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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA DE PRÁTICAS EM BEHAVIORISMO

GABRIEL BARROS LEÃO BORATO


JESSIKA FERNANDA LAZARINO MIRANDA
LUIZA DE OLIVEIRA PAIVA
SOPHIA FIORITO BAPTISTA LEITE AQUINO

AVALIAÇÃO PARCIAL

AS PRÁTICAS CLÍNICAS NA ANÁLISE COMPORTAMENTAL


E MANEJO DE SENTIMENTOS

TAUBATÉ - SP

2022
SUMÁRIO

1 RESUMO ……………………………………………………………………….……..…... 2

2 INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………… 2

2.1 O QUE É A PSICOLOGIA CLÍNICA ..…………………………………………………. 2

2.2 A ANÁLISE COMPORTAMENTAL NA CLÍNICA ……………………………………. 3

2.3 DEFINIÇÃO DA PRÁTICA CLÍNICA DENTRO DAS NORMAS DO CRP .………… 5

3 OBJETIVO ..………………………………………………………………………………. 6

3.1 RELEVÂNCIA DO MANEJO DOS SENTIMENTOS NA PRÁTICA CLÍNICA DE

ACORDO COM A ANÁLISE COMPORTAMENTAL .…………………………………….. 6

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS …………………………………………………………….. 7

REFERÊNCIAS …………………………………………………………………………….. 8
1 RESUMO

No presente trabalho, explica-se o que é Psicologia Clínica das suas origens até ao
presente, com base nas normas no Conselho Regional e Federal de Psicologia, define-se a
abordagem de Análise Comportamental dentro do ambiente clínico e, principalmente, há
ênfase no estudo do manejo dos sentimentos na prática clínica de acordo com a Análise
Comportamental.

Palavras-chave: Psicologia Clínica, Análise Comportamental, Sentimentos.

By the present article, it is explained what is Clinical Psychology by its origins until
present time, based on the norms dictated by the Regional and Federal Psychology Counsel,
defining the Behaviorist Analysis inside the clinical field and, majorly, emphatic on the study
of feelings management in clinical practice, according to Behaviorist Analysis.

Key-Words: Clinical Psychology, Behaviorist Analysis, Feelings.

2 INTRODUÇÃO

2.1 O QUE É A PSICOLOGIA CLÍNICA

De acordo com Dutra o trabalho do psicólogo clínico, sob uma ótica inicial de uma
Psicologia Clínica tradicional, consistia em “atividades exercidas em consultório particular”
(2004, p. 382), além de trazer uma leitura de segregação à classe econômica ao que, para ele,
a atividade psicológica traria uma leitura descolada do indivíduo e sua contextualização
histórica. Cotidianamente, dentro das práticas de Psicologia, a atividade clínica é considerada
como uma prática padrão de psicólogos visto por um olhar externo.

Em 1935, a American Psychological Association (APA) alegou que a finalidade da


Psicologia Clínica é, através da mediação do processo terapêutico ao paciente e observação,
trabalhando diretamente com as habilidades e atributos do comportamento de um sujeito
(MEIRAS, 1987), de modo que o psicólogo integre todos os resultados de origem cultural
(como, por exemplo, sua comunidade verbal), ontogenética (e.g., suas características
intrínsecas mais particulares, como propensão a uma doença) e filogenética (e.g.,

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características mais comuns à espécie humana) para dar um feedback sob uma ótica
apropriada ao indivíduo. Para Garfield (1965, apud LEAL; RIBEIRO, 1996), anos depois, a
Psicologia Clínica se definiria como o ramo cujo interesse primordial seria tanto a adaptação
quanto as mudanças pertinentes à personalidade.

A área supracitada teve início em 1986, com Witmer ao apresentar um novo método
de investigação e instrução intitulado de “The Clinical Method in Psychology and The
Diagnostic Method of Teaching”, em uma reunião anual na APA. De acordo com Leal e
Ribeiro (2004) o legado médico se apossou do modelo clínico, o que alastrou a ideia de um
psicólogo clínico ser a pessoa que usará de um conhecimento científico médico para lidar com
o comportamento humano, um dos teóricos que deram força e continuidade a ideia do modelo
médico dentro da clínica psicológica foi Piaget, por conta de sua fala sobre o método clínico,
esse usado para referir-se a um processo experimental que faz manifestar-se o fato psicológico
em que o observador participa quase igual ou igualmente ao investigador, de modo que esta
seja uma participação natural (CERI, 1977 apud LEAL; RIBEIRO, 2004).

