Relatório - Experimento 1

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Física Experimental 3 - 1/2021 - Turma 02A01

Experimento 1 – Medidores Elétricos e Leis de Kirchoff

Data de Realização do Experimento: 04/08/2021

Participantes - Grupo 01:


Gustavo Joshua de Faria Costa de Azevedo - 19/0014105
Lara Lemos de Souza - 19/0043261
Lucas Corrêa Demétrio - 19/0043474
Maria Clara Oliveira Fortes - 19/0017503

1. Introdução
Um circuito elétrico é um circuito fechado, o qual tem começo e fim no
mesmo ponto e é composto por três elementos básicos que são a fonte elétrica -
fornece energia elétrica -, a carga elétrica - transforma a energia elétrica em outros
tipos de energia - e os condutores - percurso que os elétrons vão fazer.
Os medidores elétricos são aparelhos que obtêm medidas elétricas. Nesse
experimento, utilizou-se o amperímetro e o voltímetro. O primeiro mede a intensidade
da corrente elétrica que percorre um elemento do circuito e, para que a medição seja
feita corretamente, deve-se colocá-la em série com o elemento. Já o voltímetro mede a
diferença de potencial entre dois pontos de um circuito e, para isso, deve ser colocado
em paralelo com tal elemento.
Para verificar se os valores dos aparelhos acima estão corretos, usamos a
análise teórica de um circuito elétrico. Assim, duas das técnicas de análise de um
circuito são a Lei de Kirchhoff de Corrente - a qual diz que a soma das correntes que
chegam a um nó do circuito deve ser igual a soma das correntes que deixam este
mesmo nó - e a Lei de Kirchhoff de Tensão - a qual diz que o somatórios das quedas e
das elevações da tensão ao longo de um caminho são nulo.
Por fim, é importante ressaltar que os valores teóricos e práticos geralmente
são próximos, pois os cálculos teóricos não levam em consideração dissipação de
energia, erros instrumentais, entre outros problemas que podem alterar um pouco o
valor calculado.

2. Objetivos
Desenvolver habilidades de montagem de circuitos simples e verificar as leis de
Kirchhoff.

3. Materiais
● Protoboard
● 2 Multímetros (1 voltímetro e 1 amperímetro)
● 1 Fonte controlada de tensão/corrente
● 1 resistor 100Ω e 5 W
● 1 resistor 1kΩ e 5W
● 1 resistor 1MΩ e 2W
● Tinkercad
● 1 resistor de 3Ω
● 1 resistor 11MΩ
4. Procedimentos
4.1. Voltímetro e Amperímetro

Primeiramente, assiste-se aos vídeos disponibilizados pelo professor do circuito da


Figura 1 e anota-se os dados para 3 valores diferentes da resistência R, 100Ω, 1KΩ e 1MΩ .
Com a tensão da fonte variando de 0 à 20V, aproximadamente de 2 em 2V.

Figura 1 - Circuito para o experimento do voltímetro e amperímetro (parte a)

Posteriormente, monta-se o circuito no Tinkercad de 100Ω (Figura 2), 1KΩ (Figura


3) e 1MΩ (Figura 4), tomando o cuidado de colocar em série com o amperímetro uma
resistência de 3Ω e em paralelo com o voltímetro uma resistência de 11 MΩ, a fim de
obtermos uma simulação mais próxima possível do laboratório. Com os dados coletados,
plota-se os gráficos comparando a medida feita no laboratório com a medida da simulação.

Figura 2 - Circuito com resistência de 100Ω do experimento do voltímetro e amperímetro

Figura 3 - Circuito com resistência de 1kΩ do experimento do voltímetro e amperímetro


Figura 4 - Circuito com resistência de 1MΩ do experimento do voltímetro e amperímetro

4.2. Lei das Malhas

Para realização do experimento da Lei das Malhas, precisou-se analisar três


circuitos. Um verifica a tensão da resistência 𝑅1 (𝑉𝑅1), que é o circuito da Figura 8; outro Um
verifica a tensão da resistência 𝑅2 (𝑉𝑅2), que é o circuito da Figura 9; e o terceiro, verifica a
tensão nos dois resistores (𝑉𝑅𝑒𝑞), Figura 10.

