Ler e Escrever - Projeto Intensivo No Ciclo 1 Vol 1 - Materi
Ler e Escrever - Projeto Intensivo No Ciclo 1 Vol 1 - Materi
Ler e Escrever - Projeto Intensivo No Ciclo 1 Vol 1 - Materi
PROJETO
INTENSIVO
NO CICLO 1
MATERIAL DO PROFESSOR
VOLUME 1
Material do aluno de Língua Portuguesa e Matemática
para sala do PIC – 4º ano – Ciclo I
CDD 372.414
Código da Memória Técnica: CO.DOTG/Pj.003/06
Caros professores,
Pesquisa por amostragem, realizada pelo SAEB em 2003, para avaliar a capa-
cidade de escrita dos alunos do 3o ano do Ciclo I, revelou que existem escolas que
chegam a ter até 30% de alunos que não escrevem convencionalmente. Segundo
estudos da Secretaria Municipal de Educação (SME), 12% (10 mil alunos da Rede)
são repetentes ao final do Ciclo I. É este quadro que queremos reverter em benefício
de um melhor ensino para nossas crianças.
Bom trabalho!
Equipe responsável pela concepção e elaboração do material
* Assim como indicado nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa, estamos considerando
“escritor” não “no sentido de profissionais da escrita e sim de pessoas capazes de escrever com eficácia”
(PCN-LP, página 53).
Parte I – Orientações gerais
para o uso do material
8
Neste livro há alguns textos que são direcionados aos alunos, mas nesse
6
momento em que nem todos eles sabem ler autonomamente, solicitamos que
sejam lidos por você em voz alta para todos.
%
=
Sempre que você e seus alunos encontrarem esse ícone , pedimos que
leia o texto para eles.
9
Quando os alunos participam de atos de leitura, lendo ou testemunhando
a leitura de um leitor mais experiente, têm a oportunidade de colocar em jogo +
uma série de aprendizagens:
j
• recorrer à leitura de textos variados para cumprir uma diversidade de pro-
pósitos (ler para saber mais, ler para se desenvolver, ler para se divertir, ler
para se emocionar etc.);
• estabelecer a modalidade de leitura adequada ao texto que está sendo lido
e ao objetivo da leitura;
• relacionar diferentes textos e buscar outros para resolver problemas colo-
cados por aquele que se está lendo;
- 1 MORTADELA
PRESUNTO
25
QUEIJO
3 PÃO
=
h O MENINO COMEU QUEIJO
-: Esta é uma atividade de escrita que envolve, num primeiro momento, a pro-
dução do aluno sem o apoio de outras fontes escritas. Pode ou não envolver a
escrita de frases simples. É uma produção escrita do aluno que deve, necessa-
riamente, ser seguida da solicitação de sua leitura. É por meio da leitura em voz
alta pelo aluno que o professor terá condições de observar qual a relação que o
aluno estabelece entre o que lê em voz alta e o que escreve.
Saber o que sabem os alunos sobre a linguagem que se escreve não é uma Para saber mais
tarefa simples. Primeiro, porque depende de selecionar qual o gênero que se sobre aprender a
linguagem que se
quer avaliar. Então, seria interessante voltar ao Comunicado 816, publicado no escreve: Bloco 2 do 8
DO 06/08/2005, que apresenta expectativas de aprendizagem para o 4º ano, Guia de Estudo para
escolher um dos gêneros sugeridos e propor aos alunos a sua escrita individual o Horário Coletivo
de Trabalho.
T
para saber o que eles sabem sobre a linguagem que se escreve.
4
AVALIAÇÃO DO PROFESSOR E DO ALUNO a
Z
Além da avaliação processual realizada por você ao longo dos dias no ano,
os alunos farão a cada final de período uma auto-avaliação do que aprenderam, i
que será compartilhada com você. s
Para facilitar e incentivar a auto-avaliação, organizamos as primeiras fichas 11
de maneira que os alunos não tenham que escrever as respostas, mas simples- e
mente assinalá-las. Assim, ao longo dos meses eles poderão realizar suas ava-
liações com registros pessoais. 5
Para que seja viável a realização das avaliações sugerimos que, durante a M
última semana, você peça o Material do Aluno e a cada dia avalie grupos de alu-
nos. E que a devolutiva seja feita assim que eles também tenham se avaliado. R
6
USO DA LETRA
%
Nos primeiros meses de aula, enquanto seus alunos ainda não são leitores
e escritores autônomos, sugerimos que você utilize a letra de imprensa maiús-
=
cula, também conhecida como bastão, pois ela é mais adequada para o proces-
9
so de ensino da escrita. É por isso que o Material do Aluno – Volume 1 também
está todo em letra maiúscula.
+
Os motivos pelos quais indicamos esse tipo de letra são:
j
1º) os traçados desse tipo de letra são verticais, horizontais, inclinados ou em
forma de círculo, sendo mais fáceis de serem usados pelo aluno;
2º) essa letra permite ao aluno identificar, mais facilmente, qual é a unidade grá-
fica, isto é, qual é a letra.
Mas isso não significa que se deve manter o aluno afastado dos demais ti-
pos de letras. Assim que ele dominar o sistema de escrita alfabético, é possível
ensiná-lo a escrever a letra cursiva, começando a partir do seu próprio nome.
A maioria das propostas das atividades está orientada para ser realizada
em duplas, isso porque para os alunos ainda em processo de alfabetização es-
sa forma de agrupamento é a mais adequada para incentivá-los a ler e escrever,
+ mesmo quando ainda não sabem.
* Contribuições à prática pedagógica – 6 (Módulo 2, Unidade 2, Texto 6). Programa de Formação de Professo-
res Alfabetizadores. Brasília: SEF, 2001.
Não pare a leitura para explicar palavras que acha difícil, nem as troque
por palavras mais fáceis. A compreensão de uma palavra pode ser conseguida
ao longo do texto, pois o contexto auxilia na inferência do que pode significar.
+
Lembre-se de que um dos objetivos dessa leitura é justamente que os alunos
tenham acesso à linguagem típica dos textos escritos. Se mudarmos a lingua-
gem, estaremos impedindo que o aluno desfrute da beleza das palavras menos
R usuais (típicas dos textos literários). Como exemplo, verifique como é muito mais
n bonito ler a frase escrita assim:
f “Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era
58 a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim.” (Clarice
Lispector)
s
P Do que assim:
As palavras são escolhidas pelos autores com muito cuidado, são tratadas
G como objeto estético, carregadas de intencionalidade. Por isso, não podemos
6 mutilar o texto.
