Compilação Exercícios PT
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Compilação exercícios PT
1. Colocação dos dentes na zona neutra:
a) Ignora fatores mecânicos; (“ a colocação dos dentes na zona neutra não ignora os fatores mecânicos, mas em situações onde
estes fatores estão desfavorecidos a ação muscular pode servir como a principal força estabilizadora de uma prótese total”)
b) A ação muscular pode servir como a principal força estabilizadora da PT;
c) Ignora fatores anatómicos;
d) A+B corretas.
2. Rebordo muito resiliente, qual o material de 1ª escolha para uma correta impressão desta zona:
a) Silicone extra-light; (assim temos a certeza de que essa zona não é demasiado comprimida)
b) Silicone light;
c) Silicone putty. (íamos comprimir demasiado o rebordo e distorcê-lo. Nestes casos de rebordos resilientes temos de usar o
material mais light que existe)
7. A zona de Fish:
a) É limitada pelo bordo anterior do masséter e termina na linha oblíqua interna;
b) É limitada pelo bordo anterior do masséter e termina na linha oblíqua externa;
c) Não deve ser totalmente recoberta para não magoar o vestíbulo. (só não é recoberta se masséter e bucinador
hipertónicos)
d) Todas as anteriores.
13. Para a realização da impressão muco funcional é necessário proceder a 2 etapas distintas. Quais são essas
2 etapas?
a) Selagem periférica e impressão definitiva;
b) Colocação de godiva em 3 locais distintos com 1mm e depois impressão definitiva.
17. Qual a sequência que deve seguir para executar uma correta Mandíbula:
selagem periférica com godiva (diga por ordem das zonas), no maxilar Freio labial até ao freio bucal à freio
bucal à dos freios bucais ao corpo
superior?
periforme à atrás do corpo periforme
Do rebordo residual posterior até ao freio bucal à do freio bucal ao freio labial à à freio lingual à do freio lingual à zona
atrás da tuberosidade à entre as tuberosidades. retromiloihoideia
18. 3 linhas que devem ser marcadas na PRI para o técnico de laboratório ter informações para a montagem
dos dentes:
Linha do sorriso, linha média e linhas dos caninos → linhas estéticas.
19. O limite posterior da prótese total maxilar na linha média é determinado pelo(a):
a) Sulco pterigomaxilar;
b) Fóvea palatina;
c) Linha de vibração;
d) Selamento posterior.
22. A classificação de etinger and beck, 1984, divide os pacientes geriátricos em 3 grupos, segundo:
a) O grupo etário;
b) O seu grupo social;
c) O seu grupo de dependência; (grupo dos idosos ativos funcionalmente independentes, idosos frágeis, idosos funcionalmente
dependentes)
d) A sua colaboração.
24. A retenção e a estabilidade de uma PT são essenciais para o sucesso da reabilitação protética e dependem
de fatores como:
a) Força da gravidade e do menisco salivar;
b) Da adesividade dos alimentos;
c) Rebordo alveolar residual;
d) Todas corretas.
d) Nenhuma correta.
37. Qual o suporte médio da mandíbula e porque é que esta tem pior prognóstico que o maxilar?
Área de suporte da mandíbula: 12cm2 → valor diminuído relativamente à maxila que é de 23cm2.
A reabsorção da maxila dá-se de uma forma mais rápida que a mandíbula, uma vez que a maxila possui um osso menos
denso e menos resistente a fatores mecânicos. Já a mandíbula possui um osso mais denso e corticalizado, sendo que a
reabsorção dá-se de uma forma mais lenta. Ou seja, em termos de reabsorção a maxila possui pior prognóstico em relação à
mandíbula. Contudo, em termos reabilitadores, a mandíbula possui um pior prognóstico. A maxila, embora tendo um osso
muito menos denso que a mandíbula, possui uma maior área de suporte e consequentemente as forças distribuem-se por
uma maior área, não incidindo tanto na mesma zona. Já na mandíbula a área de suporte é muito menor e as forças atuam
com mais violência nesta pequena área, não havendo uma correta distribuição das mesmas. Uma reabsorção da mesma
quantidade e com a mesma qualidade de osso, tem sempre pior prognóstico na mandíbula relativamente à maxila, uma vez
que a maxila tem maior área de suporte.
