Legislação Novíssima - III Volume - 1857-1862
Legislação Novíssima - III Volume - 1857-1862
Legislação Novíssima - III Volume - 1857-1862
inento de tal subsidio, sen50 quando ef- Supplicantes juntos a seu requerimento,
fectivamente os facultativos tenham ca- e das informa~6esdo Governador da Pra-
valgadura, e que d'ella se sirvarn para o ca de Diu, e da Contadoria Geral da Fa-
tratamcnto dos enfermos em logares afas- zenda, que os ditos Colis estao na posse
tados dos da sua residencia ordinaria. da dita isen~iioIla mais de cincoenta an-
Paco, em 11 de Ahril de 1857.=Sd nos, e n'ella t6e1n sido luantidos por des-
da Bnni?ei?.a. pachos de alguns Governadores, e do Ad-
junto da P r a ~ a ,e por S e n t c n ~ ado Juiz;
Sendo presente a Sua Magestade El- constando outrosim das nleslnas infor-
Rei o Officio do Governador Geral do mac6es que a quantidade do Bageri ne-
Estado da India, de 26 de Fevereiro do cessario para susterlto dos Supplicantes
anno findo, sob n." 68, si~bmettendo6 c suas farnilias 1150 exceder6 a cillcoenta
Regia approvagiio a sua Portaria de 10 caudis, e os direitos correspondentes ngo
de Janeiro do mesrno anno, pela qua1 cheganl a niontar a cincoenta xerafins;
orden6ra qLle os Colis cultivadores da al- sendo por outra parte de ec~uidadefavo-
deia de Brancavarj, da jurisdic$io da recer a popula~iioda P r a ~ ade Dill, prin-
BPL. DO C. ULTR.-LEG. N0V.-VOL. 111. 4
cipalmente na classe dos cultivadores, c trabalhos principiados pelos seus an-
como s8o os Siipplica~ltes,e confo~man- tecessores, por os considerarern em ge-
do-me a este respeito corn o parecer do ral seus inferiores em intelligencia e em
Procurador da Corba e Fazenda, e corn systema governativo, e por imaginarem
o voto do Conselho do Governo: Hei por clue assim adquirem gloria proyria. Sua
conveniente clue os mencionados Colis da Magestade niio Ordenou tiio pouco um
Aldeia de BrancavarA sejaln mantidos na plano mirlucioso de cada estrada, mas
posse de irltroduzir annualmente ate cin- sim ulna prol~ostageral das linhas lnais
coentah candis d e Bageri, para sua sus- importantes a abrir, da ordem dos tra-
tenta~iio,sem pagamellto dos direitos da balhos, etc., o que em urn paiz t i o cir-
Alfandega. AsAuctoridades,a cluern com- cumscripto, como 6 o territorio cle Gba,
petir, assirn o tenharn entendido e exe- nenhulna difficuldade sdria pdde impe-
cuteln. dir de se verificar, ao lnesmo tempo que
Palacio do Governo Geral em Nova se prosiga nas obras comecadas.
G8a, 10 de Janeiro de 1856. =Pis- P a p , em 2 1 de Abril de 1 857 .=Sd
conrle de To?-leesNovas. dtl. Bundeira.
'
talhgo de Artilheria da Provincia, os Of- narem, e aprende-lo no espago de Ires
ficiaes em commisdo, ou mesmo os per- annos; ser obedientes ao mestre e esthr
tencentes ao quadro do Batalhgo, que hor tudo quanto elle mandar; 2.", a dar
nio se acharem em servigo, nem no Ba- ao mestre ulna gratificaqgo de cinco pe-
talhiio, neln em outra (jualquer commis- sos; mas obrigando-se tarnbem a referi-
sgo f6ra d'elle, devern ser considerados da casa a pagar ao mestre esta mesma
em disponibilidade, e por isso no caso gratifica~iiose o aprendiz se aperfei~oar
de vencerern os soldos marcados na ta- no seu officio satisfactoriamente, e a dar
rifa de 1790; Sua Magestade El-Rei ale'm d'isso a somma de dez pesos para
Manda, pela Secretaria d'Estado dos Ne- compra de ferramentas, logo qrle elle te-
gocios da Marinha e Ultramar, declarar nha completado o tempo de aprendiz;
B sobredita Junta, que ngo estando os informando mais o dito Major, que j5
Officiaes de que se trata em nenhuma n'aquella data havia tres aprendizes, e .
dasclasses, aque,pelacitada tabella 11.~25, clue em breve contava estivesse preen-
se manda abonar o soldo pela tarifa de chido o numero dos vinte aprendizes; e
17 9 0, a nenhum d'elles se pcide applicar Attendendo Sua Magestade a que estas
a sua disposi$io; niio cabendo nas attri- condi~bessio todas acceitaveis e vanta-
buigbes dos Govcrnadores Geraes, A ex- jpsas: Manda, pela Secretaria d'Estado
cepgao dos do Estado da India, declarar os dos Negocios da Marinha e Ultramar,
Officiaes na classe de disponibilidade , participar ao Governador Geral da Pro-
visto ngo haver Lei que creasse tal clas- vincia de Cabo Verde, que mereceu a Sua
se no Ultramar; isto quanto aos Officiacs Real lipprovaggo a diligencia e z&loque
proprios da Provincia, porque qnanto aos n'isto mostrou o lne~icionadoMajor, e
Officiaes do Exercito de Portugal, estes Quer que elle Governador Geral preste
nunca podenl ser considerados seniio em toda a attenqgo, e empregue pela sua
cornmiss30 activa, o que C evidente pela parte todas as diligencias, para que os
ordem que os manda servir noultramar. aprendizes effectivamente fiqueln saben-
P a ~ o em
, 2 3 de Abril de 1857 .=Sd do os respectivos officios, e que nos me-
aes de Julho e Janeiro d& informaggo
do nunlero de aprendizes que houver, e
Tendo sido presente a Sua Magestade dos progressos que tenham feito; e De-
El-Rei urn Officio do Major Onofre Lou- termina cjue em Seu Real Norne se agra-
renqo de Andrade, na qualidade de Com- dega ao gerente da sobredita casa Vis-
mandante Militar e Civil das ilhas de .?.Ti- ger e Miller o seu procedilnento a este res-
cente e Santo Antgo, em data de 1 4 de Fe- peito, o qual, alem de ser um grande be-
vereiro proximo findo, dando conta de ter neficio aos mancebos que forem aprender
conseguido que a casa de Visger e Rlillcr osofficios, deve serda maior rantagem pa-
admit tissenassuasofficinasatevinte min- ra os progressos industriaes da Provincia.
cebos para aprenderem officios lnpchani- P a ~ o em
, 2 3 de Abril de 1857.=Sd
cos, obrigando-se a mesma casa : 1 .", a rla Bnnrleira.
sustenta-10s com a mesma colnida que
dB aos trabalhadores da casa; 2.", a pa- Sendo presente a Sua Magestade El-
gar a cada aprendiz 120 reis por dia no Rei . o Officio 11." 953, de 5 de Janeiro
do correntc anno, da Junta de Fazcnda Sendo preserite a Sila Magestade El-
da Provincia de Angola, dando parte Rei lo Ofticio n." 6 1 3, do Governador
de ter tomado a resolu~iiode inandar Geral da Provincia de Angola, datado
abonar a quantia de trezenlos mil rBis
mensaes em dinl~eiro,ou materiaes, para
se levar a effeito a construcgriio de urn
de S dc Janeiro ultimo, dando conta de
haver organisado algumas cornpanhias
movcis, 110s diEerentes Dislrictos d a d i a
-
hospicio em Mossamedes, para alli con- Provincia; Manda 0 Mesmo Augusto Se-
valescerem de suas doengras os militares nhor, pela Secretaria d'Estado dos Ne-
e empregados civis da mesina Provin- gocios da Marinha e Ultramar, commu-
cia: Manda 0 Mesmo Augusto Senhor, nicar ao referido Governador Geral, que
pela Secretaria d'Estado dos Negocios Ha por bem Approvar aquella organisa-
da Marinha e Ultramar, communicar $20, devendo pore'm o Governador Geral
B dita Junta de Fazenda que Houve fazer vigiar que os Officiaes de taes corn-
por bem Approvar a mencionada reso- panhias ngo pratiquem vexamespara com
luc$o. os seus subordinadod. Sua Magestade Man-
P a ~ o ,em 2 4 de Alril de 1857 .=Sd da outrosim communicar ao mesmo Go-
da Bnndei7.n. vernador Geral, que ficam expedidas as
convenientes ordens ao Inspector do Arse-
Sua Magestade El-Rci Manda, pela Se- nal da Marinha, para lhe fazer enviar celn
cretaria dlEstado dos Negocios da Ma- espingardas completas, pelo brigue de
rinha e Ultramar, participar ao Gover- gilerra Carvalho, proximo a seguir via-
nador de Macau, que Lhe foi presente o gem para aquella Provincia.
seu Officio n.' 456, de 1 3 de Janeiro Paco, em 30 de Abril de 1857.=Sd
ultimo, dando parte de t e r tido logar, no da BanrZeira.
dia 6 do mesmo inez, a inaugura~iiodo
Seminario Diocesano, no Collegio de S. Sua Magestade El-Rei, Attendendo ao
Josd, ern conformidade da Carta de Lei que Lhe representou o Governador Geral
de 12 de Agosto do anno findo, abrin- do Estado da India, em Officio n." 257, de
do-se logo as aulas de theologia e das 9 de Outulro do anno findo, solicitando
linguas latina e chineza. Sua Magestade, auctorisa~bopara par ern execu$io, no
reconhecendo a necessidade de quanto exercito d'aquelle Estado, o disposto no
antes se abrirein as demais aulas indis- Officio expedido pelo Ministerio dos Ne-
-
pensaveis n'aquelle Seminario, Dar6 as gocios da Gilerra ao Commandante em
providencias convenientes para que, ain- Chefe do Exercito, en1 data de 2 de Abril
da durante o actual anno, sendo possi- de 1856, publicado na Ordein n." 19 de
vel, sejam cnviados para Macau alguns 1 2 do mesmo mez, relativamente ao ac-
ecclesiasticos habilitados para as rege- cesso dos Sargentos Quarteis Mestres ao
reln; e Conformando-se coin o parecer e posto d e ~ e n e n t c ' ~ u a r t Mestre;
e1 e Con-
proposta do refcrido Governador, (Juan- siderando a conveniencia que da disposi-
to 6 reilniiio no inesino Seininario da es- @o do citado Officio resulta a' adminis-
cola publica, actlialn~eilteadil~iriistrada traciio dos Corpos: Ha por bem, Con-
pcla Camara Municipal: Ha por bem Au- formando-Se corn o parecer do Conselho
ctorisa-lo para provisoriamente levar a Ultramarine, em Consulta de 7 de Abril
cffeito a dita reuniiio, pela fGrma por ultimo, Auctorisar o referido Governa-
elle indicada, e ficando a direcciio e ad- dor Gcral a par em vigor no dito Esta-
ministra@o da mesma escola a cargo do do a determina~iioconstante do mencio-
dito Seininario. nado Ofiicio do Ministerio da Guerra.
I'aco, em 27 de Ahril de 1 857 .=Sd 0 que assim se communica, pela Se-
[In Bnntleirtr. cretaria cl'Estado clos Negocios da Mari-
-edmo3 ep a$ue$uasandan uln 'e!au!~ond ure3ej as leaeN manJ o,!p ou anf) apex
emsaru ep le~!dc3F 'ope9aqa rial ed!a!l -saSely e n s rrr!so.qlio eu!m.lalau .so!aeu
-acd anb!qme301,~~ ap e!au!~ond ep p a 3 soa!laadsa~so maJaA!xsa !11e anJl odwax
nopeunaaof) o a n l ~ura 'opcssed om!xoad o opol alueJnp 'cpueo? all eql! ep leaeN
ourre op o,lqurazaa a p 2 ap '0 ' 2 ,,'u o!a~jjo manJ ou n!aJas sopepueur u~cras'og5e$s3
o o!Jals!u!jq alsa'u op!qa33.1 as-OPU~JI el~anbc,pso!~eu sop opmq c uraneqae
as anh 'saarf!lne so sopoi anb ewd 'e!au!a
.v.r,mp~wg - O J ~ e ~ ! pep le,ieN o~Se1s8ep aluepueur
DII y g = * ~ q gI ap o ! e ~all~8 wa '05ed -wo3 oc se!~essa3au suapno sc wapadxa
'ogSaa1 as epewnv ep 1enaua.f) eyo!'e~ elad anh
-0.1~1p.i!ssod c epo1 'soq1eqe~1salsa c 'riel 'saxua!uaanoa sun a o$uaw!aaquoa nas
- s a d ognaaap e!au!~o~dep s a p e p ! ~ o ~ a n vened 'elo9uv ap e!arr!~ondep lcnar,) ~ o p e u
sc arih ap e!auaS!llaxu! eu lena3 nopeu -naao3 oe nea!unwruoa 'newenlln a leyu
-naaof) opeuo!auaru o opueag f o~a!nls!a -!nsjq ep so!a09a~sop ope1s3~pe!~le~a.ra
allanbe'p sopua9 so'iod so u1o3 sepea -as "ad '!a\d-l~ape1sa9ejq e n s e p u q
-!ldruoa saolsanh nei!asns ap o!aaan olad
' c 5 ~ o jrrroa ez!nbsad epelualu! Jelsqo
urapod apcp!leaol ap se!aue~srnnan!a se -vqu~111wg ap anbn~=-gc;s1 ap
as '~e!geae lenalc,) nopeuna~of)op!JajaJ o l ! q y ap c rua 'sapep!ssa3a~ sep o5ed
opuahap 'sacsuarrr sao5c1sand ma aiueaqd ;x3 'A e apnen3 s n a a .sol!aaa sop!'iap
-dns o1ad a1uaurepe1ue!pc eI!ajsyes 'nes so eaccl ;x3 .A e oa!unurruoa '.~oquasox
-nea o!l!xne l w a n h 'no!eur e czadsap e op -snSny ornsaN op ruapJ0 ap 'anb 0
-uas '.roj e!~essaaauanb 'cperuns ~5.103ep .oS!'i~as ap odmal
o!l!xnm ezaadu~aelsa e epaauoa as a r ~ b o1acI ogrr a 'sao5e1!g!qey seayaadsan sep
'noquas olsn9ny orusalN 0 e u a p q 3 elep elad ~!3~a.Iaja.Id m a y anb 'saepadsa
'C58 1 seurJe scp os.1113 o rue~alclmoaanh say3
ap oJqurazaa ap ?;c ap olanaaa op apep 9 0 so moa ea!1encl as anb oe e!Soleue
-
-!w~ojuoa ELI ',I i ap epern!xo~dea p n ~ !ura ~ 'o!a!a.raxa alsa'p apep!n9!lue no!eur
-el eu 'oqn3 o!y oe oru!ro~cI as-manen1 ep anlsam l a l ~ e n bo 1 u a 9 . 1 ~o~o~sodond
-uoaua z!p anb 'seu!m se nez!nbsad eSej eras a 3 1 s a ~l a ~ n e n ba~uauaj,ap o ~ s o dQ
onp!il!prr! opeuo!:)uaru o a n b 6 ~ ! 1 ~ ! w ~ ea nd d alih nerr!wnaxaa uraq nod eH 'sod
tuaq nod CHanb 'elo9uv ap e!au!aond e p - J O ~somsaw sop o~Sen$s!u!tupeep o g 5 e ~
p a 3 nopeunailof) ol: ~ed!a!yned 'newes -111d!n3sa a apep!l!qc~uoa ap o1uaru!aaqu
-112 a eyu!JeN ep so!a09a~sop 0pe1~3,p -03 epueruay anb 'lepadsa o5!anas run
e!nexamag elad 'epuejq 'oru!qn oqanaaad o.r!a~axaop sodno3 sop anasall; lalnenb
ap 0 1 ap ou!neruenlln oylasuo3 op eqns oxwd9.1~~ ap o!a!anaxa o anh e a 'opes
IO~
-uo3 e ~ 1 0 3~ S - O ~ U ~ T U J O ~aL 'cq1clea -sed our!xo~d ouue op onqn1no ap 6 ura
sanS!~poyoas!3uengno~uasandanaq? anh 'op5!lneday ; 1 elad op!padxa 'ol!a~ara
oe opuapuallv '!ay-la a p e l s a 9 e ~e n s op ajaq3 ura opuewruo3 assaLpo!agjo
ou e ~ a p u o das anb oe opuapually 'lag
.v.r,upzcvg
-13 apc~saScr.(:~ ~ s - - ',,,'xa
J s a ow'^^^
up yg=' 8 1 ap O!CW ap 5 ma 'o5ed
-1euasny owsaul o encd
S O ! J C J ~ ~ Oap a ~ u a ! x ~ j nonaurnu
s urn sou
-uc s o ~ n o drrla Jeam ap urg e 'saz!puaadc .u./.lapuZ7g up
ouroa 'sopepueur !Ile ened mepas souanb y,y--~c81 a p o ! e j ~ap 1 u 1 ~ 0 5 e d
-ad soland sun9ls anb a1uaurlen5! oyu!a .so$!ajja so!n
-uoo !sope~andurasnas so sopol soperole -cssaaau a 01naul!aaquoa llas encd '1e~a.f)
uia.ras a11a.u e~ec1so!'tru,rac so!nessaaau so nopeuJailo.f) owsaru OR ' ~ e u r e ~ l lancqu
nhia elnprehendedora da navegaslo a va- Havendo o Governador Geral da Pro-
por, que recentelnente se eslabeleceu en- vincia de Cnho Verde, etn Officio de I
tre a Reunilo, Mauricia e Aden, coln o dc Fevcreiro de 1857, corn o n." 93,
fim de obter a faculdade de erlgajar ne- dado conta de havcr fallecido o Director
gros trabalhadores para aquellas ilhas, da Alfandegn da ilha (la Boa Vista, Eduar-
obrigando-se a dita Companhia, el11com- do Gualbcrto de Almada, e de ter man-
pecsacgo d'eslc privilegio, a ~nandarto- dado abrir concurso para o provilnento
dos os mezes a Mo~an~biclue ti111 vapor d'acluelle elnprego, pedindo juntamente
da respectiva carreira, para gratuitame11- se Ihe declare se ein cluanto os logares
t e concliizir para a Europa a correspon- estiverem postos a concurso, elle Gover-
dencia official : Manda Sua Magestade El- nador Geral p6de fazer nomea@es in-
Rei, pela Secretaria d'Estado dos Ne- terinas de empregados, para os postos
gocios da Marinha e Ultramar, decla- vagos :. filanda Sua Magestade El-Rei,
rar ao referido Governador Geral, para pela Secretaria d'Estado dos Negocios
seu conhecimento e devidos effeitos, que da Marinha e Ultramar, declarar ao dito
sirnilhante proposta nlo p6de ser atten- Governador Geral, que em vista do dis-
dida, por se oppor 6s determina~ijesdas posto no artigo 10." do Decreto de 15
Portarias de 27 de Fevereiro de 1855 e de Seten~brode 1 8 5 6, que expressamen-
30 de Julho ultimo, as quacs devem ri- te declara em vigor o artigo 2."e seus $$
gorosamente observar-se, o que todavia do Decreto de 2 8 de Seternbro de 1838,
n l o embaraca que o rnesmo Governador nenhunra duvi-da deve ter em que, quan-
Geral se aproveitr, por qualquer outro do vagar qualquer logar, ainda que seja
modo, de tiio vantajosa navegacgo, en- de n o m e a ~ l o~ e ~ iIhe
a ;Cumpre nomear
viando a correspondencia por Nossibd, on logo, pela f 6 m a disposta no mesmo arti-
por qualquer outro ponto. go 2.", pessoa que interinamente o sirva,
Paco, em 1 1 de Maio de 1 857.=Sd o qual individuo, ou outro que por qual-
da Banrleirn. quer motivo o mesmo Governador Geral
depois nomeie para tal cargo, continuarj
Sendo presente a Sua Magestade El- a servir at6 qne tome posse o individuo
Rei o Officio do Juiz de Direito da Co- que obtiver a nomeacgo Rcgia.
marca de Loanda, Antonio Faustino dos Y a ~ o ,em 1 2 de Maio de 1857.=Sd
Santos Crespo, dhtado de 1 1 de Feve- da Bandeit ,a,
reiro de 1 8 5 6 , pedindo que se Ihe de-
clare qrlem deve escrever as actas das Informando o Governador Geral da
sess6es da Junta da Fazenda da Provin- Provincia de Cabo Verde, eln Officio de
cia de Angola : Manda 0 Mesmo Augiisto 3 1 de Janeiro ultinm, que por insuffi-
Senhor, pela Secretaria dlEstatto dos Ne- ciencia da verba destinada ao paga~nento
gocios da Marinha e Ultramar, Confor- dos navios ao servico da Provincia, 1150
mando-Se corn o parecer do Conselho kTl- podia continuar o servico da communi-
tramarino, dado ell1 Consulta de 5 do cacao regular entre a ilha de S. Vicente
corrente Inez, cor~llllunicarao mencio- e as outras ilhas; e Attendendo Sua Ma-
nado Juiz de Direito, clue o systema se- gestade El-Rei, a que o lneslno Gover-
guido sobre este oh,jecto pela dita Junta nador Geral s6 cxp6e colno nlotivo da im-
da Fazenda 6 regular e conveniente ao possibilidade da continuacao de tal servi-
servico publico, e por isso rnerece a $0 a falta de sufficiente auctorisa~tlopara
approvaciio do Governo de S r ~ aMages- a despeza: Ha por bem Auctorisa-lo para
tade. fretal. as embarca~ijes,que forem neces-
P a ~ o ,em I 2 de Maio de 1 857 .= Sd sarias, para que possa fazer-se a comrnu-
dn Bandeirn. nicacgo regular entre as diversas ilhas.
0 que, pela Secrc~ariad'Estado dos elle indevida~nenterecebeu; 2.", que o
Negocios da Marinlla c Ultramar, se par- abono de venciinentos ao Juiz Substitu-
ticipa ao referido Governador CeraI, para to, que a elles tenha direito, deve ser
seu conhecimento c devidos effeitos. feito at6 o dia em clue o proprietario en-
Pace, em 12 de Maio de 1857.=.Sd t r a r no exercicio do respectivo cargo. '
1
figura~bese estado dos fundos; a pro-
fundidade, extensio e direc~iiodos ca- nariio para cada Navio pertencente ao
naes e baixios; as vantagens locaes, que orto da sua jurisdicqiio, ou n'elle encar-
offerece o litoral, e suas irnmediaqbes; eirado, urn distinctivo, o qua1 conserva-
se as marcas da barra para entrada e iio senlpre i ~ a d ona entrada, logo que
saida ,dosNavios s8o boas e bem visiveis; avistarem o .Porto, e na saida ate o per-
a capacidade dos fundeadouros; as pro- derem de vista.
porgbes para aguadas; os meios de as Art. 10.' Para communica~iio reci-
melhorar; e os logares mais convenien- proca entre os Navios e a terra, o Ca-
tes, para deposito de lastros, e immun- pitiio do Yorto designarj os signaes
dicies tiradas de bordo dos navies. seguintes :
Art. 4." ObservarG exactamente o es-
tabeleci~nentodas mar& n'aquella para-
gem, examinando n'esta occasiiio a al-
I DOS WdVlOS PARA A TERRA.
MAPPA DAS EHBARCAGJES A QUE PEL0 GOVERN0 GERAL DA PROVIICIA DE ... FORAM DIDOS PASSAPORTES
PROVISORIOS DURAITE 0 A 1 1 0 DE 1857, COIFORME 0 DISPOSTO NOS ARTICOS 8.' E 9.'
DA CARTA DE LEI DE 1 4 DE JULHO DE 1848.
DIREITOS
NUMERO NOPE MEDIFZO
QUE PAGOU
DO5 DATA DA 6 OBSE~VA$~E~
QUANDO
PASSAPORTEI EMUARCAF~O
OS DEVESSE
AONDE F O I COB62AUIDA
mo Estado, assim como as do seu re- Geral communicarti tiquella Juntq, para ,:
gresso siio pagas pelo cofre de Goa, niio os effeitos necessaries.
s6 as despezas da passagem d'elle Go- Pagro, em 26 de Maio'de 1 857. =Sd
vernador Geral, e dos empregados clue da Bn/zc/ei?.n.
o acompanharam, for an^ carregadas ao
Thesouro da India, mas ainda ultima- Foi presente a Sua Magestade El-Rei
mente as passagens do Escriviio da Jun- o Officio de 15 de Janeiro, do anno pro-
ta da Fazenda, Costa Mendes, do empre- ximo passado, com o n." 320, em que a
gado da Reparticgo Fiscal, Marcolino Junta da Fazenda Publica da Provincia
Gameiro, e do Alferes Ajudante de Or- de Cabo Verde pede se lhe declare, quem
dens, Antonio Cesar de Vasconcellos, fo- deve responder pela quantia abor~ada
ram tambem por rneio de letras elfecti- para casasxadois Officiaes em Bissau, e
vamente pagas por Goa ; pedindo que a pela gratificaciio de cinco rnil rdis men-
s saes abonada ao Secretario do Governo
importallcia da passagem d'estes t ~ e ul-
timos empregados seja restituida pelo da Guin6 Portugueza, abonos a~nbosfei-
Thesouro do Reino ao da India: Manda tos por detenninagriio do Conselheiro
0 Mesmo Augusto Senhor, em presenca Fortunato Jos6 Barreiros, e que a Junta
do que a la1 respeito informjra o Con- reputa illegaes; e Considerando Sua Ma-
selheiro Contador Fiscal da Marinha e gestade que os nlencionados abonos fo-
consultPra o Conselho Ultramarino, em ram ordenados pelo dito Conselheiro, en-
2 3 de Abril ultimo, declarar, pela Se- tiio Governador Geral, quando se acha-
cretaria dlEstado dos Negocios da Mari- va em GuinP, tendo sido previamente
nha e Ultramar, ao referido Governador auctorisados pela Junta da Fazenda, co-
Geral, que niio p6de ter logar a preten- mo se ve de uni seu Officio de 2 de
dida reslitui~iiocla importancia das pas- M a r ~ ode 18 5 3, dirigido ,i Commissiio
sagens dos tres lnencionados emprega- Fiscal de Guind, e que o abono de ren-
dos, pois que a despeza da ida e volta. d a s de casas aos dois Officiaes destaca-
de todos os empregados despachados para dos em Bissau f6ra uma necessidade, nas-
as Yrovincias Ultramarinas, niio p6df cida das circumstancias em que entiio
deixar de ser, como sempre o tem sido se achava aquella praGa, desprovida de
carregada aos cofres das mesmas Pro quarteis e falta de recursos, e que esta
vincias, tanto por naturalmente lhes per despeza, cuja total importancia apenas
tencer, coino por lhes estar para esst chegou a 648800 re'is, cessou de todo
fin1 votada nos respectivos Or~arnento! em Setembro de 1 8 5 3 ; Considerando
a competente verba. Pelo que respeit: que era reconhecidamente indispensavel
pore'm ao que o mesino Governador Ge. um Secretario no Governo da Cuine',
ral representa, no citado Officio, err para o qual em 1854 se estabeleceu a
quanto ao excesso de despeza que os su. gratificaqiio mensal de 208000 re'is, e
pramencionados ires empregados forarr por isso o sobredito Governador proveu
obrigados a fazer, na sua passagem pol a tal necessidade com a lr~aioreconomia
terra de Bombaim para Goa, Orden: possivel; Conformando-se com o parecer
Sua Magestade clue esse excesso de des do Conselho Ultramarino: Manda, pela
peza seja liquidado e pago pela Junta cl: Secretaria d'Estado dos Negocios da Rla-
rinha c do Illtralllar, dcclarar ii lllesxna annunciada; e sendo tau~f~ern preseiitc a
Junta que P'louvavel o seu z&lopela le- Sua Magestade a tradugiio da Kota, que
galidadc das clcspezas publicas, Illas clue o Ministro de Sua Magesladc Britailnica
dere abonar as clcspezas niencionadas, n'esta Chrte dirigiu ao Ministcrio dosNe-
tanto a da renda de casas ao Capitiio gocios Estrangeiros ern 5 do corrente
Frederico Auguslo Abrcu Caslcllo Bran- nlez de Maio, d'onde veiu a este Minis-
co e ao Primeiro Tencntc ,losP, da Cruz terio da Marinha c do Ul~ramar,c o ~ n
Bastos, conlo a gratifica~go de 5#000 Officio dc 7 d ' e s ~ cinesirio Inez, solici-
reis nlensacs ao Official, que scrviu de tando dc o r d c ~ ndo seu Governo, que o
Secretario do Governo da CluinB Porlu- dc Sua Magestade Fidelissirna instruc-
gucza, ale' cjuc l~cloDccrcto dc 1 de Se- r6cs ao Governador Geral dc Angola,
t e n ~ b r ocle 18 5 4 a mesmn desljeza foi para cIue sqjaiu executadas as disposi-
rcgulacla corn verba nluito maior'. s Decreto de 1 0 dc Sete~llbrodc
~ 6 e do
Pace, em 29 dc ;\hi0 dc 1 85 7 . =Sd 18 4 6, pelas quaes os navios condemna-
rln Bcr?zrlei~.n. dos, por estarem e~nprcgadosno tratico
de escravos, t6enl de scr destruidos e
Seodo presente a Sua llilagesradc El- vendidos em pc'daqos separados ; c Con-
' ~ e oi Officio u." 625, cla~aclode 3 dc sidcrardo Sua llages~adeclrie as dispo-
Feverciro do correntc anno dc 1857, s i ~ o c sdo Decreto dc 1 0 de Setembro
que a este llinisterio da Marinlla e U1- de 18 16 siio claras e precisas, n~andan-
t r a ~ n a rdirigir~o Governaclor Geral da do quc os navios eln taes circumstancias,
Proyincia dc Angola, corn 1x1unicando a cji~ando1120 Ssrem coinprados pelo Go-
correspondencia havida elitre elle Go- verno, sejan~logo depois da condemna-
vernador Geral e o arbitro servindo de $0 inteiramente desmanchados, e assim
Conlniissario britannico na Cominissiio vcndidos em peda~osseparados; e Consi-
mixta portugueza e britailnica, estabele- clerando mais, que sobre duvidas subse-
cida ell1 Loanda, icerca cle tcr sido an- quentelnente apresentadas para inteira
nunciacla pclo Tribunal dc Presss a ven- cxecugiio u'esta parte- do referido pre-
da clo casco da barca Rosario, clue .ha ceiro cl'ac~uelleDecrero, jii pela Portaria
annos f6r'a condenlnada pelo nlcsmo Tri- expedida ao Tribunal. de Presas em o 1."
bunal, con1 a clausula de ser depois des- d e S e t e n ~ l ~ rde.1847
o foi decidido que
manchado pelo conlprador, clausula esta se lhe dcsse i n t e i r ~execu@io: Mnndd em
que deu logar A referida carrcsponden- resposta O llesmo Augusto Senhor, pela
cia coin o dito a r b i ~ r oservindo de corn- Secretaria d'Estado do sobredito Minis-
inissario britanoico, por csie entender terio, significar ao Governador Geral de
q u e , en1 ~ i s t ado Decreto clc 10 dc Se- Angola, cIue n'egte particular 1120 se en-
tembro de 1846, e pelas declarac6es conlra ~notivoj ustificado para solicitar
l'eitas pel0 Goverco poringuez no Go- 3s ordens do Governo de Sua Magestade, .
vcrno britannico sobre la1 assumplo, clc- porque a Lei e' bem clara e euplicita;
via o refcrido casco scr prc=,ial~lcn~c des- antes a elle Governaclor Gcral, por Ihc
~nancliado,1Iai.a scr clepais ~enrlidoell1 cornl~elil.rigiar pcla execuciio das Leis.
pedacos scl~arados;e 1-onclo-sc da respos- cutupria, no caso dc qrie se trata, ter
. I .
Determina outrosi~n Sua Magestade de urn dos logares do Tribunal, sen] cjue
clue o lnesino Governador Geral, to- elles possam fornecer-lhe os irieios neces-
~nandoos necessaries esclarecilrlentos do sarios para viver alli como a sua posiyQo
Tribunal de Presas, informe coil] a pos- deinanda, principal~llenteconsiclerada a:
sivel brevidade, por esta Secrelaria d'Es- carestia do paiz, e o agio da moeda ern
tado, se consta do process0 que a barca que tem logar o pagamento dos ordena-
de que se trata se denominava Rosario. dos dos fiinccionarios, coin direito a re-
Pace, em 30 de Maio de 1857.==Sd ceber e:n re'is fortes : RIanda 0 IIesmo
(la Bnncleir.~. Augusto Senhor, pela Secretaria d'Es-
-
tado dos Negocios da Marinha e do U1-
Sendo presente a Sua Magestade El- tramar, em vista das ras6es clue ficam
Rei o Officio do Juiz de Direito Substi- expendidas, e Conformando-se com o pa-
tuto da Comarca de Loanda, que actual- recer do Conselllo Ultramarino, dado em
mente se acha servindo na Relaqiio da Consulta de 26 do corrente, que a Jun-
rnesn1.a cidadc, Julio Candido Pereira Ca- ta da Fazenda da Provincia de Angola
bral, datado dc 5 de Fevereiro do cor- abone ao rnencionado Juiz de Direito
rente anno, representando sobre o abono Substituto da Comarca de Loanda, Julio
dos seus vencimentos, que t6enl sido na Candido Pereira Cabral, ern cjnanto se
r a d o do seu ordenado de Juiz Substitu- achar em exercicio na Relay20 da mes-
to, e da differenqa entre o de Juiz de Di- ma cidade, o respectivo ordenado de
reito e o de Juiz da Relaciio, recebeildo 1:200$000 reis, moeda forte, sendo
assim 700$000 reis annuaes, pede se igual~ilenteindemnisado, n'esta confor-
lhe mar~desatisfazer o ordcnado de Juiz .midade, dos vencin~entosclue de mcnos
de segunda instancia, ou 1:200$000 tiver reccbido.
rdis, em quanto alli servir$ sendo indem- Paco, em 30 de Maio de l857.=Sti
nisado do que de menos tem recebido; [la Bnndei7-a.
e Considerando Sua hfagestadc que o ar-
tigo 70." do Decreto coln forca de Lei Ziavendo-se ordenailo ao Governador
de 30 de Dezem bro de 1 8 52 concede Goral da Provincia de Cabo Vercle, em
ao Juiz de Direito Substituto o ordena- Portaria de 20 de Agosto de 1856, que
do inteiro do proprietario, clrlando en- estabelecesse na Ilha Brava Illn hospicis,
trar em exercicio por occasiiio de vaca- onde podesseln ir convalesccr, 1150 s6 os
tura, e se passa a servir na Relacgo ten1 Militares, Inas igualmente os Emprega-
~naisa differenqa entre o ordenado cle dos civis, con1 diversas cornn~odidades
Juiz de segunda instancia e o de Juiz de indicadas na rnesn~aPortaria ; e expon-
primeira, sem que alli haja qualquer do aquelle Governador Geral, em Offi-
, outra disposiciio relativa aos venciinen- cio n." 7 1 de 3 1 de Janeiro nltimo, nAo
10s il'este funccionario ; tcr podido ainda colnecar o tal hospicio, -
Attendendo a qrle o Juiz Substituto e le~ubrandoo c~ucprovisoriamente se
da Comarca de Loanda serve, na Rela~iio, poderia estabelecer : S L IMagesl
~ ade El-
urn dos logares de Juiz n.20 provido Rei Ha por b e ~ nAuctorisar a Junta d : ~
ainda, cujo ordenado a Fazenda Publica Pazenda Publica da nlencio~~ada Provin-
utilisa ; cia, para alugar, para o fim mencionado,
Attendendo finalmente a que o ser- ulna casa, que consla haver con1 a capa-
v i ~ ocla seguilda instancia n2o deve ter cidade sufficiente na clita ilha, por u n ~ a
rlma retribui~iioinferior ao da primeira, renda annual que niio exccda a 2401000
como teria, conservados que fosse~nos rdis, e igualmente para empregar em
actuaes vencimentos do Juiz Substituto inobilia e ohjectos do s e r v i ~ odo n ~ s r n o
em exercicio na Relaciio, por vacatura hospicio ate 6 cjuantia de 600$000 re'&,
assim como podera despender com os mesma Secretaria d'Estado foram rece-
servicos do Estabelecimento o que men- bidos quinze Officios seus (sem numera-
salmente for necessario, de f6rlna que $go) e com datas de 24 de Agosto, 15 e
n8o exceda a quantia annual de 4 8 0650 0 0 17 de Setembro, e 13 de Oiitubro do
rdis. 0 que, pela Secretaria d'Estado anno findo; os de Agosto elxi 5 de Mar-
dos Negocios da Marinha e Illtralnar, se $0, e todos os mais eln 1 1 de Abril ulti-
participa ao sobredito Governador Ge- mos, niio se tendo depois recebido outros
ral, para seu conhecimento e para qiie o alguns Officios, do que se ve*haver muita
participe 6 mencionada Junta. Manda delnora nas cornrnunica$6es feitas pelos
outrosin) Sua Magestade declarar ao vapores da Colnpanhia hollandeza, que
lilesmo Governador Geral, que o hospi- tocaln ern Cupgo.
cio da Ilha Brava deve unicainenie ser Aos ditos Officios, e pela ordem de
clestinado para os Militares e Funcciona- suas datas, Ordena Sua Magestade se res-
rios civis da Provincia, e que n'esta con- ponda ao dito Governador o seguinte:
formidade Quer que elle Governador Ge- I." Que espera que e\le procurari
ral remetta o conveniente project0 com siisten tar a Colnpanhia Commercial de
o orcamento respectivo, ciija importan- Timer, promovendo corn acerto e pru-
cia deverh vir dis~ribuidanas diversas dencia o desenvolvimento das suas trans-
vcrbas de despeza. ac@es, pois que de um sinlilhante esta-
Paco, ern 30 dc Rfaio de 1857.=Sti belecilnenio podcrli ainda vir a colher-se
rln ~ilztleirn. algulnas das vantagens, clue se tiverarn
em vista na sua creagiio;
Sendo presente a Sua Magestade El- 2." Qiie deverti elnpregar todas as di-
Rei a Consulta do Conselho llltramarino, ligencias, para persuadir os habit antes de
d e 15 do corrente mez de Maio, sobre Tinlor a fazerem uso do vaccina (de qiie
dois Officios qiie o Governador daGuine se remetteu ulna porc,.Go pelo Major Ca-
Portugueza dirigiu ao rlito Conselho, pelo breira) a fim de evitar a repeti~iioda
respectivo Secretario, em datas de 19 de epidemia, qiie hoje grassa em algumas
Janeiro e 27 de Fevereiro ultiinos: Ha povoa$6es da mesina ilha;
por bern 0 Mesmo Augusto Senhor ngo 3." Qiie j6 em Portaria de 26 de De-
s6 Auctorisar o mencionado Governatlor zembro ultimo se lhe deu conhecimento
para se dirigir ao Governo directainente das providencias adoptadas, para com re-
pela Secretaria dlEstado dos Negocios da gularidade fazer cliegar a Timor o auxi-
Marinha e Ultramar, mas Determina que lio pecuniario, que Sua blagestade resol-
elle Governador da Guine Portugueza, veu applicar para as despezas da admi-
ern todas as occasi6es que se offerecerem, nistra~iiod'aquella ilha; e que devendo
officie ao Ministerio da Marinha e Ultra- essas providencias estar jA em execu$Go,
mar, participarido c~ualqueroccorrencia, deverj tamkcm o refcrido Governador
e proponlia o que lhe parecer mais con- dcisar de recorrer a novos saques sobre
veniente a bem da Guini Portugueza. o Thcsouro da Mciropolc ; ficando po-
0 que, pela dita Secretaria d'Estado, re'm na intelligcncia de que a sornma,de
se participa ao mencionado Governador. quatro mil patacas, sacadas de Surabaya,
, 30 de Rlaio de 1 8 57 .= SrE
P a ~ o ern a que sc referern os sells Officios de 13
rln Bnndeirn. de Outubro, foi j6 satisfeita pelo Go-
verno ;
Manda Sua Magestade El-Rei, pela Se- 4." Que Sua Magcstade acha louva-
cretarja d'Estndo dos Negocios da blari- vel o andamento, cjue, tanto quanto as
nha e Llltramar, participar ao Governa- circurnstancias lh'o permittem, o referi-
dor das Ilhas de Tilnor e Solor, cIue na do Governador tern procurado dar a va-
'8113119 BQ OlU3JSlNlW OV IS-UVLN3S3UdB 3VA
."N BavLva v~nsmo:, an9 ' a v ~ v u n noa oavssaasau Ivlaaao ov vArr:,adsaa 0 ~ 5 ~ ~ ~ 0 3 ~ 1
('olapox)
'SU!3U!AOJ,l .ruaJaj
SUJlllO SCP S 3 J O P C U J 3 A 0 3 SOC SCJ!lUaPI -3.1 3s anb u sczadsop sc ~ e a o ~ d w o 3
'VJ!a/)l'?Jg up UJCCI'JOUI!L 31) epuazeil r ~ plelunr eu
!),y'=-1981 31) oyunr ap rrra 'oSej a s - ~ c ~ r ~ a s urne!.raaal~
o3 6 r ~ ! i i ? 1 ~ r wed
f
.OU!ag OC O ~ C S S ~ J % J UlCrlUal J?!' 9 ~ f8 so!~essaaau !nhc opuas opu 4 j c ~ n d l e 2 u ! ~
ap oJqrrralag. ap 0 1 apsop 'opelsy opcuo!3 ma s o p c ~ d u ~s o ~~o u a 2ap scluoa a s e ~
-uaru ou opss!wmo3 ma +Jas op! opual -1ipcj) a l ~ u o d s oc ~! ~ e l ~ tlsa o j anb 5 so!a
dnh ' l c % l ~ o d ap ol!3.lax-x op sae!arfjO so -90 so u1e~erluedruo3r:anh sop sunsla
sop01 ap s a ~ S c w ~ o j usar:u2!
! a y u a l c J a 3 our03 'anb soIuarun2op o!.mis!rr!ly alsa
. r o p c u ~ o ~ o toulsaur
) o an11 'apelsa2cj~ e ~ e dJallaujaJ ap opucx!ap 'opurj ouue
lens euapJg m!soJlng .olapour o s n p op aJqmazaa ap gg a p .e!~lel~odepel!:,
-u! op sa~az!psoe c,icjs!ies as auh u ~ o- r : ~ d n eu s nonu!su! aql as groruoa 'e!puI
o p ~ c u l ~ o j uculn
! 'c!nf) ea!laadsa~r: mo3 cp opelsg op p a 3 JopcnJaao3 oe
*o!Jals!u!M aisa JOCIa p u a 'opelsx ol!p ou -!.~!p aaap as ' 0 ~ 9 c ~ ~ s ! u ! map p e so!.mu!p
o~ss!cuwo3ura op!aJas Equal anh ' l c ! ~ r j j g -JO soltlmnssr: s o ~ l n oso sopol ap ol!ad
~ a n b l e ~licbS n ~ ~ apo dol!waxa oc ~usss.12 -saJ e 'anb a ' o u ~ a a o 3op 055nlosa.1 sit1
-aJ a n b o ~ d m a s'e!puj lep o p ~ l s - 3op 1c.1 - u ~ o ~ d s ! c u r aup~ u 9 a ~ l c ~aQ?!3u~l~odru!
aub
-33 ~ o p ~ u ~ oa an11 n o '~~ e u i c ~ lol ~crlu
l JO!ClU 3P ~ 0 1 3 3 ~ 0 ~Jel!Lll!l0 C JOpeUJaAOf)
-!~q e p s o ! ~ o S asop
~ opelsg,p e!Jclam ol!p o aAap os a!Jals!u!fi alsa u1o3 r:!auop
-3selad '!aq-lx apelsa2qq elis e p u q u -11odsa~~o3 lcrls cu anb 'aiuarulcu!~ ;(;
f s e ~ q sael
o
ap opclsa o ~ c d ! a ! l ~ e ed ~enu!luoagJaA
-ap an11 a I . c q q n d aplcp!l!.rn ap swqo sc!.l
Manda Sua Magestade El-Rei, pela Se- de 1 8 5 7 .= EL-KEI (com rubrica e guar-
cretaria d'Estado dos Negocios da Mari- da). =Visconde de Sd </aBandeirn. =
nha e Ultramar, participar 5 Junta da Logar do Sdllo grande das Armas Reaes.
Fazenda do Estado da India, em respos- Carta de Lei, pela qua1 Vossa Mages
t a ao seu Officio n." 1 1 de 27 de Fece- tade, tendo sanccionado o Decreto das
reiro ultimo, no qua1 dB conta da dis- Cbrtes Geraes do 1 ." do corrente mez de
tribui~iio,que, em cumprilnento da Por- Junho, pelo qua1 os e~npregadosdo Ultra-
taria de 2 8 de Julho de 1 854, fizera dos mar, rcsponsaveis, clue forem encontra-
Boletins do Cohselho Ultramarine, clue dos em alcance desde a publica~iiod'esta
Houve por hem Approvar a dita distri- Lei, ser20, com os seus fiadores, execu-
b u i ~ g opela f6rma constante da relacgo tados, ngo s6 pela imporrancia d'elle, mas
junta ao lnesrno Officio; devendo porem tambem pelo juro de 6 por cento, que
a referida Junta fazer saber 6s Auctori- do mesmo alcance se contar6 a favor da
dades e funccionarios n'ella contempla- Fazenda Publica, em conformidade com
dos, que a collec~aodos Boletins clue se o artigo 32." da Carta de Lei de 26 de
lhes distribue deve considerar-se perten- Agosto de 1845; o ~nanda cu111prir e
cente ao cargo clue cada urn occupa, e gilardar pela f61.1na n'elle declarada. =
consequentemente passar de ~ ~para n s011- Para Vossa Magestade yer. =Manuel Pe-
tros individuos, que no lnesmo cargo se dro Yianr~aa fez.
succederem. Communicada aos Governadores de
P a ~ o ,3 de Junho de 1857. =Sd do todas as Provincias, em circular de 2 de
Bandeirn. .Julho de 1857.
- Dom Pedro, por g r a p de Delis, Rei Dom ~ e d r o ,por graCa de Deus, Rei
de Portugal e dos Algarves, etc. Faze- de Portugal e dos Algarves, etc. Faze-
mos saber a . todos os nossos subditos, mos saber a todos os nossos subditos, que
que as Cartes Geraes decretaram, e n6s as Cbrtes Geraes decretaram e n$ que-
querenlos a Lei seguinte: remos a Lei seguinte:
Artigo 1 .O 0 s empregados do Ultra- Artigo 1." & prorogada para o anno
mar, responsaveis, que forem encontra- economico de 18 5 7 a 1 8 5 8 a auctorisa-
dos em alcance desde a publica~iiod'esta $50 que, por Carta de Lei de 25 de Ju-
Lei, se1-Go, corn os seus fiadores, execu- lho do anno proximo passado, se conce-
tados, niio s6 pela importancia d'elle, mas deu ao Governo para poder applicar 6s
tambem pelo juro de 6 por cento, que do despezas da Provincia de Mocalnbique
rnesmo alcance se contar5 a favor da Fa- o subsidio mensal de ires contos e qui-
zenda Publica, em conformidade coin o nhentos mil reis.
artigo 32." da Carta de Lei de 26 de Art. 2." 0 Governo darli conta 2s
Agosto de 18 4 5. Cbrtes do uso clue fizer d'esta auctori-
Art. 2." Fica revogada a Legisla~iio sa@o.
em contrario. Art. 3." Fica revogada toda a Legis- .
Mandlnios porlanto a todas as Aucto- la~iioem contrario.
ridades, a quem o conheci~l~ento e exe- Nand%rnosportanto a todas as Aucto-
C U ~ Oda referida Lei pertencer, clue a ridades, a quern o conhecimento e exe-
cumpram e facam c u ~ n p r i re guardar c u ~ 5 0da referida Lei pertencer, que a
t20 inteiramente como n'ella se contem. cumpram e facam cumprir e guardar
0 Ministro e Secrelario d'Estado dos tiio inteiramente como n'ella se contdm.
Negocios da Marinha e Ultramar a f a ~ a 0 Ministro e Secretario d'Estado dos
imprimir, publicar e correr. Dada no Negocins da Marinha e Ultramar a f a ~ a
P a ~ odas Necessidades, aos 5 de Junho imprimir, publicar e correr. Dada no
Pa50 das Necessidacles, aos 5 de Junho que lhe dirigiu o Major de Veteranos
de 18 5 7 .-ELRE1 (corn rubrica e guar- Francisco Alberto de Azevedo, pediildo
da). =Yisconde ccZe Sd dn l3anrZeil.n.= ccrtidaes de varias ordens, c mais, por
Logar do Sdlo grande das Armas Reaes. copia, dez requerimentos dirigidos 5 Jun-
Carta de'Lei, pela clual Vossa Mages- t a da Fazenda Publica, e sete ao Dire-
tade, lerido sanccioilado o Decreto das ctor da Alfandega da villa da Praia, pe-
Cartes Geraes dc 9 de Rlaio ultimo, pelo dindo igualrnentc rarias certid6cs; e sen-
qua1 e prorogada para o anno econolliico do o rnesmo Officio yresente a Sua Mages-
de 1857 a 1855 n auctorisayiio, quc por lade El-Rei, juntamente com dois reque-
Carta dc Lei de '25 dc Julho do anno ri~nentosque lhe dirigiu o dito Major,
yassado se concedcu ao Gorerno para pedindo que se ordene ao sobredito Go-
poder applicnr 6s despezas da Provincia vernador Geral, que lhe passe as certid6es
de Mo~a~nbique dsubsidio inensal de tres qoe requereu : 0 Mesino Augusto Senhor
contos e quinhentos mil r d s ; o manda Rlanda, pcla dita Secretaria d'Estado,
cumprir e guardar pela f6rma n'elle de- devolver ao ~nencionadoGovernador Ge-
' darada. =ParaVossa Magestade ver.= ral os dezeseis requerimentos originaes,
Edunrdo Germack Possolo a fez. que aco~npanharamo citado Officio, para
Coinmunicada ao Governador Geral que Ihe passe ou inande passar as certi-
da Provincia de Mo~arnbique,em Porta- daes reqneridas, quando n'isso niio haja
ria de l de ,Tun110 de 1 S5i. inconveniente para o servi~opublico; e
quando em alguma o haja, e elle Gover-
nador Geral entcnda que 1150 convenl
Sendo presente a Sua Magestade El- passar a certidllo pedida, relnetterii 5 so-
Rei o Officio do Juiz Ordinario do Jul- bredita Secretaria d'Estado a copia au-
gado de Loanda, Alexandrc Balduino lhentica do documento de que se pediu
Severo de Mendon~a,datado de 1I) de copia ; devendo o rnesnlo Governador Ge-
Janeiro do corrente anno, expondo as du- ral ficar na intelligencia, de clue lhe na'o
-
vidas, que se lhe of'f'erecem hcerca da e' permittido deixar sem clespacho os re-
syndicancia do Delegado do Procurador querirnentos que lhe forem dirigidos.
da Corba e Fazenda, que fbra da respe- pois que o direito de peti~iiocst6 con-
ctiva Comarca, o Bacharel Antonio Ta- signado no $25.' do artigo 145."da Carta
vares da Silva Castel-Branco; Manda 0 Constitucional da Monarchia.
Mesmo Augusto Senhor, pela Secretaria P a ~ o ,9 de Junho dc 1857.=Sd da
d'Estado dos Negocios da Rlarinlia e U1- Ba?zdei?.a.
tramar, Conformando-Se com a Consulta I
do Conselho Ultramarino de 2 do -cor- Sendo presentc a Sua Riagestade El-
rente, declarar ao ~nencionadoJuiz Or- Rei a Consulra do Conselho Ultramarino
dinario, q u s na'o lhe compete instaurar dc 15 de Maio ultimo, sobre dois Offi-
a syndicancia de quc se trata, ou outra, cios clue o Governador da Guin4 Portu-
em vista das disposiq6es do Decreto COIII gueza dirigiu ao dito Conselho pela res-
forqa de Lei de 27 de Dezemtro de 1852. pectiva Secretaria. em datas dc 19 de
dn Bnndei?.n.
-
Paco, em 5 de dun110 de 1 857. Sd Janeiro e 27 de Fevereiro ultimos, ex-
I pondo, 110 segundo dos ~nencionadosOf-
sente, colll o Officio do Governador Ge- vae ser tomado na devida consideraqiio;
ral do Eslado da India, de 19 de Julllo do certo de que ern occasiiio opportuna sc
anno findo, n." 204, a copia do Officio lhe remetter4 a botica e as laminas de
que em 18 do meslno Inez l l ~ cdirigira o pus vacbcinico i u c pedira. Outrosiu~Or-
actual Escriviio Vogal dn Junta da Fa- dena 0 Meslno Augusto Senhor., que o
zenda, dando conta do estado el11 cjue citado Governador Gcral proridenceic
encontrlira, quaildo tomou posse do di to coln toda a urgencia, niio sb ao desecca-
chargo, a escriptura~iioda Sccretaria e mento dos palllanos que Ila em Inham-
Contaddia respectivas, e das providcn- bane, 111a.sigualmente h construcciio de
cias adoptadas, assi~npara fazer desappa- urn ccmiterio el11sitio apropriatlo, e d'on-
recer o atrazo en1 que se achava~nal- cle niio possa vir dalllno algum ;i povoa-
guns dos livros ~ n a i sessenciacs d'aq uel- $50 rcspectiva, dcvcndo continuar-se a
las Reparti~Ges,colno para reformar o receber no celniterio o producto dos en-
methodo da sua escriptura~iio,pondo-o terramentos, que presente~r~ente se faze111
em harmonia coin o que sc aclla cir~vi- no adro da egreja, continuando a ter esse
gor n'este Reino: Manda, pela Sccreta- 1)roducto a l n e s ~ l ~applicaeiio,
a que hoje
ria d'Estado dos Negocios da Marinha e se lhe d4, e d'onde sac o pagan~entoao
Ultramar, Conformando-Se com o pare- respectivo sacristiio.
cer do Conselho Ultramarino en1 Con- Paqo, 18 de Junho de 185'i.==Sd (In
s t ~ l t ade 29 de Maio ultimo, recolnmen- Bancleirn.
dar fi sobredita Junta da Fazenda que
fiscalise o pontual cumprimento dos de- Have~ldoa Junta d a Fazenda Yublica
veres dos respectivos empregados, para da Provincia de S. Thorne e Principe dado
que niio se repitam outras si~nilhantes conta, cm Officio dc 8 1 dc Janeiro ulti-
faltas ds quc dera~nlogar ao alludido rno, 11." 54, de que tcndo vindo corn li-
atrazo de escripturaqiio; e d6 conta do cenca, para o Reino, o Escriviio da mesma
que for occorrendo no servico d'aquella Junta, Antonio Pedro Monteiro da Silva,
Reparti~iio,a fim de se haver para con1 a fim de tratar da sua saudc, e por isso
os empregados negligentes a dcnlons- coln venci~nentopor inteiro, ella Junta
lra~iiot111c a Sua Magestade parccer de- se vira na necessidadc dc abonar igual
vida. vencimento ao funccionario, que o sub-
stituiu, e para evitar duplicaq6es de pa- nenhuula Lei, Decreto, Portaria ou Re-
g a ~ n e n t opeclia u u n rcsolu~iiosuperior:
Sua Magestade El-,Rei Manda, pcla Se-
I gularnento se ponha en] e x e c i ~ ~ 8no
0 UI-
tramar, sen1 ordei~lpositivn do Ministe-
cretaria d'Estado dos lUegocios da Jlari- rio da Marinho e Ultralnar, ao lilesmo
nha e Illtramar, cleclarar 5 mcncionada ' teinpo que na Provincia ha u111 Boletirr~
Junta, q11c, pel" Kegia Portaria de 27 de Ofticial, no qua1 se cleverri pilblicar as
Fevcreiro clc 1852, os cmpregados que ordens, p e p s officiacs e rcgulan~entares,
vem ao Reiilo con1 licengta perclcn~os coino determilla o arligo 13." do Decre-
seus vencirnenios; o que todavia se 1150 to de 7 de Llezcmbro de 1836, ne~lhunla
verifica ilo presentc caso, porque pela necessidade ha de ~ I I Cas Auctoridades
Legislac50 applicavcl aos Escriviics das puramente locaes tenha111conhecimento
Juritas de Fazelida se lhes deve continuar do Diario do Governo, pois quc todas as
o abono de ordenado, ma's clue este abo- ordense regularnentos que deverelr~cum-
no se lilnila 6s cjuatro quintas partes do prir, ou h5o de estar publicados no Bo-
respective ordenado, conlpetindo o res- letim Official da Provincia, oil lhes ha0
tante quillto e os elnolumentos ao func- de ser expressalnente dirigidos pelas Au-
cionario que o su bstituir, ao qua1 se niio
p6de abonar outro vencimento extraor-
' ctoridades superiores.
Pace, 27 dc Junho de 1857.=Sh dn
dinario, sengo estc 11ltinlodeclarado, niio Bnncleirn.
podendo por\esta fhrma dar-se nunca du-
. plicaqiio de pagamento. Por esta occasi;io Havendo pedido o Governador Geral
Manda Sua Blagestade igual~llentedecla- da Provincia de Cabo Verde, em Officio
rar, 6 sobredita Junta, qne foraln conce- de 31 de Janeiro ultimo, n." 7 4 , que se
didos ao inencionado Antonio Pedro Mon- declarasse qua1 o fdro ern que devem
teiro da Silva seis lnezes de liccnqa para ser ,julgados os OfLiciaes militares de se-
se tratar, e qile o abono dos quatro quin- gunda linha, por crimes anteriores fi pu-
tos de ordenado s6 clever5 ter logar em blicayiio do Decreto de 1 de O i m ~ b r ode
quanto ditrar a licen~a. 1556, pelo qua1 no ,$ 2." do artigo 1."
Paso, 2 3 de Junho de 18.57.-=Sn' cln se restringiu o fbro militar dos mencio-
Bnndeirn. nados Officiaes aos crimes propriamente
rniliiares, e aos c o i r ~ ~ n u nconlmettidos
s
Expondo-se em Officio do Governo Ce- no tempo em clue os reus se acharem em
ral da Provincia de Caho Verde, de 2 5 de effective servi$o, acompanhando o mes-
Maio ultimo, clue ~ a r i o sAdministrado- mo Officio uma representa~iioque lhe
res dos concelhos tinhalrl pedido que lhes dirigiu o Capitiio de segul~dalinha, Mar-
fosse rernettido o Diario do Go\-cl-no,para cellino Freire dc Andrade, pediudo que
terem p r o n ~ p t oconhecimento da Legis- Ihe seja garantido o fbro ~nilitarnos-pro-
laciio e dar-lhc exccuqiio na partc que cesso5 en1 que estava para responder : Sua
lhes disser respcito, pectindo-se no lnesmo Magestade El-Rei, Conformando-SF: com
Officio se declare quem deve fazer a des- o parecer do Conselho Ultramarine, em
peza da colrlpra do d i ~ oDiario, e acres- Consulta de 16 do corrcnte mez, Man-
centando-se cjue ao menos ellc deveria da, pela Secretaria d'Estado dos Negocios
ser rernettido ds Canlaras Rlunicil~acse da Marinha e Ultramar, declarar ao men-
6 Junta dc Saudc: nlanda Sua Jlagesta- ciorlado Governador Ckral: 1 .", clue o
de El-Rei, pela Secret aria dlEstado dos citado Decreto de 1 de O u ~ u b r ode 1856
Negocios da Marinha e [Jltramar, decla- pela disposic80 rnencionada cassou e an-
rar ao Governador Geral da sobredita nullou, desde que conrecou a ter vigor
Provincia, que estando determinado pelo na l'rovincia, toda a j~~risdic$io e aucto-
Decreto de 27 cle Setembro de 1838 que ridade dos Tribunaes nlilitares, para co-
-5'3-
\
nhecerem e julgarem desde entiio os cri- I ze~nbrode 185 1, e clue a Junta, acceden-
rnes.nio co~n~rehendidos na menriona- I do a tal resoluciio do Conselho do Go-
da hypothese; 2.', que. no process0 dos verno, se tornou responsavel pelo abono
crimes colnmuns anteriores ao citado De- de taes vencimentos, colno est5 disposto
creto, e cu,jo conhecimento ao tempo da no $ unico do artigo 1.' do Decreto de
publica~iioc execu~iiod'elle estava affe- 28 de Seternbro de 1838.
cto aosTcibunaes rnilitares, mas sen] sen- Paso. 27 de Junho de 1857.=,S(i cln
tenqa, perte~lceaos inesmos Trihunacs Bancleit-n.
decidir da sua conlpetencia-e jurisdicq20 ;
3." que os crimes d'aquella nalureza an- Nanda Sua Magestade El-Rei. pela
teriores ao mesino Decreto, cujo conhe- Secretaria dlEstaclo dos Negocios da Ma-
ci~rientonZo foi ainda devolvido ao foro rinha e Ultramar, clue o Governador Ge-
militar, e pende a sua inslruc~aono fbro ral da Provincia de Angola remetta, a
criminalcivi1,devem proseguirn'estemes- este Rlinisterio, ulna relaqiio dc lodos os
mo fbro at6 sua final decisiio, sendo elupregaclos da dita Provincia, que rece-
para todos os el'fei~osconsiderados os r6us hem elnolumentos ou percentagenl, corn
como se nao fossern militares; 4 . O , clue um o r ~ a m e n t oexacto ou ap1)roxinlado
n'estes terrnos o Capitiio de segunda li- do vencimento total de cada urn, en-
nha, Marcellino Freire de Andrade, deve viando igualme~~te, a respeito d'acruelles
responder perante o fbro civil pelos cri- clue julgar de justiqa, a co~npetenrepro-
n ~ e sde que d accusado. para augu~entodc ordenado, ~ u d o
, 27 de Junho de 1857.=Sd ua confornlidade das disposiq6es da I'or-
P a ~ o em
rEn Bnndeirn. -- taria de 19 de Agosto do anno proxi~no
passado.
Constando, por Officio do Escriviio in- I'a~o, em 30 de Junho de 18 5 7 .= $4
teririo (la Junla da Fazenda Publica da dn Bnndei?z. --
Provincia de S. Thorn6 e Principe, que o
Conselho do Governo, na falta do Cover- Havcndo 0 Minisiro de Sun Magesta-
nador, conced6ra ao Dr. Jos6 Correia Nu- de Bri tannica n'esla C b r ~ erepresentado,
nes, Cirurgiao de prirneira classe da Pro- em v i r ~ u d ede instruc~besque recebeu
vincia, os uencimentos respectivos ao lo- do seu Governo, en] Nota de 22 de Ju-
gar de Cirurgiiio M6r da Provincia, com nho ultimo, que a Associa~iioAfricana
o fundamento dc que reputava vago o de Livcrpool recciava que as Auctorida-
logar de Cirurgiao M6r, pois que Pedro des fiscaes do District0 do Ambriz des-
Antonio FernandesPires tinha sido man- seln errada intelligencia ao artigo 3.' do
dado servif na Provincia de CaboVerde; Decreto de 6 de Outuhro do anno pro-
declarando o mesmo EscrivGo que a Jun- limo passado, que i-egulou os direitos
ta, em vista do exposto, niio duviddra as- que t6em a pagar as fazendas imporra-
sentir A dita concessio: blanda Sua Ma- das n'aquelle Districto, obrigando ao pa- ,
gestade El-Kei, pela Secretaria d'Estado gainento de nlais de 6 por cento as mer-
dos Negocios da Marinha e Ultramar, de- cadorias que a mesma Associa~iioalli
clarar A sobredita Junta, que o Conselho importar ; e posto que o artigo 12." do
doGoverno, fazendo a dita concessiio, ex- citado Decreto determine que ficam sal-
cedeu os seus poder'e+, pois que as pro- vas as disposi~besdos Tratados vigentes,
mo~6esnos quadros de saude das Pro- rclalivas 5s vantagens concedidas aos na-
vincias Ultran~arinass6 podem ter logar vios das na~ties, coln que Portugal se
sobre proposta do Conselho de Saude acha ligado por esses Tratados: Sua Ma-
Naval e.do Ultramar, colno 6 express0 gestade El-Rei, annuindo aos desejos
no artigo 3."do Decreto de 11 de De- n~anifestadospor acjuelle Governo, Man-
da, pcla Sccrctarin dlEstado dos Rego- dor Gcral do Eslado da India os inclu-
cios da Marinha e Ultrninar, clue o Go- sos 2 cse~r~plares do hviso, feito aos Na-
vernador Gcral da f'rovincia dc Angola, vcgantes pelo, Ministcrio d as Obras Pu-
cm vista do quc ficn exposto, d6 as nc- l~licas,iridicando a Latitude c 1,ongitude
ccssarias instrucc6es i s Anctoridades fis- do Pharol ul~imamentccstahelecido na
' cacs do refcrido Districto, para que as ponta do Cabo Pllondego, c que dcverli
fazcndas rjuc alli forc~nimportadas, idas principiar a ncccnder-se 110 I ."do mez dc .
de Inglalcrra cm navio inglcz, pngueln Agosto proximo; a firn tlc qrlc o rncsmo
os lnesmos G por ccnto de direitos, t[ue Govcrnador Gcral fayn inscrir o dito
se acham cstipulados para as fazcndas, rZviso no rcspcctivo Boleliri~,e Ihc 86 a
clilc de qr~alqucrport0 estrangciro fo- convcnicnte publicidade para conheci- ,
Dom Pedro, por G r a ~ ade Delis, Rei de Portugal e dos Algarves, d'aquem e
d'alem Mar em Africa, Senhor de Guind e da Conquista, Navegaciio e Commer-
cio da Ethiopia, Arabia, Persia e da India, etc. F a ~ osaber aos que a presente
Carta de Confirma~aoe Ratificacgo virem, que aos 3 dias do mez d e Junho
de 1856 se concluiu e assignou, na cidade da Haya, entre Mim e Sua Mages-
tade El-Rei dos Paizes Baixos, pelos respectivos Ylenipotenciarios, munidos dos
competentes poderes, uma Convencao para a reciproca admissiio de Consules
nas respectivas colonias, cujo theor 6 o seguinte:
TRADUCI$O.
'
ption de Villa Vi~osa,Grand Croix de cei@o de Villa Vicosa, Gran-Cruz da
l'Ordre du Lion Nderlandais, des Ordres O'rdern do LePo Neerlandez, das Ordens
de St"Anne et de St Stanislas de Russie, de Santa Anna e de S. Estanislau da
de Ldopold de Belgique, de la Couronne Russia, de Leopoldo da Belgica, da Co-
de fer d'dutriche, d'Albert le Valeureux rba de ferro de Austria, de Alberto o
de Saxe, Conlmandeur de l'Ordre de Da- Valoroso de Saxonia, Commendador da
'
nebrog de Danemark, de'core de 1'0r- Ordenl de Danebrog de Dinamarca, con-
dre Impdrial Ottoman de Nichan-Iftihar decorado corn a Ordem Imperial Otto-
de la premiere classe, et Envoyd Ex- rnalla de Nichan Iftihar de prirneira
traordinaire et Ministre Pl6nipotentiaire classe, e Eriviado Extraordinario e Mi-
de Sa Majest6 Tres-Pidele pres Sa Ma- nistro Plenipotenciario de Sua Magesta-
jest6 le Roi des Pays-Bas; et Sa Majes- de Fidelissima junto de Sua Magestade
td le Roi des Pays-Bas, le Sieur Flo- El-Rei dos Paizes Baixos; e Sua Magesta-
rent Adrien, Baron Van-Hall, Chevalier de El-Rei dos Paizes Baixos, ao Sr. Florent
Grand'Croix de I'Ordre du Lion Nder- Adrien, BargoVan-Hall, Cavalleiro Gran-
landais, de l'Ordre de la Couronne de Cruz da Ordeln do Lego Neerlandez, da
Chene, de l'Ordre du Faucon Blanc de Ordem da Corba de Carvalho, da Ordem
Saxe Weimar, de l'Ordre de Lbopolcl de do FalcBo Branco de Saxe-Weimar, da
Belgique, de l'Ordre de la Branche Er- Ordem de Leopoldo da Belgica, da Or-
nestine de la Maison de Saxe, de 1'0r- dem do Ramo Ernestino da Casa de Sa-
dre Impdrial ~ u s s ede 1'Aigle Blanc, de xonia, da Ordenl Imperial Russa da
I'Ordre des Guelphes de Hanbvre, et de Aguia Branca, da Ordem dos Guelphos
1'Ordre Imperial de Ldopold d'Autriche, de Hannover, e da O r d e ~ nImperial de
son Ministre d ' ~ t a et
t des Affaires ~ t r a n - Leopoldo de Austria, seu Ministro d'Es-
geres; et le Sieur Pierre R'Iyer, Comman- tad0 e dos Negocios Estrangeiros ; e ao
deur de I'Ordre du Lion Ne'erlandais, Sr. Pedro Myer, Commendador da Or-
son Ministre des Colonies : dem do Leiio Neerlandez, seu Ministro
das Colo~~ias :
Lesquels, apres s'e"tre communique 0 s quaes, depois de se haverem com-
leurs pleins pouvoirs, irouvds en bonlle municado os s e i s plerlos poderes, acha-
et due forme, ont arr6ie les articles sui- dos em boa e devida fbrma, convieram
vants : nos artigos seguintes :
Article 1 Des Consuls Gendraux, Artigo 1 .O SerBo reciprocamente ad-
Consuls, Vice-Consuls et Agents Consu- ulittidos Consi~les Geraes, Consules,
laires seront rkciproquement admis dans Vice-Consules e Agentes Consulares em
i
tous les ports des Possessions d'outre todos os portos das Possessbes do Ultra-
mer ou Colonies respectives des deux mar ou Colonias respectivas das duas
Hautes Parties Contractantes, qui sont Ahas Partes Contratantes, que estiio
ouvertk aux navires de toutes nations. abertos aos navios de todas as na~ijes.
Art. 2. Les Consuls Gdne'raux, Con- Art. 2." 0 s Consules Geraes, Consu-
suls, Vice-Consuls et Agents Consulai- les, Vice-Consules e Agentes Consulares
res du Portugal et des Pays-Bas, dans de Portugal e dos Paizes Baixos, nas Co-
les Colonies des deux ~ t a t s seront
, rd- lonias dos dois Estaclos, seAo reciproca-
ciproquement considere's comme des mente considerados como Agentes com-
Agents commerciaux, protecteurs du merciaes, protectores do commercio ma-
commerce maritime de leurs nationaux ritimo de seus nacionaes, nos portos da
dans les ports de la circonscription de circumscrip@o do seu District0 consu-
leur arrondissement consulaire. 11s se- lar. Estarso sujeitos 6s Leis tanto civis
ront soumis aux Lois tant civiles que como criminaes do paiz aonde residirem,
criminelles du pdys oii ils rgsideront, salvas as excep$Ges que a presente Con-
sauf les exceptions que la prdsente Con- ven@o estabetece em seu favor. .
vention dtablit en leur faveur.
Art. 3. Avant d'dtre admis i l'exer- Art. 3." Antes de serein admittidos
cice de leurs fonctions, et de jouir des ao exercicio das suas func~bese de go-
immunit6 qui y sont attachdes, les Con- sarem das immunidades, que lhes siio
suls Gdne'raux, Consuls et Vice-Consuls inherentes, deveriio os Consules Geraes,
devront produire une commission en due Consules e Vice-Consules apreserrtat. uma
forme au Gouvernement mdtropolitain, Patente em devida f 6 m a ao Governo
dans la Colonie duquel ils sont appelds metropolitano, em cuja Colonia siio cha-
li re'sider. mados a residir.
Apr6s avoir obtenu I'Exdqua tur, qui Depois de obterem o Exequatur, que
sera, aussi promptement que possible, serfi, com a maior brevidade possivel,
contresignd ou enre'gistrd par le Gou- referendado e registado pelo Governador
verneur de la Colonie, les dits Agents da Colonia, terio os ditos Agtntes Con-
Consulaires auront droit i la protection sulares direito ti protec6o do Governo,
d u Gouvernement, et i l'assistance des e ao auxilio das Auctoridades locaes
Autoritk's locales pour le libre exercice para o livre exercicio das suas func~6es.
de leurs fonctions.
Dans le cas ou les Hautes Parties Con- Quando as Altas Partes Contratantes
tractantes jugeraient i propos de reti- julgarem conveniente cassar, ou mandar
rer ou de faire retirer, par les Gouver- cassar pelos Governadores das Colonias
neurs des Colonies respectives, 1'Exk- respectivas o Exequatur, concedido a
quatur, dklivrd i une Autorite Consu. uma Auctoridade Consular, indicar-se-ha
laire, le motif en sera indiqud. o motivo que para isso houver.
Art. 4. Les Consuls Gdne'raux, Con- Art. 4." 0 s Consules Geraes, Consu-
suls et Vice-Consuls respectifs sont au- les e Vice-Consules 'respectivos ficam au-
toris& A placer, au dessus de la porte ex- ctorisados a collocar, por cima da porta
tQieure de leur inaison, un tableau aux exterior da sua casa, um quadro corn as
ar/nies de leur Gouvernement, avec l'in- arinas do seu Governo, tendo por inscri-
de -
scription : =Consulat ou Vice-Consulai
...
I1 est bien entendu que cette marque
13~iio:=Consulado ou Vice-Consulado
...
de =
Fica beill entendido que este signal
extdrieure ne pourra jamais &re consi. exterior nunca poderfi considerar-secomo
de'rPe comlne donnant droit d'asile, ni dando direito de asylo, nem podendo
comrne pouvant soustraire la lnaison e t lsubtrahir a casa e os que a habitam i s
ceux qui l'halitent aux poursuites de la ,pesquizas da justica territorial.
justice territoriale. Art. 5." Fica cointudo entendido, que
Art. 5. I1 est ndanmoins entendu, (0s Archivos e documentos, relativos aos
negocios dos Consulados , ser-o protegi-
-
que les Archives e t documents relatifs
aux affaires des Consulats seront protd- ldos contra qualquer busca, e que ne-
gds contre toute recherche, et qu'aucune nhuma Auctoridade, nem nenhum Ma-
Autoritd ni aucun Magistrat ne pourra, istrado poderQ, seja por que mod0 for
d'une mani6re quelconque et sons au- debaixo de pretext0 algurn, devassa-
cun prdtexte, les visiter, les saisir ou s'en apprehende-10s ou examina-10s.
enqudrir.
Art. 6. Les Consuls Gdndraux, Con-
suls, Vice-Consuls e t Agents Consulai-
res des deux pays, etablis dans les Colo-
nies respectives, ne seront investis d'au-
1 Art. 6." 0 s Co~lsulesGeraes, Consu-
es, Vice-Consules e Agentes Consulares
os dois paizes, estabelecidos nas respe-
ctivas Colonias, niio seriio revestidos de
cun caractbre diplornatique. Toute de- caracter dgurn diplomatico. Toda a re-
mande A adresser l'un des deux Gou- quisigiio, dirigida a um dos dois Gover-
vernernents me'tropolitains devra &re nos metropolitanos, deverti ser feita por
faite par l'entrernise de l'Agent Diplo- via do Agente Diplornatico, residente
rnatique, rdsidant A Lisbonne ou i la em Lisboa ou na Haya. Na falta de tal
Haye. A ddfaut d'un tel Agent et en cas Agente, e em caso de urgencia, o Con-
d'urgence, le Consul Gdndral, Consul ou sul Geral, Consul ou Vice-Consul poderfi
Vice-Consul pourra faire lui-mGrne la fazer a r e q u i s i ~ ~aoo Governador da Co-
dernande au Gouverneur de la Colonie, bnia, provando a urgencia, e expondo
en prouvant l'urgence et en exposant les os motivos pelos quaes a requisi~iioniio
motifs pour lesquels la demande ne sau- p6de ser dirigida 5s -Auctoridades su bal-
rait &re adressee aux Autoritds subal- ternas, ou demonstrando que as requi-
ternes, ou en ddmontrant que les de- si$es anteriormente dirigidas Qquellas
mandes, ante'rieurement adresdes A ces Auctoridades ficaram sem effeito.
Autoritds, seraient restdes sans effet.
Art. 7. Les Consuls Gdndraux et Con- Art. 7.' 0 s Consules Geraes e Consu-
suls respectifs auront le droit de nom- lcs respectivos teriio o direito de no-
rner des Agents Consulaires dans les mear Agentes Consulares, nos portos
ports xnentionnb A l'article 1" de la p r B rnencionados no artigo 1." da presente
sente Convention. Conven~20.
Ces Agents Consulaires pourront &re Estes Agentes Consulareg poderPo ser
indistinctement choisis parrni les sujets escolhidos indistinctamente entre os sub-
Portugais et Nderlandais ou parnli ceux ditos Portuguezes e Neerlandezes, ou en-
de tout autre pays, dont les Lois de la Co- tre os de outro qualquer paiz, a quem
lonie autoriseront la re'sidence dans le as Leis da Colonia auctorisarem residen-
port oh les dits Agents devront exercer cia no porto onde os ditos Agentes de-
leurs fonctions. verio exercer as suas func~6es. '
Ces m6mes deldgu6, dont la nomina- Estes mesrnos Delegados, cuja nomea-
tion devra &re somnise i l'Exequatur $io deverii ser sujeita ao Esequatur do
du Gouvernernent rndtropolitain ou du Governo metropolitano ou do Governa-
Gouverneur de la Colonie, seront munis do'r da Colonia, seriio munidos de uma
d'un brevet par le Consul Gd~~e'ral ou Patente pel0 consul Geral ou Consul
Consul qui les aura institu6. que os tiver instituido.
Les Gouvernements respectifs ct le 0 s respectivos Govern05 e o Gover-
~ o i l v e r n e u rde la Colonie pourront tou- nador da Colonia, poderio sempre, dando
jours, en faisant connaitre au Consul a conhecer ao Consul Geral ou Consul
Gdndral ou Consul du district les motifs do district0 os motiros da sua decisiio,
de leur decision, retirer aux Agents Con- cassar aos Agentes Consulares o Exe-
sulaires 1'Exdcluatur doilt il vient d'6tre quatur de que se acaba d6 fazer men-
parle'. $0.
Art. 8. Les passeports dPlivrds ou vi- Art. 8.' 0 s passaportes, dados ou vi-
ses par les Consuls Gdndraux, Consuls, sados pelos Consules Geraes, Consules,
Vice-Consuls et Agents Consulaires res- Vice-Consules e Agentes Consulares res-
pectifs, ne dispenser on^ pas les voya- pectivos, niio dispensariio os viajantcs,
geurs, qui en seront porteurs, de l'obli- que d'elles forem portadores, da obriga-
gation de se munir des actes ou titres $50 de se munirem dos actos 011 titulos
requis par les Lois territoriales pour requeridos pelas Leis territoriaes, para
voyager ou s'ktablir dans les Colonies. viajarem ou se estabelecerem nas Colo-
n'ias.
Les deux Hautes Parties Contractan- As duas Alias Partes Contratantes
tes reservent expressdment aux Gouver- reservam expressamente, aos Governa-
neurs de leurs Colonies le droit d'inter- dores das suas Colonias, o direito de pro-
dire le sejour ou d'inlposer la sortie de hibir a residencia ou de ~nandarsair das
ces Colonies aux individus nlunis de pas- Colonias bs ilidividuos lnunidos de pas-
seports rkguliers. ' saportes regulares.
Art. 9. Toutes les operations relati- Art. 9," Todas as opera~6esrelativas
ves au sauvetage des navires naufragks, ao salvamento dos navios naufragados,
BchouPs ou delaissds, seront dirigdes dans encalhados 011 abandonados, seriio dirigi-
les Colonies des deur pays par les Con- das nas Colonias dos dois paizes pelos
suls Gendraux, Consuls, Vice-Consuls et Consules Geraes, Consules, Vice-Consn-
Agents Consulaires respectifs. les e Agentes Corisulares respectivos.
L'intervention des Autorite's locales A interven~iiodas respectivas Aucto-
respectives aura seulement lieu pour ridades locaes terh s6mente logar para
maintenir I'ordre, garantir les inter6ts manter a ordem, garantir os interesves
des sauveteurs, s'ils sont &rangers aux dos que tiveram parte no salvamento,
equipages naufragds, et assurer l'exdcu- se forem estranhos 6s equipagens nau-
tion des dispositions iobserver pour fragadas, e assegurar a execu~ilodas
l'entre'e et la sortie des marchandises disposiS6es que se h8o de observar, para
sauvdes. a entrada e saida das ~nercadoriassal-
vadas.
En l'absence e t jusqu'i I'arrivde du Na ausencia, e at4 A chegada do Con-
Consul GGne'ral, Consul, Vice-Consul ou sul Geral, Consul, Vice-Consul ou Agen- -
Agent Consulaire, les Autoritds locales te Consular, as respectivas Auctorida-
respectives prendront les mesures neces- des locaes tomarso as medidas necessarias
saires pour la protection des individus et para a prolecciio dos individuos e con-
la conservation des effets naufragds, con- servaciio dos effeitos naufragados, em
formkment aux Lois de la Colonie. conformidade com as Leis da Colonia.
Les marchandises sauvees ne seront As ~nercadorias salvadas nao serrio
tenues i aucun droit ni frais de Douane, #obrigadas a direito algum, nem a des-
A moins qu'elles ne soient destindes i la pezas de Alfandega, salvo se forem des-
consommation intdrieure. tinadas para o consummo interno.
Art. 10. Les Consuls Gene'raux, Con- ."
Art. 1 0 0 s Consules Geraes, Consu-
suls, Vice-Consuls et Agents Consulai- les, Vice-Consules e Agentes Consulares
res des deux pays, etablis dans les Colo- dos dois paizes, estabelecidos nas respe-
nies respectives, pourront requerir l'as- ctivas Colonias, poderiio requerer o au-
sistance des Autorites locales, pour la xilio das Auctoridades locaes, para a bus-
recherche, saisie et arrestation des de- ca, captura e deten~iiodos desertores
serteurs des navires de guerre ou de com- dos navios de guerra o u . de corn~nercio
merce de l e i ~ rnation. da sua naciio.
A cet effet ils s'adresseront par ecrit Para este effeito dirigir-se-h8o- por es-
aux Fonctionnaires compdtents, en justi- cripto aos Funccionarios competentes,
fiant par l'exhibition des rbles d'dclui- justificando pela exhibi~iio do rol de
page ou registres dl1 bitiment, ou par equipage111 011 dos registos do navio, ou
copie des dites pieces d h n e n t certifiees, pela copia das ditas peGas devidarnente
si le navire etait parti, que les hommes certificadas, se o navio tiver saido, que
qu'ils rdclament faisaient partie d u dit os hornens cluc reclanlam faziam parte
dquipage. Sur cette de~nandeainsi jus- da dita equipagem. Justificada assim
a
tifiP;e,llextradition sera accordde, moins esta reclama@io, ser5 concedida a extra-
que l'individu, dont il s'agit, ne soit su- dic~iio,except0 quando o individuo de
a
jet de la nation laquclle on le reclarne. que se trata for subdilo da na~iiode
Les ddsertenrs arr6tds seront mis a quem se reclama.
la disposition des dites Autoritds Consu- 0 s desertpres detidos seriio postos 6
laires et pourront 6tre dcrou6s dans les disposi~iiodas ditas Auctoridades Con-
prisons publiques de la Colonie, a la re- sulares, e poderiio ser reclusos nas pri-
quisition et aux frais de ceux qui les s6es lxil~licasda Colonia, 5 requisi~iioe
auront rdclames, a fin d'6tre renvoyes a 5 ciista dc qucm os tiver reclamado, a
bord des navires auxquels ils appartien- fim de serem enviados para bordo dos
nent ou a bord de tout autre ilavire de la navios a que pertencerem, ou para qual-
m6me nation. Neanmoins, s'ils n'ktaient quer outro navio da mesma na~iio.Se
a
pa'srenvoyes dans lesquatre mois, partir pordm niio forem enviados dentro de .
du jour de leur arrestation, ils seront quatro mezes, a contar do dia da sua pri-
mis en liberte et ne pourront pliis 6tre siio, seriio postos em liberdade, e niio po-
arr6tes pour la m6me cause'. deriio ~naisser presos pela meslna causa.
I1 est entendu toutefois que, si ce dd- Fica todavia entendido que se se co-
serteur se trouvait avoir commis terre nl~ecerque o desertor corn~netteuem
quelque crime, delit ou contrevention, terra a l g u ~ ncrime, delicto ou contra-
il pourra 6tre sursis a son extradilion, ven~iio,poder5 a sua extradic~iioser de--
jusqu'a ce quc le Tribunal saisi de l'af- morada, at8 que o Tribunal, que houver
faire ait rendu la sentence et que celle- to~nadoconhecirnento do caso, haja pro-
ci ait r e p son execution. ferido a sentenca, e esta teriha recebido
a sua execu$io.
Arl. 1 1. Lorsqu'un su,jet de l'une ou Art. 1 1 ."Quando um subdito d e uma
l'autre des Hautes Parties Contractan- 011 outra das Allas Partes Contratantes
tes viendra a decdder, sails laisser d'hB vier a fallecer, sell] deixar herdeiros co-
ritiers connus, 011 d'exdcuteurs testamen- nhecidos 011 executor testamentario, as
taires, les Autoritds, chargees d'apr6s les Auctoridades encarregadas, segundo as
Lois de la Colo~~ie de l'administration de Leis da Colonia, da administra~iioda
la succession, en donneronl avis au Con- successiio, dariio d'isso aviso ao Consul
sul General, Consul, Vice-Consul ou Geral, Consul, Vice-Consul e Agente
Agent Consulaire du pays auquel lr: dd- Consular do paiz a clue o defunto per-
funt appartenait ,afin de transmetire aux tencia, para transmittir aos interessados
intdresses les informations ndcessaires. as inforrna~besnecessarias.
Art. 12. Les Consuls GCne'raux, Con- Art. 12." 0 s Consules Gcraes, Con-
suls, Vice-Consuls .et Agents Consulai- sules, Vice-Consules e Agentes Consula-
,res des deux pays, dans les Colonies res- res dos dois paizes, nas Colonias respe-
pectivcs, auront le droit d'etre nomme's ctivas, teriio o direito de scr nomeados
Juges arbitres dans les differends qui Juizes arbitros uas controversias, que
pourrollt s'e'lever entre les capitaines, pode'rern originar-se entre os capitges,
e'quipages et passagers des navires de equipagens e passageiros dos navios da
leur nation, e t cc sans l'intervention des sua nacgo, e isto scm interven~iiodas
Autorit6s locales, h moins que la con- Auctoridades locaes, salvo se a condu-
duitc des equipages, des passagers' ou cta das equipagens, dos passageiros ou
du capitaine n'ait e't6 de nature h trou- do capitgo tenha sido de natureza a per-
bler l'ordre et la tranquillit6 du pays, turbar a ordem e tranquillidadc do paiz,
ou quc Ics Consuls Gdne'raux, Consuls, ou que os Consules Geraes, Consules,
Vice-Consuls ou Agents Consulaires nc Vice-Consules ou AgentesConsulares re-
requibrent eux-nl6rlles l'assistance des queiram elles proprios o auxilio das di-
dites Autorite's pour lnettre leurs de'ci- tas Auctoridades, para porem em execu-
sions A execution ou en maintenir 1'Au- @o as suas decisGes, ou lnantere~na sua
torite'. I1 est toutefois entend11 que ce Auctoridade. Pica todavia entendidoque
jugement ou arbitrage ne privera pas les este julgarnento ou arbitramcnto niiopri-
parties en litige, du droit d'en appeller varfi as partes litigantes do direito deap-
ti leur retour dans leur pays, aux Au- pellarem, no regress0 ao seu paiz, para as
torite's judiciaires comye'tentes. Auctoridades judiciaes competentes.
Art. 13. Les Consuls Ge'ndraux, Con- Art. 13." 0 s Consules Geraes, Con-
suls, Vice-Consols et Agents Consulai- sules, Vice-Consules e Agentes Consula-
res des deux pays, dans les Colonies res dos dois paizes, nas Colonias respe-
respectives, qui ne sont point sujets du ctivas, que n&o forem subditos do paiz
pays dans lequel ils sont appelle's A exer- no qua1 s8o chamados a exercer as suas
cer leurs fonctions, qui au moment de funccijes, que no lnomento da sua no-
leur nomination ne re'sident pas de'jh mea~iiioj6 1150 residirem n'esse mesmo
dans ce m6me pays ou dans ses Colonies, paiz ou nas suas Colonias, e que alli n5o
e t qui n'y exercent aucune fonction, pro- exercerem nenhumas func~iks,profis-
fession ou coinmerce simultane'mcnt d o ou colnmercio simultaneamente com
avec leurs fonctions consulaires, seront as suas funccbes consulares, serge isen-
exempts des logements militaires, de l'im- tos dos aboletamentos, do impost0 pes-
p6t personnel, et dc toutes autres imposi- soal, e de quaesquer outros tributos pu-
tions,publiques, percues ponr le compte blicos percebidos por conta do Estado,
de Z'Etat, .et ayant un caractkre direct e que tenham um caracter direct0 ou
ou personnel, sans qrie cctte immunit6 pessoal, sem que esta inlmunidade pos-
puisse jarnais s'e'tendre aux droits de sa jarnais estender-se aos direitos de Al-
Douane ou d'octroi, impbts re'els, con- fandega ou de barreiras, impostos reaes,
tributions indirectes, taxes de consom- contribuicijes indirectas, direitos de con-
mation et municipales. summo e municipaes.
Les Consuls Ge'ndraux, Consuls, Vice- 0 s Consules Geraes, Consules; Vice-
Consuls et 'Agents Consulaires des deux Consules e Agentes Consulares das duas
Hautes Parties Contractantes dans les Altas Partes Contratantes, nas Colonias
Colonies respectives, qui ne seraient ni respcctivas, que n'io forem indigenas,
indigknes, ni sujets reconnus du pays nem subditos reconhecidos do paiz que
qui les a institue's, mais qui exerceraient os instituiu, mas que exercerem sinlul-
simultan6ment avec leurs fonctions con-, taneattlente com as suas func~iiescon-
sulaires une profession ou un commerce sulares clualquer profisslo ou commer-
quelconque, scront tenus de rcmplir et cio, seriio obrigados a satisfazer a todos
d'acquitter toutes les charges, imposi- os cargos, inipostos e contribuigr6es que
tions et contributions qui p6sent sur les pesem sobre os subditos e mais habitan-
sujcts et autres habitants du pays. tes do paiz.
Les sujets de l'une des Hautes Par- 0 s suhditos de urna das Altas Partes
ties Contractantes, qui auront dtd auto- Contratantes, que foreln auctorisados a
rise's $ accepter et d exercer dans les acceitar e exercer nas Colonias as func-
Colonies les fonctio~~s de Consul Ge'ne'ral, gr6es dc consul Geral, Consul, Vice-Con-
Consul, Vice-Consul ou Agent- Consulai- sul ou Agente Consular cjue lhes liouve-
re qui leur auraient dtd conferdes par rem sido conferidas pela outra Parte,
l'autre Partie, continueront d'6tre sou- continuarlo a ser sujeitos 5 obrigagriio
nlis $ l'obligation d'acquitter toutes les de satisfazer a todos os tributos e con-
taxes 011 contributions de quelque na- tribuic6es de qualquer natureza que ser
ture qu'elles yuissent h e , qui sont im- possa, impostos aos subditos do mesmo
posdes aux siijets du m6me pays. paiz.
Art. 14 Les Coiisuls Gdndraux, Con- Art. 14." 0 s Consules Geraes, Con-
suls, Vice-Consuls et Agents Consulai- sules, Vice-Consules e Agentes Consula-
res des dcux pays jouiront, en outre, res dos dois paizes gosarlo outrosim,
dans les Colonies respectives, de tous nas Colonias respectivas, de todos os
les aurrcs privileges, exe~nptionset im- mais privilegios, isencces e immunida-
munites qui pourraient 6tre accorddes des que possam ser concedidas no futu-
par la suite aux Agents du m6me rang ro aos Agentes da mcsma categoria da
de la nation dtrang6re la plus favorisde. nagrgo estrangeira mais favorecida.
Art. 15-a pre'sente Convention res- Art. 15." A presente Conven~iiofi-
tera en vigueur pendant cinq ans, A par- car5 cm vigor durante cinco annos, a
tir de l'dcliange des ratifications, lequel contar da troca das ratificasiies, a qua1
aura lieu $ la Haye, dans le tldlai d'une ter5 logar na Haya no praso de um anno,
anne'e, ou plus tat si faire se peut. ou antes se pode'r ser.
Dans le cas oh ni l'une ni l'autre des No caso de que nem uma nem outra
Hautes Parties Contractantes n'aurait das Altas Partes Contratantes haja no-
notifid, douze lnois avant l'expiration tificado, doze mezes antes da e x p i r a ~ l o
de la dite pdriode de cinq ans, son in- do dito period0 de cinco annos, a sua in-
lention d'en faire cesser les dffets, la p r B ten~iiode fazer cessar os effeitos da mes-
sente Convention continuera h rester en ma, continuar6 a presente Convengrgo a
vigueur pendant une annde encore, et ficar em vigor por mais um anno, e as-,
ainsi de suite, d'anne'e en annde, jusqu'h 'sim successivamente, de anno em anno,
due de'nontiation par l'une 011 l'autre ate devida denunciacgo por uma 011 ou-
des Hautes Parties Contractantes. tra das Altas Partes Contratantes.
En foi de quoi les Ple'nipotentiaires Em fd do que os respectivos Plenipo-
respectifs ont signd la pre'sente Conven- tenciarios assignara~na presente Con-
lion et g ont appose le cacllet de leurs venciio, e lhe pozeram os sellos das suas
armes. armas.
Fait d la Haye, en double expe'dition, Feita na Haya, em duplicado, aos 3
lc troisikme jour du mois de Juin de dias do mez de Junho de 1856.
l'an de grice 18 56.
(L. S.) Vicomte de Seisal. (L. S.) Visconde de Seisal. .
(I,. S.) Van-Hall. (L. S.) Van Hall.
(L. S.) P. Myer. (L. S.) P Myer. '
Cabos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
$ 2." Coinposiqiio da bateria de mon-
tanha.
. Anspecadas ................. 6 Ho- Ca- Mua-
mens. vallos. rs.
Soldados. ................... 80 Capitgo.. .............. 1 1 -
Cornet eiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Primeiro Tenente ........ 1 1 -
'rota1 ..... 1051 Segundos Tenentes ....... 2 2 -
- Primeiro Sargento.. . . . . . . 1 - -
..... 3 - -
."
f$ 1 0 Primeiro Sargento e o Furriel Segundos ~ a r ~ e n t o s . .
-Furriel. ............... 1 - -
da Companhia podem ser ou niio artifi- ---
ces, mas metade, pelo menos, da totali- 9 4 -
Ho- Ca- Mna-
mens. vallm. res. $ 8." 0 s artifices que cornpetem 5
bateria de montanha, que siio urn sel-
Transpol-te. .. 9 4 '- leiro e correeiro, urn carpinteiro de re-
paros, e urn ferreiro, serio requisitados
da companhia de artifices, quando map-
charem para campanha; e em tempo de
Artilhei- Soldados 56 - - paz considerar-sphilo destacados d'aquel-
ros ... Cabos.. .
3 - - la companhia, quando, por serem pre-
Condu- Anspeqa- cisos, forem requisitados.
ctores das ...
3 - 15 $j 9." 0 s artilheiros usarao de refles
Soldados 16 - - corn espada-bayoneta, e o correame serQ
Corneteiros.. ...........2 - - branco.
Perrador.. .............1 - -
--- $ 10." 0 s destacamentos seriio exclu-
98 4 15
--- sivamente fornecidos pelas baterias de
posiciio.
$ 3." Composigiio de urna bateria de ARTIGO ti.*
posig80.
Homens. ESQUADRAO DE CAYALLARIA.
-
Transporte.
*
Sargento Ajudante. .......
..
Hornens. Cavallos.
5
I
2
--
1 Esquadrao de cavallaria.
Batalhiio de infanteria n." 1.
Espingardeiro . . . . . . . . . . . .
1 - Batalhiio de cacadores n." 3.
- -
-
11
-2 ARTIGO 10."
Capitiio ....................
Homens.
I1 ciaesEstadeclasse con~prehenderti os Offi-
qualquer arma ou gradua~iio,
que a ella tenhanl passado yelos seguin-
. Tenente. ,.................. 1
tes motivos:
Alferes ...................... 2
1 ." Por conveniencia do servico, em
. Primeiro Sargento . . . . . . . . . . . . 1
circu mstancias extraordinarias;
Segundos Sargentos ........... 2
2." Por terem sido julgados pela Jun-
Furriel ..................... 1
ta de Saude incapazes de servi~oternpo-
Cabos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
rariamente;
Anspecadas ................. 6
3." Por castigo, em consequencia de
Soldados. ................... 8 6
irregular proceder e relaxa@o de costu-
Corneteiros.................. 2
mes, precedendo conselho de investiga-
- 108 $50 ;
4." Por o terem requerido.
$ 3." Recapitula@o da forqa do bata- $ 1 .O Nenhum Official poderh ser pas-
lho. sado 6 classe de disponibilidade sem Rue
Homens. Carallos. preceda Portaria do Governador Gerd,
SAUDE.
ARTIGO 1 3 . O
JUSTICA MILITAR.
0 serviqo de saude regular-sk-ha pe-
las disposiq6es em vigor no Erercito dc
0 s crilncs dos militares sertio julgados Portugal, em tudo quanto for exequivel,
em Conselho Superior de Justiga Militar, em harmonia com o Decreto com forga
conforme o disposto no capitulo 7." do de Lei de 1 1 de Dezem bro de 1 8 5 1 ,
Decreto de 30 de Dezernbro de 1852. '$ 1." 0 Governador Geral, em Con-
selho, tendo ouvido a respectiva Repar-
ARTIGO 1 4 . O tic80 de Saude Militar, proporti ao Go-
verni as modificaq6es que deveriio fa-
zer-se nas mencionadas disposicGes.
$ 1 ." El11 c a d i urn dos corpos da Pro- 2." 0 s CirurgiGes do batalh8o que
vincia haver4 ulna escola de primeiras se achar em Loanda far80 o serviqo de
letras, a qua1 seri obrigativa para as saude dos mais corpos que tiverenl set1
praqas do corpo que precisareln de en- quartel ,ma lnesma cidade-.
sino, sendo publica e gratuita para os Quando os ditos Cirurgi6es se acha-
rem impossibilitados, supprirao as suas Exceptuam-se os soldos dos Officiaes
faltas os facultativos do quadro da Pro- do Exercito de Portugal, quaildo alli fo-
vincia que se acharem na dita cidade. renl servir em commisdo, os quaes se-
riio em moeda forte.
ARTIGO 17.0 As pragras de pret despachadas em
DISPOSIC~ESDIVERSAS
Officiaes para a Provincia de Angola, coin
SOBRE FORNECIMENTOS E VENCIIENTOS.
a condigriio de alli scrvirenl por um tem-
po determinado, para ficarern pertencen-
!-$ 1 P A lenha para oscorpos ser6 for- do ao Esercito de Portugal, recebergo o
necida pelo Estado, do mesmo modo'que soldo provincial.
ate! agora; s 8." Nenhum abono de soldo, etape
$ 2." A bateria de artilheria de mon, e forragens, 011 outros se far6 alCm dos
tailha se abonar6 quando estiver orga- que se acha~ndesignados ilas Tabellas
aisada, para g15o para os cavallos e mua- que regulam similhantes fornecimentos.
res, 42$000 rdismensaes; sendo o capim s 9." A ad~ninistragriioda Fazenda Mi-
fornecido pel0 trem de Loanda. litar regular-se-ha pelo que se acha dis-
A ra@o clc grao C de nove libras por posto no Decreto de 18 de Setembro de
dia. 1844 e ordens siibsequentes, em tudo o
$ 3." Ao esqiiadriio de cavallaria se que for exequivel.
abonarfi aunualmente para remonta re'is I. 0 Governador Geral em Conselho,
1 :OOO$OOO, e 1 46$0 0 O re'is mensaes tomadasas informa~6escompetentcs,pro-
para grio para os cavallos, devendo o ca- porfi ao Governo as altera~aesque deve-
pim ser igualmentc fornecido pelo trem r5o fazer-se na indicada Legislaqiio.
de Loanda. 11. 0 Governador Geral organisari e
A ra@o clo griio e' tambem de nove proporli tambein ao Governo, tendo ou-
lihras por dia. vido o Conselho e a Junta da Fazenda,
f, 4." 0 s abonos de que tratam os !-$$ Tabellas de massas para n~uniciamento
2." e 3.' d'este artigo, para o forneci- de viveres, e para entfetenimento de ar-
mento de griio para os cavallos e mua- tigos de equipamento das pracas de pret,
res do esquadrao de cavallaria e bateria dos quarteis dos corpos, do armamento
de montanha, sera0 feitos segundo as e correaine, e pequenas reparaso'es e lim-
necessidades do servigro; podendo o Go- peza dos quarteis, tendo ern vista as Ta-
vernador Geral con1 a Junta de Fazen- bellas n."" e 5 do dito Decreto.
da prover a qualquer excess0 de despe- $ 10." Quando algum dos Cirurgio'es
za que as circumstancias locacs exijanl do quadro de saiide da Provincia fizer
para o dito fim. servigro em qualquer dos corpos de ca-
5." 0 s objectos dc rnobilia e uten- gradores no seu respective quartel do Go-
silios de qiiartel serio fornecidos pela lungo Alto ou de Mossamedes, percebe-
Junta da Fazenda. r6 como gratificagriio ~nensala quantia
s 6." 0 s Officiaes da Provincia, que de 248000 rCis.
forern transferidos para o Exercito de
Portugal, continuargo a receber 0s. res- ARTIGO 18.0
pectivos vencimentos em moeda provin- DISPOSIC~ESGERAES .
cial, exceptuando pore!m o caso de serem
n'ella demorados por ordem expressa do ."
$ 1 A forgra militar daProvinciadever6
Governo, depois de findo o tempo mar- regular-se, sempre que for possivkl, pela
cado no Decreto da sua transferencia. Legisla~godo Exercito de Portugal.
f, 7." Todos os vencimentos e prets $ 2." Ao Governador Geral pertence
sera0 pagos em moeda provincial. na qualidade de Chefe superior da ad-
BOL. DO C . ULTR.-LEG. N0V.-VOL. 111. 11
ministraglo publica da Provincia, toda $ 10." 0 s fortes da Cassandama, do
a direcgiio e inspecgiio da f o r ~ amilitar. CacuGco, da Barra do Dande e outros
$ 3." A inspecqiio da disciplina e da similhantes, continuario a ser, em quan-
adn~inistraqiiodos corpos serii feita na to convier, governados por Officiaes de
conformidade dos Regulamentos doExer- segunda linha, corn a graduaqiio de Ca-
cito de Portugal e das ordens do ('_+over- pitiies, inas sein vencimento algum, ten-
nador Geral. do por obrigaqiio principal conservar 4
$ 4." A fiscalisaqiio da contabilidade sua custa em bom estado os respectivos
dos corpos, e em geral da Fazenda Mi- fortes.
litar, pertence ii Junta da Fazenda Pu- $ 1 1 ." 0 Governador Geral, orlvido
blica da Provincia, a qual podera dele- o Conselho organisarjl, e publicarii os ne-
gar ou no Escriviio Deputado, ou eln cessarios Regulamentos e Instruc~6es
u ~ nempregado da sua Contadoria em para as fortalezas e fortes da Provincia,
Loanda, e em outro empregado de Fa- submettendo-os depois 5 approvagiio do
zenda de sua confianqa f6ra d'aquella Governo, devendo na sobredi ta organi-
cidade, a inspecqiio das mostras. saqiio ter em vista o que no Keino se
$ 5." 0 s Officiaes de Engenheiros que acha determinado.
forem ipdispensaveis para o serviqo na $ 18." As praqas de pret dos diffe-
Provincia sairiio do Real Corpo de Enge- rentes corpos, que se inhabilitarem para
nheiros de Portugal ell1 commissiio, com serviqo activo, seriio, depois de assim jul-
as vantagens estabelecidas por Lei. gadas em Junta de Saude, addidas aos
$ 6." No quartel general da Provin- nlesmos corpos corn metade do pret e
cia haver4 uma Repartiqiio dirigida por com vencimento de farinha em quanto
um Official, cujo posto niio sera infe- se niio crear um corpo de veteranos, ou
rior ao de Capitio, o qual ser5 escolhi- teriio as suas baixas, querendo.
do pel0 Governador Geral. Estas praqas addidas seriio emprega-
N'esta Repartiqgo se far5 o detalhe das no serviqo para que estiverem mais
dos serviqos dos corpos. capazes, ou nos proprios quarteis, ou on-
0 Amanuense ou Amanuenses d'esta de for nlais conveniente.
Kepartiqiio do quartel-general seriio Of- $ 13." Nenhum Governador subalter-,
ficiaes inferiores dos corpos de primeira no ter4 Ajudante de Ordeos.
linha. 0 s de Benguella, Mossamedes e Arn-
$$ 7." 0 Capelliio do batalhiio de in- briz poderiio ter urn Official 5s ordens.
fanteria de Loanda e tambem Capelliio $ 14." Estabelecer4e-ha em Y o s s -
dos outros corpos de primeira linha d'a- rnedes um hospital de convalescenp,
quella cidade. para onde seriio mandados as OMieiaes
$$ 8." A fortaleza de S. Miguel em e outras pragas doentes dos mais pontos
Loanda sera governada pel0 Comman- da Provincia, que careqam de mudai p a
dante do batalhiio de ar~ilheria,a de melhor clima.
S. Francisco do Penedo e a de S. Pedro 0 Governador Gerd, em Conseh, ou-
da Barra por um Official superior ou vido o Chefe da Repartiyi de Sauude, OF
Capitiio, e a de S. Filippe de Benguella ganisar5 o respectivo Regulamento, que .
por um Capitiio ou Official superior, ou podera fazer logo executar, ficmdo to-
pel0 Commandante do destacamento de davia dependente de approva* do Go-
infanteria, ou de artilheria estacionados verno, e provere ao definitive estahlsci-
n'aquella eidade, que for mais graduado. rnento do referido hospital,
$ 9." A fortaleza do Penedo terjl dois $ 15." 0 uniforme para 06 c w p w ~ d a
condestaveis, e cada urna das outras for- Pravincia sera o que vae f i g d o na
talezas terjl s6mente um. Tabella n." 6.
$, 16." 0 vencimento das pracas de $ 20." Toda a f o r ~ ade primeira li-
pret dos corpos do Golungo Alto e Mos- nha, que ngo se acha ~nencionadan'este
samedes, quando estiverem na capital plano, ser6 extincta e o seu pessoal dis-
em servigo, serd augmentado con1 uma tribuido pelos diversos corpos.
gratificaggo diaria de 20 rdis. 0 Governador Geral tomarh as ne-
D'esta disposi~goexceptuam-se os sar- cessarias providencias, para que o dis-
gentos e furrieis. posto n'este $$ se realise pel0 mod0 mais
17."HaverG em Loanda um Conse- conveniente ao s e r v i ~ opublico.
lho permanente de administraggo de inas- $ 2 I . " 0 s Officiaes da Provincia, que
sas e fardamentos dos corpos de linha da chegarem ao posto de Coronel effectivo,
Provincia, o qua1 ser6 composto de todos teem direito d sua passagem para o Exer-
- os Commandantes dos corpos aquartela- cito de Portugal, na conformidade da Lei,
dos em Loanda, sendo presidente o mais dcpois de haverem servido alli n'este pos-
graduado, de um Official de cada um to pel0 menos dois annos.
dos latalh6es que estiverem f6ra da ca- $ 22." 0 Governador Geral tomarti
pital, e do Quartel-Mestre do batalhiio as providencias necessarias para que, em
de infanteria, que servir8 de secretario. harmonia coln o que se acha determina-
Este Conselho seguir8, como regra do do para o Exercito de Portugal, as pra-
seu proceder, o Regulamento de 1 8 de Sas de pret dos corpos da Provincia co-
Setem bro de 1 844 para o Exercito, em mam em rancho.
quanto se ngo fizerem as alterac6es con- $ 23." Em quanto se nio edificarem
venientes. em Mossamedes e no Golungo Alto os
$18." 0 Govcrnador Geral, sobre pro- quarteis e hospitaes dos corpos que alli
posta do Conselho permanente de admi- devem residir, permaneceriio os inesmos
nistraca'o das massas dos corpos, nomea- corpos na cidade de Loanda, onde serso
r8 urn Official da Provincia para estar orbnisados.
em Lisboa, encarregado do deposit0 de ARTIGO i 0 . O
praEas para a lnesma Provincia, e de sa- DISPOSIC~OADDICIONAL.
' tisfazer as requisi~6esou encommendas $$. 1." Para as promo~6esaos post'os
do Conselho de administra~50e dos Offi- de Segundos Tenentes e de Alferes e
ciaes das tropas d'aquella Provincia,e so- mais graduac6es superiores, seriio con-
Iicitar quaesquer negocios relativos aos siderados, como formando um s6 quadro
assumptos militares de interesse publico. os Officiaes e primeiros sargentos da tro-
Estacommiss~opor~mn~o poder6 durar pa de linha, existente nas duas Provin-
mais de dois annos, salvo motivos ponde- cias de Angola e S. Thomd e Principe,
rosos e auctorisaggo especial do Governo. segundo as armas a qrle pertencerem.
0 Official que,for commissionado em $ 2." 0 Governador de S. Thonid e
Lisboa pelo Governador Geral, sobre pro- Principe remetterh ao Governador Ge-
posta do Conselho de Administra~aodos ral da Provincia de Angola, nos mezes
corpos militares, deveri ser responsavel de Abril e Outubro, para os fins da res-
ao mesmo Conselho pelos fundos que re- pectiva proposta ao Governo, a relacgo
cgber. de antiguidade e informa~6essemestres
$ 19." As cornpanhias do batalhgo de dos ditos Officiaes e primeiros sargentos.
infanteria sera'o seguidamente numera- 3." Scmpre que haja promoc$io, que
das de l." a 6." e as dos batalh6es de abranja os postos de OMiciaes da guar.ni-
."
cacadores de 1 a 4." As baterias do ba- $0 das ilhas de S. ThomC e Principe, o
talhiio de artilheria seriio numeradas de mais moderno, ou mais modernos da mes-
.'
1 a 4.", devendo a primeira bateria ser ma classe e arma respectiva ficariio per-
a de montanha. tencendo 6 guarnigao das referidas ilhas.
ARTIGO eo: TABELLA N." e.
DO VENCIMENTO DAS PRAFAS DE PRET DOS COR~$B
Fica revogada toda a Legislac50 em DA PROVINCIA.
contrario. PRET
Secretaria d'Estado dos Negocios da
Marinha e Ultramar, em 15 de Julho de
5a .> &."a$;
'S
4 .a_ 083
w "-
1857 .=
Sd da Banrteira.
-*
V1
POST0
*
. a 2.2 1,m.z '=I> SB.
as 45 z'c 2 3
m
0.
k
z a 3
TABELLA N." I . -
L
a
4:
u
23
Z P ~3 3
<w%%
a:
.
CirurgiZo Mor
1 ......
Capilao
.. Tenente
.................
24&000
228000
248000
.................... -
~ol(!aio..
Tambor ......................
150
42U
405
400
-
4.40
130
-
105
100
410
85
-80
Cirur~iZoAjudante ............. Coroeteiro ................... -
Cape1130 ......................
22RIMX)
2OijOOO Clarim ....................... --
140 110
-
45 -- --
410 400
Ferrador ..................... 200 200
Companhia de artifices..
BatalhHo de arlilheria
Esauadrlo de cavallaria
....................
......................
....................
~ a i a l h 3 ode ~nfanterian a 4 .................
.................
r 2
BatalhHo de c a ~ n d o r e n.O
I 300#000
4:000b000
4.00M000
4:5008000
4:0008000
Companhia de artifices......................
I
Batnll~Hod e artilheria ...................... 34'1, r6is diarios
BatalhXo de infanteria n.O 4 .................
EsquadrHo d e cavallaria .................... 39'1, reis diarios
...............
Batall130 de c s c ~ d o r e sn." 3 . . 4:00066000 BatalhHo dc capadores n.O 2 .................
BatalhZo de cagadores n." 3 ................. / 3 &reis diarios
.
Secretaria dlEstado dos Negocios da Secretaria d'Estado dos Negocios da
Marinha e Ultramar, em 15 de Julho Marinha e Ultramar, em 1 5 cle Julho
de 18 5 7. =Sd da Bandeirn. de 1 85 7. --- Sd dn Bnndei).~. .
TABELLA N." 6.
PROVINCIA DE ANGOLA.
Chefe Escrivao
A N N O DE in...
Eu abaixo assignado, Chefe ou Commandante) d'este districto de.. . certifico que as verbas de n.u
1
1 a n.". . . constantes do lancamento os dizimos do corrente anno de mil oitocentos e.. , importam na quan-
tia acirna, de um conto cento noventa e dois mil reis, sendo quatrocentos e oitenta mil reis de dizimos dos fo-
os, cento e cincoenta mil reis de gado, e quinhentos sessenta e dois mil reis dos arirnos. E para constar man-
8ei extrahir a present. certidzo do lanpamento original, a que me reporto, o qua1 fica deridamente archi-
vado no cartorio d'este districto (ou presidio). Eu F.. . Secretario que a esocevi, aos.. . de.. . de 18.. .
F.. . F.. .
Chefe Secretario.
PROVINCIA DE ANGOLA.
Eu abaixo assignado, Cobrador devidamente nomeado da divisxo de.. ., declaro ter recebido do
sri F.. Chefe d'este districto, para proceder B cobranqa, na conformidade do que dispde o artigo 6.0 das
~ n s t r u c h e sapprovadas por Decreto de 3 de Agosto de 1857, os conhecimentos constantes da rela~aoque
abaixo se segue, por cuja importancia fico responsavel para corn o dito Chefe.
I
NUNERO ANN0
DOS A NOMES DOS DEVEDORES YORADAS IMPORTANCIA
CONHECIMENTOS QUEPERTENCEM
I B
Importa na quantia de. .. ,
de.. . de 18.. .
F.. .
Cobrador. ,
DISTRICT0 (OUPRESIDIO)
DE ...
MEZ D L . . DE 18...
A DEDUZIR.
Tendo sido presentes a Sua Magesta- 2." Contra a resoluclo da Junta, que
de El-Rei dois Officios, um da Junta da deixjra de attender os e~nolumentosde-
Fazenda Publica da Provincia de S. Tho- vidalnente lotados do logar de Juiz cle
me' e Principe, datado de 9 de Setembro Direito da Provincia, e addiciona-10s ao
ultimo, colrl o n." 46, e outro do Escri- ordenado, para do todo se deduzirem os
V ~ Oda lnesma Junta, de 17 de Novem- direitos de merc6;
bro seguinw, dos quaes, alern de alguns 3." Contra a delibera~iiode Elcar a
objectos a que j6 sobre outros Officios cargo do Co~nlnandanteda fortaleza de
se respondeu ern Portarias de 23 de S. Sebastiiio a polvora do Estado, cuja
Agosto e 27 de Nove~nbrode 1 856, corn guarda aliris co~npetiaao vogal Thesou2
os 11."" 8 5 e 19 8, conslam algunlas re- reiro e Almosarife;
solu~6esda mesrna Junta, contra as quaes 4." Contra o pagamento da quantia
protestou o referido Escrivlo, os quaes de 1008000 reis 6 Santa Casa da Mise-
protestos siio: ricordia da ilha de S. Thomk, para lhe
."
1 Contra o abono de vencilnentos ser opportunarnente levada em conta; e
a alguns funccionarios da ilha do Prin- sobre o fornecirnento gratuito de medi-
cipe, que ou n l o se achavam legalmente calnentos para os enfermos indigentes, e
providos, ou estando-o ainda n l o tinham ainda para yarticulares recolhidos no
*to registar na Contadoria da Junta o hospital da Santa Casa;
titulo respectivo; 5.' Contra o adiantamento da quan-
tia de GO$OOi) r6is ao Scgundo 'kcnente direitos dc merc6 assiln pelo ordcnado
da Provincia, Manoel Candido Bolclo, como pclos emolumcntos, cotno dispo'e
para ser satisfeita pelo descoato da sex- o artigo 7." do Dccreto de 31 de Dezenl-
t a parle do soldo, logo que tivesse pago bro rlc 1536, c cstando feita a lota~iio
o quedcvia 5 Fazcnda ; dos emolu~ncntosrespcctivos ao lowar cle
6." Contra o abono de jornaes a urn Juiz de Dircito, era n'cssa coriforln~dade
carpinteiro enlpregado d ( ~ r aten cinco que se deveria proceder na arrecadacao
dias no cvnccrto do escaler da alfarldcga de que se trata, ficando a Junta na in-
de S.Thomd; telligerlcia de que sernpre assi~ndevcr6
7 ." Contra o paga~nentode ~netade praticar:
das soldadas d u r a n ~ equasi urn anno, ao Quanto ao 3.": clue constando pela
nlestre e dois marinheiros da lancha respectiva acta n8o existir ern S. Thorn6
Rita. a l g u ~ nlogar apropriado para rlcposito de
O Mesmo Ruguslo Senlior, Confor- polvora, a l e ~ ndo unico paiol da fortale-
mando-Sc con1 o parecer do Conselho za de S. Sebastiiio, aonde se costuma ar-
Ultramarino, ern Consulta de 5 de Jrlnho recadar niio s6 a (la Pazencla, Inas tam-
ultimo, Ha por bcln resolvcr o seguinte: bem a do co~nmercio,devc o rncsrnopaiol,
Quanto ao 1 .': que incumbindo err1 re- colno pertcnca quc 6 da fortalcza c por
gra 5s Juntas de Fazenda a approvagriio conter urn dos sl~aisiinportantcs objectos
e ordcna~ncntod3s despezas, o c ~ u cniio do scu inuniciamento, estar a cargo do
podern fazer a respeito cle empregados respeclivo Governador, o clue 1120 tollle
que lhes ngo tenham aprescntado os seus a ac@o fiscal da Junta, em cuja Conta-
diplomas, titulos ou provimentos, con) doria deve ser escripturada a polvora da
rasiio foi impugnado pel0 Escriviio Depu- Fazenda alli rccolhida, e a que for dis-
tad0 o paganiento de ordenados de func- pendida ou vcndida mediante requisica'o
cionarios que nao tinhaln ainda exhibi- devida~nenteauclorisada: nGo podcndo
do perante a Junta os titulos de srla no- ter a i~nportanciaque parece ao Escri-
meagriio; corntudo, sendo possivel que a va'o Deputado a falta de garantia do Go-
falta de cumprimento d'aquelle rcqrlisito rcrnador para se lhe exigir a responsa-
l~roviessede causas llao iniputaveis aos bilidadc, pois, al6m de que seriio pouco
interessados, principal~nerltescrvindo el- consideraveis os valorcs alli arrccadados, a
lcs na ilha do Principe, d'onde fallam sua dilapida~iioo sujcitaria 5s penas de-
com~nunicacbesreg~llarescoin a capital claradas no artimo 3 13." do Codigo Penal :
da Prorincia, e' de equidade que niio fi- Ql~antoao to: que sendo cntregue a
quem privados do seu vencilnento duran- quantia dc 1 0 081) UO rdis 5 Santa Casa
t e aquclle tempo ; cumprindo por6rn que da RIisericordia de S. 'khomd, por conta
o Governador da Provincia tenha em con- dc lnaior somma, pela qua1 e' credora 6
sideraqiio quanto importa, 1120 s6 para a Fazenda Publica, Juas cuja liquidaca'o es-
de~ridaesecusiio das Leis, de clue clle e tava pendente, bem ordenado foi aquelle
o prirneiro fiscal nos limites da Frovin- pagannento pela Junta, sc a divida era
cia, mas tambe111 para obviar contesta- posterior a 30 de Junho de t 552, prin-
9 e s silnilhantes, clue os titfilos expedi- cipalinente tendo garantia sufficientc nas
dos a cluaesquer funccionarios publicos prestapjcs pclo tratamento dos doentes
s6mente sejam assignados depois de pa- rnilitarcs no hospital da dita Santa Casa,
go o sdIIo competente, na f6rrna das Ins- quando aquclla liquidaczo fosse inferior
truc~o'esregulamentares para a execu$iio 5 solnma recebida, niio sendo nunca jus-
da Lei de 10 de .lulho de 1843, e se rc- tificavcl a falta de culnpriinento da obri-
gistem na respectiva estaca'o Gscal: g a ~ i i odo devcdor pelo prosper0 estado
Quanto ao 2.": que sendo devidos os do credor.
'J; J; 1 ;u 'zarrr ~ e ~ ahap n a manh e seossad sep oluaurea
ol!p op ou.raao3 op o ! ~ e orr ! ~ epea!lqnd -eJl o c3cd O ~ C I oS 111a1ib ~ e a 'so!~dojd
'oru!lln o y ~ l l pap 2 ap ogssas tua epea soluarrr!puaJ rnai anb '-e!p~oa?,ras!~u e anb
- o ~ d d eclIa .rod a 'sopelncIaa saJoquag e ~ e d' e q q n d e!aua!ua~uoaap no apep
sop e ~ e c u c y3 a p e l s a 3 e ~e n s ap o u ~ a n o 3-!nha ap olrraruepunj o souaur or! no <ol
o l d c p e l u a s a ~ d e!a7 ap clsoclo~de arrr - ! a q o e[as leub ' e s q c l u e s eulsaru r ! ~
- ~ o j u o a' O U ! B ~ op oJnosaqL o ~ a d'e!au!~ o q S e ~ l s ! r r ! u ~ep ~+an0 Jepuern ap s!od
- o q e p sa.1~03soe s s p ! n ~ ! l s a Jas ju!
~ ruaa -ap ' ~ ~ r n ~ o 'e!p~oa!~asym ey ese3 e l
-ap aqruag op so!Jol!JJai sop og5ednaao -ues eu sopcIeJ1 saluaop so c a d so!paur
e u ~ o as e p l ~ ~ o a ase!Jeu!pJoeJlxa
o sezad -aJ sop ouoqe oe oluenb ' r u a ~ o dopuahap
-sap se an11 ap c!aua3!11alu! eu ~ e 3 9ep !solra,ga sop!'iap a o~uam!aaquoa nas l e ~
-uazr!d c p elulap e y a h a p aluaulleu!d -ed 'epuazed ep elu11p el!paJqos 9 e d p ! ~
- 0 ~ 5 e ~ o ~ ep!aap
dde - ~ e das ' ~ e r u e ~ l al ncyu!JejV ep so!aoEIa~
s e!au!ao~d e p ~ r ! ~J3O3~ W J ~ A op O ~ o p y sop oycls3,p e ! a e ~ a ~ a aqacI s 'auh 0
-qo aiuarue!aa~dJal 'leuo!a!ppV o l a v 01) . o ! ~ e ~ i u oma
a eSa11e o ~ as u s!od
,;z $ 1 oS!i~ea ' l e r r o ! a n ~ ! ~ s u eow
~ e 3 'opas raaJal aaa~ccIoruoa 'z!ed op sarunl
p
e p Po'1 1 $ ',,"; 1 o % ! i ~ m apep!u~~ojrroa -so3 a sosn soe saur~ojuoau ~ c ~sepeplos oj
ura 'e,r?aap oss! JOCIa 'c!aualadrzroa elis sael as aluarrrledpu!~d' o q p q e ~nas op
e p oa!ssaasa ~ o doplsanh rzra our!lsa~d o ~ S ! r r q ! ~ r elJ!,laJarn a~ cp sol-e~!~cI a 'say
-uIa o w e d epesyolane Jas ap e!aa~ca -sa'p oz!ii~d~d ma Jas apvd ogu el!^ erp
'soa!lqnd soluaul!pua.r sop 0~5!nq!.11s!p a -uel cp soJ!aqu!Jerrr a aJlsarzr op sepeplos
op5epeaa.1~e' 0 ~ 5 c ~ ~ s ! u ! r u p es a ~ 5 ! n q ! ~ lsep 'elunp elad o ~ 5 e ~ o J d ed ue n l ~ o d d oap
-le sens se s e l a ! ~ l s aopuas
~ anb 'eprrazed c ~ l e 1 j: anh :ow!lIn a o - 0~': o l u e n b
cp elunp eperro!auarzr v ~ e l s u o ae 5 g as :apep!nS!xa ens
anh rrr!soalno J a n 6 apeisa3om e n s elad o l u a a ~ ! ~ d d nI!ag
s a p opuas '==eEIap
.om!lsa~drrra ol!p o ~ c a o ~ d d-gu q y "11 IE!J~IEUI a sepn!ur sezadsap RJ
ruaq ~ o d anb 'orzr!11n o q p r ap gl ap -ed= sezadsap sep !aq uu epeu3!suo~sq
ellnsu03 uxa opep 'ou!~e1ue~l1norllas -Ja.l c clsneqxa FC assa.i!lsa opucnh epu!e
-uo=) 011 ~ a a a ~ oe drr~oaas-opuerrr~ojuo=) 'e!dessaaau ezadsap t:lsa e Japualle ap
'salua!rraAuoa surj a oluaru!aaquos nas aex!ap clulif 1: c!JaAap oeu 'oJ!alu!dJea
e ~ e t cpuazed
l s p elunp t:p!JajaJ y ~ e a ! u ap ~e!arjjorun ap orlleqeJI a p se!p osu!:,
-nrrrrrroa ',reure~llna e r ~ u ! ~ c fep i so!aoS ap so!Jeles sor! a l r r a p u o c l s a ~ ~e!luenb
o~
-aN sop opeisg,p y ~ e l a ~ a aelad s ',toqu alueq!uS!su! e u o l ~ a a u o ao opu!ls!suo:,
-as 01snSnv orrrsaH 0 v u e ~ u:C ! ~ U ! A O J ~ s!eur epu!c a 'leasg eses elsa'p 05!,i~aso
ellanl)c,u as201 o p ! ~crla?l aiuaruem!lln e n d 0 ~ 5 e a ~ e q m elsa
a as-~esuads!poprlap
an h sc!.leu!p.rocalxa sczadsap SF ~ a ~ ~ o a-od a oOEU a 'eSapuejlv ep ~ a l c a s ao o a y q
a p my o rrloo ' s o a e ~ a sa~solJaq!q sop -ej ap opuaaa~e;,anb :<;g oe O ~ ~ I U U ( )
e ~ o l a a l o a deiuny e u1o3 '(souue zap ap os :e3ed aiuau~leSal~! e!luenh c 'ep
-wd) oiuas aod J; ap o ~ n r o '000$+000:0
e 1 -uazed cp aJjo3 ou .roda~ya'iap elIa anb
S!?J ap ow!~saaclma urn op!r~e~luos JaAerl a y 1 - ~ e ~ e l s aap 'orroqe allanbe ol!aj Jay
ap eluoa opuep '958 1 a p o q ~ n pala 5 I aocl 'clunp aiuaureJaAas ol!nm Jequ
ap opelep ' 6 ~ 6,,.u 'e10Suv ap e ! a u ! ~ o ~ d-pJisa cpuem a p e l s a 2 e ~e n s anb olad
up Epuazed ep elunp ep o!arjjo o !ag 'ouoqe IeT e ~ e dei!aj 0~5eSal1ce apep
-13 ape~saSeme n s e a l u a s a ~ dopuas da.1 ep e!aqle opuas a 'sop!qaaaa soluaru
-eiue!pe ~ o depuazed e uros c ~ e dep!a
-!p u ~ aalla as-opueqae s!eru ol!nm 'olal
-08oplpue3 Iaoueju aluartaA opun3ag OR
S!?J 000g0g ap e!iuenb cp ouoqe 0 01
-uamepunj uras a anb :;5 or! o i u ~ n b
.
Pagro, em 6 de Agosto de 18 5 7 .=Sd do Bengoo, para alli ser fundado uln es-
da Bandeira. tabclccimento agricola em beneGcio dos
lnesrnos Libertos e Escravos, entrando a
a d c a Quetn foi pre- dita Junta no goso d'aquelle predio de
~ u a - ~ a ~ e s tEl-Rei,
sente o Officio do Corernador Geral do pois d e concluido o contrato do actual
Estado da India de 26 de Janeiro u l ~ i - rendeiro, se este 11&oquizer cede-lo an-
mo, 11." 20, infornlando o requeriincnto tes, e sem indemnisagr~o.
em que o Capitgo do Exercito do dito Art. 2." Fica revogada toda a Legis-
Estado Antonio Tavarcs de Altneida pe- lagrso e m contrario.
de que seja extensivo, desde a sua data, 0 Viscondc de S i da Bandeira, Par
aos Officiaes europeos do mestno Exer- do Keino, Ministro e Secretario dlEstado
cito o artigo 5." do Decreto de 1 0 de dos Negocios da Marinha e Ultramar, o
Setembro de 1846 : hjanda, pela Secre- tenha assin1 ellLendido e ragra executar.
taria dlEstado dos Negocios da Marinha Paso, em 8 de Agosto de 1857.=REI.
e U l ~ r a i n a r ,participar ao referido Go- =Yisconde de Sd cln Bancleil-a.
vernador Geral para sell conhecimento Communicado ao Governador Geral
e convenientes effeitos, que Tendo em da Proviitcia de Angola, em P o r ~ a r i ade
consideragrso o parecer do Conselho U1- 2 2 de Agosto dc 1857.
tramarino, etn Cons~xltade 2 3 de Junho
ultimo, referindo-se ao que sobre ulna
siinilhante pretengrgo dc varios Officiaes Sendo presente a Sua llagestade El-
da Prorillcia de Mogainbiclue ponder6ra Rei o Officio n." 6 0 % do Governador Ge-
na Consul~ade 30 de Setembro do an- ral da Provincia dc Angola, datado de
no findo, Houve por b c ~ nindcferir o re- 5 de Janeiro do corrente anno, dando
querimento do supplicante cotno j6 o conta 1120 s6 da trlaneira conlo proced&-
fhra o dos niencionarlos Officiaes. ra licerca do pagatncnlo de direitos das
P a ~ o ,6 de Agoslo de 1 S57.=Sci da mercadorias alli itnporladas, pelos na-
Bam?eirn. vios dos Estados Unidos, escutla Oxford
e brigue Charlate, ci~josCapitges, pre-
Tendo-Rae representado a Junta da Fa- tendendo gosar das vantagens conce-
zenda da Provincia de Angola a conve- didas pel0 Tratado de Comrnercio, exis-
niencia de ser concedido d Junta Prote- tente entre Portugal e aquella nacSo,
ctora dos Libertos e Escravos da dita 1150 apresentaran~cotntudo os cevtifica-
Provincia o arirno denorninado c(Hospicio dos de origeln das d i ~ a s~nercadorias,
de Santo Antonio do Bengon, para alli fun- l~assadopeio Consi~lda localidade da pro-
dar urn estabelecimento agricola em be- cedcncia, conlo talt~bclnda rcsposta que
neficio dos mesnlos Libertos e Escravos: sobre este ol>#jcctodera ao Agente Con-
Hei por bcm, Conformando-Mc com o sular dos E5tados Unidos em Loanda;
parecer do Conselho Ultratnarino, dado E Consideraodo S I I Magestade,
~ que
em Co~lsultade 1 4 de Julho ultin~o,e pels Portaria do Governo cla Prov;ucia,
usando da faculdade confcrida ao Go- dc 2 2 de S c ~ c ~ l ~ de b r o1855, em confor-
verno pelo $ 1." do artigo 15." do Acto ~nidadecorn as ordens do seu Governo,
Addicional 5 Carta Constitutional cla sc eslabelcceu dcfini~ivamcutco inodo
Monarchia, e depois de ter ouyido o Con- por que nas Alfaildegas da meslna Pro-
selho de Miuistros, decrelar o scguinte: vincia deve provar-sc a nacionalidade o u
Artigo 1." E concedido 5 Jurlta Pro- origem das mcrcadorias alli importadas
tectora dos Libertos e Escravos da Pro- cm navios das nag6es coln quem Por-
vincia de Angola o usofructo do arinlo tugal estd ligado por Tratados de corn-
denoininado aHospicio de Santo Antonio inercio, para essas mercadorias pde-
xem gosar do beneficio dos mesmos Tra- nientes, e Conformando-se com o pare-
tados ; cer do Conselho Ultramarine, dado em
Considerando que, elm conforlnidadc Consulta de 28 de Julho ultimo, que os
da citada Portaria, o unico titulo adu~is- despachos e decisbes do inesmo Gover-
sivel para tal prova d o cerlificado de ori- nador Geral, conslantes dos doculnentos
gem passado pelo Agente Consular por- juntos ao seu citado Officio n." 602, d e
ctuguez da localidade onde o navio tiver 5 de Janeiro do correille anno, indefe-
recebido a carga, au, ma falta do Agen- rilldo as reclarna~besdos consignatarias
te Consular, a declaraqiio aurheil~icada dos dois navios americanos Charlote e
compctente Auctoridade da Alfandcga Oxford, e respondendo no inesmo senti-
onde o rlavio despachar, passada no ina- do ao Agente Comnier.c;al dos Esiados
nifesto ou a elle appensa; Unidos, l~lerecema completa approva-
Considerando clue o titulo de prova $Go do Governo do hfesn~oAugusto Se-
assim exigido nso p6de ser supprido pela nhor.
simples de.clara@o do Capitiio do navio, P a ~ o eln
, 12 de Agosto de l857.=Sd
ainda que expressa seja no manifesto,
nem pelo certificado corn que o Consul
autllentica a assignatura do Capitiio, e 111."" e Ex.'"" Sr.-Para se satisfazer
a declaraqiio por este feita, sohre a exa- ao que propbe o Conselho Ultraularino,
ctidiio da carga rnanifcs~ada; em Consulta de 28 de Julho ultimo, vou
Considerando que sc os Agentes Con- rogar a V. Ex." se sirva cxpedir as suas
sularcs portuguezes d o , en] virlude do ordens aos Ageutes Consrilarcs portu-
artigo 49." 5 I ." do respcctivo regula- guezes em F r a n p , Tnglatcrra e Eslados
menlo, 0s colripetcntes para passar as Unidos, para que ellcs advirta~nou pre-
certid6es de origcrn das nlcrcadorias, niio vinaln os Capitiies dos navios clue segui-
te"en1 co~illudoohrigaclo de as passar rem para 0s dominios portuguezes, de
.seniio quarldo lhes sio recpisitadas pelos clue o heneiicio dos respectivos Trat ados
interessados; 1120 llies cabcndo, senlo na rcduc$io de direitos das ~nercadorias
n'este caso, rcsponsal~ilidadcalguma pela da lxoducqiio ou rnanufactura clas ditas
falta de taes condiqbes; 11a~Ccsniio lllcs poderri scr applicado se-
Considcrar~clofinalnlen~eq i ~ tas dis- niio el11 visra do ccr~ificadode origem
posiqbes da referida Portaria do Gover- passaclo pelos mesmos Agentes, ou na
no da Provincia, de 22 de Seten~Lrode falta d'es~espcla declaraciio authentica
18 5 5, deveriam ser conhecidas dos intc- da cornpeten l e Auctoridade da Alfande-
xessados, pcla publicidade que se lhes ga da procedencia.
.deu no Bolerirn Official, pelo qua1 rasoa- Deus Guarde a V. EX.^ Secretaria
vel praso sc fixou para a sua observan- d'Estado dos Negocios da Marinha e U1-
cia, pelas participaqbes do respecti vo tramar, 12 de Agosto de 1857.-111.""
Agente Consular, para o seu paiz, e pela e Ex Sr. Ministro eSecretariodlEstado
"I"
advertencia que se fez aos Capitiies dos dos Negocios Esti-a~~geiros.=Scidn Dan-
navios em quesriio, quando pela primei- dceint.
ra vez se lhes dispensou a falta de con-
formidadc com as mesnnas disposicbes; Estando o Coverno auctorisado pelo
Yor todos estes motivos: artigo 39." da Carla dc Lei de 16 dc J11-
Rfanda Sua Magestade El-Rei, pela I110 dc 1855, sobre a reforma do proces-
Secretaria d'Estado dos Negocios da Ma- so e administraqiio judicial, a executar a
rinlia e Ultraniar, commuilicar ao Go- ineslna Lei nas Provincias Ultramarinas,
vernador Ger,.' da Provincia de Angola, coin as restric~besque julgasse necessa-
para seu conhecimento e fins conve- rias: Hei por b e n ~ Conformando-Me
, coin
o parecer do Conselho 1:lltramarino em gar5 o auctor as custas do processo em
Consulta d e 2 0 de Fevereiro ultimo, De- dohro.
terrninar que a mencionada Lei seja exe- Art. 3." N e ~ h u mpapel ou processo
cutada nas Yrovincias da Africa occiden- distribuido ser5 descarregado na distri-
tal pela maneira seguinte: h i i i ~ ; ~para
o effeito algurn, except0 nos
Artigo 1 ." Ficarn exceptuadas da di- dois seguintes casos :
posigriio do artigo 2 10." da Reforma Ju- 1." Se tiver sido julgada provada a
dicial, para o et'feito de niio sereln suh- declinatoria offerecida nos termos do ar-
mettidas previamente ao juizo de conci- tigo 31 7." da Reforina Judicial e a sen-
lia550, aldm das que jii esta'o pelas Leis tenca tiver passado em julgado;
em vigor: 2." Se tiver sido julgada procedente
1." As acc6es eln que a l g u ~ ndos rdus a suspeigrgo opposta ao Escriviio na dis-
esteja f6ra do continente da I'rovincia trihui~go,e s6mente n'estes dois casos
Ultramarina ou da ilha ern que a acqgo sergo, em logar dos papeis assiln descar-
tiver de ser intentada OLI houver de con- regados na distribuiqiio, dislribuidos ao
tinuar, sendo esta excepgrgo limitada ao mesino Escriviio outros de igual classe.
dito re'u; Art. 4." As testelnullhas nas caiisas
2." As csusas su~nrnariaspropriamen- civeis l~oderiioser inquiridas todos os
te ditas e as executivas por fhros, de que dias de selnana cm audiencia publica,
tratam os artigos 25 1 ." e 2 8 3 . 3 1 ."da quando o Jliiz julgar convei~ientepara
Reforma Judicial; o andamento das causas ou lhe for re-
3." As de embargo de nova obra; querido por algr~madas partes.
11." As de reduc~iiode testainento; Art. 5." Yroferida a s e n t e n y final
5.' As de reforma dos autos; em prinleira instancia poderk cjualquer
6." As de supprimento do consenti- das partes rcquercr cjue a inesnla seja
mento de qualquer pessoa, que o recuse declarada, contendo ~~~~~~~idade 011 am-
injustamente; biguidade, ou cjue se reforrne quanto i
7.' As que houverem de continuar ~ n u l t ae custas s6mente. A p e t i ~ g os e r i
coil^ os chamados 5 autoria, sendo a ex- aprescntada ao Juiz dentro das primei-
cep~iiolimitada a estes; ras vinte e quatro horas desde que co-
8." As reconven~6es; mesa' a correr o praso para o recurso,
9.' As execu~6ese seus incidentes. e junta aos autos proferir6 sobre ella a
Art. 2." A omissiio de conciliasiio nos sua clecisiio dentro de outras vinte e qua-
casos eln que a Lei a exige deixa de ser tro horas, sen1 quc a s e n t e n ~ apossa ser
nullidade insanavel se o re'u ngo protestar alterada nos outros pontos. 0 praso do
por ella na i m p u g n a ~ g odo pedido, ou recurso principiari dc novo a correr
antes de findos os articulados. d'esta ultima dccisgo.
$, 1 ." Sendo o protesto feito depois A ~ L6.''. 11s disposigr6es do artigo 6 17."
d'estes actos, mandariio os Juizes sup- da Reforlna Judicial, sobre enlbargos do
prir a dita falta, em qualquer estado da esecutado, seriio elltendidas e applica-
causa, suspcnso o seu andamento; e tan- das restricts e tasativamente.
to n'esla como na anterior hypothese Art. 7." Nas causas civeis que coube-
condeinnariio o auctor nas custas do pro- reln na alqada dos Juizes Ordinarios fica
cesso em dobro. excluido o recurso d e enhargos: ~a'aquel-
$ 2 . V e antes ou depois do protest0 las que, excedendo a a l ~ a d ad'estes, niio
sobrevier circulnstancja que, dada no co- excederem a dos Juizes de Direito 1190
meso da causa, seria esta isenta da con- haverfi, a l h do recurso de appella@o,
cilia@o, o processo n50 ser5 annullado, sengo aggravo no auto do processo, que
neln a falta serfi supprida, e s6mentc pa- poder6 comprchender a inateria de qual-
quer outra especie de aggravo; e nas ex- $ 3.", 629." $6.", 630.p $ unico, 640."
cedentes da a l ~ a d ados Juizes de Direito $ 2." da mesma Reforma.
que forem preparadas por aquelles Jui- Art. 1 1 ." Podergo ser arrematados os
zes, seri admitticlo perante elles s6men- bens, ainda que excedam o dobro da di-
te, e nos meslnos termos, o recurso do vida, sendo nomeados pelo executado,
aggravo no auto do processo. tendo este outros que estivessem em pro-
Nos casos de incompetcncia e excesso porciio coln a divida quando fez a no-
de jurisdic~iiotcr5 logar o aggravo de meayso.
peli~iio. $ unico. Nao havendo lancador a el-
ArL. 8 . V n s exccu~6cs,depois da pri- les, nem mcsmo depois de abatida a quin-
meira citaciio ordenada no arligo 57 4." ta parte, poderli o exequente convolar
cla Reforn~aJudicial, todas as outras, para outros bens que estejam em pro-
I I ~ Oscrido para habilita@o, na fbrma dos porciio coin a divida, se niio quizcr an-
artigos 6 3 1 ." a 633." da rneslr~aRefor- tes ser pago pelos rendirnentos.
ma, podere20 ser feitas no domicilio do Art. 12." A adjudicaclo sb ter6 logar
executado oil de scu procurador; niio indo os hens novamente 5 praca, coln o
sendo ahi achado, poderio verificar-se abatio~entoda Lci 1120 tendo havido Ian-
na pessoa de um f'anliliar, e na falta cl'es- cador, devcndo preceder edital de noti-
t e na dc um visinho. cia corn o i~itervallodc cinco dias, ao
$$ unico. 0 cxccu~adodentro do de- menos, senr novos pregGes, ficando assim
cendio da prilneira citaciio, esc.olhcr5 no dcclarado o astigo 604." cla ReCorma Ju-
julgado a rnorada em que cjuizcr recc- dicial.
ber a cita~iio,e nlo o fazendo sc proce- Artigo 13." A re~ilissiio de bens, fa-
derli Q sua revclia. cultada ao executado e a seus con,juntos
Art. 9." A avaliaciio dos Lens penho- pelo artigo 602." da Reforma Judicial,
rados, em que sc niio Liverem guardaclo s6 Gca scndo permittida:
as disposiy6cs das Leis, quanto ao nlodo 1 ." Uepois dn arrematayiio, mas an-
d'ella, serli nulla, e os louvados'quc a tes de assignado o respectivo auto pelo
tivcrcni feito reslituirio o salario clue arrematante;
por ella tivere~nrecebido. 2." Dcpois de i'echada a segunda pra-
$ unico. 0 s louvados sGo resporisaveis 9, mas antes de putlicada a sentensa
pelos prejuizos, quc causarenl por dolo de acljudicaciio.
ou ~ a l ~ c ieaindemnisa-10s-h2o
, pelos seus $ 1.O 0 que usar d'este direito deve
bens, e quando os niio tivereru ou I Y ~ O apresentar, no acto da remissiio, o preco
bastarem serio presos pelos dias corres- da arrematacao e custas d'ella, ou pres-
por~dentesli importancia da quantia em tar f i a n p a depositar a sua importancia
que foreln condemnados, a rasgo dc r6is dentro de tres dias.
1$000 por dia. A prisiio porem nunca $ 2." Quanto aos moveis da casa e
poderB exceder a m anno, c ccssari sem- roupas dc uso, podcr6 a remiss20 ter lo-
pre que o pagamento se f a p . gar logo depois da avaliaciio e durante
Art. 10." Amp que o exeqnente o ten1110 dos pregces.
deve prestar, para proseguir na execu- Art. 14.O A nlulta em que incorre o
$0, havendo recurso interposto pelo exe- embargante de terceiro, nos termos do
cutado, s6 poder6 ser exigida nos casos artigo 639." $ 1." da Reforma Judi-
e para os effeitos declarados no $ 9." do cial, serh em relacgo ao valor por que
artigo 68 1." da Reforma Judicial, ha- 'procede a execu~iio,cjuando este seja in-
vendo entrcga da cousa pedida ou do ferior ao dos bens sohre que versarem
producto da ari3emata@o; ficar~dopor os embargos.
esta fbrma dcclarados os artigos 6 2 1 ." Art. 15." Nas cidades clue forem sede
BOL. DO C. ULTR,-LEG. N0V.-VOL. 111. 14
d i Relacgo niio ficarh traslado das a p serh supprido o in~pedimentodos ad-
pella~besna primeira instancia, salvc juntos.
tendo sido recebidas no devolutivo sG $ unico. Na falta de numero suffi-
mente, e devendo proseguir no trasladc ciente de Juizes para a deciszo do feito,
os termos da esecuciio ou da causa. Ain- serh este rernettido h Iiela~iiode Lisboa
da n'este caso se niio tirarg traslado con- para o julgar. Ficam por esta f h n a al-
cordondo as partes em que se niio pro- terados os artigos 46.", 697.' e S;$, e
siga, antes da decisiio do recurso, ou , 733." da Reforma Judicial.
quando o executado rnetter em deposit0 , Art. 18." Se a causa que subir 6 Re-
a importancia da esecuciio. laciio carecer de avalia~iio,os Juizes man-
1." Igualmente niio ter5 logar a dariio proceder a ella, sem que o proces-
traslado das revistas ern segunda instan- so volte 5 primeira instancia.
cia, se foi retirado na primeira antes Art. 19." Nas appellaqbes civeis, de-
dos autos subire~ni5 Rela~So. pois de dizerem as partes e o Ministerio
2." Em qualquer dos casos em que Yublico, quando deva ser ouvido o Juiz
o traslado tenha de se extrahir, skr5 pa- I relator, ou qualquer dos adjuntos, achan-
I
go pel0 recorrente, entrando depois a do no processo algumas nullidades, que
sua importancia em regra de custas. I devam ser suppriclas, leva-lo-ha 6 confe-
3." Estes traslados ser5o tirados dc rcncia para assinl se determinar por ac-
conformidade com o disposto no artigo cordgo; e suppridas que sejam as nulli-
26.", titulo 11." da ultima Tabella dos dades se proseguira nos termos do feito.
emolumentos ; declarados por es ta fGrma $ unico. 0 .Juiz que uma vez tencio-
o 17." artigo 681." e o artigo S53." nar sobre nullidades, na f6rma do arti-
da Reforma Judicial, cujas disposic6es go 730." da Reforma Judicial, far6 logo
se observariio em tudo o mais. men~iiode todas as que encontrar no feito,
Art. 16." Julgar-se-ha deserta a ap- e se este lhe voltar, para dizer sobre o
pellaqiio ou aggravo, que o recorrente principal, nos termos do 5 4.' do mesmo
niio preparar dentro em trinta diae, de- artigo, niio poderd mais tratar de nulli-
pois de apresentado na Kelaciio, citan- dades.
do-se prirneiro o procurador, tendo-o, Art. 20." Nos feitos julgados por ten-
para responder em virite e quatro ho- @es, logo que haja vencimento quanto
ras, ou fazendo-se annuncio no Boletim ao objecto principal, o ultimo Juiz que
Official do Governo da Provincia, ou por tencionar levari o feito 6 conferencia,
ebitos, n8o o havendo, para dentro de e com os Juizes vencedoresle com aquelle
outros trinta dias vir a parte preparar, que porventura se seguir e for preciso,
caso n8o tenha procurador nos autos. decidir6 por accordr?~qualquer inciden-
$ unico. A deser~iioser6 julgada a t e sobre qne.niio haja ainda vencimento,
requerimento do recorrido, preparando on que elle seja o prirneiro a propor,
' este para esse effeito, ficando por esta salvo quando os incidentes forem de tal
."
f6rma declarado o $ 1 artigo 7 38." da importancia, que a maioria dos Juizes
Reforma Judicial. entenda que devem ser decididos por
Art. 17." Nos feitos que se julgarem ten~o'es;n'este caso porem obtido ven-
em RslaqBo por ten$es, sobrevindo o cimento sobre os incidentes, voltari o
impdimento do Relator, antes de ha- processo ao Juiz que tiver feito venci-
wr tencionado, far& as suas vezes o Juiz mento, quanto ao objecto principal, para
que vier substitui-lo no Tribunal; mas l a n ~ a or accordiio.
se antes d'este t e r posto a sua tenqtio Art. 21 ." 0 Juiz chamado a votar s6-
cessar o impedimento, voltar-lhe-ha o mente em parte, e que em parte &men-
feito para tencionar. Similhantemente t e for vencedor, nlo & votard n'esta
parte havendo ernbargos, mas far5 as $ 5." Sendo porem o accordgo nu110
vezes de 4ualquer Juiz impedido na pen- por exceder o pedido na sua decisgo, i r i
dencia d'elles sobre os outros pontos em o feito aos mesmos Juizes para declara-
que ngo tiver tencionado; ngo votarli rern ou reformarem o sell voto, e tam-
porem pelo Juiz impedido sem votarem bem ao seguintc se aquelles niio basta-
primeiro todos os que n2o tiverem im- rem ; e tirado novo accord50, poderli ser
pediment~. embargado como primeiro.
