03 - Tipos Populares de São Gabriel

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TIPOS POPULARES DE SÃO GABRIEL:

A história de uma cidade não é só feita dentro dos palacetes e casarões, nem nos campos
de batalhas, nem nos títulos de Viscondes e Barões de Marechais e Coronéis e tampouco
de nomes de famílias tradicionais, existe uma história não escrita que passa de boca em
boca.
.
É a história dos ESQUECIDOS que são lembrados, mais do que todos que tem um teto e
conforto, existe a história feita de ferro e dor e também de risos, estou falando dos tipos
populares que fazem da rua o palco de sua arte, de suas artimanhas, de suas loucuras e
desvarios.
Esses feitos que eles não temem em compartilhar, de ver o que ninguém vê, de viver o que
ninguém vive, de dizer o que brota da alma, sem freios de pudor, sem receios são esses
tipos tortos diante das regras sociais, tipos espontâneos, pobres tipos, tristes tipos que
viveram dentro de sua carência as vezes rindo na sinceridade de suas bocas desdentadas,
porém únicos e por serem únicos eles foram populares:
Vamos começar por 1920 em São Gabriel:
A SIMEANA (1920):
Era uma negra alegre, amiga de todo mundo, perambulava pelas ruas o dia todo sem rumo
certo. Era usada para levar recados escritos, nunca falhava, nunca ouve queixas, também
fazia jogo do bixo para muita gente. Comparecia a todos os eventos, baile, missa, aniversário
ela ficava na frente se tinha música dançava, também adorava um velório, Simeana estava
sempre lá, rindo. Sua festa preferido o carnaval, Simeana se realizava, um dia desapareceu,
nunca foi encontrada, já estava velha e todos se perguntavam onde anda Simeana. Diziam
que ela foi embora com os ciganos, mas amava tanto São Gabriel, acredita-se que morreu
por um canto e nunca foi encontrada.
O ZEFERINO (1920):
Este seguia outra linha, pois vivia de bicos, inteligente gostava de discursar, se metia na
politica, pedichão, devia um pouco para cada um, que as pessoas já não davam mais
dinheiro para ele, de todas as profissões ele sabia um pouco. Era advogado, médico pois
receitava remédio, conselheiro, detetive, cínico, mentiroso, no inverno aplicava um golpe,
batia nas portas sem camisa, tremendo de frio e pedia pelo amor de Deus uma camisa ou
um casaco. As pessoas davam e ele logo ali adiante vendia para comprar cachaça. Porém
uma das virtudes reais de Zeferino era a arte de representar, ele tinha a capacidade de
chorar para conseguir suas causas e suas lágrimas que magicamente afloravam conseguia
ludibriar e conseguir o que queria. Zeferino foi encontrado morto na rua.
ATILANO BARBOZA (1922):
Era de familia rica e abastada, mas amigo do ócio, não pedia dinheiro, solicitava para um
investimento infalível, tinha uma dialética rica, inteligente e costumava redigir discursos para
políticos, porém nunca trabalhou na vida e amigo da noite e da bebida foi nela que morreu.
JÚLIO CABEÇA (1928):
Diferente dos outros, era um ladrão, violento quando bebia, brigava, arrumava confusão,
mas durante o dia nas ruas se mostrava prestativo, quando moço teve um amor que acabou
em desgraça e por ele se perdeu na bebiba, tinha uma beleza masculina que sempre se
envolvia com mulheres, adorava politica. Contudo quando bêbado gritava na rua e volta e
meia se envolvia em brigas com a policia e foi numa dessas que acabou baleado e morto.
MARIA FON FON: (1930):

Era uma velha miúda, ninguém sabia sua idade, andarilha da cidade que perambulava pelas
ruas de São Gabriel. Seu apelido de FON-FON, era devido a dificuldade de se expressar e
ser fanhosa, com trejeitos e cacoetes e sua boca desdentada, arroxeada e viscosa.
Sua imagem era repelente para quem não conhecia sua bondade, sempre com sua bengala
não pedia esmola, mas quando recebia perguntava:
- Obrigado, mas não vai lhe fazer falta?
