PRG Marlon

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PROGRAMA DE

GERENCIAMENTO DE
RISCOS (PGR)
NR-01 - Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09 de março de 2020
NR-09 - Portaria SEPRT n.º 6.735, de 10 de março de 2020

VILMA C PRESTADORA DE SERVIÇOS- EIRELLI

2022
QualiTech Am
Código: PGR-OM-001
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
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RISCOS - PGR
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ÍNDICE

1. REGISTRO DE ATUALIZAÇÕES DO DOCUMENTO


2. IDENTIFICAÇÃO
3. FUNÇÕES
4. FLUXOGRAMA
5. INTRODUÇÃO
6. OBJETIVO
7. CAMPO DE APLICAÇÃO
8. LEGISLAÇÃO
9. GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
10. PLANEJAMENTO DO PGR
11. METAS
12. ESTRATÉGIAS
13. METODOLOGIA APLICADA AO PROGRAMA
14. RESPONSABILIDADE E COMPETÊNCIAS
15. DESENVOLVIMENTO DO PGR
16. INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS
17. RISCOS AMBIENTAIS
18. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO RISCOS
19. AVALIAÇÃO DE RISCOS E DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES
20. TÉCNICAS DE AVALIÇÃO DE RISCOS
21. PLANO DE AÇÃO
22. ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO
23. ESPECIFICÃO DE EPI
24. PROGRAMA EDUCATIVO
25. PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA
26. FORMA DE REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS
27. PERIODICIDADE
28. CONSIDERAÇÕES FINAIS
29. TERMO DE COMPROMISSO
30. ANEXOS
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1. REGISTRO DE ATUALIZAÇÕES DO DOCUMENTO

SEÇÃO ALTERADA E DESCRIÇÃO DA


REVISÃO DATA ELABORADOR
ATUALIZAÇÃO
Bruno França da Silva
Técnico de Seg. Trabalho
MTE 0020871/RJ
00 Emissão Inicial do Documento-Base 18/02/2022
Emília Alves da Silva Botelho
Técnica de Seg. Trabalho
MTE 0011774/RJ
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2. IDENTIFICAÇÃO

DADOS DA EMPRESA CONTRATANTE


RAZÃOSOCIAL:  Vilma C Prestadora de Serviços EIRELLI
CNPJ:  28.645.774/0001-99
CNAE: 70.20-4-00
ATIVIDADEPRINCIPAL:Atividades de Consultoria e Serviços na Área Ambiental
GRAUDERISCO: 01
ENDEREÇO:Avenida Princesa Isabel, 500, APTO 1716, Bairro: Copacabana, Rio de Janeiro/RJ - CEP: 22.011-
010
NÚMERO DE TRABALHADORES DA EMPRESA :13 Funcionários (12 Masculino e 1 Feminino)
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Segunda-feira a Sexta-feira em horário comercial: 08h00min às 17h00min
com 01 (uma) hora de intervalo para almoço.
RESPONSÁVEL PELA EMPRESA: Vilma Santos

DADOS DA EMPRESA CONTRATADA PARA ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO


RAZÃO SOCIAL: Qualitech Ambiental, Gestão & Treinamentos
C.N.P. J: 32.939.714/0001-56CNAE: 85.99-6-04GRAU DE RISCO: 01
ENDEREÇO:Avenida Brasil, 61.999, Rua E, Casa 16, Bairro: Santa Cruz, Rio de Janeiro/RJ - CEP: 23.570-030
CONTATO:Bruno França da Silva
EMAIL:[email protected] | [email protected]

3. GHE e FUNÇÕES
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GHE: 01

FUNÇÃO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

Orientam e fiscalizam as atividades e serviços para


prevenção/preservação ambientale da saúde, por meio de vistorias,
Auditora e Gestora
inspeções e análises técnicas de locais, atividades,obras, projetos e
Ambiental
processos, visando o cumprimento da legislação ambiental e
sanitária;promovem educação sanitária e ambiental.

GHE: 02

FUNÇÃO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

Colhem policulturas, derriçando café, retirando pés de feijão,


leguminosas e tuberosas,batendo feixes de cereais e sementes de
flores, bem como cortando a cana. Plantamculturas diversas,
introduzindo sementes e mudas em solo, forrando e adubando-ascom
Auxiliar de Campo
cobertura vegetal. cuidam de propriedades rurais. efetuam preparo de
mudas esementes por meio da construção de viveiros e canteiros, cujas
atividades baseiam-seno transplante e enxertia de espécies vegetais.
realizam tratos culturais, além de preparar o solo para plantio.

Planejam, coordenam e executam atividades agrossilvipecuárias e do


uso de recursosnaturais renováveis e ambientais. fiscalizam essas
atividades, promovem a extensão rural,orientando produtores nos
Engenheiro Florestal
vários aspectos das atividades agrossilvipecuárias e
elaboramdocumentação técnica e científica. podem prestar assistência e
consultoria técnicas.

Extraem madeira, identificando áreas de extração, derrubando árvores


mapeadas, classificando toras conforme diâmetro e comprimento e
separando madeira de acordo com suautilização. reflorestam áreas,
apanhando sementes em árvores e brotos para clonagem eplantando
Operador de Roçadeira e mudas de árvores. inventariam florestas, identificando espécies,
Motosserra monitorandocrescimento de árvores e levantando potencial de madeira
em florestas renováveis e nativas.Realiza medições ao cubar árvores
derrubadas.transportam árvores, toras e toretes e condicionam o solo
para plantio.trabalham seguindo normas de segurança, higiene e
proteçãoao meio ambiente.

Operador de Perfuração Operam equipamentos de perfuração e de corte de rochas,


equipamentos de escavaçãoe carregamento de minérios e
equipamentos de transporte de cargas. inspecionam ascondições
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operacionais dos equipamentos e preparam o local de trabalho .

O Grupo homogêneo de exposição ao risco - GHE é usado para mapear os riscos dos ambientes físicos de empresa
onde os trabalhadores exercem atividades semelhantes. Serve para mapear no mesmo ambiente, durante o mesmo
período os trabalhadores que estão expostos aos mesmos agentes de riscos.

4. FLUXOGRAMA
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5. INTRODUÇÃO

O Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, desenvolvido na empresa VILMA C PRESTADORA DE SERVIÇOS


EIRELLI é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e
da integridade física dos trabalhadores, o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - GRO, estando articulado com o
disposto na Norma Regulamentadora nº 1 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, constante na
Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09 de março de 2020.

Este PGR está estruturado de modo a atender a Portaria 3.214 de 08/06/78 em suas NR, em especial a NR-9, que
estabelece os requisitos para a avaliação das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos quando
identificados no Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO, previsto na NR-7.

