Aula 1 - Anexo I PDF

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Anexo I - Aula 1

Orientações para o(a) professor(a):

Cada kit contém documentos, entre eles imagens e textos, esses materiais
apresentam ao estudante um cenário, um ou mais agentes que estiveram presentes
no momento histórico apresentado e o contexto do evento.
O(A) professor(a) deve disponibilizar um dos kit de investigação e orientar os
estudantes a analisarem o material a fim de identificarem os elementos
apresentados (personagem, cenário e contexto) e perceberem a importância de
cada um deles para o momento histórico em questão para conseguirem responder
às seguintes perguntas: “Qual era o papel da imprensa nesse momento?”; "Quais os
personagens que participaram desse evento?”; “Onde ocorreu? (cenário)”; “Quais as
motivações e objetivos para que cada evento ocorresse?”; “Quais os elementos que
caracterizam a imprensa neste momento?”.
Os eventos ocorreram em períodos históricos distintos e seguem uma ordem
cronológica. Incentive os grupos a construir um “quebra cabeça da imprensa”, uma
linha do tempo colocando os acontecimentos na ordem que eles acreditam que
aconteceram.
Kit 1 - Surgimento da Imprensa

O primeiro número do primeiro jornal da colônia

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL: Gazeta do Rio de Janeiro. Facebook:


bibliotecanacional.br. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/749664/1 Acesso em: 01 Jul 2021.

Dom João Príncipe Regente

Dom João Príncipe Regente. Disponível em:


<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pr%C3%ADncipe_regente_dom_Jo%C3%A3o_(1804).jpg>.
Acesso em 01 de Jul de 2021.
Texto: A Imprensa Régia

A Imprensa Régia foi criada em 13 de maio de 1808, dia do aniversário do


príncipe regente D. João (1767-1826). Nela foi editado o primeiro jornal da colônia
americana: a Gazeta do Rio de Janeiro. O periódico possibilitou a circulação de
notícias, embora restritas, por ser um veículo usado para expandir a imagem que
convinha à Casa de Bragança (Família de Bragança). A publicação indicava,
também, onde adquirir gêneros que atendessem ao paladar daqueles que migraram
para os trópicos: pães de diversos tipos, vinhos variados, salames italianos,
presuntos portugueses.
Nas quatro páginas, nenhuma reclamação em tintas mais fortes: o Brasil era
tratado como um paraíso terrestre. A publicação falava, por exemplo, sobre os
príncipes europeus, ou registrava louvores sobre os membros da família real
portuguesa. Até 1814, publicaria informações sobre o andamento da guerra que
acontecia na Europa, realçando as vitórias contra Napoleão Bonaparte (1769-1821).
É importante registrar que o fim da proibição da existência de gráficas não
significava liberdade de imprensa. Segundo o documento que estabelecia a
Imprensa Régia, uma junta formada por três autoridades era encarregada de
“examinar os papéis e livros que se mandasse publicar e fiscalizar que nada se
imprimisse contra a religião, o governo e os bons costumes”. De acordo com o
historiador Ilmar Rohloff de Mattos, “o ato que criava a imprensa na colônia criava,
também, a censura. A aplicação da censura aos livros fez com que houvesse, nessa
época, um intenso contrabando de publicações para abastecer a elite letrada da
corte”.
Os jornais de oposição não eram impressos no Brasil. O Correio Braziliense,
também chamado de Armazém Literário, por Hipólito José da Costa (1774-1823), e
“jornal independente”, segundo o historiador Bóris Fausto, circulou entre 1808 e
1822, e era editado em Londres. Nele foram publicadas críticas severas ao governo
de D. João.

Disponível em:
<http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/rio-de-janeiro/52-o-rio-de-janeiro-com
o-a-capital-do-reino/2483-a-imprensa-regia> Acesso em 10 nov. 2020.
Kit 2 - Expansão da Imprensa

Texto: Período Regencial, autores Brenda Lima, Rebeca Oliveira, Mariana Ribeiro.