Art. 22.' Nos e~nbargosoppostos a $j 6." Sendo desprezadas as nullida-
accordiios, conclusos clue sejam os autos des que ficiio especificadas, podergo os
ao primeiro Juiz para tencionar, este os Juizes conhecer de qualquer outra ma-
1evar;i i coirl'erci~cia,e parecendo i maio- teria que os cnlbargos contenham, ten-
ria dos Juizcs que se p6de logo tomar cionando sohre ella, 011 dccidindo-a logo
conhecimento d'elles, sem necessidadc de ell1 conferencia, segundo accordarem en-
tencoes, assim o fargo. t r e si.
$ 1.' Por qualquer dos tnodos que os Art. 2 3." Juntando-sc algurll docu-
Juizes conhecerern dos embargos, se a mento na impugna$io ou sustentacgo de
materia d'elles co~nprehender algurna etnbargos na segunda instancia, obser-
das nullidades especificadas no artigo var-se-ha o rnesmo que vae disposto quan-
736.', i72 principio, da Keforrna Judi- to 6 primeira, no artigo 678.' $ 3." da
cial, e esta for julgada proccdente, a de- Keforma Judicial.
cisgo se niio publicarii; e declarado nul- Art. 24." 8 s invcntarios de menores
lo o accordiio embarpdo, se prosegairli continuar2o a ser processados como se
no feito pela seguinte nlaneira. acha ordenado na Reforma Judicial, corn
$ 2." Vencendo-sc a nullidade do ac- as seguintes modificacijes.
cordgo, por 1120 ser lirada conforme o $ 1.' S6mente haver6 conselho d e fa-
vencido, voltar5 o feito ao mesmo Juiz rnilia nos seguintes casos:
para tirar novo accordgo, podendo antes I." NomeacSo de tutor, sub-tutor e
de escripto nos autos conferir sobre a louvados, que se far5 no meslno acto,
sua redacciio, e ao novo accordiio pode- deferindo-se-lhes logo o juramento, sem-
rgo as partes oppor embargos, como se pre que estiverem presentes;
fosse primeiro. 2.' Approva~iiode dividas passivas;
$ 3." Se a nullidade do accordlo for 3." Hypolheca, alienaciio, 011 troca
declarada pela falta de numero legal de de bens de raiz;
votos para haver vencimento, i r i o feito 4." Arbitramento das despezas que
ao Juiz seguinte; se algum houver que devam fazer-se com os menores, quando
n8o tenha n'elle tencionado, para se fa- a legitima dos mesmos exceder a rdis
zer vencimento por numero legal e tira- 6:000$000 ;
do novo accord50, poder6 este ser em- 5." Emancipa~lo;
bargado como primeiro. 6." Approvacgo das contas geraes da
$4." Se a nullidade~provierdo accor- tutela, quando estas devam ser presen-
diio n8o ter comprehendido em sua de- tes ao conselho.
cisiio todo o object0 controvertido, volta- $ 2." Todas as outras attribui~6esdo
r5 o feito aos mesmos Juizes, para decla- conselho de familia ficam pertencendo
rarem ou addicionarem as suas t e n ~ 6 e s no julgado cabeca de comarca, ao Juiz
no ponto em que foram omissos, poden- de Direito, e nos outros julgados aos
do tambem ir a novo Juiz se os primei- Juizes Ordinarios, ouvido o tutor e cu-
ros ngo hastarem, e logo que haja ven- rador.
cimento se tirar5 novo accordiio, que A tomada das contas annuaes fica po-
poder6 ser embargado como primeiro. rdm dependente para ter effeito, da ap-
*
provagiio do Juiz de Direito, com au- emolumcntos e salarios que se deverem
diencia do curador. e m confor~r~idade da respectiva Tabella.
$ 3." Niio haver5 nos inventarios mais Art. 25.' 0 beneficio de inventario
do que uma descrip~iiodos mesmos bens, aproveita aos herdeiros, sejam maiores
q u e serii feita corn o intervallo necessario ou menores, ainda que niio tenham as-
para se addicionar a cada ulna das ver- signado termo corn essa clausula, nos
bas a avalia~iiorespectiva. casos em quc lhes aproveitaria pela Le-
$ 4.' A assistencia do Juiz niio d ne- gisla~iioel11 vigor, se tivessem assignado
cessaria no acto da descrip~iio,e avalia- o dito termo.
$go, escepto sendo requerida, ou no ca- -4rt. 26." As disposi~aesconlidas e m
so da segunda avaliasiio, por irnpugna- osartigos 410.", 41S.', 419.", c sells$S
$50 da primeira. da Reforma Judicial, s o t r c i ~ ~ v c r ~ t a r i o s
$j5." Quando na parlillra for algum de menorcs sera0 igual~nentcobservadas
predio dividido enlrc diversos co-her- nos inventarios entre maiores e rnenores
dciros, scimente a requerimenlo de al- qnanto 6 designa~iiodos rnonles por le-
guns d'estes ou do tutor dos menores, se tras e a sorteamento.
proceder6 5 denlarcaciio d e cada um dos $ 1.' A s s i ~ r nos
~ i n ~ c p ~ a r i oenire
s
quinh6es. maiores, con10 110s nlenorcs, proferido o
$ 6.' 0 s menores en~ancipadosniia despacho da dclcrmina~iioda p a r ~ i l h a ,
seriio obrigados a fazer i r ~ v e n ~ a r idos o sc proceder6 5 forma~iiodo mappa da
bens das hera~i<asclue lhcs pertencan; rncsma, cscrcrendo-se em algarisrnos os
no todo ou e m parlc. numcros das vcrbas c os vnlores; c o Juiz,
Achando-se principiado o invcntario achando cllic est5 conforme, mandar5 que
cluando o menor requerer a sua eman- se reduza a auto, no qua1 se escrever5
c i p a ~ g ojnntando
, certicliio de idade, niio por exlenso tudo o cluc 110 ~ n a p p a e s l i -
se progrcdirj n'elle emcluanto se 1120 re- ver por algarismos, devendo ser assigna-
solver a incidente da emancipa~iio. do pelo Juiz e tambeln pelos par~idores,
$ 7." Se o valor do casal dos meno- no caso de t e r a partilha sido feita por
res inventariado niio exceder, deduzidas elles.
as dividas passivas, competentemente ap- 2." Escriplo o auto de q u e trata o
provadas, a quantia d e 60$000 rdis, niio $ antecedente, seguir-se-ha o sorlearncn-
haver5 outras custas e emo!umentos, pa- to dos monies, quando dcva rer logar
gos do remanescente, aldm cla rasa para (conforme a Legisla<%ocln vigor), e d'clle
o Escriviio. se lavrarj igualmenle aulo con] as so-
$j 8." Excedendo o valor do casal a lemnidades prescriptas no artigo 4 17.'
cpantia declarada no $janlecedclate, mas da Reforma Judicial, sendo ~ r o h i b i d o
n5o a de 120#000 rdis (deduzidas as di- transcrever n'este auto as verbas da des-
vidas passivas, con,petentelnentc appro- crip~iiode tIue eslivcr for~nadocada u ~ n
vadas), os e ~ n o l u n ~ c ~ let osalarios,
s aldm dos montes.
da rasa, clue houvercm de ser pagos dc $ 3." Nos inventarios entre maiores
remanescenle, f i c a ~ rrcduzidos
~ a mctaclt e nos de menores niio se conceder5 vis-
dos estabelecidos na Tabella dos emolu ta 6s partes, ilem recurso algum do des-
Inentos e salarios a c t u a l ~ r ~ e n tern
e vigor, pacho da deternlina~iioda partilha, ncln
$ 9.' No caso dos dois $$ ai~teceden. dos aclos que se devanl seguir, nos ter-
tes, sempre que as dividas passivas, corn. mos dos $$ antecedentes, at6 ser a mes-
petenternente approvadas, absorverem c ma partilha j u l g a d ~a Gnal por sentcn-
valor dos Lens do casal, de sorte quc $a. Publicada porPrn esta, poderiio, as
d'elle nada remanesca, ser5o contados c partes appellar d'ella.
satisfeitos por inteiro pela h e r a n ~ aos $ 4." 0 s ercitos da appella$io seriio
o p o3!1cind ~euS!s o ruo3 s p s ~ l u a q l n e Sseaoq o ~ l e n ha ' a l u ! ~ap O S F J ~OU.
'o~e.1luo3op ezadnleu e a s a v e d m s ~ o jo ? a ! m s ~ op o!.101ae3 ou a l u a s a ~ d eogu
e11a.u anh sop saruou 'aluapa3alus zaui ou so o p e 2 o ~ p yo opuenh 's!?.~ OOO$OS;
'elou ens ura e p e ~ q a ~ as ~ a n ~ d ! a a s ea m n 0009q ap sqnur ap O C S ~ U ! L U W O
epe3 ap e selep ap ruapJo clad oprraluo3 1: U103 ' ~ ~ d q 0yJBPUBUI 3 SO Z!nf 0 '0psp
'ope21nL op s a q ! i ~ a q esop ~ WII s p m J O ~-ueru op 0sJaaa.I ou spesscd oqp!l~a3ruo3
s p ~ u a s a ~ tJas f e aaap saq1 'alu!n2as zaul ' ~ c 2 a ~ l u oytr a so ops3o~p-v o w!sse
op gj e!p oe ?le anh o y 5 s l a ~e ~ a dzaw epu!c as 3 aoqaedsap ap a ~ u a p t ~ a d a p
epe3 rua sel!aj seanld!msa se tuaqaaiic -u! 'eStlsaqo3 ap opepusm p e s s e d s a n s
anh uIa 'oaa!~run J a l e saJop!nqgs!p so -aa$ua optras aq1 oyu a ' F J F J ~ O ~SO O ~ A
sopeS!~qooyJas ssm 'e!aa~d0?5!nq!~ls!p -!JSSX o 'opc3oapg oe Fls!a ruo3 sopenu
oyml o ~ su e ~ n ~ d ! m ssag u'zg ' l ~ y -!yo3 op!s rnaJaa!l solne so ~ c n holad
. o y a ! m s ~op o!ao-c.le3 ou s a n S a ~ l u as o w e ' o s c ~ d o Jepug anh 0307 o - l g '~-1-v
so w a m j oyu oy5!sod~ap1! ens s p saluc - c ] ~ n u rep apmatn ura L : J ~ J J O ~ U ! aazg e
a ~ e l e op j o q u a p as ' y a a ~ ~ a sasa m n q u an11 sossad c10p5c~c13apei!pa~de~aa!luo3
-au scru fepe51e err oy5curxxapuo3 1: oprr oyu a o q q n d le!arjjo ~ o sl!aj d aoj o ~ opS u
n o eq!e:, ',le3ol o?aal sosm3aJ salsa .cis!a -uanao~de a s w9.1 0 0 0 g ~ ap j s!lusnh eu
-aJ y a q c 3 '0!5cla-t-[ elad elsodm! oprras 'op3!aa.103 rna rlo 'ossa30~1dop z!nf olad
!opSs11adde altraru?s y ~ a q e 3's!3usisu! sa opcqnctr yaas ols! e ~ c ] l ganb o !oan!a
-!aru!~d ap oz!ny ura opc3oapy os s ~ s o d 110 o~)ws"> 'opsd!~ucurano Jouam ? as ad
-ru! o y u a d s u s no ellnur e opuas ,.+ $ -1q3ap alueSao]no o anb rtras 6 0 ? S c ~ n a o ~ d
Ssazaru S ! ~ S911: run 3p ~ ~03!iqnd j
e ~ lc!~rj,jo runrluaM oaOg- 1 . r ~
ope3oapg o opuapuadsns 'c5uaiuas oaou eosuaixa ~ o opcsssd d Bras o ~ p y a a no
3 ops~
~d
ap y ~ ! ~ a j o oa!13adsa~ z!nf o a ellnru -seal o anb saiacd se opua~anbaaoldwxa
e e~sodur!op!s aa.i!] anh ura ossaao~dou 'scir~oascp p a 2 opcqnsaJ o osualxa aod
ot?p!laa3 oss!,p eacssed alsa ' o ~ A ! J op ~ s ~I C U e~ alrraulgs as-opueaepap 'lcrr!3!~o orr
o!~olae:, ou s a n 3 a ~ l u aop!s rtraaaa!l opu uraaaa!lsa anb ncnavj cwsaur cp sopessecI
solnt: so epu!e x?9ualuas op oq5cru!lu! opaas sows!ac2~caod ssluo3 no ssddsru
BP s ~ o oq ~ l e n al ~alu!a scpcssccl ap s!od "I SOPCISCJl 3 S3?P!lJ33 Sv ,,'Gz 'JJV
-ap as a ' o - ~ $ ou speu!rumlap sru.19j .s!aaesuotIsa~r u c q s q a
e ~ a depsur!$u! erl-,ar~l- as 'aluapa3altIc $ aod anb s a ~ a ! solad ~ ~ sso]d!msqns
~ sow
o p - s o r n ~ sorl
a ~ 'ope2oapg oe sllntu s e l -Jal sassa opuas ' s a i ~ e dap cLrn$eu3!sseno
-sodmi! ~ o anb j ura e5traluas JT o.g s z!ny op s 5 u a s a ~ ds ruapusruap ruau 'cS!l
. O ~ C ~ O A OC ~ V -sn!'ap o p a ~ s a urc,i~oau!
s octr anh soruJa1
ellnur e yaodcu! a n b ' o ~ ! ~ a a c l sz!ny a ~ oe so sopoi sossa30.1d SOU ~ahaa3saoyaapod
osnl3uo3 o p n l y y 'opepusru o ella ruo3 sapa!ms>g sop salucpnrv s o ,-5z ' 1 - r ~
opuso-cnc a 'oss!&p o p p ! ~ ~ a~a ~ e s s calsa d -op!.1.103a.1 .ra.i!y as anh eaed sacunqyL
' o p ! . r ~ s a op o!Joiaea ou soine so J ~ Sno saz!nf sou sossa3o~dsoh!133dsa~!sop
-aqua oyu ' a i t ~ a p a a a ~ u e o p erna?j cu 0 ~ 5 e ~ u a s n ~ ca f cs0~~1naa.r sop o ~ 5 ! s o d a a ~
ei!aj oyScru!~u! e apsap scpsluo3 'sc~oq -u! B J C ~3 'sop!l~!r~.radO ~ s!37 S sculsam
o ~ i e n ha alu!a sep oaluap a s ,-z $ s q a d anb rua sosea sou sogpJome a ss5
'oqu!s!h mn ap e u alsa,p sllej cu a '-re!] -1roluas sy s03.1eqc113SOP 0,.5cluasa~deB
-!ruq nas ~ a n h ~ e anpbeossad eu 'a1u!n3as eacd 'saelej so sop!puaqa~dwo3 'saz!ny
e!p ou leima eaoq w e d e q a j oyScur!lt~!F solad sopeu2!ssc IIO *s!ay selad sopexrj
y.ras 'esw ma opeqaeopuas opu a 'Jcsn3a.I rucras no 'sao!a!pnC s o w a a ~so sopol B sea
as oss! s as 'sas!3nasa~dsequnrualsal ssnp -!sualxa 05s 'o'g I oln$!l ;'g O.IA!T op 0y5
.rod no 'alla .rod epeu3!ssle oqSeru!lu! t -euapao s p sdc$)!~ods!ps y ,,'LZ '7J-v
a 'ope3oap-v oe operu!lu! y a s eqnru e~ -1ep!pny eruJojav ep o-g1 g OS!IJE ou a
o~Seu!mruo3e wo3 opepucrrr 0 ,.I s 0a661; 0 3 y ~ eop ,,-g ou sopewpap so
Tabelliiio, em cada uma das folhas em dos Ncgocios da Marinha e Ultramar,
que se aohar esrripta. O Tabelliiio qlie assim o tenha entendido e f a ~ aexecu-
faltar ao cumprilnento do que e deter- tar. Pac,to, em 1 7 dc Agosto de 1857.
minado n'este artigo, ser5 punido corn - . KEI. =Yisco)z~Ze
-- l Zc Sli da Bandeira.
e
suspens;?~. Co~nmunicadoaos Governadores das
5 1." 0 s Tabelliiies haverao das par- rcspectivas Provincias, cm circular de 4
tes, no acto de lavrareul as es~~-ipturas,de Dezenibro cle 1557.
rnais 40 reis por cada uma, ale111dos seus
emolun~entos,para screm cnlrcguc~ao
distribuidor coln a referida rcla$o. Sendo prescntc a S I I Magestade ~ El-
s 2." O dis~ribuidor,ale ao fitn do Rei o Officio 11." 730 do Governador
."
$ 1 Esta porqao de terreno serai re-
gulada na ras&o de 20 hectares, on pro- -Logar do s6llo do Timbre Imperial.
ximamente 50 acres inglezes para cada =Procura~iio de Mr. Courson a Mr. de
colono masculino, e mais 10 hectares ou Affonseca.=24 de Abril de 1857.-
2 5 acres por cada pessoa de familia que N.' 26: 138. E m p r e s e n p de Mr. Filip-
tiver, comtanto que toda esta extensiio de pe Edine Ernesto Foucher e seu collega,
terreno niio exceda a Brea de 50 hectares Notarios em Paris, abaixo assignados,
011 125 acres. comparcceu Mr. Alfredo Maria Courson,
$ 2." 0 colono, que tiver recebido a proprietario, Inorador em Paris, rua Jou-
primeira concessiio de terreno, tem di- bert n." 5, o qual pela presente consti-
reito a outras, ate adquirir a 6rea de 50 tue seu procurador o Sr. Dr. de Affon-
hectares, logo que tiver cultivado, pelo seca, ex-Deputado as Cbrtes e residente
inenos metade do terreno da primeira con- em Lisboa (Portugal), ao qual dh poder
cessGo. Fica entendido que a concessiio de para por elle e e m seu nonie approvar,
terrenos B igual, tanto para os colonos confirmar e ratificar todos os tratados
com famiha, corno para o$ colonos sern que se tenham passado entre o Governo
familia. 0 s filhos dos colonos, logo que e o Sr. Dr. de Affonseca, tanto em seu
se queiram estabelecer sobre si, por te- noine pessoal corno no de Rlr. Courson,
rem saido do patrio poder, 16em direito relativamente i concessiio dos caminhos
a receber ulna Area de terreno igual 6 dc ferro a estabelecer no reino dc Por-
que tirer sido concedida aos outros co- tugal; tratar igualrnente corn o G o v e ~ n o
lonos. portuguez sobre a concessiio dos cami-
Secretaria d'Estado dos Negocios da nllos de ferro a estabelecer na Provincia
Marinha e Ultrailiar, dm 2 8 de Fevereiro de Angola na Costa de Africa, assignar
de 1857 .= 5lt r/a Banr/eir.n.--Esth con- todos os convenios, estipular todas as
for~ne.=Antonio I-'ec//*ocle Ca~*vnlho. clausulas e condi@es, conjunctarnente
Nada maiscont6em as transcriptas con- con1 o Sr. de AKonseca, ratificar todos
di@es, que formam o Contrato a que se os ajustes que se possam haver passado,
refere a sobredita Portaria, as quaes fi- relativamente a esla ultilna concessiio,
cam reduzidas 6 prcsent'e escriptura pu- assignar todos os documentos, substi-
blica, para todos os effeitos legaes, e pelo tui-los, e em geral fazer tudo o que as
cumprimento da meslna se obrigam arn- circumstancias exigirem. Para todo o
bos os outorgantes rlas qualidades que mencionado acima se passa este titulo
representam. Em testemunho de verda- em Paris no escriptorio de Mr. Foucher.
de assim o outorgaram, pediram e acei- Anno de 1857, aos 2 4 de Abril, em pre-
taram, e eu Tabelliao por quenl toca au- s e n g de Mr. Alexandre Leon Simon, Dou-
sente, sendo testemunhas presentes os tor em medicina, residente e k Paris, rua
I 1 l . m " ~ i c o l a uJoiio Franzini e Ernesto de S. Lazaro n." 54,e de Mr. Edmond Con-
Augusto da Costa Ricci, este Official ty de la Pommerais, Doutor em medi-
graduado e aquelle Official da Secreta- cina, residente em Paris, rua de la Fer-
ria d'Estado dos Negocios da Mqrinha e me des Maturins n." 39, testeniunhas de
Ultramar; que n'esta nota assignam corn lnaior idade e francezes, que declararn
os outorgantes, depois de lhes ser lida conhecer pcrfeitarnente o sutorgante, c
por mim, Antonio de Abranches Coelho, que-attestaram aos notarios abaixo assi-
Tabelliiio que a escrevi.-D'esta 6$000 gnados sua indiwidualidade e sua capa-
r 6 i s . a Antonio Perlro de Cas.valho. = cidade civil. E depois da leitura Mr. dc
Luiz Vicente rle Afoonseca. = Nicolau C o u r b n assignou corn os notarios e tes-
Jodo Rrnnzini. =Ernesto Augusto rla temunhas.= A. de Courson.=Leon Si-
Costa Ricci. =Traslado da procura~ao mon fils.= E. C. rle la Pommernis.=
de que n'esta escriptura se faz men~Go. Erli~ze.=Ebuche~~, -Logar do dl10 de
Foucher, Notario em Paris.=Q."O.= d'ordre 12 56.=Tarif. Gb.=Suivit fo-
Registada em Paris, 5." district0 a 24 de lhas 1 5.=E trasladada .a concertei corn
Abril de 1857, folhas 2 8 verso e 8.a= a propria a que me reporto em meu car-
Recebido dois francos, double decime qua- torio no masso respectivo.=E eu Anto-
renta centime. = Lnsdevillau. =Visto nio de Abranches Coell~o,Tabelliao pu-
por n6s Juiz do tribunal civil de primeira blico n'esta cidade de Lisboa e Terino,
instancia do Sena por legalisa~aodas as- este Instrumenlo de minha nota a que
signaturas de Mr. Fouchcr e de Mr. Edi- me reporto fiz trasladar, subscrevi e as-
ne, Notarios ern Paris.Taris 24 de Abril signo em public0 e raso.=Em testernu-
de 1857. No impediment0 do Sr. Presi- nho de verdarle.=Anto~zio de Ahranches '
dente, Manet.= Logar do sdllo.=Visto Coclho.--R. e S. 48380 rdis.
por legalisa@o da assignatura de Mr. Ma- Corn municado ao Governador Geral
net que acima vae. Paris 25 de Abril de da Provincia de Angola, em Portaria de
1 8 57. Por delegaqlo do Guarda sdllos.= 25 de Seternbro de 1857.
Ministro da Justica.=O OMicial inaior,
Mr. Molzsat Laroche. =Logar do sdllo
do Guarda sdllos.=Ministr.o rZa Justicn. Manda Sua Magestade El-Rei, pela Se-
=0 Ministro dos Negocios Estrnngei- 'cretaria dlF,stado dos Negocios da Mari-
ros.=Certifico verdadeira a assignatura nha e Ultralnar, ao Governador Geral
de Mr. Monsat Larochc. Paris, 2 5 de da Provincia de Angola, que ordene ao
Abril de 1857.-For auctorisa$io do Primeiro Tenente da Armada Joaquim
Ministro.=Felo Official maior da Chan- Viegas do 0, Director do Trem Naval
cellaria.= Deubois.=Logar do sdllo do da ilha de Loanda, que dd directalnente
Ministro dos Negocios Estrangei ros. = ao Inspector do Arsenal da Marinha de
0 Consul de Portugal - em Paris reco- Idisboa uma parte mensal do estado dos
nhece verdadeira a assignatura de Mr. trabalhos de construcqiio executados no
Deubois. Paris, 29 de Abril de 18 5 7 .= dito Trem no Inez antecedente.
J. Mouzinho rZa Silveira.=L~gar do sdllo P a ~ o 1, ." de Seternbro de 1857.=Sd
do Consulado de Portugal em Paris. = da Bandeirn.
N." 52 8.=ReconheCo a assignatura re-
t r o como propria e verdadeira de Joao Sua Magestade El-Rei, Tendo em Con-
Mouzinho da Silveira, Consul de Portu- sideraciio o que lhe representou o Go-
gal em Paris.=Secretaria d'Estado dos vernador Geral do Estado da India, em
Negocios Estrangeircs, em 7 de Setem- Officios n . " 9 7 e 137, de 26 de Janeiro
bro de 18 5 7 .=Emilio Achilles Monte- e 2 de Julho do corrente anno: Ha por
verde.=Logar do sdllo do Ministerio dos bem auctorisa-lo a' auglnentar proviso-
Negocios F,strangeiros.-Logar do sello riamente corn dois cabos e dois anspe-
da Causa Pul>lica.=Pagou 4 0 rdis de cadas a forgra de cada conipanhia dos
skllo.=Lisboa 7 de Setembro de 1857. corpos de infanteria, e corn dois cabos,
=N." 42.= Pereira.=Lobo.=O Chan- dois anspe~adase vinte soldados a de
celler interino do Consulado de Franqa cada companhia dos corpos de caqadores
em Lisboa certifica que a traducciio que do Exercito do dito Estado; procedendo
precede se acha conforme com o original o mesmo Governador Geral como o pro-
escripto ern lingua franceza, o qua1 foi pole na parte final do primeiro dos cita-
por elle rubricado 5 margem ne vwie- dos Officios, quanto ao licenciamento da
tur.=Lisloa, 7 de Setembrq de 1857. parte do mesmo Exercito no tempo de -
=O Chanceller interino, J. P. E. Cur- inverno, a fim de, pela economia resul-
reia.=Logar do sdllo do Consulado de tante d'esse licenciamento, se compensar
Fran~a.=Droit 9 rdis e Trint. -N." a despeza occasionada pelo dito augmento.
Quanto 5 proposta de promoqiio a que dlEstado dos Negocios da Marinha e U1-
se refere no ultimo dos ditos Oficios, tramar, dirigiu o Escriviio interino da
Manda Sua Magestade, pela Secretaria Junta d a Fazenda Publica da Provincia
d'Estado dos Negocios da Marinha e Ul- de Cabo Verde, dando conta do estado
tramar, participar ao sobredito Gover- em que achou a escriptura~iio,do qua1
nador Geral que ella ser5 resolvida logo .",
se v6: 1 que n5o 6 possivel confeccio-
que do Conselho Ultramarino suba 6 nar-se por maneira legal a conta da ge-
real presenp do Alesmo A U ~ L I S LSc-O rencia e do esereicio posterior ao anno
nhor; o que Acjuelle Conselho se recom- economico de 185 1-1 852, pois que s6
menda de fazer com a possivel brevidade. ate' entiio estB escripturada a receita e a
Pace, 2 de Setenibro de 1857.=Sri despeza da l'rovincia; 2.", que na Junta
da Bandeir-n . n&o existern livros de liquidacGes, nem
de caixa, nenl de assentainento do pes-
Sendo presente a Sua Blagestade El-
soal, achando-se falto de necessaria le-
Kei o Officio de 1 3 de Julho ~ ~ l t i m o ,
galidade o livro da receita e despeza;
n." 31 ,.em que a Junta da Fazenda l'u-
3.", que n8o ha escriptura~iiodos bells
blica da Provincia de Cabo Verde remet-
dos defuntos e ausentes; 4.", que a es-
t e os balance~esde differentes cafres da
criptura~iiodo Almoxarifado estava em
Provincia, em execu~r'todo determinado
desordem; e niio sendo possivel consen-
na Portaria n." 644, de 12 de Dezembro
tir-se que continue similhante estado de
ultimo: Manda 0 Mesnlo Augusto Se-
dcsorden~,de que resultann grandes pre-
nhor, pela Secretaria d'Estado dos Ne-
juizos 6 Fazenda Publica, e para quc de
gocios da fiIarinha e Ultramar, declarar
uma vez cesse tal estndo de abandon0 e
6 nlesma J u n t q 1 .",cjue deve exigir dos
de irrcgularidade, p l o qua1 s8o respon-
differentes Thesoureiros os balancetes
saveis os lnenibros clue te'em sido da rnes-
que faltam, *e sen1 os quaes a Junta de
ma Junta: 1-Ia por beln Sua Magestade
sorte nenhuma p6de estabelecer a , r e -
El-Rei Detcrminar o scguintc: 1 .", q u e
gularidade na sua adnlinistra~iio,e de-
a contabiliclade da Junta comece com
signadamente o do mez de Janeiro da
toda a regularidade do priricipio do actual
ilha do Sal, e do n ~ e zde Mar50 da ilha
ailno econou~ico,e que- ao lileslno lem-
' do Fogo; 2.", que ainda que os Regula-
po, mas sern prejuizo da contabilidade do
mentos provinciaes, Regulamentos ain-
tempo corrente, se procure adiantar a
da niio approvados superiormente, niio
escriptura~iioatrazada, com toda a dili-
exijam balancetes mensaes dos cofres de
gencia possivel, aid se conseguir a con-
Guine, isto n5o desobriga o respectivo
cIus8o do trabalho que j& de\ * estar
Adjunto, de os remetter sendo-lhe pedi-
feito; 2.", que para este fim Ha por hem
dos, nem a Junta de lh'os exigir para o
Auctorisar a Junta da Fazenda para ad -
.devido cumprimento da citada Portaria;
n~ittirte~nporariarnenle a1guns a ~ n a n ~ ~ e n
pelo qlle espera Sua Magestade que a
ses, escolhidos pclo respectivo E s c r i ~ 5 0 ,
dita4Junta remet_ter6 para o futuro to-
abonando-lhes as gratificagr6es conveniell
dos os mezes, com a regularidade que
tcs, correspondentes ao n ~ e r i l ode cada
as communica~6espermittirem, os ba-
um. EQucr mais Sua Rlagestade clue a Jun-
lancetes de todos os cofres da Provincia,
ta de*opportunamente conta de se acha-
na f6rma que 0 Rles~noAugusto Senhor
rern devidamcr~teescripturados os livros
tein ordenado.
de caixa, de assentamento pessoal, contas
Paso, 2 de Setenlbro ;de 1857.=Sd
correntcs dos diversos Thesoureiros, hens
cia Bancleira.
dos def'untos e ausentes, e outros quaes-
Tendo sido presente a Sua Rlagestade quer, sem os quaes a a d m i n i s t r a i ~ ode
El-Rei o Officio que, pela Secretaria Fazenda niio p6de ser regular, podendo
at6 presumir-se da falta de taes livros a BIanda Sua Magestade El-Rei, pela Se-
i n t e n ~ l ode impedir a conveniente e de- cretaria dlEstado dos Negocios da Mari-
vida fiscalisaciio. nha e Ultramar, declarar ao Governador
0 que, pela Secretaria d'Estado dos Geral do Estado da Ir~rliaque os Offi-
Negocios da Marinha e Ultramar, se par- ciaes do Exercito em colnmissio nas Pro-
ticipa 6 Junta da Fazenda Publica da vincias Clltramarinas, bem como os Offi-
Provincia de CaboVerde, para seu co- ciaes das mesmas Provincias que slo pas-
nhecirnento e devidos effeitos. sados ao Exercito do Reino, com a clau-
P a ~ o ,3 de Setembro de 1857.=Sd sula de servirem por tempo deter~ninado
cZn Bnncleirn . no Ultramar, slo ohrigados a effectiva-
mente servireln no Ultramar todo o pra-
Sendo presente a Sua Magestade El- so de tempo marcado no mencionado De-
Rei, em Officio da Junta da Fazenda P11- creto, sem o que nlo podem regressar
blica da Yrovincia de Angola n." 980, ao Exercito de Portugal, por quanto ten-
de 12 de Junho ultimo, quc a importa- do o mesmo Decreto sido confirmado pela
$50, na inesma Provincia, da aguarden- Carta de Lei de 19 de Agosto de 1848,
- t e de canna estrangeira se eleva pelo nlo cabe nas attribui~aesdo poder exe-
menos a trcs mil pipas, no valor appro- cutivo dispensar qualqucr praso de tem-
ximado de 360:000($000 rdis, quando 6 po de s e r v i ~ onas Provincias Ultramari-
certo que a dita colonia possue excel- nas; e Determina 0 Mesmo A~igustoSe-
lentc canna saccharina,' e se ten1 jfi em nhor que o refcrido Govcrnador Gcral
alguns pontos d'ella fabricado, postoque niio d& seguimento algum a quaesquer
em quan~idadesinsignificantes, aguar- requerimentos dos mencionados Officiaes
dente de qualidade niio inferior 5 da [ledindo dispensa de algurn espaso dc
America, como informa aqriella Junta tempo de residencia e s e r v i ~ ocffectivo
da Fazenda no citado Officio: Manda 0 no ~nencionadoEstado, vislo que taes
Meslno Augusto Senllor, pela Secretaria requerimcntos niio podeln deixar de ser
1
d'Estado dos Negocios da Marinha e U1- indeferidos.
Iramar, clue o Governador Geral da Pro- 0 que o dito Governador Geral far5
vincia dc Angola, tomando este object0 constar aos Officiaes em cornmisslo n'a-
debaixo da sua especial atten~ao,pro- quelle Estado, para seu conhecimento
mova em grande escala a cultura da e effeitos necessaries.
canna e a distil~a~iio de agnardentc, fa- Pace, cm 10 de Sctembro dc 1857.
zendo ver aos agricultores a concorren- -
--Sd da Bnndeirn.
cia favoravel que podem oppor aos pro- Identicas aos Governadores das outras
ductores estrangeiros, em consequencia Provincias.
da ahundancia de b r a ~ o sque ha na Pro-
vincia. S11aMagestade El-Rei, a Qucln foi pre-
P a ~ o ,cm 8 de Setembro de 1857.= sente o Officio n.? 14 5, dc 21 de Julho
Sd da Bandeirn. ultimo, em que o Governador Geral doEs-
tado da India submettc 5 rcgia approva-
$lo a Portaria em Conselho dc 9 do meslno
Tendo diversos Officiaes do Exercito mez, pela qua1 dispensou os pequenos di-
de Portugal, em commissiio nas Provin- reitos de importa~iiodo arroz e ~ ~ ~ u r n e s
cias Ultramarinas, requerido regressa- at8 ao firn de Agosto d'este anno, por sen-
r e m ao Reino, dispensando-se-lhes parte tir-se escassez de mantimentos, ereceiar-
do tempo que, na conformidade do arti- se que pela falta que houve de chuvas no
go 3." do Decreto de 1 0 de Setembro ultimo iilverno seja fraca a colheita : Ha
dc 1846, deveriam servir no Ultramar: por b e m . 0 Mesmo Augusto Senhor de
Mandarcomn~unicar,pelasccretaria d'Es- fins annuaes, que recebia a fallecida Kai-
tado dos Negocios da Rlarinlla e Ultra- nha Razamagy: Manda 0 Rlcslrio Augus-
mar, ao referido Governador Geral que to Senhor, pela Secretaria d'Estado dos
, I,
Sendo presente a-Sua hfagmktrcle El-
ObservapCes.
Rki q:Ofacia, de 8 de Outubro ultimo,
em'quem Revereado Bispci de Ca tm Ver-
~ d prop*,
e para serem mandadas admit- ----
tir no Serninario do ~atriarchaclo,conlo N. B. N'esta casa deve
o Governador Geral farer
alumnos da Provincia de Cabo Verde, as observa@es que jtllgar
convenientes, uando CE
~&nuel~Patriciod e Maura e Brito, c Al- nHo faca em ~c?atorioso-
paradd.
fredo A)berto.de Azevedo: 3la11da 0 Mes-
mo Angusto Smhor, pcla Secretaria de
Estado dos Nogocios da Marinha e 1J1-
trarnar, que o dito Reverend0 Alsgo in-
forme da naturalidade e filia~a'odos dois
(Data).
I I
(Assignatura).
Identicas se expediram aos Governa- Sua Magestade El-Rei Manda, pela Se-
dores das outras Provincias. cretaria rl'Estado dos Negocios da Mari-
nha e Ultramar, participar ao Governa-
\ dor Geral da Provincia de Cabo Verde,
Consiando a Sua Magestade El-Rei, que, Tendo em consideraqiio o exposto no
que a Provincia de Angola irnporta ulna Officio de 10 de Setembro ultimo n."
grande porciio de tabaco fabricado, tanto 340, Houve por bem Determinar que
em p6 colno em fumo, niio obstante ter- no Arsenal da Marinha se construa o es-
se reconhecido pelas amostras de tabaco caler necessario para o servipo da Capi-
manufacturado, que da mesma Provin- tania do porto da ilha de S. Vicente, o
cia tbem sido mandadas para Lisboa, qua1 s e r e remettido logo que esteja
product0 das sementes da'bmerica do prompto.
norte, que nos ultirnos annos tkem sido Outrosim H a Sua Magestade por bem
remettidas para aquella Provincia, que Determinar que o dito escahr dever6 ser
elle B da melhor qualidade: Manda 0 tripulado pela mesma f6rma. que o B o
Mesrno Augusto Senhor, pela Secretaria escaler da Alfandega, e com iguaes ven-
d'Estado dos Negocios da Marinha e U1- cimentos.
tramar, que o Governador Geral da men- Paso, em ,23 de Novernbro de 1857.
cionada Provincia, tomando em toda a - -Sk da Bandeira.
considera~aoeste objecto, f a ~ apromo-
ver, por lodos os rneios ao seu alcance,
a cultura e fabricaciio do tabaco,,a Gin Tendo sido presente a Sua Magestade
de se obtei niio s6mente o que for ne- El-Rei o Officio n." 205, de 2 4 de Se-
cessario para o commercio da Provincia, tembro ultimo, em que o Governador
mas tambem para que haja lnais urn ge- Geral do Estado da India submette A
. nero de exportaciio, que p6de vir a ser, regia approva~iioas Portarias, pelas quaes
com o tempo, da maior imyortancia.. foran] reformados varios operarios do
P a ~ o em
, 19 de Novembro de 1857. respectivo Arsenal, applicando-se a es-
=Sd da Bandeirn. tas refor~nasas disposiS6es do Assento
tornado em sesdo do Conselho do Go-
verno de (1 2 de Marqo de 1846 : Manda
Acontecendo frequentes vezes que, of- 0 Mesmo Augusto Senhor, pela Secre-
ficiaes que a seu pedido tiern sido man- taria d'Estado dos Negocios da Marinha
dados servir no Ultramar, solicitam li- e Ultramar, declarar ao citado Governa-
cenga para virem ao Reino, pouco tempo dor Geral, que Ha por bem Approvar
depoi? de chegarem i s respectivas Pro- as sobreditas Portarias; Inas como a es-
vincias: Sua Magestade El-Rei Manda, cala por que aquellas reforlnas forarn fei-
pela Secretaria dlEstado dos Negocios da tas B alguma cousa excessiva, pelo me-
Marinha e Ultramar, que o Governador nos comparada com a regra que se acha
Geral do Estado da India l ~ i od6 segui- estabelecida para as refor~nasdo Arse-
mento a reqrierirnento de quaesquer func- nal da Marinha de Lisboa, como se vb do
cionarios, militares ou civis, pedindo li- artigo 289." do respectivo Regulamento
cenqas para virem ao Reino, sern que es- do qua1 vae junto um exemplar a esta
' ses funccioaarios tenbarn ji residido ef- Portaria : Ordena Sua Magestade que
fectivamente tres'annos n'esse Estado. pela Tabella do dito Regulamento sejam
.=
P a ~ o 2, 1 de Novembro de 1 85 7 Sd no futuro fixadas as reforrnas dos ope-
cla Bandeira. rarios do Arsenal de Goa.
Identicas aos Governadores das outras Pago, 2 5 de Novembro de 1857 .=Sd
Provincias. da Bandeira.
I2 'III 'IOA-'AON '~XT--'IILT~.-~ oa -IOU
a ~ w ~ u a ~ u o a~ ualtb opueJap!suoD seu a saJapetrraAo3 sop sa,lo!en s q e l q
f soSed o ~ saqI
s aluame-~!wa~asou ' o - ~f maopedes a ~l!~aql!la-e 'avefliea
an% cua epaoiu ep ezaJnlsu ep aluaaua~ -ea 'e!.ralueja! ap swquedwoa no sod~or,
- o ~ de ~ q a n bmas sopeuapJo snas so cuaq sop opuemrwa oxl 'o.l :QI!~J 05!a.ras o
-aa~adsaenb so 'se!aue~smna~!asea!~uap! ';I o S i l ~ eop 035eay!crsq;> 4. oqd.t!p aal
rue seu!~ecue~ynse!au?~io~d seslno se sep e ~ s d' o a ! ~ e qae.1q!~w33 ;g ,- J . I ~
4%ap SOB aluamJo!.raju! sop!nq!.~la~was . o S y a i ap4sq)~ynsa~
-soj a1fa.p so!~euo!~aunj so ' o ~ e aaluam rua ep!a!nbpe a!wpear no a ~ q m we s
-m!ssaaxa a 'a~yii1esoanod z!ed mn ma oluaru!Jaj ~ o JOJ d anyacra o,opusnb 036
'anb olsrtfu! eyas o ~ u a n bopu~~ap!suo3 -aaxa '~'le~!dsoq 08 lex!sq ,ap- n ~ 9 ,~ 3 i l ~ 1 1 ~
f sa~uea!qddnssop sao5e%fle sep 01 ~ a n b ~ e n apb e5uarr!l:ap ,odarel o a p q a y
-uaurepunj ruoq o ~ ! ~ L I ! A O J ~up!mjail: ep opus o w '~BuQeyrIo ou w a ! q a oa!n~crs
8 p a z e d ep elunf lep a ' o t n ~ a ~ otop(
5 qq1 ap sourn zap tq~slqdtum,m p u a l saspd
rWUQ[) op ' ~ @ . r a 3 . w p l e ~ ~o ap.SaJaaad
w~ -e=)sol!p so anb os!aa~d aluapaaalue 08
-ed a s a @ v a q u ! sepd as-opuaaqpah +e q h a p s e p e eJed ,-2 - I J ~
!oqn!'a.rd ~ A ~ eaelInsaJ
J S saqI anb - ~ ow ~
op '~o!errr oqnrrr EJa e5raa~ag!pE le2e.y -Sam ou oapm c&fxi.ms;uz~~m w m m e u ~ ~ a d
Bpaoru e a a u o j epaom e a ~ i u aaIuaJ oluenh rua Lopurn md ap o p p ap'
-m !IIe o!Se olad opuenh a 'ou!ax 'op oluaru$n~mn owaqaruad wm owoa a
al.roj epaour ura sop!aa~aqelsa soluaru!a 'assle~ae.r!anu!~dap saab!de.~s o p q ~ s
-uaA,sael meJoj !a? e ~ a dopuettb 'quarugs o y a s 'olsod alsaGu~ m n S i eelou mas a 'OA
sstraa ~ o ~2 d a p oluatuBne o ruoa 'e!a -9311 oS!n~asap sorrue zap m a m ~ a ~ d w m
ill!ho~d ep e a e ~epaom
j cua soluaw!auah anb seu!JeuieJlln se!rrcl!roaa sep cyuq
srlas so soSed ruaJas saqI ap ea!le~d e e.rram!~d ap sagl!d~=)s o " - 1 029.1~
azluoa e l o B u ~ap e!au!no~d r:p so!~euo!a :alu!&as o JelaJaaa ' s o ~ ~ s ! uap! ~oql
- m n j sun8le o p e t u a s a ~ d aawopuaA
~ - a s u q o q a n o a p s!odap ' ~ ! q a ~ s uep o~
' ~ 9 18 ap o.rqruazaa ap -u03 a p ~ + ~ n a e jp opuesn 'maq ~ o !aH d
g ap JB{~~J!I)ma 'gyau!~oad se sepol :oune alsa,p or!auep ap g l ap oa!aemeJl
ap s a ~ o p w ~ asoe '
q u p ~ ~ w u r w o ~ oqasu03 ap equsu03 e a,is!n .Lara~
-1fl
'DJ,22p%;ZI8 v;p p$ ap apassx.zd=.13q -!p len3! ma?% qla e anb s e u y s u x ~ s l n
=-'~q81 ap o ~ q u i a ~apo 92 ~ rua '05ed se!au!hoad ssnn0 se s e p * a p ~ F ' J ~ O
.Jelnaaxa ~ S e aj op!pualna m!sse equal so ~apuaq-a~dmoa .ap a x ! a p . ~ s d ! pax
0 ' ~ e r u e r q na e q u ! ~ eep ~ so!m!iIa~sap -~mprn!em a an13 'oaqqnd &!a.~as oe a.t
upels3,p o!JelaraaS a o ~ l s ! u ! ~'ou!aq -ns~daum m rr 'sgsnf opuas g a a fsep
ap .red 'ea!apuea cp 5s ap a p u o a s ! ~0 -ue~stuna~ saw
! ~ ma uraasaa!~sasub e!a '
.oye~&uo:,ma ~ $ 5 ~-u!no~d1 elIanbe,p sap.qde3 soe o&sods!p
-e!097 u epol epesoha~e 3 ? ~ . J J ~ elsa o p ~ a g d d e'eioSuy ap e!au!Ao~d eu
J~
' s ~ ! ~ u ! A osetusam sep EpemJe d ~ oe jnos!ueS~oanh.'om!11n clql
c ? w p m r o 3 sop no 'aeruw~lna aquy -nyap (; 1 ap m a s a a ~
olacln~ opuaj, :aioa~
- e u ap ayae!e!yy op o & ? a u ~ o uad ' s w m d 92 ap opps alp o ~ u a m %utn n ~ nutqa3
*pemeaagn se!au?AoJd sea SR!JEU!?JOEJI ad apep!lenb essa,u a 'assqs e~!autyd
*a saosywmoa s~ sew$ ma ' a w u ~ j e u r j a p sapl!den sopeq!mela urefas L m umas
b7cj !s m ~ ~ a~ ad.eild . q 'so?ppwd' w a a, 4 ~ ~ f05!a l J~W
a ~a$ w u n e gap m60d ,ax
I
.~!P?Is!P a p sapmkt8dw)a sou a 6oy2anats~! .w,u ma&7;Jldnroa mb q p J a x a ap ra!r!d
ap w l ! d a p SOU ','f ~ ~ ~ ! a & c ~ ~ 3 t -q j ' ~(pr~nb 4 ~ g p ~ : a p i ~ ~ )a ap m. p! pq
.
g o sop e!auap!sa.s a p ns ersnyae s a p + a u ap.&q woa .mama op ;g . &!~JB op
-03 seu ';g !SouJamf);sop s ~ p t n a m * J $ o l d , b p a p q w s a EIB-QF~
-68%-
fixar pel0 cambio chamado corrente o dor Geral da ,Provincia de Cabo Verde a
pagamento dos vencimentos aos funccio- inclusa copia authentica da Regia Por-
narios de que se trata, em consequencia taria de 30 de Julho de 1856, dirigida
da fluctua~iioa que B sujeito na sobye- ao Governador Geral- da Provincia de
dita Provincia o valor das moedas legaes Mosarnbique prohibindo a saida de pre-
do Reino, que servem, ou podem ser- tos corn a denominagiio de trabalhadores . '
vir de reg~lladoresao dito cambio; livres, para que o sobrcdito Governador
Considerando finalmente a necessida- Geral de Cabo Verde a cumpra e faga
de de adoptar desde jB alguma providen- cumprir como se a elle fosse dirigida.
cia com que se attenda aos justos inte- Pago, 2 7 de Novembro de 1857 .= Sk
resses dos mesmos funccionarios, sem da Bandeira.
prejuizo da Fazenda Publica, e ern quan-
to se niio ordena que a lnoeda da Provin- Sua Magestade El-Rei, a Quem foi
cia de Angola seja a mesma que a que presente o Officio da Junta da' Fazenda
tem curso no continente do Reiao, como Publica da Provincia de S. Thorn6 e Prin-
jB tem sido ordenado para outras Pro- cipe de 18 de Setembro ultimo, n.' 8 1 ,
vincias; dando conta das difficuldades qLle occor-
Vista a Consulta do Conselho Ultra- riam para se fazer a devida divisiio das
marino de 29 de Setembro ultimo: rocas do Estado, para serem vendidas na
Hei por bem, usando da faculdade con- conformidade da Lei: Ha por bem Aucto-
ferida ao Governo pelo artigo 15." $ 1 .' risar o Goverr~adorda meslna Provincia
do Acto Addicional 5 Carta Constitu- para dar as providencias necessarias para
cional da Monarchia, depois de ouvido o aquella venda, e igualmente para fazer
Conselho de Ministros, Decretar o se- pagar a. despeza que for necessaria com
guinte: o voto da Junta da Fazenda, sendo o pa-
Artigo 1.' Aos funccionarios da Pro- gamento d'estas despezas lancado n a
vincia de Angola, cujos ordenados se conta da venda das ditas rocas, e indeh-
acham legalmente estabelecidos em moe- nisando-se o cofre da Fazenda pel0 pro-
da forte do Reino, seriio estes pagos de duqto da meslna venda.
ora em diante em moeda fraca provin- 0 que, pela Secretaria dlEstado dos
cial coin o augment0 de 50 por cento Negocios da Marinha e Ultramar, se par-
sobre os ~nesmosordenados. ticipa ao sobredito Governador para seu
Art. 2.' Fica revogada toda a Legis- conhecimento e devidos effeit-os.
la~iioem contrario. Ya~o,30 de Novemhro de 1857.=Sd
0 Visconde de S6 da Bandeira, Par
do Reino, Ministro e Secretario d'Estado
dos Negocios da Marinha e Ultramar, Foi presente a Sua Magestade El-Rei
assiln o tenha entendido e f a ~ executar.
a o Officio datado de 27 de Setembro ul-
P a ~ odas Necessidades, em 26 de No- timo, clue ao Ministerio da Marinha e
vembro de 1857.=REI.=Yisconcle de
Clltramar dirigio o Juiz da Rela~iiode
Sd da Bnndeeira. Loanda, Jose Julio Rodrigues, na cluali-
Communicado ao Gsvernador Geral dade de Relator do process0 pelo qual
da Provincia de Angola, em Portaria defoi julgado boa presa um dongo, ou ca-
27 de Novembro de 1857. - noa grancle, ultimamente apresada pel0
brigue de guerra Carvalho, e a qual con-
- duzia'a sell. bordo quinze escravos; e em
Sua Magestade El-Rei Manda, pela Se- resposta 5s observa~besque o dito Juiz
cretaria dlEstado dos Negocios da Mari- faz no citado Officio Bcerca da venda da
nha e Ultrainar, remetter ao Governa- dita embarca$o, Manda 0 ~ e s m oAu-
gusto Senhor, pela Secretaria d'Estado do supracitado Decreto: Manda Sua Ma-
dos ,Negocios da Marinha e Ultramar, gestade El-Rei, pela Secretaria d'Estado
communicar ao referido Magistrado, para dos Negocios da Marinha e Ultramar, re-
seu conhe$mento k devidos effeitos, que commendar ao Governador de Macau a
achando-se determinado peIa Legislaqiio observancia d'aquella determinaggo.
vigente que toda a embarca~iio,qualquer Paco, em 7 de Dezembro de 1 8 5 7.
que seja o seu tamanho ou capacidade, =Sd dn Bnndeira. -
que for julgada boa presa pelo crime de
trafico de escravatura, seja desmancha-
da antes de se effectuar a sua venda, Foi presente a Sua Magestade EI-kei
deve, n'esta conformidade, proceder-se o Officio do Presidente da Rela~iiode
imrnediatamente ao desmancho da ca- Loanda, de 1 5 de Agosto ultimo, pergun-
noa em questgo, quando tal ainda se ngo tando se os Juizes e Escrivao do lnesmo
tenhe feito. Tribunal t6em ou nil0 direito para have-
P a ~ o ,em 3 de Dezelnbro de 1857. rem e~lrolumentose custas, nos proces-
=.Sd da Bande ire. sos de presas de quc trata o Decreto de
14 de Setembro de 1844 ;
Considerando Sua Magestade que pelo
Manda Sua Magestade El-Rei, pela artigo 17." do Decreto de 30 de Dezem-
Secretaria d'Estado dos Negocios da Ma- bro de 18 52 foi a Rela~iiode Loanda
rinha e Ultramar, re~netterao Governa- queln suhstituiu o Tribunal creado pelo
dor Geral da Provincia de Angola a in- citado Decreto de 14 de Sete~nbrode
dusa copia da Portaria, que n'esta data 1844, ficando assim encarregado de sen-
se dirigio ao Juiz da Rela~iiode 1,oanda tenciar em primeira e segunda instancia
Jos6 Julio Rodrigues, na clualidade de as presas feitas no mar, niio comprehen-
Relator do process0 pelo qua1 foi julga- didas no Tratado de 3 de Julho de 1842,
do h a presa 111ndongo, ou canoa gran- Inas incursas na sanc~iiodo Decreto de
de, ultimamente api-esada pelo brigue 10 de Dezembro de 18 36 ;
de guerra Carvnlho e a qua1 conduzia Considerando que aos Juizes e mais
quinze escrav'os; e Ordena 0 Mesmo Au- empregados de J u s t i ~ a ,do district0 de
gusto Senhor qiie o referido Governa- Loanda, co~npetempelos artigos 66." e
dor Geral, t'anto n'este como em casos 67." do mencionado Decreto de 30 de
identjcos, fatp observar o que, em con- Dezembro de 1852, alem d o ~ r e s ~ ~ e c t i v b s
formidade das, Leis em vigor, se acha ordenados e gratifica~ties,os ernolumen-
expendidc na citada Portaria. tos e salarios estabelecidos nas Tabellas
Pago, em 3 de Dezembro de 1 8 5 7. approvadas por Decreto de 26 d e Dezem-
I ,
=Sd hda Bandeirn. ' bro de 18487
Considerando que a isen~ilodo paga-
a
mento de custas, em taes processos, nem
Aehando-se disposto no Decreto de 2 8 se funda em alguma disposi~iiolegisla-
desetembro de 1838, remettido por co- tiva que a auctorise, nem 6 comprehen-
pia aos Governadores Geraes das Pro- dida nas excep~besdeclaradas no artigo
vincias Ultrarnarinas, ern Portaria Cir- 7.", titulo 11 ." das ~nencionadasTabel-
cular de 1 2 de.Outubro do dito acno, las de 1848, pois que o pmducto das
que as propostas para os postos vagos presas pertence, niio 5 Fazenda, mas aos
nos Corpos das guarni~besdas referidas a~rcsadores,entre os quaes 6 dividido,
Provincias sejam feitas s6mente nos ine- nos termos da Alvar6 de Regimento de
zes de Janeiro e Julho de cada anno, epo- 7 de Deze~nbro de 1796, al&n de ser
chas determinadas no $6." do artigo 5." expressamente auctorisado para o res-
pectivo Escrivao pelo artigo 4.' do Decre- da India apresenla as consideragiieo quo
to de 14 de Serenabro de 'I 844 : Ha 0 Ihe suggere a pontual execu~iio&s am
M e s m Augusto Senhm pw bem, Con- tigos I.", 2.' e 3"" do Decreco :de 5 de
formando-Se corn o parecer do Conselho Novembro de 1856; rclativamente ao
Ultramarim, dado ern Gansulta de 4 do modo de prover os logalles do N-iaI%~io
corrente mez, Deter~ninarque os Juizes Publico do referido Estado; Sua Magea
e rnais empregados de J u s t i ~ ada Rela- tade El-Rei, Confor~nando-Secom o Pa-
$20 de Loanda percebam nos processes recer ernittido pelo Conselho Wltramani-
de presas os e~nolumentose salarios res- no sohre tal assumpto, e m Conwlta ide
pectivos aos actos expressarnente decla- 4 do corrente rnez: Manda, pela S e c w
rados nas Tabellas cornpetentes, no caso taria d'Estado dos Negocios da Marinha
de conde~nnaglodo navio apresado. e Ultramar, declarar ao referido Gover-
0 que, peln Secretaria dlEstado dos nador G r a l , para seu conhecimento -e
Negocios da Marinha e Ulztramar, se com- devida execu~iio,que sendo o citadrroe-
munica ao Preeidente do mencionado crew de 5 de Novcmbro de I 8 56, apenas
Tribunal para sea canhecimento e devi- u m Regulamento do executivo, sem que
dos effeitos. corno tal possa por agora ser applicavel
Paco, 10 de D e w n ~ b r ode 18157 .=Sd ao Estado da India, no que respeita ao
da Bunrleira. provirnento dos respectivos Deliegados, .
deve este pl-ovimento ser regulado em
Sendo presente a Sua Magestade El- conformidade do Decreto dc 7 de De-
Rei o Officio do l ."de Out~ibroultimo, zembro de 1836, em quanto por+diver-
n." 362, em que o Governador Geral da so modo niio for orgarrisado o Ministe~io
Provincia de Gabo Verde pede providen- Publico das comarcas de Goa.
cia p'ara que nGo falte SecreJario no Go- Pagro, 1 1 de Dezembro de 1857.-Sd
verno da G u i d portugueza, por haver .
rla Bandeira
sido exonerado Q que exercia eslas func-
gbes pelo haver pedido, a niio ser facil Constaudo a Sua Magestade El-Rei,
achar q u e ~ nquleegse aquelle ernprego por Officio do Ministerio- dos Negocim
pelo ordenadoestabelecido: 0Memo Au- ."
Estrangeiros do 1 do corrinte m a , que
g u s t ~Senhm Ha por hem Auctorisar o o Juiz Comtni3sario da Cornmissiio Mix-
dito Gavernador Gem1 para nomear, pa- ta em Loanda exigira do Juiz Relator do
ra exereer as funcq6es de &cretario do Tribunal de presas, no process0 pelo qua1
Goverao da G u i d portugueza, urn Of- foi condernnada a barca americana Splen-
ficial 011 Officid inferior do Batalhiio dedid, informa~8esAcerca dos valores que
Artilheria da Provincia, a quem se pa- obtiveram em prasa, niio s6 a dita em-
gar5 corno gratifica~iio o vencimento barcagriio, como os ohjectos nklla encon-
estabelecido para o meslno logar de Se- ~rados,obtendo d'este ultimo Jrxiz os es-
cretario. clarecimentos que pedira :Manda 0 Mes-
0 que, pela Secretaria d'Estado dos rno Augusto Senhor, pela Secretaria de
Negooios da Marinha e UI*ramar, se par- Estado dos Negocios da Marinha e Ultra-
ticip so dito G o w n a d o r Geral, para mar, declarar ao Presidente do Tribu-
s& c o n h e ~ i m m t oe deividos effeitos.
nal de presas, para os devidos effeitos,
Paqo, 10 & Daembao de .1857.=Sd que sendo este Tribunal e a Commissiio
Ida h d e i r a . - Mixta Tribunaes distinctos e independen-
tes urn do outra, menos r e g u l a r n ~ n t e
Tendo-se recebido n'estea.Mira,isterio o se hauveralo os dois sobmdibs Juiaes,
Oficio n." 120, de 17 de.Junho ultimo, urn &igindo informa~&es Qcenca de ob-
em que o Governador Geral do Estado jectos de que Ihe n5o cnmpria tamar co-
nhecimento, e a outro satisfazendo tal ilha de S. Vicente, o estabelecimento de
exigencia; e espera Sua Magestade que um deposito de quaesquer mercadorias
de ora Bvante se niio repitam similhan- que possam receber-se sem perigo, tan-
tes irregularidades por parte do Tribu- to para despacho do consumm'o, como
nal de presas, na intelligencia de que da reexporta~iio,e faltando unicamente
pela Reparti~iioco~npetentese expedem para que este deposito se estabelesa, que
iguaes ordens QquelleJuiz Commissario. n'aquella ilha haja os necessaries arma-
- Paso,em 1 1deDezembro de18 5 7 .=Sd
da Bandeirn.
zens: Sua Magestade El-Rci Manda, pela
Secretaria d'Estado dos Negocios da Ma-
rinha e Ultramar, recommendar ao Go-
Sua Magestade El-Rei, Attendendo a vernador Geral da Provincia de Cabo
que o Brigadeiro Luiz da Costa Campos, Verde a construc~&odos lnencionados
Presidente do Supremo Tribunal de Jus- armazens, logo que seja possivel, tendo o
t i p do Estado da India, n8o tem por este mesmo Governador, Geral em considera-
exercicio gratifica~iioalguma, e Confor- glo,que o i~r~posto de 100 reis em tonela-
jnando-se coln a proposta do Governador da de carv5o de pedra, creado pelo arti-
Geral do referido Estado, e ~ nseu Officio go 10." do Decreto cle 1 de Setembro de
11.O 195 de 5 de Setc~nbroilltimo: Man- 1854, deve ser exclusivamente applica-
da, pela Secretaria d'Estado dos Negocios do As obras da dita ilha de S. Vicente,
da Marinha e Ultramar, que a Jr111tada e clue nenhunia obra depois da conclu-
Fazenda do mesmo Eslado ah-one ao men- siio da igreja p6de ser rnais conveniente
cionado Brigadeiro, at6 ulterior resolu- aos progressos da lnes~nailha e da de
$20, a gratificaS50 mensal dc 1 UU xerafins, Santo Anliio, clo que aquellas que te-
em atten~iioao s e r v i ~ oimportantc que nham por fim auxiliar o augrnento do
estB prestando noditoSupremoTribuna1. cornmercio, e devendo o dito Governa-
Paso, 14 da Dezernbro de lt357.=S(i dor Geral, logo que os armazcns estejam
da Bnndeircr. sufficientemente adiantados, dar conta
por esta Secretaria d'Estado, a fi~nde
Sendo os estabelecimer~~os porlug~le- qiie nos jornaes da Europa se possa an-
zis da costa de GuinC logares de ~lluilo nu~lciaro es~abeleci~nento definitivo do
commercio, mas actualmente mui pouco mencionado deposito.
frequentados pelos i~aviosportuguezes, , 1 4 de Deze~nbrode 1857 .=
P a ~ o en1
e por isso lucrando corn aquelle corn- Sd cZa BanrZeil-a.
inercio quasi unicai~lenteos estrangei-
ros: Manda Sua Magestade El-Rei, pela
Secretarig d'Estado dos Negocios da Ma- N&o ~ e h d osido approvada a organisa-
, rinha e Ultramar, que o Presidente da $20, dada ao Batalh&o de Artilheria da
Associa@io Comlnercial do Porto f a ~ aProviucia de Cabo Verde pelo Governa-
constar i mesma Associa~go,clue muito dor Geral da lneslria Provincia: Sua Ma-
poderia convir ao commercio da rnesrna gestade El-Rei Manda, pels Secretaria
cidade ligar relag6es com aquella parte d'Estado dos Negocios da Marinha e U1-
das possess6es portuguezas, muito prin- tranlar, que o novo Governador Geral
cipalmente se alli se-estabelecerem COLII- da 111es1llaProvincia considere subsisten-
missarios europeos. te a organisa~lodada ao nlesmo Bata-
P a ~ o ,1 4 de Dezembro de 1 857.=Sd lhlo por Dccrcto de 4 de Outubro de
da Bhzde ira. 1 S 4 3 ; e que n'esta conformidacle f a ~ a
as propostas convenientes para as neces-
Estando creado pelo artigo 8.' do De- sarias promo@es, e para este fim lllc
creto de 1 7 de Setembro de 1857, na Rlanda renletter o requerimento do Pri-
BOL. DO C. ULTH.- LEG. N0V.-\'OL. 111. 22
meiro Sargento Josd da Fmseca, quepe- Hawndo 6ua Magestade EIiRei, por
diu~serpro~novidoa OfGcial, e suliu in- Demetos corn forqa de Lei de 26 de No-
t e ~ ~ ~de 6 de*Outubro,
c k r ~ r u a d o ~OFElcio wmhro dltimo, Determinado que aos
~n." 378. hccionaries .<da Provincia de Angbla, ,
, P a p , em 16 de Dezembro de 1857 .- arjos ~o&dosse acharn degnl~nentees-
:& IdaI&deirn. ~tabslecidssen1 mo& forte,do Reim;se-
jamresteapagos ema fraca p u i n -
&ill cem odq m e a c o de 610 =peru cento
h a ~MagestadeEl~Rei Nalrda,~pela -Se- sobre os rnesn~osordenahs : 'Manda ' 0
sretaria d'Estado dos Negocios dafMari- Meslno Augusto Sexihcr, pela Secreta-
nha e Ultramar, que o Governdm Ge- riwde &tado.&s Negocios da Marinha
ral dn Provineia de Gabo Verde recom- e Uhramar, deelarar ii Junta da Fawn-
rnende B Cainarakloniulipal da'~il1a'da da de -Angbla, para seu conhecimento e
Praia que aprompte.?casa onde a Mes- devidss eEfeitos, que, a contar da data da
tra de ~nminasda mesma villa Fpossa publica@o do dito Decreto no Boletiln
deccn~~~m t e li~iio6s suas diwi- Official da Provincia, deveriio todas as
dar
pdas, cmvindo rnuito para aproveita- * transac~besque houver entre este Mi-
mento de educacfio, que igualmente se nisterio e a meslna Junta ser satisfeitas
lhe 4; casa junta onde ella possa ha- em virti~dedas disposiqdes do citado De-
bitar. creto.,
Paso, em 16 de Dezen~bro de 18 5 7 .= P a ~ o ,1 7 de Deze~nbrode 18 57 .=Sk
' Sci da Bandeira. cdn Ba~cZeirn.
Sendo presente a Sua Magestade El-
Tendo de ser mandados da Europa Rei um Officio de 2 3 de Novembro ul-
para a Provincia de Mqambique solda- timo, em que o Juiz de Direito da co-
dos e degradados, que hiio de ser distri- marca de Barlavento da Provincia de Ca-
.buidos pelos diveraos Dist~ictosd'ella, boVerde pede que, a fim de evitar con-
.deveado a 111aior parte ir para Rios de flictos de auctoridade, qe lhe declare a
Sena ; 9 parecendo conveniente que elles queln compete a nomeagiio provisoria dos
desembarqucm ern Bazaruto, para alli se Escriviies do Juieo, em vista das dispo-
aclirnarem antes de irem para Quelima- sicbes do Decreto de 2 8 de Seten~brode
ne, Sofala, Inhambane e Louren~oMar- 1838 e das do artigo 85." da Novissirna
ques, euitando-se ta~nbema yiagern da ."
Reforrna Judiciaria, e Decreto do 1 de
ida a Mocambique, e da volta d'alli para Outubro de 1856 : 0 Mesn~oAugusto
os ditos Districtos; Manda Sua Magesta- Senhor Mai~da,pela Secretaria d'Estado
de EIRei, 11e1.a Secretaria d'Estado dos dos Negocios da Marinha e Ultran~ar,
Negocios da Marinha e Ultraniar, que o declarar ao dito Juiz, que ainda que o
Governador Geral da referida Provilicia citado artigo 85." da Novissiina Reforma
. de as ordens necessarias para que no Pre- Judiciaria, no n." 15.O, a~lctorisaos Jui-
sidio de Bazaruto se forme um estabele- zes de Direito para proverem interina-
L~imento,onde se possam receber ate du- nlente os officios dejustica que vagareh
z e n r a s ; p ~ a sde
l pret con] os respecti- na sua comarca, dando logo parte au Go-
vos Oficiaes, e at8 urn cento de degra- verno; comtudo, em vista da disposiqgo
dados, para d'alli, depois de algumas se- do artigo 2." do Decreto de 28 de Se-
manas .de, doscanso, s e r a , distribuidos ternbro de 1838, que attribuiu aos Go-
pelos lneneionados Districtos. veriladorcs das Provincias Ultl'amarinas
Pago, 16 de Dezernbro de 185 7 .==-&ti 0,provimento interino de todos os eni-
da Bnndeirn. pregados cuja nomea@o pertence ao Go-
verno, disposiqiio carifirmada pelo-artigo P a ~ o ,eot 18 de Dezembro de 1857.
18." d q Decreto do 1.' de Outvbro de =Sd dn .Bcnedeira.
' 1$56, yue mandsu tonttnaar em .execu-
#@o na Provincia de ChboYerde as deter-
* n i n a ~ i j edsa No~issimaReforma Judicia- Sendo presetlte a Sua Magestade El-
p~ia,pelo que resgeita tisattribui@ies e de- Rei urn requeritnento em que. Luiz Ma-
veresdos Juizes c mais ernpregados dejus- ria do Couto Albuquerque, Director da
tiqa,'nlo estando diversamente provido Alfandega de S.Thome, expce que n5o
p a r disposi~6esespeciaes, d f6ra de du- obstante ter-se offerecido para tomar
vida que 6 da attribui~iiodo G o v c r ~ ~ a parte
- no ensino da mocidade, isto lhe
d o r Geral da Provinci;\ nomear os Escri- era impossivel, por que contra o que se
viies dos Jyizos, mas nem por isso se de- Ihe tinha affirmado, aquella Alfandega
vem os Juizes julgar iflhibidos dc nomea- tem de se abrir todos os dias, e ahi, aldm
Teln *provisoriamente para os empreps ,do novo encargo de Thesoureiro, tem a
suha\ternos d e justica, sempre que oc- desempenhar outras f u n c ~ a e que s Ihe niio
correr necessidade de o fazerem, para permittem distrahir-se com u m encargo
pue niio fique tolhida a ac@o judicial como 1o domagisterio; e pedeporisso que
corn prejuizo da sociedade; devendo po- nPo seja obrigado a ensinar; Manda 0
rdm dar conta ilnmcdiatarnente ao Go- Mesmo A U ~ L I S ~ Senhor,O pela Secretaria
vernador Geral da Provincia, para este dlEstado dos Negocios da Marinha e do
prover o officio interinamente na con- Ultramar, declarar aoGovernador daPro-
formidade do disposto no citado artigo vincia de S. l'ho1nk e Principe que tendo
2." e seus Sj$, do Decreto de 28 de Se- o dito Luiz Maria do Co~ltoAlbuquer-
tembro de 1838; e como o mesmo Go- que sidd nomeado para Director d'aquel-
vernador Geral nPo p6de fazer o provi- la Alfandega sem clausula que o obrigue
mento sem informa~goe proposta do a ensinar, elle far5 u m servi~o,sem du-
chefe de reparti~aojudicial de cada co- vida importante, quando tome o encar-
marca, na f6rrna do lnesmo Decreto e do go de ensinar qualquer ranlo de conhe-
d e 37) de Maqo de 1842, artigo 2.", ne- cimeutos que conveuha diffundir na Pro-
nhurn receio p6de haver de que occor- vincia; rnas que isto s6 poderh lnesnlo
mm eonflictos tlue etnbaracem o devido acceitar-se quando lhe reste tempo suffi-
andamento da justi~a. ciente do irlieiro desempenho de todas
P a ~ o ,em 18 de Dezembro de 1857. as funcgr6es que lhe cornpetem como Di-
=Sd cJn -Bundei?.a. rector da Alfandega, ou lhe estao anne-
xas, e que por caso nenhutll dcve ser
obrigado a distrahir-se do cumprimento
8endo mandado servir em commiss~c d'estas ~ b r i g a ~ a e snem , mesmo se lhe
na Provincia d e S. Thomd e Principe c deveria consentir o erercicio de qual-
Cirulrgilo de primeira classe da Provin- quer trabalho que lhe ilnpedisse o intei-
ciade Angola,Lucio Arigusto da Silva; e ro cumprimento daquelle a que 6 obri-
sendo este Faeultativo 111aisantigo do que gadocomo Director da Alfar~degade S.
o Cirurgigo d'aquella Provincia Josk Cor- Thome.
reia Nunes: Manda Sua Magestade El- P a ~ o ,19 de Dezelnbro de 1857 .-=Sd
Rei, pela Secretaria dYEstadodos Nego- da Bnndeirn.
cios da Marinha e Ultramar, declarar
ao Governador da tnesnla Provincia, que Telldo o Governador Geral da Pro-
o Cirurgiiio Lucio Augusto da Silva vincia de Cabo Verde, Autonio Maria
deve t o ~ n a ra direc$o do s c r v i ~ ode Barreiros Arrobas, em Officio do I." de
saude. Outubro ultiitlo, 11.' 357, remetlido por
copia uni Officio que lhe dirigiu o Go- Superior qua1 seja esse inconveniente, o
vernador da Guind Portugueza, Honorio que deve fazer em f6rma respeitosa, e
Pereira Barreto, em data de 22 de Maio nunca em f6rma de protesto contra as
.d3este anno, acompanhando u m chama-. disposi~6eslegaes das ~uctoridacfesque
do protesto, apresentado pelo mesmo lhe siio superiores e cujas ordens tem
Governador na cornmiss20 fiscal de Gui- de executar: Manda, pela Secretaria de
nd, contra a Portaria expedida pela Jun- . Estado dos Negocios da Marinha e U1-
ta da Fazenda Publica em 3 de Feverei- tramar, que o sobredito Governador Ge-
r o de 1857, em execu$5o do disposto no ral f a ~ atrancar o referido chhmado pro-
Decreto de 1 4 de A"gosto de 1856, que testo do Governador da Guind Portu-
regulou o exercicio da auctorisa~Godada gueza contra as disposi~6esda citada
no 2." do artigo 15." do Act0 Addi- Portaria da Junta da Fazenda Publica da
cional 6 Carta Constitutional da Monar- mesrna Provincia, de 3 de Fevereiro de
chia, aos ~oGernadoresdas Provincias este anno, e contra o Decreto de 1 4 d e
Ultramarinas; e sendo manifesto, assitn Agosto de 1856, assim nas actas e ar-
do teor do mesmo chamado protesto, chivo da Cornmissgo Fiscal de Guirid,
cotno muito principalmente da exprcssa coin0 na copia que rctnettei~,i Secreta-
declara~5odo citado Officio dc 2 2 de ria do Gorerno Geral da Prorincia; e
Maio, q i ~ estee acto foi nlais dirigido con- adrirta o mencionatlo Governador da
tra o sobredito Decreto dc 14 de Agost0 Guine' do gravissimo erro que commet-
de 1 856, do que contra a Portaria da Jun- teu na clualidade de Governador, deven-
ta da Fazenda, expedida em virtude do do ao mesmo tempo elle Governador
meslno Decreto; Attelldendo Sua Ma- Geral ficar na intclligencia que se hou-
gestade El-Rei a clue 6 llluito reprehen- ve indevidamente recebendo o charnado
sivel que as Auctoridades ciris e milita- protesto, c reulettendo-o ao Governo Su-
res, que deve~ndar execu@o 5s Leis e perior do JTstado, pois clue era do seu
5s ordens do Govcrno, sejam as proprias dever devolver j~nmediata~nente o cha-
que 11rocurem l a n ~ a rdifficuldades nn lnado protesto ao Governador da Guine,
execuciio das mesnlas Leis e ordms, e ' C corrigir a falta por estc commettida.
procurem diminuir-lhes a f o r p moral; P a ~ o ,2 1 de Dezembro de 1857.=Sd
At lendendo a que b citado Decreto t e ~ n cln Bnncleirn.
por firn estabelecer o verdadeirg senti- --
d o da disposi@o lnencionada do Acto
Additional, evitantlo que os Governado- Sendo presentc a Sua Magestade El-
rcs das Provincias abusasse~n de ulna Rei o Officio da Juuta da Fazenda da
auctorisac50 s6 dada para casos urgen- Provincia de Angola. 11." 999, de 16 de
tes, clue nlio possain esperar as ordens Outubro ultimo, s~ibinette~ldo 5 Regia
do Coverno de Sua Rfagestade, c nnnca Approva$io a deliberaciio clue t o ~ n o ude
para ~nedidaslegislatiras de e x e c u ~ & omandar abonar 6 Sania Casa da Miseri-
permanente, Decrcto coln cIue o Gover- cordia de Loanda o subsidio de 60&000
uador da Guine nada tinlla, pois que o &is mensaes, para sustento dos presos
Decreto de 14 de Agosto de 1856 re- pobres: Manda 0 Mesmo Augusto Se-
gula o exercicio de uma attribui$io s6 nhor, pela Secretaria dlEstado dos Nego-
dada aos Governadores Subalternos; At- 4 0 s da Marinha e Ultramar, communi-
tendendo igualn~entea que, no caso de car 6 referida Junta da Fazenda, que Ha
que o funccionario encarrcgado da exb- por bem A p r o y a r a mencionada deli-
c u ~ i i od e uma Lei 011 Decreto ache nas heraqiio.
suas disposi~6es algum inconveniente Paco, 2 1 de Dezelllbro de 1857.=Sd
grave, cumpre-lhe expor 5 Auctoridxle da Bnndeirn.
*
€Z -111 YOA-'AON * ~ T I - ' U J .-3~ ~
oa -708
:alu!nsas o eu!runalap 'oyl I '!a? ep o@!sods!p e ep!~durno oz5ejs!~us
-asuo3 ma 'se!ouapuadaa sens a e l o 3 ~moo n!a anbs'e!au!~o~demsaru ep Jopeu
ap ~ ! ~ u ! A ep ~
o J lena3 ~ o p e u ~ a k o03 - J ~ A Ooe~ ned!a!p~ed
i -
' ~ a r n e ~ yan E, ~ U ! J
-nu o ~ l e n bso.I!aUI!Jd sop o p e q d n p rua
. v ~ ~ a p u wwpg saae~dwaxaaUamaJ ' ~ o y e u ~ a a oap 3 el
PS--' ~ $ 1 8ap OJqwazaa ap 12 '05ed , -1ej eu 'ad!ou!~da p o q *S ~ ap e!Du!AoJd
.se!JelJod sepeuo!auaur'-se ~ e a a r d d g ep o u ~ o a o 3op.oqpuoyorarrb~mtla.'89 1
maq ~ o daailoH anb 'sa~ua!aaauo~ surj .*u 'ou!zp odqnlno ap 2 ap o!~rjfo o
a oluaur!oayuoa nas e n d ' ' l e ~ a ~ o) p e u !a~~~ape~%S~engeatuasasd?opue
-Jaho3 ol!p oe Jeo!nnmmoa bautlerqfl
a: ayu!Jem ep ' s o ! ~ o %9op ~ opwq,p y n . .~mqt~ ~p~
-e3maaS e1ad ' ~ o y u % o ~ s n % n gouusam p s = = * ' ~ q 8o: p
~ o q m a q q ap.rg.'obea
0 e p u e ~:zed ap a so!~eu!pao saz!nf o*ou!e~ op E equal ellacu
ap sao5eawou a 'saed!a!unm soylaauo3 anb leu!urou Jolelr. o no.;.e!au!.ioad ep
'saed!a!un~ seaewe3 sep sdo5!ala aaq le!oadsa epaom e ~ o lenb j $w 'oureu
-0s 'zaar ovp op 1 a 0 2 ap '1 1 g a g 1 g ou SopeuapJo saens! me!aaqaaantanbme
'9 1 g p , . ~
S ~ ! J C I J O ~se o @ e a o ~ d d ge ! S a ~ epaoul eu sosed aas ruaAap '01!adsa~tnas
9 apuauamqns 'our!pln odqnlno ap g~ e !arI ep lyaadsa o~5!sodsgpnp apep!m
ap opelep 'e~oSuvap e!ou!~o~dep leJ -~ojuooeu ' o ~ ! a ~ !ap a saz!ny so anb 'e!a
- 0 3 JopeuaaaoD op 928 ;u o!orjjo o !ex - U ! A O J ~ ewsaul ep e q q n d epuazed ep e l
-13. a p e i s a s e ~e n s e aluasa~dopuas ' -unf y ne~elaap' ~ e m e ~ qa nequ!JeN ep
so!oosa~sop o p e l q , p e!aeiaJaag elad 'ep
-v~tapuvgvp -uem :ou!ag op y apJaA o q q ap e!su!a
ps=* ~ $ 1 8ap oaqmazaa ap 1g 'o5ed - O J ~ep epaoru e nolenB! anh '1s 8 1 ap
1 op onqnlng ap 6 1 ap op apep!mJojuoa ura
~ e h m o ae 'opu;es ~ o anb j ru!laloa op n!n.relsa o l a ~ o a aallanhe a ~ i bopuas 'eo
oJarunu npea ap saaelduraxa azop ope1 ' - e ~epaow j rua saz!nr soe ~ e $ e deaepueur
-sg:p e y e w a a g elsa e e ~ l o r u JOpEUJaA
e~ ~ 5 1 8ap ~ q r u 0 1 a sap o* 1 op olaJaaCk o
-03OI!P o anb apelsdam e n s aanb a1 anb napualrta as aluaurep!napu! ol!nar
-urarulenS! a :ou!ag op soe omo;, 'e!ou!~, fanb a ' t q q op epaorubma meBed as
-odd tip salue!aoikausoe ru!sse o!l!atne5ep a p a h o q q ap a!au!AoJa ep 01!0a!l~ ap
J!was ruasod se!a!lou sael an11 ap my saz!nr soe anh op!oalaqe~sa eiaerl anb
e '?u!n:) ap ojlos orx soadoma io~uaru 190 1 ap oqcuaqas ap L 1 ap lepadsa,e
-!oalaqeisa sosJaA!p sop o!a~aurruooop op assefdo~ananb le!oadsa og5!sods!p asnoy
*lea op se!a!lou se aluarulsnS! sem 'e!o o ~ ualib e ~ o y u oo ~ s n % t ~orusaM v 0
-u!ao~dap seo!ruouoaa se!ayou se a sae!a opuapuallv a !v - 8 ~ 2 'ocu!yn o!en
-30. se5ad se 9s o ~ uui!qa[q orusaru ap gg ap epu!aoJa ep leiiaF) JopmaA
art ruanbgqnd as ' 9 ~ 18 ap oaqcuazaa - 0 3 op10!or3fOtura.n!qnsanh o~uew!nenh
I;Tp L a p l o ~ a n o a a o o.g
p 1 08!1ae ou olsad -aJ 'alaoj epaoru wa JaqaaaJ !a? ~ o op d
-s!pbo ~ 1 0 3 'B!uow.teql,rua 'anb a s n m ~ d -uaaap 'leae~jepaow ma opeuapJo nas o
anb, a. 6<r;nlqnc),3assa~e~a!~ ap mera;s- OF .oBed epey epuaeezep elunr e anb
anb. s~rwrrb~uanbseurrb woqeny es *nr!yal ap as-opum!enb ' r r p u a z a ~ o ~q un e~ a r p
ou arrb a i u ~ u o n . ~ u usp-err~e~wf)ou!apntntall\r asof 'apaah oqep a p e!m!a
anb
O I ! ~ ox aopueuumoaMa a e p n e ~ ~ r n q l ~~Q;P~Z wd ~:o~wsslog~~'oomureaepw!
~ w ! l e \ q . u m ap3%!nfo anb. ma1*oxuew!mnbezo
EHa p q s a ~ v k ' e n-~r!orjj~.
E!DU!AOJ~ epe:, ma aeqqnd q u e w alib -13 a p e l s d e ~anS e aiuosa~dopuas
Determinando os artigos 35." e 42." As Auctoridades e mais pessoas, a
do regimento de administraclo da justi- quem o conhecimento d'esta competir,
$a n'esta Provincia, de 30 de Dezembro assim o tenham entendido e cumpram.
de 1852, que os Juizes Ordinarios e de Palacio do Governo em Loanda, 2 1
Paz sirvam por tempo de dois annos; de Outubro de 1 8 5 7.=Jose' RolZrigues
Convindo fixar a epocha em que.de- Coglho do Amaral, Governador Geral.
ve de ter logar a reno-va~iioordinaria
das nomea~iiespara taes cargos, a qua1
p6de coinoidir com aquella em que as Manda Sua ~ a ~ e s t a El-Rei,
de pela Se-
camaras municipaes entram em exerci- cretaria dlEstado dos Negocios da Mari-
cio, conservando-se assim a pratica se- nha e Ultramar, communicar ao Gover-
guida quando os nlencionadosJuizes eram nador Geral da Provincia de Angola, em
de elei~iiopopular; resposta ao $, 5." do seu Officio n." 75,
Considerando que os Juizes Ordinarios datado de 17 de Outubro nltimo, o se-
e de Paz dos julgados de Mossamedes, guinte:
Massangano, Golungo-Alto e Zenza do Que a directriz da estrada para Cas-
Golungo, de'novo creados, siio de mui sange, utilisando a navega~iiodo Quan-
recente nomea~iio,e alguns n l o come- za, jA havia sido indicada como aquella
qaram ainda a exercer; estando n'aquel- de que mais prompta e facilmente se
le primeiro caso, com pouca differenca, poderia tirar proveito.
os Juizes Ordinarios de Loanda e Ben- Que se disse que o Tenente Coronel
guella. Pires, de Pungo-Andongo, havia aberto
Por todos estes motivos, tendo ouvi- uma parte da estrada d'alli para Cam-
do o Conselho do Govcrno, Hei por con- , bambe; 6 portanto necessario que o Go-
veniente Deterrninar o seguinte: vernador ~ e r a digal a tal respiito o que
."
Artigo 1 A epocha ordinaria para se tem realmente effectuado.
as propostas dos Juizes Ordinarios e de Que o servigo regular de barcos no
Paz, feitas na conformidade dos artigos Quanza deverri estabelecer-se, e por isso
."
34 ." e 4 1 do citado regimento de ad- na data de hoje se ordena a& Comman-
ministra~iioda justica,' sera no dia 2 de dante da esta~iionaval, que fasa conti-
Janeiro, de dois em dois annos, em que nuar a sondagem d'este rio, .devendo
as camaras inunicipaes entram em exer- exarninar que qualidadede barcos de va-
cicio. por ha a escolhkr, e em quantos palmos
Art. 2." 0 s actuaes Juizes Ordinarios de agua podergo navegar.
e de Paz dos julgados de Mossamedes, Que o Governo de Sua Magestade tra-
Massangano, Golungo-Alto e Zenza do ta de fazer enviar- $guns Officiaes en-
Golungo, e os Juizes Ordinarios de Loan- genheiros para a Yrovincia de Ango-
da e Benguella, continuariio a servir du- la, por6m tem encontrado n'este object0
rante o biennio de 1858 e 1859, at6 se- alguns obstaculos.
rem legalmente substiluidos, na f6rma P a ~ o ,em 2 3 de Dezembro de 1857.
do artigo antecedente. =Sd dn Bandeira.
Art. 3." Pelo que respeita aos actuaes
Juizes de Paz de Loanda e de Benguella,
que servem desde o pri~cipiodo biennio Sua Magestade El-Rei Ha por bem De-
corrente, as respectivas camaras muni- terminar, pela Secretaria dYEstadodos
cipaes proporlo os cidadiios que os hiio Negocios da Marinha e Ultramar, que o
de substituir, no dia 2 de Janeiro pro. Governador da Provincia de S. Thomd e
ximo seguinte, segundo a disposi~godo Principe aproveite a estada na ilha de
."
artigo 1 d'esta Portaria. S. Thomd do Major Jo3o Manoel de Mel-
lo, norneado Governador da ilha do Prin- ' tento para as suas familias, at6 o logar
cipe, para o -encarregar da mediggo e onde a colonia for estabelecida;
divido das roqas do Estado, para serem 2." Dar-se-ha em Lisboa antes da sua
sem demora postas 6 venda; e igual- saida, a cada praga de pret, como grati-
mente dos estudos e planos dos traba- .ficagiio a quantia de 48800 rdis;
lhos publicos rnais necessarios na dita 3." A cada praca d a pret se concede-
ilha de S. Thome', e em especial dos que rti o terreno necessario para construir
parecerem mais convenientes para rne- casa de habita~iio,com a porqiio suffi-
lhorar a salubridade da cidade ou de ciente para horta;
qualquer porclo da ilha, podendo igual- 4.a Alem do terreno mencionado na
mente o mesmo Official fazer os planos concessiio 3.", ser-lhes-ha dada, em con-
convenientes para a construc@o da al- formidade corn a Lei de 21 de Agosto
fandega e quartel da tropa. de 1856, uma porciio de terra sufficien-
Pago, 23 de Dezembro de 1857.=Sd te para que cada $aFa e srla farnilia pos-
dn Bnndeirn. sa viver pel0 seu trabalho.
$ 1." Esta p o ~ i i ode terreno sera re-
\ S e n d o da maior convenicncia promo- gulada na rasao de 20 hectares para ca-
ver o estabelecimento de colonias euro- da praga, e mais 10 hectares por cada
peas no interior das Provincias Portu- pessoa de familia que tiver, comtanto
guezas de A'frica; e sendo tambein certo que t d a esta extenslo de terreno niio
que o territorio da Huilla no districto de exceda Ei Qreade 50 hectares (1 hectare,
Mossamedes, pela sua salubridade, abun- que conte'm 1 00 ares, 6 approximada-
dancia de aguas correntes e feracidade mente igual a 2:067 b r a ~ a sportugue-
do seu solo, apresenta circumstancias as zas quadradas).
mais favoraveis para a fundaciio de taes $ 2." 0 qne tiver recebido a primei-
colonias e seu futuro desenvolvime~ltoe ra data de terreno tern direito a outras
prosperidade: Ha por beni Sua Magesta- ate' adquirir a 6rea de 50 hectares, logo
de El-Kei Ordenar o seguinte: que tenha cultivado, pelo menos, metade
Artigo 1 ." A 1." Companhia do Ba- do terreno que lhe tenha sido anterior-
talhiio de Cagadores n." 3, da Provincia inente concedido.
de Angola, creado pelo Decreto com for- $ 3." 0 s filhos das pragas de pret d'es-
Fa de Lei de 15 de Julho de 1857, ser5 ta Companhia, logo que se queirarn es-
organisada em Lisboa
1 composta na tabelecer sobre si, por tere.m saido do
sua totalidad'e de euro os, homens ca- patrio poder, teriio direito a receber uma
sados, preferindo os individuos que tive- 6rea de terreno igual 6 que tiver sido
rem pratica dos trabalhos agricolas, e os concedida a cada uma das mesmas pra-
que forem artifices dos oficios de pedrei- gas de pret.
ro, carpinteiro, serralheim ou outros, 5." 0 s terrenos assim concedidos se-
que seAo designados na propoq&opro- r8o propriedade das pragas e de seus
ximamente de dois teqos da sua forga herdeiros, para d'elles poderem dispor,
total (108 pragas) de agricultores e um comtanto que os tenham cultivado, no
t e q o de ai.tifices. todo ou na maior parte, dentro do pra-
Art. 2." Esta Companhia ser6 colo- so de cinco annos.
nisada no territorio da Huilla, districto 6." Sera0 dadas a cada praGa, chefe
de Mossamedes. de familia, as sementes apropriadas 6 na-
Art. 3." AS pracas da rnesma Com- tureza do terreno, e na quantidade ne-
panhia, ale'm dos seus respectivos venci- cessaria para a cultura durante o primei-
mentos, se farlo as conce&es seguintes: ro anno, assim como os instrumentbs
'
."1 Dar-se-ha passagem gratuita esus- agrarios, taes como enxadas e ou;tros a
que estejam acostumados; e aos artifices, 24." da citada Lei de 21 de Agosto de
as ferramentas .precisas do seu officia, e 1856.
-
a todos os utensiljos de cozinha indis- Axat.7,." A s p r a p s qu'e succassixamnen-r
pensaveis. te .facern alistadas n'esta Cornpanhi te-
7 ".s ,pra$as e suas farn ilias s e d o riio djreiha a .iguaes ,conces&es.
isentas por dez anrlos de todos e quaes- Art. 8." A referida Cornpanhja corn-
quer tributes, se romperem terrenos in- pleta ou por, destacamentos, . s e d trans-
cultm sirnylesmente; e durante vinte: p o r i a d a p r a Mossarnedes e Huilla, onde
annos se dessecarem paces. se,pro;versi,.ao seu definirivo estabeleci-
8 . q praGas
~ e suas familias teriio menta;
os mesmos direitos, 5s pastagens dosseus, 0 que ae pa~ticipa, pela Secretaria
.
gados nas terras communs,que asautra9 d'Estado dos Negocios da Marinha e U1-
habitantes do logar em que estiverern tramar, ao Governador Geral de Ango-
estabelecidos. _ la, para -eua iatelligencia e devida ,me-
9." AS mulheves das,pra~as,e a cada ctlqiio na parte que Ihe toca.
pessoa de familia, sendo lnaiores de sete Paco, em 36 de Dezemtro de 1857.
annos, se.abonarl durante os primeiros =Sd dn Bnndeirn. X-
seis nezes, ,cantados do .dia em que ti-
verem chegado ao logar da colonia, uma
ra~Bodiaria de um arratel e uma quar- Sua Magestade El-Rei, Tendo Deter-
ta de farinha d e mandiaca para susten- minada, em Portaria datada de hoje,
to, e metade da mesma quantidade sen- que a 1 ."Companhia do Batalhiio n." 3
do m e n ~ r e sda referida idade. de Capdares de Angola, c y o quartel
Art. 4." Na Nuilla se far6 o quartel deve ser em Mossamedes, se,ja oomposta
para a Companhia corn as accoa~moda- de homens europeos e colonisada no ter-
@es necessarias; mas a s praqas poderiio ritorio da Huilla: Ha por bem Ordenar
habitar em suas casas, quando o servi~o e Mandar, pela Secretaria d'Estado dos
o .permittir, fiwrido p r d m sen-tpre su- Negocios da Marinha e Ultramar, ,parti-
jeitas aos Regulamentosdedisciglina mi- c i p ~ ae r Gsvernador Geral da Rrovincia
litar. de Aqgola, em additamaoto 6 sobmdita
Art. 5." Estas gragas te& haira, se €?&aria o seguiote:
a pediceem, logo que tcnham cam~leta- - 1 .O Que faqa escolher na Muilla o ter-
do cinco anaos d.e s e r x i ~ aeffeectixo am reno que julgar mais proprio para o es-
Africa. tabelecimento dig referida C o m p a n h h
Art! 6." As ,precedentes ,dkposiqGes dando as suas ordens para que se trate
seAo applicaueis am Qff~iaesd'estaCam- de i r construindo o respectivo quartel
panhia corn as seguintes alteras8es: corn as accommoda~6esnecessarias, mas
1 .a Que emlogar da gratificaqiio men- tendo em vista que as pracas da Com-
cionada no artigo 3." n." 2.", tergo as panhia hgo de viver, pelo nlenos na sua
a,judas de custo ou comedprias para a maior parte, f$a d'elle;
viagern correspondentes aos seus postos; 2." Que recwmende ao respectivo
2.a Que a concess50 de terrenos sera Governador, que, na designasgo do ter-
para cada um d'elles, e para os melnbros reno para a povoa@o, deve attender na'o
de sua familia, de uma extens20 dobra- s6 R conveniencia ou.inconveniencia deque
da da que for feita 6s pracas de pret.. ella se ache proxima, ou um pouco s f a s
unico. A extensgo do terreno.assim tada da colonia allemii, o que s6 n'essa
concedido ,po&r6 ser ainda maiar se- Provincia p6de rqconhecer-se, mas ,&I ou-
gundo as posses dos Officiaes, mas den- tras circumstancias que se reguerem $a-
tro dos limites estabelecidos no artigo ra unla similhante colonia, camo sejam,
aldm d e outras, a proxilr~idadedo res- gurado ha citada Portaria, se dever.8 t e r
pectivo quartel, cumprindo que, na de- em <vista,que as mesmas priGas devem
m a r c a ~ i i odos espacos, para a edificzy$io satisfazer a sua importancia posterior-
das casas de habita~iioe para as peque- mente, ainda que pelo. melhor e n ~ a i s
nas hortas, se siga quanto possivel o pla- coninlodo meio para ellas;
no publicado no Boletirn n." 6 l8.do Go- 8." Que, para as despczas indispensa-
verno da Provincia, por f6rma que fi- veis C O I ~o estabelecimento d'esta colo-
que uma povoa~gorcgular, e que reuna nia, fica elle Governador Geral auctori-
as indispensaveis condigaes hygienicas; sado a dispor das sommas precisas, q u e
3." Que deve inandar juntar a l g ~ i ~requisitarii
~s 2 Junta de Fazenda, poden-
materiaes p r q r i o s para a edifica~iiodas do ellas sair do fundo especial de colo-
habita~bcsna Huilla, a fim de sereln nisaggo, creado por Decreto com forca de
fornecidos iis hraSas que forem ehegan- Lei de 3 0 d e Dezembro dc 18 52. Na res-
do; e construic alguns abrigos para ellas pectiva conta, quc se remetter ao Gover-
e suas familias poderem habitar, em no ou ao Conselho Ultrarnarino, relativa-
quanto n8o liverem casas; mente iiquelle fulldo, sedeveri fazermen-
4.' Que a escoll~a do tcrreno jmra $50 de qualquer ?omma que d'elle se ha-
ser dado aos Officiaes e pracas de pret, ja cxtrallido para fins da sua institui~iio,
para cultura, sedeverri fazer previamente, segundo as ordcns do Gorerno.
separando os dircrsos lotes e numerando- E corno o born resultado d'estc ensaio
os, c designando-os por f6rma clue, cluan- d c co1onisa~;i.odcpende principalrncnte
do alli chegaren~os Officiaes e pracas, en- da maneira por clue as Auctoridades,
trern, segundo as suas graduaqdes e nu- tanto superior da I'rovincia corno subal-
meros, na possc dos nleslnos lotes; ternas, c x e c u t a r e ~ ~
a sl ordens e instruc-
5." Que deve organisar de anteiniio @es que lhes siio dadas, e do z&lo que
as necessarias iustruc@es ou Regula- dcsenvolvere~nn'ar!i~cllesentido: Sua Ma-
mentos, para o serrico e disciplina da gestade El-Rei Manda significar ao Go-
mesrna Companhia, cm q u e se attcnda vernador Geral da Provincia de I-lngola,
ii sua especialidade, rccoln~nendandoclue e a todas as demais Auctoridades subol-
se d6 o melhor tratainento possivel 63 ternas, q u e t e n h a ~ nd e intervir no cum-
praGas, e impondo s6111cnte, cotno a primento das niesmas ordens, que lhes
maxima pena, a expulsi$'da Co~npanhia Ha por rnuito recornri~endadocstc servi-
e da colonia, e a passagem para ontro $0, ciijo boln dese~npenhoton1ar5 em
corpo, de qualquerd~eapaa quem se im- especial consicleragiio.
yutarem e provarem em Conselho faltas Paco, elm 26 de Deze~rlbrode 1857.
graves no s e r v i ~ oe disciplina militar, =Sd tin Brrnrleirn.
ou em rela~iiofr siia vida civil;
6." Que o Governo tenciona fazer
acompanhar as praCas quc foren1 par- Sendo presenLe a Sua Magestadc El-
tindo, dc instrumentos agrarios c das Rei o Officio n." 8 2 7 do Governador Ge-
ferramentas indispcnsaveis para b ~ i s o ral da Provincia de Angola, datado d c
de seus officios e edificaciio das habita- 2 6 de Outubro ultimo, submettcndo 5
@es, e d e algum dinheiro e semcntes Regia Apl~rova@oa Portaria n." 61'4,
para a prirneira epocha; publicada no Boletim n." 6 3 0 , pela qua1
7.' Que na concessiio de quaescluer ~ e g u l o uos direitos d e pilo~agemno porto
auxilios que o Governador Geral 011 o do Ambriz: Manda 0 Mesrno Augusto
seu Delegado no district0 de Mossame- Senhor, pela Sccretaria d'Estado dos Ne-
des julgue conre~lientefazer 6s pracas gocios da Marinha e Ultramar, cornmu.
ou 6s farnilias, ale'm do que lhes e' asse- nicar ao dito Governador Geral, para sell
BOL. DO C. ULTR.-LEG. NOY.-YOL. I1 i. 211
conhecimento e fins convenientes, que em cabotagem, s6 percebera a metade
Hasporbem Approvar a citada Portaria. 'do antecedente direito.
Outrosim Manda Sua Magestade que As auctoridades e maispessoas, a quem
se f a ~ asaber ao meslno C:over~lador Ge- o conhecimento desta competir, assinl o
ral, que se porventura elle achar que os tenham entendido e cumpram.
direitos de pilotrrgern, que ficaln estabe- Palacio do Governo em I,oanda, 18
.
lecidos, podem influir para que os nego- de Outubro de 1 9 5 1 --Jofe' Rodrigues
ciantes prefira~nlevar seus navios a Qui- Coeltio ,
do Antarnl, Governador Geral.
combo ou a outro porto do norte, desde
j 4 elle Governador fica auc~orisadopara
abolir todo o iml~ostode tonelagem,ien- Sua Magestade El-Rei, a Quem foi pre-
do em visla que a principal'cousa B cha- s e ~ t eo OSficio do Governador Geral da
mar o comlnercio estrangeiro ao Alnbriz. Provincia de Angola, dando conla de ler
Port anio a presente Portaria s6 dever6 posto em vigor urn Kegulamento para a
ser publicada no respcctivo Boletim, de- Alfandega do Ambriz, bem colno das no-
pois do Governador Geral se conr cricer rneac6es que fez clc empregados para a
que o imposto deve e p6de ser conserva- I dita Alfandega, Nanda, pela Secretaria
do sen1 inconveniente. d'Eslado dos Regocios da Marinha e U1-
Pace, 28 dc Dezembro de 185i.===Sci tramar, co~nmunicarao dito Governador
da Brtntleeirn. Geral qiie Ha por bem Approvar provi-
soria~nenteo ref'erido Regulamento e as
POETARIA DO GOllERNADOR GERAL
DA PROVINCIA DE ANGOLA, A QUE S E REFERE
nomea@es de empregados.
A RECIA PORTARIA SUPRA. Outrosilll Manda Sua Magestade que
o sobredito Governador Geral f a ~ aesta-
0 Governador Geral da Provincia de belecer o sysiema dc guias ou des~achos
Angola e suas Dependencias, em Conse- no Bemhe, para quc s6 possam os gene-
lho, determina o seguinte: ros ir embarcar no A~nbriz,e que s6 de
Niio sendo jus~arnente applicavel no alli e dos porios que t&emAlfandegas se
porio do A~nbrizo direito corresp,ondente recebam fazendas.
A pilotage~ndas ernbarca~ijes,qiie se acha Pa~o2 , 8 de Dezembro de 1 8 57 .=Sd
estabelecido no regulaniento do porto de d i Bnncleira. .
Loanda, por isso que aquelle 6 aberto e
n8o apresenta difficuldades aos navios R E G U L A ~ E N T OPARA 0 SERVIFO INTERNO E EXTERNO
, DA ALFANDFGA DO AIBRIL, A QUE S E REFERE
que o procurani, ou delle saem; inas A PORTARIQLSUPRA.
niio devendo seguir-se daqui, que os mes-
rnos navios deixeln de ser pilolados em
taes occasi6es por pessoa entendida e pra-
tica, porque o contrario B requerido pe-
las necessidades da policia do porto, e Artigo 1 ." O quadro do pessoal da re-
tambeln de conveniencia para bs navios, ferida Alfandega sera o seguinte:
pelas condi~6esusuaes do seguro das car- Urn- Adpinistrador;
gas, e ainda por outros motivos: hei por UIU EscrivBo da receita, carga e des-
conveniente, tendo ouvido o Conselho do carga;
Governo, de terminar o seguinte : Um Thesoureiro Verificador;
Artigo 1." Pela pilotagem de entrada Urn Guarda m6r;que podere ser o Ca-
ou saida de urn navio de alto bordo, no pitrio do popto;
porto do Ambriz, levar5 o patrgo-mdr a Urn Porteiro Fie1 ; .
quantia de 461000 rdis. Dois Guardas do numero, e os extraor-
Art, 2." Sendo de navio qtie navegue dinarios que forem precisos, tirados das
p r q a s d e primeira linha da guarni~iio par& o melhoramento do servico da Al-
do districto. fandega.
Art. 2." 0 s e r v i ~ obrsl~ale de rema- 8," Prover nos casos de vacatura ou
dores s e r i feito par libertos do Estado, impediment0 temporario dos emprega- ,
Y; Y)
ly
w a2 Percentagom
5 por cento do rend~rnsnto
Emprogos 8
w -
g
2
lrqu~do,d ~ v ~ d ~ d a
em sels parks
Observap5es.
--
Admi~~istrador ................... 4808000 l 11% de 6 partes.
Escl-ivLo da receita, carga e descarga 400&000 1 I/., idern
Thesdureiro verificador. ........... 400a000 l idem.
Guarda-m6r ..................... 400dSO00 l idem. Servindo de Guards-m6r o Ca-
Porteiro fie1 ..................... 180d000 314 idem. pitdo do porto accurnulara
2 Guardas do numero, cada urn .... 724030 idem paraambos, aos seus sencimentos n'esta
Quando embarcados, por dia cada um ........ 150 6 partes qualidad ra pel-centagemcor-
Guardas extraordinarios, quando em- respondente.
barcados, por dia, cada urn.. ............ 300
Rernadores, por dia, cada u m . . ............ 150
Libertos nos trabalhos bra~aes,por dia
cada um ......................I.. ...... 100
Palacio do Governo em Loanda, 28 de Setembro ded857.=Josi Rodrigucs Coelho do Amaral, Gover-
nvdor Geral.
9Z -111 'IOA-'~~ON - 3 x 1 - - ~ ~ 1 n'3 oa '108
'[e~at)Jopeu
-JaAot) ' ~ V J V U Vop q l a o 3 s a n 6 ~ p o g?:of = * ~ g 8 1 ap oaqulalas ap gg 'epueoq ura ouJaAot) op o!?eled
Oso$ ,auol .............................................................. e!p ~ o 'swp d
cluaoau!a aluemp '(maluas! so anb sopeleJl opuaAeq ogu) soqa8ue~lsas o ~ e uap m a 8 e ~ o s u v
OOSg ...................................................688~ e ~ s a a
u n ......................................................... t!p rod ' o p ~ o qa s e p ~ e n g
OOfrp
OOofP t u n ........................................................ e p y s a e p e ~ l u aap sel!s!*\
091g ......................................................................... s e d q
z/r$lOf ...............................................................................
0113s
06cg c m n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . eaaely
Ocrf ~ e ~ o 'map!
................................................ o q o ~ epc? d omnj ap o3eqeL
o18pg .."" " ............................................. ed!d epe? ~ o d'o~~aXueqsa oqu!~
oC9FT ................. .............................. ed!d epe? ~ o 'de ~ ! a 2 u e ~ paa~ u a p ~ e n 9 v
-g1;8~a p o l q n l n o a p 9 ap olaJoea o n
sopleolem s o v a q p sop male 'z!lqmv op le6epulejlv leu ~ e ~ q meaep
oo a s a n b saol!sodm! s e a
-cSspuvj~vep aJjoa ou o ~ s a8Je.llua ossaaxa as-opuu(1 .o.r!l?adsa~ opcla.~drua
c p ,lesuau opeuapao o Japaaxa y ~ s p o dtaunu z s u ~u n ap solualunlorua sop apvp!yepl v
.z!aqulv op ola!Jls!p on .logy rua ~e!o!pnr e1Iaqrl
e ~ a dsopeln8a~og.las s n a s y s a ~ j n a a x asc.qno o e!putuol a sossaao~dsop soluarunlowa s o
( S O P ..................................... .qrilerap o an1 soluatunaop tua usapurjlv ep ollig
e!au!no.~d pp ol.lod r
c oor F ....................................................
...............................................................rerul!Jl[n o e ~ e dopuas
(OO!2t
:solsaj!ueur ap oe5cs!leSal a epuaJajuo3 +
................................................. a1.1od Jouaul ap ocdeo~eqrue ct
.................................... sEpe[auol q u a ~ e n bap s!em ap ogde?.lcqu~aula opuas
:so.laua8 ap o)!sueal ap sc!ng
.al.red elad o p e ~ p u !a)uarucpexa JOJ
ouut o opuenb no 'lanbsr as anb olaaho o ~ a a a ~ e d d08s a as n s n q e yreXcd as or! .g -N
........................aluo.r.loa o oldaaxa ' o u ~ ~epea e ~ o 'al.1td
d ap olualu!Jan aJ I: tasng
.................................. senp e ~ a p a a x aonb e p n q cpea ~ o d........sn_op!l.ran
........................................ senp a opuapaaxa 0t.u
................................ ~ a n b l e nsepnel o no F!.IO~S!A ' P ~ U U I J ap
.............................scpelauol ma3bo eq nJo!Jadns a l ~ o dap ~ l ! pa
.epoleuol rod 'sspupsol r~laae tlrrrrenb s p c~!alsoa oclraaaqma ay ul!p a6
............................
e!au!ao.rd ep o l ~ o d~ o eleasa
d moa el!p op
.................................... ~ew-waleap o y u u ap eprJ)ua ap
.a!lqmg op e6apuejlv e p s o p e 6 e ~ d m esop so~uemnIome6oa
PROVlNCIA (DOL%:o). DE ANGOLA.
ALFANDEGA DO AMBRIZ.
DESPACHO DE N."
Dia do mez de de 18
0 Administrador :
Despaehante :
Nome do navio:
Nome do CapitLo:
Procedencia ou destino :
Numero dos volumes (a)
P 4
a 6
8 a
4 P
4 4
Declaro ser verdadeira a descrip~godos generos supramencionados e seus respectivos valores.
Visto e conferido;
0 Despachante, 0 Verificador,
F. F.
~ ~ p p
Recebi a quantia de
0 Thesoureiro, 0 EscrivLo da receita,
F. F.
(a) Por extenso.
(b) 0 s que compatirem segundo o Decreto de 6 de Outubro de 1856.
Armazenagem.
Subsidios.
I I
Emolumeotos.
Total
I do8 despachos.
Total geral
I
por quinzenas
JAIVRO DE ENTRADAS GERAES.
C
2
a
---------
22 =%
dns
rllcruadorias. / -
Em navios nncionacs.
/
Em narios eslrangcivos.
A
Uirritos. Valores.
-- Em navios nacionaes.
Quanlidades. ralores.
- Em navios astrangeiros.
Q~isnlidades.
Quanlidadcs. Dircilos. ralore3. Qu;~~ilidades. Dir8itos. Dircilos. Valorcs.
--
$5 B L
- I
Kcsr~luodos direitos.
/
Importa$io.
Brrerlos. Valores.
-
Direitos.
-
Erporln~Ho.
Valores.
--
Ettl 11avius nacio~ines..... L 8 8 6
Eat uavios estrangciros.. . t L 4 L
So~nma... L 6 6
I
I i
I
1
I
I
I
I
I
i
Palacio do Governo em Loanda, 22 de Setembro de 1857.=Josd Rodrigues Coelho do8Ama~*al,
Gover-
nador Geral.
MODEL0 N.0 8 .
m
2
F.
Volumes.
m
-
b
Datas Nome Nome 'a Datas
dos despachos, do despachante. do navio. Procedencla. m
2 4 3 das cntradas
r 4
z
5
z !
5
2
0 j
.
----
Palacio do Govern~em Loanda, 22 de Setembro de 4857.= Josd Rodrigues Coelho do Amaral, Govcr-
nador Geral.
Sendo presente a Sua Magestade El- ,para a apertura da Junta, resolvers, corrl
Rei o Officio TI.' 816 do Governador o voto unanilne do Conselho, que a pri-
Geral da Provincia de Angola, datado lneira abertura da dita Junta tenha lo-
de 15 de OutuLro ultimo, dando parte gar no proxirno mez de Marco, por ser
do born aspeclo em que se acha a cobran- epocha mais saudavel na villa da Praia,
$a do augment0 do dizimo no district0 do e em que se espera que esteja extincta
Golungo-Alto : Wanda 0 Mes~noAugus- a dita epidemia; Manda 0 Mesmo Au-
to Senhor, pela Secretaria d'Estado dos gusto Senhor, pela Secretaria d'Estado
Negocios cla lllarinha e Ultramar, com- dos iYegocios da Marinha e Ultramar, de-
municar ao dito Governador Geral, ern clarar ao dilo Governador Geral que Ha
resposta ao seu OfGcio, o seguinte: por beln Approvar a tlita epocha bara a
1 ." Que o Governador do district0 do reuniiio da Junta.
Golungo-Alto e digno de louvor; Paco, 30 de Dezem1,ro de 1857.=Sd
2.' Que havendo perseveranca e pru- cdn Bandeirn.
dencia se conseguira em pouco tempo
cobrar o imposto corno se acha marca-
do no Decreto de 3 de Novembro de 1856, Constando a Sua Magestade. El-Rei
augmentando por esta f6rma considera- clue o Cirurgiiio de segunda classe da
velmenie as rendas do Governo da Pro- Provincia de Angola, Joiio Cabral Perei-
vincia; ra 1,apa e Faro, possue sufficientes co-
3." Que o irnposto de 186 0 0 rdis pro- rrhecimentos de hisloria natural: Manda
vinciaes ou rnenos de 1 $2 0 0 reis fortes, d 0 Mesrno Auguslo Senhor, pela Secre-
muito n~oderadose se attender ao que taria d'Estado dos Negocios da Rlarinha
actualmente se cobra dos cafres de Na- e Ultramar, que o nrencionado Cirrlrgiso
tal (1 1 schellings ou 2;$)475reis fortes); faea colligir e conveniente~nenteprepa-
estes negros acharn-se no nlesrno estado rar tres collecgdes de anin~aesproprios
social que os de Angola; para Museu, sendo uma collecg.iio para o
4." Que na ilha de Zanzibar pagam os da Provincia, e as oulras duas para este
habitantes, corno s u b s t i t u i ~ ~ao
o traba- Reino, para terern o destino que Sua Ma-
lho forgado, ao Imamo de Mascate, de gestade for servido dar-lhes. 0 que se
capitaego, cada fogo 2 duros hespanhoes 1 corn~nunicaao Governador Geral da Pro-
ou 1&920 rdis fortes. vincia de Angola, para seu conhecirnen-
5." Finalmente, que o impasto do di- to e execu$Go.
zimo podere ser cobrado aos semestres F a ~ o 3, 1 de Deze~nbrode 1857.=Sd
para maior facilidade. cln Bandeirn.
F a ~ o ,em 30 de Dezembro de 1857.
=Sd da Bandeirn.
Tendo o Governador Geral da Pro-
vincia de Cabo Verde, em Officio de 5 de
Outubro ultimo, n.' 373, dado conta de
Sendo presente a Sua Magestade El- clue o Governador da Guine portugueza
Rei o Officio de 3 de Outubro ultimo, lhe participjra que alguns subditos es-
11." 35 0, em que o Governador Geral da trangeiros, residentes en] territorios por-
Frovincia de Cabo Verde d i conta de que tuguezes, de Guine lhe pediram para re-
niio foi possivel, por differentes causas, gistarem escravos que possuem; e que
e especialrr~entepelo temor da epide- elle Governador Geral lhe dera essa au-
mia das bexigas, reunirem-se os Procu- ctorisagiio por assim l l ~ eparecer muito
r a h e s Q Junta Geral do Districto no conveniente : Sua Magestade El-Rei Man-
dia 15 de Junho, que estava marcado da, pela Secretaria dlEstado dos Nego-
cios da Rlarinlia c Ultramar, participar rela@cs dctcrminaclas no artigo 3." do
ao dito Governador Geral, qne Ha por Dccrcto dc 14 de Dczcmbro de 1854.
bem Approvar o mcncionado registo, dc Paco, em 31 dc Dezcmlro clc 1857.
qne opportunamente devcrii remettcr as =Sri (la Bnnrleirn.
de 6048200 reis, sendo 28S$OC)O rdis El-Rei urn Officio do Director dn Alfan-
para a Alfdndega de S. Vicente, reis dcga de S. ~ l l k m e e' Prinqipe, datado de
2408000 para a de Bissau, 548600 rdis 1 9 de S e t e n ~ b r oultimo, dando corlta de
para a de Cacheu, e 2 1$600 rdis para as que, tendo dado entrada n'acluella Alfan-
nelcgag.13es Fiscaes ern S. Thiago; e At- dega alguns caixoths corn objectosperten-
tendendo Sua Magestade El-Kei ao ex- centes 5 Fazenda Publica, fbra uln d'elles
posto no mencionado Officio: Ha por entregue ao Allnoxarife daFazcnda, fican-
bem Auctorisar o pagalnento das men- do osoutros dois nos armazens da Alfande-
cionadas rendas : o que, pela Secrctaria ga, os quaes tinham o letreiro Sd, ngo ten-
d l ~ s t a d odos Negocios da Marinhp e U1- do estesvolurnes levado guia da Reparti-
tramar, Manda participar j. sobredita $20 de Mariaha, mas sirri despacho da
Junta, para s&l conhecimento e effeitos Alfandega Graude de Lisboa; c que sen-
convenfentes. do estes dois caixotes levados dos respe-
Paco, em 9 de J a n e i r ~de 1858.=Sd ctivos armazens sem as solemnidades le-
gaes, por este motivo elle Director sus-
peridera o Guarda 'que os deixou sair,
Constanclo a Sua Magestade El-Rei, por suspensiio q u e n5o f6ra approvada pelo
Officio do Govcrnador Geral da Provincia Conselho do Governo, na falta de Gover-
de Mo~ainbique,n." 366, de 19 de Setem- nador, concluindo o rnesmo Dircctor por
bro, do anno proximo passado, que os mo- pedir que o Governo providenceie o q u e
radores de Sancul se them recusado a fa- julgar acertado: 0 AIesmo Augusto Se-
zer o registo dos escravos pelos mesmos nhor Ha por hem blandar, pcla Secretrt-
fundamentos por que j5 em 1553 se recu- ria d'Estado dos Negocios da Marinha e
sararn ao pagamento do dizimo das pal- Ultramar, declarar ao Governador da
meiras e coqueiros, allegando a resolu- dita Provincia:
$50 t o n ~ a d a em Conselho no anno de 1." Q u e todos os volurnes que foreln
1846, quando se lhes recusou o direito por ordem d o ' ~ o v e r n oou corn objectos
de votar, dizendo que se niio erarn cida- do Governo, para a Provincia, devem d a r
BOL. DO C. ULTR.-LEG. N0V.-VOL. 111. 27
entrada na Alfandega, que os verificari 5." De qua1 dcverh ser a intelligencia
immediatamente para poderem sem de- das dispdsiS6es do artigo 29." do Decre-
mora seguir ao seu destino; to hcerca da tutela da Junta sobre liber-
2." Que, ainda que se 1120 possa reputar tos, nas especiaes circun~stancias que
que houve m6 fe no funccionario que aponta;
foi 6 Alfandega buscar os doEs caixotes, 6." De como se dever5 proceder a
e'reprehensivel oprocedirnento doGuarda respeito de escravos de concjuistas no-
que os deixou sair seln os devidos despa- vas ;
chos, e a s~lspensiioirnposta pelo Dire- 7." De ter proporcionado ineios para
ctor da Alfandega deveria ter sido appro- se dedicarem hs letras dois liber~os,que
vada, pois era inerecida; mostravam ter intelligencia para apro-
3." Que a verificaciio dos objectos, do veitarelll nos estudos litterarios;
seu pcso ou medida, e a contagern dos 8." L)e providencias para sereln ba-
respectivos clirci tos coir~peteao Verifica- ptisados todos os escravos, que ainda o
dor, cornpetindo ao Escriviio da abertu- niio estiverem; e
ra assistir 6 abertura dos volumes para 9.VDe quanto seri vnntajoso que se
tornar nota e ver sc as Inarcas e nurne- vistain 6 europea os cscravos e os pre-
ros conferem colll os despachos. tos livres da ciclade; e clue c ~ i t r cos in-
P a ~ o em
, 1 6 de Janeiro de 1 858.=Sd digenas se falle a lingua porlugueza,
dn Bnndeleil-n . para gradualmente os conduzir ao estado
I civilisado:
Ell1 resposta, Manda 0 Mesmo Au-
Sendo presente, a Sua Magestade El- gusto Senhor, pela Secretaria d'Estado
Rei, o 0-fficio de 1 2 de O u t ~ ~ bde
r o 1856, do sobredit0 Ministerio, Declarar 5 Jun-
que a este Ministerio da Marinha etJ1- t a Protectora dos ~ s c r a v o se Libertos
tramar dirigiu o Presidente da Junta da Provincia de Angola:
Pfotectora dos Escravos e Libertos de Quanto ao 1 ."ponto: Que mereceu a
Angola, servindo o dito Officio, corn as Sua Real Approva~iioo procedimento
copias a que se refere, das actas das ses- da Junta, corn r e l a ~ a oaos trinta e dois
Ges da mesma Junta, de Relatorio res- libertos de que trata no sea Relatorio,
pectivo ao primeiro anno das suas func- os quaes ella considerou habeis para se
@es, e tratando, entre outros objectos: dirigireln por si mesmo; por quanto,
1 . O Do goso de liberdade plena con- perteneendo Q Junta o exercicio do pa-
cedida pela Junta a trirrta e dois libertos, trio poder a respeito dos ditos libertos,
que j5 o eram antes da installa~iioda pelo artigo 12." do Decrcto da crea~iio
Junta ; da rnesma Junta, a ella competia a avae
2." De ter a Jirnta adoptado o syste- liaciio da capacidade d'elles para os eman-
ma de estabelecer os libertos ao seu cui- cipar da tutela, o que entra nas regras
dado em colonia agricola, de preferencia de administra~iiodo Regularnento de 2 5
a irem de soldacla para s e r v i ~ odc par- de Outubro de 1853, que a dita ,111nta
ticulares; tem de seguir pelo artigo 30." do citado
3." Pedindo esclarecimentos sobre di- Decreto.
versos pontos, que indica, a respeito da Quanto ao 2.": Que sendo da compe-
'
liberdade de escravos; tencia da Junta, pelo artigo 18." do De-
4." Da cornpetencia da Junta para, creto da sua creaciio, dirigir a e d u c a ~ a o
nos casos do $ 1." do artigo 16." do De- e ensino dos libertos, e prover 6s neces-
creto de 14 de Dezernbro de 1854, po- sidades dos que forem pobres e desvali-
der chamar perante ella s; senhores dos dos, e evidente que a Junta p a t i c c u urn
escravos para os admoestar; acto das suas attribui~6espreferindo es-
tabelecer elm colonia agricola os libertos est5 lirnitada 5 cidade de Loanda, nem
a seu cargo. aos pontos da residencia dos seus Dele-
Quanto ao 3.": I, sobre o eseravo que, gados, para que n26 aconteia estabele-
prctendendo libertar-se, nbo chegar o cer disposi~6esque, pelas grandes dis-
seu peculio proprio para preencher a tancias a percorrer e difficuldades. de
quantia da avalia$io; 11, 6cerca do es- transito, venham a ser vexatorias para
cravo que, n9o tendo peculio para liber- 0s povos.
tar-se, tenha nlotivos de qucixa do se- Quanto ao 5.": Sobre I, liberdade do
nhor por tratalnento barbaro e niio me- escravo menor dada pelo senhor, conti-
recido; e 111, sobre o escravo infante, nuanclo este a te-lo em seu poder; 11,
filho de escrava, olferecido pelo serihor liberdade do escravo concedida em vi-
d'ella, quando este se recuse a prestar a da do senhor ou em seu testamento,
mbe 1)a-a alilnentar o filho, ou no caso declarando-o capaz de se regcr por si
de qtie o infante j6 nbo tenha m&, ou mesmo; 111, liberdade do escravo dada
quando ella niio tenha leite para o ali- pel0 senhor, tendo sido resgatado pelos
mentar: que na Portaria de 3 1 de De- parentes, do escravo; que, pelo artigo
zelnbro de 1856 se acham indicados os 29.", do Decreto da crea~iioda Junta,
meios de clue a Junta pdde dispor corn todo o escravo que por qualquer modo
applica~boa libertar escravos, object0 obtern liberdade entra no estado de li-
de que trata o primeiro d'estes' casos; berto, e durante elle esti sujeito 5 tu-
quanto aos outros dois ponlos, depcn- tela publica da Junta, a qua1 pelo arti-
dendo elles do R6gularnen~oquc a Jun- go 30." tern de adoptar para seu regi-
ta tern de formular, segundo a dispo- mento provisorio, a respeito dos liber-
siqiio do artigo 17." do Decreto da sua tos, o systema de registos e as regras
creaciio, cumpre clue a lnesina Junta tra- de administra~$ioconsignadas no Regu-
te de, com a possivel brevidade, satisfa- lamento de 2 5 de Outrlbro de 1 8 5 3 ; e
zer ao preceilo do rnesmo artigo, tendo que tendo em vista os fins humanitarios
em vista os artigos 12.", na parte respe- do Decreto, que siio proteger os escra-
.",
ctiva, 16." 1 18." e 38." do Decreto vos e prornowr a sua liberda.de e o seu
da sua crea~go,e o 11." 5 do artigo 15." bem estar na condi~bode liberlos, 4 evi-
do Regulamento de 25 de Outubro de dente que no primeiro d'estes casos 6
1853, e bem assiln o artigo 36." do so- de toda a vantagern para o liberto me-
bredito Decreto, no que respeita aos nor continuar at& A maioridade no ser-
meios pecudiarios de que possa carecer; v i ~ ode quern fbra seu senhor; porque,
procurando sempre a Junta, ,quanta pos- se por affeigbo e despido de interesse,
sivel seja, respeitar o direito dos senho- lhe concedeu liberdade e quer conser-
res dos escravos para que se alcancem, va-lo na sua companhia, deve presumir-
corn o menor vexame, os fins humanita- se que continuara a promover o bem,
rios para que ,a mesma Junta foi creada; estar do libertado; quanto ao segundo,
podwdo talvez servir de norma, para que o libertado ~ r e c i s ade auctorisa~80
' regular a maneirk de arhitrar aos se- da Junta para se reger por si rnesmo;
n h r e s a retribui@o da perda do servi- porque n'ella reside o patrio poder (ar-
GO das ma'es que tenham de alimentar tigo 12." do Decreto), acrescendo q u e
os seus filhos, o que se acha disposto no essa auctorisa$io entra nas regras de
artigo 24." do mesmo Decreto. - ' administra~bodo Regulamento de 2 5
Qrlanto ao 4." ponto: Que este assum- de Outubro de 1 8 5 3 (artigos 1 1.", 19.O,
pto deve igualmente fazer parte do mes- $ I.", e 28."); e finalrnente, quanto ao
mo Regulamento, tendo-se em conside- terceiro e ultimo d'estes casos, deve o
rasa'o q'ue a Auctoridade da Junta n8o liberto estar sujeito A tutela da Junta,
em cluanto por esta Ihe niio for conce- Tendo sido preserlte a Sua Magestade
dido regcr-se por si mesmo. El-Rei o Officio n." 1 :004, datado dc 1 3
Quanto ao 6.": Que na Lei de 5 de de Novcmbro do anno proximo passado,
Julho de 1856 est6 providenciado, no em que a ,Junta da Fazenda Publica da
que diz respeito aos escravos de conquis- I'rovincia de Angola submette ti sua Re-
tas novas. gia Approvas'io a deliberaciio que to-
Q ~ i a n t oao 7.": Que sendo das attri- mira, em sessiio de 9 de Outubro do
b u i ~ 6 e sda Junta, 111arcadas no artigo mesmo anno, de abonar 5 0 rdis diarios
18." do Decreto da sua crea$iio, dirigir aos Chefes dos Concellios para pagamento
a educac'io dos libertos, muito bem pro- de carregadores chamados da porta :Man-
cedeu a Junta proporcionando aos dois a da 0 Mesmo Augusto Senhor, pela Sc-
que se refere os ~neiosde se dedicarem cretaria d'Estado dos Negocios da 3lari-
aos estudos litterarios. nha e Ultramar, Declarar ao Governa-
E finalrnentc, quanto ao 8." c ad 9.' dor Geral da referida Provincia, a fim
pontos que 5 Junta, e especialrnente ao dc que o fagra constar 6 sobredita Junta:
seu Presidente, cumpre emprcgar todos 1 .",clue tendo sido abolido pelo Decreto
os rneios ao seu alcance para clue os sc- dc 3 de Novembro de 1856 o servigro
nhores de escravos os fa can^ entrar no forcado, chamado s e r v i ~ ode carregado-
gremio da Egreja Catholics, procurando res, foi talnbc111pclo i l ~ e s ~ nDccrcto
o im-
a Junta por si, e por seus Delegados, plicitari~entcabolida a locugriio dc carre-
convence-10s da u~ilidadeclue d'ahi lhcs gadores usada no sentido de servigro in-
ha de rcsultar; e aos povos dc qilanto voluntario, c portanto niio se deve usar
contribuir5 para a sua lnclhor condic'io inais de tal denoinina$io eln documen-
social o abandono dos costumes gentili- tos officiaes; 2.", quc a quantia da gra-
cos e praticas supersticiosas, fins para tifica~iioa cada Chcfe para o paganliento
os q i ~ a e spoderosarneil~eha de concor- dc homeos clue pode~nter a seu servi-
r e r a propagaciio da instrucciio pullica, $0, em confor~nidadccorn a Portaria do
que o Gdvcrno dc Sua Magestade j6 t e ~ n respcctivo Govcrnador Geral n." 623,
promovido -corn as beneficas provisbes de 31 do incsrno mez de O i t u b r o ulti-
4
da Lei dc 1 4 de Agosto dc 1845, e coui 1110, deverh qer pela f6rrna que a Junta
o cs~abclecirnen~o de escolas de cnsii~o da Fazenda votou; e Sua Magestade Ha
primario em ~ n u i t o spresidios e distri- por bcm Approvar a de 200 rdis dia-
ctos; o clue ha de igualnlentc facilitar rios a cada u m dos Chcfes da Barra do
aos indigenas a pratica da l,ingua portu- Bengo, Barra do Dande, Buinbo, Calu~n-
gueza; e cjuc 0 Rlcsrno Augusto S e ~ i h o r bo; Catumbella, Golungo-Alto, Ilernbos,
tern por convcuientc que os tutelados da Doinbe-Grandc, Egypto, Gambos, Icollo .
Junta uscm de vestidos 6 inaneira europea. e Bengo, Liboilgo, RIuxima, Novo Re-
, Orltrosi~l~ Manda Sua hfagestadc si- clonclo, Quilertgues e Zcnza do Golungo;
gnificar'5 ,Juiila l'rotectora dos Escra- e a dc 300 rdis diarios a cada um dos ou-
vos c Lihcrtos da Provincia cle Angola tros Chefes de Ainbaca, Canlbambc, Ca-
clue, quando os meios dc quc a Junta conda, Cazengo, Duque de Braganp, En-
p6de dispor dentro das suas attrihui~bcs cogc, Huilla, Massangano, Pungo-Andon-
1150 forern sufficientes, dever5 entiio a go e Talla-Mugongo. E por csta occasia'o
mcsma Junta propor no Governo dc Sua Deterrnina Sua blagcstadc quc o mesmo
N a g e s ~ a d e as providencias clue julgar Govcrnador Geral f a ~ aapplicar irremis-
~llaisconvcnientes para se conseguiren~ sivelmente a qualquer Alictoridade quc
os fins llropostos. infringir as disposic6es do citado Decreto
Paco, em 18 dc Janeirode 1858.=Sd de 3 de Novelnbro de 1856, as penas
cln Bnnclei~.c(. conlrninadas no artigo 5." do nleslno De-
creto; e que envie sem demora A referi- niio haver Lei que o auctorise ; Inas que
da Secretaria d'Estado u p relatorio cir- se acontecer que o Escrivgo proprietario
cun~stanciadosobre o mod0 como as men- esteja ausente q a i s de u m anno, o Es-
cionadas disposi$ies t&em sido executa- criviio proprietario s6 devera perceber
das na Provincia que administra. ~ n e t a d edo ordenado e a outra nletade
Paqo, em 19 de Janeiro de 1 8 5 8.=Sd sera entiio paga ao Escrivao interino,
da Bancleir.~. na conformidade d o disposto no Decreto
de 7 de Agosto de 1798 : o que, pela
Secretaria d'Estado dos Negocios da Ma-
Havendo Joiio Caetano da Concei@o rinha e Ultramar, se participa 5 sobre-
Moniz, Escrivao interirlo da Junta da Fa- dita Junta para seu conheciniento, e de-
zenda Publica da Provincia de S, Thorn6 vidos effeitos.
e Principe, representado que pela Re- Pace, C I 1~9 dc Janeiro de 1 858.==Sd
gia Portaria de 2 3 de Junho ultimo f6ra rln Bandei?.n.
resolvido que s6 se lhe pagasse urn quin-
lo do respectivo ordenado, por perten-
cerem os outros quatro quintos ao Es- Sendo presente a Sua nlagestade El-
crivio proprietario, actualmentc com li- Rci o requerimento em que o Segundo
cenGa para se tratar ; lnas q u e sendo in- Tenente da Provincia de S. T h o n d e Prin-
sufficientissiil~aa quantia de 138333 r6is cipe, Joiio Baptista Brunachi, occupan-
mensaes que por esta resolu@o lhe fica- do provisoriamcntc o logar de Governa-
ram competindo, pedia niio ser obriga- clor da Ilha do Principe, csp6e. qnc ape-
do a restituir 5 Fazenda a cluantia clue d e nas se lhe abonava a gratificaciio ~uensal
nlais tinha reccbido p l o tempo que re- dc 5$0i)0 rPis ; e que a pedido seu o Con-
cebeu por intciro o ordenado estabele- selllo do Governo na falla de Govcrna-
cido para o lnencionado cargo, e que dor lhe mandsra abonar mais 158000
para continl~ara 1,oder bein servir se r6is por inez, prestando f i a n ~ apara o
estabelecesse uin vencimento bastante caso em quc este augment0 niio fosse
para poder vivcr corn a decencia corres- superior~nenteapprovado; e sendo igual-
pondente ao sobredito cargo; e sendo mente presente a Sua Magestade o Offi-
presentes a Sua Magestade El-Rei assim cio do dito Conselllo do Governo df: 21
os dois Requerimentos do dito Joiio Cae- de Seteinbro ultimo: Rlanda .O Mesmo
tan0 da ConceisBo Monii, como as in- Augusta Senhor , pela Secretaria d'Es-
forrna~aesdadas pelo Conselhd do Go- tad0 dos Negocios da Marinha e Ultra-
verno da dita Provincia, na falta de Go- mar, Declarar ao Governador da dita
vernador, ern Olficio de 22 de Setem- Provincia, qrle, estando estabelecido no
bro ultin~o,e pela inencionada Junta em Decreto de 2 5 de Novembro dc 1852,
Officio de 1 8 do ~neslnomez: 0 Mesrno que o Governador da Ilha do Principe,
Augusto Senhor Ha por bern Determi- sendo de nomeaciio do Governador da
nar que o Supplicante niia seja obriga- Provincia, v e n p a gratifica~iiode coin-
do a restituir Q Fazenda Publica o que mando que, segundo o q u e se acha es-
recebeu alem do quinto do respectivo tabelecido para o Exercilo, competir aos
orclenado at6 ri recepciio da citada Por- Officiaes da sua sespectiva patente; esta
taria de 2 3 de Junho ultirno, comtanto gratifica~aose deverfi entender ser a que
que durante esse tempo n8o tivesse ou- lhe competiria n~andandocorpo, sendo
tro vencimento pela Fazenda Publica: a menor que se acha estabelecida para
quanto pordrn ao estabelecimento do ven- este caso a de 20$j000 reis mensaes, que'
cimento que pede, Manda Sua Mages- 6 portaato a que deve ser abonada ao
tade Declarar que nao t! possivel, visto dito Official 011 a outro qualquer nas
L
I
Maiores de doze annos e menores de.. . annos ............... 2:000 2:140 4:lhO
.
Maiores de.. annos ...................................... 1:%00 1 :300 2:500
Somma.. . 3:350 3 :600 6:950 '
PROYINCIA DE ...
Mappa dos Escravos libertados no... semestre de 18...
C .
PROVINCIA DE ...
Mappa dos Libertos sujeitos a trabalho, qae no... semestre de 18...
foram inteiramente livres d'aquelle onus.
-
r
.................
Pelas pessoas ue tinham direito ao trabafho 19 21 40
Pelo cofre da lunta Protectors............................. 30 30 60
Por donatfvos particulares. ................................ 50 30 80
Por terem completado o tempo de servigo ........-........... 60 40 100
Sornrna.. . 159 122 280
Secretaria da Junta Protectora dos Escravos e Libertos, em.. . de Jangiro (ou Julho) de 18.. .
(Assignados os membros da Junta).
PROVINCIA DE ...
Causas de reivindicagiio de liberdade, de que a Junta Protectora teve conhecimento no ... semestre
de 18... tanto de emancipaqao de Escravos, como de inteira liberdade
de Libertos sujeitos a trabalho.
-
E
PROVINCIA DE ...
Conta da receita e despeza do Cofre da Junta Protectora dos Escravos e Libertos
no... semestre de 18...
Herancas, donatives, etc., a favor dos Conipras de escravos (artigo 12.0)... 608000
escravos em geral (artigo 12.O). .... 128000 Con~prasde servicos de libel-tos (ar:
Ditas a favor de escravos individual- tigo 12.9 ...................... 1O$r000
melite (artigos 12.O e 34.9 ... ,. ... 13#000 Resgata de infantes (artigo 3L0, 111). 28000
Solnmas especiaes para resgate de in- •
Despezas de creacao e e d u c a ~ a o(ar-
f a n t e ~(artigo 3 ,k: 111). .......... 18000 tigo 19:). ...................... 31000
268000 Sommas a necessitados (artigo 18.0) . 38000
Quotas de trabalhos dos libertos (ar- Despezas judiciaes ................ 1b000
tigo 36.0, I) ..................... 4$000 Restituiedes de pecul~os........... 5 ~ 0 0 0
Multas e condemnap3es do Decreto de Saldo ........................... 168000
14 de Dezembro de 1854 (artigo 36.0,
11) ............................ 38000
5 por cento da venda de escravos (ar-
tigo 36~,11IJ ...................
Quotas vota as de rendimentos das
Camaras (artigo 36.", IV) ...... :. . 78000
.
Quotas votadas dos rendimentos das
....
Misericordias (arligo 36.0, IV). 98000
Giiotas subsidiarias pela Junta Geral
de Districto ............ =. ...... 10&000
~ C m d e r n n a ~ d e s~nultas
, e f i a n ~ a sdo
Demeto de 10 de Dezembro de 1836
(artigo 42.0) ..................;. - 118000 468000
Peculios de escravos .....................
/
88000
Somma. ......... 808000 Somma ... 808000
I
Secretaria da Junta Protectora dss Escravos e Libertos, em.. . de Janeiro (on Julho) de 18.. .
(Assignados os membros da Junta).
Sua Magestade El-Rei, Attendendo a Provincia, se dgo igualrnente a respeito
que as ras6es de conveniencia, que de- de uma Gmpanhia de linha, que deve
terminaram as disposi~6es da Portaria guarnecer os Districtos de Rios de Sen-
"." 352, de 26 de Dezembro ultimo, di- na : E Servido Ordenar que esta Corn-
rigida ao Governador Geral ,da Provin- panhia se forme de gente europea, e co-
cia de Angola, relativa 5 organisa~soe lonisada em Tete ou nas immedia~6es
aquartellamento da 1." Cornpanhia do d'esta Villa, corn as mesmas vantagens
Batalhiio de Ca~adoresn." 3 da mesma que pela referida Portaria, junta por co-
85 '111 ''Io~~-'Ao.\! 'D:I'I-'!JIT~ 'n oa "ron
' s o ! . ~ e n o ! ~ s n r ~ omiunil
~ap ,ro!eiri o1ad luu -aanS cp otl~or,o ~es!ae%.lo opu!.iuo:)
-ao! ol!p o p e ~ n ~ ! ael aes!lcs3rraS 3s 3p :alu!113ss o
ma9elue.i u c l u a ~ l c' a ~ a e dZVJ ~ ! . I C ! . I O ~ ~~1 eri!irt.:a1ap ' s e ~ 3 u ~ p u 3sens d ~ ~a r p a S 1 1 ~
-sacpan11 < e ~ r r ncljoijr?~,
[ c i ! olii;ric.) vru.19~ a[) c!arrj~oad ep 1~13:) .10l>w.ia.i03 0
~ 1 x 1u h g as s a c u ~ r ya srr!l,)[og s o p e k j ~ 'v~dnsVIBFTL\!O~v aeada~as sna v
sop 0t$!lIq!Jl5![1 c anl: .runop~q.) aiujn.8 'W?OBNV arl: lvrras aoavntla~osoa vravrlao~
-asrror, .rod 3 ' z a u ~ a l u a ~ ~ oop r , 6 1 3p e l ' D . ~ ! ~ z2111 c ~ ~
-1nsuo3 m3 6ou!JerneJ)l!l orilasrao3 o p d ~ ~ = ' s c s I 311 O . I ! J I L ~ ~at) 6~ u13 'oSed
'olm!'qo 3isa 3.1qos 0p!il!tu3 Jam.re,I o .o?:Ses!rre.8.10 cpeuo!~uarrr
rrro:, as-.rcrrr.rojrro:) rnaq .rod e l f 3111) L o ~ Se . r e ~ o ~ c ! druaq g aoc[ c11 a n b 'sa~rra!rr
-n3axa ep! i a p a oluarur3aquoo nas eLrecl -a.iuoJ sug a oluaur!aaquoJ nas e ~ e d'lea
' ~ l ~ nUp!Jaj3Jr L: J C C I ! ~ ! ~ . I'.lct~eJ7,1fl
~:~ -33~011611.I3.iO3OP!JaJ3J 01: L1133!1111U111103
a equ!.rcM c p so!ao%a,y sop o p e ~ s ~eI.1~ p'.reu~c.~llna erlrr!.leIv el1 s0!3o.%a~SOP op
- e l a a q elad 'clnrc~\: fon!.ieme.r~lg 041 - c ~ s x , e!aela.lsag \~ clad ' ~ o r l u a so l s n 3 n v
,. -asno3 op sacurrv 3 s y 1 a p 8 so sop!nrI o m s q g Q epucjv : a p u e a 0 1 1 ~op el3.1cf
-!a~s!p rrie.ioj uia~11I? sexlqn,I sa?5!1~cd e~aan.3zp odao3 op o~;Ees!ue%aoc osSea
-au a S O ! . I ~ U ~ ! ~ ~ Lsop ~
I ~ IoySe13.1 13 c!~ria -O.ICICIJT c!23\1 y op1ral13ruqns 'O~USSC(I
anb!qrrrc50~~ a p e!3rr!.io.r~ t p "I:P:I~zB~]c!) O I I I ! S C . I ~ OUIIC op O J ~ C I I ~ Z ~ap Q 1 31)
c ~ u l l fe a n h rua ' o p i ~ !orin!l;o.rcl
~ oaue op opell?p ' e I o 4 u ~3p e!arr!Aoag c p 1c.133
~ C [ 3p Q 3 3p ;rr, G!~!J<JQ o !aU-I?[ ,ropcu.raao:) op ' ~ P S O!:,IJJQ o '!3y
ap~ksa9ejy.e n s 1: aluas3atl op!soprroj, -\a ~ p e l s d q ~ 1:nsh ; c o)nasa.ld opuas
--
a ~./tapuugv p
'12.139 JOl)CUJ3hO9 '/V.(DIGY 01) O$')'BO'J !?g-'gC;S 311 O.l!3Ul?f3P (jc U I 3 ' 0 b r ~
S H L ~ Z . I ~ J ~ ~ , ~ S O ~ ' - ' ~ C3p
; $ OJCpUaAON 3p 'idh!W~d3p1!11iAi3JC[JO!I?C1I 1? 11103 011!IS311
L 1 ' e p t ~ c o r trra~ ocr.ra.io:a op 0!3ele,~ 113so cacd y.~inBgs1~111)e 'rpea!pu! l?lri'[
.ulrad!un3 a op!prralua I C : ~ , ' I ~ U-c~[uo:) ~ ~ c p I I ? O S S o~ ~.ICS!UCS,IO 3p I I ? ~ T ~ I ? : - ~
o m!ssc '~!la{lrrro:, el9311 oluar~?!n3rluoao c!53'rr clc.rl 3s 3 p i ? ~ ! i ~JO!CUI , ' ~ 1 c lr10J
uranb e 'seoss3ds!r?::r 3 c,aprp!,io~3nc s~ anh 311 1:231.133 cir 'o! 13I S I I I ! ~3153 ~ e 3)
-.let1 .nvp salrro olurnl) y.ra.i:~p 3s crljoa$3
8 b t ' ' ' "!quedrno:) 5 'od'103 1'' lcloh!, I! lsaG(j '"l)!l"',)J,'P "'
" (1 a&cl]!,!,)P.J 3
-
zg ' "CUIUIO~
.O!J,13lilr1:03 0 ~.lctI ~~3u3JJo31103 '3pl:p
-- -!.lC[ll [CS 'CLI%U 311 B!3UCPUII(IU '3pl?p!]!l
oq . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.sopeploS -.aq :sa~5!\)oo:, salujn9as sc meun3.i as
9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ' s o c [ c ~ ail3,u a n b c l s ! ~ma opual 'UI!J 311ad.1~
I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -1~!.i.1n.,~ e n d 0113.1.13l op leqlo3sa 9 .rspwoacI ~ c p
................ olip opunsag -uccu opuadap '~!3113%!11a1~! ens r,~e(I
1 ' " " " " " olr13.3~cgo.I!nur!Jd 'anhiqr:?c9qy 311 e!3~1!.io.~d r p p a s .rap
I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 's3.iajiV -euaaaot) ol!p3.1qos oe ucl:ml~e(l35 '.t!:ur
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . aluauaLi, - e ~ l ~3 ner1u!.reHu cp S O ! ~ O ~ J Nsop ope1
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . oqr!du3 -s)j,l' C.JCI~JXIS 1:1ad '3111) o :le.133 .Top
' V I H N V d W 0 3 VIUll ZU 0 j ' j l ~ 0 d l i 0 3
-err.l3ko3 oe ep!1>3cls3 !O,J alnapa3a.id y
oIuanrcl!ppc rua anh ' e ! d o ~ .~odesnl3ri!
:eaepap as ox!sqe ou~o:,asc!r~uedaio:,0.1% waqurel Lgc;g,;u ~!.rel~o,gleu o~sods!po
-enb a p 01sodu103 u k s o(1.103 O ~ ! J ; J J ~ J o 1aae3!lcld,: JOJ arlh ou a'uasqo as e1pCp
a l ~ bJeu!wJalap a~ua!oa~rro:,~ o !a11 d :oql o l u a r r ~ ! q a q e ~ sco~ l e da n h m!ssc u ~ aq
-aarro:) omsaux op ajar13 o ~ 3 3ru j o)!ad ! e l o 9 n ~a p ,;u s a ~ o p e S e 3a p oqrllex
-sa.r alsa c a n b e ~ s o d o ~yd opuapuaile -eq op e!quedtuo3 Epel!a lep l a d a p se5
a ' a p u e a ol1y op 041asuo3 op e~a.rcl,l e ~ -lead a s a e ! 3 g ~ gsoe sspcan3o93sse ops ce!d
-28 1, -
os quaes precisanl t e r conhecimento d a tado de 12 tle Dezembro ultimo, dando
Legisla~gon'elle publicada, alem das me- conta de t e r norneado CotnmissGes Mu-
morias e noticias que fornece. nicipaes para os Concelhos de Ambaca,
Paco, em 30 de Janeiro de 1858.-Sd Talla liugongo, Cambarnbe, Pungo An-
da ~ n n c l e i r n . dongo, Icolo e Bengo: Manda, pela Se-
cretaria d'Esl ado dos Negocios da Mari-
TABELLA DA DISTRIBUIS~O QUE EM MOGAMBIQUE S E DEVE
FAZER DO EOLETIM E ANNAES DO CONSELHO ULTRA-
nha e Tlltramar, c o ~ ~ i m u n i cao
a r dito Go-
MARINO, SEGUNDO A PORTARIA QUE N'ESTA DATA SE vernador Gcral, para seu conhecimen-
EXFEDE A JUNTA DA FAZENDA DA REFERIDA PRO- l o e fins convenicntes, que Ha por bem
VINCIA.
