Rapto Europa
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Título
Do Rapto da Europa pelo famigerado Euro ao Papel de
Portugal no Futuro
Autor
Rainer Daehnhardt
Director Editorial
Eduardo Amarante
Coordenação
Dulce Leal Abalada
Revisão
Isabel Nunes
Capa
O Touro a raptar a Europa
Técnica da capa
Divalmeida Atelier Gráfico
Impressão e Acabamento
Espaço Gráfico, Lda.
www.espacografico.pt
Distribuição
Bucelas - Lisboa
Projecto Apeiron, Lda.
[email protected]
ISBN 978-989-8447-29-6
Depósito Legal nº 357042/13
apeiron
edições
Do Rapto da Europa pelo famigerado Euro ao Papel de Portugal no Futuro
ÍNDICE
CAPÍTULO I
SEGREDOS DO EURO 17
CAPÍTULO II
NASCIDOS DE UM PLÁGIO 22
CAPÍTULO III
FORÇAS INVISÍVEIS COMBATEM NA EUROPA 25
1.Duas explicações esclarecedoras 29
CAPÍTULO IV
A EUROPA ESTÁ SEM FUTURO COM O EURO 31
CAPÍTULO V
NOTAS DO EURO UTILIZADAS PARA A ESCRAVIZAÇÃO 33
CAPÍTULO VI
EURO – A MOEDA EUROPEIA SOB AMEAÇA DE MORTE 35
CAPÍTULO VII
O RENASCIMENTO DAS MOEDAS REGIONAIS 37
CAPÍTULO VIII
DESMORONAMENTO FINANCEIRO PLANEADO 41
CAPÍTULO IX
NOTAS FALSAS ASSUMIDAS COMO VERDADEIRAS 43
CAPÍTULO X
NÃO DERRETAM OS ESCUDOS! 47
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CAPÍTULO XI
CONSIDERAM-NOS PIGS, "PORCOS",
QUE DEVEM SER EXPULSOS 50
CAPÍTULO XII
A NECESSIDADE DE RESPONSABILIZAR OS POLÍTICOS
PELOS ESTRAGOS QUE CAUSAM COM AS SUAS ACÇÕES 54
CAPÍTULO XIII
PORTUGAL – EXPERIÊNCIA PILOTO À DERIVA? 57
CAPÍTULO XIV
A NOSSA CRUZ EM PERIGO? 63
CAPÍTULO XV
MEDO DA CRUZ? 67
CAPÍTULO XVI
CAIU A MÁSCARA DA "UE"? 69
CAPÍTULO XVII
PÂNICO – A PODEROSA ARMA DA MENTIRA 73
CAPÍTULO XVIII
PEQUENAS GRANDES NOTÍCIAS 75
1. Presidente da RFA nega-se a assinar o Tratado de Lisboa 75
2. A Rússia devolve território à China 75
3. Milho geneticamente manipulado é causador da morte
de abelhas 76
4. A Noruega oscila 76
5. Quem, afinal, atacou quem? 77
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Do Rapto da Europa pelo famigerado Euro ao Papel de Portugal no Futuro
CAPÍTULO XIX
DESGRAÇA AMERICANA? – UM GRITO DE ALERTA 79
CAPÍTULO XX
ESCONDE-SE O SUICÍDIO DA AMÉRICA? 90
CAPÍTULO XXI
E DEPOIS DO DÓLAR? 92
1. Índios Lacota criam o Banco Lacota Livre 94
CAPÍTULO XXII
Conclusão 97
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Do Rapto da Europa pelo famigerado Euro ao Papel de Portugal no Futuro
– Preâmbulo à Obra –
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Com efeito, a Europa foi raptada por forças ocultas, que escravizam
os seus povos. Necessita de uma bússola que a oriente no sentido da sua
libertação. E esta não se fará pela via da violência, da discórdia e do
ódio. Far-se-á pela via do amor, do resgate da tradição, do cultivo do
Bem e do Belo.
Como diz Rainer Daehnhardt “quem conhece e ama Portugal sabe
que este é parte da Europa e que esta é parte de Portugal; só com uma
grande diferença: PORTUGAL NÃO CABE NA EUROPA! A alma de
Portugal será sempre grande demais…”
A condição do Português não é ser escravo, pois, para um Luso que
se preze, “MAIS VALE MORRER LIVRE DO QUE EM PAZ SUJEITO”.