Gostava de cães e crianças, ficava triste e com um olhar distante quando falava de si mesmo
e de sua feiura. Dizia: - Sou uma velha feia.
O lado triste de Maria Fon Fon, foi na sua juventude quando os jovens levavam ela para
algum canto e pagavam para fazer baixarias pornográficas, fazia por dinheiro, sob a risada
fácil e farta de quem a pagava.
Maria Fon- Fon era popular, até que um dia foi homenageada no carnaval, foi atração no
carro alegórico do Bloco Mão Preta com o nome TIRA O DEDO DO MEU PUDIM, no qual
ela aparecia no centro num riso sincero e desdentado com os braços levantados numa
felicidade que tocou a todos e sendo aplaudida pelo povo em alegria e gargalhadas.
Pouco tempo depois desapareceu, foi encontrada morta.
MANOEL CARROCEIRO (1930):
Um tipo muito querido e prestativo, foi um ícone na época das carroças da Viação
Ferroviária, sempre de bombacha, tamanco e boné. Era o preferido dos comerciantes para
trazer as mercadorias que chegavam pelo trem, tinha uma carroça grande um cavalo rosilho
e era homem de confiança. Umas das peculiaridades do Manoel Carroceiro era sua fé
católica, e nas missas se apresentava impecável no seu traje de linho branco ou vestindo o
seu balandrau, Manoel Carroceiro foi uma das figuras mais queridas da sua época. Tanto é
que foi homenageado pela elite gabrielense com um título com honras no Cassino
Gabrielense.
MONTE REAL: (anos 30):
Quando Maria Fon Fon era mocinha teve um romance com uma figura popular chamado
Monte Real, tomaram rumos diferentes, mas nem por isso foram poupados pela meninada
de então, que descobriu que na sua mocidade ela teve o romance com outro tipo popular da
cidade, conhecido por “Monte Real”, que era continuo vitalício do Clube Caixeiral. E davam-
lhe dinheiro para que contasse as cenas mais pornográficas desse romance.
“Monte Real” tinha boa conversa e gostava de contar piadas. Não era muito viajado. Na
primeira vez que andou de trem, já sexagenário, admirava a paisagem pela janela do vagão.
Quando o trem parou na primeira estação, ele extasiado falou: “Puxa, como é grande esse
Brasil”.
Monte Real era personagem máxima nos carnavais, vestindo fantasias que chamava a
atenção, tinha uma criatividade e extrovertido era aplaudido, amado e admirado, porém
simplório era levado na conversa dos maliciosos que usavam da sua boa fé.
TIA CHICA (anos 30):
Era uma negra alforriada que morava sozinha em um ranchinho de barro e santa fé. Tinha
cerca de 90 anos de idade. Nos momentos de lucidez, ao pé do fogo, gostava de contar que
na juventude morou em uma estância chamada “São João Velho”, que tinha um grande
número de escravos.
De vez em quando ela chamava os vizinhos para ajudarem a consertar seu rancho. Nessas
ocasiões ela preparava comida em uma velha e encascurrada panela de ferro preta.
Preparava um almoço que consistia em quirela, charque e temperos cozidos com graxa
rançosa.
TIO JOÃO: (anos 35)
O negro velho que participou da Guerra do Paraguai, orgulhoso e contador de causos.
O GUMERCINDO LOUCO (Anos 40):
Morava nas ruas, ao relento, era perseguido pela criançada e saía correndo atrás dela,
dizendo palavrões e impropérios pesadas contra todas as gerações, não tinha papas na
língua, tais como: Gritava aos berros frases como essas: “Tu pensa, sem vergonha, que tua
mãe é santa? É puta igual às outras e dorme até com o Mário da Botica!” E também: “Tua
tia é largada, dorme com os soldados do 3º”. E dê-lhe mais insultos: “E tua irmã que mora
no “Beco do Sebo”? Vem de madrugada pra casa e não cuida dos fio!”.