Figura 5 - Circuito para o experimento da lei das malha de 𝑉𝑅1 (parte b)

Figura 6 - Circuito para o experimento da lei das malhas de 𝑉𝑅2 (parte b)

Figura 7 - Circuito para o experimento da lei das malhas 𝑉𝑅𝑒𝑞 (parte b)


Para as análises dos dados, utilizou-se as imagens fornecidas pelo professor no
roteiro do relatório e confeccionou, no Tinkercad, os circuitos pedidos, demonstrados na
Figura 8, Figura 9 e Figura 10. Após a confecção dos circuitos, aplicou-se em cada um deles,
uma voltagem de 10,9 V e 5,4 V para a verificação dos valores registrados no amperímetro e
voltímetro.

Figura 8 - Esquemático do Tinkercad para o experimento da lei das malhas de 𝑉𝑅1 (parte b)

Figura 9 - Esquemático do Tinkercad para o experimento da lei das malhas de 𝑉𝑅2 (parte b)

Figura 10 - Esquemático do Tinkercad para o experimento da lei das malhas de 𝑉𝑅𝑒𝑞 (parte b)

4.3. Resistências Equivalentes


Utilizando o circuito disponibilizado no roteiro (Figura 7), aplica-se uma tensão de
aproximadamente 10,9 V, e mede-se a queda de tensão em cada um dos resistores e a corrente
total no circuito. Com isso, utiliza-se a Lei de Ohm (𝑉 = 𝑅𝑒𝑞 . 𝐼), para determinar o valor
esperado para a resistência equivalente do circuito. Por fim, verifica-se que esse valor é igual
à soma das resistências 𝑅1e𝑅2e repete-se esse procedimento para o valor de tensão de 5,4V.

4.4. Lei dos Nós

Para a realização do experimento da Lei dos Nós, precisou-se analisar três circuitos.
Um verifica a corrente da resistência 𝑅1 (𝐼𝑅1), que é o circuito da Figura 12; outro Um
verifica a corrente da resistência 𝑅2 (𝐼𝑅2), que é o circuito da Figura 13; e o terceiro, verifica a
corrente nos dois resistores (𝐼𝑅𝑒𝑞), Figura 11.

Figura 11 - Circuito para o experimento da lei dos nós de 𝐼𝑅𝑒𝑞 (parte d)

Figura 12 - Circuito para o experimento da lei dos nós de 𝐼𝑅1 (parte d)


Figura 13 - Circuito para o experimento da lei dos nós de 𝐼𝑅2 (parte d)

Para as análises dos dados, utilizou-se as imagens fornecidas pelo professor no


roteiro do relatório e confeccionou, no Tinkercad, os circuitos pedidos, demonstrados na
Figura 14, Figura 15 e Figura 16. Após a confecção dos circuitos, aplicou-se em cada um
deles, uma voltagem de aproximadamente 5V para a verificação dos valores registrados no
amperímetro e voltímetro.

Figura 14 - Esquemático do Tinkercad para o experimento da lei dos nós de 𝐼𝑅𝑒𝑞 (parte d)

Figura 15 - Esquemático do Tinkercad para o experimento da lei dos nós de 𝐼𝑅1 (parte d)
Figura 16 - Esquemático do Tinkercad para o experimento da lei dos nós de 𝐼𝑅𝑒𝑞 (parte d)

4.5. Resistência Equivalente Paralelo

Utilizando o circuito os dados do experimento anterior (Item 4.5), foi possível


utilizar a Lei de Ohm (𝑉 = 𝑅𝑒𝑞 . 𝐼), para determinar o valor esperado para a resistência
equivalente do circuito.