Tal como os Lusitanos, luta para reconquistar a sua liberdade. Povo
milenar, evoca através do canto e da música os seus ancestrais heróis.
Os tambores e as gaitas-de-foles despertam as forças telúricas de uma
Nação que se quer libertar do jugo de um poder tenebroso que aprisio-
nou a Europa. A Alma Lusa está viva, pois canta o grito de libertação e
de independência, mau grado o sofrimento atroz a que o Povo está a ser
sujeito. Não sucumbe ao desânimo nem à revolta violenta, pois tem no
seu gene a capacidade místico-guerreira de preservar a sua identidade,
“conquistando” os outros povos pela via pacificadora da tolerância, da
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Eduardo Amarante
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Tanto os Lusitanos das montanhas como os da planície tornaram-se famosos na arte
da guerra. Diz Diodoro Sículo [Biblioteca Histórica, v, 34] que os Lusitanos marcham
para a guerra com passo cadenciado, e cantando hinos.
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CAPÍTULO I
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SEGREDOS DO EURO
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de Controlo dos Aliados, nem sequer pode reclamar acerca do que lhe
está a acontecer.
Seja como for, nem o ouro americano nem o alemão dão cobertura
aos “papelinhos” existentes nas nossas mãos!
Pode pensar-se que é o Fundo Monetário Internacional quem está
por detrás da cobertura do Euro. O FMI tem uma reserva de 3.217,3
toneladas de ouro e nada tem a ver com o Euro.
Resta-nos “la grande nation”, a França. Esta já pertence à União Eu-
ropeia. A França tem, oficialmente, uma reserva de 2.622,3 toneladas de
ouro, estranhamente depositado, durante a Guerra-fria, nos Estados
Unidos da América. Quando De Gaulle quis levar de volta para a Fran-
ça o ouro da Nação Francesa, foi militarmente impedido pelos ameri-
canos. A ruptura entre os EUA e a França foi tal que a França saiu da
NATO, mas os americanos ficaram com o ouro francês!
Então onde é que está a cobertura do Euro? Talvez em Itália? Este
país tem uma reserva oficial de 2.451,8 toneladas de ouro, mas não di-
zem onde está. Consta que também foi para Fort Knox, nos Estados
Unidos (estranhamente também consta que Fort Knox já foi esvaziado).
Portugal entrou na UE com as suas reservas de ouro. A “pesada he-
rança” dos governos de Salazar e Caetano deixaram um país sem hipo-
tecas, que não devia a ninguém e possuía o seu Escudo, então a 6ª mo-
eda mais forte do mundo. A sua constante garantia estava na cobertura
em ouro das notas emitidas: 866 toneladas de ouro, nos cofres do Banco
de Portugal. Pelas últimas informações, restam apenas 382,6 toneladas
e não se menciona se estão hipotecadas ou não. Seja como for, certa-
mente não é no ouro português que se apoia a cobertura do Euro.
Encontramos pequenas letras nas notas do Euro que nos dão que
pensar. Antes do número em cada nota, encontra-se uma letra. Nada nos
disseram, mas esta indica o país onde a nota foi emitida. Assim temos:
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CAPÍTULO II
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NASCIDOS DE UM PLÁGIO
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CAPÍTULO III
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Estrela ainda bem conhecida dos tanques soviéticos e dos aviões ame-
ricanos, Estados criados pelas mesmas forças globais que, de momento, se
apoderam, às escondidas, da, por elas intitulada, “Velha Europa”.
Até se atrevem a falar duma NOVA EUROPA embora, também
essa, em nada lhes diga respeito.
Qual é o verdadeiro peso de Portugal na Europa? Os meros 2% da
contagem da nossa população? NÃO! Portugal, para já, possui uma das
maiores portas europeias para o mar mais navegado a nível mundial.
Mas Portugal não é só guardião de uma situação geográfica onde os
Açores, Portugal Europeu e a Madeira, retomam a importância das
antigas colunas de Hércules. Portugal é o fiel depositário de um espíri-
to único, potencialmente salvador para uma parte significativa da Hu-
manidade, nos tempos amargos que se avizinham.
Não há outra nação que tenha demonstrado tal grau de capacidade
de convivência pacífica com outras culturas como a portuguesa! Não
há povo que mais bem-vindo seja para regressar às suas antigas coló-
nias! Não há maior grau de tolerância e vontade de compreensão do
que os demonstrados pela lusa gente, mesmo nos confins mais longín-
quos do planeta.