Tinha tiradas inteligentes, quando são sem a bebida no corpo coisa rara, era prestativo e
trabalhador, mesmo sendo temperamental quando encontrava cavaleiros na zona meretrício
da rua das Flores dizia: Tu tá aqui na zona e tua acha que tua mulher tá dormindo sozinha?
– Sempre dizia: Mais insatisfeito que plantador de trigo, quando não chove chora, quando
chove chora também. – Outra: - Reza de manhã, finge de tarde e se revela de noite. Certa
feita caiu na valeta e não conseguia levantar então começou a miar, miar como se fosse um
gatinho, logo veio duas senhoras e quando viram que era Gomercindo, perguntaram: -
Porque estás miando Gomercindo? – Ele respondeu: - Se gritasse por acaso alguém viria
acudir o Gomercindo Louco. Então as damas levantaram ele rindo.
Vivia dizendo frases surpreendentes: Este mundo está virado. Por isso uma vez plantou alho
com a raiz para cima e ao ser contestado pelo dono que pediu para ele fazer ele disse: Mas
o mundo tá virado.
DANIEL “O SENADOR” (ANOS 40):
O DANIELZINHO popular Senador, é uma das pessoas mais estranhas que se possa
imaginar, era franzino, miudinho, com uma carinha de rato, possuía uma corcova, anda
sempre apressado, daqui para ali, aparecendo sempre cedo, assim como desaparecia com
o cair da luz.
Era mandalete, sempre girou em torno das redações dos diversos jornais, que
sucessivamente, se editaram na cidade. Tem uma verdadeira atração pela imprensa, onde
vive desde longos anos. Sempre presente nos parques, cinema, circos, até lojas distribuindo
folhetos e boletins.
“Tipo hoje setuagenário não representa a idade que tem, mas anda disposto e alegre
aparentando uma mocidade longe de ter”.
Assim definiu o DANIELZINHO Aristóteles Vaz de Carvalho e Silva em 1967.
Danielzinho teve uma mulher mais nova que ele, no qual ele dizia que era casado e morava
numa casinha com ela perto da Ponte Seca.
Ela saia de noite para os bailes sozinha, quando perguntavam para o Danielzinho porque
ele não acompanhava sua mulher nas festas, ele respondia:
- Ué, vocês pensam que eu sou bobo? Enquanto ela se cansa no fandango, eu vou dormir,
sabe? – E já saia rapidinho, não dando muito conversa.
TIO BARCELOS: (anos 40)
Benzedor era um tipo popular muito conhecido na época bons, rezava pelas almas sempre
com um Rosário nas mãos, negro velho e respeitado pela sua fé, visitava sempre o
cemitério, sempre cantando salmos, hinos, orações e rezas orando nos túmulos pelas
almas.
TIA CATITA: (anos 50)
Ela foi uma antiga serviçal de alguns descendentes de Luiz Gonçalves das Chagas, o “Barão
de Candiota”. Ela ganhou de seus patrões um terreno na Vila Maria, onde fez moradia. Era
uma exímia doceira, bastante procurada para festas. Muito cuidadosa com a higiene, andava
sempre rigorosamente limpa, com roupas enfeitadas de rendas. Certamente o apelido
“Catita” veio daí.
Era conhecida pela bondade extrema. Na Rua das Flores não havia doente que não
contasse com sua assistência. Um caldo para um, docinho para outro, um chá para um
terceiro. E assim levava a vida.
TRAÍRA VELHO:
Seu nome era Salvador Antônio Pires, foi uma das figuras populares mais conhecidas na
sua época. Seu pai, que tinha o mesmo nome, foi capitão na “Guerra do Paraguai” e se
destacou pela bravura nos campos de batalha.
“Traíra Velho“ era cambista de profissão, vendendo bilhetes de loteria. Gostava de jogar
bocha, sendo quase imbatível. Morava em uma casa construída num terreno que no
passado foi cemitério. Dizem que certa vez, ele ao buscar os chinelos embaixo da cama,
encontrou uma ossada humana. Levou um grande susto.
