Macroeconomia

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Acompanhamento de leitura 4.

1. Monetarismo aparece como tentativa demonstrar a importância da oferta de moeda como


determinante da demanda agregada no curto prazo. Isto é, de reafirmar a importância da
política monetária. no Monetarismo eles pressupõem que a oferta de moeda é o principal
determinante da renda nominal, que atividade econômica seria determinada pela oferta de
moeda e isso estabeleceria uma direção, causalidade, entre moeda e renda nominal:
∆M → ∆$Y
Onde a oferta de moeda e taxa de crescimento do estoque de moeda seriam determinadas
pela autoridade monetária.
um dos pressupostos é que a oferta de moeda e a influência dominante sobre a renda
nominal. No longo prazo, a influência da moeda está, basicamente, nos preços e em outras
magnitudes nominais. No longo prazo, variáveis reais, como produto real e nível de
emprego, são determinadas por fatores reais, e não monetários.
Já no curto prazo, a oferta de moeda influencia variáveis reais e a moeda é o fator
dominante que causa movimentos cíclicos na produção e nível de emprego.
O setor privado é inerentemente estável. A instabilidade na economia resulta, basicamente,
de políticas econômicas governamentais.
A partir dessas quatro proposições, seguem-se duas conclusões sobre políticas
econômicas:
A estabilidade no crescimento do estoque de moeda é fundamental para a estabilidade
econômica. Os monetaristas acreditam que tal estabilidade é atingida de forma mais
adequada pela adoção de uma regra para a taxa de crescimento do estoque de moeda.
Milton Friedman propôs, há muito tempo, uma regra de taxa constante de crescimento da
oferta de moeda. Outros monetaristas defendem regras menos inflexíveis, mas os
monetaristas, em geral, são a favor de regras em lugar da discricionariedade dos
formuladores de políticas econômicas para determinar o crescimento dos estoques de
moeda. A política fiscal em si tem pouco efeito sistemático sobre a renda real ou
nominal, não sendo um instrumento eficiente de estabilização.
Os monetaristas, reescrevem a TQM, na visão monetarista eles a viam nos moldes da TQM
de Cambridge, o V como uma variável constante. k = 1/V : k era uma função de algumas
variáveis (rb, re, rbd) e variava pouco.
E se M é exógena e k é constante, TQM pode ser entendida como teoria de determinação
da renda nominal. E a quantidade demandada de moeda (Md ) dependerá das taxas de
retorno oferecidas por ativos alternativos. Md = k(rB,rE,rBD)Py
No qual: rB seria o rendimento dos títulos de renda fixa (títulos), rE o rendimento dos títulos
de renda variável (ações), rBD retorno implícito dos bens duráveis.
Vale ressaltar que analisando o aparato IS-LM, a política monetária se faz muito eficaz e a
política fiscal pouco eficaz. Uma das explicações para essa posição monetarista seria o
sistema de demanda e oferta agregada que, como a oferta de moeda é o fator mais
importante para alterar a demanda, para que a demanda agregada se altere de maneira
significativa, alterações na oferta de moeda são necessárias. A curva de demanda
agregada seria mais horizontal, pequenas variações nos preços provocaram grandes
alterações no nível de renda.
As expectativas adaptativas prevê que os agentes fazem suas expectativas olhando o
passado.
curva de Phillips: A modificação das expectativas de inflação e a taxa natural de
desemprego e produto.
A modificação das expectativas se baseava na ideia de que a decisão de ofertar trabalho
não seria com base no salário nominal, pois resultaria em uma ilusão monetária dos
trabalhadores. Esse problema de especificação da curva de Phillips original é incompatível
com a teoria neoclássica do mercado de trabalho. Os Trabalhadores tomariam decisão com
base no salário real esperado (W/P) e definiam o salário nominal levando em consideração
a inflação esperada para o período do contrato. Porém se fixam salário nominal esperando
uma inflação constante e salário real efetivo (ex post) cai, a inflação observada deverá
afetar as expectativas de inflação dos trabalhadores e, portanto, o salário nominal no
período seguinte. 1.Supondo que os agentes adaptam a expectativa de inflação (π e t ) à
luz da inflação passada (πt−1) e que aprendem com seus erros (expectativas adaptativas)
da seguinte forma: π e t = (1 − θ)¯π + θπt−1
A Curva de Phillips fornece a relação estabelecida pela curva de Phillips original havia
trade-off entre inflação (πt) e o desemprego (ut), taxa de variação do salário nominal
independente da inflação.
Lei de Okun ut − ut−1 = −β(gyt − ¯gyt )
Curva de Phillips (oferta agregada) πt − πt−1 = −α(ut − un)

2. Foi que, a partir da curva do aparato IS-LM, percebe-se que a política monetária se faz
muito eficaz e a política fiscal pouco eficaz, como a demanda por moeda reage pouco à
taxa de juros. Isso implicaria em uma LM mais vertical, já a IS seria muito mais sensível
aos juros devido ao efeito sobre as demais taxas de retorno, inclusive bens de consumo
duráveis.E com isso implica uma IS mais horizontal. Pois, nessa parte o entendimento é
mais intuitivo e por assim dizer mais “simples”.
3. As leituras puderam ser bem esclarecedoras, além de que parte da teoria já é vista antes,
em outra parte da matéria.