4.6. Resistência Interna


Para o estudo da influência das resistências internas do voltímetro e amperímetro,
analisou-se os vídeos disponibilizados pelo professor, referente ao circuito da Figura 17 e
anotou-se os valores da tensão da fonte e do voltímetro, e a corrente da fonte e do
amperímetro, para 3 valores de resistência R, 100Ω, 1KΩ e 1MΩ e com a tensão da fonte
variando de 0 à 20V, aproximadamente de 2 em 2V.

Figura 17 - Circuito para o experimento das resistências internas (parte f)

Em seguida, montou-se o circuito no Tinkercad de 100Ω (Figura 18), 1KΩ (Figura


19) e 1MΩ (Figura 20) e coletou-se os dados para plotar os gráficos com a comparação das
medidas realizadas no laboratório.
Figura 18 - Circuito com resistência de 100Ω da parte de resistência interna

Figura 19 - Circuito com resistência de 1KΩ da parte de resistência interna

Figura 20 - Circuito com resistência de 1MΩ da parte de resistência interna


5. Dados e Análise
5.1. Voltímetro e Amperímetro
Para determinar o comportamento da corrente em relação à tensão monta-se o
circuito da figura 1, e usa-se 3 valores diferentes para a resistência R: 100Ω, 1KΩ e 1MΩ. E
varia-se a tensão de aproximadamente 2 em 2 volts em um intervalo de 0 à 20 volts. Obtendo,
portanto, os gráficos parte 1, 2 e 3.

No primeiro gráfico obteve-se as seguintes equações:

Experimental:
𝐼(𝑉) = (10, 19 ±0, 09)𝑥 + (− 1, 12 ± 1, 09)

Tinkercad:
𝐼(𝑉) = (10, 00 ±4, 14𝑒 − 16)𝑥 + (− 4, 74𝑒 − 15 ± 4, 99𝑒 − 15)

Como a equação é dada da forma Bx + A e sabendo que a resistência pode ser


1
calculada pela relação 𝑅 = 𝐵 , e multiplicando por 1000, pois, a corrente no gráfico está em
mA. Tem-se:
𝑅𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = (98, 135 ± 11, 1)Ω
𝑅𝑡𝑖𝑛𝑘𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑 = (100, 00 ± 2, 41𝑒 − 15)Ω

Aplicando o mesmo raciocínio para o segundo gráfico, obteve-se:

Experimental:
𝐼(𝑉) = (1, 05 ±0, 02)𝑥 + (− 0, 38 ± 0, 28)

Tinkercad:
𝐼(𝑉) = (1 ± 0)𝑥

Portanto:
𝑅𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = (952, 381 ±50)Ω
𝑅𝑡𝑖𝑛𝑘𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑 = (1000 ±0)Ω

Finalmente, novamente o mesmo raciocínio para a terceiro gráfico, obteve-se:

Experimental:
𝐼(𝑉) = (0, 00108 ± 0, 00001)𝑥 + (− 0, 0006 ± 0, 0001)

Tinkercad:
𝐼(𝑉) = (1, 43 ± 0, 15)𝑥 + (− 5, 85 ± 1, 89)

Portanto:
6
𝑅𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = (0, 925925 · 10 ± 100000)Ω
6 6
𝑅𝑡𝑖𝑛𝑘𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑 = (0, 6993 · 10 ± 6, 66 · 10 )Ω

Com isso, obteve-se todos os valores corretos para as resistências, com exceção da
𝑅𝑡𝑖𝑛𝑘𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑 no procedimento da resistência de 1MΩ. Isto ocorreu devido ao amperímetro do
tinkercad não ser muito preciso, medindo 0A para as correntes baixas deste procedimento.
Figura 21 - Gráfico com resistência de 100Ω do experimento do voltímetro e amperímetro

Figura 22 - Gráfico com resistência de 1KΩ do experimento do voltímetro e amperímetro


Figura 23 - Gráfico com resistência de 1MΩ do experimento do voltímetro e amperímetro

5.2. Lei das Malhas


Para a análise das leis das malhas inseriu-se valores de 10.9V e de 5.4V na fonte e
coletou-se os dados das Tabelas 1 e 2, que é possível verificar as correntes e cada uma das
voltagens. Percebeu-se inicialmente que a tensão equivalente, que deveria ser igual a tensão
inserida, teve valores aproximados, isso se deve a diferença de precisões dos sistema e as
resistências internas. O que pode se perceber também nos valores de corrente, que por conta
da resistência interna 3Ω e não nula, como é o idealizado.

