203 IC Artigo Revisado
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Mini volleyball: A sports initiation strategy for children and young people between 7
and 14 years.
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4.0
Internacional
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1.Introdução
Lá, o Dr. Alfred Thompson Halstead, sugeriu o nome de volleyball, já que a bola
precisava ser conservada no alto através de constantes voleios (volley, em inglês)
sobre a rede (Bizzochi, 2013.; Mezzaroba, 2011).
O esporte ao longo dos anos foi evoluindo e criando características únicas. Todos os
jogadores devem aprender a respeitar o rodízio e suas posições na quadra. Para
cada posição é exigida uma postura, habilidade técnica e física diferente e tudo
exige extrema habilidade.
Além disso, o jogo apresenta uma série de dificuldades motoras como: habilidade
de salto, velocidade e destreza. Estabelece também conhecimento tático para
organizar as jogadas, características estas que podem afastar muitos que começam
a jogar tardiamente (Ripka, 2009). Inúmeros atributos tornam o voleibol um
esporte atrativo e belo em sua plasticidade. Os mesmos atributos e suas
dificuldades técnicas transformam o seu ensino em uma tarefa árdua e paciente
para seus técnicos e professores.
Desta forma este trabalho tem o objetivo de realizar pesquisas bibliográficas com o
intuito verificar a importância do mini voleibol como estratégia de iniciação
esportiva para crianças e jovens entre 7 e 14 anos.
2.Revisão de literatura
O desenvolvimento motor infantil consiste em quatro fases: reflexiva, que vai dos 4
meses a 1 ano de idade, rudimentar, de 1 a 2 anos, fundamental, de 2 a 7 anos e
especializada que se estende dos 7 aos 14 anos de idade. Por volta dos 6 anos,
grande parte das crianças já possui uma potencialidade de desenvolvimento para
operar em grande parte das habilidades de movimento do estágio fundamental
podendo iniciar a transição para a fase de movimentos especializados.
Deve-se evitar a preocupação com os erros de execução do gesto técnico, pois cada
execução diferente de movimento em relação ao padrão técnico deve ser tolerada,
deixando para as fases posteriores às exigências em relação à gestos motores
apurados.
A intuito era criar um método que utilizasse mini jogos como fator motivacional e
que conseguisse utilizar espaços menores do que os do jogo convencional, para que
os jogadores tocassem na bola diversas vezes, participando das ações de forma
mais efetiva percorrendo distâncias mais adequadas para seu grau de
desenvolvimento, além de proporcionar uma transição positiva para o jogo formal.
Pode ser dividido em 4 fases, em que cada uma delas expõe uma habilidade
particular do voleibol que precisa ser bem desenvolvida para se passar à fase
seguinte.
Nesta fase a criança precisa familiarizar-se com a bola, a quadra e a rede. Deve
conseguir lançar diferentes tipos de bolas (plástico, borracha, vôlei), segurar,
arremessar e lançar a bola para si mesmo e através de toque para a quadra
adversária, aprender posturas básicas de movimentação na quadra e praticar
diferentes tipos de pequenos jogos para desenvolver qualidades físicas como
velocidade, agilidade e força. Nesta fase o jogo o jogo deve ser de preferência 1x1.
Campo de Jogo: (+ / – ) 4x2 metros. Altura da rede (ou corda): 2,00 metros.
Durante esta fase, o objetivo do trabalho é o alcance dos gestos técnicos básicos:
saque por baixo, manchete, toque e ataque em toque. Procura-se o
aperfeiçoamento da manchete para uma possível situação de defesa e para a
recepção do saque. Na preparação física, se introduz os saltos, agilidade e
flexibilidade, favorecendo o processo de aprendizagem do bloqueio e do ataque.
Nesta fase o mini jogo pode ser 3x3, sem se atentar as regras, o senso de
coletividade é a principal intenção. Coloca-se o ataque com e sem salto,
aperfeiçoamento do levantamento, diferentes variações de ataque e de habilidades
de defesa com queda, com contínua preparação física. Jogo preferencialmente 3x3.
Campo de Jogo: 9 x 4,5 metros. Altura da rede (ou corda): 2,10 metros.
Todas as medidas podem ser feitas de acordo com o local para a prática, podendo
ser adaptadas à realidade de cada local e a necessidade para um melhor
aprendizado.
3.Discussão
O mini voleibol pode ser um excelente método para introduzir o jogo e aprender os
fundamentos. Através dos mini jogos, as distâncias que cada jogador terá de cobrir
serão menores e ele toca na bola diversas vezes durante a partida. Além da sua
importância pedagógica, o jogo da a chance de desenvolver o interesse pelo
esporte e levar as crianças a descobrir e apreciar este tipo de jogo por toda a vida,
jogadores ou espectadores (Ripka, 2009).
O jogo, sempre que possível, deve estar presente nas sessões de prática esportiva,
já que o mesmo é um simplificador, pois possibilita a simulação lúdica da realidade
e estimula respostas criativas (individuais e coletivas). Além disso, estimula à
motivação, a participação e a alegria, a cooperação e as construções para o jogo e
para a vida. Também, aperfeiçoa o entendimento da lógica técnico-tática nos jogos
coletivos, permite a vivência de aspectos físicos, técnicos e táticos, proporciona
gosto pela prática e é imprevisível e desafiador (Gallahue, 2005).
4.Conclusão
5.Referências