Sob essa ótica, é nítido que a visão sobre a Psicologia clínica se iniciou com uma
orientação classicista, mas hodiernamente tem o intuito de abarcar a maior pluralidade de
demandas ao contextualizar-se de questões sócio-históricas, sem excluir individualidades.
Atualmente, de acordo com Lo Bianco (1994) existe a necessidade de se falar sobre o futuro
da clínica, deve se repensar o atual modelo a fim de transformá-la para que ocorra uma
aderência maior ao seu modelo fora dos espaços privilegiados, pois ela precisa ser
contextualizada de acordo com a atual situação cultural e de acordo com a realidade, assim
como a necessidade de parar de visualizar o fenômeno psicológico apenas como individual e
sim histórico-cultural, além disso é importante ressaltar que a clínica não se baseia em apenas
um consultório fechado e sim em qualquer lugar que necessite de promoção de saúde (CERI,
1977 apud LEAL; RIBEIRO, 2004).

2.2 ANÁLISE COMPORTAMENTAL NA CLÍNICA

A avaliação funcional consiste em um instrumento de análise norteador da prática


clínica para identificação das relações de respostas de um organismo a um ambiente, às
contingências, considerando as condições antecedentes e os eventos consequentes, sem

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descartar as operações motivadoras de cada indivíduo (LEONARDI; BORGES; CASSAS,
2012).

Por meio da avaliação funcional é possível compreender e interpretar a dinâmica de


funcionamento do paciente e a sua queixa, bem como determinar e monitorar o progresso da
intervenção mais adequada para o paciente. Sendo assim, o objetivo da avaliação funcional é
“[...] promover o planejamento de uma intervenção que produza a mudança comportamental
desejada” (LEONARDI; BORGES; CASSAS, 2012, p. 106).

A avaliação funcional consiste em cinco etapas que são realizadas


concomitantemente ao longo do processo analítico. Primeiro, o terapeuta deverá identificar as
características do paciente em uma hierarquia de importância (CERI, 1977 apud LEAL;
RIBEIRO, 2004). Segundo, o terapeuta deverá organizar estas características em princípios
comportamentais. Em seguida, o terapeuta deverá identificar e planejar a intervenção mais
adequada levando em consideração as particularidades e a queixa trazida pelo paciente. Por
fim, o terapeuta deverá colocar em prática esta intervenção para que ele consiga investigar e
avaliar os resultados da intervenção aplicada (CERI, 1977 apud LEAL; RIBEIRO, 2004).

Na prática clínica é importante que o profissional se atente primeiramente nas


respostas envolvidas na queixa do paciente, ou seja, que ele se atente aos comportamentos
relacionados à queixa e observe as circunstâncias em que estes comportamentos ocorrem. Em
seguida, ao longo do processo terapêutico, é essencial que o profissional observe os eventos
relatados para que ele consiga levantar hipóteses sobre quais processos comportamentais estão
relacionados com as respostas-alvo que compõem a queixa e quais processos
comportamentais estão relacionados a condições consequentes e antecedentes, a fim de
identificar o comportamento-alvo. Segundo Leonardi, Borges e Cassas (2012), pacientes que
buscam um atendimento analítico-comportamental, no geral, apresentam problemas
relacionados à excessos comportamentais – como comportamentos compulsivos –, déficits
comportamentais – como falta de habilidades sociais – e comportamentos interferentes –
como dificuldades na interação social devido à um motivo específico.