6. OBJETIVO

Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos tem por objetivo principal assegurar a implementação de medidas
preventivas e de proteção em toda aempresa, VILMA C PRESTADORA DE SERVIÇOS EIRELLI visando a
preservação da integridade física do coletivo dos trabalhadores, e:

a) Estabelecer uma sistemática de identificação de perigos e critérios para avaliação de riscos, assim como planejar
controles de contenção de modo a minimizar e/ou neutralizar riscos gerados pelas atividades operacionais,
objetivando:

b) Definir procedimentos instruções e orientações, através de normatizações internas;

c) Caracterizar as atribuições e responsabilidades das equipes: administrativa, produção e gerenciamento, garantindo


a devida interação para com o sistema de GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;

d) Informar a todos os trabalhadores os riscos de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais a que estão
expostos e as medidas aos quais estão expostos na execução de suas atividades e as medidas preventivas e
corretivas que devem ser implementadas para evitá-los.

e) Fornecer os elementos necessários para a elaboração do PCMSO – Programa de Controle Médico de saúde
Ocupacional.
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7. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este documento bem como as informações nele contidas aplicam-se, nos termos da lei, aos empregadores e
empregados, urbanos e rurais, abrangendo a todas as atividades Administrativas da empresa e às atividades
operacionais desenvolvidas, bem como todos os seus processos e atividades.

As observâncias obrigatórias das NR aqui mencionadas, devem ser atendidas pelas organizações e pelos órgãos
públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério
Público, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho

As medidas de prevenção estabelecidas neste programa se aplicam onde houver exposições ocupacionais aos agentes
físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. Já a abrangência e profundidade das medidas de
prevenção, irão depender das características das exposições e das necessidades de controle.

8. LEGISLAÇÃO

O PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos deve contemplar e/ou observar toda a Legislação de Segurança e
Medicina do Trabalho e as Normas Técnicas, sejam Trabalhistas, Previdenciárias, Ambientais, Qualidade e Normas
Técnicas da ABNT e Normas internacionais voltadas para a questão de Prevenção de Acidentes de Trabalho.

Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos foi elaborado de acordo com as diretrizes da Norma
Regulamentadora – NR-01: Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais outorgada pela Portaria nº
3.214 de 08 de junho de 1978 e última atualização vigente pelas PortariasSEPRT nº 6.730 de 09 de março de 2020 e
Portaria SEPRT nº 8.873 de 23 de julho de 2021.

Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos está articulado com as disposições previstas em demais Normas
Regulamentadoras e não desobriga o seu cumprimento e de demais disposições em matéria de Segurança e Medicina
do Trabalho.

9. GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

Segundo a NBR/ISO 31000:2018, gerenciar riscos baseia-se nos princípios, estruturas e processos, estabelecendo
objetivos e melhorando o desempenho.
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Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos considera o conceito de Mentalidade de Risco, Estrutura de análise
de riscos, bem como a Hierarquia das Medidas de Controle definidas pela Norma NBR/ISO 31000:2018 o
Gerenciamento dos Riscos Ocupacionais, assim como considera metodologia de técnica de Análise de Preliminar de
Riscos (APR), definida na Norma ISO 31010:2018 como metodologia para o processo de análise e avaliação de riscos
ocupacionais, para conformidade do Subitem 1.5.4.4 da NR-01.

10. PLANEJAMENTO DO PGR

O Planejamento do PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos leva em consideração a Política de Prevenção de


Acidentes definida pela Direção da Empresa, estabelecendo procedimentos em SST e ações para a prevenção de
riscos com base em suas características, tipo de atividades, os processos que serão realizados, as máquinas e
equipamentos necessários e etc., considerando o efetivo máximo de trabalhadores o desenvolvimento de projetos
complementares de segurança e os equipamentos de proteção coletiva e individual. Devendo, ainda, contemplar:
suas Metas, Estratégia e Metodologia de Trabalho:

O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:

a) Inventário de Riscos;
b) Plano de Ação.

11. METAS

Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos visa estabelecer metas mensuráveis, visando a melhoria contínua
dos processosatravés de:

1. REDUÇÃO DOS RISCOS DE ACIDENTES


Aplicar os conhecimentos de Engenharia de Segurança e de Medicina do Trabalho ao ambiente de trabalho e
a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a neutralizar, minimizar ou
eliminar os riscos existentes à saúde do trabalhador;

2. REDUÇÃO DOS AGENTES AMBIENTAIS


Reduzir a exposição aos agentes ambientais tornando-os dentro do padrão aceitável de tolerância, que não
gere lesão ou danos à saúde.

3. PROGRAMA EDUCATIVO
Estabelecer um Programa Educativo que atenda ao que determinam as Normas Regulamentadoras:
a. Cumprir o que determina o item 1.7: Capacitação e treinamento em Segurança e Saúde no Trabalho,
da Norma Regulamentadora NR-01, que estabelece toda a sistemática que deve compor o Programa
Educativo do PGR. Desde os treinamentos admissional, periódico, específico e eventuais com o
conteúdo programático mínimo e carga horária neles estabelecidos.
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b. Treinar os colaboradores de acordo com a NR-7 na prestação de primeiros socorros aos


trabalhadores;

c. Aumentar o nível de conscientização em até de 80% dos trabalhadores na prevenção de acidentes e


de doenças ocupacionais.

12. ESTRATÉGIAS

1. NÍVEIS DE ATUAÇÃO
Identificar os riscos ocupacionais e atuar sempre que possível em nível de Antecipação e estabelecer,
quando existente, a sua identificação e seu reconhecimento com aplicação de medidas preventivas,
corretivas e de controle, eliminando, neutralizando e/ou minimizando-os;

2. BANCO DE DADOS
Formação de banco de dados sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais através das CAT –
Comunicação de Acidente do Trabalho e ASO – Atestado de Saúde Ocupacional em colaboração com os
profissionais elaboradores do PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;

3. USO DE EPI
Determinar, esgotados os meios para a eliminação do risco, a utilização, pelo trabalhador, de
Equipamentos de Proteção Individual - EPI, conforme estabelece a Norma Regulamentadora - NR-06.

4. ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE E CONDIÇÕES DE TRABALHO


Participar da análise e adoção de ações de prevenção de riscos ocupacionais nos projetos e demandas
realizadas em campo (área externa/propriedade de clientes/atividades de supressão vegetal e demais
realizadas em ambiente natural, assim como possivelmente Canteiros de Obras e demais atividades),
opinando sobre o ponto de vista da Segurança, Higiene, Conforto e Meio Ambiente do Trabalho,
principalmente em relação às áreas de vivência adequadas para realização das atividades,
responsabilizando-se, tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas Normas
regulamentadoras - NR aplicáveis ao empreendimento e atividade a ser exercida.

5. CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES


Manter permanente relacionamento com a CIPA ou Designado da CIPA, valendo-se ao máximo de suas
observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a Norma Regulamentadora - NR-
05;

6. ATIVIDADES DE CONSCIENTIZAÇÃO
Promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a
prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de
programas de duração permanente;

13. METODOLOGIA APLICADA AO PROGRAMA


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13.1 - INSPEÇÕES DE SEGURANÇA

Visitas ao local do trabalho com acompanhamento de um responsável da empresa, visando:

● A Coleta e análise de informações.


● A Obtenção dos dados do Ambiente de Trabalho.

13.2 - IDENTIFICAÇÃO DOS POSSÍVEIS RISCOS

Identificar os possíveis riscos para o estabelecimento das medidas mitigadoras.

13.3 - ANÁLISE DE DADOS

Analisar os dados obtidos confrontando-os com os padrões de referência, para determinação do nível
de ação e dos limites de tolerância para desencadeamento das ações preventivas e/ou medidas de
controle.

14. RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS

A empresaVILMA C PRESTADORA DE SERVIÇOS EIRELLIdeverá garantir o atendimento aos requisitos legais


aplicáveis e à Melhoria Contínua de todos os processos, preservando a saúde e a integridade física do coletivo dos
trabalhadores, através da implantação e disseminação de uma cultura prevencionista, cumprimento das
Responsabilidades Estruturais e de uma Política de Segurança.

No tocante às Responsabilidades Estruturais definidas pela Organização, observa-se:

ÁREA / FUNÇÃO RESPONSABILIDADES ESTRUTURAIS


Disponibilizar recursos para implantação do PGR;
Realização de reuniões de análise críticas;
Garantir a participação dos trabalhadores através da CIPA ou de seu Designado nos
DIRETORIA assuntos de Segurança do Trabalho.
Acompanhar permanentemente o andamento das realizações do PGR;

Responsável pela Supervisão da implementação do PGR.

Dar suporte ao SESMT e à CIPA quando existentes;


RECURSOS HUMANOS
Solicitar treinamentos de capacitação conforme as necessidades;

Fazer com que sejam cumpridas as normas de segurança vigentes na empresa;

Liberar seus colaboradores para treinamentos e participações em CIPA e


GERÊNCIA / Brigada de Emergência;
ADMINISTRAÇÃO
Exigir o cumprimento pelas Contratadas deste PGR e de toda a legislação de segurança
do trabalho e garantir-lhes os seus direitos;
SESMT (quando houver) Elaborar e/ou coordenar programas e procedimentos internos de segurança;
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ÁREA / FUNÇÃO RESPONSABILIDADES ESTRUTURAIS

Realizar inspeções de rotinas detectando situações não conformes com os


procedimentos de segurança;
Elaborar Relatórios evidenciando as medidas para eliminar e ou minimizar os riscos
encontrados;
Elaborar e/ou coordenar programas e procedimentos internos de saúde;
Promover e/ou coordenar campanhas de saúde e de qualidade de vida na empresa;
Participar de reuniões periódicas com a gerência;
Realizar e/ou coordenar treinamentos de procedimentos de segurança;
Manter intercâmbio permanente com a CIPA quando existente;
Participar ativamente do PAE - Programa de Ação de Emergência, quando este existir
na empresa;
Realizar e/ou coordenar a formação de uma Brigada de Emergência com colaboradores
treinados;
TÉC. EM SEGURANÇA
Responsável pela Fiscalização das atividades de segurança do trabalho;
DO TRABALHO
Os trabalhadores devem cumprir as disposições contidas no PGR e as recomendações
de segurança preconizadas pela empresa;
Responsabilizar-se pela guarda e conservação do seu EPI;
Informar a seu superior, qualquer irregularidade observada no ambiente de
TRABALHADORES Trabalho;
Elaborar e/ou coordenar programas e procedimentos internos de segurança;
Realizar inspeções de rotinas detectando situações não conformes com os
procedimentos de segurança.

Como parte relevante da implantação e disseminação de uma cultura prevencionista, a Organização deve
implementar e manter sua Política de Segurança definida consonante com seu Sistema de Gestão e com os
requisitos deste PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos.

A empresa VILMA C PRESTADORA DE SERVIÇOS EIRELLIpossui uma Política de Sistema de Gestão


Integrado (SGI) e demonstra implementação de requisitos relativos às Normas de Sistema de Gestão da
Qualidade, Sistema de Gestão Ambiental e Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional de acordo com
as Normas NBR/ISO 9001:2015, NBR/ISO 14001:2015 e ISO 45001:2018, respectivamente.

A empresa VILMA C PRESTADORA DE SERVIÇOS EIRELLI demonstra interesse de futuramente certificar-se


nas Normas de Sistemas de Gestão supracitadas. Observados compromissos com a prevenção de riscos de
acidentes e doenças ocupacionais e a proteção dos trabalhadores através da Política de SGI apresentada abaixo:
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15. DESENVOLVIMENTO DO PGR

O PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos objetiva o desenvolvimento de métodos de trabalho e medidas de


proteções e de controle, individual e coletiva, em nível de Reconhecimento de Riscos, visando à eliminação,
minimização ou neutralização dos Riscos existentes no ambiente de trabalho, sempre priorizando pela Hierarquia das
Medidas de Controle:

A Hierarquia das Medidas de Controle segue metodologia internacional do NIOSH ( National Institute for Occupational,
Safety and Health), organização norte-americana considerada referência em práticas de trabalho e métodos de
avaliação qualitativa e quantitativa de riscos ambientais, assim como esta metodologia está presente no GRO -
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais definido pela Norma Regulamentadora - NR-01 e Norma de Sistema de Gestão
de Segurança e Saúde Ocupacional - Norma ISO 45001:2018 - Requisito 8.1.2.
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16. INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS

O Inventário de Riscos Ocupacionais deve estar consolidado com os dados da identificação dos perigos e das
avaliações dos riscos ocupacionais, devendo os trabalhadores ser consultados quanto à percepção de riscos
ocupacionais, podendo para este fim ser adotadas as manifestações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
– CIPA ou seu Designado, quando houver; devendo contemplar, no mínimo as seguintes informações:

a) As características dos processos, atividades, operações e dos ambientes de trabalho;


b) As características das atividades;
c) Descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a identificação das fontes
ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores
sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de prevenção implementadas;
d) Dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e biológicos e os
resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR-17.
e) Avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação; e
f) Critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

17. RISCOS AMBIENTAIS

Consideram-se Riscos Ambientais tudo que tem potencial para gerar acidentes no trabalho, em função de sua
natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição. Dividem-se em riscos físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e de acidente, este último também denominado risco mecânico.

RISCO FÍSICO

São representados pelas condições físicas no ambiente de trabalho, tais como vibração, radiação, ruído, calor e frio
que de acordo com as características do posto de trabalho, podem causar danos à saúde. Muitos fatores de ordem
física exercem influências de ordem psicológica sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ou negativa no
comportamento humano conforme as condições em que se apresentam. Portanto ordem e limpeza constituem um
fator de influência positiva no comportamento do trabalhador. Por exemplo RUÍDO - certas máquinas, equipamentos
ou operações produzem um ruído agudo e constante. Estes níveis sonoros, quando acima da intensidade, conforme
legislação específica e de acordo com a duração de exposição no ambiente de trabalho, provocam, em princípio a
irritabilidade ou uma sensação de audição do ruído mesmo estando em casa. Com o passar do tempo a pessoa
começa a falar mais alto ou perguntar constantemente, por não ter entendido. Este é o início de uma surdez parcial
que com o tempo, passará a ser total e irreversível.
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RISCO QUÍMICO

Podem ser encontrados na forma gasosa, líquida, sólida e/ou pastosa. Quando absorvidos pelo organismo, produzem
na grande maioria dos casos, reações diversas, dependendo da natureza, da quantidade e da forma da exposição à
substância. Por exemplo, POEIRAS - são partículas sólidas dispersas no ar por ação mecânica, ou seja, por ação do
vento, de lixadeiras, serviços de raspagem e abrasão, polimento, acabamento, escavação etc.; dependendo do
tamanho da partícula, podem causar pneumoconiose (caso da sílica) ou até tumores de pulmão (caso do amianto); as
poeiras mais grossas causam alergias e irritações nas vias respiratórias.

