No Rastro Da Boiada Ocupação Su de MS
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No Rastro Da Boiada Ocupação Su de MS
Abstract: The deepening of capitalist relations in Brazil's western frontier was the
post-war against Paraguay. During this period it shows a beehive entrance of
transnational, especially capital Buenos Aires. Given this scenario, in southern Mato
Grosso, has established a process of territorial occupation based on landowner
regime, forming an elite that came to have a decisive role in the regional political
scene. This paper focuses on economic training in southern Mato Grosso, a territory
which the limited presence of the state and the model of occupation, until 1920 were
not able to consolidate one network cities that promoted effective border
demarcation.
A elite do Gado
“O regime pastoril foi o grande fator de civilização, de desbravamento e de
expansão geográfica dessas terras a oeste do Brasil”. 2
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Desde o século XVI, o território que compreende o atual Mato Grosso do Sul
era conhecido pelo governo lusitano. Porém, as expedições de Aleixo Garcia, em
1524 e 1525, de Juan Ayolas, em 1537, e de Álvar Núñez Cabeza de Vaca, em
1543, não resultaram em políticas de ocupação. Durante o século XVII, os
bandeirantes mantiveram suas incursões para prear índios. No entanto, em 1719, a
descoberta de ouro às margens do rio Coxipó (no norte), próximo a Cuiabá,
fomentou a primeira colonização permanente de Mato Grosso.
O ouro cuiabano impulsionou o fluxo de pessoas na parte meridional da
capitania de Mato Grosso (hoje, Mato Grosso do Sul), a caminho das minas, fazendo
surgir os primeiros núcleos populacionais como o Varadouro de Camapuã (1719),
que funcionava como um entreposto de abastecimento. Temendo as pretensões
castelhanas e buscando consolidar o domínio territorial, a coroa lusitana construiu
fortificações militares, que serviam para marcar a presença luso-brasileira naquele
espaço3; deste modo, fundaram-se o Forte Coimbra (1775), o Forte de Miranda
(1797) e a povoação de Albuquerque (1778). Mas é possível afirmar que somente a
partir de 1830 teve início, de fato, o povoamento “não-índio” das terras ao sul da
província de Mato Grosso.
Destacamos três pontos para compreender o processo de ocupação na
região: primeiro – de natureza migracional, decurso anterior ao conflito com o
Paraguai, que se deu por duas vertentes, uma de natureza política com o
apaziguamento das elites cuiabanas, após os conflitos que culminaram na Rusga
(1834) e outra pela frente pioneira de migrantes paulistas e mineiros; segundo – de
vias de comunicação, com a abertura da navegação na bacia platina, no século XIX
e a construção de estradas e caminhos que ligavam a região à província de São
Paulo; terceiro – de desenvolvimento econômico, pautado na produção agropastoril,
em especial na criação de gado.
A Rusga é considerada pela historiografia brasileira como uma das rebeliões
regenciais que eclodiram no país após a abdicação de D. Pedro I. 4 O conflito
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resultou das disputas políticas no seio das elites cuiabanas, envolvendo, de um lado,
a ascendente elite ligada à criação de gado e, do outro, os mineiros em decadência
devido ao esgotamento das minas. O término das disputas consolidou a liderança
política dos fazendeiros da região de Poconé, especialmente a de Manuel Alves
Ribeiro, nomeado vice-presidente de província e comandante da Guarda Nacional. 5
Os fazendeiros de Poconé – migrantes no sentido norte-sul – expandiram
seus domínios para o sul de Mato Grosso, instalando-se, especialmente, na região
do Pantanal. Comitivas lideradas por ilustres cuiabanos, poconeanos, livramentanos
e cacerences6 fundaram grandes propriedades.
Outro fluxo migracional ocorreu no sentido de leste-oeste. Em meados do
século XIX, brasileiros oriundos, especialmente, de Minas Gerais e São Paulo, são
atraídos pela possibilidade de ocupação de terras devolutas no sul de Mato Grosso.