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2.3 DEFINIÇÃO DA PRÁTICA CLÍNICA DENTRO DAS NORMAS DO CRP

Para o CRP, na resolução número 13 de 2007, publicado em seu site oficial no dia 02
de fevereiro de 2015, a prática da psicologia clínica atua na área da saúde por meio de
intervenções cujo o objetivo deve ser amenizar o sofrimento do homem, tendo em mente a
subjetividade do indivíduo e ele como um ser holístico, com suas complexidades. As
intervenções clínicas podem ocorrer individualmente ou em grupo de maneira social, as
intervenções também podem ser aplicadas em instituições. Elas podem ser concebidas com
um olhar preventivo, diagnóstico ou curativo (CERI, 1977 apud LEAL; RIBEIRO, 2004).
Ainda dentro das atuações clínicas do psicólogo perante o CRP está incluso a
promoção de alterações para o benefício de indivíduos ou grupos. O psicólogo deve atuar no
estudo, diagnóstico e prognósticos em situações de crises e emergência, além de atuar em
situações de problemas de desenvolvimento ou situações psicopatológicas. Além disso, a
orientação para que o indivíduo ou grupo possa desenvolver ferramentas de enfrentamento
perante as questões vividas (LEONARDI; BORGES; CASSAS, 2012). São ferramentas
clínicas a utilização de entrevistas, avaliações psicológicas, utilização de testes cujo uso está
restrito a profissionais da psicologia pelo Artigo 13 da Lei 4119/62.
Ainda segundo o CRP, o psicólogo clínico pode possuir uma gama de diversas
modalidades terapêuticas focados para diferentes grupos, como terapia lúdica para crianças,
psicoterapia individual, para casais, familiar ou grupos, terapia psicomotora, orientação de
pais, entre outros. Sua atuação pode ocorrer junto a equipes multidisciplinares para a
intervenção para a saúde geral do indivíduo, essas equipes geralmente se formam em
hospitais, ambulatórios e unidades básicas de saúde . Nessa atuação, principalmente na área
hospitalar, segundo Ribeiro e Leal (1996) pode ocorrer intervenções focadas na preparação de
pacientes para a entrada, permanência ou alta hospitalar, pode atuar principalmente junto a
pacientes terminais com o auxílio da equipe, para oferecer auxílio e apoio para o paciente e
seus familiares. Pode participar ainda de instituições de saúde mental para intervir em quadros
psicopatológicos, individuais ou em grupo, auxílio no diagnóstico e esquema terapêutico da
equipe.
Novamente de acordo com a mesma resolução supracitada do Conselho Regional de
Psicologia, o profissional pode ainda atuar nas relações das diversas fases do
desenvolvimento, como na infância, adolescência ou envelhecimento, participando de centros
de atenção primária ou diretamente na comunidade, como por exemplo participando da

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elaboração e implantação de políticas públicas e de saúde mental para garantir sua qualidade e
sua introdução a nível macro e micro dentro dos sistemas.

3 OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é analisar os sentimentos na clínica sob a luz da Análise do


Comportamento e Behaviorismo Radical.

3.1 MANEJO DOS SENTIMENTOS NA PRÁTICA CLÍNICA DE ACORDO COM A


ANÁLISE COMPORTAMENTAL

É parte do senso comum a compreensão de que sentimentos e emoções - assim como


outros estados subjetivos - não são levados em consideração pela Teoria Analítico
Comportamental. Entretanto, tal compreensão ocorreu especificamente e especialmente nos
primeiros trabalhos aplicados, mas a prática clínica mudou muito neste sentido. Na clínica,
por exemplo, o relato de um cliente de que um acontecimento vivenciado por ele foi
acompanhado de uma sensação agradável, não garante que tenha ocorrido reforçamento
positivo - mesmo que sirva como indicador, isto é, permite levantamento dessa hipótese
(HÜBNER; MOREIRA; 2013).

Porém, o avanço não quer dizer que as conceituações teóricas tenham sofrido
mudanças fundamentais, logo que as bases teóricas estabelecidas por Skinner foram e
continuam sendo as que embasam o trabalho clínico dos Behavioristas Radicais. Na
perspectiva Analítico Comportamental, sentir é uma espécie de ação sensorial, basicamente
resposta de glândulas e de musculatura lisa, o que é sentido são condições do corpo
(DELLITI, 1997). Em contraponto, discriminar o que é sentido e falar sobre isso são
comportamentos aprendidos, produtos da comunidade verbal que nos ensina a descrever o que
fazemos, o que pensamos e o que sentimos. A colocação de Skinner de que sentimentos não
são causas de comportamentos foi extremamente importante.

Dessa forma, sentir e descrever o que é sentido são comportamentos universais,


ocorrendo em todas as culturas através dos tempos (HÜBNER; MOREIRA; 2013). Esta já é
uma indicação de que estados subjetivos devem ter um valor de sobrevivência para a espécie e
para a cultura humana. É possível considerar que os sentimentos e outras formas de
comportamentos encobertos são os mecanismos que o organismo possui de perceber os

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processos comportamentais e sua história de reforçamento, mesmo que não produzam
informações precisas.

Para compreender o que é sentido, é necessário estudar as variáveis as quais o


comportamento relacionado com o sentimento é função. Enquanto alegria, por exemplo,
costuma surgir em situações nas quais, no passado, as respostas tiveram a alta probabilidade
de produzir reforçadores positivos, a raiva pode surgir na presença de estímulos aversivos,
geralmente produzidos por outra pessoa ou quando somos privados de um evento reforçador
positivo - o que gera uma punição negativa (HÜBNER; MOREIRA; 2013). Como ocorre com
todos os sentimentos, é na história de vida de uma pessoa que é possível encontrar a
explicação sobre quais eventos lhe causam tal sentimento.