Approrar provisoriamcnte as d i ~ a sno-
Governador Geral da Provincia. rneaq6cs.
Secretario do Governo Geral. P a ~ oem'
, 3U de Janeiro de 1858.=Sd
Secrctaria do Governo. (la Bnnrleirrr.
Adlninistrador da Prelazia. \
Carregadorcs
PORTARIAS DO (;OVERNADOR GERAL Concellios ~liarios
Barra do Bengo . . . . . . . . . . . .
DA PROVINCIA DE ANGOLA N.""23, 616, 629 E 630,
A QUE SE REFERE A PORTARIA SUPRA1. 4
Barra do Dandc. ........... 4
N." 623. O Governador Geral da Pro- Ei bongo. ................. 4
vincia d e Angola e suas Dependencias, Dancle-Alto ................ 4
em Conselho, deter~ninao seguinte: IcollocBengo . . . . . . . . . . . . . .
Tornando-se necessario regular o nu- Zenza do Golungo .......... 4
mero d e carregadores, qlle aos Chefes 1150 Calumbo .................. 4
de ser abonados para sua conducqiio e Pt'luxirna. ................. 4
ou tros objectos d e scrvico, assanlpto es- Novo Redollclo ............. 4
t e que, pela irregi~laridadeern q u e tern ~ c m L....................
o It
andado, lla dado cailsa a grave vesame Ambaca. . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
dos povos; S C I I ~ Ocerto, por outra parte, Daque de 111.agail~a ......... G
que em quanta o paiz niio cstiver 1 1 1 ~ - Talla-Mugongo .............
lhor organisado a respeito dos ~rleiosde Pungo-Anclongo . . . . . . . . . . . . 6
transporte e sob outros aspectos, aquel- Cazcngo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
les carregadores niio podem ser dispen- Canll.)ambe. . . . . . . . . . . . . . . . 6
sados: hei por conveniente, tcrido o~lvi- Massangano ............... 6
do o Conselho do Governo e a Jirnta da Catum bclla. ............... 4
Fazenda Publica, determinar o seguinte: Dom be-Grantle ............. 4
1 As Portarias n.08 622, 627, 631 c 632, niio
...............
QLIille~lgues I 4
se transcrevenm, porquc a primeira diz sdmentc Caconda .................. 6
respeito ao adiamento da abei-lura da Junta Pro- Egito .................... 4
vincial, c as trcs restantes s6 contbem as nomea-
cGes dos Oficiaes das duas referidas Companhias e Huilla .................... 6
;I do encarregado das observa~i5esmeteorologicas. Ga mhos .................. 4
Calsregadores
Concelhos diarios Sendo indispensavel Gxar o direito de
Bumbo ...............-... 4 exporra~aoAcjuclle artigo, clue niio e s t i
Encoge ................... 6 na pauta, e nrio deve ser igual ao clue
Palacio do (;overno el11 Loanda, 3 1 corresponde 6 cera pura: hei por con-
de Outubro de 1 8 5 ?.==Jose' Ror/t.igues venicnte, tendo ouvido a Comlnissiio de
Coelho c/o A~t?nt.lrl,Governador Geral.
guinte: -
Pautas cln Provincia, determiliar o se-
tes ao m s m o emprego.
$j2." Seriio ad~nittidoscomo candi-
i
sera0 identicos para todos os concorren- hographia e arithmetica, sendo s6men-
e admittidos os que, aldm de boa dispo-
si~iiophysica, i~iostraremque teem quin-
ze annos c o ~ y l e t o s ,c quc foram vacci- d o e n ~ aou avancada idade, 1150estiverem
nados. cm c s ~ a d ode conlinuar o servico, ser
$ T.' Este Jury proceder6 dc ulna aI)oscnaadosda lnaneira seguinre: Coln o
nlarielra analoga ao cline se acha detcr- vencitnenro por inteiro, os q ~ 111osrra- ~ c
lninado nos $$ 4." c 5." do arligo 1 1 4 . O , reni rer q u a r e n h annos de serviqo, in-
relativarnente 5 apreciaG50 dos examcs, cluindo o tempo clue tiverenl scrvido ell1
e as obserca~bessotwe cada uun dos can- oulras Reparli~besI'ublicas; con1 duas
didatos; sendo igualniente o respecti- t c r p s partes do vcncin~ento,os quc simi-
vo mappa, coln todos Os papeis autogra- llian~ementecontarem trinta annos de
p h ~ remettidos
~ , 5 p r e s e n ~ ado Governo s e r v i ~ o ;e con1 melade do meslxo veucI-
Geral. ~ilentoos que tivere~nsb vinte annos dc
AI-L.120." O logal. do I'ortciro do Ar- identico servi~o.
senal pertencerii n 11111 dos seus Ajudau- Art. 123." S c g ~ ~ n doo clue se acha
tes, ou ao Patrto dos Galt's; conformc t a ~ n b e mesla beleciclo relativanlenre aos
sua rnaior an~iguidade; c na vaga de Operarios do lneslno Arsenal. seriio es-
qualquer d'es~esdois En~pregados,serS tes aposentados, cluando por idade avan-
proposto o canditlato, clue, a16111 dc re- ~ a d aou n~olestiasniio podere111 conti-
gular conducra, boa d isposiqiio pbysica, nuar a rraball~a~.,os cjue tivere~il qua-
sailla ~nelllorler, escrevcr e contar, cs- renta annos dc bonl scrui~o,con1 o jor-
tando jli vaccinaclo. nal por iiiteiro, e os clue tiverem mais
Art. 1 2 1 ." As prouio~6csdos Opera- de ~ r i n ~ colu a , ~neiojornal.
rios das 0flicin;is scriio feitas poi- exa- Arl. 124.' 0 s Officiaes Artifices e
mes previos, sem1u.c clue seja possirel Operarios do Arsenal, clue por fcrimen-
.
proccdidos ~ o 11111 t oum to, ou c~ualquerdesastre, em acro clc ser-
r J ~ i r jc,o ~ n ~ ) o sde
dos Ajudanles do Inspector, do 33andadorl vice, ficarc~nimpossibilitados de traba-
da respec~ivaOfficina' e de u ~ i lOfficial lhar, teriio direito a uma pensiio vitali-
. .
habil da primeira classe da mesma, no- clay~ g u a al dois t e r ~ o do s respectivo ven-
~ n e a d opelo Inspector, sendo o resultado cimento ou jornal.
dos examcs eseripto pelo Amanuense, a Art. 125: As familias dos Artifices
quein couber por turno a escriptura~iio e Operarios, que rhorrereln dc morte
das Officinas, e levaclo pelo dito Ajudan- violenta, em act0 de servico, terao tam-
l e 5 presensa do nieslno Inspector. bem direito' a seretn soccorridas pelo
$ 1 .O Se o provi~nentofor de Manda- Thesouro Publico, coln ulna pens50 eclui-
dor de qualqucr Officina, serih'esle caso valente 5 ~netadedo vencimento ou jor-
o Jury composto de urn dos supramen- nal do seu respectivo chefe, ell] quanto
cionados A,judantes, c de dois indivi- niio tiverem outros meios dc suhsistencia.
duos idoneos, convocaclos para este f i ~ n
pelo Inspector. CAPITULO XI.
$ 2." Quanclo 1150 for absolutamente Uispoei~6e.spenaes.
possivel fazer-se o exame, de cine trata
esle artigo, o II!S~CCLOI- sc reglilar6 pela Art. 126." Os Militares empregados
antiguidade rclativa dos candidates, e no krsenal ficariio sujeitos 6s disposi-
pelas informac6es do lrieslno Jury. ~ 6 e se ordens do Exercito. e sera'o puni-
Art. 122." Nos terlnos do cpe est6 dos na conformidnde dos Regulaunentos
actualmentc determinado a respeito dos e mais Leis militares.
Empregados da escript ura~iioe contabi- Art. 127."~ Empregados Civis da
lidacle do Arsenal de Goa, podergo to- nomea~iiodo Governo Geral, podergo ser
dos os Empregados do mesmo, que niio suspensos pelo Inspector; quando com-
forem militares, quando, por motivo de mettere~nalguma falta oil delicto, dando
logo o mesmo Inspector parte ao dito Art. 134." 0 Operario ou Servente,
Governo, e ajuntando 6 accusa~iioos do- que for encontrado ocioso nas horas de
cuinentos cornprovativos, se os houver. trabalho, sem motivo q u e o desculpe, de-
Art. 128." 0 s Operarios da nomea- verh logo ser desapontado por ordem do
$20 do Inspector, poderiio ser por este, Inspector, para perder o jornal do meio
castigados, quando commetterem erros, tdia respectivo.
faltas de s e r v i ~ oe insubordina~bes,com Art. 135." Serio tambem desconta
multas, suspensiio temporaria e expul- tdos nos respectivos vencimentos e jor-
siio do serviqo. inaes ao Artifice, Mandador e Operarios,
Art. 129." 0 s presos e sentenciados IDS arligos ou obras, que ficarern perdi-
a trabalhos forpdos no Arsenal, quando ldas ou imperfeitas por sua ignorancia,
delinquirem em culpas, que niio sejam malicia ou descuido; devendo ser avalia-
de natureza de se Ihes dever fornlar pro- dos peralile o Conselho Adrninistrativo
cesso, poderiio scr castigados, por orden] a miio de obra e mqlerial perdidos, quan-
do Inspector, coln mcia ra~iio, prisiio do se niio possa conhecer do cadcrno da
isolada e t~.alalllos~naispcnosos. competente obrq.
Art. 130.' Nos tlelictos de maior gra- Art. 136." Seriio igual~nentediminui-
vidade, e n'aquelles, ern q i ~ eas provas dos ao Artifice, Mandador e outros.Ope-
nao fore111 evidcnles, o Insl,ector nomea- rarios, clue tiverem trabalhado em al-
rh Conselllos dc csamc, a f i ~ ndc inqui- gun2 arligo ou obra, clue sair mais cara
rir testemunhns c dar o seu parecer so- do clue a avalia@o previa, os rcspectivos
bre a existc~lciac circumstancias do fa- jornaes; selldo o desconto feito propor-
cto; seja para proceder com a ,justisa cionalmente ate indemnisar a Fazenda
necessaria a respeito do accusado, no ca- (la dilTerenya entre a dita avaliag.iio e a
so de que o castigo d'este esteja nas suas i~nportanciareal da obra.
attribui~bes,scja para informar ao Go- Art. 137." Quando cjualcluer indivi-
verno Geral, qunndo a este deva rcferir o duo do drsenal for achado em alcance
successo. For ot),jectos yue recebeu, a indemnisa-
Art. 131." Todo o Empregaclo Civil, $50 5 Fazenda terli logar por meio de
que faltar ao s c r v i ~ oqualro dias conse- descontos pela terca parte do seu respe-
cutivos, e mais de quatro interpolados, ctiro rencimento ou jornal; mas se se
sem dar parte ao Inspector, declarando conhecer cjue o dilo alcance foi volun-
o motivo justo, que o e m b a r a ~ o ude com- tario ou reconhecido roubo, n'este caso
parecer, seri logo suspenso do exercicio serli suspenso e relaxado ao poder judi-
e vencimento pelo mesmo Inspector, que cial para ser punido criminalmente, e
participara ao Governo Geral para resol- obrigado a pagar em juizo o que dever
ver como for conveniente. 6 ~azend;.
Art. 132.' 0 s Operarios e Serrentes Art. 138." 0 Operario que trabalhar
do quadro do Arsenal, que achando-se no Arsenal, e que deixar de deitar no
licenciados ngo comparecerem aos traba- cof1.e o seu cartiio, fi entrada para o tra-
Ihos do mesmo Estabelecimento, logo que balho, como deterrnina o arligo 10 1 .",
forem chan~ados,seriio riscados do servi- $j 3." niio serri apontado, new ter5 ven-
1.0 e do dito quadro, quando niio provarein cinlento no respectivo meio dia.
q u e a sua falta foi por motivode doenca.
CAPlTULO XII.
Art, 133." Serli igualmente riscado
do serri$o e do quadro do Arsenal, todo Dlsposleiien diversas.
aoperario e Servente, que niioestando li- Art-. 139." Aos Einpregados rnilita-
cenciado, faltar .ao ponto oito dias con- res do Arsenal, nos casos de molestia e li-
secutivos, sem causa justificada. . cenGa, seriio regulados os sells vencimen-
BOL. DO C. ITI.TH.-LEG. NOV.-VOL. III. 32
tos na mfopntidade dasorclens em vigor, - I teinente classificada, o Inspector dari5
e x c c p t u a d o .611jente o que disp6e os p a r k ao Governo do sta ado, indicando
artigos 19." e 26." d'este Rcgrilamento. a quantidade e qunlidadc da polvora fa-
Art. 1 40." Qualquer Empregado ci- cturada, a 6111 de nomear u n ~Official
vil, q a e por lnotivo de doenca se,ja obri- artilheiro da sua confianp, o qua1 junto
gado a fallar 6 sua rcspcctiva Keparti- corn o Inspector, c um-dos sells ~ , j u d a n -
$20, deverfi participar isto i~nmcdiata- t e , formariluma Cornmiss50 para pro-'
~ n e n t cao Inspector, e derltro dc quatrw ceder ao exarne da referida polvora.
dias r e ~ n e t t e rao i a ~ e s n ~attcstadotdo
o fa- ~ r t .143." A sobrcdita Coolmissiio
cultativo, que o tratar, para compmrar hi-corn arprecisa .antecipn$io 5 Fabrica
o sell impedimento. Qa/Pdvora, e tirslr5 a arbitrio dos Ar-
$ 1 ." Se no rneslna inez der parre d e aaeens, ' m d e dever5 estar a p l v o r a fa-
doente mais de ulna vcz, serd o Empre- cturada, m a r p-s r q-8 0 sufficiente de cacla
gado, pela seguncla e seguintes vezes, qaalidade, deltqdle dever sugeitar-se ii
obrigado a provar lago a sua inolestla pmva, e passando ao local para ella des-
com o dito attestado, sob pena d e per- tinado, mde deveri j h cstar collocado o
d e r o vencirnento clos dias antcriores ao ceqpetente Provete em ulna platafbnna
da apresenta~ilodo nlesmo attestado. bmn n i w l d a , exami.narA escrupulosa-
$ 2." Qoando o impedimento justifi- inente a> dimensties do dito Prorete e o
cad0 por motivo de doengra, exceder de peso da bala., e actrando estar confor~nes
vinte dias, o E~npregadose apresentar6 6s regras estahelecidas, farti trcs tiros
fi .Junta de Saude, con1 a co~npeteiate corn cada uma das c~ualidadesd e polvora
guia passada pelo Inspector, a fim de de gmrra, a tomawdo a s amplitudes me-
a meslna declarar o tempo, q u e for pre- dias, se la m t m r d e - e n t r e ellas for de
ciso ao aito Empregado para e e u f i a r ; 140 braqas prtagraezas, sera a polvora
sem o clue Ihe niio seriio abonados osseus apptvvadalpma o laso da guerra.
vencimentos na cornpetente Folha. ." O P m e z e h e r 6 ter as seguin-
$ 3." Todas as faltas n5o motivadas tes dimendes: diametro da boca 19 1 mil-
dos Empregados civis, sera0 n o t d a s e limetrosou6 poilegadas, l l liahas, 4.045
descontaclas nos respectivos sencimentos. pntos; w m p k e n t o d'alma, 1 calibre
Art. 14 1." 0 s Etnpregados civis, que e 2 5 cmtasiarol;.diametro do ouvido, 4
p r motive j~istificadode doengra, falta- miilirnetos m .llinkate 8.94 3. poatos ;
1
em ao s e r v i p da Repartis50 at6 qoa- vento ki*alap,tI6$'t millirnetro oil 2.853
renta dias successivos, 1150 soffrergo des- p n t o s ; a t e a m r a yd e f6rma cylindrica,
ccmto algum 110s seus vencirnentos, po- ter5 de comgriamento 65 rnillimctros ou
re'm findo este praso, perdcrao a quinta 2 pollegadas, Bblinhas c 5.529 pontos, e
parte do respective ordenado, a qua1 re- de dia~netro50 mil!imctros ou 1 polle-
1rerte1-5 etn beneficio da Fazenda ou do gada, 7:iinhas e 9.792 pontos. A carg.n
Etnpregado clue tiver fei to as suas vezes. ser6 d e 9 2 grammas d e polvora o u 3
$ unico. No caso d e suspens50 d e al- ongas, 1 oitava e 4.736 griios, c o peso
gum Empregado, o clue o substituir per- de bala de bronze ou m b r e dc 2 9 , 3 ki-
ceberd desde logo o quinto do ordenado logramnms ou 63 arrateis, 13 ony.as, 4
do Emprcgado suspenso. oitavas, 4 . 7 5 5 grgos, sob a e;lcva@io ddc
4 5 grim.
C A F ~ T U L O~ 1 1 1 . 8 2." Se a earga d e t e r m i n d a n l o 1211-
Dispoal~iienpnrtlc~nlsresreIatlvas eher m p i e t a m e n t e a carnara, 6e p 0 ~ 6
&Wabrkn.diePfi1~01~~. uma roda & papel cart20 delgado, de
Art. 142." Depois de estar a lmlvora modo que fique,a superfrcie superior da
I
prompti ficada, ctn barrilada e cornpeten- carga perpendicular ao eixo do.Provet e,
*.
'U.Iu<z?g2~lfUnDup so sop01 'cua~az!nbas ' ~ a z e jop~apodogs
o.topo?p~zu??2b1)of ' l e ~ a 3orrJaao3 op -s!u1wo3 ep soJqruam s o ;gr/[ 'IJV
S
O ! J C I ~ . I ~ ~ @-='cJ~ Q 1 3p oljInr ap + ' e o 9 .sa~e1119a~op!s ma1 oq5epe3a~~e a 01
e.io,y ma lea39 ou.ra.io3 op e!.rela.maS -uaureuo!3!puo3e o as 'e5.10~ens ep IeJnr
'leu -eu e ~ q a n b!: 0~5ua11eeppap e as-0prxa.c
-0!3EN e3!JC[Cd EP U 1 0 3 Cl10hU3 3p 110 f 0 ~ 5 e ~ i ~ a s uells o 3 F seyessaaau se uiaq
'ope~cdasura 'opuec[e.rlnor, a p eaohlod e -me1 anssod ' ~ e ~ n l 3 e j n u e w ap epeqeae
ep!es $p ocu as anb ~.te!%!a 'ma9epuaa oprrenb 'salua!uaauoa sapep!lenb se Ja1
ens e eaccl sop!Dalaqclsa ' s o a u e ~ ssol!p ~ ap ur?le 'ella as ~.e911$as ap wrj e ' e ! ~
soe olucnb a toq5e~011oaa oluarucuo!a -essaaau ~ o anb j apep!luenb e J!A opuep
-!puoae tr~oq113so J ~ S ! I ~ ~F.ra.lap S T ~ J O I ~ -ueru 'ol!sodap wa Jaa!lsa anb 'saluapaa
- a d s u ~o sacnb sou ' o u ~ a ~ i oop 3 suapJo -3lue souue sop c ~ o a ~ 9o seA!sualxa
d map
sep apep!rrrJojuo3 err 'opels3[ op so3uel -rue1 Jas oyaapod 'saluapa3a1ue so9!?.1e
-sx a sol!sodaa salrraJaa!p solad ep!nq!Jl so w e l e n anb ap-'seao~ds y *oa!un s
-s!p ella p a s 'ienuue oayqej op u ~ o ~ l o d .elnlosqe apep!suap ens e aluaurleu
e epeu!mexa a p s ! d a a o * O q ~- I J ~ -g a 'op!n~osqew a l anb en9e e 'w?luoa
-sequ!s!.i sao5eoaod sep a oluaur unoalod e anb ?d ap apep!~umb r! 'ems
-!aalacpls~ 011 ~ 5 u c ~ l 1 9s!ew a s moa 'sol - s o ~ Sa e u r q j ens 'sop.19 sop e!auals!suoa
-!sodas sa~ualaduioasou cp!yloaar Jas a e ' c J o ~ ~ep~ ,193 o ~ e 'ew!~u! o~,3e9!1ens
' e p e ~ n l ~ c~oalod
cj ap apep!~uet~l) e epol ' s e u ~ ! ~ dse!Jaleur scp alua!uaauor, 035
odmal ol!nur ~ o dJeJouIap ozu as e ~ e d-3npa.x e JcaTj!Jaa '9 ols! 'e~onlodcp e3!s
'sa~ua!uaauoauraJoj anb se JaaerI e.rapod -brld apep!qcnls e 'so+xadur! saeu9!s ~ o d
'~wmueoa!aqejop u~rj ou el!aj e!aua!~adxa 'Jeu!wexa e F~essedo~,ss!wu103 e 'o!esua
9s emn a p zaa ura a 'I!J~V 3p z a ~ rop o~!arn!id alsa operr!mJaJ o'$+ 1 ' ~ J V
w g o y e se301.1al aluaurlaa!~ala~dru!FJ '33U83
-aLiapamcsa O I ! ~ E J ~ I I S0 , - 6 1 / ~*+JV -1m .re1uaw%ne alu!n9asrro3 ~ o ad '01
.oluarxre~n9a-g alsa'p -uaa o J!nu!ur!p o ~ ~ 'sepq e j se maJg
s o r u ~ a lsorr 'oc5c~orddca o q ~ q e nas j o -03 anh semal se 110 'alaAo~dop saJo!J
e ~ e dme.l3~.1oauor,anb so ' c ~ n ~ d ee ~j o u -alrrr s a p a ~ e dSF urarrn as anh 'sonp!sax
e p seaadsap syad [ancsuodsa~b p u e q so anb ossr ~ o d'e!~essaaau !nm o~?1ne3
'o:ss!muro3 epeuo!3rram eiad opeu9!sse - a d c4sa opuas !eleq e w!sse ruaq a 'alaa
' o u ~ ~ aaluau1len9!
i y ~ c as
j anb ap -0.16 oulsaur op e m m a e a euqe e 'oJ!~
-!a% pJas 'seld!~3sa~d er11!3e sapep!~cnb cpe3 ap sjodap 'maq ~ e % n x u 9a JeAe1 ap
se Ja,i!l ocu u~o,ilodE a s ,;s+I .IJV a falanoad op etug? ep ox!a o1ad ~ e s s e d.
..ro~aadsu~o anb lea!lJaA o u q d ou a e ~ s a ~ d m a syJaa
our03 'opcarr~orr3113 J O le!arjjo ~ o m!ssc -ap anb 6oluaur~rlu!~e op oy5eur~oje-u op
'napaao~d as anh e se!3ua!Jadxa sep ed -ep!na ~o!errr o cq-as-J~Lo * + + 1 '1.18
-dem o ruo3 ' o p e q l ~ s a ~ y op s ou~a~io3 .eld
oe a v e d opucp 'oqss!ururo3 ep soaqlnarxl -r,r3sa~d alue!pe cqaueru ep 'sea!shyd
solad opeuS!sse y a s a11b 'oy5eiio~clde sapcp!lcnh scns sep arnexa olad 9s s e p w
ens ep oruJal p-rE.lael as 'op!3alaqelsa e3 - o ~ d d eselsa o y a s 'e5c3 ap e a eJ!apJeq
-g anb op saJo!eru no sae119! ulaJoj sopy -r~!oqe ~ o ~ l yooluunb d .auresa opea!pu! o
-qo saauc31e so as ' e ~ o ~ ~cpo do!csua 01 ae901 aluamgs Jal a.iap an11 csapep!gcnb
-!pe~dns o eras anb opu!,~ ; ~ pj v 1 . 1 ~ senp scl!p se a q o s ' c l ~ a y l ! l ~ yep o
'am e ~ c de~larihea 'c!~aludjn~cp osn o e ~ e d
+ m o ~ m ~ ~ dsp s
t tup~slrtsa.roa!ap .alsa +,err?j.a .errrj aaltra 'sapp!~eabs senp
-ep.xaa o o u a s n o ~oc Jallaurar ap 'mrj ap opuas m ~ a n % ap e ~ o ~ ',J~ o d
s
e ' E J O A ~ O B~ U I S ~ U I alrraweapelaJ 'sal P
~ a e w e 3e ~ ! pep O J ~ U ~JBSUGI e ap
-ua!uaAuoa u ~ a ~ e S [ uanb ! 'so!asua s y o13e ou e ~ o a l o de opu!m!~dwor, as OP,U
TABELLA N." 4.
Dos Empregados Militares e Civis do Arsenal do Exercito com os seus vencimentos,
segundo o Regulamento d'esta data.
8
n
0 4 VENCIHENTO INDIVIDUAL
zz e; .
Bg Y
CLASSES
BELSAL AhNUAL
TOTAL
Officiaes militares.
1 Inspector, alem de soldos de sua Patente, de gratificagBo 1%0:0:00 1.440:0:00
2 Ajudantes do Inspector; alem do soldo de sua Patente,
de gratificaggo (a) ............................... 100:0:00 1.200:0:00
Empregados diversos.
4 Primeiro Official Artifice.. ......................... 50:0:00 600:0:00 600:O:OO
2 Segundos ditos.. .................................. 40:0:00 480:0:00 960:0:00
2 As irantes a Artifices.. ............................ 16:3:20 200:0:00 400:O:OO
1 I n l r i o r de Artilheria, alem de soldos, de ratitiwgao ... 0 : : 12O:O:OO 12O:O:OO
1 Cabo ou Anspegada da mesrna Arma, na fbrrna dita.... 6:0:00 72:O:OO 72:O:M
3 .............
Soldados da mesnla Arma, na fbrrna dita 5:0:00 60:O:OO 180:0:00
4 Porteiro .......................................... 30.0:00 360:O:OO 360:O:OO
3 Ajudantes do dito.. ............................... 20:0:00 210:0:00 720:0:00
4 Pntreo de Gales.. ................................. 20:0:00 2kO:O:OO 260:0:00
Secretaria do Governo Geral, 4 de Julho de 1856.=0 Secretario do Governo Ger-at, Joaqtiim Helio-
dpro d a Cunha Rinara.
(a) 50 a eada urn.
TABELLA N.O 2.
Das Officinas do Arsenal e'dos vencimentos dos respectivos Operarios, bem como dos Serventes
do mesmo Arsenal, segundo o Regulamento d'esta data.
"Y
0
- z2 g2 VEXCIIENTO DIAnlO
g;
- SOlf,HA
f4 IAOlVlDUAL .TOTAL
a
OFFICINA N." 1.
Carpinteiros de maehado e ohra hranea, Coroul~eirts,
Polieiros, Torueiros, Serradores e Tanoeiros.
1 Mandador ........................................ 2:0:00 2:0:00
8 .........................
Officiaes da pri~lleiraClasse 0:4:00 6:2:00
8 ............................
Ditos da segunda dita.. 0:3:30 5:3:00
1% Ditos da terceira dita, sendo 2 para trabalharem tarntern
de Serradores e 2 de Tanoeiros .................... 0:3:00 7:1:00
36- 6 Aprendizes ....................................... 0:1:80 1:4:00
-
36
P
-
23:0:00
23:0:00
-
.sopeuapro so~!loadsar sop oglrodo~dma apep!l!qeluo:, a o g ~ e ~ n l d ! ~ aeps a sopr8ardut3 w u o saluelsaJ so
ered solrenb saJl a 'ropeluo3 o ered olrenb lun ap Jas yra.iap solualunlowa salsa,p og3!nq!rls!p v
08', .......................................................................... rpg~o:,eqlod
OOF .....................................epuazed ep sol!aya ap efi!~qosap ap ogp!lJa3 no og3.el!nO
03t """"s!cm s e p d .............................................................. e!don
a
OOF ).. epneI rr!aw!Jd ...................................
I solualunoop sop a sorA!q sop ogp!lJaD
f
08F ~
opuy O J A epe:, ap eosna
oot: ................................................................
oE .......................................................................so!wrado sop ol!a
o,,l ............................................................ sofm%a,1du13sop oluarueluassy
O6 ................................................................. so!nerad~sop oy5eamo~
o9 ........ "................... oluaw!oa~aqels~ outsaw OF soperd11~03~ ~ 0 anb
~ 0so3 qualu
-.led rrcd wc@s 'ieuasrv o r sop!aaaroj sopa[qo sop elauqrodw! r p ot5daaa.r w e B lur[as 'sc!ng
OCF ...................................... soloa[qo ranbsaenb ap opuah ep og5ololuarar ap soul.laj
's!?H
're~no!qred esserequ! ep so)uemnaop s o eoD ep Ieuasrv on m6ed meaap enb soquemnlome s o a
*S N: VT'lltIVJ.
'VLV.1?gD Y l l l l ~V p O.IOP
- o ! ~ Hu+nbvof '1e.rag ouJaAog op o!rrlaJoac; o=*g~8t ap oq1nr ap p '[wag o u r s ~ o gnp e!JelaJoag
0c:g:vg
- soi
--
00:O:T oo:0:p OO:g:O ....... solqnq ap .rolsed ap .I!,\.ras e~.edopeuqsap mn Of
opuas 'so~!aqu!~ema su!~c8aq ap assel:, FP saJopeqI.eqeJL 01
'salndua~ f
OO:t:8f oo:B:i oC:i:o .......................................saz!pua.rdv 7
00:o:p 0g:g:o 'su!la%ued g a oJ!aopron 1 opuas 'asszl3 eqaaJal vp sol!a 8
0 0 : ~ : ~ OO:C:O su!1aSuc~5: a O . I ! ~ O ~ J Oi ~opuas 'assel3 vpunoPas ep sol!a 8
OO:E:8 OE:g:O ......................................... su!1aS
-ued 6 a or!aop~o3 i opllas 'assel3 e~!aw!~dr p sae!:,go 8
w:O:b OO:O:g ...................... o~!aopro:, *o!:,rjo ap JopepueH 1
'sn!laSusd a sallejlep~'so~!aop~og -
"IVN3SUV OV YXXNNV t 0'N VNDIddO
0&:E:9 OO:g:O OF,l:O .......................................saz!pua~dv Oi
O',:L:i OF:$:O .............................. eJ!d:,.ral r p sol!r~ g
OO:t:F el!p epun9as egsol!a
.............................. cl!p
oo:C:o ........................ g,
,,0:5::F Ol:E:O assen e~!am!.ld ep sae!o&g g
00:o:z oO:o:g
....................................... . ropepuQ4 1
'soJ!aIpA a
so~!anble~~t?(l
'so~!a~!apulefl'sale!ejl~
- 'E .'N VNBIddO
00:e:z1 OO:l:t OE:i:O ...................................... 61
OO:E:I 00:$:0 ................................... o q ~saz!puardv
.............................. ul!p u.l!aoJal e wap s o v a P
oO:g:z oo:g:o rp s o l g g
.............................. el!p spr111Basop sol!a
OO:z:g oo:P:o ........................ assel3 e~!arn!~dep sar!ogg E
OO:O:F 00:0:1 ........................................JoPePueH E
OO:o:g $:o,-: i
-soJ!al!nnd a so.l!a.uoj
'sa.lop!pund 'sor!a~lller~a~ 'sor!ap~sSu!ds~
.................. .*aj+odsuv.i~ '5: 0.N VNDIddO
w:o:yg SE
1VLOL 1VflQIAIQNI g
VRINOS
- 2 2
OIHVIa O J N ~ A I ~ . ( I B A
5- 5rrr
CI
e 0
'2
Dos alimentos de cada urn dos bufalos, que devem haver na Fahrica da Polvora,
em~quantoEe nZo adoptarem outros motores mais economicos.
1
ALIYENTO DIAHIO
DE U\I BSFALO O F BOI
/ r* -
4
4 u
MEZES SERI ISO cn u OBSERV~~~~ES
2 u
rr 4-"
W
g =( E f $
+
- .-
Outabro ............ Moderado . . 2 Pasto Quanda o servipvse tornaactivo, ou rnuito acti-
vo por estar uma parte de bufalos doente ou
Novembro ........... Dl10 ....... 2 faltar, deve a ragso ser augmentada conve-
Deaemhro ... .; ...... Dito ....... '2. i uienternente. '
Janeiro ............. Muito activo 4 "I2 - Nos annos em que ngo houver ou for muito
pequeno o fahrico de polvora, deserao ser
Fevereiro ........... Dito ....... 4 i1/2 reduzihs as rapdes conforme o servipo for
RIarpo .............. Dito ....... 4 lnenos pcnao.
'11/2
Abril ............... Activo ..... 3 4
Maio ............... Nenhum ... 2 4 .
Junho .............. Dito ....... 2 1
Jlllh0 ............... Dito ....... 8 Pasto
Agosto. ............. Dito ....... 8 Pasto
Setembro ............ Dito ....... L Pas to
Secretaria do Gc verno Geral,, h de Julho de i856.= 0 Sepretario do Governo Geral, Joaqatial Ilclio-
clot-o dn Cz~nhuHivai-a.
Don1 Pedro, por G r a ~ ade Deus, Rei clue as Cdrtes Geraes dccretaram, e N6s
d c Portugal e dos Algarves, ctc. Faze- Quercmos a Lei seguinte :
rnos saber a todos os Nossos subditos, Artigo 1 k approvada a despeza de
.O
'
por vadios e desregrados dc conducta, riva da rllcsma doaqiio -a fhvor do so-
sc tornem oncrosos ao Estado c prejudi- brediro Francisco da Costa dc Atl~aidc,
ciacs 5 sociedadc. c de todos os seus siicccssorcs na cnsa c
0 que, pcla Secrctarin d'Estado dos morgado-, conlo a Carts contern ;
Negocios da Marinha c Ultramar, sc cor11- Considerando que, csrabclccida a suc-
munica 5 Junta Protectora dos 13scravos ccssgo dos 113esmos hens co1no dc lnorga-
c Libcrtos da Provincio dc Angola, para do, vierarn elles, por lnorlc do donata-
sua iutclligcncia c convenicnte execu$io, rio pri~iiiti\~o c de scu prirnogcnito fill10
Paqo, c111 1 8 de RIarqo dc 18 58.=Sd Cl~ristov.;ioda C:osla de A ~ h a i d cTcive,
da Bantleirn . fallccido em vida do pac, a D. Juliana
Identicas sc cxpedil.nm 6s Juntas Pro- RIaria dc Noronha, sua ncla c unica fi-
tectoras dos Escravos c Libcrtos das Pro- Iha legitilna d'cstc ultirno, c tl'clln sen-
vincias de Cabo Verdc, 1 I o p m bicluc c S. do j5 fallecida, ao supplicar~teD. Pran-
Thome' e Principe. cisco Bcrilardo dc Noro~iha,scrr primei-
ro c Icgitimo filllo, porquc tal 6 a or-
d c ~ ndo mesma succcssiio estabclccida
Sua Magestade El-Rei, Attendendo ao na Ordena@o I,ivro 4.", Titulo 100 ;
sop opcls?jLp c r . ~ c l a ~ ~Ia:g~ '3111) J 0 'c!pii~ el) opeis3 op lu.ra3 ~ o p c u ~ a b o 3
-.1uluai~icl113a~ oc actl!n!l.rcd '~cmc.rl[[l a crlu!JeIq cp
oqb!socIs!p ~?perio!suarue alua[uc!aos!ii s o ! a o 3 a ~ sop o p c ~ s y ~c!ac)aaaas p clad
-0.1~1~ e ~ ~ o . ~ truaq l t l v ~ o e~ d :saclqj rrle!.r c ~ p e l s a 9 eelis ~ ~ cpucly opnl auh 0
-9s ay1 a!t1) sop!llasap ap O ~ S C O A C L IO
III ~ .osSeop cpcoo!auaur cu scp!puaqa.id
c Je1lnsa.r rrrapod nnl) 'salcrn so niai!t\a -rrloa sapupa!~tlo~d su ~ c u o ! s c cpuazqg
~
an11 'se!arrsp!,io~d c!'cr[ anb alria!ua.irroa cp so!~clo.~tlsou s e p c ~ o d ~ o a uruaJas ! c~cd
a olsn!? 31111 c JorlriaS o l s n 9 n g oulsaN sa)naladuioa a se!~cssaaausao5ac sc rue.\
0 Op~IJpLIal~V 3 ! o ~ ~ c o . ~F o1WII c ~ J3Ze,j -ouio~tI3s 'oessaaans c ~ ! pB c ~ e das-aeur
essod ocu oqso[dra ap osea ou 'an11 rua -!1!3a1 C S S O ~ O ~aluea!lddnso LI opuarib a n b
0lu0d U l 3 J t ? 3 P U I I j d! E SOPC~!JCIO OSJJS a !suaq sopyajaJ so sop!nl!JsaJ w e l j s arlI
'o@d!.~asa~d ~ l s ca ~ul!dTns ura~azlnb .- ocu 6oq5erri~grloac!$aa e op!lqo u!auanhasuo;,
as an11 'so!~euso an11 a 6opelsa op lo!cd nia c!'c11 3 'ap!eqlV 3p elso=)cp o a s ! a u c ~ ~
orr ol!sodap rcla cpep.1~119Jas c ~ e d02 qlics!cl nas c sopcop suaq sou aapaaans
-01 uia~il~.ruqu~asap c 60!~09auu ~ c dwoa c opel!~!qwl a~uauia~ua~atIruoa a.llsour
- ~ o dopuc,ia[ ' n ~ s s c! ~~ 1 3 . 1 031~111ojn~arri as CIIUOJON ap opJleuJaa o a s ! a o ~ ~ -c[ d
-uioa ap ~ o ! ~ i eso n 3111) op!a31aqeisa U J Q ~ alnea!lddns o anh 0301 'anb ;leu!waal
' c a a n 9 n l ~ o d?n!113 el) ouJaiio3 o p d 'anb - 3 ' 9~5 s 1 a[> o ~ q u 1 3 ~317 io~ 12 ap equs
ap eiuoa opucp ' $ 9 ~,;u 'oru!yln o q n i -110:) cpu1!3 ens eu ' o u ! ~ e u i h ~ l lorllasuo3 n
- n o 3p 0 I a p ' a p ~ a ~ o q e = ap) e!au!hoJd 011 J333Wd 0 W 0 3 3s-OPUCUIJOJUWJ 'Ulaq
Cp lCJ3f) JOpt?L1.13A03 OP 0!3!Jj0 0 !3x .iod Jorluas ols112ny orosaiq (I OH ,
-13 apclsa3eju c ~ i sc a \ u a s a ~ dopuas :sa].ic3ua so aluarueso!a
-!UO u13.1azcj 3s S O ~ U ~ U ~ snas
! ~ solad
II~J
'.Y./!2pZ/V8 c ~ e t I'suaq sac\ ap oalsanbas ap osss!rzt
Dl) ?.)S=='Sqg I 3p 05.lelg 3p (z ' 0 5 ~ d -uioa c nasalaqclca c;gs 1 311 oJqulazaa 31)
- o g . j ! l ~ u d a clja11l)c~p
~ (11 3p y.lC.iIV 0 3111) 3PS3[) '?5~3111 C J C 1
O ~ ! A J ~0 S CJcd 0puldopc 3113 .loll O ~ ~ C- 1Jl l U U E "!pod O S U o ~ _ ! . \ c u ~ J ~ Cp
J u oOgS
~ -
-111(1!.1aso a p cmalsL4s o ~ o uo ~ u . \ o ~ d d-s!uio c e a11113luaLrilcug opuuJap!suo3
m!soalno a 'sc~!lrlnds e q o ap sor1lerlcJl !e.i!ls!sa c3riun an11 c3ua\uas ~ o cp d
s o l ) ~ ~ o ! a u a usolad
i JopeuJaAo3 opyajaJ - C J C ~ 3ssoj N ~ uLi!1e1a~cnad c anl> Jals!ur
o .ruanol ' ~ c u ~ e ~al cl nq u ! ~ c ~cp g so!ao9 c!Jas olrre~ib.lot1 'o)!a.r!p lias op e1-CA
-aN sop opelsx,p c!.lela,mag clad '.~orluag -!ad e!pod o ~ u' c ~ ~ c ! l n f cl1anbc,p ozs
o ~ s n 3 1 i vorusalq 0 c p r l e ~lelsodsa~ma -smans e u ~ l u o auilallc 3s anh ~ 1 'o!rr1 ~
3 :o!a!jj0 ope$!:, nas op a1.1~dzcj 31ib -oru!Jleru . i ! q c ~ ~ u oCaJ C ~S B J ~ I ~aO g 1 s 1
0~bC13.IE P S 3 ] U b ] S U 0 3 '03~!993~3p SO.IA!l 3p O J ~ I U ~ A O N3p ( 6 3p !a7 clad cp!%!xa
so 0\1uaaa1aqclsa 'op15!l~cdax cllanhe,p 6c5uaa!l ap cllej c an11 apucJap!srio3
oz5c.111ld!~asa e opes!uc9~o ~ a a c r lcd!a!~ f acrueaqn
- ~ c r Im!ssc uiaq 3 !ounc ol!p op o 5 . r ~ap~ ~ou oz5nsaxa cJaii!l op1u aub ' ~ € I9ap 01
LUJI oe pie oJ!aney apsap so~!aj'sea!~qnd - s o 9 ap ~ c 1 3p o l a ~ s a aop F;; 1 O%!IJC op
s u ~ q osep s o q ~ c q c asop i eiou 1:rLrn 3Uaro ol:.S!sods!p u a 'e!ls!ra ogu anb e p r r c a e ~
-aJ a n b w a 'opesscd o u ~ ! r o ~ ouuc d op c o~uaui!11a30ad 1 ~ uln 1 ap o ~ ! ~ o uaod r
p ~ q avp g 1 ap o l ~ u e p‘solos a ~ o u i ! ~ap, as-opueruol 'eue!lny .CJ cl!p u 'equ!aqos '
seqlI sep aopeuaaao3 op ,,-u o!a;jj~- o ens w!s SBLU ' a l ~ c druE!zej suaq sorusaur
!au-lg apslsa8e1y e n s e a l u a s a ~ d!od so lenb o[) 'ope9.10111 ou u+paaans ogu
anb 'o!.releuop o~!aru!~dop oql!) opun2
'WJ!2llU?J8 -as ' a h ! a ~ ap!erpV ap ~ 1 ~ lep 0 3o3o!a
vp 37,57=73 F; 8 1 ap o 5 ~ ap e ~6 1 'o5ecj ap oluau~!aal~ej op o d w a ~oe 'suaq sol
-so!aes -!p sop o ~ l s a l ~ b ao sopeuapao aluamep!a
-saaau sol!aaa a oluarqaaquoa nas c ~ c d-apu! !of anb o l u e l ~ o dopueaap!suo=)
Negocios da Marinha e Ultramar, se par- ern todos os concelhos pelos chefes e seus
ticipa ao sobredita Governador Gcral cobradores, corno disptiem os artigos 19.",
para os effeitos convenientes. 20.?, 21.", 22.", 23.", 2/1.", 25." e 26."
Pago, 29 de Marco cle 1SSS.=Sd do das Instrugties de 12 de DezemLro ulti-
Bandeira. mo, insertas no Boletirn n." 6 3 1 da mes-
,' ma data.
Sendo presenle a Sua hlagestade El- Art. 2." Nos concelhos em que tal
Rei o Officio do Governador Geral da tributo estiver arreinatado, 0s cchefes fa-
Provincia dc Angola, n." 12, de 17 de riio er~tregaraos respectivos arrernatan-
Janeiro ultimo, subrnettendo 6 Regin Ap- tes, no pri~~cipio de cada mez, a parte
prova~20a Portaria n." 657, datada dc do ines~r~o h.ibuto que lhes pertencer,
9 do dito mez, e publicada no Boletirn na f6rma dos seus contratos, cohrado no
Official da dita Provincia n." 64 l ,.dm- rnez antecedente. Esta entrega serfi feita
do varias disposicties sobre a arrecadacao por ulna guia, confor~neao modelo que
do tributo do dizirno sobre fogos, ari- acornpanha n presente Portaria, na qua1
nlos e gados: Manda 0 Mesnlo Auglisto o arremataute passarj rhcibo, devolven-
Senhor, pela Secretaria d'Estado d6s Ne- do-a para resalva do chefe.
gocios cla Marinhn e Ul~ramar,comrnu- Art. 3." 0 s arremxtantes pagariio a
nicar ao referido Govcrnador Geral, para pnrte clue lhes pertencer, prol~orcionalfi
os fir~sconvenientes, que Ma-por be~rl imporkincia do lan~arnentoque lhes e'
Approvar a nlencionada Purlaria. devicla, na fbrrna dos seus contratos, dos
Paqo, 30 de l l a r ~ ode I 858.- Sti clrr 7 e nlcio por ccnto dc percentaginr que
Bnn&i?-0. compctem 6 Junta, ao secretario d'esta,
ao chefe e aoa cobradores, conforme os
PORTARIA DO GOBERNADOR GEBAL DA BROVlNClA arligos 32.", 33.", 34." c 35." das cita-
DE ANGOLA, A QUE SE REFERE
A REGlA PORTARIA SUPRA. das Instrucqbes de 12 de Dezerr~broulli-
nio; sendo o paganlcnto dos 2 e lr~eio
N." 6 5 7. 0 Goyernador Geral da Pro- por cento sobrc o total do Inncamento,
vincia dc Ailgola c suas Dependencias, affercntes aos nlernbros da Junla c ao
em Conselho, determina o seguinte: secretario, feito logo que se conclua o
Subsistilldo alguns contratos sobre a rneslno lancamento, na confor~nidadedo
arrecadacao do tributo do dizimo, ern artigo 32."; e 0 dos 5 por cento restantes,
varios concelhos, pela antiga taxa de para o chefe e os cobradores, ser6 des-
200 r6is em fogo, e n'io podendo convir conlado lras quantias efl'ectivamenie co-
a ~ e r c e p ~ en1
a o separado do que perten- bradas, que hiio de ser entregues aos ar-
ce aos arre~natantes,pelos ditos contra- remalar~tesmensalmente, corno fica dis-
tos, e do augineilto de 400 rPis ern rogo, post0 no precedente artigo.
que tcve este anno o mesrno tributo e Art. 4." Os arrematantes que niio qui-
deve entrar directamente nos cofi-es do zereln sujeitar-se ao que vae disposto
Estado, pela confusao que islo causaria n'esta Portaria, podergo rescindir os seus
aos contribuintes e por outros attendi- contra tos.
veis motives'; hei por conveniente deter- As Auctoridades e mais pessoas a quem
minar o seguinte, tcndo ouvido o Con- o conllecimento d'esta competir, assim
selho do Governo, c a Junta da Fazenda o tenham entendido e cumpram.
Publica : Palacio do Governo em Loanda, 9 de
Artigo 1 ." O tributo do dizirno sobre Janeiro de I 8 5 S. =Jose' Rodrigues Coe-
fogos, arimos e gados serli arrecadado 1 Iho cZo A,,~nrnl,Governador Geral.
Modelo.
PROVINCIA DE ANGOLA.
DISTRICT0 ADMIRISTRATIVO DE.. .
CONCELHO D E . ..
DIEZ DE. .. DE 18.. .
Tabella dos dizimos cobrados durante o referido mez, pertencentes
ao arrematante dos mesmas n'este concelho.
I
DESIGNAQUES I IMPORTANCIA
Dizimos :
.
De.. fogos, a rasxo de 200 rbis ............................................. 8 -
De. .. arjrnos ............................................................. i3
.
De.. cahe~asde gado, a 180 reis ........................................... 4 ,
Somma, reis. .r a
A deduzir :
Commissno de 5 por cento para os cohradores.. ..........................:.... 4.
Liquido ...... ' d
I
F.
Que vae ser entregue ao arrematante aeima ~lot~~eado, ..
..
Coilcelho de.. ., aos. d e . . . de 1 8 . . .
Assicnaturn do Chefe.
Recebi
F.. .
Arrematante.
Percenlagem..
5 por cenlo dos direilos
Emprcgados Ordenados Gratificat6es propriamente ditos
diridida
em cinco parlcs
Dois Guardas do numero, cada urn .............. 7538000 -W; - If2 idem. .
Quando ernbarcados por dia, cada urn ............ -C 8150
Guardas extmordinarios, quando e~nbarcndos,por
dia, cada urn.. ............................. 4- $300
Libertos rernadores, por dial cada uln.. .......... -3- 8 150
Ditos nos trabalhos bracaes, por clin util, cada uln. -C 8100
AAssignaluras.
Esofivao :
r
Presidente ou Administrsdor :
de manifesto de car a ...............................................
de guia de transito e! generos :
.... sendo em embarcaggo cle mais de quarenta toneladas
sendo em embarca~8ode meoor porte
................
.............................
de entrada de navio, d'al6m mar.. .................................... %&I00
dito, com escala por porto da Provincia.. .............................. 18000
R0is.
1$000
3300
&iGO
N. B. N%o se pngari a busca se n8o apparecer o object0 que se requer, ou quando o unno for
exactamente indicado gela parte.
Guias de transit0 sendo em embarcag80 de mais de quarenta toneladas .................... $300
I
de generos .... sendo em embarcaggo de menor porte ................................. $160
c O ~ $ ~ c ~ ~ ~sendo
I
$ : para o Ul tramar .............................................. LdOOU
festos ......... sendo para porto da Provincia ....................................... 16000
Shllo da Alfandega em docamentos que o dcvam ter.. ..................................... BO!iO
0 s emolumentos dos processes de tomadia, c outras execugdes fiscaes, ser8o regulados pela Tabella judi-
cial em vigor na Colnarca de Mossamedes.
A totalidade dos emolumentos de urn nlez nunca poderi exceder o ordenado nrensal do empregado respe-
ctivo. Dando-se excesso, entrara este no cofre da Alfandega.
Secretaria 'd'Estado (10s Negocios da Marinha e Ultramar, em '14 de Ablil dc 1858.==Sb, dn Ban-
deiro.
TABELLA C.
Das imposiqCes que se devem cobrar na CommissHo da Alfandega de Mossamedes,
alem dos direitos marcados na pauta.
RBis.
SUBSIDIOS.
Aguardente estrangeira .................................................... pipa 1$600
Vinho estrangeiro.. ...................................................... 26880
Tabaco de fumo, idem.. .................................................. arroha 6100
EMOLUMENTOS.
Marca. ................................................................. u n ~ n 4320
Shllo ................................................................... om &0i21/2
Capas .................................................................. u111a Pi60
Visitas de entrada e saida.. ............................................... C BQo0
Guardas a bordo, por dia ................................................. ulli C $00
Descargas ............................................................... unia
.
C500
Ancoragem de navios estrangeiros (nso havendo Tratado que os isente) durnnte 60
dias, por dia ..........................................................tonelada $030
ARMAZENAGEM.
(Pauta Provincial, artigo 6.0)
II
quintill
Findo o 1.0 trimestre, por mez ............................................ allnude $020
aoin
SAIDA.
485
.
Julho 1." Carrega-se cm rcceita ao Thesoureiro F. ., Julho 16 Credita-se ao Thesoureiro F., que entregou no Cofre de ..
que recebeu, como dos despachos de n.O como do conhecimento que apresentou.
a n.O d'esta data; a saber: (Aqui a quantia por extenso) ........................ B
F.
Direitos Geraes .................... 8 Administrador.
Di tos do fundo especial de colonisa~%o. 4
Subsidios ......................... 30 Idem, idem, importancia da Folha do vencimento dos Guar-
Emolumentos.. .................... 4 das, do corrente mez.
--
8 (Aqui a quantia por extenso). ........................ C
F.
(Aqui a quantia total por extenso.) Administrador.
Data
0
=" 0
'S Data
110despacho do d2E$aate Nome do navio Procedenc~a o
h
a+ ." da enlrad,~
s
L
E
g
,-"
2 w
0,
----
. I.
Sccretaria d'Estado dos Regocios da Marinha e Ultramar, em 1B de Abril dc i8;liS.--Sh tln Bau-
~lcir~r.
Sendo presente a Sua Magestade El- ' velnbro ultimo junta ao seu Officio. Ou-
Rci o Officio, qae, em 15 de PIlaioultimo, trosi~n Ordena Sua lllagestade que o
dirigi11 o Rcverendo Bispo de Cabo Ver- ineslno Governador Geral informe, sobre
de, co~noI'residen~c da Junta Protectors o plano da organisag.;io da F0rg.a Rlilitar
dos Escravos e LiLcr~osda mesma Pro- da Provincia a quc alludc a Portaria d'es-
vincia, cxpondo a diffici~ldadcem que a te Ministerio, de 1 3 de blarco de 1855,
lncslna Junta tcm estado de dar regular tcndo en1 vista que cln Tctc devcrli sem-
anda~nentoaos seus trabalhos, pela f a l ~ a pre haver uma f o r ~ arcspeitavel.
d e urn Secrctario quc sqja cncarregado . P a p , 1 4 dc Atril dc l858.=Sd c h
dc prepararmo expcdiente: 0 Mesnio Au- Bnndei1.a.
g~lsroSenhor Ha por bem Auctorisar a
PORTARU DO GOVERNIDOR GERAL DE MOFAMBlPUE
dita Junta para propor ao Govcrnador A W E SI R E n M A PORTARIA PRECEDEITC.
Geral da Provincia pessoa apta para tal
scrvico, a qual proposta, niio havcndo in- Selldo necessario organisar convenicn-
convcnicntc, co111o 6 dc esperar, ,serli telnente a Forqa Militar ora existente
confirmada 1)elo Governador Geral, pas- n'esta Cidade, e q r ~ cconsta do Batalhao
sando-lhc a cornpetente Portaria de no- dc Infanteria, organisado por Portaria
lnca<;Io, dcvcndo prcviamente ser-lhe ar- d'este Governo Geral n." 151, do 1." dc
bitrada, pclo Governador em Conselho, Dezembro de 1 8 5 1 , da Co~npanhiapro-
ulna justa gratifica~50,que s c r j paga visoria, e do Colitiogentc ulti~namentc
pel0 Cofre da Junta, que para isto niio chegado de Portugal; o Governador Ge-
p6de dcixar dc tcr os n~eiosnecessaries, ral da Provincia d e Mo~ambique,usando
na confornlidade do srligo 36.' do De- da faculdade concedida por Partaria do
creto de 1 4 de Dezembro de 1854 : o Ministerio dos Negocios da Marinha c
qu"]ara 0s devidos cffcitos se participa Ultramar n." 14 19, dc 1 3 d c R l a r ~ odc
ao sobredito Govcrnador Geral, ao qual 1855, determina que aquella forca te-
se coln~nunicaque n'esta data se faz a nha a organisa~aopiovisoria, abaixo cle-
participqS;io convenienLe i mencionada clarada, atd que Sua Magestade se sirvn
Jrlnta. Mandar adoptar a organisa~iiomilitar
P a ~ o ,ctn 14 de Abril de 1858. =Sd definitiva de toda a Provincia, pela f6r-
tin Bn12 de i,-a. ma que melhor convenlla ao s c r v i ~ oa
que ella B destinada.
."
Artigo 1 A forqa actual de primeira
Sendo presentc a Sua Magestade El- linha formar5 uma Bateria dc Artilheria
Rei o Officio n." 4 04 do Governador Ge- e urn Batalhao, que se denominar5 ((Ba-
ral da Provincia de Moqambiquc, de 15 tall~iio dde Infanteria de Moplnbiyuc
de Dczcmbro do anno passado, partici- n.' 1.u
pando ter dado nova orgallisa~ao6 For- Art. 2." A Bateria de Artill~eriat e r i
<a Rlilitar cxistente na Cidade; e expon- a forca de 82 praqas, e s c r i col~~posta
do as rasbes por que niio dell t a ~ n b e m da maneira seguinte :
nova organisa~iio5s f o r p s clrlc sc achaln Capit30 .................... 1
110s di fferentes portos da Prokincia :Man- Tenente.. .................. 1
da 0 3Iesnlo Augusto Senhor, pela Se- Alferes. ..................... 2
cretaria d'Estado dos Negocios da Mari- Prirneiro Sargento ............. 1
nha e Ultramar, participar, ao referido Segundos Sargentos.. ........... 2
Governador Gcral, que Ha por bem Ap- Pr~rriel ..................... 1
pr01~arprovisoriarnente a dita organisa- Cabos de esquadra
$50 militar, cjuc se acha publicada na
............ --
G
O r d e ~ n6 Forca A r l ~ a d an." 3, de No- 14
as 'oed113 rua ruuaol a JOUI! j,a p ol!aJlsa 'ola 'ex!ca
r u e ~ oal n b so o p u a q ~ ~ d t n oassal[a,p
a OJJW
ou ruessed a n b 'e!r~uedruo~cmsarxi ep -'oc[tuoq n u orr a ',se!quedruo~ scp s o ~ p e n bsop sopeptos
S O ~ J Gso~ a n b w e d 'scanlolu scu sazap a p s e l c l d scp s o p e ~ ! o~ p s 6 o z ! p u a ~ d e SO
-utlIJaaN s a ~ o d sop
e ~ eJ!a.rJca ep q r ~ u e d
-ruo3 c ruoa JeleJluoa opepueur aal oprred
-!a!l~cd 'opessed o m ! x o ~ dorrue op orlu
- n r ap C; 1 ap 'gg 'JOIOS a JOUI!J
ap serllI S ~ JP O ~ ~ U J ~ op A Oo ~! a g o o
!aq-la apelsa9eju ~eose a~uasand!od
pJa3
JOpGUJaAOE) ' U / J ~ ~ Z &211/ ~S2.6Vt2VLL OgOf
= - L s ; ~ 1 a p o ~ ( { n l n o3p I g 'alib!q1~1e5 'FUOOlOH
-OM a p ouJaAo3 op o!aeled .e!rIu
.ruencIuina a op!pualua -edruo3 nmn ap o~5!socImo3 o'z $C
tuerluaj o w!sse ' ~ a ; > u a I ~ eIsa,p
ad oIuau1
-!aayuoa o wanh n 'sapep!~ol3ng s t -
-u!JaluejuI 3p ocylelea op oe len9! y
-as o!JayI!lnV ap e y a l e a "11 01uau1ed!11l)a
a aruean~oa'oluawemJe 0 ,,.L v 1 . 1 ~
'IeJa3 ouJa.io3 o ~ a depeuapJo
nas y ~ a p o d9s 'a)uarneao~d!aa~a 'e!Jaleg
ClSa ~ J c dOFI[lFjGa O P S F ~ C SGP J ~ CII~.%~S
SF^ E ' ~ I J GC ~0 ~ 1 ~ O0 W 3 0 3 G!JaTII!lJV 3p
e ! ~ a l e ge npeJap!suoa opuas ,,.g .IJJT
.saerarjjo ulaJaa!l a n b
'e!~os!ao~cIc!yuecltxro~ep 3 alua%u!lrro3
op SCSGJCI sep '1aa!ssocl oluenb 'e~sodaroa
FJaS F!JaqI!lJV ap E!JCllEg V .'$ 'lJV
.ajsaLpa1ucpuemuro3 op suapJo se qos
a ' o g r ~ ~ c l eoe
g ep!ppc aiuaaie!~os!,io~cI
nag e!aarll!lJV ap e!Jalcg V .'p 'IJV
'SOlleiI23 'SUJLUOH
'JouaN
a ~ c i j e ~opcls3
y op 0~5!soJu1o3..I $
- - J O U ~o ~Jo!ejy
opcls3 a l u a p u o d s a ~ ~ onas
a o p a se!r~ued
-moa o ~ l e n hap olsodmoa 4.1as a ' s e j e ~ d
Z L g 3p G ~ J O J G CJ31 I ,,'U arlb!qweSojq
ap c!aaIrryuI 3~ oprlIelea 0 ,;g- 'IJV
demorem ate trcs quartos de hora em latorio sobre o Estal~elecirnentode Ba-
frente de Dilly,- -para receherern a malla zaruto, e dando partc ao lneslno te11111o
da correspondencia e as cargas que d'es- das providcncias qlie adopt6ra 6cerca
t e *ultimoporto renhain dc ser rcinctti- d'aqr~elleEstabelecirnento, depois de m-
das para os do Archipelago 011 para os vir o Consclho do Covcrno; a 1 .",desi-
de Java, mediantc uma subven$io, quc gnando a corisidcra~iio adrniilistrativa
o mesmo Governador estipulou em G60 que clle deve Lcr, hzendo-o dependcnte
rupias annuaes; c Confnr~nando-SeSua do Gorerno dc Sofalla corn a dcnomina-
Magestade coln as ras6es dc convenien- $20 de Presidio de Bazaruto; a 2." ar-
cia expendidas no citado Ofticio, RIanda, bitrando a gratifica~iiodc 30 0800 0 reis
pela Secretaria d'Estado dos Negocios da annuaes ao respective Con~mandante;e
Marinha e Ultramar, declarar ao referi- a 3.", declaranrdo annexas 6 auctoridade
do Governador, para seu conhecirnento, do Co~nrnandante as attribui~zcsdos
que Ha por bem Approvar a sua reso- cargos electives da Administra~iio,taes
l u ~ g osobre este assumpto; recornmen- coino Juiz de Paz, Juiz Eleito, Juiz Or-
dando4he otltro sim; que ernpregue to- dinario, e aquellas que pelo Codigo Ad-
das as diligencias para que uma tal me- lninistrativo pertencern aos Administra-
dida seja levada a effeito. dores do Concelho, na parte em que alli
Paco, 1 4 de Abril de 1855.=SrE (la poderem ser applicaveis: Manda 0 Ales-
Bnnrleirn. mo Augusto Senhor, pela Secretaria
d'Estado dos Negocios da Marinha e U1-
Sua Magestade El-Rei, a Quem foi tramar, participar ao referido Governa-
presente o Officio do Governador Geral dor Geral, que Ha por bem Approvar
do Estado da India, de 9 de Novembro todas as proridencias por elle dadas, au-
ultimo, n.' 24 1, informando o requeri- ctorisando-o ao mesmo tempo para fazer
mento em que Jose' Joaquim de Mello o Presidio de Bazaruto dependente do
Sampaio, Primeiro Sargento Aspirante a Districto de Inhambaae, se o julgar con-
Official da primeira Cbmpanhia do Corpo veniente, e para o conservar na Ilha d e
da Guarda Municipal d o dito Estado, pe- Marsha, onde est8, on nianda-lo para ou-
de ser promovido ao posto de Alferes da tra Ilha, depois de haver bem estudado
quarta Sec@o do Exercito: Manda, pela este assumpto.
Secretaria d'Estado dos Negocios da Ma- Paco, t 7 de Abril de 18 58. =$ti rla
rinha e Ultramar, declarar ao referido Bnndeirn.
Governador Geral que esta e quaequer
outras pretengr6es, que respeitem a ac- Sendr, prescrite a Sua Magestade El-
cessos, deveriio por elle ser tomadas na Rei o Officio da Junta da Fazenda do
considera@o que merecerem, para as Estado da India n." 3, clc 9 de Fevereiro
contemplar ou niio nas propostas geraes ultimo, subnlettendo 6 Regia Approva-
de promo@o, que em conformidade da $0 a deliberaggo que tomiira de fazer
Lei t&emde ser dirigidas em cada sernes- encorporar as aldeias de/Mulem, Parod5
t r e a Sua Magestade. e TalavardA, da Provincia de Salsele, e
P a ~ o ,15 de Abril de 1858.=Sd clrc. que siio proprias da Fazenda National,
Bandeirn. na administra$o das de AssolnB, Velirn
e Ambelim, que llles lficam proximas:
Sendo presente a Sua Magestade El- Manda 0 Mesmo Augusto Senhor, pela
Rei o OMicio n." 38 1-A do Governador Secretarl'a dlEstado dos Negocios da Ma-
Geral da Provincia de Moqafnbique, em rinha e Ultramar, communicar 6 refc-
data de 27 de O u t u t r o do anno passado, rida Junta, qtle sendo patente a vanta-
acompanhando urn circumstanciado Re- gem, que para a Fazenda se obtem, corn
- 0 3 oe Jea!unlumoa ' ~ s u i w q na rtyu!d o p o s ~p ~ a e h d - e e m e q e s a d a& a1
-qq up so!aoSa~sop opeoag<pe y c l a m q -Ian be mamatcuonep a& ' ~ w d wxx!&a
elad ' ! q q ~0 p e 1 s a S e ~ e n s e p u t z ~ oe o ~ u e n b'a la:^ g.8 1 ap ~o+uoy a11 c&I rap
J
'9 ,;u O U ~ ~ A oO p~o!m!@m-re~!gq r~dtnop
'w*~'.C.'apzfug ~sod
-uem e s ~ o ! ~ p ! y ~ o enb(o!aunuue
n/) ?)S='85431 ap 1MQV aP I 2 'O%I or1 'n aoeju ma .I~J&s ~ s p q u e ushBard~sey,
l
.oSelad!rlaJ$7 o,!acIsa~ e ope(re{aap?ojorxlwo 'ueurmqfi
op sa,loru sou erlau as anb ' l e ~ o aop SVJJ o w e d o p y e d utey anb .earano wsdlop
-some serrrnS1c eilarnaa p a 3 JopeuJaA -au8!sapitkloi os orurn 6owda+ts aps@9
- 0 3 a113 artb no qua^ olsnSng oLusaM ,O +ass ap ura9.s gle sep~otrt6~oil &.o
J ~ I aI !~c s o ~ e ~ uerase . ~opuenb epzsnpu! anb ropuepuaiua a s m y . a a q fc!pu~,ap
elsa,u uianSa~duaa a anb m a d nuor or, aPE$S3 OU .J!'AJW U t B $ xS33fl%.~b UIOa
essod anb o ao!q!acj say1 as a 'etu-snp -nenqpm'&.d.seyp S E % ~ ~ OapO &kp
-rl! ap owes alsa B J E ~sazan3naaod so$!p -adxe op uqscms red 'ctpxg qpaaheq.as
-qns sop oe5uaue e ameqa as odulaa our oqu anb ';g a !ow!~p .w!oaarag ap 2 1
-sax1 oe anb a !oqlasuo=) ri~aepexg gaas ap ' ~ g e!se+aod ma'apleuapo !qf aqI
lenb e 'e!x~cnbeurnSa1e 'c5uas!l a p olnl!j anb o X ~ ! Awa ysaa p a 3 ; o p e u ~ a h o ~ )
e 'mansed 'easad olsa,u J e S a ~ d u maJoj ~a opeuo!auaw o limb op og~m!ae9ao ehou
as anb 'saoSea~eqruase anh ~!S!xa y a a s aJqos 'ocl~o3 omsaw oe eruauilonS!
-3p 3s ' o ~ ! ~ ~ saJ~Js ae s a o S a n ~ ~ s urtial ! mppe e n d 'e!quedruo=) salno emn sruaoj
-1auiaa oyu as oluenf~m a ' a ~ ~'eu!ursal h as 2luD.h.2~eaa[eS elad me.lqj anh se5
-aa a fsoqanle~ s!op sol!p soe epep oys - e ~ dsep anb a!xx!maacI rrlaq ~ o u~ d anb
-s!rriJad F: J C A U . I ~ ~ Vruaq ~ o c~ d arth ICJ ru!so.rino a !l e d ! a ! u n ~epJerr3 up od~o=)
- 3 3 JOpEZ1J31i03Ol!P O C JCJC13ap 'JCUTCJI oe cpippe e!.~osrao~(l e!quedruo3 e w ~ ~
-In 3 U ~ U ! J C N ep so!ao>a,y sop opelsa,p 'seSe~dsel!p sc moa '~es!rreS~o ap cqruo)
e!JclaJaaS elad ' a p e l s a 9 e ~e~n s c p u c x a n b 0~5nlosa.1e .leno~ddvrriaq ~ o dan
t s a ~ e u r sorrlsarir sou l e ~ o aop easad y -noH anb ;' 1 :IcJa3 J O ~ E U ~ I ~op!JajaJ A O ~
r u a ~ a p s a o ~ed~ c t I~ 5 [ ; 3 a !e~~ ? pa l l a m b oc JeJepap '~crue~11,a a crlu!Jclq ep so!a
e 'saorluecIsa~.~ sor13n1e~s!op L ~ ! a u ! L ~ o- ~0 d% ~sop opclsg'p c l ~ e l a ~ a aelad s 'ep
ernsarrr cp s a n w sou 'op!aa~edde ara.1 -uem :opclsa allanbu60a!,iJas meJoj 'rueJ
-a) 3p ~ ) ~ I O yp J anh rrra b c 6 ".u 'om!l~u -crlr~edruoaee anb ' l a d ap seSwd SL'anb
0 5 ~ 31s1 0~ ~ ap 'apaah oqe3 ap e!au!a uroa snlnsnep sc maJelaap aqi as opu!p
~ o s del) p a 3 JopeuJa.io3 op o!agj(j o -ad a ' e S ~ o jel~ai~b!:eJap ahb ouysap op
!au-12 a p c l s a 3 e j ~e n s e a l u a s a ~ doprras eluoa o p u q a 'a~zio]nlad .eunasa-a~Sulou
spw.lodsne~l!OJ arlb e d w l ep 'ao!~alue
~l
.v , l ~ a p D g o r u ! x o ~ oJ!auey ap (;z e!p ou 'eo:) e a o ~
up !)s=='~(;s 1 ap ~ ! q va p 0 2 '05ed c. epesaq:, c opued!~!~aed '8s ;u 'ortr!l
.sop!aap sorum1 sou a l p c ~ x u o aepaoo~cl -1" o.'+ahail ap 11 ap 'e!prll ep o p w s ~
p a : ) .lopeuJaao3 otusaul o anh 'ope1 op lc~a':) JopcuJaao3 op o ! a r ~ oj ~aluas
-sa2cbq BIIS euapJO ' c ~ aogrr o opr~enh -aal !qrriano e '!aq-la e p e l d e j c~ t y
'esodsa eur!i!%a~s n s ~ o d~ e s s e dc-opuoz
. -ej '~arllnr~r errrlz &!siuo:, larvaal 'ou.ra.t
-03 o opueueSua 'atla anb 'ox!ads,~,r rlas
e agdxa p a 3 Jopsn.taAo3 o a n l ~olad
'ae-opue.~~;rsqo'ou!jsap rlas o o ~ c dJ!I
a d e opoS!~qo!qe ~ o S ean b a 'olsod a1
+a'u operlmds~pcsdortae assonrre sol!nur
1en11 o 'eque.r$7 SaJajIy oe lea01 anh
q a d 'awoj oJ!aqu!p ma a ' l d n l ~ qap
'
vernador das llhas de Timor e Solor, to h nova Colonia deve-se-lhe conservar
para se; conhecimento e devidos effei- a denominagriio jh dada por ordem de
tos, e em resposta ao seti Officio n." 40, Sua Rlagestade, de Colonia da Bahia de
de 1 7 de Junho do anno proximo pas- Pemba; e que, ern quanto 6s providen-
sado : cias para se regular o us0 das armas.de
."
1 Que se aprecia devidamente tudo fogo, Ha por be111 Approva-las todas taes
quanto expbe, relativo i s accusa@5es fei- quaes constam cla citada Portaria, po-
tas aos Governadores d'aquellas Iltias; tlendo o lnesrno Governador Geral ado-
2.' Que os pagamentosa todosos func- ptar iguaes providencias para os outros
cionarios do Estado, incluindo ,as p r a p s districtos,.logo quc o julgile conveniente
de prct, deveriio ser feitos em ~noeda ao bem publico.
n~etallica,e riunca por outra qualquer l'aco, 26 de Abril de I S5S.=Sh cla
f6rma ; Bnndeira.
3." Que os generos, que o Estado rece-
ber par qiidquer rnotivo, sera0 vendidos PORTARIA DO GOVERNADOR GERAL
DA PROVINC1.9 DE MO~AHBlQUEA QUE S E REFERE
em hasta publica por dinheiro metallico, A REGIA PORTARIA SUPRA.
entrando o seu product0 no cofre pu-
blico ; Sendo de toda a conveniencia e reco-
4." Que elle Governador dar6 parte nhecida urgencia par cohro a o a h ~ ~ scorn o,
de assinl o haver esecutado; ciuc se ten1 tolerado clue os nora adores
5." Que em cada balancete, que for de Quilimane e Rios dc Senna tragam ar-
envinndo a este Ministerio, se declarara mados, coln armas de fogo, muitos de
a moeda eln que foram feitos os diver- seus escravos e lihertos, infringindo as-
sos pagamentos. s i ~ nas disposi~besdo Decreto de 2 5 de
P a ~ o ,2 3 de Abril de 1858.=Sd rZn Outubro de 1836; o Governador Geral ,
Bnnrleirn. da Provincia de Moqam bique, attenden-,
do a que d'esta infracqiio de Lei tern re-
Tendo sido presente a Sua Magestade sultado que alguns proprietarios de es-
El-Rei o Officio do Governador Geral da cravos se constituiram chefes de saltea-
Provincia de Mopmbiclue, n." 406, de dores, e que accommettendo as estradas
3 0 de Dezembro ultimo, dando parte de e caminhos t6em roubado os viandantes
terem sido presos os criminosos aucto- indefesos, com grave pre,juizo do COITI-
res dos acontecimentos da Villa de Sen- mercio, perturbando a cada momento a
na, Marianno Vaz dos A~i~jos e sua m5e ordem publica, c darido causa 6s incur-
D. Josepl~aMaria de Aln~eida,declaran- sties que n'estes ulti~nosannos tanto ttem
do clue se achava a Provincia em socego, incommodado os l~abitantesdos referi-
c qiie cstava escolhido o terreno conve- dos districtos: ha por conveniente ao
niente para o definitive estabelecirnento serviqo determinar o seguinte:
da Colonia da Rahia de Pemba; e pedin- ."
Artigo 1 A Auctoridade governa-
do approva~iioda sua Portaria de 21 do tiva local fica auctorisada para conceder
lnesmo mez, que publichra 110 Boletim licengas para o porte de armas de fogo,
do Governo n." 52, rcgulando o uso das taes conlo espingardas, clavinas e baca-
armas dc'fogo para os escravos e liber- martes, aos escravos e libertos, cujos
tos de Quilimane e Rios de Senna: Man- senhores tiverem previa~nentepedido e
da 0 hlcsnio Augusto Senhor, pela se- obtido licenqa da mesina Auctoridade.
cretaria d'Esrado dos Ncgocios da Mari- $ unico. Por estes escravos e liber-
nha e IJltrainar, participar ao referido tos entender-se-ha aquelles, que estive-
Governador GeraI, y e l l ~ eforam apra- rem registados em conformidade corn o
ziveis todas estas noticias; que ell1 quan- Decreto de 14 de Deze~nbrod e 1854.
Art. 2." Esta -concessiio niio poderi Art. 8." Em occasir'io de gnerra, 011
comprehender mais de ccm escravos, poi- em circumstancias extraordinarias que
cada n~orador,seg~indoas occupa~bese arneacepi a seguranca e a trancluilliclade a
em 29 d e Abril d e 1858.=REI.=Yis-
Tcndo em consideras20 qrle a povoa- conde lee Sd & Badeir-n.
Communicado ao Govcrnador Gcral El-Rei o Officio da Junta da Fadenda do
da I'rovincia, em Port'aria de 3 de Maio Estacp da India, de 2 dc fi1arg.o ultimo,
de 1858. n." 6, dando conta dc clue, c ~ nconse-
qucncia do que representaram as chris-
Sua Magestadc El-Rci, a Qucm foi tandadcs das aldeias de MOI-gim,Cha-
prcscntc o Oflicio do Govcrnador dc Bla- podiln c Agarvad6, na Provincia de Per-
cau, c o n ~data tlc 12 dc Fevereiro ulti- nern, solicitando a.nomcayiio de urn Ca-
nlo, sob n." 18, aconlpanhando a copia pclliio, pagq pelo Thesor~ro,para uma
de outro, quc lhe dirigira o Coronel Com- Capclla filial (la Egrcjo de AramLol, at-
mandante do Batalhiio d'aqnella Cidadc, tcnla a grandc distancia quc as separa
em clue cxp6e as difficuldades que cn- do local d'aquella Egrcja, cstabelcc&ra,
contra na execu$io da Lci de 21 de Ju- depois de havidas as competentcs infor-
1110 de 1 8 56, que rcgulou os castigos cor- n1a~6csdo Kcvcrendo Bispo cleito dc Co-
rcspoi~dcntesaos diversos crimes de dc- chim, Vigario Capitular do Arcebispado
scr@cs alilitarcs, dificuldades que o di- dc Goa, a congrrla de 2 4 xcraGiis -rncn-
to Govertlador tamhem pondera, e cm sacs para o dito CapellGo, fundando-sc
vista-& cluaes entende scr preferivcl a para isso na auctorisaciio quc l l ~ cfbra
Icgislaciio ;~nteriormcnteeln vigor h tal co1:fcrida ern Portaria dc 3 dc i\iIar~ode
rcspeito: Blanda, pela Sccretaria d'Esta- 1 8 57 : Blanda 0 MCSIIIO Ai~gilstoScnhor,
do clos Negocios da Blarinha c Ultra.mar, pcla Secretaria d'Kstaclo dos Ncgocios da
dcclarar ao refcrido Govcrnador, clue 6 Marinha c Ultramar, participar 6 refe-
justamcntc essa legislag.50 anterior a quc rida Junta, que Houve por bern Appro-
dcvc obscrvar-sc elrl Macau, assiin corno var provisori&ne~ltcaquella sua dclibe-
cm todasasProvinciasUltramarinas, engo rasllo.
a citada Lei, a q m l , corno expressamentc P a ~ o ,4 de Maio dc 1858.--S(i tZ(z
odcclarou a Portaria Circulardc 19 deNo- Bnnclcirn.
vcrnbro de 185G (n." 1:257) s6 foi remct-
tida aos rcspcctivos Govcrnadores para Tcndo em considcraciio a's muitas van-
seu conllcciinento c cxecu@o napnrteque tagcns, que result an^ do cstabclccimento
Ihes tocn, isto e, para os effcitos do dis- de carreiras rcgulares por barcos movi-
posto no artigo 1 G . O d'clla, visto qilc to- dos a vapor, cntrc Lisboa c os porlos do
das as outras suss disposiS6es s6 siio ap- Archipelago dos Aqores, e cntre Lisbua
plicavcis ao Exercito de I'ortugal. Por c os portos dc Africa occidental portu-
esta occasiiio, e ~,orqucda lcitura de al- gucza, pelo grande augmcnto quc dar6
guns Officios do 111csn10Govcrnador, pa- 5s relac6es commerciaes cntrc a metro-
rccc cleprchcndcr-sc cjilc elle reprita em pole c aquellas importaritcs l'rovincias
vigor no Ullralnar a Carta dc Lci dc 1 4 dc ale'm mar, em bcncficio dos scus ha-
de Julho dc 1 8 56, e o Regula~llentoquc bitantes e da patria commuln : Conside-
para a sua exccu~iiofoi approvado por rando quc a Co~npanhiaReal Yortugueza
Decreto dc 30 dc Setembro do mesmo de Navegaciio a Vapor 1120 cllcgou a or-
anno, Manda Sua llagcstade igualrnente ganisar-se definitivamentc, nso tendo por
dcclarar-lhe, que neln uma ncm out]-o isso a aclo~inistra$io da nlcsina Compa-
podcln ter vigor nas Provincias Ultra- nhia, nonleada pelo arligo cincocnta e
~narinas,cm quanto assim niio for orde- uln dos' Estatu tos approvados por Dc-
nado por este Ministerio. crcto de vintc e seis de Junho dc mil oi-
, 30 dc Abril dc 1S 5 S . I S h toce~ltoscincoenta cseis, cuolprido, nem
P a ~ o cm
% cln Bant/eirn. I as condig.6es do cont rato para a carrcira
dos Aqorcs, celcbrado entrc o Governo
Tendo sido prescntc a Sua Magestadc e Low Brothers c C o ~ n ~ a n h i adc, Lon-
LE 'III "IOA-'AON ' ~ Z ' I - - ' U ~ I ~ '3 oa "IOU
-!Nolad 'anb 0 -31as a eluao3u!a soloan !rlc ' r u ! ~o~!11aqqria apuoc 6e!alsnpuI a
-OJ!O 1!ur ap oq1nr 3p s!asazap ap !a? ap o!aaaurulo3 'sca!lqnj s e a q o scp o!aais!u
e l a e 3 elad ouaaao3 or: ep!pa3uoa og5cs!a l ! o~ opeao~~oa cqae as anh ~rrao!a~j!pa
-oiane cp som.ral sorr 'ezan2n1aod Icluap a 'coqs!? ap apep!:, elsa,rr 'o!u~tap zaut
-!a30 en!ajg 3p solaod SO 3 e o q s g 3.11~3a op se!p oau!a soe 'ol!o a eiuaoau!a soluar,
'sa.105~sop 02c[aJ!qnac ou ' c i a o g ~3 c.12 -o~!o I!UI ap ols!ar[3 snsaf .rorluaS o s s o ~
- u g 'cpe2laa V I U O ~3p S O I . I O ~ SO a eoq ap oiuaur!ase~op orlrle ou anb 'rrra.~
-s!q aalua 'aoc1e.i c sop!.ioru so3aey aoc1 -!A Bzan21iiaod leiuap!aao un!ajv ap so1
~e1nSa.10 $ ~ 6 k ~ i ecpu oirraur!r,aIaqeisa o -sod so a eoqs!? aalua a ' e ~ a ao e~p e i l i a ~
eacd 'e!rlucdruo3 saaad o~u!da '.ces clued 'aa9ug ap soiaod so a eoqs!? aal
- p u q -S *li\'naaqv scl!aad ap op!pue:) -us J O ~ ~e A0~5cilaaeuu e ~ e c lolualuoa
'ea!aa~!s ep ossapead sanb!auag ru!nb ap oluarun.risrr! alsa so)tlenb rrreq!eg
-eof 'saao~do!uoluv oas!auea~'o~~apazaas
lea!aaad o!uolug ?sol. 'ao!ulir 05!rueq3 - u . ~ . f a p uUP~ gycy 311 31)
oleunlaoa ' i o a ! ~ p a ja1.1ena
~ a ouJaAo3 o -2rom.z~ z)l.fnp.,ppsof otuo?r~y
- =~a1,t.y
aalua epeaqalaa aas a p e q anb ean~d!aasa np o ~ t r a gs o l ~ u 3 = - 1 % u = ~ ~ ! ao cluaoa
eu 'ouaano9 op aiaed aod ae2aor[1no ea -u!a soluaaol!o l!ru ap o!e$q ap s!as ura
-ed ' e ! a ~ s n p ua~ o?aL1arrruro3op o g h . r ! a 'sapep!ssaaa~sep o5ed .ac~riaaxaure5ej
lep Ieaa2 ao13aa!a a 'oqIasuo3 nas op 'ou a op!puaiua ur!sse mequa1 o aemeaqn
-!au op -led 'aar13.1c? rn!ohcoy e .resyola 3 erlu!ac~\rep a ' c p u a z e ~cp 'e!alsnpu~ o
- n g uraq aocl e~ !aU-IR apusa21qu e n s 0!3~artlu103L ~ ~ 3 ! ~ qs enJdq o sep so!a08
--1uaiuaa op5!~acda~--c!.1lslipu1 a o!o - 3 SOP ~ OPCISH~\I so!,reiaaaas a s o a ~ s ! t r ! ~
-aauruIo3 op ot5.~aa!u--sea!lcl"~ scaqo SO -c!qucdtuo3 a saaad oiu!,l a 'dcspu!?
sep o!aals!u![u -:alu!n2ss o saoj!poor, .S -A+i '~ia.rqv scl!aakj ap op!puc3 <ca!a.i
sep a e!aelao~ cp aoaql o a rotusam o -I!S zp ossal)c.rLqsanb!,rua~tu!nI)coy 'sa.1
meruaoj anb sa?S!puoa se ulon 'olealrroa -016o!uolug ons!r,uca~coIlapazaaS ca!aa
alsahrr a!&iaaiu! e cs!aolanc o anh c!aul -ad o!uoluv ?sol. 'ao!unr o5!meq3 olcrr
-.rod e epcluasaadc !oj aur 'scpeaurou al -nl.rod '103!1p3~a l a e n a a ouaaao3 o a.11
-ue!pc scqunrualsalscp c3nasaad ura 'aarla -ua 'orl~aonsar13ue.lclv ap o!uo)uv oa![q
-aeq rrr!nbeoy oru!ss!1rralla3x~ olad 0201 -nd op!~laqcj,op ssciou scu opcaqalaa 'sw
3 '?j equ!ur nop anb op 'so!ado.rd solad -!aaaca scl!p sup oirralo!aalaqc~sao c ~ c d
o5aquoaa.1 anb seossatI sopol r o u ~ a ~ o 3olealuoa o ~e,io.Iddva caodc.i c ol?ScS
uroa c!auapuodsaa~oaens e p c)suoa our -aAeN ap czanilniaod IcaU e!quedruo3 ?!
-or, c~!rlucdmo=) ;y saaad o l u ! ~a 'Sespu!? sep!paa salla aod %!as a eluaoau!a soluaa
'S 'M ap aIueluasaadaa ap apcp!ycnh eu -o)!o ~!uray l!aqv ap oqozap ura uodd!~
'saapuorl ura o!g!a!urop ruoa calr~u!30Sau -!qd xauaag o p ~ o a r ~ej ,a 's!as a eiuaoo
ulaqrrrcl 'onczo? sa.ra6 IaoueM a 'apcp - u p soluaaol!o l!ur ap oa!auey ap oau!a
-!a elsa,p ~9e.1dcp s a ~ u e ! a o S ~'naaqv u a aiu!.i ma 'c!rlucdmo~a saaqloag MO?
seI!aa,q ap op!puc3 a 'ea!a~[!s ep ossap e seyaj saossaat~os se ol!afla urnquau
-eaa s a n b y u a g ur!nbeof 'saao1,q o!uolug ap a sellnu acac13a~'alas a ciuaoaup
oas!aueaj 'ollapaz~as e.r!a.rad o!uolrrg soluaaoi!o [!trr ap orlltlf ap s!asazap ap
,asof 'ao!unf oS!urerl3 oieunlaoa 'ioa!l !a? a p e l a s 3 elad ep!paanoa og5cs!ao1a
-paM a i a c n a soru!ss!alsnlII so aiL1cdealno -11c cp o p u c s ~'ruaq aod !aH :leiuap!aao
ap a 'oleaiuoa alsa'u ouaa.io3 op aiaed . e q a j g ap solaod so a eoqs!? a.riua ea!aaJea
~ o ~de S a o q l n oe.1ed 'e!alsnpuI a o!aaaru e eacd '~cls!~el!cIeaso!aeA ap alueluas
-uro3 op oghaa!al ep 1eaaS aoiaaJ!U a - a a d a ~ow03 'uodd![!qd xauaag olrjoayj,
' a p e i s a 2 e ~ e n s ap oqIasuo3 op 'ou!au a ounano3 o aalua opeaqalaa o ~ e a ~ u o r ,
op aed 'aailaaeq ur!ubcoy om!ss!iuallaa op se ruau 's!as a eiuaoaup soluaaoi!o
- x 3 o aiaed eurn ap 'saluasa~drueaelsa ~!urap oa!auey ap o a y a a alu!a cua 'saap
nisterio das OLras Pullicas, Comn~ercio ou ern s e r v i p do Estado, seri um t e r p
e Industria, se ~ o m m u n i c aao referido' nlenos do que pagarem os respectivos
' Par do Keino, e 1)irector gcral, para m a passageiros particulares a rd ou a pr6a.
intelligencia e nlais effeitos. P a ~ odas -Setima.-0 frete por tonelada de ma-
Necessidades, em ties de Maio de inil oi- teriacs de guerra, fardamento, utensi-
tocentos cincocnta e oito. --Carlos Bento lios, ou qtiacsqucr outros ohjectos, car-
da Silva. =Condi@es para o contrato regados pcr conta do Estado, sera urn
auctorisado por Carta de Lei de vinte e terCo rnenos do que corresponder a igual
.
seis de Julho de inil oitocei~toscincoenta medida cle carga d a praga.- Navega@io
e seis, que se ha de celebrar entre oGo- para Africa. - Oitava. - 0 Goveroo
verno e Duarte Medlicot, Fortunato Cha- adjudica e garante A lnesma Companhia
i n i ~ oJunior, Josd Antonio Pereira Ser- --Uniiio Mercantil-o privilegio exclu-
zedello, Francisco Antonio Flores, Joa- sivo para navega@io coin subsidio, por
quirn I-lenriques Fradesso da Silveira, ~ n e i ode barcos lnovidos a vapor, .enire
Candido de Freitas Abreu, W. S. Lind- Lisboa e os portos das Possessacs Portu-
say, Pinto Peres & Companhia, para a guezas da Costa de Africa occidcnta1.-
navcga~iioa rapor entre Lisboa e os por- Paragrapbo unico. -Estc privilcgio du-
tos de Angra, ~ o n Delgada~ a e Borta, rar5 pelo cspago de vintc annos, que se
e entre Lisboa c os porlos de Africa occi- contarao do dia em rjuc corncpr a pri-
dental portugucza. -1\Javcga<iio para os meira carreira. - Nona. - 0 Governo
. Primeira.- 0 Govcrno ad- concede 5 Companhia Uniiio Mercan-
A ~ o r c s-
judica, e garante 6 Companhia Uniiip ti1 por esta navcga~iio, o subsidio de
Blcrcantil, que os proponentes preten- cincoei~tae oiio contos de rPis annuaes,
dcm forlnar, o exclusivo da navcga~iio em quanto durar o exclusivo, pagos em
regular, por barcos lnovidos a vapor, en- presta~6cspelo cofie da Alfandega Gran-
t r e Lisboa c os portos de Angra, Ponta de de Lisboa, aos trimestres, depois de
nelgada e Horta, no archipelago dos vencidas. Esias presta~6ess6 se repu ta-
Acores, por espaco dc doze annos, que riio vencidas depois de.coinpletadas as
h.30 de correr do dia em que colnecar a viagens a que a Empreza se obriga.-
prilncira carreira.- Segundi1.- A Corn- Decima. - 0 Governo concede igual-
par~lliareccbcrti pclo cofke dc Ponta Del- mente, por unla s6 vcz, 5 Companhia,
gada a prcstaqiio nlcnsal de no~ecentos al6m do subsidio de quc tr,ata a scondi-
e cincoei-rta mil rdis, ~noedaforte, coino qiio antecedentc, o bonus extraordinario
subsidio do Estado. -Paragraph0 unico. de sessenta contos dc reis cm metal, on
--&re subsidio d c x t e n s i ~ o5s trcs via- Ii1scripq6cs de trcs por ccnto, segundo
gcns fcitas poi7 cont a dos proponcntes, o prcqo tlo ~ ~ ~ c r c ana c l ooccasilio do pa-
nos trcs i~lezesde Julho, Agosto c Se. gamci;to, pcla inancira scgu i~ltc:trinta
tembro dc mil oitocciltos c i r ~ c o c ~ ~e l acontos logo clue chcgue a Lisboa o pri-
sctc. -Tcrccira. - A Compacl~la fica lr~cirobarco dc vapor, e trinta contos
'
ol~rigndaa fazer., pclo inenos, em cada logo depois de fcita a lerccira viagcm.
mez, u i ~ Iaiagcirm reclonda clc icla c rolta. I - Dccima primcira. -- A Colnpanhia
entrc os porlos s~ipratncncionacl6s.- otriga-se a cstabelccer a navegac,.iio re-
Quarts.-A prinleira viagem tcrh logal gular, por incio dc barcos dc rapor entre
dentro clo Inez de J1111ho dc mil oiloccn- Lisboa c os portos de Bcnguella, Loan-
,
ios cincoen!a e oito. - Quinta. - 0 s da, Mossamcdcs, e Amhriz, fazcndo es-
barcos n vapor, c~npregadosn'esta nave- cala por Cabo Vcrde c S. T11omd.-De-
gac$o, scrso dc porte niio inferior a qui- cima segunda.-,iB Con~panl~ia obriga-se
'
nhcntas toneladas. -Scxta. -0 p r q a igualmcnte a cstabelecer, dcntro do urn
do transporte de passageiros, por conta, anno, a contar do comeGo da carreira de
r
-nd sopunj ma s!?n ap soluoa axu!a nel!s -!o ew!aaa-.ura2e!~ spea ura sepelauol
-odap e as-e2!nqo e!yuecIu103 e 'aluapa3 EIU!.II e u~epaaxaogu solaarqo satueqi
-slue oy5!puoa e ogScaap!suoa [ua speru -!ur!s 'anb o ~ u e lwoa 'sc!~eu!p~ose!nop
-0%'olen~uoa alsa,p oe5naaxa ep s!luen - e x a m sep alanj olad n!2!r;a as 'c[laqel e
- -eS o w 0 3 --elxas ern!sa2!~-.0~5ep!nb opun2as 'anb o?)a~dop apelaux nod ynas
-!I y eq-3s-mpam~da 'olc~luoaop 1w2 ' o u a a ~ oolad ~ sop!pauon solaaho SOJI
-alu! ojuaw!ndwna op yeaalan e o w a a -110 nanbsaenb no 'ennan2 ap soqaaalad
- 0 3 o 6~el!de3 nas op alned e l ~ e n berun no le!nalew op o !ol!n1w2 ynas soa!lq
scp!paauoa se.r!auea scp 0~5enoldr;aeu -nd soJ!aqu!p sop ~ ~ . I o ~ s O-.emy u ~ J $
op!p~adaahcrl ap sea!~uarl~~ie-se~o~cl .ICI -as euI!aa(j -easscp epunSas ap o.qno
-uasa.de 'O~sSdauOaep opo!JadfJ aluwnp a en!aw!nd ap mn opuas 'eqoa a cp! ap
'e!yuedmo3 e as-.elu!nb eru!sa2!~-- maSe!a e p e ~rua ouaaao3 op so~!aSessed
.eS!.~qo as 311b e scn!a~nease e ~ c dnaaaJ s!op 'a~uaruel!nlen%'soa~eqsnas sou n!z
-ED anb ap s a ~ 5 e ~ n e u a r e sen!aplea 'seu -1ipuoa e waqwel as-e2!~qoezandwn v
-!qaeur 'nodca e saoScanequra se SOJ!~.I!P -.eixas eu~!aa~-~uranessa~2an !~lc,pno
ap a a q ncfiodw! 'oh!snlaxa op o d w a ~ 'lelmp!aao ea!Jjv ap elso3 e ened op5!n
o aluennp a 'ou~ahofj op oe5es!lcasy e p -nenS ap uranoj anb ' e ~ ~ a nap2 equ!ieuz
ox!eqap 'e!queduio3 4. op!paauoa x--*e1 no 'oqanaxa op s e h d emassas 'assep
u e n b eur!sa2!~--.s!op a e~uaoau!a'so~uaaI en!aaJal ap so~!a8csscd so ~ n e dop!aa[
-o~!o I!UI 3p onqurazaa ap run a e i u y l -aqelsa noj anb o 5 a ~ dop souaru a ~ n e dea
ap olanaaa ~ o 'e~!al!sc~g-osny
d d
e!qued - ~ e n hewn ~ o 'ru32e!~ epca rua 'soaneq
-mo3 ep sonJeq soe sop!paauoa sanonej a soursaw sou a~uawlcnSr.~ e l . l o d s u ee~ ~
sao5uas! secusaw sep o y . 1 ~ ~ 0'c2: 2 ,.I q o as a 'leluap!aao e a ! ~ j v a p saossassod se EJ
e!yuedmo3 e anb c 'se~!an~ca scu sopc2 -ed opan2ap e sopeuruapuoa s!as 'ruaile!~
- a ~ d w aSO3JCq SO-'CJ!33.I3l ~?UI!SP~!A cpea tua 'soaneq sol!p sou 'aiuaw e)!~ile~S
---e!queduio3 e p s o a ~ e qsou alrraurel!nl nclnodsucnl c as-e8!nqo eza~durxv -'el
-eJS sep!znpnoa o g a s o!a~no3op s c p w -u!nb cuqaaa--nazej ap ~cx!ap-anbsua2
JO~
St? 3 1C!3ljJ0 C ! ~ U ~ ~ ) L I O ~ S ~VJ --'BPUII~ -c!A SF ~ . ~ L I ~ ~ U OO!p!SqLiS
~ S ~ J Op ~
J Oalned
-as ern!~aS!~i-- -sezan2?nlnod sapcp!nola c 'sonue zap ap ose~cIou 'saenS! sao.icl
- n g sy a ou!au op s!aq SF aluaurc3!un - s a ~ dura opjuaaqns cu as-opu!znpap 'saz
e~!arnsap~p!qmheelsa,u a 'sol!aga s o sop -aw s!op ap opo!~adepca L U 'elloa ~ a epr
-0%e ~ e t leuo!aeu
l orno:, cpe.rap!suoa ez ap waSe!a euxn aluawgs aazej c cpe2
-ardura v -.c~~aui!nd cu1!sa2!~--.sa~S -!.~qo y a s c!qrreJuro3 c 'sazaur ol!ozap
-!puoa scisa,p o$naaxa e acs!lcnsy ened salsa a l u m n a .sazaw ol!ozap son!aur!ad
'eza~dtxlae 3lur:~acI'nas o!ncss!mruo3 uin sou oldaaxa 'eqoa a ~ p ap ! ula2efa e w n
neamou 3p apepinaej s F J " ~ ounaho3 0 zaru cpea wa ~ . I a ~ c ~ - ' e ) n E n eb t y m a
-.eru!sa2!~--.sac~a2 saoSjsods!a ---.c2 I --.0:5cjo1 ens y a~uapuodsaa~oa sollc~
. -apucJIy ca!laadsa~ ep cined e opunzas -ea 3p c 5 ~ o ep j a ' u ~ ncpen scpclauol sol
'z!nqtnv orr soI!aJ!I> so ogne2ed a cprreoy I -uaaoi!o e no!naju! oyu a l ~ o dap 'ao!(ay
rua sepcapleq op,ras 'c!queclrrro3 ep s o a ~ e q ap crnalsiCs ap notlea ap soueq .~odoqaj
sou 'z!.rqruv o e.recI w i ~ o an11 j sepuaz y a s a 'OLIO a e)uaoau!a solu330l!o (!UI
-ej SV -'CUOU CU1!33(p- .JO!CUl cSJ0j 311 onqnralas ma ' ~ e p ~yeelw o 'ene5auio~
- oalw 'e~oruopap osea ou se!Je!p s e q l oS!a~as 0 -*eJ!aaJal eur!aaa-ey~esy
zap ap ellnru eurn c as-opuei!a!'ns 'elc.) as aluarrrJo!Jaqn anb ' l e ! a ~ ! ~ ~ Joumn d
-sa ap so~.rodsou senowap se scp!npxa - 0 3 op 0 ~ 5 u a ~ y crun n s ynaqaaa~anbopcI
'se!p B I U ! . ~ ~c epaaxo opu clloa ap no ep! coq'ss!a a sc)sa an)ua a ' a p d a ~oqc3 a p
ap maSe!a cpea ap o e 5 e ~ n pe anb y a u oSclad!rlxv op seqII sesJan!g se aaiua
-em a p c p u e o ~a eoqs!q aJlua o S ! ~ ~ aos oy2~a!unurcuoc, ap o9!was o dazed e ~ e d
.xazej e es-&!aqo e!quedruo=) V-*e.ioa oo%tllo\ euanbad ap ~ o d c aran 'ea!qg
blicos de ires por cento, perrnanecendo lido o seu contrato sob as trinta e ulna
este deposit0 desde trinta e uul de Agosto condi~6ese seusparagraphos acima trans-
de mil oitocenios cincoenta c oito, ate' criptos, que, cada unl na parte que Ihe
que se acabe o cxc1usivo.-Vigesima se- toea, prometic c se ohriga cumprir. Em
tima.-No caso de fallencia da Coinpa- testirnunho de vcrdade assirn o outhor-
nhia, ou da liquida~iioprevism pclas con- gararn, pediram e acccit aram, serlclo ies-
. dic6es antecedentes, ficariio pertencendo timunhas presentes hlarcos Goncalves
ao Governo as pontes, caes e eclificios Lobato, e Josd Caetano Silveira, ambos
construidos por conta da Cornpanhia pa- empregados no Ministcrio das Clbras Prr-
r a s e r v i ~ odas carreiras da navegaciio, blicas, que n'esta nola assign an^ com os
cujo cxclusivo Ihe pertence.--Vigesima outllorgantes depois de lhes ser lida por
oitava.-No caso de ser a Companhia m i n ~Antonio de Abranches Coclho, Ta-
inhibida de prineipiar o servico, 011 ol~ri- belliiio que a escrevi. D'csta gratis. --
gada a interrompe-lo por rnotivo de epi- Joaquinz Larcher -Duarte Merllicot
dcmia, de que resulie n5o podercrn os Francisco Antoyzio lilores =Fortunoto
-
' ilavios ser adrnittidos em alguns dos por- Chnnzi~oJunior =Josd Alztonio Pcreirn
'
tos da sua escala, o Govern0 s6 pagar6 Serzcdello =-Joaquim /le/~r.iqucs f i ~ r r -
melade do subsidio em cluanto por este clesso c h Silveit-n -- (ijl~zdirlocle Ilj-eito.,
rnotivo o s e r v i ~ on5o pode'r effecluar-se. ,db?.eu -- Como reprcseniantc de Mr. S.
-Vigesima nona.-Quacsquer duvidas, Lindsay, M. Peres Lozn~ro=Corno rc-
que sobre a execu~iiodo contrato se presentante de Pinto I'eres ,EL Conlpa-
possaril suscitar, entre o Governo e a nhia, Af. P e n s Lozn~zo=Jose' Cnetnno
Companliia, seriio decididas pela Sec~iio Silveirrr =Afarcos Goncalves Lobnto. ==
do Contencioso Administrative do Con- E eu, Antouio dc Abranches Coellio, 'Fa-
selllo d'Estado. --Trigesima. -Se a Em- Belliiio publido n'esta Cidade de Lisboa
preza por facto seu, ou omissiio sua, dei- e ierino, este instrurncnio dc minha no-
xar de cumprir alguma das condi~ijesa ia, a que me reporto, fiz trasladar, sub-
,
que se obriga, o Governo ficars logo ipso scrcvi e assigrio em raza. Lishoa, 7 de
facto desligado das obriga~6esa que se Maio de 1$58.=Concertada por inim
compro~nettepor este contrato.-Tri- Tabelliiio, Antonio c/e Abranches Coelho.
gesima primeira. -A dispos&io do pa- Raza e s&llo- 18820 rBis.
r a g r a p h ~unico da condiciio oitava, pela Comrnunicado aos Governadores das
qua1 B arnpliado o praso da duraqiio do Provincias dc C;ho Verde, S. Thorne' c
exclusive concedido 5 Companhia, fica Princi~e,c de Angola, em Portarias &
depcndente, quanto 5 ampliaciio, de sanc- 15 de Junllo de 1858.
$50 Lcgislniiva. lllinisterio das ObrasPu-
blicas, Cominercio c Itldustr;a, eni tres
de Maio de nlil oitocentos cincoeuta c Sendo de urgente necessidadc rcmo-
oito. =-=Direc$o Geral clo Cornlncrcio e rer as difficuldades, quc a esperie~icia
Industria, em ires de Maio dc rnil oito- iem mostrado resuliarern ti ad~nioistra-
centos cincoenta e oilo. -==,lo~tqui/~i Lor- yao judicial, nas ~ r o ~ i n c iIlltramarinas,
as
cher :=Nada rnais contcc~n2s tmnscri- da classifica$io das Cornarcas das nies-
ptas Sortaria e condi~6esa cluc i l ~ crc- mas Provincias, e das r e p s para a pro-
l~orto,cm podcr do Excellentissin~oapre- n~ociiodos rcspcctivos ,Juizes dc Direito
sentantc, a queni as entreguei. E segui- dos logares dc segunda classe para os dc
darnente disseram todos os outl~organ- primeira, estabelecidas pelo Decreto d c
tes, nas qualidades que representam, que 1 1 de Dezembro de 1856, provkndo tam-
pela pl.esentc escriptura, c na melhor hem a qut? os dblersos logares de Justica
f6rma dc direito, firrnarn c 1150 por va- do Ultrainar se achem sernpre preenchi-
-257-
, dos por individuos conlpelentemei~leha- priineiro despacho, cluando a posse tiver
hilitados, e procurando cvitar que os sido tomada no praso da Lei, ou pela
Juizes estejam auscntes dos seus: IIei data da posse se esta tiver sido tomada
yor bem, Usando (la faculdade conferida f6ra do dito praso.
pelo artigo 15." 1 ." do Acto Addicio- $ 3 " 0 s que estiverem nas Provin-
nal 5 Carta Constitutional da PI.Ionarchia, cias Ultramarinas, para onde forem des-
depois de ouvir o Consclho Ultramarino pachados, eontariio a sua antiguidade da
e o de llifinistros, Decretar o seguinte: data da possc; sendo porkln Delegados
Artigo 1." As Provit~ciasUltrainari- cln cf'fcctivo servico, se lhes fard, ern
nas siio divididas em dois Districtos Ju- concorrcncia colri irldividuos despacha-
diciaes coin a sedc ern Goa e Loanda, dos na mesma data, applica~iiodas re-
cornprehendcndo o primeiro as Comar- gras estabelecidas no $ 1 ." d'este ar-
eas das Ilhas clc Goa, h r d e z , Salsete, tigo.
Macau, Mo~amhiquee t o d h as mais quc Art. 3." 0s Juizes de primcira instan-
se estabelccerenl aleln do Caho da Boa cia, logo que tenhaln colnpletado tres
Esperanca; e o scgundo as Comarcas de annos de exercicio em uma Cornarca,
Loa~ldac Benguclla, de S. Thom6, de So- podergo ser ~ ~ a n s f e r i d opara s outra, 011
tavcnto c Barlavcnto dc Cabo Verde, e ainda anles por eonveniencia do s e r v i ~ o
todas as outras clue fbrem creadas 6quem publico; mas n'este ultimo caso devera
do referido Cabo da Boa Esperanp. preccder V O ~ Oaffir~nativodo Conselho
$$ unico. Esta diviszo pore'rn, pclo que Ultramarino.
toea 6s Comarcas tlc Cabo Verdc, serii Art. 4." Aos Juizes dc Direito de pri-
s6mente considerada para o dcspacho, ineira instancia, quc pretendcrcln ser re-
/
1,rormo~iioc transferellcia dos rcspcc~i- ciyroca~ilcrltetransfcridos, oil iiquelles
vos .Juizes, continuando por isso a pcr- clac pretendam passar para logar vago,
tenccrcm, para os dc~naisefleilos, ao poderli o Governo dcferir, nGo havendo
1)istricto Judicial dc Lishoa, na cocfor- prejuizo para o serviso puhlico.
inidadc da Legisla~iiocm vigor. Arl. 5." &enhum Juiz de prinleira
'
Art. 2." A antiguiclade dos Juizes dc illstancia poderj servir em Cornarca dc
Direito de prirneira inslancia @ regulada sua na~uralidade011 dolnicilio; ncin Juiz
para todos os cffeitos, cm confor~nidade cle segunda inslancia cm ulna RclacGo,
coln o artigo 25.' do Dccrelo dc 7 de cuja s6de for na Provincia d'onde o ~ n e s -
Dczclnbro de 1836, pela data do em- 1110 Juiz seja nalural, ou ern que tcnha
barclue para o scu dcslino, qualqucr quc doniicilio.
seja o ponto de partida, niio havcndo in- Art. 6." 0 s Juizes para as Kela~Ges
terrup~a'ovoluntaria da viagern, alias se de Goa c de Loanda sera0 nomcados pe-
; ~ t ~ c n d e r;iApossc s6mentc. lo Governo, d'cntre os Juizes de priinei-
1 ." Aquellcs c11ic scguirern ~ i a g c n l ra instancia do respective Districto J I I -
ao Inesmo tempo, para as Comarcas quc dicial, quc ti\ercril no U l t r a n ~ a rseis an-
Ihes forem designadas, preferel13 cnlre si: nos complelos dc cxercicio; e, na i i l h
1.", pclo s e r v i ~ oclue Ilouverem preslado dc Jr~izdo Ulrra~nar~i'eslascircuinsla~l-
na Magislral~lra,110s logares dc Audi- cias, d ' c n ~ r eos Juizes de primeira inslan-
[ores ou do 3linis1erio Publico; 2.", pe- cia do Keillo ou do 1Tlti~ainar,con1 qual-
las dalas dos despachos; 3.", pela anti- cjuer letn~)odc s e r v i ~ o . 8
guidacle do grnaudc Racharel; e 4.", pcla Art. 7." Serh s6mente contado, para
inaior idade. ' os efleitos clesignados 110s artigos 25.",
$ 2." Se os Incslnos Juizes tirercm 27 .", 1 3." c 23." dos Decretos com f o r ~ a
servido na Magist raturn Judicial do Rei- de Lei de 7 de Dezembro de 18 36 c 30
no, co~ltaraoa antiguidade pels cla~ado clc Dezernbro cle 1 8 5 2 , o s e r v i ~ ojudi-
cia1 eEectivo no Ultra~nar,e 11enh~lnldcln aqui declarada, para preenehemm
outro espaco de tempo seguido ou in- o numero de Juizes necessarios para o
terpolado, que o Juiz passar f6ra das ,julgan~entodos crimes de pena capital,
Provincias Ultramarinas, Ihc seri allen- para haver vencir~~ento nos processss ci-
dido para o accesso e vantagens alli de- veis, em que se der divergencia de opi-
claradas. niiies, e para supprir a falta 911 impedi-
Art. 8.' 0 s Juizes dc primcira e se- men to dos eff'ectivos, mas por fGriria que
gunda ins\ancia 1150podcrn sair dos scus ounca sejarn Juizes cm segunda inslan-
logares, ailIda ell1 le~mpode ferias, sern cia nas causas que tiverem sentenciado
licenca do Govcrr~o,011 do scu Delegndo na ~~rilncira.
na respectiva Provincia. $ unico. Na falta absoluta dos sup-
$ uiiico. 0 s que se ausentarein sein plentcs, sera0 convocados A Relayiio os
liceogra, 011 a excederein sern lnotivo jus- seus substitutes, pela ~nesrrlaordem es-
tificado, seriio processados ell1 conforini- tabclecida, mas s61nentc para a decisio
dade das Leis, deixando .(lesde logo va- dos processos crirncs.
gos os scus logares, que podeAo ser Arl. 1 2." As causas continuarao a ser
'
providos pelo Govcrno, nos tcr~nosda j~llgadasna dita Relacgo por tres Juizes,
Legislaqao en] vigor, e ficando no res- cxceptuados os ci.irnes de pena capital.
pectivo cjuadro, sell) ~encimentode or- Art. 13." Fica por esta f6rma subro-
denado ou antiguidacle, ate' qne se,ja~n gado o Decreto dc 1 1 de Dezenlbro de
julgados, para entiio enlrarem nos pri- 1856, e revogada toda a mais Legisla-
lneiros logares que vagarem, ou selzeni $50 em contrario.
excluidos do nlesino cjuadro, conforme a 0 Visconde dc S6 da Bandeira, Par
sentenca do Tribunal colnpetentc. do Reino, Ministro c Secrctario d'Es~ado
Art. 9." Todo o Juiz despachado para dos Negocios da Marinha e Ultran~ar,
cpalquer instancia do Ultramar, cIue n8o assiin o tenha entendido e faca execular.
segrlir para o seu destino dentro do praso Paqo, em 7 de Maio de 1858.=REI.=
clue lhe for assignado, seado-lhe forne- Yisconde de Sd'da Bnndcira.
cidos os nieios necessarios c auctorisados Coininunicado 'aos Covcrnadores de
pela Lei, perderi por esse facto o seu lodas as Provincias, em Portaria C'A I ~ C U -
logar, que o Governo poderii dcclarar lar de 2 4 dc Jlaio de 1858.
vago e prover de novo.
$ unico. Quando o Juiz despacllado
pertcucer jri 6 R!lagisiratura Judlcia! do Sci;do l~cc:essario fazcr cx~ensivoao
Ultramar, ficando 110 respectiyo quadro, T P r ~ s i c l c(la ~ ~Rclay5o
t~ dc Loancla o De-
sen) escrcicio lien1 vcnci~mcnlodc ordc. crcro cow f o r p de Lci de 16 de Janeiro
nado ou antiguidadc, para scr collocad:, dc 1 8 3 7 , ua pnrle el11 clr;c clc~cri~iina
convci~ientc~~ic;~Ic,c ;Go acceilanido o uo- C ~ ~ tI (Ch ~ l l ) a ~assculo,
il n a rcspecriva Junta
vo logar que o Gorcrr~olhc clcsiglmar, dn E'azenda publica, os Presidcntcs da Re-
incorrcrti nn pena de exclusiio cle ines- la@ (lo Esrado da Ii~tlia:e Attendendo
ino quadro. a clue, coln o f i l l ) de evitar quaesquer
Art. 10." Edo 6 pcrmil~idocoucedcr duvidas, quc se l)oclcsscm offereccr sobre
licenSa aos Juizes de primcira c scgr~llcla esie assl~inpto,par nGo haver disposi@o
instancia do tJltramar, para Loma:.c.:i T,cgiilativa caprcssa, foi aprcseniada, en1
posse por procuracGo. 13 tlc Fcvcrciro de 1856, pelo Meu Go-
Art. 1 1 ." Serao chamados, coino Jui- vcruo ulna Propos~ade Lei na Camara
zes supplentes 6 Kcla~aode Goa, os Jui- dos Scnl~orcsDel,it~ados; Conformando-
zes de Dircito das Cornarcas das Ill.lns lPlc COIN a Coi~sultado Coi~selhoUltra-
dc Goa, de Bardez e de Salsetc, pela or- n~ar.i~io, dc 1 de Dezcmbl-o de 1855; e
,a
-8581 ap op 1 C$ olad ep!pa3[103 o$es!.1013ne ep
oieju op C J ~ a p a e [ n 3 ~ ! 3ma ' S C ~ ~ L I ! A O J J opvcsn a 'ou!acruc~l[l] o ~ [ [ ~ s OP u o~~ a 3
sep saaopeuJaAo3 soe opeajunr11rcao3 -3acd o uroa a ~ ~ - o p r x c r i i ~ o 'maq ~ u o 3md
'V.~t2p/LD 212~
9 YS 229 2l)ZC03SjJ===!3H :CJ 4'8 1 3P O ! B l q 3P 6 Wa '~al.II33%?j
'13q-=*8581 a p o!ejf 3p I I U I ~' o h d epeluasaade O L I J ~ A Onqy. ~ o13d !oj U I ~
. ~ e l l i 3 a x .e5ej
~ a op!prralua erlu31 o rrljs alsa eacd a n b r?~sodoade !a7 rua ep!l
-se ' ~ c r n c ~ al ~erIu!aeig
n c p s o p o 3 a ~sop -aa.iuoa oyjs eao3e a l e opual oqu a !apd
opcls8,p oi.rela.ra3g: a o,rls!u!~~ 'ou!a-g o p -oalarra cp ruerl,)e as a1111 u13 e!auels!p
.red ' e ~ ! a p u e a e p FS 3p apuo;)s!A Q el) ~31'~rellns3.1 3 'apelnoh erls ep saluap
.oy,realuo,~:cia sa?,")!sod -nadapo; s e ! a u c ~ s m n ~ ~ !3p : , 0~se.1ma SOP
* -
-s!p se ssp01 sepeSuRo~aarrreng - 1 ~ y -o!asl so3ae1 aotl m3Aaas aluamc!ac.rod
. s e p c 5 u e ~ j esao5c~saadaod no 'sol:i3rrr!,: -rrral 'oq~erriar~r103 erIrr!ju e ruaaalqo ap
-u3a snas a p oluoasap aod 23Jarrr a p sol saluc .opuenb a 3 3 1 ~ 0 3 e011103 '~0!3!1el!A
-!aaIp sop!aajaLr so uraJaaIos a p apcplnacj soloaw!ao,rtl so1oda3!r;a prle an11 s a ~ ~ a n b e
1: 'o!.reaod~al 01~3m!aoad 311 s o p e % ~ ~ d3111) 0;) s01!3~!p SaJO!errI ~ e & dc mequaA
-[Ira soe 'ruaaapaarxoa ' ~ P lSd p OJqII111(3 ' s u o p e o a a a o 3 so^! ~aac!sa~solad sopp
a p sz a 9 1 s T 311 oaqtuazaa a p 311 - a d m 'soyeaoclrua~solu3ui!~oada p apnl
s o l a m a 0 sop apep!rxrJojuo;, rus 'c,recI scp -J!A mc~ruaaaas s c ! a r i ! ~ o ~scwsacrr i~ seu
-es!~olane o ~ sseu!aewcarIn s c i a u ! a o ~3111) ~ 'sope.33a~l1113SO a n b al!aa as 'waJ
sup eprxazed a p seluuy s g o . ~' I J V -333.1 as solaaaaa s3llanl1e anh e '?a~aur
.so!.~e~odrual soluau1 a p sol!3.r!p sop e 5 u e ~ q o 3eu ' e q q n d
-!Ao.I~ no opuac:r!~o~do p d o3ccI m a a A epuazcd e p sassa~31u! sop esua,ijo mas
-nor[ gT a n b s.ql311be '~azejs!les e uraJaa (an11 opour a p ' 2 ~ a~p 1o a q n i n o ap gg.
-!I a n b p ~ a m 3p sol!a.l!p sou ' ~ 1 ~ 1 013113 3 9 1 s 1 a p o a q w ~ a z aall ~ 1g 3p solam
ye.ia1 as 'sopern~yrio3r u ! ~ o~ t opuenb l - a a sop oq511ass3e alu3aa 3s serr!aeureJl
' s o p e 8 a ~ d w a sop!aaja~ s o v o.z -3av -1n s e ! a u ! ~ o a scu
j a n b caed 'se!auap!.ro~d
.e!~orll3u1essa e o35ela.1 ma.sol!a+p scuinSlr! Jcrrlol ~aaesuads!pu! opuas
aluaurgs o ~ ~ e 3 e 'so~uarn!auaa
cl ap eyoqI
-aru ruer~uala n b U I 'soSaadrua~ ma sop!^ '858i aP OUU
-0.1~1Jas e ruaaessed o p u e n b -oa!u11 -ny a p a p ei.lct~odrlra 'e!au!~oad ep
.oe5etol *en31 a p s o 3 a ~ d r u asoJ1no eJ l e a a 3 aopenJoAo3 ou opca!unrrIwoD
d
-cd no 'somsam so e ~ e 'soluaru!ao~d saa 'u.c~apuug ?.)/I ?7$ 219 apu03s.l~=
-o!Jalln solad ?aJaru a p sol!aa!p s!eur a p - 1 8 = ~ -84'81 a p o!em a p 0 rua 'oS6d
opuaule3ed oe sope3!aqo opJas opu 'so2 . ~ e l n a a x a135123 a op!pualua ru!sse e q u a l
-a~clmasorusaur sop o!a!lel!~ O ~ U ~ U I ! A O Jo~ '~e:ueJ11n a equ!JoN e p so!aoSa~ sop
op soe a ~ u a p u o d s a a ~ po aJ a u r a p sol!aa!p opels3,p o ! ~ s l a ~ a aaso~ls!u!m 'ou!a\d op
a p eururos eurn '9191 a p o ~ q w a z a aa p ned 'en!apnea e p 9s a p apuoas!A 0
1 E a p o ~ a ~ a op a a sa~S!sods!pse rrroa a p g o ! n e n ~ u ou~~ a
-ep!ur~o~uoaura 'ruaaaa~axaa n b so33~cI o p > e ~ s ! 3 ae~ e p e 2 o ~ aea!g ~ ;z 'JJV
-Lua sop sa!$?elol sep alacd erri!Dap elad ' ~ 1 8 1a p oa!auef a p 91 a p olaJ3aa
o3ed 'so!~e~oduialsopu3vu!~oad so~!ssaa op ,.z o3!~aeop 0~5!socIs!p e 'elo3ug a p
-3ns a p a p n l q ' i ma ' r u a ~ a ~<sa~opeuaaa
y c!3u!aoad e p Eprrazed e p eluny ep sued
- 0 3 so.k!~aadsa~sop eu!nalu! 0 ~ 5 e a m o u Jazcj a p ulg e 'epueo? a p or$e[au ~ l p
~ o c lopu!AJas 'anb ' s e u y e r u e ~ i l nse!au!~ aluap!saJd oc e,\!sualsa 3 "-1 O ~ ! I J ~
-0.16 s e p sope2andma so o.l o 2 ! 3 , 1 ~ :alu!n3as o ~ e l a n a a'so~ts!u!~y
~ ap
:alu!n3as o el oqlasuo3 o n p n o a p s!odap 'uraq nod !aH
-aJaaa ' s o ~ l s ! u ! ~a p o q l a s u q o o p y n o :e!queuoH e p leuo!3nl!lsug) e 1 . 1 ~ y
a p s!odap 'e!q3neuo~q ep Ieuo!anl!lsuoD Ieuo!mppV 0 1 3 op ~ o"; 1 o2!1~e o p ;l
w e 3 c l e u o p p p y o v g op o-5I 0 2 ! 1 ~ e o 1 a d ep!Jajuon 0~5es!~o1mee p q u e s f l
Niio ronstituinclo as Pracas dc Dam20 ca@o estabelecida pelo Decreto de 8 de
c Uiu ulna Colnarca judicial, cor~juncta Marso dc 1855.
ou separadamente, neln sendo parte de Art. 3." 0 julgamento das syndican-
, outra; c l~avendoo Decreto de 19 de De- cias perldentcs, dos funccionariosdas mes-
zembro de 1554 dado aos Juizes das di- mas Prasas, scr5 fcito de confornlidade
tas Pracas a nlesilla jurisdics50, clue t6ern corn o artigo 1 ." d'estc Decrcto.
os Juizes de nireito dns Comarcas do Art. 4." Fica revognda toda a Legis--
Estado da India; pelo que. niio podendo la@o ern contrario.
j5 t e r logar nas lneslnas P m ~ a sas au- 0 Viscondc cle S5 da Bandeira, Par
diencias geraes, estabelecidas no arti- do Reino, Alinistro e Secretario d'Estado
go 17 ." do Decrcto corn forca dt: Lei de dos Negocios da Marillha e Ultramar, o
7 cle Dezcrnbro de 1836, se tornou du- tenha assim entendido e Tap executar.
vidoso a qua1 dos Juizes de Direito das Paso, em 12 de Maio de 1858.-REI.
sobrcditas Comarcas compete ir proce- =Yisco7zrle cZ7e S(! cln Bu~ztZeirn.
der i s syndicancias dos funccionarios Comlnunicado ao Governador Geral
d'aquellas P r a ~ a s ;e sendo necessario ob- do Estado da India, em Portaria dc 27
viar q ~ i a n t oantes a esla incertcza cle de Rlaio clc 1858
coinpetencia, regular convenientelnente
estc s e r v i ~ o de j u s t i p , e determinar
tambem a colnpetencia clos Juizes no At~elldcndoi; necessidade dc prover
julgamcnto dos processes de syndicancja 5 congrua, sustcnta!:iio dos Parocllos da
j6 cm a n d a ~ u e n t o , clue
, ~ tudo fez objc- Guind Portuguezn, c a, clue siio tenuis-
cto de ulna Proposta, que pclo RScu Cb- silnos os lencsscs quc os lnesmos Paro-
Tern0 foi apresentada 5s Cbrtcs em 1 de chos percebcni; tendo em Considera@o
Maio de 1 85 7, e que niio chegou a ser a representa~godo Rcverendo Bispo dc
conver~idaern Lei : Hei por hem, Tendo Caho Verde, c a Consillta do Conselllo
em vista o parecer do Conselho Ultra- Llltramarino, dc 9 de Junho do auno pas-
marine a tal respeito, e Usando da au- sado; e ngo tendo chegado a scr coliver-
ctorisaqiio concedida pelo $ 1.0 do arti- tida crn Lei a Proposta aprcsentada nn
go 1 5."0 ~ c t Addicional
o 6 Carta Cons- Camara dos Senhores Deputados em ses-
titucional da Monarchia. depois de ou- s8o de 1 2 do lneslno Inez: Hei por bem.
viclo o Conselho de Ministros, Llecretar Usanclo da faculdadc concedida pelo ar-
o seguinte: tigo 15.' $ 1 ." do Acto Addicional 5
A r ~ i g oI ." As syndicancias, que, ell1 Carta Constitncional da Monarchia, c
conforlnidade da Lei, tiverem logar con] depois de ouvir o Consclho de Alinistros,
respeito aos f~inccionariosdas P r a ~ a sde Decrctar o seguinte:
1)amiio e Diu, seriio preparadas e julga- Artigo 1.' A cacla urn dos Parochos
das cm primcira instancia, salvo os re- da Guind Portugucza serti abonada, pcla
cursos que competircln, ])or lim dos Jui- Fazenda publica, a collgrua annual d c
zes cIcDireito proprietaries das tres Co. 24 Oh00 0 rdis. rn
Inarcas do Eslado da India, clue for dc- Art. 2." Picaln revogadas as disposi-
signaclo pelo Presidente da Relaqiio do q6es em contrario.
Distric.0; sendo regulada a non~ea$io 0 Visconde dc S5 da Bauclcil+a, Par do
e a substi~uiciio,no caso de impcdi~ncnto: Reino, Pli~listro e Secrctario d'Estado
pela o r d e ~ ndas mesnias Cornarcas, ex- dos Negocios da Marinha c Cltramar,
prcssa no artigo 4." do Decreto de 7 de assill1 o tenha entendido e faca exccutar.
Dezc~nbrodc 1836. Paso, en1 14 de Maio clc 1858.=REI.
Art. 2." 0 Juiz de Direito, quc tirar =Yiscol~rZecle Sd cln BnjlcZ7t i l x .
as ditas syndicancias, ~encerlia gratili- Conl~nunicacloao Governador Gcral
8& '111 '10A-'b0N '331-'11X111 '3 Oa "'IOII
- ! 1 1 ~ . 1 e d~!2!.1!p 13.\!ssod - n d y se opuclcJllcrri a sc.%ca sc saql-op
aoj anb 'souo(oa a p oJamnrr Jo!cm op 1!:7 - u c q n o ~'o!a alsa,u ruc3aacu a n b sao5eo
-aqtrrcZ c u ~ u dep! c ~cl!1!3cjopeJaq!lap - ~ c q r u asc op!llamuIoaae ma?l azaqmcz
u i ! s o ~ ~ n oa p e j s a 2 c 1 ~e n s u ~ a l'Jel!~!ru 01) sua3~ecusp ~s-o~u!%!J!~I SGIU 'salrre~!q
o5!,i~as o opol ap sopc%!.~qosal~aluaru -eg sop apcpa!~do~d c ~ u c ~ c a n bgs c s ocu
-Ea!alu! alue!p rrra !r[cLp opuea!] 'cs!eq a 'CCJOD cp s o s c ~ dsoS!lou sop sutiSle
e n s c aalqo ' m a ~ a z ! n bas ' o ~ ~ a p o'sc.l.ra~
d souuc sorn!~ln sou mcJ!pei\rr! 'c!zaqulez
a p so!~cla!.ldo,ld p sop!nl !lsuod '05!.rLias err cpcuo!3eisa J C ~ !pru c 5 o j e cp!nu!ui!p
c
a p souuc oau!o ap urrf oil sopcplos soma oi!nur Jcr[ac as ap c!auclsnrnaJ!a ep as
'epes!uo~oa yqueduroa c ~ s a ~mpa l v -o~uel!a~ro~cTc ' s n q ! ~sesJa.j!p
~ a p saJjca
'C[[!nH [?[I SCJJ31 S C l l BI3CS S O . I ~ ~ O3 S U ! P U C ~ 'scnlua so a n b '!au-la
3
- 1 ~ 0 1 0Jas ~ a a b a paiib 'elo2uv ap c!au!h apelsaSejq c n s e a l u a s a ~ dop!s o p u a ~
- o ~ dep sa.rope5e3 ap o ~ r l l c ~ copa
~ ! r l u e d u i oE~ C J C ~scp!aa[aqelsa urmoj '8981
a n b 'sua3cluea a sa@!puoa serusaur sc 3p o!cly ap L Z a11 C!JCIJOJ rua 'aour!~
ruoa a opoiri ouisaui op ' c d o ~ n 3cp a.rua3 a11 .Iopeuaaao3 oe a 'IYPUI ep o p c l s ~op
moa 'c!au!ao~,~cp sa?r[lelcc[ sop ~ 1 1 3p 1 le.ra3 ,IopcuJaao3 oc ol~~a!unu1mo3
u!qucduioa cuin cpcs!noloa $ 3 ~ 'sor1.101 'U.C.?3]lUUa U]) YS 3p 2pUO3S!A=;
-uoa snas ap sc!pcs a s!alL1aj seJ.131 scu ' 1 3 U 7 = ' 8 5 8 1 313 O!CR 3p $1 U13 '0hd
' a ~ a jap
, cSaer[u!s!.i cu aiib 'opcu!ru~aiop .Jclnaasa cScj a op!pua~uaur!ssc equal
a~uaruleii%! [rial 3 !a p c p ! ~ ~ ! n l ~euacuiap
1~ ~ o ' . ~ c u i c ~ l lancrlrl!Jciu cp so!ao9a~sop
-ao 1: aIla,ri ~ a l u e r r ie ~ t ? talrra!3!1llis
l el opcls:,[,p o!JclamaS a o~ls!u!lq 'ou!aq
-!I!UI c h o j ~ u r oln!.rlsiCI
l~ opeuopuaur o 011 ,Ibd ' CJ!31lUC8 Cp !!S 3p 3111103S!A 0
c ~ c t la1uamaAa.q ~ c p u c n r, 1 0 1 1 ~ 3olsnE ~ 'O!JC.l]U03 UI3 0pSl21
-11V OtUS3Jv (3 113hlOS3.1 Sa?SC,I b C l S 3 S1?\1 -s!,9~1c cpol c ~ c ~ o . \ e3!j ~.I
,,*z '3.1~
-01 .~od f azarIrr1ez O!J opt1 ali13rrllc!,)ad ..lolos a L1orrr
-sa 3 'cn2c JOCI3 c.1.131 .IOCIC ! Z ~ C [ ~ U CC ~~ I -!L~, ap s e q l ~scp o:ssilg cp . ~ o ! ~ ~ a dopt i ~
ol!srrcnl o odnral omsarrn or? m3,luSa;se [ ~ l l ~ ~ l ~ 6 1 1 . I:1 '~31.10~ ~ ~ 1 0 3S!?J o()()$occ110
3 ' ~ ~ J I :\?iis
( I cp sa~ssa.i.5.SI:s e ~ o u ruals '~~!d11.1 ()o():[ C Cl)Ch313 .' O~!~JFT
-qo 'oj!atlso.~ [[[a s a ~ ~ j so c a opna11103'auI, :olrr!n.2~s o J C )
scp!pam .rcmol a ~ t l r u ~trig ~ n assa c ~ c c l -a.laaa 'soxls!ri!~~31) or[~asuo:)o op!ano
a n b a t znpoad a l p anb so,rau~2so.11no 3p siutlap c c ! ~ l a ~ c u ocp ~ qlcuo!anI!lsuo3
sop a ?jca op ' Z O J J ~ op 'curica cp c.1111~113 U 1 . 1 6 3 '5: ICU0!3!Ppv 013V 011 ,,'(;I 09!l
e p o 3 'O!JOI!JJ~I nas 011 r[ials!xa 31111 --'COP I $ 013ll CP!133XlO0" O F ~ ~ S ! J O ~ ~ ~ I C
'sac,rau!rri s o ~ l i i o3p 3 ol_!.rJca ap 'o~!o cp opr~csfla 'orr!~cme~llllor[lasuo3 op
a p sl:u!rrr scp o q 5 c ~ o l ~ I scp a ossa,l2o.id ~ a a a ~ copd apcp!mJojtroa ula 'ruaq ~ o d
0 O t U 0 3 tLlaC[ '0!3.13~111103 113s O P 01U3[11 !a11 : ~ $ 8 1 3p OrlrInf 911 61 ma ' ~ 3 1 ~ ~
-!AlOAUasap o 3 ogSelndot1 cus c p oluaru SF 1101uasa~clco u ~ a ~ r oi1a1,q 3 o 11113 3153
-aJau! o apuadap aluarulc!auJssa all11 ap c ~ c da n b ' c ~ s o d oc ~!a?~ ma cp!lJaauoa
'c3!lqntI cSuu.rli~as c O ~ ~ ! J ~ Sa!1( [J3 t i b c , ~op!s opua.ic11 ogu o :c!aua~s!sqns aluaaap
a1uaruclaldmo3 . ~ c c u ~apcp!ssa2au g alrra2 ens ~ o . 1 ~ 0 CSSO~I ~ 3 0 02.1~3allanbe c ~ c d
-Jn ap c!acpol 's!aa scp OTSJC1: c ~ l011l?31[10U 03!ISCiS31333 0 1e11b t? In03 'C!i
-uoa opelucaal rrlc!.icrl as alrrarualuaas~ -11eti1) Ccnn c C ~ I C A ~c!js ~ J 'se!dn.~ ~ g ap p
a n h 'sosou!m!.r~ sop sun3lc c5!1snT sa113 aiuarulcnlac an11 a ' a o ~ o sa ~ o u i a! p~
-aJlua a s o p e nldea ~ ruaqrucl uraJcrl3c as s c q l ~scp o~ss!jucp ~ o ! ~ a c J roc ~ scp!aalaq
a ' s o ! J o l ~ ~ ~sop a l alaed ap saJoseau! so -Elsa e n ~ 2 u o ae a n b o!.rcssaaau opuas
s o q l ~ d x aop!s pT rrraJa1 ~ o d'o2aaos uia
a~uarualuasaadJelsa Z ! F ~o alnclsqo oqu
anb opucaap!suoa a !soa!a3cssed a sa&[
E para clue as suas Reaes iotenq6es tleno~ninadoRio JIulo, por ondc se faz
possam s e r completamentc satisfeitas, e a c o u r ~ n u n i c a ~cot ~ orc Qucllimane e Sen-
0 Jleslno Auguslo Scnhor servido orde- na, Gcn sccco cluraote considcraveis es-
nar a0 Governador Geral da Provi~icia paGos clc tcunpo; aconicccndo at6 que
de hlopmbicluc : alguns annos tell] l~avido,quc sc niio tern
1 ." Q u c f a p escolher cool toclo o cui- poclldo navegar n'cllr: par Iiilra de agua,
dado, nos tcrritorios da Zambezia, os que consequencia d c t c r side o scu lcito en-
forcm rnais adapiados para o estalcleci- tulhaclo de loclo, iluantlo cnl o u ~ r tempo o
menlo n2o s6 da rererida colonia unli- conscrvava seir~prcsufficicnlc agua para
t a r , rllas tlc algurnas outras con~posias a navega~iio.Il'estc cstado d c cousas re-
d e gcnte d a Europa; tcndo em visln as sulla, q u e durante as seccas torna-sc ne-
c o n d i ~ 6 c sclc salubridade do clima, fer- ccssario que os generos, q u c dcsceln o
tilidade do solo e si1uac;iio favoravel para Zarnbezc, dese:nbarcjrrcn~ no s i ~ i odo Ma-
o commcrcio; zaro, proximo 6 bocn do Rio I'iuto, c viio
2." Q u e e\[abelep os convenientcs d'ahi por terra, carregados por prctos,
regnlamentos, para q u e as vias dc com- at6 ao logar do Jurerrc. K'esLc logar, pa-
municaq5o s c j a ~ nseguras, tanto lias tcr- ra c l ~ e g a rao clual sc gasLaui alguus dias
ras da Za~nbezia n l o invatlidas, como d e jonlada, ernbarcam nutrn vez 05 ge-
pelo rios%ambczc, desdc o m a r a l e ao neros a fir11 dc S C ~ C : I ~~ r a ~ ~ s ~ ~ opa- r~ados
Zurnbo, cii,jo presidio cuoiprc clue seja ra Q ~ ~ c l l i m a n copcrasiio , csra clue, clri
restabelecido coln a possivcl I~rcvidadc; scntido invcrso, sc rcpelc nns viagens
d e ~ e n d oh a ~ c rno dito rio algumas em- q u c sc fazcln na niesma cstaczo, na ida
barcaq6cs armadas para policia, a fim dc d e Quelli~nancpara Senna; obrigando
evitar os roubos e d a r toda a scguranqa cstcs actos cle carrcgar c tlcscarregar as
ao cornlnercio; mercadorias, c o transportc tl'cllas, a des-
3." (rue se for nccessario, para asse- 11czas consideraveis, nlcin dos cstravios
g u r a r a navegasiio d o Zarnbeze, estabe- e avarias que as mcsnias lricrcadorias sof-
lecer alguns postos d e novo nas margens frenl, o q u c tudo inllue para clirc o giro
d'eslc rio, cntre o Zurnbo e Tete, e en- commercial niio seaja Iiio activo como se-
t r e csta villa c a de Senna, procure in- ria, se a navega~iioentrc Qudlimane c
formar-se d e quacs seejam os sitios rnais Tcte niio tivessc intcrrupsiio.
apropriaclos para essc fim; $ .- No entrelanto o commercio liciio da
4." Q I I Ctcnhn parlicular vigilancia, Zan~bezia d e r e t c r grandc incrcnacnto,
e m (IUC o c o ~ n ~ n c r c idas o armas e pol- dcntro d e poueos annos; niio sb par sc
vora, dc clue os cafres sc serveIn para tercm aberlo os seus portos nos ~ ~ a v i o s
c o t n ~ n c t t c r c ~hostilidadcs
n e roubos, srja d e todns as naq6cs scln csccpqiio, e por-
tlirigide ~ x l o srcgularnenlos cspeciaes quc a Pauta das A l f ~ ~ n d c g afoi s rcduzida
cIue esislcln 011 se fizcrem. a termos muito moderados, ulas tanlberul
Tolnaclas as rlcccssarias l ~ r o ~ i t l e n c i a spelo
, augment0 de transporLes pclo rio,
para q u c a scgurauca publica seja cffe- (IUC dcvern trazer as rcccntcs cxplora-
ctiva c perrnnucirtcuiren~e ilrantida na qbes clos sert6es adjacentes. I'prBm, co-
Zarnbezia, cotlvir6 er*lpregar os 111eios rno o rnovimellto lrlercantil Iia cle buscar
para facilitar,quanto foi.possiveI, as trans. as vias, por onde as conducc;bcs sc pos-
acc6es comrncrciaes no lrlcsr~lo Distri- saln effectuar coln mais eco~lomiae prom-
c t ~ e; para q u e islo se consiga tor-na-se ptidio, sendo o cni~sodo Zao~bezea via
necessario evitar os rcsultados de ulna principal para o commcrcio, procurar-
circulnstancia, q u e tern grande influen- se-lia iiaturalmcnte clue as ernbarcac6es
.
cia sobre as lnesnlas t r a n s a c g . 6 ~ ~ . possam navcgar, sem descarrcgar, entrc
E coln effeito o bra90 do Zambeze, Senna c o litoral olaritirno, o quc h a d e
*
-a1aqclsa leuo!adaaxa opow olacl 'saluas ~ a n bdz!ecT op omtisuoa e.led u ~ a ~ ~ o d r u !
-lie a s o l ~ i o j a psop scp!a!p sep oluame9 as soaauas socusau~so ~ a t i b'sol!aa!p soh
-ed o e ~ e c l' c p u a z c ~ep seluny SF epiaaj -ou ap oluaure8cd r: so~!arnsmaJas uias
-uo:, op5es!~olnnee a n b opueaap!suo=) 'c!ri2 alualadmo:, e ruo:, ol:,!Jjs!a op so!^
f 98 .! 1 a p o.i!aaaaaLa ap g 1 ap oluassg a s!cur so a azaqure2; o +qns opaapocl ' o ! ~
'gq 11 3p o a q r ~ r a ~ap i o ~ 3p FJEAIVo a?d op esoa ep eu no 'e!zaqrui:Z ep l e ~ o ) ! ~
-s!p opun9as 'rr!caauo so anf) so2ac3oo so op sc8apuy l v sep ~ a n f q c n bura so)!a.r!p
ruo:, soa!apJarl soLi!~3adsaaso eacd sop o2etI rrraaan!l anh 'soaaua2 so a n 0 ,,-g
-!ll!rr!strcLil 'o$ssannns cp eanlaaql! e ap fsop!:,apqe~sa soluameln9a.1
-sap a '0801opuas 's3~ulnn!1aedsuarj 31) so ma~!paa2sue~l o ~ olnenb
u ma 'e5ue.1
czasrulen cus e t11c.iaasc103' s ~ u ! . I c I u ~ . I-n%s ~ ~ ~ ens c e ~ c drua~a3aaenanh ap o!g!x
sc!air!noad sell e ~ u a z c dep seiuny sclad -nc o o p o ~e:,!lqnd apep!.~olmy e p waa
~J
' I ? ~ ! ~ c [ I CI)U3ZCL$ !u
Cp SO O I U 0 3 ' s o ~ ~ ? J ~ s-aqaDaJ e ol!aa!l> o ~ ~anb a l o ~ a d'aluaur
-!tripe a ~ 0 p e p c s a . o1 ~ u~ e n buron 'saluas -1cnuue sepchouaa o g ~ a sanb 'seln8 ap
-nc a solunjap sop srmq so anh apepa2 sep!unux a 'leuo!acu eqapueq uron oEuas
-cju 1211sopue~ap!srro=) a f !arI cp apep!ur 'e!zaqtiicz ep so!^ soalno so11 wau 'azaq
- J O J U O ~ cu scp~ac11011el13 J O ~sa?ss!ur - u r c ~or1 a c 2 3 . i ~ocaapod ~ opu 'a!aadsa
-won ,rod 110 S O J ! ~ ~ U ~ U I Caod ~ S ~SI O ~ I ~ J ~ aanlqenb
S!U ap sc!aopca.Iaru ap no soa!a8
-!mpc cr~cr,:ssu3q soi!p so anh U I OSF:, ~ -essud ap a~~ocIsuea1 ou rua~e2a~cIrua as
ou 'o~unr;l!l)ano~c[lcnj! ap c!aua1acIruo~ anb ' s e p r i ! ~sao5ca~eqruase a n b z;
e a.lqos c ~ l o s a aas anh scrrr 'o13e a1sa.p :sescn sep!aajaa scnp sep
0 ~ 5 e ~ i o ~ c I?s t I cocrr opu1:1!3i1os a 'og5uL11 euln ma so)!a.l!p c sol!a!'ris oz.ras a l u a m y
-s!u!urpc a or$apcnaa.ir! ens u qos saluas so.rarra2 so an11 op!pualrra m p o d opueng
-ne a S O I L I I ! J ~ ~ sop ~ 1 1 3 ~so11 1 e.ror~rraclc 'e1-33qaqe~sa yaapod ' ~ c s s ! cscn ~ e.rlno
nosnaa.1 lcnb elad 'zarri ol!p op 1 g 311 o ~ scSalaqelsa as ' o q up e2og u opurrrerln
-S3S W 3 C I ) C U l O l O C ~ U . I ~ C ~ ! [ ~ P Fp I:1i103 Op oy!s ope3!pua ou 'anb alrra!r13.iuon ~ c . 3
-uep 'opussctl orrr!xo.~ilouue op O . I C ~ I U ~ Z ~ (-1°C [ 1c.133 a o p c u . ~ a ~ ioo as ~ a r l b ..1
ap gg 311 o p c ~ c p'(sa:uasnc 3 s011111jap :rrlaqtxlel cu!maaqaa
sop ocSsas) ,;u 6 c l o . 3 u ~3p C!DTI!IOJ~ aorluas o l s n 3 r 1 ~o u ~ s a0 j ~ois!,p U I ~ I J T
~p epuazcj ep eluny cp q ~ o ~ ! 3 o ~.e!au!.io.rd[ cp c1ncd ~p so]!ad!p SO .rc2ecT
-13: apels32uy~cnS c a111asa~c1opuas opaaaap so!neu so apuo '[u3sr~csun errln ap
'o~!aaja~cI ~ S S O Ja~n~ua.i.iocl anh azacIme2;
'1>.l.Z2[?2lU8 Dl? op so5carj so61110 SOP aanhlcnb ap 110
p$='Q$S I 3P OiCW 31) J;Z UIa 'u5L?d ' o q c n ~ fo!g op s u a 2 ~ c u iscu opc!ado~de
-0y51isar;a cp!aap a e!aua2!llal s:cm aeSol ou 'oluam!aa~aqclsaop c scpen
-n! e a s u.rcrl ' a ~ ~ b j q r u c bapo ~e!3er!,rosd -!pu! sc113 aod ~u!3rrap!~io.rd scp erun op
up p x a 3 .101)cna3.i03 O I X I S ~ oc ~ U i:3!11nrr1 -uas 'ol:,aljo alsa a.lqos scpep u i c ~ o a111 j
- U I O ~as ' . I C : I I I ! J I ~ ~ a i:rlriI.fcjq ep so!no2aLu alrrarnaojaaluc anb sao5~nalsu!scp oph:,
SOP Op"S3.1) C!JCj3J33S up6 '3111) 0 -3~3 e lea33 aopcuaa'io3 opeuo!3uarn oe
'o13ysi([ a11anbc,p ea?j c ~ c d.leu1 ~cpuarnu~onaa c p u c ~oss!~ ~ o da ' c ! ~pra
~ o dno cmal J O : ~ sopelaodxa ulaJoj op -or1 clsa aotI aj!liar?j as o!aaaururon o anb
-1renh 'clned cp s o ~ ! a ~ soc ; p so~!a!'riso ~ aeacd scsno:, su rrraacdaacl as anh a a t ~ b
-as 9s SCUI fsun21c so~!aa!p ol?~e2edocu ' o q c i ~ r 01% ~ opcu!urouap o ~ 3 sa3aacd
so!^ soalno no azaqwez olacl no ca.la1 3Z3qUlCz 01) 31[1I?]J0(~1ll! S!I?ZII O ~ C . I 0~
sod 'c!zaquru~ err ruaacairra sa~uasn[pe anh ' a p c l s a 2 c ~un~ s srocl opuc.rap~suo3
s a g a a s sop anb soaaua.3 so a u b o - + ' c l p p apuua2 nas
f e n 9 e o mcuraoj euuas ap ox!eqc as-opueacdas
~ o no d e.r.ra7 ~ o 'sazanSnr~oJ d so!.mx!aJal anb <o!a a ~ p n b e , psaluej~od~xi! s!ew so5
sop e q j uacd +es c sop~rr!~sap mcras -mq sop urn2lc aod e p y n p was JCSOI aal
cido nos respectivos regimenlos, nso ex- $20 immediata das Juntas da Pazenda,
clue o uso dos nleios regulares e ordina- ora a cargo dos testanienteiros ou admi-
rios para o mesrno Elm cstabelecidos na nistradorcs, 6 adrnissivcl sernprc que se
Lei comnlrln], antes cstes meios, exprcs- apresente sentenca clo juizo privativo de
samente adlnittidos no artigo 104.", n." prirneira insrancia co~nmercialde Lis-
3."clo Decrero cle 21 cle Maio dc 184 1 , boa, proferlda coutra os hcrdeiros, c os
se faze111 indisl~ensaveis,seguudo alguns credores prefcrircnl o rncio cla exccucGo
dos lllesrrios rcgiinentos, clue l i n l i t a ~ 1o ordinaria; nlas altenta a catcgoria das
pagarncnto por ac~ucllc no do ate' ccrta ~rlesrl~as .Juntas, c 5 silnillianqa do que
quantia, aldm da rIual e' mister quc l ~ a j a se acha legislaclo pelo Alvarh d e G de
sentenqa condenlna~oria,oljtida 12111juizo Julho de 1 7 5 4 , e sc pratica corn a clo
coml,elcnte contra os herdciros, cuja res- Deposito Publico clc Lisboa, clever5 pro-
P~nsa"bilidadcp6de assim fazer-se efi'ccti- ceder-se por prccatorio, c 1150par man-
va, ainda a respeito das cliviclas a clue as dado, conlo s~ fcz.
Jun1.a~t e n l ~ a l idenegado
~ 1)agnnlciito; Paqo, cln 26 cle Biaio clc 1 S5S.=S(l
Considerando cjuc na esecuqilo das sen- /In B(c12tlcit.n.
L e n ~ a obts idas cm juizo co~nperenre,corn - -
TABELLA
Dos empregados do Hospital Militar da Provincia de Mogambique, e seus respectivos vencimentos,
a q u e allude a Portaria dirigida n'esta data ao Governador Geral d a mesma Provincia.
...