Esta leva de migrantes encontrou-se com os matogrossenses procedentes do norte
(cuiabanos) no vale do rio Miranda. Daí, espalhara-se até as margens dos rios
Ivinhema, Iguatemi e Apa, atingindo o extremo Sul de Mato Grosso e a fronteira com
os paraguaios.7
A formação dessas primeiras fazendas consistia em fazer posse e demarcar
gleba a ôlho e assinalamento respectivo por meio de estacas. 8 Sobre o regime de
posse e legalização das terras, Virgílio Corrêa informa que:
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Dois pontos nos chamam atenção na escrita Virgílio Corrêa sobre a formação
das fazendas de gado no sul de Mato Grosso. Primeiro a incorporação das extensas
áreas no Pantanal, que se fundamentava na necessidade de outro terreno, de igual
dimensão, para abrigar o gado durante o regime das cheias, uma vez que parte das
terras ficava alagada; segundo, as relações de violência pela posse da terra,
presente nos conflitos entre posseiros e tribos indígenas, bem como entre os
próprios poceiros, que não raro lutavam entre si e contra a entrada de novos
migrantes ávidos pelas “terras sem dono”.
No final do século XIX, mesmo com a formação das primeiras grandes
fazendas no sul de Mato Grosso, o processo de criação bovina era rudimentar, o
gado era criado à solta. Para os pecuaristas os criatórios era um negócio de baixo
custo, com parcos investimentos no manejo da terra.
Criação fazia-se ao leu, por effeito quase exclusivo dos agente naturaes. A
intervenção do fazendeiro ruduzia-se ao mínimo compatível com a sua vida
afanosa, em que devia ao mesmo tempo cuidar de outros affazeres, e até
da defesa de seu estabelecimento contra as periódicas tropelias indígenas.
(...) o restante dos cuidados confiavam à natureza.11
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À frente desses latifúndios emergiu uma elite que enriqueceu com a criação
de bovinos, explorando o capital natural (terra abundante e gado “selvagem”) por
meio do sistema extensivo de produção. Até o inicio do século XX, o gado criado no
Sul de Mato Grosso, destinava-se a poucas alternativas de comércio, em geral
servia para o abastecimento interno de carne verde 15, salgada e seca, a exportação
de gado em pé para o Leste brasileiro, e - em escala menor - para a bacia platina via
12 Não foi possível identificar a data de criação da propriedade. Segundo Virgilio Correa Filho
(1955), em 1909 a fazenda Barranco Branco é adquirida pela empresa Societé Industrielle et
Agricole au Brésil, com sede em Bruxelas, autorizada pelo Decreto nº. 5.983, de 18/04/1906, a
funcionar em território brasileiro.
13 Dados não localizados.
14 Não foi possível identificar a data de criação da propriedade. De acordo com o Decreto n°.
7.780, publicado no Diário Oficial da União em 30/12/1909, a Fazenda Rodrigo é declarada como
parte dos bens da sociedade Anonyma Trust del Alto Paraguay, companhia dirigida por Benito
Villanueva, agroindustrial e destacado político argentino, eleito por duas vezes senador entre 1911-
1921. Informações em: RAMOS, Jorge Abelardo. Del patriciado a la oligarquía - 1862-1904.
Buenos Aires: Ed. Plus Ultra, 1971.
15 Carne verde significa que é carne do animal criado exclusivamente no pasto.
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rio Paraguai.
