Bem Comum - Introducao
Bem Comum - Introducao
Bem Comum - Introducao
João Pato
Luísa Schmidt
Maria Eduarda Gonçalves
Introdução
21
00 Bem Comum Intro_Layout 1 5/27/13 8:30 AM Page 22
22
00 Bem Comum Intro_Layout 1 5/27/13 8:30 AM Page 23
Introdução
23
00 Bem Comum Intro_Layout 1 5/27/13 8:30 AM Page 24
24
00 Bem Comum Intro_Layout 1 5/27/13 8:30 AM Page 25
Introdução
25
00 Bem Comum Intro_Layout 1 5/27/13 8:30 AM Page 26
ram deitar por terra estes dois pressupostos: não só o crescimento eco-
nómico estagnou, deixou de ser regular e chegou mesmo a verificar pe-
ríodos de retroacção, como se começou a tornar cada vez mais evidente
não só que os recursos eram escassos em função das necessidades, mas
também que o modelo de produção económica era responsável pela cria-
ção de externalidades negativas de natureza ambiental que colocavam
em causa a qualidade e a possibilidade de utilização desses mesmos re-
cursos.
Emerge, assim, uma segunda tendência que propõe uma resposta de
natureza liberalizante: assente num paradigma de gestão privada, traduziu
a ideia de que o Estado deveria reduzir o seu papel na provisão de bens
e serviços, passando a assumir um papel de regulador e estimulador da
iniciativa privada. O impacto foi claro a nível das formulações de políti-
cas públicas um pouco por toda a Europa, que passaram a orientar-se
pela tentativa de flexibilização da administração através de sucessivos
processos de emagrecimento do Estado: a privatização dos serviços, par-
tindo-se do pressuposto de que o Estado não sabia gerir; a subcontrata-
ção, assumindo-se que algumas funções estratégicas do Estado não po-
diam ser privatizadas mas podiam ser subcontratadas; os sistemas de
parcerias, levando a casamentos vários entre gestão pública e gestão pri-
vada.
Este novo paradigma encontrou tradução explícita em novos pressu-
postos de orientação de políticas públicas: as dinâmicas locais e regionais
passariam a complementar as políticas de escala nacional, e o envolvi-
mento dos agentes passa a constituir-se como variável fundamental. Para
além disso, a actuação do Estado deveria organizar-se em rede, promo-
vendo-se a acção de todos os agentes considerados relevantes e estimu-
lando-se a corresponsabilização e o desenvolvimento de competências
diversificadas. Ganhava corpo crescente a ideia de subsidiariedade, tão
característica do projecto europeu e que, complementada pelo estímulo
da competição e do empreendedorismo, deveria servir de suporte à ex-
pansão dos modelos de gestão das organizações privadas às instituições
públicas.
Se este último paradigma persiste ainda hoje como visão dominante,
a partir da transição do milénio começa a observar-se a emergência de
novas tendências assentes na ideia de inovação social como resposta às
falhas quer dos mercados, quer dos governos, bem como aos problemas
de articulação entre o Estado e uma rede cada vez mais densa e complexa
de instituições de natureza privada e não-governamental. Tendo por valor
essencial o ideário político do desenvolvimento sustentável, assim como
26
00 Bem Comum Intro_Layout 1 5/27/13 8:30 AM Page 27
Introdução
27
00 Bem Comum Intro_Layout 1 5/27/13 8:30 AM Page 28
28
00 Bem Comum Intro_Layout 1 5/27/13 8:30 AM Page 29
Introdução
29
00 Bem Comum Intro_Layout 1 5/27/13 8:30 AM Page 30
30
00 Bem Comum Intro_Layout 1 5/27/13 8:30 AM Page 31
Introdução
31
00 Bem Comum Intro_Layout 1 5/27/13 8:30 AM Page 32
32