38. Um doente com tuberosidades hipertrofiadas. Qual a limitação se for colocar uma prótese bimaxilar?
Quando a tuberosidade é muito volumosa e retentiva, dificulta o eixo de inserção da prótese, apesar de oferecer muita
retenção. No caso de termos tuberosidades muito grandes, estas podem roubar espaço à prótese, pois tornam-se grandes e
baixas, e podem interferir com a apófise coronoide quando o paciente fecha a boca e faz os movimentos de lateralidade.
39. Classificação House. O que é? Quais as classes? Tipo de palato associada a cada classe.
É uma classificação que classifica o tipo de palato mole em relação à transição palato duro-palato mole e a quantidade de
tecido que temos para fazermos o selamento palatino posterior.
Classe I → associado a um palato mole horizontal. A transição entre o palato duro e mole é horizontal e discreta,
conseguimos ver a orofaringe toda. Neste caso podemos estender a prótese até 5-12mm atrás da transição e a espessura
poderá ser de 1-2mm. Os tipos de palatos duros associados a este tipo de classe são os palatos arredondados e em U.
Classe II → associado a um palato mole oblíquo. A transição entre o palato duro e mole é oblíqua. Aqui apenas podemos
esticar a prótese até 2-5mm atrás da transição e a espessura poderá ser de 2mm. Os palatos associados a este tipo de classe
são os palatos arredondados e em U.
Classe III → associado a um palato mole vertical. A transição entre o palato duro e mole é vertical. Aqui apenas podemos
esticar a prótese até 1mm atrás da transição e a espessura terá de ser de 3-5mm. Os palatos associados a este tipo de classe
são os palatos altos em forma de V. Esta classe felizmente é mais rara de aparecer pois tem muito mau prognóstico.
40. Quais as estruturas anatómicas que interferem na largura e profundidade do vestíbulo labial mandibular?
Em toda a zona é limitado pelo orbicular dos lábios. Na zona média pelo mentoniano, depressores do lábio e do ângulo do
lábio.
41. Cofragem. Objetivo. Porque é que o alginato não pode ser usado como material de impressão aquando da
realização da cofragem?
A cofragem é uma técnica que permite a preservação de todos os limites anatómicos após a passagem da impressão a gesso,
são colocados em evidência os limites da futura prótese total. A cofragem garante que o gesso cobre o fundo do vestíbulo e
quando desinformarmos não parta.
Não é possível fazer este procedimento se forem usados hidrocoloides (alginato), como material de impressão, pois a cera
utillity não adere.
44. Indique as três terapêuticas que se podem realizar quando o mentoniano está sobre a crista óssea.
Aliviar bem a prótese;
Bordo mais largo;
Colocar enxerto através de cirurgia.
45. Qual o tipo de material de impressão atualmente com mais vantagens para realizar uma impressão
mucodinâmica? Justifique a resposta.
Para realizar uma impressão mucodinâmica utiliza-se atualmente o acondicionador de tecidos → o acondicionador de tecidos
possui boas propriedades mucodinâmicas e um bom tempo de geleificação. É um material que tem uma presa muito lenta
sendo que o paciente pode levar para a sua casa o acondicionador na sua prótese antiga (funcionando esta como suporte para o
material) e mastigar, falar, etc. O material de impressão quando aplicado na superfície da prótese, vai sofrer deformação quando
se aplica carga funcional (mastigatória) permitindo uma excelente adaptação aos tecidos.