RISCO BIOLÓGICO

São microrganismos presentes no ambiente de trabalho tais como: bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas e
outros. São capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos, odores,etc. Apresentam muita facilidade de
reprodução, além de contarem com diversos processos de transmissão.

RISCO ERGONÔNICO

É o conjunto de conhecimentos sobre o homem e seu trabalho. Tais conhecimentos são fundamentais ao
planejamento de tarefas, postos e ambientes de trabalho, ferramentas, máquinas e sistema de produção a fim de que
sejam utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência. Os casos mais comuns de problemas ergonômicos
são: Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, monotonia
e repetitividade.

RISCO DE ACIDENTE/RISCO MECÂNICO

Riscos de Acidentes são as situações no ambiente de trabalho com potencial de causar dano instantâneo, material ou
pessoal, aos quais os trabalhadores estão expostos.São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo
físico deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas ou defeituosas; eletricidade;
incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado.

18. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS

Os critérios para a avaliação de riscos, assim como o planejamento de controles de contenção devem considerar o
grau de probabilidade de ocorrência e à severidade projetada das possíveis lesões decorrentes, estarão definidos nas
tabelas constantes da Matriz de Riscos.

a) PROBABILIDADE
A probabilidade de uma ocorrência pode ser traduzida pela frequência com que uma situação perigosa se
pode materializar como incidente, de acordo com dados estatísticos, num período pré-estabelecido, tendo em
conta o histórico de ocorrências conhecidas, informações de fabricantes e bibliografia especializada.
É classificada em três níveis, de acordo com o quadro abaixo:
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PROBABILIDADE
NÍVEL PROBABILIDADE DESCRIÇÃO
Possibilidade da ocorrência do risco, por uma
1 BAIXA determinada situação de perigo, ser quase nula,
remota.

Forma prevista de uma determinada execução de


2 MÉDIA atividade, tornando a possibilidade da ocorrência do
risco provável.
Forma prevista de uma determinada execução de
3 ALTA atividade, tornando a possibilidade da ocorrência do
risco muito provável.

b) SEVERIDADE
A severidade decorre, em termos da avaliação de riscos, da necessidade de quantificar a extensão de danos
causados pelos efeitos da materialização de um risco, associando a gravidade do incidente com a exposição
aos efeitos da ocorrência.

SEVERIDADE

NÍVEL SEVERIDADE DESCRIÇÃO

Possibilidade de o risco causar danos ou doenças ocupacionais


1 insignificantes ou superficiais ao trabalhador como: lesões
BAIXA superficiais, arranhões, doenças com desconforto temporários
etc.
Possibilidade de o risco causar danos ou doenças ocupacionais
reparáveis, porém não severos ao trabalhador como:
2 MÉDIA queimaduras de primeiro grau, contusões e torções, dermatites,
irritações (por poeiras ou stress), doenças adquiridas por
esforços repetitivos etc.
Possibilidade de o risco causar danos ou doenças ocupacionais
3 ALTA irreparáveis ou letais ao trabalhador como: amputações,
surdez, envenenamento, queimaduras de segundo ou terceiro
grau, esmagamento, doenças fatais etc.

c) GRAVIDADE
A gravidade determinada nos dará a extensão do Risco e irá determinar se o perigo é considerado
significativo e se necessita de medidas de controle.
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MATRIZ DE RISCOS

Os critérios para a avaliação de riscos, assim como o planejamento de controles de contenção devem
considerar o grau de probabilidade de ocorrência e à severidade projetada das possíveis lesões decorrentes,
estarão definidos nas tabelas constantes da Matriz de Riscos - Gravidade que no cruzamento dos dados da
probabilidade e da severidade resultará no risco potencial.

MATRIZ DE RISCO - GRAVIDADE


PROBABILIDADE
SEVERIDADE 3 2 1
(ALTA) (MÉDIA) (BAIXA)

3 6 5 4
(ALTA) (INTOLERÁVEL) (SUBSTANCIAL) (MODERADO)

2 5 4 3
(MÉDIA) (SUBSTANCIAL) (MODERADO) (TOLERÁVEL)

1 4 3 2
(BAIXA) (MODERADO) (TOLERÁVEL) (TRIVIAL)

CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS CONTROLES

Somente após a definição dos riscos potenciais, as medidas de controle devem ser determinadas e implementadas
para assegurar que as atividades sejam desenvolvidas com o devido controle dos riscos potenciais à condição de
mitigá-los.

RISCO POTENCIAL
RISCO
SEVERIDADE X PROBABILIDADE
POTENCIAL
≤3 BAIXO

>3<5 MÉDIO

≥5 ALTO

MONITORAMENTO E CONTROLE DOS RISCOS


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Para os perigos considerados como significativos, conforme estabelecido no item 3 GRAVIDADE, devem ser
estabelecidas ações de controle, conforme a necessidade e o risco avaliado.

Ao determinar os controles ou considerar as mudanças nos controles existentes, deve-se considerar a redução dos
riscos de acordo com o Princípio da hierarquia de controles, isto é, a eliminação de perigos, onde exequível, seguida
pela redução de risco (redução da probabilidade de ocorrência ou severidade potencial de lesões ou danos),
deixando-se a utilização do EPI (equipamento de proteção individual) como último recurso.

Sendo assim deve-se considerar a implementação da seguinte hierarquia (Hierarquia das Medidas de Controle
conforme metodologia NIOSH expressa no Subitem nº 15 deste PGR):

● Eliminação
● Substituição
● Controles de engenharia
● Sinalização/advertência e/ou controles administrativos
● Equipamento de proteção individual

19. AVALIAÇÃO DOS RISCOS E DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES

Envolve o monitoramento dos riscos ambientais para a determinação da intensidade dos agentes físicos e a
concentração dos agentes químicos, visando o dimensionamento da exposição dos trabalhadores. A avaliação
quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para comprovar o controle da exposição ou a inexistência
dos riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o
equacionamento das medidas de controle.
A avaliação considera as seguintes atividades:
a) Define e planeja a estratégia de quantificação dos riscos, baseando-se nos dados e informações coletadas na
etapa anterior;
b) Quantifica a concentração ou intensidade através de equipamentos e instrumentos compatíveis aos riscos
identificados e utilizando-se de técnicas indicadas a seguir;
c) Verifica se os valores encontrados estão em conformidade com os Limites de Tolerância estabelecidos e o
tempo de exposição dos trabalhadores.
d) Verifica se as medidas de controle implantadas são eficientes.

Nesta fase de avaliação, é primordial caracterizar, através de metodologia técnicas, à exposição de trabalhadores a
agente de risco, considerando-se limites de Tolerância e o tempo de exposição.

20. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DOS AGENTES – CONCEITOS


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OBJETO DA
TÉCNICA DA MEDIÇÃO APLICAÇÃO
MEDIÇÃO
Medir a Intensidade/ Avaliação de efeito que tem uma máquina ou
Máquina
Concentração da Fonte processo no ambiente de trabalho.
Medições Ambientais Ambientes Avaliação do ambiente geral.
Avaliação da exposição das pessoas em seu posto
Medição da Exposição Pessoas
de trabalho individual.

