Relato e Reflexões Sobre As Observações Do Estágio Supervisionado I em Ele em Uma Escola de Contexto Amazônico
Relato e Reflexões Sobre As Observações Do Estágio Supervisionado I em Ele em Uma Escola de Contexto Amazônico
Relato e Reflexões Sobre As Observações Do Estágio Supervisionado I em Ele em Uma Escola de Contexto Amazônico
Resumo: Esta produção tem como objetivo relatar as observações e consequentes reflexões sobre seis aulas
de Espanhol como Língua Estrangeira (ELE) do 8° ano de uma escola de ensino fundamental do município de
Castanhal no Pará, localizada em região amazônica. Serão utilizados para o embasamento teórico autores como
MILANESI (2012), PICONEZ (2008), PIMENTA (2006) e KULSAR (2008). Conclui-se que as observações do
Estágio Supervisionado I permitiram refletir sobre as futuras práticas docentes de forma mais real, questionar
como se poderiam mudar algumas constatações, como lutar contra os obstáculos e que o trabalho docente tem
uma grande importância social.
Palavras-chave: Reflexões. Espanhol. Práticas docentes.
Resumen: Esta producción tiene como objetivo relatar las observaciones y consecuentes reflexiones sobre seis
clases de Español como Lengua Extranjera (E/LE) del 8º año de una escuela de enseñanza básica de la ciudad
de Castanhal en Pará, ubicada en una región amazónica. Se utilizará para el basamento teórico autores como
MILANESI (2012), PICONEZ (2008), PIMENTA (2006) e KULSAR (2008). Se concluye que las observaciones
de la Pasantía I han permitido reflexionar sobre las futuras prácticas docentes de forma más real, cuestionar
como se podría cambiar algunas constataciones, como luchar contra los obstáculos y que el trabajo docente
tiene una gran importancia social.
Palabras- clave: Reflexiones. Español. Prácticas docentes.
1. INTRODUÇÃO
conceito também é um importante papel dos professores em formação, uma vez que o
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conhecimento produzido pode ser benéfico a todos. A intenção é que este conhecimento possa
ser somado aos já existentes:
Tal qualificação para participar dos processos produtivos de sua área deve ser suficiente
para que o futuro professor tenha autonomia e não dependa exclusivamente do conhecimento
produzido por outros. Assim, escrever sobre o Estágio Supervisionado não é meramente um
registro, pois este é um campo fértil à pesquisa:
[...] escrever sobre as práticas de ensino, na formação do professor, não tem uma
finalidade meramente documental, nem constitui uma atividade “exterior” às práticas
de ensino propriamente ditas, mas é parte desse mesmo processo. A escrita consiste
inicialmente numa forma de produção de dados cuja função não é apenas a de serem
mostrados, mas que devem permitir, pela continuação do mesmo processo de escrita,
situar problemas de pesquisa e esclarecer aspectos não evidentes das situações de
aprendizagem. (FAIRCHILD, 2014, p.4).
os professores em formação no ambiente escolar real, para que assim os novos professores
possam refletir sobre a atual prática docente. Bem como, refletir sobre suas futuras práticas. a
disciplina também era composta por encontros presencias com o professor orientador do estágio,
nesses os estagiários podiam socializar suas experiências e receber aporte teórico específico à
prática docente.
Para ajudar na construção do relato serão utilizados no referencial teórico autores que
abordam a importância do estágio supervisionado na formação docente, tais como Melo & Morais
(2016), Milanesi (2012), Piconez (2008), Pimenta & Lima (2004), Pimenta (2006) e Kulsar (2008).
muitos estudantes, o único contato que tiveram até então com a sala de aula foi na
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condição de alunos, mas agora os papéis se invertem, tendo que assumir a função de
professor, por isso esses estudantes carregam consigo muita ansiedade.