Voltagem da Fonte de 10.9V

𝐼𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(mA) 𝑉𝑅1(V) 𝑉𝑅2(V) 𝑉𝑅𝑒𝑞(V)

Experimento 10,12 1,010 9,988 10,997

Tinkercad 9,88 0,988 9,88 10,9


Tabela 1 - Tabela com os dados do experimento de lei das malhas para 10,9V

Voltagem da Fonte de 5.4V

𝐼𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(mA) 𝑉𝑅1(V) 𝑉𝑅2(V) 𝑉𝑅𝑒𝑞(V)

Experimento 4,98 0,498 4,962 5,462


Tinkercad 4,90 0,490 4,90 5,39
Tabela 2 - Tabela com os dados do experimento de lei das malhas para 5,4V

Ao analisar os valores das tabelas é possível verificar, que o valores estão


aproximadamente ao que se é esperado teoricamente, como demonstrado abaixo, pelo divisor
de tensão.
Para os valores de 5,4V:
𝑅1
𝑉𝑅1 = 𝑅1+ 𝑅2
𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 0, 490 𝑉
𝑅2
𝑉𝑅2 = 𝑅1+ 𝑅2
𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 4, 90 𝑉
𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑉𝑅1 + 𝑉𝑅2 = 5, 39 𝑉
Para os valores de 10,V:
𝑅1
𝑉𝑅1 = 𝑅1+ 𝑅2
𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 0, 991 𝑉
𝑅2
𝑉𝑅2 = 𝑅1+ 𝑅2
𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 9, 909 𝑉
𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑉𝑅1 + 𝑉𝑅2 = 10, 90 𝑉

Observando os dados calculados e medidos dos circuitos é possível verificar que a


tensão total do circuito equivale a soma das tensões que passam por 𝑅1e𝑅2, o que é esperado,
tendo alguns pequenos erros por conta da idealização que se é feito no circuito teórico, tem
levar em conta resistências internas e outras variáveis, o que fez com que os valores da
simulação fossem mais próximos à teoria.

5.3. Resistências Equivalentes


Utilizando os dados do circuito da Figura 10 utilizados no item anterior e utilizando
a lei de Ohm( 𝑉 = 𝑅𝑒𝑞 . 𝐼), foi possível obter a tabela a seguir:

Voltagem da Fonte de 10.9V Voltagem da Fonte de 5.4V

𝑅𝑒𝑞(kΩ) 𝐼𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(mA) 𝑉𝑒𝑞(V) 𝑅𝑒𝑞(kΩ) 𝐼𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(mA) 𝑉𝑅𝑒𝑞(V)

Experimen 1,088 10,11 10,997 1,097 4,98 5,464


to

Tinkercad 1,103 9,88 10,9 1,100 4,90 5,39


Tabela 3 - Tabela com os dados do experimento de resistências internas.

Para a análise dos valores obtidos da resistências foi preciso utilizar a regra da
resistência equivalentes para sistemas com resistores associados em série:
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 = 1, 100 𝑘Ω
É possível verificar que os valores obtidos das resistências foram aproximadamente
aos valores obtidos a partir dos cálculos com os valores experimentais, o que se deve ao fato
de que ao se fazer os cálculos teóricos não se leva em conta as resistências internas e outros
fatores de circuitos reais.
5.4. Lei dos Nós

Leis dos Nós da corrente de 𝐼𝑅𝑒𝑞

Voltímetro (V) Amperímetro (mA)

Tinkercad 4.84 53.2

Experimento 5.028 55.66


Tabela 4 - Medidas de Tensão total e Corrente Total.