3. O cão dos Baskerville. Tradução Hildergard Feist. Editora Cia. das Letrinhas.
8
4. Sete histórias para sacudir o esqueleto. Angela Lago. Editora Cia. das Letrinhas.
5. Que história é essa? Volumes 1 e 2. Flávio de Souza. Editora Cia. das Letrinhas. T
6. O diário de Zlata. Zlata Filipovic. Editora Cia. das Letras. 4
7. O gênio do crime. João Carlos Marinho. Editora Global.
a
Z
8. Sangue fresco. João Carlos Marinho. Editora Global.
U
G
6 O momento da apresentação é muito importante. Prepare a sala para esta
atividade, colocando os alunos sentados em roda, se possível no chão, ou nas
- 1 próprias carteiras.
Este é seu primeiro contato com os alunos. Fale um pouco sobre você, con-
25 te um pouco sobre sua vida profissional, quando começou a trabalhar na área,
por que fez essa escolha. Depois conte um pouco sobre sua vida pessoal, se é
3 casado, se tem filhos, o que gosta de fazer, o que não gosta...
=
Seja sincero e transmita sua disponibilidade e desejo de trabalhar e ajudá-
h
los a aprender a ler e a escrever. Crie um ambiente agradável, em que os alunos
-: sintam-se à vontade e comecem a confiar em você, pois isso será fundamental
para que se empenhem em aprender e assim obter sucesso na escola.
Lembre-se de que nem todos os alunos irão querer falar nesse primeiro
momento. É importante respeitá-los e deixá-los falar à medida que se sintam
seguros.
T
4
Nesta atividade o professor irá ditar alguns dos materiais que serão utiliza-
dos no decorrer das aulas. Não devem ser ditados todos os materiais, pois é in-
a
teressante que os alunos tenham várias opções como desafio de ajuste do que Z
está sendo ditado e do que está escrito. Esta é uma atividade de leitura, mas
não é esperado que os alunos leiam de forma autônoma e convencionalmente. i
No entanto, como se trata de uma lista de materiais escolares, os alunos que s
ainda não conseguem ler sozinhos podem inferir o que está escrito utilizando-se 11
de algumas pistas, por exemplo, algumas letras que conhecem, que fazem parte
de outras palavras que sabem de memória.
e
5
RODA DE JORNAL
M
R
6
%
Sentar em roda é uma boa estratégia para socializar experiências e conhe-
cimentos, já que favorece um ambiente de troca entre os alunos. Por isso é im-
=
portante realizar a Roda de Jornal com os alunos sentados em círculo. Você pode
selecionar uma notícia interessante para ler ou disponibilizar o jornal da escola
9
para que escolham notícias para ler e comentar. Incentive os alunos a comentar
a notícia e a estabelecer relações com outros fatos da vida.
+
Dica: Depois da roda, coloque a(s) notícia(s) lida(s) no mural da classe e, j
ao final da semana, arquive-a(as) em uma espécie de álbum, construindo assim
uma hemeroteca, que pode servir para consulta ou estudo posteriormente.
Este trabalho cumpre duas funções básicas:
• Desenvolver o hábito de leitura de publicações periódicas.
• Apresentar o jornal como veículo de informações e portador de vários gêne-
ros textuais (notícia, reportagem, classificados etc.).
4444444444
+
As palavras que os alunos conhecem de memória, por terem muito conta-
R to com elas, são importantes como recursos no processo de alfabetização. Em
n geral, são nomes: o próprio nome, os nomes de outros colegas, dos pais, do
professor, de um grande amigo, de um artista preferido, de produtos que conso-
f mem, de alguns animais etc.
58 O objetivo de trabalhar com palavras que os alunos conhecem é oferecer al-
s guns modelos de escrita que podem ser utilizados como referência para pensar
P na escrita das palavras para ler ou escrever.
Por exemplo, quase todos os alunos conhecem a grafia de Coca-Cola. Esse
e conhecimento pode servir como referência para escrever cola, cocada etc. As-
sim também ocorrerá ao conhecer a grafia do próprio nome e dos colegas para
U escrever outras palavras.
G Saber escrever algumas palavras de memória, mesmo que escrevam de
maneira não convencional, dá segurança e apoio aos alunos que ainda estão no
6 início do processo de alfabetização.
DIÁRIO DO ALUNO T
4
a
Z
i
A escrita do diário tem como objetivo proporcionar aos alunos mais uma s
situação significativa de registro e também apresentar mais uma função social 11
da escrita.
e
É importante incentivá-los a registrar seus momentos mais importantes sem
que haja nenhum tipo de cobrança nem acompanhamento do que foi registrado 5
(a menos que o próprio aluno queira que seja lido). Organize com eles um cader-
no pessoal para ser o diário particular de cada um. M
Para que essa atividade seja interessante, você poderá relatar sua experiên- R
cia pessoal com diário, falar e ler diários famosos que se transformaram em
livros. É fundamental ter alguns desses livros para poder apresentá-los aos alu- 6
nos e ler para eles.
%
O mais importante nesta atividade é que os alunos encontrem sentido na es-
crita de um diário e se apropriem de mais essa ferramenta da cultura escrita.
=
Caso algum aluno ainda tenha muita dificuldade para escrever, explique a 9
ele que um diário também é composto de colagens e desenhos e que poderá
recorrer a esse tipo de registro se se sentir mais à vontade, afinal esse diário é +
exclusivamente dele.
j
4444444444
+
Na escola, a melhor forma de ensinar as práticas sociais de leitura e escri-
ta é propor aos alunos situações em que, de fato, tenham de usar textos para
R comunicar algo a alguém. Nesta atividade o texto será entregue para a meren-
n deira da escola, e por isso é preciso que os alunos escrevam de forma legível
e compreensível.
f
Por ter uma estrutura simples, a lista é um texto privilegiado para o trabalho
58 com alunos que não sabem ler e escrever convencionalmente.
s Não se esqueça de escolher um título para essa lista junto com os alunos. E
P considere as indicações de agrupamentos oferecidas na parte 1 deste material.
e Como nem todos conseguem escrever convencionalmente, promova uma
discussão coletiva sobre como escrever cada sugestão dos alunos, de modo a
U chegar, no final, à escrita convencional.
G
RODA DE LEITURA
6
- 1
25
3
=
h
-:
Permita que seus alunos observem os livros para compreender que há li-
vros de vários tamanhos, de vários assuntos, com diferentes espessuras, tipos
de letras, capas, ilustrações etc.
Ao final da atividade cada aluno irá escolher um livro para levar para casa.
4444444444
8
PARA GOSTAR DE LER...
T
4
a
Z
i
Sugerimos que seja lido no dia de hoje um livro com belas ilustrações para s
os alunos poderem apreciá-las ao final da leitura. 11
Isso certamente amplia a relação deles com o texto escrito, aprendendo a e
apreciar a ligação entre a linguagem verbal (a linguagem escrita) e a linguagem
não-verbal (o desenho).
5
M
CRUZADINHA R
6
%
=
9
6
LEITURA DE POEMAS
- 1
25
3
=
h Esta atividade que se inicia hoje é uma seqüência de leitura de poemas.
-:
Nosso objetivo é que os alunos conheçam um pouco mais sobre esse gê-
nero textual, ampliem o repertório de poemas, aprendam a declamar, conheçam
as formas de escrita dos poetas e se encantem com eles.