1 Amnnucnse, Sargento do Bataltlao de Infanbria, encarregado da arrecadacao, gratificacso.. 361500
1 Fnfcrmciro M6r, Snrgento do dito Ratalhio, idem.. ..................................... 368500
1 Primeiro Enfermeiro, Cabo do dito Batalhdo, idem.. .................................... 298900
1 Segundo Enfermeiro, Soldado do dito Batalhdo, idem ................................... 206700
1 Terceiro Enfcrmeiro, Cabo da Companhia de Veternnos, idem ............................ 1i4600
1 Enftwneira.. ......................................................................368000
1 I,avadeirn .........................................................................366000
1 Cozinhciro, Soldado do BatalhZo, gratificapao.. ......................................... 2i1000
Z Portciro, Soldado de Veteranos, idem................................................. 146600
4 Uarheiro .......................................................................... 2h6000
.............................
7 Serventes, presos sentenciados, gratiticacao, a 20 reis diarios 518100
3233200
BOTICA.
0
U
Farddniento
c
z
eo
2;
----------- 4."
--.
0
2
e
oa
a-
\o ~>e. m~
6 + E 2 Obaoi \ J C ~ L .
z m
-7
2 z
?a g *z 0 e r:
2
o %
2
7
6
,08 2
$2 0
, a a m
.d
z 52 U
Z
-- -
O P
_ ----_-----
Desertoa enr.. . .
___--____--- deixnndo sfar-
da j.i verrcida,
oul'altando-lhe
...&as &even-
_ _--- _-__-- cimento- urn
capole, ao ual
faltavam ...%as
de vencirnen-
-- - - - - - - - - - 7
to, etc.
_ _ _ _ _ _ _ _ C _ - - _ _ -
I - - - - - ------ -
- - -- - - -- ----
-- T------
I I
F ......... ap s 011 oluaru!auah @ ............................ 'JlFI
O'F
F ............. o~!ar~u!l~run n a c ~ a a a ~ d ........ op 41 e 01) 01uampuah
........................ oys!.rd ............. o.r!aqu!p
2 1
ap serp . .ap oplos op olred ~ ' 5 . 1 3v p wa uaqaaau
G ...... .s!ar .. .e or1aus.r op sc!p . . . P . ,....... equoaoa umn ap opaauo3
P (6ope!~ea~xasol!aja) -ap .role ors,~ P ............e '1u)~dsoq op su!p .
Pl'lUVl.l~~lulf " 6JIUON ' " 0 I $ c l l p ~ J ~' "o'K z~~uV~JO~UII ...aruo,y .. . o ~ ~ ? . c o p . c ~. .:.);N
Demonstra~zodos artigos de armamento, correame, equipamento e munighes
por que e responsavel a companhia.
RIODELO E.
. . a l e . - . 8ap
~ - - . a pzaur o apsap
eruolo:, eu rnelenl:,aJja as anb soruornrqeur sop l e ~ a 6ols~6au
..'A ouolo:, op eyIFmej e aoduro:, as anb ap soxas so soqrne ap seossad sep o @ e ~ e u
'V11InH Va BIN0103 Va 1IAI3 0LS133X
*B oriaaoN
-506 -
MODEL0 H.
Detas w
tO
UJ L
6 L a
1 2 a Nomes Nomes 8
Nomes 0 -2 e pronomes o pronomes 1 a Observag6es
dos pacs dos avos d w .id,
YO g o m s w u
2 E? o e ' g E
-; - 2 2
GW
a E
i w.v, 0 d a - z
z
-------
Z P
~ ' i ; a d
- 2 g
.-
MODEL0 I.
-
Ferran~ent:~~
de car- Idem d e pedreiro Idem de sapateim
p~nlciro Idem de ferrciro
_.---L-- --------4---.a.
1 E
.*
C
2
L z.
CJ
0
L 6
m =
w
rn
n
------
Reoebeu-se do arsenal . ...
I
Born cslado.
Distribuido aos --- -------
colones . . .. .
Mau estado.
i-
---------- - _I__ _ __ -
Born estado.
Existe em de- --
p o s i t ~. . . . ..
Mau eslado.
- ------.---A-
-1- -
- - -- - - - - - - -- -
Sornma .... 1
Registo dos terrenos concedidos aos colonos militares, organisado nos termos do § 2 . O , artigo 15."
do Regulamento da colonia, em harmonia com os 5s 5.0, 6.0 e 'I.",artigo 34."
da Lei de 21 de Agosto de 1856.
I D a b dos t~tulos
u
i;
4 Nomes
dos colon08
Dewmma@o
don tarrenos
-- do posse
Especlal~dndes
das
domarcapes
Confronta~acs Yed~gao
I
B 3 ; s 0 d d
d
8 z
- 4
-------
vl U
I I
-3
Manda Sua Magestadc El-Rci, pela Sc- tanto do scxo r~lasculinocomo do fcmi-
cretaria dlEstado dos Ncgocios da Rlari- nino, c dc idadc cntrc cliiinzc c sessen-
llha e Ultramar, participar ao Governa- ta annos.
dor Geral da Provincia de Mocainbic[ue, 1 ." Este i~nposto,no Estado da In-
em rcsposta ao scu Officio 11.' 7 1 dc 15 dc dia e nas Provincias dc Cabo Vcrde, dc
Maio ultilno, que Ha por bcnl Approvar S. Tho1116c P r i ~ ~ c i p c ,dc ,ingola, scrh
as suas Portarias de I O do corrente ~ n e z , dc 400 rdis para os cscralos do scxo
publicadas no Bolctim n." 20, pels pri- 'i~lasculino,c dc ? 0 0 rdis para os do sc-
meira das quaes e' designado o dia 28 de xo feminino.
Nove~nhrodo corrente anno para sc pro- Sj 2." Na Provincia dc filog.ambiquc
ceder 6 clci~50dos cargos municipacs e c nas Ilhas de Tilllor c Solor, ser'a o mcs-
parochiaes dos diffcrentcs Districtos da mo imposto de 2 0 0 rkis para os cscravos
Provincia; e pela segiinda 6 nlarcado o do seso inasculino, e de 100 rCis para os
dia 9 de Janeiro do anno proxi~nefutu- do seso fcminino.
ro para a e l e i ~ l odos Procuradores 6 Jun- Art. 2." 0 s Govc~.~~adores das refcri-
ta Geral (lo Dislric~o;devendo Inhom- das Provincias, dc accord0 coin as rcs-
bane dar dois I'rocuradores e niio urn s6, peclivas Juntas dc Fnzcnda, tomlai-50 as
colno estava deterlniriado pela Portaria providencias nccessarias, para a arreca-
d'este M i n i s t c r ; ~n.' 1604, de 11 de No- da@o do imposlo cstal~elccidopclo prc-
v e n ~ b r ode 1856, e ficando igualinente sente Dccreto.
fixada a cpoclla para a reunirzlo da Junta , Art. 3." Fica rcvogada loda a Lcgis-
Geral no 1 ."de Setcnlbro dc cada anno; lac50 em contrario.
tcndo-se assim em attcn~iioas inon~6es O Yisconde de S i da Bandcira ,Par do
para se poclcrenl reunir em teinpo com- Reinn, hlinistro e Sccretario d7Ihrado
petciltc todas as dsscmll6as Eleitoracs, dos Negocios da Marinl~ac Ulrr'inlar., as-
e todos os Procuradores 5 Junta Geral. s i ~ no tenha entendido e Elsa execrltar.
Paco, 27 tle Agostode 1858.=Sd c h Paso, ell1 2 8 dc Agosro dc 1 $58.==l\EI.
Bnl~lleirn. =Yi,conlle de Sd (((2 Ba)zr/ei).(~.
~ 6 e de
s origem crlropea est abelecidas no
Sendo o estabelccin~entode uma co- Call0 rla Boa l<sl~eranca,na Nova Galles
lonia lnilitar no interior da Huilla o pri- do Sul, f; cnl oulrns regi6cs. A creaqiio
rneiro passo para a esccugriio de rlin sys- clo gado lanigero poderia scm c\nvida dar
t e ~ n ad e ~olonisaciioeuropea, 110 intcriur t colonia grandcs ricluezas, corno est4
da Provincia dc Angola, por meio do siiccedendo nas divcrsas colo~liasda Aus-
qua1 se conso1:de a segnrangra publica, e tralia, c ~arubeniua do Cabo da Boa Es-
se diffunda a civilisa$io na lnesrna Pro- 1)era11~& scndo facil ;ro Govcrno ordenar
a czanb~.r us clad y p u 1 ep opclsx op
saluci~odrti!stern scp ctun ? ' z a p ~ e aap
epu!,\oJd cp ~cl!dc:, ' y 3 i i d e ~a p oebeoa
-od E 3nh 0 $ 5 e ~ 3 t ) ! ~ oma 3 opuecuoj,
o tuo3 apep!u1dojuoa rua 'cpa30,rd 'sal
.uJ.zal2zlug up -ua!~adxa a seprpualua seossad opa!ano
!),y=' ~ $ 1 8. ~ po.'qcualaS 311 & 1 '05ed '!rlea "CII!LIH a sapamessojt c.1cc1 l a g
- 0 ~ 5 e ~ a q qcpeuopuaw
ap e .~c.io.~ddv war4 -sod apep!Aaq JO!ELI.I c U I O ~E J J C ~el03
~ o dr : '~O ! ~ ~ J J Q opel!:, or[ sep!puaclxa -UV ap C!3U!AOJd C P 1KIaf) JOpeCIJ@AO3
sa9se.I sc ruo3 a s - o p u c m ~ o j u o 3'anh 'sol o anb .'Jemcalln a erlu!JuM cp so!oa%
-iaja sop!Aap a oluaru!3aquoa 113s c ~ e d-aN sop opcls8,p e ! ~ ~ l a ~ aclad as '~oyu
'C)ullf Cp!JaJ3.I JC3!UnUlU103 'JBCCIBJ) -3s olsn9ny oursaly 0 epueM !saiual
-111 3 B I ~ ! J ~epN so!3oSa~sop opels3'p -aduxoa seossad seJlno a p e!aua!pne woa
E!.IElaJaaS clad ' J o ~ u ~ s
01~11911v otusaN ' ~ ! ~ U ! A O J ~ep l e l a 3 l o p e u a A o 3 o!.~doad
0 epu" !0~9!lon ap OJOJO~T, o e3!\(111d 0136 eqaj e!as e y l o ~ s aelsa anb uraAuo3
cpuazed cp elu03 ,106 J ~ J ~ s ! u ! J~ C~ c~o u a 3 ap e ! l u e ~ s 9Jo!em e ~ e d'anb !aq
-ueru ap 'norrrol a n b 0~5e~arl!lap c oy5ea -13 apwsa9em e n s opueJap!suoD o 6ol
-oLrddvlcaU u opuallamqns 'om!lln 0111 -sodxa e q anb op s!od eSuaso~dt u ~
-nf o I ap 'OF '"PUI C P O P C ~ S B OP .e!3ue~~odury JO!EUI ep C!JaS o!aaaur
epuazcd e p elunr cp o ! a r ~ jo ~ !aU-l?l -mo3 o CJBCI anb o 'scn9a1 eiuassas no
apclsa9cjq e n s c a l u a s a ~ dop!s oprraj, cluao~u!aa p oFsualxa emn,u opeSaaeu
' c u ~ ~ r j jase opul19as 'Jas y a p o d o!.~also
a n b ~ o t 'l c l s ! ~ma .la1 aaap as ol!11ru anb
o 'auaun3 op a1lz.a apuc.19 o .~cu!cuop
aluaru1!3cj !llc,p cssocl as 'c!uolo3 r: c[as
09[11r 3p 1) 1 3p 6 ~ ".u I
c L c ~ u C~U ~I S f~ L ~allacrr 3111) up!Jalaqcisa 6iuaqt11cl o 'om
r : p 0 ! 3 r ~ j 0o a m j a ~as a1111 c 3 ' c ~ ! p 3 9 -!1!.1ert1o i ~ o du1119~e ' ruon o!3c3!unm~uoa
- u v 81) e5e.1~1cp c[1atJe3 el) ozis!.11l3c~ap crrm ~aaalaqc1sacssocl as 'sapcplns!u!p
0 3 ~ 0~ .I33.Ia.Y3
3 ~
U1311h E . I c O\)j39[3qCIS3 saplrw2 ulas 'al)uo,p a !cpcu.~o!'ap se!p
el13 doc1 'saesuam sugcJas 9 ap opcuapJo Zap C b!3S 3p lULIO]!I O P U!3UClS!P '3~Bp![
o a 1 u a t u c j ~ o s ! ~ o~~ dc ~ o ~ d may
c l v .lad -!1J3J ' ~ P c ~ ! . I ~ ~ Cp I [ cSC!3UC1Sl11113J!3
s SB
e~ 3nb ' s o l ! a ~ a soppap a oluarn!3a1{~1 m e u n y 3s a11b u1a 'opcuS!sap or) c!3uei
-09 nas e ~ e c 'c!pn~
l ep opclsg op upuazcd -sip canocl c c ~ l r l o ~ as u a aa.iluj anh oual
e p clunr !! .Ied!a!l~cd ' ~ e r u c ~ l lan cri11 -Jal o.1111o e!uolo3 cp oluassc c.1ct1 cr11oa
-!.IleIq CI) ~0!3023h;S O P OP"SB,P C!.ICl3J3 -sa as anl) apcp:ssanau cll~losqcap oylua
-3selad '!a?l-12[ apclsaSejq cnS c p u c l ~ 9 'sclla,u cuaq o ~ osu p as cdo~n3lcp st?^
-erclcl s ~ rauh a 'apeprlenb ~ 1 1 1all ol!?ua
3
~ 1 0 05s clc.113s anl) at) sc.1.131 sc 9111) as
~ ul?.rod r,puc.Iap:snoD
- o p u u a j ! . ~ a9111)
.ea[qncl e z a n l ~ !cp ~ alucl~odm!
- 0 3 O U J ~ I cIoe opcprlaultuo3aJ ol!rllrl J O ~ol!nul o u ~ c run . ~ anl!lsuoa apuo a ' c l l ! n ~
q a p w s 3 2 e ~e n s opn1 anf) o t rrtw!1111 ~ ! po a!);) o y j S!C[II ~ I L I ~ ~ I : C J BUI II~~S
-rr!lq~ a u b sa11anbc rrlon ocuas eza~atlsc -!I" O!'IID ' ~ 3 i . 1 3 1 1 1,up ~ 7 3 cdo~ll>lcp saz
ap csunu oprresn as O ~ U' C ! J I I ~ ~ O , ~ ~c U -!cd ~ C ~ suli3lc rua a3a1uo.1~orr:oa ' o y o l y ~ a ~
epoi U I O ~sopelcJ1 coe!'as 'sa.lel il!cr~ou1o3 ~ 1 5 J 3~ J J~~ S~O J C Iussod oacqcl 01) a p u c ~ %
s!~!3o l u u ~'souolos so aub e ~ e c lsc!.1cssa3 rua c ~ n l l n 3u aa1) laa!ssocl ulaqurel 8
-au sr:!auap!aoad sc sepol .~cp ap opep 'C]I!IIH c c ~ o dsopcl~ods~xes7.
-!n.l o opuak 3 Lmalrrasa~cIc 3s e~n1ua~ilrodurams c ~ c dssrllaho ap sorlucqa~sun%le
anb sapcplnxjj!p sc Jaaou1a.r o p u c ~ n a o ~ drua~dmo3as anb ' o q e ~op apup!a e c.~cd
trafico commercial, be111 colno pelo nu- imposto de 3 por cento n d valorem, so-
mero de seus habitantes e grandes me- bre todos os objcctos clue na mesma Ilha
lhoran~entosmatcriacs cjrle ultimamente sc i~npor~asscrn 011 d'clla sc cxportassem,
tem reccbido; Hci porl~em,Conformando- sendo o r e n d i m e n ~ od'estc i ~ ~ ~ p o ex-
sto
Me corn a Proposta clue 5 lllinl~aReaI clusiramenle applicado a o l ~ r a sd c inte-
P r c s e n ~ afez subir o respectivo Governa- resse priblico e inunicipal na villa, lloje
dor Geral, el11 Officio de 26 de Julho ul- ~ i d a d e ,da Praia dc S. Tliiago; c d t r c n -
tinlo, D e t e r ~ n i n a rclue a o~encionadapo- dendo Eu 5 inlportaacia c ~rrgcnciadc
~oatliioseja elerada ri categoria de Villa, ~lgurnasdas ohms a que acjliella i ~ n p o -
coln a denominacj.20 dc Villa de Rlapu$i; jiciio 6 destinada, as quacs t$em princi-
ficando por csta Jlinha R.lcrc6 obrigada palnientc por f i ~ na vanlagen1 do com-
a rcspectiva Carnara Rl~lnicipal a tirar mcrcio, e a saliitridadc da nlencionada
Carta, pagos previamente os compelen- povoa~iio,capital da l'rovii~cia; Usando
tes dircitos. la firculdadc concedida pelo $ I ." (lo ar-
0 Visconde de Sli da Bandeira, Par tigo 15." do Aclo Acldiciorlal 5 Carla
do Rcino, Alinistro e Sccretario dlEstado Constiluciorial (la 3lonarchia : IIci por
dos Ncgocios da Mariuha e Ultramar, o bcm, Tcndo cln vista a Consul[a do Con-
tenha assi~ncntcndido e faca executar. , 3 dc Agosto ill-,
iellio U l ~ r a n ~ a r i n ode
P a ~ o ,cni 14 de S e t e ~ n b r odc 1858.- timo, c dcpois dc o u i ~ i ro Coi~scll~o cle
R~1[.==F'isco7zrZc rle Sii rln BnnrZcirn. Ministros, co~ilirrnandoclrr palB[cas clis-
Cornmunicado no Governador Geral posi~6cscla cirada Por~aria do Covcr-
do Estado da India, em Portaria d e 30 nador C h a l da Provincia de Cabo Verde
cle Outubro de 3 858. 3c 27 de Agosto, cle I S 5 5 Idccrctar. o
seguinte:
Arligo I ." J?, auctorisada, dcsdc o dia
Scndo prcscntc a Sua Magestade El-
:In que coii~c$o~l a t c r exccu~Goa Por-
Rei o Officio rescrvado 11.' 880, dc 1 5 de
taria do Governador Gcral (la Provincia
Maio do corrente anno, do Governador
3e CaboVerde, de 27 de Agosto d e 1855,
Gcral da Provincia de Mo~ambique,par-
3 percep~iio dc um irnposto especial
t i c i p n d o a resposta que dera ao Coin-
3c 3 por cento nrl vnlo?.em, sobrc todos
mandacte da Fragata ingleza Costa?., por
3s objectos importados na Ilha dc S.
occasiiio d'esse Official perguntar, se o
I'hiago ou d'ella cxportados.
Governador Geral d'aquella Provincia
mandaria julgar as presas que foskein $, unico. Este irnposto durarli cni-
quanto 1150 estiverem feitas as obras de
fcitas pelos navios inglezes, qr~andoellas
niio podessern ser conduzidas para o Ca- que trata o artigo 4 ." do presenle De-
creto, c pagas qnaesquer quantias a que
t o ; Manda 0 Mcsmo Augusto Senhor,
o rcferido imposio esteja obrigado pelo
pela Sccretaria d'Estado dos Regocios da
elriprestirno auctorisado no arligo 5."
Marinha c Ultraniar, participar ao rcfe-
Arl. 2." 0 imposto, de clue trata o a r -
rido Governador Geral que Ha por bein
tigo antecedente, sw6 cobrado na Alfan-
Approvar a sua r e s ~ ~ o s tdeclaranclo
a, quc
niio estava auctorisado para essa rcspon. dega, cscripturado separadarnente de to-
dos os outros impastos, c arrccadado
sabilidade.
pela Camara Municipal da cidadc da
Paco, 14 de S e t e ~ n b r odc 1 SriS.-L5'n
Praia de S. Tlliago em cofre cspccial de
cln Bn7zrZci1.n. Ires chavcs, ~ i m adas quaes terri o Es-
Havendo o Governador Geral dc Ca. criviio da Juuta da Fazenda I'ublica, ou-
boVerde, em Portaria dc 27 dc Agostc tca o Prcsidente (la Cair~ara &lunicipal
de 1855, deterrninado quc na Alfandc. da cidadc (la I'raia dc S.l'liiago, e outra
ga da Ilha d e S. Thiago se cobrasse u111 o Vcreatlor I;iscal.
$ unico. No dia 1."de cada mez o Di- effeito a Portaria e m Conselho de 30 d e
rector d a Alfandega remetterli, C Corn- .Junho de 1 8 4 3 , q u e impoz direiros m u -
miss20 abaixo nomeada, a i~nporlanciado nicipaes, cohrados pela Alfandega pelo
imposto cobratlo no lncz antecedenle, despacho d e diversos generos para con-
acompanhada de uma ccrtidio da sua suino.
inlporlancia, para d o c u ~ n c n t oda cscri- A r t . S." A Calnara Municipal d a ci-
p t u r a ~ i i oda receita. dade da Praia propori, se ainda o niio
Art. 3." 0 producto d'cste illlposto tivcr feito, nos terrnos prcscriptos 110
serii adnlinistraclo por ulna Coinlnissiio, Codigo Ad~ninistrativo,a rcvoga~iiod a
de q u e seAo rnctnbros o Escriva'o da Postura de 2 de Novelrlbro dc 1852,
J u n t a da Fazenda Publica, o Delcgado clile a u c ~ o r i s o ia~ c o b r a n ~ ad e uul im-
do Procurador da Cor6a c Fazcnda na 110sto para o e a l ~ a ~ n e n das l o rllas.
comarca d e Sotavento, o Adrninislrador i l r l . 9." Ficain revogadns as disposi-
do Co~lcclhoda cidadt: da Praia, e dois ~ G c scm contrario.
Vereadorcs da Catnara Rlunicipal do unes- 0 JTiscontlc d c $6 da Baodeira, P a r
1110Concelho c por ella clcitos. do Reino, Riinistro e Sccrctario d'Estado
Art. 4.' 0 rciidi~ncntodo rncsmo sc- dos Ncgocios d l Marinha e LTlilrainar, o
r 6 e s c l u s i v a ~ n e ~applicado
~~c 6 construc- ~ c n h aassini cil~endidoc faca cxecutar.
$Go tic unl caes, na praia da Alfandega Paco, cnn 20 dc Selcnlbro clc 1 8 5 8 . =
da Illla d c S. Thiago; ao atcrrnmcnlo c R EI .-==k-isronrlc rle ,%j cln B//?zrZei?.n.
abertura das vallas, q i ~ cesgotc~nos pan- Go~n~nu;licacloao Go1 crnador Geral
tanoc da Y a r-g c ~ l ltla Co~nl)an~l~ia, e da da Provincia, el11 P o r ~ a r i adc 27 dc 4911-
Praia Ncgra; ao a c a l ~ a ~ l ~ c dos n l o I'aco5
do Concclho; aos rcparos prceiscjs nos
p o ~ o d Fontc a A n i ~ ac I'achcco; ao cal- IIavcndo o Goyernador Qfcral da Pro-
camenlo e lil~lpczaclav ]was da cidade; \ incia d c h h o S'erdc dclcrnlinaclo, e m
e 5 c o i ~ s ~ r u cdc~ ~urn o aclucduc:~, clue Portaria dc 27 dc Agosto d c 1855, clue
abasteqa dc agua a cidade (la Praia de a ~ l c s l ~ c z d oescalercs s da Alfandcga da
S. Tliiago. Ilha d c S. ?'hiago ficassc a cargo clo co-
$ unico. Estas obras scriio feilas dc- frc da Fazci1d:l Publics, sendo aljljlicadas
baixo da superior i n s p e c ~ 2 0do Gover- ao E l r d a ~ n c i d;a l ~ t~r i p ~ ~ l a q i dos
i o lnesmos
nador Geral da Provincia, c dirigidas escalcrcs as cjuoras dcduzidas dos eino-
pelos engenhciros da Provincia. l u ~ n e ~ l t odas
s visilas dc saude, as quaes,
A r t . 5." E a referida Cornnlissao au- ate ent20, era111 applicadas ao custeio dos
ctorisada a tomar por cmpreslimo, a t e di:os cscalercs; attendendo a que, pela
ao j u r o de 8 por cento ao anno, as som- informaciio do Dircclor d'aquella Alfan-
m a s neccssarias para o inais prompt0 dega, consta que o producto das mencio-
acabalnet~todas obras, hypothecando pa- nadas quolas era semprc ahsorvido pelo
r a pagainento do capital e juros o rcri- custeio dos escalercs, 1150 cl~cgandopara
dimento do imposto de que Lrata o ar- o fardamcnto das rcspcetivas t r i p u l a ~ 6 e s ,
tigo 1.", ficando as outras condic6es do sendo d e g r a ~ l d ccourcnic~lciapara o scr-
emprestiino depcndentes da approala~iio viqo clue estas se aprcscimtcln deccntc c
do Conselho do Governo e da confirma- uniIorin~cincn~c veqlidas, n c n ~sclido pos-
~ 5 tiegia.
o sirel exigir quc sc l a r d a s s c ~ n6 custa
A r t . 6." A Cornrnissao publicar5 LO- dos scus vcnci~nermlosattcnia a .tcnuida-
dos os trinleslrcs ulna conta da rcceita de cl'elles; Ncl l)or hem, Usando da fa-
proveniente d'cste imposto, das dcspczas culdadc cos~::edtla l ~ e l o$ P ." do artigo
das obras c do estado do cofre. 15." do A c ~ oAdditional 6 Carla Consti-
Art. 7." Considera-sc rcvogada c sen) tucional (la ~IJonarcl~ia, Conforirlando-Mc
BOL. DO C. 1TI.TII.-LEG. NOT,-VOL. 111. d5
coln o paaecer do Conselho Ultramarico, de Juiz de Dil-eito das Cumarcas cle Mo-
em Consulta de 3 de Agosto ullimo, e P m b i q u c e Maaau, veneer5 metade do
depois de auvir o Conselho de llinistros respective ordcnado o Juiz Substitute
Dwretar o seguinte: etN excrcicio, c a t e r p pnrle sGrnente
Artigo 1 ." id despeza con] o custeio nas diversas hy po~heses declaradas no
ordinario dos escalercs da AlFd11deg.a da Decreto de 2 5 dc Agosto de 1845.
cidade da Praia de S. Thiago, clue d'an- Art. 2." Fica rcvogada toda a Legis-
tes era feita pelo rendilllento das quotas laclo etn contrario,
de 8 0 0 rt'is, que se deduziarri dos etnolu- 0 Visconde de Sci da Bandcira, Par do
mentos das visilas de saude, fica a cargo Reino, Ministro e Secretario d'Eslado
da Fazenda Publica. dos Negocios da Marinha c Ultramar,
Art. 2." As quotas de 800 rPis, arre- o tenha assi~nentendido c faqa cxecotar.
cadadns por deduc@o nos ernolulnentos Pago, em 2 0 de Setern1,ro de 1858.=
das visitas de saude, serbo applicadas 6 REI.=?7isco~~de de Sd (?a Ba7zclcil.a.
despeza clos farda~nentosdas 1ripula~6es Communicado aos Governadores das
dos esealeres da mesma Alfandega. respcctivas Provincins, em Portarias de
unico. 0 que sobejar d'este rendi- 25 de O u ~ u b r odc 1858.
mento, depois da despeza dos fardalneri-
tos, entrar5 no cofre da Fazenda Pu-
blica. Havendo o Govcrnador Geral da Pro-
Art. 3." Ficarn revogadas as disposi- vir~cia de Cabo Verclc, Antonio Maria
Sbes em conlrario. Barreiros Arrobas, creado em Bissau,
0 Visconde dc SB da Bandeira, Par por Portaria de 2 5 de Junho de 1855,
do Reino, Ministro e Secretario d'Estado uma especie de Tribunal de C o n ~ m e ~ c i o ,
dos Negocios da Marinha e Ultran~ar, estabelecendo: I .", clue as causas com-
assim o tenha entendido e f a p executar. m e r e i a ~ sfundadas em documentos niio
P a ~ o ,em 20 de Seterr~brode 1858.= contestados, para c~!jadecisih os interes-
RE1.=Yisconde de Sd da Bnndeira. sados niio concordassem na ilomeaqiio de
Com~nunicadoao Governador Geral arbitros, fossem julgadas pelo Governa-
da Provincia, em Portaria de 27 de Ou- dor clo Districto; 2.", que niio fosse ad-
tobro de 1858. mittido recurso das decisbes proferidas
pelos arbitros ou pclo Governador, so-
Sendo necessario fixar o venci~i~ento,hre causas n5o exccdcllles ao valor de
que devem perceher os Substitutos dos 50C)&000reis; 3.", que fossc permittido
Juizes de Direito das Comarcas de Mo- o arresto ou clnbargo ern ~ c d o se cpaes-
'1
~ a m b i q u ee Macau, em liarrnonia com o qrler hens, ~nercadoriasou gcnems dos
que foi estahelecido para os Suhstitutos devedores, provando-se a certeza da di-
dos Juizes de Direito das Conlarcas da vida por documento ngo contestado, in-
Provincia de Caho Verde, ~ e l artigo
o 8." dependcntemente de outra juPiGcaciio,
."
do Decreto do 1 de Outuhro dc 1856; eahcndo aos Juizes Ordiriarios dos Jul-
Hei por bem, Usando da faculdade con- gados de Bissau e Cacheu decreta-lo e
cedida pelo $ 1 . " do artigo 15." do Acto julga-lo, qualqucr que fosse o set1 valor
Additional B Carla Constitutional da e sem recurso; 4 .",cine fcito o ernbargo
Monarchia, e Conformando-Me con1 a se proccdessc dentro dc oito dias na res-
Consulta do Conselho Ultramarino, de pectiva concilia~iio,c dcntro de outros
1 0 do corrente Inez de Setemhro, de- c~uinzena propositura da acciio, pena de
poisde ouvido o Conselho de Ministros, scr relaxado o ineslno el11bargo, scm que
Ihecretar o seguinte: mai? fossc admittido; 5.", clue o dito Go-
Artigo 1 ." Vela vacatura dos logares vernador poderia julgar a quebra de
qualquer coln~nerciantcetn confor~nida- sc rerela pela duraciio clue lhes fhra as-
de dasLeis, e qirc os artigos de legisla@o signada; Conforinando-Se colrl o parecer
contraries 6s refelwidas disposi@es sc con- do Conselllo Ultralnarino, em Consulta
s:derassern rcvogados, s61~1ente emcjuanto cle 3 do corrente mez dc Setembro, HQU-
fosse Governador de Guine' o Tenentc Co- ve por betn rliio Approvar a ~nencionada
ronel Hor~orioPercira Bart-eto: Sua Ma- Portaria dc 2 5 de Junho de 1555, para
gestade El-Hej, a Q u e n ~foi presente assi~n continuar a regcr: o que, pela Secreta-
a citada Portaria, conlo o Officio do lnes- ria d'Estado clos Negocios da Marinha e
mo Governador Gcral de 30 c1eJanei1.0 111- Ultratnar, se participa ao actual Gover-
tiino, acompanhando outro Officio do nador Geral da sobredita Provincia.
Governador da G uin6 Por\ugiicza, pro- I'aco, 2 0 de Selcinbro de 185s.-=Sd
curando lnostrar a necessidade da con- rln Bn?zrleeircr.
servasao das ilrcncioriadas disposicbes,
pelo reccio que leriarn os negociantes PORTABIA CIRCULAR.
estrangeiros, que sGo quasi os unicos clue
Sua filagestadc, Querendo evitar o
sustentam o commercio da Guind Portu-
abuso coln que alguns Funcciol~arlosul-
gueza, a especularcln para esta rcgiiio,
tramarinos, tanto civis colno militares,
pela falta de uleios sufficientes para obri-
reciuercln licen~asen1 venci~nentopara
g a r c n ~os scus devedores ao pagarmento
vircrn ao Reino, confiando clue, en1 aqui
do que devcsse~u;Considerando clue a
chegando, ser%oinspeccionados e obte-
Lei coinnium prov& convciiientclnentc
riio o scu ordenado 011 soldo; T e ~ nre-
para occorrer ri necessidadc de co~npel-
solvido, clue, ell~quantodurar a l i c e n ~ a
lir os cornrnerciantcs da Guind a sulisfa-
concedida por qualquer f6rma, nenhum
zeren~as dividas clue tenlia~ncontrahido,
elnpregado civil ou militar seja man-
011 a que dc futuro se obrigareln co111 os
dado ins~~eccionar para ohter licenca;
estrangciros, clue lhes tivere~nconfiado
pois nso necessita~ndurante esse tempo
sells gencros e fazendas; Considcrando
de nova licenca para se tratarem no caso
que a lio~nogencidadede intercsscs dos
de adoecercm; o que para os dcvidos
commerciantes d'acluelle Districto nGo
effcitos sc participa, pela Secretaria d'Es-
dever6 desvia-10s da observancia das rc-
tad0 do5 Negocios da b1arinha e Ultra-
gras de justi~ae equidade, nas clucst6es
mar, ao Govcrnador Geral da Provincia
q u e tenhaln de decidir colno arbitros,
antes ha de coatribuir para que as res- de.. .
peitern, por dependere111 dos cstrangei- Pace, 20 de Setembro de 185S.=LS'd
ros para a continua@o do seu giro com-
da Ba?zclei~-a.
mercial, que alli s6 vive do credit0 que
estes dispensam, e ainda cm caso contra- Achando-se cstatelecido, pelo artigo
rio, restarn aos interessados os recursos 6." do Decreto dc 22 de Dezetr~brode
para o Tribunal competente; Conside- 1852, que o praso de urn anno permit-
rando que o procedimento do embargo, tido para a pesquiza de n~inas,nas Pro-
ou arresto, exige o previo conlleci~nento vincias Ultramarinas, scja contado da da-
de determinados requisitos, clue niio se- ta da licenp, quando esta for concedi-
ria prudcntc dispensar, e rnenos ainda da pelos respcctivos Governadores, ou
tolher os recursos ora permittidos; Con- da data da sua apresentacso aos nlesmos
siderando ernfi~nque as circumsla~lcias Governadores, qr~andoella for dada pelo
da Guine n.20 ~ ~ e r n i i t t c m
instituir alli Ministerio da Marinha e do Ultranlar; e
urn Juizo de fnllencias, cln conformida- sendo convenientc fixar igualmente o
de do Codigo Co~nmercial,e qrie a ne- praso, dentro do qua1 se devera effe-
1
cessidade d'esta c denlais pmvidencias ctuar a apresenta~iiodas sobreditas li-
i
.
cenCas, cvitando-se por esta f6rma que rimentar urn sensivcl desfalquc na che-
os concessionarios a retarclern indefini- gada dos generos do interior, procedente
damentc, coln grave prc,juizo do desen- da dernora das cargas no caminbo do
volvirnento de tdo irnportante rarno de Colungo-Alto a Cassange por falta de
industria; Conformando-Me corn o pare- conductores, pede providcncias efficazes,
cer do Conselho Ultran~arino, dado em 'e solicita do Governo dc Sua Magesiade
Consulia de 3 cle Agosto do correrlte an- urna decisao categorica sobrc cste as-
no: Hei por beln Lkterminar quc os pra- sumpto; declarando que o paiz niio p6de
sos, para serem aprcsentadasaos Governa- par oraprescindir do elnprego dos pre-
dores das Provincias Ultranlarinas as li- tos nos transporles, e clue o augnlento
cencas para a pcsquiza de rninas, que fo- do dizilno, se os dcisareln cn~regiies5
reln concedidas pelo Ministerio cla Mari- sua natural indolencia, sc tornarri ilupos-
nha c Ulirainar, e findos os quaes deve ser sivel, pela falta dc meios dc o satisfa-
conlado o cspaCo de um anr~oa que sc rc- zerern, tcndo alem d'isso dado j'a cai~sa
fere o ciiado artigo 6.' do Decrelo dc a algulna c m i g r a ~ l opara os scrl6es n8o
2 2 dc L)ezembro de 1852, sejaln regu- avassallados.
lados pela f6rma seguintc: 0 conteudo dos lnel~cionadosOfficios
Para a Provincia de Cabo Verde, tres suscita as seguintes obscrva~fics:
mezes; 1." Obscrrando-se o c~ucsc tcm pas-
Para as Provincias de S. Thomd c Prin- sado na Provincia de Angola, dcsdc a pu-
cipe, c Angola, seis mezcs; blica~lodo Decreto de 3 dc Novc~mbro
Para a Provincia de Mo~ambiquc,c dc 1856, nota-se, que a rcpugnancia dos
Estado da India, doze mczcs; e pretos ao s e r v i ~ ode carreto sc inostra
Para as Ilhas clc Timor e Solor, dczoi~o mais pronunciada 110s 1)istriclos cen-
mezes. traes, como o Golungo-Al~o,Arr~bacae
0 Viscondc de Sh da Bandeira, Par Pungo Andongo, islo 6, justamenle nos
do Reino, Ministro e Sccretario d'Estado Icgares em quc d'antcs os pretos eraln
dos Negocios
- da Marinlla e Ultramar, forpclos a fazer esse servico, c aonde,
. o tenha assim entendido e f a ~ aesecutar. cm consequencia d'csta obriga~go,os an-
P a ~ o em
, 22 de Setembro de 1 8 5 8 . 3 tigos rcgenles, c os chefcs quc os sub-
KEI.=Yisco?zde de Sd (la Bnndcirrr. stituira~n,lhcs fazianl as maiorcs cxtor-
Comlriunicado aos Governadores das s6es, e praticavarn para coln elles ioda
Provincias Ultramarinas, em l'oriaria a sorLc dc violencins, coln o filn cle cn-
Circular de 27 tlc Outubro de 1858. 1 riqtlcccre~nclcl~lrodc poaco Ic~npo,rc-
Tabella das cBres qne devem ter as golas, canhaes e vivos dos casacos dos Corpos
do Exercito d'este Estado, a que se refere o presente plano,
Brancos
At6 6 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
12." As graratas dos Officiaes sergo E de 60 para cima. . . . . . . . . . . . . 1 1
. de seda preta.
13." 0 s Aspirantes a Officiaes, os Mes- 2 1." As prezilhas dos hombros dos ca-
tres de Musica, os Corneteiros-mBres, os sacos das P r a ~ a sd e pret d e v e ~ nser es-
Tambores-m6res, c os Cabos de Cornetei- tofadas. As algibeiras na parte posterior
ros e de Tau~lores,conservariio os actuaes das abas dos casacos sera0 fingidas.
distinctivos em har~noniacorn o presente 22." Nas barretinas da Guarda Mu-
plano de unifor~nes. nicipal seriio substituidas as alhe~as,que
14." 0 s Sargentos Ajudantes, e Sar- usam os Corpos de Infanteria, por corrcia
' Corpos do envernizada de preto com fivella de me-
gentos ~ u a r t e i s - ~ e s t r e sdos
Exercito usariio barretes e charlateiras tal dourado.
conlo os Officiaes das Armas a que per- 23." E concedido o prazo de seis me-
tencercm. 0 s de Caqadores terlo as pre- zes para se fazer o presente uniforme, e
zilhas nos hornbros como as dos Officiaes urn anno para se arranjarem as barre-
destes Corpos. tinas.
15." 0 distinctive de dez annos de 2 4 ," No caso de se niio poder arranjar
s e r v i ~ osera da car da gola. aqui o galPo, emblema, e bordado desi-
16." 0 s llusicos dos Corpos dlArti- gnado para as golas dos casacos dos Of-
lheria e Infanteria usarao de cintas corn ficiaes do Corpo d'Engenheiros, e da Es-
pala envernizada de branco para suspen- cola Mathematics e Militar, poderQ s e r
derenl as espadas; e os de Ca~adoresda substituido pelo gal30 do padr'ao de di-
mesma inaneira envernizadas de preto. visas de Capit'ao, devendo ent'ao serem
1 7 ." 6 permittido o uso de jaquetas guarnecidas pela parte superior e ante-
e barretes para o servico diario das guar- rior.
- d p ruaq ~ o ld e anb ~ 'orn!yn oqunr ap le ~ l e h o ~ d dwaq v ~ o aAnoH
d a n b 'soi!aaa
12 ap ";g o.u o!a!jjo nas oe e~sodsanrua sop!Aap a oluarrr!aaquoa nas e ~ e d'nop
e 'so~!ajasop!aap a o)uaru!aaquoa nas -eunaaor~)ol!panqos ole ~ e d ! a ! l ~ e d'new
aned 'JO~OS a n o r u ! ~ap sleql~sep nopleu -enqn a lequ!nlely ep s o ! a o S a ~sop oplel
-JaAof) ole nea!unruuroa ' ~ e r u e n l l na equ -sg,p ynelanaag ad ' ~ o q u a so l s n S n p
-!~le~ lep so!aoSa,y sop opelsg'p Ir!.relana owsaN 0 epueN :sa~rodessedsnas so moa
- a s "ad '!au-ls a p e l s a S e ~e n s epuejq zan2nlnod opeInsuo3 ou 'olnod allanbq,
epeSaqa ens 5: 6sope~uasandew$as sou
-0103 sop!najaJ so anb aaalaqe~saoluenb
. s a p J u z u ! n O o s s , ~ s u l ?oJ~ ~O ~rua '~4181 a p olsoSv ap p a p eyelnod lep
-q== -898 ap 01soSv a p r/g ' n e a e ~ oa5!sods!p e ruoa op!~dmna'reueAeg rua ax
. w e ~ d u r n aa op!pualua ruequa1 o ru!s -uaSe nas o no 6oql!de=)o~!laadsano JaAeq
-se 'naaualnad lelsa,p oe5naaxa a oluaru a ~ o n danb oluarunaop aluasa~deas anh
-!aaquoa o tuanb e sapep!nolanp s g was sepclueAa[ uxeFas o ~ '95;su 1 a p oqu
~ $ 1 8ap o ~ s o S vap p ap e!nelnod epel -ny ap 5; ap oluawep1"Bau op ,,dog oS!lne
-!a ep 0~5!sods!p e woa op!ndurna ' e u e ~ op a p n l q a ma crue)sand seu!rp souoloa
- l e ~ma a ~ u a S enas o no 'o!aleu op ogl!d mlellodxa anb so!Aeu sop souop so a n b
- e 3 o naAeq aaond a n b oluaurnaop aluas se5uerf se anb 'ou~a.io3op o q l a s u q op
-ande as aob ruas sepelue.ta1 w e b s osu oloa o woa 'en~u!u1na1ap' e u e ~ ma e ~ lei4
'9';s 1 ap o q p r ap c; ap o l u a w e p S a x op -nlnod a p 1nsu03 o e d ~ ~ u a s a ~ aql d a nanb
o.Og oS!lne op apnlJ!a ura 'ruelsa~dsou01 op e!auanbasuoa ula a 'Ienb elad 'ouue
-oa tuelnodxa anb so!.ieu so anb se5uey alsa,p olsoSv ap gg a p 'gc; ;u e!ne~nod
se anb 'neu!wnalap alua!uaauoa nod !aq ens e o ~ $ e ~ o ~ d de!Sau v !: opuallawqns
' o u a a ~ o f op
) oqIasuo3 o op!ano opual f sal '96 ,,'u oru!lIn onquralas ap $ 2 ap 'nca
-nocIessed snas so ruoa zanSnlnod o p e p s -eK ap nopeunaAo3 op o!arjJO o !ag-IX
-uo3 ou 'olaod a ~ ~ a epeSaqa n b ~ lens y 'sop apelsa%e~qe n s le a~uasantIop!s opuaLj,
-exuasa~deur eras souo~oasop!najan so an b
e u p n a i a p anb a l ~ c deu 'opessed ouue op
oisoSvap g ape!nelaod 4. oapcseu!qasorrol 'O?.l.Cq J/I V./t3J.C2J + ' O f '
-oa moo op!yes wax olnod alsa<panb so!^ oyu.z?so.h?y ' n e l ! ~ !0~5!1neila>~ ~ ep ajaq3
-leu sop saluaSe sop sunS[e anb 'oluaru!ad .ro!eJq 0 -- 'le.1a3 ou.raao3 op e!.relaanag
-run3 a p e q e j e aJqos e u e ~ rua e ~1eSninod ep nel!l!N oq5!1.1eda~eu saiualed o5.1e~
ap 1nsu03 o opeluasa~danaar-opoa'ieg -g salnelsaJ so a 'ol!adsan z!p saq1 anh
:alu!nSas sou!.~nSg a s a ~ a p e dso sodaon soe sop!$
o eu!runalap neaely ap aopeunaao3 0 -1awaJ o p a s aluarueunlaoddg .g *N
.o??.lq 22) 2)J,I2J
~
-.uLqSO^ O ~ U . Z ? S 'Oa~c ~l ! ~ !0~5!1.redau
ep ajaq3 norecy o=.=.sc;s 1 ap oJqtua1
'D.l?JllU??g V/I ;US - a s ap 6 ' ~ 0 3 CAON uia p a 3 ounaAorL)
=*8$8 ap o.rqrliazaa a p rua '05ed op e!aerela.raag ep nel!l!M og5!1nedau
.se !.I essaa .ses!A!p se~!~aadsan
-au se!auap!ao~d se ol!adsa,~ [el e wamol I
scp seulsaur seu O ~ J ~ S J saJo!najriI sae!a
as 'op!nS~eolaej o as-opuearf!.ra~'anb ap -90 -ouued owsam op soaqruoq sou
w'j le 'sal~odessedso ~ e s ! anod sop!%!xa s e y p z a ~ duroa a ' ~ e o l a eo ~ a p c dop s a g
z!p as aIla nod anb soluamnloura soA!ssaa -oq a o!yaj o uroa ' o y a a ~op oz5exsa leu
-xa solad ' l n s u o ~opeuo!auam o leqlroa sel oaueaq ogpoSle ap ouuecI ap swanbe! a p
-!aj sex!anb sep oinarrqaaquoaelep elsa,u 'ssqa.reu1 a lal.ren0 op 05!.inas o ened
nap as so.r!aSuw~sgs o ! a o S a ~sop o!aals!u 'awn oeaapod maqruel ol!a.rax3 op sod
-!m oe a n b 'ru!so.rlno a !e!nrelnod epel!a - . r o ~sop land ap sc5e.q se sepoA , ; c ~
pravar provisoriamen te a Portaria do 19 de Jutlhode 1 8 5 8 . - Luiz Aagus6a de
rnesmo Governador, com data de 19 do Almeidcll MacecZo, Governador de Timor.
dito mez, estabclecendo o i m p s t o de 20 --Est$ conforme. Secretaria do Goxerncl
yor e e d o sohre a opio, que nas respecti- ern Dilly, 21 deJunho cle 1858.-0 Se-
ITIS Alfandegas for despachado para con- cretario interi~iodo Governo, Jose' Cne-
sumo; e bem assirn que pela Partaria Lnno Bar-bosa.
jcpnta, expedida n'esta dara ao Capit20
Mercante Hart, foi 0 Rlesmo Augusro Sua Magestade El-Rei, a Quern foi pre-
Senllor servido Conceder-lhe o uso das in- sente o Of'iicio do Governador de hlacau,
signia6 de Segundo Tenente da Armada, de 1 1 de Outubro ulrirno, n." 10 1, en-
todas as yezes que for empregado no ser- viand0 c6pia da Portaria de 12 de Agosto
v i ~ od'aquellas Ilhas, devendo en1 taes proximo passado, relativalnente 6 f o r ~ a
circumstancias ser abonado do respeclivo da policia do Easar: Manda, pela Secre-
soldo. taria d'Estado dos Negocios da 31arinha
P a ~ o 29
, de Dezembro de 1858.=S(i e Ultrannr, participar ao rcferido Gover-
d a BuncZei?.n. nador, para seu conheciillento e devidos
e h i t o s , quc Ha PO^ benl Approvar a dis-
PQBTARIA PO GOPERh'AM)R DE TlIUOR A WE S E REFERE p o s i ~ f ot o ~ n a d apela citada l'ortaria.
A REGlA PORTARIA SUPRA.
P a ~ o 29, de Deze~librode 185S.=Sd
O Cavernador das Ilhas dc Tiinor e cla Banclei,.~.
Solor, deterlr~iiiao seguinte :
Tomanclo en1 c o n s i d e r a ~ l oo lzejuizo PORTARIA DO GOVERNADOR DE MACAU, A QUE SE REFERE
A REGlA PORTARlA SUPRA.
q u e resulta j: moral, e saudc pubiica, da
introduc@o e abuso de opio para se fu- 0 Governador d e Macau ,tenclo ouvido
rrrar, ma1 tanto inais sensivel, qnanto 6 o Conselho do Governo, deternlina o se-
certo que silnilhante v i c b vae somando guinte :
imrernento aotavef entre urn povo, t k 1 ." A f o q da policia do Basar d ele-
faito dos rneios necessaries 5 vida, c o ~ m vada at6 100 praTas, &candoassim alte-
e' este; tendo ouviclo o Adjunto adminis- rada a disl~osi~iio do arrigo 2." do Re-
trativo & Fazenda PflMia, a opiniiio das galainento clue creou a rnesma poli-
primeiras pessoas do paiz, e a do famil- cia.
tativo encarregado da saude publica; hei 2." O cidadao Bernardino de Senna
por conve&e.t~tedeterminar, q u e -todo o Fernandeo contiauarh no eomnlaildo des-
opio, que se despaehar rias Alfandegas, l a f o r ~ a em , conformiclade da Portaria de
para consumo, pague vinte por cento 14 de Outubro d~ anno -passado, que o
d e direitos ; isto cm quanto o Governo nomeoa para a mganisar c comrnandar.
de Sua Magestade nrio rnandar o con- As Auotoridades a queni o conhecimen-
trario. 0 Director da Alfandega de Dilly t o eexecuclo d'esta pertencer assim o te-
assim o tenha entendido, fazelido-se nas nham entendido e cumpram.
repar t i ~ 6 e scompetentes os regktos me- Macao, 12 de Agosto de 1858.-Izi-
cessarios. Secretaria do Governo emnilly, chra Ei.amisco Guinam-iies.
Sendo presente a Sua RiJagestade El-Rci N." 27. Sendo desde antigo tenlpo o
o Officio n." 1 11 dc 2 1 de Setcrnbro do cargo de Commandante e Capitiio-mbr
anno passado, em quc o Governador Ge- das Terras Firines, cxercido pelo Gover-
ral da Provincia dc MosamLique d5 parte nador de Inharnhane, do que resultava
de haver approvado, por I'ortaria de S grailde vantagein ao service; e tendo sido
de Junho antecetlcrite, os Estatutos da por Porlaria d'es~eGoveriIoGera1n.O2 14
Associa~iiode exploraqiio das millas dr: dc 4 de Agosto de 1852 norneado urn Ca-
Inhaoxc, enlquanto Sua Rlagcstadc niio pitiio-1n6r das rcferidas Terras, sern quc
Ordenar o contrario, hcnl como de havcr se lhc inarcasse jurisdic$io, e scm o ne-
cxonerado por Porlaria de 3 1 de Agosto cessario rcgulamcnto para o exercicio de
do mesmo anno, do cargo de Capitiio-nlGr tal logar, e havendo alkm d'isso sido no-
das terras dc Inhaose a Theodoro de meado em 1856 u n ~Commandante das
Arai~joRosa, visto elle n5o Ilaver preen- Tcrras, o que tern produzido confusio e
chido nenhunla das clausulas marcadas anarchia n'esta parte do serviqo, por sc
na Portaria da sua nomea$o; Manda, niio acharem cleter~ninadasas funcg.o"es
pela Secretaria d'Estado dos Negocios da cIue a cada ulna d'estas entidades per-
Marinha e Ultramar, participar ao refe- tence, resultando d'esta h l t a rivalidades,
rido Governador Geral que Ha por bem e desharmonia tiio prejudiciaes ao servi~o,
Approvar o seu proceder a este respeito ; colno aos Inoradores e colonos das Terras;
e que em quanto aos Estatutos da Asso- Considerando que o servico era mais
cia~iioda explora~iiodas minas, Ha por b e ~ ndirigido quando a jurisdic$io que
bem Approva-10s provisoriamente, ate hoje se disputam o Capitiio-mbr, e o Com-
que o tempo demonstre se alguma cousa mandante das Terras era exercida p e l ~
se p6de a l c a n ~ a rpelos meios alli propos- Governador do Districto, que at6 1855
tos e adaptados. as teve reunidas em si sem inconvcniente
Paqo, em 14 de Janeiro de 1859. = algum, antes com grande vantagem dos
Sh da Bandeirn. povos, e prestigio da auctoridade : 0 Go-
ver~ladorGeral da Provincia de Mocam-
bique detennina, quc o Governador de
Sendo presente a Sua Magestade El-Rei Inhambane reassuma as attrihuicijes, que
o Officio do Governador Geral da Provin- sempre andaram annexas ao cargo que
- cia de Mo~arnbique,n.O 1 1 2, de 2 1 de Se- exerce de Governador do Districto ecomo
tembro do anilo passado, submettendo ri tal exerg.a a jurisdicg.50 que por antigos
Regia Approva~iio a Portaria de 10 de usos e costumes lhe era attribuida, de-
BOL. DO C. 1JLTR.-LEG. N0P:-YOL. 11:. 50
vendo o Capitgo-m6r e o Cornrnandante ." 1 Que Sua Magestade, Approvando
das. Terras, em q~iantotaes logares exis- a passagem do Major Joaquinl Luiz Bastarr
tirem, ser considerados co~noseus imme- para a disponibilidade, pelas rasdes que
diatos e s6rnente ernpregados ern o au- o meemo Governador Geral apresenta,
xiliar n'aquillo qne o lern do servico o Ordena p a d m que se observe que tal
exigir, sem que elles possam exercer ju- passagem niio foi determinada rigorma-
ridicgriio alguma nas Terras, sern espe- rnente, como disp6e o 1." do n." 4 do
cial auctorisa~godo Governador do Dis- artigo 1 0."do Decreto da organisa~iioda
t r i c t ~ sern
, cr~jaconfirrnaciio quaesquer foqa militar d'aquella Pmvincia,
decisbes 011 actos praticados pelns drlas ." 2 Qu e em vista do OMcia confiden-
ref'eridas entidades niio poderio ter va- cia1 n," 18, de 23 d e Maio ultimo, niio
limento algum. foi prornovido o Tenente Gon~alode Oli-
E porque consta n'este Governo Ge- veira Beca; porem para que de futuru
ral, que alguns denoniinados milandos niio possa allegar preteri~iio,convem dei-
ten] sido ~lltiinanientejulgadosd'uma ma- xar bem claro o rnotivo d'ella, tornando-
neira-injusta e atroz, reduzindo hornens se para este fim os necessarios aponta-
livres Q escravidiio, e fazendo outras tro- mentos, e ficanda por esta Portaria o h
pelias, que riiio podern scr consentidas vernador Geral auctorisado a passar o
por urn Governo justo e huinano corno dito OMicial Q disponibilidade com as for-
deoe ser o que 6 cxercido nos don~inios rnalidades da J,ei, se assim o julgar con-
de Sua Magestade, ordcno igual~nente, veniente.
que o Governador do Districto d'Inham- 3." Que as futuras relaq6es de ami-
lane, tomando d'esses rnilandos especial guidade devem ser feitas ern conformi-
conhecimen~o,faca annullar as decides dade do artigo 11." $ I.", n."".", 2.",
ir~iquasque se tenharn tornado contra as 3." e 4.", cumprindo que precedam zis
paternaes intenqries do Governo de Sua propostas de promoflo para os postos de
Magestadc, e informe circumstanciada- Majores os exames, a que se refere o Sj
merlte este Governo Geral, para se pro- 2." do mesmo artigo 11.' do citado Deb
ceder como parecer jnsto e mais conve- creto de organiaaqao.
niente ao servico de Sila Magestade, con- 4." Finalrncnte, que Sua Magestade
tra quem for culpado. Approva as disposi~6esadoptadas pel0
0 que se participa ao Governador do dito Governador Geral relativas aos dm-
Districto de Inharnbane, para sua intelli- tacamentos, 6 liquidaqiio de massas, Q
gencia e devida execuc,.8o. organisagao dos corpos, etc.; Esperando
Palacio do Governo Geral da Provin- o mesmo Angusto Senhor, que o Gover-
cia de Mocan~bique, 10 de Junho de 1 nador Geral levare a effeito as intenq8es
185 9. =Jodo Tnvnres rle Aln:eida, Go- que demanstra nu Boletim n," 652 re-
vernador Geral. lativamente ao sustents dos soldedos.
Paco, 19 de Janeiro de 1859.- $d dia
Bnndeira.
Manda Sua Magestade El-Rei, pela Se-
cretaria d'Estado dos Negocios da Mari- Sendo presente a Sua Magestade El-
nha e Ultramar, cornmiinicar ao Gover- Rei o OKcio do Governador Geral da
n a h r GeraI da Provincia de Angola, para Provincia de Moqarnbique, n." 140, de
seu conhecimento e fins convenientes, e 2 8 de Seternbro do anno passado, sub-
en1 resposta ao sell Ofticio n." 105, de rnettendo 6 Regia Approvac20 a Portaria
22 de Malo de 1858, dando conta da or- de 2 8 de Seternbro ultimo, pela qual, corn
ganisaciio da forca militar da Provincia, o voto unanime do Conselho do Governo,
o seguinte : I deelarou o cargo de Gapitlo-m&pe e m -
mandants do Districto das TercasFFirmes, cia deilfo~amlique,3 1 deagostode 1858.
comrpissPo milktar activa do serviqo, com =Jon0 Taaa?-escle Alrneida, Governador
o vencimento da gratificaq50 correspon- Geral.
dente 4 gratificagiio de commando: Man-
da, psla Secretaria d'Estado dos Negocios Sendo presente a Sua Magestade El-
da Marinha e Ultramar,participar ao re- Rei o Officio do Governador Geral da
ferido Governador Geral que Ha por bem Proviucia de Mo~ambique,n."120, de 23
Approvar provisoriamente a rnesma Por- de Setenlbro ultimo, expondo os molivos
taria. que o determinaram a estabelecer um
Pago, 22 de Janeiro de 1859.=Sk (la rancho para os Officiaes inferiorcs e sol-
Bandeirn. dados do Batalhiio de lnfanteria da dita
Provincia, em analogia coln o que se acha
PORTARIA DO GOVERNADOR GEBAL DE MOGAIdBlQUE determinado na O r d e ~ ndo dia do Exer-
A RUE S E REFERE A BEGIA PORTABIA SUPRA. cito de Portugal, de 24 de Dezembro de
N." 49 0 Governador Geral da Provin- 1825 ; e declarando ter sido approvada
cia de Mogamhique, tendo em considera- em Junta de Fazenda a sua proposla para
~ b aso despezas que tem a fazer o indi- o abono ao cofre do meslno Bat at ha0 de
viduo encarregado do logar de Capita'o- um auxilio de 30$000 reis mensaes, para
m6r das Terras Firmes, provenientes dos ser applicado exclusivamente ao di I o ran-
deveres especiaes do sell cargo e de an- cho, em consequencia da escassez e exces-
tigos usos e costumes, que se guardam sivo preGo dos generos de consumo de que
em relaciio aos cheques e regulos indi- elle se comp6e: Manda, pela Secretaria
genasdebaixo da sua dependencia, ou com d'Estado dos Negocios da Marinha e U1-
aquelles com que tem de manter relaq6es tramar, participar ao referido Governa-
officiaes ; dor Geral que Ha por bern Approvar a
Considerando quanto d especial e la- medida que tomou Qcerca d'este obje-
brioso estecargo,pelos multiplicadosde- cto, para evitar que o soldado sealimente
veres que siio impostos a queln o exerce; de conlidas perniciosas para a sua saude,
Attendendo igualrnente Q necessidade ou deixe mesmo de ter corn que alimen-
dacampcnsar convenientemente este ser- tar-se, como p6de succeder nPo havendo
v i ~ oimpartante, e de provar a urgente estabelecido urn rancho.
neces5idade de nomear urn oficial que Paco, 22 de Janeiro de 1 859.=Sd da
tome conta d'aquelle cargo, que niio tem Bandel'ra.
sido possivel provQr desde a morte do ul-
timo Capitgo-m6r e Commandante do Sendo presente a Sua Magestade El-
Districto das Terras Rirmes; Rei o OfGcio do Governador Geral da
Tendo ouvido o Canselho do Governa Provincia de Mo~ambique,n.' 1 4 1, de
e a Junta da Fazenda, Ha por convenient€ 28 de Setembro do anno passado, decla-
declarar provieoriamente, at8 a decisiic rando as ras6es que o determinaram a
deGnitiva do Governo de Sua Megestadc dar providencias para sem vexame evi-
ELRei, o cargo de Gapitlo-m6r e Com- tar o abuso e a fraude, a que dava logar
rnandante do Districto das Terras Firmes n'aquella Provincia a exportaca'o do mar-
Commissho Militar activa doservi~ocorn fim e outros generos de produc~iiod'ella,
o vencimento de gratiticaggo correspon- com destino para os portos do Estado da
deete 5. gratificagao do commando. 1 India: Manda, pela Secretaria dlEstado
As auctoridades a quem o conheci- dos Negocios da Marinha e Ultramar,
mento d'esta deva pertencer assim o te- 1 participar ao referido Governador Geral,
nham entendido e cumpram. I que Ha por bem Approvar a sua Porta-
Palacio do Governo Geral da Provin- ria do l." do sobredito mez, pela qual,
corn o voto unanime do Conselho do Go- o tenha entendido e f a ~ executar. a Paqo,
verno, determinou o seguinte: ern 26 de Janeiro de 1859.=REI.=
."
Artigo 1 0 s donos das embarcac6es, Yi,co~zrlerle Sci rln Bnndeirn.
seus capitiies, 011 os carregadores de mar- Cornrnunicado ao Governador Geral do
fim ou outros generos que se despacha- Estado da India em Portaria de 4 de Few-
rem para os portos do Estado da India reiro de 1859.
portugueza,sera'oobrigadosa prestar pre-
vianlente Banqa idorrca pela in~portancia, Sua Magestade El-Rei, a Quem foi
e oulro tanto dos direitos de exportaciio, presente o Officio n." 49 da Junta da
queesses generos pagaria~rrse fossem para Fazenda da Provincia de Angola, datado
portos estrangeiros, segundo o artigo 5.", de 26 de Novembro ultimo, pedindo ex-
$ unico do Decreto de 18 de Outubro de plica~6esBcerca da verdadeira intelligen-
1853. cia da condi~iiol6."do contrato da Com-
Art. 2." A fianp, de clue irata o ar- panllia = Uniiio M e r c a n t i l e : Manda,
tigo antecedente,serj levaniada logoque pela Secretaria d'Estado dos Negocios da
os donos das ernbarcac6es, seus capiiiies, Rfarinha e Ultramar, cornmunicar 6 dita
,
8
P a p , 2 1 de Fevereiro de 1 859.=Sri
cln Bnnc/ci?.n. ' Sendo presente a Sua Magestade El-
Rei o Officio n." l 10, cle 2 0 d e Ouiubro
Sua Jlagcslade El-Rei, a Quem foi ultimo, cm q u e o Coilselho do Gorcrno
presente o Officio da Junta da Fazenda da Provincia de S. Tliome e Principe, na
do Estado da India, d e 15 de Deze~nbro falta dc Governador, d5 contade que por
ultimo, 11.' 57, solicitando a approvaqao ter sido considerado desertor, julgfira de-
da congrua cstabelecida ao Cape1150 clue ver dcmittir o SegundoTenente dc con)-
for nomeado para a Capella dc Doromo- miss50 Jo3o Maria Scverino, o que enten-
B01.. DO C. UI.TR.-LEG. lYOV.-TOT,. 111. 51
d&rapoder fazer por ellc ser Official sim- Prelado 3iocesano compete a imme>a
pleslnente de commissiio: Manda 0 Mes- nornca~iiode Parochos para as Egrejas
rno AugustoSei~hor,pela Secre~ariad'Es- quando vagarn, cstas dcven~logo ser ~ Q S -
tad0 dos Ncgocios da Marinha c Ultra- tas a concllrso para ser nolrleado pelo
mar, declarar ao Governador da mesrna Governador Geral, sobre proposta e in-
Provincia, que na confor~aidadcdo dis- forruaciio do rncsrno Prelado, o ecclesias-
posto no $ 2." do arligo 3." do Decreto tico rnais digno que a pcdir, emciuanto
de 2 8 de Scten~brode lS38 r;.;io p6de Sua Magestade, corno Yadroeiro univer-
haver posios de cornrnissiio, seniio em sal, niio faz a corr~petenteapresenta~iio,
caso dc guerra aherta, finda a (jual se disposi~iiocontra a qua1 nGo houve re-
julga~nextinctas as rnesillas commissbes, presenta~iioou reclalnaqiio alguma; e niio
e por cssc ~notivosiio illegaes quaesquer se tratando nas noiueag.bes aci~namen-
nonlea~bespara taes postos de cornrnis- cionadas de prover Egrejas que estives-
sBo; c o n v i ~ ~ dque
o cluando liaja falta dc sein scm Farochos, niio foi sem funds-
Officiaes para o serrico, clle Governador menlo quc o sobredi~oGovcrnador Ge-
os requisite ao Governador da ProvEncia ral julgou que Ihc deviani ser propostos
de Angola, ou immediatalrlente pclo MI- os ccclesiasticos clue hoavessern de ir
nisterio da Marinha e Ultran:ar, para que servir nas Egrcjas de Guind; e Conside-
Sua Magestade possa resolver o que for rando S ~ r aiMages1ade igualmentc as dif-
mais conveniente. ficuldades que sempre se tPcrn encon-
P a ~ o 2, 5 de Pererciro de 1S59.=Sd trado no provinlento das diias Egrcjas,
da Bandez'~*cr. que chegaram a eslar quasi todas vagas,
pelo que foi lrecessario que o actual Pre-
Sendo preseilte a Sua Mages~adeEl- lado da Diocese obrigasse Presbyteros do
Rei, assim o Officio do Governador Ge- sen Bispado a irem servir cnl Guine', eom
ral da Provincia de CaboVerde, de 23 de a exlwessa proirlessa de clue passado al-
Novembro ultimo, n." 249, corno os Of- gum tempo seriarn rl~andadosoutros sub-
ficios do Reverendo Bispo da Diocese de stitui-los, corn o que se couscguiu ter
Cabo Verde de 26 e 31 de Janeiro ulti- providas taes Egrejas; Havcndo Sua Ma-
mo, e de 15 do corrente lnez de Feve- gestade, corno justo preinio do penoso
reiro, dos quaes consta que tendo a Junta s e r v i ~ ode Guind, julgado acertado ele-
Governativa do Bispado, na ausencia do var, por Decreto de 1 4 de Maio de 1 858,
erelado, participado por ordenl d'estc ao as congroas dos respectivos Parochos:
dito Governador Geral haver norneado Manda, pela Secrctaria dlEstado dos Ne-
alguns ecclesiasticos para irem parochiar gocios da Marinha e Ultramar, Decla-
em Guind, este julgjra offendida a sna rar ao sobredito Govcrnador Geral, que
jurisdiccgo corn estas nomea~bes,c recu- nGo se dando o caso de poder haver con-
s5ra passar-lhes a cornpctentc confirma- ci~rsopela falta de Presbyteros, que pre-
$Go; e clue ao meslno tempo o revercndo telldam as Egrcjas de Guind, antes sen-
Bispo julgou ta!xbem cwn isto offeildida do mui louvavel o z6lo do reverend0
a sua jur;sdic~iio,e por isso se reputou Bispo em trabalhar para que estejam
em estado de coac~iio, pedindo aulbos providas Egrejas em cujos tcrritorios fal-
elles providencia Regia, que desaggra- tam quasi todas as cornn~odidadesaos
vasse a offensa da srla dignidade; O Mes- individuos de outras regi6cs que olli viio
mo Augusto Senhor, Considera~ldo({lie, oiver, nenhuma dt~oidadeoe ter elle Go-
na conformidade do artigo 2.' do De- vernador Geral ern passar as competen-
creto de 2 8 de Setembro de 1838, cx- tes confirma~besna f6rma da citada For-
plicado e regulado pela Regia Portaria taria de 6 de Setembro de 1856, aos
de 6 de Setembro de 1856, alnda que ao Presbyteros r~orneadospel0 Prelado Dio-
*
cesh no; Esperando 0Mdsmo' Augusto Se- Lei, e applical-o 5 construc~iiode estra-
nhor que assiln cessarlo quaesqucr cln- das, e a csiabelecer ~neiosde transporte
b a r a ~ o snascidos i g ~ l a l n ~ c nda
t e rigorosa tanto terrestres conlo fluviaes na Pro-
intelligencia das Ordens Regias, c das vincia de Angola, regulatldo as porta-
difficuldades que apresenta~nregi6es in- gens c os preGos das armazenagens, dos
salubrcs, c onde faItaln os meios para a fietes e passageiros, e a applica~godo seu
commoda sustenia~iiodos individuos ciue producto.
de outra parte para alli vilo viver. unico. 0 ernpresiimo poder5 elevar-
Paco, 28 de Ferereiro de 1859.==Sd sc ate' 101):000$000 reis.
dn Bandeirn. - ArLigo 2." Fica revogada a Lcgisla~iio
em contrario.
Sua Magestade El-Rei, a Quc111foi pre- Mandl111osporLanto a todas as Aucto-
sente o Of'ficio do Conselho do Governo ridadcs, a clucm o couhccimcnto e exe-
da Provincia de S. 'rholn4 e Principe, dc c u ~ i i oda refcrida Lci pertencer, que a
18 de Sctembro ultimo, ponderando a cuulpram e facam cumprir e guardar tiio
conveniencia de que o Governador Su- inteiramente como n'ella se colitkrn.
b a l t e r n ~da Ilha do l'rincipe seja o Ad- 0 Blinistro e Secretario d'Eslado dos
ministrador do Concelho da lnesma Ilha: Negocios da Marinha e Ultralnar a f a ~ a
Ha por be111Mamdar, pela Secretaria d'Es- i ~ n p r i ~ n i publicar
r, e correr. Dada no
tad0 dos Negocios da Marinha e Ultra- P a ~ odas Necessidades, aos 9 de R l a r ~ o
mar, declarar ao Governador da dita de 1 S59.= El-Rei (com rubrica e guar-
Provincia, que o lnencionado Governador
Subalterno deve,na conformidadc do dis-
-
da). Va'sco7zcle r/e Sk (/a Bnnrleira. =
Logar do S&illograncle das Armas Rcaes.
posto no artigo 17." do Dccreto de 7 de Car ta de Lei, pela qua1 Vossa Mages-
Dezelnbro de 1836, ser considerado Ad- tade, Tendo sanccionado o Decrelo das
ministrador do Concelho, onde reside, Cartes gcracs de 1 e) de Janeiro do cor-
niio s6 porque pelo citado artigo lhe renle anno, quc auctorisa oG0~er110 a con-
cornpetern, alem das militares, attribui- traiar urn c ~ n p r e s t i ~ nde
o 60:000$000
~ 8 e scivis, as quaes h l o de necessaria- rkis ao par, cm lnoeda nlctalllica, e ap-
mente ser as do Administrador do (:on- plical-o ;i construc@io dc estradas, e a
celho, pois que as de Governador Civil estabelecer ~nciosde transporte, tanto
cornpetem ao Governador da Provincia ; terrestres corno fluviaes, na Provil~ciade
mas tambeln porque nenhuma rasao se Angola; o Manda cunlprir c g ~ ~ a r d co- ar
dd tla Illla do Principe, que embarace o mo n'elle se conte'al, pela f6rrna acirrla
respectivo Governador do exercicio d'a- declarada. -= Para Vossa Magestade vet-.
quellas func~6es.
P a ~ o ,3 de M a r ~ ode 1859. Sd dd
Bnnrleirn.
- =Ernest0 Bugusto da Costn Ricci a fez.
Condigees a que se refere o artigo 1." da Carta de
Lei da data de hoje, para o empnstimo de fundos
deslinados A construct%ode estradas na Provincia
Dom Pedro, por grac;a de Deus, Rei de Angola, e ao estabeloci~neutoda llavega~iiopor
de Portugal e dos Algarves, etc. Fazern~s barcos movidos a Papor no rio Quanza,e por oulras
saber a todos os nossos subditos, que as emharca~tiesn'este mesmo rio e uo Luci~lla6: Quango
Cartes geraes decretaram, e N6s Quere- da mesma Provincia.
!nos a Lei seguinte: 1 ."0 e~nprestilnoserj. de 60:000$000
Artigo I." E o Governo auctorisa- &is, entregues na Pagadoria Geral de
d'o a contratar urn ernprestimo de rkis Marinha, em presta@es, pela f6r1ua que
6Q000$000 ao par, em nioeda metal- se convencionar.
lich, debaixo das condi~aescoastantes 2.' 0 s ~nutuantespodergo conslituir-
dajfnln'uta junta, e q u e f&z;empafle desta se em companhia or1 sociedade, e dividir
t
o c a p i ~ a da
l sociedade ou companhia em 9." Poder-se-ha elevar o elnprestimo
a c ~ 6 e sde rdis. ate i soinma de 1 0 0 : 0 0 0 ~ 0 0 0reis, se o
3." As sornmas quc fore~ncntregucs Governo o julgar necessario, para con-
na Pagadoria Geral de Marinha venceriio struir nlais l a n ~ o sde estradas, 011 para
o juro que 1150 esceda a 7 por ccnto ao augmentar os meios de transporte, tanto
anno, livre de decima oil outro qualquer terrestres como iluviaes.
encargo para os inutuantes: a amortisa- Pagro, 9 de RIar~ode 1S59.=Sd cla
$0 serti de 6 por cento annualnlente Bnncleira.
sobre o valor total do fundo da conlpa- Com~nunicadoao Governador Geral da
nhia 011 sociedadc, e tcrti pri~lcipiodescle Provincia, em Portaria de 26 dc Abril
o primeiro anilo ell1 clue ella entregar de 1859.
clualqucr presla~iioque csceda o valor
da amortisaciio. Slla Magestade El-Rei, a Qucm foi
0 Governo abonarli ri companhia 011 presente um Officio do fallecido Escri-
sociedade, annaalmcnte, ate '12 por cento viio da Junta da Fazenda Publica da Pro-
do capital, para os encargos de adminis- viilcia de S. Thome' e Principe, Antonio
trasiio. Pedro Blonteiro da Silva, clatado de 12
4." Para garantia dos juros, amortisa- de Agosto ul~imo,dando as infor~na~bes
520 e despezas da gerencia do cmpresti- que Ihe for an^ exigidas sobre o arrenda-
mo, passarli o Governo ulna ordem per- mento da Rogra Praia Meliio, em 2 1 de
inancn~cpara clue a Junta da Fazencla Outubro de 1855, no qual, segtlndo
da Provincia cle Angola separe dos ren- tinha constado por informa~eesextra-of-
dimentos da Alfandega de Loanda as ficiaes, se niio tinham observado as solem-
soin!nas para isso precisas, c as ponlla j. nidadcs legaes; Ha por hem Determi-
disposi$io da Pagadoria Geral d e Mari- nar, pela Secretaria d'Estado dos Nego-
nha nas epochas co~npetentes,conside- cios da Marinha e Ultramar, que sob
rando-se colno principal hypotheca i sa- pena de especial responsabilidade clo Es-
tisfas50 destas condic6cs os rcndimcntos criviio da Junta da Fazcnda se niio f a y
da referida Alfandega. arrendamento algum seniio precedendo
5 . W s juros das quantias mutuadas annuncio official no Boletim da Provin-
sera0 contados desdc clue essas quantias cia, coln oito dias dc antecede~~cia, pelo
entrarein na Pagadoria Geral de Mari- menos, em que sc declare o clia c hora
nha. eln que deve ter logar o arrenda~nento,
6." A liquida~iioclos juros e anlorti- e que s6 com si~nilhantesa~lnunciosse
sa~iiofar-sc-ha por semesrres, e a sua fasanl as con~prasclue devem tcr logar
imporrancia ser5 dcsde logo entregue 5 por conla da Pazenda Publica, 011 os ajils-
socicdade, co~npanl~ia ou banco. tes de trabalhos pi~blicosque sc hajam
7." 0 Governo poderfi augmentar a de fazer por arrematag.iio.
an~ortisa@io deste err~prestilnocluando o Paso, 12 de M a r ~ ode 1859.==Sd (/a
julgar col~venientc. Bandeira.
8." A sociedacle, companhia ou banco Para a Junta da Fazenda Publica cla
fornece pol- esra firma os mcios, e ao Prbvincia de S. Tho1116e Principe.
Govcr~loincumbe tudo o quc for rcla-
tivo ti rcalisa~iioda construcgriio das es-
tradas, c do estabelecimento cla navega- Sendo presente a Sua Magestade El-
$50 fluvial a vapor na Yrovir~ciacle An- Rei o Officio do Governador Geral do
gola, e sua conserva~iio,pela f6rma que Estado da India, de 3 de Janeiro ultimo,
julgar ~ n a i sconveniente aos interesses n." 1 I , dando conta da f o r ~ de
a Sipaes que
d'aquella i~nporlanteProvincia. organisira para as Provincias de Pond6
e Embarbace111 e para n de Satary, a fim como a conservac50 provisoria da forca
de coadjuvarem as opera~6escontra os de Sipaes organisada em duas compa-
revoltosos; da gentc de guerra do Sonodo nhias, e o abono tambem provisorio dos
d e Pernem, clue fizera marchar para vcncirnentos arbitrados aos respectivos
aquella ulti~naI'rovincia, c da outra for- prirneiros e segundos Commandantes, e
$a que tambe~norganissra de algorna aos da gente do Sonodo.
gentc cjue sc ap13escn15ra con] o Uipi~ l'aqo, 15 de Marco de 1859.=Sd da
Ranes, e que por niio tcr mcios de vida Bancleil-n.
s6 assim podia conter-se crn sujeigriio: o
clue tudo fizera em virtuclc das circum- Sendo prescnte a Sua Magestade El-
stancias em clue se acllava o paiz, c pela Rci o Officio 11." 1 l , do Governador Ge-
auctol*isa$io clue lhe fbra concedida por ral da l'rovincia de Angola, datado de
Portaria deste Ministcrio dc 30 clc Junho 1 3 de Janciro ultimo, sublnettendo 5
de 1857, n." 79; sollicilando a final a Regia Ap~wovqSoa Portaria n." 1, pu-
Regia Approvagriio niio s6 d'estas provi- blicada no Boletill1 Official da dita Pro-
dencias, corno da que igualmente t o ~ n i r a vincia n." 693, pela clual fixou em rdis
de Eonservar alislada onla p a r k dos di- 1$000 para o rorretlte anno o impost0
tos Sipaes, quc por niio tereln meio al- deno~ninadodizi~no: Manda 0 Mesmo Au-
gum dc subsistencia, niio convinha desde gusto Scnhor, pela Secretaria cl'Estado
logo despedir clo scrvigro, como se Gze- dos Negocios da Marinha e Ultramar,
ra aos outros, forrnando d'acluellas duas communicar ao referido Governador Ge-
cornpanhias acldidas, uma ao 2." c outra ral, para x u conhecimento e fins con-
ao 3.' Batalhlo clc Infanteria, para sc- vcnicntes, c[uc Ha por bem Approvar a
reln empregadas nos des~acamentosdos citada Portaria.
postos fiscaes, juntamente com as pracas Pace, 18 de M a r ~ ocle 18 59 .==Aclria-
dos corpos do Exercito; e pedindo tam- 720 MCCUI'L'C~O Guilhevnre Ferrel-i.
benl auctorisaciio para c o n t i ~ ~ u a raeser
~~i
considcrados Con~mandantrsd'aquellas PORTARIA DO GOYERNADOR GERAL
A QUE SE REFERE A REGIA PORTARIA SUPRA.
companhias, e dos Sipaes do Sonodo, o
Sar Dessai Balvont4 Suri5 I b u , Bapu Ra- N." 1 I Governador Geral da Provin-
rnes de Juri, e o Dessai Chrislangy Zos- cia de Angola e suas clependencias, em
sovantri Rali, com o ~encimento~ncnsal Conselho, deter~ninao seguinte:
d e 30 xerafins, e 2."' Coniunaudantes, Devendo dc ser fisado o augmento do
da mencionada 2." Companhia, Bahagy impost0 denominado dizimo, correspon-
Dessai Envolcar e ApB Ranes de Corqui dente a fogos, no interior da Provincia,
e dos Sipacs do Sonodo Ramacusnam Sa- para o corrente anno de 1859: hei por
dassiva Porobo e Rogunata Essogy Poro- conveniente deterlninar o seguinte, ten-
bo, com o vencimento de 2 0 xerafins do ouvido o Colnselho do Governo, e a
mensaes; e Tendo Sua Magestade em Junta da Fazenda Publica.
considera~iioas circumstancias que de- ."
Artigo 1 A quola do i~npostodo di-
terminaram as referidas providencias, e zimo sobre fogos, no corrente anno de
bem assim a conveniencia que exige a 1859, serh de 1$000 rkis em todos os
conserva$io temporaria da forca de Si- Concelhos da Provincia, que niio vgo abai-
paes cle que se co1np6eni as referidas xo exceptuados.
cornpanhias: Manda, pela Secretaria de 1." Siio exceptuados os Concelhos
Estado dos Negocios da Marinha e U1- dos Dembos, Encoge e Talla-mugongo,
tramar, participar ao mesmo Governa- e todos os do District0 de Benguella, nos
dor Geral, que Ha por bem Approvar quaes o dizimo continuara a ser de 200
todas as mencionadas providencias, bem rkis por fogo.
3." SGOtarnbe111excep:uados os Coil- tilldo-tne na f6rlna do a r ~ i g o1 17 do ."
ccll~osdos Districtos d, lllossamcdcs c do Codigo Admii~istrrr~ivo a esccur$io de to-
AmLriz, menos Encoge, 110s clunes se 1120 tlas as dclibcrd~6esda mcsl1:a J u ~ ~ thei a:
pagarfi ainda dizitno, pela sua rcccaic ])or convenicntc. ordrnar cine a dita con-
crca@o. ir:bui$io d i r c c ~ atrillla o scu pleuo e
Art. 2.' S a ;Ilia dc Loanda, o incslno de.i-Ido cfl'c;to na f b r r ~ ~eparn a o f i i l ~para
inlposto contl~luarha scr dc 4 0 9 rd;s por clue foi vo~adapela referida Junta (:era1
f0g0. do Districto.
Art. 3 . ' Ficall~ass:;:: ~nodlficadasas As Auctoridades, a quell1 co~npetir,
disposi~fiesda I'ortaria d'cste Governo assim o tenhatn cn:cudido e executem.
n." 6 4 8 dc 12 dc Dczc~nbrode 1857, Yalacio do Governador Geral, en1 Nova
irnpressa no Rolct;:~;n." 637. Goa, 4 de Janeiro cle 1 8 5 9 . = 0 Goter-
As Auctorldades e mais pessoas, a ilador Gcral, Yiscotzde (ele i"o'ol.~*es Nouns.
q u c l ~o conhccir~~cl~to desta con~pelir,
assiii~o te11ha111cn tendido e cum pralll. Copia da park (la Acta (la SessIo da Junta Geral
palacio do Goverllo ~ ~ 5 dc ~ de Districto
~ doddia 24 de~ Novemhro, de lS58.
Janeiro de 1 859.-:= Jose' Rorl,.igues Coe- *4Go~nniissiioDclibera tiva apresenlou
lho clo Amnl-nl, Govc~rnadorGeral. c leu o seu parecer sobre a propc.s~a,que
S. Ex." o sr. Govcrilador Ger'al rlcstc Es-
~~~d~ slla 1lagestade Ej-Kei, [ado oflcreccu B cousideraciio d e s ~ aJun-
Secrctaria d'Estado dos Xcgoclos da Ma- ta, por o seu Officio de 9 do corrente
rinlla e Ultramar, par~iciparao Gorcr- mez, acoinpanhada dc alguns docunlen-
nador Geral do Estado da Illdia, para seu 10s rclativos aos impos~oslancados para
conhecimento collrcllientcs egeit os,qlle as obras sanitarias, ereando ~ ~ o v illeios os
Ha por beln dpprovar a P o r ~ a r i ado ~nes- para supprir os ;~npostos rotados pels
mo ~~~~~~~d~~~~~~l dc 4 de ~~~~i~~ Junta do bienr~io passado para occorrer
que acomyanllara 5s clespezas ii~dispeusavcis,a fin] dc po-
0fficio n,o 16 de 18 do mesnIo der continuar os mclhorame~~tos sanita-
relative 5 contribui~godirecia, qoe, pels rio"j5 cncetados, ficalldo POr elnquanto
J~~~~~~~~l do ljistricto d-aquelle E ~ -d c p a r ~ ' oe tratar dos meios precisos para
tado, fbra proposta collr apl)licacri.oAs atisfazer 5 iodemniw~8odo Tl~esoiiro,
obras dos melhora~nel~tos sanitarios de ale' que sejaln prescntes os csclarecimen-
Nova Goa. tos pcdidos por uln rccjucri;l~cntodatado
P a ~ o ,em 19 de Marqo dc 1859.= de 1 2 do correnle, e quc ainda n12o fo-
~ ~ / Mnul.icio
l . i ~ ~~ ~~ 'ol,'ol)z
i le fil.re,,i.
h ~ r a n en\~iadosA Com:nissiio, -- e depois
dc uma longa d~scuss50,a ,Blin~arcsolveu
PORTARIA DO GOYE,SNADOR GERAL por maioria dc votos npl3rovar o lnesrno
A QUE SE REFERE A REGIA PORPARIh S 9 P X A .
parccer c o n ~ onecessario para chegar a
N." 1 - 0 Governador Gcra! do Es- ~ i i oimpor~ante fin.- Rcsolveu u~ais,
tado da India d c i c r n ~ i i ~oascgu:nie: clue dcpo%de cxtrah:da a copia da parte
Havendo a Junta Gcral do Distr;c~o desta Acts correspol~dcl~te a cste obje-
deste Estado delib(,i.ado, cnr sua Sessiio dc. cio, seja a ~ r ~ c s l ucopia a Zevada A prescnca
24 de Novembro ultllno, l a n ~ a ar contri- do rraesmo Ex."'"Sr. co11,junrsmcnte corn
b u i ~ g odirecta quc consla da copia da o alludido parecer. -doaquilu FIeliodoro
akta da 111esl11a Scssilo, quc \rnG junta da aluulia Rivnra --Victor Anastacio
a esrta Portaria, assignnda pclo Secrc!a- RSour5o Garccz Palha -Jose' de Vaseon-
r i b desre4Governo Geral, coniriLui$io cellos Guedes de Carvalho -Josd Maxi-
cxclusivamente applicada aos rnelhora- miano Fa1cri.ode Carvall~o-Antonio Luiz
mentos sa11itarIos da Capira'i; e compc- MoreIra -Eduardo de F~xeitase A l i l ~ e i h
-n2le ayl-opuel!ppe ' l u ~ a 3 ~ o p c t 1 ,~r a O ~ s~ c ~J qSoma op!puacIs!p o.l!ayn!p op oluarri
o ; x ~-9 ap e l s o d o ~ de tno3 as-.rt:rri~oj -iiiIo.iLiasap op clou etnn 'n!pacl olaej
-uo3 n o p ~ o m 'apcpa!ms
e cp s3ssc13 su s@p ap oruo3 'mpad JaLiap napualua oessjul
-01 e ~ e de!3uap11a3sue~l e ~ r r cap~ s @ y a l -[no:) essoh c 'sopela3ua so!zcl!nes sol
-ELL1 ma JcAOuU! 3p apEplll3gj!p 3pileJS - u a u i c ~ o q p ~sop r r ossa.12o~do c ~ e dsezad
eu o p u ! l 3 a ~ a a~ ' l e J a 3 ~ o p e u ~ a i o -.IS
f ) -sap s!aaesuads!pu! SJ, JaJ.Iomo c ~ c dep
o .'XX 'S a p elsodo~rI ep c r u o ~e?p! -u!z sew 'sep!puads!p aluaruels$ scqJaa
Elsa opue!1p:io3 ogsw ulsa ~ o t al ! o + e sc 9s opu '~azgs!les e ~ e c l'rlla~eldopcas
oz o a S!?J 0 9 c 0 9 a p 0 3 u e ~ q0119s anb so!am sop op9!sorlrn! e J e J n p ap yJal
o J G J ~ Oas~ ap aloode anh aJl!ale oe a a n b o d m a ~op og5esg up esJanp JeJaq
' e ~ q oas~afoy omoa o a u e ~ q0119s op -!lap w e d aloau~le!aadsa a 'elsodozd eiJ
olsodui! op e!3ua!3rjlnsu! e om03 uraq -aleru c p a p e p i a e ~ 2e opuaaaquo3ayj
' e l ~ e s u e ~e l u n r elad e p e j u e ~e m e u a p .opesscd o!uua!q op c l u n r c[ad
e ~ e p e a a ap ~ ~ec~ ! l e ~ rapepr~!q!ssoduu!
l 4. sopeloa so1sodurl so ogseJ eurn a p s!errr
a ~ u a m e a ! l e l a ~e ~ l yopuenb o u J a a o 3 op JOCIsalua!3rjjnsu! a l e a ' u r e ~ o js o ~ i y a n p
e l s o d o ~ d9 oluu! n!aa a n b a 'on1!ll11 oJqn1 - o ~ d m !anb O~S!A 'so!arn SOAOU J O ~J ! J ~
- n o a p I 3p o y ~ e d s a pnas ~ o epeldope d -dns zais!ul a n b 'zlr 11:&:6)/6'q~ap .
eIla ~ o ad 'eluny ewsaur 9 epi3!~ip u1socl e!luenh ep o x l q n g o ~ ~ ~ o s aoey ,ep!A!p ~,
- o ~ dens eu cpuozcd cp elnny ep os.iy3 ura g s a as (jg: 1:0 16' L 1 wl!p SO eytrenb
-SR o z!p anb oc 0)?91~3)1e~ u l s a ~ ap c I o ~ suisa,u sop!lcqe anb a ' z / ~ ~ 1 : g : 6 8 6 ' 9 9
-simw03 esson e [ ~ i a q r t l en~o y a p o z ~ opol oz! 110 ' o ~ : + : s ~ P 1 1' u l ~ a ~ S e ! ~ d
.o~ss!mnro.~) elsa i? -0~c1sase a z/, f : g : 0 ~ 5 ' $ q U I ~e l ~ o d u ~ !
s o p r r ! ~opu epuje a alua.r~or,op 6 1 3p 011 su.lqo ma cl!aj czadsctp r: 31111 S ; U I U I ~ ! A
-elup oiuaru!~anI)aa ,rod sopapad solIiarxi :-~$:f/:s L()'I'/ J ~ J ~ ~ ~ J o ( ~ v ) s ~ J ~ ~
- ! ~ a ~ c p s m soa ~ u a s a ~mefas d a n b plc -iiCJq o l ~ $ op s a 'soailqng sope3a~clrrrgsop
' o ~ n o s a qop ~ 0~5es!nruaprr! e ~ a z g s125 ~
! ~ a:Jcd Jo:crrl 1: 'Gc: 1 : { ) t (1j 'Jt?pl?33JJE
u.lct1 sos!3a~dso!aui sop ~ C l e 0~all . l e ( ~ap op!pocI tuerlu!I as sr:notTc '81: 1 : ~ P Q 1' g
o ~ u c n bula JOLT optieaij 'se!~el!ues seJclo rrla solsodrtr! s o p ! ~ a j a ~SO o p a e l ~ o d
st: c ~ e dsezadsap sep op5ena!luoa y a3c3 -cu! atlh n ! ~ogss!rnuro3 essoa v
J a z g e n d s o p e a ~ aJas cr!ahap a n b so!arrl 'sejJel!u
soe aluamea!lc[aJ oeju!do ens e aCoy -es s c ~ q ose e m 1 sope5ue1 sorsodru! soe
s o a - ~ e l n a s a ~ dnaalosaJ
c 'o$dmnsse a l u c l s o . q e p s o ~ ~ u a r r r o ~So Ip~ L ~ap S Iepeyu
C
-~odrn!o!~ a p e ~ ~ ~ana.led a q nas o JEJ - e d m o ~ e' a l u a ~ ~ o :op , 6 ap ol3rjjo nas
-0u1ap ~ a p o ( 1s!eru w e d cpelueipu y[ !ca ~ o dog5e~ap!suo3essoA y naaaJafto IeJ
ogssas e a n b 'opnl a q o m "wa9elucLi -" J O ~ ~ ~ I J '.IS ~ Ao ;XX
O ~ -S a n b 'elsod
IalieprrJrumo3aJ opl a p apcp!Jqnles ap - o ~ de o:9ua1le R epo) rao3 naI eA!leJaq
SeJqO Set1 J!pa~.80Jd \ OpElSig Op O U J 3 h -:laa ogss!ulmoD essoa v - - s a ~ o y u a s
-03o ~ u q ! q e q apepp!ssa3au ~ ~ I I I O Sa~p~ C
a n h o p u a 3 a r l u o 3 ~ope1
~ o.11110 ~ o ad la^
-esuadsipu! o ~ c ~ ; I ; ! x I Jossa ~ ~ aToy
~ s ~ale 'v.cua.zg vyz(n3 w p o ~ o p
opyqo opilal oqu sem !es:lea ap oluarxi - 0 ~ p flcrtnbuof 1 'je.133 ouJat\03 op ope1
-!3aqu03 oua[d moJ o l i a d s a ~lcl E olsn! -N3aS C ) -'65S 3P oJja[lCf 3p '/ 'led33
asso.1 an11 o JeJaqgap a s o ~ u o dsnas so sop or1.13~03 op c!.reJamaS - ~ ~ u J o ~ 915'3
L ! o~
-01 rua e!Jalcrn u .1!ln3s!p a Jel!paa! 'cp .O!J
-uazed elad sop!puads!p soJ!ayrxp o 'sop - t : l a ~ m s'op-tnom - -A .fj$s 1 "1' O J ~
- e p e a a ~ ~ac sopIaaIaqulsa solsoclru! sop -maaoN a p 0s 'o)~!JIs;(Iop l e ~ a cluny 3
e l ! a a a ~ u u103 ' s e p e l x [ o ~ d apep!nes ap up sa_ossag sep cleS .ar11~ojuo3ylsg
s e q o se scpc5.10 IxreJoj a n b uia e!~rrcn!:, e -olu!d e ~ ! a ~ . i aod ~ o f - eJ!aa!qO a p z!nT
o p u e ~ e d r u o a'.lapod e ~ c 'ds a ~ 5 e ! ~ d o ~ d3x aoyoy - olu!d e~!atlbasa p y . 1 0 ~ogor-
mas verbas de pequena entidade, para o qiie deitarem para as ruas das tres Ca-
product0 de tudo ser applicado nas obras, pitaes das Cornarcas das Ilhas, Bardez e
que a bem da salubridadc puldica se Salsetc, e que forem de casas de sobrado,
liouvere~nde fazer, c se tivcrern come- esceptriando as clue se acliarem no pa-
$ado depois do dia 2 do lnez dc Outu- viu~cntoihrerior.
bro proximo findo, data eln qiie se fc- 6.' 0 G O V C ~ IdoI OEstado dc~errnina-
chou na reparticgo coinpcteiltc a conla rii a cpoct~acm qiie deve colncCar a co-
dos 6G,9 49:3: 1 1 1
' -2 gaslos cln ol~rasc k~ranpclosmeios supra dcclarados, e ado-
expropria~ijes,jii que ella rcconhece nSo ptarti aquellas rnedidas quc Ihc parece-
ser possivcl por ~ 1 1 1quailto prcscinclir r c ~ njustas para a fiscalisaqiio, arrccada-
d'estes ineios para lcvar ao caho unl tiio $50 c preslaqiio das contas dos dinlieiros
grandc pensamellto de prosperidade para clue se rccebercrn, c gastarcm nas obras
o paiz e para grarlde parte dos scus ha- dc salubridade.
bitantes. Sala das Sesscics cla Cornmisslo, 2 3 de
A Vossa Comtnissiio, convencida pois Novembro dc 1 858.- 30s~: Maximiano
de q u e 6 mister, deseja crear ulna re- Falciio dc Carvalho -Josd dc Vascon-
ceita para poder fazer face iis supramcu- cc1los.- Jolio Ferrcira Pinlo.
cionadas dcspezas, Y C I ~110jc aprescntar- lCsl5 conforrnc. Sala das Scssacs da
vos o seguinlc .Junta Gcral dc Uistricto, 30 rle Novem-
FIIOJCCTO. bro clc l858.=P'. A. L4Zuu~.ciu,Secreta-
1.' Qiic sc elcve por tcmpo dc UIII rio.
anno a 60 rdis todo o s6llo Lranco do fistti cotlformc. Sccre~ariado Governo
p a ~ e lde 4 0 rdis, dcvendo cscrcvcr-se Gcral, 4 dc Janciro de 1 S59 .=- 0 Secre-
n'elle ngo sG os requerirnenlos, conlo at6 tario do Governo Gcral, Jonyuini Hclio-
hoje, mas tambein todos osactos que at6 rloro (/a (32tnhn Biz~rr?-n.
aqui no f6ro judicial, administrative ou
ecclesiastico se escre~iatnem papel do
s&llo de 4 0 rdis.
3." Que sc eleve igualmente a 4 0 rdis
todo o papel de st3110 de 20 rdis. Tcndo recluerido, pelo Ministcrio das
3 " Qlre o s&llodos billlctes das licen- Obras Publicas, C:ommercio e Industria,
$as das tabernas seja por igual t e n ~ p o a Dirccqiio da Companliia UniGo Mer-
elevado d e 150 a 300 reis, assim colno cantil que llle sejam garantidas as isen-
o das l i c e n p s para o divertimento de - c6es e favores conccdidos ti nlesma Corn-
Zagores-de 38600 a 7$200 reis. panbia pelos Decrctos dc G dc Rlaio de
4." estabelecido, durante um anno, 1858 (Diario (lo Governo n." 1 09 de 1 1
."
5s licencas q u e se requerem ao G o ~ e r n o de Maio), do 1 dc SetemLro dc 1 8 5 5
do Estado para dar tiros de recamara, (Diario n.' 21 1 de 8 de Setembro) c: De-
ou queilnar fogos artificiaes tanto cm crcto de 3 1 de Dczeinbro de 1 8 5 2 (Dia-
festas ou actos religiosos, co~lloprofa- rio n." 4 de 5 de Janeiro de 1 8 5 3): Man-
nos, um irrlposto de 5 xerafins cobre, da Sua RIagestade El-Rei, pela Secreta-
pagos logo que scja concedida e arreca- ria d'Estado 30s Negocios da Marinha e
dada a l i c e n ~ apela p a r k , niio podcndc Ultramar, quc o Covernador Gcral da
ser inscrida no Boletim, segundo as or. l'rorincia de ... e x p e p as ordens 5s Au-
dens em vigor, setn q u e prove te-lo sa. ctoridades competentcs para serein man-
tisfeito. t i d x as dilas isenq6es mencionadas nos
5." h pelo mesmo tempo estabelccidc citados Decrctos.
o impost0 de 1 xerafirn cohre, ern to. P a ~ ocnl
, 2 de Abril dc 1859.=Ad~.in-
das as jailellas dc grade 011 dc rotu!a 710 :W~~u)-icio Gz~ilhc?'nzeKcr?-e).i.
Sendo presente a Sua Magestade El- Marinha e Ultranlar, communicar ao dito
Rei o Officio n." 9 6 8 da Junta da Fa- Prcsidente, para os fins convenien tes, Con-
zcnda da Provincia de Angola, dalado de formando-Se com o parecer do Conselho
1 8 de Maqo de 185 7 , pergun tando qua1 Ultramarino, dado e m Consulta de 5 do
e o vencimento que compete aos Juizes corrente, que vigora nos seus terlnos a
de Direito de Primcira e Segunda Instan- substitui$io do $ unico, artigo 20." do
cia do Districto da Rela~a'ode Loanda, Decreto de 30 de Dezembro de 1852,
quando obtiverem licenca de favor : Man- embora possa decidir-se de outro mod0
da 0 Mestno Augusto Senhor, pela Secre- nos feitos pendentes perante a Rela520 de
taria d'Estado dos Negocios da Rlarinha Lisboa.
e Ultramar, con~municarfi mencionada Paso, 9 de Abril de 1859.- Adriano
Junta da Fazenda, para seu conlleci~nento Mnuricio Guilherme Ferreri.
e fins convenientes, Conformando-Se coin
o parecer do Conselho Ul tranlarino dado
em Consulta de 2 do corrente, que os Jui- Sendo presente a Sua Magestade El-
zes de Direito de Primeira e Segunda In- Rei o Officio do l." de Marqo ultimo, n."
stancia do mencionado 1)istricto da Rela- 35, em que o Govcrnador Geral da Pro-
$20 deLoanda t6em direito aos seus ven- vincia de Cabo-Verde pcde se lhe declare
cimentos, corn a deduc~iioda ciuinta par- se os empregados adrnittidos provisoria-
te durante a l i c e r ~ ~concedida
a par oiitro mente ao s e r v i ~ odas Alfandegas t6em
qualqi~ermotivo, qiic 60seja o de (no- direito 5 distribui~iiodos emolumentos:
lestia, e que dando-se esla causa deve~n RiIanda 0 Mesmo Augusto Senhor, pela
perceber o ordenado por intciro. Secretaria d'Estado dos Negocios da Ma-
*.Pap,<a& -
pw,&lra Approvar a citada ,Portaria. Regia iipprovaclo a Portaria n." 8 de 22
derl briiide 1 8 59. Adrinrro de Janciro do corrcnte anno, yublicada
Maul-icio Guilhe7-me Ferreri. no Boletit~tOfkcin2 da Provincia n." 695,
POTnARWL rn~WErnrnm m pela qua1 atodi6cou as disposic6es des
iDB AtWU,.k $UB 4WWEIB 4 sBPOH LWTLtiA O W L . artigos 35." e 36." das Instrucc6es para
N.9:16. --@Governador Geralda Pro- o h n ~ a i n e n t odo dizimo: Manda 0 Mesmo
vinciode -AIPgdate~~msUepende~&as, em Augusto Senhor, pels Secretaria de Es-
Conscklno~,.d&errnirreo squint@, tad0 dos Negocios da Marinha e Ultra-
Ted0 representado o Chefe doconce- mar, cotnnlunicar ao dito Governador
I h do~Icoloe Bengo, a instaneias repe- Geral, para seu conhecimento e fins cow
ticlass dm principaes moradores, sobre o venientes, que Ha por bem Approvar .a
conveniencia de ser constituido. aquelle citada Portaria.
b n c e l ho em Julgado Ordinario, visto da- Paro, 2 5 d e ~ b r i l d e1 859.=Adriano
rem-se n'elle as circumstancias que per- iMnuricio Guilher~tteFe?.i-eri.
mittem a separasgo das atiribui~6esad- FORTARIA DO GOVERMAUOR GERAL
ininistrativas e judiciaes, e havendo sido DE ANGOLA, A QOE S E hEFERE A REGIA PORTARIA SUPRA.
reconhecido o born fundamcnto de ial N." 8.-0 Govcrnador Geral da Pro-
exigencia; hei por conveniente, na con- vincia de Angola e suas Dependencias,
,Eocmidade do $ unico artigo 8." do De- em Conselho, detcrlnina o seguinte:
creto corn forca de Lei de 30 de De- Estando deierminado nos artigos 35."
mzlbm de 1 852, e tendo or~vidoo Con- e 36." das instrnc~6esde 12 de Dezem-
&udeGo~.erno, deterrninar oseguinte: hro de 1857, sobre o lanqamenio do di-
."
Artigo 1 E constituido em Julgado zirno, que os Chefes dos Concelhos perce-
Ordinario o Concelho do Icolo e Bengo. herso cinco por cento do product0 deste
Art. 2." Swl~rtmeadosparaJuizes Or- imposto, corn clue entrareln no cofre ge-
d i e i o &Smbsthu~+eparaSub-delegadorai da Provincia; competindo-lhes b z e r
do TCI'miskeridBublicu,.no ~ e f e r i dJitlga-
a as despeeas da conduc@io do dinheiro
dorzmai confomkkde, dos alltigos.34." e para o dito cofre, beul como pagar dois
87. da nben&on&iDer&o;lca c k d d o s e meio par centa aos eobradores par-
Caetano,Ma?Ii RhMm FalQao,sJosd7kia- ciaes, clue ernpregarem, pelas quantias
noela-ia PieMqje Yansd .LuiuRochete qiie estes recebcren1;
de.Bhdmde, m q m t i v a m n t e . Tendo a experieneia mostrado que es-
(Art. 3.9. d*mmnis&o mnicipal do tas dispsis6es sio menos convenientes,
rnesmo C o d b propwh-lago p r a Juiz pois que, fawrecendo muito os Chefes
de Paz e seu Substittttajmeanformidade dos Cancelhos p r o x i m a deLoanda, @em
do antigo 44."citadc~Decreto de3O de os dos Concelhos afastados na impossibi-
JfezmBro,de. 1852. lidade de satisfazerem taes d e s p e m da
As ductoridaden emakpessoas,a quem conducciio dos dinhciros, da pereentcrpm
s.mnhecirnento desga competi~,.assimo dos dois e meio por cento, que s6 lhes
-teaham entendidole cumpram. fica cabendo;
Palacio do Governo em Loanda, 24 de Sendo mais regular que esta conduc-
$20 corra por conta da Fazenda Publica, des e aos recursos da Provincia, edu-
e que os ajustes dos Chefes corn os seus zindo convenientemente o quadro do pes-
cobradores se deixern 5 livre conven$iio soal ;
entre elles ; 2." Devendo cessar em Junho do cor-
Por estes motivos, tendo ouvido o Con- rente anno a remessa das pres taq6es men-
sell10 do Governo, e a Junta da Fazenda, saes, feita ern conformidade do artigo 2."
hei por conveniente deter~ninaro seguin- da primeira das mencionadas Portarias,
te: ficari, d'aquella data em diante, a cargo
Artigo 1." L)o product0 do dizimo, da respectiva Junta de Pazenda a despeza
com que os Chefes dos Concelhos entra- que houver de se fazer con1 o mesmo Ar-
rerll no cofre geral da Provincia, teriio senal ;
os lneslnos Chefes tres por cento, cum- 3." O,Pri~neiroTenente da Armada,
priado-lhes pagar aos cobradores que em- Joaquim Viegas do 0,seri conservado na
pregareln na recepgiio do imposto, con- colloca~Poque tem de Director do Ar-
forme sc convencionarern. senal Naval, retirando-se-lhe pordm, por
Art. 2.' As despczas da conduc~a'o assim convir ao s e r v i ~ o ,as attribuiq6es
dos dinheiros do dizimo, ou dos generos que Ihe foram conferidas de Patriio-M6r,
cm quc este seja pago, quando se man- conforme j5 foi ordenado na Citada Por-
darerrl vir para Loanda, scriio feitas pela taria n." 135, de 13 de Maio de 1857.
Fazenda Publica. 4." 0 s operarios, que foram enviados
Art. 3." Ficam assim substituidos os do Reino, e que, por esta nova organisa-
artigos 35." e 36." das instrucc;i,es de 12 $20, se niio tornarem necessaries, regres-
de Dezembro, dc 18 57, que fazcm parte s a r k . ao Reino, depois d e sereln abona-
da Portaria n." 649 da mesma data, im- dos de seus vencimentos, pagando-lhes o
press" no Boletim n." 6 3 7 . Estaclo a despeza do seu transporte.
As Auctoridades e mais pessoas, a 5 ." Do uso que o dito Governador Ge-
quem o conhecimento desta competir, ral fizer d'esta auc torisaqiio dar5contacir-
assi~no tenham entendido e cumpram. cumstanciada por este Ministerio.
Palacio do Governo em Loanda, 22 de Paqo, em 2 6 dc Abril de 1859.-
Janeiro de l859.=Jose' Rodrigues Coe- Adriuno Mauricio Guilherme Iierreri.
lho d o kmaml, Governador GeraI.
PORTARIA CIRCULAR.
Niio podendo continuar a ser abonada Tendo o Governador Geral do Estado
por conta do Orgamento do Ministerio da da India, em Officio n." 274, de 26 de
Marinha, a despeza que se tern feito com Dezembro de 1 8 5 7, exposto os inconve-
o Arsenal Naval da Ilha de Loanda, esta- nientes, que na pratica resultam da dis-
belecido pelas I'ortarias n.' 3:772 de 22 posi~iioregulamentar do Decreto de 15
de Se~embrode 1856, e n." 135 de 13 de Setembro de 1856, explicada pela Por-
d e Maio de 1857 : Manda Sua Magestadc taria n." 1 18 d e 19 de Agosto d e 1857,
El-Rei, pela Secretaria de Estado dos Nc- emquanto determina, que para a resolu-
gocios J a Marinha e Ultramar, commu- $20 dos concursos, a que o mesmo Decreto
nicar ao Governador Geral da Provincin sc refere, c cujo programma foi estabele-
de Angola, para seu conhecimento e de- cido por Portaria Circular de 18 do re-
vida execuqa'o, que Ha por bem Determi- fcrido mez de Agosto, sejam os requeri-
nar o seguinte: 111cntos d e todos os candidatos corn os res-
."
1 E auctorisado o mesmo Governa- pcctivos documentos enviados ao Minis-
dor Geral a dar ao referido Arsenal uma tcrio dos Ncgocios da Marinha e Ultra-
organisaqiio accommodada 6s necessida- mar, c qlie esta remessa se faca por via de
' 1 . / ~ . / . / g2trr.ray/!ng
~q o!:j:,l.tnu/t.
~/
o r / u ! . ~ p==='Gc~ 1 3p 1!.1qv 3p O G '05e,1
-acl!3u!.l,l a ? r ~ ~ o-S l lq~~ ~C C ! ~ ~ I ~c. p~ O . I , ~ . o ~ > r ~ ~ ~'11!.iq1
a x a P aoluaur
~ o p e u . r a ~ i oa 3 al).1ail oqy:) 3p ~ ~ [ I ! A O J ~-!narlrros I uas u.rcrl '-. . . c!r,u!.\o~d c p leJ
lep le.133 Jopeuaa.ioc) o I : J C ~ sed!1ri3p1 -3:) . I O ~ C U J ~ A O : ) 01: ' O I ) ~ I S >a~ p c!.rela.r3ag
a /.IJ.I./,?J2 / / / . / 2 y j ! n 3 o.z3!./n111t7 Cp!J3J3.1 ~13~1, ' ~ J ! ~ ~ I ~ I X I U3SI O[U!Sb1:
~ 311h
O Z L I I , I . G ~-==
J ~ ' 5 s 1 3p o!ej[ 311 CJ 'o5e,l o :.ropeuJa,iorc) op O ~ ~ C U I J Oc~p ~sopcrlr~ !
- 8 9 8 1 ap o!ejq a p I j a p o / / . r a l l o t ) 011 of.' -cdulo3e ' . l c r r ~ c ~ l lan CL\[I!JCT,\I c p so!309
-V!Q ou op~'3!1qn~I cr13ws icnb o 'l!luc3 - 3 sop ~ 0pwsi1 "I' y ~ c l a ~ a ya s0 1 3 e ~ l ~ a
-Jalq O!?!Un ~!t\tlctlrll03L' U l O 3 Ol!aj 0tC.II. ~ o sdo l ) i l l a u s ~rnc!'as 'or1~3~io:) 3p oqlas
- u 0 3 op U . 1~ 3 ;$j sa95!puoa sc 'solrrarn -uo=) U I ~
o~5e3!j!lcnl) c a ! l ~ a d s ae~ el!aj a p
-e9ccl sael u1a~clll3aflaas oprrunT) 'op5 a s o p c s s a ~ o ~ap c I sjotlap 'soa![qnd so9and
-e~ap!suoa ma as-ml opuaaap 'sna%essccI -ma a p 01uar11!.io~d C . I C ~ s e n ! . l e r r l c . ~ ~ ~ ~
sessa rna,lcrrlol sapep!.1013ny se!'na 'se!a S C ! ~ L I ! A O scu
. I ~sol!aj sos.1113~03e so,i!leI
-U!AOJJ sc11 s a y 0 3 solar1 seScd as u19.i -3.1 s!adcd so s o p o ~3111) ' J e u a p ~ o'pqv
-ap ' a e u r a . r ~ ~op n SC!~U!AO s eJ.~r l ~ ~eo~ c c l a p zarrl a l o a ~ ~ oopa 2 a p cilnsrro3 ma
~ a n 'ou!a\d
h ~
o R J C ~at11) ' o p c ~ op s ~so.~!a% o u : . r e n ~ e ~ ~or113sc'ao3 [n 01' .ra33.1ecI o U I O ~
-essed a p 'e3!,ijy 31) C~I!~.IJCCI C ~ I . I ~ ~ C A~ S - O ~ I I W U J O ~ L I Oa ~' 8) 1 8 1 3p 0.1clnia13~3p
c S O ~ J Csou ~ 'sua3csscd s e a n h '~!laclmo3 $jz 3 p 013.133u 01) ,,'g O%!IJCOP .'I $ OU
uianb c sapcp!~o~3nvi!crrr a 'epuazetl ep omor, U I ' ~~ ~ 4I. 83p o.lclruala~31) c; a p
lelunf e a ! ~ n a d s ap~~ c ~ s u oc5e.j r , o 3111) I : . I C ~ ola.13a(~opcl!d op " - 2 O % ! ~ J C op 03!r1n
a 'sa1ua!uaarro3 sug a oluam!3arluoa nas ou sep!luoc~ oi!adsa.r lcl c SJQ>;SO~S!P scp
e ~ c d'e[o%uv a p c!r,u!,io.rd cp l e . 1 ~ .3~ o l ~ c u~clr~arricln%a.i a l ~ c c lI: opnc3!l!l>orr1 'urar[
oc ~e3!unoi1r;o3' ~ c r u c . r l l 3~ le~ln!.r ~ 0 31)C)1"3%"~ d CnS CH : SC!3UC]S[UU3J!3
-ER e p S O ! ~ O % ~ N sop o p c i s 3 3p -u!.reld.rn surirsau~sc o ~ asp 3 sa~>c~;)l)rlo(I S ~ U T S ~ U ~
-3sepcl '!au-lH 3petsoSeyg cng. cprlely Sl3 LIl~.l.)\CA3.l(lS C [ I ! J C r L l C J l l n SC!3U!AOJJ
sep a l ~ c (~l o j c mcp ol!adsa~c an11 'aluaur
-~I:II.~! olx1c~3p!suon!c!~acl~ocIrr~! crrln%le
/~~
.~ . t n . i . alrt.tay/!?z3 otnt.tnu/v 31) s03!!q11dS O % J C ~ S Oc ~ e t soiclc l sonp!.i!p
02LV.2.//11/=' 6 5 8 1 31) O!BN 3p CJ ' O ~ C , I -u! 31) u ~ a r r ~ on ropcl!(r1!1
~ a apuo saz!ed e
.or$ 0~sC13.11113 3~~1310J?111 'J3p11311C C].IOC~III!
- ~ : u I , I I J u o c~ aalqo ~ . ~ ~e~~ ~c c lo!.i~~s!a!yg ol!nrrl an11 oc 'salua~.lo3r10:,so a.rtnc~ c r l ~
alsa c cp!11au13.1 [:!'as lnsuoc) opcool3r13rr1 -0353 .101!;3rrr c a sos.1113uo;)sorr~sarr~ sop
oe epcssed a l r ~ a ~ cu 3nl) , ~ o!~essa3r;r1opnj oluarnc.8l1l!'o ~u!sscopucn!pnTa~da l ~ p a , ~ ~ a
-mu:, opuas '055e.laq!lap ells cll:)ul)c .led as cssau~aacil3nl)c an13 ~!padr[i!no "a113
-0~c1clvruaq ~ o c~ d 3nh .lopcnLraAo3o p ! ~ c c!3u3.l,xoarlon L' JCISI:JC no 'ap?rl 'os.rn3
-3ja.r OP. acd!3!]~etl ' J C ~ I I C J ~ I [a~ ~ ' r ~ u ! . ! c-[lo3 ~ c solsocl s3.1c%ol sop o l ~ ~ r x ~ ! ~oco . ~ d
e p ~0!3093,\!SOP OpClS3 a p e!JC]aJ3aS Cl so1cp!pue3 so11 s3err!S!.lo soln3u1u3op a
-ad 'epueld :e!.~e~ocIu~al c!auasne cns ~ a n bs o l n a u ~ ! ~ a n l )sop a ~ essarnaJ upcuap.ro eu
-1enl) ma J!AJas e ~ c 1dn s u o g - a 3 ! w ~ n n a u r o ~ as p anI> sa1ua!ua~irro3u! so anl) ' ~ e s a 3
-ou e o-opucs!,~ol~ne ' a ! 1 w ~'3 zcuror~,~, r: JOpCUJaAO3 Ol!p olad SC\!3j S ~ Q ~ C J ~ ~ U
' e d o ~ nc ~C J C ~C.I!'J!~~.I as a n b ' l u a u -r scp e j u a s a ~ drrla 'ape\s33e14 cnS o p u c , ~
3p O ~ ~ ! ~ I ! I S ~ I1113 I S ' O B ~ U Cw~ 3 l e S n ~ . ~ o d -ap!suo=) a ! a ] ~ o doa!l3adsa~ o p ezadsap
a p 1nsu03 r3p 09.1~3o e ~ e c lopeamou ,131 c sopessaJaIu! so opue9ed 'c!~pucxaly
bro antcccdcnte, dc confiar papeis do ar- fcctivatnente goverliam a Diocese na au-
1
chive da l'lepartiqtio dos deful~tosc au- sencia do respeativo Prclado, c qlle si-
sentes para casa do Vogal da n1esuna Junta trrilhante abono scja fcito For todo o
o Co~~selhciro Presiclcn~ecla Rcla~iiodc tempo que t6em cxcrcido, c I ~ o i ~ v e r de e~ n
Luanda; e Considcrando 0 Mesmo Au- cxerccr acjuclla jurisdicctio; o cli~c,pela
gusto Senlior, clue n ~iiencionadarcsolu- Secrctaria dc Estado dos iScgocios da RIa-
$50 esl5 ell] co~~lorrr~idatlc coln a pratica rinha c Ultralnar, se parlicipa 6 rcfcrida
obscrvntla par outros corpos siu~ilhantcs, Junta (la Fazenda para s c i ~c o n l ~ c c i ~ l l e ~ ~ t o
c li quai se 11;io opp6c a disposiqiio do ar- c excc~~$iio.
tigo 23." do Ilccrcro de 4 dt. Dezctl~bro Pace, I 7 dc Maio d e 1 S59. =.4(/1.in?zo
d c 1 8 5 1, por quanro na cxpressiio-em- hfau~.icioGuilher.aze lit.~-/.e~.i.
pregados-se 1150devcill julgar compre-
licrldiclos os Vogacs da rcfcrida J u u t a ;
Conforma~iclo-Secoln a Cons~lltado Con- S u a llliigestadc El-Kci, a Qucm foi prc-
sell10 Ultramarino dc 26 dc Abril pro- sente o Officio n." 56 do Govcrllador Gc-
silllo l'assado: Manda, pcla Secretaria dc ral da Provincia dc iiligola, (lalado dc
Estado dos Negocios da Rlarinha c Ul- 3 de IClarco ultimo, sub~i~cttcnclo 5 Kcgia
tralnar, commuiricar 6 lncsllia Junta da Approvayfio a Portaria n." 1 49, dc 29 d e
Fazcnda, clue Houvc por bem Approvar a Dezetnbro do a11110 proxi~iiopassodo, pu-
citada cleliberaq.;io, a qual conltudo nunca blicada no Boletint 11." 692, pcla clual
poderli scr cxtcnsiva a docurnci~tosque ~nandaohservar uni novo fornlulario para
respeiterll a algutlla verl~ad e dcspeza, os Hospitaes cl'aclt~cllaProvincia, o qua1
pois cl11c o cxtravio casual, mas possirel, se aclia tanibcrl~ pullicndo no supple-
d c tacs docu~ncntosscria el11 prejuizo do rrlento ao refcrido Boletim: Nanda, pela
Vogal Tl~esoureiro,clpe e por clles res- Seerelaria d'Estado dos Negocios tla Mn-
ponsa vcl. rinha e Ultramar, communicar ao dito
Payo, 1 7 dcRIaio de 1859.=Ar/1.inno Governador Gcral, para os fins conve-
Afauricio GuiZho-me lier-reri. nientes, e attendcndo ;i informa~iioclo
Presidente do Coriscll~od c Sailde Naval
e do Ultramar, datada dc 1 7 d o corrente,
l'enclo sido prescate a Sua Magestade clue Ha por bcal Approvar o citado for-
ISI-Rei a rcpresentaqllo que 6 Sua Real mulariu.
prcscnca f'czsubir a Comlnissllo Ecclesias- Pace, 1 8 d c Riaio de 1 859. =A(/riano
tics encnrregada do Govcrno do Bispado Mauricio Gui/he~.nzcb21-reri..
de Macall, pcdindo cjue sc,ja dislribuicla
p d o s scus n ~ c m t r o sa collgrua annual PORTARlA DO GOVERNADOR GERAL
dc 300,$000 reis, cl11c par l'ortaria dc 3 1 DE AHGOLA A QUE S E REFERE A BECIA PORTARIA SUPRA.
d e RIarco dc 1857 fhra mandada abonar 0 Governador Gcral cla Provincia d e
ao Vig;lr;o Gcral, coriic;ido l)clo f\evc- Angola c suss I)cpcncle~iciasclclcrnlina
rerrdo Gisljo da I);occ.sc; c C o ~ ~ l o r m a r ~ dooscguinte:
-
Se 0 J l c s n ~ oL4ugi~sIo Scnhor con] o pa- l'cndo-111eaprcsen~atloo Pliysico-m6r
rcrcr do Col~scll~o UErr-ati~arino,dado cm da Provil~cia,o Doutor Faustino Jose Ca-
Consirlrn d c 26 dc Libril u l ~ i ~ n oHa: por bra], uni ~!ovoforrnulario para uso dos
bern Ordcrlar ,juc a .lunra da Fazenda Pu- 1Hos1)i~aesda Provincia, cxponclo a con-
blica d e Macau fala pagar a refcricla cou- venicncia dc ellc scr alloptado; lici por
grila ann~lilaldc r+is 300$j000, distri- conve~iientcdctcrriiinar, clue o d i ~ ofor-
1~ui11do csta qilantia ras50 tlc 1 OO$OOO ml~lario,o cjiial fazparlc d'csia portaria,
reis anrluacs por cacla i i ~ ndos tres ntcln- se siga nos ditos Hospitaes, devendo as
bros da COIN ~nissCoEcclesiastics quc ef- requisi~6csde medicamcntos, q u e para
as respectivas boticas se tornarenl ne- KO"
53 Ammoninco.
5%Arnn~oni-alcooleod e gnaiaco.
cessarias, sereln f'citns na con formidacle 55 de valerialla.
do mestno formularip. 5 6 ---------- succinado.
5 7 Arrobe dc amoras.
As Auctoridadcs e mais pcssoas, a 58 -an ti-sgphilitico.
cli~etno conl~ecimentod'csra compclir, 59 -de bagas d e junipero.
61) de sabugueiro.
assim o tenllatn cntcnclido c cu1npraln. 61 Assafetida.
Palacio do Govcruo ctn Loanda, 29 dc I22 Assucar candi ern p6.
63 Azotato de Lisrr~illho(proto).
64 -de rnercurio (deuto).
(jj: - de potassa.
66 de pratn cristnllisado.
67 de prala fundido.
F O R I U L A R I O PARL 0 SERVlCO D E S L U O E 68 Borato d c s6da em p6.
D L PROVlNClA D E LNGOLA (i9 Carnpt101.a em pi).
A QUE SE REFERE L PORTARIA D'ESTE GOVERN0 7 0 Caps~llilsgclatillosns, conteudo ci~liebss.
N." 149 OE 29 O E DEZEMBRO D E 1858, I R P R E S S L NO B O L E T I M 692. 71 contendo tcrehinthina.
52 contentlo oleo de figa-
N."" Acctato de alr~morliacoliquido. 110s dr? I)acall~au.
2 - de c h ~ l n ~ b(neutro).
o 73 contendo oleo reaina
:j d t cobre (sub). de copahil~a.
4 -- de morphina. 7 4 Carhonato de nlagnesh.
5 -de potasra. 75 d e soda (sub).
G Acetoleo dc iibsir~l.ltiocomposto. 76 -dc soda (bi) tres o i t n ~ a sem seis
7 tle calnphora. rr
dGses iguaes.
8 tle coli;l~ico. I I Catnplasn1:i a ~ n e r i c : ~ ~ i n .
'9 --- cle scilla. 78 cle farinl~ndc arroz, fcita en1
1 0 Acido ncrtico ilnpuro. RPU3 s;rlgada.
11 -lrytlrocl~lorico. 79 dc Sari~iha~ l elinliaca.
12 -- tartaric0 . . . . . . c111as o i t a ~ a s ,eln scis (10 n gnl-
LIP f,rl.inha dc l i ~ ~ l i a cCOIII
d6ses igaacs. hano.
13 Agua nlbumirlosn. 81 LIt: f:irinl~ade lil~l~nsn, feita ~ I I I
16 -- de alt:atrXo. n . O 4 40.
137
-
~ l csellncl. . . . . . .
. - ~ u i i ~ dc ~ lllrgnn-!
~ ~ l o
. .. .
sia . .. . . . . . /
. . . ""la
"".
o:-lca. "206 -
$08
7
- tlc rlo2r1cir.a (loll~ns).
-
. tlc I I ~ Z\ ~ o ~ r ~(alcoolico).
c.1c opio go~nmoso.
ic;~
.
Ass3Petid;1 . . . . . . . ulnn oitnva. 209 - . ~ l e opill l~esii~oso.
138 Eleolnto cle a ~ ~ r r i z . 240 tlc qu:~ssia.
139 tlc cnjeput. 211 - de qnina.
140 de fiores dc lnmnjcira. 212 de ratanl~ia(I-~ydralcoolico).
141 clc ol~lelbpinrcnta. 213 dc r l ~ ~ l i b n r b(hgtlralcoolico).
o
144 tle ~nostarda. 214. de salrina.
1$3 - - - clc snllioa. d
915c . . de sal;a parrilt~a.
Leit5o (n." ).
355 -de Blaud.
356 -- de rynoglosa, de quatrogr5os, seis.
357 -de Meglin.
358 ----- mercuriaes dc Plenck.
:I59 -sthenicas de Brown.
360 -tonicas de Bacclier.
Digitalis em p6.. ......
/1
Extract0 d e opio g o ~ n - i a dois grios.
nloso .........
de alzacuz.. ....... vinte e quatro grrios.
Faca seis pilulas iguaes.
11
tro).. ............... %a vinte e quatro grrios.
Althka (raiz) em p6. ....
Xarope simples.. .......... q. b.
Faca dezeseis pilulas iguaes.
Digitalis em p6 .................. uatro grsos.
Assafetidr ....................... Boze graos.
Extracto de alcapuz.. ............. dezoito grsos.
F a ~ oito
a pilulas iguaes.
Acetato de morphina ................. um grso. Extraeto d e alface hortense .......... seis grrios.
G o ~ i ~ r narabica
a ell1 136.. ............. doze grios. Gommx arabica em p6 .............. (I. b .
Xaropa simples.. ................... q. b. Facn lres pilulas iguacs.
Faca seis pilulas iguaes.
Extracto de c a i n ~ a(hgdral-
coolico). ....... vinte e quat1.o grsos.
Camphora c ~ np6.. ........... 1
Azotato de potassa.. ..........151 dezoito g r M . de alcacuz. ....... trinta e seis grios.
Vucilnge~iidc gonllria arabica.. .....
q. b. F a f a doze pilulas iguaes.
F a ~ adoze pilulas iguaes.
Dom Pedro, por G r a ~ ade Deos, Rei Sua Magcstade El-Rei Manda ,pcla Se-
de Partugal e dos Algarves, etc. Faze- cretaria dlEstaclo dos Negocios da Rfari-
mos saber a todos os Nossos subditos, nha e Ultramar, r c ~ n e t t c rao Governa-
que as Cartes Geraes decretaram, e N6s dor Geral da Provincia de Cabo Verde,
Queremos a Lei scguinte: o illcluso exemplar do Diario do Govcr-
."
Artigo 1 E prorogada para o anno no n." 129 de 3 do corrente inez d e Ju-
econoulico de 18 59 a 186 0 a auctorisa- nho, em que se acha impressa a Conven-
$50 concedida ao Governo por Carta de $0 postal entre Portugal e a Gram-Bre-
Lei de 16 de Agosto de 1858, para p- tanha, a fim de que o lnesmo Governa-
d e r applicar ds despezas da Provincia de dor Geral expeCa, a todos os Correios d a
Mogamluque o 'subsidio mensal dc r6is Provincia, as ordens convenientes para a
3:500&000. execuc;iio da inesma Conven@o; na intel-
Ari, 2." 0 Governo dard conta 6s ligencia de que rl'esta data se assignou
&tes do uso que fizer desta auctorisa- ordern especial ao Director da Alfande-
@o- ga da Ilha de S. Vicente, de que sc re-
Art. 3.OFica rcvogada a Legisla~zoem mette a copia junta; e que brevenlente
contrerio. h&o dc scr rcmettidas instruc~6espela
Mandhrnos portanto a todas as Aucto-
ridades, a quem o conhecimento c exc-
Sub-Inspcc<ho Geral dos Correios.
Yqo, ern 7 de Junho dc 1859.
eu@o da referida Lei pertcncer, que a Adrillno Mauricio Guilherme Ferrcri.
-
Don1 Pedro, por G r a ~ adc Deos, Rei de Portugal e dos Algarves, d'aquem 0
d'alem mar em Africa, Senllor de Guine', e da Concluista, Navegaqao e Commer-
cio da Ethiopia, Arabia, Persia, e da India, etc. F a ~ osaber aos que a presente
Carta de Confirma~loe Ratifica~iiovirem que, aos seis dias do mez de Abril
do presente anno, se concluiu e assignou na Carte de Lisboa, entre Mim e Sua
Magestade a Rainha da Gram-Bretanha e Irlanda, pelos respectivos Plenipoten-
ciarios, lnunidos dos coml3etentes Plenos Poderes, uma Conven@a Postal, cujo
theor 6 o seguinte:
Sua RIagestade El-Rei de Portugal e His Majesty the King of Portugal and
dos Algarves, e Sua PvIagestade a Rainha the Algarves, and Her Majesty theQueen
do Reino Uriido da Gram-Bretanha e Ir- of the United Kingdom of Great Britain
landa, desejando promover as a~nigaveis and Ireland, being desirous to promote
r e l a ~ 6 e sque existern entre os dois pai- t h e friendly relations existing between
zes, e regular, por meio de uma nova the two countries, and l o regulate, by
Convenqiio, a communica~50postal en- means of a new Convention, thecommu-
t r e os seus respectivos dominios sobre nication by post between thcir respective
u m a base mais liberal e vantajosa, no- dominions, upon a more liberal and ad-
mearam como seus Plenipotenciarios pa- vantageous basis, have named as their
ra esse fim, a saber: Plenipotentiaries for this purpose, name-
ly :
Sua Magestade El-Rei de Portugal e His Majesty t h e King of Portugal and
dos Algarves, a Antonio Josd de Sousa the Algarves, Antonio Jose de Sousa
Manoel de Menezes Severim e Noronha, Rlanoel de Rlenezes Severim e Noronha,
Conde e Marquez de Villa Flor, Duque Count and Marquis of Villa Flor, Duke
d a Terceira, com honras de Parente, Co- of Terceira, with t h e honours of Rela-
peiro-M6r, Estribeiro-M6r, e Gentil-Ho- tionship,Cup-bearer,nIasteroftheHorse,
mem da Real Camara de Sua Magestade, Gentlen~anof t h e Royal Chamber, Peer
Par do Reino, Conselheiro d'Estado effe- ofthe Realm, Actual Councillor of State,
ctivo, Marechal do Exercito, Presidente Marshal of t h e Army, President of t h e
do Supremo Conselho de J u s t i p Militar, Supreme Council of Military Justice,
Primeiro Ajudante de Campo d'El-Rei, First Aide-de-camp t o t h e King, Gover-
Governador da Torre de S5o Vicentede nor of the Tower of St. Vincent of Be-
Belem, Ministro Plenipotenciario Hono- lem, Honorary Minister Plenipotentiary,
rario; Gram-Cruz da Antiga e Muito Grand Cross of the Ancient and Very
Nobre Ordern da Torre e Espada do Va- Noble Order of t h e Tower and Sword,
lor, Lealdade e Merito, da de S5o Bento of Valour, Loyalty, and Merit, of those
d'Aviz e da de Nossa Senhora da Con- of St. Bento d'Aviz, and of Our Lady of
cei@o de Villa V i ~ o s a; Commendador Conception of Villa Vigosa ; Commander
das Ordens de Nosso Senhor Jesu-Chrislo of t h e Orders of our Lord Jesus Christ,
e da Torre e Espada; condecorado com and of the Tower and Sword; deco-
a s Medalhas de Commando em Batalha, rated with t h e Medals of Command in
e com a Cruz da Guerra Peninsularpor Battle, with the Cross of t h e Peninsular
seis Campanhas, e a Medalha pela Bata- W a r for six Campaigns, and with t h e
llia de Victoria por Sua Magestade Ca- Medal for the Battle of Victoria by His
tholica ;Gram-Cruz da Ordem Militar de Catholic Majesty; Grand Cross of t h e
S5o Fernando, e da Real e Distincta Or- Military Order of St. Ferdinand, and of
dem de Carlos I11 de Hespanha, da de the Royal and Distinguished Order of
Ernesto o Pio de Saxonia Coburgo Go- Charles I11 of Spain, of t h a t of Ernest
tha, da d e Leopoldo da Belgica, da Le- the Pious of Saxony-Coburg-Gotha, of
giso d e Honra de Franga, da do LeBo- Leopold of Belgium, of the Legion of
Neerlandez e da do Carvalho dos Paizes- Honor of France ; of the Netherland Lion
Baixos, da de Leopoldo de Austria, da and of the Oak of the Netherlands, of
das Aguias Negra e Vermelha da Pros- Leopold of Austria, of the Black and
sia, da de Siio Januario das Duas Sici- Red Eagles of Prussia, of St. Januarius
lias, da de SBo Mauricio e SBo Lazaro de of the Two Sicilies, and of St. Maurice
Sardenha, Presidente do Conselho de Mi- and St. Lazarus of Sardinia ; President
nistros, Winistro c Secretario d'Estado of the Council of Rlinisters, Minister
dos Negocios Estrangeiros, e interina- and Secretary of Stale for Foreign Af-
mente dos da Guerra, tic., &c., kc. fairs, and Minister of W a r nd iizterim,
&c., Prc., kc.;
E Sua Magestade a Rainha do Reino And Hcr Majesty the Queen of t h e
Unido da Gram-Bretanha e Irlanda, kc., United Kingdoin of Great Britain and
kc., &LC.,ao Cavalheiro Henriquc Fran- Ireland, kc., kc., kc., Henry Frailcis
cisco Howard, Enviado Extraordinario c Howard, Esquire, Hcr Britannic RSajes-
Ministro Plenipotcnciario de Sua Mages- ty's Envoy Extraordinary anel Minister
tade Britannica junto de Sua Rlageslade Plenipotentiary at thc Court of His Most
Fidelissima ; Faithful Majcs~y;
0 s quaes, depois de haverein conlmu- Who, after having communicated to
nicado um ao outro os seus respectivos each other their respectiye full po\vers,
plenos poderes, que acharain cstar em found to be in good and due form, havc
boa e devida forma, concordarain nos se- agreed upon h lie folio\\-ing Articles.
guintes Artigos.
CAPlTULO I. CHAPTER I.
Art. IV. 0 porte que no Reino Unido Art. IV. The postage to be collected in
da Gram-Bretanha e Irlanda houver de the United Kingdom ofGreat Britain and
ser cobrado, pelas cartas que forem Ian- Ireland, upon letters posted in the Uni-
sadas no Correio do Reino Unido con1 ted Kingdom, addressed to Portugal,
direcgiio a Portugal, Madeira, Acbres, Madeira, t h e Azores, t h e Cape d e Verd
Ilhas d e Cabo Vcrde, e mais possess6e.s Islands, and the other Portuguese pos-
~ o r t u ~ u e z ana
s . Costa d9Africa,assim co- sessions on t h e Coast of Africa, as well
mo pelas cartas que se receberem d e as upon letters received from Portugal,
Portugal, Madeira, Aqdres, Ilhas de Cabo Madeira, the Azores, the Cape d e Verd
Verde, e mais possess6es Portuguezas na Islands, and the other Portuguese pos-
Costa dlAfrica, com direc~iiopara o sessions on the Coast of Africa, addressed
Reino Unido, serd regulado do modose- to the United Kingdom, shall be as fol-
guinte : lows :-
1 . Cartas lanSadas no Correio do Rei- 1. Upon letters posted in t h e United
110 Unido colll dir~cqiioa Portugal, Ma- Kingdonladdrcssed toPortuga1, Matlcira,
dcira, Acbres, I l l ~ a sdc Cabo Vcrde, e tllc Azores, t h e Capc de Verd Islands,
lnais possessbcs Portuguczas na Costa a i ~ dt l ~ cother Portuguese possessions on
dlAf'rica: t h c Coast of Africa :
Por cada carts c ~ u c115o cacedcr ope- For cvcry lelier no1 exceeding a cluar-
so clc duas oitavas, I-coicttldas por ular Lcr of an ouncc in \\eight, c o n ~ c y c dy lv
pelos parluctcs Brilannieos, colrar5 o sea by a British mail-packel, a rate of
n ~ c s ~ l lCorrcio
o o porte tlc cluat1-o pelice; four pence;
Por cada carla quc 1130 esccdcr o p e - For cvcry lcllcr I I O ~excccding a quar-
so dc d11as oit ava?, r c ~ ~ i e ~ [ por
i d a tcrra tcr of an ouncc in ~ ~ c i g hconveycdt, over-
par via dc Pranca e Hcspanlia, cobrari larld ~ l i r o u gFrance l~ alld Sl)ain,a raLe of
o nlus!no Corrcio o portc clc scis pcnce; six pcncc;
Por cada carla clue niio exceder o pc- For cvcry lcltcr no1 exceeding half an
so dc clualro oitavas, reir~cttidadirecta- ouncc in weight, convcycd dircct Lypri-
mcntc pot- navios particulares, col~rarli vate ship, a r a t c of four l)c~icc.
o incsino Correio o portc dc cluatro pcnce.
0 l)aga~lulc~ito antccil)ado destcs portcs T h e p ~ ~ e p a ~ r n of
c n tthese rates s l ~ a l l
scrii obrigatorio. bc c01-upulsorp.
3. Ca13tas cjnc sc ~ . c ~ , c b c r cdci ~Por-
~ 2. Upon lcltcrs rcccivcd fro:~il'ortu-
tugal, Nadcira, Aci)rcs, Zll~asdc Cabo gal, Madeira, t h c Azores, 1hc Cape de
Vcrdc c mais pocsessc?c.s l'orluguczas na Vcrd Islaiids, and l l ~ colhcr l'ortugucsc
Costa dlAfrica, con1 di~.cc$iol n r a o Rci- 1~0sscssionson t h e Coasl of Africa, ad-
no Unido: clrcsscd t e tllc United Kingdom :
b'or cnda ct1r.ta clue 1150 csccdcr o pe- For c r c r y leltcr not escccding a cjuar-
so dc duns oiiavas, r c ~ n c l t i d apor m a r t c r of an ounce in wcigllt, conrcycd by
~ e l o spar[uclcs 13ritannicos, cobrar5 o sea by a Britisl~mail-lnclict. a ratc of
Corrcio Britannico o porlc d c o i ~ 1)cncc;
o cighl pcnce;
Por cada cur[n que n5o cxcctlcr o b'or cvcry lelter not exc:ecding a cjunr-
peso tle duas oit avas, rcmctticla par tcr- t c r o r an ouncc in \vcigl~t,con.rcjcd o ~ ~ c r -
r a por via de BTra~lca c Hcspanlla, co- laud t l ~ r o u g hPrance a l ~ dSl)ain, a r a t c
brarli o mesmo Corrcio o portc d c scis of six pence;
pence;
Por cada carla quc n5o cxccdcr o pe- For every lettcr l;ot excccding half
so de quatro oitavas, rc~neltidadirccta- an ouncc in weight, convcycd dircct by
mcnlc por navios particularcs, cobrarli privalc ship, a rate of eight pcnce.
o mcsluo Corrcio o portc dc oito pcnce.
A r t . V. 0 s porics clue em I'orlugal, A r t . V. T h e postagc to be collected
liadcira, A ~ b r c s ,Illias dc Cabo Vcrdc, in I'orlugal, Plladcira, t h c Azores, he
e mais posscss6cs Portugnczas na Costa Capc d e Vcrd Islands, aud t h c otller Por-
d'Africa, liou\~crcmde ser cobrados pe- tuguese possessions on t h e Coast ofAfri-
]as carlns rccclidas do Rcino Unido da ca, upon lctters reccired fro111t h e Uni-
Gmnl-Bretnnha c Irlanda, coin direcsao tcd K i n g d o ~ nof Great Erilain and Ire-
1)araI'orll1g:il, Madeira, Acbres, Ilhas land,addressed to Portugal, Madeira, the:
de C a l ~ oVcrdc, c rrlais possess6es I'orlu- Azores, t h e Cape dc Verd Islands, a n d
guezas nn Costa d'Africa, serio regula- t h e other Portuguese possessions on t h e
dos da mancira scguinte: Coast of Africa, sllall be as follow-s:
Por cada carla q u e nlio exceder o For every letter not cscceding a quar-
peso dc duas oitavas, r c ~ n e t t i d apor mar t e r of a n ounce in weight, conveyed by
BOL. DO C. UJ.TR.-LEG. N0V.-VOL 111 55
pelos paquctes Britannicos, cobrarj o sea by a British mail-packet, eighty
Correio Portuguez oitcnta reis; reis;
Por cada carta que niio excccier o For every lcltcr not csccedng (par-
peso de duas oitaras, rcmct~idapor ter- l c r of an ounce in \\-eigh~,col~vcyedover-
ra por via de Hespanha c Franya, eoLrar,i land tllrough Spain aud France, arateof
o mesmo Correlo o porte dc quarenla reis; forty reis;
Por cada carla clue ngo exccdcr o peso For every letter not cscccding 11:rlfan
de qilatro oitavas, rcmettida dirccta- ollncc in I\-eigl~t,collvcyctl dircct by pri-
mente por n a ~ i o sparlicnlares, cobrarh vate ship, a rate ofcighty rcis.
o rl~esmo Corrc;o o porle de oitcnta
rkis;
Pclas cartas origi~iariasdc Portugal, Upon letters originating in Port~lgal,
Rladcira, c A$rcs, rlue forem espedidas Madeira, and t h e A z o r ~ s and , dispa lched
para o licino UnIdo da Gram-Brctanha to t h e United Kingdo!u of Grcal Britain
e Irlancla, por via de Hespanha e Frnn- and Trelancl, ovcrlanld tllrough Spain and
$3, cobrarj tanlLera a Reparticso do Fral~ce,there shall alqo LC collectcd in
Correio Poriugi:cz o porrc d c cluarcnra Porlngal, Madeira, ail(1 llrc Azores, a ratc
reis par cada carla quc niio exccclcr o of forty rcis for cvcry lcttcr no1 cscecd-
peso de duas oitavns. ing a cluarlcr of' an o u ~ l c cin ucight.
0 p a g n n ~ c r ~ tnntecipado
o dcstc porte Tllc p r c r ) a y n ~ ( ~ofn ~this rale shall be
ser;i ol~rigatorio. co~~~pr~lsory.
A s carlas cluc forcm espcdidas p x a 11pon letters dispatched to thc Unitcd
o rtcino Unido por via dc mar, pelosl,a- Kingdonl by sca, by a British mail-packet
quelcs Eritannicos, ou por navios parti- or by privatc ship, no postagc shall be
c~llarcs,1120 serge sujcitas a l)orlealgurn collected in I'or~ugal,l\/latlcira, the Azo-
en1 Portugal, hfadcira, A ~ h r c s ,Ilhas cle res, t h e Capc de Vercl Islands, ant1 t h e
Cabo Verdc, e mais possess6cs Porlu- other Portuguese possessionson thecoast
guezas na Costa d'Africa. of Africa.
Fica pore'nl eslipulado e concordado, I t is stil)ulatcd and agrccd, honcrcr,
quc as cartas que houvcrem de scr re- that upon all leltcr illte~ldedto bc con-
metr rid as para o Rcino Unido pelos pa- vcycd t o t l ~ eIJllitcd Ki~lgdolnby Bri-
quetes Britannicos, ou por navios parti- t i s l ~ mail-pacliets or by privalc ships,
culares, e que iivercln sido langadas no posted in any part of t h c Killgdo171of
Corrcio ern qualquer ponto do Reino de Portugal, othcr than tllc ports a1 which
Portugal, clue n5o scja o porto em cluc the rnails arc pi11 on Loartl sucli packet
as malas forcirl e>~:barcadasilesics pa- or private ship, and inland rate of post-
quetes, ou navios particulares, scriio su- age, not exceeding the present rate of
jeitas ao paga~nenlodo porte terrilo- twenty-five reis for each letter undcr
rial, clue niio exccdel-6 o actual de vintc t h e weight of tbrce-eighlhs oT an oun-
e cinco reis por cada carla do peso de ce, and increasing by twenty-five reis
tres oitavas exclusivamente, addicionan- for each additional qtrartcr of an ounce,
do-se vinte e cinco rdis por cada duas may be collected by t h e Portuguese Post
oitavas que accrescerern. Office.