Com ajuda da tabela acima, é possível observar que a medida do voltímetro do


Tinkercad foi de 4.84 V, que é um valor menor que os 5V da fonte de tensão. Isso ocorreu
devido à resistência interna de 3 Ω do amperímetro, como pode ser visto abaixo:

𝑉𝑎𝑚𝑝 = 𝑅𝑖𝑛 · 𝐼𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 3Ω · 0, 0532 𝐴 = 0. 1596 𝑉


𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝑉𝑣𝑜𝑙𝑡í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 + 𝑉𝑎𝑚𝑝 = 4. 84 + 0. 1596 ≅ 5 𝑉

Portanto, o valor medido no voltímetro do Tinkercad era o valor esperado. Já no


experimento realizado no laboratório, foi medido o valor de 5.028 V no voltímetro, que a
princípio pode parecer até um valor maior que os 5V da fonte de tensão, mas vale lembrar
que devido ao erro instrumental dos aparelhos, o valor da fonte de tensão não foi de
exatamente 5 V, o que explica os resultados terem dado diferentes, mas ambos estão corretos.
É possível perceber essa diferença também nas medidas de corrente, que apesar de serem
valores próximos, são diferentes devido ao diferente valor de tensão da fonte e devido aos
erros instrumentais.

Leis dos Nós da corrente de 𝐼𝑅1

Amperímetro (mA)

Tinkercad 48.5

Experimento 50.48
Tabela 5 - Medidas da Corrente que passa por R1 no circuito de resistências paralelas.

Analisando os dados da tabela que representam o experimento do Tinkercad,


podemos observar que o valor de corrente medido era o esperado, uma vez que, devido ao
divisor de corrente, tem-se que:
𝑅2
𝐼1 = 𝐼
𝑅1+ 𝑅2 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
= 48. 36 𝑚𝐴
É possível observar que o valor calculado não é idêntico ao valor medido, apesar de
serem próximos, pois devido à resistência interna do voltímetro, uma pequena parte da
corrente total do circuito passou por ele .

Fazendo o mesmo cálculo para o experimento do laboratório, tem-se que:


𝑅2
𝐼1 = 𝐼
𝑅1+ 𝑅2 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
= 50. 6 𝑚𝐴
que também é um valor muito próximo ao valor medido.

Leis dos Nós da corrente de 𝐼𝑅2

Amperímetro (mA)

Tinkercad 4.99

Experimento - Foto 50. 48


1

Tabela 5 - Medidas da Corrente que passa por R2 no circuito de resistências paralelas.

1
A foto que mostra essa medida está errada uma vez que esse valor era para ser
algo em torno de 5 mA, para que a soma das correntes que passam pelos 2 resistores sejam
praticamente iguais à corrente total do circuito medida na parte d.1.
Analisando os dados da tabela que representam o experimento do Tinkercad,
podemos observar que o valor de corrente medido era o esperado, uma vez que, devido ao
divisor de corrente, tem-se que:

𝑅2
𝐼2 = 𝐼
𝑅1+ 𝑅2 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
= 4. 836 𝑚𝐴

É possível observar que o valor calculado não é idêntico ao valor medido, apesar de
serem próximos, pois devido à resistência interna do voltímetro, uma pequena parte da
corrente total do circuito passou por ele .

Como as medidas feitas no laboratório foram feitas de maneira errada, não é


possível analisar esses dados.

Corrente Total medida no Tinkercad Soma das correntes medidas no Tinkercad

53,2 53,196
Tabela 6 - Comparação entre as correntes medidas em mA

Observando a tabela acima, é possível notar que a corrente total medida do circuito
da Figura 11 é praticamente igual à soma das correntes que passam por R1 e R2 (circuito da
Figura 12 e Figura 13, respectivamente), o que era o resultado esperado. Cabe ressaltar que
como o voltímetro possui uma resistência interna bem grande, apesar de ser pequena, alguma
parte dessa corrente passa por ele, o que explica a pequena diferença entre as duas grandezas
medidas mostradas na tabela acima.