R Para saber mais Ensine a música aos seus alunos caso eles ainda não a conheçam. A in-
n sobre textos tenção é que eles a memorizem para que possam relacioná-la ao texto escrito,
memorizados: isto é, para que possam cantá-la e acompanhar a leitura. Para isso, coloque o
f Bloco 3 do Guia
texto na lousa e ao cantar aponte com o dedo onde está lendo. Depois, peça
de Estudo para o
58 Horário Coletivo que localizem no texto algumas palavras que fazem parte do poema e as justi-
de Trabalho, texto fiquem. Como eles estarão em duplas, é importante que você vá às duplas du-
s “Ler quando não se rante a realização da recitação e solicite que encontrem palavras no poema e
P sabe”.
justifiquem suas escolhas. O objetivo é que ajustem o oral ao escrito, utilizando-
e se de estratégias de leitura, como selecionar e pensar sobre a escrita e depois
justificar suas seleções.
U
RODA DE CURIOSIDADES
G
6
- 1
25
3
=
h Esse momento da aula objetiva que os alunos tenham acesso à leitura de
-: gêneros de divulgação científica. Esta atividade permite que eles usem a leitura
para aprender, isto é, desfrutar do conhecimento científico que está nos livros
e participar de uma cultura na qual a escrita encontra-se presente nos diversos
conhecimentos. Nesse momento os alunos devem falar a respeito de seus co-
nhecimentos sobre o assunto antes da leitura e o que aprenderam depois.
Assim, organize os alunos em roda para que possam falar e ser ouvidos.
Não se esqueça de organizar uma agenda para que seja garantido quem
realmente se responsabilizará em trazer curiosidades para esse momento,
Expectativas de aprendizagem
• Conhecer textos instrucionais/regras de jogos e brincadeiras e reconhecer
a sua função social.
Para os alunos com hipótese de escrita alfabética a atividade não coloca muitos
desafios, mas pode ser realizada considerando o que eles ainda precisam aprender.
8
Para os alunos com hipótese de escrita pré-silábica a atividade terá desafio
se puderem realizá-la com os alunos que já estão pensando na relação entre a
T
escrita e a fala.
4
a
Z
i
s
11
Provavelmente os seus alunos ainda não conseguem ler com autonomia.
Em função disso, peça-lhes que acompanhem a leitura do jogo de rouba-monte e
ajustando o oral ao escrito. Chame a atenção para os títulos das partes do texto:
número de jogadores, material necessário, como jogar. Leia para eles, quantas
5
vezes forem necessárias, para que entendam a regra deste jogo. M
Essa é a primeira aproximação dos seus alunos com esse gênero, razão pe-
R
la qual é importante que se familiarizem com a linguagem escrita dele e então,
mais tarde, escrevam seus próprios textos. 6
JORNAIS CONHECIDOS %
=
9
+
j
Lembre-se de que nesta atividade os alunos estão novamente escrevendo
a partir de suas hipóteses. Incentive-os e acompanhe suas escritas, problema-
tizando para que possam refletir sobre como se escreve.
s
P RODA DE JORNAL
e
U
G Explore com os alunos a organização do jornal em cadernos, pois o momen-
to é para que aprendam a manuseá-lo, ou seja, ler esse portador de textos. Para
6 tanto, realize um trabalho de exploração e pesquisa do portador.
- 1 Após a escolha dos textos realizada pelos alunos, explicite de que caderno
eles foram retirados. Antes de lê-los, escreva o título de cada manchete na lousa
e peça-lhes que tentem ler o que está escrito nelas. É provável que coletivamen-
25 te eles consigam ler as manchetes e entendê-las, já que um ajudará o outro na
construção do sentido.
3
= 4444444444
h
JOGOS CONHECIDOS DOS FAMILIARES
-:
Inicie a atividade solicitando aos alunos que leiam para você o que escre-
veram, para que possa fazer uma listagem na lousa de todos os jogos mencio-
nados pelo grupo.
Os jogos pesquisados junto aos familiares poderão ser jogados tanto nas
suas aulas como nas aulas de Educação Física. Se existir uma grande quantida-
de deles e não for possível jogar todos, promova uma votação na sala para que
os alunos escolham alguns para brincar na escola. Ensinar para os colegas o 8
que aprenderam com os pais é uma ótima oportunidade de valorizar os conhe-
cimentos trazidos pelos alunos. T
4
ADIVINHAS a
Z
i
s
11
e
R LEITURA DE POEMAS
n
f
58
s
P
e
U
G Procure ler este poema seguindo o ritmo que ele sugere, ou seja, o ritmo
6 que lembre uma locomotiva.
T
PROJETO DE JOGOS
4
a
Z
i
s
Discuta com o grupo uma forma possível de escrever as regras de jogos.
11
Para isso, solicite que imaginem uma situação hipotética: alunos de uma escola
que nunca jogaram o jogo-da-velha. “Eles irão aprender a partir do texto que vo- e
cês escreverem. Vocês não estarão presentes. O que precisa estar escrito para
que os alunos compreendam esse jogo?” 5
É importante informar aos alunos que esta atividade tem como objetivo a M
reflexão sobre como se escreve esse gênero.
R
Ditar o texto permite que os alunos concentrem toda sua atenção nos as-
pectos discursivos de um texto, sem ter que se preocupar com as letras. Um co- 6
nhecimento não depende do outro, ou seja, saber as letras e como combiná-las
não é garantia de saber produzir um texto coerente, coeso e que cumpra suas %
funções comunicativas. Por outro lado, não saber as letras nem como combiná- =
las não os impede de conhecer as características de um gênero e saber como
estruturar um texto oralmente. 9
+
ADIVINHAS
j
Por isso, mesmo que os alunos ainda não escrevam de forma convencio-
nal, é importante convidá-los sempre a escrever em diferentes situações. Nesse
momento, o professor deve agir como se o aluno soubesse aquilo que precisa
+
aprender.
s
P RODA DE LEITURA
e
U
G
6
- 1 A Roda de Leitura é uma situação para compartilhar momentos de prazer e
diversão, vividos em casa, com os livros lidos. Por esse motivo cuide para que
esta atividade não se transforme em uma obrigação e numa tarefa árdua e sem
25 sentido, só realizada porque o professor a solicitou.
Assim, organize momentos para os alunos escolherem livros para ler em ca-
3
sa. Aqui o professor precisa incentivar seus alunos a se exercitarem na descober-
= ta da leitura com o objetivo de poder propor suas obras preferidas aos colegas.
h A leitura de um livro pode gerar longas conversas sobre o que ele oferece.
-: A leitura, mesmo na vida cotidiana, nasce de sugestões de terceiros e de
escolhas próprias. Pensando nisso, incentive os seus alunos a freqüentar, es-
pontaneamente, a sala de leitura, onde eles têm opções para ler ou retirar algum
livro para ler em casa.