Como católico fervoroso mandou benzer toda a casa. Também era metido a poeta,
compondo verso que declamava para seus clientes de bilhetes de loteria. Um dos seus
versos mais apreciados dizia:
Ó! Quem me dera/Partir para os páramos de luz?/Para viver eternamente?/Nos braços de
Jesus.
CAMÕES:
Trabalhava na Intendência Municipal carregando os antigos e desagradáveis “cubos”
(recipiente com fezes e urina), que o consagrado humorista gabrielense, Ney Faria Corrêa,
chamava de “Carroção do Desasseio Público”.
Certa vez alguém perguntou a “Camões” como era a vida para um trabalhador braçal como
ele. Sem perder a pose, o nosso herói respondeu: “Eu não me queixo da vida e vivo feliz. A
“coisa” dando para comer está tudo bem”.
MANÉ REZADOR:
O povo sempre teve queda por acreditar em coisas do sobrenatural. Havia na cidade um tal
de “Mané Rezador”, que criou fama de infalível, para quebrar mau olhado, esconjurar
assombrações, eliminar quebrantos, benzer sapinho, anular despachos, enfim combater
qualquer malefício atribuído ao além.
Suas “armas” eram rezas e gestos cabalísticos, xaropes intragáveis à base de arruda, losna
e outros vegetais tidos como medicinais. Além de benzeduras com carvão em brasas.
Ganhou muita popularidade na cidade.
BERA:
Vivia sempre borracho. Só gostava de ouvir causos ou piadas que se referissem a bebidas.
O povo não perdoa e criaram coisas em torno dele, que não devem ser verdadeiras. Como,
por exemplo, ao abrir um jornal só lia manchetes que tivessem “letras garrafais”. Suas
músicas prediletas eram o “Ébrio”, de Vicente Celestino e o tango argentino “esta noche me
emborracho”.
Outra vez ele interessou-se pelas coisas do além. E o pessoal descobriu que era só porque
havia uma tal de “sessão do copo”.
Certa vez adoeceu gravemente e o médico lhe proibiu a bebida alcoólica. Não reclamou,
apenas pediu que colocassem uma garrafa de cachaça alçada ao alcance de sua mão, para
que pudesse acariciá-la de vez em quando. E “Bera” acabou morrendo, mansamente, sem,
nunca mais ter colocado álcool na boca.
É claro que eu não tenho “fichas” completas de todas as figuras populares que viveram em
nossa cidade.
ADÃO CANHÃO:
Com sua voz de trovão sempre de pés descalços, corria a gurizada, sempre carregando um
saco cheio de tralhas, costumava morar ao lado do presídio numa peça da oficina que não
tinha porta. “Adão Canhão”; “Parabela”, que virava uma fera quando a gurizada fazia
“pápápápápápápá”.
ADÃO TROMBONE:
Era mais sociável, mas sempre com a mesma roupa, era sarará, beiçudo, cabelo castanho
claro crespo miudinho, gordo e forte, sempre vestido de roupas do exército doada por
alguém, ele falava sozinho e gritava na rua e também corria a gurizada que mexia com ele.
COMADRE PELANCA:
Morava no Pito Aceso.
BARBA AZUL:
Vendia amendoim na porta do cinema Harmonia.
ENGANA TIJOLETA:
Que tinha uma deficiência na perna e ao caminhar seu pé dançava no ar e sempre pisava
ao lado da tijoleta da calçada, por isso o apelido, diziam que era homossexual.
PRINCESA:
Sempre bem, tinha uma filha chamada Glória, As duas eram pessoas pobres. A “Princesa”
vivia da caridade alheia, mas tinha uma postura e elegância natas, apesar das roupas
simples, sempre ereta , com uma bolsa pendurada no pulso , camisa ou vestido , abotoado
até o pescoço e sempre com um colar de pérolas e de brincos chamativos. Ela realmente
possuía ares de uma princesa, batom nos lábios e muito ruge no rosto. Não sei quem lhe
deu o apelido, mas o certo é que caiu como uma luva.