Art. VI. Eln rela~iloaos portes, ale'm Art. VI. W i t h respect to the postage
do porte territorial Portuguez, que hou- other than the portuguese inland r a t e
verem de ser impostos nas cartas que of postage to be collected upon letters
excederem o peso d e uma carta singela, exceeding the weight allowed for a single
adoptar-se-ha em ambos os paizes a se- letter, t h e following scale of progression
guinte escala progressiva:- shall be adopted in both countries:-
*
' a 3 u e q puc u ! c d ~ q S n o ~ q l puepaAo - u c q a c q u c d s a ~a p c!a ~ o cJ.ra1 d ~ o scp
d
p a p J e ~ w o jaq 01 papualu! pue ' p u q a q -!nauraJ u ~ a ~ ca ~s c d' c p u c 1 ~ 1a crluclaq
pue u!cl!Jg l c a J 3 j o urop2u!g pal!un -ureJ3 c p op!un orr!au oe o p r ' , ~ a ~mo3 !l~
a r p 01 passaLIppc 'saaozv a q l pue 'e~!ap ' s a ~ $ v a ' c ~ ! a p c m' 1 c . 4 n ~ ~ oadp o!a.uoD
-em ' ( c 2 n l ~ o du! palsod sJal1aI 1le l c q l ou sepcSuc~sc1.1c3 se scpol a n b o p c p ~ o 3
p a a ~ s cs! I! '3ti!pa3a~dA a p ! l J v j o s t r o ! ~ -uoa c q 'A O ~ ! ~ J CaLuapasa~tIop sac5
- e ~ n d ! l saqr 01 uoydaasa UI - 1 1 1'IJQ ~ -clnd!lsa sy op5daar;a ou~o:) '111~1'IJV
'a3gjo ?sod r l s ! p g a q l 01 a q j o
$sod asau.4n1.1od arIl Lq JOJ palnno3oe aq
I I C ~ ~augS puc a3ulsocI ~ u a p g a pq a n s .oaiuucl!~go ! a ~ ~oc ozan2n1 ~
.aug c se alcJ rIsy -.rod o!a-rJoD op op5!1~cdayclod epcl!pa.13
~ctio!l!ppc u c ~aqla.801'p!eda.rd YJas c1qnu1 a a l ~ o da p eSn3~3~ljip c~sg
uaaq aAcq p ~ n o q st p q a2elsod ~ a q l pnc .o3!uuel!q leuo!3!ppc a . l ~ o drl1n el3
'urop3rr!g palIrrn a q l u! p j e t l a ~ da3elsocI -1ntrr a p olnl!?. u orr103 u ~ a q'opt-iap 31.106
a q l uoa'iilaq a3uaJqyp a q l j o Iunome o a o p j u n O U ! ~ U ou 02cd 3~~1o~trc!.i3.1~1
a q l 'a3 elsod asan3nl.rod 3111 01 rlo!l!ppe a l ~ o do aJlua e5uasqlltp c p e13i1cl.iod
u! ' a a g j ~]so,-[ ~san3ul.1odat11 Sq palaal -ru! c ' z a n 3 n l ~ o dalJ0d op m?le'y,r~.iqo3
-103 aq IiCtIS aJaril s J a ' J i q 11311s uocIn z a n 3 n l ~ o dO!aJ.IOD o Scl.IC3 sc1s3 ~ o g
- a l c ~auo j o
sea^ l u '~.1:a?s3at11 01 ~ ~ ~ c c l ~a .3~adqseri -c1a9uiscclur, cull1 a p
a3e:socl at11 papi.:o~(l <r:o!lcrl?lsq~J!arjl ot: 'souartr ojac1 '.rojaajrlj c[;s cgo 31.10~1
01 p ~ P , ~3 c l~ Ijerls . u 'p!ctP
~ ~ ~rmr,q scq ass3 3!1T~ o ~ r l c lrno.) 'ou!lsap 113s oc scp
~uauiA'etia~c1 a!arll , ~ o j Iliajn!jsjljsrri 981: -!pacIm o y a s ' a t t ~ a ! n ! j ~ i ~;;t:,~o!l ~ u ~ oSed
-$sod j0 lUllOtllc 3d
113;T{.".' ZIOCIII ' S ~ , I O Z W Op!S l?111131 ~ 3 ~ 1 1 1~1 ~ 1 'SO,I!)~?' ;) 'CJ!~P
a q l IIllL' 'C.1~3pCg"~ ' I U ~ U ~ J 03. O ~P3SS3JP - C J t ']~.8lllJ0~l/U 08:~30.1!1) 1G03 'C[)IICIJJ[
-pc ' p r ~ u p q pnc a] jc l!.ng 1133.13j o rriop a ctital:laac,l-mcLrf)e p ol?jtrl; or:!sr,i op o ! a ~
- 3 u ! ps1!1qj
~ 3:11 111 pa1sed ~ . 1 a ~ 1111: a [ lcrll -.103 ou S C ~ C S Zse1.1~3 I C I SI: SI:[)O:;)I]!) opep
~ 3 3 S!~11 '.8tlj1)333JCl
2 ~ Ax 313!1J\TJO SUG!l -J031103 C3!] Osil.1~ 31t:3[1333.1(! GP s ~ C J ~
- c ~ n ( lis! arll o l ~ o ! l t I ~ 3 x111
a -11~4- 1 ~ 1 ~-elnd!lsa sq. oc5tl3ns3 ohrrc;:] -gg,g ' i . 1 ~
'3~~110 .c5rao 311 OI$~C,JJ 110 'IGIT
ut: j o uo!13wj .lo a31.1~0leuo!l!ppe S J ~ A- o~j ~ p p cc9uo epcs .tot1 s a ~ ~ os!oi) t l as-op
~ opappc j %u!aq s - ? l e o~ ~ l 'oo l os p u v . -ucluan1311c'~~li3111c~i!ssa3s1ls rrljsse 8
:ajulsoci j o sa1e.1 S ~ S'33 !c139u!s c~.rer,3p S ~ I J OS ~I X ' S C ~ U O
-uno 3 3 J q l . 8 ~ 1 ! ~ 3 3 3IorI ~ 3 prle 'sasiltlo o ~ saJl l e .lapaJsa osu a 'sc5rro scrip G JO!J
j o 1rl%i3-ii 3111 3 ~ 0 ~ 1 .13:;31 1: Lsa.ia ,iod -acIris os3d .13.iy 3111) c l ~ e scpc3 . I O ~
!aiIelsotl jo salcJ ,1110~ ! C I D ~ C I ! S c1.1~3311 S ~ I . I Oo,arcnb (I 'sc3tro
'sa3uro o ~ t3ulpa33xa
l .lor1prtc 'annno auo senp I: Jal-)a3xo o ~ 3u 'c.71io r:riill c ~ o ! a
j o 7q3!aAit3tli 3.10~(1:,131la1 LaaLi3.IO?I -adns osad JaAy a n b c l ~ c 3cpe3 J O , ~
f 32r:lsotl j o s'air:..r o . u ~'33uno :cls2ujs t?1~e3ap s a ~ ~ So ! dO ~ 'ujrio c ~ u n
auo 2u!paa:)ro lor: pile 'annno uc jleq c Japasxa or:u a 'seAcl!o o.rienl) c JO!J
j o $q%!a.\i arll 3.ioqc .rallal .ha,ia doLq -adrls osad ,lai\!l an]) C I J C ~ e ~ e n,106
:tl! '1s :S ~ J C ~ I ~ ~SO!ACU
!~.IC~I
a l c h y d Ly 13aJ!p p a S a ~ u o ss.rallaq .g ~ o alu3rrlc13mp
d scp!llarr:aa scl.re3 .g
.a3elsod j o ale^ .sela3u!s s e ~
auo ' a m n o uc j o ~ a i ~ e nc bj o uo!13c~j - a 3 sep oe lc113!3:1~o(Imn 'se~cl!o s c n p
JO 'asuno n e j o m l ~ c n bh a n a JO,,, 3p O B ~ J C J , J 110 scIicl!o s e n p 1:pe3 a06
:~ayaed-l!cru :so3!uocl!.iq s3~aubeilsol
qs!y!~g c Lq cas Lq J O 'u!ccI~ puc 33~13.16-ad cur ~ o no d ' c q u c d s a ~a c 5 u e a~p~
y 3 n o ~ q 1p n c p a ~ opaLaauo3 s J a l l a 7 - 1 "!A ~ o u d a a l ~ o sep!S!~!p
d s e l ~ c ~- 1)
ca, pelas qriaes tenha sido 1)ago porte in- upon \vhich an anlorlnt of postage insuf-
sufficiente, seriio expedidas ao seu desti- ficient for their prepaynient has been
no, con1 tanto q u e esse porte niio se,ja in- paid, shall be for~vardedto their desti-
ferior, pelo menos, ao de uma carta sin- nation, provided t h c postage has been
gela. to t h c extent, a t least, of one
rate.
Por cstas cartas o Corrcio Rri~annico [Jpon such letters there s l ~ a l lbe col-
cobrarii, etr: adtlicionarnc~~toao porte lected by t h e British I ~ S Gf'lice, L in ad-
Britannico, a importancia da diflerenca dition to 111eBritish postage, tlle a ~ n o n n t
e n t r e o portc prcviamcnte pago eln Por- of t h e dif'ferencc between tlic posragc
tugal, lIadeira, c A ~ b r e se, o portc devi- prepaid in Portugal, Madcira and t h e
do, h c ~ ncorno. a titulo d e muleta, urn Azorcs, and t h e postage ~vliiclisliould
portc addieional Fortuguez. have hcen prepaid, togcrllcl- 11 it11 an ad-
ditional Portuguese r a t c as a fine.
E s t a differcnca d e porte e ~riulctaserI S r ~ c l ideficient postage and f i ~ ~sliall e
creditada pela Repartic50 do Correio Bri- be accounted for by tlic Uritisli I'ost Of-
t a n n i c ~ao Corrcio Ibrtuguez. Gcc to t h e P o r t ~ l g u e s c1'0s~ Of[ic.c.
Art. IX. A Reparticiio do Corrcio Rri- Art. IX. Tllc Britisll Post Officc sliall
tannico pagard As de Franya c Hespanha pay to tlic Post Oftices of Pr:inc~cand
o porte d c transito clue Ihcs fbr dcvido, Spain t h e transit 11os1ag.enliicli 11 ill Le
por todas as carras, jornaes, e oulros im- d u e to ttiosc Officcs, upon all letters,
pressos cxl>cdidos entre o Rein0 Unido ne\vspapers, and otlicr prinlcd 1);ipcrs
da Grain-Brctanlia c Irlanda, de uln lado, sent between tlic United Kingdoni of
e Portugal, Madeira, Acbres, Ilhas d c Ca- Great Britain and Ireland, on tlre one
bo Vcrdc, e ~ n a i spossess6cs Portugiiczas side, and Porlugal, Madeira, t h e Azores,
n a Costa cl'Afrjca, dc outro lado, atravez tlic Cape de Vcrd Islands, alld I Ile o~.licr
do ~ c r r i t o r i oFraiiccz c I-Icspanliol. Portuguese Possessions 011 tlle coast of
Africa, on t h e ollier, t h r o u g h tlie Frencli
and Spanish terrilories.
No caso, pore'ln, de q u e a Reparti520 I n t h e event, ho~vevcr,or t h c l'ortu-
d o Correio Portuguez venha a concluir guese Post Officc conclucling a t any fu-
no futuro a l g u ~ nConvenio con1 o Correio t u r c time a n arrangeri)eot 11 ilh tllc
Hespanhol, a respcito dotransito d c ma- Spanish Post Officc for t h e transit of
las fechadas e n t r e Portugal c o Rcino closed inzil b e t ~ v e e n Portugal and tlic
IJnido, a R e p a r t i ~ i i odo Corrcio Portu- Ur~ited Kingdom, t h e Porlugucsc Post
guez tcrd a faculdade de tolriar a sen c w - Office sllall he a t liberty to undcrtake. in-
go, e m logar da Reparticiio do Correio stead of !lie Britisli Post O t'lice, t h e pay-
Britannico, o paganiento d o transit0 das m e n t of t h e S ~ a n i s tl ~m ~ ~ s postage it on
ditas lnalas no tcrritorio Hespanhol, fi- tlic said mails, leaving t h e French tran-
cando ncssc caso s61ncrite a cargo da Re- sit ratc 0 1 1 1 ~ t o be paid by tlic British
p a r t i ~ i i odo Correio Britannico o paga- Post Officc.
mento do transito das nicslrlas ~rlalasno
territorio Prancez. A r t . X. Wliencvcr t h e Portuguesc
A r t . X. Q ~ ~ a n dao Reparti550 do Post Oflice shall t h i n k lit, after d ~ no- ~ e
Corrcio Portuguez, depois dc feita a de- tice, t o untlerlalie tlic pay~rientof t h e
vida notilicaq20, julgar conveilicnte to- Spanish t ra~isi postage upon tlie closed
inar a seu cargo o pagamcnto d o transito inails between Portugal and t h e United
d o tcrritorio Hcspanhol das malas fecha- Kingdom, as provided in t h e foregoing
das d c qtie trata o Artigo antccedente, Article, t h e postage stipulated by Arti-
.zan811l~odo!aaao:) op op5!1~cd
.aayjC) sod asan3nlaod a q l - a u clad e9aalua ep olac ou oljcaqoa Faas
ilq 'iC.ra,i!lap sl! rro 's!aa r r a ~j o a3elsod s!?a zap a p a l ~ o do a 'oa!urrel!~8 o ! a ~ ~._ o?
c prlc 'a3!jjo ?sod rls!l!Ja arli ilq 'much o p o ~ $ ! ) ~ e d aelad ~ iluuad urn ap a u o d
-pe n! 'palaa1103 aq I I C ~ I S iluuad auo j o o opcaqoo aluarnc!~aad p a s 'e3!.1jv,p
a3cisod c ' c 3 ! a j ~j o 1seo3 arIl rro suo!s e l s o 3 cu scza119nl.rod sa~ssassoilycur
-sassed asan3nlaod aarllo arI4 put; ' S ~ U C I 3 ' a p . r a ~o q c 3 ap sell11 ' s a a ~ j v'ea!apc~g
-q p - 1 3 ~3p 3 d c 3 a r p 'saaozv arp 'ca!ap '[e9nl~o,l 120$533a!p moa ' e p u c p l a c q u
-elq ' ~ e S n ~ . r o01, ~passaappc '[,uela~IPUC-I?laJg-UIe.I=J ep o p ! t ~ nou!au ou ojaaao3
u!cii.rg 1 c a a 3 j o ruop.?Ir1!~1pai!un arIl u! ou opcjue[ a ~a nj " b 3 s o a ! a 3 ~ saz!ed ~~~a
1131so0d ' I I C O J ~ C U O ! S S ! U I S I I C ~ ~ ~ o aj a y j o cacd op!pl!u~sucal aas eactI L l c a a 3o ! a a ~ o 3
7sod I c J a u a 3 3r[l IE p a ~ a l y 3 a . 1illtip ad op o&.~edau cu opc3rj!lerib aluarucp
-cds.iiau rls!~!aail~a'iauotln 'IIX ' I J ~ - ! ~ a pza13u! ~ c u ~ o ! ' c p ca06 a - 1 1 q~a v
'sd a d u a pa)xn!.r.p -rroesa~dunlsuda::o o
. l o ~ ) ognnu s a o d u d s ~ a~u~ e o l ~ u u . r a a jror ~o2u)sod ~ ~ a w u o ~ ~ e soundor
u a o ) ~sop
~ wo).:od v o a
'111 8 3 L d V H 3 '111 O l f l J l d V 3
. a r ~ r j f?sod
~ rIs!l!Jg
arll o l angjjg ?sod asar~.?InlaodarIl ilq
.IOJ 1131uno3x a q 111!r1s a"Q1sod r p n s
'S~!1'33
-sad ~1 313!l.'V [I! P ~ I J ! J ~S31C.I ~ S 3111 76
' a q j o lsog rls!Jyg 3111 01 a ~ i pa.8ejsod
j o lunoruc arll 'a2clsod as3113n1~0,j3ql
o l rloy!ppu u! ' ~ a a l l o allcrls any,JO 3sod
asar13nl~oda q l 'uiop.3n!~1p3l!r1ll arIl o l
'snaozv arll ao 'ca!apcjy ' l c % n l ~ o dU I O J ~
11311.11t:d~!ll S,l31)J] 113J3\$;.SJJ 110fI~l
'saallal pa.lalsj3aa ,lo
iCaa~!iap arI uo pa!.ial 3'1 I ~ C ~ Ia8clsotI S
p3iclllrl!is arll p n o 6 ~ r [a . % ~ c r l ~leuo!~!p *sclac3sac1 a p cSnalr~acp oiau ou opoaq
s ~ 01) [Ii?lc
-pc .ro 3 ; ) ~or1 lrlq f. paqnletIs!l) aac s.131ia[ -03 aas ~.13,iap' o ~ ) ~ [ I ~ c I ! ~31.10(1
1):)aa1s!8aa a1111l3!rjl\\ C~IO.I*J A 4 . ~ ~ ~ r ~'o!rua~rI ~ o q ~ rrlnrlrlau surrl f. o$S!padsa c Jazrj
u! pan!claJ pllc pa!aal aq Ilcrls ' S ' J ~ l c q c a n b o ~ S ! ~ a c d acgyaexy c!auclaodu~!c!n3
an!lj(] Srr!r1alcds![) 3111 r ~ ~ j q t i I~n]noo w e 'o!rrla.rd u ~ no p e q o a ~).rasscpcis!83a s e ~
arll 'd4.rerla leuo!l!pp!: ~0 'at;! v -acase scp!p3dxa L I I ~ J O J3pu0p z!cd O N
'.rarllo arli 04 ilalr11103 auo .z!ccl oalno cacd run 31)
rrroJj ssalial 1)aaais!3a.1 prr3s ilcrrr sa!al sepc~s!Saas c l ~ c acpucru 3 oq~apoclsaz!cd
-rrnoa qlocl j o S ~ I I ~ ~ ! ~ 3qjJ C I I -I I !1 -1av
~ so soqrnc a p salucl!qcrl s ' ' ~ 1 'IJV~
. a m n o nc j o J ~ ~ J C I I~I[In e aaoj ilr1r13cI 3u0 'sea
LC[ 11a311113.13q llcrls '.ralla[ [Inns L.ra.ia -el!o s c n p a p oqzru crusarxl cn il11uacT UIII
uodn rnop2u!y pal!nn at11 n! pal.xllo3 a p 0~53npa.1u yaal 'sclJe3 sat:] ~p erun
39 01 AI a p ! i a v ilq p a ~ e l n d ! ~aSclsot1 s cpun ~ o t lo p j u n orr!au ou opcaqo3 ~ q j
arll 31!11.ii ! a m n o nc j o aawenl) rlac3 aoj a n b 'AI oS!l.xc o p d opclnd!ls3 a l ~ o do a
s!aa Llua.ii7 j o alcJ arjl l c paseaJJu! a q tseiicl!o scrip cpca ~ o S!?J d aJu!.i ap oqzca
~ I C '~L S I ! puc s
~ ~a3ue.lA j o 31110~at11 .<q c u opc~uar113ncFaas 'saac$v a ea!apcM
' r u o y $ r r ! ~ pal!un a r p I I U ~ " S ~3111 Z~
. I O'lc.?In~aod ma o p c ~ q o 3aas ahap A 02
puc e ~ ! a p e'1e.2111~0d
~ u a a - ~ ~ apapau.u
q - y e o p sao5e[nd!rsa selad a n h alaod o ' c j
-ao,j sJalla[ uodn 'saaozv at11 pue 'ea!ap -ucad a c q u e d s a ~a p c!a ~ o d ' o p ! u nou!ag
-el& 'p3nl.rod U! par331103 aq 01 A a13 o a le3111aod aalua scp!p3dxa uraaoj a n b
Por cada jornal laityado no Correio em Upon every newspaper posted in Por-
Portugal, Madeira, e ilqGres, coil] d irec- tugal, Madeira, and the Azores, addres.
ciio ao Reino lJnido da Granl-Bretanha c sed to the Uniled Kingdom of Great
Irlanda, e expcdido por ria de Hespauha Britain and Ireland, and for~,\artlcdvih
e Franca, scrd previamcnte cobrado pels Spain a~itlB;rancc, a poslage of five reis
Repartic50 do Corrc:o I'erlogucz o portc shall be collected, in advance, by llie
dc cinco reis, 111asniio se cobrar6 porle Portuguese Post Office; but :lo poslage
algum dos jorilaes rcunettidos pclos pa- shall be Icvied on nenspapcrs con\eyed
quetes, ou ]lor rlavios ~)articuBares,i?ex- by ~ ) a c k e t ,or by privalc ship, except
ccl~ySod o d,~quellcscjlie possallt tcr sido upon such as rnay be posled in t h e in-
lanyados ilas Rcl)art'@cs do ;nlcriol do tcrior of the Kir~gdorllof Porlr~gal,rlpori
Reiuo d e B'or~ugal, dos tluacL, conlinua- which t h e Port ~ i g u e s einlaud posragc,
r d a scr cobrado o portc terrihorial B'or- not cxcceding l l ~ c p r e s c nrareoffirercis
~
t u g t ~ c z ,t p ~ cn;io cxccdcrd o aclual dc for cach rlensl~al)cr,sllall continue to be
ciilco rPis por cada jornal. ctia rgcd.
J'cla sua 1)arie a licparti<iio do Cor- 'The British I'ost Office, ou ils side,
reio Britannic0 cobrarh o porlc cle uln shall charge a I~oslageof o ~ penny c on
penny no aclo d ' ~cnlrcga d c cada jor- t h e delivery ofcvery ne\rsl)ai)rr forn ard-
nal cxpcdido de kPorttrgal, Nadcira, &SO- cd fro111Portugal, fiIadcira, t l ~ cA ~ o r e s ,
re,, Ilhas d e Cabo Vcrde, c mais posses- ille Cape d c ITcrdIslands, and llle olllcr
socs I)orlrig~;czasna 6:ostd d'L4ki.;i,a,co111 l'orluguesc ponst.ss;o~lson l l ~ eCoasl o r
d:i-ccyiio ao heino KJll'cIo. 2iii.ica, adtlrcsscd to t l ~ cUilited Iiing-
dorn.
1hr.t. S I I I . As yubiica~Gcs~)eriodicas Arl. XIlI. I'eriodical~vorlts(other tllan
((llic niio seja111jornacs), l)reGoscorrcn- newspaprrs), priccs curreur, j ) a n ~ ~ ) l ~ l c l s ,
its, brochuras, foll~asde ~ilrisica,catalo- shcels of ~llusic,caLalogrics, I)rosprcrus-
gob, prospec~os,ai~niincios,011 ~ V ~ S OdeS cs, a n n o i i n c c ~ l ~ c l l ~and
s , ~loliccsof \a-
divcrsas r,attwczas, tluer s c j a ~ nimprcs- rious binds, w h e ~ h e rpriiltcd, engraved
sos, gravados, ou li~hograpllados,seriio o r lithograpl~cd,shall also he n i u ~ u a l l y
talilbenl ~ n u t u a m e n t cexl)editlos entrc o forwardcd bctwecn t h e LTiritcd Kingdom
Rcluo lJnido da Gram-Bretanha e Irlan- of Great Britain atld Ireland, and I'orlu-
cla, e I'ortogaL Madcir~a,A ~ b r e s Ilhas , gal, Madeira, t h e Azorcs, lllie Cape d e
de Cabo Verde, e lnais 1)ossessGes Portu- Verd Islands, and o ~ h e B'orlugoese
r
gtlczas na Costa cl'Ali'ica, caul os scgu;n- possessions on tllc Coast of A f r k a , the
tes ~ ) o r t c s a, saber: - following rates, iiarncly :-
B'clas publica~6esperiodicas, c ~ c .lan- , For ~~criodica! worlis, k c . , po,lcd in
cadas no Corrcio do Relno B111ido con1 tllc United Kingtlolll, addressed to llle
dirccciio aos doulinios Porluguezcs aci- Portuguese don~inionsabove ~ucnlioned,
ma ~nencionados,cobrarli prei iamcnte a the British Posl Office sIlall collect, in
Rcl)ar~iciiodo Corrcio Britant~ico urn advance, one penny p e r ounce, and t h e
penny por cada o n p , e a Reparlic%odo Portuguese Post Office shall collect, on
Corrcio Portuguez cobrard, no aclo da delivery, twenty reis per ounce.
entrega, vinte reis por cada onsa. For periodical works, &c., posted in
Pelas publica~6esperiod icas, etc., Ian- Portugal, Madeira, and t h e Azorcs, ad-
$adas no Correio en1 Portugal, BIadeira, dressed t o t h e United Kiilgdorn, t h e
e A ~ b r e s ,corn direc@o ao Reino Unido, Portuguese Post OfGce shall collect, in
c o b r a r j prdviamente a R e p a r t i ~ g o do advance, a postage of twenty reis per
Correio Portuguez o porte de vinte rPis ounce, whet1 such works are forwarded
por onGa, quando as d i ~ a sp u b l i c a ~ 6 e s viri Spain and France; b u t no Portugue-
-pa1aa1103 aacq IIeqs I! q q . a2e ~ - ~ e ~ q aonab a l ~ o do nas o q a a
-1sod a q l u y a n llcqs aarjjo qaca fluno3 - o ~ dma yaaqaaa.~s a @ ! ~ ~ e d a scp u erun
-3e Luc 01 as!J aa!2 IOU IIeqs c 2 u ! p a a a ~ d epea lerun2le B I U O ~ c ~ e 2 0 ly e p OEU -
IIIX P U ~ I sala!~.lv X u! pauo!luaru s ~ a d'saluapa3a~dIIIX a IIX S O ~ ~ sou I V sop
-ed p a l u p d ~ a q z opuc s~adudshzaua r p -eu0!3uaiu ' S O S S ~ J ~ L U !S O J ~ I I O 3 ' s a c u ~ o f
j o uo!ss!rusueJl lenlnrn all& 'AX ' I J ~ sop e a o ~ d ! 3 aopss!rusueJI ~ y 'AX' 1 ~ 7 ~
.pa3 .03!U
-npaJ L l a ~ c u o ! l ~ o d o ~aqd Ilerls a q j o - u e l u a o!a.1.103 op o@!laeday clad o p
sod ~ I S ! I ! J ~aqi Lg palaail03 aq 01 a2c - e ~ q o aJas ap Jaa!1 arlb a l ~ o do 0pznpa.I
-sled arli aI!q-zI ' a 2 e ~ s o dl!srieJl qans j o a l u a r u l e u o ! ~ ~ o d o ~opuas d '01!suc.11 ol!p
lunoruc a q l Lq pasea~arr! aq 11er1s 'u!cds op s!3ut31~odm! c urea ope1uauJ2nc y a s
pue a3uc.q j o alnoJ aril Ltl 'ruop2u!g ' e r l u e d s a ~a eSuend ap E!A ~ o d'op!un
pal!ufl a q l pue ' s a ~ o z varp puc w!ap ou!au o a ' s a . 1 ~ 5'cJ!apeM ~ '1cSn1~og
-EN ' l c 2 n l ~ o guaa-iilaq papJe-iiJoj snadecI a ~ l u asop!padxa olaJoj a n b 'sossa~dm!
pa~u!.ldJarpo puc s~adeds4tauuodrl a3 s o ~ l r i oa ' S ~ G U J Osolad ~ z a r i 2 n l ~ o dO ! ~ J J O ~
- g j o isod asan2n1~0,jarli Lq papal103 op oz5!l~udau e u ople~qoa Jas a p ~ a a
aq 01 a2ulsod a q 'XI ~ a13!1.18 u! pap!.i .noq anb a l ~ o do 'XI O ~ ! ~ . I Vou ols!aa~d
- o ~ dsc r ~ ~ ~ ~pal!u[l p 2 rq~l !puqe211l
~ Flsa orrroa 'op!un ou!au o a l e 2 n l ~ o da J l
- J O ~1133\t13i[ sl!ec:r 1)asop 3111 uodn a2c -ua scp!padxa se11:ur selad 'lor\uedsag o ! ~
-1sot1 l!suc.~irls!riutl~a r p j o ltraruLc(1 aril - O ~ ! . I Jou ~ I OI!SUC,II op oluarule%ed op as
a q e i ~ a p c !~ ~L ~I I !~ ~. I I ~ I LSuc
~ J ~c '.ra.zafioq - ~ c % a ~ . r c ~c uosnlrlj
a ou J ~ ! A z a n 2 n l ~ o d
'aarjjg lsoa a s a n 9 n l ~ o d arll p l n o q ~ O i J J J O ' J 011 o g b y ~ c d a ~ r[l?.Iod a s
.cr~r~cdsa~
.u!ctIs 1x11: 3 3 r 1 c ~a;!,~i j pallItu 3 chIK!,l~a p I.?!.\ Jot1 SOp!~~!I~i!iUl:J~ rrl3JOj
I ~
-snl?al a:] \ i V " S SL!'LW!!~J,I!~JarIl!a u! 's.13tl O ~ L I E I 'saoS~a.~!p sep ~ a n h l c r l buia 'sos
-cd 1)3)11!~1tIJ31110 P[IC s . I ~ ( ~2 5c3 1~1 s3ql -saadrli! SOJI no a ' s a c u ~ j's01 o !p solael cqu
10 rl.~nsuotln s m ! j j ~ so,^ q s ! i ~ c c Ipuc ~ - c ~ T s aa ~cSue~,g[a p sq, o 2 ~ dxas a p ma1
qdrmJkl arIl ol aiq1:.Scd :).2clsocI l!srruJi arll an11 <ol!srrc~la p a i ~ o do q , ~ e ~ q oO3~ ! U
1aa11oa IlcrIk; m g j 0 so,^ r [ s ! l ? q arll '3u! -UV1!.Ig 0!3JJO'JOl) 0~5!1~t?d3?.l ' 1 1 1 ~O
-p33aJ(lr111.; ~ L I CIIxS3iJi I J u:~p~!jjnads I I X s09;1.18 sa1uapa3a.1~1SOLI opcrulnap
a2clsotl arll o i uo!l!ppe U I -iirx ' ~ J V a l ~ o dOL! O ~ C K ~ L L I C I ~ O ! DU! ~ I~'C*~~ I z' \ I' J ~
.rnop2[rlj1 p,)l!r~n3qk 01 p35sa.1~ .op!rxnou!a>lo c ~ e odg S a a ~ ?rrtoa'c3!.1jy~p p
-PC 'cJ!JJv 30 Ism03 3111 LIO S U O ! S S ~ S S O ~ e l s o 3 err s c z o n 2 n l ~ o dsaossassoil s!eru a
a s a u 2 n l ~ o , ja31110 3111 I)IIT! L ~ p ~ epJa,l ! ~ r ' a p ~ a ~o qi e 3 ::,p seg11 ' s a ~ ~ 5' ev ~ ! a p e ~
a p ade:) a r l ~' s a ~ o z gat[] 'c~!opcjy 'i(l:S ' 1 c 2 n l ~ o ja p scp!padxa u r a ~ o ja n h 'mala
-rllJod u ~ o s jp3p~c.1i.10~''q'sy,10~11113 ' s e a ~ p o j ~ a dsao5e3!yqnd sci!p sc sepol
-!po!~ad rlnus lie j o LsaLi!l"p neli rro asu110 a p c2aslua BP olac ou ' c 5 ~ 0JOCI Lrruad
at[ Luuad aao j o a8elsod c n 9 ~ c q nllcrls rrrn ap a l ~ o t lo y ~ c . ~ q ooo!riuel!ag c~ o!a~
' l ~ c dsl! uo <aJrjjqb i s o ~qs!l!~gar1,L - J O ~01' 0 ' : 3 ! i ~ ~ c I a
c ~a ~ ~ ens e d elad
.c5uo ~ o sd! y zap a p Icnl3e o p ~ a p a 3
-sa ocu aub ' z a n 2 n l ~ o dIe!aol!.rJai a u o d
.p32.1crlr, ac[ 01 arlu!1 o o p c ~ q o a as c q,Jcnuyuoa sacnl) scp
-uoa 11erp'anuno ~ d s!aJ d ua) j o 3~c.iiuns * l e 2 n l ~ o da p o u ! a ~op Jo!Jalu! OD o!aJ
- a ~ c Ia q i 2u!paaaxa qorr 'o2c4sod p u c ~ n ! -JO:) op s a o 5 y ~ u d ascu ~ sepuSnc[ op!s
a s a n 2 u i ~ o d a q l qa!yh~ uodn ' 1 c 3 n l ~ o d rrra~a'inl anh sep op o ~ 5 d a a x ay ' s a ~ e l n a
j o r r ~ o p S r r !arll
~ j o ~ o ! a a ~ uarll ~
! u! pa - ! I J E sorheu JOCI110 'sa13ribcd solad sup
-1socI aq Lerlr rp!qlu asoql uodn 1tIa3xa -!padxa saoScs!gqnd sessa ~ o yd ~ e a q o aas
'cI!rp ale,\!~dLq JO laq3cd LC[ paLahuoa z a n 9 n l ~ o da w d m n q u a u scrn ! e 5 u e . 1 ~
s y ~ o rims~ i uo pa!aal aq [lcrls a2elsod as a c q u e d s a ~a p c!,i ~ o scplpadsa d ruaJoj
I<stcs impressos, dcvidamente fran- Tllcse printcd papers, duly paid, shall
queados, seriio cintados, c 1120 contcriio be piit u ~ l d c rbands, and sllall not con-
nct111u111escripto, algaris~no,oil qualquer tain a ~ l y vriting, ligilres, or n ~ a n u amark
l
outro signal ~ n a n u s c r i l ~ l o . whatsoever.
0 s iu)pressos cluc niio se ncharem e m I'rirltcd papcrs \I h i c l ~a r c not in con-
c o ~ l f o r ~ ~ ~ i tcon]
l a t l cestas condi~ocs,seriio forulit~' n it11 t l ~ c s cconditioos, sllall be
co~~sitlcrados ronlo cartas, c portcados treated as lctters and c l ~ a r g c d accor-
co111o lacs. d ingly .
C h P l T U L O IV. CHAPTER 1V.
U I eo~.rrspoaatlenrria
~ expedidc~cam tr;nseieo Col.rchwpoltdcmlccrors8nrdcd 111 trnnslt tbrormgb
por \In do Rrilln Unaido. t h e &rblled &iingcl0111
CHAPTER V.
Corrapoudeuce forwarded betweeu Portugal
Dn Corrercpondeacla crpedlUa cntre Portugni, and places beyond eea by Brltleh packrte,
o ~ ~ a l z ctllales~-mar,
e pelos paqoetes wlehoot passlug Cbroogh tbe United K i l ~ g -
IBrltaon~lco.u,nem passer pel0 Ilelno Unldo. dom.
ver abonado ao Bacharel Joa'o Ferreira tia ou ausencia, v'enciam a quinta parte
Pinto, Juiz de Direito da Comarca de do ordenado dos substitutes (Decreto d e
Salsete do mesino Fstado, a maioria do 27 de Mar50 de 1802); que achando-se
ordenado dc Juiz da Rela@o, em que modernarnente disposto, corn respeito 5
serve, corn qr~antose na'o desse vacatura Relagso d e Loanda, que o Juiz de pri-
d'este logar, para do respective venci- meira instancia chamado ao servi~od'este
mento se deduzir aquelle abono; e Con- Tribunal no irnpedimento do proprieta-
rio, por rnais d e trinta dias, perceba a ral n'este caso citar a Lei ou Decreto
d i f f e r e n ~ aentre o seu ordenado e o sub- clue tal estabelecessc.
stit uido (Decreto de 3 0 de Dezcrnbro de P a ~ o ,em 1 8 dc Junllo de 1859. =
1852). e finalnlente que niio sendo per- Acirintzo iliaur.icio Guilhet.nze Fe9.t.eri.
nitt tic lo ao Juiz da Relaqiio de Goa, au-
sente por impediment0 na Represents-
$20 National, nccu~nularo ordeoado d'a-
cli~ellelogar e o subsidio d e Deputado, Teodo sido prcsente a Sua Rlagest:lde
cessa, cm beneficio da Fazenda, uln dos El-Rei, o Officio o.' 3 1 , dc 2 0 de ~ b r i l
rnesmos venciulentos, os cluaes anlbos ultimo, em qile o Governador dc Macau
siio comprehendidos 110 orgramenlo res- subrnelle 5 Rcgia Approva<iio a delibe-
peclivo, ~ o d e n d opor tanto haver recurso ray50 ljor elle tomada, em Consclbo, de
a urn d'ellcs para o ~r~encionado abono: elevar a 1 :200 patacas a vcrba votada
Ha pol. heal, Conforlnando-Se coin o pa- para as despezas da Junta do l a r ~ ~ a n l e n t o
reccr do Conselho Ultramarino em Con- das decimas e rllais impastos, par n5o
sulta dc 17 d e Maio de 1859, Appro- ser possivcl corn SO0 patacas fazer face
var o nlencionado alono; o que assin] a ellas, depois do ar~gmentode trabalho
Manda, pels Secrctaria d'Estado dos Ne- q u e teln sobrevindo; Mundn 0 JJeslno
gocios da Marinba c Ultramar, cornmu- Augusto Senhor, pela Secretaria d'Es-
nicar ii rererida Junta, para seu conhcci- tado dos Negocios da iV1arinha e Illtra-
rnento e devidos effeitos. mar, comrnunicar ao referido Governa-
Pace, em 7 de Junho d c 1859. = dor, qile Houve por bem Approvar a ci-
Achiano Mauricio Guilhernze Feelsre?.i. t ada delibera~iio,em vista das ras6es ex-
postas no seu Officio.
P a ~ o ,em 2 0 d e Junho d e 1859. =
Adriano Mauricio Guilhertne Fei.i.e,.i.
Sua Magestade El-Rei, a Quem foi
presente o re juerimento informado pelo
Governador Geral da Provincia de Cabo
Verde, em Officio de 5 de Maio ultimo Scndo presente a Sua Magestadc El-
n." LOO, e m que Antor~ioJose da Fon- Rei, o requerimento ern clue AIanoel Jo-
seca e Silva, e CaetanoFerreira Marques, s6 da Costa Yedreira, e Nascimento de
Enfermeiros do Hospital Mililar da Ci- Jesus Brusaca, negocianles da Ilha dc S.
dade da Praia de S. Thiago, pcdem niio Tlio~nd,por si e eln norne dos rnais nc-
screln obrigados ao paganlent0 d e di- gociantes da lncsma Ilha, pedcln qrle sc
reitos de merce; hlanda, pela Secretaria prohiba clue os Cnpitiies 011 Caixas dos
cl'Eshdo dos Negocios da RIarinha e U1- navios tanto nacionnes, colno estrangci-
tramar, declarar ao dito Governador Ge- ros, f q a n ~vendas a retalho de111roda
ral que o crnprcgo d e Enfern>eirosc niio Alfandega pclo d a ~ n u oclue d'abi r c s ~ l l ~ a
tcnl rcpiltado cornpreheodido nas dispo- aos negocialltcs da Ilha, per~uittindo-se
s i ~ 6 e sdas Leis relativas a clireitos dc unicanlcnte a vcnda d e v o l r ~ ~ l ],or
~ c s in-
n ~ c r c &c, portanto niio tlevenl elles scr teiro; e tcndo sido ouvidas sobre cste
oljrigados a tal paganiento, neln lnesrno object0 as Ar~ctoridadeslocncs: 0 Rlcs-
seria acertado obrigar a pagar similhan- mo Auguslo Senhor, Attendendo a clue
tes direitos, individuos a quell] siio en- a pratica de q u e se trata, seria urn fa-
carregadas funcs6es tiio penosas, salvo o vor llegado at6 aos proprios habitantes
caso dc haver legislasiio que expressa- da Provincia, poisclue estes si, podern
lnente os obrigue ao pagamcnto d e q u e vender em loja com previo paga~nento
se trata. devendo el le Governador Ge- , das respeclivas contrikai~6es; Collfbr-
mando-Se coin o parecer do Conselho p e p d e calibre 3 e seus respectivos re-
Ultralnarino ell1 Consulta de 3 do cor- paros corn as competentes palamentas e
rente mcz de Junho: Ha por bern Ue- m u n i ~ 6 e s ;bern como t a ~ n b e mos instru-
terminar que se niio consinta a venda a mentos agrarios, ferramentas, livros e
retalho dentro das Alfandegas da ines- sementes e mais ohjectos necessaries para
ma Provincia, 1150 sc entendendo por6111 o estabelecimento colonial, como se v6
prohibido o despacl~ode clualquer por- do inventario respectivo.
$50 de mercadorias, o c~ualdeverj con- 3." Que a Colonia leva um Pharma-
tinuar corno ate agora: o que, pela Se- ceutico com a competente botica, e unl
cretaria d'Estado dos Negocios da Mari- Enfermeiro, dcvendo o Governador Ge-
nha c do Ulrralnar, sc pwticipa para os ral da Provincia noinear para ella urn
devidos cffcitos, ao Governador da Pro- dos tres CirurgiGes dc Goa q ~ l ealli se
vincia dc S. Thoini e Principc. acliam, convindo engajar outro Cirur-
P q o , em 2 2 de J u n l ~ ode 1859. -= gig0 na India para substituir esse.
AJ/.inno fifuuricio Guillze/.ntc firre/-i. 4.' Q u e o Governador Geral da Pro-
I vincia dcveri nrovidenciar corno d con-
veniente, para cjue a l g ~ l ~dos n Ecclesias-
Tendo Sua B.Iagcs[ade El-Kei, por Por- ticos residentes em Telc sirva de Capel-
laria de 29 de Janeiro dc 1858, inanda- 120 da Colonia Militar, en1 quanto pelo
do rernelter ao Govcrnador Geral da Governo nho 4 nomeado esse ~cclesias-
Provincia de PIIop~nLiquc copias das tico.
Portarias dc 26 dc Dczc~ilbrode 1557, 5 . V u e o rliesn~oGovernador Geral
relativas ao estabelccimento dc ulna Co- d a r i tainbcnl as necessarias providen-
lonia rnililar na Huilla, I'rovincia dc An- cias, para clue 6s pracas e pessoas da fa-
gola, a G l i i d~ as f o ~ i ~ coin0
ar dirigidas nlilia da Colonia hlilitar, scndo ~naiores
a elle conl rela$io a ulna Coloilia tam- dc scte annos, seja ahonada, durante os
benl militar, clue sc projccta estabele- priineiros seis mezes, contados do dia
cer nas visinl~an~as da Villa dc Tetc: em que cl~egaremao seu destino, ulna
Manda 0 hlcsrno Auglls~oSenhor, pela ra@o diaria para seu sustcnto, e ~netade
Secretaria dlEstado dos Negocios da Ma- da lncsina ra$o aos individuos rnenores
rinha e Ultramar, partici1)ar ao rcferido da rcfcrida idade.
Governador Gcral, quc Ila por bem Sus- G." Q u e por p o r ~ a r i an'csta dala sgo
citar a observancia das supracitadas cnviadas ao dito Governador Geral as
Portarias, e ao mesmo t c ~ n p oIJcclarar o instruccGes pelas quaes deve ser regulada
seguinte : a Colonia.
."
1 Que a bordo da Iiragala D. fir- 7." Que nho estando ainda em Lisboa
nnndo vae a Colonia Militar destinada o pcqueno vapor de ferro Znmbezin, a
para o Dislricto de TCLC,composta da q u e allude a Fortaria de 31 de Dezem-
1." companl~iado 2."Batalhiio de Caca- bro de 1858, e a lordo do qua1 devcria
dores, que deve fazer parte da f o r ~ aar- ser transportada pelo rio Zambeze a Co-
mada de Rlo~amlique,tendo essa Corn- lonia Militar, devc essa Colonia ser em-
panliia a f o r p seguinte; unl Capitiio, pregada na Cidade de Mo~amlique,at6
urn Tenente, dois Alferes, e cento e poder seguir viagem para o seu destino,
duas pmqas de prct, indo todas uni- sendo as despezas d'ella pagas pelo fun-
formisadas, arn~adase equipadas, como do especial de colonisa~a'o,e ficando o
se julgou conveniente. Governador Geral na intelligei~ciade
2.' Que alem das armas portateis, e que brevemente lhe sera enviado o re-
nia um obi12 de 5 I
suas respectivas rnunicGes, leva a Colo- ferido vapor em algum navio mercante,
pollegadas, e ulna ou no vapor B n r ~ orle Laznrim, que se
BOL. DO C. UI.TB.-LEG. N0V.-YOL. 111. 57
h t i n a para aquella Provincia, sem pre- nos Corpos militnres, acolnrnodada 6 sua
juiso da expedi@io ir de Mosarnbique ao organisa$io.
setl destino ern tempo proprio, servin- Art. 3." Todas as praqas de pret da
do-se para esse ereito dos nleios de que Con~panhiasa'o obrigadas n cinco annos
podcr dispor, se porveniura o vapor Z ~ T ~dcL scrvic;~, - e Gndo cste ielnpo obteriio
bezin ainda entiio 1150 estircr em Rlo~arn- a cornpctenlc escusa; sc pore'm conti.
bique. nuarem a residir ila Colonia em qual-
3." Que darfi conia torlas as vezes clue qiier siloa$Go constiluiriio uma forca or-
pod& do estado (la Colonia, seu pro- ganisada convcnienternenre corn a de-
gresso e necessidatles, sa~pprindo-apelos nomina~iio dc Iieserva da Colonia de
meios ao sell alcance, e representando Teie.
para a metropole do que carecer, para o $ unico. 0 s Colonos, quc passarem a
seu bcm estar e desenvolvirnento. esia Reserva levariio urn arrnarnentocom-
Y a ~ o ,en1 28 de Junho de 1859. = pleto, e com a carga do rnesmo serPo
Aclrin?zo fiInu?.icio Guilhernze Fewer i . inscriptos em uln registo especial para
ral fir11 confeccionado.
Are. 4 ." Esra Reserva s6mente sera
Manda Sua RIagestacle El-Rei, pela Se- chamada a s e n i ~ activo o quando se tra-
cretaria dos Negocios da Marinha e do t a r da defensa commam da Colonia, ou
Ultramar, relnetter ao Govcrnador Ge- se a f o r p regular poi- exigencia do ser-
ral dn Provincia de Moyalnbic~ueas Ins- v i ~ otiver de sair dos limites da Colonia
truc~fiesinclusas, pelas quaes deve ser a lnais de um dia de marcha. Sempre
regulada a Colonia Militar destinadapara que a Reserva enlrar em s e r v i ~ opor
o Districto de Tete, mais de 3 dias consecutivos tcr6 os ven-
Y a ~ o ,em 2 8 de Junho de 1859.= cirnentos da tropa regular.
Adriano Mnuricio Guilherme Ferreri. $ unico. S6 para o fim de inspeccio-
nar os armamentos, que conveni con-
INSTRUC$~ES PELAS QUAES DEVE SER REGULADA A COLO- servar no rnelhor estado, ter6 a Rescrva
NIA MlLlTAH DESTINADA PARA 0 DISTRICT0 DE TETE, quatro reuni6es geraes ern cada anno,
PROVINCIA DE MO$AIBIPUE.
que seriio executadas de inaneira, que
, CAPITULO I.
I niio transtornern a regularidade dos tra-
balhos agricolas.
Art. 5." 0 s filhos dos Colonos milita-
Artigo 1." A f o r ~ ade Infanteria or- res, que tiverein complctado 2 0 annos
ganisada para a Colonia RiIilitar de Tete de idade, e dos quaes o Yai tenha passa-
constitue a 1." Companhia do 2." Bata- do, 4 Reserva para poderern usufruir as
lhao de Caqadores, que deverfi fazer parte vantagens, que lhes d o promcttidas no
da Guarniqiio d c Mo~ambique. $ 5." do Artigo 6." destas Instruc@es,
$ unico. 0 estado completo d'esta servirao na Colonia pertencendo B f o r ~ a
Companhia 6 de cento e oito p r a p s corn regular peto tempo esta belecido.
a composi~iio,que se v& do plano de or-
ganisa~iioda F o r ~ aMilitar da Provin- CAPITULO 11.
cia. Dns vantagenn garantldas nos C o ~ s u O s
Illlitoren.
Art. 2." Na parte militar esta f o r ~ a
'
fica sujcita i s respectivas Leis, regula- Art. 6." As pracas da Colonia Militar
mentos, e ordens superiores, e especiaes de Tete, alem dos seus respectivos ven-
do Governador Geral da Provincia. A cinlentos, passagem graruita, sustento e
sua escripturaciio e contabilidade e re- uma gratifica$o de 46ej800 reis, tergo
gulada p e l ~que se acha estabelecido direito 5s concesdes segointes:
-my uras u ~ a ~ a ~6sopeplos ~ o m opuas ‘anb saenh a sop01 ap souue zap ~ o saluas! d
'sa~ei!g!ur sou0103 so s o p o ~ , 1 'IJV as se![!mej seos a s e j e ~ ds y ;$j $
*sa_ossa3uoasaenS! e ol!a~!p o a x a ~ .s!aaesuads!p
e!queclu103 e~saersepels!le r u a ~ o jaluarm ! ~ ~ ~ U ! Z apO J SO!I!SUW~I so sop01 a 'o!ag
- s a ! s s a a ~ ~alih
s s e 5 e ~ dsg o ' 1~ ' ~ J V nas oe ses!aa~d s e ~ u a u ~ e se ~ ~saarj
aj
e soe a !sopeurnlsoae meralsa a ~ i bB
a p 0 1 ~ 0 ap 3 ~ 1 ap !arl epel!a a
z no a sepenua oruoa sael ' s o ! ~ e ~ 2sot e
O ~ ! I Jou ~ sop!aa(aqelsa sal!m!l sop n ~ l s u !so our03 ru!sse 'ouue o~!aur
sew 'sae!a~~jjjgsop sassod se o a l u e ~ n pe.rul[na e e ~ e de!,iessao
'.lo!em sprr!e as ~ ~ a p oop!paarr d cp!~uenbeu a o u a a ~ a op l ssa~nleu
y d o ~ d esaluauras se 'e!g!ruej a p
e 5 e ~ depe:, r! sepep o y a s .'L $
.souue o a u p a p
SoJqcuaui so e ~ e da 'salla,p m n e p o ~ l u a p ' a ~ ~ao!cm e d eu 110 'opol.
o p a s s o u a ~ ap ~ asa_ossaauoa
~ se a aylna urerlua~so a n b olueltuo3
ura~apodsaIIap e ~ e d'soJ!apJar~
-uapuodsa~.aoama&! a 'se5e~dsep ~ p ~ p a ! ~ c looy~a ds
no olsna ap sepnre uoa uI!sse souaJJal s o ,,.g $
a p og5e31~!ic~S ep ~ e 3 0 1ma a n 6 ; 1 -1a~d
~d sep leruu epe:, c ep!paauo~
-mo3 elsap sac!qj@ !I an11 y lens! o o a ~ ap ~ a e~a ~ e
sag5!sods!p saluapa a a a ~e o~!a~!po y a '~~ a p o do q e d
r n a ~ a ~l o '!s d a.rqos JaaaIaqwsa
3s anh 0301 ce!qucdr~~03 elsap
seSe.id scp sorlllj s o ;(:
'OP![)33U03
! ~ a l n cop!s R I I U 3q[ ~ ~ anb ouaJJal
ur souaul o ~ a dopeA!llna equal
' s a ~ c ~ a a 0r l9 ap C ~ J Uu ~!.~!nhpe
o c OI!J,I!~ uial O U ~ J J ~ ap I c l ~ p
-od s ~ 5 c se ~ dsem G op!qaaa~J ~ A ! ? an11 0 :r/ $
.(sepe~penhsezan2
y ~ e as
j alua!na.ir~ 5c.q t 9 0 : ~"ens! aluaruepeur
's3.1~uiaa maluoa anb 'a~el:,
-ouaru 0p11as ' e y a~elaarl05 ap e a ~ ee epaaxa
a 'olraals!~~ :?,IE~ a1 ap o ~ s u a l x aulsa epol anb
',lai%!I anb e!l!wg ap cossad
ma u!p op sopu ~ e ~ a arr~l ap z o z s e ~cu e p c p 3
aJJ3l ap 0 ~ 3 ~ o d o'E $
JI nas olad Ja.i!.i essod e!l!m
~d cpu3 anh eared alua!a!jjns
F S J Oecun
~ '95;s 1 3p 0 1 ~ 0 3 ~
e moa ayep!w~ojuoa ula
-no so anb sun as alrrapaaaluc OZSS~~UO:,
I orraJJa op mait. ,*z $
ey ap csea .qnJxsuoa e ~ e d
l~essaaauouaJdal 0 y a p
a p r!Se~dgpea ;Iv
'deiros forqados, tendo adquirido direito penhado por um dos Facultativos do
A propriedade que possuiam nos termos quadro da Provincia, para csse fim no-
do 6.O do artigo 6." poderao dispbr nleado pelo Govcrnador Geral.
d'ella, pelo modo que faculta~nas Leis $ I." Alenl do serviqo ordinario que
geraes do Reino, e seal rcstric~iio;mas a este ernpregado compete, satisfar6
se o niio fizerem a propriedade revcrterfi mais, corn escrupulosa regularidade,
para o Estado. aquelle quc cspwiahmcn~elhe vae desi-
$ unico. Na parle regillamentar serfi gnado na parte quc llle diz respeito,
claramentc express0 o syste~nade arrc- cm confor~nidadecorn o regulamento de
cadn~iioe fiscalisaqgo, que se deve oh- saude do Ultramar.
servar quanto i s sementes e ao material $ 2.' Aco1npanhar20 talnbem a Co-
forriecido pelo Governo, para uso da Co- lonia u o ~Pharmaceutico e um Fhfer-
lonia. meiro.
Art. 1 2." Scr5 opportunamenle csta- Art. 16." A Colonia, 011 a cada urn
belccidn urna Escola de pri~neiraslelras: dos seus n ~ e bros n ~ scparada~i~ente, scrao
ao Mestre, q u e clever6 ser o Capelliio, c apro~eitaveis as .vantagens concedidas
na falta d'este urn dos Officiaes inferio- pclo artigo 19.' da Lei dc 2 1 dc Agosto
res da Conlpanhia, o Governo mandarli de 1556, corn rcfcrcncia 5 introducqiio
ahonar ulna gratificaciio. Haverfi ulna dc materiaes, fcrrarnentas 011 nlachinas.
Rlestra para lncninas q ~ i a n d oisso seja
possivel; csla podcr5 ser escolhida enrrc
DII partc rcgubnmcator, e dos dcveres dctnlha-
as mulllcrcs quc fizerem partc da Colo- cloe d n s e m p ~ - c ~ n c l o nngeriores
s cln C o l o u l a
e o u ~ i d c r a d o v~ u l l l t u c
r ad~t~lnl~trntivnmcntc.
nia, prefcrindo-se, crn igualdaclc de cir-
cumstancias, a que fAr casada coln al- Art. 17.' 0 Commandan~c,na quali-
gun] dos Officiaes, 011 Officiacs inferio- dadc dc Cl~efcrililitar da Colonia, cxcrcc
resda rncsrna Co!onia, e si~nilharilcn~ente sobre todos os i~ldividuosda Companhia
ter6 uma gratificaqiio de quarenta rnil do scu commando, aldrn da auctoridade
rdis annuaes sendo paga aos mezes. rnilitar clue lhe competc, talnbem a civil
Art. 13." As casas para as Escolas e adrninistrativa, quc f6r applicavel para
scriio pro~~iptificadas 1x10 Governo, assim a inelhor policia, cconoolia, c adminis-
como o nlalerial indispensavel para as lracso, na parlc rural; 6 ncsla confor-
estabelccer. 0 cnlretcnimcn to mcnsal nlidade quc tetn de cnrnprir os deveres
sera a bonado ell1 vista cle ulna folha apre- ao dianie ~nencionados.
sentada pelo Mestre, c proccssada regu- $ 1." l? dever do Commandante i e r
larmentc, para ser paga pela quantia que 11111livro cluc scrvirh par3 o rcgisto ci-
for auctorisada para csse Kin. v i l de todas as pcssoas tlas fanlilias dos
A r t , 1 i ."Haverd um Ecclcsiast ico clue Colonos militarcs, dcsignnndo os fillios
servirh dc Capellgo da Colonia, para c~uc dos differentcs scxos, e observando a mes-
esta t c n l ~ aquem possa celebrar os Offi- ma rcgulnridaclc qr~antoaos fa~niliares
cios divinos, doutrinnr os filhos dos Co- ou dolnesticos de serviqo de cada Co-
lonos, e fazer prkdicas para conservar lono.
nos principioscla moral os seus habitan- Haverfi o maior cuidado em trazer
tes; procurando talnbem por todos os em dia todas as allera~6csque occorre-
modos catequisar os povos que estive- rern coln .referencia aos nascimentos, ca-
rem avisinhados corn a Colonia, e qlie samentos, e obitos; lancando-se em oh-
niio p c r t e n p m ao gremio da Religiiio serva$o a nola clara dos iridividuos
Christii. clue sahirem da Colonia, e para q u e des-
Art.l5."Um Pacullativoacompanhar6 tino.
a Colonia ; 011 serfi o s e r v i ~ odelle desem- Deve l ~ a v e rtoda a esactidao ncste li-
'sal uasand. 'SOJ~
sop01 oprlelsa Snyqe as 9s 3.lj03 o a 'om -3rq0 sop opeis3 o a ~ u a r u e n e ~opueuS a
-sanr op leSoLi cpea e crxrn opuaaualnad -!sap sew 'scp!qes a sepenlua sc 9s oau
'sawa~aft!p saber\:, sanl ?.la\ a 'orllasuo3 opueag!aadsa 'op!~cq ella,n o-ruaw!aow
ol!pa.Iqos op apep!g!qesuodsan a oSnea op eddem mn sazaur so sop01 Fneluas
e FJelsa e!uolo3 ep a,rjoa no ex!co y -ande e~nasa~el!pa~qoseapep!l!qesuodsaJ
' 0 1 0 ~ynai o ~ rrr?nod
o ~ e n bo no!^ ens nali!l anb no!naju~ ~c!agjoa l l a n b ~
-ajrf! le!atlJg ~ r [ no!nexa.raaS owoa o[)u!,i -aluarunel!l!w sepe~dopesapep!geur.foj se
-.IX 'e!rluedrnon ep sa.laj1v rut1 a alrlarr moo el!aj ynas og5!nq!als!p ens 1: a 'sow
-aJ- 0 oorrnas anh 'sae2oa s!op ap a 'aluap -saw sop lle~a.3eSnea ern11 ?.lahey sorlu!ru
-!saJd 011103 ' e ! u o l o ~ cp aluepucrnrno3 -e3sap a se3onl Je)!Aa w e d a ! s o p e 3 ~ e w
op o~sodrnoa 'o~!leals!u!urpe oqlasuo3 aluaruaJua!ua,iuoa oFnas r!~nasanelsa e
~ 1 1 ura1 sop!p!aap a sopelen1 o s ~ a s'c!u s a l u a a u a ~ ~ aso9!tne d so sopoj, .sa!aadsa
-0103 ep no 'nci!l!ur c p u a v j cp op5enls1u saluanaft!p SF oluenb 0~5.1odo.1d1: as-op
-!~lrpr:ap so!aoSau so sopoJ, ; Ig -3ny -ucpnen2 6souo\oa soe sop!nq!nls!p ruaJ
~ 0 ~ 5 a u ~ i s uapo aoruoa -as c~ecIso!.lessaaau so anb op s!ew sa1
'SacJnJ rrr!sse u!uo;o3 ep s o r ~ ~ c y cso n ~ -ned senp 8Jal1103 anb L s o ! ~ e ~ soluaw 2e
sopol og5aa(lsrr! ens cp ox!cqop ulaqnrcl -nalsu! ap e ~ ~ a cum s a ~FJaaleH ;Z $
I
L ) J ~1~111) o f s a ~ a j ~0.11110
y oe 3luaIu .sa_o5!rxr1rua seluaweled 'sonedar
-1e133dsa 0~.~33ua1nad 'eli!qtl~3s!p lens 9 so,i!laadsan snas a '1 aaqyea ap lequed
so.i!lc[an,roa saJaAap s!eru a c!rluedroo3 -urea ap c5ad errin a 'sepe2allod 51, 5; ap
cp nul!l!rrr ogSannlsu! v o - ~ -g1 . 1 ~ znqo run op~prra1~anduioaso~!1nlesomsaru
'ea!is!lclsa .lc[ri.'jan eurn c ~ e d sop ol!sotIap rlrn pnalactrr as 'c!rlnedm03
so~ncssaaausopep so as-.r!S!gloa uressod ep se5catI sg! maJ!ricl!Jls!p as anh sa_oS
a r ~ he ~ e 'e!rio1o3
d cp c~!ruouoaaa ea!\c.rl -!uuur a soiuauieurnc sop r u q y $
a6
-s![i!rrlpe alnec1 y 1 1 1 a a ~ a i ~ alr~aur~e!o -saluauras
-adsa a n b 'apep!l!cjelrroa a og5cnnld!n3sa a 'so!l!sualn 'saag!iJc so ~ J e dscluawleJ
ap soqlec[enl so o9nea uas e y a l ~c!r~ue(l-naj 'so!nc.r3c soluarrrnJlsLi! or1103 'sar!!u
- L I I O ~ cp ouaalleqns ap s x a a a p sou 1!q -0103 soq1vqc.11 soc opeuysap noj anb ou
-r!q s!eru nqj anb ' s a ~ a j l v0 "-6 'lnv !uI
our03 ' s ~ J L ' ~ ! ~so13arqo S ! ~ I I I3 sa05!unw
- C ! ~ U E ~ I cp~ O 'SCUIJC
~ c aaualnacl an!) oe 'e!uol
a ~ u c p o c w u l o nolad epea!nqnn '0~5es!1uo -0:) ep pnalcru o opol ap op5epeaanre a
-sg ep no!~adns a j a q 3 op uldyasa uiap op5es!1easr~ ~0!n3dlls r! oSnea nas e ynal
-no ap a p n i J y rua ~ e S o 1F.ra\ 9s ' E A J ~ S e~!qucd[u03el-, aiuauaj, 0 ;$I ' I J ~
-an ~ I eis!xaI anb OS!IJCnanblcnb onluo '998 [ ap o l s o 9 ~a p 12 aP !a?
no ' s o ~ u a m n ~ l s ua!p 1283.11~13y $ cp apep!w~o~uoa eu 'sopcar~lemaJoj aq1
-0~5ueaand s!em anb o u a u a l ap soru!asa~ae so 'sap
elsa $ ~ c p u r ju~!sse a 'cnnSas e[alsa orr -epqeruJoj scuisaru se s.epcpncn% 'sagSe~
-uc opunSas op el!aq[03 e a n b 0201 c-1e.1 -nasqo ,1013 sope5ue1 oznas a\uawea!ssaa
-!Jan c Ol!aJ!p u i y o d oprral 'ogjaupond -311s a !ruaaa~a~asrrrnan!a so anb soanem
en!arn!.id ep epen!y 'ep!aau~o~op!s na.i!l no 'scs!leq sep op5cu2!sap ruoa 'opueur
at11 an!) le119! o g j ~ o deurn ruoa ol!sod -rrro:, nas op e!quccImo~ ep ouolo3 epea
-ap orr BneJlua ouo103 cpeo (ouuc opun9 e aluauic!~eu!S!no sop!paauoa souanJal
-as op e\!aq[oa ep eq1ej ap osea ou) sal sop scp!pam a sa_o5e)uon~uoase sepeSue1
-uamas a p le5ue~nSase epol equalqo as o ~ n a sanb ura 'ols!San urn ~es!ueSnoe!u
anb ened 3 ! S O U O ~soe ~ ej!aj 0~5!nq!.ll -0103 el) a i u e p r ~ e ~ u o r oaAaa
~ ;Z $
-s!p ea!arrr!nd 9 wanapaaxa anb sellanbe .ogSelncIod ep o~uaru:!
ol!sodap ma sepcpne11S orjaas 'naaau~oj -ne no 'e!auapeaap ap opelsa o ~e!aande
ouna.io3 o anb sa~srawass e a ;I $ p e j eTas a ~ p pe ~ s !ma ~ anb eaed 'OJA
Act. 32." 0 Cirui.gi50 que acornp::- clue sc,ja ncccssario coristrilir para segu-
nliar a Colonia, ou aqiielle clue o Go- s a n p e d e f c ~ s ada Colonia.
verl:o, alli mandar s x v i r tcmporaria- Art. 25.' Logo clue a Colonia cheguc
rnente, far4 coiri regularidade a es~atis- ao seu destino, seriio estas I n s ~ r u c ~ a e s
tica de kodas as molcs~iasde qilc os C9- 1)0s!ascem c-xccu@o, precedendo ordern
lonos forem a~acados,e n;alJpas com:)a- d,! Gore~,nadorGeral da Provincia, e
rativos (10 i u o ~ i i n c i ;dos
~ ~ dacntcs; iib- publicayiio IIO Bolc~inlOfiicial da mes-
scrvaiido ( 1 ~ 3 sii3
~ s as c~lfc~midadcs prc- ma; c 11a Colonia ser4 pub1ic;ido lJor
dou~it~ailtcs, e eii1 quc cpochas se al:rc- bando, na for ma usada nas Possessaes
se11ta111coil1 111ais intcnsidade; o cluaclro Uitramarinas. Satist'eitas cstas formali-
syrnp~omaLicodas mesillas; o trataillcilto dadcs, as disposi~bcsdas citadas Hnstruc-
qtte cmpregou con1 vaalagen~,c cjuaes c6es obrigarlio coino IAciregilla~ncntar
as causas conllccidas ou prcsuiniveis das da Colonia, a todas as p r y a s da Coinpa-
molestias, e os nlcios qiie julgar conre- rallia colonisacla ~nilitarmentc-, e assiln
lricntc cmpregar para evilar 011 n~ino- tanlbeul nos individuos nili it ares quc, de
rar aquellas de cluc fizer ~nenciio.I3sta t'i~luroIhesejam incorl)orados ou addidos.
inforn~aciio ser6 dada todos os alluos Art. 26.' 0 s n~odclosdos oiappasjun-
directail~ente ao Corlselho de Saude tos desde n lelrn A ale 1,servirrio para
Naval, e 5 Sccretaria da Marinha, ;lor a cscriptura~ih,e rcgisto : 1 .', dos ef-
via do Govcrnador Geral da P I ~ C Y ~t'ei~~I o- de s ~ c s t u a r i odistribuidos 6s pracas
cia. dn Con~panhia;2." da distribui~iiodo
Art. 33.' IJaver5 uma arlibirlancia, c arman~ento, l n u n i ~ a e s&.; 3." do pa-
coillpetente cnixa dc botica, que con- gamento in&vitlual; 4.', dos artigos de
t e r j os simples e preparados que f&rpos- ar~narcento,ixluili~bes, eIc., por que e'res-
sivel, para se inanipularem os remedios, P O G S ~ Y C a~ Companliia; 5." dos instru-
Estes objectos seriio entregues por in- nlcnlos agrarios c utc~~silios 6 responsa-
ventario d ~ p l i c a d oao Pharmaceutico da bilidade do Co~nmandante; G.", das
Colonia, 011 a qucin Gzcr as suas vczcs. pcssoas dc cjoc sc comp6c a famiilia de
cacla Colono; - 7." dos mntrimonios;
CAPITULO IV. S.", dos haptislnos; 9.", dos obitos;
I O.", clas ferramcntas de diffkrcntes of-
ficios a cargo do Commandante; 1 1 .",
Art. 34." Siio trabalhos comniuris 6 dos terrenos concedidos aos Colonos mi-
Colonia nlilitar, c aos rnais indiriduos litares,
quc sc ul~irema clla: Art. 27." 0 Govcrnador Geral da
."
1 A procura e al,roreitamento dc I'rovincia debaixo de cu,ja iiispcc~iiofica
fontes abundantcs dc agua que, satis- o Estabelecimento Colonial, poder6 dele-
fazendo i s conlli~6esdc salubridade, sc gar no Governador militar de Tete para
prestcin, pcla prosin~idadc,ao consumo o visitar c exan~inar,dando-llle conta do
da Colonia. cstada da Colonia, seu progresso, o u ne-
'2." A construc~iiode Egreja 011 Er- cessidades, para sc providenciar conve-
rnida, e1n quc possain celcfjrar os Offi- nientemente.
cios Divinos. Secretaria d'Estado dos Negocios da
3." 0 levantamento de trancpeiras, Marinha e Ultramar em 28 deJunhode
palissadas ou outra qualquer obra de 1 8 59. =Acl?.inno Mcruricio Cuilhemne
fortifica~iio,passageira ou permanente, Fe?.re?.i.
-s!yueduxo3 sp s e b e ~ dsg cp!nq!qs!p o!Jen)saA ap so)!aBa sop o)s!6a.tl
Registo da distribui~iiodo armamento, correame, equipamento
e muni~aesa cargo da Companhia.
Demonstra~Bodosprtigos de armamento, c o m e a m , equipatlaento e rnuni~ties
por que B responsavel a companhia.
---
Ficou a cargo da rorripaohia .... 79 79
- -- -
-
1 I I I ' 1 1 Etc.
I I I -- I I ) tile.
1_ 1 I I I I EIC. -
W / I I I I I 1 ts 1 1 (AlrnBlakns \
-- - ---
II
I I I 10 I I I 'IF. I a IBarrlsdepale
-
p
-
1 I I I 1 12aldoadt 1r.1~--
I 1 1 -- 1 I I Espu~nade~~as
I I I I I ( raras c-- dl'
a~~nl~a5
2
--
I I I I I I i:+l.f"7 pl - nd,.s 5a.
I I I 1 I 1 er vlpleu n
A:
1 I I I I 1 Mnrm~la.granden
-- 2
I 1 I I 1 ( I'ralni Jo fdhn
I I I I I 1 1'11c~ r o s h l a
I *.no
-
PI
t
6
0
BE
a Earado
I- --- --
Idad(-
.
----- r--- - -- -- -
3
-E
Natural~dade
r Aqtcr~orao casa-
a
*
Q
a
a
€3
B
66
E!
!f I
-- - - --
Profiss?ioou emprego
Registo dos terrenos concedidos aos Colones Militares, organisado nos termos do $ 2." do artigo 1 7 . O das Instr ucp6es da Colonia,
em hamonia corn 0s $5 5 . O , 6.' e 7.' da Lei de 21 de Agosto de 1856.
r 'I
u
O
n
c! z
E
z
N~~~~ dos eolonos
1
D0nominaPo dog ter-
--
Dabs dos titolos d0 posse
Especinlidades
das dernarcncijes
I
.--
Confrontae5~;
T
Mediclo
Observa$6es
f;
:
renos
- ? - -5 -2
z - 2
2J
0
0 U .-
2 * 01
a
I -
s ---
5 ;
M
a
.$
L
s
3
-------
V)2 5 m
0
0 01
0
z0 ,
Z
0
C
I
-4
0
r
-
C1
Or
w
I
Sua Magestade El-Rei, Con fortuando- Publico, com data dc 2 8 de Matyo de
Se corn a Consulta do Conselho Ultra- 1844, em coni'orluidade do artigo 23.'
marine, de 2 1 do correllle mez, sobrc o da Carta de Lei de 1 O dc Jullio dc 1853.
Officio do Governador Gcral da Brovin- Pace, eln 30 de J u ~ l h ode 1859.-=
cia de Moqambique, n." 123, de 2 5 dc Adriano Mnuricio G~silllc~.nie Ferres-i.
Setenlbro do alnlo passado, em clue pede PORTARIA DO GOVERNADOR 6 E U L
se lhe declare o clue clever5 observar A QUE SE REFERE A BEGIA PORTASlh SUPRA.
icerca do aborio da grat iGca@io do Go- N." 2.5. Serido liccessario regularisar
vernador do Districto cle Inhambane, o a ll~aneira por que dele ser feita, c iis-
CapitiioTencntcda Arniada,Ailtonio Cor- ealisada a cobran~ado i ~ u p o s ~do o sdlo
reia da Silva Leot te, durante a epoeha de verba, segul~doa Carts dc Lei de I 0
da sua su.spensiio do dito cargo para res- de Julho de 1843, declilrada e arupliada
ponder a Conselho cleGuerra, noqual fic5- pela de 2 3 dc Abril dc 1845; c obviar
ra absolvido ;blanda, pela Secretaria d'Es- aos i~icoilvenic~iics clue sc pode111segui~*
tado dos Negocios da Marinha eultramar do nlodo por quc at6 agora se tem pro-
participar ao refericlo Governador Geral cedido i dita cobranqa c iiscahisaciio,
que niio B devida ao mencionado Capitiio o Governador Ceral da Provincia de
Tenente a gratiGca~iiodo cargo de Go- Moqalnbique, de~erminao seguinte:
vernadordo Districtode Inha~nbanedesde Artigo 1.O A fiscalisacj.iio l,l-i~i~aria dos
clue cessira no respectiro exercicio, de- s6llos de vcrt~acluc teeru dc scr pagos cm
vendo o meslilo Governador Geral de- conforrnidade das 'I'abellas da Lci de 10
clarar 5 Junta da Fazenda da Provincia de Julho de 1843, declarada c a~npliada
que s6rnente deveri satisfazer taes gra- pela de 2 3 Abril de 184 5, compete a to-
tificacties desde a posse dos funcciona- das as ReparticGes, e Auc toridadcs (cjual-
rios a cjuem competem. quer que seja a sua categoria 011 jriris-
Paco, em 30 de Junho de 1859.- dic~iio)que hqjarn de passar os Diplo-
Ad?.iaizo Mnu).icio Guilherme Ferreri. mas, c papeis comprehc~~diclus nas Ta-
bellas da rcf'erida Lei, 1150 dcvendo as-
signar alguns dos ditos Diplomas, 011 pa-
Sua Rlagest nde El-Rei, Couform;lndo- peis, sern que p r i ~ r ~ e i rseo mostreln pa-
Se colii a C;onsulta do Conselho Ultra- gos os competentes stllos.
marino, de 14 do corrente Inez, sobre o Art. 2." Para csle effeito deveriio as
Officio do Governador Geral da Provin- referidas Reparti~ties,ou Aiic~oridadcs,
cia de Mopmbique, n." 13, de 22 de antes de assignarern tacs L)ipIomas, ou
Setenlbro do anrio passado, el)] que sub- papeis, entrega-10s i s I'al~tes,acon~panlia-
'mette 4 Regia Approva~iioa Portaria, dos d'uma Guia eln c11ie se declare, que
pela cjual reguloii a fiscalisa~iio e co- os interessados viio pagar os s6llos cor-
b r a n ~ ado s6llo de vcrba naquella Pro- respondentes.
vincia: Manda, pela Secretaria de Estado Art. 3." Com as Guias de que trata
Ldos Negoeios da Marinha e Ultramar, o artigo anteceden~e,c quepdeveriioser
iparticipar ao referido Governador Geral, cunieradas em ordem seguida, iriio as
que I-Ia por b e n ~Approvar provisoria- partes sellar os respectivos biplon~asou
mente a sua dita Portaria datada de 6 papeis ao competente Recebcdor, ou The-
d e Junho de 185 5, devendo o mesmo soureiro da Dclcga~iioda Fazenda, e rol-
Covernador Geral organisar e propor um tando con) as verbas dos sCIlos e eom a
project0 de Instrucq6es a similhante res- nota do seu pagamento, que em cada
peito, attendidas as especialidades da uma das Guias devera scr rubricada pelo
!
'Provincia, e tendo em vista as Instruc- respectivo emprcpado, encarregado da
q6es expedidas pclo Tribunal do Thesouro cobraga, seriio os Diploinas e demais
1
papeis assignados e e~ltreguesi s Par- 5s respectivas DelegagGes, que as relacio-
tes. nap20 para por ellas se ~ c r i f i c a ra verba
A r t . 4 ." As ~nencionadasKeparti@3es, competente das contas do Tl~esoureiro.
c Auctoridades coiiscrvario escrupulo- Art. 6.' 0 Recebedor do Concelho da
samente ernmassadas pela sun ordc~rlnu- Capital; c os T'hesoureiros das Delega-
merica as diins Guias, A j c o r ~a nota c6es nos Districtos e Presidios d'esta
de p a g : i ~ n e ~ ~do
t o ~4110,e debaixo da sua Provincia, escripturariio esta serba de
stricta rcsponsabilidadc as rernetterzo rcccita conio at6 agora, Inas d e v e r ~ o f o r -
a csta Capical, clirectamente ao Escrivao lnar dois mappas lnensaes cl'este rendi-
Depu~ado,e nos Districtos aos Governa- mento, segundo o ~nod&lo ju~xto,send6
dores respectivos, at6 o dia 1 0 de cada urn remettido ao Escriviio Dcputado d a
lnez toclas as Guias perlencentcs ao mez Junta da Fazenda corn o balancete men-
anterior. sal, e outro para ser presente 5 Delega-
Art. 5." 0 Escriviio Deputado cnviarA ciio competente, na primeira SessGo de
as Guias, quc lhe tivercm sido remetti- cada mez.
das 5 Contadoria Gcral, para por ellas se 1 As Auctoridadas a qaeln o conheci-
verificar a respectiva vcrba de receita mento d'esta deva pertencer, assirn o te-
nas contas do Kecebedor Particular da nham entcndido e curnprarn.
Capital. Palacio do Governo Geral da Provin-
UII~CO. 0 s G o v c r ~ ~ a d o rdos
e s Distri- cia de Mocnmbicjue, G d c Jllnho de
ctos O I I Presidios aprcsentariio nos fins 1858.=Jono Tauares de A h c i d ~ Go- ,
dos mezes as Guias clue tirerem recebido veruador Geral.
MODELO.
Mappa do rendimento do sello de verba cobrado n'esta Recebedoria ou Thesouraria
do District0 de.. . no mez de.. . de 185.. .
..
Dalas
- - I1 D~plomase D ~ I Ipapels
Numeros
e
C:
RIullas
0
i:
- - ---
I
Sendo presente a Sua Magestade El- de Mossamedes e do Ambriz Delega~ces
Rei o Officio n." 130, do Governador da Junta da Fazericla da Provincia de
Geral da Provincia de Angola, datado Angola, com as mesmas attribui~aesque
de 6 de Maio ultimo, propondo que a re- tern a Delegagiio da dita Junta no Dis-
lagiio dos precos correntes no mercado t r i c t ~de Benguella, estabelecida pelo
de Loanda seja publicada mensalmente, Decreto de 1 8 de Julho de 1855.
e niio semanalrnente, como foi ordenado Art. 2." 0 pessoal e os vencirnentos
em Portaria n." 333 de 9 de Outubro dos empregados das referidas Delega~6es
ultimo: Manda 0 lnesmo Augusto Se- sio regulados pels Tabella junta, iiue faz
nhor, pela Secretaria d'Estado dos Ne- parte d'este Uecreto, e baisa assignada
gocios da Marinha e Ultramar, comrnu- pelo Ministro e Secretario d'Estado dos
nicar ao dito ~ o v e i n a d o rGeral, para os Negocios da Marinha e Ultramar.
fins convenientes, que Ha por bem De- e
Art. 3." extinct0 o logar de Escri-
terminar, que a mencionada publica~iio viio da Fazenda do district0 de Rlossa-
s6 enh ha logar mensalmente. medes.
Pago, em 6 de Julllo de 1859. = Art. 4." Siio supprirnidos os logares
Adriano Mnuricio G'uilherme 17er)w.i. cle Escriviies dos Almoxarifes dos dois
menciol~adosDistrictos; e igual~nenteos
de Allnoxarifes e seus respectivos Escri-
Selldo de urgente necessidade orga- viies dos diversos I'residios da 111esma
nisar a gerencia e fiscalisa~iioda Fazenda Provincia.
Publica nos Districtos do Ambriz e de $ unico. Ern cada um dos Districtos
Mossamedes, na Provincia de Angola, do d e Mossamedes e do A~ilbrizser6 encar-
mesmo mod0 quc jj. fhra determinado regado das func~6esde EscrivGo do Al-
para o Districto de Benguella; convindo moxarife, corn a gratifica~iiodc 508000
suppri~niros logares de Escriviies e Al- r6is annuaes, o Amanuense da Contado-
moxarifes dos Presidios, crija existencia ria da Delegagiio que esta uornear.
B actualmente inutil em consequencia Art. 5.O 0 s individuos que ficarem des-
da nova organisa~iiolnilitar ordenada por empregados, eln virtude d'esta nova or-
Ilecreto de 1 5 de Julho dc 1857; Con- ganisa~iio,seriio ~referidosno provin~en-
formando-Rle coln a proposta que sobre to dos logares cstabelecidos per este De-
este object0 fez subir j. Minha Real Pre- creto, se possuirem as Ilabilitac:,Ges ne-
senca o Governador Geral da meslna Pro- cessarias para o deseinpenl~odos meslnos
vincia, e con] o parecer do Conselho U1- logares.
tramarino, dado cm Consulta de 1 0 de Art. 6." Fica revogadn tocla a Legisla-
Maio ultimo; Usando da auctorisa~iio ~ i i oem contrario.
conferida pelo !$ I." do artigo 15." do 0 rnesmo Ministro e Secretario d'Es-
Acto Additional 6 Carta Constitucional tado dos Negocios da Marinha e Ultra-
da Monarchia, e Terido ouvido o Conse- mar o tenha assim entendido c f a ~ aexe-
lho de Ministros, Hei por bem Decretar cutar.
o seguinte: Pac,.o, S de Julho de 1859. =REI. =
."
Artigo 1 S80 creadas 110sDistrictos Adriano Mnur-icio Guilhernze Fewer i .
Tabella .lo pessoal e dos vencimentos dos empregados das Delegagaes
da Junta da Fazenda da Provincia de Angola, nos Districtos
de Mossamedes e do Ambriz, a qua1 s e rafere o artigo 2.' do Decreto d'esta data.
Delegacio de Fazeuda do Districto de Bossamedes.
Vcncimcnlos
Pcssoal \'cncimeoLos
- --............. ---- -
Presidente.. ....... 0 Goverr~ailordo Dislricto.. .................................. -6-
Vogaes.. .......... 0 Escr,ivlio de Fawntla.. ...., ................................ li006000
J ........... 0 Thcsoureiro da Alfandega (gratificn~zo)....................... 1006000
Contadoria.
Chefe.. ........... 0 Escrivso de Fazer~da....................................... -6-
UIII Escripturario ........................................... 3006000
1)ois Arna~luenses,cada urn ................................... 180oOOO
Ulri Porteiro.. .............................................. iOO#OOO
Manda Sua Mngestade El-Rei, pela Se- trado envolvidas em emprezas cuja exis-
cretaria d'Es~adodos Negocios da Mari- tencia tem requerido ou provocado a
nha e Ultramar, remelter ao Governa- perpetraqiio das violencias e atrocidades
dor de Macau, a inclusa traduc@io da narradas n'aquelle documento; e posto
Nofa que em 13 do lnez passado dirigiu que Sua Magestade esteja seguro de que
ao Ministerio dos Negocios Estrangeiros o Governador de Macau, logo que fosse
o Ministro de Sua llagestade Britannica conhecedor dos alusos praticados, niio
n'esta Cbrte, acompanhando o memoron- deixaria de adoptar as providencias mais
dutn, talnbem junto por copia Qcercados efficazes que ao seu alcance estivessem
abusos e violcncias que se colnmettenl para os cohibir, Quer corntudo que em
na alliciaciio dos chins que silo embarca- object0 em clue tanto intercssa a huma-
dos para Macau, para serem exportados nidade e a civilisa@o, e niio menos a
para paizes estrangeiros. A ser exacto honra do nome portuguez, se niio olnitta
o que se refere no citado mernornrrdurn, meio algum de reprimir ou antes de par
niio pcide Sua Magestade deixar de nluito terlno ao abonlinavel trafico a que d l
estranhar e scntir que subditos e em- logar a exportaqPo de chins pelo porto
barca~aesportnguezas se terlham encon- de Macau; e portanto mui especialmente
1lar;da rcconlmecdar ao referido Gover- rias, I!araqnc "50 colltinuern a ser obri-
nador, (jut cil>i)regllcI O ~ U Sos csforqos gados ao ilcnoso sacriGcbio d e applicar 6s
c diligcllcias j)o.~sivc;spara o\)viar ti coil- dcsp(:zas cx:raorclil-~:~rias a q r ~ cos 01)ri-
iinr~ac;.iiodc 11:n tal c s ~ : ~ dde
o cousas, c gain as frbcclucr~tescorn1liiss6cs dc clue
i~lll'onlla a tilais sevcra rcsporlsabilidade slo er~c:arrcgados,o soldo das suns pa-
a lodos os s u l ~ id:os j,orLrigi~c~csclrlc por tellics, clue tlcvcl:i~al)plicar I srla sus-
quallqurr n~odo lornarc111 curi~p!iccc;
-,(a Ic!~ta(,;iio;c o Xcr;:~:ohrlgrrs~oScnlior,
no dilo Iraficc,: c sc por \en;iil;\ sc co- Tom;lr?tlo e!li Consideraqllo o csposko :
1111ccer cine :i cstir:cqiio cl'cllc sc: 1120 RJailtla, pcla Sccre~arind'Eslaclo dos Nc-
podc corlseguir, sell) quc sc f a ~ accssar gocios da Marinha c Illtra~nar,comulu-
a cxporlaqiio Oc c l ~ i l ~ s porlo de Ma-
pclo nicar ao referido Govcrnador Geral, quc
cau, o n:esl:lo C2overnadora assial~o dc- Ha por bcnl Auctorisar, corno ~ncdida
clarar6, cil~itrindoa sua opiniiio a tal provisoria, clue sc abone a dcspcza por
respeito, a him (lo Govcrno de Sua Ma- elle l)roposI;1, clllc~uarltolhc niio lizcr co-
gestadc I-csolver o que pareccr olais acer- nllccer a Regia Rcsolrlq50 defin:t'~ v a e,
I
tado. Coin a informa@o cjile sobrc esle clue no cnt13eLantoo sobredito abono seja
object0 der o referido Governador, Quer considerado clespeza e ~ e n l u a l .
S i ~ aillagesiude clue clle prcslc os preci- Pag.0, 13 de Julllode 1859.- .4driano
sos esclarccimcntos sobre os dois seguin- Mclu7.icio G z L z ' ~ / (Fo.r.eri.
c~-~~/c
tes pontos: I ." qquaes as vanlagens qrlc
resul:am para Rlacau da esportac50 de
chins pelo porto d'aquella cidade; 2 . O ,
qual o omotivo por clue f'azendo-se uma Scndo prcsenrc a Sua Magesladc El-
similhantc, Illas mr~irosuperior expor- Rei o OfGcio dc 11 dc Abril ultimo,
ta@o pclo porto de Hong Kong, se at- corn o n." 13, em que a .Junta da Fa-
trihueln s6nlente h que se faz por Ma- zenda Publica da Yrovincia de S. Thome
cau os crimes que se commettern na e. Principe, cxpbe os motives por clue
allicia~iiodos chins que tkcm de ser es- lnuitas vezcs 1190 p6de dar prompta exe-
portados. cu@o a ordens quc, lhe s'ao dadas para a
Yaco, 9 de Julllo de 1859.=Adt*in?zo rcmessa de espolios: 0 illesmo Augusto
Mnuricio Guilhet-meRerreri. Senhor, At~endendoassim ao quc a dita
Junta expce, conlo 6 necessidnde dc sc
mostrar aos intcressados 11as lieran~as
dos fallecidos, quc se procede dcvida-
Poi presentc a Sua Magcstade El-Rci lnentc na a r r c c ~ d a ~ idos
i o espolios; Man-
B Officio n." 1 19, dc 16 de Maio do cor- da, pels Sccreiaria dlEstadodos Ncgocios
rcnttz anno, ern (lac o Governador Ge- da Marinha e Ullramar, que a dita Junta
rat do Estado da India cxp6e os ntotivos remetla em cada uni dos nlezes de Ja-
qme o levaram, depois dc uma experien- neiro, ALril, Jr~llloe Outubro, e con)
eia dc mais dc Ires annos, a nornear para relaqiio ao trilncstre antecedente, uma
o servko de njr~dantesd e Carllpo, a dois relac20 80s espolios que estiver arreca-
Oficiacs da guarniciio, corn o fim de en- dando, em q11c sc declarem os nornes
carrep.a.los, n'msa qualidade, de diveroas dos fallecidos e anscntes, c data do fal-
~ommiss6esa que [he sepia irnpossivel lecimento 011 ausencia, as qrlantias ji
continuar a satisfa~erttpenas corn dois em cofrc relativas a cada espolio, corn as
k,judantes dc Ordens da pessoa; e pro- o b x r r a ~ 6 eque
s parecerem proprias para
p& outrosim que ass Officiaes que ser- dar idea do estado da arrecadaqiio; de-
virem d e Ajudrtntes & Campo se abone vendo em cada relacio de trimestro fa-
rr cada urn uma rat% dde forragens d iat. zer-se lnenrao de todos os espotios qlle
a p apup! e cpelnltlmoa maaci: a p l:!aueis a p eaiuqaaalClod eloas3 e p soe iualaduro;,
-mnaa!a c o~$@~!qnre eaed saJossajoad a o b sua9eluea sep was09 e o 3 a p J e q
SOl!p SOU OpCl~~~O3U@3 '(,,'g 3 ,,'] $$ -IN3 ea!aeruaqleN e l o a s ~ep saiua? so
snas a ;, r,. 1 a '.;g '"'9 s ~ 3 ! i a e jq g g 1 a p a n b 9 9 8 1 a p oaqulazaa a p p a p 01
o1so21r ap j I a p o ) a . r ~ a a o p sorrraal - a ~ a a uo1ad opeu! m a l a p as-opoeqa y
sou 'ae3oi y a l scr~!.rcuicallll se!au!a *t1v~n3u13
-0.16sep e!aeru!.ld o~Sanalsti1a p a saecI!a
-rr!ad scloasg s e p !;a.rossayoJ,I soe oejel!q
-n!' a ogSclaasotlc up oyssaauoa 17 -11 ' ? . I J . L . I ~ ~auuaypn3 o.z+nuN oztu?.q~p.
. s e u ~ , r c u ~ ~se!nr~!.\oad
' a ~ i ~ sep e!aepuliaaS = -64'81 a p o q n r a p E w a ' 0 5 q
opjar1.1lsu1 a p sa.rossajoa4 soc opeuapao 'OIaJ33fI
o p 05.1al op e!,ro!cru a 'oqjel!qn! 'og9ea O P ~ J ! o~p o-z 1 O~!JJR op
o.z a *,I $$
-uasode P P oyssanrroa u g.Icjn993J as ,';( sop sao5!sods!p se sep!pualae eruaoj elsa
' ~ a eou a "* .I.IC o p ,,a&a ,,. I $$$ !a? aod opuearj 'souue oaleub a p o s e ~ do p
a p el.le3 cpsl!s ep sa~$ysotis!pselad '1 oaiuap ' ~ e 2 e daaaap a n b errlulos e up01
*~.II! 9 ,-6 "as 3 ,,* 1 O ~ ! I J C '(;9$j 1 3p ap owoasap lei01 o as-opuelaldirroa 'ope1
o l s o . 9 ~ L ; 3p 131 a p UIJC:) cu sep!aal -SU op sa~,joasolad ~ a q a a a n~b o l u a r u p
- a q ~ r s as3t,Sipuos sc sel!a,jsy es 3p siodap - u a ~a p alaed clad 'Jaaap anb 4. JO!J~JU!
' e o 3 31' .Iel!i![\: :I ca!lctnar[rql\~clo.)s?[ e p e!js ulliquau osea ma a n b 'e!luenb euln
salrrarI so 11,lutl .~n%ol5131 9s .oi~sis!%erti sourle s p p 3p osead o p oaluap aluoasap
o p 05!ti.ias 02 o ~ S ~ n r ~ ! l uc13d o a opeuap 341 3"'.13.i3p 311b S0$!3J!p SO O~UO3Sap
-JO o p o,"ua~01) c!.loyerrl a '01;3e[!clnr 'OF> aod ae%cd eaed e!aessaaau oqss!maad e
-clu3sotic a p o;:ssmno3 v .oLr~3ru!ad op!1qo ojJeuo!adund o oprrar 'elcal as anb
:salrrjn2ds so?>!sotTs!p sc u:x.rssc[o as 3P 0 ~ 6 3 J
011 3111)' J C Z I ! Z U J ~ ~ ~ ( U13q ~ 0 l?H
d
rriy o p y a j a ~a) l:.lcrl anb ' a c r u c ~ l l f ia I:qrr : sonp!A!pn! sop sapep!pou~irionsc uloa
-!.lcf e p sopo.2a?< tlop opuls2jtp e ~ . r c l a ~ al?D;[CIl2J ePL13ZCJ ~ p C j [ 1 ~ 1 1 a2 SOJ!aJ!a 3~
- a s ~ 1 3 'upitcif
~7 i ourre aluaaaoa op oa!arm. so aurr!qmo~opua.ranb 'aorlua~o l s n 2 n v
-er 31) ;'c "1' o"!aelr;e.lllll or{~aSlIO~ o p oursaly 0 : 9 1 s 1 3p oaqarazaa a p 11
eII""0:) C li:O,l 3S-OpZICL~IJOJUO:) ' ! a ~ - l s 311' ola.raa(~ o p sag$jsods!p scu ossaadxa
,?pe~sa%qt e n s ! 1 5 s I ap s e q u ~ c' o ~ q m a z ulaci osea alsa aclsa oyu aoci 'o~uonsap
-3a a p a p 1:.1~;~113ep o!Jals!u!i$ op a aod sol!aa!p saul u i s ~ c 3 1 ~ali!ruaatI cl sarll
'oa!aaa~ad ap ~2 3p o y a g o p s o ! a o 3 a ~ as opocnb 'so~rrarr~iilou~a a p emJ?j ura
sop o!Ja;s!u!kr op saae1uarneln2a~seyc1 so)uaw!aua~snds sop a l ~ c dealno waqaa
-.lotj a '15s I a p o ~ s o 3p 4 ~L I 3p !a7 3p -3a 'soa![qnd say03 solad o%ed opeu3pJo
el.re3 e aods!l~an!) o rr!oa ejuo~riaerlma opi13l 'anb sope2a~cIulaso ruanap a n b
'se!~o!.ioad sep!aa,ja.: sep od!jrind orr!srr3 9a.ralq a p sol!aa!p so aelr103sap a p opoul
3 p sa,105sqo.l,j so c ~ e d'ac.!?io] aal e ~ a po a.~r{osnolIasus s s eiunr erusdui err a n b
orusaru o mi, rrta s o s e ~sou 'soluaa~!a epi.i"p e aoclsa ad!du!J,l 3 ~riloqJ,'S a p
-rpa,i "1' OUr!3"3,1"""p 3 ' S ~ ~ S C [ S~CC ~I~
I [e!do!,\oad c p ea!lqnd epuazcd ep elunl.
S C P oySa.)im,>c w e d ossa,~o,ld o naa r:p ou!aa:u! oq,i!.~:)s:] 0 011t) 1113 L ~ ~
-alaqelsa ossl aod opu!,\uoa a : 5 5 8 1 a13 31sa.p oa!anct a p g ,)p u ! a ! j j ~Inn '!ay
o r s o 3 y a p p 1 op 01aL13a0 o p ".f; 03!lae -13 a ~ ~ s a 3 ,e: 1j 1~u~ aiuasa.~d o p ~ ~ o ~
o p oe5!sods!p ~:!arT S C ~ ! J C U I C J I [ [ - ~ ~ sc!arrl.\
-OJJ s e p e!Jeui!aJ O ~ ~ ~ ~ I , Ia~p SsU a ~I o s s a j
-O.I,I sol: alar1rno.1 ilraqwel ank 'ocSl:~!q~~! ~]
. Z . I ~ . I . I ~azu.nyItn3 op!JnvM
z p 5 orr~oa'ol~13~11!aua~i a[:, orrr!3saaaac O U U ~ . L ~ ---6(;s Y 1 3p o q l n r 3 p E 1 ' 0 3 ~ ~
o p oessaauoa F o q 5 e l a ~rua ps o ~ ' u~ ( 81 -soa!raadsa soruam!%ag sop ealaqj eu
a p oa!auef a p I a p o ~ a ~ a ao pu ;c;l 0up-g C J C ~cp!llarLlaa c~ar~ei~o~mi
;p I so9911ac s o p sao5!socIs!p selad eoqs! cris e arif) a l e 'opuepeaa.~ae rnaaaa!lsa as
5 0 annos; e para a concesslio da maioria Governador, que excrcereln a sua pro-
do terco do ordenado, auctorisada pelo fisslo no logar da residcncia do Lente
artigo 19."do Dccreto de 15 de Novem- ausente, attestando por docurnento au-
bro dc 1836, seguir-se-ha o disposto no tbentico qile cllc tem saude e robustez
$ 1." do arligo 1 ." da Carta dc Lci de necessaria, para continuar a cxercer as
17 de Agosto d c 1 8 5 3 . funcp3es inl~erentesao magisterio, 011
Scguuclo. Para a concessilo da aposen- vice-versa.
taciio, jubila@o, e lnaioria do terco do IV. 0 pareccr do Jury, acornpanhado
vencirncnto, pela continua$io do s e r v i ~ o da dcclara~iiodos Facultativos, serli rc-
aos Lcntes da TCscola RIathcmaiica c M i - mettido ao Conselho cscolar, ao qua1
lilar de Goa, he neccssaria consulta es- tambem o Dircctor apresentarh int'or-
pecial tlo respective Conselllo escolar, ~ n a ~ i sua i o confidcncial sobre o scrvico
referida ao r e q u e r i n ~ e n t o h ointcressado eff'cctivo prestado 110su l t i l ~ ~ otres
s annos
dirigido a Sua Rlagcstade, oil baseada pel0 Lente de clue se tralar, ou, sendo
sobrc o parecer do Jury, que sc estabc- a l)rctel~gGoaugmc~itode ordcnado, so-
Icccrii para avaliar a incapacidade phy- brc a sua aptidlio para proscguir no ma-
sics 011 moral do mcsmo intcrcssado, dc- gistcrio.
vendo scr instruidn coln os docu~ncntos V. Ro ~ ~ O C C S S para O a conccsslo da
comprobativos dc sc achar o dito ft'unc- aposenla$o, cunll)rc provnr-sc por do-
cionario ilas circumstancin~alludidas no ci~lnenlosaulllenticos, cjilc o Lcnle tern
."
art. 1 cl'cstas Instrucci,es. A rcfcrida dez a n ~ ~ clc o s bolu c clt'cctivo s c r v i ~ ocon-
con5i'ulta tlcvcrfi scr rciiiettida ao Co- tados do priuieiro dcspaclio, d c ~ c r ~ n i n a n -
~ c r n a d o rtla i.cfcrid3 Provincia, o q i ~ a l do-sc tarrlbem o t c n ~ p odo mesmo born
a far5 s[ibir c o ~ ninforu~n$iosua fi Prc- c efTectivo scrvico, quc clle contar sobre
scncn dc Sua Magestadc pclo rcspcctivo aquellcs dcz annos, c beln assim que se
BSinistcrio. acha jrnpossibilitado de continuar o ser-
I. 0 sobredito J u r y scrh composto do v i ~ oescolar.
Uircctor da Escola e dos dois Lcntcs ju- V1. No proccsso para a concesslo da
bilados da nleslna mais antigos, e na ,iubila~iiocoln o ordenado por i n ~ e i r ose ,
falta dc Lcntes jubilados dos dois mais devcrii comprovar, cjuc o Lentc comple-
antigos, quc se acharcm ern escrcicio, tou a idade dc 5 0 annos, c trinta de born
ao qua1 J u r y seriio annexos dois Facul- e eilcctivo s c r v i ~ odo n~agistcrio; e para
tativos militares nomcados pelo Govcr- a jubilaqi'io corn augmcnto do terco do
nador d3 I'rovincia, a fin1 dc d a m n o ordenado, quc, a l h n d'cstcs quesilos,
scu parccer sobre a capacidadc 011 inca- conta mais dez allnos do mesmo scrvico.
pacitladc pllysica do Lcntc para conti- VII. No proccsso, finnlmcntc, para a
nuar, ou nGo conlinuar no Professorado. concessiio da maioria do tcrco do orde-
11. Depois de ouvir a dcclara~iiodos nado, pel0 prosegilirncnto do scruico no
Faculta tivos, inlcrpor6 o J u r y pareccr magisterio, c u n ~ p r e provar, a16111 dos
sobrc o assuml~tosubmettido ao scu cxa- quesitos designados no $ arltccedente
me. para a jubilaciio corn o ordenado por in-
111. Quando o Lente, que prctendcr tciro, que o Lentc ainda est6 aplo para
a slra aposcntaca'o, ou para ella tivcr continuar no mesmo servieo cscolar.
sido proposto, cstiver i~npossil~ililado de Terceiro. Para a concesslo da aposen-
colnparecer no J u r y por ~ n o t i v odc docn- t a ~ i i o ,jubila$io, e maioria do terqo do
5% 00" ciue se achar auscr~tcem s e r v i ~ o ordcnado pela continuaqiio do magiste-
publico, ser6 substituida a dcclaragtao rio, aos Professores de Instruc@io Se-
dos refcridos Facultativos pela inforrna- c ~ ~ n d a r idas a Provincias Ultramarinas,
$ l o d e outros, tarnbern nomcados pelo scguir-sc-11a o disposto no artigo prece-
09 'I11 '?Oh-'AON '331-'M&?fl '3 Oa 'log
sens SB U I O ~s!a~!)edu~oa'SO!J~U!~JOEJI 8 *e!m!AoJd ap JopeusAw
-xa s o 5 ! ~ ~ ama s sope8a~dmaJas uuaJap oa!~aaclsa~op e ! ~ e y o d ~ o dsa~ossajwd
-od e.ted 'u1a~a3ua);ladanb e soouaui!a a saw- sap o p p r w o a p a s 'o!~als!Oeur
-aIaqelsa soc so~unrpesope~op!srxoaOEJ op o.h!a.ias oa oluatu!n%so~d olad 4opvt~
-as a 'so~!laaja so uioa soSed o p a s sop -apJo op o h a l op y.io!em .olu!nb
-el!qnC saaossajo~da salua? s o ..E $ .r!rwr!aoJd ep ~ o p e u
.souuc eluaoau!:, ap opep! e ope) - S A O ~ o e ~ e ~d o l a a d s uoyIasuo3 ~ opyaj
q d r u o a equal JossajoJa no altra? o anb -aJ op sellnsuoa se ~erluedcuoasoeJaa?p
was o~5e[!qnTe J C ~ O I9133 o y g;~ $ sa?5errrmju!-seiq @o??iquasoc&wed sol
s
- o 5 ! ~ ~ a1~n9! ap some om!a a elu!al -sodo~druuoj no 053al!qnr ma~a~3nba.I
uia3!xa as opc'uap~oop e l ~ e d~3.131 ep anh e!analadcuoa ens ep saJossajoq sop
OUJ!3SaJ33I?o uuw :,opepqnf m a ~ a eaed s a - sre!me~smna~!aa o5!a~aso a ~ q o s'e!acrn
~!O~!AJ% ohylaqga a woq ap souue oou!r, -!~doqb.n.~lsu!ap ~ o ~ a a d oqla6u03 su~ oa
a ow!& u r a ~ a n b aas~ or!alu! ~ o dopeuap -!pacba~o l d apcp!leao~ep lelr!lrJJs!u!m
-JO o uioa sopepq~irura~asap o)!aJ!p o -pe ~ o ! ~ a d napep!~ol3ny s e ep!.ino F J ~ S
)
med ~ 1 1 6uigaod e5uaxaj!p e uioa 'e!~ep cseu!~erue~lln se!au!ao~d sep soiy~asfa
-unaaS og5an~lsu1ap saJossajoJd soe sep no cso!p!sa.~d'sorllmuo.c) SON .o3!un $
-eqdde o y a s sa?5!socls!p s e ~ s z.-I $ -0p5naaxa eJ!aw! ~ e yanap p as salenb SF
.opeuapJo ap 'o.l O ~ ! ] J C op ,,-2 $ op sa?5d!~3sa~ds e
om!asa~a;le a1s3 s!em uioa sopel!qn[ Jas els!A ura opual !ej~epunaaso:San~~su!ap
og~apod03!~.1asap souue eltr!.11 ap s!od S.3JOSSajOJd sop o ~ r a d s ae~op!ti~eisae q
-ap 9s sem f opeuapJo op o 5 ~ a lurn s!cu .anh oe s a m ~ o j u o a ' o ~ma n ~3 ' J O ~ ~ ~ ~ S U I
og.taauah ,'oa!~q nd op 01 !a.io~d11103 Jaa oqlasuq) oa!~aadsa~ olad sopqnui.1oj O?J
-Jan3 o ap su!atre~st[i~la~!a ura ogsa anb -crs 6seo!.ieme~l\nse!au!Ao.q slep e!~etu
as-opuearj!~3Aa 'o!~als!%cruou ~enu!luoa - ! ~ do ~ j a n ~ l s ap u ! a saccl!au!~d sclO3q
'mgnod 'opua~anb !sop!bo~d manqae ssp saaossajoJd sod 'oj!~aasop o ~ ~ e u u ! ~
as an1) ma su.qapc3 sep opeuapJo o moa -uoa elad opeuapJo op o h a l op eyo!eur
sopepqn!' Jas B ol!a.z!p uia?l 'o!~als!3ew a '0~5el!qn~-~o~5e~uasode ep oessaauoa
0 wed orj~edsapo~!aui!.Id op ~cluo:, e e e ~ e d e1lnsuoa a OSS~:,OJ~ 0 .o]Jsn()
'05!~res oa!laags a moq ap souue alu!a .a]Jos 5 sopaJtl oqiasuo3 onisauv (op
urw.)qdmoa anb '.~o!.tadnq o ~ S a u ~ l s uso.lqruatu 1 s!op yctu ap a ~ o i a a d s uoqps~
a p sa.~ossajo~d 3 saiua? s o 1 oS!l.~p -uo3 o~!pop o2rlue s!ew l e 9 0 op ~ olsod
- u m y a s 'o2!1;e ope,!ae~dns op $0
'IIdIIIBSYVUI WY&V
VltlVIUOd V19d 11V1113913 S l O V a V B rejc~l.anbap L J ~ To ose:, aw,N -souam
'saer $a oorsosv 3a LI 9 a 191 !a v 1 w 3 va ~ ~ ~ I S Oq a~ dI QSOJq(113UI oaup ap 03md~1ba
-g orllasuq) a m e ~ e doyessmu aoj w!s
-.t.ra.c.r?q auc.cay/!n3 op!.rnvfl -se 3s 'e!au!ao~d ~~!1aadsar t p ~op~u.Ma
ouu?.rpy=.6~j8 1 apoqlnrap g [ ' 0 5 ~ ~ 1 -0301ad sopeaurou 6sarqm3u~slop s!ew
-0p5naaxa v!Aap U103 ope5~o~a.1enas lenb o 'e!scmyd 085
,
U I
e s!aud!ila~u! ens e ~ e dw p u ~e p opels3 -3nJlSU! ap J O ~ ~ ~ Soylasuwj 08 o $ ~ ~ a s
op p J q ) ,lopeuaa.iof) oe Jwl$y~ed ep aJa y ~ a a u a j ~ az;'d 02!1~lzo E I ~ J ) anb
- u ~ q u oolsn3ny
a ~ owsaH 0 anb 0 : a p * ~ p s u oaa ossamd o Jelnrn.loj rot3 '
a
.sau!Jlewe~llfl Sqau~AoJdmp ~ ! ~ e p u n-ar!p oqlasuo3 o~!laadsa~
o wed 'C!W!A
ap saJossajo.ld - o ~ d
a~ a I P ~ B U I ! J0~$ 3 a 1 4 ~ eu naaLy opuaaeq O,RN .oa!un $
so q x w t a 'w3ap mi!q= d'empemarIl '£38 1: 3P 01-
-ejq ssrrtwsx surpsazuq m e s!a~ea!ldde ap L I ap .ap e a r q ap ;+j2a8!aae.op
o p ','c. &!lap op o'& $ ov a o%~e J 9; op sac&lpxa.td se uoaydron~as
op ,,'I $$ ou ~ 9 1,8ap os0.8~ s odruar o e - o a m b 'a~uaul
.ap L 1 ap ep ' o $ ~ ~ aap
!qap c u e 3 ep sap.+sodsnp sy * o l x q 9 e k i a ~ a ~ !e pwo;, '5s s m a aiuap
~i&1&mer3~,i :&eel* i n'etes .@om- obberem o aocrescitrw d~ ~rdenado,pslol
plJhedi$q,a ragencia d~&~C&deims; proseguimcntode servipse habilitassem:
1 ,,& S.~:&Avt. 2." A: g r a t i f i c a ~ bcons .coin qm ,diploma.de previa $ilbi\aSfio;
cedMai.,aw &edes, Prcofessores e Magi& 2." Quc todavia, n h .se achando nnail-i
tcadaslde yue tratta esta. Lei, gue prefe- . tido esse requisilo na citada Lei, e e+
r h n .mn.tinuar nu ser6j9a depois de gilldo ella tio s6mente, para base da IW-
premchidas as condiq6es dstabelecidas, Ihouia dr: updenado, as duas essenciaes
6 s + i h , a todas as deduq&s, e irnps- eosdi@es, de ncquisi$ia do direito j. ,j.u-
- tos c l i ~ a b forem
e applicaveis,por&n 1120 i bilq9s;:fondado nocomplemento da ida-
sera considerada sobre 0s. vehciwentos de .rt doi tempo de*bmle e&ctiso sec-
dc cada urn d'estcs funmionarbs para vko, a&pres~.ipto~-ddoswaielwoimpta
nenhum outro effeito. - (la idoneidixh. E ,apti&o. dos I'rofesso-
Art. -3." 0 Goverm, precedendo con- rcs, para aboontihqlo do serviqo, vem .
sulta affirmativa dos respectivos Conse- a resultar a desnecessidde da compro-
lhes das Faculdades, Esmlas, e Lyceus, e . v~cliode aulros factos alheios 6quelb
as cornpetentes av~rigu,hd$s,pader~ apo- fin] ; : J ,
Sua Magestade ElyRei, fiegente. ~ r .ndendo por iwiso caber a rnencionada ju--
. nome do Rci, a Qyeln forarn p r w n t e s bilat$io.ronn melhocia & ordenado, po
I
-
cumprindo-1116 dirigir as ditas ol~rasde- Marinha e Ultramar+ ,em 6 de Agosto
pois de terem side competentelnente au- de 1 8 59. Munoel Jot-ge de Oliveirn
ctorisadas e de se t e r mandado proceder Limn.
5 sua execu$Po.
$ 1." A proposta para a obra serd Sendalpresente a Sua Magestade El- .
feita coln todas as indicachs c o n ~ e m i e n ~Rei .o Oficio n.O ,1ido Governador Ge-
tes para se conhecer a sua necessidade ral da Provincia de Angola, datado de
ou conveniencia, e igualmente para- que 6 de Marc0 ultimo, incluindo outro da
o Engenhciro possa fazer o project0 c Junta da Fazenda da dita Provincia, da-
orcamento rcspectivo. Estas indicaqo'es tddo de 4 do dito Inez, e n." 10, sub-
seriio feitas por unla Cotnmiss50 com. lnettendo 5 resolu~iiodo Mes~noAugusto
postado Adnlinistrador doCo~~cclhocomaSenhot! a duvida suscitada pclo Escriviio
Presidente, do Recebedor particular, e Deputado-da mesrna Junta, sobre a le-
do Colnrnanda~lteMilitar, os quaes st galidade da defipoztl procedente das ru-
reuniriio para este firm por proposta dc bricas dos li~lrosda Secretaria do Go-
Administrador. verm, Geral respectivo, e das Alfande-
2." No caso de que o editlcio ondc gas de Loanda e Benguella, e satisfeita
a obra for necessaria esteja encarregad< pelos cofres p u b l h s ab Secretario e Ad- .
a algum Funccionario especial, a estt ministradores, na rasiio de 30 rdis por
compete fazer a proposla ao Adminis cada rubrica : Manda ! h a Mag'estade El-
trador do Concelho, e n'este caso seri Rei, pela Secretaria d'Estado dos Nego-
ouvido para prestar os devidos esclare cios da Marinha e Ultramar, communi-
cimentos. , car ao Governador Geral da Provincia
de Angola, en1 resposta a0 seu citado cionada Portaria o Conselllo do Governo
Officio, c para o fazer constar 5 men- ofTendeu a disposi$io do Decreto de 14
cionada Junta da Fazenda, Confor~~ian- dc Agosto de 1556, que declarou que os
do-Se coln o pareccr do Conselho Ultra- Governadores niio podeln alterar o valor
marine, dado eln Consulta de 12 do cor- da moeda; e Conformando-Se com o pa-
rentc, que dcve cessar o e~nolumento6 recer do Conselho Ultramarino, em Con-
custa da Fazcnda PuLlica, pelas rubl-i- s l ~ l t ade 5 do correntc Inez de Agosto:
cas nos livros da Sccre~ariado Governo Ha por bcln RIandar aanullar a citada
Geral dc Angola, e das Alfandcgas de Portaria do Conselllo do Governo da Pro-
Loanda c Benguella, at6 agora satisfeito vineia clc S. Tho1116 e Principe do 1.O d e
aos rcspcctivos Sccrctarios e Adminis- Novelilbro cle 1 8 5 8 , c declarnr respon-
tradores, scnclo porP,oi igualnientc for- savcis os nlcnibros do lncsmo Conselho
necidos pels Junta da Fazenda 5 Sccre- CIUC votaram por aquclla medida, ou n5o
laria do Govcrno Geral, como o sso 5s protcstara~n contra ella, por qualquer
Alfandegas, os livros destinados para o pre,juizo clue da lneslna vcnha a rcsultar
registo e outros fins (lo serviqo da mes- 6 Fnzcnda Puhlica; o q u e pcla Sccreta-
nla Secrrla~.ia. ria d'Estado dos Negocios (la Marinha e
l'a~o, el11 17 de Agosto d e 1859.= Ultramar, sc participa, para os devidos
&]-inno 11.1ouricio Guilhef-me ZGl.~w-i. cfleitos, ao Governador da sobredita Pro-
vincia.
Paco, en1 32 de Agosto de 1859.-
Tendo o Consclho do Governo da Fro- Adrin7zo d2~1~1.icio Guilhelme Zie1.1w.i.
inc cia dc S. TliomC c Principc, nn falta
de Govcr~iador,mandndo pol. l'or~aria
do 1 ."de No\-cmt~rocle 1858, quc tivcs- Harcndo cllcgado ao conhecimento de
sen1 curso legal ua Provincia, conjr~ncta- Sua Rl ngest acle El-Rci, pelos documcntos
metitc corn vorins ~rioedascsLrangeiras juntos ao Officio 11." 5, do Governador
quc 56 n'clla corriam, outras n ~ u i l a s Geral da Provincia de Angola, datado
igualrnerlte es~rangciras,divis6esou sub- de 5 de Abril i ~ l ~ i t ~cjue
~ o o, cofre do
cjivis~esdas pri~neiras,marcando-ltle va- Governo da Provincia 6 devedor ao co-
lores, conlo pel0 lnestlio Conselho foi par- fre dos Defi~ntosc Ausentes da cluantia
ticipado cni Officio dc 1 9 do dito mez, de 54:986$266 rdis; tendo por tanto
e havcndo o Escriviio interino da Junta deixado de ser enviadas ao Deposito Pu-
da Fazenda pullica da rneslna Provincia blico d e Lisboa, em tempo compctente,
protcstado contra tal resolu$o, como as ilnportancias dos respectivos cspolios,
fez constar por Officio de 19 de Outu- coln grave prejuizo dos intercssados, e
bro u l ~ i m o : Sua Rilages~adeEl-Rci, At- niio lncnos dcscredito do Governo, tanto
tcndentlo niio s6 a qr~ea fixaqao de va- d'ac~uellaI'rovincia, como da Metropole:
lores cjue na'o 6 possivcl realisar em moe- Manda 0 Rlcsllio Augusto Senhor, pela
da corrente e legal, pdde causar, ainda Secretaria d'Estado dos Negocios da Ma-
que indireclamente, algu~naaltcra~iiono rinha e Ul tramar, communicar 6 Junta
valor da moeda legalmentc corrente; e da Fazenda do Provincia d e Angola, que
quc Itavcndo d c trocar-se taes inoedas Ha por benl Auctorisa-la a sacar pela
fraccibnarias quando se leve a eR'eito a mencionada quantia de 54:986&266 r6is
reforola (la ~nocdaque se trnta de fazer, sobrc o cofre de Marinha, e a favor do
a F a z c ~ ~ dPublica
a terh de perder ern tal Deposito Publico de Lisboa, nao excc-
troca, por na'o scr possivel pagar exacta- dendo cada saque a 1:000$000 reis por
mente as rnoedas novarnente admittidas; mez, sendo o prilneiro saque a um mez
Attendendo mais a que cnm a men- de vista, o segundo a dois, o terceiro a
BOL. DO C. 1JLTR.-LEG. N0V.-VOL. 111. 61
tres e assirn successivamenle, e colli es- cos, dos crimes partic~llarcs em que
paCo de uns aos outros de trinta dias at6 Ilouver qi~erella,das a c ~ b e sactivas oil
final alllortisa~iioda clita importancia de passiras clo Jllinistcrio Publico, e das
54:956$266 r&s, devendo os saques vir execucj.6~~ da Fazcncla, cul col~forrllidade
acompanhados dos respecti~~os i nrenta- do Iiegulan~ci~to clc 15 dz Dezelnbro de
rios, indicando-sc os es1)oIios a cine per- 1555, e alctn d'isso ulna rela~iiode to-
tenceol; ficando a ~nencionadaJuata da das ns ac@es, causas ou proccssos dis-
Fazenda na intc!lige~?cia,clue nunca n:ais tribiridos 110sdiycrsos ra:nos, civil, co111-
lhe serli permittido oil tolcrado disphr rnercial e orphanologico.
dos furlclos perlcllcellres aos Lens dos de- P a ~ o ,elll 26 de Agosro dc 1 8 5 9 . ~
funtos c ausentes, seja qua1 for o ~ n o l i - Adt*in)zonlau~,icio Guilh('lc~.nieFet.t-e~.i.
YO,que para isso possa allegar, sob pena
de se fazer efrectiva a todos os lneriibros
da Jnnta a responsal~ilidadcdo seu pro- Sendo p1.esentes a Sua 1\Iagcstatlo El-
cedinl~ento; o clue assiln se coillnlunica Rei os Ot'ficios do Goverilador Geral da
6 dita Junta da Fazenda, para seu co- Provincia de Allgola 11." 723, datado de
nhecimenlo e prompta execugtiio. 13 dc J i ~ n h ode 1 S57, c 11." 1 32 de 22
P a ~ o ,eln 2 3 de A ~ O S LdeO 1859.= de Junho dc 1858, cln clue dcu conta
Adriano IWCIu~.icio Gui/hel.nze l?crt.eri. de tcr rcccbido do Cl~anccllcrcncarre-
gado do Co~~sulado Geral do Brazil 11'a-
quella Provincia o Officio junto por co-
P O B T A R l A CIRCULAR pia, pedindo para os subditos da sua na-
'Convindo que 5s pragtas clestiiladas $50 a dispensa do Artigo 9." $$ 2.' do
para o s e r v i ~ ono Ultramar, e quc re- Regulamento do porto de Loanda, que
gressaln ao Exercito do Reino, se decla- impbe aos estrangeiros cliegados por mar
r e nas guias d'ellas o motivo de tal re- a obrigagtiio de pedirem l i c e n ~ aao Go-
gresso: Determina Sua Magestade El- vcrno para d e s e ~ ~ b a r c a r e m e bem
, assim
Rei, pela Secretaria d'Estado dos Nego- que 1150 fossem obrigados a tirar titulo
cios da Marinha e Ultramar, q u e o Go- de residencia, nem passapor~esdas Au-
vernador.. . e x p e p as convenientes or- ctoridades locacs para [ransitaren] no
dens, para clue 5s p r a p s n'aquellas cir- paiz, supprindo-os os passaportes co111
cumstancias se f a ~ a dita declaragtiio nas que tenhall1 vindo, ou os dados no Con-
respectivas guias de regress0 ao Exer- sulado, s6 corn o visto das ditas A(lcto-
cito do Reino. ridades locaes, fundando-se para tudo
P a ~ o ,em 24 de Agosto de 1859. = isto no Tratado de 2 9 de Agosto de
Aclric~noMauricio Gui/he~.meFerreri. 1 S25, q11e cs~ipulano Artigo 5." a per-
feila recip~.ocidade de tra!nmento dos
subditos das duas na$cs, e no Dccl-eto
Sua Magestade El-Rei, Conforman- I111peria1n.' 11531 de 10 de Janeiro de
do-Se com a Consulta do Conselho U1- 1 85.5, clue concedeu no Brazil as fran-
tramarino, datada de 16 de J ~ l l h oultimo, quezas a c i ~ n amencionadas a todos os es-
Deterinina, pela Secretaria d'Estado clos trangeiros indistinctalnente; c Conside-
Negocios da Rlarinlla e Ultramar, que o rando Sua Rlages~adeque, vislo o cilado
Procttrador da Cor6a e Fazenda junto A Artigo 5." do Tratado de 29 de Agosto
RelaGBo de I,oanda remetta a este Mi- dc 1825 entre Portugal e o Brazil dis-
nisterio con1 a possivel brevidade, res- por tao sblnente o seguinte: ((0s subdi-
pectivamente ao anno findo de 1858, e tos de a111bas as nagt6es portugueza e bra-
regularrnente no principio de cada nm zileira seriio considerados e ~ r a t a d o snos
dos seguintes, mappas dos crimes publi- respectivos Estados como os da nagtiio
..xulnaaxa a p e ~ s a 2 e ~e \n s e a l r r a s a ~ dop!s opuaL
eSej a 'op!puaiua Luisse equai o ope1
- s a , p o ! ~ e ~ a a 3 aago~is!u!uiornsaru Q .oil
-!1e1~!237 aapod op O ! $ C A O J ~ C ~ ~ e p aaaJ
3
- ~ 01uarne1n2ag ope1!3 o a n b rua a ~ ~ e*.zJaddaj d a z u J a y l . t n 3 op.zJnuN o r c u ! . ~ p p
eu se!qaJeuolu e p lerro!anl!lsuo3 e l a e 3 = ' 6 c ; ~ 1 a p o l s o ~ va p ~2 Lua 'o5c,j
!: ~ ~ ~ r o i a p0p 1v 3 ~op ,,'51 02!lav op .o~!sueai a p s a l ~ o d e s s e da u!auap
~
;I $ 013d C I ) ! ~ ~ J U Oo~.")es!.1013ne ep rug -!saJ a p salaqpq J e J y a p soldwas! Jas
alsa c ~ e do p n e s n 'aewe.11111 a c r ~ u ! ~ e f iruabap oyu soa!al!zeJq soi!pqns so a n b
e p s o p o 3 a ~sop o p e l s a ~o!~elaa3ag a ap e!~ua2!lplu! err a ~ u a r u l e n % !opueag
o~~s!u!buolad opeu2!ssc e q e q 3113 rrro3 a ! epueorl a p olaod op o ~ u a r u u l n 3 a uop ,-8
' o l a ~ a a aa1sa.p aiaed zej an11 o ~ u a w n l n 2 O ~ ! J J o~p ".z $ o q s s e opue2o.ia~ ' l e ~
- a u opeuo!3uaru o J E A O J ~ ~ V'soals!u!,q - 3 9 ouaa.lo3 op e j u a a ! ~e!haJd ruas so^
ap orllasuo3 o op!bno opuaj-,a ' a ~ u a ~ ~ o-.!aSuc.r~sa :, sop a n b ~ e q w a s a go ~ ! l l ! r r r ~ a d
op saJl a alrr!n a p ou!JerueJqn o q ~ a s u ~ aa~uaruaiua!uaauo:, n a p a a o ~ da u b 'ax
-uo3 op e ~ l n s u o 3c u ~ o aalu-opueru~ojuo.c) -ua.x~o:,op gi; a p eiInsuo3 ura opep ou!.~
'uracl ~ o !apj[ d :alas a ciuaoDu!a solua3oi -erriealln oqlasuo3 op J33aJed o u r o ~a s
-10 I!UI a p o ~ q w a ~ a pg s!op a a l u ! ~a p - o p r r e u r ~ o j u o'c1oSuv ~ a p e ! a u ! ~ o ~ de p
F!JelJoJ rrra a~uarue!aos!ao~d~ c l n 3 a x a 1 ~ ~ ~3o p3 e u ~ a ~oe o f JeJ!unruruoa
) 'nrn
o p e ~ ~ u e ualIar ~ o c Ia :e2aprrcjlv ulip e - e ~ l l na c q u y e ~e p s o ! a o S a ~sop opex
naaalaqelsa ant) %!as a cluao3u!:, soluaa -sg,p c ! ~ e l a ~ a aelad s ' ! a ~ - l aa p c l s a 2 c ~
-ol!o 1!ru a p o J q n l n o a p s!as a11 ola~:, e n s epuefiu :soa!loru salsa s o p o ~J O ~
- a a op 1 O S ~ J Vop apcp!uraojuoa s u :olsn! e y a s ozu an11 o 'sal
'el08irv a p e!au!aoq e p l e J a 3 ~ o p e u . 1 3-~~ o d c s s e dsop le!3!1od ep!11a[r1 y S O I ! ~ ~ ~ S
- 0 3 01ad opes!ue3ao ' z p q u r v op eSap aluauilen8! arorl 'sacrro!3cu so anb o ~ i
- u e j l v ep o l u a r u c l n 8 a ~ 311 ol3aroad o -!puo3 JoqIaur a p a l ~ c dulsa,u rnu!~eag
~ 5 u a s 3 . 1l e~a g e q r r ! ~ ~op!r{ns opuaJ soa!o2uc~lsaso rn!sse a 'sao5eu s w l n o
sep soe ~ b ! s u a l s a.ras c ~ ~ a a ae[Ia p 'soa!al
-!zc~q sol!pqus soc or!5clruas! a~uerll!ru
-!s crun ep!pa~uo:, an]) o p r ~ e ~ a p ! s u o ~
.z.ra.r~al/l aur.rafl.znf) 0.t3.2.lnll~ ouv!.q?y !3]{3 JOCIJCI!SIIC.I~ m3.r3p
= '6';81 a p o l s o 3 v 3p LZ ura <05cd -od wet1 'sae301 sapcp!aol3nv selad sop
-0q5~10saaellanl~ea e ~ o ~ r-!pads9 l sa~~otlessccI ap ruaxlrrnur as a p a
- d y rrracl aod a a n o ~ aj n h 'o!ar~jo o p c ~ ! a 'z!cd ou ~ i ! a ~ a o a ~ a q c as l s au ~ e t e!auap!sa~
I
uas oc u~sodsaa m a GLropcuaa.do3 opi.13~ 3p saiarll!q maae.r!l a p 'el02uv all e i 3 u ! ~
-aa oe ~e3jnnmrrror,'aetuea)ln a cr[u!aeju -o.rC[ en aoS!a ma ggg 1 a p o!eN ap 8 I
e p s o ! a o 2 a ~sop o p e l s a k pu ! ~ e l a ~ elad, ~ a ~ap o.i!leJis!n!rnpv o2!po3 o aotlru! say1
' x o r ~ u a o~ l s n 3 u ~orrlsalg 0 epuuiq :seu ~111) oc3e3!~qocp s o ~ d u ~ aos !~ sso ~ t a 2 u c n ~
-a8!pu! so c ~ e doi!adsa.r ol!ntu o u!3ne] -scj soalllo sunquau a n b opueJaptsuo9
- ~ o d r u !apuc.12 a p .ras JOCI ' O ~ I C K I I U Ia ope" f c3!uie a ep;DaJoag s!siu o@eu ep so
-Ja:, olu!DaJ oe e5e.q 3p aruou o 'so~![q oruoa soJ!al!zeaq sol!pqns so Je$e.rl scrr
-nd soluarunaop so sopol rua opesn ~ 3 s-3cIc oprl!Jtliun3 'apep!ao,~d!aas ep!pnllc
w e d ' o l a ~ ?a1lanbe,rr n p u e ~ ~ a s u o' 3e i l ! ~ e . ~ a a a l a ( { e r s aumca!aqo ocrr o!$clntl!lsa
a p e!ao2ale3 y h j ~ 3p ! ~ op5eono~l e elsa,p souraal so arib o a e p 3 (c-suaq sow
noaala a n b 'opessud ouuc op o.xqura~ioN -sain sop u~gyacdassocl eu sbp!lucru O ~ J
a p 9~ a p o l a m a u op e ~ n ~ ep ! a ornKa1
~ o -as z ! e ~a p suaq a p sa~op!nssod saen13e
o n ~ a u !l e u b on '~010s a . z o w ! ~a p s e q l ~ so an?) op!prralua opueat) 'sop!2aio~d a
sep aopeuJaAo3 op 'oune a l u a ~ s c uop s o p e p ~ e n oluaureso!%!laa 2 s~pepa!stlo~cl a
I ! J ~ V a p 6 1 3p '9 ;U o!agjo o ! a ~ - 1 3sol!aJ!p snas a ' e S ! u ~ ea ep!DaJoAej s!cur
Paco, en1 31 de Agosto de i859.= dos seja devidamente respeitada, e ao
REI. = Adrinno Mnuricio G'uilherme mesmo ternpo o s e r v i ~ ose f a ~ acoln re-
Ferreri. gularidade e promptidiio.
5." Prover i s occorrencias, niio previs-
REGULAMENTO DA ALFANDEGA DO AMBRIZ
A QUE SE REFERE 0 DECRETO D'ESTA DATA E QUE D'ELLE tasn'este Regulamento, com prudentear-
FAZ PARTE. bitrio, dando logo parte 6 Auctoridade su-
CAPI'IULO I.
perior, para esta decidir deGnitivamente.
Dn orgauisaciio cIa AIlrr~~alegn. 6." Irnpor aos E~rlprcgadosa pena de
."
Artigo 1 0 quadro do pessoal da re- suspensiio de exercicio e venci~nentosate'
oito dias, ouvindo-os previamente sobre
ferida Alfandega serii o seguinte:
Urn Administrador; os motivos das falras. Sendo estas graves,
Urn Escriviio da receila, carga e des- deverh suspender o Empregado e dar par-
carga ; t e 5 Auctoridade superior competente,
Urn Thesoureiro-VeriGcador ; provendo no cntretanto do mclhor mo-
IJrn Guarda M6r, que poder5 ser o Ca- do 5 continiiac50 (lo scrvico.
pit50 do porto; 7 .O propor "6 ~ u c t o r i d & l ecompeten-
Urn Porteiro Fiel; t e as medidas que julgar convenientes
Dois Guardas do numero, e os extraor- para o melhol.au~ento tlo s c r v i ~ oda Al-
dinarios que fore111 precisos, tirados das fandega.
p a s a s de prirneira linha da g~~arnieiio 8." Prover nos casos dc racatura ou
do Districto. i~npedi~nento temporario dos Emprega-
Art. 2." 0 servico bracal e de rema- dos, dando logo conta ao Govcrno Geral.
dores ser5 feito por libertos do Estado, 9." Authenticar com a sua assigna-
quando os haja. tura, reen en chid as todas as formalidades,
Art. 3." 0 s referidos En~pregadoste- os manifestos e os dcspacl~ostle impor-
riio os ordenados, as gratificagro'es, a per- ta~iio e exporta$iio.
centagcm e os emolumentos que mar- LO." Authenticar con1 a sua rubrica
can1 as tal~ellasA c B. todos os livros da escriptura~iiodn Al-
fandega.
CAPLTULO 11. ."
1 1 Altender qualquer preten~iioque
Do Admlnistrndor. lhe seja dirigida, resolvendo-a quando
Art. 4 ." Ao Administrador compete: caiba nas suas attribuicbes, c submet-
I." Executar e fazer executar as dis- tendo-a j. decisiio da Auctoridade corn-
posicbes do Decreto de 6 de 011tubro de petente, no caso contrario.
1856, as Leis, os Regulamentos fiscaes, 1 2." Assignar toda a correspondemcia
e quaesquer ordens competentcs do Go- para as diversas estac6es publicas.
verno Geral ou da Junta da Fazenda Pu- 13." Presidir i s arremataco'es fiscaes
blica, e bem assim, no quc for da sua e quaesquer oatras, que devarn ter lo-
competencia, as Leis e rnais disposi~6es gar perante a Alfandega.
repressivas do Tra Gco da Escravatura. ."
14 6 responsavel pela legalidade dos
2." Superintender e vigiar os Empre- despachos, que authenticar corn a sua as-
gados, no desempenl~ode suas frinc~6es. signatlira ou rubrica, e tamheln pelas
3." Providcmciar para que o s e r v i ~ o faltas dos seus subordinados, quando as
da Alfandega se faca do modo mais con- niio puna ou d'ellas nil0 der conta 5 An-
veniente para os interesses da fiscalisa- ctoridade superior competentc, ser~do
$Go, combinando-se estes corn o commo- graves.
do do cornmercio, quanto seja possivel. CAPITULO 111.
Tern~ose autos:
De entrada de navio de alern-ma]. .......................................... 28000
Dita, corn cscala por porto da P~.ovincia.................................... 14000
Dita de embarcap20 costeira, de 40 a 100 toneladas, por tonelada .............. $010
Dita de porte superior a 100 toneladas.. .................................... la200
De fianca, vistoria ou outro qualquer ...................................... $1400
Das imposigties q u e s e devem cobrar n a Alfandega do Ambriz, alem dos direitos marcados
no Decreto d e 6 de Outubro de 1856.
SUBSIDIOS.
Aguardente estrangeira, pipa ................................................... 18600
Vinho estrangeiro, idem ....................................................... 28880
Tabaco de fumo estrangeiro, arroba ............................................. $100
EMOLUMENTOS.
Marca, urna.. ................................................................
S&llo, urn.................................................................... 80121f2
Capas, urna ...,.............................................................. 8460
..................................................
Visitas de entrada e saida, urna 48000
Guardas a bordo, por dia, urn.. ................................................ 8400
Descargas, u m a . . ............................................................. 6500
Ancoragern de navios estrangeiros (n8o havendo tratados que os isentern), durante cin-
coenta dias, por dia, tonelada ............................................... a030
ARMAZENAGEM.
(Pauta provincial, artigo 6.3
Findo o 1 . O trimestre, por mez:
Quintal ...............................................................
...................................................................
8020
Alrnude $016
Despachante
Nomc do navio
- Nome do capitgo
Procedencia ou destino
Nun~erodos volu~nes(a)
i 8
d
Ij : d
8
Recebi a quantia de
0 Thesoureiro, F.. . 0 Escrivao da receita, F...
(a) Por extenso.
(b) 0 s que competirem segundo o Decwto de 6 de Outubro de 1856.
Secretaria dlEstado dos Negocios da Marinha e Ultramar, 31 de Agosto de iBES.=Adt.iano Mau-
ricio Guilherrne Fwreri.
I(
A
MODEL0 N." 2
MODEL0 R.u 3
LIVRO DE CAIX4.
lonisacfio.. ............
Snbsidios ................
Emolumentos.. .... : ......
(Aqui a quantia total por ex-
tenso). ................
Idern, idem, da percentagem
de 5 por cenlo dos direi-
dns:)F,"das- Nunleros
MR~C~S
-
Quantidadcs ClassilicacZo Datas dos despacllos
-
despaehos
lIODEI,O N.o 5
TABELLA DEMONSTRATIVA.
A d . An110 economico cle 18.. . a 18.. .
Tabella demonstr-ativa do rendimento da referida Alfandega no mez de . . . de 18.. .
o 0 o
' Direitos am
g
,s 2 .z?
*e g
2-
2
:2
---
dei!npor!agHo
estrangeira 5
L
:
a 8ts
e
e"
P
Z
+.
8
Procedencia do rendimenlo.
.g$a
Cm 1 'z.; .- $
$,O
XE
'5'gD i -P
cI
n
-a Total
.-
,O 0.2 on Q .G w
a g z 8%
g gv ,g
a 5 W
----- ---
-,
-
Em narlos estrangelros
-
sl Y) W,
"
w
2 " m
- -
0) m a
2
.-5Z .-Z
mercadorias
a
B
2
2
g
2
a
3
u
s
2
2
2
-
-
;
- a -go 2
2
0)
"L
0
s
----------
0
;
0
6 g '3
--
Q
-- -- -- --
4 L 8 8 L L $I L
Imporlag50 Exportat50
Direitos de importag20............................. 8
Direitos de exporta~go.............................. 8
...............................
Diversas imposip5es.. 6
Subsidies ......................................... 8
Total.. .. 4
i
rotina pelo merito, e do ita ado obter Negocios da Marinha e Ultramar com-
bons servidores. prehende :
0 Governo, marcando as causas, clue 1." gabinete do Ministro;
podern produzir a delnissiio dos enlpre- 2." A Direc~iiode Marinlia;
gados, rnostrou o dese-jo de fugir do ar- 3." A Direc~iiodo Ultrarr~are Repar-
bitrio, que repugna no s y s t e i ~ ~consti-
a ticso central;
tucional, quando 1350 e justific:tdo. 4." A Direcyso de administra~aodc
0 futuro dos empregados niio esqoe- fazenda.
ceu quando se impossibilita~nde poder Art. 3." Siio auxilial-cs dn nlesma Se-
continuar a servir por sua avan~adaida- cretaria d'Estado :
de, ou mau estado physico, e ulna apo- ."
1 0 actual Conselllo Ultramarine;
s e n t a ~ a oou reforma equitativa lhcs econ- 2." Uma Comrnissao consultha d e
cedida. Nlarinha ;
Restringindo-se as habilitac$ies dos 3 . V m Chefe de Estado-maior de Ma-
Amanuenses s6rnente ao r~ecessariopara rinha ;
o bom desempenho do s e r v i ~ oa que siio 4." Urn Auditor.
destinados, retirou-se-lhes o direito de Art. 4." SQodependencias da dita Se-
accesso, ficando-lhes todavia aberro o cretaria d'Estado:
camp0 dos concursos; julgou-se por6m 1." As escolas de Marinha;
de boa rasiio que, passado urn certo nu- 2". Observatorio Astronomico ;
mero de annos de scrvico regular go- 3." A Repartigiio de saude e respe-
sassem uma colnpensa$Go no augment0 ctivos hospitaes;
dos vencimentos. 4." 0 Arsenal da Marinha, c estabe-
Taes siio, Senhor, as condi~ciesque jul- lecimentos annexos.
go poderem justificar as proviscies con-
tidas ria primeira parte do plano de re- TITULO 11.
forma auctorisacla pela Carta de Lei de Do gabinete do Ministro.
3 dc J u r ~ h oproximo passaclo, reforina Art. ".5 gabinete do Ministro com-
q u e tenho a honra de submetter A ap- p6e-se :
prova~iiode Vossa Magestade. 1." I)e urn primeiro Official, Secre-
Secretaria d'Estado dos. Negocios da tario;
Marinha e Ultramar, em 6 de Setcinbro 2." De urn Official de Blarinha 6s or-
de 1 5 59 . =Adriano Mauricio Guilher- dens do Ministro;
me lierreri. 3." De urn Amanuense adjunto.
-!ma rua JecueJqn or1 op!nJas ulaq ruaJa.1 -IN 01" sopeaurou sop01 'oy53a.r!a eqaa
-noy a n b <sonp!~!pu!saIlanbe aalua ap -Ja) cp sope9aadwa s!op ap a 'a)uap!saJd
sop!qIoasa oEaas 6sopeaurou ruaaoj a n b ' c y u ! a e ~ ap ~ e ! a g j o run ap olsoduloa
'so! ~ e u ! p ~ o e a l ? isoJ!aqIasuo3
a s o e ' ~ y a s og5e~~s!u!u1pva p oqiasuo3 0
.oqIasuo3 ou apep -aope%ed op erlloasa ep p
-!n9!lue ens e opun9as 'soa!)aaja so opa la!d 0 .o$unke aluca!dsg ruli a 'le!3r~jo
-!nl!lsqns so!neu!paoealxa soa!aqlasrIo3 opunsas urn 'leas!d oc,r!JasR tro 'ajaq3
soaxno s o .apep!lenb erusaru e nap as -qnS ,rod. opuax ' e ! ~ e a n o s a q ~ep a j a q 3
manb rua o.ulaafta oJr!arllasuon o oluam '~0pe%ed0 CJaS IC!3lJjO O J ! ~ U ~ ! JL~L l n
-!padru! nas ou ? a ! t ~ ! ~ s q r 'ollnsuoas!J
~s .le!ayjo opunSas run
-nr ap apcp!qenb eu opeawou op!s Jaay ajay3-qns nod opua) 'le!arJjo on!aw!ad
a n b 'o!aeu!pnoen~xa pJ!aqlasuo=) 0 ;g mn nod ep!%!~!p ? sa?S!l~edax s e ~ ~ n o
'seluo? sep e w n epe3 . s a ? 5 ! l ~ ~ dsep a ~ euln a p
sep 03uatue91uf o aq1-a~aduroaa em ajaq3 ' ~ e ! ~ l on!aw!nd l~o urn ao~aan!a-qns ,
-CJlIfl Op SO)U~UI~SJO SOU U I ~ J ~ Z O ~ O~ J o~ ad'aolaa~!am n ajaq3 ,rod yJa1 o&ar
as a n b s a ~ 5 e ~ a qscc a ~ q o sop!ario a ~ d-!a e l s a -ocSea~s!u!rnpcap oqIasuo3 run
-mas p a s ou!~eiucaqnorl[asuo3 0 E'g o ' e l ~ e a n o s a q ~eruu 'sa~5!1~edaqsanx
.o!-j?na~!g eJ!aaaal ep og?q.ieda\;i ap as-aodrnoa 'epuazej ap 0 ~ 5 e ~ l s ! u ! w p ~
ea!aaaal 9 czadsap a e)!aaa.r ep oc5es!ue3 ap no 'o!:5.1aa!~ ea!aaaal y ;s ' l . 1 ~
-JO e a 'neruen1~~1 op rlo '0553a~!([ ~ p u n 3
-as e p 0!5!wcdd~ epu113as opuaauat
-rad cag seu!ncrucJl[n sc!arr!~ondsep 1e.r 'JCIIlCJ1[n OU Op
-a9 ea!ls!le~sa ep oq5euapaooo v Z; -!AJDS ere11 an13 '~el!l!ru IC!~IJJO urn F J ~ S
*aluap!sanJ ~ J ~ I ~ ~ -o!'rC ia [ Ic Io S
~ 5 ! l ~ w d acpunSas
q ep
- a a ! ~o p a s m n sacnb sop ' s o ~ ! l x y asoa og5daasa 9 'ajarln-qns aod ~c!a!jjo opun3
-!aqIasuo3 alas a p o.raurnrr o als!sqnS -as mn se1]3,1) crun ~ p r ? aopua] 'le!arjjo
-se$uo=) ap l e n n q !J,~ ooruo acuo!:, on?arrr!Jrtl mn ~ o sep!S!a!p d 05s saoj!~aed
-3y1ij oylasuo3 o an11 aadruas ya!p~sancI -aU senp scnlno sc a 6 ~ e ~ 1 u ao =@) ! 3 ~ c d a ~
aisa a ' a ~ u a p ! s a n d - a a !o1ad
~ op!nl!psqns v .sa?3!]ncda?.~ sclsa'o elnn ap ajar13 3
ynas saossas sy .~!~s!sscap Jex!ap o p u ~ n b'.rolaan!u-q~~S o y.ras Ie!ngjO o.l!acrr!~d
.ov!neruenl~fi oqlasoo3 o p aluap!sd.rd o r r l l l 'aolaa.r!a o ao!c[q le!ngjO 0 'leal
? J c w e J l l n a c r l u ! q q ep s o ! a o 3 a ~sop -ua3 err!iuouap as saenb sep crun 'sapS!.r
o p c i s ~ ~o!Jelan:lag
p a o.rls!u!~0 ,-I - a c d a ~oalenb a p as-agdruoo ' ~ c r u e n ~ ~ n
:sa?Seu!ui~akap saln!nSas op no 'op53a,1!~cpr1n9as v ;L . I J ~
seu opeaallr: ach o)aJaaa alsa .~o(la n b
o 01daax.a '01oary3ag rlas o n o ~ o ~ d r l c
a n b ' ~ s ; 1s ap o ~ q c ~ r a z a p~ j6~ 3 j $8 1 ' o ~ u nrpc asuanu
a p onqnralag ap ~ 2 ap ; !ar1 3p ejnoj ruoa - c m y rrrn p a l 3 'apnes ap o$~!l.~ecTag
s o l a ~ 3 a aso ruenap ar11 arih 'o?,ics!uc3 up ajar13 o ynas cpemJV up o q e 1 I n a
J O e eaaasuoa ~ e u u q 3! 1~s ~ ~
~"-6 - 1 . r ~ - e j L U 'ajaq3-qns .~od~ ~ ~ I 0pun3as J J O
urn w a l sao5!x~ecla~1 sclsacpc w n epen
.og5!1~ctIauepun3as ep ajar13
a '~olaa.l!a-qnso paas CrllI!JC~~ ap le!ag
-jo O J ~ I I O U I n . 0 ~ 5 ! ) a c d a ~e~!actl!ad ep
. s a ~ u a ~ a n a ss!op
a s!eru ajaq3 o ruaqrue) p a s anb ' e p e u r ~ y e p
pnaL . ~ o p ~ " d u oo3~ a dopeanFpeoa 'sop ~o!Jadris 1e!oyjo run 9 nolaaa!a nas 0
-vnn3ond ap oakno a ' o ! ~ e k a ~ a ap a ~ FJ!A .sao5!3.1eda~~3.11ap as-a~druo;r,'er~u!aejq
-nas sope3andu1a sop w n .souue s a q ap a p no d o @ a a ~ ! aeJ!aru!ad v g; ' l n y
wale FaeJrip ogu o!a!aaaxa nas 0 .oa~s!u .ogl3aqa e q a u q ~ dea
nentes cargos pelo e s p a p quc a Lei mar- d e r i pertenccr 6 Coru~nissiiopor mais
cay tanto na adrninistraciio, como na dc tres annos. A patente mais gradilada
m a g i s t r a t u r a , no
~ ~s e r v i ~ omilitar,esnp- entre todos os sete Vogaes da Coinmis-
posto niio fiquern corn direito absolrito s&opresidii.5 5s suas sessbes quando n'io
para passarern a Conselheiros effectivos, estcja presente o Mioistro. 0 s Cl~efes
seriio corn ~ u d oconsiderados para essc de Direc$io, o Presidenre do Conselho
effeito tanto cluanto possivel, tcndo-se de Sarlde Naval, e o dudiror teriio as-
em vista o determir~adono $ unico, ar- senlo n'clla c voto consultive, quando
tigo 2." do Decreto de 29 de Dezenlbro alli forern charnados, tratando-se dos ob-
de 1852. jectos relatives 6s Reparti~ciesa seu car-
6." 0 Conselho Ultramarino consul- go, e te-lo-ha igualrnente o Chefe dos
tar6 corn preferencia para os logares, Constructores.
que vagareln de Ainanuenses no dito
Do Chefe do Estado-maior de Marinha.
Conselho, os individuos que houverem
bem servido no Ultran~ar. Art. 1 1 ." 0 Chcfe de Estado-maior
."
7 S6 por ordem do G o ~ e r n oconsul- de Marinha e' uii~aAuctoridade interme-
tar6 o Conselho Ultramarino sobre os dia entre o Alinistro c o Corpo da Ar-
assumptos de q u e tratam o n."." e 7 .' mada, e pela qua1 seriio ~ransmittidas
do artigo 24.", o artigo 25.", e os n."" todas as ordens supcriores, dinlanadas
3.' e 110." do artigo 26." do Decreto de da Secretaria da Illarinlia, sendo das suas
29 de Dezembro de 1852, eliminando-se attribui~cieso c1ue se d c t e r ~ i ~ i nnas
a ins-
o' n." 6.' do mesmo artigo 26.' 0 s ob- t r o c ~ b e s annexas a csle Decreto as-
jectos de que trata o arligo 27." terao signadas pelo Rlinistro e Secretario dYEs-
seguimento directo pela respectiva Se- tad0 dos Negocios da Marinha e Ultra-
cretaria d'Estado, deixando de o ter por mar. A gradua$io d'esta Auctoridade
o r d e ~ ndo Conselho, como ate aqrii suc- niio serA inferior 5 de Capitiio de Mar
cedia 5s Auctoridades do Ultrarnar. % e Guerra. Em circunlstaiicias extraordi-
8." 0 Coiselho Ultramariuo gosarj. narias s e r j substituida por outra corn
de todas as vantagens e prerogativas as amplas attribui~besdo Co~nmandoem
concedidas por Lei aoTribunal de Con- Chcfe da Arrtinda, e entiio se denomi-
ttts em tudo o que n.20 contrariar -as dis- nar5 Major-general.
posi~besd'este becreto.
1 Do Auditor.
Da CommissEo Consultiva
de Marinha.
l
Art. 12." 0 Auditor 6 um magistra-
do a quern siio cou~mettidosos traha-
Art. 10.' A Commissiio Consultiva lhos deajustiya,funccionando pelo modo
de Marinha cornpbe-se de setc Vogaes, indicado nas supraditas instrucqbes.
'sendo quatro e8'ectivos e tres amovi-
veis, nomeados pel0 Governo. 0 s Vogaes TJTULO IV.
eEfectivos siio: Da admissso, accesso e nornea~iio
1." 0 Chefe do Estado-maior de Ma- dos Empregados.
rinha ; Art. 13." Nenhurn individuo poderl
2.' 0 Director da Escola de Marinha; ser admittido no logar de Amanuense
3.' 0 Inspector Geral do Arsenal de da Secretaria d'Estado dos Negocios da
Marinha ; Marinha e Ultrarnar sem ter, al6m de
4." 0 Commandante de Marinheiros. regular educaqiio, e born colnportamen-
0 s Vogaes amoviveis sPo tres Offi- to, ngo inenos de dezoito annos de ida-
leiaes da Armada, urn dos qrlaes servirh de, t ~ o mcaracter de letra, e saber gram-
4e Secretario; mas n e n h u ~ nd'elles po- matica portugueza e arithmetica.
$$ 1 ." 0 s Amanuenses Gcanl sem di- por6m admittidos a este m e s ~ n o con-
reito ao accesso de classe, mas podem curso:
comtudo concorrcr ao concurso para os ."
1 0 s Bachareis em ~nathematicaou
logares mais elevados, como outro qual- pllilosophia.
quer candidato. Exceptuam-se pore'm os 2." 0 s que tiverem o cllrso completo
actuaes Amanuenses dc segunda classe, da Escola Polytechnica, Academia do
que na sua promoc<ioa Segt~ndosOfficiaes Porio ou da Aula do Comlnercio, corn
seriio attendidos alternadn~nentenas va- dis t inc~iio.
gaturas que se derem, sendo urna d'ellas Art. 17." 0 s logares de Pri~neiros
preenchida por concurso e a outra pela Ofliciaes seriio precnchidos por concurso
promociio dc um dos ditos Amanuenses. enLrc os Segundos OHiciaes; o mesmo
2." 0 s Amanuenses terio err) com- aconteccr5 na terceira Direcgrgo.
pensaciio da ausencia do accesso um ac- Art. 18." Para a admissrio e accesso
crescimo de vencimen~o, a saber: um dos Primeiros e Segundos Officiaes, e
quarto do ordenado dcpois de dez annos Amanuenses do Conselho Ultrarnarino,
de boln e effcctivo s e r v i ~ o e, melade pas- regulam as n~esmasdispnsi$6es ordena-
sando vinte annos. Este augment0 po- das para os Etnpregados civis da Secre-
rdm carece da approvaciio das C6rtes. taria d'Estado.