8
Para realizar esta atividade é fundamental que você selecione bons modelos T
de cartas para que os seus alunos possam usá-los, como referência de lingua-
gem típica desse gênero, em suas escritas de cartas.
4
As discussões e as decisões coletivas sobre a forma de escrever um texto
a
promovem a reflexão sobre a língua que se escreve. Assim, ao ditarem um texto Z
escrito, os alunos focam sua atenção na organização do conteúdo e na organi-
zação do discurso escrito. i
s
E ainda durante a produção você pode ensinar a seus alunos um procedi- Para saber mais 11
mento de escritor: a necessidade de fazer a revisão do que já foi escrito. Preo- sobre atividades
cupar-se com a legibilidade do texto, isto é, se está bem escrito, se quem lê-lo de produção oral e
com destino escrito:
vai entendê-lo, é um procedimento importante que precisa ser passado a seus
Bloco 8 do Guia 5
alunos, bem como ensiná-los a identificar os problemas e aplicar os conhecimen- de Estudo para o
tos sobre a língua para deixá-lo bem escrito. Horário Coletivo de
Trabalho.
M
Pense que esse é um bom caminho para eles iniciarem o trabalho de pro-
dução coletiva das correspondências para casa.
R
4444444444 6
%
POEMAS DA INFÂNCIA
=
9
+
j
Esta é uma atividade de leitura que exige que os alunos pensem na corres-
pondência entre os sons da palavra e a sua forma gráfica.
e
MILOQUITO
U
G
6
Lembre-se de que possivelmente nem todos os alunos conseguem ainda
- 1 escrever de forma convencional. O mais importante neste momento é que refli-
tam na forma de grafar as palavras ao tentar escrever com base no que pensam
sobre a escrita.
25
4444444444
3
=
PROJETO DE JOGOS
h
-:
Você deve estar se perguntando: “Se na verdade quem está lendo sou eu,
como os alunos poderão aprender a ler?” Por meio desse procedimento os alu-
PROJETO DE JOGOS %
=
9
+
j
Os alunos ainda não conseguem ler este texto autonomamente, razão pela
qual é necessário que você faça a leitura em voz alta. Dessa forma, por meio da
escuta do texto, eles terão a oportunidade de conhecer melhor as característi-
cas desse gênero.
4444444444
T
4
a
Escolher o momento de parar a leitura é um recurso importante para dei- Z
xar os alunos curiosos sobre o que irá acontecer na história. Discuta com eles
o que imaginam com a continuidade da história, de modo que, no dia seguinte, i
você consiga comparar o que imaginaram com o que realmente aconteceu na s
história.
11
e
BINGO DE NOMES
5
M
R
6
%
=
9
+
j
Esta é mais uma atividade voltada para os nomes dos alunos. Durante o jogo
ela é uma atividade de leitura, mas para preparar as cartelas é necessário escre-
ver os nomes de alguns colegas, e é importante que escrevam corretamente.
R
n
f As quadrinhas são estrofes de quatro versos, também chamadas de quar-
58 tetos. As rimas são simples, assim como as palavras que fazem parte do seu
texto.
s
P A presença desses textos na sala de aula favorece a valorização e aprecia-
ção da cultura popular, assim como o estabelecimento de um vínculo prazeroso
e com a leitura e a escrita.
6 4444444444
- 1 RECITANDO QUADRINHAS
25
3
=
h Promova um ensaio da leitura em voz alta das quadrinhas, fazendo com
-: que os alunos recitem uns para os outros. Crie um clima de cooperação em que
todos ajudem uns aos outros, dando dicas para melhorar a leitura. O objetivo é
possibilitar, também, que os alunos tenham um repertório de textos de memória.
Durante a leitura, é importante você observar se eles já conseguem estabelecer
relação entre o oral e o escrito, ou seja, se lêem tentando fazer o ajuste entre o
que falam e o que está escrito.
T
4
a
O foco das atividades deste dia está na leitura. Você deve novamente estar
se perguntando: “Como, se na verdade quem estará lendo sou eu?” É possível Z
aprender sobre as características do gênero textual ouvindo a leitura de outro.
E também é possível desenvolver estratégias para interpretar os textos ouvin-
i
do a leitura de outro. A construção do sentido do texto não depende apenas da s
decodificação. Por isso, durante a leitura, pare algumas vezes e pergunte o que 11
os alunos entenderam do que já foi lido. Também chame a atenção para os as- e
pectos que se relacionam durante a leitura. Isso é importante para ajudar seus
alunos a construir procedimentos de leitura. 5
Depois da leitura do texto, promova uma discussão com os alunos sobre as M
semelhanças e diferenças entre as regras que relataram e a descrita no texto.
R
6
Acompanhe a produção desta lista, passando nas duplas e dando dicas so- %
bre a escrita das palavras – utilize como referência as palavras que conhecem
de memória. Pense na organização adequada dos agrupamentos: não coloque
=
juntos alunos que tenham conhecimentos muito distantes sobre o sistema de
escrita.
9
+
Solicite aos alunos que conhecem o jogo que contem aos outros como se j
joga.
4444444444
+
Nesta atividade é importante que você forme duplas heterogêneas, de mo-
R do que um possa ajudar o outro. Mas tome cuidado para não formar duplas em
n que apenas um realizará a proposta e o outro só a copiará.
4444444444
8
Nas adivinhações, os alunos devem:
• ouvir a leitura da adivinhação, que pode ser feita pelo professor ou por um T
aluno que já saiba ler convencionalmente;
• saber responder corretamente – a turma pode respondê-la antes que cada
4
aluno procure a resposta entre as palavras; a
• encontrar sozinhos a resposta; Z
• discutir com o parceiro ou com o grupo a escolha feita individualmente;
• marcar a palavra escolhida pelo grupo/dupla. i
s
LEITURA DE POEMAS 11
e
5
M
R
6
%
=
9
Os poemas servem para divertir, emocionar, fazer pensar. Alguns têm rimas +
e apresentam diferentes diagramações. São textos de autoria, isto é, geralmen-
te sabemos quem os fez. j
Após a leitura destes poemas, chame a atenção dos alunos para esses as-
pectos, comparando-os com as quadrinhas.
R
n Aqui valem as mesmas orientações anteriores para a produção de listas:
f o mais importante não é escrever convencionalmente, mas refletir em como se
estrutura o sistema de escrita e aprender mais sobre as relações entre o oral e
58 o escrito. O uso das letras móveis ajuda muito os alunos nesse processo inicial,
s pois a representação gráfica das letras está a sua frente – eles precisam decidir
P quais letras colocar e depois justificar suas escolhas.
e
U Quando você anotar na lousa os nomes dos jogos que seus alunos falarem,
discuta com eles a forma de grafá-los, peça-lhes que ditem para você as letras
G que precisam para escrever e decidam quais letras usar.