JOÃO LOUCO DO PASSO DA LAGOA (JOÃO SERPA):
Era uma figura popular, que juntava latas e as vezes saia pelado na frente da casa, quando
amanhecia atacado batia lata o dia todo, morava ao lado da igreja tinha uma casinha de
madeira no dia que morreu duas caçambas foram necessárias para tirar tudo que juntou.
CHICÃO:
Francisco Oliveira, era um negro forte, gordo, pintor, apelidado de “Chicão”, aposentado,
que ia ao estádio depois de tomar umas e outras e gostava de exigir raça do time. Por isso
costumeiramente gritava: “SANGUE”.
E os gozadores de plantão não perdoavam e revidavam: “Cala a boca Feijão Azedo”. E o
Chicão retrucava: “É a mãe”. Em seus últimos anos de vida morava no Asilo São João. Ele
faleceu em meados de 2011, aos 75 anos de idade.
Em 2012, uma competição futebolística promovida pelo Ginásio São Gabriel levou seu
nome, uma homenagem bastante justa para quem fez do futebol uma das grandes paixões
de sua vida.
Outro torcedor que o autor não recorda o nome, sempre devidamente alcoolizado passava
o jogo inteiro no estádio, tocando um pandeiro sem ver o jogo.
JOÃO DA REZA:
João da Reza, ele caminhava um pouco e se ajoelhava, E fazia o sinal da Cruz, andava toda
cidade assim se ajoelhando. Ele, não se tornou tão popular porque não interagia, fazia
sempre o mesmo ritual.
SANTO LOUCO:
Contam que por uma desilusão amorosa, ele se entregou na bebida e dormia na rua sempre
em volta das quadras da Jonathas Abbott, Santa Casa de Caridade e quando não tinha
cachaça ele bebia álcool comum, figura triste que morreu na sua embriaguez e raramente
era visto sóbrio, geralmente quando ia ao jogos no estádio Municipal ver o São Gabriel jogar,
torcedor ferrenho do Internacional de Porto Alegre.
MARINO (VELHO DO SACO):
Morava na Sanga da Bica, barbudo, silente viveu dentro de si e assim desapareceu.
MARGARIDA:
Uma torcedora fanática da S.E.R. São Gabriel, que vendia amendoim torrado no Estádio
Silvio de Faria Corrêa. A todo o momento, ela se virava em direção ao gramado e gritava:
“Viva o São Gabriel”, enquanto levantava o vestido para delírio dos demais torcedores.
MARIA FOFÃO (anos 2000);
Andarilha que andava pelo meio da rua sem se importar com os automóveis, cabelo
emaranhada tipo índia.
JULINHO DOS CAMINHÕES:
Andava pela rua com caminhões feito por ele, era um menino que foi crescendo sem
esquecer dos seus brinquedos.
O BOCA:
Figura atual, Nilo Dias conta que quando presidente da SER SÃO GABRIEL o Moacir
popular Boca morava em um dos vestiários do Estádio Silvio de Faria Corrêa, hoje mora lá
na 3 de Outubro.
ALBERTO DAS ERVAS:
Sempre andando com seu cesto, cheio de ervas para fazer chá, sabe de tudo e confabula
seu Rosário de suposto conhecimento dizendo que: Este é para os rins, fígado, cura mal de
cabeça, recupera visão, para tripa presa, enxaqueca e sai baratinho.
OUTROS:
O CEGO DA ESTAÇÃO COM SEU CACHORRO,
POLACO TRAÍRA,
GAITINHA
PIPOCA,
CAXIXA,
CAMARÃO,
DONATO,
CADILAQUE,
CICA,
LITO (MADALENA),
ADÃOZINHO,
LINO,
XUXA,
NEGA
DÉRCIA,
DORVALINA,
CIGANINHA DA VILA LIMA,
O ENIO PINTOR (MORAVA AO LADO DA PONTE VACACAÍ),
TATÚ,
BARREIRINHO,
PEDRINHO,
IRAPUÃ,
PANTERA,
MAZZAROPI E A MARIA (CASAL),
TIMÓTEO,
TIO DADÁ,
ZOQUINHA (ESTRELA),
O TECO,
AGAPIO (ANDARILHO),
TIA NECA (VILA ROCHA).
