A Constituição Da República de Angola
A Constituição Da República de Angola
A Constituição Da República de Angola
Tema
Período: Regular
Ano académico: 1º
Turma: Única
MEMBROS DO GRUPO
Salai Bachi…………………………………………………………………………………………………………100%
2
DEDICATÓRIA
Ao povo Angolano.
III
AGRADECIMENTO
Se tudo o que fazemos na vida tem uma história, porque não a fazemos sozinhos,
então o processo de elaboração deste trabalho também tem a sua história, que
resulta da combinação de esforços de várias entidades, a quem manifestamos o
nosso muito obrigado.
Uma nota de agradecimento especial é dirigida a Prof. Nórida Dias Rivero pelo
encorajamento e dedicação que nos têm dado mesmo a distância.
A todos os membros deste grupo por terem dedicado algum tempo, no sentido de
enriquecer o presente trabalho com algumas linhas.
IV
ÍNDICE
DEDICATÓRIA ............................................................................... III
AGRADECIMENTO ........................................................................... IV
INTRODUÇÃO ................................................................................ 6
Parte I ........................................................................................ 7
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................ 7
2. Breves notas sobre a história constitucional angolana. ........................... 13
2.1 Antes da proclamação da Independência Nacional. ........................... 13
2.2 Depois da proclamação da Independência Nacional. .......................... 14
3. A Constituição da República de Angola. ............................................. 17
Parte II....................................................................................... 19
3.1 - Enquadramento dos direitos fundamentais a luz da C.R.A do artigo 22º, 26º,
27º, 30º e 56º. .............................................................................. 19
3.2 – Privação da liberdade, direito dos detidos e dos presos artigo 63º e 64º da
C.R.A......................................................................................... 21
CONCLUSÃO ................................................................................. 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 23
V
INTRODUÇÃO
O direito é apenas um dos sistemas do universo normativo. Ao lado das normas
jurídicas, existem outras normas integradas em diferentes perspectivas, tal como
é o caso da religião, da cortesia e da moral, que representam outros sistemas que,
no seu agregado, constituem simultaneamente com o direito, o complexo
normativo em que assenta a vida cultural do homem e da sociedade.
6
Parte I
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Não existe leis fora da sociedade humana. Para se perceber essa ideia, comecemos
por nos lembrar do célebre romance de Daniel Defoe sobre o naufrágio e a vida
solitária numa ilha isolada de homem chamado Robinson Crusoe.
Podemos pensar em Robinson sozinho na sua ilha, não tinha ninguém com quem
conversar, não tinha ninguém a quem amar, não tinha conflitos com outros
homens, não fazia amizades. Num primeiro momento, Robinson sentia-se feliz,
mas é uma sensação ilusória de quem escapou a morte e se sente satisfeito por
estar vivo. Robinson não precisava de leis para se governar a si mesmo, pois o
direito não se aplica na solidão.
7
possibilidade de os impor por via da força, é um atributo que pertence
exclusivamente as normas jurídicas.
8
mais adequada de organização dos grupos humanos, sucedendo a outras formas de
organização como vimos atrás
b) território;
9
do espaço terrestre, as águas interiores e o mar territorial, bem como o espaço
aéreo, o solo e o subsolo, o fundo marinho e os leitos correspondentes”.
10
Face ao princípio da separação de poderes constitucionalmente consagrado no
artigo 2º, nº 3 do artigo 105º, ambos da CRA, compete a Assembleia Nacional,
como órgão representativo de todos os angolanos, exprimir a vontade soberana do
povo, exercer o Poder Legislativo do Estado conforme o estabelecido no artigo
141º da Constituição da República de Angola.
As leis têm uma função muito importante porque são elas que organizam e regulam
a vida das pessoas, nas suas relações quotidianas perante outras e perante
instituições democraticamente instituídas.
Note-se que as leis, depois de aprovadas, são publicadas para que todas as pessoas
possam conhecê-las. O acto de publicá-las é feito num jornal oficial chamado
Diário da República e visa, na prática, torná-la eficaz, de modo a dar
conhecimento a todos os súbditos da sociedade.
Infelizmente, muitas vezes as pessoas ignoram as leis, não apenas porque este
jornal não está à venda nos quiosques na rua, mas porque o número de leis que se
publicam e a sua linguagem é de certa forma técnica e não muito acessível ao
cidadão comum. Apesar disto, existe um princípio segundo o qual “a ignorância
da lei não inocenta ou não aproveita ninguém para que não lhe seja aplicada a lei
em vigor”. Isto quer dizer o que os cidadãos angolanos, os cidadãos estrangeiros
11
residentes e os turistas que visitam Angola devem estar informados sobre as leis
que estão em vigor no País.