E dizem-nos que não valemos nada e que não possuímos peso! Isto é
propaganda do inimigo de Portugal! Os media, que se digladiam para tra-
zer mais notícias sobre escândalos e perversidades, mostrando o que há de
podre, permitem concluir tratar-se de uma campanha para desacreditar os
verdadeiros valores de Portugal perante os próprios portugueses!
Assim, a prepotência de alguns não só empurrou Portugal para um
covil com o qual não se identifica, como até sistematicamente aniquila
a auto-estima.
Pergunta-se, então, qual é o verdadeiro papel de Portugal na “UE”?
A triste realidade é de que somos considerados “europeus de segunda”.
Onde há prova disso? Nenhum político o admite, embora muitos o sin-
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CAPÍTULO IV
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CAPÍTULO V
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CAPÍTULO VI
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EURO – A MOEDA EUROPEIA SOB AMEAÇA DE MORTE
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CAPÍTULO VII
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Bibliografia sugerida
- KENNEDY, Margrit, Lietaer, Bernard (2004): Regionalwährungen-
Auf dem Weg zu nachhaltigem Wohlstand, München.
- GELLERI, Christian (2005): Assoziative Wirtschaftsräume in Fra-
gen der Freiheit, Bad Boll.
- GESELL, Silvio (1986): Die natürliche Wirtschaftsordnung – Durch
Freiland und Freigeld, Lauf.
- LIETAER, Bernard A. (1999): Das Geld der Zukunft – über die de-
structive Wirkung des existierenden Geldsystems und die Entwicklung
von Komplementärwährungen, Pössnek.
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CAPÍTULO VIII
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rem, algures, numa valeta. Julgam-se livres no seu voo, não se aperce-
bendo de que é de uma queda que se trata. Agarram-se ao racionalismo
material, considerando a sua vida como a única hipótese para obterem
tudo o que desejam. Assim, não há nada que os pare na sua ganância
insana, sem ética nem moral. Para os seguidores de Mammon, a caça
ao dinheiro explica tudo e permite tudo. As piores atrocidades que se
cometem são “compreensíveis”, porque são feitas “apenas” na busca do
dinheiro fácil.
Porém, Mammon não se apoderou apenas dos EUA. Toda a União
Europeia é sua vassala! A queda do sistema financeiro, a instalação do
medo e da insegurança, a proposta da salvação do mundo por um Mes-
sias “mamónico” que promete salvar do caos, são as armas utilizadas
para alcançar os seus objectivos.
A instalação dos chips nos automóveis faz parte dos planos de Mam-
mon. Já a implantação dos chips nos animais domésticos, no número de
contribuinte e no cartão de cidadão, são partes do mesmo processo.
O correio electrónico, as “ofertas” de computadores a analfabetos
para os viciar em dependências que permitem o controlo à distância,
são outros exemplos destes planos. O escravo ideal é o escravo satisfei-
to, que ignora ser escravo contribuinte para a maior miséria a que a
Humanidade alguma vez esteve exposta: a servidão a Mammon!
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CAPÍTULO IX
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CAPÍTULO X
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CAPÍTULO XI
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A Itália está no meio de mais uma de tantas crises sem fim à vista
e Espanha e Portugal já se preocupam de novo com a soberania das
suas ilhas.
O que as ordens dadas pelo tal cérebro “momentaneamente ameri-
cano” podem causar, viu-se bem, quando visitou, em 6 de Dezembro de
1975, um país vizinho de uma parcela asiática de território português e
deu luz verde para uma invasão, que causou cerca de 200.000 vítimas,
em terras então ainda lusas.
Quando foi acusado pelo Tribunal Internacional de Haia, os Estados
Unidos retiraram o seu apoio a este tribunal, avisando que, se algum
cidadão americano fosse alguma vez acusado, invadiriam a Holanda.
Já Orwell mostrou, na sua obra “ANIMAL FARM”, que “todos os
animais são iguais, mas uns são mais iguais do que outros”.
É curioso saber-se que a sua obra foi traduzida para o português com
o título “O TRIUNFO DOS PORCOS”. Será que vem mesmo a propósito?
A sua obra mais famosa, “1984”, teve primeiro o título “LAST MAN
IN EUROPE”. Será isto também uma dica em relação ao português, que
sempre terá os Açores como último refúgio da lusitanidade?