CALISTRO (O GAITINHA),
JORJÃO,
COALHADA,
BOLACHA (VEREADOR),
CAVACO,
ZÉ PAPELEIRO
........
Tarço Maciel me enviou esta lista:
1) O Penoza............................2) O Manga Larga...........3) O Boca
4) O Frestiador........................5) O Zoreia......................6) O Engana Tijoleta
7) O Tatu.................................8) O Careca ...................9) O Mercadinho
10) O Polaco..........................11) O Talco.....................12) O Cabeça
13) O Gralha..........................14) O Torto.....................15) O Borrego
16) O Ovelha.........................17) O 10 Prás duas.........18) O Murrinha
19) O Bola 7..........................20) O Curinga..................21) O Zoio
22) O Zoinho.........................23) O Bico Doce...............24) O Bailarino
25) O Aranha.........................26) O Chá de funcho.......27) O Cubero
28) O Chulé...........................29) O Tilica......................30) O Macega
31) A Mis gasolina.................32) A Mocreia..................33) A Fifi
34) O Pula Pula.....................35) O Pipoca....................36) O Duduia
37) O Pelage.........................38) O Pé-de-Urso............39) O Fanha
40) O Jatidou........................41) O Poxa.......................42) O Cabloco
43) O Diosi-Diosi...................44) O TÉCO.....................45) O Cabo Joka
46) O Major Tulio..................47) O Uia-Uia...................48) O Caturra
49) O Capitão Rodrigues.......50) O Trovão...................51) O Mandiocão
52) O Mandioquinha..............53) O Xérpa.....................54) O Traíra
55) O Bula.............................56) O Tonta......................57) O Mudinho
58) O Gordo...........................59) O Jamanta.................60) O Pé de Navalha
61) O Tutu..............................62) O Toco.......................63) O Boludo
64) O Cricri.............................65) O Chatembrino..........66) O Bafo de Mumia
67) O Saboia..........................68) O Saporiti...................69) O Trancudo
70) O Chita.............................71) O Café.......................72) O Gaita Velha
73) O Pua...............................74) O Picolé.....................75) O Pipoca
76) O Canário Alegre..............77) O Cusco....................78) O Magrão
79) A Princesa........................80) O 7 Vacas..................81) O Queijo
82) O Bexigão.........................83) O Lage.......................84) O Popo
85) O Prego............................86) O Bojo........................87) O Tião
88) O Tens unsssss................89) A Guapa....................90) O Queridão
91) O Cacau...........................92) O Conho.....................93) O Bixo-da-Parreira
94) O Tital......... .....................95) O Buzuca...................96) O Dado
97) O Macaco.........................98) O Tigrão.....................99) O Elementos(eu)
100) O Babão........................101) O Pelé......................102) O Mursilha
103) O Graxaim.....................104) O Canhoto...............105) O Cara de veia
106) O Muquica.....................107) O Pingo....................108) A Sia Boda
109) O Mumia........................110) O Bisinho.................111) O Babão
112) A Boneca cobiçada........113) O Ratinho................114) O Pintinho
115) O Será que chove..........116) O Adão Canhão.......117)O Coruja
118) O Olhar de mormaço.....119) O Gringo..................120) O Chimbé
121) O Chola.........................122) O Kiko......................123) O Pixulim
124) O Pirula.........................125) O Xispa....................126) O Paraguai
127) O BARATA....................128) O Viola.....................129) O Dom Vivis
130) O Cabeludo...................131) O Castelhano...........132) O Cavaco
133) O Bolinha.......................134) O Chefe...................135) O Dibuia
136) O Capacete...................137) A Chibica..................138) O Charuto
139) O Papagaio...................140) O Picão....................141) O Velho
142) O Patrola.......................143) O Sarrafo.................144) O Bi
145) 0 Zé Pitoco....................146) O Cacaréco..............147) O Banóis
148) O Galo...........................149) O Prego
Se esqueci de alguém, alguém vai lembrar.

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