Como foi dito atrás, a Constituição é a lei suprema porque está no topo da
hierarquia das leis, ou seja, é a norma das normas e a sua validade não depende
da existência de outras normas e confere unidade a todo o ordenamento jurídico;
é fundamental, porque é nela que encontramos definido o modo de organização
do regime politico: os poderes e deveres dos titulares dos órgãos de soberania vêm
de forma expressa na Constituição (do Presidente da República enquanto Chefe
de Estado, titular de Poder Executivo e como Comandante em Chefe das Forças
Armadas Angolanas, dos Deputados à Assembleia Nacional, dos Juízes e dos
Procuradores e demais entes constitucionais).
Por esta razão, as Constituições centram-se no que é essencial (a nossa não foge
à regra), nos princípios e normas que são fundamentais para a vida em sociedade,
de tal modo que, se não estivessem escritas, não existiria nem o Estado nem a
sociedade. Pelo mesmo motivo, entendemos que a Constituição deve ser perpétua
para melhor garantir a estabilidade da organização das sociedades e do poder do
Estado e os direitos e deveres das pessoas
Mas existem ainda outras leis, porque a Constituição não pode prever tudo, por
exemplo, os impostos e taxas, as penas e medidas de segurança para os
12
criminosos, os contratos, a regulação do trânsito automóvel, o ordenamento do
território, os direitos económicos, políticos e civis, etc., estão de forma
perceptível regulados em leis ordinárias. As leis realizam uma importante função
de organização dos interesses dos particulares de modo a evitar ou mediar os
conflitos entre estes interesses. Mas estas leis devem estar em conformidade com
a Constituição, sob pena de serem declaradas inconstitucionais e,
consequentemente, serem expurgadas do ordenamento jurídico.
Ora, não nos vamos dedicar sobre às leis em geral, mas à Constituição da República
de Angola, enquanto lei suprema e fundamental do Estado.
Onze anos mais tarde foi promulgada, em 1962, a Lei Orgânica do Ultramar, onde
se estabeleceram os princípios fundamentais e a estrutura do Governo das
Colónias. Neste ano também foi aprovado pelo Ministro do Ultramar o Estatuto
Político-administrativo da Província de Angola.
13
Portanto, legalmente, Angola era considerada uma Província Ultramarina e era
parte integrante da Nação Portuguesa. Por isso não se podia fazer representar a
nível internacional, nem podia estabelecer o seu próprio estatuto, aliás, neste
particular existiam dois estatutos pessoais distintos: o do colono e o do colonizado
ou indígena (a este último não era aplicado nem o Direito público nem o Direito
privado).
14
2º, da Lei Constitucional de 11 de Novembro de 1975 (adiante designada por LC
de 1975).
15
de 1975 alterações profundas que se traduziram na alteração radical do ponto de
vista constitucional, do sistema político e económico.
16
d) reforçar o reconhecimento e garantias dos direitos e liberdades
fundamentais;
e) clarificar a definição de Angola como um Estado democrático de Direito;
f) separação de poderes e interdependência dos órgãos de soberania num
sistema semipresidencialista; entre outros.
17
e respeita os princípios fundamentais universalmente adoptados como próprios de
um Estado democrático de Direito.
18
legislativo decide e concretiza, no exercício das suas competências de revisão
constitucional, a nobre e indeclinável missão de elaborar e aprovar a Constituição
da República de Angola.
Parte II
(Princípios da Universalidade)
19
Artigo 26º
Artigo 27º
Artigo 30º
(Direito a vida)
Artigo 56º
20
3.2 – Privação da liberdade, direito dos detidos e dos
presos artigo 63º e 64º da C.R.A.
Artigo 63º
Toda pessoa privada da liberdade deve ser informada, no momento da sua prisão
ou detenção das respectivas razões e dos seus direitos, nomeadamente:
Artigo 64º
(Privação de liberdade)
21
CONCLUSÃO
1. O que é a Constituição?
22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DAMIÃO, João, “Conheça a Constituição da República de Angola” (contributos para
sua compreensão), Editora: casa das ideias-divisão editorial. 1ª Edição, 2010.
23