Dá que pensar!
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CAPÍTULO XII
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O ARCANJO JUSTICEIRO ao
lado de NOSSA SENHORA.
Xilogravura do reinado de
D. João I.
Museu Luso-Alemão.
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CAPÍTULO XIII
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PORTUGAL
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CAPÍTULO XIV
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CAPÍTULO XV
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MEDO DA CRUZ?
Após sete décadas de olhar genérico para a cruz suástica como algo
demoníaco (quando este símbolo significa desde há milénios o progres-
so na movimentação solar), chegou agora a luta geral contra toda e
qualquer representação da cruz em si. Todos os países nas mãos de or-
ganizações secretas já ordenaram a retirada de cruzes dos edifícios pú-
blicos e das escolas. Nem sempre se cumprem estas ordens e há mesmo
países que ostensivamente mostram mais cruzes e onde centenas de
milhares de pessoas subscrevem petições para a sua manutenção.
Estamos perante uma guerra não declarada de símbolos.
A numismática – desde há dois milénios e meio expressão de sobe-
rania demonstrada em forma simbólica – conhece bem o significado da
origem deste símbolo. Hoje, porém, Portugal é o último Estado-nação a
demonstrar que tem a coragem de “remar contra a maré” ao usar o
símbolo da cruz cristã nas suas moedas. De forma subtil, todos os ou-
tros países abdicaram deste símbolo. Hoje, já nem as moedas do Vati-
cano mostram a cruz cristã.
As lutas levadas a cabo a nível internacional contra qualquer pre-
sença do feitio da cruz atinge exageros incompreensíveis. Os arquitec-
tos de um estado do Médio Oriente vêem os seus projectos automati-
camente chumbados caso proponham janelas com uma cruz divisória.
Um juiz americano ordenou à cidade de San Diego, na Califórnia, a
retirada de uma cruz de nove metros de altura do Memorial dos Caídos
da Guerra da Coreia, com uma multa diária de cinco mil dólares caso
não o fizessem, justificando que a presença da cruz ofendia os seguido-
res de religiões não cristãs. Uma organização de veteranos desta guerra
acabou por levar este caso ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos da
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CAPÍTULO XVIII
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4. A Noruega oscila
Na semana passada, uma das maiores revistas norueguesas publi-
cou um artigo denominado: “A NORUEGA ENTRE O OESTE E O LESTE”.
Sendo a Noruega um parceiro de pleno direito da NATO, não esta-
va minimamente prevista a hipótese de começar a pesar se havia ou
não de permanecer na NATO. O facto de ser membro, obriga-a a en-
trar em qualquer conflito em que o TRATADO DE ALIANÇA DO
ATLÂNTICO NORTE entre. No caso da Geórgia ou Ucrânia entrarem
na NATO e a Federação Russa lhes fazer frente militarmente, encon-
trar-se-ia a Noruega imediatamente em guerra com a Federação Russa.
Tal é impensável para os noruegueses! A Noruega possui (na Lapónia)
fronteira directa com a Rússia. O norueguês, genericamente falando,
prefere a neutralidade! A NATO transformou-se, após a dissolução do
Pacto de Varsóvia, numa ferramenta da política americana. Quando
estes exigiram que a Noruega enviasse tropas para a Somália, a Noru-
ega optou em “ajudar” de outra maneira, aceitando refugiados políti-
cos somalis. Cerca de 50.000 somalis passaram, desde então, a colorir
o cenário social norueguês, sem contribuírem minimamente para o
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Referências bibliográficas:
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CAPÍTULO XX
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Dinheiro fiat – criado por governos, sem relação com o padrão-ouro, funcionou bem
durante um quarto de século, proporcionando a estabilidade monetária da qual sempre
dependeram sistemas financeiros complexos.
Fonte: http://www.alleinklang.tv/themen/neues-wirtschaften/lakota bank.html.
Site do Banco Lacota Livre: http://www.freelakotabank.com/index.php.
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CAPÍTULO XXII
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CONCLUSÃO
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Quem alberga e é fiel depositário de tal luz interior, por alguma ra-
zão especial aqui terá sido colocado, espalhando os seus rebentos por
todos os recantos do mundo.
O que é a Europa? Pondo de lado a imagem de donzela mitológica,
é apenas uma localização geográfica, onde habitam povos profunda-
mente diferentes.