47. Num rebordo com zonas de grande resiliência, qual seria o material de primeira escolha para uma correta
impressão desta zona? Justifique a resposta.
Num rebordo com grande resiliência, utilizaria como material de impressão um extra light. Este tipo de material evita que
haja uma grande compressão do rebordo e consequentemente uma alteração da sua posição, permite também um maior
detalhe da zona e garante que o rebordo está em repouso.
ü Determinação da DVO;
ü Determinantes estéticos do paciente, tais como → suporte de tecidos orais e posições dentárias de alguns dentes
que vão servir de referência para a montagem dos restantes → linhas estéticas: linha média, linha do sorriso, linha
dos caninos;
ü Registo intermaxilar, de modo a poder transferir esse registo para um articulador e reproduzi-lo no laboratório.
51. Escolher a sequência correta de movimentos a realizar na prova de dentes: A – movimentos em cêntrica,
protrusão e lateralidades, B – movimentos em protrusão, cêntrica e lateralidades. Justificar a resposta.
Correta: B. Começamos pela protusão porque temos de identificar quais as cúspides que asseguram a protusão e não as
podemos desgastar. Se não começarmos por este registo podemos vir a desgastá-las e deixamos de ter contactos posteriores
em protusão. Depois passamos para os movimentos em cêntrica e por fim os de lateralidade. Nos movimentos com
lateralidade, se tivermos pontos de confluência com os movimentos de protusão e cêntrica nunca podemos desgastar pois
estes já foram escolhidos anteriormente.
54. Diga qual o fator do quinteto de hanau que é inalterável na obtenção de uma oclusão balanceada em PT.
Guia condilar.
56. A determinação da zona neutra é um procedimento clínico e laboratorial, indique 3 situações clínicas em
que deve ser sempre efetuado.
A determinação da zona neutra deve ser efetuada em situações como → grandes reabsorções das cristas residuais, pacientes
desdentados totais durante muitos anos e que nunca usaram próteses, pacientes desdentados totais com assimetrias
bucofaciais.
57. Diga qual o comprimento e a altura da PRI maxilar na região anterior (valores médios), na execução
laboratorial, e como deve ser individualizada posteriormente na clínica.
Altura → 22mm desde o fundo do vestíbulo até ao limite incisal, medida na zona do freio. Como é que individualizamos na
clínica? Ajustar a oclusão maxilar tendo em consideração o paralelismo (posteriores com o plano de camper, anteriores com o plano
interpupilar). Depois vamos ajustar o comprimento vertical, a nível anterior. Em 3º vamos colocar o plano oclusal paralelo ao
plano de camper com a ajuda do plano de fox. Por fim vamos ajustar a PRI inferior com base na superior.
58. Entre a classe II e III de Angle, qual a mais difícil de reabilitar e porquê?
Classe II. As classes II possuem características que aumentam a dificuldade na sua reabilitação: têm um overjet muito
aumentado, uma mordida profunda, molares lingualizados, normalmente associados a palatos duros em V o que dificulta
imenso a retenção da prótese e a impressão.
59. Defina zona neutra e diga qual a sua relação com as ceras de oclusão nas PRIs?
A zona neutra é um espaço potencial para a futura prótese e é o espaço que existe entre a musculatura intrínseca (língua) e a
musculatura extrínseca/perioral (modíolo, masséter, bucinador, orbicular dos lábios). Se os dentes forem colocados corretamente
nesta posição, não se rouba espaço à língua nem a bochecha e o paciente sente-se mais confortável. Com a determinação
desta zona consegue-se que a resultante das forças horizontais consiga estabilizar verticalmente a prótese (retenção). As ceras
de oclusão das PRIs, em boca, não devem invadir esta área virtual, de extrema importância, para a estabilidade da futura
prótese.
