Lírica Trovadoresca - Teste 1

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Lírica trovadoresca - Testes

TESTE 1

VERDADEIRO OU FALSO?

1 - A par das cantigas de amigo e das cantigas de escárnio e maldizer, a cantiga de amor é um
dos três grandes géneros em que se divide a lírica galego-portuguesa.

2 - Chegaram até nós três coletâneas de poesias: o Cancioneiro da Vaticana, o Cancioneiro da


Biblioteca Nacional e o Cancioneiro da Ajuda, todos eles contendo composições que vão do
século X ao século XV.

3 - Os trovadores mais famosos foram o rei Afonso X de Castela, o rei D. Dinis de Portugal e
Luís de Camões.

4 - Um dos principais traços que distinguem a cantiga de amigo da cantiga de amor é o facto
de na primeira ser a donzela, ou namorada, quem fala, dirigindo-se a seres da natureza, à
mãe ou a amigas num desabafo ou na narrativa breve de um episódio relacionado com o seu
amigo.

5 - Nas cantigas de amigo podemos encontrar o estado emocional da donzela e a natureza a


responder à interpelação da donzela.

6 - Nas cantigas de amigo, o ambiente é geralmente o do campo, da beira-mar, da fonte, do


adro da igreja e, eventualmente, o doméstico.

7 - Consoante o ambiente em que decorrem, as cantigas de amor são classificadas como


bailias, cantigas de romaria, barcarolas, cantigas de fonte, ou albas.

8 - Alguns dos trovadores que se distinguiram no género das cantigas de amigo são Nuno
Fernandes Torneol, Mendinho, D. Dinis, Airas Nunes e Martim Codax.
9 - O encavalgamento é um processo poético que consiste repetir no verso seguinte uma ou
mais palavras do verso anterior.

10 - O paralelismo constitui uma das características estruturais da lírica galego-portuguesa,


consistindo na repetição simétrica de palavras, estruturas rítmico-métricas ou conteúdos
semânticos. Nas cantigas de amigo, o paralelismo consubstancia-se frequentemente no
leixa-prem, um processo de articulação estrófica, pelo qual o 2.º verso da 1.ª estrofe é
retomado no 1.º verso da 3.ª estrofe, ao mesmo tempo que o 2.º verso da 2.ª estrofe é
repetido no 1.º da 4.ª estrofe, e assim sucessivamente, mantendo invariável o refrão, ao
mesmo tempo que cada par de dísticos realiza um paralelismo semântico.

11 - Fortemente influenciada pelo lirismo provençal, na cantiga de amor, o trovador, fazendo


eco de um ideal de amor cortês, exprime o seu amor correspondido por uma dama
equiparada a um suserano a quem o amante deve um serviço de amor consubstanciado em
atitudes de louvor, fidelidade, abnegação.

12 - Formalmente, a cantiga de amor apresenta um maior investimento que as cantigas de


amigo na variação dos esquemas métricos, rítmicos e retóricos, numa predominância das
cantigas de mestria sobre as de refrão, no recurso à "atá-fiinda", ao dobre e mordobre.

13 - Predominante nas cantigas de amor dos trovadores galego-portugueses, a cantiga de


mestria é uma composição que se caracteriza pela presença de refrão.

14 - Dobre é uma técnica retórica que consistia na repetição, ao longo do poema, de palavras
no mesmo ponto do verso ou estrofe. Ao contrário do mordobre, a palavra reiterada, por
vezes sob a forma de trocadilho, não era flexionada.

15 - A cantiga de maldizer distingue-se da cantiga de escárnio pelo facto de na primeira a


sátira ser menos direta, baseando-se em trocadilhos e ironias, sem identificar a pessoa
satirizada, ao contrário do que sucede nas cantigas de escárnio, que por vezes chegam a ser
grosseiras.

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