20.1.1. PARA NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA (RUÍDO)


A legislação Brasileira, através da portaria n°3.214 de 8 de junho de 1978, do ministério do Trabalho, em sua
Norma Regulamentadora NR-15, ANEXO 1, estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente,
correlacionando os níveis de ruído em dB (A) e os respectivos tempos de exposição máximos diários permissíveis.
O nível de pressão sonoro será obtido através de utilização de decibelímetro e/ou áudio dosímetro.
A seleção do ponto de medição e a localização do objeto de medida são regidas pelo objetivo que tenha a
medição de ruído.
As medições da exposição deverão ser feitas próximas do canal auditivo do trabalhador a uma distância de 5 a
10 cm e a 1m da fonte conforme metodologia da Norma de Higiene Ocupacional – NHO-01 da Fundacentro.

20.1.2. PARA AGENTES QUÍMICOS


As metodologias de avaliação ambiental dos agentes químicos a serem utilizadas serão definidas de forma
própria e específicas para cada agente, conforme procedimentos estabelecidos na NR-15, nas Normas de Higiene
Ocupacional – NHO da Fundacentro, na NIOSH ( National Institute for Occupational, Safetyand Health ) ou outra
entidade reconhecida.

20.1.3. PARA VIBRAÇÕES


A vibração será analisada através do reconhecimento e inspeção no local de trabalho de acordo com o anexo 8
da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTB e conforme metodologia das Normas de Higiene Ocupacional – NHO-09 e
NHO-10 da Fundacentro, que define diretrizes para avaliação quantitativa nos Eixos X, Y e Z de Membros
Superiores (Mãos e Braços) e Corpo Inteiro, respectivamente, determinando o Are e Aren.

20.1.4. PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR


A exposição ao calor será avaliada através do “Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo (IBUTG)”, de
acordo com a NR-15, anexo 3 da Portaria 3214/78 do MTB e metodologia da Norma de Higiene Ocupacional –
NH0-06 da Fundacentro, definidas pelas equações que seguem:

Para ambientes internos ou externos sem carga solar:


IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

Para ambientes externos com carga solar:


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IBUTG = 0,7tbn + 0,1 tbs + 0,2tg

Onde:
Tbn = temperatura de bulbo úmido natural
Tg = temperatura de globo
Tbs = temperatura de bulbo seco.

As medições serão efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
O Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo (IBUTG) será calculado nas seguintes situações:
⇒ Regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço;
⇒ Regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (local de descanso).

Nota.: A Legislação Brasileira considera como prejudiciais à saúde as atividades que implicam em exposições a calor
acima dos Limites de Tolerância fixados no Anexo 3 da NR-15 que serão utilizados neste documento.

O calor é um agente físico que se apresenta nos ambientes de trabalho, podendo ser analisado tanto sob o aspecto
de sobrecarga térmica como de conforto, estando o primeiro ligado ao estudo da insalubridade com os limites de
tolerância dados pela Norma Regulamentadora NR015 que serão utilizados neste documento.

É comum a presença de calor nas Empresas, pelo trabalho junto a máquinas que trabalham a quente. Em
determinadas situações podem provocar tensões, com reações fisiológicas como a sudorese, aumento da temperatura
interna do corpo, com possibilidades das chamadas doenças de calor.

20.1.5. PRODUTOS QUÍMICOS

A avaliação das concentrações dos agentes químicos através de métodos de amostragem instantânea, de
leitura direta ou não, deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada ponto – ao nível
respiratório do trabalhador. Entre cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20
(vinte) minutos.

Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na
equação que segue, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente.

Valor máximo = L.T. x F.D.


Onde: L.T. = limite de tolerância para o agente químico, segundo o quadro nº 1.
F.D. = fator de desvio, segundo definido no quadro nº2 do Anexo 11 da NR-15.
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NR-15 – ANEXO 11 – QUADRO 2

L.T F.D

(PP, ou mg/m³)

0a1 3

1 a 10 2

10 a 100 1,5

100 a 1000 1,25

Acima de 1000 1,1

O limite de tolerância será considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultrapassar os valores
fixados no quadro 1 do Anexo 11 da NR-15.

Para os agentes químicos que tenham “VALOR TETO assinalados no quadro nº 1 (Tabela de Limites de Tolerância)
considerar-se-á excedido o limite de tolerância, quando qualquer uma das concentrações obtidas nas amostragens
ultrapassarem os valores fixados no mesmo quadro.

Os limites de tolerância fixados no quadro nº 1 são válidos para jornadas de trabalho de até 44 (quarenta e quatro)
horas por semana, inclusive.

20.1.6. RUÍDO
Objetivo:Avaliar quantitativamente a exposição ao qual estão expostos os trabalhadores em diversos pontos
visando subsidiar a tomada de decisão concernente à realização de medidas preventivas, caso necessário, bem
como, controle e avaliação das medidas já existentes.
METODOLOGIA: O nível de pressão sonora médio foi obtido através de utilização de medidor de leitura
instantânea, decibelímetro, que avaliou a exposição ao ruído contínuo ou intermitente estando ajustado de forma
a operar no circuito de ponderação “A” e circuito de resposta lenta (slow). Avaliações realizadas nas áreas de
trabalho com equipamento próximo ao canal auditivo dos funcionários, e com altura de 1,30cm do piso.

CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DA SITUAÇÃO


Para o agente RUÍDO CONTÍNUO, considerando o Anexo nº 1 da NR-15 e o item 9.3.6 da NR-9, para cálculo da dose
de exposição diária ao ruído durante a jornada de trabalho (8 horas) e nível de ação, têm as seguintes situações:
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● Desejável quando a dose for inferior a 0,5 ou 50% (Nível de equivalência inferior a 80 dB (A)).
● Alerta quando a dose for igual ou superior a 50% e inferior a 100% (atinge o nível de ação conforme o descrito
na NR – 9 item 9.3.6) (Nível de equivalência entre 80 dB (A) e 85 dB (A)).
● Crítica quando a dose for superior a 100% ou 1 (acima do limite de tolerância = Nível de equivalência acima de
85 dB (A)).
● Risco grave e iminente para situações de exposição a níveis de ruído superiores a 115 dB (A), sem a adoção
de medidas de proteção adequadas.

Cálculo da dose de ruído com exposição em diferentes níveis durante a jornada de trabalho:

C1+ C2 + C3………………………………….+ Cn
T1+ T2 + T3..................................................+Tn

C – indica o tempo que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico.


T – indica o tempo máximo de exposição ao determinado nível de ruído (conforme tabela abaixo)

Nível de Máxima Nível de Máxima Nível de Máxima Nível de Máxima


ruído exposição ruído em exposição ruído em exposição ruído em exposição
em dB diária dB (A) diária dB (A) diária dB (A) diária
(A)
85 8h 91 3h e 30’ 98 1h e 15’ 108 20’
86 7h 92 3h 100 1h 110 15’
87 6h 93 2h e 40’ 102 45’ 112 10’
88 5h 94 2h e 15’ 104 35’ 114 8’
89 4h e 30’ 95 2h 105 30’ 115 7’
90 4h 96 1h e 45’ 106 25’

21. PLANO DE AÇÃO


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O Plano de Ação é, basicamente, uma das ferramentas que devem ser utilizadas diante da definição dos riscos
potenciais estabelecidos na Identificação dos Perigos Riscos e devem ser incorporados ao Plano de Ação, devendo
buscar sempre a:

21.1. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

A identificação do problema pode ocorrer de diferentes formas, por exemplo:

● Através de Análise Preliminar de Riscos (APR);


● Após um acidente ou incidente do trabalho
● Durante a elaboração do PGR;

21.2. CARACTERÍSTICAS DA ATIVIDADE

Deve-se atentar sempre para as características das operações e tarefas, como elas são realmente executadas
durante os diferentes momentos do dia. Buscando-se entender os fatores que nelas interferem. No caso de
acidente ou incidente do trabalho, recomenda-se realizar investigação do acidente de trabalho.