É possível dividirmos a ocupação econômica do sul de Mato Grosso em duas
fases. A primeira se deu com a formação da elite agrária de caráter regional entre
1870 -1920. Esse período foi nomeado, por Virgílio Corrêa Filho, como a fase
heróica da História mato-grossense, em linhas gerais, correspondeu, a consolidação
dos latifúndios pecuaristas e a formação e crescimento dos rebanhos, criados em
regime extensivo. Nesse momento registra-se, de forma paralela, a valorização
gradativa das terras no sul de Mato Grosso. A segunda fase, 1920-1940, se dá o
aprofundamento das relações capitalistas na região. Marcada pela ampliação dos
investimentos de capitais transnacionais e os impactos sociais, econômicos e
culturais que vinham com a instalação da ferrovia Noroeste do Brasil
Os rebanhos estimularam o desenvolvimento do comércio de gado em pé,
entre os criadores pantaneiros e os invernistas mineiros e de São Paulo.16 A base
econômica mato-grossense passava, paulatinamente, de mineradora a agropastoril,
tendo na pecuária sua principal atividade. No decorrer do século XIX, o Pantanal
concentrava os maiores rebanhos de Mato Grosso; lá se desenvolveu uma raça
específica: o gado pantaneiro. 17
No entanto, o isolamento do sul de Mato Grosso era o principal entrave ao
desenvolvimento da região e à sua integração. Os primeiros caminhos terrestres
foram estabelecidos pelos próprios fazendeiros, como no caso da estrada boiadeira
que ligava o povoado de Santana do Paranaíba ao Triângulo Mineiro e,
posteriormente, ao oeste paulista. 18
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na região no final do século XIX. A navegação platina permitiu aos produtores alçar
novos mercados para além das fronteiras brasileiras, atendendo aos países do
cone-sul. Soma-se a essa constatação o fato de que Argentina e Uruguai passaram
por profundas transformações em sua economia pastoril, com a substituição da
criação do gado para a criação de ovinos com vistas para atender a exportação de lã
aos mercados europeus; e a decadência dos saladedeiros platinos em virtude da
instalação dos primeiros frigoríficos naqueles dois países, que passou a absorver
uma fatia cada vez maior do mercado de carnes. Essa transformação, fez com que
parte do capital da indústria do charque portenho, migra-se para outras regiões,
como o sul de Mato Grosso.24
No sul de Mato Grosso, o valor de compra do gado era outro ponto favorável
às charqueadas. Em 1908, a vaca era comercializada a 15$000 (15 mil réis), e o
novilho a 30$000. Em 1910, registra-se a elevação dos preços motivada pela
crescente produção da carne salgada; o valor de comercialização saltou,
respectivamente, para 26$000 e 45$000. Entre 1911 e 1918, com a conflagração
mundial, o preço do novilho praticamente dobra de valor chegando a 80$000 em
1918. Mesmo assim, comparados aos valores praticados em outras praças do país,
como São Paulo, onde o novilho, em 1908, já era vendido a 100$000 25, os preços do
gado mato-grossense eram atrativos. Outro dado comparativo para se ter uma ideia
do valor do gado, como nos informa Paulo Coelho Machado, em 1918 um terno,
feito em bom alfaiate do Rio ou São Paulo, custava 80$, ou seja, o valor de um boi. 26
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em Mato Grosso
Anos Valor de mercado por cabeça
1880 9$000
1890 20$000
1900 30$000
1908 30$000
1911 45$000
1918 80$000
Fonte27
27 Mapeamos a evolução dos preços do gado através do cruzamento faz seguintes fontes:
Album graphico do Estado de Matto Grosso (EEUU do Brazil). Op. cit. p.284-295; CORREA
FILHO, V. Fazendas de gado no Pantanal mato-grossense Op. cit. p. 58-59; CASTELNAU,
Francis. Expedição às regiões centrais da América do Sul. Op. cit. p. 165-167;
28 DEFFONTAINES, Pierre. Historia do gado nos países do Prata. Rio de Janeiro: BG
n°9,1953
29 Álbum Gráfico de Mato Grosso (EEUU do Brasil). Op. Cit. p.293
30 CORREA FILHO, V. Fazendas de gado no Pantanal mato-grossense... Op. Cit.
31 CORREA FILHO, V. Fazendas de gado no Pantanal mato-grossense... Op. Cit. p. 599
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Tabela 3: Empresas com capital transnacional instaladas no sul de Mato Grosso (1895 - 1920)
32 Diário Oficial da União (DOU) de 08/01/1910. Seção 1 p. 8. Disponível para consulta no Arquivo público
de Mato Grosso do Sul, pasta “Diários Oficiais”.
33 ALVES, Gilberto Luiz. Mato Grosso e a História: 1870-1929 (Ensaio sobre a transição da casa
comercial para a hegemonia do capital financeiro). São Paulo: Ed. da AGB, (Boletim Paulista de