Acompanhamento de leitura 6.
Nova Síntese Neoclássica tem modelos parecidos com os do Novos clássicos, porém se
baseia mais fortemente na microfundamentação para as três equações.
os principais elementos da NSN são que a análise macro deve empregar modelos de
equilíbrio geral com fundamentos intertemporais consistentes, eles seguem abordagem
metodológica do RBC,Porém modelos DSGE, incorporam imperfeições de mercado
explicadas pelos NK
que a análise de política econômica deve se basear em modelos estruturais validados
empiricamente, aceitam a Hipótese de Expectativas Racionais, acreditam que obtém
Distúrbios reais são fonte importante de flutuações econômicas,essas variedades de
distúrbios podem ser tecnológicos, preferências, políticas do governo, etc. E por último que
uma Política monetária é vista como eficaz principalmente para controlar a inflação.
Flutuações reais no produto de longo prazo seriam dadas por deslocamentos na função de
produção, Não há trade-off entre inflação e desemprego no longo prazo, Há trade-off entre
inflação e desemprego no curto prazo, Expectativas dos agentes são sensíveis às ações de
política econômica, Demanda agregada seria sensível à taxa de juros portanto, responderia
a alterações na política monetária
Existem vários modelos que expressam as características do NCM, entretanto todos podem
ser resumidos a partir de um modelo simples de três equações, que seria mais voltado para
recomendações de política econômica. Às três equações do modelo apresentaremos um
modelo formal básico de política monetária, o modelo de três equações. Este tipo de
modelo é simples e convincente, por isso vem substituindo o modelo IS-LM, A primeira
equação do modelo é a curva IS, representando o equilíbrio no mercado de bens.

Em que y1 é o produto agregado no período 1, r0 a taxa real de juros no período 0, A é


termo de deslocamento pode ser um choque na política fiscal ou nas exportações e a
elasticidade-juro da demanda agregada. Ressalta-se que uma curva IS desse tipo pode ser
microfundamentada a partir do problema de alocação intertemporal do consumo de um
agente representativo. Ademais, pode-se pensar que os componentes autônomos da
demanda agregada (consumo, investimento e exportações) apresenta uma relação inversa
com a taxa real de juros, justificando a inclinação negativa da curva IS.
A segunda equação é a curva de Phillips dessa economia: pi 1=pi 0+h(y1-y2)
Em que, pi é a inflação no período 1 explicada pela inflação do período anterior e o hiato do
produto em relação ao produto natural da economia. O formato da curva de Phillips pode
ser justificado pela existência de ajustamento defasado de salários nominais e preços ou
também pela presença de expectativas backward-looking. O Banco Central também
estabelece taxa de juros nominal com base nas expectativas de inflação e no hiato do
produto. A última equação do modelo é a equação que descreve a “regra de política
monetária” da economia, também conhecida como regra de Taylor. A regra de política
monetária vincula política monetária à meta de inflação.
r0=c+b(pi1-pit)
Onde c é um valor fixo para a taxa de juros (pode representar a taxa de juros natural mais a
taxa de inflação no período) e b representa a sensibilidade da autoridade monetária aos
desvios da inflação efetiva em relação à meta de inflação π T. Esta regra significa que o
Banco Central ajusta a taxa real de juros para alcançar a meta de inflação. Na verdade, a
autoridade monetária não controla diretamente a taxa real de juros, mas sim a taxa de juros
nominal do mercado interbancário. Mas, se o movimento na taxa de juros nominal for maior
que o movimento na taxa de inflação, então a taxa real de juros também é alterada, na
mesma direção da taxa nominal, impactando o produto agregado (pela curva IS) e a própria
inflação (pela curva de Phillips).
Os Novos Keynesianos, tem ênfase na microfundamentação da teoria macroeconômica,
também adotam a Hipótese de Expectativas Racionais, e o produto no longo prazo é dado
por fatores reais do lado da oferta, se tem a noção de produto natural e taxa natural de
desemprego (NAIRU). Eles abandonam o princípio do market-clearing contínuo,
Concorrência imperfeita. As explicação para as flutuações no produto seria no curto prazo e
não se restringe a choques de política monetária não antecipados. Com relação à
determinação do nível de preços, os keynesianos logo adotaram a Curva de Phillips, uma
curva que relaciona inversamente e de maneira estável inflação e desemprego a curva seria
vertical no longo prazo, pois a economia tendia sempre para uma taxa de desemprego
natural.
Os preços sofrem de rigidez devido a contratos nominais, que abrangem mais de um
período de produção. Isso cria uma certa inércia nos reajustes, impedindo alterações
imediatas frente a mudanças no cenário; custos de menu, referindo-se aos diversos custos
em que incorre uma firma ao decidir alterar seus preços. Estes não se limitam à impressão
de novos catálogos, mas abrangem negociações e acordos prévios com fornecedores e
distribuidores e de concorrência imperfeita, ou seja, estruturas de mercado que dão ao
ofertante certo poder na definição dos preços, concorrência monopolística, cartéis, etc.
Portanto, isso permite a realização de preços não competitivos, o que marcadamente
dificulta o perfeito ajuste do mercado.
2. A ideia de ser um consenso macroeconômico de sintetizar as contribuições teóricas de
diversas escolas de pensamentos, a fim que as proposições sejam aceitas por um grande
grupo de economistas acadêmicos e servir como um guia para a condução de política
econômica por diversos bancos centrais.
3. A dificuldade encontrada seria que por ter muitas inspirações em outros modelos de
escolas de pensamentos e fazer críticas a ela, entretanto nada que possa ser muito
contraditório.

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