Skinner descreveu vários sentimentos que ocorrem de forma associada a processos


comportamentais. Os exemplos possíveis das expressões dos sentimentos mostram que as
condições corporais correlatas que podem ser sentidas ou observadas introspectivamente não
são as causas dos estados ou das mudanças de probabilidade (DELLITI, 1997); mas, para
psicólogos clínicos, eles são úteis na forma inversa, isto é, para analisar como as condições
sentidas podem indicar processos comportamentais relevantes.

Quanto ao manejo dos sentimentos e emoções no processo clínico, o objetivo principal


do terapeuta é o de ajudar seus clientes a entrarem em contato com as variáveis controladoras
de seus comportamentos. Para isso, é necessário que o terapeuta observe indícios de que seu
paciente possa estar evitando sentir e/ou expor seus sentimentos. Quando isso ocorre, ele pode
retomar os estímulos aos quais seu paciente parece estar se esquivando ou encorajá-lo a
expressar seus afetos (LOBATO, 2020), de forma a diminuir a culpa ou vergonha do paciente
por sentir algo que ele julga "errado" e mostrar que reconhecer os sentimentos e aceitá los
fazem parte do autoconhecimento.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vide as informações trazidas neste trabalho, é possível notar que,


contemporaneamente, a prática da Psicologia Clínica abarca uma grande gama teórica e
prática diante da ótica Analítico-Comportamental, conjuntamente à base Behaviorista Radical,
sobre o manejo dos sentimentos, assunto este que, na gênese dos estudos epistemológicos do

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comportamento, não era sequer considerado por ser interno e, portanto, inacessível ao estudo
terapêutico (HÜBNER; MOREIRA; 2013).

Ser capaz de estudar e, sobretudo, manejar os comportamentos internos em ambiente


clínico é de grande avanço e serve de forte instrumento para o terapeuta de abordagem
Analítico-Comportamental (LOBATO, 2020). Dessa forma, é necessário sempre dissertar
sobre os tópicos trazidos à luz da Psicologia Clínica e da Análise Comportamental, de modo a
considerar as nuances individuais que cada tipo de expressão de sentimento pode trazer para
cada caso terapêutico específico.

REFERÊNCIAS

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP N.º 013/2007. Brasília: CFP,


2007.

DELITTI, M. Sobre o Comportamento e Cognição. Vol. 2. Cap. 21 São Paulo: ARBytes,


1997.

DUTRA, E. Considerações sobre as significações da Psicologia clínica na


contemporaneidade. V. 9, n. 2. Natal: Estudos de Psicologia, 2004,

GARFIELD, S.L. Historical introduction. In: WOLMAN, B. B. (Edt.) Handbook of clinical


psychology, p. 125-140. Nova Iorque: McgrawHill Book Company, 1965.

HÜBNER, M. C.; MOREIRA, M. B. Fundamentos de Psicologia: Temas clássicos da


Psicologia sob a ótica da análise do comportamento, p. 94-97. Rio de Janeiro: Guanabara
Koongan, 2013.

LEONARDI, J. L.; BORGES, N. B.; CASSAS, F. A. Avaliação funcional como ferramenta


norteadora da prática clínica, p. 105-109. In: BORGES, N. B. Clínica
analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Porto Alegre: Artmed, 2012.

LOBATO, R. (2020). Canal Psicóloga Raísa Lobato. Sentimentos na Análise do


comportamento. Youtube, 27 ago 2020.

LO BIANCO, A.C., BASTOS, A.V.B., NUNES, M.L.T., & SILVA, R.C. Concepções e
Atividades Emergentes na Psicologia Clínica: Implicações Para a Formação, p.7-79. In
CFP (org.). Psicólogo Brasileiro: Práticas Emergentes e Desafios Para a Profissão. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1994.

MEIRAS, N. P. Modalidades de atuação e pesquisa em Psicologia clínica. V. 3, n. 2, p.


166-177. Brasília: Teoria e Pesquisa, 1987, .

8
RIBEIRO, J. P.; LEAL, I. P. Psicologia clínica da saúde, p. 589-599. Porto: Análise
Psicológica, 1996.

RIBEIRO, J. P.; LEAL, I. P. Contribuição para o estudo da adaptação portuguesa das


escalas de ansiedade,depressão e stress (EADS), vol. 5, núm. 2, p. 229-239. Porto:
Psicologia, Saúde e Doenças, 2004.

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