60. Quais os tipos de suporte que uma prótese pode ter? Refira as características de cada tipo.
A prótese pode apresentar um suporte dentário ou um suporte mucoso. Relativamente ao suporte dentário, este é mais
fácil porque tem o ligamento periodontal, apresenta uma área de 45cm2 , as forças associadas são de tração e cisalhamento,
o comportamento do ligamento periodontal é resistente ou resiliente, a evolução aponta para um potencial osteogénico e
relativamente à estabilidade que oferece pode dizer-se que é bastante boa. Relativamente ao suporte mucoso, este é mais
difícil porque tem epitélio e em termos de conforto nunca vai oferecer ao paciente algo tão bom como dentes, apresenta na
maxila uma área de 23cm2 e na mandíbula uma área de 12cm2, as forças associadas são de compressão, relativamente ao seu
comportamento apresenta uma resiliência variável, a sua evolução aponta para uma reabsorção progressiva e relativamente
à estabilidade sabe-se que é deficiente, dada a mobilidade associada, o suporte é essencialmente feito pelo osso alveolar
residual e pela mucosa de revestimento. O suporte mucoso é condicionado pelos limites periféricos e extensão da prótese,
pela distribuição e intensidade das forças associadas e ainda pela adaptação das bases da prótese.
61. Quais são as zonas/estruturas de suporte primário, numa prótese total mandibular?
Rebordo residual posterior, corpo periforme, zona de fish.
63. Quais são a zonas/estruturas de suporte primário, numa prótese total maxilar?
Rebordo residual posterior, tuberosidade, palato, área de selagem posterior.
64. Diga quais são as formas de palatos duros que conhece e escolha aquele que lhe parece ser ideal na
reabilitação com prótese total. Justifique a sua escolha.
Formas do palato duro → alto ou médio arredondados, alto em forma de V, plano ou achatado.
O ideal será o alto/médio arredondado.
Ao contrário do alto em forma de V, os arredondados permitem uma impressão mais fácil (uma vez que o material chega com mais
facilidade a todo o lado), suportam cargas verticais (uma vez que apresentam mais palato disponível para suportar as cargas {sendo que o palato é
uma zona de suporte primário extremamente importante para a reabilitação}), associam-se a classes I e II de House (sendo assim as próteses
podem estender-se um pouco mais para posterior com espessuras finas, aumentando a retenção da prótese. No caso do palato alto em forma de V este
associa-se a uma classe III de House onde a transição do palato duro e mole é abrupta e vertical → mau prognóstico), a retenção e estabilidade
das próteses são maiores, boa selagem posterior. Ao contrário do palato plano ou achatado, os arredondados suportam
cargas laterais e oblíquas, o rebordo residual posterior não foi quase nada reabsorvido bem como o osso alveolar.
66. O que são microdanos? Como são causados? Como são reparados?
Os microdanos são criados por valores fisiológicos de deformação, que atuam por longos períodos de tempo, e aumentam
com ciclos continuados de carga. O aumento dos microdanos ocorre por diminuição do módulo de elasticidade bem como
da resistência óssea, à medida que as microfissuras se unem para formar microfraturas ou mesmo fraturas completas. Por
vezes os osteócitos podem detetar os microdanos, causados pelas deformações que estejam abaixo do limiar basal, e repará-
los por remodelação, com predominância de formação sobre a reabsorção. As microfissuras são primeiramente reabsorvidas,
no sentido do seu desaparecimento e novo osso se formará, osso esse considerado “vazio”, que à posteriori regenerará. Os
osteócitos aprisionados nos canais de Havers interpretam os estímulos de pressão, entrando em apoptose e estimulam assim
os osteoblastos e os osteoclastos, que ficaram responsáveis pelo processo de remodelação.
68. Descreva a classificação de Atwood e aponte qual a situação mais benéfica para a reabilitação com prótese
total.
Classificação de Atwood → classificação de reabsorção óssea:
Classe I → pré extração;
Classe II → pós extração → osso alveolar intacto se não tiverem acontecido fraturas decorrentes da exodontia. Situação
mais favorável pois o rebordo é alto e arredondado → confere suporte vertical e estabilidade horizontal → retenção e
estabilidade. Situação mais benéfica para a reabilitação com prótese total.