RODA DE JORNAL
R
6
%
=
9
Primeiro não se esqueça de aproveitar esse momento de seleção das no-
tícias para oferecer aos alunos temas que propiciem a reflexão sobre questões +
vinculadas à cidadania.
Peça aos alunos que leiam os títulos das notícias. Nesse momento, mesmo
j
os alunos que não sabem ler convencionalmente devem ser convidados a ler,
usando como apoio as imagens e/ou os conhecimentos que já possuem sobre
o sistema de escrita (por exemplo, a letra inicial e/ou a letra final).
R
n
f
58 Esta atividade, como muitas outras presentes neste material de leitura, es-
tá direcionada aos alunos com hipótese de escrita não-alfabética, cujo objetivo
s é a aprendizagem do sistema de escrita.
P
Para isso, seguem as sugestões para você organizar os agrupamentos:
e
Os alunos com escrita silábica que já fazem uso do valor sonoro das letras
U podem se unir aos colegas com escrita silábica que fazem pouco ou nenhum
uso do valor sonoro e também aos alunos com escrita silábico-alfabética ou com
G escrita pré-silábica.
8
Com os haicais escritos pelos alunos, organize um belo varal em um corre-
T
dor da escola que seja de muito movimento para que toda a comunidade escolar
aprecie os poemas. 4
Não se esqueça de incluir um texto inicial no varal explicando o que são os a
haicais e indicar os nomes dos alunos que os escreveram e a série, bem como Z
o seu nome.
Como essa escrita dos alunos vai para fora da sala de aula, é preciso fazer
i
uma revisão final do texto, para que todos possam ler suas produções.
s
11
4444444444 e
QUADRINHAS 5
M
R
6
Esta é uma importante atividade de escrita realizada pelos alunos, porque %
nesse momento terão de explicitar os seus saberes a respeito da linguagem es-
crita. Como já sabem o texto de memória, na dupla terão de negociar como vão
=
escrever, de acordo com suas hipóteses.
9
Peça-lhes que releiam várias vezes o que já escreveram, pois isso os ajudará
a perceber omissões e acréscimos de letras e palavras, se for o caso. +
A formação das duplas é fator relevante nesta atividade. Se as duplas fo- j
rem muito heterogêneas, um poderá fazer pelo outro, por isso forme parcerias
de alunos com conhecimentos próximos.
R
n
f
58
s
P
e Organize os alunos em grupos de quatro ou cinco participantes, tendo
o cuidado de colocar os alunos que já conseguem ler, mesmo que ainda te-
U nham pouca fluência, para ajudar os que ainda não conseguem ler sozinhos.
Incentive-os a arriscar-se na leitura. Se algum grupo não conseguir ler o texto,
G ajude-os lendo para eles. O importante nesse momento é que eles aprendam
sobre a função desses textos e consigam jogá-lo.
6
4444444444
- 1
QUADRINHAS
25
3
=
h
-:
Esta é uma atividade de leitura que tem como desafio acionar os conheci-
mentos que os alunos já construíram sobre o sistema de escrita e cujo objetivo
é que os alunos leiam, mesmo antes de aprender convencionalmente, e compre-
endam a natureza da relação oral-escrito.
25
3
=
h
-:
Esta é uma atividade que mesmo os alunos que não escrevem convencio-
nalmente deverão escrever de acordo com suas hipóteses de escrita. Portanto,
inicialmente, deixe que escrevam do jeito que pensam, mesmo que faltem letras
R
n
f
58
Nesta atividade é fundamental formar duplas em que um possa ajudar o
s outro, caso contrário os alunos podem produzir textos que não comunicam, que
P não tenham a delicadeza e o jogo da linguagem poética. Por exemplo, se a du-
e pla for composta por dois alunos com hipótese silábica, possivelmente não será
possível retomar o conteúdo do texto posteriormente. Portanto, forme duplas de
U modo que os alunos com hipóteses de escrita alfabética e silábico-alfabética fa-
çam parceria com os de hipóteses de escrita silábica e pré-silábica. Isso porque
G tal momento envolve retomar a leitura dos poemas, se inspirar neles e depois
produzir outro de autoria, parafraseando os que foram lidos. Produzir um texto
6 poético não é nada fácil para quem ainda não tem muita destreza com a palavra
escrita, no entanto considere o que o aluno conseguir produzir. O mais importante
- 1 é que ele estabeleça uma estreita relação com a linguagem escrita.
4444444444
25
ADIVINHAS
3
=
h
-:
T
Esta é uma atividade de escrita. Para realizá-la, escolha as duplas, forman-
do pares heterogêneos, ou seja, um aluno que já consegue escrever de forma 4
próxima ao convencional com outro que ainda não consegue, para que um pos- a
sa ajudar o outro.
Z
Pergunte a seus alunos se conhecem jogos que são brincadeiras. Depois,
peça-lhes que os ditem para você escrever na lousa. À medida que forem ditan- i
do, pergunte com quais letras você vai escrevê-los. Após solicite que os copiem s
no seu caderno individual. 11
Ensine-lhes a regra do pique-bandeira e deixe-os jogar no pátio da escola, e
para compreenderem melhor como é a brincadeira. Para ensinar a brincadeira,
você pode ler o texto em sala e explicá-lo novamente no pátio. Os alunos preci- 5
sam entender bem a brincadeira para construir um bom texto.
M
Pique-bandeira
Material necessário: R
Duas bolas.
6
Modo de jogar:
O jogo acontece entre dois times com o mesmo número de jogadores e com %
a utilização de duas bolas. O campo é dividido ao meio, e são estabelecidas nas =
extremidades de cada um duas zonas de “piques”onde são colocadas as bolas
para o início de cada jogada. 9
O objetivo do jogo é atravessar o campo do adversário sem ser tocado por
nenhum oponente, até alcançar a zona de “piques” em que está a bola, dentro +
da qual não pode ser “pego”. De posse da bola, realizar a travessia de volta a
seu campo, também sem ser tocado por nenhum oponente. Caso isso ocorra j
com sucesso, é marcado um ponto para o seu time, e os jogadores das duas
equipes se dividem nos dois campos para começar uma nova jogada.
Se o jogador for tocado por um defensor adversário, deve permanecer
“duro”, ou seja, fixo no local em que foi “pego”, até ser tocado por um jogador
de seu próprio time. Se o atacante for “pego” tendo a posse da bola, durante a
travessia de volta, deve devolver a bola à zona de “piques” e permanecer “fixo”,
aguardando ser “salvo”.
Variações:
Incluir a possibilidade de que seja feito um arremesso da zona de “piques”
para um outro jogador da mesma equipe, desde que esse se encontre no campo
+
adversário. É possível, inclusive, ser considerado “salvo” o jogador que estiver
“duro” numa posição e receber o arremesso.
- 1
25
3 É sempre interessante que a sala seja organizada em círculo ou semicírculo,
de forma que todos os alunos possam socializar o que leram nos jornais.