5.5. Resistência Equivalente Paralelo


Utilizando os dados do item anterior, podemos montar a seguinte tabela sabendo que
𝑉 1 1 1
𝑅𝑒𝑞 = 𝐼
. Para o cálculo da resistência equivalente teórica, foi feito que:
𝑅𝑒𝑞
= 𝑅1
+ 𝑅2

Resistência equivalente Recíproca da resistência


(Ω) equivalente (1/Ω)

Tinkercad 93,985 0,0106

Laboratório 89,831 0,0111

Teórico 90,909 0,11


Tabela 7 - Medidas das resistência equivalente e de suas recíprocas.

Portanto, é possível observar que os valores de resistência teóricos se aproximaram


muito dos valores medidos, mas não foram exatamente iguais devido ao erro instrumental e
devido a resistência interna do voltímetro, que não foi incluída na conta e que influencia no
valor da resistência equivalente.

5.6. Resistência Interna


Neste tópico foi feito o mesmo procedimento da parte a, entretanto, com o objetivo de
investigar a influência das resistências internas dos medidores na medida. Vale ressaltar que
coloca-se uma resistência em série de 3Ωno amperímetro e uma resistência em paralelo de
11MΩ com o voltímetro para simular a experiência do laboratório fidedignamente no
tinkercad.
Com isso, detecta-se que no amperímetro mesmo a resistência sendo pequena ela tem
uma pequena influência sobre a medida pois modificará a resistência equivalente do circuito e
portanto a corrente que será fornecida pela fonte de tensão ao circuito. Já a resistência interna
do voltímetro, por ser uma resistência muito grande, porém, não infinita, ela permitirá a
passagem de uma pequena corrente, afetando ligeiramente à medida.
Conforme é mostrado ao fazer a comparação dos gráficos abaixo para as respectivas
resistências, são bem próximos, no entanto, possuem uma ligeira diferença. É importante
ressaltar que na resistência de 1MΩ, obteve-se um resultado não teórico, isto ocorreu devido
ao tinkercad não medir a corrente de maneira precisa para altas resistências, semelhante ao
ocorrido no tópico 5.1.
Figura 24 - Gráfico com resistência de 100Ω comparação de resistência interna com medidas da fonte

Figura 25 - Gráfico com resistência de 100Ω comparação de resistência interna com medidas do
medidor
Figura 26 - Gráfico com resistência de 1kΩ comparação de resistência interna com medidas da fonte

Figura 27 - Gráfico com resistência de 1kΩ comparação de resistência interna com medidas dos
medidosres
Figura 28 - Gráfico com resistência de 1MΩ comparação de resistência interna com medidas da fonte

Figura 29 - Gráfico com resistência de 1MΩ comparação de resistência interna com medidas dos
medidores
6. Conclusão
Em suma, obteve-se todos os resultados esperados de acordo com a teoria,
especificamente no tópico 5.1, verificou-se o comportamento linear da corrente pela tensão
onde a constante de proporcionalidade é dada pela resistência, conforme a lei de Ohm.
Posteriormente, no tópico 5.2, verificou-se a lei das malhas para dois valores de tensão
diferentes onde os valores medidos bateram com os valores calculados. Em seguida, no tópico
5.3, fez-se um estudo da resistência equivalente em série de um circuito, no qual, por meio da
lei de ohm, e associação de resistores em série obtivemos a comprovação teórica dos
resultados experimentais. Na sequência, no tópico 5.4, verificou-se a lei dos nós, onde por
meio de cálculos teóricos verificamos as medidas feitas experimentalmente, similar ao feito
na lei das malhas. E ainda, no tópico 5.5, fez-se um estudo da resistência equivalente paralela,
onde por meio da lei de ohm e associação de resistores em paralelo, obteve-se a comprovação
dos resultados obtidos experimentalmente. Por fim, no tópico 5.6, fez-se um estudo do
impacto da resistência interna dos medidores sobre as medidas, com isso, justificou-se o
motivo de algumas ligeiras discordâncias dos resultados experimentais para os teóricos,
obtidos nos tópicos anteriores.

7. Referências
livro Halliday, Resnick e Walker, Fundamentos de Física: Eletromagnetismo, Livros Técnicos
e Científicos Editora S.A.

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