Classe III → rebordo alto e arredondado → Rebordo mais estável e com melhor prognóstico do ponto de vista de uma
reabilitação estável de uma prótese total. Situação mais benéfica para a reabilitação com prótese total.
Classe IV → rebordo em lâmina de faca → Temos o tecido mole e móvel, onde a gengiva acompanha. Por baixo da gengiva
temos uma “faca”, com “pouco osso”. Esta situação é muito instável, em termos de suporte é frágil em movimentos
horizontais, é muito sensível a movimentos verticais pois a mucosa vai ser comprimida entre a base da prótese e a lâmina de
faca óssea.
Classe V → forma baixa e arredondada → Situação mais frequente. Há dificuldade em identificar a crista do rebordo. A
movimentação vertical é mais favorável do que na classe IV. O movimento horizontal quase que se dá livremente.
Classe VI → forma côncava → No lugar da crista temos um sulco ou depressão. O próprio osso basal já está a ser
reabsorvido. Em lingual não tenho uma situação plana mas sim em escadinha. A espessura da prótese vai ter de ser maior,
vai haver zonas difíceis de estabilizar a prótese quer em termos verticais quer em horizontais. A retenção e a estabilidade
estão muito comprometidas.
70. Explique porque é que os desdentados totais simulam tantas vezes situações de classe III.
Os desdentados totais podem simular situações de classes III em termos esqueléticos e em termos funcionais. Vejamos os 2
aspetos:
Esquelético → A reabsorção mandibular apresenta um pior prognóstico a nível reabilitador, em relação à reabsorção
maxilar, uma vez que a área de suporte mandibular é mais pequena (12cm2) relativamente à área de suporte maxilar (23cm2).
Para além disto, a reabsorção mandibular é centrífuga ao contrário da maxilar que é centrípeta. Quanto mais a mandíbula
reabsorve maior fica e quanto mais a maxila reabsorve mais pequena fica. As tábuas vestibulares anteriores inferiores são
muito finas (apesar de na maxila também o serem) e, aquando das extrações, ocorre muito frequentemente microfraturas que levam
a um acelerar da reabsorção. Esta reabsorção torna a mandíbula mais achatada, mais comprida e transversalmente mais
pequena. Isto dá um aspeto de classe III.
Funcionais → Aquando do afundamento do vestíbulo, a prótese, na tentativa de haver contactos posteriores, desliza a
mandíbula para a frente. Isto faz com que os pacientes pareçam ser classes III, pois os incisivos inferiores ficam à frente dos
superiores.
71. Em que osso (maxilar ou mandibular) se considera maior a quantidade de reabsorção óssea?
A maior quantidade de reabsorção óssea dá-se na maxila, uma vez que possui um tipo de osso menos denso que reabsorve
mais facilmente. Contudo, a mandíbula possui uma área de reabsorção menor sendo que, apesar de ter um osso mais denso,
possui um pior prognóstico em termos reabilitadores.
74. Diga quais são os fatores de retenção que conhece, descrevendo sucintamente a importância de cada um.
Fatores de retenção → adesão, coesão, tensão superficial interfacial, gravidade, pressão atmosférica.
75. Diga quais são os fatores de estabilidade que conhece, descrevendo sucintamente a importância de cada
um.
Fatores de estabilidade → Direção das forças de fechamento; Ação muscular; Efeito da 3ª lei de Newton; Superfície articular
da ATM; Ângulo formado pelos planos oclusais; Ângulo formado pelas superfícies de oclusão; Compressividade dos tecidos
de suporte; Efeitos dos alívios; Pressão sobre os bordos; Altura da linha de oclusão; Magnitude das forças mastigatórias;
Efeitos de alavanca.