=
h O jornal como recurso de transmissão de informação e conhecimentos de-
ve entrar na rotina de sua classe. Escolha notícias interessantes para familia-
-:
rizá-los com a leitura desse portador de textos. Mostre para eles que, além de
notícias, nos jornais há outros tipos de textos, nos quais encontrarão informa-
ções variadas e importantes, e também como os leitores assíduos as utilizam
em seu dia-a-dia.
4444444444
T
4
Você poderá ler uma adivinha de cada vez para os alunos a procurarem no a
banco de palavras. Para aqueles que já são alfabéticos, solicite que escrevam
em seus cadernos as respostas, em seguida consultem o livro e por fim façam Z
uma revisão da escrita.
i
s
LEITURA DE POEMAS 11
e
5
M
R
Esta atividade é de escrita, portanto os alunos irão escrever com base em 6
suas hipóteses. Incentive-os nesse sentido, fazendo intervenções para que pen-
sem em quantas e quais letras irão utilizar. %
Após a escrita de todos os alunos, liste os temas indicados por eles na
=
lousa para que possam retomá-los durante a atividade. Essa lista ajudará os
alunos a refletir sobre o sistema de escrita, voltando a ela para comparar com
9
o que escreveram.
+
Estimule-os a ler os poemas a seus familiares e contar para eles o que es-
tão aprendendo na escola. j
Peça-lhes também que tragam poemas, versinhos que os familiares sabem
de cor ou mesmo livros... Sugerimos que você organize esse material em uma
pasta para ser consultada pelos alunos. É interessante trazer a cultura dos fa-
miliares para dentro da escola – muita coisa bonita e interessante poderá ser
compartilhada...
+
Se você já teve um diário ou conhece pessoas que o tenham, mostre um
R exemplar aos alunos para que se familiarizem com esse gênero e, mais tarde,
n usem-no como modelo para a escrita do seu próprio diário. Outra possibilidade
é buscar nos livros da sala de leitura alguns diários interessantes e mostrá-los
f aos alunos.
58
4444444444
s
P PROJETO DE JOGOS
e
U
G
6
- 1 Para saber mais Provavelmente, os alunos ainda não conseguem observar aspectos que pre-
sobre revisão de cisam ser melhorados nos textos dos colegas. Direcionar o olhar de seus alunos
texto: Bloco 4 do para aspectos do texto que o deixam bem escrito é um procedimento que você
25 Guia de Estudo para
precisa lhes ensinar. Trata-se de uma atividade que exige, a cada passo, que os
o Horário Coletivo
de Trabalho. alunos acionem os seus conhecimentos tanto do ponto de vista gráfico como
3
da questão discursiva.
=
h Assim, nesta atividade você deve ajudá-los, dando dicas para que eles con-
sigam refletir, discutir, negociar sentidos e aspectos que precisam ser aprimora-
-: dos no texto. Para isso, é importante que você analise as produções com ante-
cedência para oferecer boas dicas aos seus alunos.
T
4
a
É importante você registrar quais os alunos que estão levando livros para Z
ler em casa. Esse registro tem a finalidade de você saber quais os alunos pre-
cisam de incentivo para a leitura. Quando a leitura não é fluente, pode parecer-
i
lhes desinteressante quando comparada ao prazer de ler junto com um amigo s
ou familiar. Sugira-lhes que levem livros para que alguém leia para eles ou eles 11
mesmo leiam para alguém. Desfrutar da experiência de ter os pais e familiares e
envolvidos na leitura é uma das formas de romper com a rejeição ao ato de ler.
Pergunte-lhes sobre essa experiência. 5
M
R
Existe aqui a possibilidade de realizar um trabalho mais aprofundado com 6
resenhas. Assim como acontece com outros textos, os alunos precisam ter mo-
delos que os ajudem a compreender como se estrutura esse tipo de texto. Para %
tanto sugerimos o seguinte: =
• leve para a sala catálogos da editoras, ou mesmo consulte junto com os
alunos durante a aula de Informática o site dessas editoras; 9
• selecione e leia para os alunos algumas resenhas;
+
• entregue-lhes alguns catálogos e peça-lhes que em trios descubram do que
se trata; j
• discuta com os alunos sobre a função social desses textos (dão uma idéia
da obra, aguçam a curiosidade do leitor, são curtos...);
• faça a escrita coletiva para os alunos de uma resenha sobre um livro lido
por você;
• organize a revisão desse texto;
• proponha a escrita de outras resenhas em duplas e, posteriormente, peça
que outra dupla realize a revisão;
4444444444
+ TIMES DE FUTEBOL
R
n
f
58
s
P
e A atividade de hoje coloca desafios de escrita. A sua intervenção deve ser
no sentido de incentivar a reflexão dos alunos sobre a escrita. Por isso, peça
U aos alunos que releiam o que escreveram e comparem suas escritas com outras
escritas. Lembre-se de que nesse processo de aprendizagem da escrita o aluno
G
precisa se arriscar escrevendo como sabe, analisar, refletir, receber informação...
6
4444444444
- 1
RECEITA PREFERIDA
25
3
=
h
Promova uma discussão na sala sobre o mural de receitas. Como deve ser
-:
organizado? Que tipos de letra e tamanho são mais adequados? Revise as re-
ceitas junto com os alunos antes que as passem a limpo. Nesse momento é
importante lembrar aos alunos que precisam se preocupar com a escrita corre-
ta, pois outras pessoas irão ler os textos. Sempre que possível, comente com
eles sobre a importância de o texto estar correto e legível para ser apresentado
a outras pessoas, e que isso não acontece na primeira versão. Conte-lhes que
mesmo os escritores experientes passam o seu texto a limpo várias vezes, até
chegar a uma versão que consideram satisfatória para as outras pessoas lerem.
escrever o que está faltando, procurando fazer uso dos conhecimentos que já
de Estudo para o 6
Horário Coletivo de
possuem sobre o sistema de escrita. O mais importante nesta atividade é o Trabalho.
aluno conseguir construir o significado do texto por meio da leitura – a escrita é %
apenas o resultado dessa ação. Por isso, o objetivo para os alunos com hipótese =
não-alfabética é a produção da escrita convencional como pensam ou encontran-
do o ingrediente no “Modo de Fazer” e copiando-o. Nesse momento, a interação 9
entre eles e sua intervenção são muito importantes.
+
RODA DE CURIOSIDADES j
Levar para a classe textos interessantes, bem curiosos, é uma boa forma
de incentivar os alunos a levá-los também. Converse com seus alunos sobre a
4444444444
PROJETO DE JOGOS
+
R
n
f
58
s Organize os alunos em duplas, garantindo que pelo menos um aluno tenha
P mais autonomia para ler, assim um poderá ajudar o outro. Nesse momento, tal-
e vez ler ainda seja um processo lento e difícil, por isso circule pela sala ajudando
seus alunos na tarefa de desvendar o sentido deste texto. Leia para as duplas
U que necessitarem.