Geografia), n. 61, 1984.p.43
34 Dados não localizados.
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São Paulo e Rio, ver outras terras, viajar em trem de ferro e vapor. 36
Tamanha euforia transforma-se em “depressão” com fim da primeira guerra,
levando o fazendeiro Emílio Barbosa a sentenciar: a riqueza acabou (...) no ano de
19 não apareceu um só boiadeiro, ninguém comprava de ninguém.37 Afora as
calamitosas palavras do pecuarista, o que se observou foi uma retração
mercadológica, entre 1919-1921, dos produtos da carne, em especial o charque, do
sul de Mato Grosso. Esse fenômeno foi conseqüência do redirecionamento do fluxo
comercial, de significativa parte, do mercado consumidor europeu que passou no
pós-guerra a comprar dos produtores estadunidenses.38
Contudo, é possível afirmar que uma das consequências da Primeira Guerra
sobre os fluxos internacionais de mercadorias e capitais, foi o alargamento do
mercado mundial da carne bovina. De acordo com Robert Wilcox, a guerra
praticamente criou a indústria brasileira da carne congelada, impactando as regiões
criadoras de gado bovino, a exemplo do sul de Mato Grosso:
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Outro elemento a ser destacado, diz respeito à legalização das terras. Com
aprofundamento das relações capitalista, a posse não se dava mais com o caminhar
da boiada que adensava as matas virgens, ampliando o patrimônio do fazendeiro,
como outrora, nos tempos da “fase heróica” da ocupação (1870-1920) do sul de
Mato Grosso.
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terras junto aos grandes proprietários, seduzidos pela alta dos preços, e por políticas
de incentivo adotadas pelo Estado de Mato Grosso, que disponibilizou a venda, de
grandes glebas de terras devolutas, na região sul do Estado para instalação dessas
companhias. Segundo Cézar Benevides, com a benevolência das autoridades locais
e a aquiescência do governo federal, proliferaram no Estado de Mato Grosso
diversos empreendimentos pecuários estrangeiros. Entre 1910 e 1930 foram
adquiridas só pelas companhias estrangeiras, ligadas a indústria da pecuária, cerca
de 5.463.673 hectares de terras no sul de Mato Grosso.43
Contudo, a instalação dessas empresas teve resistência dos pequenos
posseiros. O registro de propriedade da terra nos órgãos oficiais, não era prática dos
pequenos produtores no sul de Mato Grosso, para estes, os encargos com a
medição, cercamento e registro era inviável economicamente, soma-se ainda uma
questão de mentalidade, na cosmovisão desses roceiros, a sua permanecia naquela
terra até então “sem dono”, era legítima, uma vez que por anos, às vezes gerações,
residiu nesse espaço.
era essa então a realidade das terras em Mato Grosso: terras devolutas
disponíveis, a espera de compra; grande número de posseiros ocupando
terras, sem condições objetivas de regularizar as posses. No futuro serão
estes posseiros os mais vulneráveis à expropriação.44
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45 Sobre a contenda envolvendo a Brasil Land e os posseiros ver: CORRÊA, Lucia Salsa.
Historia e Fronteira: o Sul de Mato Grosso 1870-1920 op. cit; BENEVIDES, Cezar; LEONZO,
Nanci. Miranda Estância: ingleses, peões e caçadores no Pantanal mato-grossense. Op. cit.; e
Lata 1920A. Documentos Avulsos do APMT.
46 RIBEIRO, Lélia Rita Euterpe de Figueiredo. O Homem e a Terra. Campo Grande: IHGMS,
1993.p.305
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Xarqueada Eliseu
À margem da ferrovia Cavalcanti
Noroeste do Brasil Xarqueada Salustiano de Campo Grande
Lima
Xarqueada Antônio Ignácio
da Silva
Saladero Rio Pardo Campo Grande
Saladero Esperança Campo Grande
Saladero Serrinhá Três Lagoas
Xarqueada Matto Grosso Três Lagoas
Xarqueada Santa Luzia Três Lagoas
Xarqueada Villa Velha Três Lagoas
Xarqueada Tombo Três Lagoas
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50 MACHADO, Paulo Coelho. Pelas ruas de Campo Grande: a Rua Velha. Op.Cit. 59
51 QUEIROZ, Paulo Roberto Cimó. Articulações econômicas e vias de comunicação do
antigo sul de Mato Grosso (séculos XIX e XX). In: LAMOSO, Lisandra Pereira (org.). Transporte e
políticas públicas em Mato Grosso do Sul. Dourados, MS: Editora da UFGD, 2008. p. 56
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animais, por bois que se desprendiam da boiada e até mesmo durante a espera das
balsas que faziam a travessia do rio Paraná.
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