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Tal ansiedade é compreensível, uma vez que, até então, os alunos só viveram a profissão
professor de forma teórica. Para muitos autores o estágio vem como ponto de equilíbrio entre
teoria e prática uma vez que os cursos de formação, geralmente, focalizam mais na teoria e
oferecem poucas oportunidades de aproximação à prática aos seus professores em formação,
conforme aponta Pimenta (2006) "[...] costuma-se denominá-lo a ‘parte mais prática’ do curso,
em contraposição às demais disciplinas consideradas como a ‘parte mais teórica’. Estágio e
disciplinas compõem o currículo do curso" (PIMENTA, 2006, p.21)
À razão de se haver um aparente desequilíbrio entre teoria e prática, muito se argumenta
que as oportunidades de aproximação à prática devem ser maiores, no entanto, como afirma
Freitas apud Pimenta (2006) "A questão não é aumentar a prática em detrimento da teoria ou
vice-versa - o problema consiste em adotarmos uma nova forma de produzir conhecimento no
interior dos cursos de formação do educador." (FREITAS apud PIMENTA, p. 66, 2006).
Assim, a questão não é quantidade em si, sim a qualidade tanto de teoria quanto de
prática nos cursos. Tal qualidade deve partir da união teoria-prática, onde já não se observa
pontos independentes, mas sim como partes de um só processo:
No entanto, o que se pode observar é que nem sempre o estágio funciona como um
campo efetivo de investigação o que significa que “o conhecimento da realidade escolar através
dos estágios não tem favorecido reflexões sobre uma prática criativa e transformadora nem
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Como afirma Melo e Moraes "O papel do Estágio enquanto processo formativo é garantir
que este profissional tenha uma formação teórica e prática consistentes e que seja capaz de
transformar a realidade social na qual está inserido". O Estágio proporciona essa aproximação
à realidade que deve ter como resultado principal a reflexão sobre a realidade escolar, o
processo de ensino-aprendizagem, e os desafios da prática docente. Dessa forma, este
momento da vida acadêmica se converte em algo voltado a atender as necessidades da
comunidade e não simples necessidades curriculares:
Essa reflexão sobre a profissão deve ajudar a que os novos professores possam tomar
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consciência da importância de seu trabalho como fator de transformação social. Que estes
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possam articular os saberes teóricos adquiridos ao longo do curso com a nova experiência mais
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2. METODOLOGIA
alunos, o espaço escolar, a metodologia utilizada para ensinar a língua estrangeira, o tipo de
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avaliação, entre outras. Essas informações foram fundamentais para a posterior produção do
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Relatório de Estágio Supervisionado I. A orientação era que não se interferisse na aula, a menos
que fosse solicitado pela própria regente da turma observada. O cronograma das aulas e seus
respectivos conteúdos são descritos a seguir:
muito difícil escutar naquele ambiente. O material didático utilizado nas aulas foi elaborado pela
própria regente da turma, este é em forma de apostila que será utilizado durante todo o ano.
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Desse material, a regente pediu uma atividade sobre o Día de San Valentín. Ela,
basicamente, fez a leitura do texto da atividade e depois perguntou o significado do mesmo, e
os alunos responderam. Em seguida, a regente passou algumas orientações para a prova e
relembrou os conteúdos gramaticais para a mesma: pronombres personales y verbos. Também
mostrou exemplos de como os conteúdos estariam na prova, logo os alunos foram liberados ao
recreio.
Quando retornaram, uma menina se despediu da professora e disse que foi suspensa.
Em seguida, a diretora entrou na sala para dar um aviso sobre indisciplina, pois alguns alunos
estavam deixando copos de água, que utilizam para merendar, na sala de aula, no lixo, etc.
Avisou que aquele que deixasse os copos em lugares inapropriados seria suspenso.
O que se seguiu foi a correção da atividade. Como muitos ainda não haviam terminado,
a professora chamou a atenção dos alunos porque não a fizeram. Em seguida, como a atenção
da docente estava na correção da atividade, uma aluna aproveitou para bater nas costas de
outro aluno. Outra menina jogou algo, que parece uma bola, de um lado a outro. Havia outra
menina que começou a tocar o violão que usaram na comemoração do aniversário. Com isso, a
professora pediu para que parassem.
Um dos alunos andava de um lado a outro com um estilete, passando nas paredes e nos
cartazes pregados nelas. Esse menino também tocou o violão e depois de outra aluna chamar
sua atenção porque a professora havia pedido que parasse, falou de forma ofensiva sobre a
regente. Em diversos momentos o garoto aparenta falta de respeito com seus companheiros e
a professora.