3." Na admisslio para Anlanuenses -4rt. 19." Na actual organisa~riopas-
seriio corn ten~pladoscorn preferencia os sario a Primeiros Officiaes os Officiaes
individuos que houverem bem servido ordinarios da Secretaria da Marinha e
no Ultramar por tres annos, tendo as Ultramar. 0 mesmo acontecer6 con1 os
condic6es aci~naindicadas. que siio agora Chcfes da Contadoria e
Art. 14." 0 s logarcs de Aspirantes Contabilidade, corn r e l a g o 5 terceira Di-
da terccira Direc~iioserrio preenchidos rec~iio.
por concurso, rnediante as habilitac6es e ."
$j 1 Do mesmo mod0 se proceder6,
condi~besexigidas pelo respectivo pro- pasmndo a Scgundos Officiaes os Offi-
gramma. ciaes graduaclos, e Amanuenses de pri-
Art. 15.' 0 s logares de Segundos Of- n ~ c i r aclasse; e os Officiaes, Escriviies,
ficiaes serio conferidos por concurso ge- Encarregados dos depositos do Arsenal
ral, e teriio direito de preferencia: e Cordoaria, e o Escriviio da Pagadoria.
.
."
1 0 s Bachareis formados em qual- Todos os mais Empregados ficam perten-
quer das faculdades da Universidade de cendo a classe de Aspirantes.
Coimbra, com premios ou informa~6es $ 2." Se sobrarem dos quadros, fica-
distinctas. riio addidos para entrarem nas vagatu-
2." 0 s que tiverem curso complcto ras que occorrerem.
- da Escola Polytechnica ou da Academia $ 3." E preciso porkm que uns e ou-
do Porto, com distincqgo. tros tenham condi~6esque possam ga-
3." 0 s q u e hoilverem bem servido rantir o horn desempenho do s e r v i ~ oa
como Secretarios dos Governos Geraes, que slio destinados, de contrario se con-
ou em outros logares importantes do servariio na mesma classe at4 que se lhes
Ultramar por tres annos. possa dar destino para f6ra do quadro.
4." Aquelles individuos que, pelo seu Art. 20." Slio cle n o m e a ~ a oregia os
reconhecido talent0 e illustra~iio, de- Uirectores, os Prirneiros e Segundos Of-
monstrado cm seus escriptos, se conhe- ficiaes. Siio da nomeacrio do Ministro:
carn aptos para importantes trabalhos. 1 ." 0 s Sub-Directores, os Chefes, e os
A r t , 16." 0 s logares de Segundos Of- Sub-Chefes de Reparticgo, ouvidos os Di-
ficiaes da terceira Direc~iioseriio dados rectores.
por concurso entre os Aspirantes; siio 2.O 0 s Amanuenses.
jcitos i?
Icgisla~iioinilitar e m todas as suas
consequencias na parte disciplinar e pe-
Das aposentapces, reformas, demissces
e gradua~oesmilitares. nal. Quanto 6 srla demissiio regr~lao que
estli disposto no artigo 22."
Art. '2 I ." Podcrll scr aposentados os
Ernpregados civis con1 o ordcnado por in- Graduapoes.
teiro, quando tivcrem trinra annos dc Dirccior, chef; d l 3:' Direcqiio -Ca-
bom c effcctivo serviqo, c i ~ ~ ~ p o s s i b i pit20l i - de Mar e Gucrra.
dade cleridanientc comprovada dc n'clle P r i ~ r ~ e iOfficial,
ro Su b-Dirccior -Ca-
podere111continuar. Dos vinte aid t rinta pitiio de Fragara.
annos d c serviqo serli a aposentaglio con1 Pri~ncirosOfficiaes-Capit5es-tenen-
metade do orclenado, e dos quinze a16 tes.
aos virile corn uln lerfo, Segundos Officiaes - I'rimeiros Te-
$ utlico. Aos militares, 011 aos quc ti- nenlcs.
verem graduaqdes nlilitares, aprovciiar5 Aspirantes -Segundos Tcncntcs.
a Lei gcral das r e f o r ~ n a spara os Offi-
ciaes clo Exercito. TITLJLO Vl.
A r t . 22.' S5o causas d e clcmissiio: Disposipiies geraes.
1."A l ) r o n ~ ~ n cdeiinitiva
ia nos crimes
d e peita, suborno, l)eciilaio, col~cussiio. A r t . 2.5.' 0 s cncargos cor~~inettidos
estelionato, ~ n o e d afnlsa, furto, roubo c a todas as I:eparli$6cs de quc lrata esle
llomicidio. Decreto, n~enciona~n-se nas instrlic~des
2." A rcvclagiio dc negocios reserva- a clle annexas, as quacs poderiio ser al-
dos, ou confidenciaes da Secretaria, e o teradas pelo Govcrno, q ~ ~ a n dassim o o
abuso d e confianga em lnatcria de s e r v i ~ o exi,ja a conveniencia do scrvigo.
publico, tuclo devidamente c o m p r o ~ a d o . Art. 26.' Regula~nentosespcciaes es-
3." l? i g r l a l l ~ e n t ecarisa dc demiisiio tabekcera'o a ordern do serviqo a cargo
a ilnpossibiIidade permanentephysica ou das clitas ReparliqGes, as attribui@es,
moral dc excrcer o emprego, quando o o b r i g a ~ d e s clos scus K~npregaclos,e o
Ernpregado se niio achar nas circumstan- formulario do respective expcdiente.
cias d e ser aposeniado 011 reformado, a Art. 26." 0 s Directorcs 16~111direito
desobedicl-rcia voluntaria 6s ordcns S I I - d e admoestar c reprchendcr os seus su-
periores cm objecto d e serviqo publico bordinados, e d c os suspcndcr a ~ cinco d
das suas attribuicdes, clepois d c t e r j6 dias, quando niio cumpram coin os seus
soffrido suspensao por effeito d e reinci- devcres; pore'm pena ~ n a i o rs6 pcide ser
dencias; a rclaxaqlo no cllmpri~nento imposl a p e l o Rlinislro sen1 quc exceda
dos seris deveres, ou d c costu~ncs,q u e a suspel~sGoa lrcs nlezcs en] cnda anno.
offendam a nloral poblica, dcpois d c se Estc castigo ilnporta stls1)cnsiio d e exer-
terern esgotado a admoestaqiio, a reprc- cicio, d e ordcnado, c n ~ o l u u ~ c n t oes gra-
hens.Go, c a suspensiio. ti fica~iio.
Art. 23." No caso ~ r c v i s t ono artigo Art. 28." 0 s Empregados das Repar-
antecedente, I.", sc o E n ~ p r e g a d ode- t i ~ i i e s ,n'este Decrcto mencionados, q u e
mittido se rehabilitar para o exercicio actualmente teem maiores vcncimentos
d o emprego, p6de scr rcintegrado logo do clue aquelles inarcados na tabella,
qiie haja vagatura, independenternentc q i ~ econstilue o seu artigo 31.", conti-
d e novo concurso. nuariio a gosar esse lnesmo abono ate'
Art. 24." 0 s Ernpregados da terccira passarern a supcriores vantagens; igual-
Direc~rlogosar2o das graduac6es milita- mente conservara'o as graduacbes, se por-
res abaixo designadas, Gcando p o r h su- ven t u r a as tiverem maiores.
'
Art. 29." 0 Primeiro Official encar- Art. 30.' Ficam extinctos a Majoria-
regado do archivo geral 6 responsavel general da Armada em tempo de paz,
por qualquer extravio, e pela boa ordem, e quaesquer cargos, classes ou logares,
conserva~iioe classificaqiio dos documen- que pelo presente Decreto niio s8o con-
tos n'elle existentes. servados.
TITULO VII.
Tabella dos quadros, ordenados e gratificagaes dos Empregados
da Marinha e Ultramar.
Artigo 3 1 . O
SOLD0
OU
GRATIFICACLO
ANKUAL
ORDENADO
I
Chefe da i: Repartipgo, e Sub-Director.. 6008000
Dito da 2: Repartipso ................ 6008000
Primeiros Oficiaes Dito
.............. da 3.' Repartiggo.. ............... 600&000
6 Dito pagador ........................ 6004000
Dois ara Commissaries de rnostra ...... 6008000
s u b - k e f e da 1.. ReparticBo.. .......... 4008000
Dito da '2.0 Repartipso..
Segundos Officiaes Dito da 3." Repartipgo
...............
................ 4008000
4005000
17. ............ Dito da Tl~esouraria.. ................. 4004OOO
Archivista da Direcgxo ................ 40040(30
Sete encarregados do deposit0 e Escrivaes 4004000
BOL. DO C. ULTR.-LEG. N0V.-VOL. 111. 64
1
Conselho Ultramarino.
Artigo 3 2 . O
Artigo '33.O
I
Official superior..............................................
Tenentes ....................................................
Artigo 36.0
1
Artigo 3 6 . 0
Audltor. .....................................................
Artig~
,E57.O
clamacbes, o Fiscal da Junta far5, por gum collectado, exigir6 certidiio da parte
parte da Pazenda Pu blica, t a n ~ b e maquel- correspondente da acta, ou da reclarna-
las que entender justas contra as colle- $0 e do despacho (a qual o Secretario
ctas diminutas. Ihe dar6 ex-officio), e ajuntando a expo-
Art. 14.' Findo o praso de cliiinze si~iiodos lnotivos por que se persuade
dias para a apresenta~iiodas rcclan~a- que a Fazenda se acha lesada, dirigirii
qbes, a Junta reunir5 em sessiio para as tudo ao Escrivao-Deputado da Junta da
resolver. Na acta se l a n ~ a r io resulno Fazc~ldaI'ublica, ou ao Escriviio da De-
de cada requerilnento c o seu despacho, legac5o do Districto, para ser apresen-
que seri motivado. Se cste expedientc tado n7estas inslancias superiores.
niio pod& concluir-se n'uma s6 sesdo, $ 6." As collectas que a Junta do
continuar-se-11a ern lantas cluantas fo- lanpmento alterar, em virtude das re-
rem necessarias. clarna~bes,serio emendadas 110 rol res-
.'
$ 1 Na decisiio das reclama~bes,tan- pectivo, resalvando-se por extenso as
to por partc dos collectados como do Fis- quantias quc em algarismo se emenda-
cal da Fazenda Publica, ler5 a Junta el11 rem; o que igualmente se praticara
vista que deve atlender: 1 .", aquellas sempre que houver emendas, scndo a re-
que rnostrarem que as propriedades col- salva rubricada p e l ~Presidente da Junta
lectadas nso pertencem i s pcssoas a quem e o Secretario.
siio attrihuidas; 2.O, as que ~nostrarem !$ 7.' 0 s recursos para a Junta da
que houve erro de calculo nas collectas; Pazenda, e as suas Delega~bes,niio po-
3.07 as qile provaren~desigualdade rela- derio ser interpostos depois de passado
t i ~ aAs collectas de outras propriedades o praso de dez dias, contado do da sessiio
do rnesnlo valor 011 rendimenlo; 4.", as en1 qut: niio foi pela Junta do lanqa-
que rnostrarcm clue as collectas sGo ex- mento attendida a reclama@o. D'isto se
cessivas 011 diminutas. far6 selnpre expressa men~iionos des-
$ 2.' 0 s rcquerimentos, con1 os res- ~ a c h o sde indeferimento da Junta do
pectivos dcspachos, seriio entregues aos lancamento, a fin] de que os interessa-
recla~nantes. dos niio alleguem ignorancia,
$j 3.O Da parte da acta respccliva a !$ 8." Taes recursos seriio entregues
cada urn dos reclamnntcs passari o Se- aos Chefes dos Concelhos, que d'elles
cretario as cerlid6es clue Ihe forem pe. passariio recibos. 0 s mesmos Chefes os
didas, coin previo despaclio do l'resi- enviarao ri Junta da Fazenda, ou 5s De-
dente da Junta, levando os emolun~en- legac6es d'esta, aonde competirem, jun-
tamente com a certidiio da importancia que s8o os docu~~lentos legaes para em
do lanqamento, de que trata o artigo todo o tempo se provar o lnesmo paga-
18.", no tempo fixado no mesmo ar- mento. No verso do cornpetente extracto
tigo. Italso), se notar6 a data do pagamento.
CAPITULO IV. Art. 21." Findo o praso de sessenta
Da cobranqa e arrecadaqZo do dlelmo.
dias, que rnarca o artigo 19.", sera0 os
conhecimentos niio pagos pelos collects-
Art. 15." Logo que a Junta tiver de- dos entregues aos cobradores das respe-
ferido as reclama#ies, o Secretario som- ctivas divisaes, que podergo ser os Com-
mar5 todas as collectas do rol do lanca- mandantes clas mesmas divisaes, ou ou-
mento, o no fim lan~arrium resumo da tras quaesquer pessoas da confian~ado
importancia do dizimo, corno se v6 no chefe e pelas quaes elle ser6 responsavel.
mod610 A. Art. 22." A entrega dos conhecimen-
Art. 16." 0 Secretario escreverj. nos tos aos cobradores ser6 feita mediante
talaes dos conhecimentos (rnodelo B) o rela~6es(modelo E), nas quaes acluelles
extracto da verba do laneamento, nfo passariio recibos.
incluindo em cada um sen30 as verbas Art. 23." Pela importancia das refe-
que no rol estiverem comprehendidas ridas relac6es ficariio r e s p ~ n s a ~ e para
is
debaixo do mesmo numero. com o chefe do Concelho os ditos Cobra-
Art. 17." 0 s ditos talaes, dispostos dores; sendo ot~rigadosa entregar iquel-
pela ordem da sua numera$:iio, que de- les, findo o praso de 30 dias, a mesuna
ver6 ser a mesma das verbas do lanca- importancia em reis, ou em generos dos
mento, e reunidos em uma collec~fo, que sfo adrnittidos a pagamento do di-
constituen~ o caderno da arrecada~ga zimo, 011 os conhecimentos que, feitas
dos dizirnos, cuja somma total dever6 as necessarias diligencias, nfo tiverem
coincidir com o do lanqarnento. podido cobrar.
Art. IS." Coordenado assifi o dito Art. 24." 0 s conhecimentos cuja co-
caderno, o Presidente da .liinta do lan- brays 1120 tiver sido effectuada pelos
camento rernettera i Junta da Fazenda cobradores, serao relaxados ao poder ju-
da Provincia, on ri sua Delega~iio,haven- dicial, para se proceder execiltivamente
do-a no Districto, at6 ao dia 30 de Ju- contra os devedores.
nho, uma, certidgo conforme ao mo- Art. 25." 0 s Chefes dos Concelhos sfo
dklo D, para em vista d'ella se formarem responsaveis para coln a Fazenda Publica
na contadoria respectiva o debito ~ea es- pela importancia total do lan~amento,e
cripturaciio competentes. s6 poderso aliviar-se d'esta responsabili-
Art. 19." Estando os extractos con- dade apresentando cerlidao de fallencia
fornles corn o lanqamento, sera0 logo i execu~iiojudicial.
cheios pel0 Secretario os conhecimentos Art. 26." 0 s mesrnos Chefes siio obri-
(modelo C) e ao mesmo tempo mandarj. gados a entregar no cofre geral da Pro-
o che'fe do Concelho annunciar por edi- vinda, ou aonde lhes fbr determinado
taes e apregoar por bandos, que se acha pela Junta da Fazenda, no principio de
aberto o cofre durante sessenta dias cada mez, a cobranqa dos dizirnos ei'fe-
para a recepqiio das collectas, declaran- ctuada no Inez antecedente. A referida
d6-se nos mesmos editaes e preg6es o entrega deverfi ter logar ~nedianteuuia
local e as horas em que ter6 logar a guia ou tabella conforme ao rnodclo E.
dita recepciio. Art. 27." Quando os dizirnos de qual-
Art. 20." 0 Chefe do Concelho farj. quer Concelho andarem por contrato,
entregar, no act0 do pagamento, a quem proceder-se-ha em tudo corno fica estabe-
o realisar, os conhecimentos respectivos, lecido, com a unica differenca de que os
conl~ccimentosserlo, depois de cheios decido de todas as rcclama~$es peranre
cortados, e errtregucs ao arrealatante, a Junta da Fazenda Publica para serem
para esle proceder 6 cobranca por os divididos igualmanle por todos~osmem-
seus delegados. D'esta entrega cobrarA bros.
o Chcfe do Concelho recibo para sua re- A r t . 3 2 . 9 S e c ~ e t a r i oterd, alem da
salva. parte que Ihc .pertcncer oa conformida-
Art. 28." 0 s Chefes dos Concelhos rc- de do artigo an~ecedente,rnais mcio por
c1uisilaAo todos os annos 6 Junta da Fa- cento, tarnhill da totalidnde do lanca-
zenda, C O I ~a aecessaria antecipaqco, os mento definitive, a titulo dc gratifica-
conbecimentos de talrio, que calcularern @o pelo seu t r a b a l b especial, e para as
serem precisos em vista do n u n ~ e r odos despezas d o material clc expediente.
collectados do langarnento do anno an- Art. 33." Do producto do dizirno corn
tecedent~. que os Chefes do5 Concelhos entrarem
Art. 29." 0 tributo do diei~nopoder6 no cofre geral da Provincia, teraoos mes-
ser pago en1 dinheiro, ou ein generos de mos Chcfes 3 por cento, cumprindo-lhes
producgso da Provincia, corno disp6e o pagar aos cobradorcs clue empregarem
artigo 5." do Decreto de 3 de Novem- na recepclo do impost0 con for me se con-
bro de 1856, e nunca em ge~lerospro- vencionarem.
duzidos ou fabricados f6ra do paiz. 0 pre- Art. 34." As despezas dn condnc~a'o
$0 d'ac1iiellcs generos s e r i fixado annual- dos dinhciros do dizitrlo, 011 dos generos
mcnte, pelo niodo clue se acha eslabele- em que este seja pago, cluando se man-
cidona Portaria do Governo Geral n." 236 dare111 vir para Loanda, seriio feitas pela
de 18 de Janeiro do referida nnno, pn- Fazelida l'ublica.
blicada no Suppleinento ao Bolctim n." Arl. 35.' A Junta da Fazenda forne-
538; dcvendo as CommissGes para a fi- cer6 jrnpressos os tal6es e conhecirnen-
xa$o dos ditos pregos reunir-se no dia tos dos modelos R e C, de que tratam
2 d e Janeiro de cada anno. os a r t i g a ~16." 19."
Art. 30." 0 s generos recebidos ern $$ uiiico. Quando os dizinlos a n d a ~ e m
pagamenlo do dizirno, conforme o dis- por contralo, sera0 6 custa dos respecti-
posto no artigo antecedente, serlo ven- vos a r r e ~ n a t a n t e sforn.midos os taldes e
didos en1 hasta publica perante a Junta conhecimentos, e por elks pagas tam-
da Fazenda, para o que a mesma Junla bem as despezas dc clue tratam os arti-
logo q u e tiver conhecimento da qualida- gos 31." e 33."
de e qnantidade dos generos recebidos Art. 36." 0 Secrctario e responsavel
far6 os c o ~ n ~ ~ e t e nannuncios,
tes corn a pelos erros de calculo clue commetter no
antecedcncia de trinta dias pelo menos, lancarnento, e ~ o d o os s membros da Jun-
e os Chefes nos seus Districtos ao mesnlo ta 130' quaesquer prejuizos que causa-
te~nl)o,tomando-se os l a n ~ o dos s coi-tcor- renl 6 Fazenda Publica.
renles, e fazendo-se a adjudica~gooppor- Art. 37." A Junta 6 tambenl respon-
tunamenle ao rnaior licitante, clue dos save1 pelas omissdes rlue tiver no desem-
ditos generos ser6 entregue no local aon- penho Bos seus trabalhos, dentro dos
de existirenl sem despeza alguma de con- prasos q u e para estes fins ficarn marca-
duc@o A custa da Fazenda. dos; podendo por ~ a ~rlotiro l ser multa-
da pela Jrinta da Fazenda, at6 i jmpor-
Disposigles geraes. tancia da quota clue deveria pcrtencer-
A r t . 3 1 ."As Juntas dolanpmen.to do lhe conforme o artigo 3 I.', segundo a
dizirno teriio 2 por cento da importan- gcavidade dos casos.
cia total do respective laficameato, de- Art. 38." Se as Juntas dos Concelhos
pois de definitivamente fechado com a d e maior extenslo n i o poderem fazer
.z.o.rdad ah2 ,.$ 1 oS!lac ou opeD
-.la?//,Z?Zf)0?9.Z.lnVJU OZlV.2.L21)7 -'6(j8 [ 3P -Jew osuad ou sci-apuaiiu cssocl elnny el
oa!lillnO a p I1 '113 '~errieal1na erlTx!JeJQ -]anbe a n b e ~ e 'sao5ecricl3a~ d scrusaru sep
E?p ~ 0 ! 3 0 % 3SOP ~ OPblSIILP biJeiaJ33S ol!acIsas e sa?5eurnojuj scns sc Irroa ' 0 ~
.o:s!a!p a p ~eia.~ecI ojrramc5iae1 e!p OF ?IF oluauie5uel op elunp F ogaal
epv3 uia selaallo3 sep omoa 'sagsy.i!p sep -1aruaa se a 'ojebq a p 9 1 ale sopessa~a1u~
o1:atlsa~e o i u e l L ~ ! ~ e u o~l ?p5ae ~~a ~ u nBPt 1 sop sa?5cruupaa se ol:.iaqaaaJ a n 6 ;g
ruapJo u as-opu!nSas 'oylaano3 op [caa% .zaui oulsarri op fig B!P oe Fie 'sopes
10.1 ou s o ~ ~ e . ~ o c ~ aocdas
o ~ r r ! sae!a~cd saoa -saaaIu! sop oluarrr!aar(cioa c.~e(I' S O ~ U ~ L U
so 'oluarr1e5ere1 op elunf e alueaacl sa95 -e5uel sassa sa1rraiecI oEJas a n 0 g;
-eroelaaa sep osead o opu!d , ; z g .IJV *aluarrr
. o q l a w o 3 op oluarue5uel o opol assazrg -la~!aaiaadrr~!l y q 3p ~ 5 I ?le S O ~ L I ~ ~ U E ~
elsa as 'c tnri (. e~ y a a d s a ~e p oyelaaaas -[re1snas so J!nlauoa oa.~a,iap a i l 6 ;I
ou e!naarralaad ;gg o%!~aeo oprrn%as :salrr!n2as
a n b Ieioi 01) epiznpap aluawalueyl!rxl!s saoSearj!pocu sea!un se Luon 6selunys e ! ~ d
rr13%~,lna3aad Elsa opuas 'a~aja.r as o%!gac - o ~ se d eaed sepen!rlr,lolap ruearj anib sag5
orrisaur o anb c saoJ sop a!~nelaodm! c p -anJxsu! se opun8as 'suli!padsaa saos!a!p
u!aqrnci oluaa i o d o!arn sierrr 'aluapaml SFU 'orri!z!p op olr1au1e5ueloe ogaapa9
d o % ! l ~ oe eleal a n b a p 'saaoperu~oj
-uc o%jl,~eop a p n p ! ~ i a o ~ j t ~BUo a~ 3 3 u a l ~ a -do ~ ;L
sat11 a:ib a l ~ e c cp l w?lc <oGJal sao5e8app -u! sopebnol s!op so woa o ~ u a ~ u e 5 uopc ~
scIIpaJqos scp so!~ciaa3ass o ;, 1 r, ~ J U I IEP
~ sa?Se%apo s ~ i s y; 6 g 'I.~v
'orIlaauo3 op o l n a r i l e h e ~o o p o ~assaug 'elurrf eursaw
elsa as ,. I I o % ! i ~ eop apcp!ruJojuo3 err elad sopearriou opaas an11 'o!,rela~.)a~ uIn
'eiuny y e!aaanalaad a n b lalo1 e p J!znp a leas!& run ' o p \if) cssa'p suoq suaw
-3p e ula%e]ua3~ad~ l s aoptias fsnh!laad -or1 y!op ruoa 'a~ucpucuiu103oa!l:~adsa;r
-saJ sao5crne1aaa se sepol sep!p!~ap a p oe seJlno sep e w u epea a p o o:ae%ap
s!odap <rr~eJazrJonb s a o ~sop e!anel~od -aeaua a ' s a e ~ ~ u astew a sa?s!h!p scp OE
-ui! e p oiuaa s o d g o y a l oluarue5nel osea lei ma o ~ ~ a p a a o ~'se!auels!p cl sap
op ciuny cp s a ~ S e 9 a l a ps v ; ~ p - 3 ~ y -uea% seg vsnea sod ' o ~ u a r u e 5 u eo~ o p a l
MODEL0 A
PROVINCIA DE ANGOLA.
- ~ i s t r i i t oAdministrativo d...
Concelho d.. .
Lanpamento do dizimo no anno de 18.. .
>
D1vis5o Localidades
Numeros
seguidos xomes dos eonlnbeinleb
-
Deg:Os'
Dizimos
De
--
Do
Importancia das collectas
,, 2 F. 5(6) P
m I, 3 F. 14000 1JOOO
" 1, 4 4
50 -
74500 8
--- -
Son~mas.. . 3$000 9 90
.
Aos ... dias do mez de ... de 18.. . annos, neste Concelho d . . e casa das sessdes da Junta do lan-
~ a m c n t odo dizir~lopertencente ao anno de .... se houve por conclui_do o dito laneamento, que irnpor-
tou na quantia acima de ...E para constar se lavrou o prese~itetermo de encerramento, que comigo
assignaram to~losos vogaes. E eu F., Secretario, que o escrevi.
F. 1
Presidente.
F. 1
Fiscal.
F.,
Vogal.
F.,
Vogal.
F.,
Secretario.
(a) As quotas correspondentes aos ari~nossSo a decima dos rendimentos liquidos, como estd expli-
cado no artigo 4.0$ 2.0
( b ) e (c) N'estas casas escreve-se respectivamente o numero de fogos e o de cabeeas de gsdo que, mul-
tipl~carlospelo tributo correspondente, d8o as addipbes a assentar em frente, na columna parcial, quando
o collectado tiver mais do qae ulna addicxo, e logo na colunina do total no caso contrario.
(d) Por nlio ser ainda constante da quota do dizimo correspondente a fogos, para todos os annos,
por isso vlio eln branco as addi~desno rnodelo.
PROVINCIA DE ANGOLA.
f6ros c per~siies, . . . de fogos e ... de gado ~ a c c u r n .E para constar extrahi a prcsontc certitl,'lo tlo lalica-
illento original, a cjuc me reporto. y a e por lrri~r~ a s s i g n a h , e riihricada pelo I'residenle d'esla J L I I I ~ ; ~ .
Ea F., secretario, que a escrevl aos ... de . . . de rnil oitocentos ...
F. F.
Chefe. Secretario.
MODEl.0 E
PROVINCIA DE ANGOLA.
Dislriclo adminislralivo (I.. . Concel ho d ...
E u ahaixo assignado, cohrador devidamente nomeado da divisso de ... dec1al.o t ~ rrc c r l ~ ~ ddoo sr.
V.,
chefe d'rste Distr~ctopara proceder a respectiva cobranca, na conforrnidadc d o que cl~spiicloar tig~)21.0d39
instrucpbes do 13 de O~ltubrodc 1859, os conhecimentos constantes da r o l a ~ a oque nbaixo scguc, ccja
importancia fico rcspollsavci para coln o dito chefc.
Ie'ROVINCI A DE ANGOLA.
IPislrieto adminiskrali\io d. .. Concelho d.. . (16.. dc Z,S! . IS...
Tabella dos dizimos cobrados durante o referido mez, relativos aos annos abaixo designados.
TABELLA A.
Das graduagoes e vencimentos mensaes dos Empregados a que se referem
os artigos 2.", 5." e 9."
1 Provil~cixde Salsete.
3.0 Margao .. . . . Catlacotla c Cabo de Ranla.
Atrgrdiva.
4." Damso.. . . . . I)amao e Dio.
5.0 Dilly . . . . . . . Ilhas de Ticnor e Solar.
da, pela Secretaria d'Estado dos Ncgo-
cios da Rilarinha e Ultratnar, c o n ~ ~ n u n i -
car ao d i ~ oGovernador Gcral clue Houve
por bcm Deferir ac~i~ella preten$o, pois
I Proviacia de Angola. n5o seria j~rsro clue fosse prejndicado
~ n c z i ada S6 (em Loanda). por u111service que fez por orden1 su-
I Icollo e en@.
l.0 Loanda . . . . . Zer~za
Delnhos.
do Golungo.
perior e em beneficio da mesrrla Provin-
cia.
P a ~ ocm , 2 3 de Dezen~brode 18.59. =
Adrinno Mnuricio Guilherme Ferreri.
A Freguezia da Conceic5o (em
Loantla).
R:lrl,a tlo Dandr.
Libongo Manda Sria Magestade El-Kei, pela Se-
Alnbriz. cretaria d'Estado dos Negocios da Mari-
Dom Pedro Quinto.
Encoge. nha e Ultrarriar, remelter ao Governa-
Alto Dande. dor Geral da Provincia de Cabo Verde
I'nngo Andongo.
Ambaca. a inclusa copia authentica da Portaria
3 . O Loanda .. ..
. 1)nquc de Braganga.
Malange.
expedida pelo Miriisterio das Obras PLI-
Talla Mugongo. bliss, Co~r~rnercio e Industria de 13 do
Can~bau~be. corrente mez, pela qua1 Hor~vepor hem
I
Muxinla.
Novcx@edondo. Conceder 6 Co~npanhiade navegaygo a
Egito. vapor Auglo-Luso-Brazileira, as vanta-
Renguella.
Catun~bella. gens e beneficios a que a lnesma foi jul-
1 Dombe Grande. gada tee direito, corn as clausulas na
I, Caconda.
Mossamedes. mencionada Portaria egaradas, a fim tie
q u e o referido Governador a cumpra e niear ao referido Governador Geral q u e
f a ~ acumprir. Ha por be111 Approvar a sua mencionada
P a ~ o ,em 2 3 de Dezembro de 1859. Portaria.
=Au'riano Mauricio G'uiMerrneFerre?.i. P a ~ o ,etri 2 4 de Dezembro d e 1859.
Adriano Mauricio Guilherme Fer'reri.
COPlA A QUE SE REFERE A PORTARIA SUPRA.
'
bella que acornpanha o Decreto de 26 de respeito em Corlsulta de 1 7 do corrente,
Dezembro de 1848, na parte relativa ao Ha par bem Conceder licenpa ao suppli-
process0 orpl~anologico;que em quanto cante para fazer o referido caes e terra-
i 3." a percentagem estabelecida tam- pleno a conveniente distancia do dito
bern no artigo 22." do citado Regimento fortim e do local que o Engenheiro da
s6 d sujeita ao desfalyue das despezas Provincia recommende se reserve para
de material e expediente da reparticso uma bateria rasante, debaixo pordm das
dos defuntos e ausentes na Contadoria seguintes condiqces:
da Junta, e 6 da gratifica~iioda f o r ~ a Q u e o terreno em que 6 permittida
militar necessaria para a colnpetente toda a mencionada obra deverh conti-
guarda do deposito; e que finalmente, nuar a ficar no dominio do Estado, e o
em rela~iio 4.", a percentagem da re- concessionario sem direito a indemnisa-
ceita viva em dinheiro arrecadado no 520 alguma quando por necessidade ou
cofre aproveita aos empregados por cu- conveniencia do loesmo Estado se orde-
jas diligencias e durante cujo exercicio nar a demoli$o do dito ches e terra-
foi a arrecada~iiolevada a effeito, e que pleno ;
pel0 que diz respeito grati6caciio do Que ao public0 deverj ficar livre o
pregoeiro, que deverh ser urn OMicial aproveitar-se do caes para embarque e
de diligencias do juizo de direito, sera desembarque de pessoas, sendo pordm
satisfeita pelos arrernatantes, entenden- outro qualquer serviqo privative do dono
do-se ser taxada e restricts aos salarios do mesmo caes;
declarados na ~nencionadatabella; e bem Finalmente, que a viaqgo publica 1150
assim q u e as referidas duvidas foram serl jamais e n ~ b a r a ~ a dpelas
a obras que
pela dita Junta bem resolvidas. 0 que, para o indicado fim se fizerem.
pela Secretaria d' Estado dos Negocios P a ~ o ,em 25 de Janeiro de 1860.=
da Marinha e Ultramar, se participa Adriano Mauricio Guilherme Irerreri.
h a M a p t a d e E1-Rei, a Quem foi 60,sexo e cirr dos reos, corn todas as d s
presente o Officio do Conselhiro Presi- declaras6es gue o mestno Juiz j+
dente da Relacgo de Loanda, de 1 de De-, covenientes para se formar uma baa es-
zernbro ultimo, acompanhando os map- tatistica judicial; e q u e similhantes m a p
pas dos processos civeis e crimes, que pas remetta relativamente a todos os
tiem entrado na mesn~aRela~So,desde Juizes da m s m Comarca.
Janeiro de 1857 ate Qutubro cle 1859, P a ~ o ,em 3 1 de ~ a n e i r ode 1860.=
rernettidos Q S e n t a r i a d'Estado dos Ne- Adriano Mauricio Guilherme E'errerr'.
gocim da Marinha e Ultramar, em cum-
primento do disposto na Regia Portaria
de 24 de Maio do anao passado: Yanda,
pela Secretaria d'Estado dos Negw,ios Tendo o Governador da Provincia de
da Marinha e Ultramar, que o dito Con- S. Thorn6 e Principe, por Officio n." 99,
selheiro Yresidente da mencionada Re- de 27 de Setembro do anno proxin~opas-
laqiio, remetta no principio de cada anno sado, submettido Q Regia Approvagrb a
civil A dita Secretaria, mappas de todas Portaria que fez expedir ern 22 de Agosto
as causas civeis e crimes que no anno do lnesmo anno, pela qual, deferindo ao
antecedente tivere1.n entrado na Rela- pedido que lhe dirigiram os proprktarios
$50, sido julgadas, ou n'ella esliverenl e negociantes da Ilha deS.Thom$, permit-
pendentes ; declarando-se nos mappas tiu que podessetn fazer pesar nos seusar-
e processos criminaes a natureza dos mazens o caftr que despachassern para
crimes e as penas impostas, hem cotno exporta~iio; c dispondo os Decrelos d e
a idade, profissiio, sexo e car dos r b s , 2 de Seternbro de 1854, pelos quaes foi
corn todas as lnais declara@es que o reorganisada a adrnioistra~iiodas Alfan-
mesnlo ConselheiroPresidentejulgarcon- degas da dita Provincia, que quaesquer
venientes para se formar urna boa esta- alterqties clue se julguem necessarias
tistica judicial; e que similhantes rnap- nos respectivos Regulamentos sejaln pro-
pas remetta relativamente a todos os postas pelo Governador da Provincia,
Juizes doDistricto daRela$io, exceptuan- depois de oiivida a Junta da Fazenda e
do unicamente o que r e s p i t a A Comar- os respectivos Directores, circrlmstancia
ca de S. Thornk, pois que n'esta data se esta que n2o precedeu a delihera~iioto-
incumbe esta obriga~so ao respective mada pela citada Portaria, como aliris,
.Juiz de Direito. no actual caso, muito conviria, para que
P a p , em 3 1 de Janeiro de 1 8 6 0 . e o Cl~efeda Alfandega informasse se corn
Adrinno Mnuricio Guilher-me firreri. o dirninuto nun~erode ernpregados q u e
n'ella ha podem estes exercer f6ra da
Ineslna Alfandega algu~nadas suas func-
Sun Magestade El-Rei Manda, pela @es, como aquella Portaria dispce: Man-
Secretaria d'Estado dos Negocios da Ma- da Sua Magestade El-Rei, yela Secreta-
pinha e Ultramar, que o Juiz de Direito ria dYEstadodos Negocios da Marinha e
$a Con~arcade S.Thom6, no principio Ultramar que o referido Governador, mi-
de cada anno civil remetta a esta Secre- vindo por escripto o Director da dita Al-
t a ~ i ad'Estado um mappa das causas ci- fandega especialmente s o h e o pout0 in-
veis, que no anlio antecedente principia- d i d o , bem como a Junta da Fazenda, en-
ram, terrninaram ou estiveram penden- vie a este Ministerio copias das inforrna-
Ees no rnesmo Juizo; e outro similhante que a tal respeito obtiver; ficandona
quanto 6s causas criminaes, declarando- intelligencia de que por em quanto fim
Ee n'este a natureza dos erimes e as pe- subsistindo a determina~iioconstante da
nas impostas, bem como a idade, profis- referida Portaria.
E y o , em 6 de Fevereiro d e 1868.-
Adriano Ilft~ttricioGw'lhmme Perreri. 1 mais & e5ncoenta sacas de cafe, carre-
garrdo-as em navm national, c cam di-
&%iio para Lisboa, serd o lnesmo des-
PORTARIA DO GOVERBADBR DA PROVlNClA
DE S. memt B P R r n P E , pachante obrigado a avisar d'isso a DL
A 16 WUE A RBGIA PORTARIA SUPRA. rector da Alfandega corn a ccmvemiente
0 Go~ernadorda Provincia de S. Tho- antecipayio; mas quando a carga tenha
md e Principe e suas dependencias, em de ser feita e m aigum dos barcos a va-
Conselho, determina o seguinte : por da carreira Uniiio Mercantil, essa aa-
Havenderne requerido alguns nego- tecipaqa'o nunca serQinferior a oito dias.
ciantes e proprietarios dos rr~aisimpor- Solicitado p r esta fbrrna o rcferido des
taates d'esta Ilha, que de novo lhes bs- pacho, o Director da AIfandega odenar6
se concedida a vantagem, de que j5 go- ao Escriviio da carga e descarga que este
saram, relativa ao rnethodo de fazer as passe aos arrnazens do despachante para
pesadas c embarque do cafd que despa- alli proceder Qspesadas do cafd que o mes-
cham para Lisboa; e havendo conheeido rno pretenda exportar. Este s e r v i ~ osera
qae pdde ser concedida essa commodi- sernpre feito em lralan~asexactas e ade-
dade a todos os proprietarios e corpo do quadas ao pad60 legal; e o mesmo Di-
comrnercio d'esta Ilha, seln que por isso rector emprega+ os meios que julgar
deixem de realisar-se os convenientes mais convenientes para conhecer da boa
actos fiscaes d'esta Alfandega, ou que da I ac@o fiscal do dito EscrivBo, proporcio-
mesma permiss50 resultem prej~~izos para nando sempre ao despachante, tanto para
os interesses do cofre d'esta Provincia; e as pesadas como para o embarque, o
considerando, alPm d'isso, que o escijsso rrlaior nlilnero possivel de bracaes da
pessoal e acanhadas dinlens6es da lnesnla Alfandega, isto-independcnte de qual-
Alfandega lambem justificam esta nova quer auxilio que o lnesmo despachante
concess80, pois por esta rasiio ella 1 6 0 queira proporcionar em ambos estesactos
p6de curnprir selnpre os seus Regula- coin b r a ~ o sde gelite sua.
mentos cotn toda a exactidso, sobre tudo 0 s direitos de lingagem serio scmpre
em despacIios de cxporta$io do cafe; e calculados e exigidos ao despachante, tan-
bem assim attendendo a que as disposi- to nas pesadas como no embarque, na
@es do artigo 7." do necreto de 10 de rasio do s e r v i ~ ofeito pelos bracaes da
Julho de 1834, nas obrigaq6es impostas AIfandega que o lnesmo Director para
aos Capitiies de navios, servcln de ga- isso hourer empregado.
rantia Q Alfandcga, para que sc niio re- Durante as pesadas o Escriviio tomar6
ceie algum mau effeito do deferimento Lima nota cxacta do cafe com expressa
da referida p r e t e n ~ l o ;por todas estas declara@io do numero de sacas em que
considen~des,e tendo a este respeito elle for contido e sua marca, e d'eila far5
ouvido o Conselho de Governo: hei por entrega ao Director da Alfandega, a fim
conveniente annuir Q concessa'o que me de este em seguida ordenar o devido des-
foi pedida, ordenando ao nirector da pacho e seus effeitos.
Alfandega observe de hoje em diante a ' Caso decorra algum tempo entre o
este respeito as disposi~6es seguintes terlno das pesadas e o ernbarque do cafe',
para corn todos os negociantes e pro- quando este tenha de ser carregado em
prietarios que queiram utilisar-se da algum dos navios a vapor da Companhia
mesma concessiio e se achetn nas cir- Uniiio Rlercantil, poder5 o mesmo cafe',
mmstancias indicadas n'esta Portaria. assim pesado e despachado, ser conser-
Sen~preque qualquer negociante ou vado nos armazens do despachante ate'
proprietario d'esta Ilha sollicite na Al- ao scu effective embarque; selnpre po-
hndega despacl~o de exporta~a'opara re'm que a carga tirer de realisar-se em
navio d e .vdla, o embarque do cafd, as- tal das guias de remessa para a mesma
sim igualmente despachado, serj. imme- carga, dando parte do resultado ao Dire-
diato, e nlo ter6 por isso logar a arma- ctor da Alfandega, a fim d'este proce
zenagem ou demora nos armazens do tler segundo essa parte.
despachante. E finalmente na occasiilo 0 Director da Alfandega d'csta Ilha
da carga do cafe despachado nos dois ca- e mais pessoas, a quem o conhecimento
sos indicados, sera. dada pelo Director d'esta pertencer, assim o tenham enten-
da Alfandega ao Guarda d e s e r v i ~ odo dido e curnpram.
navio 6 carga ulna nota do numero de I'alacio do Governo da Provincia em
sacas e sua marca, em que o rneslno ge- S. Thome, 22 de Agosto de 1859.-
nero se comprehenda, a fim do dito Guar- Luiz Jose' Pereirn e Horta, Governador
da verificar por ella a exactidgo do to- da Provincia.
Dom Pedro, por G r a ~ ade Deos, Rei do Portugal e dos Algarves, d'aquem e
d'aldm mar em Africa, Senhor de Guind e da Conquista, Navega~goe Cornmercio
da Ethiopia, Arabia, Persia e da India, etc. F a ~ osaber aos que a presente Carta
de confirma~&o e ratifica~iiovirem, que aos 2 1 dias do mez de Fevereiro de 1857
se concluirl e assignou na Cidade de Lisboa, entre Mim e Sua Santidade o Summo
Pontifice Pio IX, pelos respectivos Plenipotenciarios, lnunidos dos competentes
plcnos podcres, um Tratado sobre a continua$io do exercicio do Real Padroado da
Corba Portugueza no Oriente, cujo teor e o seguinte:
E sendo-Me presente o mesmo Tratado, cujo teor Gca acirna inserido, e bem
visto, considerado e examinado por Mim tudo o que n'ellc se contdm, e tcndo sido
approvado pelas C6rtes Geracs, com os scus dois Annexos A c B, obtitlas que
fossem as explica~fiesde q u e tratam as Cartas dc Lei 2 1 d e Jull1o d c 1 Sfi7 c de
9 d e Abril do anno proximo findo, as quaes explica~6esforam ef'fectivamente da-
das pela Santa Se' e acceitas pelo Meu Governo, por meio das notas reversaes, da-
tadas d e 10 d e Setembro ultimo, as cjuaes ficam constituintlo parte intcgrante do
mesmorl'ratado, e ouvido o Conselho dltc:stado, o RatiCico e Confirmo coui~os refe-
riclos Annesos, assim no todo colrio ern cada u o ~ dasa SURS clausi~lasc eslipulac6es, e
pela presente o Dou por firme e valioso, para haver de produzir o scu devido ef-
feito; e tendo sido prorogado, por m u t u o consenso, o praso da troca das respe-
ctivas ratifica~ties,fixado no artigo 17.' do citado Tratado, Promctto observa-lo
e cumpri-lo inviolavelmente, e faze-lo c u ~ n p r i re observar por qualqucr I I I O ~ Otluc
possa ser. E m testemunllo e f;rmeza do sobredito, Fiz passar a presente Carta por Mim
assignada, passada corn o s6llo grande das Ninhas armas, e relercndada por o Meu
Conselheiro Ministro e Secretario dlEstado abaixo assignado.
Dada no palacio das Necessidades, aos 6 dias do mez d c Fevcreiro do anno
d o Nascimclito d e Nosso Sentlor Jesus Christo d c 1860.-==RE[ (coin guards).=
Duque drr Te?-c~it.rr.
-uoa c a q o s ' p c~ l u u ~c a l e 4 n i ~ o dJ.II[IJ ) 3 ! 1 ~ on e osn z ~ #JSj anl) ap e~.icledcp
O R C l C J J , O '!3'1 L'lS3,r) ,'c O$!l,lt: O U bO1)C.I 2!3[la3!113]~! CJ!al)clIJJ.i I: 3.IclOS ,'I
-c[aap soruJal sou 'o.i!i n3as)[ Japo,l o p d ' ~ ! J ~ ~ ! L l ~ ~ c\ o.lOJ . l t l1Cld) I2bs 'Jodi
opearj!lcJ Jas ~ a p o dc ~ c t lc c a o ~ d d ca n b r ~ o qserml sc.lrno,u a scrunbaan11 'ap
'zain a ~ u a ~ ~opo a0 I a[) s a c ~ a 3sa1.m:) cpa!d a o y 3 ! [ o \ ~ap S ~ C J ~ R ~ I su I I ~S,CJ P O ~
scp o ~ a ~ o~ opcuo!aao~:s
a a opual 'apcl uo3 f S O ~ ~ ! ~ ) ! S C ~aI I so~1!9a10.1~1 S 12/13.roc1
-saScbu c s s o ~ c p 1 !a7 ap c l ~ u 3 lo 'c!r~r~ddrno:) culsarrl c p so!Jclnq!Jl
'7) *?/no7 rrc[as salsa no 'scuaS!pu! sad!au!~d u
ap z a n b . c ~ j u = . c p ~ u n 3 a e3yqn.1 ulon ;e~!a!'ns oglsa an11 s e uraqulcl s e w 'sac1
' I ~ ~ - ~ X = = ' 1LaCp o~ ~Sl l n ar p I 2 1113' u ~ l u a y o se!puj scp e!quedrrlo3 c p a zalSrr!
-u!3 3p 05cd ou e p e a 'JaJJoa a ~ c o ! l q r ~ d) u J a a o 3 op o!u!rrrop op os!eqap oclsa
'J!UI!J~[U! ~ 5 C ~S O1J ! ~ ~ U C J ~S O~ ![~ O % N )nb s e ~ ~ sau l. y o ~ uy ~ a p u a l u aas n z q 2
sop opelsR,p o ! ~ c l a ~ a aago~ls!u!gg 0 7c.2 u.zpu~~ o a d n b ' s a l r r c l ~ ' ~ l u osaa l ~ e t l
-m?1uoa as ;cqc se a ~ l r r aopeluasse aluaruc~elauiarl
e11a.u ornoa a l u a m e ~ ! a ~ uopl ! ~ e p ~ e na S ~ n b yan11 opour 3p 'g oxarlrlv ou scpe.3
J!Jdmna ureSq a 'roapacn3 a u~e.ldurrla andula - u z ~ ~ S nc ! p u ~- sc~aelcclscp
e a n b ' ~ a ~ u d u a!a? d c p ! ~ a j ac~p oc5nn c!ariaS!1131~1! c ~ ! a p c p ~ ac~a.rqos i ..z
-3xa a oluaur!aar~no3o ruanb c ' s a p ~ ? p ! ~ .a?uu3un apas a ~ o d o ~ i a rcup
-01311~s e sepol c o l u e ~ ~ osornppuel\; d 3p!qe3 oc c 3 ! l o l s o d ~C!;U~~!AOJ(I cmlsarrr
- O ! J ~ J ~ ~ ~I O1~ 3up op3e!ldrr1c le as-opualqo a !op5earn
opSe~ySa? e e p e 2 o . l a ~e J ! j ,-I ~ J V .ou ens a p s o ! ~ c S~! ~o no d !s ~ o t ~I a a ~ a x . 3
.opeoJpcd o UJF~Iu3rr1!2a~ass3 e o 3 a p otIs!qaaav
I e a g op so[~e[a$dso'~!)nadsa~ soe e.3aLrlua oc as-opualiaruruo~!s o t l s ! ~s0.\!1aadsa~
o p n l a p ~ a z e aj s e ~ e ds o p e a ~ ~ s u orucras
a sop 0~3en1.1!juooa 'sasano!g scrnsaur scp
' c ! p u ~eu ' s o a u e ~ e ~ & nsopcds!g
s sop oy5d o~$tl!~asruna~!ac.i!\!u!jap L: FIG ( o p c o ~ p
- ! ~ a s m n ~ ~ e! aa l e s o a ! l o ~ s o t I ~so!~c2og!h -cd op ~ : ! ~ r q p a qcu o S J ~ S S3 !se!'a.123 ~
sop op3c~ls!u!rup~a uaru!Sa~ op os!cq sc olucnb) c ! p u ~up seauu9e~jjnssasaa
-ap r u e ~ e 3 gan11 apepa!tl a oq!3!lal[ a p - o ! scp ~ uau1!2a~op oe5cnrr!1uoa c c ~ ~ d
saoScpunj a 'sa?ss!lq a se!baSa scy scso!a c > ! ~ o ~ s oC c! ~~ ~L I ~ ~ J C! ~3JqOS ~ O J C,'~1
- a ~ dsc!ejIe a soluarrle~ed'sopuri.~'snacl : . I ~ C I C S G 6 s a l ~ ~ ! soluod ~ ~ S 3 sop ~ 63
so a n b caed sepessadau s e S u c ~ n S a ssep - ~ a a sco!~o9o1ca 9 sa?5ca!ltlxa '1?11"p a l . 1 ~ 1
c 3 ~ a a [II!SOJILIO
~) 8 . e z a n % l ~ l ~ Co ~~JjO = ) ~ o 'op!lc\o
d a ' a s c l u e s e rrroa o p e p ~ o a
e p o p c o ~ p c dor! o p n a a u a l ~ a druea!~a n b -313 Equal as orrJaao3 o anl) s!odap ~ c 9
s a o s s ! ~s ~s p op5ualnrruru y a 'neael4 a p -01 J a l gJaAap 9s op3ea1~!1c~ v d'z
soy.^ a p o!Jcu!rnag op opSetop e sope3!gd 'LCjSI 3P
-dc r u m s e n d ' o . ~ ! a o ~ p c lde a v op 0 ~ 5 ! s o.r!aJaaad a p ~g u13 opcu%!ssc 'alua!~O
-orls!p ruciiu!luoa suaq s!cur a sopunj ou c z a n S n l ~ o dcq.103 ep opconpe,~l e a q
sassa a n b op!pualua ruaq a n b g anh c ~ e d op o!a!a~axa op opScnu!lnoa c a ~ q o s',as
'eu!y3 eeu 'ul!yad a p a ru!$ue,y a p s a e ~ p c i n e s c a 1 e S n l ~ o da ~ ~ r or ap c l c ~ ~'!a? o
-arpcD s c n p sp: rne!aual.rad a n b soluaru elsa,p o 3 ! l ~ cou s o p e ~ e ~ a asoulJat p
- ! [ ~ u a ~a sopuiij sop o ) ! a d s a ~ v ;g sorr 'oa!lnaax:,j mpod olad o p c x j ! l e ~Jas
' s s s2/?.2p,sv sajuazuan 740: ~ a p o dI:JC~I ' o p c ~ o ~ d d51c , . I o%!~.rg
sozata a]) ~ w ~ ~ n o~ .atpdu a l u anra'iap as a 11 J :alrl!n%s !a? e somaJ
~ o c 1oporu o ax!j as a n b e ~ e d-salua!r - a n 6 s ? a~ rr1e~cla.13~(1 s a e J a 3 ~31.193
-ah1103 so!am - a p saossa~dxaSG as-Jelr sc an11 <sol!pqnss o s s o ~so sopol c J q e s
-01 rucssod a n b rua OSCAo ~ S - O ~ U ! U I J ~s~o u ~ a z -343 e ~ s a . i ~ e % [sop y a l e 2 l i i ~ o 3p j
' e ! p u ~ eu s o a u e S c ~ , ~ jsopeds!g
r~s sop sac( !3v '~113(] 3P C ~ C J0d J ~ '0Jl)3d l l l O a
-oas!ds s ? sc ~ scp!ao~tl Jas rtraaap an1
ruoa so!actr soc oluenl) 'ope1 t?.r~,op 0'9 1
-(
tinua~iiodo exercicio do Real I'adroado Cbrles do uso quc fizer d'esla atrctori-
C
da Corda Portugueza no Orientc, assi- sac20.
gnado ern 2 1 de Fevereiro proxinio pas- Art. 4.' Fica revogadn a Legislaygo
a d o , o Manda cumprir e guardar colno elxi contrario.
n'elle se contdm, tudo pela f6rma retrt Mandirnos portanlo a todas as Au-
declarada.=Para Vossa Rlages~adcvcr. ctoridades, a quern o conhecirnento c
=Julio Rit.nzino Jurlice Biker a fez. execu$o da referida Lei pertencer, que a
cumpram e gguardem, e facam cuniprir
e gi~ardar150 inteirarnente como n'ella
Don) Pedro, por Graya de Deus, Rei se contdrn.
de Portugal e dos Algarves, etc. Faze- 0 Ilinistro c Secretario d'Estado dos
mos saber a todos os Rossos subdilos que Negocios Estrangeiros a faca i~nprimir,
as CBrtcs Geraes Decretaram e Nbs Que- publicar e correr. Dada no Pa50 das Ne-
rernos a Lei seguinte: cessidades, em 9 dc Abril de 1859.-
Artigo 1 .' k o Govcrno a~lctorisado EL-RKI, coln rubrica e guarc1a.- Du-
a ratificar o'rratado, entrc Portugal e a gue r / c Tet-ceirn. (L. S.)
Santn Sd, sol~rea continuagio do excr- Carta de Lei pela qual Vossa Rlages-
cicio do Eeal Padroado da Cor6a Portu- tadc, telldo sanccionado o Decreto das
gueza, no Orientc, assignado em 2 1 dc Cartes Gcraes dc 13 RIar~oi ~ l ~ i i ~(jlie
io,
Pcvereiro de 1857, pelos respectivos ple- auctorisa o Governo a ratilicar oTrata-
nipolenciarios, colri as explicacdes pos- do entre Portugal e a Santa Sd, sobrc a
tcrior.meuie dadas pelo negociaclor pon- continua~50do excrcicio do Real Pa-
tificio e acceitas ~ e l Governo
o portuguez, droado da CorBa I'orlugucza, no Oriente,
as quaes serzo inseridas no Tratado, e assignado ern 2 1 de Fevereiro cle 1 8 5 5 ,
d'clle far50 parle integrante. o illantla cumprir c guardar como n'ellc
Art. 2." Pica assi~ncxplicada a Carla se contdm, tudo pela f6rma acinirr dc-
de Lei de 21 de Julho de lS57. c1arada.-Para Vossa Rlagestade v e r . 5
Art. 3." 0 Governo dari conta 5s Julio Firmino ./udice Biher a fez.
-fka~ren%
nil@ei-Spt
da statu quo das dioceses ainda
as.
8:" O &t'erno de Sua Magestade con-
na ~ p l F c q i i odada i s palavras de
que se fa# aslo fro mtigo 16." da presente
Concordata =meios convenientes= de
q~ h r n s w proeidas a s dioceses snf-
duoli dello stntu quo delle diocesi non
ancora ci rcoscrittc.
Con le parole adoperate nelf'articolo
16." del presente ConcordaTo --memi
convenienti- de quali dclbofio essere
provviste le diocesi sufiagafiee nelte f r ~
die, oltre ad un convenic~~te aurnentb di
,entendelldo quc alem assegno ni Vcscovi, Paroclli e Mksimafi,
-In1 u! anaualnedde assehond !s !na 6!zral -!p so a d w a s o.iIes 'zej as aluatuIenJae
rap !lya!p ! andruas !Ales 'opuaaej F A au a n b osn owsaru o sa[Ia&paazej e nenu
as awarualuasand ay3 6auo!zu80~a ew!s -!luo3 on!aonped l e a u o essod 'ezan8nl
-apaw e ~ ~ a auaej n b e an!n8asond ouonled -sod e!aua!ua~oad 05s suaq sol!p so anb
1mq I! cswcl 'asar[80lnod ezua!ua~oadrp nealsuoruap e opol!g!qeq e'alsa apelsa9
!uaq ! u a p aaassa aasnlsow!p !p opea8 -eM e n s a p ounaAo3 o attb a l e 'anb w a
u! paes uou orraaao3 a1ea.r I! aq3 oluel B aluasu03 ' o ~ l s a n ba p oa!~oru nanblenb
ourj a y 3 aluasuo3 6 a u o ! l s a ~ ~aao!naqn h !p oanlnj ou a e p a eaed 'lenb e '?s e w e s
o ~ ! l o w !u8o !ac!l8ol aad 'spas elueg el e p o ~ 5 e a e p a pe eqaaae opeu8!sse ox!eqe
.ou!yueN a ou!yaa a p !saao!p p!3 alIap o ' r u ! y u e ~a w!yadap sasaao!pse8!~uesep
!uaq 1 epaenS!a aqa '?!a aad oru!lIn u1 s u q soa e3o1 a n b opt1 a r n a m l o u ! ~;p
*auo!zna~su!alua!uaauo~ -oqSann~su!alua!u
"1 ! A J ~ A ~ ~ ! . I a '!3!.ra!ya ! u ~ A o @;1oa ! anea -ahnoa e Jaqaaaa eaed so8!aa[a srra.to!' so
-npa pe a,rcprreru aalod !p 0!88e1ue~ Iap !IIe ae31ipa aepuem aapod a p srra8eluca
!'\!ad oue!s a ~ a c deaqo u! aluals!sa o!a sep sepea!ad ruaaaa!lsa 'alaecI ealno w a
-eu!maS aqalenh ep ezuelslp elIap auo!8 aruals!xa o!neu!mag wn8le a p e!auels!p
-er aad acla ' ~ s a ~ o !alIanl, p u! auo!za.la ens e p ozsel ma a n b 'sasaao!p se1laohe~u
0,101 q a " ~ q ! . ~ a l a a dauo!z!puo:,~~! arc103 o ~ 3 a a a aens e laa!aa~aadw! o~S!puoa omoa
aasouoa!n !s !aeoruiaS !e ~ o od ~ u c n l t) r ~ as-aaayuo~aa'so!aeu!irrag soe o l u e n h
'solnl!cIe3 sol!paaqos
sop 053~10puaa8uoa e ep!aa~aqelsayaea
-.1 1 0. 1 1 ~ 1!)lap!.r
~3 r~s
!ap a u o p -9 c s e a u e 8 c a ~ ~sasaao!p sep socls!-~sop
-clop en.18~03171 a3rreSe;~ns 1sa3o!p aIIap opS!nl!lsn! 5 aluarue!~aarI'anh 'acael3ap
!roaseA !ap auo!znl!is! PUI!JB ellap aaap ma q s a q opcr apelsa2elt c n g a p ouaa*
-aaaad p c j 9113 'aaeae!i1,)!p !p cl!sa uou - 0 3 o ~ S U ~ ! I O ~ S Ose11nq C I ~ sc~!lwrIsaaseu
ouaa.io~a~ea~~!'aq~!lolsorlyol~o~a,i!l~ad og3uacu a a z ~ ya p eq as lenb op 'o8aeaua
-saa a113r1 aoo!zuaru ynej !s alenb lap <oa alsa e oeSn3axa eldmoad Luaaep e sorlesaa
-!neau! o ~ s a n te~auo!zn~asa cl!aallos aep -o!p s o p e l a q so 01ueiaod ael!g!qcrI caed
!p !oesaaorp 9 e 1 3 ~ d! opeag u! aaallarrr .asaao!p e n s ep so[nr!de3 sop oe5aaaa
!p !od a u k v .!saao!p e n s eIIap 0101 !dea 5 aluaurelwpaulru! .rapaaoad o d s g oa!am
lap auo!zaaa e l ~ eoL!qns aapaaoad oao3sali -!ad o opuaAap 6cp!saad s a l p u anh apep
ow!nd I! opua~iop!!88aru!ad a113 'p1!u8 -!u9!p euln a p m?le 'saae~lll!dea o,r~errb
-!p GUII a a q o '!3!uocle3 o a ~ l e n h!p oaaru B .fo!aaju! .ras ~ a a p o drrrnquarr osea w a
-nu I F aao!~ajrr! aaassa y ~ l o duou ose3 e!aepol lenh o 'soa!laadsaa socls~gsolad
!u8o u! ?aacl a ~ e n l I! ) '!n!p~acIsan !ao3sali open! waalap aas a.iap a n b saaclnl!dea
!ep !saer~!ulaaiap F P !aelol!cIe:, 'ap oaairr sop oaaulnu oc el!adsa.r a n l ~olad 'saac9
-ncr IE o l u e n t ~u! a!aads u! c!r~Sonl'ap az -01 sop sc!3uelsiun3,1!o se o~Sc1dwa)uoa
-eelsoa.1!3 a1 oloqea e !saaac !p aluastroa m a s e p g ure1as a n h ma <apcp!u.3!uaq e n s
?!uS!naq e n s ellae a.1pe6 olrles I! 'aaue3 ela(1 'alnasrroa aapca olueg o 'seaue8eaj
-eajjns !sa3o!lI a l p ! l o l ! d e ~,ap auo!zaaa -jns sasaao!p seu solnl!clc=) sop o ~ 5 a e a ae p
cllapi o!tl!a~r!.rd I! orua?~ opoaueru!u o!d!an!acI o aIuamama!j optre.t,~~siio:)
.so!aeu!rxtas a p a sae.1paqls3
w [ n l ! c J e ~a p oeS3a~ae e)s!a rrra aluatu
-red!au!nd aaal as 'o~!A!-J 011n3 o p 0!3!3
'!attu!um~ ,3p 3 '~[Eapfller, !lo1 -aaxa o eaed so!aessaDsrr so13al'qo sop SET
-!dq , a p auu!aauaGl !a
u! a l r ~ a u r ~ ~ d-aa83 j o q j d ! a q o cp a 'sop
se a a ~ a u a o ap
-u!lrdaqqa Iesou!,v!Uo I i n 3 lap aiq!laaaua,tp -upad sw e9ad salaaoap s a ~ 5 w ! q e ystlp
!mosaaarr !;la880 !p asa!qa q a a a p a ~ a c h ~ dcso!n?ucl!ss!t\T 3 sor(aoae,I 'sods!g soe o!p
[el ID" '!le[~.rd !ad !Iaaaap aao!zelgcIe arle -!sqns a p o ~ u a n ~ S ualua!aaauoa e rrln a p
reitos de terceim, a quem se provar per- to, o in parte la proprieti su tali beni.
tencer em todo ou em parte a proprie- Rinlane fermo, che quando anche si ve-
dade dos ditos bens; ficando bem enten- rificasse provenire dal Porlogallo i be-
dido, que, ainda quando se verifique ni, di cui si tratta, debbano essi in fu-
serem de origem portugueza os bens de turo sempre impiegarsi per usi relativi
que se trata, devem elles sempre no fu- al Yatronato. Del pari la Santa Sede con-
turo ser ernpregados em servico das sente, che si proceda alla formazione de-
Egre-jas do Padroado. E igualmente que gli inventari nelle Chiese del Patronato,
se proceda 6 forrnaqao de inventarios dos ove sianvi Vicari Apostolici ai quali in-
bens, pararnentos e alfaias das Egrejas ventari dovranno p e r c ~ bconcorrere i Vi-
do Yadroado onde existemvigarios Apos- cari Apostolici medesitni, ed i delegati del
tolicos, aos quaes inventarios deveriio Governo portoghese.
por isso concorrer os rneslnos Vigarios
Apostolicos, e os delegados do Governo
port uguez.
Persuaso il sottoscritto, che questes
piegazioni soddisfacciano idesideri dcl ga-
binetto portoghese, si lusinga di videre
cosi rimosse t l ~ t t ela dif'ficolti, che per
parte dcl Govcrrio cli Sua Macsti Pede-
lissiaia facevano ritardare la ra lifica del
Trattato g i i sottoscritto.
0 abaixo assignado aproveita esta oc- Profita con piacere il sottoscritto an-
casigo para reiterar a S. Ex." o Sr. Ar- che di questa occasione per ripitere a
cebispo de Sida os protestos da sua alta sua eccellcnza il sig.' Duca di 'l'erccira,
consideraqgo. Presidente dcl Consiglio de Ministri, Mi-
Secretaria d'Estado dos Negocios Es- nistro r: Segretario cli Stato degli Affari
trangeiros, em 10 de Setembro de t 859. Esteri, ed interina111c:nte della Guerra, le
=Duque r/a Terceilz. proteste della su piu alta considerazio-
ne.=I., rlrciwscovo di Sirla.
A s. ex." il sig.' Duca di Tcrccira, Y r e
sidente del Consiglio de hiinistri, hlinis-
tro e Segretario di Stato dcgli Affari Es-
teri, ed interinalnelite della Gi~crra.
Sendo necessario rnelhorar o servigro tad0 assiln o tenha entendido e faca exe-
da Repartigriio de Saude Naval, ernendan- cutar. Paco, em 9 de Fcverciro cIe 1860.
do no respectivo Regulamento as disposi- =REI. -- ,4r/rinrzo Af~uricioGuilhernae
q6es que-a experiencia tern mostrado in-
convenientes, ampliando outras em clue
ha deficiencia , harmonisanclo-o emfim REGULBMEMTO PARA 0 SE1lVICO DE SAUDE NAVAL.
con] os Decretos de 22 de Dezembro de S E C ( ~ ~I.O
1852 e 20 de Outubro ultimo: Hei por Do Conselho de Saude Naval
bem Approvar o Regulamento que d'es- e do UItramar.
t e Decreto faz parte e baixa assignado CAPITULO I.
pelo Ministro e Secretario dYEstadodos Do Yrestdenle do Cnnselko.
Negocios da Marinha e Ultramar. Artigo 1 ." Ao Presidente pertence:
0 mesmo Ministro e Secretario d'Es- 1 .O Dirigir os trabalhos do Conselho;
2." Tomar no intervallo das sess6es mentos cirurgicos e das roupas perten-
as medidas q u e jrllgar urgentes, do que ccntes ao Hospital, e assistir 6s inutilisa-
darti parte ao Conselho na ~ n a i sproxitna ~ 6 e qs u e n'elles se fizerem;
sessEo ; 2 . " E x a m i n a r as requisic6es de in-
3." Rubricar todos os documentos; st runientos e appositos feitas pelos Cirur-
4." Assignar as noinengt6es para em- gi6es da Armada, approva-las no todo
barque 011 outra q~talc~iier commissiio, 011 eln parte, e manda-las promptificar.
em ( 1 1 1 ~ o Conselho elnpregar os seus
subordinados; CAPlTULO 111.
5." Exaniinar as recluisigtijes de njedi- Deveres do Couselho.
camentos e l~terisiliosdc bo~ica,feitas Art. 5." Corr~peteao Conselho:
pelos CirurgiGes da Armada; approva-las 1 . V a z e r o servigto clinico nas enfer-
no todo 011 em-parte, e manda-las prom- nlarias do Hospital da RiIarinlla;
ptificar; 2.' Beunir-se em Junta de inspecciio
6." Executar e fazer execuLar o pre- d e saude;
sente Regulamento, as ordells q u e lhe 3." Examinar, quando lhe seja requi-
forem ~ransmittidaspela Secretaria d'Es- sitado pel0 Inspcctor geral do Arsenal
tado dos Negocios da Marinha e do Ul- da Marinha, os viveres destinados ao'
tramar, e as deliberac6es do Conselho. for~iecirr~ento dos navios do ]<stado, as-
sin] como os que se reccberem d e torna
CAPITULO 11. viagem, e assistir 6 inutilisagtiio d'estes
Dos V o ~ a c do
s Consell!o. ultirnos quando os jlilgar incapazes de
Art. 2." 0 Secretario tern a sell cargo; servir;
1." Rcdigir as actas das sessGes, os 4.qnspeccionar o cstado sanitario das
mappas stle inspecgtiio dc saude, as repre- t r i p u l a ~ 6 c santes da saida dos navios, e
sentaqaes, informa~6csc o ~tras i corres- indicar as pracils clue niio podcrem se-
pondencias dirigidas em nome do Con- guir viagem ;
selho; 5." Observar se as enfermarias e bo-
, 2." Passar as certid6es que o Conse- ticas de hordo estiio preparadas con1 a
lho ordenar; devida regularidade;
3.' Vigiar o servico a cargo da repar- 6." Propor a0 governo os melhora-
tic20 de contabilid:~de; ~ncnloshygienicos de clue necessitarem
4." Assignar os annuncios que em no- os navios ou as equipagens e outros quaes-
me do Conselho houverem de ser pu- quer relativos ao servico;
hlicados no Dinrio de Lisbon. 7." Inforrilar ao Governo annualn~en-
Art. 3.' Ao Thesoureiro compete: te, O I quando
~ o julguc necessario, sobre
1 ." Receber e assignar os recibos de o b o n ~ou mail s e r v i ~ odos ernpregados
todas as quantias que te1111am de entrar da Reparticgo d e Saude Naval e do TJI-
no cofre e entrega-las ao Conselho; tramar ;
2." Effectliar em sessiio do Conselho 8.' Dil ige~lciarque esteja selnpre corn-
e 6 vista dos documentos d e v i d a n ~ e ~ l tpleto
e o numero de Facultativos perten-
legalisados todos os pagamentos, cxce- centes aos sluadros de Saude da Armada
ptuando os das despezas miudas, para os e do Ultramar, para o que dirigir6 ao
quaes receber6 uma somma de q u e s e r j Coverno as respectivas propostas;
responsavel ; 9." Propor ao Governo clue sejam ti-
3." Dar ao Conselho conta 111cnsalda rados do cluadro effcctivo e passados fi
sua gerencia. classe a quc tiverem direito os Faculta-
Art. 4.' Ao terceiro vogal cornpete: tivos pertencentes 5 Repartic20 que, por
."
1 Fiscalisar os depositos dos instru- causa de velhice, enfermidades chroni-
.a mtwo irnyediit~entopbysico. niio [ exal11i11ar6d s contafi do Tliesoureiro, e
.pmam & s e m l ~ n h a r devida~ncntr. as ; t ~ l d oo inais rjno tivcr relacgo c o ~ o~fier-
i
obriga~Tiesdo$ aeus enlpregos ; ( viyo clo I I lindo.
~
1&,.').."TH urn l i ~ r oem qrlr, scja~n1.e- I Art. 13.' 0 fo'or'~~t~citnento dos obje-
%istad~sos icos dos F;~c.ultati\osda I ctos flue for ~icccssariocomprar sell6 pos-
drtx~adae do Vltran~are as sua5 qr~ali- to a concurso, ou ajustado err1 sessiio do
Cca+bes scientificas, e t r ~ d oclue for con- Coiiselho, scgul~do11ic111or coi~vicr.
cernente 5s snas autiguidades; I Art. I'r.IJ Q Consell~ofar6 lavraar os
I 1 ." Confeccior~ar um ~.elatorio:In- lertnos clc drrc~nataqiio. fl'estcs docu-
nual de todo o w~.vicode que 6 inlcuin- mentos, asbignados pelos Vogaes prcsen-
bido, e remette-lo ao Ministerio cla Mari- tes, primeiro oflirial dc contabilidade e
nha e do IJltrarnar. arrematan~es,se dwlararri expressan~en-
t e que os fornecedores siio r e ~ p o n s a ~ e i s
CAPITULO IV. pela boa qualidddc dos 01)jectos arrema-
DRS sescaes clo Couselho. tados c obrigados a substitni-10s por OU-
Art. 6." 0 Conselho t e r i unia sessiio tros, cluando nlo foreln de boa clualida-
ordinaria por scrnana no Hospital da Ma- I de; Gcar~doao Conselho o direito de os
' rinha, e reunir-se-ha extraordinariarnen- colnprar, par conta 110s lnesmos fbme-
t e quando o E'residente ou algui~idos cedores, onde os encontrar cork^ as con-
Vogaes o exigir. d i c j . 6 ~requericlas.
~
Art. 7 ." #a alrser~ciado I'resideute Art. 13." 0 s cm1)regados nienores do
servir6 em s c ~ logar
i o v o g a l que o Con- Hospi~alseriio ad~nittidosou dcspedidos
selllo nornear, e no impediment0 de al- do s e r v i ~ opelo Conselho e m sessiio.
gun1 dos Vogacs ser6 charnado para o Art. 16." A iniciativa das propostas
substituir, corll [revia auctorisaqiio do para a atlmissiio d'estes empregados per-
Governo, u ~ i lFaculaativo pertencente 6 terice ~ ~ r i l ~ c i p a l t n cao n t ePresidente.
Repartirgo. Art. 17." As actas das sess6es seriio
Art. 8." Cads uln dos Vogaes tlavli assignadas na se5sAo illi~ilediatapelosvo-
parte do q i ~ c h o u v e estraordinaria~i~en-
r gacs clue r s t i ~ e r e ~l n~ e s e n t e s .
t e occorrido n o s c r v i ~ oa scu cargo.
Art. 9." As drliberaq6es do Conselll~o CAPITULO V.
be,riio tornados ri pluralidade de votos; D Q iarfipre@ies
~ IIP rautle.
no caso de c ~ n p a t eo Presiden~eter6 ~ o t o Art. 1 S.@ 0 Conselllo reune no I-los-
de cpalidade. pita1 u~ma\cz por senlana, e extraordi-
5 unico. 0 1 ogal clue discordar. no nariaoiciite clua~~tlo o servico o exigir,
todo on ell1 parte, da deliberaciio da para inspeccionar os individuos que se
maioria, assignarL vencido; podendo mo- apreseiltareln corn o r d e ~ nou guia das
tivar o seu voto ern separado. Auctoridades de Marinha, e os que das
Art. lo.\\ correspondencia r e l a t i ~ a erifermarias do Hospital lhe forein envia-
as deliberac6es do Conselllo s e r i assigr~a- dos pelos Facultativos.
da g d o Presidente. As propostas diri- . unico. Inspcccionar6 na casa em que
@ ~ - , a o ~Governoserio assignadas por residire~lios individuos que n5o pode-
*odm .oaVogaes presentes. rem apresentar-sc no Hospital da Mari-
."
Art. d 1 ,As eontas mensaes de re- I nha.
ceitae despeza eos~mappasdo balanqo an- Art. 19.' 0 s inalqlas das inspec@es
mad&o assignados por todos osvogaes (modelo n." I), asfiignados por todas os
em senvhp. me~nbrosda Junta, seAo remettidos 6s
Art. 12.' PJa seguada w s J o de cada Auctoridades cornpetentes.
mec $0 C o ~ l b odad balanqo ao cofre, Art. 2 0 . O A ,Junta officiari is Au-
!salrraop so ulaq ulal
-eJl sopeu!pJoqns snas so anh J ~ @ ! A a
c;e!JerrlJajua sens sep o 5 y ~ a sor! ol!adsa,r
~ass!p anh o opnl ~euo!aaacIsr~~ o a ~
!epe!%!~s!eur Jas e.wp o@
-e,qs!o!mpe cFtia soluamea!paur so ' c p m
- ~ o jep 0.1anrnu op aluwpe 6~
leuS!s o
3
1 ~ 0o!~en~!aaa.r
op O J A ! ~ou .lenJejq "'9
!E ~ ! S
-!A B P s!oJap aluaurele!parriui! 'o~!laad
-saa (MA!\ OLI o!.rcnl!a3a~ o ~ a z c ~.*(; i
!a l u a p u o d o a ~ ~ ooJamnu
a o osua~
-xa rod opua.\a~ssa 'cqe zoa ura sep!p
se JleuapJo a sejuaop sep ossa,rSo~da e y
-ols!q e s e ~ a ~ a d eseu d Ja.laJasaa
!os:ralua ~ o sasgp d se sosea Ssexauue s a ~ 3 e ~ ~ a s q o
so soqrnc rua rupocl opueuS!sap 'sa05d a z ,*u q [ a q w elad 9~elnSa.Ias eluny e
-!.xasa~dsealno 3p a s - ~ ! ~ ~opnluxoa as op 05!~.1asdp sa_o5uas! se leJed ;pg .aav
-uapotT ' ~ E ~ ! ( ~ s o HOp O!JelnLUJOj Op SOJarU .se!p elu!.u e Japaaxa 01
-nu solac1 selalatIct1 serl Jel!aaaq ,-E -uaru%tie alsa opnluroa opuapod o ~ , !uJKUI
!apep!ssaaau Jaanori - e ~ l l nOP tuaJelloA anb sop a 'so!.qed
oprrenb 6 1 e ~ ! d s oop l ~ soh!lellnaed soJlno saJe a e ~ ! d s aJ!~ap ulerlual arlb sonp!A!pu!
SO U 1 0 3 E ! 3 U 3 J 3 j 1 1 0 3 I U 3 J ! u n a x .'i sop o$aadsn; eu opeluarr19neJas ~ ~ a p o d
!os!aa~cI rua~e%lnr o opucnb aluaruey seSuan!l sc1sa.p orrr!serll 0 .o~!rrn$
-eu!pJoeJlxa o 'sr?~orlazuo SJ: ?lc pqucm .SC! p
ap saluaop so al:laitre!ae!p . r e ~ ! s ! ~ 1 elua'iou 3p ?.[as .leJl!qJe c ~ a p o delunr e
:soa!plloaeLq soe aaualJa6 "'17; 'IJV an11 se5rraa!l sep oru!xem 0 ,.cz 'IJV
- e ~ l u ! 4ap sor5popp1oo.a q o a ' ~ a a s a l e ~ u oean d .'q
'11 OTflLldV3 i s a ~ e.rerno~w e d ;r,
-0pe1sx op SO!.\ !sae.rar~!rl~ sen.% ap osn e n d ,;g
-eu sop sop!narrlaa so!l!sualn a soluairl ! ~ c r uop sorlriuq C J C ~
,,'z
-ea!parn sop c9oalua y . r ! ~ s ! s s n~; I !JeleJl as CJed ,' I
![ e l ! d s 0 ~ :opour alu!nSas
op aua!9frl a e!alod Err .lc!S!~ ,-C; op Jazej Atre,Lap elIaLpanb osn o yJeJep
!s a n i a p snas so -ap 'sopeuo!aaadsu! sonp!a!pu! soe e5rraa
ura~p~Icr1n3 oyn anb saJouaul s o p e S a ~ d -!I Je,rl!qJr, I : J U L I ~e o p u e n b ;cz ' ~ J P
-ma so s a l r r a p u o ~ l s a ~ ~sa~511ri,~
oa sep oya!a -05!~isaso opol ap zedeaul ,;g
-Laxa op .raprraclsns 3 Jelsaornpv ;g I f o.i!~aeO ~ ! A Jap ~ Sz e d e a u ~;g
! rua~es!j!~tIrr!o,rtlns ap snlue sar~S!s!nT) !axuaur
-aa se sepol JR.I!.I~[!~,I a Jcrr!rrrcsF$ ,;r -e!,~e.~orlrualoh! \,ras ap zedeou1 c;,
! lel!tTso~op alrra!padxa o a ci3u.11) !oS!.i.ras o e ~ e t Io l d v ; I
- I ~ O ~ S ~ J J O .c, '$l?]j1! Sl? , l r ! [ 1 8 ! 9 ~ ~,'() :OIIOCU ajcr!rl%~s oprI 6oaisSqd ope1
!sol !sod -sa nas o oprrrrSas sol)exl!sscIo o y a s sop
-ap a serr!n!ljo k c ~ r ? p Jcs!gcns!fi o~ ..(: -euo!aaatIsrr! wnp!,i!prr! s o o - l . w & r
f ayes -0g5easa~o
-saaar~~ o S l n Foprrcnb 'soluarrrcs!p~nr so e9uo[ s!eul ap apepssaaau e e5ayuoaa~
Jeu!uxeua a ea!loq c ~euo!matlsu~ , s t 1 as opurmlj 6arr~exanas oe sop!Ilaruqns
r sa.rouarrr sope3a~drnasop sonp!A!pu! so le~!dsogou JeJlua ruapowl
S
O~!A,I~0 3 ) ~ 3 1 1 1 ~ 0 ! ~ 3JGhd3SqC)
((n~ ,'I anh v.~etl c,r!ladruoa rnanh e s a p e p ! ~ ~ ~ : ,
8." Rubricar os rnappas das dietas; ." 1 Occorrer a qualquer. caso clinico
9." Requisitar ao Direclor os obje- que se offere~ana ausencia dos Faculta-
ctos necessarios para as suas enfertna- tivos da visita;
rias; 2." Assistir 5 entrada dos doentes para
10." Ordenar a colloca~8odos doentes lhes destinar enfer~nariae prescrever em
como julgarem niais convenierite ao seu unia papeleta (modelo n." 4) o trata-
tratamei~toedsco~nlnodidadesdoservico; mento que for urgente e a dieta at6 d
1 1 ." Conceder 011 negar licenp para chegada do Facultativo de visita;
sereni visitados os doentes das suas en- 3."IDirigir os curatives nas enferma-
fermarias; rias e praticar as opera~besde pequena
12." Indicar os doentes e convales- cirnrgia ;
centes que devern levantar-se e passeiar 4." Auxiliar os Facullativos de visita
na enfer~nariaou no jardin] do Hospital; nas grandes opera~bese nas autopsias e
13." Dar as altas, lnenciorlandu 11as preparar as pecas pathologicas que por
papeletas o nome da doecca, a sua ter- elles lhe forem incnmbidas;
minag50 c as observay6es aeccssarias; 5.' Gi~ardaros instrurnentos e appo-
14.' Confeccionar n~ensallncnteurn sitos cirurgicos, e satisfazer as requisi-
mappa clinico (rnodclo_n.' 3) das enfcr- ~ i i e sd'csles ob,jectos depois de approva-
marias a sell cargo. das;
Art. 28."avendo i~npediu~cnto en] G." Assistir 6 recep~8odos viveres an-
alvuns dos clinicos, 011 cluando clles nao ics dc entrarem na despensa, para veri-
?
seja~nsuf'ficientcs em rasiio de grandc Gcar se s5o dc boa qnalidade;
affluencia de cnfcrinos, o Conselllo p1-c- 7." Visitar as enfermarias para obser-
encherli csta falta no~ncnndoill11 011 rnais var sc os enfermeiros, ajudantes e ser-
Facullativos da Rel)artl~iiodc Sandc Na- ventes crlmprem o seus devcres;
val e do Ul~ralnar,dai~doi~llli~cdinta- 8.' Observar sc os Lanhos siio appli-
rnente p a r k no Governo. cados na temperatura, pelo mod0 e 6s
horas prescriptas nas papeletas;
CAPITUI.0 111. 9." Vigiar que sc cumpram as medi-
Poa Gi1.rrrgi6es inter31onalu X o s p i l n l . das de hygiene e policia prescriptas no
Art. 29." II-lospital da RIarir~hatcrd capitulo 14.";
dois CirurgiTies internos, os cjuaes scriio 10." Ordenar a remociio dos cadave-
tirados de enlre os Cirrirgi6c.s dos qua- res depois de verificada a morle;
dros da Arlrlada e do CTlti.ainar. Estes ." 1 1 Responder ao Director pel0 ser-
ultin~osu5o poder5o scr nolncados arrtcs v i ~ oe policia do Hospital, para o que
de oltcrem a reforma 011 aposcntaciio, rondarh frequentes vezes, prohibindo tu-
ou sem que tenllani sido considcrados do quc possa perturbar a ordem, e ten-
incapazes tci~~porariauientc do s c r v i ~ odo do cuidado em que se esecuteni as pre-
Ultramar. scripq6es dos arligos 122." e 123.";
Art. 30." 0 s e r v i ~ od'estes CirurgiGes 12.' Ad~noestaros seus srlbordinados
ser6 distribuido por escala. 0 clue csti- quando n8o cumpriren~os seus deveres,
ver de dia niio poderfr auseniar-se sem do que darj. parte ao Director;
que tenha sido cornpeIenIcmente snhsti- 1 13." Participar ao Dircctor ern urn
tuido. niappa (modelo n.' 5) tudo o mais que
."
-41%. 3 1 Na ausencia dos Vogaes do I occorrer durante o seu servi~o;
Conselho, o Cirurgiiio interno 6 a pri- 14." Requisitar por lneio de vales os
meira auctoridade do Hospital. I rnedicamentos de que carecer para o cu-
Art. 32." 0 Cirurgiso interno ten] os rativo, e apresentar estas requisi$6es ao
pguintes deveres : I Cirurgiiio mais antigo para serem tran-
.
scriptas em n'm dos livros do receituario reparticiio colneceln 6s nove horas de
das enferrnarias de cirurgia. rnanhii e terminern As tres ha tarde;
Art. 33." No impedirnento de algurn 3." Dirigir e distribuir equitativa-
dos Cirurgicies internos, ser5 norneado mente a escriptura~iiopelos tres ernpre-
nrn dos Facultativos da Armada 011 dos gados respectivos, de modo q u e esteja
quadros do Ultrarnar, em confornidade ,sempre em dia, sendo todos responsaveis
corn o disposto nos artigos 2s." e 29." pcla sua exactidto.
Art. 39." Consistern estes trabalhos
CAPITULO 1V. principalrnente na escriplura~50dos se-
n o Cugclliko. guintes livros e docun~eutos:
Arl. 34." 0 s e r v i ~ oreligiose do Hos- .OI Livro de caixa 011 de cofre;
l)i\al da Rlarinha serj. feito por unl dos 2." Dito de rcgisto de contas men-
CapellGes da Armada. sacs da receita e despeza ;
Art. 35." Siio devercs do Capelliio: 3." r)ito de entrada e saida dos doen-
I ." Dizer lllissa nos domingos e dias tes (modelo n." 6);
santificndo., a hor;~sconlpativeis COIJI o 4." 1I)itos dos vencimentos q u e se des-
s c r v i ~ odo Hospital; contan1 As pracas pel0 seu tralamento
*
8." Manter a policia e boa ordern ell- mada do Enfermeiro-mGr, e n.30 pode-
Ire os doentes e os cmpregados das en- riio sair sen1 licen5a clo Cirurgiiio in-
fer~narias; terno.
9.qCumprir na parte que lhes per- CAPlTULO IS.
ience as disposiq6es do' artigo 124."; IBo Cori~llmeiro.
."
Art. 14 1 Teri o Hospital urtl cofre
Oontabllldade dos vlvere#.
i Alienacao mental.
2 Alopecia geral; calvicia extensa.
3 Aphonia o u mudez permanente.
4 Asthma.
5 Atrophia.
6 Cachexia.
7 Calculos, especialmente os vesicaes.
8 Cancro e suas differentes especies.
9 Caria extensa.
10 Cegueira.
il Cicatrizes grandes, antigas e pouco consistentes nas extremidades.
12 Cicatrizes adherentes com erda de substancia muscular ou ossea, einbarapando os movimentos.
13 Contrac(6es permanentes {or musculos flexores e extensores, ou o seu relaramento coastante,
oppondo-se ao livre exercicio muscular.
14 Deformidades da cabeea.
15 )I nos org5os dos sentidos.
16 )) no pescoeo.
17 ' n n o tronco.
18 )) nos membros.
19 n nas msos.
20 >I nos p8s.
21 Dementia.
22 Epilepsia, catalepsia, movimentos convulsivos geraes ou parciaes, tremor habitual de uma ou
111nis partes do corpo.
23 Escrofulas ulceradas ou ~~olumosas e antigas.
24 Escorboto.
25 Fistulas em orgzos importantes con1 lesao functional notavel.
26 Gota.
27 Halito constantemente fetido.
28 Hemorrhagias por exhalaedes abundantes, habituaes 011 periodicas.
29 Wemorrhoides ulceradas.
30 Hernias.
31 Hydropesia.
32 Idiotismo.
33 Imbecilidade.
34 Incontinencia de urina.
35 n de materias fecaes.
36 Les6es do corapo ou dos grossos vasos.
37 Ivlolcstias dos olhos e suss dependencias, oppondo-se ao exercicio da ris5o ou tornando-a
incom leta.
38 Molestias l o conducto auditivo, impediodo o ouvir na distancia precis. para o ser\>iro.
39 Molestias dos orgaos respiratorios, extensas ou inveteradas.
40 Molestias chronicas das visceras abdominaes, com deterioramento geral.
41 Molestias graves e chronicas das vias genito-urinarias.
42 hlolestias cutaneas inveteradas ou de aspezto asqueroso, contagiosas e refractarias ao trata-
mento.
43 Molestias ell1 partes de ue resulte less0 permanente i s funcgSes das visceras contidas em al-
guma das tres granles cavidades do corpo.
44 Molestias cm parles de que resulte dificnldade permanente de mastigar, enguljr, fallar ou res-
pirar.
45 Necrose.
46 Obesidade.
47 Ozena ou ulcera incuravel do nariz.
48 Papeira volumosa.
49 Paralysis geral ou parcial.
50 Perda de qualquer dos olhos.
51 do nariz.
52 n dos dentes incisivos e caninos, superiores e inferiores.
53 )) do membro viril.
54 dos testiculos.
55 D de um brapo, perna, pb ou mao.
56 n de urn dedo pollegar ou da ultima phalange do mesmo.
57 n do dedo indicador da ni%o direita ou das ultirnas phalanges do mesmo.
'ella e as-.lel!sns aluaop o opua~anbo ~ 'uO ~ ! A J ~ Sap ogsnpxa ap
osea run anl!lsuoa ~9!%In.I!3og5e~adoapue~s'erun op o!atu .rod 1aAeJna JOJ 9s anb ejuaop e epo&-..p
.O~!AJJS o e ~ e dapep!oedeau!
~~
ap soA!loru aluarulen9! ruanl!)suoa ' J C U O U ! ~ ea!s!l e e.led e!nl!pa.Iaq no ea!sbqd og5!sods!p
'opad op oe5eu1~ojuoo.em no vzal!a.qsa 'e!.ren!pnlale~ a eawj oeJ!nl!lsuoa 'zalsnqo~ap ellej !J-..&
.e!~v~odrualas-.~~.rap!suoaaAap ol:3uas! e ul?.rod osea alsa,u ![a,ie~ua
anb eprl!e ' a n a ~ 8e!lsaIoru ap opcoele opuelsa o l ! ~ ~ aor1
s op!ll!ulpe .las appd oup!~!pu! ruurlua,y-;g
.~q!aadsa
opom urn ~ o dopelnru.loj sCalsa osu anb o j ! s ~ a sop ogsnpxa ap osea urn v3a.1vdde opuenb
'.la.r.loaa.l aAap 2s aub e s a e ~ a ssolnl!dea srlozle u ~ u a s a ~ d'o?I!~~as
e op zedeau! op~Bln[Jas
a p ~ optuo!aoadsrr!
d onp!h!prl! o anb ula sasar~lodbr~ saluaJag!p se JE3JVUI e rpeuqsap 'vlpqvl elsg-;t
sa~&xzaaaeqo
---
.e!urouoaa ep sagdaunj sep o!a!amxa or1 no ~ 4 3
- l e u eu 05e~eqruaa!lnsaJ anb ap 'sa.~o!.~aju! sapep!waJqxa serr seso.larunn a sesrralxa saz!.IeA EL
xesualxa a selgue seJaaln
-sapep!ruJojaa o8!l~eo aurJojuoa 'o.S!~~as o e n d so!Jessaaau soluaru!aow so no e!ru
-ouoaa ep sagdaunj sep o!a!aJaxa .1e[n8o.1 o opu!padru! ' s e ~ n pno sallow s a ~ ~ sep e d salown& ]L
.alue~~odw! OEBJO runsle ura solnoJaqn& 0~
,ep!laj aluawlenl!qey eauelna o:ds~!dsue~& 69
-zap.lnS 89
SepeJalanu! a aplaqaJ ea!gu!ag ~g
.eyeJunloAu! a aluvpunqe aluarualuslsuoa og3e~!leg gg
.osualxa a o%!gue orus!gewnaq[l 29
-leu!nSu! IJUUF ou e!auals!s~ad ens e no solna!lsal sop o.e5?eqaU 79
'orusP!q3eH g9
. o p a l op lenl!qeq e!auapanoJd gg
-laaeaap!suoa odblod lg
18
.sapep!ru~ojaa oa!l~eop op!lues ou sa3.1ed selsa,p ~ a n b l e n bap oluaw!~our op CQ
.sowsaru sop saYuelsqd sew!lln sep no orw ep no ad op sopap s!op ap a 62
-orusaru op aBueleqd ew!lln ep no ad op a p u e ~ 8opap op epJad 89
MODEL0 N.O 3..
HOSPITAL D-4 MARINHA.
Maypa c l i n i c 0 (la enfermaria n . O ... no mez de ... de 48 ...
Epochas I !
! Resultado
=
w
Y -
5
?
I -
2o % :
% a I
8 . a - Iolestias Tralamento Observap5es
Nonles dos doenies
w ;
z z <
2 - c
I
--- I --_-
I-
I
I
I
P 0 numero de ordem deve entender-se s6 em relacbo aos doentes que tiverem alts da enfermaria, e sera seguido sem interrupcfio en1 todos os mezes at8 perfazer doze
completes; por cxemplo, se ilo prirneiro mez saireln cincoenta doentes, o primeiro ue sair no mez seguinte sera cincoenta e urn, e assirn por diante.
2 As ioolestias serdo classificadas segundo o quadro nosographico publicado prlo Conse;bo de Saude Publica eeni Llital de 31 de Decembro de 184b; mas yuando alli se IIEO
encontre a molestia que se pretende classificar, tlar-se-lhe-ha a denonrina$io nosographica mais vulgar.
3 Na columnn r~~olestias declara-se se e aguda, chronica, consecutiva, symptomatica, congenita, sin~ulada,epidemica; especifica-se o typo.
4. Na columna tl-ata,n,cn:o especificam-se as operacaes e methodos operatorios. Designam-se 0s meios pha~.maceuticose methodo dos curatives pela accEo que lhes B pro-
pria, eeln especificac,ao das suhsta.ncias de que sio compostos, ou pelos nclmes dos auctores por que sbo conhecidos; por exemplo, Rob d e Lafecteur, mcthodo de
Rasort.
5 Na columna fallecidos declara-se a hora em ue t e ~ elogar a morte.
6 NO l m do rnappa declam-se o numkm total %e enfernlos que learn na enfermaria no ultimo dia do mez, d'este modo: - h i s t e m . doentes. ..
0 Facujtativo,
- -
N.O 4.
HOSPIT 4L DA MARINHA.
Enfernaria n."
Cama n."
Registo n.O
Nome
Naturalidade
Idade Filiagao
Estado
Corpo
District0 administrative de
GraduacSo
Profisslo
2 Navio
Temperamento
Constitui~ilo
N.0 da companhia
Foi vaccinado?
Doenga
A doenca 6 hereditaria?
Eiitrada en1 dr de 18
Anoo de !8 hbono~
Hiatoria pregressa, Med~camentos exlraord~narros
o s ~ ~ $ ~ , " ~ ~
o ouiras prescrlpg5es D~etasRerMs -
Mez Dla Observa@es
- --
I i
N.O 5.
0 CirurgiBo interno,
6 2
bO
>
s2
V)
-
a
m
m
m
w
X :: ::
.-a a g
rn
w
cC w
n
%
8 :3
a -i3ee a
2
2::
52; 5
a
9 m
2
e - W:
.$
SZ
:
-
2
% G W 4
--------
O
2 ,o
u z s- 2
0
0ff.es
--------
1."
2:
--------
-- --- --
- ---- - --
-------
1 , 1 Mcdicina .. .
c~rurgia . . .
N,O 7.
HOSPITAL DA MARINHA.
Rela~Iodas praws en1 tralamento u'este Hospital no mez de. . . de 48. . classilicadas por corpos
.'
e graduag$es, com designafilo dos vancimentos que deixaram de perceber como doentes.
S 2 - - -
.
g Observap3ea
;Ig
g
;
Nomcs o
2 5 ,,. .-P %
k p i
S
i:
!z P
0
I -$
g0 F zI
B
E
5 2
.-0 P
22
z
u z
---- - - - - I - - -
& $3
N.O 8.
HOSPITAL DA MARINHA.
Molestia
Navio ou corpo Numero
Companhia Graduapao
Alta a ..., filho de ..., natural de . . ., district0 administrative de ..., que entrou
n'este Hospital em .. . e principiou n vencer em .. . de . . . de. mil oitocentos ..., soc-
corrido pel0 seu respective corpo at6 .. . de .. . de mil oitocentos . . . e por este Hospital
at6 a data d'esta.
Armada
_
9
_
,
_ C
lnvalldoa
de Marlnha
C _ - Hosplta'
da Marinha
Guarda
Munlc~pal
d, ~~~b~~
Dlversos
A
Des~gnagPo
das molestlas
segundo o quadro
nosographlco
adoptado
-
Ficaram do mere anteeedente
- . - - _ _ - _ _ _ _ - - _-_--------
Entrados.. ................ - - _ _ _ _ _ _ _ _ _
Saidos.. ..................
- - __---- ---
Evacuados.. .........,.....
_ _ _ _ _ _ F _
- - _ _ - _ _ _ _ ___--------
Mortos ...................
........... ,
Ficarn existindo
_ - _____
- ~ -----
Declara~iesacerca dos fallecidos.
Navio ou corpo
I
0 Director.
,.
Gradnapgo
. - 1- Nomc Naturahdade Data do falleclmento Moiest~ade que falleceu
. I _ _ - . --
m ,
"r .
" .0
" .". ... T . . .y $. - .Y .y .t
. .. ...
... .. .. .. .. . .. .. .. ..
.. ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... F
. . . . . . . . . . . 2
1
2 ... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ...
I F ..
..
..
..
..
..
..
..
..
..
..
.
..
..
...
..
.
..
.
..
.
2.
iP
.. .. .. .. .. ..
. . . . . .. .. .. .. ..
I l l I l
l l l l l l 1i.a
I I l l l
I ! l I I I I
I l l l l
l i l l l l I
I I ' I I I
I I I I I l2.*
I I I I I
I I I I I I I
I I I I I
I I I I I I I
I I I I I
I I I I I I I3.a
1 I I I I IGallinhae
1 l 1 1 1 1 1 1 1 l I I K
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 - 1 w
n
w
I l l I I I L l l l l i a
w
I I I I I I I I I I I&.&
E
1 I I I I I I I I I I /Gallinhae %
a.
w
I I I I I I I I l I I~ozidae
I
1
I 1 I
I I
1 I 1 1 I 1 1 .
I
I ~ i h e
IAssadae
g
a
C
I I I ) ) ) ~ ( 1 ~ - 1 - D i l a e e F
I I I I
I I I I I I I I 'E *
=
0
I l l !
l l l I l I l l g
u t"
I I I I-TI-I
I I I I I v
0
I l I I
I / I I l I I I e:
v
I I I I
I I I I I I I I
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 k
I I I I I I I I I I 15.~e6.' I
I I 1 ( I / ( I I I Corida e maearrso 1 %
A
I I 1 1 1 / 1 .1 I 1 1 1 D i t a e aletria P
( I I I I 1 I I 1 1 1 IDilachatalas
I 1 I I I I 1 ( / IDitachervas
I I I I I I I I I I I IDitae
1 1 1 1 1 l I I I I l I
ed I I I I I I I I I I I IAssadac
I I----
I I I I-l-I-l-I-l-l.Di~ae
I
I I I I I I I I I I I IDitae
I I I I I I j I I I I IPeixec
I I I I I I I I I I I4.O
I I I I I I I I I I I I2.O
I I I I I I I I I I 13.0 2
.o
I . 1 I I I I I I I I 4 . O D
I I I I I I I I I I I 15.O
1 l l 1 l 1 1 l 1 1 l 1
I I I I I I I I I I I /Oildos
N.O 12.
Nayio ou corporagao
Companhia N.o
Graduagao
Baixa ao Hospital da Marinha a F.. ., natural de . . ., district0 dc . .., idadc . . ., estado ...,filho
de F.. . Vae soccorrido por csta estaglio at8 ao dia .. . de ... de mil oitocentos .. . Vencimento de
..
soldo ., de raggo . . .
ObservaqGes
N.0 do registo no livro de soccorros . ..
N.Qo registo no Hospital .. .
(1 lanlidades
Nomea - A
Observap6os
E m numero Por extenso
1 Molcstia . ..
Ohscr\a~Dessobre a invasdo da molcstia, os sylnrtolnas e o il*atanientojk
0 Clr urgif o,
CJ! pregado :
HOSPITAL DA MARINHA
Navio ou corpo ... Graduaggo ...
F. . . deixa n'esta arrecada~Loos objectos constantes d'esta rela$b.
Qnantidades
Nomes dos objectos
Numero Por extenso
i
1
i
!
i
I1
..
Livro . de re isto das roupas
i l : .
e fardamentos dos oenks. N ..
i
i
0 Encarrcgado da arrecada~zo
I
i1
I
Rela~iodos objeclos para servi~ode cada doenle.
Artigos
.................................................
Cobertor de panno..
Manta .............................................................
.........................................
Colchao de 1%corn travesseiro
XergLo ............................................................
Xerga .............................................................
Ulensilios
'
Almo$os
I
I
.-0
I
m
-
IU
ICI
cu
C
.-
2 - 2 4 - 2 1 - - 2 2 - - 2
- -- -
- ---- ---- -- --
3 2 6 2 & 2 2 i 8 ( 4 8 3 2 - - -
--- -- -- --- -------
4
-.-
4 6 2
--------------
i 4 1 2 4 I 2 6 1 8 6 2 - 1 -
5 4 8 3 6 6 3 6 1 6 1 6 1 1 2 5 - 1 - -
-------------
6 6 8 3 6 8 3 6 2 0 1 6 / 1 2 - - - - -
Obser
1.a Para cacla dicta dc n."" e 2 de gallinha, frangio ou vitclla seri abonado urn quarto de gallinba, quatro onpas
2;~ A carnc dns dietns pdde ser assada ou em life, a gallinha e as batatas coradas, mas no menor nurnero de casos
3.4 As tlietas para Oficiaes serSo prcparadas eln lllarrnita particular, e corn csta denon~inac,aoterao mais oito onpas
um quarto de gallinha, meio frangso ou ~neinmzo de racca ou de vitella. Poder-se-ha tarnbcnl abonar extraor
gallinha assads ou corada e mcia n ~ a odc vncca ou de vitella; e para a ceia urn ch8, que tera as mesmas subs
: Extraordillnriamel~tepbde dar-sc aos doentes: c quando o seu tratamento o exija, vinho at6 oito oneas, fructas,
Abonar-sc-ha para as tlietas ndo3 de p e k e on liervas uma onga de azeite ; n.O 4 urnn c meia onca ; c n.OS5: e 6 duas
das dietas.
6.a 0 s almoeos de n.0" e 3 podem scr de qualquer outra farinha, e o de n: 4 p6de ser de chocolate, tendo n'este
7." 0 :~lmocodc n: 5: pddc ser dado co~lloassorda doce, c n'este caso em logar de azeite deveri ter duas onpas de
8.%A dieta de n.0 2 de farinha deve ter duas onGas dc assucar.
9.a As dietas de aletria podem scr doces, e n'este caso abonar-sc-11a para cada onca de aletria meia onpa de assucar.
10.\\ presenlc ta1)ella scri observada a l~ordodos nnvios dc guerra em todas aquellas partes em clne for exequivel,
15.
3 Hospital da Marinha.
Tabella 3.'
-
Equivalentes
-0
ld 0
De arroz
A -- -
De vacca
A \
.-Nw
0
L
I Ongas Ongas Num. Onqos Onpas Onear Ongas Oucas O n ~ a s Sclam. Ongas Ongas Num. Num. Num Onfas Ongas
I
I. --- -
Z
------ __ ----
-
- - - 1 0 s caldos podem ser de vitella, gallinha ou frangao
1 6 - - - - - --
-
- - - - - - -- --- --
1
- - - - - 2 2 2 0 s caldos, o mesmo que para a dieta n? 1
- ---- -
- I/, 1 - 8 3 4 - 8 8 I/2 8 8 '12 '1, I/, 8 2
- - - - - - -- -- - -- - ---- - -
& I - - -4 4 - IS 12 1 12 8 1 I/, '1, 12 4
-- - - -
- -- ----- - ---- -
4 - 5 6 16 16 1 - 16 12 16 6 - - -
I - - _- - - - -- --- -- -----
I- - - 6 6 - -
- 1 6 1 6 1 1 6 - - 16 6 - -
va~6es
De gordo.. .......
De magro.. .......
Alteragaes d e p o i ~
do mappa feito
squamea!pam sop ueSs~eda.tlle u sop!mnsoo3 somuag
. op '" ap zalu o a)ii.eJnp 's!ah!lsnqmo:, a so)
PJ.O 19.
0 encarregado das arrecadaraes cl'este Hospital F.. . entregara para n~anutenydoe tratan~entodos
.
doentes, para o dia . . de . . . fie iY.. . o seguinte :
Ao dito para o
Jantar e Ceia
Recebi.
0 cozinheiro,
Recebi.
0 Cirurgi'io interno,
Recebi.
0 Primeiro Pharmaceutico,
-- -- -- - -
Distribuira pelos empregados constantes da relacBo transcripts no reverso do rnappa geral das dietas,
de racdes do dia de hoje, o seguinte :
Juntara a esta ordem o mappa geral das dietas e requisic,des, para lhe serein abonados os objectos
n'ella conte~dos.
. .. . de 18.. .
ktosl~italda &tarinha, .. de
I
Nomea Quantidades
Med~carnentos
B 4
C 4
P d
Lavagem de roupas
I
B 3
I
- d
-
Segue.. . ... .. .......... ... ....... B
' '81 ap ' . ap '' ' l?lp!.lt!lq Ep [ e l ! d s o ~
sP .........$lax 8' ........S!aU
I
sP P
P f
swuamnaop
SOP
oratnn~ . '87 .' '8T
'H3AVH .ZAZICI
"/,
.[suo!?r~rpoazaj a 111oo ma leAaN apnq ap oqlasoog 0
P * . . . . . . . . . . . . . . . . . .szadsap s p l s t o ~ ,
I-
9 d
5epnrrtr sezadsaa
%P
??
1. --
sa~583g11~
- 13
saJooam sope8a~drnasou sol le[eS
I P ............................a$.codsuv.r~
sa~den~asqo satlo& serone?~odml so5a~d sapep11ueno ~ o y ~ a l qsop
o o?ieuZlsaa
-
, , I lL5
1 1 i l w
i i l U I
i I I m
1 -- 1 I-
I l l 1 l m
! I ! =
I l l I Z
I I:
I I I I l g
I l l 1%
I l l ! 1 %
l l l l 1 %
solaajqo sop oyJeoB!sea .,
eayoq ep ople~nd!oerua solsodaro:, soy ogaear~oj
'oyenl!aaa~ou ue~oyuadsapas aob so.1oua6sogno a solnaulea!yam sop lesuaur ledde~
'VHNI'tIVN VCt TVLLIdSOH
sapep!~uany) sauroN
.- sapup!jueug sa~d!soduroasep sauroN
sB~5!~odmoa
s q ! p s v u ~ C p t 8 a ~ d us el ~l o ~ ( l
' ~
' ' 8 ?p ' '' ap zalu ou ~el!dsogop ea!loq I?U s e p j ssa!jt~n~eru.leqd
sag0!sodruo:, ssp leddely
'VHNIIIVN va 'IVLIdSOH
N." 28.
Y
HOSPITAL DA MARIIVHA.
lappa mensal dos appositos de cirurgia quc se despenderam no curativo dos doentes
e lornecimento das hoticas dos navios da Armada.
I
>
Despeza f e ~ t a I
/
S
Designapao dos objeclos No curaliro dos doenles
6
No fornecimento dos navlos Observa~Ues
I
m
i
\
d -
- o s-e -
, - - - 1
i
i
I
i
1
I
Hospital da Marinha, .. . de . .. de 1 8 . . .
0 CirurgiBo interno,
N.O 29.
HOSPITAL DA MARINHA.
i
CORPO ...
Rela~tiodos doeutes militares do dito corpo, tratadas n'este Hospital, no mez de ... de 18.. .
f
m
9 -I
V1
m
-8
Entrada Saida
2 e Nomes El -__ZC_- Observa$6es
3 ;
u d &
2
g
G
a
r
4
.
g
k
C4
0
Moz Mez
-- - - ---- -
8
'I
RBis.. .. .. ---&
h o z .......................................
Assucar .....................................
Bolaxa fina ..................................
ordinaria ..............................
Carne fresca de vacca. .........................
Cevadinha ...................................
Cha ........................................
Farinha de trigo ..............................
Gallinhas ....................................
Latas corn caldo ..............................
carne cozida ........................
a carne assada ........................
1) leite ...............................
a gallinha ............................
)) verdura ............................
Manteiga ....................................
Massas ......................................
Sagu .......................................
Taploca .....................................
Toucinho ....................................
Vinho ......................................
N." 31..
Precisa-se para a botica ... canadas de agua.
. -C
:
a
L
6 6
E2
-
a ::
r; ,O
0
I- -I
2
C
V)
E
P k
z
---
.-e
%
I
m
m m
0,
4-
a
w w
0
E V)
5
m
2
m
...............o!Lnalarrr ap olaJnJoIq3-olnaa
...............o!uoru!lue 311 olxnLo1qa-olnaa
........................... rrla s!1el!8!a
........................... od ~d [Ira suqaqn3
.................................
........................ oaallcl apelosoaq Jouraq
.........................- seso.~ ay valasuo3
................................
............................. uo!Pollo3
......................... O!LU.IOJO.IOlll3
ap 11
.........................vssclod ap opq!3
.....................oaoas~!sarrcnr
Iea ap olamJoIq3
.................................. .ep.eaaD
...................... ap (i
.........................!laaecu.rads
vqulnt13 ap olola=)
..................................
......................gd rna 1elaSo~o"Oll.e3 ga~u3
............................ ~ruonap K
I< n
..................OU!
(C
................osso.18 gd ura eu!nb all
......................... orlIYaJea a11 e3sun
............eq!qtdo:, ap omsspq ap sqnsden
............................... s~oqdurc3
..............................souelaruoIe3
................................... xeJog
.......................
.......................epos a oleuoqm-!g
eq!qedd ap ourtspg
.......................... o.~qru!z ap se8eg
................................. Jeanssv
......................op.es!lalle~ o!uom!luv
...................................
4
.........................OpeU!31V3 "P!L"V
................................. UaumIV
....................................
11
.................... e!leaIq.)o3 ap SaolV
....................... e[~aueaap olclooa[v
..................................
'
.................. I!J~IVA o3e!uotuuru IOoaIV
!1eqV
...............anbe~~eq.e7 ap c< (,
.................... I( <I
............... sss0.1 ap 11 a
I<
............. ora~aa-om01ap ~ ! p ! p
el!aJp!a ehlaq ap ~ p q
.................. oae!uotuure aqoa ap
.............................. [sa ap enZy
............................ 1131 N
..........................o ~03!1t1.
~ m r ~ d l nn s
.............................
((
.......................0 3 ! ~ o ~oa!q!rr
ao~pbq
............................. OP!3v
11
........................esselodOa!q!Dap
......................eu!qd~our ap
11
.............opes!l~.eqsL~a
oqmnqa ap
................op!nb!l .e!uourrrIe ap olqaav
so)na~~re?!paarap saol!s!nba~ se e l n G a ~anb r l l a q u
Quanlidadcs
A
-
Dcsi$narDra 2
2
5 2.
2 ,9
&
-----
gi 0
.....................
incrcurial.. )I - - -
n
Enxofre s~~blimado ........................
1 - - - -
Espccies aromaticas.. ...................... a - - - -
......................... 3-
peiloraes - - - -
D
Essencia dc tzrehenlllii~a ................... 2 - - -
Extracto de alcagus.. ..................... -- 1 - - -
....................
dc bellado~in.. I] - - -
. 1,
I, ....................... --
de gungaco 1 -
-
-
-
-
-
.................. -
de ineimendro.. 11
- -
.................
1,
de opio gomrnoso 1 -
,)
...................... --
de genciana - 4 - -
a ....................... -
de quina.. 2 -
-
-
-
-
u ilerata~lliia....................... 1 ,
Ether sulpliurico.. ........................ - II - - -
Farinha de pau ........................... 1 - - - -
Flor dc arnica.. .......................... - 2 - - -
dcmarclln ........................... - 4 - - -
I)
1) de roseira.. .......................... 1 - - - -
d:: snbupeiro.. ...................... r 8 - - -
)
Goini~lnx a l ~ i c n . .......................... 2
))
- -
-
-
-
--
assafctidn ......................... - 2
Iddc .................................... - - 2 - -
Iodnrclo do mcrcui.io. ..................... - - 4 - -
)I dc potassium.. ................... - 4 - - -
Kern~cs.................................. - - 4 - -
Li~ii~nenlo de sabao e opio .................. 1 - - - -
Laudano de Sjdcnl~am.. .................... - 2 - - -
Magncsia cnlcinatla.. ...................... - 1 - - -
hlnlmi ................................... 2 - - - -
Ivlnnteign tle l~orco........................ 1 - - -- -
-
1Iel c o n ~ u ~ i u l...........................
~.. 2 - -
11 rosado ............................... )I - - - -
ifusgo islnncllco.. ......................... 1 - - - -
Nicocia~~a ............................... - 2 . - - -
iyitrato acido dc ~ncrcurio.................. - - 6 - -
11 dc polnssn.. ....................... - 8 - - -
,, c!c 1)rntn crys1:~llisado............... - - 4 - -
Pt~iunditlo................... - - 4 - -
I> j,
s de Skdillot -11lassa.. 1 - -
Poniada mercurial.. ....................... 4 - - -
P6s de Dower.. .......................... - 1 - . - -
. de James.. ........................... -- - 8 - -
-
.......................... -
))
Potassa canstica - 2 -
Proto-iodureto de mercurio ................. - 8 .- -
Raiz de alcaplis.. ......................... 1 8 - - -
)) JJ ..................... -
em p6 4 - - -
a de althea.. .......................... -8 - - - -
)I ........................
de genciana.. 8 - -
-
-
...............
de ipecacuanha em ~ 6 . . - 1 - -
I ..- ~
8 ap .. ap .. sot %la& ou opns . . 011 o p ~ o g I
[
='PI =se.rlal sa ~ e 8 o oursaur ou oEJaaaJasa searluap! uraloj sapep!lutnb
se opuenb a 'og5!s!nba~ sp oa!laadsa~ ~ ~ 8 ou 0 1osualxa ~ o ogq-scl-euo!auaru
d u~l~r[
-st eu stpeaJew ogn anb sep saluampp sapep!luenb ura.rel!s!nba.t opuuna p;
'sap5ea~asqosap euwuloa eu 'or5
-!s!nbal eu 0-opuea!lorn 'o!~sssaaau ura~tz.81u[o as soluarucxpaur sunB1e ap sa.ro!radns
sapep!luanb Jel!s!nba~ 'sua8~!~tsens sep ou!lsap o opudas 'uraqtuul ogaapod ;g
.ea!ge~dens t opunBas so!.lassaaausap
uraJe2ln! anb so J!nlaxa omoa ur!sse 'ol-~l!s!uba.t og~apodellaqul Err opeuo!?rratu
aalsa o ~ anb
u oluamea!paur run8p ura eaueguoa uraJaa!l anb son!lellnaeg s o ;z
sec?.Je~aesqo
.ura8.e!a ap sazaui s!as aluvlnp s e h d 021 wad eln8a~eIpqtl elsg s . ~
....................... ap
........................uplelsom
s!pl!%p ap <(
....................... oa!Iploa ap (c
..................... sep!.rwlluta "1
..........................ollea 31' "
........................o~!uoae a11 u ~ ~ i l u ! ~
................................
.................................mep!.lq,l,
on!uw,L
..............................su8nsan8wc;
...................op!nh!l lea ap olo.lnqdlnc;
......................... 03U!Z a[) N
......................s!sau8uru ap rr
....................... ap s
.............. opes!1lulsh.raou!rr!nh
or.raj ap r(
......................... aJqoa ap oleqdlns
.%
........ .........oqlnuis!q ap olsq!rr-qns
..............op!nbg oqurnqa ap oltlaae-qng
............................... eu!uqoLq s
................................... auuas
................. 96 ma tp~elsour ap e
.................... ura <r
..................OCJBpd ma oyuq ap aluauras
...................................VIl!aS
......................... ap qou
suupa~tnap (r
..........................ai1al3a~it~
c
......................tq[!~.~etIeslvs ap
(1
................... pd ma oqJtq!nrll ap
......................~d uro udqe[ ap zyeu
........................ ..-.....*...-.. F. ..
j
U h i l i o s de botica.
Requisipo de appo-
Instrumeutos, appositos e utensilios de botica. sitos eutensilios cfe
cirurgla para 0s.. .
Nunicro d c p c s -
soas.. .
Tempo. ..
Para todos os oavios
-- -
Quaolidades
-
e
42 ;0 ; , :: ! B
5
Agulheiro ................................ - - - 1
Alfinetes ................................ - 4 - - -
! Algalias de gomma e l a i c a................. -- -
-
-
-
- 3
t Bacias de arame sortidas.. ................. - 2
. Bicheiro.. ............................... -- -
-- - - 1
B u i e d e e s t m h .......................... - - 1
Caixa de folha para o curativo .............. - - -
de instrumentos cirurgicos ............ -
i
- - - 1
I
Cartlo forte (folhas).. ...................... -
)1
-- -
- - 2
: Camur~a(pollegahs eR qwdl.ado). .......... -- -
:
i2
; Cera em rolo.. ........................... - - -
: Coinadre de estanho ........................ - -8 - - 1
'e$uepueurrrro~
.. -81 ap ... ap . a . soe ' o a ~ou o~.ms ... op op.rct~
-saob~~sasqo
2 ...................equedmea ap sejanb!r~.ro~
1 -11 I .......................... llnesau ap (1
- ............................
_-_
- r
- 11 1 - - - ........................V ~ ~?.d~ Vmoa E. I B J ~SB~IBJ
J
F - - ~
............0 ~ 0 . 1 3e.1~6 s03!1se~a S O ! , I O S U ~ ~ S ~ S
z - - -- I ................... oj!p a11 seurntb~d 11
1 - - - I_- ..................or[uelsa 311 opus.18 B ~ U ! J ~ S
..................................
21 - - - -
8 - - - ...................(so!?ui)a,l,io.lasa apseunad laded
- - - ...................... O~IXSII orlu!~a11 u
- - bF -- _ ....................'0l.'poSp 31) Oh011 OUUVd
B - - - _ ............................ SellvJq
8 - - - - ........................ scp!l.Ios op r
P - - - .......................~!.rSueso3rio.q ap cc
1 - - - _ ................... sepe.Iqop J ap
1 - - - _ .......................
bclaSu!s ,I, ap
6 - - - _ ...................svpp o ~ l e n bap ((
5 - - _ ..................... sq!p saq a11 rc
"I - - ....................sc.re~ s ~ n ap p su.r11pe8!7
- - _ ........................
---
b oualug a11 sodclung
2 - - - ......................... sv!.ls!u.rarl scpring
F - - - - ................ sl!a.qsa rr
T - - - - ..................(scl!p)
( d a d ) v2.1~1orlrr!l ap el!^
- - - - ..................... o11u!1 ap ourred ap so!,$
- - - -8 ............................ n
- - - .............................BSSOJQ eug v[uodsg
2 -- - _ .............ea!gseIa emu108 ap svrlu!qa?moa
- - .................. """'
--
- errrel ma ogpo81v
sle5e~d0 9 ~e n d epelnole:, lelIar@L
9 - - - _ .........................
o.rp!.i ap s e s o l u a ~
I - - - _ ............... ap epJoa ap a
E - sa!qscp erumo8 ap sequ!lla~
- - _ ................o$aaqv.~
T - - - ......................... o,r!a!.rc 3 o.r!a~u!~
-- - - - ............................ Jasoa ap n q u q
G - - - _ .....................(sv~el!o) lu3.1ot ao.r)a~
T - - - _ ..................... oquelso ap . 1 o p ~ ~ ~ e a s 3
E - - - _ ............................. .IopearJ!.Ras3
-----
2 g g c g S
c
g Z 1$ E E SO!.\EU SO SOP01 Bled
V
-a
sapep!loeni'j
34.
N . O
Historla pregressa,
Nomes Dlas de vis~ta V W b r n a s actuaes, Dletas Rernedios Salda Obserrap6es
dos doentes marcha da doenga, e prescr~ppaes
elc.
i
,
-
F
a
a
w
aa
7
CP
C
a
w
7
0
CP
2.
.f-
a
CP
V)
+
-
S:
-I- Janciro de 18.. .
--
e
1 Feverciro I
2
I g
w
I B
5
I gz. ,s:
v
I 0 5
a CO
I '2
=
0
-- I -- n
"7
I 0
Y
'
i 1
--- I 2*
- 0
I P a
I 0
$ 'rn
= k c " (
1 Total da rcceita 1
I \ \ d
I n m 2
2
5
&
a *
-- I w.
a -.
I 0
F;
I v E.
0' 7
I w
e:
1 5 D 5.
8
V,
I ::
3 m
H
I 0
na
7
0
aa
I
a
I 0
I , g
E
i hr i n u ~ i l i s q b CP,.
S,
0
m
A outrqs navios
em vl;\garn, c 2
a cstap ires
fbra do p orto~ 5 na
1
0 X
No Hospilal ' Y
0
1 a
I Total da despeza 4
I
'
l)ilTcren$aentre a receila e a des-
I Observapdea
Tentlo o Govcrnatior Gcral da Pro- plicada 5s o h a s dos melhora~nerltossd-
vincia dc Rrlgola, par OfGcio n." 4, de nitarios dc Nova Goa.
9 tle J;lnciro do anno l)rosi~liopassado, P a p , em 13 de Icevereiro de 1860.-
dado conhecinlento :I cstc Rlinistcrio da Adrinno Mauricio Guilhermc I;e?.rerl.
esigcncia clue Ihe foi feita pelo Cons111
do I~npcrio do 13r.asil na Cidade de
I,aa~da,para scr isenla dc portes dc cor-
reio a col-resl)ondcncia official clue ao Rlanda Sun BIagestade ]<I-lie;, pela Se-
r ~ ~ c s ~Col~sui
no for dirigida; e sendo cretrtria d'llstado dos Negocios da Mari- a
cerlo clue, niio exislintlo cnlre l'orlugal nha e Ultramar, partici1)ar ao (;overna-
e o Bt-asil conreu~iioalgu~uaou accordo dor Geral (lo Estetlo da lndia, eln res-
el11 clue se ache estipulada a i s e n ~ l odos posta ao seu Offi~io11." 7 de 5 Janeiro
rli~os1)orLes para a correspondencia offi- ultimo, en1 que pcdia auctorisaqso para
cial dos C:o~lsules dos dois paizes, deve conceder banda tle ~nusicapnga pclo Es-
observar-se a tal respeito a disposi~lo tado ao Corpo hlunicipal do exercito d'a-
consignado no arligo 44." do Uecreto de cluelleEstado; e Attcr~dendoAsrasbespon-
27 dc Outubro de 1852: PIIanda Sua deradas pelo diro Governador Geral; Ha
Magestade El-Rei, pela Secretaria d'Es- 1)or be111 Conceder ao Corpo da Guarda
tado dos Negocios tla hlarinha e Ultra- illunicipal do Estado da India utna banda
mar, participar ao sobretlito Governa- de ~nr~sica, clue dever.6 scr co~npostade
dor Gcral, clue Conformando-Se coin o illdividuos corn p r a p de soldado no dito
parcccr do Con5clho Ultra~narino,emit- corpo, abonando-se-lhes alem dos venci-
tido sobre eslc assulnpLo em Consulta ~ncntos,co111o taes, a differenca colno
de 20 de I)ezet~~l)ro ul~imo,Ha por beln gralifica~iio.
Detern~inar clue ao rcferido Consul se Pace, ern 1 8 de Fevereiro dc 1 SG0.=
f q a saber cjl~oi l ~ ecurrlpre pagar os por- Ad/.inno illclu).icio Gzrilherme 1icrrer.i.
tes dos correios, pela corresllo~lclencia
t111eIhc for tlirigida, niio davendo por4m
ser-lhe exigitlo o 1)agatliento do que ti-
ver deisado dc sa!isl'azes por orde~ndo 'I'endo sido prescntes a Sua blagestade
~~!csnlo (:crvertlado~.. El-Rei os Officios de 1 5 de Outubro ul-
I'a~o, em 1 0 dc Fevereiro de I SGO. =: ti1110n.OS46 e 50, ell1 clue a Junta cla Fa-
Arlricl)ro ilf(lrlt.ii io Guilherr~telierrosi. zenda Publica do Estado da Irldia dB
conta tle que ern virtude da auctorisa-
$50 clue foi dada pela Regia Portaria de
3 de Illaio de 1857 estabelec6ra para o
Rlarlcla S r ~ aJlagestade El-Rei, pcla Se- Rlissionatbio dc Nelghery em Cranganor
crelaria d'E5~acloclos Negocios d;l hlari- a congrua annual dc 6 0 0 xeralir~s,c olais
11l1a e U l l r a n ~ ~parlicipar
r, ao Governa- 100 para y"r~lada, e ao de Bainel em
dor Gcral do Estado da India, elrl res- Salsetc dc Bombaim u n ~subsidio men-
It
posta ao seu Officio n." 2 de 5 dc, Jancirt sal de 30 scralins, b e ~ ncolno haver ele-
findo, que Ha por bem Ayprovar a Por vado a congrua do &lissionario de Vin-
taria que fez publicar em 22 de Dczc~n gurlti a $00 serafins annuacscoln obri-
bro do anno prosi~uopassado, pel: qua ga@o de pagar a urn catllctlnisra; O
mandoll esecutar a dclibera@o cla Junta Rles~noAugusto Senhor, Tendo em con-
Geral do ljistrictodo d i ~ Estado,
o que tern sidera@o assiln os ~notivospor clue foi
por fin1 a cobranca por espaqo de dois dada a auctorisaqiio da sobredita Porta-
annos da contribuiqao indirecta con- ria de 3 de Blaio de 1857, conlo o que
stante da mesma portaria, para ser ap- nos citados Officios se exp6e; Ha por
e
oe eppaauor, o ~ j e s ~ ~ o l r er noluenbruor, !o h e ap
~ zaul a l u a s a ~ dop & a p n ) I n s u q
a n b ' \ e r a 3 ropcuJaAo3 op!rajaJ oe ~ea!u ma 'ou!aerue~l[n or1[asu03 op raaared
-nmmo3 ' ~ e u ~ e ~6l equ!rejq [n ep so!ao% o moa a s - o p u e u ~ ~ o j u' ~oo~q n a solsn%nv
-aN sop o p c ~ s ~ e!~elaaaag
,p elad 'epuett ouisaM 0 !apep!.ro)ane e n s cp clnu!rn!p
' z a ~ ualuaJJoa op & a p ou!recueJl[n oqlas ol!nm y [ o p b e n raaatlbc~.]naa 'sana~ap
-UOD 011 CIILlSUO:) C 11103 3s-OPUeIIIJOjUO3 snas so rtla~!~drun3 a p apneg ap o5!hras
' ~ o r l u ao ~ s n % noulsaM
v 0 ! ~ 5 1 8a p o ~ qop sajarlo so ~!padrn!JCKI 'c!aucl~orJu~!
-ruazaa a p 0 1 a p !a1 ap e 5 ~ c ruoa ' ~ ola.13 er!nul apo!ao8au as ' c ! p u ~t?p opcls>l op
-ap 013'1 opes!Jolane oss! c ~ c das-opue% ~ ? [ ~ - o a ! d q od nap "1 OIS!,~ an!) cluoa
- ~ n [ ' ( q n cep 0s" ueed e~panl)ue;j so an11 e aJqos orlIasuo3 ocusaru o o p u ~ r a p u o d
ope%a~.leaoaomsaw op apepa!ado~d)sol a !selsno ulas n?J o F J ; ) A ~ O S C ( ~outle ocu
-IlarrlnJlsu! ap solJaauoo c ~ e dsalroj maq -saw op o J q w a l q ap I 1 a p a5uaiuas ~ o d
-miel s ! a ~000($0+g s ! m 111)~6qeaaq( a ICJ z!ny oh!lDadsar o 'om!?!2a1 o l n ~ was ! ~ JeJ
-nleu c!ro~s!r~ a ea!m! ya 'ea!sbr~dap so!d -na ap alae a ~ a a r a x i~ o 'do l a ~ ~ s055 g
-!au!~da p eJ!apeo ep c!aua%a~e p ope2 o u e l a q erlooa alasleg ap e3Jeru
-a.l.leana op lenuue o~.Sea!j!yeJS s ~ e dsal -03 q~ o q n f alualadmoa 011 leuo!awr
- ~ osy.1
j 0 0 0 9 0 0 g a ~ o a n ~ e ! ~ o s ! ~noJl
o r t l -Joa ossa3oJd OpcJnclsu! as-opuan, lamb
-!qJe l e o l ~cpcl 6aluapaaa~ueolsoSv a p ap cluoa nap JcmeJlln op o IeAeN a p n e s
()g Sp e!JClJO,i CllS o~j5e.io~cldv C!%aa a p oqIasuo3 o anb rrla ' L C ;j ~3p O ~ I U ~ Z
9 allaruqns a r ~ b' e ! p u ~ cp opels3 op leJ - a a a p t g a p opclep o!ar~jjjgrun !aU-ls
- a 3 JOpeUJa.iO3 op 'opessed OW!XOJ(I OJq apelsa%ejq e n s e aluasard op!s opuaL
. z . / a . / . / ~azu.raypn9
d o p l . / n u H ozcv.~.c(,p.
"'?i'aIII =.og~j a p 05rtqq a p 9 ru3 ' 0 5 s ~
a11 .vdla./ad salztqy ,311 v;./um o ! u o 3 z ~ .~o~~ ~ oallanhe'rr d ~ e a ror ~ a ~ aan11 p 'e!qu
-===-0gsj3p OSJCJUap ~1 ula 'o3ed -cdcuo3 el!p ep s a ~ o t l e ~soi e ~ c t lo p 5 e ~
.0!3!1jo -Jeme erun a l u a a ! ~ 'a~p erlII s p a p u e ~ 2
-aJqos 113so elI?aJan11 a p o s c ~oc olucnb o l ~ o dorr ~eaolloa rua~apotl e ~ e drneJ
mapJo a l u a ! u a ~ r ~ ocaapatlxa as e!pul cp -!pad anh a3uaa![ r? %aje!aadrn] sa!~aS
o p e l s x o EJCCIanh a p c!nria%ll3lu! 1x1 0111 -essaIg ezaauc~;3e!rluccTcuo3 cp salua%v
.asuo3 owsarrl o o p u c q f i u a ~ a z sslla,p r~ all!^^ q r.la2s!~c opuapaauoa 'zaur
aub oq9ca!lddu e p e u a no 's!ar[ sep sav5 orl~sarrlop 86 a p z g ;u o!a!)jo nas rua
-!sods!p sg rria~apsaz!ny so an11 c!xia%!q 0 ~ 5 e ~ o ~e !d8 da ~~9 nanarnqns a n b a
-1a111! pro c rc!na.~tIcaqca 'os~nna.1aloal 'our!yln oJ!auef ap g g ma n o x ~ q n danb
-adrr~oao aluc!paul 'an11 s a ~ o ! ~ a r l nsaeir s C!JEIJO,I e ~ c . i o ~ d dmaqy .roc1 EH a n b
-llq !JJ, 5 O C ? o][ll?llb.lotl ' s ~ ] [ I ~ J J SOS o ~ ~' ao p ~ a ~ o q ap e 3 e p u p o n d cp \c.raf) Jopsrr
- C 3 1r:a S!3'1 S1: .l~3!~(1(11: .IDA3[) 2213J3p113) -Ja"o3 OI! ~cd!a!ldccl ' ~ c r o e ~ l lan n q u y
-ua saz!rlf so s n h ~ o oporu d olad ' s ~ . I ~ A -cjq EII w!3033~sop opcls3,p e ! ~ e i a ~ a a ~
-31) 1: J C l [ l ? s j 1' S O ~ C 5 ! J 0 1 D I l l ? [1131131n[ 1:lacI '!a\I-ly apwsa%c~uE U S epueN
as 3111) 11135 'SO!JI:1!IICS SO~II~I[ICIII%~\.
SOCtIS31Il SOP S3JO13C.ljll! SO 1?J1110331113I11
-atuala(lruo;) ol)na,ranbaa 'so!.~cl!r~ussol ' z . / . ~ . / . / n aztL.iaypn3 ~~ o!nt./nuH oztu!.bpr
-uaureln%,q sop o ~ S n w s 3c ~3'1orr1o~tl c ='098 [ 3p 0J!!3J3.i3LqBp gg L L l 3 'o5ed
r r i ~ n u ! ~ o oanl)
s sopcu!p~oq~ls snas so!.~crr 'Soy9~3SOP!"
-o!aaxnd soc apnamruoaaJ 1 e . 2 e ~~ ~ I I C -ap S so e ~ c t lctl!n!l~ccl a r ~ 3s t 'deruo.iqn 3
a p otjlasuo3 ol!psarfos o an11 errrea real tqrl!Jetq I?Ps o ! > o 2 a ~sop Op~lS3,pv!.~el
-In a srIu!Je[q "I' so~!o%a,y sop opcrsg,p - a ~ a a cptl s anh o !sluny epeuo!aueur e p
l?!JCli+JDaselat1 6aen!rr~Jalooucaq .lot1 CH sao5ntosa~scl!pa~qos sc ~ r ~ o , r d druaq v
Governo pelo artigo 2.' do citado llecreto a natureza de conlmissiio pela Lei de 12
niio possa reputar-se extensiva 5s Aucto- dc Abril de 1 8 4 5 ; Conformando-Se com
ridadcs superiores adrt~inistrativas das o parccer do Consclho Ultra~narinoem
Provincias IJltramarinas, j5 pelo sentido Consulta de 16 de Marso corrente; Ha
r ~ a l ~ l r ael obrio da palavra, j6 pcla pro- por bcm Mandar, pcla Secretaria d'ks-
pria natureza da auctorisa$io, quc, sendo tado dos Negocios da RIarinlia e Ultramar,
ulna disposisiio exceptional das attribui- declarar 5 sobrcdila Junta, clue para o
~ 6 c slegislativas, 1120 pbdc scr ~olrlada calctilo da ~tlelhoriado Juiz da Relac50
n'um sentido lalitudinario, Illas sbulentc clue, tendo cou~plctaclonorc annos na se-
no rcstricto; conltudo, A~tcndendori ne- gunda instancia alli conlinuar a servir,
cessidadc de niio in~errompcr o curso se deve attendcr s61ncnlco ordenado de
dos estudos pel0 prejuizo que soffreria a Juiz; e Ordcna Sua hlagestade quc n'esta
instrucyiio publica, e outrosim h impos- conformidadc se liquide~nos ~enciunen-
sibilidadc presu~niveldc obstar a ellepor tos do mcncionado Presidente inlcrino
f61.1nadivcrsa da quc o Inesmo Govcrna- Joaquinl de Azevcdo IAinra.
dor Gcral en~prcgou,Ha por bem Appro- I'a~o, em 30 d e Mar(;o dc 1860.-
var intcrina~ncnteas suas rcreridas dc- Atzlonio Marin (/c Pio?lles Pel.eil>n rle
tc1~1ninaq6cs. 11i'el/o.
P a ~ o ,eln 17 dc M a r ~ odc 1860.-
Atztonio Mal.ia de Fontes Pel.ei1.a rle Doin Pedro, por Graqa de rleos, Kei
dc I'orlugal c 40s Algarvcs, etc. Faze-
lnos saber a todos os Nossos subditos, clue
Sendo prcseilte a Sua Mages[adc El- as Cbrtes Geracs decrctaram e N6s Que-
Rei o Officio dc 17 ilc Dezemtl.o ultimo, remos a Lei sefiuinte:
n." 5 4 , em que a Junta da 1;azenda Pu- Artigo 1." E auctorisado o Governo
blica do Estado da India participa t e r a applicar i s despezas extraordinarias
nlandado abonar ao Juiz q u e serve de ila I'rovincia de Angola at6 100:000&00O
Presidente da Relasiio, J o a q ~ ~ i rdne h e - r+is.
s.cdo Lima, por ter coo~plcladojri noye Art. 2." Pica revogada a Legisla~iio
annos con10 Juiz do lnesmo Tribunal, em contrario.
ulais a quarta parte do rcspectivo orde- :~l;rndhmos portanlo a todas as Au-
nado, tcndo rcsolvido provisoriamente ctoridades, a quern o conhecimento e
q u c estc augulcnto se Ihe abonasse niio execus50 da referida Lei pertencer, clue
em relag.50 ao ordcnado de Juiz, mas sim a cumpram e facam c o ~ n p r i re guardar
ao de Presidente, pedindo por6nl ser es- tlio iuteira~nentecomo n'clla se contem.
clarecida a este rcspeito; 0 RIcs:no Au- 0 s Ministros c Sccretarios d'Estado
gusto Senhor, Attendendo a que o men- dos Negocios da Marinha c Ultramar e
cionado augmcnto, ordenado pelo artigo da Fazerlda a f q a m inlprirnir, publicar
26." do Deereto de 7 dc 1)czembro de e correr. Dada no Paso das Necessidades,
1 8 3 6 , foi estabclecido em a t t c l l ~ a oh diu- aos 1 1 dc Maio de 186O.=EI,-RE1 (coin
turnidade do serviso prestado, e clue rubrica e guards).= Jose'Ah~-ind o Cascrl
sendo a meslna para todos os Juizes do Ribeil-o =,lose'fifal.celli~~o rle Sd Ynrgas.
Tribunal em que s e der, justo 6 q u e seja =Logar do s&llograndcdasA r m s Reaes.
igualmente remunerada ; Attendendo Carla de Lei, pela qua1 Vossa illages-
igualmente a quc a differenp do orde- tade, tcndo sanccionado o Deereto das
nado do Presiden~eprocede do seu espe- Cbrtes Geraes de 8 do corrente mez,
cial encargo, e q u e este lhe fica sempre pelo qua1 e auctorisado o Governo a ap-
retrituido setn o augment0 de que se plicar hs despezas extraordinarias da Pro-
trata, alem de t e r o cargo de Yresidente vincia de Angola at6 100:000$000 reis;
o Manda cumprir e guardar pela f6rma taria que lhe foi expedida em 26 de Maio
aci ma rleclarada.=ParaVossa Magestade de 1857 se declarasse que a escuna d e
ver.=Brnesto A u ~ u s t oda Costn Ricci guerra Angm ficava fazendo parte da
a fez. guarnicgo da Frovincia, comtudo ngo
devem os vencimentos, pagamentos e for-
Tendo-se ultimamente feito uin accor- necimentos das p r a y s da sua guarni~iio
do entre o Governo portuguez e o fran- ser regulados con10 os dos navios da Pro-
cez para a conduc~iiodas lnalas da cor- vincia, mas sirn conlo os dos deinais na-
respondencia of6cial pelos vapores trans- vios da csta~iio,por quanto a dita es-
atlanticos das Messageries Imperiaes, cuna e seu pessoal figura na f o r ~ avotada
que devem igualmente condukir as ditas ao Ministerio da Marinha, e como tal
malas para o Brazil: Manda Si;a Mages- deve ser considerado para todos os effei-
tade El-Rei, pela Secretaria dlEstado dos tos, sein que por esta f6rma se altere o
Negocios da Marinha e Ultramar, que o que na citada Porlaria se ordenou em
Governador Geral da Provincia de Cabo qilanto ao s e r v i ~ oda referida escuna
Verde cxpeca as convenierites ordens na dita Provincia.
para clue na Ilha de S. Vicentese dkprom- Paqo, em 30 de Maio de 1860.-
11to expediente e despacllo aos vapores das Jose' Murcellino rle Sri Trorgas.
referidasJlessageriesImperiaes, pratican-
do-sc para com elles o nlesmo que se
pratica para com os vapores inglezes Tendo a Junta da Pazenda do Estado
transatlanticos que condi~zemas malas da India, por Officio n.O 445 de 15 de
de Portugal. Outubro do anno proximo passado,, pe-
Pace, em 22 de Maio de 1 S 6 0 . c . dido ser esclarecida sobre a applicaclo
Jose' .Murcellino de Sd Yargus. das disposic6es
- - do Decreto de 3 1 de De-
zembro de 1836, que regula o paga-
nlento d e direitos de merc6 pelo que
Constando a Sua Magestade El-Rei, respeita aos prasos ell11 vidas que se viio
que na Provincia de Moqambique se acha succedendo n'essas mcslnas vidas, e aos
em pratica abonar 6s pracas de navios fateosins perpetuos que tambem se vlo
da respectiva estaqiio naval, quando an- succedendo, porque tanto ricerca de uns
corados nos portos, as raq6es a dinheiro, como de outros, tendo seguido o systema
a rasiio de 100 rBis por cada raclo; e de receber indistinctamente o respective
sendo este systema de grande prejuizo direito nas vidas que se vlo succedendo
e nocivo 5 saude das guarniqties dos mes- meslno antes da renova$io, varias re-
mos navios: Manda 0 Mesmo Augusto clamaq6es lhe t6em sido dirigidas contra
Senhor, ~ e l dSecretaria d'Estado dos Ne- similhante pratica; e sendo certo que
gocios da Marinha e Ultramar, partici- em presenca da Pauta regulamentar para
par ao Governador Geral da sobredita a arrecada~iio dos direitos d e merc6,
Provincia, para seu conhecimento e de- mandada observar pelo artigo 5.O do ci-
vida execu~iio,que fica absolutamente tad0 Decreto, apenas a renovapo dos
prohibido um similhante abono, devendo prasos de bens nacionaes ests sujeita ao
de ora cm diante fornecer-se as pracas pagamento clos tlitos direitos, tendo as-
das guarni~besdos navios da estaqlo corn sim a Junta da Fazenda dado utna er-
r a ~ 6 e sem generos, coino se indica na rada intelligencia 6 disposi~iiod'aquella
tabella junta approvada por Decreto de Lei: Manda Sua Magestade El-Rei, pela
6 de Abril de 1832. Outrosim Manda Secretaria d'Estado dos Negocios da Ma-
Sua Magestade declarar ao rnesmo Go- rinha e Ultramar, participar 5 sobredita
vernador Geral que, comquanto na Por- Junta da Fazenda, que Conformando-Se
BOL. DO C. ULTR.-LEG. N0V.-VOL. 111. 80
corn o Parecer do Conselho Ultramarino fim sen50 declarar que os empregados
emittido ern Consulta de 20 de ahril ul- que n8o siio propriamente militares,ain-
timo, Ha por bern Determinar que a co- daque tenharn graduaq6es militares e os
b r a n ~ ados ret'eridos clireitos de mer& seus vencimentos a denomina~iio de
se restrinja t8o sdrnente ao act0 da re- soldos, nern por isso se develn conside-
nova@io dos prasos dos bens nacionaes, rar como rnilitares seniio para as honras,
que s6 p&le vcrificar-se quando extin- scndo obrigados a pagar os direitos de
ctas as viclas pelas quaes se tern feito o merc6 como todos os mais funccionarios
etnprasamento. n8o militarcs; o que nada ohsta a que
Tendo pore'm a Carta de Lei de 26 em quaesquer documentos se d6 a taes
.",
de R l a r ~ ode 1 84 5, no artigo 1 revo- vencirnentos a denomina~iio de soldo
gado e declarado scm effeito n'este Reino quando assim tenham sido chamados na
a verba da sobredita Pauta regulamen- Lei ou Deereto que os creou ou regulou,
t a r que su,jeitava ao pagamento d e 5 por eomtarlto que se entenda que t6em a na-
cento os aforan~entos,renova~6es,hypo- tureza de ordcnados.
thecas e subernphyteutica~6esdc bens F a ~ o ,em 22 de Junho do 1860. =3.
-
nacionaes, disposi~iioesta que para ser Jose' Mnrcellino ~ l eSd Yargas.
posta em execu$io no Estado da India,
muito convern primeiro conhecer o'des-
falque qrle clla pocierh causar li caixa Doln Pedro, por G r a p de Deus, Rei
publica : Ordena out rosin^ Sua Magesta- dc Portugal e dos Algarves, etc. Faze-
de que a rnesn~aJunta da Fazenda, 011- mos saber a todos osNossos subditos que
vindo as esta@es competentes, informe as Chrtes Geraes decretaram e N6s Que-
do resultaclo que a tal respeito obtiver, r e n ~ o sa Lei seguinte:
com r c l a ~ a oaos direitos de mercb dos Aidgo 1." Alem da somrna que ji foi
ditos aforamer~tos, Ilypothecas, subem- votada na Carta dc Lei dc 11 de Maio
phyteuticaqaes e renovaqiies de prasos, d'este anno, e' o Govern0 auctorisado a
entendidos cstes ultimos como acima applicar 6s despezas ordinarias c ex-
fica exposto. traordinarias da Provincia dc Angola ate'
P a ~ o , en1 3L dc Maio de 1860.- A quantia de 1 0 0 : 0 0 0 ~ 0 0 0r6is.
Jose' fifnrccllino cZc S(i Y n ~ x n s . Art. 2." Pica revogada a Legis\a$o
em contrario.
Mand%mosportanto a ~ o d a as s Aucto-
Sendo presente a Sua Magestade El- ridadcs, a quem o conllecirnento e exe-
Rei o Officio dc 1 3 da Marso ultimo, cu$io da referida Lei pertencer, que a
11." 41, ern qtic a Junta da Fazenda da c u n : p r a n n facmn ctl~nprire guardar
Provincia de S. Thorne' e Principc pede tao inteiramente como n'clla se contem.
ser esclarecida sobrc a denornirla~50clue 0 s Rlinistros e Secretaries d'Estado
cotnpete aos vencimentos dos C:irurgi6es dos Negocios da Marinha c Ultrainar e
e Pharmaccuticos do cluadro, cnl vista da da Pazenda a faqarn in~primir,publicar
diversidade cle linguagem cluc Ihc pa- e correr. Dada no Paqo das Neeessidades,
rece achar nas Lcis das despezas c dc aos 30 de Junho de 1860.=EL-RE1
saude, Le~nco~nonas cartas de nonlea- (corn rubrica e guarcla). ==JosClllnrin cZo
ria e a Portaria circular de 14 de De- Cnsnl Ribeiro =Jose' iCf(1~celZi7tocle Sd.
d t n b r o ultimo; Manda 0 Mcsrno Au- 17a?;yns.=L,ogar do s6llo grandc das Ar-
gusto Senhor, pela Secretaria d'Estndo mas Rcaes.
d m Negocios da Marinha e Ultrainar, Carla de Lci pela qua1 Vossa Mages-
declarar 6 dita Junta que a citada Por- tade, tendo sanccionado o Decreto das
taria de 14 de Dezembro niio teve por CBrtes Geraes de 20 do corrente, que
auctorisa o Governo a applicar i s despe- Conformando-Se corn o parecer do Conse-
zas da Provincia de Angola at6 ii quan- 1110 Ultramarine, ernittido em Consulta
tia de 1 0 0 : 0 0 0 ~ 0 0 0reis, alem da que de 2 9 de Maio do corrente anno, Ha por
ji se acha votada na Carta de Lei de 1 1 bem Determinar que os Governadores
d e Maio d'este anno; o nilanda cumprir das Provincias Ultramarinas, proprieta-
e guardar pela f6rma n'elle declarada. rios ou interinos, sejam substituidos na
--Para Vossa Magestade vcr. =Henri- presidencia das Juntas da Fazenda pelos
pue Joapuirmz cle Abmnches Bizarre a fez. Vogaes ~ n a i grad
s uados das nlesmas Jun-
tas, que sgo no Estado da India e An-
gola os Presidentes das respectivas Re-
Achando-se determinado, pelo artigo laqdes, e nas outras Provincias os Juizes
8 . O do Decreto com f o r p de Lei de 17 de Direito das respcctivas Comarcas;
de Setembro de- 185 1, que logoque xis entendendo-se pelo quc respeita 5 Pro-
ilha dc S. Vicente de Cabo Verde se es- vincia d e Cabo Vcrde ser aquella e m
t a b e l e ~ a mos necessaries armazens per- quc residir o Gorernador ~ e r i l segun-
,
tencentes Q Alfandega da mesrna ilha, em do dispae o Decreto de 17 de Setembro
que possarn scm perigo ser recebidas de 1853, artigo 3."
cluaesquer mercadorias, sejam n'elles ad- 0 que, pela Secretaria dlEstado dos
mittidas a dcposito as que alli se desti- Negocios da Marinha c Ultramar, se par-
narern para despacho de consumrno ou ticipa ao Governador Geral da Yrovin-
de reexporta~iio;e constando, pelo Of- cia dc Cabo Verde para seu conhecimen-
ficio do Governador Geral d'acluella Pro- to e devidos effei~os.
vincia, n." 109 de 2 de Maio ultimo, clue Paco, em 13 de Julllo dc 1860.=
at6 ao fim do corrente anno d e w ficar Carlos Bento Iln Silucc.
concluida a dita Alfandega, contelldo cs-
pacosos arnlazens : Manda Sua Mages-
tadc El-Rei, pela Secretaria d'1l:stado dos Havendo representado, pelo Ministerio
Negocios da Blarinha e Ultramar, decla- dos Negocios Estrangciros, crn data de
r a r ao sobredito Governador Gcral quc, 1 7 de Janeiro do corrente anno, o Agente
do 1.' de Janeiro do prosinlo futuro Consular portuguez em Bombaim que os
anno em diante, a mesma AIfandega deve ~nestrese consignatarios dos barcos sem
ser considerada colno Alfandega de de- coberta e navios portuguezes que alli
p o s i t ~ ,para os convenientes effeitos, ila aportarn niio Ihe participan-~quando en-
conforrnidade da dita Lei. tram nem quando ssem, resultando d e
Paco, cm 30 de Junho de 1860.-= tal falta, alem de prejuizos para o com-
Jose' Mcl~~cellino de Sd P'irrgas.