Pela sua vizinhança, aconselha o bom senso que se tolerem uns aos
outros e até que se sentem à mesma mesa para tratarem de assuntos de
interesse comum.
Se a Europa fosse apenas isto, nada haveria de errado. Mas, NÃO!
Houve quem visse nela um campo de cultivo de escravos, para servi-
rem uma vontade única.
Para não usar nomes de ditadores recentes, que sempre terão os
seus inimigos ou adeptos, menciono o do Imperador Romano Domici-
ano, que reinou do ano 81 até ao de 96. Aclamado como portador da
grande esperança na mudança, tornou-se o expoente máximo do ego-
centrismo. Acusar, sentenciar e mandar executar qualquer homem de
relevo que pudesse estar no seu caminho, já não era novidade, nesta
que foi a primeira tentativa de uma União Europeia debaixo de um
poder central. Porém, no ano 90, Domiciano declarou que Roma preci-
sava apenas de uma única cabeça pensante, e esta era a sua. Assim,
mandou assassinar ou expulsar qualquer cidadão suspeito de possuir
ideias próprias. Foram seis anos de razia entre a inteligência.
Uma Europa Unida não se constrói destruindo, mas aceitando as
diferenças.
Não existe nada de positivo em tentar igualar. Na continuação da
diferença é que está a mais-valia para todos.
Quando cada família tiver um representante em quem depositar a
confiança do seu voto;
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Para Portugal poder cumprir o seu papel na Europa, vai ter de sair
da União Europeia, pois esta é a negação de tudo o que de positivo a
Europa tem!
Também vai ter de sair do Euro, por imensas razões nesta obra já
apresentadas. Devemos começar a ver que o Euro foi o maior roubo
que alguma vez se deu na história. A sua introdução serviu como estra-
tégia para impedir que a reunião das chamadas duas Alemanhas (trata-
se apenas de duas de uma série de zonas ainda ocupadas), desse dema-
siado peso à Alemanha. Porém, este plano fracassou redondamente.
Portugal também vai ter de sair da NATO porque esta organização
de Defesa do Atlântico Norte foi desviada dos seus objectivos e já em
nada diz respeito a Portugal e aos seus interesses.
Portugal também deve sair das Nações Unidas, porque estas foram
criadas em Março de 1945, em São Francisco, declarando guerra unila-
teral à Alemanha e exigindo que todos os futuros estados membros
assumissem as decisões anteriormente tomadas.
Será que desta sorte Portugal se encontra (sem que a população te-
nha tido conhecimento), em estado de guerra com o Deutsches Reich?
E isto desde 1955, ano da sua entrada nas Nações Unidas, pois o Deuts-
ches Reich não se rendeu (apenas as forças armadas regulares se ren-
deram, em 8 de Maio de 1945, sob as ordens do Comandante Chefe,
Grossadmiral Dönitz) e, juridicamente, ainda existe (o que foi devida-
mente reconhecido pelas mais altas instâncias jurídicas da RFA).
Portugal não tem o mínimo interesse nesta guerra, nem o Deutsches
Reich. Este, embora ocupado na Europa, mantém todos os seus direitos
sobre 600.000 quilómetros quadrados da Antárctida, dos quais tomou
legalmente posse ainda antes da 2ª Guerra Mundial. Trata-se de uma
grande parcela do maior reservatório de água doce do planeta, numa
zona de valor estratégico enorme e da máxima importância para a
sobrevivência da humanidade.
Portugal tem o potencial para se livrar das dívidas feitas em seu nome.
Precisamos é de nos livrar das sanguessugas que nos devoram dia-
riamente e, de forma pacífica, lutar para que Portugal volte a estar em
mãos lusas. O resto é trabalho!
O reconhecimento de que se seguiu um caminho errado é o primei-
ro passo na direcção da salvação!
É claro que muito esforço nos espera, mas o alvo e o dever histórico
a isto nos obrigam.
Do nosso lado, sempre tivemos, primeiro Endovélico e depois o seu
herdeiro, o Arcanjo São Miguel.
A inexplicável FÉ NA MISSÃO DO SEBASTIANISMO, a pureza da
CARIDADE DO ISABELISMO e o PARACLETO, como Guia do ESPÍ-
RITO SANTO para o V IMPÉRIO (totalmente incompreensível para os
materialistas), acompanham-nos desde longa data!
Estamos a assistir aos sinais.
Falta compreender, assumir e cumprir!