Em conversa informal com a professora, esta relatou que tinha de dar aula em muitas
turmas para cumprir uma carga horária maior para que assim pudesse receber um salário
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melhor, uma vez que com a carga horária convencional não conseguia suprir todas suas
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Depois que voltaram do intervalo, os alunos formaram duplas para fazer o teste. Foram
disponibilizados alguns dicionários para auxiliar na prova. Um tempo depois que começou o
teste, a professora sai da aula, os alunos permaneceram concentrados.
A quarta aula, 30 de agosto de 2016, teve como conteúdo alguns verbos, substantivo e
artigos em espanhol. Por conta de um problema de saúde da professora, os alunos tiveram que
trocar de sala, causando um atraso de 15 minutos no início da aula. Nesta aula a professora
apresentou aos alunos a letra da canção Corazón Espinado de Santana e estes acompanharam
a leitura inicial feita por ela no material, depois leram em voz alta.
A regente propôs que os alunos fizessem um exercício de tradução, em que eles
deveriam traduzir as palavras que estavam marcadas (verbos, substantivos e artigos) na letra
da canção. Vale realçar que o material utilizado pelos alunos já apresentava a tradução da
canção. Também se propôs que os alunos circulassem os artigos presentes na letra. Para
encerrar a aula todos cantaram.
Na quinta aula, 6 de setembro de 2016, foi trabalhada a temática do meio ambiente e
interpretação de texto. Nessa aula a professora entregou as provas da primeira avaliação e os
testes, também deu o tradicional visto nas atividades da aula anterior. O que se seguiu foi o
convite para que os alunos participassem do desfile em comemoração a Independência do Brasil
para ganharem um ponto extra.
Posteriormente a regente propôs que os alunos fizessem as atividades da página 16 e 17
do material, que consistia em leitura de um texto a respeito do meio ambiente e prontamente a
numeração de três animais em perigo de extinção. Também deveriam responder a perguntas
como: Como são os rios da sua cidade? e Como podemos economizar água?. Em seguida a
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uso adequado de muy e mucho. Como os alunos estavam sem as aulas anteriores à de
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espanhol, estes estavam muito agitados, por isso a professora começou a aula escrevendo no
quadro, com os passar do tempo eles ficaram mais calmos. A regente escreveu uma tabela com
as regras e exemplos do uso de muy e mucho. Explicou o conteúdo, mostrou as regras, tirou as
dúvidas de alguns alunos e pediu que fizessem dois exercícios do material em que tinham de
preencher os espaços vazios com as duas palavras trabalhadas na aula.
A gramática segue como uma finalidade central do ensino, o que muitas vezes não é
atraente aos alunos. Os exercícios, em maiorias estruturais, também têm como finalidade
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trabalhar a gramática. Esta centralização muitas vezes passa a mensagem de que aprender uma
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língua é somente aprender sua gramática. Tal pensamento não ajuda que um indivíduo seja
competente na língua, isso provavelmente explica o fato de que os alunos da turma observada,
mesmo estudando espanhol há um tempo considerável, saibam pouquíssimo usar a língua.
A tradução é outro ponto tradicional presente em nossas observações. A questão não é
excluir, ela pode fazer parte do processo de ensino-aprendizagem, mas não deve ser trabalhada
como uma finalidade da língua, ao menos não no contexto das escolas primárias que devem
privar por tornar o aluno competente na língua. Ao trabalhar uma música, Corazón Espinado de
Santana, a regente poderia ter aproveitado esse instrumento para além de trabalhar os
conteúdos gramaticais a que se propunha que são obrigatórios, poderia ter trabalhado a
compreensão auditiva dos alunos, no entanto, umas das finalidades básicas foi trabalhar a
tradução.
O tratamento dado à cultura, de acordo com as observações ainda é abordado como
simples curiosidade a se passar aos alunos, ou como simples pretexto para se trabalhar
gramática ou tradução. Perde-se assim a possibilidade de que esses alunos se aproximem à
cultura do outro, e que possam por meio dessa tomar consciência de sua própria identidade,
atendendo assim as recomendações dos documentos oficiais como PCNs de língua estrangeira
que privam pela percepção da própria identidade e formação cidadã dos alunos.
Provavelmente, o ponto mais sensível das observações seja a avaliação, muitas vezes
utilizada como negociação. Se o aluno se comporta bem, não há mudança na sua pontuação,
mas se comportam mal, pontos são tirados. A avaliação ocorre de forma pontual com a finalidade
de medir as aprendizagens, para quantificar e não para saber se os alunos realmente estão
aprendendo, o que leva o aluno a crer que a avaliação são provas, o que também contribui para
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o medo que os alunos têm da avaliação. Essa é vista mais como uma inimiga que como um meio
para se melhorar as aprendizagens.