- mercio, o inconveniente de nao poder
elle enviar Dara o seu clestino as corres-
pondencias of6ciaes cluc da Metropole
Nlio se acl~ando co~lsignada no De- sgo dirigidas para as Provincias Ultra-
creto de 1G dc Janeiro de 1837, que marinas; RIanda Sua Rlages~adeEl-Rei,
restabeleceu as Juntas da Fazenda nas pela Secretaria d'Estado dos Negocios
Provincias Ultramarinas, disposiqao al- da Rlarinlra c Ultramar, clue o Governa-
guma quc estabeleca qua1 dos Vogacs dor Gcraii do Estado da India d&as con-
das ditas Juntas deve fazer as vezes de venientes ordens para q u e os mcslres e
Presidenle no impediment0 dos Gover- consignatarios das ctnbarca~Gcs,que dos
nadores das mesmas Provincias; e con- portos do dito Esiado sc destinam a
vindo providenciar a tal respeito para Bombaim, se aprcsentcm n'aqucllc porto
evitar duvidas cjue algumas vezes se ao Agenlte Consular portuguez, como lhe
tZem suscitado; Sua Magestade El-Rci, cumpre: na conforrnidade das disposigijes
do artigo 54.0 do Keglllamento consular fim de obter para o Estado um augmento
portuguez de 26 de Novembro de 185 1; d e 12:000$000 reis de receita annual.
ficando o meslno Governador Geral na Pela Portaria 11." 307 do Governador
intelligencia de clue 11'esta data sc offi- Geral em Conselllo de 9 de Outubro de
cia ao Ministerio dos Estrangeiros, a 1852, foram effectivainente creados os
fim de expedir as ilecessarias ordens ao referidos privilegios, urn da navega~a'o
dito Agente Consular, para fazer publicar e coinrnercio do rio Corubal, e outro da
da maneira que julgar mais conveniente venda do sal clue fosse importado em
as disposic6es que sobre este object0 con- Bissau ell1 navios nacionaes; ficando o
tdm o citado Regulamento. privilegiado obrigado a compra-lo por um
P a ~ o ,em 1 3 de Julho de 1860. = preco nunca maior de 8$j000 rdis, e bern
Carlos Rento da Silvcr. assi~nda venda do sal Balanta, corn a
obrigaqgo de vender u m e outro por
240 rCis aos negociantes dn P r a p ; niio
Tendo o Governador Geral da Pro- podendo, quer os negociantes, quer o
vincia de G b o Verde, por Officio n." privilegiado, vende-lo por incnos de qua-
2:206-D, dc 16 de Dezembro dc 1856, trocentos rdis a Sangra aos gentios.
solicitado a approva~iioda Portaria que Diz-se n'esta Portaria clue taes privi-
fez expedir em 2 5 de Junho dc 1855, legios tiverarn por fim, o prirneiro dar 5
pela qua1 extingoia o exclusive do sal Fazenda um rendimento de clue ella,
em Guind r: o da nnvcgagiio do rio Co- pela irnpossibilidadc de empregar os ne-
rubal, sendo revogada a cluc por cstc Mi- cessarios ~neiosdc fiscalisa$io, ngo se
nisterio lhc foi expedida em data dc 8 aprovei lava ; e o outro regularisar o com-
dc Agosto do dilo anno sobrc o mesrno mercio e estabclecer o hom preqo que j5
assun~pto;Sua Rfagcstadc 1x1-Rei, Con- teve o sal na sua venda aos gentios.
forrnando-Se corn a opiniSo do Consclho Em virtude d'esta Portaria expediu a
Ultramarine, crnittieln a tal respcito em Junta da Fazenda uma outra da n ~ e s n ~ a
Consulta dc 19 de Jiii~lmoullirno, Manda, data e corn o n." 5, ordenando 5 Com-
pela Secretaria dlEstado dos Negocios missa'o'Fiscal de Bissau, que abrisse praca
da Marinha e Ultrarnar, declarar ao so- por oito dias para a arrematasZo dos
bredito Governador Geral que Ha por mencionados exclusives.
bern Approvar a citada Portaria dc 2 5 Aberta a p r a p r, 1380 tendo appare-
de Junho d r 1855, seln comtudo decla- cido concorrente algum, chamo~ra Com-
r a r revogadn a d'cstc Mii~isteriode 8 de misslo o ~nencionadoNicolau Monteiro
Agosto iinmediato, visto dctcrlninar em dc 1Iaccd0 para lhe adjudicar o contrato,
partc o mesmo que aquclla outra orde- vislo ser ellc o author da proposta.
nava . Por algurn lelnpo sc rccusou eslc ne-
Pace, ern 1 3 dc Jirlho dc 1860.= gociantc a assigna-lo, propondo novas
Carlos Bento cln Silvn. condiqGes, fazendo exigencias cxtraordi-
narias e declarando clue o Govcrno ngo
PORTABIA DO GOVERNADOR GERAL DA PROVIPXIA tinha ern Guind a forqa sufficiente para
DE CAB0 VERGE,
A QUE SE REEFEREA m r a FOBTARIA SUPRA.
sustentar estcs privilegios ; allegando
outras vezcs ngo scr aquella a occasia'o
Em Abril de 1852 enviou Nicolau opportuna para os levar a effcito.
Monteiro de Macedo, iiegocianlle cla Pra- Charnado porPln novamcnte 5. Com-
~a de Bissau, ao,Governo Geral da I'ro- missgo, c teiido-lhe esta ~nostradoa inop-
vincia', uma Proposla para screln crea- portunidade das suas novas exigencias,
dos dois privilegios esclusivss de conl- e cluc cllc se achava obrigado a susten-
mercio e navegasgo em Giline', corn o tar a sria proposta, teve estc negociante
a impn~denciade assignar, por ~ n a len- ate' 110,jc tetn reqrlerido semprc ao Go-
tendido capricho, em 27 de Novembro verno Geral as referidas indemnisa~bes.
de 1852, urn contrato quc nao eslava Em 1 0 de Dcze~nbrodc 1 8 5 2 pro-
nas circurnstancias dc sustentar. testaraln os principaes negociantes de
Seguiu-se logo a revolta do povo dc Bissau contra o Governo Geral por ha-
Geba contra o exclusivo do c o n ~ ~ n e r c i ver
o creado estes csclusivos, allegando
do sal, e deli isso logar a tcr iicado sern clue a Carta Consiitucional havia sido
effeito o contrato jcerca d'esic cxclusivo, violada.
ficando s6 ern vigor o da navegaciio c 0 actual Governador da Guind, o Te-
com~nerciodo Corubal, que conlecou a ilenlc Coronel Honorio Pereira Barreto,
executar-se ell1 1 dc Janeiro de 1852. dcu muilas vezes sua opiniiio contra es-
0 rei Mamat6 Sanhi, senhor do Co- tcs privilegios.
rubal, fez cessiio d'acjuelle ponto a Cae- 0 cntao Governador da Guind Portu-
tano Jose' Nozolini, que cecleu esponta- gueza, o RIa,jor Francisco Alberto de
neamente h Corba Porlugueza a mar- Azevedo, que havia sido ~narldadoa Gui-
gem escjuerda do rio, reservando para nd para effectuar estes contractos e de-
si e seus herdciros a margem direita, sempenhar outras commissbcs especiaes
corno se v6 no officio quc aquelle nego- dc consideracEo, e que fielmente cum-
ciante dirigir~ao G o ~ c r n oC h a l em 12 priu as instrucc6es que havia recebido,
de Abril de 1S 14. Este ilegociantc con- inform011 o Governo Geral corn a ~ n a i a r
servou sempre alli casas, lavoura e ne- fianqueza c lcaldade el11 seu Officio n."
gocio, e na d a b da creasiio do privile- 58 dc 24 de Deze~nbrodc 1 852, Gcerca
gio exclusivo da navcgasiio e conlmer- d'este ob,jecto.
cio d'acjuellc rio, adrninistrava ID. Leo- N'essa informaciio se 16 : ((Que tendo
poldina Dclliay, filha dc Caelano JosB esraclo em praca os rei'eridos csclusivos,
Nozolini, todos os bcns que este alli tinha e niio ~encloapparecido concorrerrte al-
possuido, colno sua Ilerdeira; serldo no gum, a Cornrnissiio Fiscal dc Bissau ha-
Corubal que tinha tudo cjoanto possuia. via chamaclo o negocianle Nicolau Mon-
Ale'ln d'csla fcitoria havia no Coru- teiro dc llacedo, para na conformidade
bal outra de Joiio AIontciro de Rlacedo, das insrruc~besdo Goverl~oGcral, lhe
e urn estabelecimenlo de Jo5o Canuto. adjudicar os contratos, corno author da
Requereu D. Leopoldina, antes de as- proposta ci11e estivera em prasa; mas
signado o contralo, em 1? c 2 3 dc Novern- que este negociante se llavia rccusado a
bro de 185 2, clue elle nao se effectuasse, assigna-los, allegando que o Governo niio
sen1 sc ter atter~ciiocom os seus legiti- tinha a f o r p nccessaria para 111'0s ga-
]nos direitos; por isso que ficaria pri- rantir, pondo novas condl$es, e fazendo
vada das suas propriedades, commercio exigencias exaggerarlas, que a Commis-
e ~ n a i sbells que tinha no Corubal, sua siio nao podia acceitar.))
unica fortuna. Declnra o rneslno Governador no seu
Depois dc assignado o conlralo pro- referido Officio uque parecia nascer esta
lestou a meslna 1). 1,copoldina Denlay recusa prillcipalnlcnlc dc niio sc achar
em 4 de ,DezenlLro dc 1852 contra o este ncgociar~lc ern circumslancias dc
Govcrno Geral, por havcr siclo cxpulsa poder fazcr face 6s despezas necessarias
das suas 1,roi)riedades e connlncrcio li- para monlar con1 aindispensavel regu-
cilo, se:u 1,rdvia indemnisa~iio,coma a laridadc urn systenaa de adlninistra@o
Carla Consiitucional dctern~inano scu c iiscalisaCiioFparaos dois cxclusivos, que
artigo 1 15." 2 1 ." rcscrraudo-se o di- for~osrrmentedemandavam o emprego
reito dc reclamar por lodo o pl.eLjuizo 1150 sb de u11 laulileroso pessoal, mas
rlne Ihe podcssc rcsultnr; e rlcsdc cntiio ainda de grandcs fucdos para estabele-
@ord~positosde sal e de sortidas i e r - n5o p6de o privilcgiado satisfazer aos
em differentes pontos; que este encargos a que se havia obrigado, e nGo
e M g s
.nl$pciante tinha ulna pequena c duvi- tendo pago em tempo co~rlpetentea im-
d'wh fortuna, e que a sua situa@io era portancia de 3:000$000 r6is referida ao
vki~eirnente difficil, caminhando para 1." semestre de 1854, requereu ern 29
uma completa ruina; que finalmente ye- de Agosto do mesmo anno, 6 Commis-
putava enz pouco o resultado de taes con- siio Fiscal de Bissat~a concess50 de pa-
tmtos.)) gar acluella quantia em presta~6esmen-
rQue n l o obstaille todas as glludidas saes de 300&000 rdis, declarando que
consideracbes, selldo ~ n i s t e rtornar Lima ."
do 1 de Setembro em diante, ria'o po-
rcsolu$io, a Cornmiss20 em 27 de No- dia continuar com o exclusivo do com-
vembro de 1852 sc havia novamentc mercio e navegaggo do rio Corubal; a
~ e u n i d oe e m sesdo obtido qile Nicolau Commissa'o acceitou a condi~iiodo paga-
Monteiro de Macedo assignassc os refe- mcnto em presta@es, e em virtude do
ridos contratos, depois de lhe haver sido artigo 3." do nlesrno contrato mandou
demonstrada a inopportunidade das suas p6r etn praca o cxclusivo, e n5o com-
novas condi~bes,e as obriga~besa que o parecendo licitante algum, continuou
ligavam as suas pro~)ostas.a por conta dc Nicolau Monteiro de Ma-
Este conlrato foi portanto efl'ectuado cedo.
contra a opiniGo da Colnmiss20 Fiscal e Em 1 3 de Setembro de 1 854 assi-
do Gorernador que entgo era dc Gui116, g11011 o privilegiado um requerimento,
o Major Francisco Alberto dc Azeredo, enviado ao Governo Geral corn o Offi-
que informava n'aquellc t e ~ n p on l o se cio n." 198 de 27 do mcslno Inez, do
achar o contratante ern circnmstancias Governador da Guin6, em que o rcque-
de satisfazer os encargos do sell contrato, rente ped'e a annulla~iiodo seri contrato
contra a opiniiio dos negociantes dc Ris- desde o dia 1.O d'esse mez, allegando que
sau que requereranl c protestaram con- foi ~noralmenltccoagido a dar seu con-
tra e l k ; contra a do actual Govcrnador scntirncnto para que tal contrato ti-
de Guink o Tenente Coronel Honorio vessc execrl~5osem o do sal; que cm-
Pereira Barreto; e a do proprio Nicolau pregou todos os csfor~ose lneios possi-
Monteiro de hlaceclo, qtie se recusava a veis para aaugmenrar a la\loura c o com-
ass~gna-lo,e c ~ u co fez dc mi5 vontade mcrcio do Corubal, n5o s6 por inleresse
declarando officialn~cntc have-lo feito pcssoal, mas para assegurar ulna fonte
moral~nentcotrigaclo. de receita ao Governo; quc pore'm se
Nlo obslantc a opinia'o clue a Corn- viu illudiclo cm suas esperancas, por isso
miss20 Fiscal dc Bissau, c o Governador quc pclo contrario csse conlmcrcio e la-
da Guind fazialm do estado Gnancial da vourahavian~di~ninuidocspanlosamcnte,
casa do proponente, o contrato se fez e a polrto ~ a que
l no anno de 1854 ape-
sem garantias para a Fazenda Publica, rlas sc havia exportado ard Setembro
nlo se exigindo fiador, Inas unicanlentc por aquelle ponto o insignificante valor
uma hypotheca, que na acta da scssiio dc 7:000$000 re'is, n&o obstante tcr
- se diz que devia valer 4:000$000 rdis, b e ~ nahasteciclas as suas feitorias.
e que na respectiva cscripti11-a foi ava- Quc tinha feito os ~naioresesforcos e sa-
liada em 3:600$000 rdis, quando real- cbrificios para sustentar o contralo ate'
mente niio vale mnis de 800$00O r6is alli ; ma? quc Ihc pedia a sua honra qtie
a 1:000~000re'is,como informa o actual viessc francanlcnte dcclarar que Ihe era
Governador da Guine' Honorio Pcreira inteiramentc impossi\?cl sustenta-lo por
Barreto. ~ n a i stempo, pois iiiio tinha os mcios de
Na conformidade (la geral expectativa pagar as prestaqbes a que sc havia obri-
gado; que fazia esta declarac$io por con] nlanifesta violag5o do Codigo Fun-
honra sua e por ser leal ao Governo, dan~ental.
por isso que a continua~iiodo contratG E attendendo, alem d'esias considera-
s6 llie podia ser a elle vantajosa pecu- grbes, a que nenhutn sacrificio ha a fazer
niariamente; pois nada pagaria por iln- para se praticar este grande c: urgente
possibilidade de o fazer, c receberia gra- act0 de justisa, por isso que o Estado,
tuitalnente os lucros do exclusivo ; facto supportando s6 os prejuizos e o odioso
que effectivamente n ~ u i t o11onra esLe ne- de um inconvenierite exclusivo nenhuma
gociante, sempre proinpto a prestar das suas vantagens podia colher, por nzo
. servi~osao Estado. t e r meios de haver as prestagrbes a que
Eln 20 de Janeiro do corrente anno, o privilegiados e havia obrigado, por es-
niio tendo o privilegiado ineios de pagar t a r elle impossibilitado de as pagar e ter
a presta~iiodo 2 . ~ e m e s t r cde 1854, sido feito o contrato sem suflicientes
pediu 6 Cornmissio Fiscal Ihe fossc con- garantias para a Fazenda;
cedida ulna moratoria ao pagamento; e tlavendo antes pelo eontrario a van-
em Abril do corrente anno ainda nada tagem de se dirilinuir a importancia das
tinha pago do 2 ." semcstre de 1854, de- reclamagties dos individuos que t6ein
."
via partc do 1 semestre do rnesmo pedido indemnisa~tiespor havererr~sido
anno, e todo o corrente do 1 .O de 1855. expulsos de suas propriedades; por isso
N'estas circumstancias impossibilitado que actualn~entesiio restituidos a ellas
de continuar a pagar, sen1 ter fiador e ao seu coinmercio :
nem hypotheca su6ciente ao curnpri- E attelldendo 5s inforilla~tiesdo Go-
rnento das condi~6esdo seu contrato, vernador da Guind Portugueza; o Go-
requereu novamenLe o inesnlo Nicolan vernador Geral ell1 Conselho determina
Monteiro de Macedo, em S de ihbril do o seguinte:
corrente anno, a rescisiiodo seu contrato; ."
Artigo 1 k rescindido dcsde o I ."
ficando livrc o con~nlercioe navegaca'o do corrente mcz ein dianle o contrato
do rio Corubal desde o primeiro dia de do privilegio exclusivo da navega~iioe
Junho do corrente anno. comrnercio do rio Coi-uhal, cclebrado na
A vista do exposto, e considerai~do P r a p de S. ,Tosd dc Bissau aos 27 dias
que urn tal contrato, b e ~ ncoino a Por- do lnez de Novembro de 1852, entre a
taria do Governo Geral n." 307 de 9 de Cotninissiio Fiscal d'aquella Pragra, e o
Outubro dc 1852, que estabeleceu os negociante da lllesma Nicolau hlonteiro
referidos privilegios de commercio e na- de Macedo, ficando o referido Nicolau
vegasiio, sendo offensives da Carta Consti- Monteiro de Ilacedo responsavel para
tuciona], e dos mais rudin~eiltarcsprin- c o ~ na Fazenda pel0 pagatnento das pres-
cipios de economia politica e de admi- t a ~ b e sque deixou de pagar at6 ao dia
nistra~iiopublica, e que nos seus resul- ultitno de hfaio do correntc anno, niio
tados j6 inuito grarelnente teln affectado s6 pela propriedade quc I~gpoll~ecou 6
o commercio de Rissaii, colno informa Fazenda, ~ n a sainda 11or todos os seus
o Governador cla Guine o Tenenle Co- bells llavidos e por \laver.
ronel I-lonorio I'ereira Rarreto, e o nies- Art. 2." Fica revogada a Porlaria 11."
mo privilegiado confessa em seu citado 307 do Govcr~ladorGeral eln Conselho
requerimento de 13 de Seteulfjro dc de 9 de Orituhro dc 1852, clue estabe-
18S4, 1150 devian~continuar nelrl ~ n i i s leceu os privilegios exclusives do com-
uin i n s t a n ~ eem -\rigor, ainda mesmo 5 incrcio e ~ i a ~ e g a ~do
i i orio Corubal, e da
custa de grandes sacrificios, para evitar vencla do sal ern Bissau e suas depen-
a continuagiio dos prejuizos que o Estado, dencias.
os particulares, e o cori~mcrciosoEfriam 0 cluc se coral~aluasica5 .Junta da Fa-
zenda, ao Governador da Guind Portu- occasiiio, ao que o Juiz se recusou em
gueza, e a Nicolau Monteiro de Macedo, Officio do dia 8 por se achar occupado
para os devidos efleitos. corn igual s e r v i ~ ono J~llgadode Santa
Quartel General do Governo da Pro- Catharina, repetindo a rcquisi$io de
vincia de Cabo-Verde e Costa de Guine', transporle segundo o seu Officio de 4,
na Villa da Praia, em 2 5 de Junho de depois do que ainda replicou em Officio
1S55.= Antonio dinria Bn~,reirosA/.- do dia 10, qile as conveniencias do ser-
~obas,Governador Geral. v i ~ orcclamava~naproveitasse elle Juiz
a saida do Brigue, pois niio era possivel
apromptar outra embarcaca'o seln grave
Sendo presente a Sya Magestade El- prejuizo da Pazenda, e isto ngo obstante
Rei u m Officio do Governador Geral da a correi~gono sobredito Julgado, jS por-
Provincia de Cabo Verde, de 14 de Fe- que esta era f6ra da epoc,a propria d'este
~ e r e i r oultimo, dando conta do occor- s e r v i ~ onos Julgados do Archipelago, j6
rido corn o Juiz de Direito da Comarca porque niio cabia a decisiio de todos os
de Sotavento Scerca da sua 1''la g em a processes alli pendentes, durante a visita,
Guind, para alli h z e r a visi~aou correi- ale111 de ser olrigncfo d'elle Juiz cum-
$20 annual estabelecida no arligo 10." prir as ordens emanadas do Governo
do Decreto de 1 de Outubro de 1856, Geral, uma vez cIue por ellas se niio d6
acompanhando o mesrno Officio a copia interferencia nos negocios judiciaes,
da correspondencia entre aquellas duas acrescentarldo o lnesmo Governador Ge-
Auctoridades; e vcndo-se do rnesmo Of- ral clue facilmente teria deferido a par-
ficio e documentos que, tendo o Gover- tida do navio se da demora niio viessem
nador Geral avisado o Juiz de Direito inconvenientes para o s e r v i ~ oe prejuizo
em data de 20 de Janeiro d'este anno, B Pazenda, e niio receiasse que o Juiz
para se apromptar a fazer viagem para ainda outra vez transferisse a viagem
Guind . a bordo do Brigue SnrZo, por ser sob qualquer pretext0 como Gzera no
entiio a epoca fixada para a visita an- mez de Outuhro por occasiiio da visita
nual d'aquella parte da sua Comarca, 6 Ilha do Fogo; Sua Magestade Atten-
receb6ra depois u m Officio do mesmo dendo a que a visita do dito Juiz de Di-
Magistrado com data de 1 4 d'aquelle reito a Guind foi estabelecida pelo De-
mez, requisitando transporte para igual creto de 26 de Dezembro de 1859, que
viagem e declarando que estaria prompto ella teriha logar nos lnezes de Fevereiro
a emprehende-la nos principios de Fe- a Abril, e que designar a occasiiio d'este
vereiro imrnediato, e por isso lhe fizera servico dentro da epoca legal d da com-
expedir OfGcio coln a data de 6 d'este petencia do Juiz, que lodavia depende
mesmo mez no qua1 lhe communicava do Chefe da Provincia para llie mandar
a partida do navio at8 ao dia 1 5 ; e co- fornecer transporte de ida e volta; e que
mo a 7 d'este mez recebesse outro OfG- niio tendo o Estado na I'rovincia de Cabo-
cio do mesmo Juiz, com data de 4, com- Verde embarca~6esproprias, precisa to-
municando-lbe haver transferido a vi- ma-las a frete, cumpre que o Juiz seja
sits a Guind para os primeiros dias de circumspecto em fixar o dia da sua via-
Marco, lhe mandira responder que niio gem, n-20 a transferindo d'um para ou-
podia ter logar a indicada transferencia tro seln lnotivo urgente, para na'o au-
p o r se achar prompto e devcr partir gmentar o dispendio da Fazenda que
para o seu destino atd o dito dia 1 5 o deve zelar, nem causar transtorno ao
navio em que elle Juiz tinha % d eser s e r v i ~ opublico, a cujas conveniencias se
transportado, e portanto Ihe ordenhra deve attender; o que tudo o sobredito
que se preparasse para partir n'aquella Juiz esqueceu, poisque estando em cor-
reigao na Ilha de blaio, d'onde a 14 de COPIA A QUE se REFERE A PORTARIA SUPRA.
Janeiro requisitou transporte para a sua Legacion de Su Majcstad Cat6lica en
viagem] a Guind, dando-se por prompt0 Lishoa.-Lisboa, 13 de' Julio d e 1860.
a enrprehende-la nos principios de Fe- -Ex."" Seiior.-Muy Senor mio: El
vereiro, fez annunciar, cm 23 d'aquelle Gobierno de la Reina, mi Seiiora, ha te-
mez, a visita do Julgado dc Santa Ca- nido noticia de que algunos buques es-
tharina durantc trinta dias, collocando- trangeros, violando las disposiciones de
se assim em circumstancias de alterar a aduanas vigentes en las Islas Filipinas,
sua referida rcquisicao, quc facilmente han conclucido 5 la dc Jal6 multitud de
teria sido satisfeita quando aproveitasse efectos de ilicito comcrcio, como rnuni-
a elnbarca~aoque eslava prestcs a sair ciones y pertreclios de guerra y deseando
para alli, notando-se ainda 1120ser aquclle poirer te'rmino 5 este triifico ilcgal ha
o tempo da visita aos Julgados do Ar- creido conveniente hacer presente 6 10s
chipelago, a qua1 deve e p6de scr con- Gohicrnos con cjuicnes mantiene amisto-
cluida dentro dos mezes de Agosto e sas rclaciones, cjuc 10s puertos de Rlani-
Dezembro ; Manda, pela Secretaria d'Es- lla, Sual, Iloilo y Zamboango son 10s uni-
tad0 dos Negocios da Marinha e Ultra. cos habilitados para el comercio esterior
mar, declarar ao sobredito Governador en aquella parte de 10s dominios de SLI
Geral, que logo quc en1 virtude de re- RIajestad Catolica, y que por consecuen-
quisiqiio do Juiz tenha prompta a em- cia no se pcrnlitir5 5 10s buques estran-
barca~iiopara o transporlar a Guind, geros lracer directamente el trifico con
deveri limitar-se a communicar-lhe que la Isla dc Ja16 y sus adjacentes, que, con
em tal dia deverd sair a dita embarca- arreglo 5 las capitulaciones de 30 d e
$20, mas sern marcar o dia em clue elle Abril de l S 5 1 , for~nanparte integrante
Juiz haja dc transfcrir-sc de um para del Archipelago Filipino. Por cncargo
outro Julgado da Comarca por cansa del Ex."" Seiior Primer Secretario de
d'aquelle servico. Estado de Su Jlajestad la Reina de Es-
Yaco, en1 14 de Julho de 1860. = paha, tengo la honra de participar a V.
Carlos Bento [la Sillin. Ex." la anterior declaration, para que se
sirva disponer cjue se la cld publicidad,
pueda llegar 5 conocimiento de las per-
sonas que en Portugal _v sus colonias se
Manda Sua Magestade El-Rei, pela Se- dedican al comercio. Con este lnotivo
cretaria d'Estado dos Negocios da Mari- tengo la honra de reiterar ii V. Ex.Ql
nha e Ultramar, remetter ao Governa- testimonio de mi mas alta considera-
dor Geral do Estado da India, para seu cion.=Yiscor~de~Zel Ponton.=E~."~ Se-
conhecirnento, e para ter a conveniente iior Ministro de Negocios Estrangeros de
publicidade, a inclusa copia da nota do Su Majestad Fidelissima, etc., etc.
Encarregado de Negocios de Hespanha Est6 conforme.-Seerelaria d'Estado
n'esta CBrte, datada de 13 do corrente, dos Negocios Estrangeiros, em 25 de Ju-
communicando haver o seu governo 1110 de 186O.=Ei1~ilio Achilles Monte-
prohibido que os navios estrangeiros pos- verde.
sam commerciar com a Ilha de Ja16 e Estj. conforme.-Secretaria d'Estado
adjacentes, que fazem parte do Archi- dos Negocios da Marinha e Ultramar,
pelago Philippino. ern 30 de Julho de 1860.=Mn?zoel Jor-
Paso, em 30 de Julho de 1860.= ge cle Oliveira Limn.
Carlos Bento cZa Silva.
Identicas se expediram aos Governa-
dores de Macau e Timor. Tendo o Governador ~ e r a do l Estado
BOL. DO C. ULTR.-LEG. N0Y.-YOL , 111. 81
da India slibmettido Q Minha Real Ap- ridades, a quern o conhecimento e exe-
prova~a'o,em OfGcio de 5 de Maio ulti- c u ~ a ' oda referida Lei pertencer, que a
mo, a Yortaria por elle expedida em 1 5 cumpram e facam cumprir e guardar
de Fevereiro d'este anno, pela qual se- t5o inteiramente corno n'ella se cont6m.
parou do commando do corpo de Enge- 0 Ministro e Secretario cllEstado dos
nheiros d'aquelle Estado a direc~a'oda Negocios da Marinha e Ultramar, a f a ~ a
Escola Mathematica Rlilitar, Archivo Mi- irn~~rirnir, publicar e correr. Dada no
litar e Observatorio Meteorologico que P a ~ ode Cintra, aos 1 0 de Agosto de
lhe estava annexa, c reuniu ao mesmo 1860. =El-Rei (com rubrica e guarda).
commando a Inspec~aodas Obras Publi- =Carlos Bento da Silva. =Logar do
cas civis e militares: Hei por bem, To- shllo grande das Armas Reaes.
mando em considera~go as ras6es de Carta de Lei, pela qual Vossa Mages-
conveniencia e utilidade do s e r v i ~ oque tade, tendo sanccionado o Decreto das
determinaram aquella providencia, Ap- Cartes Geraes de 2 do corrente mez, que
provar o disposto na citada Portaria, fi- reduz o direito de exporta~20do sal e
cando n'esta partc provisoriamer~tere- isenta de direito de importa~iio,por dez
vogado o do artigo 14." do Decreto de annos, as macllinas para o seu fabrico,
12 de Novembro de 1845. os carros e materiaes necessaries para
0 Ministro e Secrelario d'Estado dos a construc~iiode caminhos de ferro em
Negocios da Marinha e Ultramar o te- ditrerentes ilhas do Archipelago de Cabo
nha assim entendido e f a ~ aexecutar. Verde; o Manda culnprir e guardar t5o
P a ~ o ,em 8 de Agosto tlc 1860.=REI. inteiramente corno n'elle se contdm, pela
=Carlos Bento do Silva. f6rma acima declarada. =Para Vossa
Mageslade ver. -
Coslu Bicci a fez.
8rnesto Augusto da
E: PARA OS INQUILINOS.
n
c District0 de . .. Freguezia de .. . Concelho de ...
S
9
R e l q k g e dh o inquilino da propriedade abairo mencionada no 1 . O semestre de IS. ..
I'
F Propriedade de ... sita na ... n . ~ ...
m
0
z
0 Renda que pagam
, C
Rendimcnlos
, Loja ou andar a Nomcs Naturalidade Pro'ss50 ou interesses 2 Observa~6es
0 quo erercem
1
/ e a ,O
.-
M
cnectoados
-
m -
0 z & .-
- n
F a
4
iZ $ 2 3
c.
I
-I
- - - --
Q,
W
Cads cidadso, quer exerca qualquer profissdo, officio ou industria, quer ngo, quer seja milital; quer empregado civil, excepto unicamente nquellc que morar em casa
sua propria ou do Estado, de que n8o pague renda alguma, e ngo exercer nenhuma industria ou profissao commerclal, porque exercendo-a j.i 1150 k iselllo, deverA.entregar,
soh pena de multa, na conformidade da Lei, no fin de cads semestre, a0 Secretario ds Junta do lan~amenloda dechna predial c indnstnal, c logoque pol ed~talsejam pedl-
das, duas rela~desd'estas identicamente chelas, das quaes uma reverteri para a s u : ~mao assigliada pelo Secretario.
Em . .. de ... de 18... o Inquilino,
MODEL0 C.
Relag50 nominal de todos os individuos colleclados no 2 . O semestre de 4S59
primeiro do anno economico de 1859-1860.
iU
-%. Importancia das decimas
m
0
a
:; Nomes
/ A
- Mnllas Tolal Observag6es
MODEL0 D.
DO LAICAMENTO DA DECIMA.
District0 de . .. Concelho de .. . Freguezia de ...
Lan~amentoda decima predial, industrial e de foros do . . . semeelre de IS. ..
. . . semestre do anno economico de 1 s . . a IS. . . .
-
Colleclas de dec~ma
A -
Ruas e propriedades
- - Imporlanc~a
2
-B -
2 m
e U,
ca
- z
a"
----k
8
-0
9
N.O 1
R u a d a s Amoreiras
1e8 Prapriedade de Antonio ThomBs, sita na
nza das Amoreiras -consta de casas baixas
com duas lojas, foreira a Camara Municipal
em 600 reis annuaes. Arrendada a primeira
-uluaiuudue~op rng ou-sorqmam s o sopol op wnleuB!ssy
I .!aa.rasa o 'oyelaaas
'. j = .ulunr ep saefaoa so sop01 weaeuB
..
-!sse obwoa anb 'ownsaa a oauawv.rmua
ap owaq aluasaad o !aaav[ .~vlsuoav ~ v d3
""""' vurwos
"""""" soanr ap vwioaa
"""" - .so.rpj ap v u r ! q
5 """"" Is!qsnpur s u r ! 3 ~ ~
p osualro .~od- le!pa~dv w p a a
:alu!nfa
-as ope1 nsaa o noqac as 'apuar~alduroaanb
sqlaa~ehse svpol ap ownsaa o ol!a) a (oluaw
-v5uv[ o opvaaaaua a op!nlauoa aod aanoq as
...81;-- ' -87 ap oa!mouoaa ouuv op ... a
' "81 ap ourrc op aqsawas . . ou aluaaualaad
vw!aap vp olrrauie.iue1 ap q u n r ep sagssas
sep esea a -. ap ol:,!qs!p alsa,u . . soluaa
-ol!o ~!uiap ... ap zaur op se!p ... s o g
oxunsa
a
8
P L
............ * .... " ..........."............aluv!a
P
-oBau owoa u!.rpnpu! ap a ~e!paad vru!oaa 9aC
.savnurme s!aa w p
ma saaaoL oas!auv.lj opor v va!aaoj 9 a 'oleal
ouanbad ap alue!aoSau 9 anb oyoquas op
vluoo ~ o vpoa
d ,. u so uroa 'sex!vq
.s a (p (E m
a sellv svsv:, ap v+suoa -vna ewsaw vu el!s
'oa!aoS ru!nhcol 1aouvN ap apepa~adoad $ a p '&
Z o'N
@
v
9 E
72 g
g opoyuas ov ~wpaadvcu!aaa F
w3.r 000psg ma vpuano~a
o!.roquas op eluoa ~ o vpunSas
d v a !saenuue
sya w o g o ~.lad 'oa!auaqel 'o!uolug ~ s o Er
---- --
6 w $ B
p ;j: a
g a g ; B-.2.
e!aueliodm~ sopupa!idord a W I I ~
=s50
- V
ompap ap sol3a[(o3 soialon~
-
s 1 C
(r,
2.5, $g Zb-
zs-.
W D
-.
< a
0
- -
g
I
L
3
t
';
;i
Y
.%
9
3
;
O n
-
++.R
0
2
n
r
w
r
6 g. w 0
1
K ~2
m 5
P
0
0 D e- 1
2-= 2
m FT: E
1 3 3 1
L,
" E C
m
a
spl
w m (D
5
aE
& g
c).
3
2
P, 'e g c
: 2 i, %
g C.
z b-
P
-= z
C
E' EL 3 0 ; t o m m O0
"
c2
0
'7
5 4
0
-tr .
f:
8
.-.
0
8
G:
I
0
"zeg.
5
z
P z
s
i =i
m
00
2
P
3
m0
g rn
C
ESP
2
#bwwww,w,~ww~www,w k\[
5 %
J
C.
s
,-1 m ZYUY:
-'BBBBBk)BBBBBBBBBB ,Q
n
0
g
"c g nZgpr5: . s - 0
--pl$.
m
C l i l l i l Dl FllEhDl
9 T w
m
gg
a
, Em 722
= 2 gPm
2 2 "C E 5
s Ez
T O 5 o S
m
0
n g.g3
w 0
a29
'D
u
8 8 U
5
-
-
l E m " m o 0 ege m
*
5
- ?:
m e
8s r: F
0
".
0 0 0
9 0 TI
fl g"o 0
M
5 25
E N -
Da
w -.
N
m
a!
.
9 -1 3
Z&
ii,
"a
e5 Po *
0
1
%c g z 3
:
m
E. C
gK
gft
2
0.
w % ' = =
=
m
E- 3
m
-
C)
2.
9
e,
z
2
=cJ-
-
0
3
22
'
0 F, a
0 m
-- "2 -
.A
u= =IEl
- rn
B 0
5g
d
g
5
3
g g =
c 8~ 2
3 3 r. 2. to0
0 =
3 = LC
a-
-;
3 P
-
-$ c 2
d
d a O
--- 0
$
cJ
m u
<
0
-- P
L(
%
3' egg . m
q e , 5 -
d C
2 ~g
-'
Ega O
"C 1
d
m
3
?
3
Y
P
a s
.;
tr : S." %
r
Y L, LC
r, : 00 3
E
-.
-
2
ti"
=e-
pg '
7
a
3
%
5 :
9
2
C.
.. ... ... ...
.:. :. :. :." '
-
I
m
2
C
m
0
g
-G 2
C,
3
r
D
0' g :. :. .: .:
. ...
g C,
0
5. g
'0
g
-g 3
0
3
F.
0
7
i
MODELO I.
AVISO.
..
Pela reparti~80competente se annuncia que no dia . de . .. se abrirh o Cofre para a arrecadaedo
. . .
das collectas da decirna .. no . . semestre de 18.. e que o mesmo Cofre se conservars aberto pelo
espato de trinta dias, a contar da data da abertura, desde as Rove horas da manha, at6 As tres da tarde,
a fim de se recebereni as importancias do laneamento.
Em ... de ... de 18.. . 0 Recebedor,
MODEL0 J.
Jmporlanclas receb~das
-- -
Nun~eros Somma
Datas dos Dcclmas par
dos recebimentos conhec~menlos
pagos - *
SBllo
conforencias
MOIIELO L.
Rela~Bodos collectados que nio pagaram nos dias marcados no edital de . . . de . . . de . . em .
.
consequencia do que sio por este mod0 chamados a satisfazer, dentro de . . em que novamente se
abre o Cofre, sob pena de serem compellidos a pagar mais 3 por cento e as custas da execuga'o.
- -
lmportanc~aem que est5o collectados
-
Nomes Declmas Told
C
Shllo
Predlal Induslrlal Fdros Juros
.
MODEL0 M.
N.O . . .
Certifico que dos livros da arrecadapio das decimas d'este district0 consta que ... se acha responsarel
pela quantia seguinte, addipso em que foi collectndo no ... .
seinestre de 18.. do anno economico de
.
18.. .-18.. pela qua1 deve ser executado com mais 3 por cento que se addicionam por nao ter pago
a bdca do Cofre.
Serido :
Decima predial.. ......................................... W:
Decima industrial.. ....................................... L
Decima do f6r.o~. ......................................... 6
Decima de juros.. ........................................ L
Somma r6is .......... dl
Somma W:
E outrosim certifico que se fez o conlpetente aviso, como coiista da nola que se acha no verso do
respectivo conhecimento.
0 Escrivao da Junta, 0 Reczbedor.
MODEL0 N.
R e l a ~ i odas cerlid6es qae se entregam para serem relaxadas dccima do ... semestre de 18. ..
que devem os colleclados abaixo mencionados
.
MODEL0 0.
Certifico haver cobrado desde o dia ... at6 ... dos collectados n'este districto, de deeimas perten-
centes A Fazenda, a quantia de ...
Dom Pedro, por Graqa de Deos, Rei que por Carta de Lei de 16 de Agosto de
de Portugal e dos Algarves, etc. Faze- 1858 se concedeu ao Governo para po-
mos saber a todos os Nossos subditos, que der applicar 3 Provincia de Mo~ambique
as Cbrtes Geraes decretarair~e N6s Que- o subsidio lnensal de 3:500$000 r8is.
remos a Lei seguinte: Art. 2." 0 Governo d a r i conta 5s
Artigo 1." As Camaras Municipaes Cbrtes do uso que fizer d'esta Lei.
da Provincia de CaboVerde sso dispen- Art. 3.' Fica revogada toda a Legis-
sadas do paganlento do imposto denomi- lac50 ern contrario.
nado tergas dos concelhos. Mandirnos portanto a todas as Aucto-
Art. 2." A importancia dos rencli- ridades, a quem o conhecimento e exe-
mentos que constituiam aquelle irnposto cu~iioda referida Lei pertencer, que a
ser6 exclusivamente applicada, pelas res- cumprarn e facam cumprir e guardar, tiio
pectivas Camaras Municipaes, aos me- inteiramente colno n'ella se conte'm.
lhoramentos rnateriaes de que carecerem 0 Ministro e Secretario d'Estado dos
os seus municipios. Negocios da Marinha e Ultrainar a f a ~ a
Art. 3." Fica revogada a Legislacgo itnprimir, publicar e corrcr. Dada no
em contrario. P a ~ odc Cintra, aos 1 3 de Agosto dc
Mandimos portanto a todas as Au- ISGO.=EL-KEI (com rubrica e guar-
ctoridades, a queln o conhecimento e da).=Cr~rlos Bento cla Silun.=Logar
execuca'o da referida Lei pertencer, que do s6llo grande das Arlnas Reaes.
a cumpram e guarden) e faGaul climprir Carta de Lei, pela qua1 Vossn Mages-
e guardar tiio inteiramente como n'ella tade, tendo sanccionado o Dccreto das
se contdm. CBrtes Geraes de 2 do corrente mez, que
0 Ministro e Secretario d'Estado dos auctorisa o Governo a continuar a ap-
Negocios da Marinha c Ultramar, a f a ~ a plicar 5 Frovincia de Mo~ambique,du-
imprimir, publicar e correr. Dada no rante o anno economico de 1860-1 86 1
P a ~ ode Cintra, aos I 1 de Agosto de o subsidio rnensal de 3:500$000 rdis;
1860.=EL-RE1 (com rubrica e guar- o Manda cumprir e guardar tiio inteira-
da).= Carlos Bento cla Silva.= Logar mente coi~lon'elle se con tdm, pela f6r-
do s&llogrande das A r ~ n a sReaes. nla acima dec1arada.-Para Vossa Ma-
Carta de Lei, pela q ~ l aVossa
l Mages- gestade w r . - E r n e s t o Augusto da Costa
tade, tendo sanccionado o Decreto das Ricci a fez.
Cbrtes Geraes de 2 do corrente mez, que
dispensa as Camaras Muuicipaes da Pro- Tendo o Governador Geral da Provin-
vincia de CaboVerde do imposto deno. cia de CaboVerde, por Officio n." 156,
minado tel-$as dos concelhos; o Manda de 16 d e Julho do anno proximo passa-
cumprir eguardar tiiointeiramente como do, representado sobre a necessidade de
n'elle se contdn~,pela f6rma acima dc- ser decretada unla Tnbella de emolu-
c1arada.-Para Vossa Magestade ver.= mentos para a Contadoria da Junta de
-
Ernesto Augusto rZa Costa Ricci a fez. Fazenda da mesma Provincia, submet-
1 tendo uara tal fim 5 Minha Real A D D ~ O -
1 L I
I
do
flea
De apostillas. ..................................................................IfP,"rrcado
ra o regmto
de d~plomas
pb
regm em
De Portarias de nomeag8o com vencimentos peia Fazenda .................................geral.6800
Termos de fretamentos de ernbarcacdes ................................................. a800
Ditos em geral par cada lauda ainda que incompleta. ..................................... 8 400
Meio or
Condigdes de contratos de rendas publicas. .............................................o preFo de
.
annos, estado.. c do costu~nenada. Per- E logo se procedeu 6 inquiri~godas
guntado pelo contehdo no auto do corpo testemunhas pela f6rma seguinte:
.
d e delictoa fl.. que todolhe foi lido, dis- TESTEMUNHA TAL.
se.. . (as testernunhns devem clar I-asGo 0 inquerito e' feito do mesmo modo
de sciencia, isto L, declarnr o modo como que nns j d inquericlns.
sabem que o reb commetteu o crime, ou E logo n'esta mesma Sessio (ou sendo
pelo presenciarem, ou pelo ouvirem di- nn seguinte, em Sessiio do dia tantos de
zer, sendo perguntn(ins por tochs ns cir- tal mez, de tnl nnno, que se continuou
cumstancias qeR nggrnvem ou nttenuem n'este Co?zse/ho) se passou aos interro-
a rleserga'o). gatorios do accusado. Perguntado o re'o
E mais na'o disse; e sendo-lhe lido o como se chamava, de quell] era filho,
d'onde era natural, que idade tinha, qua1 rnnr/o tambe?lrse se ys-ovtlrn ns circumstan-
era o seu esiado e occupa$io, e se es- cias ffggravnntes ou nttenunntes, qunn-
tava pago dos seus vencinlcntos a par do hnjnm). Julgalll o re'o incurso no ar-
dos seus ca~naradasdo mesnio Corpo? tigo.. . da Lei de 2 1 de Julho de 1856,
..
Respondeu . .. (Devenz mencionnr-se rlo que diz. (Trnnscreve-se o nrtigo c/o
mesmo mod0 que no c/epoimento A s tes- Lei, e quanclo seprovtrr nlgumn cir-cunz-
lemunhns, conL toc/n n ckn?-ezn,as respos- stnncin tzgg?-nvnnte ou nttenunnte, se
tas sobre cndn unzn dns perguntns.) Per- trnnscl-ez1erscitnr/~be/r~ o ortigo cln Lei que n
guntado cm quanio 5 culpa? Respon- ?/zencio?zn). Condemnam portanto o rPo
deu.. . (iV~nciontzm-seigunlment~ns suns em iantos annos cle serviyo na Africa
respostns, efnzcm-se-lhe pelXu?zttrs sobre Occidental (nn ,!fricn 01.iental ou nos
t o h s ns circunzstnncins que trggrevem Estnrlos rln Indin, co~zfot.?rzeo rlelicto e .
ou nttenuern n cleserg60.) I'erguntado se sulzs cil.cu?tzstnncins).
tinha algu~nacousa que dizer ou alle- Sala das Sessccs do Co~lselhode Disci-
.
gar em sua defeza? Respondeu.. (De- plina, em tal logar, aos tantos de la1 mez
claram-se tnmbenz ns respostns minucio- e anno.
strmente.) (Assig~znrloo PI-esirlente e Yogctes c/o
R. B. No cnso c/o reb tel- npl-ese?ztaclo Conselho, CO?/L o seu rLome pol- extenso,
testen~unhnscIE clefezn, praticn-se n ves- cleclnl-cr)zclo o yosto e Colpo a que per-
peito d'estns sitnillla?~terne7zteno que se tejzcern. As nssignaturns clevem comega~.
fez corn ns cln accusnp?o, continunnclo peln rlo Pr-esiclenle, e seguiren~-seas dos
depois o processo cla segui~tle1120d0, nrl- Vogues, scgu mlo n g?.nclua~iioe ( t 7 z t igui-
ver~incloque estns testenzu?zhnscleve?~zin- clntle). Fui presente.= (Assignatu~.n(lo
guirir-se nos po?ztos cle rl~fezanpresentn- P?~o7~zotol~.)
clos pelo re'o, e yc11-n p).ovn clos qutres elle N . B. Se n rrlesel-p?o se ?z(iop~~ovtr?', 121
ns ofereceu. co~zclusiio rln sentengn se1.d - Portntilo
Em seguida, ouvido o Pro~notore De- julgcrnrlo ~ziioys-ova& n rleserciio nbsol-
fensor, e feito o relatorio do proccsso, vem o ?.eb, e mnrrclrrn~qwe s ~ j nsolto.
se procecleu 6 vota~iioc recolhiclos os Aclverte-se que ~zahypothese rle se ~ciio
votos se proferiu a seguintc p?'ozvzr n deser$Go, o re'o j c n logo solto,
trinrln rnesnro que o P~.or/zotor rle Justi-
SENTER'S.4. err. recos-ra pnrn o Supre?/zo Colzselho cle
Vendo-se n'esta Cidade de.. . (Yillu, Justign nfilital..
P ~ . n p ,etc.) o process0 verbal e sum-
mario feito ao rdo Fulano, Soldado nu-
lnero tantos de tal Companhia (ou Bn- Foi esta s e n t e n ~ apublicada e intima-
terin), de tal Regimento, auto de corpo da ao rdo e ao Promotor, e os fiz scien-
de dclic~o,depoimento das testemunhas tes de que podem recorrer para o Su-
sobre elle inquiridas, e interrogatorios premo Conselho de Justica Militar, den-
feitos ao rdo, decidiu o Conselho de Dis- tro do praso de tres dias, a contar de
ciplina por unanirnidade de votos (ou hoje, tantos de tal Inez e anno.
por plurnlirlnde de votos) que se acha
provado o crime de deserqiio pelo rdo (Assignntura do Promotor e do 9.40, e
cornmettido ern tantos de tal mez, de quundo este niio snibn escrever, do De-
tal anno, no Regimento tal, como se fensol. ou Curador.)
lnostra pelos depoimentos das testemu-
nhas a fl... (no cnso do Consellzo niio (Assignado yo?. extenso
nchnr provado, nssim o deve rleclnrar, ci- Rulnno
tando os motivos em que sefunda, deck- Posto, e Secretnrio.)
N o cnso (lo I-&, o u par. elle o seu De- cado : RIanda, pela Seerelaria d'Estado
fensol', o u o P).o))~oto)*- /.ecor).ere)lz tlr dos Negocios cla Marinlia e Ullrrrnas,
se~ztencn,se lrvl.n?.ti u w telwlo e m q u e ~rarticiparao Governador da sobrcdita
se rne~2cioneo r-ccurso iwlel.yosto, q u e serci Cidaclc, q u e rcconl~ecendoa g r a ~ ~ dtiti- e
nssignntlo yclo ).ecorrr)7le, e e s n - @ t u p e l o lidadc quc no pul~liconlli deve resultar
O$icinl S c c r e t a ) i o , c o ) ) ~ ototlos us m r i s d e uliia tal a s s o c i n ~ ~ ,e o , Conformando-
t e l - u ~ o clop)-ocesso,
s e clepois o I'resitlente Sc coln a opinizo e ~ i ~ i ~ tni dtala ~.rspeito,
feeha?-ti o y r o c ~ s s o ,e o l.e)~//,lte)-ci( 7 0 Se- 1n11to l ~ e l otlito Co~rrcllio do Governo,
c).etcr)-io clo S v p ~ . r ~ ) tCoo ~ z s ~ l htleo ,Iusli?t~ con10 pelo iluditor junto n este hliuiste-
Aiilitnr. S e prsscrdo o oyl-((so cle t r e s d i n s , rio, Ha por be111 C o n f i r ~ l ~ a;1 r conccss~o
n e m o ria, o u lo). elle o seu ~ l ~ f e n s o ) .do , dilo t e n - e l ~ osell1 onus algi1111cle pa-
nen) o Pro))~oto).cle J u s t i ~ at i u e r e n ~re- gamento dc fhro, conforme foi f'cita pela
cor).itlo, o Secrcln?.io lnurnrd outro ter.- dita J u n t a da Pazc~ldacoin a clausnla,
r)lo, e m q u e tleclrl-e t e r yasscrrlo o planso porem, de qne o tcrreno dcvcr6 rcverter
c?e t r e s d i r ~ s ,e q u e fil?r/o elle se 7 ~ d ore-. para a Fazcnda cjuando ao etlificio velilla
correu tln sentelzgn, e o Presidente e ? ~ t d o a dar-sc outro dcsti~lo~ 1 1 1n50 ~ seja o do
. envinrd o yroccsso ci Auctori/laf?e q u e 'Fheatro.
~ l a n t l o uconuocar o Conselho, visto t e r I'a~o, el11 2G d e Novenlbro dc 1 SGO.
p a s s n t h n sentencn e m j u { q rrlo. - Carlos Belt t o t l c ~Silvn.
N . R. Q u e ?lo ctrso c?c 1230 /lave)* I-P-
C U I - S O , ou / ) L ~ S I I L Oqzurntlo o h r j a , e m se-
g u i f l n n elle, o Sec).cta,*io lrv).n).ii o se-
guilzte lertilo CO)IL o y u r l co~?zc?ueo pro- Sira Rlagestadc El-Ytei, a Quem foi
cess~. 1)resenle o Officio da J u n t a da Fazenda
E col~~e'nr csle processo tantas lileias da II'rori~~ciad c S. Thol116 e Principe,
foll~asde papel, clue todas par ~ n i uV ~~ On.' 66, de 25 dc Setelnbro u l ~ i ~ n ope- ,
riumeradas c rubricaclas corn a minha dindo que para esclarecilnci~lotla duvida
rubrica -tal-. clue se Ihc suscitou sobro a arrccadaqiio
(Assi,.rzntlo pol. e.zlenso) dos bcns de tlcfirnclos e arlsentes, se l l ~ e
I;U/OIIO declare sc cst6 dentro tlas suas attribui-
Posto, e LCecl-ettcrio. ~ i j e inventariar
s e p3 rtilliar os d itos hens,
clua~ndoo fallccido for casaclo, e cxistir
Sccretaria d ' E s ~ a d odos Ncgocios da na Provirrcia o c o l ~uge j sobrcvivo: Man-
Gucrra, e m 7 dc Nojcalljro clc 1857.- da, pela Sccretaria d ' E s ~ a d o dos Ncgo-
0 Cliefe illlcr;no da IiepartiqGo hlilitar, cios da i l l a r i l ~ l ~ca TTltra~i~ar, declarar 6
D.A n t o ~ t i o./osi ~ l eillello. sobredita J u n t a da F a z e ~ ~ dclue,
a scndo
exl'resso em Lci cjoc por llrorte cle cinal-
qucr dos coi~jugcsc o ~ r ~ p e tao e cluc so-
brevive a aduril~istra~iiodo casal, se-
Sua liagestade El-Rci, a Quern foi g u i r ~ d o por isso os tcrmos Icgacs, u50
presente o Of(icio do (~onsclllodo Go- pbclc riel11 deve a Junta da Fazcllda no
verno de BIacau, 11." GS, de 23 de Julho caso eln quest50 intrornetter-se 11a awe-
do corrente anno, acoiilpanliando o re- cada$io e parlillia dos bens do fallccido.
querinlento da C o ~ ~ \ u ~ i s sDirectors l?o do P a ~ o em
, 2 6 de Novembro de 1860.
Theatro d e D. Pedro V, estabclecido =Carlos Uet2to cia Silvn.
n'aquella Cidade, que pede a confirma-
go d a concesdo q u e lhe foi feita, pela
respectiva Junta da Fazenda, do terreno
em qrle o lnesmo Theatro se acha edifi- Achando-se delerminado pelo arligo
an11 !ay-lg a p ~ s a S c ~e n\ :s e o ~ ~ u e ~ s u eo ~~e d aopeuJaAo3 o u p oe op!uaw.
-aJ o s ~ n a u o aop ossoaoad o o p o ~s!odap
-- opuas '1yagj0 111!la1oq ou ope!aunuue
y a s anh ' o s ~ u a u o ao p p a p oc epaaoad as
*udtl?gV/I o ? z / S~O / . C Z )= ~ a n b u ~ e dope1a.q ol!p o ~aes!ae 'ep!.ioad
- 0 9 s 1 3p o q r r l a z a u a p 0 1 rrla 'o5ed eras c I j ~ S 3]el anh c alsqo a n b o ~ ! l o w
- 6 9 ~ 13p J ! J C ~ ~3p opua.ieq o ~ ulent^ o 'e!pu~ ep o p e l s x
911 o ~ ~ I ~ o ~ s "! 8 ep a ~~PCp!UlJOJ[l03 op l C J . 3 3 JOperlJ3h03@E ad!a!l~ed 0 (23
eu o p n l ' o l n ~ ! l orrrsaru ou o S i ~ u cs!uu~ -2tzl3l~zapgby)asaao!a ep JopeuJaAo3 no
.IOJ a1111 allanbe ~ a p a a a ~y.laAap d rrleqrl oils!qaa~voprlaJaAau o 6 e r a ~ 9ag~ n b ~ e n h
-a$ e s o q u ~ eopumit) a ! ~ a , i ! losu e anb ~ 9 e . ia n h d o l 'an11 'aerr!ru~alaa ulaq
oe elJu=) crnsarn e aaA!I a n b allanbe Jap ~ o JoquaS d o l s n 9 n y orusaiq o e~ :9 5 8 1
- a a a ~ dYaaAap 'oylasno3 ap e 1 . 1 ~ 3uiaaal ap oaqcualas a p 1 a p e!ae~aod~ ! 9 a ue u
s o q t r ~ c n osa113'p uln2le aotl ' - l c l ! l ! ~a olsods!p op o1?3naaxa eu op!a~oaaorrla?z
1~!3!pnf s a d o h SO a ~ i u ae!a~rapaaa~d a p anb sep!dap sup o ~ s e aula ' O ~ U ~ C U ! A O J ~
ep!Anp JaAcq ola.laa(l opnl!a ou o)sotls!p oas o e ~ e dO S J L I ~ U OE~ napaaoad o ~ as u
00 og5n3ax-a cn e5a1noae opucob 'anb leJ e p y e 'anh 'aodxa 'opeds!qsa~vocusam
- a 3 .ropmua.\03 01!p oc ~ c ~ c p ' aJ CpU I C J ~ or1 sera.@ sel!nm sc9eLi u r a ~ c y a e es
-In " ~ U T J ~ Q "11 s 0 ! 3 0 3 a ~SOP OPCJS'~J'P a p eluoa opnep ' c o 3 ap opuds!qaa~y op
e ! a u l a ~ s aelacl ~ ' ~ o q u a solsn3r1y ouJsaj4 .IopeuJa.rof) oprraaahau o a n b ma 'om!lln
o e1)uelu : or11asu03 311 e ! ~ e 3 aluaur oJqaialaS 3p g a p ' k l ; o ' ~o!3gj@ 0 !a\d
- 1 ~ f i !tuassaa!l soqule opaenl) y[<assa.l -121 apclsa81q~ cos e a ~ r ~ a s aoprras ~d
-!I oerr e Icaauy) opuas acl!l!~u1 v 3 0 ~o
a orilasrro3 3p e l ~ e na s s a ~ ! ~31sa . opr~crrh
~r ' 1 ~ ! 3 ! ~ 1 j f ]I?SO,~O t l l O 3 .lCi!l!]U 1 ~ 2 0 ~ 'SBU
op e ! ~ u a ~ a t l u ~e oa aq o s cuu,icsJa.l aluaur -!JcrneJ1llj su!au!noJ,l sep saJopcuJaAo3
- 1 q a d s a an11 a 'ouaa.io3 op orll3suo=) op slcurap soe ruc.~!padua as suq1uapI
s a c 2 o ~sop s c ! ~ u a p a 3 a ~sr? d n o l n S a ~a n b ' U R I ! ~up ojuag sol.~v=) =
Ula sued CU ' 9 5 8 I 3P OJqIl1110 a p a p '()981 3p OJqU13bON 3P 62 1113 ' 0 5 ~ ~
ol3~aa(-jop o g h a a x a e aJqos '15 8 1 311 '!a7 ep oc3!sods!p cpy3ja.I e ~ c l ! a a o ~ d e
o q u n s ap tl a p ~!J!~Jo nas ou e~sotlxaF T sarll a p osca ou oplsa soSaaclrrla snas
cp!mp e p oy5nlosa~clad oprlelsu! 'oul!; sop ezaJnitrl clad a u b 'so!~cuo!a3unj
I
-1" o.qrlIalaS ap 8 1 a p ' e ! p u ~e p o p e ~ s x sallanl)~$maul ap sol!aJ!p ap oluarue3ed
)
op 1 ~ ~ 3 :.iopc~1.1a~03 013 o!a!)j0 o ! a u ol!p o eaed opuazej urc[alsa as anl) soluoa
-151 a p w s a 8 e l ~C L ~ SI! aluasaacl o p u a ~ -sap aanbsacnh aluc!p cua C ! J ~ ~ J O , I elsa,p
or?~da&.Ie p elep ep ujassar, !lie 30b c ~ c d
' e p u a z c ~e p c ~ u n pc ~ ! ~ a a i l sy a~~c l s u o r ,
e5ej w p o ~up opclsx op I L ' J aopcu~aah ~ ~
' e ! p r l ~ c p o p e l q op le.la3 JopcrlJaAo3 -03o an11 ' ~ c r u c J l l na crlrrjJcI\r cp so!a
oe clep erusarrl crr n!l~adxa3s e ~ ! l r r a p ~ - 0 % ~sop 0[11?152['11 e ! d c l a ~ 3 3clad ~ '!3u
.vo/.zg v11 O ? N Z ~ro/.tu,7 -13 a ~ c l s a Sj\ic e n s C I I U ~ Q:~ ~ C " ! J C U I C . I ) I ~
='()$)S I 31) O.IqUiam(~ 3 p If13 ' o h d J ~ ~23JtlI1!11 1~ll3!
S C ! ~ ~ I ! A Osurr 3p sosaad
-c~.rw.10~1[ ClIC)!3 C
-Ilia SOU I ? I I U J ! ~ ~ ~ Jas 31) . I C X ! D ~ ep
e p e!nua3!llalrr! ep!.iap c epc3!ltlxa rrl!ssc opS!socls!p cssa.rtTxa ogl crrln opuapocl opu
o l ~ u w g !olrr3rx1!3aquor, nas s ~ c d'COD a ! g ~ ~ a au pr sol!aJ!p a p olusmc9ed o p
all o p e c l s ! q a ~ op ~ ~ JopenJaAo3 opuaa seiuas! iuc3y o a l q n d O ~ ! A J ~ Sa p Se!JC.I
-a.lau oc ed!a!]~etl as ' J C U I ~ . I ~ I a~ ~cqu - o d u i a ~saoss!uiuIoa se ant) '~pUazU!] e p
-!~ejq c p s 0 ! 3 0 3 0 ~sop o p ~ s 2 1 , pciawa.13 o!aals!u!W olacl up!paclxa 'ouue aluaa.loa
- a s qacl 'an11 o :sol!aaa salualadmor, so op olso3v 311 I I ap !a7 a p C J J C ~cp .z
na Villa do Rlindello da Illia d c S. Vicen- pto coin lnais alguns auxilios pccunia-
t e sc projectam conslruc$bes, clue viio oc- rios 5 Provincia de Moca~nbiquee j. Ilha
cupar terrenos d e clue se arrogam a d e Timor, para occorrer 6s despezas da
propriedade individuos clue, quando a sua a d ~ n i n i s t r a ~ g ollei : por tern Deter-
elles liouvesscul tido tilulos legaes, teem n ~ i n a r ,ouvido o Conselho de hlinistros,
actualnicnte lrcrdiclo o direito cle pro- q u e no Minislerio clos Negocios da Fa-
priedade e m co~lforlniclade corn a Lei zenda se abra urn credit0 extraordinario
vigentc ; c clevcndo ccssar abusos t l o da cluantia clc 45:176$470 reis, sendo
prcjudiciacs ao fut uro d c s c ~ ~ v o l v i ~ n e 24:000$000 n~o reis ell1 favor da Provincia
da lwosl)eridade cl'acluella povoa@o nas- d e Moqamtique, 12:OOO~OOO reis em
ccnte: Ha o 13esmo Augusto'Senhor por favor da Illla d e Timor, e os restantes
b c n ~Dctcrminar o scguinte : !):'I7 6 8 4 7 0 rdis para despezas urgentes
1 .' Q r ~ elnais niio se,jam concedidos cruk t&m a fazer-se con1 outras Provin-
terrcnos na Villa d o Milldello e r ~ t r eos Gas I$Llramarinas.
predios j$ construidos e a b h i a ; 0 s &islros c Secretariosd'Estado dos
2." Q u e se nlro permittam do lado da niegocios - da Fazellda e da Marinlla e U1-
I~ahiaquacsclucr construq6cs. clue cxce- trarnar o tenllaln assiui cntendido e fa-
Trata.do a q u e se r e f e r e a P o r t a r i a supra.
t
Doln Pedro, por g r a y de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'aquem
e d'alern nlar el11 Africa, Senhor de Guind e da conquista, naregacgo e commer-
cio da Ethiopia, Arabia, Persia e da India, etc. Faco saber aos que a presente Carta
de confirrna~50e ratifica~iiovirem, clue, aos 20 de Atril do anno proxi~nopas-
sado se concluiu e assignou na Carte de Lisboa, entre Mirn e Sua Magestade El-
Rei dos Paizes Bainos, pelos rcspeclivos Plenipotenciarios, ~nr~niclos dos compe-
tentes plenos poderes, unl Tratado de demarca~aoe troca de algumas possess6es
porluguezas e neerlandezas no Archipelago de Tilllor e Solor, cujo tcor P o se-
guinle :
Sa Majest6 le lloi de I'ortugal et des Sua Mageslade El-Kei de I'ortugal e
Algarves, e t Sa MajestP le Roi des Pays- dos Algarves, e Sua Rlagestade El-Rei
Bas, ayant jugd utile de nettr re fin aux dos Paiies-Baixos, tendo julgado conve-
incertitudes existantes relativernent aux niente par t e r ~ n oSs duridas existentes
lilnites des possessions portugaises e t relativa tnentc aos lit~litesdas posscss6es
nkerlandaises dans l'archipcl d e Timor portuguczas e neerlandezas no Archipe-
e t Solor, c t voulant prevcnir i jamais lago de Timor c Solor; c querendo pre-
tout malentendu q u c pourraicat provo- venir para scn1prc qualqucr desintelli-
qucr ~ P lilnites
S inal definics c t dcs cn- gcncia cjuc podcriarn provocar lilnites
claws trop ~nultiplidcs,olit muni, afin ma1 tlcfinidos, c cncrava~6csllluito mul-
de s'entcndre cet kgard, de leurs pleins tiplicadas, n~unirain, a iim d c virem a
poiivoirs, savoir: Sa AIajcste le Koi de uni accordo, d e s c ~ plenos ~s poclcres, a
Portugal et dcs Algarves, Ic Sieur An- saber: Sua Jlagestadc El-Ilci dc Portu-
tonio Maria dc Fontcs Pereira dc BIello, gal e dos Algarves, o SI.. Antonio Maria
chevalier dc I'ancicn e t trCs-noble ordrc de Fontcs Pereira dc Mcllo, Cavallciro
de la T o u r e t d e l'fipde, de la Valeur, da antiga e ~ n u i l onobrc Ordcin da Torre
d e la Loyaut@ c l dl1 Rierite, d e Saint c Espada, do Valor, 1,caldadc e RIerito,
Bdiloit d'hviz, grnud'croix de l'ordrc d e da d e S. I3ento dc Aviz, Gran-Cruz da
Le'opold d c Bclgicjuc c t dc l'ordrc d e Ordeln d c Lcopoldo da Rclgica, e da de
Charles 111 d'Espagne, du coiiseil d c Sa Carlos 111 dc Hespanlla, do Collsell~od e
Majcstd Trks-Fid@le,mcmLt-c tlu coilseil Sua Jlagcstndc Fidclissiina, Vogal do
d'outre-mcr, capitaine dl1 gdilie, minis- Conselho U l t r a ~ ~ i a ~ i nCapi
o , [Go d c En-
t r c e secre'tairc d ' h t a t dc l'ii~tdricur,ctc., genl~aria,DIinistro e Sccretario dlEstado
ctc,, c t Sa RIajest6 Ic Ptoi des Pays-Bas, (10s Ncgocios do rtcino, c ~ c . ,clc. E Sua
le Sieiir fiInurice Jean Louis Jacques An- I l a g e s ~ a d c14-llei dos l'aizcs Baixos, o
toine I-Icnri Hcldcwicr, chevalier dc l'or- Sr. Mauricio Joiio Luiz Jaccli~csAntonio
dre d e la Couronne dc Chhnc c t de la I-Ienricjue I-Icldc~vier,Cavalleiro da Or-
Ldgion d'I[-Ionncur, charge d'affaires dcs dell1 da Corha dc Carvalho e da Legiiio
Pays-Bas, prks le gouvcrneulent de Sa Ma- dc Honra, ellcarregado dc ilegocios dos
jest6 TrGs-Fidklc. Lesquels, aprks s'e*tsc Paizes Baixos junto (lo Govcrno dc Sua
communiqii6 les dits pleins pouvoirs, JIagestade Fidelissima. Os c-lilacs, dcpois
trouv6s en b o ~ l n ec t dGe forme, sont dc sc terem con~municadoos ditos ple-
convenus de conclure un trait6 de dd- nos poderes, acllados cm boa c devida
lnarcation c t d'dchange, contellant les f h m a , convicram cm concliiir u n ~Tra-
articlcs suivants: tado de d c m a r c a ~ 5 0e troca, contendo
os artigos seguintes:
Article lCr Les limites cntrc les pos- Artigo 1." 0 s l i ~ n i ~ ccntrc
s as pos-
sessions portugaises c t nderlandaises sur sess6cs portuguczas e nccrlar~dczas na
I'ile d e Tinlor seront, ail nord, les fron- illla d e Timor scr5o: ao ilortc, as fron-
tikrcs qui sdparcnt Cova de Juanilo; teiras que separam Cova dc Juanilo, e
et ail sud, cclles qui se'parent Suai de ao sul, as c ~ u escparam Suai d c Lake-
Lakdcune. cunc.
Entre ccs dcux points, les limites des E n t r c cstes dois pontos, os lilnites das
deux possessions sont Ics m6mes que cel- duas posscss6es siio os lnesmos q u e os
les dcs dtats lii~litrophesp o r ~ u g a i s c t dos cstados limitrophcs portugriezcs e
nderlandais. neerlaudezcs.
Ces ktats sont les suivants: Estes estados siio os scguintcs:
ETATS LIMITROPIIES SOUS ETATS LIIIITROPHES SOUS ESTADOS LIMITHOPBES DE- ESTAUOS LI&lITIIOPHES DE-
LA DOICIKATION LA DOhllNATION BAlXO DO DOXIKlO RAIXO DO DONINIO
DU PORTUGAL. DE LA NEERLANDE. DE PORTUGAL. DA NEEBLANDI.4.
Cova. luanilo. Cova. Jaanilo.
Balib6. Silawang. Ualib6. Sllawang.
Lamakilu. Fialaranu (Fialara). Lamalcitu. Fialarang (Fialara).
Tafakay ou Takay. ~amaksa'nulo. Tafahay ou Taliay. Lamaksanulo.
Talumea. Lamakan6e. Talumoa. Lamakanbe.
Laukeu. Noilimu (Narlimu). Laukeu. Noil~mu(Narlimu).
Dacolo. Manden. Dacolo. Manden.
Tamiru Eulalang (Eulaleng). Dirma. Tanliru Eulalang (Eulaleng). Dirma.
Suai. Lakecune. Suai. Lakecune.
Art. 2-a Ne'erlande reconnait la Art. 2." A Neerlandia reconhece a
souvcrainete' du Portugal s u r tous les soberania de Portugal sobre todos os es-
e'tats qui se trouvent A l'est des limites tados situados a leste dos linlites por
ainsi circonscrites, A llexception de l'dtat esta fiirma circumscriptos, 5 excepg8o
ne'erlandais de Maucatar ou Colunine (Ca- do estado neerlandez de Maucatar ou
luninene), qui se trouve enclave' dans Colunine (Caluninene) que se acha en-
l'e'tat portugais de Lalnakitu de Fante- cravado nos estados portuguezes de La-
rine, de Follofait (Follofaix) e t de Suai. makitu de Panterine, de Follofait (Follo-
faix) e de Suai.
Le Portugal reconnait la souverainetd Portugal reconhece a soberania da
de la Nderlandc sur touts les Btats qui se Neerlandia sobre todos os estados situa-
trouvent i l'ouest de ces limites, A I'ex- dos a oeste d'estes limites, 5 excep~go
ception dc l'enclave d'oikoussi, qui de- da encrava~iiode Oikoussi, que contin6a
meure portugais. a ser portugueza.
Art. 3e L'enclaved'Oikoussicomprend Art. 3.' A encravaggo de Oikoussi
l'dtat d'Ambenu partout oh y est arbor6 c o ~ n ~ r e h e n doe estado de Ambenu e m
le pavillon portugais, l'e'tat d'oikoussi toda a parte aonde alli esti arvorada a
proprement dit, e t celui de Noimuti. bandeira portugueza, o estado de Oi-
koussi propriamente dito, e o de Noi-
muti.
Les limites de cette enclave sont les 0 s lirnites d'esta cncrava~gosgo as
frontiercs entrc A ~ r ~ b e neut Amfoang ti frontciras entrc Ambenu e Amfoang, ao
l'ouest de Insana c t Reboki (Beboki), y oeste de Illsana e Reboki (Beboki), com-
co~nprisCisale & l'est, e t Sonnebait, y prel~endendoCisale a leste, e Sonnebait,
cornpris Amalcono e t Tunebaba (Time- comprehendendo Amaliono e Tunebaba
baba) au sud. (Ti~nebaba)ao sul.
Art. 4 9 i i r l'ile de Timor, le Portu- Art. 4.' Ba ilha de Timor reconhece
gal reconnait donc la souverainetd de la Portugal conseguintenlente a soberania
Neerlande sur les dtats d'bmarassi, de da heerlandia sobre os estados de Ama-
Bibico (Traynico, Wayniko), de Buboque rassi, de Bibico (Traynico, Wayniko), de
(Reboki), dc Dirima (Dirma), de Fialara Buboque (Reboki), de Dirima (Dirma),
(Fialarang), dc Lamacande, de Nira (Li- de Fialara (Fialarang), de Lamacane'e,
dak), de Juanilo, de Mena, e t de Fulga- de Nira (Lidak), de Juanilo, de Mena, e
r i t e oil Folgarita (de'pendances de l'dtat de Fulgarite 011 Fulgarita (dependencias
de Harneno). do estado de Harileno).
Art. 5' La Ne'erlande cede au Portu- Art. 5." A Neerlandia cede a Portu-
gal le royaume de Moubara (Maubara) gal o reino de Moubara (Maubara) e a
e t cette partie d'Ambenu ou dYAmbeno parte de Ambenu ou tlmbeno (Sutrana),
(Sutrana) qui depuis plusieurs anne'es a que ha mditos annos tem arvorado a
arhore' le pavillon portugais. bandeira portugueza.
Imrnddiatement apr6s que 1'Cchange Logo que a troca das ratifica~6esd'este
des ratifications de ce Trait6 par Leurs Tratado, por Suas Magestades EL-Rei de
Majeste's le Roi de Portugal e t le Roi Portugal, e El-Rei dos Paizes Baixos, se
des Pays-Bas aura eu lieu, le gouverne- tiver verificado, o Governo dos Paizes
lnent des Pays-Bas donnera l'ordre i Baixos expediri ordem B auctoridade su-
l'autorite' supdrieure des Indes ne'erlan- perior das Indias neerlandezas para en-
daises de remettre le royaume de Mou- tregar o reino de Moubara (Maubara) 6
hara (Alauhara) & l'autorite' supdrieure auctoridade superior portugueza de Ti-
portugaise de Timor Dilly. mor Dilly.
BOL. DO C. ULTR.- LEG. N0V.-VOL. 111. 87
Ark. 6-a NBerIande se de'siste de Art, 6.' A Neerlandia desiste de toda
w t e prdtention S P ~l'ile de JSambing o qualquer preten~iiosobre a ilha de
(Pa19 Kambing) au nord de Dilly et re. Kambing (Pulo Kambing), ao m r t e dc
m n a i t la souverainetd du Portugal sur Dilly, o reconhece a soberania de Portu-
m t t e Ple, gal sobre esta ilha.
Art. 7 e Le Portugal c6de i la Nder- Art. 7.' Portugal cede h Neerlandia
h s d e les possessions suivantes: as poesess6es seguintes :
Sur l'ile de Flores, les Btats de La- Na ilha do Flores, os estados d r La-
rantuca, Sicca e t Paga, avec leurs d& ranluca, Sicca c It'aga, con] as suas de-
pendancgs; sur l'ile d'ddenara, l'e'lat dc pendencias; na ilha do Adenara, o es-
WourB; sur ile de Solor, l'dtat de Pa- tad0 de Wourd; na ilha dc Solor, o es-
mang Kaju. tado dc Parnang Kaju.
Le Portugal se desiste de toutes les Portilgal desiste de todas as preten-
pretentions clue pcut-&lrc il aurait p u ~ b e sque poderia talvez fazer valer sobre
fairc valoir sur d'autres e'tats ou endroits outros estados 011 logares, situados nas
situes sur les iles ci-dessus nomme'es, ou stipra~~~encionadas ilhas, 011 nas de Lom-
sur cellos de Lornblcm, de Pantar e t de blen~,dc Pantar e de Oo~bay;quer es-
Ombay; clue ces dtats portent le pavil- tes estados usem da bandeira portugue-
lon portugais ou n6crlandais. za, quer da neerlandeza.
Arl. 8' En vert11 des dispositions de Art. 8." Em virtude das disposic6es
l'article pre'ce'dent, la Nderlande obtient do artigo procedente, a Neerlandia entra
la possession enti6re et no11 partagde dc na posse plena e indivisivel de todas as
toutes les iles situdes au nord de Timor, ilhas situadas ao nortc de Tinior, a sa-
savoi r : ber:
Celles de Flores, d'Adenara, de Solor, As de Flores, de Adenara, dc Solor,
de Lonlblem, de Palltar (Quanlar) et de de Lomblem, de Panbar (Quantar), e de
O ~ s b a y arec
, les petites iles environnan- Ombay, corn as pequcnas ilhas adjacen-
tes appartenant A l'archipel de Solor. tes, pertencentes ao archipelago de Solor.
Art. 9-n conipensation de ce que Art. 9." Em compensa~iiodo que Por-
le Portugal pourrait perdre il'echange tugal poderia perder corn a troca das res-
des possessionsresl~ecti~es ci-dessus men- pectivas supramencionadas possessbes, o
tionndes, le gouvernement des Pays-Bas: Governo dos Paizes Baixos:
1V o n r l e r a ail gouvernement portu- 1.O Darh ao Governo portuguez qui-
gais quittance compl6te de la sornme de tasiio cornpleta da somma de 80:000
80:000 florins emprunte'e en 1851 par florins, emprestada ern 185 1 ao govcrno
le gouvernement des possessions portu- das possess6esportuguezas no archipe-
gaises dans l'archipel de Titnor ail gou- lago de Tirnor, pelo governo das Indias
vernerrlent des Tndes n6erlandaises. neerlandezas.
2" hemcttra en outre au gouverlle- 2." Entregar5,alern d'isso, ao Governo
ment portugais line somine de 120:000 portuguez a somlna de 120:OOO florins
florins dos Pays-Bas. dos Paizes Baixos.
Cette soalrne sora versde un mois apr6s Esta somma serh paga unl mez depois
I'dchaiigc des ratifications du pre'sent da troca das ratif;ca@es do presente
Traite. Tratado.
Art. 10"a libertci des cr~ltesest ga- Art. 10." A liberdade dos cultos B
rantie de part et d'autre aux habitants garantida por uma e 6utra parte aos
dcs terri toires @changespar lc pre'sent habitantes dos territorios trocados, em
Trnite'. virtude do presente Tratado.
Art. L 1" LC present Trait&, qui swa Att. 1 1.O 0 presente Ttarado, qbe
sau~rlisila sanction des pouvaifs 16gis-serfi s ~ b n ~ e t t i dfi osanc~aodo 'Podm L b
gislativo, ha confmmidade das regrel!?
latifs, en confutmi~edesr6gles presctitcs
par les lois fondamentales en vigueuf prescriptas pelas Leis f t d a m e n t n e s e f l
vigor, nos reinos de Portugal e das Peb
dans les Poyaurnes dePortugal et des Pays-
zes Baixos, sera fatiticado, e as ratiflead
Bas, sera ratifie! et les ratifications seront
dchange'es :i Lisbonne dans Ic de'lai dc
~ 6 e sset50 trocadas em Lisbos, delntrb
huit mois, ri partir de sa signature, oudo praso de oito mezes, a datar da m a
plus tat, 4i faire sc peut. assignatura, ou antes, se for possivel.
En fbi de cluoi, les pldnipotcntiaires Em fe' do que, os plenipotenciariod
res~)ectivosassignaram o presehte Tfa-
respcctifs ont signd le pre'sent Traite!, et
y ont appos6 le sceau de leurs arnles. tado, e o sellaram com o st110 das suas
armas.
Fait Lisbonne, le 20 Avril 1859.= Feito em Lisboa, aos 20 de Abril de
Antonio Marin de Fontes Pereirn de Mel- 1859.= Antonio Marin de Fontes Pe-
lo. =(L. S.) =M. Heldewier. -= (L. S.) reh.n de Mello.= (L.S.) - M. Hellewier.
=(L. S.)
cia; e passado essc praso t6em direito a Todos os artigos d'esta classe sio li-
despacho; pore~nse l l ~ e sfor recusado, vrcs de direitos:
as auctoridatles da alfandega inforrnariio Oiro c prata cunl~adooil por cunhar.
ir~~rnediatalnente o capitiio c consigna la- Arrigos dc ~ e s t u a r i ocm uso actual.
rio tlo navio das rasbes pelas qunes se llle &lobilia de casa e livros impressos que
recusa despacllo, e dariio t a m h e ~ npartc ngo se*janipara vendcr, mas s i ~ nproprie-
ao coosul porliiguez. dade dc pessoas qiie venhan~residir no
0 s navios de guerra por~ugriczesniio Jap5o.
dso entrada, netn carccem de despacho CLASSE I1
,
fallar aos quarentenarios deversd pedir de Saude da Provincia, dcpois d e com-
l i c e n ~ a A coinpetente Auctoridade de petentelricnte approvadas, se fortnara
snude. auto con1 todas as solenlr~idadeslegaes,
$junico. As licencas sera'o norninaes, que ser5 remetlido ao rcspectivo agente
e na esta~iiodc saude, assiln con10 no do Ministerio Publico, a fin1 de ser ap-
Lazareto, se far5 urna inscrip$io de to- plicada ao transgressor a pena dc Lei.
das as pcssoas visitantes, por qualquer Art. 39." Ficam seln cffeito todas as
rnotivo auctorisadas a ir ao quadro das disposi~besdos anteriores regulamentos
quarcntenas 011 ao Lazareto. de saudc da I'rovincia, cjue forem con-
Art. 35." Ah11 dapeste, dafebrenmn- trarias ao presentc Rcgulaniento.
re&, e da clloler.n-?nor,bus, outras nlo- Secretaria d'Estado dos Negocios da
BOL. DO C. ULTI;.-LEG. N0V.-VOL. 111. 91
Marinha e U l t r a n ~ a r em
, 2 5 de Maio de mediatamenre de navio para navio, sern
1 8 6 1.--- Carlos Bento da Silvn. deposit0 na Alfandega, - niio tern outro
firn seniio o compleuiento do transporte
Nota explicativa. no destino corn r111c ellas foram primi-
Pelo Kdital do Conselho de Saude Pu- t i v a m e n ~ ecarrcgadas, caso este em que
blica, datado ern 9 de Setenlbro de 1853, n5o devem cstar sujcitas ao pagamento
siio considerados susceptiveis: do dito in~posto:Ma~idnSua RIagestnde
O algodiio em ranla 011 em manufa- El-Rci, pela Secretaria d'Estado tlos Ne-
ctura ; gocios da Marsinha e Ultramar, partici-
0 s cabellos crn manufactura ou em 1)" a0 Governador Geral da Provincia
qualquer outro estado; de CaboVerde, clue Ha por bem Deter-
0 canhamo em rama 011 em manufa- mirlar clue senlpre que na dita Ilha de
ctura ; S. Vicente sc d e r a circumstancia da irn-
As cartas, jornaes e papeis d e corres- mediata baldea~liode navio para navio,
pondencia ; das rxlercadorias quc os ditos vapores
0 s couros frescos, S ~ C C OouS , em qual- t ransportarern, cllas scjam alli isentas do
quer outro estado; refcrido impost0 de 4 por cento.
0 s despojos ou frag~nentos de ani- Pace, eln 12 de J ~ ~ n hdeo 186 1 .-=
maes, frescos; Carlos Bento c h Sihn.
A lii e o linho, em ralna 011 manufa-
ctura ;
As pclles e as pennas, en1 nranufa- Sua Magestade El-Rei, Tomando em
ctura 011 ern qualquer outro estado; considera~30as ras6es q u e a Junta da
A seda em ranla 011 ern manufa- Fazenda Publica do Estado da India Lhe
ctura; expoz, no seu OL%cion." 29, de 1 de Se-
Toclas as mercadorias e materias refe- tembro do anno proximo findo, relati-
ridas siio sujeitas a quarentena, e 6s ex- vamente ao abono q u e a mesma Junta
purgac6es prescriptas nos regularnentos n ~ a n d o uFdzer da gratifica~gode 2 0 xe-
em vigor. rafins mensaes a cada u m dos Sargentos
empregados no respectivo Observatorio
Tendo-se recebido n'cste Ministerio a mcteorologico, Ha por bem, Conforman-
copia de uma nota, q u e pelo dos Nego- do-Se com a Consulta dada sohre tal as-
cios Estrangeiros dirigiu o Nlinistro de surnpto pelo Conselho Tlltraoiarino, em
F r a n ~ an'esta Carre, solicitandu a expe- 8 do corrente mez, approvar o sobredi-
d i ~ i i odas convenientes ordens, para que to abono, posto que originariamcnte fos-
os vapores francezes da Companhia das se f'eito lnerros regularmente: o qile O
Messageries Irnperiales Ma ritimes, que Mesmo Augusto Senhor Manda, pela Se-
fazem a carreira entre Bordeos e os por- cretaria d'Estado dos Negocios da Mari-
tos do Brazil, corn escala por Lisboa c nha e Ultramar, participar 6 citada Jun-
S. Vicente de Caho Verde, sejam isentos ta da Fazenda, para seu conhecirnento e
do pagarnento de 4 por cento ad vnlo- devidos efleilos.
rem, que n'aquella llha B exigido sobre Paso, em 1 8 d e Junho de 1861 .=
as fazendas baldeadas d'aquelles vapores Curlos Bento da Silvn.
para o Merone'e da dila Companhia, q u e -
faz oserviso das communica$6es e trans-
portes entre a mesma Ilha e o Senegal, Achando-se em grande atrazo a re-
ou baldeadas d'este navio para os mes- messa, que das contas explicativas da re-
rnos vapores ; e sendo certo que a bal- ceita e despeza das Provincias Ultrama-
dea~iiodas ditas mercadorias, feita im- rinas devem fazer annualmente, 6 Secre-
~ e p ~ c an 2.1!.1cTmli3 u1e5cj a a c ~ d a n 3 'S!?J
e anh ' J a 3 u a ) ~ a d!a? ep!JajaJ ep o ~ 5 n 3 000$000:0q 1 ap RUIUIOS 5 a l e o!~cu!p
-axa a o1naru!3aquo3 o u ~ a n be 'sapep!~ -JoeJlxa o!p!sqns u1n'oa!ruouo3a ouuc o w
- o I a n g sc sup01 c o ~ u e l ~ os od r u g p u e ~ - ! X O J ~ ou ' ~ [ O ~ U aVp C ! ~ U ! A O J ~9 ~ u q d t l e
'O!.ICJlUO3 0 ~ 5e opes!JolDne o u J a a o 3 o 3 ; 1 o2!l~g
- e l s ! S a ~e cpol epc2o'ia~ea!d $; - 1 ~ g :a~u!nSas!6? c s o u l a ~ a n ( )
.!a? clsa,p Jazrj a11b ostl op sa] S?N a rtreJe1amap s a u J a 3 salJv3 sc a n h
-.I93 SF e1U03 VJep OUJa.iO3 0 ,'Z '1.Ig 'soi!pc{ns s o s s o ~so sop01 c Jaqes sour
'S!?" -azeg -3ia ' s a t i ~ e 2 [ vsop a 1 e 2 l i l ~ o da p
000$$'00~;:g a p I B S U ~ U I o!p!sqns o anb!q !au ' s n a a a p e5eLr3~ o 'do ~ p a drrloCl
- 1 u e 5 o ~a p e!au!.io~d y ~e3!1dcJc~ a p o de l
-ed ouJaAo3 oc ep!paauo3 !oj 0 9 8 1 a p 01
- S O ~ Ya p g 1 a p !a7 a p w ~ e J3O C ~a u b og5
- e s ! ~ o ~ ~ en e?;E)s1-1 gs I a p O ~ ! U I O I I O ~ ~
ouue o e ~ e c Ic p e 2 o ~ o a d3 ,'I O ~ ! ~ J V - v n p s vp o ~ u a g~ 0 1 . ~ ~ 2
:alu!n2as e s o u ~ a ~ a n---' b 1gg 1 a p 0 ~ 1 1 p papl rua &05ed
s 9 a~ ureJep.nap s a e J a 3 sa1.q se a n b .seuJa-,leqns sens epuazed a p sao5!l~cd
'so)!pqns s o s s o ~so sopol e Jaqes sow - a q sy a 'ol!acIsa~ z!p aql a n b opcl ocSeu
-azed -3la ' s a L i ~ e 2 [ sop g a l e 2 n l ~ o dap -!ulaaiaa sueJaqoS elsa,p o~uaur!aclrun:,
!au ' s n a a a p e 3 e ~ .rod 3 ' o ~ p a da o a ~ c n ~ u ood olaldmoa o ~ a d ~ a a ~ ? s u o d s a ~
1 e p u a z y ep eluny epeuopuam c o p u e q
'zaj e v.(~.G1 r ~ e r u e ~ ~ op [ f lse!:,u!~o~dsep errln epea
-ad a w v n a o ~ o p . z zo_vof=.Jan
~ a p e ~ s a 2 a p ezadsap a eI!aDaa c aluarneppap Ja:,
- e n c s s o ~c~ed--.epeae[3ap eu1!3e eru -aquo3 as eaed ' l a ~ c s u a d s ! p ~ ~orrlo3 ! 'se1
- ~ ?e[ad j 'u1?luo3 as alla'u orno3 a ~ u a m - u n r s e [ ) ! ~ a j aSFP ~ sa1~1apuaCTaps ~ c ! ~ . I c ~
-CJ!alU! 091 L 1 ~ p ~ ~ al l .J!Jdrun3 8 CpUeN , s a y 0 3 sop ezadsap a el!a3a.1 e ruaqule-,
o 's!?~ ooo$o(ju:os;r 3p ewr[uos 1
~ I Co r u o ~' 1 ~ 3 2 a ~ j op o ~ ezadsap 3 e l ! a 3 ~
o ! ~ c u ! p ~ o u ~ ~o!p!sqns
s:, U I L I 'oa!u1ouo3a c 9s "ELI m e p u a q a ~ d r u o 3so5uelcq salsa
ouue our!xo~d ou 'eioSuv ap e!3u!aoad an[) ' ~ o r ~ r r aosl s n 2 a v o r l l s a ~C) m!soJr
5 Jea![dde e ouaa,io3 o e s y o p n e an11 -110 L'UapJO 'SCp!Ill3UO3 LLlc!bl~a3111) 0%0[
'zaw a l r i a ~ ~ o :op , g a p s d e J a 3 sa1.q ' 1 981-09s 1 3P 03!UiOUOaa O U U C OF S 3 J
sep olaJ3aa o operio!3nues opua-, 'ape1 -o!Jalue se sup01 sepe!.irra o p u ~ so f ulaJ
-saSejq e s s o ~lenh c ~ a d'!a7 a p e l J e 3 - a 3 u a l a ~ d sc[[a 3111) u O ~ ! I L I O U Oouuc~ o
(-sacax s e m ~ vs s p apuea2 o ~ l $ s opurj a p s!oclap sazaul s!as so,~!au~!~d sop
o p ~ c 8 o r [ ) = * v n ~ .vp
i ~ ~o?uag S O / . G U ~ ---.cp I O J l U 3 F ) J C ~ OOJI1111J[ 3P J a l S C l U O 3 Sel.
-JCl12 3 F3!.IqtlJ I1103 ' I ~ U - ~ X " '19 s 1 3P I -sa,p sssaula.1 c opuanap ! opessed olo!a
o l s o 2 g a p gz sol; 'sapep!ssa:,a~ sep o.Sc,j 1 - o ~ toqunyap I (I(: ula opug o3!rliouona ou
.ou e p e a . J ~ J J O ~a ~e.>!lqnd'.~jr~~!atIu~! -ue oe o~$iela.rrua emdsap a eyaJa.1 cl) 0.1
€ 3 9 JCUICJllfl 3 CqII!JCIv Cp S O ~ ~ O % -!I ~ N~ 3 ! 1 ( 1 ~l 3c ~ a 2 o5ueieq o 'o!~alsjrr!lu 31
SOP OpClSE,p O!JCJaJ33S 3 OJtS!U!W 0 -sa F 'odlual 3p apaad roas ' c l l a r u a ~el02
' r r ~ a i u o3s~ ~ 1 1 3orxlo3
, ~ aluarrleJ!alrl! ogl -UV a p ~ ~ U ! A OcpJ ~U J ! ~ ~up[iozc~ I I ~ el)
~ e p ~ e na 2~ ! ~ i [ r orr:e5ujn ~ a r u e ~ d r u ~ 1c 3 elunf c anh ' o p c l s ~ ~ujaclaJmS p clipaaq
a n b 'J33ua1~ad !37 C ~ ! J ~ % Jep ~ J ogSn3axa -0s e[ad ' j a v - ~ ?a1~eisa2qq ~ e n s epuqq
a oIuaur!aaqtroo o mauh e 'sapep!Jo13 ! 61s [ 3p 0.11360.\3J a p 3 '$_)Is3P
-nv st? sepoi e o l u c l ~ o ds o m p p u e ~ oJqrxIaza(1 a p 11 a p saacln3J!3 s c ! ~ e v o d
.o!.n?alrros rrla og5e1 se13d a l u a c ~ ~ e ~ r ~ !al l n'sa~S!sods!p s e ! ~
q0aq e epol epe2fo~aae 3 ! ~g; -IJV - e ~~ o op!aa[aqelsa
d e r p e as orno3 '~3!1q
*o~Ses!~ol3tie elsa'p Jazrj a n b osn op sal -n,l cprlazed cp s e ~ a n ysc ' ~ e r r ~ c 3. ~ l ~ ~
- ~ 9 SF 3 QUO:, p e p o u J a n o 3 0 ' I J ~ e r ~ u ! ~ q ,cqp so!:,o%a,y sop opelsg'p e!Jel
tPo inteiran~entecgmo n'ella se conte'm, I Pagro, em 31 de Agosto de 186 1.
0 Ministro e Secretario d'Estado do$ 1 Cnvlos Bento dn Silvn.
-
Negocios da Marinha e Ultramar a fagra
imprimir, pr~blicare correr. Dada no Pa-
GO das Necessidades, aos 2 2 de Agosto Dorn Pedro, por G r a ~ ade Deus, Rei
de 1 8 6 1.= EL-REI, com rubrica e guar- de POI-tugale dos Algarves, etc. Faze-
da.= Carlos Bento cln Silva. -(Logar mos saber a t odos os Nossos sabditos, que
do d l l o grande das Armas Reaes.) as Cartes Geraes decretaram e N6s Que-
Carta de Lei, pela qua1 Vossa Mages- rernos a Lei seguinte:
tade, tendo sanccionado o Decreto das Artigo 1.O As embarcagr6es estrangei-
Cartes Geraes de 14 dc Agosto corren- ras de cabotagenl clue, medindo atk 50
te, q r ~ eproroga para o anno econornico toneladas, cmbandeirarem de portugue-
de 186 t - t 8 6 2 a ar~ctorisagiioqrle por zas, e se dcstinarem ao servico de ca-
Carta de Lei de 1 3 de Agosto de 1860 botagem na l'rovincia de Cabo Vcrde, fi-
foi concedida ao Governo para poder ap- can1 isentas dos direitos irnpostos pela
plicar 6 Provincia de Mo~ambiqneo sub- Carta de Lei dc 12 dc Agosto de 1852.
sidio mensal de 3:500$000 reis,o man- Art. 2." Quando os navios de que
da cumprir e guardar tiio i~iteiran~entetrata o artigo antecedcnte sairem do ser-
como n'elle sc conte'ln, pela fbrma retr; vigro dc cabotagem da Provincia de Cabo
declarada. -Para Vossa Magestade ver. Vcrde para outro qnalquer, serir'o obri-
--JoCo Izidoro Dunrte Pel-eiva a fez. gados ao prcvio pagamento dos dircitos
de quc trata a Carta de Lei dc 12 d c
Agosto de 1852.
Sendo neccssario regular os casos, cm Art. 3." Fica revogada a Legislagriio
que aos Elnpregados qile vcln ao Reino crn contrario.
com licengra se deva dar passagern paga Mandhmos portanto a todas as An-
pela Fazenda Publica, Sua Magestadc ctoridades, a quem o conhecimento e
El-Rei Ha por b e n ~ Determinar o se- C X C C U S ~ O da referida Lei pertcncer, quc
guinte: a crlrnpram e guardem e f a p m cumprir
1." 0 s Empregados qrle vierem ao c gr~ardartiio inteiramentc como n'ella
Reino colu licenca, para se tratarcm cm se contkm.
resultado da inspcc~a'oda Junta dc Sau- 0 Rlinistro e Secrctario dlEstado dos
de, jr~lgandoesta iiecessaria a srla vinda Negocios da Marinha e Ultraniar a f a p
ao Reino, teriio passagem paga pela Fa- imprimir, publicar c corrcr. Dada no
zenda Pnblica da respectivn Provincia; P a ~ odas Ncccssidades, aos 10 de Se-
2." Aos Empregados que assiln vie- tern bro tle 1 S6 1 .==EL-REI, corn rnbrica
rern ao Reino Ihes ser6 designado o trans- c gua~.da.=Cir~.los Bento cln Silun.=
porte pel0 Governador Geral da Pro- (Logar do s6llo grandc: das Arlnas Rcaes).
vincia. Carla dc Lci, pela qua1 Vossa Mages-
3." S6 teriio passagem paga pela Fa- lade, tendo sanccionado o Dccreto das
zenda Publica, por motivo dc licenqa, Cbrtes Gcraes de 2 8 de Agosto ultimo,
para virern ao Heino, os Etnpregados que pclo clud sc determina clue as embarca-
estivercln nas circumstancias do artigo ~cicsestrangeiras d e cabotagenl, quc me-
1.",e em outro n e n h u ~ ncaso de licen~a dindo ate' 50 toneladas cmbandeirarem
terPo passagem paga. de portuguezas, e se destinareni ao ser-
0 q ~ ~pelae , Secrctaria d'Estado dos v i ~ ode cabotagem na Provincia de Cabo
Negocios da Marinha e Ultrarnar, se par- Verdc, fiqueln isentas dos direitos im-
ticipa para os devidos effeitos ao Gover- postos pela Carta de Lei de 12 de Agos-
nador Geral da Provincia de ... to de 1852, o nlanda cumprir e guar-
sa~uals!xa n o s o p c n p suaq sop le!aad -uoc 'e!au!bo.Id cllanbc,u op!aal[ej ' e y e d
-sa osea or1 a n 6 'uiaaod 'opueaap!suo3 ap ?soy soSu!ruoa ;' 1 v!.mg a n 9 y q o p
!o!l!a!urop o p z!ny allanbe'p ouop a o:l!dea o p o!lodsa o p op5epeaa~
epeaandap aod oz!rry assa aod ol!aj '1caa9 -ae a o!aeluaau! o a!yadruoa aAap w a n 6 e
~.rBaam a 'aas a ~ i a poz!r~yo a l r ~ o ' usopenl oej!laedag n o apep!aolanv e aaqos ep!aaJ
-!s suaq sop op5epeaaa~ea o!Jcluaiiu! o -class aas op!pad ' o n r p l n o!cm a p p~ a p
cacd alrlaladmo3 o ' e o q s g u ~ op!aalleja o p '(;& o'lI O!alJjO ~ 0 'de l 0 2 u v a p C!aU!AOJd
o!(!a!mop o optlas 'anb oprlcaap!suoD cp ea!qqnd c p ~ ~ a z cedp e l u r i ~e oprraL
! e)
-[Ins up o p e l n d a a opA!aasy o rrloa c!auap
-uodsaa.loa ens c u cpueoy a p C J C . ~ ; I ep
z!ny o znpap ella'p arlb 0 ~ 5 c ~ u a u 1 i i 9 . 1 ~ .zaj P o.r.cvz!g saynzcu.rqp
e epepunju! oss! .rod opuas ! e l o S u v rua a/) zclcnbuof anb!.lua~ = .ma ape lsaS
o!y!a!u~op nas o op!aallcj o a a ~ap osca - c l q c s s o ~eaed-.epcae~aap ero!ac eur
or! as-ayajaa apgtl 9s l e n b c ' ~ $ I8 311 -J?J ~ p 'rri?luo;, d as ella'u oruoa aluaru
O q I l l r a P s?; 3P 0!.131S!U!l~ a)S3,() e!JClJOd -ea!alu! aepaen8 a ~ ! a t I r u n a cpueur
elacl'ol-9s rue!pod ruarl % o p c a a ~ l crneaoj o '?jea o p ow!z!p o p o l s o d u ~ !o apJaA
o ~ so!d!au!~d
u salsa 'anb o p u w a p ! s u q o q c 3 ap c!au!AoJd c u op!loqe a l e n b o l a d
!u l o 9 u g e ruaSc!'i ens eu noqueduionu L ~ ~O !) )S lOl ~3P l ~ L z 3P S3U.133 S31.1(?3
o an11 6aouaru or119 o p oc n o 'aed o p scp ola.raa(1 o opcuo!aaucs o p u a l 'ape1
0!1!3!~1op oc E p u a l l e as n o 'o!ae~ua.irr! -sa9cjq esso,l 1cnI) "ad '!a7 a p q.1~3
o e ~ e dalualadruoa o .[as c ' c p u c o q a p (.sacax s c r u ~ vscp apuea8 0113s
o oprr a 'eoqs!? a p oz!ns o oss! . ~ o drrlaa o p ac90r1) =-u~~s v p ojrcag so~.lv3=.e p
'c!.r~ctl c!auapnads!ans e u aluaJJo;, ? a -aen9 a ca!aqria ruoa 'I:JH-?~=-' 1 9 8 1 3p
' o u e t u o g ol!aa!CI u l a ossaatlsa caa F!' OUI OJqttl3)3S 3p 0 j SOC 'SapCp!SS333N Sep
-oa 'sacd snas a p o ? saJouaul soqlrj sop o5ed o u c p e a - a a a ~ oaa aea!~qncl'~!rn!adcu!
o!l!a!ulop o anbaod 'acd nas a p o!q!a!ul e5ej c a e u l c a I l n a crlu!acl;q c p s o ! a o S a ~
-op o 'O!ACU o p op5clnd!nl c p c5ead 'sou sop o p c ~ s g ' po!aelaaaag. a oals!rr!lq
-am o p o!l!a!ruop o oprlas a i l b a 'eoqs!? .ru?luoa as el1a.u oruoa aluarue.qalu! o y l
u r a sem 'op!aallcj o p o!l!a!mop o clo8 aepaen9 a a!adulna ure5cj a a c ~ d r u n ae
-uv m a opuas o ~ 'anb u opucaap!srroD a n b 'aaaualaad !a? ep!aajaa ep op3naaxa
!aouaru orusaru o p o!l!a!urop o p a oluauqaarjuoa o m a n h E 'sapep!aola
z!nyolad ' o . ~ 6 oS!lae g o p somaal sou 'op -nv se sepol E o l u c l a o d sorugpucly
- e a o ~ u o aaas a p crl e!g!uled a p oqlasuo3 'O!Jl?J)UOa
o aouaur o p r ~ a ~ eanb r l a ' c s ! ~ ! p u ! ae.iaas 0 ~ 5 c l s ! 9 a q c epc9oaaa e a ! j z; . i a v
-uoa as o l u c n b rlla 'saaopam solad ella -?jca o p om!z!p o p olsodru! o apaaAoqe=)
e ~ l n o asepelualrr! sep a 'e5ueaarl ~j sc,i!y a p C!3U!AOJd C U Op!lOql? rl[ ,'I O ~ ! ~ J V
-epa soa!apaaq-03 SOP sesnca sep aaaarlu :a)rrlnSas !hY e sowadan()
-03 enecl a o ! a c l r ~ a ~ uo! eacd a l u a l a d m o a s 9 a~ r u e n l a ~ m psaeaa3 salaq=) se a n 6
o ? o l u n j a p o p o!l!a!ruop o p oz!ny o 'C!J 'so,!pqns s o s s o ~so sopol c aaqes soru
-e!a!pny eruaojax eru!ss!aoN c p 0 * & 81 02 - a n d -31a ' s a ~ ~ u Ssop ~ v a le9nl.1od ap
-rl.le o opun9as 'anb opueJap!suo3 '!ax ! a u < s n a a e 5 c ~ 3a p aod 'o.rpad r u o a
-w apelsa9ebu e n s :sa_o5!nrl!alie sac1 !s c
opueSoaae eaea ; 1 ep ol!ama ap z!nf o
noqae 'o!(odsaopop5epeaadae ao!aelua,\u!
oi!p o p o p u e l e a l 'anb oss! aod !saaonaru .zaj e t n n t u v l s o 3 v1.1 op
uraqrLIe3 soqly s o a ~ n oa cAn!a ens e o q s ! l -snJ7np o?sau~,q=.'.~a~ apelsa9ejq essoh
rrra o p u e a g 'o!aeu o l ! p o u e5eacl ruoa ea eaed - - ' e p e a e p a p ?Jlaa eurJ?j clad ' m p l
-eqae as a n b ' a o u a u ~o q l g u ~ n nox!ap a p -uoa as alla,u oruo., aluau~ea!alu! o y dep
nas Colonias, niio p6de o Juiz do domi- REGULAIEWTO PARA A COBRANFA, MA PROVIRCIA DE S.
T H O ~ I EE PBINCIPE, DO i l P O S T 0 ESTADELECIDO POR
cilio deprecar ao da siluac,.5ocl'elEe:;, pol*- DECRETO DE 28 LIE AGOSTO DE 1858, SOBRE OS ES-
que n'esse easo a arrecada~aocon11,etc l j CRAVOS VAL.IBOS, E QUE FAZ PARTEDO DECRETO D'ES
respectiva Jririta da Fnze~lda,quc remet- TA DATA.
tc por este &linisterio o sell producto ao CAPITULO I .
i o li.*tcrs cprc clo.rsra nrr'sia' da Irranc?
tPn To: ~ ~ l a c &clefs
Deposito Publico dc I i s t o a , 110s ternios aao I ~ a r k ; ~ ~ a ~ cclso~ia18p'i"b:>
tn c rZni n?.rllranh;r$cSes
tr f;isr:.".jtrlar=c.ciilc..
d~sI)ecretosde18 dc Scre~tibrodc I S 4 4 ,
artigo 7 .', c 4 dc D c z e ~ i ~ t rdc o 1 85 1 ;
-
Rlauda, pein Secretaria d'Estado tlos cads n n n o o Secl-ctnr:o tio d;ovcrnn far6
proceder ;i fornbac;iio dc (10:s cad(.rrios or1
Negocios da l'iarirllra c U l t r a n ~ a r ,conl-
listas, nas eluacs sc c.o;~:l)rc~licndan~
~ n u n i c a r5 ~ l ~ e n c i o ~ ~J ua ~d iaat da Fazen- os
da, que todas as vczes que qualqucr i n - nomcs de todos os pro1)rictarios de es-
dividuo, tenclo o serl do~iliciliono Rei- cravos con] residcricia Ila I'rovincia, c se
no, fallecen. nas Colonias, o unico Jriizo dcsigne coln clarcza o nt!mcro dc cscra-
cornpetcnte para invcntario 6 o do do- vos de cada seso qrle os nlcvnos pns-
inicilio, co~npetii~do sucn~.
todavia 6 Junta da
Fazer~darcspecliva a arrccadagriio do cs- $ onicn. 1ls:as listas scriio cstraliidas
dos livros do segisro (la Sccrcxtaria do
polio que o I I I C S I ~ I Ofallccido tiver na Co-
lonia err1 quc fallccer, nos terrnos da LC- Go\ erno, c dcve111 acllar-se cor~clrlidas
g i s l a ~ l oc111vigor. at& ao firn de Novc~nl~ro tlc cada anno.
P a ~ o c, ! 25~ de Seteiubro tle 186 I . Art. 2." Concluidas que s e j a n ~as lis-
== Gal-los Be~ztorln Sibn. ras de que trata o artigo anteceden~e,
sera'o logo remeltidas ao Escriviio I)e-
putado, que d'cllas passarfi recibo na Se-
cretaria.
Tendo o Governador da Frovincia de Art. 3." I?ei!a a entrcga indicada e
S. Thome' c Principe, por Officio n.' 135, seln ~ n a i sdcpendencia, far6 o dito Es-
de 3 d c Dezenlbro d e 1859, submetti- criviio avisar, por 111eio tlc cditaes e an-
do fi RIinha Real Approva~iioo Regula- nuncios no proximo Bolctiin a publicar-
rnento que fez publicar para a c o b r a ~ ~ g se,
a que se aclla aberro o praso para as
do irnposto estabelccido por Decreto rle reelarna@es sobre o irn[,osto dos escra-
2 8 de Agosto de 1 8 5 5 sobre os cscravos vos; e para o lriesulo li~lrscr5 affisada
vfilidos, na conformidade do disposto no u n ~ adas listas no latlo esrcrior (la porta
artigo 2.' do itiesmo Decreto; e Confor- da Contadoria da Juota, devendo dccla-
mando-Rle corn o parccer do Consel110 rar-sc no lnesrno a n ~ ~ u ~ icjuc c i o o sotre-
Ultrnmarino a la1 respeito emiltido cn] dito praso termitla cilr 10 de Ja~leirodo
Consulta de 19 de fibril do corrente an- anno proxin~o,c quc 3 s 1.cclalnag6csque
no: Hei por b c n ~Tleterminar quc, l)ara houvere~ndc se fazcr sG :icriio ar (endidas
a cxecugiio do su1)racitado Dccreto tie 2 8 ern scssiio da Jurila dc Fazci~da.
d e Agosto de 1858, na Provincia d e S. Art. 4." Ka pri~licira scsslo ordina-
Thome e Principc, se obscrvc o R e g ~ ~ l aria,- depois do nnnuncio do que trata o
rnento que d'este Dccreto faz parte, e artigo antecedentc, o Escriviio Dcpr~tado
baixa assignado con] elle pelo Ministro e apresentarfi 5 Jrlrlra utna das listas ou
Secretario d'Estado dos Negocios da Ma- cadernos que tiver rcccbido da Sccre-
rinha e Ultramar. taria do Govcrno.
0 mesmo Ministro e Secretario d'Es- Art. 5." Na mesma sessco apurar-se-
tad0 assirn o tenha entendido e f a ~ exe-
a hiio, ern prinlciro logar, os cscravos tri-
cutar. Paso, em 10 de Outubrode 186 1. butarios pertencentes a proprietaries da
=REI. =Crrrlos Bento dn Silva. Ilha do Principe, scgundo os esclareci-
arlb 'soae~3sa sop o l r r a w e ~ n d eo ol!aj ! o ~ ! l 3 a t I s aols!%aa
~
op o~.i!lou elou alr1alar111103I: . I C I I I O ~ as
.olaodmu~op mb:lu.mqoo u m.md
e ~ e douJaao3 op c!JcraJ,)ag y olrraur!aayu
uoluaacloaqeoa sop oyoumaoj a oauaon.~~l oat -03 oss!,p ey-as-~ep' o l q o a ~ s ac r ~ sanh
ope31~!,ra,i'a i w!loaqlns ~ I ? ! I I ~ . I o~ pc ~p ! ~
-.la3 ep els!A ma cp!pualle ;:ms gs oy5
.[a~!ssod otIwa1 ap o5edsa olJn3 s!nrrr ou - c I I I ~ [ e~ ~'o.te~3sa .I op ol!qo a[> ol!?~,?
elul?p elad scp!A[osaJ o y a s a co[nl!cIen .rod olsodrrl! op opSuas! R c.recH ,;F:
alsa'p u*g o S ! l ~ eou o p e ~ ~ e t rors e ~ dop !sa11a,p r11n
oJluap sepe1uasa.de Jas oyaAap soydc.13 epc.3 .rotl o p ! l ~ c d aa]rrarrllan%! ~ Jas olsod
- e ~ e dsnas a a-ruapaaalue o%!g.~eo eleJ1 -w! 0 YJaAap 'ourre ouisam OU so!Je~a!~d
a n b a p c s a o 5 e m e ~ 3sea ~sepoL 8; * I J ~ - o ~ ds!op ap s!eul c op!3rral,1ad equal op
.on!lel[ri3y op oy!u!do e [a~esuads!pur -uenb c a iouue assa<osazarll s!as a p s!cur
og5!puoa a 'saluapa3alue ~ o ~ t l e ~ 3 e . 1 e~c lo dop!;711a~~acI 1?[crl o.teJ.,sa orrlsarrl o
s!op so rrreleal anh ap sao5uas! seu e l u n r rraanl) e o!~ela!.rclo~tloo F I ~ ~ ! J ~ .epuaa I
ep sao5nlosa~sep apepyea 1: e n d ;c; e o y a j JaAy os a n b rua oaue oe o a ! ~
f elunp ep oluam!paao~cI -el" oolsoclul! o ' ~ a n l q e n boae.lasa run
oJnlnj o e~ed.~e!aadsa O J A ! ~ urn ma erou ap epuaa ep asaylodhg e epcq z ;,
no o m a l run yJe.ue[ as oss!&pa ' o d w a ~ !souue eloassas e azti!nb arllrra apep!
assa alueJnp oaemsa op olsodru! o osuad ap 'ou!u!maj op om103 ou!ln3sem osas op
-sns Jas a p urrf e 'oy5e~np ens ep IaAea o l u ~ 'sopcls!3a~ l soae,13sa so 5opol 'sop
-0JtIodrual o open3!sap yJas 'e!~e~ocImal -elnq!J] sac1 ow03 a 'sop!l~a s o p e ~ cpap
rn!s sew 'aluaucm~atl oyu zap!ye.iu! 05s olsodw! alsa'p sol!a,kp so eJed ; 1
e a n b c5ayuo3 as UI?JOL~ o p u e n o 0'8 :salrrjn8as ~ o ~ d c ~ ~ e ~ e c
!oa!l3atlsa~G I S ! ~ sou ope~!l)u!O ~ O U I 01ac1 saos!aap sens
-aJ op O J A ! ~ ou elou ep!Aap e JeLuol as su ol!atIsa.r ajsa I: v ~ c 1 n 2 aepuaze,,, ~ ap
e ~ e d'ou.ra.iof) op e ! ~ e l a ~ 3 a g oluam!3 elunr e 6apcp! ap ossaJxa ~ o t lzap!Iuau!
-ayuoa ols!,p eq-as-~ep' a l u a u c w ~ a depeJ no lel~1ap!a3t?zap!qeAu! 'jmluaaa apep
-1313" Paas zap!le~in! ep osea ON ,,*l -1rIlJajUa ells ' s o A P J ~ s ~S O P opI?p3!Jdo~d
!e!~eaodruar o.qapupJaa u aJqos J esJaa alrlartil e.rrll
n o a l u a u e ~ u ~ a ac loacmsa op zap!leLtu! e -eu sao5crxrc1na~se opuaaaa L; .J.I\~
as opueJepap 'og!u!do ens e woa elunf .wep!3ap as sao5
e 9.1a3a~epsao'i ~ ~ I W C oJ ' a ~ u a p a a a ~ u e-t.ruelaaJ sc sepor aul) 8113 L ~ ! ' ! ~O 3~ ) ! A J ~ S
orlcIe~3c~ctl o eleJ1 anl, ap scp oz5crricla alsa selucnb serrrel sepeuapdo 3113 J O ~
-aJ ~ a u h ~ c ocp!pualle
b zaa e w n "-9 oeJas ose3 assaLu' s e ! ~ c n ~ p ~ o e ~saossas lxa
topeao.1 seamn31c su!~essa3ar1QTY OSSI E J E ~anb
-uo3 y a s ol!a<ga ass3 e ~ c danl) L ~ : j a u !Japuazria~ 'elunf culsaru ep aluap!sa~d
-o.rd cp so~!lerln3cj sop nln ap oq!u!do OCllo3 'Jop~llJaAo30 LLl?,lotl 3s 'e!JCU!pJO
e rnoa ep!aaJelasa elsa a 'errrnp cp so.1~1 oessas rua cprrJze,g ap clun u a p p a p a
-rrlaru sop o l : 5 e ~ ~ a s q osolra[lls SO.~I:JXJ a3arp.103 p s a ~ S c u : c l . ) ascql ~ ;g ' ~ J V
.a[)ep!u
- l > ~ . l o ~ ~e.l~aul!Jt~
llo El1 s o ~ > ! ) ~ ~ l ~Il!SSL?
lIla~
o y a s Jrll a 'a~.ier{:I GJ;J.)J.IOII!OJ ' O ~ I I I I [
-p!: nos O R le!ndtls~ I:.~JC;, y ~ e jas
-~ocliuj J ~ J ~ I I I OL ~~ I ~J 3I1) '1:r1[1 e11anb
-e,u olsodru! alsa,p e5ue~qo39 s o ~ ! l e ~ a ~
~ o depelsalle Jas elsa yJa~iap' O A C J ~ S ~soluaw p a y 1103 so sol!aj a ~ u a m e p e ~ e d a s
op e!Jc~odwa$ apcp!uiJajua ma epep OqJ3S S O P B J ~ ~ ~CUISSe I! s
3 !c ! . I c I ~ J ~ ~ tp!JaJ
-unj ~ o055eruepa~
j e anb a d w a g ;r/ -aJ ep ~ a y l o 3~ g p o t lelunr u a t ~ hsoluaur
n'esse anno devem ser collectados, cujo Art. 15." 0 s conhecimentos assim
numero na sua totalidade ha de ficar processados serio entregues n'essa nles-
express0 na acta da ultin~asessao do ma sessao ao Thesoureiro da Junta, o
rnesmo apuramento, o Escrivao Depu- qua1 ser6 debitado pela sua iniportan-
tad0 far6 preparar os conheci~nentosque cia, e se annunciarj no Boletim Official
devem servir para a c o b r a n ~ ado imposto. da Provincia e por editaes, que se acha
Art. 10." 0 s conliecimentos, de que aberto o cofre para o prompt0 paga-
trata o artigo antecedcnte, sergo impres- mento do imposto, indicando-se no an-
sos com taliio, segundo o nodel lo junto, nuncio o praso, local e horas em que o
e escripturados pelo [nodo seguinte. mesmo pagamento devc realisar-se.
Arl. 1 1 ." Ern cacla urn dos referidos s unico. D'esta entrega A O Thesou-
conhccirnc~~tos sc escrevcrh o numero reiro se far6 men@o expressa na acta.
de order11 c~ucIlic for rclarivo, scgunclo Art. 16." 0 praso para o pagamento
se acliarcn~cscr.iptos nas listas os indi- voluntario do i~npostnco~nprehenderj
viduos proprielarios dos escravos tribu- os lnezcs de Fevereiro c Marco.
tados, e n'elles sc inscreverli ~ a m b c mo Art. 17."P~arafacilitar csta cobran~a
anno civil a quc se rcrere o lnesnlo im- dever6 o Thcsourciro durantc os ditos
p o s t ~ ,o rlonic, por cxtcnso, do propric- dois inczcs achar-sc na casa da Tlicsou-
tario, c n5o s6 cm algarisn~olnas tanl- raria, dcscle as norc 11oras c meia da
bem par eslenso, e cln duas addi@es, o rrlar~lniiat6 6s trcs c meia da tarde.
numero dos escravos, co~nprchcndcndo Art. 18." Para quc ningue~n possa
unla d'essas aclclic6es os do sexo n~;iscu- allegar ignorancia da cpocl~a c horas
lino c a ilnporlancia tolal do irnposto em que os proprictarios de escravos po-
que lhes for relative, c a outra do rncs- den] saiisfazcr a obrigaciio do referido
mo inodo para o sex0 feminino, e final- in~posto,o Kscriviio 1)epulado ofticiarh
~ n c n l ea designaciio iota1 em reis da ao Administrador do Concelho, para que
somma d'essas addi~des. estc par si e pclos scus agentes f a ~ os a
Art. 12." Esta escripturacfo serli du- convenicntes a ~ i s o sa cste respeito.
pIicada para cada conliecimento, segundo
se mostra do niodelo, a fim de ser dada
como recibo a parte respectiva do mcs- D o r e l n x e e d n cobrnncn executlvn
do ir~pouto:
mo conhecimento ao individuo clrie sa-
tisfizcr o imposto, ficando a outra em Art. 19."Na priuneira scssiio ordina-
yoder doThesoureiro para dcscarga d'cste ria do mez de Abril o Thesoureiro dar6
nas suas contas com a Junta. conta 5 Junta da irr~portanciaque 11ou-
Art. 13." Os conheci~nenrosassim pre- ver cobrado, e apresentar6 na lnesrna
parados serio todos ru br*icados pelo Es- sessiio as ccrliddes dc iodos os conheci-
crivgo Depr~tadoepeloThcsourciro~tanto uientos corn os originaes quc cxistirem
na partc qrie dcve servir de rccibo ao con- por pagar, e estas serio na niesma ses-
tribuinte, con10 na que fica c111poder do siio cntregues ao EscrivZio Deputado.
Thesoureiro. s unico. D'csla er~trega c do que a
Art. 14 ." Na primcira sessiio, dcpois tal respeito se conhecer em Junta sc far6
do dia 31 de Janeiro dc cada anno, igrialmcnle expressa inenciio na acta.
epocha em que dcve imprc~erivelmente Art. 20.' As referidas ceriirl6es se-
achar-se concluida a escriptura$;r'o dos r5o ren~eitidas ;i competenLe Auctori-
conhecimentos,oEscri~oDepr~ladoapre- dadc admil,istraiiva, a f i l l ] de proceder
sentar6 os mesir~osco~ilieci~ncn~os 6 Jun- cxeculiramenlc ti sua cobran~a,na con-
ta, a fim dc quc csla fiquc scicntc da sua forn~idadcdas Leis.
irnp~rtar~cia. Art. 21 .' As leis e insirucc6es por
que deve regular-se este processo sio o do Principe, e por ellas se regulars o
Decreto de 12 de Dezembro de 1 84 2, as presidente e o seu adjunto, tendo em
Instruc@es de 8 de Fevereiro e a Por- vista as modifica~bes contidas nos se-
taria de 7 de Abril de 1843, e os De- guintes artigos.
cretos de 1 0 de Novembro de 1 84 9 e 28 Art. 25." Recebidos pelo adjunto os
de Janeiro de 1850. conhecirnentos do que trata o artigo 5."
Art. 22." Ale'm das custas clue a Lei do capitulo l.", seriio pelo mesmo adjun-
auctorisa n'estes processos, quer seja du- to de novo apurados os escravos tributa-
rantc a ac@io administrativa, quer na vcis, attendendo a qualquer reclarna@o
judicial, quando nos ditos processos te- que Ihe for dirigida pelos proprietaries
nha de recorrer-se ao poder judicial, d'aquella Ilha.
pagariio os que assim forem executados Art. 26.' As epochas para as recla-
uma multa de 3 por cento sobre a im- m a ~ 6 e se para a c o b r a r ~ ~volurltaria a ou
portancia dos seus respectivos conheci- executiva, que viio rnarcadas n'este Re-
mentos ou certid6es d'estes. gularnento, seriio alli estabelecidas e de-
Art. 23." producto das nlultas, de terminadas pelo adjunto da mesma Ilha.
que trata o artigo antecedente, t e r j Art. 27.' Todos os actos do adjunto
applica~a'opara os n~elhoramentosdo con] relacgo a este processo sera'o com-
edificio do Iiospital da Santa Casa (la municados 5 Junta, para seu conheci-
Misericordia; e para esse ti111 serri an- mento e devidos effeitos.
nualrncnte cr~trcgueao Provcdor, ~ L I ~ I I - A ~ L28." . 0 disposto no arligo 23.'
do o llaja, ou ao Presiden~eda sua c o ~ n - do capitulo 3.' d'este Ptegularnento, corn
miss50 administrativa. rela@io 5 Rlisericordia, teri applica~iio
na Ilha do Principe ri Enfermaria da
IBisposi$iics c a p e c i a c s r c l a t i v a s ir l i l l a
mesma Ilha.
d o Yrincipe. Secretaria dlEstado dos Negocios da
Art. 24." As disposi~6esd'este Kcgu- Marinha e Ultramar, 10 de Outubro de
lamento siio em tudo applicaveis 6 Ilha 1 86 1 .= Carlos Rento cia Silvn.
-
N.6 R.6 6
n.S s~r
Importancia do q u e papou P. .
pelos so"S encraros tribu- conformidadn do Regulamento de
tados no corrente anno, sendo
reis por do sexo mas-
8m Fa-.
para execu$So do referido Decreto, pagou
a quantia de
culino, e reis por reis pelo registo dos seus escravos tributados no dito
do sexo feminine. anno civil, sendo reis por
8m do sexo masculine, e reis
Contrdoria dr Junta Bn Fazenda, do feminino; todos da idade entre
em quinze a sessenta annos.
.
aos objectos importados na Alfandega d'ella forern exportdos.
1 ." J? iscnta do impost0 estahelc- os demais direitos, rnas calm cscriptura-
cido por csrc artigo a e x p o r t a ~ i i odo cafe $0 separada, pela Delegaciio da Fazenda
e algodiio por cyua.lquer. das ditas Alfan- do Districto.
degas. $ unico. No dia 1 ." dc cada nlez, o
$ 2." 0 rcfcrido i u ~ p o s t odurar.6 ell]- Adn~inistradorda Alfandega de Loanda
qiianto niio cslivcre~liconcli~idasas obras remctterh 6 sobrcdita Commissiio o pro-
mcncionadas no 1.' do arligo 6."0 diicto do i n ~ p o s t ocobrado no nlez ante-
prescntc DccreLo, c pagas quaesqilcr cedente, aco:nj)anhado de illr~acertidiio
quantias, a qiie esteja obrigado o seu da sua importal~cir!para clocu~nentod a
j ~ r o ducto l)elos c m p r c s t i n ~ o sauctorisa- escripturaqgo cln rcceita; c as alludidas
dos no arligo 8." Delega~aesdc Fazenda far20 tambem e m
Art. 2.' Ficam a1,olidos os impostos cada mez, na primeira occasiiio!~'ol)por-
municipaes sobre os liquidos e sobrc a t u n a , igual remessn do producto do im-
cera, q u c sc cohravam na Cidade d e posto no mez antecedcnte, d o lnesrno
Loanda, por effeito da Portaria do Go- no do acompanhodo cle uma certidiio da
vernador Geral de Angola, e m Conselho, sua iml~ortancia.
d e 30 d e Agosto d e 1 8 4 7 , e o q u c foi Art. 4 . V e l o producto do novo im-
creado pelo arligo 7.' titulo 5.' do Dc- posto ser6 paga n~ensalrne~lte,a cada
creto de 8 d e Sctclnbro d e 1 8 5 5 , com uma das Camaras Municipacs dc Loan-
applica~iioao pagalnento dos ordenados da, Benguella e Mossamedcs, urna quan-
e jornaes da Companhia dos trahalhos tia destinada 5s siias dcspezas, a qual
bracaes, e conserva~iiodo guindaste, car- ser5 Gsada pelo Governador Geral e m
ril d e ferro, telheiro e cacs da Alfandega Conselho, ouvidas prcviarnente as mes-
d a mesma Cidade, e bein a s s i ~ nqualquer mas Camaras.
imposto municipal q u e tambem se paguc No a r b i t r a n ~ e n t od'esta quantia ter-
na Cidade d e Benguella, na Villa d e 110s- se-ha attencao ao rcndimento que 6s di-
samedes, e na povoa~iiodo Ambriz pela tas Camara4 proviesse dos impostos abo-
cera e pelos liquidos. lidos, e 5s necessitlades do llunicipio, bem
$ unico. Exceptua-se da disposicgo como ,i despeza corn os ediGcios e obras
d'este artigo o i n ~ p o s t omunicipal s o t r e publicas que na confor~nidadedo artigo
a a g u a r d e n ~ e estrangeira, o qual fica 6." passa a estar a cargo d o cofre do
subsist illdo. novo irnposto.
Art. 3." E m Loanda serli o novo im- A r t . 5." As sonlmas clue se arreca-
posto recebido na Alfai~dega,escriptu. dare111 provenien~csdo irilposto creado
r a d o separadamcnte d e todos os oliLros por este DecreLo, seriio otl~nirristradas
impostos, e arrecadado e m u n cofre ~ es- por uma Commiss50 de rlue ser5 Presi-
pecial de trcs chavcs, uma das quaes ter5 dentc corn yoto d e cjrlalidade o Escrivlo
o Escriviio Deputado da Junta d a Fazen- Deputado da ,lunta da Fazenda, e mem-
da Puhlica, outra 11m dosvereadores no- bros o Delegado do Procurador da Corba
~ n e a d o spara fazerem parte d a Commis- e Fazenda na Comarca de Loanda, dois
siio d e qiie trata o artigo 5.", e q u e a Vereadores da Carnara Municipal d'esra
Camara Municipal designar, e a outra Cidade, nomeados pela lnesrna Ca mara,
u m dos m e m b r o j d a mesma Commissiio e dois negociantes 011 proprietaries no-
d e e n t r e os nomeados pelo Corpo do meados pelo Corpo d o Commercio.
Commercio, e tambem pelo Corpo d o Art. 6." 0 producto do novo impss-
Commercio designado. to, ou dos capitaes q u c sobre elle se le-
E m Benguella, Mossa medes e Ambriz vantarem,seri exclusivamente applicado,
serj. o m e s ~ n oirnposto recebido na res- inetade fi abertura d e vias d e cornmuni-
pectiva Alfandega, e arrecadado como c a ~ i i o ,seu melhoramento e conserva~go
e ~ ! a r u ! ~ dep z!nr o zoddo as ep!pacu elsa *alua!naAuoa ~ o j
E a n h naaaluoae fass!%.!xa o aluamelnI oruoa sac!aatlsa s o ~ l n o~ o t lno 'so~!aqu
-osqe eagqnd O ~ ~ C A I eopopuen W b ~ei!q!m -3.8~3snas solad sep!9!~!p a ' e ! a u ! ~ o ~ d
oS!a~asoe sopeuleqa rxraJas gs e a ~ d'e!qu e p l e a a 3 ouJaao3 op o:Snadsr~! a o ~ 5
-edmo3 e ~ e l ! oleu sopels!Ie aas o5p.ras lei - e ' i o ~ d d e~ o ! ~ a d nesp ox!eqap a mapJo
ap sosnasa ruassoj o ~ aun h ' s o p e S a ~ d i u y aod sel!aj o p a s 'a~uapaaalur?oS!we ou
soJ)no so sopol opuaAap a 'odaoa ol!p sepeuo!nnaru s!eurap s e a 'ogSea!unulrnoa
op O + A J ~ S o ruoa s!a~!~eduroau! aluaull?l a p s e ! ~
e ses!lcIaJ S F J ~ Osv ,,-1 -7~v
-tqosqe u~assojs a ~ 5 a u n jserna sopc9aad *SeJqO Seh
~
- m sorusaru sop sallanbe o 5 ! ~ ~ a[el s a p -1~3adsarsep 0~5eu9!sape a q o s aluaru
~ e s u a d s ! pop!AIosaJ opual 'soa!lqod sop sep!Ano oeaas sapaulessom a p a
- e 9 a ~ c I r uso~ sopels![e ruassoj aIla&ua n b ellm2t1aa aap saedp!un~useaerne3 s v
e.ryu!mJalap 'epueoy a p so!Jelun [ o h a p 'saluel!qerI sop dpep!p
opeweya oeqlelea o o p e s ! u e 9 ~ o aopuah ~ -onimoa y a 'z!ed op apepyqnles F w a J
-eq 'pnb a p eluoa n a p e1oSuv a p eta -essaJa$u! aluawe)e!pawru! a n b s e o p u y
- U ! A O J ~ ep 1 w a 3 JopeuJaAo3 o a n b ma -ajaad 'oqlasuo3 rua ' l e ~ a 3JopeuJaAo3
' o r m l ~ no a q n l u o a p 02 a p o!arjjo o !au o1ad sepeuS!sap oEJas ' z ! ~ q m y op o$eoa
- l a a p e l s a 9 e ~eleus e a l u a s a ~ doprras -od eu a ' s a p a r u e s s o ~a p ell!Aeu 'ellan2
- u a a a p apep!n eu seJqo s y ;Z $
.oqlaa
'Va]+lS W ] l O?Uafir s O ] l V 3 ---'J3U= -uo3 op s o h 6 a e!apea w a d esea e w n
' 1 9 8 1 all oJqruazaU a p 8 1 cua ' u u a ~ aa~p a p o q 5 e ~ d o ~ dnoe or?9an~ksuoae a !SOJ
oSed . ~ e l n a a x acSej a op!pualua m!sse equ -aua9 sosJaA!p a p e e ~ e doJlno a 'ax!ad
-a1 o ' ~ e u r e ~ l lan equye14 s p so!aoSa,\~ a p epirah e c ~ s drlln 'sopea~auis!op a p
sop opelsx'p o ! ~ c l a ~ a aas o~ls!u!m 0 ol?5an~lsuoae !soa!anbo=) sop operr!ruou
' o ! ~ e ~ l u oua ~ a-ap o!ys op sep a~uaruled!au!~d a 'se~eq
o!$e1~!9ay s!eru a ' $ 9 8 1 a p oJqulakas -n3 ssp oySoula~e f elle apep!3 e eluasse
a p 8 a p o l a m a u op ;c; oln-r!l ' o . ~o S ! l ~ e apuo se!arrau!uia sep rneuoJorusap as a n h
o ope9o.ia.1 a ' ~ p 8 1a p O ~ S O a pS01~ a p seJ!acrJeq sep o:5c1uqsns a oluam!lsaA
'oq[asno3 rua 'eloSug a p ~ ~ u ! . I o ep J ~ -aa o !sae!.inld serlSc scp 0?5es![euea e
Jopeu.raAo3 op ~ ! J ~ I J O J e eil!la ! s e S e ~ da senJ sep o~uaureSlena o ~ S e s ! ~
-adsa.r sued err e p e S o ~ a p3 1 ' ~ J V -oqae 'oqlnluasap o fsen9!luoa s u ! e ~ da
'aJjo3 o p opelsa op a ' s e ~ ~scp o ezadsap elIa,p aluaJj eu leu!pnl!Suol saea rr.ln a p
e p oruo:, 'olsodul! OAOU op alua!uaao.~d 0 ~ 9 ~ r i ~ - r s r ei o faa p e p 3 e e ~ e den% e p
el!aaa.r e p m!sse eluoa erun 'sa~lsaru oluaru!:,a-rseqe o !oluau1!aapue~o9rlanas a
-!JI so sopor '~C!JCJJO ru!l31og ou t:Jea!lq e9apuejly ep o r , 9 e ~ e d ae~ f ~ c l ! l ! ~l qe q d
-nd o ~ s s ! m u ~el!paJqos
o~ y 0.6 -158 -SOHop ol?53nalsuoa no 0 ~ 5 e ~ e d ae. o1 y a s
. e i S a ~oc5cm~grroaa 'oqlasuot) ula epueoy a p apep!n err s e ~ q os v ,;I $
' ( e m 3 .ropeuJaaoD op o ~ S e ~ o , ~ d telpe +;, OS!JJC op apep!uuojuon err saed!a
s a l u a p u a d ~ psoruirsa~drnasop s a o S i p u o ~ -!rlnI,q s e ~ e m e =sg: ) s e p c ~ l ! q ~roaJoj
e anb
s e scpol opuea!~ ' ~ e ~ i s ! u ! m p ae p epe9 sacsuairr s a o 5 e l s a ~ ds~ a fsoL\orus o ~ l t l oap
- a ~ ~ c a u aa n b 'olsodru! op olua!n!puaJ olr1am!aqaqclsa 110 'o~!arl[ara O J J ~a p I!J
o s o ~ n ga IeytIea op o~uau1e2edo e n d - ~ u 'alsepn!112 a len-ras nas op 0 ~ 3 e ~ ~ a s u o a
opueaaqlodhq ' ~ a . l o ~ad~ d u i n aarll a n b F? a 'apep!3 ellanbe,p eSaprrej[v ep s a e j e q
"se.rqo sep oluarueqeae o)drrro~tls!euu o s o ~ ~ l e q ua p~ \ e!qnedu~o=) c p s a c u ~ o [a
w e d sc!.ressaaau. sewwos se '.~a-rqoessod sopeuapao sop o ~ u a w o 3 e doe f s o ~ a ! ~ + s ? a
mb (aAeJobe3 s!eur cxmf o woa, 'ow!~sa.d soJlno sou a 'opueoy a p apep!3 eu saed
-ma . ~ o dJemol E ;'g oS!ye ou epeuS!sap -!a!unur a sea!mnd S R J ~ O sesJaA!p e ape1
o:ss!r~~wo=) e spes!mlant? 8 ;s ' J J ~ -am eJlno e a ' s o ~ ~ ! J ~so,i!laadsa.~ s~J SOU
Vara, ordenando aos Officiaes de Diligen- a correspondencia posteriormente rece-
cias que inteiramente se recusassem ao bida, e qrle fez o object0 dos Officios do
assentamento de praca, e dando parte do dito Governador Geral n.'"6* 3G5 e
occorrido ao F'residente da Relacgo, o 46 1 , de 30 de Janeiro, 5 de Outubro e
qua1 igualmente entendeu dever oppor- 9 de Dezembro de 1857, c n."" e 47,
se ao alistarriento de todos os indiriduos dc 5 e 30 de Janeiro de 1858, tratando
empregados no s e r v i ~ ojudicial: 0 Mes- niio sb das altera$6es que devem ser fei-
mo Augusta Senhor, Attendendo a quc tas nas ditas t'autas, corno tambern da
pclo artigo 113.' da Ciirta Constitucio- puestiio suscitada hcerca da arrecada~iio
nal d;i Rlonar.chia todos os portugoczes, dos rcndimen~osd'aqocllas Alfandcgas,
s e ~ rexcepcso,
~ S50 obrigados a pegar em se por conta do Estado, se por meio
arrnas para sr~stentarn i~idcpende~lciade arremata~iio:Sua hlagestade El-Rei,
da Monarchia e a intcgridade do Rcino, Considerando que a falta clue se dh de
e dcfendc-lo dc seus inimigos externos e um edificio para o estabelccimcnto da
internos, e que cln r l n ~yaiz corno Angola, Alfandega dc Bissau $ rasiio para con-
e espccialrnente na Cidade dc Loanda, scrrar, por emquanto, os rcspcctivos di-
iriuito pbde convir para o socego e sc- rcitos en] arrcmalaqiio, e que niio sb por
gut-anqa publica o sabcr-sc quc, c111 caso esta circumstancia, como pclas nlais que
de nccessidadc, ~ o d o sacudiriio efEccli- sc aprescntam, se rriostra jostificada a
vamentc pelo bem publico, Ha por bcln f:~lta de csccu~a'odos citadog Decrclos;
Approvar o alistamcnto ger;~lno solxe- Considerando qrlc a Pauta de 3 854
dito Ilatallllio, dcvendo os ICmprcgados augment6ra os direitos dc n~uitosgene-
I'ul~licos ser alistados em urlla Co~npa- ros indispensaveis para o conjmercio da
nhia, quc niio s c r j chamatla a fazer scr- Cilind, quando aliis sc tcin reconhecido
v i p , nem lnesmo a excrcicios militares, a neccssidade dc rcduzi-10s coin o intuit0
seniio ell) caso de cxtrclna necessidade de llabilitar o commcrcio nacional a con-
eln quc a salva~iiopublica assim o exija. correr com o estrangeiro dc portos visi-
0 que, pela Secretaria d'Estado dos nhos, sendo con~tudopara attender que
Negocios da Marinha e Ultramar, se par- a rcducgiio, que j h se teve em vista dos
ticipa para os dcvidos effeitos ao solre- mestnos dircitos i taxa de 3 e 4 por
dito Governador Geral. cento, en1 que siio fixados os de impor-
Pace, em 28 de Dezembro de 1 SG 1 .= t a ~ i i onas colonias estrangeiras visir~has
Carlos Bento cln Silua. da Guind, inuito prejudicaria a rcceita
publica ;
Considerando que, cornquanto a Corn-
Tendo-se recebido n'este Alinisterio os missiio das Pautas da Guine aprcsen-
Officios do Governador Geral da Provin- tassc uma nova tarifa para as Alfandc-
cia de Cabo Verde, n.' 2:22 1 , dc I de gas de Bissau e Cacheu, fazendo algumas
1Jeze1nbro de 1856, c 11.' 65, de 31 dc altera~besli dc 1854, sem descurar a ne-
Jarleiro de 1857, dando conta, pclo pri- cessidade de o b ~ e ra receita sufficiente
meiro, de haver sobreestado na execu- para as despezas d'aquelle estabeleci-
$Go dos dois Decretos dc 27 de llezem- mento, o Governador Geral da Provin-
bro de 1 854, que reorganisavarn as Alfan- cia niio ernittiu a sua opiniiio, corno lhe
degas de Bissau e Cacheu e alterava~nas cumpria, em virtude da Lei vigente;
respectivas Pautas; e apresentando pelo Considcrando, finalmente, que o com-
segundo as rasbes por que assim tinha ~rlerciop6de com facilidade aproveitar
proced ido; e llavendo sido ouvido o Con- para as suas transaccaes os portos livres,
selho Ul~ramarinosobre urn sirnilhante situados proxin~arnente das I'ossess6es
assurnyto, sendo-lhe tambem prcsente Portuguezas; e para qrle prefira fre-
quenta-las tnuito convirh que os dirci- Guind portiigueza, que por esta occa-
tos scjam lnoderados e que ao mesmo siao Ihe 6 remettida, proceda a tal res-
tempo gose de certas commodidades, peito, em conformidade do disposto no
que os outros pontos Ihe niio podem 1."do artigo 5." do Ilecreto de 14 de
offerecer, sendo entre ellas a de uma al- Dezembro de 1956, informando ao mes-
fandega corn capacidade necessaria para Ino tempo se co~lvirfi abolir o impost0
dcscarga e del~osito de suas mercado- de ancoragem nos portos d'aquelle Dis-
rias: Manda, pela Secretaria d'Estado t r i c t ~e estabclecer alfandega de deposit0
dos Negocios da Marinha e Ultramar, a da Praca de Bissau; ficando o lnes~no
participar ao Governador Geral da Pro- Governador Geral na intclligencia de que,
vincia de Cabo Verde, quc, Conforman- nas aetiiacs circumstancias das ditas Pos-
do-Se com o pareccr do sobredito Con- sessGes, convem continuar a arrecadar
selho, cmittido em Consulta de 24 tlc por arre~nata~iio os direitos tlas respecti-
Maio do corrente anno, Ha por hem dar vas Alfandegas, emquanto niio forem alli
por justificada a falta de exccu@o do construidos edificios em clue possam scr
seu anlccessor aos ci~adosDecretos dc convenienternente estabclecidas aquellas
27 de Dezembro de 1854, e Ordcnar reparti@3es fiscaes.
que, tomando conhecimento da Pauta I'aco, en1 2 8 de Dezeml~rode 186 1 .=
proposla pela Cornmiss50 respeclira cla (krlos Bento rln Silzln .
casas dc cxpostos, asplos tlc ~ u e n dicitlade r~nnioveis pol- titulo or~crosoa contri-
ou dc infancia dcs\~nlicla,casas dc cdu- buiqiio serh de G pol. ccrlto.
ca@o gratuit a 011 c[uaesr~ucroutros es- 111iico. Nos contraros de pcrllluta-
tabrlecin~cntosd c 1:cncliccncia auctori- $20 acontribuiq5o ser5 de 3 por cento.
sados pclo Coverno; Art. 7." A contribuiciio dc registo scr6
3." As s u b r o g a ~ 6 e sfeitas cm coilfor- lancada sobrc o valor dos hens transmit-
midade das Leis por titulos dc divida tidos nos tcrrnos dos $$, seguintes:
pi~blicafundada, d e Lens vinculados em $ 1." Quando a transmiss50 se e r e -
morgado oil capclla, ou pcrtcnccntes a ctuars por mcio de p a r ~ i l h a s ,a contri-
estabelcciinentos publicos, corpora@es buiciio s e r i calculada s o l r e o valor que
religiosas, irmandades, scminarios, col- os bens transmittidos tivercm no inven-
Icgiadas, cabidos e Canjaras 3lunicipaes tario.
e quacsquer outros hcns dc n190 n ~ o r t a : $j2." Quando a iransmissiio se eae-
4.' 0 s aforarnentos dc bells vincula- c t u a r por meio de contrato clue careca
dos e d e terrenos que nunca fossern cul- d e insinuaciio, a contribuicgo serj. cal-
tivados, e bem assin1 as r e n o v a ~ 6 e sde cl~ladasobre o valor qllc os bens trans-
quaesquer prasos d e vidas; niittidos tivercnl para a insinuaqiio; ex-
5." As verldas d e bens c as venclas e cepto se o valor d o invcntario 011 o da .
rcmissaes d e fbros, censos e penstics per- insinua$io for inferior ao producto do
tencentes ao Estado, 011 estcjalrl na posse rcspcctiro r e n d i i ~ ~ e n tcollcctavel, o in-
d a Fazerlda ou na d e donatarios em con- scripto na ~ n a t r i zda contrihrliq50 pre-
forrniclade da legisla$&o vigentc; I dial, rnultiplicado por vinte.
G".s actos d e cxprol,riacfo por uti- $ 3." Quando a trans~nissiiosc effe.
lidade publica; c t u a r por titulo gratuito, deduzir-se-ha
7.' 0 s actos de translnissiio d e pro- do valor liquidndo a importancia das
priedade litteraria 011 artistica, cluer dividas passivas 011 das pens6es :I que
seja por titulo oneroso, q u c r por tit1110 ficar obrigada a pessoa para quern for
gratuito. feila a IransrnissGo.
A r t . 4.' SGo sujeitos ;i c o n t r i l u i ~ i i o $ 4." Qouando a transmissiio se ert'e-
d e registo todos os actos clue opereril c t u a r por mcio dc compra e verlda ou
transmissiio dc propricdadc, situada ou subrogaqiio, a conrribui~iioscr5 calcu-
existente em territorio portuguez, tanto , lada sohre o prcGo dos hcns transmitti
dos, quer este seja em dinheiro, quer se-ha 5 liquida~iiodovalordos bens trans-
ern inscrip~6esou outros quaesquer ti- miltidos nos termos dos $s seguintes:
tulos de divida p b l i c a , a c ~ 6 e sde ban- $ 1.' 0 valor dos bens d e raiz s e r l
cos, cornpanhias ou sociedades. determinado pela avalia~50dos peritos,
$! 5." Quando a trans~nissiose effe- tendo-se em vista os contratos anteriores
ctuar por ineio de adjudica~aoou arre- ou outros actos q u e se refiram ao valor
mataqiio, a contribuiqiio sers calculada dos u~esnlosbens; comtanto cyuc o ren-
sobre o preco dn arrc~na[aq%o on valor d i ~ n e n t od'elles nunca se repute inferior
da a(judicac%o. ao rendimento collectavel da malriz pre-
$ 6 . " Q ~ i a n d oa trans~nissaose effe- dial.
ctuar dando bens em paga~nentode al- $ 2." 0 valor dos bens lirres ser5 o
g u ~ n adivida, a contribui~a'os e r j calcu- prodocto do seu rendimento multipli-
lada sohrc a importancia da divida clue cad0 por vinte.
for paga con] os bens transmittidos. $ 3 . " 0 valor dos bens vinculados ser6
$j 7.' Quando a transmiss50 se eKc- o producro do seu rendi~nentomultipli-
ctuar par meio de constitui~50de em- cado por dez.
phgteuse, a c o ~ l t r i b u i ~ %
ser5
o calculada $ 4." 0 valor dos bens emphyteuti-
sobre o valor do dominio directo, acres- cos ser5 o producto do seu rendinlento
centado COIII a e n ~ r a d a se, a ho~lver. multiplicado por vinte, menos a somma
$ S." Quando a trar~s~rlissGose effe- tle vinte r6ros e u ~ l ilaudernio.
ctuar por 111eio de cnnstituiciio dc sub- 5." 0 valor dos bens s~b-einphy-
empllyteuse, observar-se-1120 as r e p s teuticos serii o do sell rendimento mul-
eslabelccidas quaoto 5 e~r~pllyleuse, no tiplicado por vinte, abatidos vinte pen-
p o n ~ oern quc forern ap1)licaveis. s6es e um laudcmio, se for estipulado.