G RODA DE JORNAL
6
- 1
25
3
= Organize os alunos em duplas, garantindo que pelo menos um aluno tenha
h mais autonomia para ler, assim um poderá ajudar o outro. Nesse momento,
talvez ler ainda seja um processo lento e difícil, por isso circule pela sala aju-
-: dando seus alunos na tarefa de desvendar o sentido deste texto. Incentive-os
a buscar estratégias que os auxiliem, como, por exemplo, palavras conhecidas
e outros recursos que poderão ajudá-los a antecipar e verificar suas hipóteses
sobre o que pode estar escrito. Para tanto é importante informá-los sobre o
assunto, o que podem encontrar neste caderno do jornal. Leia para as duplas
que necessitarem.
4444444444
T
4
a
Você poderá propor que esta atividade seja realizada em duplas ou trios, Z
entretanto é importante utilizar os critérios de agrupamentos considerando as
hipóteses de escrita dos alunos, bem como o conhecimento que eles têm sobre
i
a estrutura deste tipo de texto. s
11
Antes de iniciar a atividade, pergunte-lhes o que não pode deixar de constar
em um bilhete. O que vão dizer e como dizer aos alunos das outras salas para e
que fiquem interessados em ler o livro que estão recomendando. Repita os pro-
cedimentos necessários para a revisão do texto: trocar com outras duplas ou
5
trios, discutir sobre as dicas, revisar o texto, passá-lo a limpo. M
R
LEITURA DE POEMAS
6
%
=
9
+
j
R
n
f Aproveite o momento para conversar sobre gibis com os alunos: quais os
58 que costumam ler, quais aqueles de que mais gostam, onde podem tomar em-
prestado. Convide-os para montar um acervo na classe com as doações que
s conseguirem.
P
Dica: Outra possibilidade é os alunos organizarem os gibis em uma caixa
e e oferecer o seu empréstimo na hora do lanche para outros alunos da escola.
Para isso, devem criar uma ficha com: o nome do gibi, o número, o nome do alu-
U no que irá pedi-lo emprestado etc. Essa também é uma maneira de os alunos
perceberem que a escrita ajuda a organizar as atividades e com essa tarefa po-
G derão se sentir contemplados enquanto usuários da escrita.
6 4444444444
- 1
PROVÉRBIOS
25
3
=
h
-:
4444444444
POEMA
8
T
4
a
Apesar de ser chamada de ditado, esta é uma atividade de leitura que apre- Z
senta os seguintes objetivos:
• Ler antes de saber ler convencionalmente. i
• Estabelecer correspondência entre partes do oral e partes do escrito. s
• Utilizar estratégias de antecipação e checagem. Para isso os alunos devem: 11
• Conhecer o poema de cor.
• Socializar sua resposta. e
É importante adequar a atividade considerando o conhecimento dos alunos. 5
Alunos alfabéticos: M
• Podem realizar um ditado convencional, escrevendo aquilo que o professor
dita ou aquilo que ouvem no gravador – desde que o texto não seja muito R
longo (eles não recebem, portanto, o texto impresso).
6
Alunos não-alfabéticos:
• Os alunos com escrita silábica que já fazem uso do valor sonoro das letras %
podem ser agrupados com os alunos com escrita silábica que fazem pouco
=
ou nenhum uso do valor sonoro, com os alunos de escrita silábico-alfabéti-
ca ou de escrita pré-silábica.
9
Observação: É fundamental que os alunos com escrita pré-silábica não se-
jam agrupados entre si para realizar esse tipo atividade. Para eles, é importante +
a interação com os alunos que já sabem que a escrita representa a fala.
j
A atividade deve sempre considerar a possibilidade de realização dos alunos:
o tamanho da música ou do trecho selecionado, por exemplo, deve ser compatí-
vel com o que eles conseguem realizar.
Intervenção do professor:
Ao ditar as palavras do poema, deve fazê-lo sem silabar, lendo o texto pau-
sadamente, mas de forma natural. O texto poético oferece várias pistas para os
alunos pelo seu ritmo e disposição gráfica.
RODA DE CURIOSIDADES
+
R
n
f Pode acontecer de muitos alunos não conseguirem levar as curiosidades.
58 Nesse caso, procure ajudá-los ou orientá-los para pedir a ajuda de alguém. Ex-
plique que essa é uma tarefa muito importante. Assim eles vão construindo a
s atitude de estudantes.
P
É importante também lembrar aos alunos que devem saber o conteúdo da
e curiosidade para poder contá-la aos colegas, bem como selecionar as mais inte-
ressantes para depois serem lidas na classe.
U
4444444444
G
PROJETO DE JOGOS
6
- 1
25
3
=
h
-:
T
CARTA
4
a
Z
i
s
Se puder, traga cartas que você já tenha recebido para mostrar aos alunos. 11
Pergunte-lhes se já escreveram ou receberam cartas. e
Depois da leitura, discuta com eles como se inicia uma carta, quais infor-
mações devem ser colocadas, como devem finalizar a carta.
5
Converse também sobre os diversos tipos de carta nas diferentes situações M
de comunicação. Caso se mostrem desinformados sobre isso, fale um pouco
R
mais a respeito dessas possibilidades.
6
4444444444
%
PROJETO DE JOGOS =
9
+
j
+
PARLENDA
R
n
f
58
s
P
e
Depois de os alunos realizarem a atividade, peça que alguns completem a
U parlenda, previamente escrita na lousa. Nesse momento é importante que dis-
cutam sobre a melhor forma de escrever as palavras.
G
4444444444
6
- 1 RECEITA DE BOLO
25
3
=
h Sugestões para o agrupamento dos alunos
Os alunos com hipótese de escrita silábica que já fazem uso do valor sonoro
-:
das letras podem ser agrupados com os alunos com hipótese de escrita silábica
que fazem pouco ou nenhum uso do valor sonoro e também com os alunos com
hipótese de escrita silábico-alfabética ou pré-silábica.
T
4
a
Z
i
s
11
e
5
M
Chame a atenção dos alunos sobre a forma de escrever dos dois poetas.
R
Pergunte se observaram algo semelhante ou diferente entre eles. 6
Se você puder, dê exemplos de outros textos parecidos.
%
4444444444 =
PROJETO DE JOGOS 9
+
j
T
Para que os alunos possam apreciar os diferentes exemplos de manifesta- 4
ção de linguagem, chame a atenção sobre a forma gráfica dos poemas que irão a
conhecer nesta aula. É importante que você os copie na lousa.
Z
E para que eles passem a se interessar e entender melhor esse tipo de
poema, você deverá falar mais sobre a poesia concreta. Uma pesquisa na sala i
de leitura pode ajudá-lo nesse sentido. s
Você é o modelo de leitor para os seus alunos. Assim, é muito importante 11
aproveitar a oportunidade para contar-lhes sobre o que leu, por que leu e suas e
impressões da leitura. Situações como essa ajudam a ampliar o contato de seus
alunos com a língua escrita, o que é especialmente importante quando isso não 5
acontece com freqüência fora da escola. A leitura diária, seja de histórias, seja
de outros tipos de textos, além de explicitar a função social da escrita, contribui M
para estreitar a relação do aluno com a língua e construir um repertório próprio
R
sobre os diferentes gêneros.
