase obrigatória que nos é oferecida, de forma
35 sedutora.
Mafalda G. Moutinho, Público, edição online de 23 de junho de 2019.
2. Ao longo do texto,
(A) é defendida a posição de que deveria haver maior investimento no interior.
(B) critica-se o facto de os jovens não optarem por viver no campo.
(C) aceita-se como benéfico o desenvolvimento do turismo urbano.
(D) sugere-se que os jovens optem por viver nas cidades mais desenvolvidas.
4. O referente do pronome relativo “que aguarda, há anos, pelo seu hospital central” (l. 4) é
(A) Portugal.
(B) país.
(C) litoral.
(D) Alentejo.
5. A oração “que são o retrato do presente e do futuro do país” (l. 9) classifica-se como
(A) subordinada substantiva completiva.
(B) coordenada explicativa.
(C) subordinada adverbial consecutiva.
TESTE MÓDULO 6 –
ANO 2
[RECUPERAÇÃO DOS MÓDULOS 4 E 5]
(D) subordinada adjetiva relativa explicativa.
9. Classifique a oração “onde poderá existir qualidade de vida se investirmos nestas regiões”
(ll. 18-19).
COTAÇÕES
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2. 3.
I–A
20 20 20 60
4.A 4.B 4.C 4.D 4.E 4.F 4.G 4.H
I–B
5 5 5 5 5 5 5 5 40
5.
I–C 30
30
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
II 70
7 7 7 7 7 7 7 7 7 7
TOTAL 200
TESTE MÓDULO 6 –
ANO 2
[RECUPERAÇÃO DOS MÓDULOS 4 E 5]
PROPOSTA DE CORREÇÃO
GRUPO I
Parte A
1. Deambulando pela cidade, de noite, o “eu” lírico mostra-se sofredor, imbuído de uma dor imensa
(“desconfio, até, de um aneurisma”). Este sofrimento e esta dor são transmitidos pelo espaço que
o “eu” percorre e pelos sons dele emanados, nomeadamente o som vindo das cadeias e das torres
sineiras, uma vez que têm um efeito doentio, “mórbido”, no “eu” lírico, que utiliza a metáfora
“chora-me o coração” para melhor demonstrar o seu sofrimento.
2. Na quarta estrofe, ao avistar num largo “duas igrejas”, o sujeito poético faz uma apreciação
negativa sobre o clero. Numa clara associação entres as vestes negras do clero e a sua influência e
conduta negativas, ao longo dos tempos, sobretudo da Inquisição, o sujeito poético classifica os
padres severos da inquisição como “uma nódoa negra”, devido à sua rigidez e falta de
complacência.
3. A dimensão épica do texto observa-se na última estrofe, quando o sujeito poético faz contrastar a
imponência de Camões com o espaço onde está localizada (“um recinto público e vulgar”). Ao
caracterizar o poeta como tendo “proporções guerreiras” e como sendo “monumental”, e ao fazê-
lo ascender num pilar, o “eu” poético destaca e superlativiza a importância do grande épico
português que, pela sua relevância, se destaca no meio da podridão e da dor da cidade.
Parte B
4. A – 8; B – 11; C – 1; D – 4; E – 3; F – 6; G – 7; H – 10
Parte C
5. Em Os Maias, tendo como palco da vida cultural e intelectual da elite oitocentista a cidade de
Lisboa, Eça trata um retrato crítico do país, recorrendo a figuras, de certa forma, estereotipadas.
Centrando-se na vida de Carlos da Maia, jovem lisboeta culto e rico, o autor leva-nos numa viagem,
pondo a nu os vícios das classes dirigentes e intelectuais da época que circulam por teatros, por
hotéis... Como exemplo dos acontecimentos que preenchem as suas fúteis vidas, poderemos
destacar a corrida de cavalos, onde se critica o provincianismo da elite portuguesa, quer na forma
de vestir, inapropriada para um momento desportivo, quer na imitação das atividades desportivo-
culturais de outros povos da Europa, assim como no comportamento vulgar e desadequado que
evidenciam. Por outro lado, a ignorância e a falta de espírito crítico são visíveis, por exemplo, na
narração dos encontros entre os intelectuais e aristocratas, nomeadamente jantares, como o que
tem lugar em casa dos condes de Gouvarinho, onde, através das conversas, se desmascara a falta
de cultura, a falta de perspetiva crítica e a ausência de conhecimentos sobre o mundo
contemporâneo e a banalidade de pensamento.
Em suma, a cidade de Lisboa é o cenário onde decorrem os acontecimentos vivenciados pela
aristocracia portuguesa, alvo de uma crítica mordaz a que se sujeita.
(214 palavras)
TESTE MÓDULO 6 –
ANO 2
[RECUPERAÇÃO DOS MÓDULOS 4 E 5]
TESTE MÓDULO 6 –
ANO 2
[RECUPERAÇÃO DOS MÓDULOS 4 E 5]
GRUPO II
1. C
2. A
3. B
4. D
5. D
6. C
7. A
8. Predicativo do sujeito.
9. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
10. “nos”