$, 9." Qu;lndo a rrans~nissiiose cffe- $ 6." 0 valor do do~niniodirectoserl
ctuar por meio dc venda ou subrogaqiio o producto do canon n~ultiplicadopor
de bens, de que sc deva laudemio, a irn- vinte e lnais um laudeniio.
portancia d'csle e n t r a r j el11 c a l c ~ ~para
lo $ 7." valor do censo s e r j o do p r e ~ o
o valor sobre que ha cle recair a con- da consigna~iio.
tribui~iio. $ 8.' 0 valor do usofructo vilalicio
$ 10."Quando a transmiss20 se eEe- serii o producto do rendimento annual
ctuar por meio de pern~uta$o, a con- ~nultiplicadopor dez: o valor do uso-
tribuiG50 ser6 calculada sobre o valor fructo deixado por tempo certo sers o
total dos hens permutados por ambas producto do rendimento de uni anno
as partes contratantes, conforme for por multiplicado por tantos annos, quantos
ellas declarado, e da diffe'renGa paga a foretn aquelles por clue for deixado o
dinheiro, havendo-a. usofructo, sem que possa exceder a vinte
I I .' Quando a transmissio se effe- annos.
tuar por meio d e renuncia ou cedencia, $ 9.' 0 valor da propriedade sepa-
a conlribuiqio sere calculada sobre o rada do usofructo serl o producto do
I)reCo que tbr pago ao renunciante ou seu rendimcnto annual multiplicado por
cedente, ou sobre o valor do ohjecto que vinte, ded uzindo-se o valor do usofructo
elles recebcrem. s
calculado na f h n a do antecedente.
A ~ LS.' . Quando a c o n t r i b u i ~ i ona'o s 10." Quando a propriedade se trans-
pod& ser calculada 5 vista do titulo nlittir separada do usofructo a liquida-
pel0 qua1 se effectuar a transrnissiio, ou ~ i i os e r l feita ao proprietario e uso-
por declaraca'o das partes, nos contra- fructuario, como a dois contribuintes
tos onerosos, ou quando houver suspeita distinctos coln di fferente responsabili-
de fraudc contra a Fazenda, proceder- [lade.
BOL. DO C. ULTR.--LEG. N0V.-VOL I11 94
$$ 1 1 .O 0 valor das pens6es vitalicias $ 2." T O ~ O0sS contraros por titz~lo
serh o producto de ulna pens50 mulii- oneroso podergo celebrar-se, pagando-se
plicada por dez. a contribui~iiorcspcctiva, calculada so-
Sj 12." 0 valor dos moveis serh o clue bre os valores clue constarcm do res-
lhes for dado por avaliadores peritos. pectivo ritulo 011 qlle forcm dcclarados
$ 13." 0 valor das Inseripqbes ou de 1)elos con1raiantes, coll~lantoqrlc esses
cluaesquer outros titulos de divida pu- valores niio sejarn inferiores aos que
blica, das acc6es e obriga~6esde Lancos, resultarem do rendimento collectavel
colnpar~l~ias 011 sociedades, ser5 o que inscripto na lnatriz predial, e salvo a
tiveren~no lnercado ao tempo en1 que liquidasiio pos~eriordo irnposto, nos tcr-
se veriflcar a transmissiio. mos da presente Lei, cjuando houver
Art. 9." A contribui$io de registo suspeira de kande contra a Fazenda.
ser5 liqr~idadapelo respectivo Escriviio Art. 12." Para os eUeitos d'csta Lei
de Fazenda, segundo a f6rma e nos pra- sao consideradas as promessas cle venda
sos que f o r e ~ nestabelecidos nos Regala- aceitas colno vendas effectivas, pagan-
mentos. do-se por- taes proillessas ii res1,ectiva
$ unico. D'esta liquida~iioLaver5 re- contribuiciio, verificada a tratli~iioda
curso para a Junta dos repartidores da cousa, ol)jccto da cstipulafdo, ao acei-
contribuiciio predial, corn effeito sus- tarjte, o u que estc ;I csteja ~~sofruindo.
pensivo, e das decisbes dn Junta para o Art. 13." 0 s bcns trans~~tittidos,
cjuaes-
Conselho d'Estado, sern suspensio. Nas clller que sejaln, c aindaque os possua
Possess6es Ultramarinas ser6 este ultimo terceiro, siio hjpotl~ecada c o n t r i l ~ ~ i ~ i i o ,
recurso interposto para a Junta da Fa- a qua\ serh seinpre integralmente paga
zend a. coln preferencia a quaescluer creditos
Art. 10." 0 s conbecirnentos de co- ainda os mais privilegiados.
branqa da corltribuiqiio de registo teriio Art. 14." Sao nullos e nenhuln effeito
forsa de sentenGa passada etn julgado, e [)roduziriio em juizo todos os acros O I I
ser5o cobrados esecurivan~entcdo mes- conlratos que n5o tirerejn pago a con-
mo no do que as outras contribuiq6es tribuiciio de registo, sendo a ella su,jei-
publicas. tos nos terlnos d'esta Lei.
Art. 1 1 .O A conlribriiqiio de registo Sao inexequiveis as sentensas e autos
serli senipre paga por inteiro por aquel- de concilia@o e formaes de parlilhas
1es para quem passarem os hens, nas que, devenclo-a, nGo tivercm pago a con-
perlnutac6es por ambos os permutantes, trihuiqiio de rcgisto.
nas arreluataqbes c adjudicaqces pelo exe- $550 nullos rodos os contratos simu-
cutado e arren~atante011 adj~idicatario. lados el11 fi-autle d'csta Lei.
Sj I .O FEste pagamento seri feito nas Ar1. 15." liica o G o v e r ~ ~a~lctori-
o
transmiss6es por titulo oneroso, antes sado, tendo em vista o regimento das
de celebrado o act0 que a opera, o qua1 sizas, a Lei rlc 12 de Dezerr~brode 1844
serh nullo sen1 o previo pagamenro da e ~ n a i sLegislac50 cnl vigor, relativa aos
contribuiqiio respectiva; e ]]as trans- dois itnpostos clue a contribuic;Go de re-
missbes por titulo gratuito pela f6rrna gisto substitue, na parre niio revogada
prescripra no artigo 6." e sells $s e ar- ~ w l a prcsente Lei, a decrerar em um
t i p 7 da Lei de 1 2 de Dezembro de Kegulamento especial :
1844, corn a unica differenqa de que as 1 .O A f6rn1a do process0 administra-
letras que assignavam os contribuintes tivo para a liquida~lioda contribiii~i30
serio substituidas por conhecimentos de rcgisto;
de cobranca, pela importancia repre- 2." 0 modo pelo qua1 os funcciona-
sentada por aquellas letras. rios ptiblicos, de qualquer ordenl 011
ureA!A atlb ap o!a!lel!A o!arjjo no apep erun ~ o 'd1 gg 1 a p oqauep a p ; 1 o apsap
-!u%p ruoa 'soqlaauon sop soqu!s!~so 9s 'sop!no!lsqns weFas s e q s se a orps!ru
' g ~ 18a p o!ejc a p g 1 ap ~ ! ~ u ! A ewsacu oJ~ -sueJa a p solsodru! so anb eu!ruJalap anb
ep p a 3 ouJa~\o=)op e!JelJod q a d sop 'alua.1~03oqunr ap 6 1 ap saeJaf) s a y T j
-es!~slt19a~sacun~soaa sosu so opun9as sep olaJ3aa o opeuo!aaues opua) 'ape1
'anb opueJap!suo=)6!a\6-1y a p e ~ s a S een~s -sa3ely wsonlenh elad '!a? ap elm=)
:B!3U!AOJd SP l t J a 3 JOpWJahO=)0 OrCIO3 msaeau s e m v sep a p ~ e . I B
ruaq 'apuadxa atlb so~!loursolad 'les op alps op ~ e B o --.o.tpq!glwsv3 q op 2 ~ ~ 2 7
e p o ~ep ao13adsu1 o a%a~!p lenb ep sew ?foso/.---(epren9 a ca!JqnJ woa) 11~-73
'emxuo=) ellanbe,p ope9alaa o e u l ~ o j ==='098 1 ap oqunr 3p og soe 'mpep!saa3
- U O ~3s a n b u ~ o aelsa o~!u!do 'o!.~rjauaq -aN sep oSed ou e p e a .Ja.uoa 3 ~ea!lqnd
a l l a n b e , ~a l ~ e nal
d salla uIe!Aap anb 'eqll '~!cu!~dtu! e5e3 e epuazed cp so!aoSa~
ep!aajaJ eu o @ a ~ o p e ~ n a o aop d opus sop o p e l q , p o!JmaJaag a o ~ ~ s ! 0 u!~
-alau-qnS o apualua '~JA![oaii!puo:, ap -cu?luoa as
sope~ap!suoa 01s !a? el!p ep oy5ca!lqnd ellap our03 aluauleJ!alrr! o ~ rlu p ~ e n 3a
ep s!odap sop!aseu s o ~ e ~ a ssop a soqlrj ~ ! ~ d w nwe5ej a a w a p ~ e n 3a w e ~ d w n a
SO anb '9<8 1 3P oqlnl' aP tZ 3P !a? aP e anb ' ~ a a u a l ~ a!a? d epyajaJ ~p oe5na
clJe=) up ;I o g ! l ~ eou ossa~clxa opuas -axa a oluauyaaquoa o wanb e 'sapep!a
'anb oss! ~ o d' a p u e ~ 9F U ! I ~ S e z n p o ~ d -01anv se sup01 e o l u q . ~ o dsorueprreyU.
aluauqunuuu a n b ' ~ e sop alaed errln c 'oyeJ1uoa
saaA!l suossad se m a g o!ujt op eqlI eu w a o$els!Sa? e epol e p e 9 o ~ aa~2581
anh ol!amp o a q o s ' a p ~ a n o q e . a~p) e!a ap 0lSo2tJ 3p 11 3p !37 3P ~?~.IOJU I O 3
- U ! A O J ~ eo 'ep!bnp o p ~ ~ ! a s n as-opua,~
s 013J33a 0 J O ~ ! A Ul3 l?3!d "'11 ']JV
.oess!ruaa ;g
!sazari~s!as e uin ap
'1vgy sapuaN w n 2 . t ~~ 1?$of ) o s a ~ d r o ano o p g o op oesuadsns ;Z
=*298 1 0 3 ~ e j ap
t p 1 [ria 'o5ud !s!aa
'saz 0009001 "!?J ooogz 3P "lnlil lie'I
-aw saJl ru3 ~ 3 ap~ a~narrr~elo2aa7 Jenu :seuad salri!nSas
- w o a soJuauyaaael3sa s!ern a seddeui su ruoa 'apep!g!qudlna ap n e ~ 2a olauj
sopeuo!auaru sop ussawaJ e opna.iap '09 op se!3ue1su~na~!ase a r r ~ ~ o j u o'scp!u a
-!AJas ula sope8a~dmaso~!aacneduly110 -nd o p a s o l u a r u e l n S a ~oayaadsa.~a !a?
equ!g epun2as ap e h o j up oluau~!aaqu a l u a s a ~ d up sao3elo!~ st^ o'gl 'IJV
-oa ereq anf) e ~ u dso!~essaaarrsolnaru!3a~ .cA!laadsa~ o ~ ~ ! n q ! ~ i ncp o a oluaru
-elas3 so u~!ssc ruaq 3 'etrlsaul ep equ!l -e2ctl a oeiiep!nb!q o p d s a ~z!p a n b
ea!aro!~tl ap 01$!u~cn.8 cp sod~o=)salua.1 ossa3o~do a '!a1 ~ o dop!aalaqelsa Jas e
-ajj!p sop e h o j ep secldeu~so 'e!3cia2~u eqnaa ols!2a~ alsa opuenl) 'apcpa!.~do~d
LU03 'Cllar~13~ E\O.~[IV 3p ejJrl!AO.ld s p \eJ ap oess!rusneJl l u e ~ a d o an11 ~ 0 1 sop 3~l e ~
- a 3 JopeuJa.Lo3 o a o b ' ~ s u l u ~ l lan e r p -39 o ~ s ! s aos~ o.\!Iula.I ossaao~do a ~ l r r a
- y e N ep s o ! a o 2 a ~sop oyeIs3'p e y e l a m J!ls!?ra rria.tap arib sao5cla~ s~ ;r/
- a s clad ' ! a ~ - l g a p c y s a S e ~e n s r!puelv !sol!arns
trieay auh e scirad a sosc~tlso 'o~3!nq
-!~lrioa~ e 2 e de ~ a p3s 3nh ap sae!3!pnl
solae no soleJluoa so 's1ualadri~o30 ~ 5 %
-JedaJ r!u '.IB!~!~ouruahap sa,reln3!1aed
sonp!~!pu!so lunh o ~ a doporir 0 ,,'g
!sol!;-~bsrricarJ 3111) u seuad a
sose.rd so '!a? xlsa,p o~uaru!~clruna o~!al
-[I! o t ~ c d~ a w o a u o au r a ~ a p' u ! q s ~ e ~ a f
e os cidadiios porluguezcs na plenitude do prescnte Decreto em diante, pela ta-
de seris direitos, sso admittidos a parti- rifa de 1 3 de Setembro de 18 14.
cipar do goso da dita salina; e sendo Art. 2.' 0 s Tcnentes e Alferes da
cerro que os filhos de escravos liberta- lneslna guarni~iio,que se acharem nas
dos, pelo artigo 1." da citada Carta de circumstancias do artigo antecedentr: se-
Lei, niio ficanl desde logo Ila plenitude riio abonados dos respectivos soldos pela
dos direitos de cidadiios portuguezes: tarifa de 27 de Abril de 1835.
Manda, pcla Secretaria dYEstadodos Ne- Art. 3." 0 s Capitiies da primeira li-
gocios tla Marinl~ae Ultran~ar,participnr nha da mencionada gnal.ni~iio,clue con-
ao G o v e r ~ ~ a d oGeral
r da Provincia de tarem dez annos de s c r v i ~ ocfrectivo
CaboVerde, en] resposta ao seu Officio n'este posto, sern nota, serio declara(1os
n." 140, cle 14 de Junho do anno proxi- Capiliies de primeira classe, e colno taes
mo passado, que Conformando-Se corn a gosariio do augment0 de soldo quc lhes
opiniiio do Ajudante do Procurador Ge- c o ~ ~ l p e em
t e virtude do Decreto de 4 de
ral da Cor6a junto a esle Ministerio, Ha Janeiro de 1837.
por beln Approvar a dcliberaciio que to- 0 hlinistro c Secretario dYEstadodos
mou, dc niio attendcr ;i pretenqiio do so- Negocios da Marinha c Ultramar assin1
bredito Sub-Delegado, por ser des~ilui- o tcnha cntendido e faca cxecr~tar.Paco,
da de funda~nenlo. cm 26 dc M a r y dc 1862.==RI1:I.==JosG
Paqo, em 15 de M a r ~ odc 1 862.- (/a Silvn Mentles Led.
Jose' (/a SiZijn Menrles Len[.
Sendo presente a Sua Rlagestade El- Tendo sido presente a Sua Magestade
Rei, o Ofticio n."48, do Governador Ge- El-hei, o O fficio n.' 3 1 6, do Governador
ral do Estado da India, datado de 4 de Geral da Provincia de Cabo Verde, da-
AbriI de 1860 ,dando varias informa@es tad0 d e 2 4 de 1)ezernbro do anno proxi-
jcerca do logar de Adlninistrador do Cor- mo passado, expondo as duvidas que se
reio da P r a ~ ade Diu: Manda 0 Mes~no Ihe offereceran~ por occasirlo da venda
Augusto Senhor, pela Secretaria d'Estado que fez Egydio Antonio de Sousa, do
dos Negocios da Marinha e Ultramar, patacho portuguez Monteiro I.', condem-
communicar ao dito Governador Geral, nado por innavegavel, ao subdito austria-
em resposta ao seu mencionado Officio, co Salvatore Bonon~o,e sobre a permis-
e para clue o faqa constar ri respecliva siio que este solicitor^ para o dito patacho
Junta dc IJazenda, Conformando-Se corn seguir viagem para Bissau, e d'alli i r com
a Consulta do Co~lselhoUltranlarino de escala para a Ilha do Maio; pedindo o
13 d e Julllo do referido anno, que niio 6 1 mesmo Governador Geral que sejam re-
conveniente q u e o Primeiro Escriviio da solvidas as lliesrnas duvidas para proce-
Feitoria de Dill esteja incumbido da ad- der legallnente nos casos identicos que
ministraqiio do Correio, Inas antes con- por ventura se possam dar para o futu-
vem que esta adrninistra~iioestejaacargo ro: hIanda 0 Rlesmo Augusto Senhor,
da respectin Alfandega, como se pratica pela Secretaria d'Estado dos Negocios da
Marinha e Ultramar, conlmunicar ao dito Ultramar, Manda pels respectivil Secre-
Govcrnador Geral, em resposta ao seu taria dYEstado,declarar 5 dita Junta q u e
citado Ofticio, Confor~nando-Se com o pa- na f6rma da disposi~iiodo artigo 70." do
recer do Conselheiro Ajudante do Pro- Decreto de 30 de Jlezernbro de 1 852, os
curador Geral da Cor6a junto d'este Mi- Juizes de Direito clue siio chamados ao
nisterio, datado de 22 de h l a r ~ oultimo, s e r v i ~ oda Relaqiio devern ser abonados
o seguinte: colno os Juizes do mesrno Tribunal desde
1 ." Que todas as vezes que urn navio (IUC tenham con~pletadotrinta dias de
porluguez, condemnado por innavegavel servico, conlados d'aquelle em clue effe-
ern porlo portuguez, for alli comprado ctivan~entecomecaretn a servir, masque
par es~rangeiro,clue tendo-o depois con- lhes compete tal vencirnento quando niio
ccrlado reclueira vistoria para se conhe- serve111 effectivarnente, inas sb siio cha-
cer da sua navcgabilidade, develn os pe- mados para certos processos, ern q u e ou-
ritos ser nonleados 1)elo Intendente dc tro juiz 6 impedido.
hlarinlla e na sua falta pelo Capitgo do l'aqo, em 6 de Junho de 1862.=Jose
porto, assistindo 5 vistoria o Director da ~'n Silvn Menrles Leal.
Alfandega, ou quetn o represente, e oVi-
ce-Consul respeclivo, havendo-o;
2.' Que os actos dos agrlltes cor~suln- Sendo presenre a Sua Magestadc El-
res d e qualqtier n a ~ i i oestrangeira cocno Rei o Officio 1 1 . 9 6 , de 19 dc Julllo do
tacs s6 dcrcul ser reconllecidos corno le- allno passdo, pelo qua1 o Goverr~ador
gitimos, selldo l)ra~icados dczltro dos seus de Macau submelte i fiegia Confirnla-
respecliros districtos, salvo o caso de ern qiio aA~1'prova@oclue dcu par parte do
c ~ u a l l q ~ logar
er nso l~avcragente, porque Governo l'orlnguez ao novo Regula-
entiio podel-li ser rcconhecido corn0 tal o 111er1to clue llle foi dirigido pelo Consul
agente mais 1)roximo que en1 caso d e ne- dc Portugal em Shangllai para os estran-
cessidade exercer as func~6esclue per- geiros podereln alli adquirir terrenos; e
tencia111 4quelle, corno succedeu no caso Confor~uando-Se0 Mesrno Augusto Se-
e m cjuesliio, eln que oVice-Co~lsiilaus- nbor con1 o parecer do Conselho Ultra-
triaco en1 S. Vicenle, achando-se em marino etnittido a este respeito em Con-
S. Thiago, aonde niio llavia entiio agente sr~ltadc 2 3 de Maio ultimo, Manda, pela
consular, deli alli o passaporte ao rere- Secretaria d'Estado dos Negocios da Ma-
rido patacl~oMonteiro I.", clue hoje se rinlla e Ultramar, participar ao sobre-
chama Amnlin. dito Governador que Ha por beln Con-
Paqo, ~ 1 x 131 de Maio de 1862.- firmar a approvaqiio y u e deu ao citado
Jose' cia Silvn AIendes Leal. Regulamento.
Paso, em 6 d e Junho de 1862.-
Jose' rln Silva Men& Leal.
Sendo presente a Sua Rlagestade El-
Rei o Oflicio de 6 dc Julho ultimo, en1 REGULANENTO A QUE S E REPERE A REGIA PORTARIA
SUPRA.
q u e a Junta da Fazenda Publica da Pro-
vincia d e Angola, deu conta da sua re- I D a mareae&ode Ilmftes.
Por parle de Porlngal. Por parte de Hespanha. Por parte de Portogal. Por parle de Espalia.
1.0 Elvas. 1.0 Badajoz. 1 .e Elvas. 1.0 Badajoz.
2.0 Valen~ado Minho. 2." Tuy. 2.0 V a l e n ~ ado Minho. 2.0 Tuy.
3.0 Barca de Alva. 3.0 Fregeneda. 3." Barca de Alva. 3.0 Fregeneda.
4.0 Villa Real de Santo 4 . O Ayamonte. 4." Vill Real de Santo 4.O Aynmonte.
Antonio. Antonio.
5 . O Braganfa. 5.0 Alcaiiices. 5 . O Braganpa. 5.0 Alcaiiices.
A sobredita permuta@o sera diaria El mencionado carnbio ser5 diario en-
entre as tres primeiras esta~bespostaes, tre las tres primeras administraciones
e tres vezes por semana entre as duas ul- de correos, y de tres veces por semana
timas, ficando entendido que, alem d'es- entre las dos ultimas, en la inteligencia
tas, podergo outras estac6es trocar ma- de que ademas de estas, podrsn otras
las entre si, quando n'isso conviere~nas oficinas cambiar paquetes entre si, cuan-
administra~6esdos correios das duas na- do conveniel.cn en cllo las administra-
~6es. ciones de correos de las dos naciones.
Art. 3." Alem da p e r m u t a ~ l ode cor- Art. 3." AdernAs del cambio d e cor-
respondencias qiic tivcr logar por inter- respondencia, que tcndr6 lugar por me-
medio das e s t a ~ 6 c sdesignadas no artigo dio dc las oficinas designadas en el arti-
antecedentc, lica ajustado que as admi- culo anterior, clucda col~vcnidoque las
nistra~6esdos correios dos dois paizes po- adrninistraciones dc correos de 10s dos
derfio remetter ~rlalasdc correspondencia paises podrln rcinitir paquetes dc cor-
por via das embarca~6esclue sairern de rcspondcncia par rnedio dc 10s buques
qualquer dos portos de urn dos dois Es- que salgan de cualcluicr de 10s pucrtos
tados para os do outro. d e rlno dc 10s dos Estados para 10s del
otro.
Ilcve pordrn entender-sc clue a obri- Debe sill ernbargo tcncrse cntcndido
gaciio de conduzir malas de corrcspon- que la obligacion dc coiiducir pacluetes
dencia s6 poderj scr ir~ipostatanto en1 dc correspoiidcncia solo l,odr,i imponer-
Portugal como em Hespanlla aos navios se tanto en Portugal conlo en Espafia 5
nacionacs. 10s buc~uesoacionales.
As corrcs~~ondcncias r e n ~ e ~ t i t l apor
s La correspondencia rc~nitida clc este
esta via scr;'co cntregucs ao cscalcr da lllodo s e r j ciitregada a1 primcr botc de
Saudc ou da All'al~dcgn qric prirneiro sanidatl 6 do1 rcsguardo cluc comr~nique
conimunical. corn o nnvio conductor, a con el 1~11clnc conductor, i fill tlc q u c
fin1 dc quc, coin a Lrcvidadc possivel, as con la posiblc brcvcdad la rcciba la ad-
receba a aclministra$o do corrcio do n~inistraciol~ tlc corrco? clel pucrto dc
porto da cl~egada. arri bada.
0 capit50, patrSo ou lilcstrc do uavio, El capiran, patron 6 maeslrc de la
assi~ncolno a tripula$io e passagciros clue navc, asi como la tripulacion y pasajc-
il~fringircrn csra disposiqzo, licarlo su- ros ~ U Cc.oi~lrnengan ii csla tlisposi-
jeitos 5s penas que a I,egislac,.;lo do paiz cion, quedar;itl si~,jctosd las pcnas que
comlninar aos habitantes do ~ncslno. dctcrminc In I>cgislacion del pais lmra 10s
habitantes dcl mis~rlo.
Art. 4." As cartas ordinarias, isto 4 , Art. 4 ." Las cartas ordinarias, esto
n l o registadas, proccdentcs dc Portugal, cs, no certificadas, procedcntes d c Por-
Ilhas dos Acores e Rladcira para Hespa- tugal, Islas Azores y Madera para Espa-
nha, Ilhas Baleares e Canarias ou posses- fia, Islas Ealcares y Canarias, 6 posesio-
s6es hespanholas da Costa Septentrional lies espaholas dc la Costa Septenlrional
da Africa; assim colno as cartas ordina- de Africa; asi como las cartas ordina-
rias procedenles de Hespanha, Ilhas Ba- rias de Espaiia, Islns Baleares y Canarias,
leares e Cana rias ou possessbes hespanho- 6 posesiones espahola5 dc la Costa Se-
las na Costa Septentrional da Africa, para ptentrional de Africa para Portugal, Is-
Portugal, ilhas dos Acores e Madeira de- las Azores y Rladera d e b r i n franquear-
vcrllo ser prcviamente franqueadas por sc ~ r 6 v i a m e n t epor medio de sellos de
meio de s6llos do correio affixados nos correos fijados en el sobrc.
sobrescriptos das mesmas cartas. Art. 5." Por cada carta ordinaria que
Art. 5." Por cada carta ordinaria que haya de cambiarse por ~ilediode las ofi-
houver de ser permutada pelas estaq6es cinas, designadas en el artieulo 2.", y
designadas no artigo 2.", cujo peso nfio cuyo peso no esceda de siete y medio
exeeder a sete e meia grarnrnas ou qua- gramos, 6 cuatro adarn~es,se eobrarti
tro adarrnes, cobrar-se-ha antecipada- prdviamente en Portugal, Islas Azores y
r n c n ~ ecnl Portugal, Ilhas dos Aqores e RIadera cl portc dc lrcinta y cinco rc'is,
R1adci1-ao portc d c trinta c cinco reis, 6 C I I Eslrana, Islas Balcarcs y Canarias,
o crli 13cslmnha, Illlas Bulcares e Cana- y poscsioncs csl)aColns dc la Costa Se-
r:as c ljos.sccsGcs hcs0a1111olas na Cosla l ~ t e n ~ r i o n dc a l Africa cl de scis cuartos.
Scptcr~irioi~al da ilfrica o dc scis cuartos.
Ijclas clue csccdcrcui o dito peso e 11130 Por la q u e csccda dc d i c l ~ opcso y no
passare111d e cjuinzc gramcllas, oito adar- pascdc ( j u i ~ ~ gramos, cc 6scan ocho adnr-
mes, c.obrar-sc-11a ; ~ ~ l ~ e r : i p a d i i : ~cnl~ c n Incs,
~ c sc cobrara 1)rd~ia111cn~c C I I Port u-
I'ortugnl, Iillat; dos ilcorcs c Madcil-a o gal, Islas Azorcs y AZadcra selenta rdis,
porrc dcsctcrlta rdis,c C ~ I Ilcspanha,
) Ilhas 6 cn Espana, ISILISBalearcs y Canarias,
Baleares c (:anarias e posscss6cs hespa- y poscsioncs cspaiiolas dc la Costa Se-
nhojas na Costa Septel~trionalda Africa ptentrional d c Africa doce cuartos, y
o de doze c u a r ~ o sc, assi~nsncccssivamen- asi s r ~ c c s i v a ~ ~ ~ c aumentando
iitc, treinta
tc, a u g m c n t a ~ ~ d o -trinta
sc c cinco rdis em y cinco 1 4 s en l'orlugal 6 seis cuartos
I'ortugal, ou seis cuartos e m Hespanha, en Espa-Fin, por cada s i c ~ cy nledio gra-
por c;lda scte e lneia graulnlas 011 frac- nlos 6 fixccion d c sicte -jmedio gramos,
y2o de s e ~ c 111cia e gramnlas, q u a t r o adar- ctialro a d a r ~ n e s6 f'raccion decuatro adar-
mes 011 f r a c ~ s od c qnatro adarmcs cjuc rncs, clllc tsccda dc acjucl 1)cso.
acresccrem.
T'elas cartas ordinarins, cujo 1)cso 1150 POI*cada carla ordillai*ia renlitida di-
exccdcr a (jici~~zc gra11111~as 011 oito adar- recta~licc~tc par nlcdio d~ 1111~ L I ~Iner- I I ~
~ n c srcmettidas
, dircctan~cntcclos p o r ~ o s cante naclonal desdc 10s puertos d e uno
d c uill p a r a o s d e outro paiz por navios d e los dos paiscs para los del otro, se co-
lnercailtcs nacionacs, cobrar-sc-ha ante- Lrari previamente c a Porlugal, lslas
cipaddnnlcn~celu Portugal, I l l ~ a snos AGO- Azores y Madera, 6 en Espafia, Islas Ba-
res c Bfadcira, o ljorte de tricta e cicco lcarcs y Cariai-ias, y poscsiones espafiolas
reis, c C I ~ Ncspanlla,
I Illlas Balc;~rcsc Ca- d e la Ccsta Seplealrional d c Africa, el
nari;is e possess6cs Ilcspa~~liolas na Custa ~ w r t cdc ircinta y cinco rgis, 6 scis cuar-
Septentriol~alda Africa o d e seis cuarros. tos, cuando cl peso d c dicha carta no
pasc de q u i ~ l c egranlos 6 ocho adarmes.
Hk!as ~ L I Cexcctler.en1 cste peso, c 1120 Por la qile esceda de este peso, sin
p a s s : ~ r c n ~tlc trinta gralnlnas 011 u;ila pasar de trelr~tagranlos, 6 una onza se
onya, cobrar-sc-11a antecipadamcntc err1 cobrarri prkviamentc en Portugal, Islas
Portugal, llllns dos A ~ o r e sc hlaclcira sc- Azores y Madcra sctcnta rdis, 6 cn Es-
tenia rgis, e ctu Hc!j1)alll~a,1lha;i Ba)ea- paiia, lslas Balearcs yv Canarias, y pose.
res e Canarias r: l)osscss6cs llespailllolas siones cspafiolas d c In Costa Scplentrio-
na Cosra Scj)tcutrlonol da Africa doze nal dc Africa doce cuarlos, y asi succsi-
cuartos; c assin) successivanlentc, ail- anl leu-tc a u n ~ e n l a n d o trcinta y cinco
gnlen[ando-sc trinra e cinco rdls c m Por- rkis en Portugal, y scis cuartos cn Es-
tugal e seis cuartos clri IJespanl~a,por pafia, por cada quincc grnmos 6 fraccion
cada q u i ~ ~gl-ammas,ou
ze f'rac$io de quin- de ciuince graolos, 6 scan ocho adarmes
ze granlnlas 011 oito adarmcs, oil fracc50 6 fracciorl dc ocho adarmcs, q u e cxceda
d e oilo adar~llesqilc acrescerem. dc die110 pcso.
A r t . 6." A administra~rio dos cor- Art. 6." La adn~inistracion de cor-
reios de Portugal poder5 dirigir 6 admi- rcos dc Porlugal p o d r i dirigir 6 la ad-
llistra~iiodos correios de Hespanha car- ll~iilistraciond e correos de Espafia car-
tas registadas coin destino para Hespa- tas ccrtiGcadas con destino B Espafia,
nlla, Ilhas Baleares e Canarias e posses- Islas Galeares y Canarias, y posesiones
s6es llespanholas na Costa Septcnt.riona1 espafiolas de la Costa Sel~tentrionalde
-nlaod ua sowed3 o 3 u p iC e1uaaen3 a p e q u e d s a ~m a a ' s e r u r u t l ~o~3 u p a e l I r a
U O ! ~ ~ C J1jJ so1~1e.120 3 u p iC clrlaacn3 a06 -enb a p 0553e.1~ no s e r u u r e ~ So q a a eluar
s!aa 03u!a iC alu!ah a p rlozea g on!lsap -nnb epe3 .lad s!aa o3u!3 a alu!a le2n1
ns else11 aluarolen2! uycan1)ue.g es sop -.rod rua ozq-as-ae~qoasopeoo!auaru sru
-erropnaru eq!aae sosaadru! seruep so? -!3e sossaadru! s!cu~sop e!n1)11saj e[ad
.egeds3 ua .sauraepe o a e n b a a x u p a p 0 ~ 3 a e a jno
osad alsa a p u o ! n a c ~ jo sarrlaepe oalena saruJepe oalelrb a a l u y epen aod S O I J V I I ~
iC aiu!a,i cpen ~ o sdo l ~ e n r sop , g ' 1 ~ 2 n l s!op e q u e d s a ~ma a 'seurruca2 oau!3 a
-.IO<I 113 sorrrc~Sonrr!a iC eluaaen3 ap uo!n e l u a ~ e n h3p O C ~ J U J J 110 se1uu1e.12 03u!3
J~
- 3 C J j lj ' ~ 0 1 l l l ? 0311!3 k ClllaJF113 J0d S!?J a eluaaerrh epea aod s!aa zap 1 c S n l ~ o d
za!p u ~ a c j s ! l c as sse3!p?1~ads auo!aea!gqnd rua oqr1-as-~caqoa sen!po!~ad saoSca!Iq
seJlo A' so!ae!p sol a p 0anbuc.y ga J O ~ -nd se.rlno a saeuaor sop e ! n b u ~ : ~clad j
.ou!xsap nas op
.oo!lsap ns ap oluod oe?ie a $ u a r u e ! ~ a s~odp e a n b u e ~Jas j
01ulicl Ia elserI elnarne!~?~cIu yaeanbney o y a ~ a psaiueaaaru so!Aeu aod no uaaa1
as 'saluexaru sanbnq aod 9 ' e ~ ~ a aj px e!a a p C!AJ O z!cd ~ O J I ~ Oo e n d m n a p sop!^
q ~ o s!e6 d OJIO g orln 3p U C I ! U ~ ~ 3s J 311b -1arriaJ ruaaoj a n b ' s o p e y d e ~ ~ o l n noc sop
' s o ~ ~ I J F . J ~ o ~ u c? S O ~ C I J C . I ~" ~S ~O~I [) C ~ M-eqd
~ ea201ll! 1 ' S O ~ ) C ~ I C J ~ureTas ~ a n b'sos
12'4 'sosa~drrl! ucas ciC 'SOS!ACiC so!3un11t' - s a ~ d u r ![nefas ~ a n b ' s o s !no ~ ~s0!3unuue
'so~naclso,~tI 'so2olglc3 'se3!l~g!~atIsauo!r, 'sol3adso~d'soSoleler, so 'sea!po!.iarl sa?S
-~3!lqlltlS C J l O SO!JC!p S O 7 ,,'8 'JJV -e3!1qntI se.llno a sacuao!' s o ;g . l a y
' o ~ l otap so1 L) yec1 rrrl a p s o ~ ~ a n so1 cI .0.11110 op so c ~ e c lz!ed
a p ~ : ! , ) u ~ p o o ( l s auuslznpuor,
~o a1111 sorll) run a p sol.rod sop u ! n ~ ~ a p r r o t l s aa~p ~SF[ o~
-nq so1 a!) o!parri ,lot1 1:3rrnr~.4 'o!rra.zno:) -cui rnaJ!znprion a n l ~so!Aerr solad eaunu
a ~ u a s a ~lap d ;z 011131~~"~ a c l e aan!) a ' 0 ~ 3 u a a o o 3aluasa.~tle p g; o2!1ae o e l
a p '2.3r!c,) op seu!n!jo sel aalrra ~e.801m u - u ~ al n b a p 'sulern ap caoal a11 sa?5e1sa sep
-a1 apsud 010s scpn,1g!lJa3 suiae3 a p o!q c!,i ~ o .1u2oi d ,131 gaapod gs supcls!%~sex
-urea 13 aul) op!puairia a s , ~ a u a la q a u -.]en 311 essaru3.1 e 3111)o~)!pualua9 4
'UO!3C3!jj1J33 C[ 3p .o1$!2a.1 011 elep ep
eq.333 C I apsap sopuiuo3 'sasau1 s!as 3p sopeluo3 'snzarr~ s!as a p o s c ~ t lop oJluap
O ~ ~ C B Llap I ? ~oJlnap emclna.1 as ou !s 'uo!a cpeuieInaJ cC3s O ~ an11 I zaA crrln 'o~!aa
-esit:rkraput elsa e orpaaap y q e q OM -!p 5,raAcq oFrr opr5es!uruapu! clsa y
-uoIIa'i saIeoJ elr~asas01 -uo113~a p saleaJ
-F13.3{) ' S ! U SO)113!3SOp I!U1 313!S '110!3~~!11elnassa'; a 011133 110 S ! ~ J S O I U ~ Z L I Pa ~ ! U I
-ru>pir: a p erA ~ o t 'e.110 I G I y ~aesSr:tI 'O!A alas. 'opSr:sjurna1)uj ocrioa 'calno y gae2
-e,llsa la O~CJIJ!.IJ.~ ~ S ~ ! C 3s ~ I O!JO~!J
~II -c\I 'oi.ic~Lxa o ol)c\,rJIaa.i a a . i ! ~as O!JOI!J
-.I31 OI{[I;) U 3 ' l i ~ ! . i ~ J ) S ~ ~ lC~[ ~'ad3!1)~3d
ll])b -Jal orn3 ma 'opr3c.1ls!r~!mpc c 'cpc~s!%aa
as Epes!j!lJa:t elJe,> V:III !S Q - l' J J V C I J C 3 CIlill3p C P J 31) ~ ~OSCS 0 s ,'I " l a y
eosarl lens! ap c!a~:u!pao Vosad lcn2! a p c!acu!pao
B l J C 3 CLIll 3p 0 a l l ~ ) l l !fC
~ J3)113~p~10(~~3.1~03
~ 1:lJen \?run a p oc o 1rraprrotlsa.1.103al.rod o
al,rod la s y m ~ ~ ph c' c g e d s ~n3 sal~a.1sop 'oss!,l) rrrale a 'er~ui:cIsa~~ rrra salcaa s!op
a p 9 l e 2 n l ~ o duo s!a.r ua!3 a p alqt:!Jer ap no ' I & % ~ J J O ~ura s ! y r u w ap ox!j o!ur
-n! pepjitrc;, u1 C ~ J I ? J I ~ ! I IJC~ ~ai11al!111a~-ax1 o o~s!Sn.i op o13c or1 nlua1lar11a.1op
la yacjs!lcs epe;,rj!l~aac u e 3 cpc;, -loc] C [ [ - 3 S - - , l K l ~ O JC ~ C ) S ! . ~ J J E ) J C 3 Cpe3 J O J
.caapr:jy. d saJozv s e l s ~' l e 2 n I ~ o d ouil -cJ!apejq a saa
-sap rror, scpeagyJaa sel.ier, ~ e % n l a o da p - o S y s o ~ s ~' lqel2~n i ~ o dcaed orqlsap mo3
s o a u o 3 3p uo!aeals!rr!rupe el g ,I!I!UI scpc)s!Sa~s e ~ a e al c 2 n l ~ ao p~y aa113rua~
-3a y ~ p o t lc g e d s > ~3p soauoa a p u o p e a ~ y a p o d u y u c d s a ~np so!aaao3 sop og5e.11
-s!n!rupu u1 a l u a u i c ~ o ~ d ! 3 iCa ~ ! e a ! ~ j v -s!u!urpc e a1uarueaoad!~aa a !e3!ajy e p
cliiatro citartos por cacla vinte e cluarro gal, 6 cuatro cuartos por veinte y cuatro
adarrnes 011 fl-acg.50 clc ~ i i l t ee qiiatro a d a r n ~ e s6 fraccion de veinte y ctiatro
adarmes. adarmes en Espaha.
Arl. 9." 0 s periodicos c inais objectos Art. 9." Los peri6dicos y demjs ob-
de que trata o artigo 8." dcverlo ser cin- jetos, de que trata el a r ~ i c u l o8." deben
tados de inodo qne se poss;ltrt facilrnente dirigirse bajo frr,jas, dc Inanera que pue-
cxaminar, e nlo conterlo papel algum dan ser faciln~ente reconocidos, y no
estranho siia publica~iio,ncm palavra contendrjn papel alguno extraiio 6 su
ou signal manuscripto, salvo o nome da publicacion, ni palabra 6 signo alguno
pessoa a quein fore111 dirigidos, a tcrra manuscrito fuera del nombre de la per-
da sua residencia c a indica@o da siia sona A quien se dirigen, cl punto de su
n ~ o r a d a :os qile ijiio reunircm cstas con- residencia y las seilas dc su habitation;
dicbes ficarfo rctidos nas cstaq6es pos- 10s q u e no rcunan estas circunstancias
taes em clue tivercm sido encontrados se detendrjn en la ofjcina de correos cn
ate cl11e sejam f'ranqiieados como cartas, quc hayan sido depositados, hasta que
a ciijo porte em tal caso ficam sujeitos. sean frariclueados cotno cartas, 6 cuyo
p o r k en tal caso cluedan sujetos.
0 s livros, follietos e orttros i~nprcssos Los libros, follctos y demtis impresos
nGo mencionados expressainente 110 ar- que 110 se liallan expresainente nlencio-
tigo antccedeurc, assi~ncoino os dcse- nados cn cl a r ~ i c u l oprccedeute, asi c o ~ r ~ o
nilos, csraii~pa.;c papeis dc 1111isicaqiie 10s dilr~~jos, cstampns S; papeles de inu-
niio fizcrcri~palZLcdc a l g u n ~ apublicaclio sica que no formen parlc de un peri6-
periodica, clucr sc,jnln impressos, (1ilcr li- dico, bien sean itnprcsos, litografiados,
t l ~ o g r a ~ h a d oous aiirogmpl~ados,nlo po- 6 autografiados, no podrtin ser transpor-
deriio ser trans~)ortados nas 111alasda cor- tados en las balijas de lo corresponden-
respondencia, e continiiariio a ficar su- cia, y continuar6n sujetos ;i las disposi-
jeitos aos direitos dc alfandcga. cioncs de 10s aranceles de las aduanas.
Art. LO." As amostras de fazcndas di- Art. 10." Las inucstras de inercan-
rigidas de 11u1 para o outro paiz sera0 cias dirigidas de uno A otro pais se fran-
franclueadas previamente eln Portugal na quearAn prdviarner~te 6 r;)zon de veinte
rasso de vinte c cinco r6is por cada quin- y cinco reis por cada quince gramos 6
ze graun~nas011 fracclo de cluinze gram- fraccion de quince graliios en Portugal,
inas, e ell2 Mespanl~ana raslo de quatro 6 de cuatro cuartos por cada nledia onza
cuartos por cada meia o ~ i pou frac@o 6 fraccion de tnedia onza en Espaf~a.
de meja o n p .
Para cjue as ati~ostrasde fazendas pos- Para que las muestras de rnercancias
saln ser devidao~enteespedidas 6 indis- puedan ser debidamcntc cspedidns, es
I~ensavelque 11170 tenham valor algum, indispensable que no tcngnn valor algu-
que sejarn cintadas ou fechadits de lnodo no, clue este'n cerradas con] fajas, 6 d e
clue possan ser facilmente recoohecidas, modo qile puedan ser facilmente reco-
e que niio t r a g a ~ nescripto mais do que nocidas, y que no contengan cosa algu-
o nolne da pessoa a cjuem forem dirigi- na manuscrita 6 no ser el nombre de la
das, a terra da sua residencia, a indica- persona, a quien se dirigen, el piinto de
$50 da sua morada e as marcas e nume- su residencia, las sehas de su hahilacion,
ros de ordem. y las marcas e nhmeros de orden.
As anlostras q u e n8o r e u n i r e n ~todos Las rnuestras que no reunan todos 10s
os requisitos acima indicados, mas s6 os requisitos indicados, pero si 10s dos pri-
dois primeiros, sera'o retidasnas e s t a ~ 6 e s Ineros, se detendrin en la oficina de cor-
poslaes em que forem lan~adas,at8 q u e reos en q u e hayan sido depositadas, has-
86 '111 '?oh-'AON '38?-'ul?n '3 oa '?og
se[[!lug se[ eaed c a y j g ap le?uap!aag seqpluv se e ~ e de a y j v cp leluap!aao
elso3 el ap sesali.8n1aod sauo!sasod syru elso3 eu sezan3nl~odsa_ossassod s!eur a
-ap S apJaAoqe3 ' a ~ a p dc samzv ~ selsI apJaAoqe3 ' c ~ ! a p e ja~ sa.109~sop seyII
'[e3nlaod ap ep!padxa e!mapuodsa~~oa'[e3niao,[ap scp!padxa se!3uapuodsa~~o3
el J"3ed aqap anh sa~aodsol 'opaanae se ~ e 3 e dtuaJaaap anb s a l ~ o dso ruaJcx
unmoa ap ' ~ e [ g eeed sepez!aolne uep -rj 'op~oaaemnmuloa ap ' e ~ e dsepesyola
-anb cgedsg a p d 1 e 3 n l ~ o dap soa.1~03 -nc we39 e q u e d s a ~a 1 s 3 n l ~ o dap so!aJ
ap sauo!oeJls!u!rnpe se? +; - 1 ~ g - J O ~sop sa~5e~ls!u!rxrpe s g ;p 1 . l e y
eseuenpe a p s a [ a ~ u e ~sole 5 so~arns .c3apucjp ap
ualleq as anh so.110 e~a!nhsa[eua 9 J O ~ sol!aJ!p c so~!a!ns ~ a n l ~ s a e nsoJlno l~ no
-ea ap solarqo n 'so~au!p e3ualuoa anb J O ~ B Aap so~m!jo'oe!aqu!p opualuoa c w
e u n ~ l ~ ! ~ u a p u o ~'uo!3e!pauTs a ~ ~ o ns~ -n3[e e!3uapuodsa~~o3 'o!paw~alu!ap ,I!,\
ap u a y s as atlb so1 J: g 'sas!ecI sop so[ -Jas anb t! sailanbe e ~ e dno 'saz!ed s!op
ap oun y ouysap uoa ga!i!mpe c y e d s ~ap sop urn e ouysap moa gJ!lyrupe equcd
d p 3 n l ~ o dap soa.1.103 3p s a u o ! ~ e ~ ~ s !-saHr r a ~eSnleodap so!aJJoa sop sao3c~ls!u
-!mpe sop sel ap e r r n 3 u ! ~o * g j3.1g -!u~pesenp sep erunquaN ;g j -1eg
.sosa~du~!
~
s o ~ l od S O ~ ! ~ F ) TapJ ~'op!nbq osatl 'eaq .sossaadm! s o ~ l n oa s o a p
I ~ ~ ~ 3~ 'op!nh!~osad 'eaq!~emn 'seur
-!I eun ' S O U I F J ~ u~uaqaod S O I U ~ ! ~ O J -o!aaJ
epca JOJs a [ c a ~sop L ' S C I J B ~ ;)p 'op!nh!~ -u1ea3 uluaJ!o a selua3o~lenb~ o saleaJ d
osad 'ezuo eun 'soruea3 elu!aJl e p w ~ o ds!op 3p a ' S C ~ J B J ap 'op!nb!~ osad 'e5uo
saleaa sop ap pepyuea cl 'rro!aerr CJIO U U ~ I'IS C I I I I ~ ICI[I!J~ C . ~ . ~epca ~ o salcaJ
d s!op
~ o doperroqr: cas on o r p a ~ a palsa an11 ap s ! ~ u e n hu 'og5cu e a ~ n o. ~ o dopeuoqc
a~dula!s' o l ! s r r p ~ap
~ o r p a ~ a pap 0[111!1. elas o ~ uo)!aJ!p alsa an]) a,rdmas 'ol!s
53 'eucdsx ap e[ 4, l e 9 n ~ ~ oap d soa.1.103 - U C J I ap oI!aJ!p aod c r l u e d s a ~ap !: 1e3n1
ap uo!aeJls!u!mpe el g ~ e 3 c d e!ec!paru - J O ~ap so!aaJoa sop ogSc~~s!u!rupe u e~eS
-Jaw! a p aaa!s e ~ ~ e c l ssolcn3 a sol p 'sas -ed 'o!pamJalu! ap J!aJas e q u e d s a ~e anb
-!ed sol d lc3n1~0,l aJlna epc!qrr~c~ aaanj e saz!ed so a 1 e 3 n l ~ o daJwa scpelnui~ad
'sopca~aa salanbed rla anh e!mapuodsa~ ulaaoj s ~ p e q a ascleul j uia anb 'su!auapuod
- ~ o ae[ ap a ~ a o d s u e la
~ l JOJ o'z 1 '3~g -saa.103sep a ~ ~ o d s u c .013~1 r l "'2 1 .IJJT
.ca!Jq!lJ ns d alual!uraLI pep!Jolug .aluallawaJ a p e p ! ~ o l ~ nep g w!.lqnJ
CI ap oa1cIuia p p uo!aou3!sap el ~ o alsa d elad a o3aadma op 0?5err3!sap elad epyd
as~!ldnscapod le!ago ollas ap wlej g -dns Jas yapod le!agjo o11,as op eqcj v
.uapaao~danb ap eu!ato CI . w a ~ a p a a o ~adu b ap o g 5 ! ~ ~ e dno a ~apep
ap 9 'pep!~oxng ~1 ap ollas la aJqos la -!Joxang e p oll,as o 01d!a3sa~qos ou uies
ua adme~saas anh d 'aa~arael anh eu -eJl anb a6Jaa.xaxac anb eossad ep amou
- o s ~ a del ap aJqruou le ou L p e p ! ~ o l m g oe osu a apcp!aolang g u~eT!~!pas anb
e[ y uef!~!p as aub ' e ~ l oe~eclpep!Jox ' e ~ l n owed apl?p!~ol31iyerun ap tueCas
- n g eun ap ueas anb a.xdma!s 'oun3[e anholuelrnoo ' 3 l ~ o dap se3ue.q san9a.11
a l ~ o du!s u g ~ c 9 a ~ l u6aupJ!padsa as anh -ua a sep!padxa o y a s saeub se !sae!3gjo
saIe!ago so9a!ld as~!3!~!pu y p o d 'sopel se!arrapuodsa~~o3 !s a a u a .1!5y!p 0pJap0d
-sz sop SO[ap seJaJuoJj sel a p saJel!l!m sopels3 s!op sop s e ~ ! a ~ u osep y saael!l!w
sale!a!pnc s e ~ow03 !se 'sa~!b!a sa.lo!J a se!~e!mpnr 'se~!le~ls!u!Lupe s a ~ o ! ~ a d
-ados sapeppolng scl an11 op!aalqelsa -ns sapep!~olanvsc anb op!aalaqeIsa earj
epanb 'sas!ed sop sol aalua saluaS!.t sop 'saz!ecT s!op so a a u a salua3!a sopcleeLso
-ete.q, so1 ~ e 3 n luep anb 4. soxunse sol ~ e 3 0 1m a ~ a panb e so!ao3au sop alua!p
ap oyaedsap ~o!arrr la eJed ; 1 1 'IJV -aclsa oldmoad s!em cJed ; 1 1 'IJV
.sela[ns uepanb osea [el ua a ~ ~ oSna o d .se~!a[us rriearj osea ma a ~ a o d
4. ' s c l ~ e aoruo3 sepeanhuey uuas anb el ofna e 'sel~enouloa sepeanhue~jmecas
hespanholas, e reciprocamente d'estas espaholas, y reciprocamente de estas
para aquelles paizes; benl corno os por- para aquellos paises; asi como 10s portes
tes das corrcspondencias que forem ex- de la correspondencia que se expida d e
pedidas das possessijes porluguezas na las posesiones portuguesas d e la Costa
Costa Occidental da Africa para Hespa- Occidental de Africa para Es[)aAa, Islas
nha, llhas Baleares e Canarias ou posscs- Baleares y Canarins 6 posesiones espaho-
s6es hespanllolas na Costa Septentrional las de la Costa Sep~cntrionaltle Africa,
d a Africa, e vice-versa d'estes paizcs 1)ara y viceversa de estas para las posesiones
as ~ o s s e s s 6 c sporlugnezas na CosLa Occi- portuguesas d e la Costa Occiden~ald e
dental da Africa. Africa.
Art. 15.' PcBas corrcspondencias clue A r t . 1 5 . " F o r la correspondencia clue
por via de F o r ~ u g a fl o l - a l renletlidas
~~ en] se remita en bali,jas cerradas por la via
malas feelladas d e Hespanha, l l l ~ a sBa- de I'ortugal desde Espaha, Islas Baleares
leares e Canarias ou possess6es hcspanho- y CanarIas, 6 posesioncs espaholas del
las na Africa Septcntrional para os paizes norle d e Africa con destino 6 10s paises
do U l ~ r a t n a r 011 , d'estes para Hespanha, d e u!trarn:~r, 6 dc c s ~ o sd Espana, Islas
IBhas Balearcs c Cauarias ou possess6es Balcarcs y Canc~rias,y posesiones cspaho-
hespanholas ila Africa Scpten~rional,pe- las del norte d c AS~.ica, [)or 10s paquetes
10s p a q i ~ e ( e das
s carrciras transallanticas de vapor de las lincas transallallticas
a c t u a l ~ ~ ~ e csLabclcciclas
~ite, 011 cluc de fu- a c uallnente
~ establccitlas, 5 qcle se esta-
tilro se i.atal~elccc!.~i:;, pagar6 a a d n ~ i - blezcan en lo sncesivo, pagar6 la admi-
nistragiio dos corrcios de Hespaillla 6 d e nistracion de correos de Espafia 6 la d e
Portugal clrlalroccnlos e cincoenta reis Portugal cualrocientos cincuenla reis por
por cacla irinta granlnias, ou uma onga, cada treinta granlos, ci una onza, peso
peso liquido, dc carlas, c cento e novenla liquido, de carlas, y ciento noventa r6is
rdisporcada quatroeentaseoi tcnta grarn- por cada crlatrocien tos y oelrenta gramas,
mas, ou uma libra, peso liquido, dc pe- una libra, peso liquido, d e pericidicos y
riodicos e outros i~rlprcssos. dem6s inipresos.
Quando porem tiles correspondencias Sill einbargo c r ~ a n d ofuerc conducida
fore111 col~duzidaspor navios n~ercantes, esa correspondencia por buques mercan-
a adrninistrac80 dos correios de Hespa- t e s , la administration tle rsorreos d e Es-
n l ~ apagarh 6 de Portugal, por d i r e i ~ od e paha pagar5 d la de Portugal, por dere-
transito, noventa rdis por cada trinta cho de tr5nsit0, n o ~ c l l r ar6is por cncla
gramlnas, un!a o n y , pcso Iicl~~ido, dc car- treinta gramos, una onza, peso liquido,
~ a por cada cjuaLrocentas d e cartas, y noventa rdis pol- cacla cua-
t a s , e ' ~ ~ o \ . c nreis
e oitci~iitgralllnlas, 11121;~libra, peso li- trocieutos y ochen(a glvamos, rlna libra,
q u i d ~ dc , per iodicos e outros i~npressos. 1xso liquido, dc peri6dicos J de111lisim-
presos.
ArL. 16.\iis corresponderlci;ls:~drc~s lnal en- A r t . 16.' La corrcsponde~~cia ma1 di-
caminbadas, oti dirigitlas a pcssons cjuc ti- rigida, 6 dirigid:~A personas rlue hayan
vereiu mudado de rcsidencia, scr5osein de- rariado d e damicilio, sc clcvolvcr6 reci-
mora algulna reciprocatuente cievolridas. procalnentc y sin clclacion.
As car(as orcli~~:lrias ou rcgisladas, e Las cartas ordinarias G cer~ificadas,y
os periodicos oil i~upressoscaidos ein re- 10s ~ e r i 6 d i c o se iinl!rcsos ~.ezagadospor
fugo por t1u'alqirer motivo, sera0 devol- cualquier motivo, sc dc~olverdnde uno
vidos de ilm para o outro paiz nos pra- h otro pais en 10s pluzos y cn la forma
sos e do [nodo rlue entre si combinarem q u e determinen las adnlinis[raciones de
as adminis1rac6cs clos correios dos dois correos de 10s dos Estados.
Estados.
Art. 1 7 . O A adnlinistragzo dos tor. Art. 1 7 . " La adrministracion de tor.
reios de Portugal pagarh a dcspeza do reas de Portugal pagarfi el gasto de t r w s -
transporte das iualas ate Badajoz, Tuy, porte de las balijas hasta Badajoz, Twy,
Fregelreda e Ayaillionte; e a administra- Fregeneda y Ayammon~;y la adminis-
$50 dos correios de Bespanha pela sua tracion &correos de Eepafia por su pame
parte pagar5 a despeza do transporte das paga.rh el gasto de transporte de las ba-
rnalas a t e Bragan~a. lijas hasta Braganza.
As aclrninistraciies tEos correios de Por- Las adn~inistraciones de correos de
tugal c Hespanha com~nunicariiouma 5 Portugal y de Espafia se comunicarQnre-
outra as lloras a clue deverem ser rece- ciprocarnente las horas 6 que debersn re-
bitltrs e entreglres as rnalas nas respecti- cibirse y er~trcgarselas balij:!s en las res-
vas estaq6es postaes. pectivas oficinas dc correos.
Quando se reconhecer a necessidade Cuando se reconozca la necesidad de
de estabelecer novos pontos de communi- estatdecer llrievos puntos de comunica-
caciio, as duas administra~besconcorda- cion, se pondrin dt: acuerdo las dos ad-
riio no n~odode ser satisfeita a despeza ministraciones acerca del modo en que
que d'isso resultar. se satisfarh el gaslo que de ello re-
sulte.
Art. 18." Cada inns das duas admi- Art. 18.' Cada una de las dos adrni-
nistra~6esarrecadara em proveito pro- ilistraciones guardarj para si el producto
prio o producto da franquia das cartas, del franc~ueode las cartas, peri6dicos 6
periodicos, i~npressose arnostras de fa- impresos y rnuestras de mercancias, asi
zendas, assim coino o prcmio das corres- como el d c 10s derechos dc certificado
pondencias registadas que enviar 5 outra. que perciba por la correspondencia que
relnita 6 la otra.
Art. 1 9 . O As duas adrninistra~besfi- Art. 19." Las dos administraciones
xariio de commrlm accordo as condicaes fijarjn, de comun acuerdo, las condicio-
segundo as cjuaes poderiio ser permuta- nes hajo que podrin carnbiarse 6 descu-
das entre as mesrr~asAdministra~6esas bierto entre las rnismas administracio-
cartas e impresses avulsos, originarios de nes las cartas B impresos originarios, 6
paizes estrangeiros, que se servirern do con destino 5 paises estrai~jeros,que se
intermedio de urn dos dois Estados para sirvan de la mediacioil de uno de 10s
se corresponderem corn o outro ou corn dos paises para corresponderse con el
destino para os mesmos paizes estrangei- otro.
ros.
Art. 20." As correspondencias dirigi- Art. 20.' La correspondencia dirigi-
das de urn para o outro paiz, na confor- da del uno para el otro pais, de confor-
midade das disposi@5es da presente Con- midad coil las disposiciones_delpresente
venciio, seriio entregues em Portugal Convenio, se entregarj Q domicilio, en
livres de qualquer pagamento pela dis- Portugal libre de derecho de distribucion,
tribui~iionos domicilios; em Hespanha y en Espafia tnediante u n cuarto por cada
pore'm cobrar-se-ha um cuarto por cada carta de las que fueren distribuidas.
carta assim distribuida.
Art. 2 1 . O As administras6es dos cor- Art. 2 1 ." Las administraciones de
reios dos dois paizes estabeleceAo de corn- correos de 10s dos paises arreglarhn, de
murn accordo o mod0 de processar e li- comun acuerdo, el rnodo de formaryli-
quidar as contas a que der logar o di- quidar las cuentas Q clue dd lugar el de-
reito de transit0 das correspondencias recho de trjnsito de la correspondencia
dos paizes ou para os paizes que se ser- de, 6 para 10s paises que se sirvan de su
yirem do seu intermedio, e o saldo s e r i mediacion, y el saldo se satisfarj: cada
pago aos trirnestres pela administractio tres meses por la que resulte deudora.
devedora.
Art. 22." A presente Convencgo s e r i Art. 22." El presente Convenio se lle-
levada a effeito no dia que for designado varQ Q efecto desde el dia que designen
pelas duas administraq6es dos correios las dos Administraciones de correos de
d e Portugal e Hespanha, e contirruarj: em Portugal y de Espafia, y continuarj. en
vigor ate q u e unla das duas altas partes vigor hasta clue una de las dos altas par-
contratantes tenha annunciado j: outra, tes contratantes haya anunciado Q la otra,
com um anno d e antecedencia, a sua in- con un afio de anticipacion, su intencion,
tenego de dar por finda a nles~naCon- de darlo por terminado.
ven~iio.
Art. 23." A presente Conven~iioser5 Art, 23." El presente Convenio serj:
ratificada, e as ratificac6es se trocariio ratificado, y las rati ficaciones se cangea-
em Madrid con] a maior brevidade pos- rj:n j: la mayor brevedad en Madrid.
sivel.
E m testemunho do que os Plenipoten- E n f4 de lo cual 10s respec tivos Pleni-
ciarios respectivos a assignaraln eln du- potenciarios lohan Gr~natlopor duplicado
plicado e sellararn corn o sc^llo clas suas y han puesto en el el sello de sus arrnas
armas, em Madrid, aos 8 dias de Abril en Madrid, j: 8 de Abrilde 1862.--Luiz
d e 1 862.=Luiz Augusto Pinto rle Sove- Augusto Pinto rie Soves.al.=(L. S.) =Sa-
ml.=(L. S.) =Snturnkno Calleron Col- Colhntes.= (L. S.)
tu?./zino Calrdel-o~~
luntes. -=(IJ. S.)
/ -
Vencimento mensal em moeda forte
Gratificat6es
de
-..-
Nomero
-
prorincia
as
--- -- -----
Physico-m6r, Medico 011 Cirurgiso.. TenenteCo130nel. . 481000 306000 501000 i I Z 1 - -
Cirurgiao m6r, iden1 .............. Major .......... 45C000 25d000 458000 1 i 1 1 i i
Facultativos de i."classe, idem.. ... Capitao. ........ 24$000 202000 '103000 2 4 4 4 1 I
Facultativos de 2.a classe, idem.... Tenente.. ....... 226000 201000 40$000 3 6 b 6 2 -
Prinleiros Pharmaceuticos ......... Capitao. ........ 24P000 206000 408000 1 1 2 i 1 i
Segundos Pharrnaceuticos. ........ Tenente ......... 228000 10,4000 306000 3 3 4 2 2 -
Secrelaria d'Estado dos Negocios da Marinha e Ultramar, 23 de Jnlho de 186%.=JosB da Silva Men-
cles Leal.
a
eln tal caso a referida Junla de Fazenda que Lhe represc tou a b r e c ~ i i oda Com-
expeca as con~enientesordens 6 Com- panliia IJniiio llle anti], pedindo que os
~nissiioFiseal de Guine, para clue por vapores da ~nestna on~panhiaseja~ncon-
conla da Fazelicla f a p ad~ninistraros siderados como paquetes; e Tendo em
rendimentos das referidas Alfandegas, vista a ilnporlancia das linhas de nave-
havendo-se n'este negocio c o r ~ omelhor gaqiio clue esta enlpreza explora: Ha por
entender para os interesses da lneslna b e ~ nDeterminar, q u e nas capi tanias dos
Fazenda, lnas de accord0 com a sobre- portos em que tocarem os referidos va-
dita Junta, clue dar6 a este sespeito as pores, sejati~ estes considerados colno
ordens qrle jrilgar convcnientes, e pres- paquetes, para a maior brevidade nos
tarh todos aquelles auxilios que forem respectivos despachos e visitas.
neeessarios para o ~neIhorservico e fis- 0 que, pela Secretaria d'Estado dos
calisa~iio,inforlnando c~uantoantes por Negocios da Marinha e Ultramar, se com-
i o u ~ ! l l noqlnf a p 5 .oxaaaaa alsa,g ,- I o8!1ae ou ep!xqaqel
a p !a? a p ejae=, eu sua!lqntl seailo c ~ c d -sa e!auapaaaacl a p rrlapso elad epeln8a.1
epeu8!suoa s!?a 0 0 0 $ 0 0 0 : 0 ~ ;a p ~4.13.iep y a s elunp ep e!auap!saad e ' a o p e u ~ a ~ j q
a!es ezadsap e.i!lnadsaa e osea alsa'u Baas op oluaru!padru! no ellej CN nu'^ 'lw
-ap ' e ~ q oup!pnlle e ep!r~~arroa no cpe5ari1 -soa!aar~osarlj,s o o' )/
-oaaaa!lsa ogn eprr!e r u y o d as a n b ,;z iseluny scp!aajaa sep sal:a!aas~so ,-g
iseaejed 0 0 ~ : ~ i teunqlal
a p e~jlj!3 epea!pu! y axe ol!aj Jaa!i 9s ,s.l[a allanbc JaAnoy oerl a n b rua s e l l a n b ~ ~sa.1 u
ruoa a n h ezarlsap c cpes!lcSal a ' P ] ~ ? J ] 3s -ope.rtlaoad sotusaur sop s o p e % a l q ~qo a
an11 a p 'eaqo e epeaoadde en9 a 1 1 0 ,. 1 'epuazed E P a ~9.103e p saaopeJriaoa,[ so
:salua!ua.iuoa s u g '0,.5e1a~ erl apuo se!au!.ioad seN "-6
a oxuan~!aoquoanas ~ a e d' n e a e ~a p . ~ o p ! l a 3 3 a o p ~ r r a a ~ oi oa!p!saa ~
-euaaho3 o e ~ e a ! u n r u u ~ o'zarr~ a a l u a ~ ~ oaan h w a ellanbe aas apuajua as a p m h
o p ,. j o p ellnsuo3 ma opep ou!aeuleaqn o q e 3 ap c!au!aoad err a n b ' e a ~ e r u o 3uayo
oqlasu03 op aaaaaed o ruoa as-opuerr~aoj -adsea ep o l ! a a ! ~ a p saz!nf so <se!au!a
- u o ' J ' J B w c J $ ~ ~ ~ 3 EYU!JCK Cp S O ! ~ O ~ ~ N S-oad O ~ s e ~ l n osen !epueoy a e o 3 a p sae3
opels3,p e!aejaaaas elad ' ~ o y u a solsnS -elax sep saiuap!saad so 'elo8uv a p 1313
- n v o ~ x ~ s a0 f e l ~ [ ~ qio~uarue5ao
q o.i!13atl -[l~AOJ$CLI 3 C!pU.[ ep OplelSg ON ,'I
-saJ op oe ao!aaju!'se3clcd O O E : ~a p 05aal :sop
01" c e p e ~ e ~ l u o!oj a caqo lenb e 'saruog -;uS!sap ox!eqe O ~ A3111) ma wapao elad
els!ldua oeof e saluaa~1a1aad$use3 o.r.ten1) ' ~ o p e u a a a 0 3 op s!odap oluasse oyaerrr
sep nulnbsa !: orrJa'io3 op o!nelcd o -0: s e u ! ~ e r r ~ c a se!3u!.io~d l~n scp Epuazed
apsap ' ~ e r ~o reactl enJ c J C S J E a~p~ E J ~ O a p s c l r ~ n rs r ; ~sauSoli s o ,. 1 o S ! l ~ v
I: e p e ~ o a d d easso] a n b opi[!paci ' 0 9 8 1 "I :alr~!nSaso Jelaanau
oqlr'r a p &z; a p o p w c p 'nmqc a p ouJaa 'opug o a ~ ! x o ~ ourre il op olsoSv a p o g
- 0 3 op o q 1 3 ~ o~p 3'59 ;u o i . ~ g oj ~ 1 3 ~ a p orrjJcalealln oqlasuo3 op u ~ l n s u o 3
-la a p c ~ s a S e Gl ~L I S e aluxa.1~1O ~ L I ~ S E mo3 a ~ ~ - o p u e r ~ ~ o'ruaq j u 0 3aod !aH
:saaopeuaab
- 0 3 SOP o l t ~ a u ~ ! p a ( Tno~ ~ellej ~ ! ccu 'soclaoa
' I D 2 7 J'2p213fl 1112125' 2)p -7SOJ' sollp sop ejaoap!saad c aradmoa rrianh
-=-2;gs E a p O ~ S O S V a p 5 ma ' o h d u 01 jn!lcIx3 OPOIU J O ~~ e u ! r u ~ a l aajrla!u p
.aaaaaca ella a n h a p 0 ~ 5 3 a ~ o a t-a,iuo3 I eruaqj ,jenS! a p oprre,Iap!suo=)
a so!l!xnc so a l s a ~ daq[ ' S ~ ~ ~ E L U J O sal ~U! iselunr senlsaul
-ua!uaarroa se apepa!aos el!p up surj sop sc n a a a ~ a q e l s aa~n b ' ~ g g jap o.I!auer
eaaaay Jalqo a p s!odap 'eloSuv a p c!au!.i a p g j ap 0 ~ a ~ 3 a (op ] .'z; 08!ye op o!5e.1
-0.16 up I c a a 3 aopeuJaaof4 o anh ' ~ e t l l c ~-cl3ap l ma 'sen!.lcrueJlln se!3u!aoJa sep
- i n a e r i u ! a e ~ep sojaoSax sop o p e ~ s a ~cpuazeLq ~) ap selunf sen s a e 8 o sop ~ e!auap
e!~elaaaag elad '!ag-l;q a p q s 3 . d ~ciis ~ - a m i d a p m a p ~ oe aluamcacp J!uyap a
epuerq i~asaclup ~!alsr;pu!cu 'sapnmvs ~ c x go5!aaas op apep!aclu%a a e3rrcuap
-SOIp 3p Ola!.[xS!(J ou 'ruaau83adru3 as 3p -.lo eoq y ~ a i c s r ~ a d s ! OpIIEJap!SU03 p~!
u ~ og ruoa apepa!aos clun operu.Ioj solipla
-!pu! soalno a s a u n ~o3s!aue~,l opna,jJ
-acl!,~rr!~d a ailiorlL -S3 'eloSuv a p saaop
- c n . r a ~ o 3soe roe~!patlxa as s e a ! ~ n a p ~
'12.'" ssal,uafl Vfl].L,y ?I/] ' I D 2 7 Sc?/IU2H 2.';2j'!S i'7p ?SOf
? J ' o ~ = = = . I ~ ~ u -1- 3p z ; ~O s~ S O ~ ap
V L rna = = = - ~ g sa~p O~SOBVa p g m a ' 0 5 ~ 6
o3ed .Jelnaaxa e 5 y 3 op!pualua ru!ssc - s o l ! a ~ ~ a s s o p ! ~aa polrraru
e q u a l o aemeal1n a equ!.iem e p so!aoSa~ -!,?aquoa nas eaed ' a p a a ~oqe=) a p e!a
sop opels3,p o!aelaa3as a o a l s ! u ! ~0 -u!aoad e p 1e.133 JopuuaaAo3 oe ea!unru
-752-
* 3." Quc em casossirnilhantes dereriio ma Provincia, as inoedas de oiro e prata
s e n ~ p r eobscrrar-se as for~rialidadcsda de outros paizes.
Lei, devendo igualmente, quando se jul- Art. 2." Fica revogada toda a Legis-
galb lliais vantajoso, levar a effeito taes lac20 em contrario.
oljras por conlrato, scrern estas arrcma- O Rlinistro e Secretario d'Es~adodos
t a ~ 6 c sell1 hasta publica. Negocios da Marinha e Ultramar o tenha
k'n~o, en1 9 de Agosto de 1S62.= assim entendido e f a ~ aesecutar. Paco,
Jose! (la Silvn Metzdes Lcnl. em 3 0 de Agostode 1862.-=REI.===,/osc'
cln Silun Mencles Lend.
'
Marinha e Ultramar, cm 28 de Outubra scu estado em relacgo ao edi ficio, camas,
de 1 8 6 2. =Jose' r/n Silzin Mentles Leal. roupas, utcnsilios, instrumcntos e appo-
silos cirargicos;
Inslruc~8esque as Juntas de Saudc Pub1ica;devem~se- 2.' Informar sobre o numero dc em-
gnir 110srelatorios quc ll~csirlcumbe o artigo 12." pregados, sua moralidade, capacidade,
do Regulameuto Geral do servi~ode saude das Pro-
vi~~cias
I!l trau~arinas.
Iiabilitaq6es e natureza do seu s c r v i ~ o ;
3." Indicar as despezas e fontes de re-
Estes relatorios serso divididos em ceita dos Hospitaes;
doze capitulos; a saber: 4." R e ~ n e t t c ros Regularnentos, For-
1 ." Topograpllia do paiz: mularios e modelos das papelclas;
2." Condi~bcsphysicas e moracs dos 5." Propor os melhoramentos tlc clue
habi~antes; carecerem os Hospitaes;
3." Hygiene publica eui gcral; 6." Enviar os planos, alcados e perfis
4 ." Hospitacs; d'estes est abelecimentos, e outros con] a s
5." Boticas; ampliagbes e melhora~nentosnecessarios.
6." Fncultatiros e Plrarmaceuticos; No capitulo 5." devem:
7." Quarteis, pris6cs c ccoliterios; 1." Mencionar o numero de boticas
8." Doenqas; que houver na Provincia,e quaes perten-
9." Drogas medicinaes proprias do cem aos particulares;
paiz ; 2." Informar Acerca do malerial das
10." Historia natural; boticas do Estado, da falta ou abundancia
."
1 1 Meteorologia c climatologia ; dos medicamentos, bem c o ~ n odo systema
12." Circumstancias especiaes do scr- seguido no rcspectivo fornecimento;
vie0 d e Saude na Provincia. 3." Declarar se estas boticas vendem
."
No capitulo 1 as Juntas de Saude medicamentos ao publico.
-sail elsa,p an11 'uirjrua 'opueaap!suo~ so a 'ows!pau%eui a apcpp!alaala ' e ~ a q d
f c!aua~s!xa ap sa@!puoa se sesoJ -soru~eep opclsa o 'sal oeu!ruop soluah so
-auo s!errr o ~ apuo s a 'opcas!.rac a onpJc opucuo!auarr~ 'oa~amomaoe 'oalaru!~nld
s!em 03!~aaso apuo 'seu!aemeal~n se!o ' O J ~ ~ L U O 'JOSJ~~~~ ~ U O U I ' OJ ~J ~I~~U ~I O J B C [
- U ! A O J ~ sep sae!ag)jo sop Jo'iej rua ejaoj op sc opuaprrar~aaduroa 'sea!So~oaoa~aur
~o!leruwoo rnapaaoad '!a? epel!a ep sag5 s a o 5 e ~ ~ a s sep q o seddem so a!nlau~*,, 1
-!sods!p sc urearj!lsn!' ou!aU ou anb 'sol :rua~iap 1 o~n~!cIca ON
-uamcpunj so omoa s!em opucaap!suo3 y e d op sna!Sol
! + 1 g 1 ap s c j y e l s e ~ a dsopeuoqc rue!' -oaSasea!So~eaau!ullsca!rrc~oq'sea!Solooz
-as 'ossaaac ap o~$enl!s !: no 'apep!~!yaaj se!a!lorr aep u l a ~ a po , ' ~I 0111l!dca ON
-ja !:aelIoA u~essodoyr anb ap 'sc,i!~aeu! .aalcIo sc a p ~!aejs!eur
sao5!sod aaubsaenb rrla a 'mapao epunS opom o a 'o!paui ojaad 'zasscasa a e!o
-as ap o~Searj!laojI I O cjead ma 'soueaal -ueprrnqc ens c 'z!ccl op se!adoad s e S o ~ p
-aA a sopeu1,Iojaa 'cpemav ep a o ~ ! a ~ a x xse ~euo!auaur r u a ~ a p;6 olnl!dea ON
op sae!arjjo sop soplos so anb 'op!aalaqel .saossrjoad
-sa eqae as 1981 ap oa!aaa~adap 22 ap a sa?j!nl!lsuoa ' s o ~ u a m c ~ a t l u'~a pa e~p ~
!a? ap clae3 e ~ a domoa opueaap!suoD 'oxas 'waS!~o'sejea sy oejelaa rua ea!paur
ea!ls!yelsa cp 3 'seso!Se~uoa 3 sca!map
-!da scjuaop sep o~5e!1yep a e ~ e . r;p~
'/V2'Z JY/JZl2fl ??a],lky??p?$Of ='z 9 8 1 3p !z!cd op c!Solor11crI err c!auangu!
I ~
o ~ q n l n oap SZ; 1113 ' , I ~ ~ I I C Ja~ cqu!ac~( ens F ot$e[aa rrlo saeaom 3 seahqtI 'sca!r~d
ep s o ! a o S a ~sop opelsg'p e!aeia*laag -c.~Soclo~ sag5!pnoa sc ,rcaap!srlo3 ,'g
.sa1uap3aaluc so3og!lae sou aeSo[ rrierlrr ~ d 0pc.11
r ~ 0 1 1 3 1 ~ 0s!ern
-31 oyr an11 05!~iaasoe son!lclaa so~c1wns -sorn aa,i!l c!nna!aadxa c 3111) so 3 sopcsn
-sc sop .IC~C.II rua.iap " - 21 olnl !dca ON sjcm soluaulelc.r1 so .~i?uo!auaj~ ,'z
.el!aj.lad souaur no s!cw 02:icru !scriaS!prr! sop s a n g
-!pacap a olualo!a sor13rx1no sjcrri oryleq -nsad uiaaoj anb scp a z!cd ou sea!map
-eal 3p 110 0~11oda.1ap opelsa oc ' S ~ ~ S S -113 I ~ a saenlua'io scSuaop scp J ~ I C J J , ,. 1
-oad SF ' c p ! ~cp scr~aodasesaaalp sy 'sc5ea :r r i ~ . ~ 3 p olnl!dea ON
saluaJapp sg oejclaa nr3 'saloel!qc~~ sou 's3caorrr puoa 3 SO%!I
~ a a a a x aruapod eui!l~o a selsa an11 u a -sea '05!~r.1as '@5cluarr1!lc 'o!~enlsaa'zal
'sea!paur sao5!nl!lsuoa scp seSucpnrr~sc -snqoa 'apcp! 'ruaS!ao c r ~ sy o,.Scla~ ura
aaqos .la) mapod soa!Soloaoalaru souaruou sosaad So 3 Sopeplos So Jl!Jap!SUO3 ,'I
-aqcIsoanb c!auanuu! c aeaap!suoD ,,a5 !sea!ua!%hy
! ca!parrr e!rld~:~~Sodol e aazcj ,;,q sao5!pnoa sealno 3 opAcl!lua~ 'apep!aed
!rnaacl!qcrl anh ~ u asapep!lcao[ - C J '0pe.lsa 113s 0 3JqOS JCUlJOJrII ,'Z
a o~ss!joad'0~5!nl!lsuoa 'oluameaaduia] !so!aal!ul33 3 ~3?s!.Ill's!al~ellbSop 055
'apcpp! 'osas 'suaS!ao 'sc5c.1 scsaaA!p s!, -elua!.io a O I J . S ~ ~ Or,~ aa'iaaasaa ~O~ ,a
cA!lcla.r ornoa clri~osqcolucl 'sopc331l:) ~
:aia.iap o - olnl!tlcs ON
-ruaaaa sop o~5en1!laaccp JCIPJJ, ,-1 .soa!apueana
folos op saohnpoad a scnS1: soalno crl 3s 3 '~catia3p alJc c rtraaaaxa
scp czaanlcu 'orrrs!lauSeul 'apcp!a!aiaalo soa!lr~aaer~~acrlj so 3s ~cac[aa(l
' ~ 1 1 1 'so]r13a sop o,pja3a!p 'c3!~3qdsou1 fso5!naas a
-le o y s s ~ ~'oa!alarooa%hr~
d opelsa 'canlea 3pcp!lc.10111 'so1~3m!~arluoa'apep!acdeo
-aduial 'o[os op czaanluu 'ed!qde.L?odo~ cns c aaqos 'soop!.i!pu! salsa'p sagjcl!~!q
oz5!sodxa 6apnl!lIe 'ea!rldeaSoaS og5!sod -ErI SCp C Z 3 J [ l 1 C U C 3JqOS J C L U J O j U I ,'Z
F og5cla.1 rrla em!la o ac~ap!srro=)z;; !soa!~naacrnaer~~ 3 soA!IcllnaeA sop apep!
!z!ecl op a apcp!lcanleu 'aruou o aer19!saa ,,.I
so!adoad no so!acu!paocalsa souamouar~cI :rrla'iap ,,-9 olnl!rIca ON
igualdade resultam repetidos e graves in- gunlas Provincias se governam em parte
convenientes, que 6 de toda a urgencia por suas leis e costun~esespeciaes;
atalhar; Considerando finalmente os diversos
Conformando-Rle corn o parecer do arestos, que n'este ponto constitue~nau-
Conselho Ultramarine, emittido em Con- ctoridade;
sulta de 2 8 de Fevereiro do corrente Usalldo da faculdade concedida ao Go-
anno ; vcrilo pelo % 1 . V o artigo 15."do Acto
Usando da faci~ldadecoricedida ao Go- Addicional j. Carta Coristitr~cior~al da Mo-
verrio ~telo% 1." do artigo 15." do Acto narchia ;
Addicional a Carta Constitucional da Mo- Conformando-Me com o parecer do
narcliia ; Conselho Ultrarnarino;
Telldo ouvido o Conselho de Mi~~istros: Depois de ouvido o Conselho de Minis-
Hei por bet11 Deter~ninarque scjam tros :
applicadas aos Ofliciaes de todas as Pro- Hei por be111 Decretar o seguinte:
vincias Ultramarinas, quanclo reforma- Art. I ." Jlegular-se-hiio pelos usos e
dos, as disposi~6esda Carta d e Lei de 2 2 costuiiies da China as l i e r a n ~ a sdos chins
d e Fevereiro d e 1 86 1 . ~~aturalisados portuguezes, quando os re-
0 Alinistro e Secretario d'bhtado dos fericlos chills assin] o ten11a111 solicitado ao
Negocios da hlarinha e ( J l ~ r a m aor tenha r.eclucrereln a resj)ectiva naturalisa~a'o.
assini entendido e f a ~ aexecutar. P a ~ o , Arl. 2."Fica revogada a Legisla@o
en1 19 de Noverubro dc I SC;2.=REI.- cln contrario.
Jose' do LSilv~r. illendes Leal. 0 Rlinistro e Secretario d'Estado dos
Negocios da Marinha e U l t r a ~ n a ro tenha
assi~n entendido e f a p cxecutar. PRCO,
Considerando que te^ern alguns chins ern 26 de N o v e ~ n t r ode 1862.=REI.=
reclueridc carta de naluralisa~iio,c o ~ na Jose' cln Silvn Menrles Letrl.
clausula cle haver de regular-se a heranca
de seus bens pelas Leis e estilos da Chino ;
Considerando clue, em vista das infor- Sua Magestade El-Rei, a Q u e ~ nfoi pre-
s Goverr~adorde Macau, sep6de sente o Ofticio do Governador Gcral do
i n a ~ 6 e do
con] rasiio csperar que n ~ r ~ i t ou~ais,
s es- Estado da India, n." 2 15, dc 4 de Outu-
n t e residentes o'ayuella Ci- bro ulli tilo, str b ~ ~ l e t t e n d6 oI'tegia Appro-
~ ~ e c i a l ~ n edos
dade, viriio ig~ialmentepedir carta de vaca'o a Portaria que fez expedir em 12
naturalisac,liio, cluando tiverem a certeza de S e t e n ~ b r oantccedente, pela cluaL con-
de lhes ser perrnittida tal faculdade, para cedeu isengiio de direitos cle importa@o
elles essential; 110 arroz e bate at6 ao fin] do proximo
Considerando de grandc e efficaz au- nlez de Dezembro: Rla~ida,pela Secreta-
xilio 6 prosperidade e progresses de urn ria d'bhlaclo dos Negocios da Marinha e
estabelecimento, onde ,jB reside grande Lll~ramar,participar ao referido Gover-
- numero de chins possuitlores de avulta- r~adorGeral, que merecendo toda a at-
das riquezas, que estes sejaln subditos e tenggo as ras6es que diz motivaram uma
cidadiios portnguczes, assi~ripelos l a ~ o s tal delibera~iio,Ha por bem Approvar a
em que ficam unidos aos geraes interes- sua citada Portaria.
ses do Estado, como por diminuirem pro- P a ~ o em
, 2 8 de Novembro de 1862.
porcionaln~enteas occasio'es de conflict0 =Jose' da Silva Menrles Leal.
e causas de desintelligencia com as Au- PORTARlA DO GOVERNADOR GERAL DO ESTADO DA lNDlA
ctoridades do Imperio; A QUE SE REFERE A REGlA PORTARIA SUPRA
Considerando q u e tarnbem, e ha mui- 0 Governador Geral do Estado da In-
to, no Estado da India, os naturaes de al- dia, em Conselho, determina o seguinte:
Attendendo ao que L ~ representarall]
C dizimo na Provincia de Angola, nrio ob-
varios cidadrios, pedindo que se isente de stante haver o seu l a n ~ a m e n t oaugmen-
direitos a importaqiio de arroz, e outros [ado n'estcs ultimos annos, tern comtudo
rnantimentos; e conforrnando-me con] a diminuido considcravelmente a respe-
Consulta da Junta da Pazenda em sua ses- cliva c o b r a n ~ a o, que parece provjr da
siio de 10 do corrente: llci por conve- emigra~riodos povos vassallos da CorBa,
niente, corn o v o ~ odo Conselho do Go- para territorio de gentios indcpendentes,
verno, conceder a iscrl~iiode direitos de [anto por n~otivodo dito aogmento, eomo
imporla~iiode arroz e bate, at6 ao ij111 pcla? extorsbes e violencias, clue sobre os
do li~ezdc 1)c~euibroproxiil~of'uturo, a rcfcridos povos exerccln algrlrnas ilocto-
firn de alliviar os lnalcs que se receian~ ridades do interior da l'rovineia; c con-
da cares~ia. vindo providcnciar, cjuanto antes, a se-
As Auctoridadcs, :i quenl corupctir, melllante rcspeito, c o ~ r ~inlperiosamenteo
assiln o tenham entendido c cxecutem. estso exigindo os intcrcsses da Fazenda
Palacio do Governo (;eral, el11 Nova e da n ~ e s i l ~Provincia: a Rlai~claSrla Ma-
Goa, 1 2 de Sele~nbrode 1862.- 0 Go- gestade El-Rei, pela Sccretaria d'Estado
vernador GcraI, Corld~{Zc Tor)-es iVouas. dos Negocios da Marinha e Ultramar, que
o respectivo Governador Gcral, tomando
eslc negocio na tuais srria e urgente con-
Tendo [)or itnprl.iosas cxigencias do sidrt-a~tio,e ouvindo as estac6es conlpe-
s e r v i ~ opu blico siclo t ra~lsleridospara ns tentes, proponha coln toda a brevidade,
guarni~besdas Provirlcias dc Angola c par cste lllinislcrio, as providencias que
Mo~ambiquealgunsOSLiciaesdo Excrcito julbar o b.
cfficazcs para obviar aos aponta-
de Portugal, em conrorr~~idade (la I,ci de clos ~ncouveuientcs,ficando o u ~ r o s i nau- ~
16 de Sctembro dc 1799, coln os postos clorisndo a fazcr n'es~e scnlido ao dito
de accesso n'ella cstabelccidos; e ntio scn- i ~ ~ i p o s t odesde
, j 5 e devidamente, as al-
do justo quc pela passagem dos ditos Of- teraqdes que repular ncccssarias, qucr
ficiaes para os quadros das rcferidas guar- cstahelecendo ulna [axa geral rasoavel,
ni~des,sc corte ou se lilnile o accesso ( p e r desig~iandolaxas cspeciaes para os
Bquelles quc aos ~ r l e s ~ i ~quadros
os ante- tliversos Districtos, segundo as respecti-
riormente pcr~cnciarne n'aqoellas Pro- vas circu~ns~ancias, tudo sob clausula de
vincias serviam desde os prin~eirospos- superior approvacrio.
tos: Hei por bem Determinar que todos i'a~o,c1111 5 de Dezernbro de 1 8 6 2 . x
os OfGciaes lransferidos para as guarni- Jose' cia Silutl iVercdes Leal.
~ 6 e dass Provincias de Angola e Mo~aln-
bique, nos termos da dita Lei, ou que ve-
nham ainda a ser, sejam considerados Considerando quanto o con~merciose
f6ra dos respectivos quadros, e que as tem ultimanlente desenvolvido nas Ilhas
suas p r o m o ~ b e ssejam reguladas em re- de S. Thorn6 e Principe, e quanto conse-
lac50 B antiguidade dos Officiaes que nos quenten~enteurge prover aos Regula-
mesmos quadros forem promovidos. mentos das respectivas Alfandegas, sendo
0 Ministro e Secretario d'Estado dos de primeira conveniencia promover a
Negocios da Marinha e Ultrarnar assim uniformidade do s e r v i ~ on'ac~uellascasas
o tenha entendido e f a ~ aexecutar. P a ~ o , fiscaes;
em 3 de Dezernbro de 1862.=REI.= Considerando mais o q u e a tal respeito
Jose' da Silva Mendes Leal. Me foi representado e proposto pelo Go-
vernador das mesmas Ilhas;
Usando, na parte que depende de sanc-
Tendo-se reconhecido que o impost0 do $20 legislativa, da auctorisacgo concedida
ao Govcrno pelo $ 1.' do artigo 15.' d o as obras 011 rcparos quc julgar conve-
Acto Additional iCarta Constitucional nientcs para o bonl s e r v i ~ oda Alfandega
da Monarchia ; na parte material;
Tendo ouvido o Conselllo Ultrarnarino 8." A u t l ~ c n t i c a rcon1 a ssua assigna-
c o d c Ministros: t u r a , prccr~cliidasas forn~alidades,os ma-
Hei 11or l)cr11Approvar o Regulamcnto nifestos e os dcspacl~ostlc irr~porta~iio, cx-
q u c d'cste Dccrcto faz partc c baixa as- porta$Co c rccsporta$iio, 1)cn1c o ~ r ~con1 o
signado pclo Rlinistro c Sccretario d'Es- a sua rubricn todos os livros da escriptu-
tado dos Kcgocios da Marinha c Ultra- ray50 da A l h n d c g n ;
mar. 9." Attender qualqucr pretenciio q u e
0 inesnlo Rlinistro e Sccrctario cl'Es- l l ~ csc,ja dirigida, resolvendo-a, quando
tado dos Ncgocios da AIariuha e Ultra- no circulo d,ls suas attriLui~bcs,ou sub-
mar assiln o t c n l ~ ncntcndido e faca c s c - nlcl~cndo-a$ rcsoluq20 da A u c ~ o r i d a d e
cutar. Pag.0, en1 1 7 dc Dczcrnhro dc 1 8 6 2 . competcnlc no caso conlrario;
-RE I . =.lose' rln iSilvn Mealleles Letrl.
- 1 0 . V i r i g i r e assignar toda a corres-
pondencia coln as d i ~ c r s n sestac6cs pu-
REGULAMENTO DAS ALFANDEGAS DAS ILHAS DE S. THOIIE blicas;
E PRINCIPE,A QUE S E REFERE 0 DECRETO D'ESTA DATA.
1 1 .O Fazcr col11 clue a A1 fandega cs-
CAPITULO I. tc,ja rcgularmente abcrta dcsde as nove
B2o Dirccto~.cln Alfll~~tlegu. horas da 111a11115ate' ;is duas da tarde;
Arligo 1 .' 0 Ilircctor da Alfandega q11an"d por6111o bcneficio tlo comnlcrcio
telll a seu cargo: ass in^ o cxigir, poder6 fazcr espacar o ex-
1 ." Fiscalisara exactidiio da c o n t a g c n ~ pediente por nlais u m a horn;
dos direitos; 12." Rcsporlder pelas faltas dos seus
2." Executar c fazer executar os Re- subordinados, quando, tcndo conheei-
g u l a ~ l ~ c n t ofiscaes,
s e quaesquer ordens ~rlentod'cllas, n5o d c r partc 6 Auctori-
q u e l l ~ ese-jam concernentes, q u e r do Go- dade superior cornl~etcncc;
verno da I'rovincia, q u e r da J u n t a da 13." Arrccadar, eolrlo Tl~esoureiro,a
Fazeilda Pitblica; importancia da venda. do papel scllado,
3.' Vigiar clue os eml~regadosseussub- e escripturar o cornpctente livro, assim
alterllos desempenhen~ os seus deveres colno o livro do cofre;
com z6lo e exactidiio, combinando-os o 14.' 13ar o destino aos clespachos que
~ n a i spossivel corn o justo c o ~ n r l ~ o ddo o l l ~ eforeln apresentados, e fazer q u e si-
cornmercio; gam as deridas formalidades;
4.' Policiar a r e p a r t i ~ i i odc 111odoq u e 15,"Verificar juntalnente con1 o Es-
a auctoridade dos empregados e as for- criv5o da receita todos os volumes, se-
mulas do scrviqo fiscal s e j a ~ nrcspeitadas gulldoo clue se a c l ~ estabcleeido a na Pauta
e mantidas; en] vigor;
5." I'rover con1 p r l ~ d c l ~ arbitrio
te em 16.' Fazer exl,edil., conlo Administra-
todos os casos olnissos nos Regulanlentos, dor do Corrcio, toda a correspondencia
dando parte i ~ u c t o r i d a d e c o m ~ e t e n tacompanhada.
e d e facturas, abrindo as
para esta deliberar convenientenlente; ,malas, collfcrindo as facturas, e distri-
G.' Suspender par ordem verbal d o buindo a n ~ e s n ~eorresl~ondcncia a uma
exercicio e vencirr~entoos empregados l ~ o r adepois da sua chegada.
seus subalternos,dando immediatarnente Art. 2.' 0 s e r v i ~ odo Correio, deven-
parte 5 Auctoridade superior, e provendo do fazcr-sc ua r e p a r t i ~ i i oda Alfandega,
do lnelhor rnodo ;i continna~iiod o ser- sb t e r i logar desdc as oito horas d a ma-
vice ; nhii a t e ao sol posto.
7.' Propor 6 Auctoridade conlpetente A r t . 3." 0 s portes de cartas e nlais
elTeitos vindos nas nlalas seriio satisfci tos 9." Passar, logoquc clualquer navio sc
corn a tliiTcrcnp do cambio da rnocda. ache dcse~nl~aracado das despezas c nlais
Arl. i.' A correspondencia do s c r v i ~ o dircitos a clue cst6 srljeito, n ccrtidiio d e
nacional scr5 aprcscn tada na Adlninistra- descu~bara<o(lo inesmo nnrio, e exigir
$20 aco~lipanl~ada de duas relayacs assi- do Capit50 011 Consigriatario n'cste acto
gnadas pelas rcslxctivas Rucroridadcs or] a d c c l a r a c ~ oclas nlercadorias clue Gcanl,
I~elosseris Sccrctarios, Cl~cfcsd e rcpar- suas ~ ~ ~ a r c~nIs I, ~ os C Sgerlcros e a qucln
tic20 011 Escriviies. Uilln licarj archivada I ) e r t e i l c c ~ o~ ~cluc, tr~closcrli entrcgue ao
na i l d ~ ~ ~ i n i s ~ r ae ~na
i i oourrn
, se lancat-5 Escririio da carga c descarga para scr
o rcc.il,o (la cnlrcga no Corrcio. l a n c d o no c o ~ n l ~ c t c nlivro.
tc
CAPITUI.0 111.
(:.iT'lTULO 11.
D O Esr~.;vi%o(In CPPgR @ d @ ~ ~ l l l ~ ~ r l
D o Escririicp cln r.ccciln. ner-virado cat Culrtrdn rai~t..
rem o ancoradouro que llles conipetir, e Art. 9.' 0 Guarda de servico no posto
fazer cotn yue as e1nbarcac6es miudas fiscal 1150 deixar5 ernbarcar ou desc~nbar-
atraquem sernpre ao caes da All'andega, car cli~alquerobjccto, clue na'o venha cor~i
tanto na vincla para lcrra colno na voila ulna guia passada !relo Escriviio da des-
para bordo; l'ecliar e sellar as escotilhas, carga e rubricada pelo Director.
quando Pl~efor orderlatlo pelo Director; Serh obrigado a registar os escaleres
8." Ter sempre disponivel ulma guar- que atraquem ao caesda Alfandcga, tanto
niqgo para os escaleres nos dias sanctifi- na vinda para terra como na ida para
cados para qualquer s e r v i ~ orepentino; bordo.
9.' Fiscalisar senlpre a casa do posto Art. 10.' 0 s Guardas sera'o collocados
fiscal para que esteja corn aceio, devendo a bordo dos navios tanto h carga como
o Guarda que estiver de semana apresen- 6 descarga, com o firn de fiscalisarer~lri-
t a r logoque seja rendido um mappa dos gorosalnente clue nGo entre ou sliia dos
objcctos que estiio a seu cargo, deve~ido meslnos navios rnercadoria alguma sen1
conlrnr~nicarao Director a menor falta a devida ordern da Alfandega, assignada
co~nrnettidatanto ern s e r v i ~ ocomo ern pel0 Director.
extravio de qua lquer object0 ; Art. 11.' 0 numero de Guardas a
10.' 1I)ar em todos os principios de bordo de qualcluer navio sera determi-
cada mez urn mappa das fazendas exis- nado pel0 Guarda M6r, segul~doas cir-
tentes nos armazens. cu~nstancias.
Art. 12." Aos Guardas cuulpre fazer
CAPITULO I V . o s e r v i ~ ode rondas lanto no mar colno
Do Porteiro servinalu d e Dleiriaho. . en1 terra. No primeiro caso vigiando os
Art. 8." A este ernpregado, alem das navios fundeados IIO porto, e obstando a
func~6esproprias do sell officio, compete : que elles recebam ou descarreguem mer-
1.' Ajudar a contagem das mercado- cadorias clandestinarnente; no segundo
rias e a arrecada@o d'ellas nos arnlazens caso, evitando o embarque ou desernbar-
respect ivos ; que de generos nas praias por contra-
2." Abrir as portas da Alfandega e fe- bando.
cha-las as horas determinadas no n.' 1 1 ." Art. 1 3.' 0 s Guardas sio cornpeten-
do capitulo 1." artigo 1."; tes para apprehenderem quaesquer ob-
3.' Persistir constantemente na porta jectos desencaminhados ou que se pre-
da Alfandega e ter particular attens50 tendam desencaminhar aos direitos.
Art. 14.' 0 s Guardas szo responsaveis lno despachante, ou a l g u n ~sen proposto
pela execuqfo do Regularnento do porto, repetir similhante irregularidade, paten-
ria parte que lhes disser respeito, e eln teando assirn a in~eng%o de prejudicar a
geral, por todas as ordens que lhes forern Fazenda Publica, todas as mercadorias
transrr~ittidaspelos Director e Eserivfes. contidas nos volumes falsamente descri-
Art. 15." Nas descargas dos navios ptos sera0 tomadas por perdidas, e ficarfi
compete aos 'Guardas fornlar no porl a16 o dito despachante inhibido de despachar
as follias dos yo1 11rnes qrle dcsemlarca- na Alfandega por si ou por outrem, pu-
rern, coln a designaciio dos nulneros e blicando-se os mol iros d'esta exclus%o,
das marcas. As folhas scrgo assignadas corn declarayfo do rlome do escluido.
pelo G~iardaque as h e r e 1x10 Capitiio Art. 22.' Todo o despachante de mer-
do navio ou seu irnmcdiato, e rcmettidas cadorias e obrigado a iipresentar na mesa
fi Alfandega coln os otj,jectos que acorn- do Escrivfo:
panharem. 1." 0 c o n h e c i ~ n e n ~ao ,factura ou ou-
Art. 16.' Nos navios Q carga pertence tro qiialquer l i t ~ i l oqrle comprove o seu
ao gua rda conferir todos os volurrles pela direito para tomar conta dos gcneros
guia qire lhe foi re~nettidapela Alfan- que pretender dcsl>achar;
dega; achando diffcrcnca, qualqner que 2." 0 despacho or1 declara$o, con-
ella se-ja,deve part iripar irnmediatamen- tendo o nome e r~arionalidadedo navio
te ao D i r e c ~ o rda Alfandrga. que concluzi~ros gellcros, o r~omedo Ca-
Art. 17.O 0 s Cr~ardassllpranulnera- pitrio, a quantidadc c cp~alidadedos ge-
rios qnc forein necessaries para o service, neros, con1 as marc-as c os nrirneros dos
ter8o o ver~cimentode 4 0 0 reis diarios, volumes q r ~ eos c'oi~liverem.
segundo a tabella em vigor n'esta Alfan- Arl. 2 3 . q s t c despac\~o,assignado
dega. pela parte, serl nlrnierado prlo ICscrivfo
CAPITUT.0 \'I. le entregoe ao PoriGro, para lhc par a
IBa farela do clenpaeho. d e c l a r a ~ %da
o en1 rada dos gcneros, pas-
Art. 1 8 . W desl)achos
~ de i~nporiacGo, sando em segnida ao lTerificador, para
exporlagrlo e reexportaciio seriio feitos este proceder 6 vrri(icay%o.
por declaracaes assignadas pelas partes, $ 1." Fcita a 17crificayf0, ser5 o des-
tendo cstas declaragbcs toda a validadc pacho devolvido a o ' E s c r i ~ ~para o a ap-
para a contagem e a r r e c a d a ~ f odos di- plicacfo e contagciil ilos direitos e mais
reitos r, das ~ n a i simposi@es devidas. imr~osi~6escorresl~ondentes. Estas impor-
Art. 19." Acont.ecendo niio conferi- tancias sera0 descri1,tas no despacho corn
rem as mercadorias com as declara~bes toda a clareza.
que d'ellas se hourerem feito no act0 dc $ 2."Concli1ido cste processo, e paga
despacho, se a differenca for por excessc ao Thesoureiro a importancia do despa-
na quantidade oil por mell~oriana qua. cho, serA este rubricado pelo Director e
lidade das mercadorias, s6 poderrlo as archivado.
partes receber o que tiverem declaradc Art. 24." Nos despachos de exporta-
com exactidgo, despachando-o devida. $50 se seguirfi o mesmo processo qrle fica
mente. rnarcado no $ 2." do artigo 22.", e 1." e
Art.. 20." Havendo reincidencia n'esta 2." do artigo 23.'
falta por parte do rnesrno despachante, Art. 25.0 E prohibida a saida para
perder6 este o direito a receber as mer. fhra dos armazens da Alfandega de qual-
cadorias q u e n8o tiver declarado exacta, quer object0 sujeito a direitos, sem que
mente e mais o dobro dos respectivos di. estes prinleiro hajam sido satisfeitos.
reitos. $ unico. 0 s objectos vindos como ba-
Art. 2 1 . " S e por terceira vez o mes, gagens, estejam ou nao sujeitos a direi-
tos, 1\50 podcr5o salr ctns Alfai~dcgassent e seguintes da Novissi~~la Reforn~aJudi-
os respeclivos tlocr~mc~aLos, pelo.: (Junes ciaria.
s e i ~ ~ o s t clue
r e f'or'ai11 ~ i s t o s011 c1esl)aclra- A r t . 3 3 . V l s to~nadiasem cjuc 1120
dos. h o u ~ c reo
r conl~ecido,ou rlilenl conteste,
CAPITULO Y I I . scriio julgadas n final pela Alfaudcga, e
QiritosiyGen 6:rrr~cs. o ~ w o d u c l odividido pelo mod0 scguintc:
A r t . 26." eesl~cdicntc da i\lfarrdega 1 ."I'nra pag-arnento das cr~stastlo pro-
durar;i desdc as rrovc lioras da ma1rh2 cesso c mais dcspczas de totuadias;
a t e 5s duas da tarclc. t<nr C ~ S Odc lieces- 2." lletadc do litluido protluclo para
sidatlc o D i r c c ~ o rpotlcr6 faze-!o e s l q a r os app~.ehensorcs, n5o havcntlo dennn-
por I I I ~ ~ unla
S, liora, s e g u ~ ~ t cst5
l o espc- cia, e havendo-a sb u m a tcrsa p a r t c ;
cificado no 11." I 1 ." (lo a r ~ i g o1 .I' 3." Unla t e r p parte para o dcuuu-
Art. 27 ." A iilr:!i!clcga ten.1 prcfcren- cinntc, havendo-o;
cia sobrc outros cluacsqr~crcrctlorcs, !)or 4 .' 0 tcrco r e s h n t c para a Fazcuda '
clividas pro\,enientcs dc diseitos fiscaes, kr~blica.
e ~nrilrasiinpostas 1)or infrnc~fiesdos scus Art. 34 ."O terso da ~omatliaao de-
R e g u l a n ~ c i ~ t o sern
, co~lfortl~idadc da LC- nuilciar~tcn l o lllc poderri scr entreguc
gisla@o vigc~itc. quantlo a denu~lcia1-50 for dada 110s tcr-
All[. 28." :I<stas n~riltass5o iinpostas 1120s da Lei, selldo necessario r[iie precc-
pelo Dfrecror, nos casos c pc!o il~odoq r ~ c da 1120 s6 5 alll)rchcns50, Inas aiilcla ti
os ditos Iiegularnen~.oscletcrruinnrcull. ordcm dada aos cn~l>rcgadospara a i r c n ~
A r t . 29.' 0 s ( I U C $1: j ~ ~ l g n r c maggra- fazer. 0 Dircctor e obrigado a dcclarar
vaclos pclas decls6cs (lo Director l~odcra'o aos Of6ciacs q n c forc~rln'esta diligcncia,
iilterpor rccurso para o i r i l u u a l tla ,Tun- niio sb quc teve denuncia, rnas tarnbe111
l a da Fazeuda tla I'rovii~cin. as part i c ~ ~ l a r i d a d cd'ella.
s
Art. 30.' fl'cstc caso o recorrcntc dc- A r t . 35.' 0 producto das ~nrilias])or
positar6 no cofr-e tla illfarlciega a impor- infrac~tiesdos Rcgiilainentos Gscncs tcrri
tancia da ~rrulta,a cIr~al,scgii~ldofor a a applicaciio marcada nos mcsmos liegu-
decisiio do rccurso, contraria ou favora- lamentos.
vcl, Ihc sc1.5 lauc,.ada ou rcstituida. Art. 36." 0 s elnpregados das refcri-
A r t . 3 1 ." 0 s donos das ulercadorias das Alfandegas perceber50 os elnolu-
sgo responsaveis pelos nctos tlos seuspro- lnentos constantes da Tabella junta a este
~ o s t o cs m t u d o tluanto respeita a infrac- Regulamento.
q6es dos Regr~larncnlosfiscacs. Secrctaria d'Estado dos Negocios da
Art. 32.' Xos casos d c contl*alando hlarirlha c Ultramar, em 17 dc Dczem-
011 descami~lho,scgr~ir-se-1150os terlllos bro d e 1862.-==Jose' cia Silvn AIelzlles
do proccsso estabclccido nos artigos 349." Leal.
da India. ... ..
.. .... . ... . . .... . . .. . . . . ... . .. . .. .. .. . . .. 187
. .. .
Feveroiro 'I Portaria, auctorisando provisoriamente a norneaprio de um Aspiranti: para a Alfandega
. .. . ..
de Benguella.. . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
D Portaria, approvando as Posturas do Governallor dc Angola sobre as Companhias de
Muxinla e Novo nedondo, e sobre a exporlaciio de residuos de cera fundida.. . . . . 187
3 Portaria, prohibindo o inonopolio de manlin~entosna Colonia de Huilla. . ... ... ... . 189
-4 Decreto, rnantlando dar o nolno de Zambczia aos territorios q u e n'outro tempo eranr
. .
10 Portaria, rnandando estabelecer unra botica na l'raea de Bissau.. . . ....... . . . . . . 190
. .
denominados Rios de Senna.. . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . .. .. . . . . . . 190
...
P ortaria, deterrt~inandoque 0s doentcs da Provincia de S . Thorn6 e Principe, se vio
. ..
tratar em Mossarnedes, c n8o en1 Cabo Verde.. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190
Portaria, provendo a conservapdo de Miss80, e construc~Zode uma Egreja, em Ceyldo 190
i 2 Portaria, rnandando abonar a unr Amannetree de 2.a classe da Secretaria do Governo
1858
de Cabo Verde, o quinto do ordenado do prirneiro Amanuense, cujo logar aquelle
serviu interinarrlente.. ...................................................191
Fevereiro i 2 Portaria, mandando abonar a um Deputado pela llha do Principe, a despesa da viajem
de regresso.. ............................................................ 191
u Portaria, approvando o novo plano de organisagio da Guarda Municipal de Nova Goa 191
18 Portaria, declararldo ao Governador de Cabo Verde, que os subditos brita~~nicos teen1
direito de abrir arrnazens ou lojas para vcrldrr a retalho em todos os do~rliniospor-
tuguezes; bern cpmo oulros quaesquer subllitos de n a ~ a e scorn as quees haja Tra-
tados ..................................................................192
49 Portaria, recommendando ao Governador de Mocauibique a repress20 do trafico de es-
cravatura ..............................................................193
Portaria, approvando a nova organisagso do Arsenal de Goa (Segue o regulamento . . 193
))
o processo con1 relac30 aos cscravos captul'ados por fuga.:. ................... 338
6 Portaria, approvando a Portaria pela qua1 o Governador de Angnla reorganisou a Re-
partic511 clo Trtrn.de I,oanda .............................................330
8 Portaria, resolventlo duvidas aprescntadas pelo Governailor da India sobre as disposi-
~ B e sdo Decreto,clne creou no Exercito a primcira classe de Capitiies, quanto ao
nlodo de contar o tempo de service.. .....................................330
9 Portaria, ordenando ue se publiquem se~r~analmente no Doletirn Official dc Angola, os
precos correnles Qos generos mais i n ~ p o ~ , t a n tde
e s imporlac20 e e r p o r l a ~ d o . . .... 33L
'$25 Portaria, remettendo ao Governador dn India copin do Decreto de 4 de Outubro de
1858, que coricede vantagens aos Sac~rtlotesque foreni parocliiar em Timor e Solor,
e orclenando que se pague en1 moeda de Goz tanto a esses como aos q l ~ eforem
para a Africa Oriental.. ................................................. 331
30 Portsria, declarando ao Juiz de Direito da Comarcn d c Sotnrento, de Cabo Verde, o
que dek~ecomprehender no scu relatorio annual.. ........................... 331
D Portaria, cleclarando ao Juiz de bireito cia Comarc,a de Badavento, de Cabo Verde, o
que deve comprehender no aeu relalorio annual.. ...........................331
. I, Portaria, mandando pOr, ern tempo competente, B disposigio do Juiz de Direito de
Sotavento, alguma embarca@o em que possa ir a Guine e voltar, acabada a cor-
reicao.. ....................... ...................................... 331
r Portaria, declarando que o fundo especial de colonisacao, lla Provincia de Angola,
deve ser applicado i despeza do sustento dos colonos mandados para aquella Pro-
vincia.. ................................................................ 333
D Portaria, approvando que s e mandern alguns Padres Xlissio~ariosda India esludar a
lingua ingleza en1 Bombairn 011 Relg%o.. .................................... 332
Novembro 6 Portaria, detern~irrandoque os Governadores dos 1)istrictos da Provincia de Angola,
sempre qne houver nasio para o Reinn, deem conta do estado en1 que ficarn os Dis-
trictos, principalrnente no que toca a tranquillidade publics.. ................. 33?
1858
Novemhro 10 Portaria, dando varias provide~tciassobre o registo dos filhos das escravas, na Pravin-
cia de Caho Verde.. ..................................................... 333
13 Poslaria, remeltendo a todos os Governadores copia da Portaria de 10 de Novernbro de
..........................
1868, sobre o registo dos filhos da rnulher escrava.. 333
15 Portaria, applica~~do aos cgressos do Ultran~aras disposi~desda Carla de Lei de 27
de Fcvereiro de 1858, sobre as prestnc,iies aos egrcssos dc mais de sessenta annos
de idade ........................................... .................
,.. 333
20 Portaria, deterrninando que os Governadores do Ultramar sejam os cornpetelites para
declarar a classificap;io dos Capitaes dos cospos de prinieira Iinlta das Provincias
Ultraniarinas ............................................................ 333
23 Portaria, providenciando a I~cmdn Instruc~ZoI'ublica, na Provincia dt! Allgola.. .... 334
26 Decreto, elevando a povoacfio de Dilly, Ila Illla de Tirnor d categoria dc Villa.. ...... 336
Portasin, declarando que durante a doenca do Guarda-mcir da Helapgo de Loanda, se
11
1859
Janeiro 4 Portaria, ortlenando que o Governador de Cabo Verde nonieie Delegado de Saude en1
S. Vicente que hum sniba desernpenhar o seu logar; e que na mesma Ilhs haja urn
Co~nrnandanter~~ilitar,que nXo scja de patente inferior a Capitlo.. ............ 360
11 Lei, confirmando o Decreto de 10 de i\!aio de 1858, que tornou extensiva no I'resi-
denle (la Rela~dode Loanda a disposir,ao do artigo 2.0 do Decreto de 16 de Jnneiro
de 1837, por fazer parte da Junta de I'azenda da Provincia de Angola.. ......... 351
Lei, elevando a congrua do Superior das blias6es de 'rimor e Solor.. .............. 361
N L,ei, decidindo a conrpetencia dos Juizes das coniarcas da India na syndicancia dos func-
cionarios de Darn50 e Diu.. ............................................... 352
13 Lei, regulando os direitos de merce dos funccionarios de nonieaprio interina dos respe-
ctivosGovernadnres .....................................................354
I'k Portaria, approvando R de1niss20 dada a0 capitzo-m6r das Tcrras de Inhaoxe; e pro-
visoriamentc os Estatutos ds Co~npanhiade explorapao de rninas de Int~aoxe.... 353
Portaria, approvando que o cargo de capitfio-ni6r das l'erras Pirrnes de Inhawbane,
seja exercido pelo Governador d'aquelle Districto.. .......................... 353
II
gola.. 37E
17
1859
Abril 25 Portaria, approvando a modifica$io feita pelo Goverllador de Angola nas Instrucp5es
para o l a l ~ ~ a m e ndo .............................................
t o dizin~o 375
26 Portarin, tornnntlo encargo da Junta de Fazenda de Angola a deepeza do Arsenal Na-
val da Ilha de Loanda, e rnandando dar a este nova organisagao en1 harmonia corn
os recursos da Proaincia ................................................. 376
30 Portaria, ordenando ue os papeis relativos a concursos ara prorimento de empre-
gos, sejam remcltijos por e a t n c t o ao Ministerio da d r i n h a , con1 a i n f o r m a ~ a o
dos Governadores........................................................ 376
G Portaria, approvando a nomeagao de Thomas C. Leslie, para consul portuguez em
Cant50 ................................................................. 377
v Portaria, declarando que as passagens dos passageiros do Estado, quer para o Reino,
quer para outras provincias, nos vapores da carreira da Africa, devem ser pagas
pelos cofres das Provincias.. ............................................. 377
47 Portaria, approvando a resolupZo da Junta de Fazenda de Angola de confiar papeis do
archiyo da ~eparticzo(10s defuntos e ausentes para casa do vogal da mesma Junta,
o l'residente da Relacgo.. ................................................ 378
n Portarin,ma~ldando,distriboir pelos membros da Commiss%oEcelesiastica encarregada
do govern0 do Bispado de Macau, a congrua annual, que filra abonada ao Vigario
Geral ................................................................. 378
18 Portaria, approvando an1 novo Fornlulario para os Hospitaes da Provincia de Angola 378
19 Portaria, aug~nentarldoa prestacao mensal con1 que 6 auxiliado o cofre de Timor ... 384
21 Portaria, dando instrucgbes ao Goyernodor nomeado para as Ill~asde Solor e Timor.. 384
23 Lei, auctorisantlo o Governo a decretar livre de dircitos a importag80 de varios gene-
ros no Archipelago de CaboVerde, quando as suas circumstancias assim o exigirem 385
Lei, auctorisando o Governo a despender ate 40:0008000reis corn o estabelecimento
de colonos europeos na Zambezia, Provincia de Mocan~bique .................. 386
a Portaria, declarando os ahonos que se devern fazer ao Pro-Vigario de S. Thome, quando
for em visita a Ilha do Principe oil a Costa ................................. 387
24 Portarin, regulando a inspec550 c fiscalisarTio qiie con1 ete ao Presidente da nclagao
de Loanda, subre todos os funccionaiios de j u s t i ~ a Prorincia de Angola ...... 337
25 Decreto, creanda urna cscola de meninas na Praga de Darn20 ..................... 335
28 Pol.taria, providsnciando sobre o arrendamentu dns Rocas de S. T l ~ o ~ n dem , addita-
mento S Portaria dc 12 dc Margo d'esle anno.. .............................. 388
ConvenySo postal enlre Portugal e a Gran-Bretanhn, maddada pbr em execucZo em
Caho Verde por Portaria de 7 de Junho.. .......... .......................
:. 390
Junho 4 Portaria, resolvendo duvidas sobre a nomeag50 de Parochos encommendados
3 Lei, prorngando para o auno de 1859-4860, a applicagao de um suhsidi:, mensal de
....... 388
3:500$000 rt'is para a Provincia de Mo~ambique............................. 389
7 Portnria, rnandando pdr en) execilgIo na Provinc~ade Cabo Verde a Conven~aoPostal
de 28 de Maio passado entre Portugal e a Gran-Bretanha (Segue a ConvengZo Postal.) 389
n Portaria, approvantlo o aliono feito ao Jiiiz deDireito de Salsete, da maioria do orde-
nado dc Juiz (la Relaggo, que servia por s u b s l i t u i ~ ~doo proprietario.......... 407
48 Portaria, declarando que o enlprcgo de Enfermeiro n i o esta sujeito ao pagamento de
direitos de rnerc& .......................................................408
20 Portaria, approrando o augment0 (la verba volada para as despezas de langamento das
decin~ase mnis impostos em hIacau ........................................ 408
22 Portaria, prol~ibindoa venda n retalho dentro das Alfandegas da Provincia de S. Tho-
me e Principe.. .........................................................405
28 Portaria, dando instrucg6es ao Governador de Mogambique sobre uma Colonia Militar
que se manda estabulecer no District0 de Tete ............................... 409
Portaria, remettendo ao Goreruador de Mogamhique as Instruc$des por que se deve re-
gular a Colonia Militar de Tete (Seguem as Instrucgdes.) ...................... 410
30 Portaria, dcclarando que nenhu~nabono se deve ao Governador de Inharnhane durante
a sua suspensao do referido cargo, devendo taes gratificagdes ser satisfei tas s6 desde
a posse dos funccionnrios n quern competem ............................... 426
n Portaria, rcgulando a fiscalisagSo e cobranca do s&llo de verba na Provincia dc Mo-
~nrnbique .............................................................. 426
G Porlaria, ortlenando que a publicapo dos pregos correntes do mercado de Loanda se
faca s6 rncnsalmente no Rolelim O/ficial.. ................................... 428
8 Decreto, regulando a gcrencia e fiscnlisagrio da Fazenda Publica 110s Dislrictos (lo Am-
hriz e de Blossarncdes.. .................................................. 428 --+. -- .
9 Portaria, reco~nniendandoa repr~sszodos abusos e violencias que se diz se co~nrnettem ,
na alliciacao dos chins que s%oe~nharcadospara Macau, para sercm exportados para
paiees cstrangei ros ......................................................429
43 Portaria, aoctorisando o abono de uma rag20 de forragens diarias aos Oficiaes que
scrvircm de Ajudantes de Can~podo Governador da India.. ................... 430
)) Portaria, ordenando a Junta d e Fazenda de S. Tho1116e Principe a ren~essaregular dos
espolios que estiver nrrecadado ........................................... 430
Portaria, providenciando sobrc os descontos dos direitos de rnerci? quc deverem os
funccionarios, em relaggo ao praso em que devern ser pagos.. ................. 431
16 Portaria, estabelecendo o process0 para a concessao da jubilagio e acresci:no de venci-
mento, que compeLe aos Professores de Ensino Publico das Provincias Ultramarinas 431
Milicias de Macau -Deter~uinou-se que o Major e Minus do R e r n l t e - E ~ i g i r a ~ ~m
- ~a ~p p a da qum-
o Ajndnnte do Batalbao Provjsorio de segunda lioha tidade de cobre das millas do Bcmbe, que seexpor-
de b e a u sejaru Ofliejaes de prirneira lioha; e que Q tar pe1.o porto do An~briz, her41 como da impo&n-
mesmo Corpo seja sugeilo ao Ilt3guIanlento dos (:or- cia dfl6 dirzifos que pagar: 1). "Z de Julbo de 1 6 8
pos R'acionacs approvado pol- Drcreto cle 2%dc 30- - pa;. 289.
vzmbro de 1848: D. 2 d<: hlarco LZe 1857-pag. 15. -Explicou-se o Utxreto de 7 de Novemlrro de
-Determinou-~e quu asprafas do Batalhdo pro- 1 8 3 , em relaeBo ao furnecir~ler~to de remedios a:
visorio de Macall n8o sejatrl incorrlrnodadas coin ser- f o r ~ auiilitar expediciounria das m i n u do Bembe,.
vigo ou exercicio quc n8o seja~nindispel~saveis:P. 16 os q u x s o cor,cessionario ~ l a o forllecer sua
de M a r p de IGl-pag. 18. custir : P. 22 cle Deze1111~ro de 1858-png. 3k0.
Minus-Mandou-se pbr a concurso a explorapdo -(;olrcetIeu-se a p.roprj!~dadedas rninns de co-
de uma mina de enxofre ahandooatla sita IIO Doo~he, hre do Uenibc, nn Provincia d~ Angola Corllpan[lia
Provincia de Angola: IJ. 7 do Jull~ode 1857-pag.60. ~FVesterr~ Africa hJal:lchite Cooper Nfi~~es Lirllitedr:
-Swscitou-se a ohservu~ciadns condi~descon1 D. 31 dl: Janeiro de 1859-pag. 357.
que foram concedidos a Francisco r l ~ ~ t o n iFol o r ~ s --Pcr,n~ittiu.se:i.Companhia das n~inasdo Bern-
terrerlos ~netallifcrosna serra do Berrlbe en1 Angola: he, clue aprovcite para a cultura dos generos que
P. 20 de Outublku'de18Fj7 -pag. ,180. j u l p r 1113iscon~eaiente% ter~~enos qne Ihe fora~n
-Concedeu-se a Francisco Antonio I'lores c demarcados: lJ. 30 de hlaio de 1862-pag. 719.
outro a lavra de uma ~ n i n ade cohre, na serra de ilfiuas do Ben~he- V. J111ita h Fazenda de An-
Chela, Districto de Mossaunt.des: 1). 14 de Dezeu~bro gola.
de 1858 -pag. 338. ilfindello- V. Villa do Mindello.
-Concedeu-se a Francisco Antonio Flores a iMinerio de col~re- V. Cobrz.
proprie~lndede nllias rr~inasde cobre no District0 de Mise~icoriiiade Lisboa- V. Legados pios.
Benguella : D. 23 de Xovemhro de 1861 - png. 690. lllisericordia de Loanda- Approvou-se o abono
-Conccdeu-se a Francisco Antonio Flores a la- de 606000 reis mensacs i Misericortlia de Loanda
vra de urna n!ina de cobre no Districlo deBerlguella: para sustento dos presos pobres: 1). 21 de Dezembro
D. 24 de Abril de 1862-pag. 711. de 1857-pag. 156.
-Conceden-se a Francisco Antonio Flores a 13- -Auctorisou-se a venda (10s arimos pertencen-
vra de unla l r ~ i ~ lde
a cobre, no Concelllo (lo Donlbe tes a llisericordia dts Loanda: P. 12 do Junllo de
Grande, Dislricto de Benguella: D. 28 de Abril de 1848- pag. 476.
1863 - pag. 7l2. Misericordia dc Macau -Concedeu-se licenea a Mi-
-Concedeu-se a Fra~tciscoAntonio Flores a la- sericordia de M;ieau para empregar os seus fu~tdos
vra 3e ulna mina de cobre na Damba do Guio, Dis- em berrs de raiz: L). 9 de Dezelnbro de 1859- pag.
tricto de Benguella: L). 26 de Abril de 1862-pag. 498.
713. Misericordia de S. Thorn6 - Exigiram-se informa-
-Concedeu-se a Francisco Ar~tonioFlores a la- GGes sobre o estado da atlrninistrag.,So da BIisericordia
vra de uma mina de cobre no Districto deBenguella: da Ilha dc S. Thome; e proveo-se a tal respdito:
D. 28 de Abril de 4862-pag. 714. P. 9 de Janeiro de 1857 - pag. 2.
-Concedeu-se a Francisco Antonio Flores a la- illissfies -Auctorisou-se a nomeac;io de u~llVigario
vra de duas rninas de cobre no Districto de Benguella: Geral do Arcebispado dc Goa para a llissao dos Ga-
D. 1 de Maio de 1862-pag. 715. tes: P. 3 de hl:i~.c.odc 1857 - 11q. 17.
-Auctoriso~~-se o Govern.ador dc Angola a es- -Mandarala-se drsignar qnaes s ~ j a mas Missdes
tabelecer o in11)osto sobrr: rninas que julgar conve- do Norte, na Provincia de Anuol;~,e p;rgar as despe-
niente, e a propor as r~~odificag.,dtrs
clue llle parccerelll zas de transpu1.t~e gratificaGo ao I'resbytero que
acestadas a Lfgisla@o clue vigosa I I O Reino, e se l l ~ e for paroCllinr IIO Ambria e nas ditas Illi~sCies:P. 20
indica, tanlo a respeilo do dito i~npostocomo acerca de Julho I!C 183'7- p:~g.83.
de conccss~~o de ruinas: P. 7 dc Junho de 1864- -1nstou-se pela effrctir~aapplica@o em favor
pag. 725. do Col!egio das Missdes Ullrariurinas do legado dei-
Jfinas-.V. Alfandega de Benguella - Cobre -- xaclo pela Senh01.a D. Marianna de Austria para as
Col~~misslo de lllinas- Iniposto sohre n ~ i n a s- Mi- despezas ilas bliss6cs [la China: 0. 27 de Agosto de
nas de lnllaoxe - Minas do Bembe - Pesquisa cle dc 1857 - pag. 108.
Mlnaa. -Mandou-se prestar ao Parocho do Mossan~e-
Minas de Inhaoxe-Approvou-se a denlissjo dada des os auxilios i~~drspensaveis para i r eill MiasSo ao
a0 capitio-rr~ordas Terras de lr~haoxe;e provisoria- interior do Districto: P. 45 dc Setcmbro de 1857 -
mellte os Estatutos da Cornpanl~iade expiurac&o tlc pag. 129,
n ~ i n a sde Jnhaoxe: P. I 4 de Janeiro de 1859-pag. -Ileclarou-se que no Collcgio d:~sMissbes UI-
353. trarnarinas 1190 sio admittidos como alumnos do
Jfinas do Dpn~bc- Approvon-se o en~prestirnodc IJltramar inrlii.icloos que nBo sejam ni~turaesdas
10:000&000 reis contrahido con1 a Arca dos Orphiios Diocescs para que se destinareln: P. 17 de Novem-
de Loanda, para as despezas da expediclo enviada as bro de 1857-pa:. 157.
minas do Bembe: P. 31 de M a r ~ ode 1857 -pag. 21. -Pro\eu-se B coascrra~Sodn Misslo. e con-
-Dcterminou-se que as despezas da expedic:io struc!:8o de nllla Egreja, eru Ccylao: 1'. 10 de Fe-
das millas do Benibe corram por conta do ernpresti- vereiro de 1858 -pag. 190.
rno contrahido coln a Arca dos Orph2os; e que se con- -Elevou-se a Congrua do Superior da Miss20
cedam aos En~pregadoscivis e militares d'aqueHe es- de T i n ~ o re Solor: D. 15 de Maio de 1858- pag. 261.
tabclecirnento as gralifica~desfixadas por Lei : P. 31 -Elcvou-se a Congrua do Superior das Missdes
de M a r ~ ode 1857 - yag. 22. de Timor e Solor: I,. 1"Le Janeiro de 1859 -pag.,
-- Dispellsou-se do pagame~ttode direitos de im- 351.
portacao o sulphato de quinino destirlado para o es- -Declarou-se queaAuctoridadeSuperior Eccle-
tabelecimento lnetallurgico do Be~nbe:P. 31 de M a r ~ o siastica da Archidiocese de Goa compete a adminis-
de 4857 -pag. 22. traplo e fiscalisapo do cofre das Missdes, vulgar-
-Approvo~~-se a despeza de 10:000&000 rdis, rnente chamado do Norte, con1 superintendencia d@
feita com a expedi~aodas Minas do Bembe: L. 27 de Governo: P. 3 de Sete~nbrode 4859- pa#. 456.
Fevereiro de 1858- pag. 221. -Approvaram-se as congruas arbitradas pela
Jmta da Fazenda da India, a varios lissionarios: nhia .Royal Mail Steam Packet*: P. 5 de Julho de
P. %4 da Fevereiro de 1860 -pag. 590. 1858- paa. 278.
Mobilia - Declarou-se o que se entende por mo- Mavids--Mandou-se que todos os navios que tm-
M i a , e como deve ser appticada a verba votada para xerern carla de saude limpa sejam adtnittidos a livre
compra de mobilia para as reparti~despuhlieas e pratica, depois de se proceder a visita, e nXo ha-
habitago ctos Governadores e Bispo, na Provincia vendo suspeitas da gente que vier a bordo: P. 12 de
de Angola: P. 23 dc Agosto de 1860 -pag. 627. Janeiro de 1860-pag. 506.
Moeda-Recon~rnendou-se a execucXo, por nho a -0rdenou-se que os mestres e eonsignatarios
ter tWo, do Decreto de 19 de Outubro de 1853, que das ernbarca~desque dos portos do Estado da India
igualou a moeda da Pro1 incia de Cabo Verde B do vfio a Bomhaim, se apresentem n'aquelle porto ao
Heino: P. 9 de Janeiro de 1858-pag. 176. Agentc Consular portnguez: P. 13 de Julho de1860-
-Regulon-sc a rnoeda elti que devern ser feitos pag. 595.
os pagarnentos dos Puncciortarios, e dos generos ven- -Declarou-se uue as vendas dc navios n3o SZO
didos por conta do Estado, em Timor e Solor: P. 23 sojeitas ao pagamedo de sisa: P. 12 de Abril de
de Abril de 1858- pag. 247. 1862-pan. 709.
-1legulon-se provisnriarn~nlco vnlor das nine- -heiovou-se a declara@o feita em Portaria de
das estrangciras na Provincia de CahoVerde: P. 12 12 de Abril do corrente anno, de uue as vendas de
d e Junho de 4858- pag. 275. navios n:io Pstzo sujeitas ao pagaminto de sisa, por
-Annullou-se urna Portaria pela qua1 o Con- terern os navios a natureza de beris mobiliarios: P. 27
selho do Governo da Provincia drs S. Thome e Prin- dc Dez~rnbrode 1862-pag. 775.
cipe deo eurso a novas rnoedas eetrangeiras rnarcan- Navios - V. Arribada for~ada- Baldeagao - Ca-
do-lhes os valores: P. 22 de Agosto de 4859-pas. botagern - Certidao de origem --Ilha de Ja16 -- Sal-
441. vados.
-Reguloo.se o curso e valor das nroedas na Navios apresados -Mandaram-se observar as or-
Provincia de S. Thorn6 e Prindpe: D. 25 de Outu- dens anteriores para se desrnancharenl, antes de se
b r o de 1859 -pas. 493. venderern, os navios apresados e condemnados como
-Admiltiram-se a circulagZo na Provincia de negreiros: P. 30 de Maio de 1857-pag. 50.
Mocambique as rnoedas de oiro francezas, e fixou-se Navios condeninados - Providericiou-se sobre a
o seu valor: D. 20 de Agosto de 1862-pag. 752. venda a estrangeiros de navios portuguezes con-
Moeda- V. Alhndegas dc Angola. demnados por innavegaveis, e depois concertados,
Moradores de Sancul - V. Eleicdes. reqlrerendo seus donos vistoria para se julgar da sua
Murzieipios- V. Cornrnissdes rnunicipaes -Tercas navigabilidade: P. 31 de Maio de 1862-pag. 720.
d e Concelhos - Rendas dos Concelhos. Naoios de guerra-Mandaram-se ob?ervar as dis-
Museus -Mandou-se organisar uma Lirraria e urn posicdes da 1,ei dc 1 de Setentbro de 1856 e Por-
Museu en1 cada Secretaria dos Governos Geraes da taria de 6 de M a r ~ ode 1855, sobre despezas feitas
India, Angola e Mqan1l)ique: P. 28 de Mare0 de corn navins de gnerra, e sell cncontro corn os que se
4857 -pas. 20. fizerem no Reino por conta dos cof~esdas Provin-
-hlandaram-se preparar em Angola tres collec- cias: P. 20 de Janeiro de 1858 - pag. 182.
q6es de anirnaes, urna para o Museu de Provincia, -Mandaram-se abonar em generos e n50 em
e as outras ara vireni para o Reino: P. 31 de De- dinheiro as racdes $IS pragas dos navios da esta@o
rembro de 1t!57-pag. 175. naval, na Provincia de Mo~arnbique: P. 3 0 de Maio
-Mandou-se for111arem CaboVercte urn Museu de 1860-pag. 593.
dos prodnctos naturnes (In Provincia: P. 7 de Feve- Navios francezes- V. Trabalhadores negros.
reiro de 1859- pag. 360. Negros - V. Trabalhadores negros.
Naufvagios- V. Salvados.
Nmios-Consignou-se que os certificados de ori- Obras pubicas-Exigiu-se que sp remetta todos os
gem que devem ser passados pelos Agentes Consula- trimestres urn mappa das obras publicas em con-
res portuguezes nzo podenl ser substituidos para o strucpxo no trirnestre anterior : P. 18 de Novcrnbro
pagamen to dos direitos das Alfandegas pelas decla- de 1857-pag. 147.
r a ~ d e sdos capitaes dos navios: P. 12 de Agosto de Obras publ~casen? Angola- Auctorisou-se o Go-
1857-pag. 94. vernador de Angola a dar por ernpreza a construcpao
-Providenciou-se, para se fazer constar aos de estradas, ou faze-la? por ronta do Estndo; e re-
capitars dos navios frnncezes, in,olezes e america- cornrnendou-se-lhe o estabelecimento de viageris pe-
nos, que se dirigirem as colonias portuguezas, a ne- r~odirasnos rios Quanza e 1,ucnlla: P . 30 de Julbo
cessiaade dos certificados de origem das rnercadorias dc 1857 - pag. 87.
passados pelos respectivos Agentes Cons~~lares por- -Estabrleceu-se nas Alhndegas de Angola urn
tuguezes, e nn sua falla. da declara~aoda Alfaadrga irnposto corn applicacso a obras pilblicas: D. 18 de
da procedencia, palan porlerern posar do benelicio da de Dezembro de 1861 -pag. 693.
reducgAo dos direitoe: 0. 12 de Agosto de 1857- 0bi.a~publiras em Angola- V. Aguas.
pag. 95. Obras publ~cas-em Cabo Verde - Approvou-se a
-Prohibiu-se que sc difficultc on ernbaracc a distribui~Xof e ~ t apclo Gosernador de Cabo Verde do
saida directa dos navios rnercantes de Benguella, donativc do Visconde da Penna para obras publicas:
Mossamedes ou Ambriz para os portos do Reino, P. 31 de Mareo de 1857-pag. 22.
pois eram obrigados a fazer escala por Loanda sob o -Approvou-se a applicacao de algurnas som-
pretext0 da condnr~aodas malas do correio: P. 26 lnas para o1)ras publicas na Provincia de CaboVerde,
de Selen~brode 1857-pa:. 131. advertindo que essa dcspeza d e v ~ ater s ~ d oantes pro-
-Perrnittiu-se que se ernpreguenl no forne- posta na lunta da Fazenda: P . 4 de Abril de 1857-
cimento de carvdo a quaesquer vapores que entra- pag. 23.
rem no porto do Mindello dn Ilha de S.Vicente de -knniilloii-se urna Portaria do Governador de
CaboVerde, as emhnrcaedes qne alli tern a Con~pa- Cabo Verde que mandava forrnar cornpanhias de in-
dividuos validos, que necessibassem soccorros para rneteorologico de Goa, devendo dar conta do seu
serem ernpregados em Lraball~ospublicos, sujeilos ao estado ao rnenos uma vez,por anno: P. 17 de Agosto
negulalrrenlo militar dc prilneira linhn: P . 1 8 de de 1857-pag. 103.
Maio de 1857-pag. 47. Obsercnlorio meteorologico de Goa - Mandou-se
Obros publicas cin Cabo Verde - Auctorisou-se estabelecer urn Observatorio Meteorologico na c;)pi-
a c o b r a n ~ ade urn inrposto de 3 por cento a d salorevn tal do Eslado da India: P. 30 de Janeiro de 1858-
sobre os ohjeclos importados na Ilha de S. Tl~iagode pag. 187.
CaboVerde, ou d'ella exportados, para ser exclusira- -Approvou-se o nbono de 20 xerafins mensaps,
mer~leapplicado a obras de intcresse p111~lico.emu- n catla r~rndos Sargentos enrpregados na Observatorio
nicipal, e en1 quanto durarem essas obrns: D. 20 rneteorologico do Estado dalndia: P. 18 de J u n t ~ o
de Seternbro de 1858 -pag. 312. de 1861 -pa:. 682.
-Approvou-se coin algu~nasalterap3es u n ~He- Occ~i~pa~iio-V. Aqoisic50 de lcrritorio-Ilha de
gulamento para o seruico das Obras I'ublicas da Pro- Henguelina,
v~nclarle CaboVerde: P. G tle Agosto de 1859- Officioes militares - Declarou-se que I I ~ Oe das
pag. 439. attr~buredesdos Gorernadores, cxcepto o da India,
- Approro~l-seuln contralo feito corn Mnlheus collocar Oflicines nn dispo~~il~ilidado: e que os tlo
Severino tle Avellar para o ernpresti1rrode"L:000,&000 Exercito de P o r t ~ ~ g anao l pudem tleixar de srr con-
r&is corn applicaciio a ohras publicas na I'ro\;int:ia siderados ern cornrnissdo nctiva: P. 23sde Abril dc
de Cabo Verde: 1). 13 dc Oulubro de 1860-pag. 1837 - pa:. 26.
630. --Exigiu-se urna informa~aoa respeito de cada
-Declarou-se ao Governador de Cabo Verde, Oficial que regresear ao Exercito dc Portugal, tendo
!lie 1 elle cornpete a superior i n s p e c ~ ~das o ohras servido em corl~rrrissliono Ultrarltar: 1'. :! de Junho
esignsdns no artico 4 . 0 tlo Decreto de 20 de Setern- de 1857-pag. 53.
b1.o de 4858 -P. 8 tle Janeiro tle l R G Y - pag. 698. -Declarou-se nao ser extensive aos Ofliciaes
---Declarou-se no Governador de CahoVerde qne europeos do Exercito da india, nern aos das rropns
o impost0 de 3 por cento creado por Decrelo de 40 de kfoparnl~ique, o artigo 5.0 do Decreto de 10 de
de Setembro de 1858 con1 applicacao a bbras publi- Selernbro de 1846: P. G de Agosto dc 18.57-
cas deve continuar a ser adrninislrado pela cornrnis- pag. 94.
sZo especial creada pelo mesnlo Dccrclo: P. 8 de -?iIandou-se i s Junlas de Fazendn abonar aos
Janciro de 1862 -pa$. G99. OfIiciaes do Excrcito de POI-tugal,logo que ternri-
Obras pul~licasem C:rhoVerde- V. Cadeia civil. nem as suns cnm~nissd~s no Ultramar, a importancia
Obras puhlicas e!ll Macan -Auctorisou-se a des- da sua passagem para o Reioo, ngo Ilnvendo nario
peza de 10:000p00U reis no anno de 1862-1863, de puerra para os transportar: P. 18 de Agoslo de
para scr exclusivarnerlte empregada em ohras publi- 1857-pag. 10k.
cas, elri Macau: L. 5 de Julho de 1862-pag. 729. -Consignou-se que 1120 cabe nas atlribui~des
-App~.o~'ou-se a obra de alargar a rua para o do Governo dispensar os Ofiiciaes despaclrados para
mar, em Macau, dizendo-se de ue verba d e ~ esair a o Ultrarnar de servirem alli o tempo s que ~ 5 obri- 0
despeza: P. 9 de Agosto dc 18t?2-pag. 751. gados: P. 10 de Sele~nbrodc 1837-pag. 120.
Obras publicas err) S. Thorne- Destinou-sc para -DecTarou-se clue os soldos dos Officiaes mi-
obras publicas eln S. Thorne c Priucipe o product0 litares, que servenl no Ultrn~rlar,nlo estdo sujeitos a
dn venda de hens nacior~aes,e as sobras dos rendi- descor~tode dccirnn; qne a gratilicac80 dads ao Corn-
mcntos da Provincia: P. 31 de Janeiro de 1857- nrandanle da Bateria de Artillreria tle S. Ttlorn6 e
p a p 8. Governador rla Forlaleza de S. ScbastiSo, C ern rrroeda
A u c l o r i s o u - s e o Goverrlador de S. Tl~ornee forte; e que essn gratific:~cno sc deve reputar para
I'rincipe a ernpl.rgar soldados nns obras publicas, quern exerce o emprego: P. 3 tle Agosto de 185S-
mcdia~lleulna gratilica~iioarbitrada en] Conselllo: pag. 293.
P. 31 de Janeiro de 18.37- pag. 8. -l)eterminou-se yue os Governadores do Ul-
---- Ordonou-se que o soldo existente no cofre (la lramar sejam os con>petentes para declarar a claasi-
Provincia tle S. Thorn6 e Principe seja ernpregado cm ficacao de Capitaes dos Corpos de primeira lintla das
obras de utilidade publica, e especialmente na con- Provincias Ultramarinas: P. 20 cle Novembro de
strucc:io da estrarln da Cidade do S. Thome ara a 1858 pag. 333. -
Villa da Trindade: P. 26 de Scte~nbrode 18P57- -Remetteu-se copia da rcco~r~menda$iofeita
pa& 131. pelo Ministerio da Guerra, acerca do preenchimento
Obrns publicas em Timor - Lourou-se o Gorer- d3s infornrnrdos semeslres, pertrl~centcsaos Ofliciaes
nador de Tilnor e Solor pelos lrabalhcs de ohras pu- do Exercito de Portugal: P. 28 de Fcvereiro de 186%-
blicas que mandarn fazer; e approvou-se o rlovo sys- pap. 702.
tema de escripturacxo por elle adoptado para aquella - Regnlaram-se as promocdes dos Oficiaes do
r c p a r t i ~ j o :1'. 23 de hlarro dc 1858-png. 225. Exercito de Portugal transferidos para as guarnigbes
0bi.a~publicas na Inllia-Explicon-se a Portaria das Provincias de Angola e nlocanrl~ique,para que
de 2%do Outuhro de 1856, sobre estradas na India: n%o sejam prejudic:rdos nquellcs quc j:i nlli s c r ~ i a m
P. 21 dc Abril de 4857 -pa$. 26. desde os primeiros postos: D. 3 tlc Deaernl~rode
-Approvou-se que se sep:rrasse do corn~na~ldo2863 -png. 767.
do Corpo tle Errgenhciros do Estado (la India, a di- Oficiaes ~rrilitares- I.: I:or~a militar de Mo~am-
r e ~ @da ~Eseoln ~ l a t t ~ e m a l i hlilitar,
ca Archivo Mili- I~ique- F o r ~ amilitar dc C;~boVerrle- F o r ~ nmili-
tar c Ohservalario Aletcorologico, clue Ihe estava tar de S. Thome e Principc - Oficiaes refornlados-
annexn, e se reunisse ao nlesmo commnntloaInspec- Postos rnilitares- Soldos.
~ a dnso Obras l'ublicas: D. 8 de Agosto dc 1860- Oficines reforrnados -1'crnrittiu-se clue os O f i -
p a p 601. cines reforrllados regresserrl 9s terras das suns natu-
Obserrolorio ~ncteorologiuo de CaboVerde - Man- ralidades, ern qualqr~i~r posto que wja: I). S t de
dou-se estirl~lecerum ol~servatoriometeorologico em Julho de 1862 - pa;. 745.
Cabo Verdc: P. 10 dc Selernbro tle 1837- pag. -Applicaram-se a todos os Oficiaes das Pro-
121. vincias Ultramnrinas, qunn~loreforrrrados, as di.5 o
Obse~.rolorion~cleorolo;ico de Goa - Colnn~etleu-se sigdas da Carla de 1l.i de 2 i de Ferereim de i8&:
a i n s p r c ~ a odo Goreroador da India o 0l;servalorio D. 19 de ~Vovembrode 1862-pag. 766.
Oficial de diligencias - V. Administra$;io de Jus- apresentar aos Governadores as licencas para pes-
t i ~ aem Cabo Verde. quiza de n~inas, para sobrc elle se contar o espaCo
Opio - V. Alfandegas de Ti:nor - Amphigo. de uni anno para as lnesmas pesqui%as concedido:
Or~arne~ztos - Providenciou-se para que os Orca- D. 22 de Setcmbro de 1858-pag. 313.
mentos possanl ser npresentados as COrles na epoca Pcsqtriza de lninas -Mandou-se demarcar 110 Dis-
conipctente: P. 9 de Julho dl? ,1857-pag. 61. lricto de Mossamedes, uma porgfio de lerreno nietal-
----I'rovitlenciou-se sobla a confec@o e renwssa lifero, para ser pesquizado por duis individuos que
dos Orpamenlos do receita e despeza das Provincias o requcreram: P. 12 de Fevereiro de 1839 -pag.
Ultran~arinas: P. 20 de Abril de 1864-pag. 671. 360.
Oryamotlos - V. Pazenda publica. -Approvo~i-sea Portaria pela qua1 o Gover-
Orde~tados- V. Abonos --Emolamentos -Grati- nador de Angola permittiu a Francisco Antonio Flo-
ficaeiies - Soldos-Ve~lcirne~~los. res o pesquizar rninas em terrenos baldios ao nas-
0,plrlos - V. Area dos orphnos -Escri~Zes. centc do 1)istriclo de Beneuella:
" - P. 11 de Setembro
Orpklos ausentes e dernenles-Ordenou-se que a de 1862 - pag. 754.
Junta Geral do Dist1,icto da l'rovincia de Angola -Declarou-se em vigor a Portaria de 8 de Maio
consulte sobre as altcrapdes qiie irnporta fazer na de 1857, que pern~itlilia Francisco Rodrigues Bata-
Legislag20 sobre tl~tellne ber~sde orphCos, ausentes Iha pesqolzar minas proximo do rio Cubo, na Pro-
e demenles: P. 5 de Janeiro de 1857- pag. 1. vincia dc Angola: P. 17 de Sete~nbrode 1862-
. . 756.
pa$.
Pessoas livrcs- V. Sal.
Pilotaqem-Creou-se uma escola de pilotagem na
Errata.
No lndice alpbnbetico, pagina 12, Portaria de 2lde Julho de I%$, sobre o augment0 dos ordcnados dos Empregados das
Terras Firmes, onde se 18 =Governador de Angola= leia-se =Governador de Rlocambique=.