21.3. DEFINIÇÃO DE AÇÕES E METAS

Devem ser definidas todas as ações e metas necessárias, definindo-se os responsáveis, os prazos, métodos
que serão utilizados e os custos são os requisitos mínimos para o êxito do plano de ação.

21.4. AVALIAÇÃO DAS AÇÕES REALIZADAS

Deve ser feita a Avaliação do Plano de Ação, verificando-se se objetivo foi alcançado, se foram utilizados os
métodos propostos e se foram dentro dos prazos e dos custos previstos. Por fim deverá ser verificado se há
riscos residuais e se ainda há melhorias a serem propostas.

22. ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO

A organização deve analisar os acidentes e as doenças relacionadas ao trabalho. As análises de acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho devem ser documentadas e:

a) considerar as situações geradoras dos eventos, levando em conta as atividades efetivamente desenvolvidas,
ambiente de trabalho, materiais e organização da produção e do trabalho;

b) identificar os fatores relacionados com o evento; e

c) fornecer evidências para subsidiar e revisar as medidas de prevenção existentes.

23. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


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Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos deve conter um Procedimento quanto aos Equipamentos de
Proteção Individual (EPI), alertando quanto à obrigatoriedade de sua utilização, contendo:

a) A Ficha de Controle de Entrega de EPI

b) As especificações Técnicas do EPI;

c) As características de cada EPI;

d) As atividades, operações e tarefas a serem onde serão utilizados;

e) Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de utilização permanente e eventual.

24. PROGRAMA EDUCATIVO - CAPACITAÇÃO

Em qualquer segmento econômico a capacitação é um processo constante de aprimoramento dos profissionais da


área. Todo mercado espera e exige profissionais cada vez mais qualificados. A atualização profissional permanente
deve fazer parte da vida de todo trabalhador, seja um engenheiro, um profissional ou até mesmo um ajudante, deve
se qualificar profissionalmente, fazendo parte, é claro, dessa qualificação os treinamentos em segurança do trabalho
que trarão conhecimentos suficientes de prevenção de acidentes, capazes de orientá-los e fazê-los orientar outros
trabalhos a realizar suas atividades sem risco de acidentes do trabalho.

A capacitação dos trabalhadores será feita de acordo com o disposto na NR-01 - Disposições Gerais que prevê a
obrigatoriedade de realização de diversos treinamentos, desde o momento da admissão, quando antes de o
trabalhador iniciar suas atividades, deve ser ministrado o Treinamento Inicial com carga horária mínima de 4 (quatro)
horas, devendo, também, ser, ministrado o Treinamento Periódico no início de cada Fase ou Atividade ou, quando se
tornar necessário a critério do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde da empresa.

24.1. CAPACITAÇÃO

A capacitação deve considerar a carga horária, a periodicidade e o conteúdo dos treinamentos previstos no
Quadro 1 deste PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos:

a) O treinamento básico em segurança do trabalho, conforme o Quadro 1, deve ser presencial.


b) Os treinamentos devem possuir avaliação de modo a aferir o conhecimento adquirido pelo trabalhador, exceto
para o treinamento inicial.
c) Ao término dos treinamentos inicial, periódico ou eventual, previstos nas NR, deve ser emitido certificado
contendo o nome e assinatura do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de realização
do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável técnico do treinamento.
d) A capacitação deve incluir:

• treinamento inicial;
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• treinamento periódico;

• treinamento eventual.

1. Carga horária e periodicidade

1.1 A carga horária e a periodicidade das capacitações dos trabalhadores devem seguir o disposto no Quadro 1.

Quadro 1

PLANO ANUAL DE TREINAMENTO


CARGA PÚBLICO PERÍODO DA REALIZAÇÃO - ANO 2022
CURSO/TREINAMENTO PERIODICIDADE TIPO JA FE MA AB M JU JU AG OU NO DE
HORÁRIA ALVO
N V R R AI N L O T V Z

Treinamento de
Todos os Conforme a
Integração 4h O X X X X X X X X X X
colaboradores necessidade
(Admissional/periódico)

Todos os
Treinamento Operação trabalhadores
8h Anual O X
com roçadeira que operam
roçadeira

Todos os
Treinamento uso de trabalhadores
4h Anual O X
máquina perfuratriz que operam
perfuratriz

Trabalhadores
Treinamento de Conforme a
4h designados O X
Primeiros Socorros necessidade
pela empresa

Trabalhadores
Prevenção e combate a Conforme
4h designados O X
incêndio necessidade
pela empresa

Todos os
Treinamento operação trabalhadores
de máquinas e 4h  que operam Anual O X
equipamentos NR-12 máquinas
equipamentos
Todos os
trabalhadores
Treinamento de que realizam
Segurança no Trabalho 8h trabalhos em Bianual O X
em Altura NR-35 altura e/ou
acesso por
corda
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PLANO ANUAL DE TREINAMENTO


CARGA PÚBLICO PERÍODO DA REALIZAÇÃO - ANO 2022
CURSO/TREINAMENTO PERIODICIDADE TIPO JA FE MA AB M JU JU AG OU NO DE
HORÁRIA ALVO
N V R R AI N L O T V Z

Todos os Conforme a
Uso correto do EPI 1h C X
trabalhadores necessidade

Organização e limpeza
Todos os Conforme a
na área de trabalho 1h C X
trabalhadores necessidade
(5S)

Todos os Conforme a
Ergonomia 2h necessidade C X
trabalhadores

Legenda: O (Obrigatório); C (Capacitação complementar).

25. PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA

O PAE, é parte integrante de um programa de gerenciamento de riscos (PGR), estabelecer procedimentos e diretrizes
de ordem técnica e organizacional, visando a implementação de medidas que preservem o patrimônio e, por
conseguinte, eliminem, reduzam e/ou neutralizem os danos ao meio ambiente e as inerentes consequências sociais
deles decorrentes, durante todo o processo produtivo.

25.1. OBJETIVOS
Os principais objetivos do PAE – Plano de Ação de Emergência são:

a) Orientar pessoas e equipe responsáveis pelo atendimento a emergências, definindo as primeiras ações a
serem adotadas e os recursos humanos e materiais disponíveis;
b) Estabelecer procedimentos técnicos e eficazes: para atendimento a emergências, com base em legislações e
normas brasileiras;
c) Atuar de forma organizada e eficaz em emergências, para que a estratégia de combate implementada possa
neutralizar os efeitos e/ou minimizar suas consequências;
d) Identificar, controlar e extinguir as situações emergenciais no menor espaço de tempo possível;
e) Evitar ou minimizar os impactos negativos dos acidentes sobre a população da área afetada, ao meio
ambiente, a equipamentos, instalações e terceiros.

25.2. ORGANIZAÇÃO
O Plano de Emergência deve prever as possíveis emergências, as medidas a serem tomadas e os
responsáveis por sua execução.

Em emergências, deverão ser considerados os seguintes contatos úteis de referência:


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a)Vilma Santos (Direção): +55 (21) 99829-7888


b)SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência): 192
c)Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ): 193

Deve-se considerar atendimento de emergência em rede pública hospitalar e/ou rede particular (quando
disponível), devendo acionar Hospitais de Referência mais próximos do entorno da localidade de realização
das atividades da Organização.

Ao serem realizadas atividades em localidades fora do Estado do Rio de Janeiro (RJ), considerar os requisitos
de segurança, prevenção e combate a incêndio e emergência locais, assim como acionamento do Corpo de
Bombeiros de respectivo Estado da Federação.

25.3. BRIGADA DE EMERGÊNCIA


A Brigada de Emergência deve ser constituída por pessoas designadas pela Direção da Organização, treinadas
e capacitadas para atuar na prevenção e combate das situações contempladas neste Plano e adequada às
necessidades e porte da Organização, devendo ser composta, quando possível, por trabalhadores qualificados
que atendam aos critérios, conforme a Norma NBR 14276 - Brigada de Incêndio.

Quando realizadas atividades externas, ditas atividades de campo, considera-se que os trabalhadores devem
possuir competência em princípios de prevenção e combate a incêndio, devendo ser considerada a
infraestrutura e recursos das instalações do Cliente/Contratante onde está sendo realizado o serviço para fins
de combate à incêndio e atuação em emergência, assim como disposição de Brigada de Incêndio, quando
aplicável.

26. FORMA DE REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

O PGR contemplará todas as exigências contidas nas Normas Regulamentadoras, devendo ser registrado no GRO –
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais e nos Sistemas de Gestão e de Qualidade da Empresa quando existente.

26.1. FORMA DE REGISTRO


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O PGR será registrado na forma estabelecida nos protocolos de documentação da empresa, devendo, ainda,
estar disponível no local de trabalho ou no estabelecimento no escritório da empresa à disposição de todos os
trabalhadores, da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA ou Designado da CIPAe da Inspeção
do Trabalho.

O PGR e Inventário de Riscos Ocupacionais deverão ser mantidos atualizados e o histórico das atualizações
deve ser mantido por período mínimo de 20 (vinte) anos ou pelo período estabelecido por normatização
específica, conforme definido no Subitem 1.5.7.3.3.1 da Norma Regulamentadora - NR-01.

26.2. DIVULGAÇÃO DE DADOS


O Empregador deverá adotar mecanismos para comunicar aos trabalhadores os riscos consolidados no
inventário de riscos e as medidas de prevenção estabelecidas no Plano de ação do PGR.

a)Os documentos integrantes do PGR devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e à Inspeção do Trabalho;
b)O empregador deve garantir à Inspeção do Trabalho amplo e irrestrito acesso a todos os documentos
digitalizados ou nato digitais;
c)Para os documentos que devem estar à disposição dos trabalhadores ou dos seus representantes, a
organização deverá prover meios de acesso destes às informações, de modo a atender os objetivos da norma
específica;
d)As informações digitais de segurança e saúde no trabalho declaradas devem ser divulgadas junto aos
trabalhadores.

27. PERIODICIDADE

O PGR – Programa de Gerenciamento de Riscosé parte integrante do GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionaise
do processo de avaliação de riscos, que deve ser um processo contínuo e ser revista a cada 02 (dois) anos
ou quando da ocorrência das seguintes situações:

a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;


b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições,procedimentos e
organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos existentes;
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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
Revisão: 00
RISCOS - PGR
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NR-01/NR-09

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c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção;


d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

Portanto, deverá ser revisto em período máximo de 02 (dois) anos e estar atualizado de acordo as características,
atividades, riscos ocupacionais e ações definidas para seu controle, podendo ser adotadas as manifestações
quanto à percepção de riscos ocupacionais dentre outras fontes, da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
– CIPA, quando existente.

O PGR como parte integrante do GRO é composto pelo Inventário de Riscos Ocupacionais e Plano de Ação,
portanto o processo de revisão da avaliação de riscos ocupacionais que subsidia a revisão do PGR está definido
no Subitem 1.5.4.4.6 da Norma Regulamentadora – NR-01.

28. CONSIDERAÇÕES FINAIS


O PGR contemplará todas as exigências contidas nas Normas Regulamentadoras, devendo estar disponível no local de
trabalho e/ou no escritório da Organização à disposição de todos os trabalhadores, da Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes - CIPA ou seu Designado e da fiscalização do Ministério do Trabalho.

1. O empregador deverá informar os trabalhadores dos riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho as
medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir tais riscos e os resultados das avaliações
ambientais realizadas nos locais de trabalho.;

2. A Contratante principal e suas contratadas deverão realizar simultaneamente ações integradas para aplicar as
medidas previstas no PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos com o objetivo de proteger todos os
trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais ali existentes.

3. O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais
presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na Norma Regulamentadora - NR-05,
deverão ser considerados para fins de planejamento, atualização e execução do PGR – Programa de
Gerenciamento de Riscos em todas as suas etapas.

4. O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em
situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, eles possam interromper de imediato as suas
atividades.

29. TERMO DE RESPONSABILIDADE

1. Qualquer alteração após a data entrega desse PGR, comunicar de imediato a Empresa e Profissional(is)
responsável(is) por sua Elaboração, por escrito e com aviso de recebimento, para que sejam implementadas as
devidas alterações.

2. A EmpresaQualiTech Ambiental, Gestão & Treinamentosserá responsável pela elaboração deste PGR –


Programa de Gerenciamento de Riscos, ficando a empresa responsável pela sua implantação e manutenção.
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RISCOS - PGR
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3. Devem-se seguir as diretrizes dasNormas Regulamentadoras do Ministério do trabalho, independente de existir ou


não alguma ressalva ou comentário nesse PGR.

Rio de Janeiro, 18 de Fevereiro de 2022.

Responsáveis pela Elaboração (QualiTech Ambiental, Gestão & Treinamentos):

_________________________________ _____________________________________________

Bruno França da Silva Emília Alves da Silva Botelho


Responsável pela Elaboração do PGR Responsável pela Elaboração do PGR
Registro Profissional: MTE 0020871/RJ Registro Profissional: MTE 0011774/RJ
Técnico de Segurança do Trabalho Técnica de Segurança do Trabalho

Responsável pela Implantação e Manutenção do PGR:

__________________________________________
VILMA C PRESTADORA DE SERVIÇOS EIRELLI
Vilma Santos
Responsável Legal

30. ANEXOS

Os Documento-Base do Inventário de Riscos Ocupacionais e respectivo Plano de Ação que constituem o PGR –
Programa de Gerenciamento de Riscos em conformidade com o Subitem 1.5.7.3 da Norma Regulamentadora - NR-01
encontram-se disponíveis como documentos independentes que devem ser anexos a este Documento-Base e estar
disponíveis para consulta pelos trabalhadores e pela Fiscalização do Ministério do Trabalho, assim como demais
documentos, programas e ações de Segurança e Medicina do Trabalho pertinentes.
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30.1. INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS (Vide documento original)

INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS Revisão: 18/02/2022

MATRIZ DE RISCOS
Avaliação de Riscos Ocupacionais
Técnica: Análise Preliminar de Riscos (APR) - Metodologia Norma NBR/ISO 31010:2018

ELABORAÇÃO Bruno França da Silva (QualiTech Ambiental, Gestão & Treinamentos)


APROVAÇÃO Vilma Santos - VILMA C PRESTADORA DE SERVIÇOS EIRELLI
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INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS Revisão: 18/02/2022

ORGANIZAÇÃO VILMA C PRESTADORA DE SERVIÇOS EIRELLI


GHE 01 S ETOR : Administrativo/Atividade de C ampo
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Escritório Administrativo/Atividade de C ampo (Variável de acordo com as dependências do C liente)
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: N/A (Não aplicável)
F UN ÇÕ E S D E S C R IÇÃ O D A S A T IVID A D E S

Orientam e fiscalizam as atividades e obras para prevenção/preservação ambiental e da saúde, por meio de vistorias, inspeções e
Auditora e Gestora Ambiental análises técnicas de locais, atividades,obras, projetos e processos, visando o cumprimento da legislação ambiental e sanitária; promovem
educação sanitária e ambiental.

ID E N T IF IC A ÇÃ O E C A R A C T E R IZ A ÇÃ O D O S D A N O S / P E R IG O S C LA S S IF IC A ÇÃ O D E R IS C OS M E D ID A S D E C O N T R O LE D E R IS C O

R IS C O S ID E N T IF IC A ÇÃ O D O TEM P O D E P OS S ÍVE IS LE S Õ E S O U C O N T R O LE S M E D ID A S P R E VEN TIVA S


F ON TE GER A D OR A S EV P R OB RP S IG
A M B IE N T A IS P E R IG O E XP O S IÇÃ O A GR A VO S A S A ÚD E E XIS T E N T E S P R O P OS TA

Fazer manutenção
preventiva e/ou corretiva
Queda do mesmo Piso irregular e Ferimentos e Lesões Treinamento, nas vias de acesso e
Eventual 2 2 4 MODERADO
nível diferenças de nível diversas DDS adequar o arranjo físico do
local e manter o local limpo
e organizado.

Fazer implantação do
Atividades da Ferimentos e Lesões Treinamento, siatema de Proteções
Queda de materiais Intermitente 3 2 5 SUBSTANC IAL
obra/campo diversas DDS coletivas (plaforma de
proteção)

RISC O DE Utilização de Materiais de escritório Ferimentos no


Treinamento, Realização de treinamentos
AC IDENTE materiais (tesoura, estilhete e Intermitente membros superiores 1 2 3 TOLERÁVEL
DDS periódicos
perfurocortante etc) (mãos e dedos)

Acompanhamento e
supervisão da atividade,
orientação e treinamento
Picada por animais Ferimentos e Lesões de prevenção de acidentes
Atividades de supressão
peçonhentos diversas; Treinamento, com animais peçonhentos e
vegetal e/ou estudos Eventual 3 1 4 MODERADO
durante atividade Reação alérgica e/ou DDS primeiros socorros,
em área de mata
de campo imunológica fornecimento de EPI
(calçado fechado,
caneleira, luvas, balaclava
e óculos de proteção)

Exigência de Atividade realizada Treinamento, Adequar o Posto de


C ontínuo Fadiga, DORT 2 2 4 MODERADO
Postura inadequada sentada ao computador DDS trabalho conforme a AEP.

RISC O
ERGONÔMIC O
Movimento Atividade de digitação Lesão por Esforços Treinamento, Adequar o Posto de
C ontínuo 2 2 4 MODERADO
repetitivo no computador. Repetitivos; e DORT DDS trabalho conforme a AEP.

LEG EN D A

S EV ER ID A D E ( S EV ) , P R OB A B ILID A D E ( P R OB ) , R IS C O P OTEN C IA L ( R P ) , S IGN IF IC Â N C IA ( S IG)

TEM P O D E EX P OS IÇÃ O: E – Eve ntua l (m eno r que 6% do to ta l da jo rna da de traba lho ). I – Inte rm ite nte (e ntre 6% e 60% do to tal da jo rnada de tra balho ), C – C o ntínua (ma io r que 60% do to ta l da jo rna da de tra ba lho ).

ELABORAÇÃO Bruno França da Silva (QualiTech Ambiental, Gestão & Treinamentos)


APROVAÇÃO Vilma Santos - VILMA C PRESTADORA DE SERVIÇOS EIRELLI

30.2. PLANO DE AÇÃO (Vide documento original)


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PLANO DE AÇÃO - PGR Revisão: 18/02/2022

ANO 2022
Nº DA RESPONSÁVEL DO DATA DE PRAZO DE
DESCRIÇÃO DA AÇÃO STATUS DA AÇÃO
AÇÃO SETOR INÍCIO CUMPRIMENTO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Realizar Avaliação Quantitativa dos Riscos


Ambientais (Vibração, Poeira Respirável e
1 X Vilma Santos 18/02/2022 31/03/2022 Programado
BTXE para Operador de Motossera - Exposto
de Maior Risco)

2 Elaborar Análise Ergonômica Preliminar X Vilma Santos 18/02/2022 30/04/2022 Programado

Treinamento sobre Ergonomia para toda a


3 X Vilma Santos 18/02/2022 30/04/2022 Programado
força de trabalho
Treinamento de Princípios de Prevenção e
4 Combate a Incêndio para toda a força de X Vilma Santos 18/02/2022 30/04/2022 Programado
trabalho
Treinamento Primeiros Socorros para toda a
5 X Vilma Santos 18/02/2022 30/04/2022 Programado
força de trabalho
Treinamento de Operação de Motosserra para
6 X Vilma Santos 18/02/2022 31/03/2022 Programado
Operador
Treinamento NR 12 Máquinas e Equipamentos
7 X Vilma Santos 18/02/2022 30/04/2022 Programado
para toda a força de trabalho
Treinamento NR 35 Trabalho em Altura para
8 todos os colaboradores que realizam trabalho X Vilma Santos 18/02/2022 31/03/2022 Programado
em altura e/ou acesso por corda
Disponibilizar bandeja de contenção e
recipiente devidamente lacrados para
armazenamento de combustíveis
9 X Vilma Santos 18/02/2022 31/03/2022 Programado
(abastecimento da motosserra) e respectiva
Ficha de Informações de Segurança de
Produtos Químicos (FISPQ)
Consolidar Procedimento de Análise e
10 X Vilma Santos 18/02/2022 31/03/2022 Programado
Investigação de Incidentes e Acidentes de
Consolidar Plano de Atendimento a
11 Emergência considerando cenários X Vilma Santos 18/02/2022 31/03/2022 Programado
emergenciais e respectivas ações de controle
Realização dos Exames Médicos Ocupacionais
12 X X X X X X X X X X X Vilma Santos 18/02/2022 31/12/2022 Programado
conforme PCMSO
LE GE N D A S ta tus da Aç ã o : Atra s a do , Em a nda m e nto , P ro gra ma do , R e a liza do , R e pro gra ma do

X - Da ta de iníc io X - P ra zo de c umprime nto

ELABORAÇÃO Bruno França da Silva (QualiTech Ambiental, Gestão & Treinamentos)


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