4444444444 6
%
HISTÓRIA EM QUADRINHOS
=
9
Os textos de histórias em quadrinhos possuem características muito dife- +
rentes dos demais textos, literários ou não.
j
A primeira idéia que vem à tona é que se trata de um texto de entendimen-
to mais fácil, por ser mais enxuto, o que não corresponde à realidade. Escrever
histórias em quadrinhos é uma arte, e aprender a lê-las envolve vários procedi-
mentos. Por isso, durante esta atividade, chame a atenção dos alunos para os
seguintes aspectos:
• formato dos balões;
• tipos de letras utilizadas;
G
6
- 1
4444444444
R Esta é uma atividade em que a interação entre os alunos com diferentes hi-
póteses é muito importante para trocarem informações e ajudá-los no processo
n de aprendizagem da leitura e escrita.
f
Para favorecer a atuação deles como leitores, acione os seus conhecimen-
58 tos prévios, permita que façam antecipações sobre o que pode estar escrito. Por
meio do intercâmbio entre eles, possibilite que confirmem ou não tais antecipa-
s
P ções em função dos dados que o texto e o contexto oferecem.
- 1 PROJETO DE JOGOS
25
3
=
h
-:
As três últimas aulas serão dedicadas à elaboração do livro.
Primeiramente, é importante levar para a sala de aula livros de jogos, por
exemplo:
• O livro dos jogos e das brincadeiras – Maria das Graças Froeseler & Heliana
Brandão. Editora Leitura, 1998.
• O grande livro dos jogos - 250 jogos do mundo inteiro para todas as idades.
Josep M. Allue. Editora Leitura, 1999.
Esta é uma atividade que tem como desafio a leitura para os alunos com
hipótese alfabética. Para os alunos com hipótese não-alfabética o desafio é a es-
crita dos nomes dos personagens, e nesse caso você deve ler o texto para eles.
4444444444
+
Ao final desta proposta de trabalho, auxilie o seu aluno a preencher a ficha
de auto-avaliação, explicando-lhe como proceder. No final deste material haverá
R uma aula sobre isso.
n Leia cada item e exemplifique o preenchimento. Explique que ele deverá co-
f locar um X no item que achar mais próximo do que realmente realizou.
G
6
- 1
25
3
=
h
-:
T
LEITURA E ESCRITA DE NÚMEROS
4
a
Z
i
s
11
e
5
Ler e escrever números de diferentes grandezas é sempre um desafio para
quem está descobrindo a organização do Sistema de Numeração Decimal, pois M
uma das alternativas utilizadas pelos alunos é apoiar-se na numeração falada R
para organizar seus registros (1423 = 1000400203), compondo assim repre-
sentações aditivas. 6
Propostas como o ditado de números favorecem um confronto entre os di-
ferentes modos de registros numéricos. A socialização das produções dos alu-
%
nos permite retomar o que pensavam ou sabiam, confrontar suas hipóteses ou =
mesmo sistematizar e explicitar seus conhecimentos.
9
O questionamento do professor acerca das produções dos alunos é uma
das intervenções que mais favorecem a aproximação deles da escrita conven- +
cional dos números.
j
R Propostas como esta têm por objetivo que os alunos reflitam sobre o valor
n posicional dos números.
e
LEITURA DE GRÁFICOS
U
G
6
- 1
25
3
O tratamento que se tem dispensado a esse tipo de informação, principal-
= mente nos meios de comunicação, justifica o planejamento e a organização de
h atividades que se orientem pelo princípio de ajudar os alunos a construir procedi-
-: mentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados, utilizando tabelas,
gráficos e representações que apareçam freqüentemente no seu dia-a-dia.
T
4
a
Z
i
s
11
e
As situações didáticas que envolvem o trabalho com grandezas e medidas 5
contribuem para que os alunos possam determinar uma comparação com um
padrão preestabelecido. M
A comparação de grandezas de mesma natureza é que dá origem à idéia R
de medida-padrão e permite o estabelecimento de relações entre as unidades
usuais, verificando de modo simples o que é maior ou menor. 6
É importante que o professor estimule o aluno a participar de situações in- %
formais com medição, fazendo estimativas sobre medidas, e, depois, promova
discussões sobre a necessidade de padronizá-las.
=
9
ESTIMATIVA
+
j
+
CÁLCULO MENTAL
R
n
f
58
s
P
Entende-se por cálculo mental um conjunto de procedimentos em que não
e se recorre à técnica operatória. O cálculo mental se apóia nas propriedades do
Sistema de Numeração Decimal e nas propriedades das operações.
U
Por exemplo:
G Em 37 + 47, uma das possibilidades de resolução pode ser a decomposi-
ção dos números:
6 (30 + 7) + (40 + 7)
Então:
- 1 30 + 40 = 70
7 + 7 = 14
70 + 14
25
70 + 10 + 4 = 84
3 Uma outra possibilidade (por aproximação):
= 40 + 50 = 90
h 90 - 6 = 84
-: Nas atividades com cálculo mental os alunos deverão ser estimulados a
realizar as operações sem registros escritos e sem a utilização de instrumentos
(calculadora, ábaco etc.). É importante que os alunos explicitem as diferentes
maneiras que utilizaram para realizar um cálculo e possam descobrir, por meio
da socialização dos diferentes procedimentos utilizados pelos colegas da turma
ou pelo professor, os que melhor se adaptam a uma determinada situação, em
função dos números e das operações envolvidas.
T
4
As atividades com as técnicas operatórias estão a serviço das operações a
com os números de ordens maiores, e o sucesso ou não de sua realização de-
pende do entendimento da organização do Sistema de Numeração Decimal, uma Z
compreensão que a prática do cálculo mental pode favorecer.
i
Inserimos neste material atividades em que os alunos não irão apenas apli- s
cá-las mecanicamente, mas deverão verificar se as contas estão ou não corretas 11
e justificar seus resultados.
e
USO DA CALCULADORA 5
M
R
6
%
A calculadora permite que os alunos realizem as atividades de Matemáti-
ca ainda que não tenham muita habilidade para fazer cálculos, entretanto não
=
dispensa a reflexão por parte do aluno, pois para utilizá-la é necessário que ele
selecione as operações mais adequadas. Também não exclui a necessidade de
9
estimativas e é uma excelente máquina de propor problemas, um recurso para
verificação de resultados e correção de erros.
+
A proposta aqui é, inicialmente, fazer um trabalho de exploração com a cal- j
culadora – aprender como funciona e os recursos das teclas + - x : = etc. para
realizar diferentes operações.
25
3
=
h
-: