PRG Marlon
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GERENCIAMENTO DE
RISCOS (PGR)
NR-01 - Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09 de março de 2020
NR-09 - Portaria SEPRT n.º 6.735, de 10 de março de 2020
2022
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ÍNDICE
2. IDENTIFICAÇÃO
3. GHE e FUNÇÕES
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GHE: 01
GHE: 02
O Grupo homogêneo de exposição ao risco - GHE é usado para mapear os riscos dos ambientes físicos de empresa
onde os trabalhadores exercem atividades semelhantes. Serve para mapear no mesmo ambiente, durante o mesmo
período os trabalhadores que estão expostos aos mesmos agentes de riscos.
4. FLUXOGRAMA
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5. INTRODUÇÃO
Este PGR está estruturado de modo a atender a Portaria 3.214 de 08/06/78 em suas NR, em especial a NR-9, que
estabelece os requisitos para a avaliação das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos quando
identificados no Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO, previsto na NR-7.
6. OBJETIVO
Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos tem por objetivo principal assegurar a implementação de medidas
preventivas e de proteção em toda aempresa, VILMA C PRESTADORA DE SERVIÇOS EIRELLI visando a
preservação da integridade física do coletivo dos trabalhadores, e:
a) Estabelecer uma sistemática de identificação de perigos e critérios para avaliação de riscos, assim como planejar
controles de contenção de modo a minimizar e/ou neutralizar riscos gerados pelas atividades operacionais,
objetivando:
d) Informar a todos os trabalhadores os riscos de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais a que estão
expostos e as medidas aos quais estão expostos na execução de suas atividades e as medidas preventivas e
corretivas que devem ser implementadas para evitá-los.
e) Fornecer os elementos necessários para a elaboração do PCMSO – Programa de Controle Médico de saúde
Ocupacional.
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7. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este documento bem como as informações nele contidas aplicam-se, nos termos da lei, aos empregadores e
empregados, urbanos e rurais, abrangendo a todas as atividades Administrativas da empresa e às atividades
operacionais desenvolvidas, bem como todos os seus processos e atividades.
As observâncias obrigatórias das NR aqui mencionadas, devem ser atendidas pelas organizações e pelos órgãos
públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério
Público, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho
As medidas de prevenção estabelecidas neste programa se aplicam onde houver exposições ocupacionais aos agentes
físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. Já a abrangência e profundidade das medidas de
prevenção, irão depender das características das exposições e das necessidades de controle.
8. LEGISLAÇÃO
O PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos deve contemplar e/ou observar toda a Legislação de Segurança e
Medicina do Trabalho e as Normas Técnicas, sejam Trabalhistas, Previdenciárias, Ambientais, Qualidade e Normas
Técnicas da ABNT e Normas internacionais voltadas para a questão de Prevenção de Acidentes de Trabalho.
Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos foi elaborado de acordo com as diretrizes da Norma
Regulamentadora – NR-01: Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais outorgada pela Portaria nº
3.214 de 08 de junho de 1978 e última atualização vigente pelas PortariasSEPRT nº 6.730 de 09 de março de 2020 e
Portaria SEPRT nº 8.873 de 23 de julho de 2021.
Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos está articulado com as disposições previstas em demais Normas
Regulamentadoras e não desobriga o seu cumprimento e de demais disposições em matéria de Segurança e Medicina
do Trabalho.
Segundo a NBR/ISO 31000:2018, gerenciar riscos baseia-se nos princípios, estruturas e processos, estabelecendo
objetivos e melhorando o desempenho.
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Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos considera o conceito de Mentalidade de Risco, Estrutura de análise
de riscos, bem como a Hierarquia das Medidas de Controle definidas pela Norma NBR/ISO 31000:2018 o
Gerenciamento dos Riscos Ocupacionais, assim como considera metodologia de técnica de Análise de Preliminar de
Riscos (APR), definida na Norma ISO 31010:2018 como metodologia para o processo de análise e avaliação de riscos
ocupacionais, para conformidade do Subitem 1.5.4.4 da NR-01.
a) Inventário de Riscos;
b) Plano de Ação.
11. METAS
Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos visa estabelecer metas mensuráveis, visando a melhoria contínua
dos processosatravés de:
3. PROGRAMA EDUCATIVO
Estabelecer um Programa Educativo que atenda ao que determinam as Normas Regulamentadoras:
a. Cumprir o que determina o item 1.7: Capacitação e treinamento em Segurança e Saúde no Trabalho,
da Norma Regulamentadora NR-01, que estabelece toda a sistemática que deve compor o Programa
Educativo do PGR. Desde os treinamentos admissional, periódico, específico e eventuais com o
conteúdo programático mínimo e carga horária neles estabelecidos.
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12. ESTRATÉGIAS
1. NÍVEIS DE ATUAÇÃO
Identificar os riscos ocupacionais e atuar sempre que possível em nível de Antecipação e estabelecer,
quando existente, a sua identificação e seu reconhecimento com aplicação de medidas preventivas,
corretivas e de controle, eliminando, neutralizando e/ou minimizando-os;
2. BANCO DE DADOS
Formação de banco de dados sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais através das CAT –
Comunicação de Acidente do Trabalho e ASO – Atestado de Saúde Ocupacional em colaboração com os
profissionais elaboradores do PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
3. USO DE EPI
Determinar, esgotados os meios para a eliminação do risco, a utilização, pelo trabalhador, de
Equipamentos de Proteção Individual - EPI, conforme estabelece a Norma Regulamentadora - NR-06.
6. ATIVIDADES DE CONSCIENTIZAÇÃO
Promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a
prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de
programas de duração permanente;
Analisar os dados obtidos confrontando-os com os padrões de referência, para determinação do nível
de ação e dos limites de tolerância para desencadeamento das ações preventivas e/ou medidas de
controle.
Como parte relevante da implantação e disseminação de uma cultura prevencionista, a Organização deve
implementar e manter sua Política de Segurança definida consonante com seu Sistema de Gestão e com os
requisitos deste PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos.
A Hierarquia das Medidas de Controle segue metodologia internacional do NIOSH ( National Institute for Occupational,
Safety and Health), organização norte-americana considerada referência em práticas de trabalho e métodos de
avaliação qualitativa e quantitativa de riscos ambientais, assim como esta metodologia está presente no GRO -
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais definido pela Norma Regulamentadora - NR-01 e Norma de Sistema de Gestão
de Segurança e Saúde Ocupacional - Norma ISO 45001:2018 - Requisito 8.1.2.
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O Inventário de Riscos Ocupacionais deve estar consolidado com os dados da identificação dos perigos e das
avaliações dos riscos ocupacionais, devendo os trabalhadores ser consultados quanto à percepção de riscos
ocupacionais, podendo para este fim ser adotadas as manifestações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
– CIPA ou seu Designado, quando houver; devendo contemplar, no mínimo as seguintes informações:
Consideram-se Riscos Ambientais tudo que tem potencial para gerar acidentes no trabalho, em função de sua
natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição. Dividem-se em riscos físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e de acidente, este último também denominado risco mecânico.
RISCO FÍSICO
São representados pelas condições físicas no ambiente de trabalho, tais como vibração, radiação, ruído, calor e frio
que de acordo com as características do posto de trabalho, podem causar danos à saúde. Muitos fatores de ordem
física exercem influências de ordem psicológica sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ou negativa no
comportamento humano conforme as condições em que se apresentam. Portanto ordem e limpeza constituem um
fator de influência positiva no comportamento do trabalhador. Por exemplo RUÍDO - certas máquinas, equipamentos
ou operações produzem um ruído agudo e constante. Estes níveis sonoros, quando acima da intensidade, conforme
legislação específica e de acordo com a duração de exposição no ambiente de trabalho, provocam, em princípio a
irritabilidade ou uma sensação de audição do ruído mesmo estando em casa. Com o passar do tempo a pessoa
começa a falar mais alto ou perguntar constantemente, por não ter entendido. Este é o início de uma surdez parcial
que com o tempo, passará a ser total e irreversível.
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RISCO QUÍMICO
Podem ser encontrados na forma gasosa, líquida, sólida e/ou pastosa. Quando absorvidos pelo organismo, produzem
na grande maioria dos casos, reações diversas, dependendo da natureza, da quantidade e da forma da exposição à
substância. Por exemplo, POEIRAS - são partículas sólidas dispersas no ar por ação mecânica, ou seja, por ação do
vento, de lixadeiras, serviços de raspagem e abrasão, polimento, acabamento, escavação etc.; dependendo do
tamanho da partícula, podem causar pneumoconiose (caso da sílica) ou até tumores de pulmão (caso do amianto); as
poeiras mais grossas causam alergias e irritações nas vias respiratórias.
RISCO BIOLÓGICO
São microrganismos presentes no ambiente de trabalho tais como: bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas e
outros. São capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos, odores,etc. Apresentam muita facilidade de
reprodução, além de contarem com diversos processos de transmissão.
RISCO ERGONÔNICO
É o conjunto de conhecimentos sobre o homem e seu trabalho. Tais conhecimentos são fundamentais ao
planejamento de tarefas, postos e ambientes de trabalho, ferramentas, máquinas e sistema de produção a fim de que
sejam utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência. Os casos mais comuns de problemas ergonômicos
são: Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, monotonia
e repetitividade.
Riscos de Acidentes são as situações no ambiente de trabalho com potencial de causar dano instantâneo, material ou
pessoal, aos quais os trabalhadores estão expostos.São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo
físico deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas ou defeituosas; eletricidade;
incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado.
Os critérios para a avaliação de riscos, assim como o planejamento de controles de contenção devem considerar o
grau de probabilidade de ocorrência e à severidade projetada das possíveis lesões decorrentes, estarão definidos nas
tabelas constantes da Matriz de Riscos.
a) PROBABILIDADE
A probabilidade de uma ocorrência pode ser traduzida pela frequência com que uma situação perigosa se
pode materializar como incidente, de acordo com dados estatísticos, num período pré-estabelecido, tendo em
conta o histórico de ocorrências conhecidas, informações de fabricantes e bibliografia especializada.
É classificada em três níveis, de acordo com o quadro abaixo:
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PROBABILIDADE
NÍVEL PROBABILIDADE DESCRIÇÃO
Possibilidade da ocorrência do risco, por uma
1 BAIXA determinada situação de perigo, ser quase nula,
remota.
b) SEVERIDADE
A severidade decorre, em termos da avaliação de riscos, da necessidade de quantificar a extensão de danos
causados pelos efeitos da materialização de um risco, associando a gravidade do incidente com a exposição
aos efeitos da ocorrência.
SEVERIDADE
c) GRAVIDADE
A gravidade determinada nos dará a extensão do Risco e irá determinar se o perigo é considerado
significativo e se necessita de medidas de controle.
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MATRIZ DE RISCOS
Os critérios para a avaliação de riscos, assim como o planejamento de controles de contenção devem
considerar o grau de probabilidade de ocorrência e à severidade projetada das possíveis lesões decorrentes,
estarão definidos nas tabelas constantes da Matriz de Riscos - Gravidade que no cruzamento dos dados da
probabilidade e da severidade resultará no risco potencial.
3 6 5 4
(ALTA) (INTOLERÁVEL) (SUBSTANCIAL) (MODERADO)
2 5 4 3
(MÉDIA) (SUBSTANCIAL) (MODERADO) (TOLERÁVEL)
1 4 3 2
(BAIXA) (MODERADO) (TOLERÁVEL) (TRIVIAL)
Somente após a definição dos riscos potenciais, as medidas de controle devem ser determinadas e implementadas
para assegurar que as atividades sejam desenvolvidas com o devido controle dos riscos potenciais à condição de
mitigá-los.
RISCO POTENCIAL
RISCO
SEVERIDADE X PROBABILIDADE
POTENCIAL
≤3 BAIXO
>3<5 MÉDIO
≥5 ALTO
Para os perigos considerados como significativos, conforme estabelecido no item 3 GRAVIDADE, devem ser
estabelecidas ações de controle, conforme a necessidade e o risco avaliado.
Ao determinar os controles ou considerar as mudanças nos controles existentes, deve-se considerar a redução dos
riscos de acordo com o Princípio da hierarquia de controles, isto é, a eliminação de perigos, onde exequível, seguida
pela redução de risco (redução da probabilidade de ocorrência ou severidade potencial de lesões ou danos),
deixando-se a utilização do EPI (equipamento de proteção individual) como último recurso.
Sendo assim deve-se considerar a implementação da seguinte hierarquia (Hierarquia das Medidas de Controle
conforme metodologia NIOSH expressa no Subitem nº 15 deste PGR):
● Eliminação
● Substituição
● Controles de engenharia
● Sinalização/advertência e/ou controles administrativos
● Equipamento de proteção individual
Envolve o monitoramento dos riscos ambientais para a determinação da intensidade dos agentes físicos e a
concentração dos agentes químicos, visando o dimensionamento da exposição dos trabalhadores. A avaliação
quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para comprovar o controle da exposição ou a inexistência
dos riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o
equacionamento das medidas de controle.
A avaliação considera as seguintes atividades:
a) Define e planeja a estratégia de quantificação dos riscos, baseando-se nos dados e informações coletadas na
etapa anterior;
b) Quantifica a concentração ou intensidade através de equipamentos e instrumentos compatíveis aos riscos
identificados e utilizando-se de técnicas indicadas a seguir;
c) Verifica se os valores encontrados estão em conformidade com os Limites de Tolerância estabelecidos e o
tempo de exposição dos trabalhadores.
d) Verifica se as medidas de controle implantadas são eficientes.
Nesta fase de avaliação, é primordial caracterizar, através de metodologia técnicas, à exposição de trabalhadores a
agente de risco, considerando-se limites de Tolerância e o tempo de exposição.
OBJETO DA
TÉCNICA DA MEDIÇÃO APLICAÇÃO
MEDIÇÃO
Medir a Intensidade/ Avaliação de efeito que tem uma máquina ou
Máquina
Concentração da Fonte processo no ambiente de trabalho.
Medições Ambientais Ambientes Avaliação do ambiente geral.
Avaliação da exposição das pessoas em seu posto
Medição da Exposição Pessoas
de trabalho individual.
Onde:
Tbn = temperatura de bulbo úmido natural
Tg = temperatura de globo
Tbs = temperatura de bulbo seco.
As medições serão efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
O Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo (IBUTG) será calculado nas seguintes situações:
⇒ Regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço;
⇒ Regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (local de descanso).
Nota.: A Legislação Brasileira considera como prejudiciais à saúde as atividades que implicam em exposições a calor
acima dos Limites de Tolerância fixados no Anexo 3 da NR-15 que serão utilizados neste documento.
O calor é um agente físico que se apresenta nos ambientes de trabalho, podendo ser analisado tanto sob o aspecto
de sobrecarga térmica como de conforto, estando o primeiro ligado ao estudo da insalubridade com os limites de
tolerância dados pela Norma Regulamentadora NR015 que serão utilizados neste documento.
É comum a presença de calor nas Empresas, pelo trabalho junto a máquinas que trabalham a quente. Em
determinadas situações podem provocar tensões, com reações fisiológicas como a sudorese, aumento da temperatura
interna do corpo, com possibilidades das chamadas doenças de calor.
A avaliação das concentrações dos agentes químicos através de métodos de amostragem instantânea, de
leitura direta ou não, deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada ponto – ao nível
respiratório do trabalhador. Entre cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20
(vinte) minutos.
Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na
equação que segue, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente.
L.T F.D
(PP, ou mg/m³)
0a1 3
1 a 10 2
10 a 100 1,5
O limite de tolerância será considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultrapassar os valores
fixados no quadro 1 do Anexo 11 da NR-15.
Para os agentes químicos que tenham “VALOR TETO assinalados no quadro nº 1 (Tabela de Limites de Tolerância)
considerar-se-á excedido o limite de tolerância, quando qualquer uma das concentrações obtidas nas amostragens
ultrapassarem os valores fixados no mesmo quadro.
Os limites de tolerância fixados no quadro nº 1 são válidos para jornadas de trabalho de até 44 (quarenta e quatro)
horas por semana, inclusive.
20.1.6. RUÍDO
Objetivo:Avaliar quantitativamente a exposição ao qual estão expostos os trabalhadores em diversos pontos
visando subsidiar a tomada de decisão concernente à realização de medidas preventivas, caso necessário, bem
como, controle e avaliação das medidas já existentes.
METODOLOGIA: O nível de pressão sonora médio foi obtido através de utilização de medidor de leitura
instantânea, decibelímetro, que avaliou a exposição ao ruído contínuo ou intermitente estando ajustado de forma
a operar no circuito de ponderação “A” e circuito de resposta lenta (slow). Avaliações realizadas nas áreas de
trabalho com equipamento próximo ao canal auditivo dos funcionários, e com altura de 1,30cm do piso.
● Desejável quando a dose for inferior a 0,5 ou 50% (Nível de equivalência inferior a 80 dB (A)).
● Alerta quando a dose for igual ou superior a 50% e inferior a 100% (atinge o nível de ação conforme o descrito
na NR – 9 item 9.3.6) (Nível de equivalência entre 80 dB (A) e 85 dB (A)).
● Crítica quando a dose for superior a 100% ou 1 (acima do limite de tolerância = Nível de equivalência acima de
85 dB (A)).
● Risco grave e iminente para situações de exposição a níveis de ruído superiores a 115 dB (A), sem a adoção
de medidas de proteção adequadas.
Cálculo da dose de ruído com exposição em diferentes níveis durante a jornada de trabalho:
C1+ C2 + C3………………………………….+ Cn
T1+ T2 + T3..................................................+Tn
O Plano de Ação é, basicamente, uma das ferramentas que devem ser utilizadas diante da definição dos riscos
potenciais estabelecidos na Identificação dos Perigos Riscos e devem ser incorporados ao Plano de Ação, devendo
buscar sempre a:
Deve-se atentar sempre para as características das operações e tarefas, como elas são realmente executadas
durante os diferentes momentos do dia. Buscando-se entender os fatores que nelas interferem. No caso de
acidente ou incidente do trabalho, recomenda-se realizar investigação do acidente de trabalho.
Devem ser definidas todas as ações e metas necessárias, definindo-se os responsáveis, os prazos, métodos
que serão utilizados e os custos são os requisitos mínimos para o êxito do plano de ação.
Deve ser feita a Avaliação do Plano de Ação, verificando-se se objetivo foi alcançado, se foram utilizados os
métodos propostos e se foram dentro dos prazos e dos custos previstos. Por fim deverá ser verificado se há
riscos residuais e se ainda há melhorias a serem propostas.
A organização deve analisar os acidentes e as doenças relacionadas ao trabalho. As análises de acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho devem ser documentadas e:
a) considerar as situações geradoras dos eventos, levando em conta as atividades efetivamente desenvolvidas,
ambiente de trabalho, materiais e organização da produção e do trabalho;
Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos deve conter um Procedimento quanto aos Equipamentos de
Proteção Individual (EPI), alertando quanto à obrigatoriedade de sua utilização, contendo:
A capacitação dos trabalhadores será feita de acordo com o disposto na NR-01 - Disposições Gerais que prevê a
obrigatoriedade de realização de diversos treinamentos, desde o momento da admissão, quando antes de o
trabalhador iniciar suas atividades, deve ser ministrado o Treinamento Inicial com carga horária mínima de 4 (quatro)
horas, devendo, também, ser, ministrado o Treinamento Periódico no início de cada Fase ou Atividade ou, quando se
tornar necessário a critério do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde da empresa.
24.1. CAPACITAÇÃO
A capacitação deve considerar a carga horária, a periodicidade e o conteúdo dos treinamentos previstos no
Quadro 1 deste PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos:
• treinamento inicial;
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• treinamento periódico;
• treinamento eventual.
1.1 A carga horária e a periodicidade das capacitações dos trabalhadores devem seguir o disposto no Quadro 1.
Quadro 1
Treinamento de
Todos os Conforme a
Integração 4h O X X X X X X X X X X
colaboradores necessidade
(Admissional/periódico)
Todos os
Treinamento Operação trabalhadores
8h Anual O X
com roçadeira que operam
roçadeira
Todos os
Treinamento uso de trabalhadores
4h Anual O X
máquina perfuratriz que operam
perfuratriz
Trabalhadores
Treinamento de Conforme a
4h designados O X
Primeiros Socorros necessidade
pela empresa
Trabalhadores
Prevenção e combate a Conforme
4h designados O X
incêndio necessidade
pela empresa
Todos os
Treinamento operação trabalhadores
de máquinas e 4h que operam Anual O X
equipamentos NR-12 máquinas
equipamentos
Todos os
trabalhadores
Treinamento de que realizam
Segurança no Trabalho 8h trabalhos em Bianual O X
em Altura NR-35 altura e/ou
acesso por
corda
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Todos os Conforme a
Uso correto do EPI 1h C X
trabalhadores necessidade
Organização e limpeza
Todos os Conforme a
na área de trabalho 1h C X
trabalhadores necessidade
(5S)
Todos os Conforme a
Ergonomia 2h necessidade C X
trabalhadores
O PAE, é parte integrante de um programa de gerenciamento de riscos (PGR), estabelecer procedimentos e diretrizes
de ordem técnica e organizacional, visando a implementação de medidas que preservem o patrimônio e, por
conseguinte, eliminem, reduzam e/ou neutralizem os danos ao meio ambiente e as inerentes consequências sociais
deles decorrentes, durante todo o processo produtivo.
25.1. OBJETIVOS
Os principais objetivos do PAE – Plano de Ação de Emergência são:
a) Orientar pessoas e equipe responsáveis pelo atendimento a emergências, definindo as primeiras ações a
serem adotadas e os recursos humanos e materiais disponíveis;
b) Estabelecer procedimentos técnicos e eficazes: para atendimento a emergências, com base em legislações e
normas brasileiras;
c) Atuar de forma organizada e eficaz em emergências, para que a estratégia de combate implementada possa
neutralizar os efeitos e/ou minimizar suas consequências;
d) Identificar, controlar e extinguir as situações emergenciais no menor espaço de tempo possível;
e) Evitar ou minimizar os impactos negativos dos acidentes sobre a população da área afetada, ao meio
ambiente, a equipamentos, instalações e terceiros.
25.2. ORGANIZAÇÃO
O Plano de Emergência deve prever as possíveis emergências, as medidas a serem tomadas e os
responsáveis por sua execução.
Deve-se considerar atendimento de emergência em rede pública hospitalar e/ou rede particular (quando
disponível), devendo acionar Hospitais de Referência mais próximos do entorno da localidade de realização
das atividades da Organização.
Ao serem realizadas atividades em localidades fora do Estado do Rio de Janeiro (RJ), considerar os requisitos
de segurança, prevenção e combate a incêndio e emergência locais, assim como acionamento do Corpo de
Bombeiros de respectivo Estado da Federação.
Quando realizadas atividades externas, ditas atividades de campo, considera-se que os trabalhadores devem
possuir competência em princípios de prevenção e combate a incêndio, devendo ser considerada a
infraestrutura e recursos das instalações do Cliente/Contratante onde está sendo realizado o serviço para fins
de combate à incêndio e atuação em emergência, assim como disposição de Brigada de Incêndio, quando
aplicável.
O PGR contemplará todas as exigências contidas nas Normas Regulamentadoras, devendo ser registrado no GRO –
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais e nos Sistemas de Gestão e de Qualidade da Empresa quando existente.
O PGR será registrado na forma estabelecida nos protocolos de documentação da empresa, devendo, ainda,
estar disponível no local de trabalho ou no estabelecimento no escritório da empresa à disposição de todos os
trabalhadores, da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA ou Designado da CIPAe da Inspeção
do Trabalho.
O PGR e Inventário de Riscos Ocupacionais deverão ser mantidos atualizados e o histórico das atualizações
deve ser mantido por período mínimo de 20 (vinte) anos ou pelo período estabelecido por normatização
específica, conforme definido no Subitem 1.5.7.3.3.1 da Norma Regulamentadora - NR-01.
a)Os documentos integrantes do PGR devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e à Inspeção do Trabalho;
b)O empregador deve garantir à Inspeção do Trabalho amplo e irrestrito acesso a todos os documentos
digitalizados ou nato digitais;
c)Para os documentos que devem estar à disposição dos trabalhadores ou dos seus representantes, a
organização deverá prover meios de acesso destes às informações, de modo a atender os objetivos da norma
específica;
d)As informações digitais de segurança e saúde no trabalho declaradas devem ser divulgadas junto aos
trabalhadores.
27. PERIODICIDADE
O PGR – Programa de Gerenciamento de Riscosé parte integrante do GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionaise
do processo de avaliação de riscos, que deve ser um processo contínuo e ser revista a cada 02 (dois) anos
ou quando da ocorrência das seguintes situações:
Portanto, deverá ser revisto em período máximo de 02 (dois) anos e estar atualizado de acordo as características,
atividades, riscos ocupacionais e ações definidas para seu controle, podendo ser adotadas as manifestações
quanto à percepção de riscos ocupacionais dentre outras fontes, da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
– CIPA, quando existente.
O PGR como parte integrante do GRO é composto pelo Inventário de Riscos Ocupacionais e Plano de Ação,
portanto o processo de revisão da avaliação de riscos ocupacionais que subsidia a revisão do PGR está definido
no Subitem 1.5.4.4.6 da Norma Regulamentadora – NR-01.
1. O empregador deverá informar os trabalhadores dos riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho as
medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir tais riscos e os resultados das avaliações
ambientais realizadas nos locais de trabalho.;
2. A Contratante principal e suas contratadas deverão realizar simultaneamente ações integradas para aplicar as
medidas previstas no PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos com o objetivo de proteger todos os
trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais ali existentes.
3. O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais
presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na Norma Regulamentadora - NR-05,
deverão ser considerados para fins de planejamento, atualização e execução do PGR – Programa de
Gerenciamento de Riscos em todas as suas etapas.
4. O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em
situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, eles possam interromper de imediato as suas
atividades.
1. Qualquer alteração após a data entrega desse PGR, comunicar de imediato a Empresa e Profissional(is)
responsável(is) por sua Elaboração, por escrito e com aviso de recebimento, para que sejam implementadas as
devidas alterações.
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VILMA C PRESTADORA DE SERVIÇOS EIRELLI
Vilma Santos
Responsável Legal
30. ANEXOS
Os Documento-Base do Inventário de Riscos Ocupacionais e respectivo Plano de Ação que constituem o PGR –
Programa de Gerenciamento de Riscos em conformidade com o Subitem 1.5.7.3 da Norma Regulamentadora - NR-01
encontram-se disponíveis como documentos independentes que devem ser anexos a este Documento-Base e estar
disponíveis para consulta pelos trabalhadores e pela Fiscalização do Ministério do Trabalho, assim como demais
documentos, programas e ações de Segurança e Medicina do Trabalho pertinentes.
Código: PGR-OM-001
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
Revisão: 00
RISCOS - PGR
Página: 32 de 34
NORMAREGULAMENTADORA
Elaboração: QualiTech Ambiental Vigência: 18/02/2022 a 18/02/2024
NR-01/NR-09
MATRIZ DE RISCOS
Avaliação de Riscos Ocupacionais
Técnica: Análise Preliminar de Riscos (APR) - Metodologia Norma NBR/ISO 31010:2018
Orientam e fiscalizam as atividades e obras para prevenção/preservação ambiental e da saúde, por meio de vistorias, inspeções e
Auditora e Gestora Ambiental análises técnicas de locais, atividades,obras, projetos e processos, visando o cumprimento da legislação ambiental e sanitária; promovem
educação sanitária e ambiental.
ID E N T IF IC A ÇÃ O E C A R A C T E R IZ A ÇÃ O D O S D A N O S / P E R IG O S C LA S S IF IC A ÇÃ O D E R IS C OS M E D ID A S D E C O N T R O LE D E R IS C O
Fazer manutenção
preventiva e/ou corretiva
Queda do mesmo Piso irregular e Ferimentos e Lesões Treinamento, nas vias de acesso e
Eventual 2 2 4 MODERADO
nível diferenças de nível diversas DDS adequar o arranjo físico do
local e manter o local limpo
e organizado.
Fazer implantação do
Atividades da Ferimentos e Lesões Treinamento, siatema de Proteções
Queda de materiais Intermitente 3 2 5 SUBSTANC IAL
obra/campo diversas DDS coletivas (plaforma de
proteção)
Acompanhamento e
supervisão da atividade,
orientação e treinamento
Picada por animais Ferimentos e Lesões de prevenção de acidentes
Atividades de supressão
peçonhentos diversas; Treinamento, com animais peçonhentos e
vegetal e/ou estudos Eventual 3 1 4 MODERADO
durante atividade Reação alérgica e/ou DDS primeiros socorros,
em área de mata
de campo imunológica fornecimento de EPI
(calçado fechado,
caneleira, luvas, balaclava
e óculos de proteção)
RISC O
ERGONÔMIC O
Movimento Atividade de digitação Lesão por Esforços Treinamento, Adequar o Posto de
C ontínuo 2 2 4 MODERADO
repetitivo no computador. Repetitivos; e DORT DDS trabalho conforme a AEP.
LEG EN D A
TEM P O D E EX P OS IÇÃ O: E – Eve ntua l (m eno r que 6% do to ta l da jo rna da de traba lho ). I – Inte rm ite nte (e ntre 6% e 60% do to tal da jo rnada de tra balho ), C – C o ntínua (ma io r que 60% do to ta l da jo rna da de tra ba lho ).
ANO 2022
Nº DA RESPONSÁVEL DO DATA DE PRAZO DE
DESCRIÇÃO DA AÇÃO STATUS DA AÇÃO
AÇÃO SETOR INÍCIO CUMPRIMENTO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