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o que geralmente se conclui, mas o fato é que muitas vezes não se oferece as condições
necessárias para aplicar outra metodologia. A regente da turma observada necessita dar aulas
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em muitas turmas para que o salário recebido possa suprir suas necessidades básicas, o que
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impossibilita de ter tempo para planejar aulas baseadas em metodologias que favoreçam a
aprendizagem e a autonomia dos alunos.
Nas observações presenciamos momentos de violência física entre alunos e violência
verbal direcionada à professora. O ambiente por vezes é ameaçador ao professor, não todas as
vezes há a certeza de que se pode intervir em segurança. Tomar conhecimento que a violência
é crescente nas escolas brasileiras é preocupante, mas presenciar é mais assustador e faz
refletir sobre o porquê dessa realidade. É evidente que a própria atuação dos professores pode
contribuir para mudar tal realidade, mas o que se pode perceber é que a problemática tem uma
raiz familiar e social. Por isso há a necessidade de ações em conjunto, escola, família e governo,
para que a escola seja um ambiente de conhecimento e respeito, não de violência.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos estudos ao longo do curso, pensamos em desenvolver uma prática
diferenciada, o que se quer é fazer diferente daqueles professores que já estão de norte a sul do
Brasil há anos utilizando uma metodologia considerada defasada e inadequada às atuas
necessidades do ensino, a ideia é quase transformar o sistema educativo, é um sonho a ser
realizado para os inexperientes professores em formação. Mas quando nos deparamos com a
realidade da sala de aula começamos a entender um pouco do porquê de ainda se utilizar tais
metodologias, percebemos que a tarefa é mais árdua do que se podia imaginar.
Fernandes (2009) nos afirma que a teoria deve estar ligada à prática, pois será por meio
delas que as hipóteses serão confirmadas, refutadas e reelaboradas. Antes das observações
das aulas, o que tínhamos era basicamente teoria, ao estarmos em uma aula real, percebemos
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a importância destes momentos para nossa formação docente. Percebemos que teoria e prática
são importantes como conjunto.
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Confirmamos que ser professor não é fácil, que por muitas vezes é perigoso.
Confirmamos também nosso papel fundamental na sociedade, já que devemos ajudar na
construção de cidadãos por meio do ensino. Refutamos e reelaboramos a ideia de que o
professor é o único culpado pelo uso de metodologias tradicionais. Percebemos que a causa,
bem como a solução deve ser fruto de atividades em conjunto, professor, escola, governo e
família.
A tarefa docente não é fácil, é cheia de obstáculos que, por muitas vezes, nos impedem
de realizar o trabalho que gostaríamos. No entanto, é um trabalho possível e também, em vários
momentos, gratificante.
As observações do estágio nos permitiram refletir sobre nossas futuras práticas docentes
de forma mais real, a questionar como poderíamos mudar algumas constatações, como
poderíamos lutar contra os obstáculos. E o mais importante, que nosso trabalho tem uma grande
importância social. Não é por acaso que muito se diz que é por meio da educação que se pode
transformar a realidade em que vivemos. Por isso, o Estágio Supervisionado, ao menos o de
observações, não deveria ocorrer somente ao fim dos cursos de licenciaturas, deve vir logo no
primeiro ano, para se possa perceber se é realmente a profissão a que se quer seguir, devido a
sua grandiosidade e obstáculos a mesma.
Referências
FERNANDES, Domingos. Avaliar para aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo:
Editora UNESP, 2009.
MELO, Elda Silva do Nascimento; MORAIS, Erivandro Melo de. Estágio supervisionado e
formação docente: desafios de uma práxis em construção. IN: BITTENCOURT, Ricardo Luiz
de. CAMERINI; Neila Carla CAMERINI (Coord). Perspectivas atuais na formação de
professores. Rio de Janeiro: Dictio Brasil, 2016.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo:
Cortez, 2004.
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KULSAR, Rosa. O estágio supervisionado como atividade integradora. IN: FAZENDA, Ivani
Catarina Arantes [et all]; PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord). A prática de ensino e o estágio
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