76. Quais as patologias a ter em conta quando se pretende efetuar uma reabilitação protética com prótese
total?
Perceção gustativa, síndrome de boca ardente, alterações salivares, síndrome de Kelly, diabetes, osteoporose, elevada
suscetibilidade à cárie, artrite reumatoide, síndrome do canal de cárpico.
79. A que tipo de paciente temos de estar mais atentos à síndrome da mal adaptação?
Com antecedentes protéticos e com má experiência, sendo que esta má experiência durou cerca de 1 semana e depois o
doente nunca mais usou a prótese.
80. Para um paciente com rebordo mandibular atrófico a sequência adequada deve ser:
a) cirurgia pré protética, impressões, zona neutra, registo intermaxilar;
b) cirurgia pré protética, impressões, registo intermaxilar, zona neutra;
c) impressões, cirurgia pré protética, zona neutra, registo intermaxilar;
d) impressões, cirurgia pré protética, registo intermaxilar, zona neutra.
c) receitar fixador;
d) todas estão corretas.
83. Num paciente com desdentação total com uma língua numa posição retruída:
a) procurar estender a região sublingual da prótese;
b) colocar um sulco de trino na face lingual da prótese inferior;
c) determinar corretamente a zona neutra;
d) todas certas.
84. Na montagem dos dentes anteriores em PT usamos linhas guia verticais e horizontais. Em relação às
verticais:
a) são a linha média da face e a linha dos caninos;
b) a linha interpupilar e a linha dos caninos;
c) a linha dos caninos é determinada pela localização das comissuras labiais ou pelas asas do nariz;
d) A e B estão corretas.
85. Na seleção dos dentes anteriores em PT devemos ter em consideração o seguinte:
a) seleção do material a usar;
b) género masculino e feminino;
c) tamanho M-D dos dentes, de acordo com o espaço medido entre as linhas dos caninos nas PRI’s;
d) todas estão corretas.
86. Na montagem dos dentes artificiais nas PT devemos ter em consideração:
a) que no plano horizontal o bordo livre dos dentes anteriores deve reproduzir o bordo mais externo da PRI;
b) o plano frontal assegura-nos o suporte labial;
c) as referências fonéticas não nos orientam na verificação da correta DVO...apresentação com dentes;
d) A e B estão corretas.
87. O sulco hamular:
a) Pode estar limitado pelo ramo ascendente da mandíbula;
b) Está localizado ao nível das fóveas palatinas; (um pouco mais atrás)
c) É fino e laxo;
d) Localiza-se entre a tuberosidade do maxilar e a apófise pterigoide do esfenoide;
e) Todas corretas.
96. Quais são as funções do corpo periforme no suporte e limite da prótese total mandibular? Justifique a
resposta.
Limite: até os 2/3 anteriores ou metade anterior porque é a parte estável, firme e não resiliente. O corpo periforme é uma
região de suporte primário → ↓ reabsorção (uma vez que se inserem músculos como o masséter, bucinador e temporal), zona onde pode
ser aplicadas mais forças.
97. Quais são os limites anatómicos da região retro-milohioideia e porque as suas corretas impressões são
fundamentais para o sucesso da prótese mandibular?
Esta zona é limitada pelo: constritor superior da faringe (mediano), bucinador (mediano), palatoglosso (posterior), milohioideio
(anterior). É importante fazer uma correta impressão desta zona para conseguirmos ver até onde podemos estender a nossa
prótese e consequentemente se podemos aumentar a sua retenção.
98. Em prótese total, o esquema oclusal mais frequentemente usado é a oclusão bi-balanceada. Em protusão:
a) Não existem contactos anteriores e posteriores;
b) Existem contactos anteriores, mas não existem contactos posteriores;
c) Não existem contactos anteriores, mas existem contactos posteriores;
d) Existem contactos posteriores e anteriores;
e) É realizada unicamente à custa dos dentes anteriores.