[...] ESTILO JORNALÍSTICO

O estilo jornalístico do período regencial reflete o aumento de circulação da


informação em relação ao período anterior. De teor opinativo, os periódicos, com
cerca de 4 páginas e frequência semanal ou dias alternados, dialogavam com
jornais opositores ou correligionários e reservavam espaço ao final das edições para
correspondências dos leitores.
As informações iniciais dos jornais esclareciam as informações sobre estes
logo no topo da página, com detalhes de data, tipografias, locais em que poderiam
ser adquiridos, preço e epígrafe. As tipografias eram os locais de impressão, onde,
além de livrarias e serviços de assinatura, podiam ser adquiridos os exemplares,
cujo preço acessível ficava entre 40 e 80 réis. O jornal mais barato da época, o Diário
do Rio de Janeiro, ficou conhecido como “Diário da Manteiga”, justamente pelo seu
preço de 20 réis, equivalente à quantidade vendida do produto. Foi na província de
Minas Gerais que a imprensa ressurgiu, já que lá existia grande produção de maneira
que as máquinas tipográficas passaram a ser produzidas localmente. Isso ocorreu
após a Revolução do Porto e a Independência do Brasil, num momento em que a
elite liberal mineira procurava aumentar seu poder de convencimento.
As epígrafes eram trechos ou frases que resumiam o posicionamento político
do jornal, o qual poderia ser conservador ou caramuru, como O Verdadeiro
Caramuru, O Martello, O Grito dos Oprimidos, O Esbarra, D. Pedro I, A Lima Surda, O
Lafuente, O Restaurador, A Mineira no Rio de Janeiro, O Militar no Rio de Janeiro, O
Brasileiro Pardo e O Papeleta; liberais moderados, como por exemplo a Aurora
Fluminense, O Sete d’Abril, O Independente, O Homem e a América e o Astréa; ou
então liberais exaltados, que têm como exemplo A Nova Luz Brasileira, O Repúblico,
Luz Brasileira, O Tribuno do Povo, O Exaltado, A Malagueta, Sentinela da Liberdade, A
Matraca dos Farroupilhas, O Jurujuba dos Farroupilhas, Filhos da Terra e O Brasil
Aflicto. A liberal moderada aurora Fluminense, por exemplo, estampava uma quadra
composta por Dom Pedro I: “Pelo Brasil dar a vida/ Manter a Constituição/ Sustentar
a Independência/ É a nossa obrigação”.
De conteúdo político, eram oferecidos em colunas simples, além de textos
críticos, como os dos Pasquins Caramuru, O Carijó, O Tamoyo, O Andradista e O
Evaristo, todos patrocinados e inspirados pelos irmãos Andrada, informações
econômicas, atas das reuniões das câmaras municipais e das assembleias,
determinações governamentais e matérias relativas às províncias. Publicadas ao
cabo da edição, as correspondências continham ideias ou acontecimentos que os
leitores consideravam relevantes e não publicados anteriormente. Além disso, para
apoiar a argumentação opinativa, os jornalistas dispunham de textos ou máximas
de importantes filósofos e pensadores europeus, como Benjamin Constant, Adam
Smith, e Montesquieu. Poderiam, ainda, ser transcritos trechos de jornais ingleses e
franceses, além de passagens de livros e de revistas estrangeiras, sempre
destacando aspectos considerados relevantes para o Brasil no momento, de acordo
com o teor do jornal.
Diferentemente da parcialidade sutil dos jornais atuais, o jornalismo
oitocentista era tendencioso e tinha um posicionamento claro. Os redatores
regenciais tinham o objetivo de defender sua opinião, além de convencer o público
alvo da veracidade dos fatos apresentados. O contato permanente com os demais
periódicos que circulavam no Império teve grande eficácia para O Aurora Fluminense
mantinha ainda. Seu redator, Evaristo da Veiga, apresentou em vários exemplares
trechos de periódicos de São Paulo, de Minas Gerais e de províncias do nordeste,
integrando ideias e aumentando o contato entre regiões afastadas geograficamente.
Foi, também, no período regencial que surgiram as primeiras caricaturas
brasileiras.

LIMA, Brenda; OLIVEIRA, Rebeca; OLIVEIRA, Mariana. ESTILO JORNALÍSTICO


Disponível em: https://fazendohistorianojornalismo.wordpress.com/1831-1889/. Acesso em 01 Jul de
2021.

(Por: Frederico Guilherme Briggs. Disponível em:


<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Caricature_Bernardo_Pereira_de_Vasconcelos_enterra_con
quistas_liberais.png>. Acesso em 01 de Jul de 2021)
Caricatura publicada no Brasil pela litografia de Frederico Guilherme Briggs,
mostra Bernardo Pereira de Vasconcelos enterrando as conquistas liberais com a
abdicação de D. Pedro I, em 7 de abril de 1831.

A Aurora Fluminense : Jornal Político e Literário (RJ) - 1827 a 1839


Edição nº568, publicada no ano de 1831

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL I: A Aurora Fluminense : Jornal Político e


Literário (RJ) Facebook: bibliotecanacional.br. Disponível em:
<http://memoria.bn.br/pdf/706795/per706795_1831_00568.pdf>. Acesso em 01 de jul 2021
Kit 3 - Liberdade de Imprensa

Capa da Revista Illustrada de


1889 com caricatura de Angelo
Agostini.

Disponível em
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Angelo_Agostini_-_Capa_da_Revista_Illustrada,_1889.jpg>.
Acesso em 01 de jul de 2021.

A coroação de Pedro II
aos 15 anos de idade em
18 de julho de 1841 por
François-René Moreaux,
no Museu Imperial.
Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Coronation_of_dom_pedro_II.jpg?uselang=pt-br> Acesso em
01 de jul de 2021.

PARLAMENTO DERRUBOU PLANOS DE D. PEDRO I DE RESTRINGIR A LIBERDADE


DE IMPRENSA
Fonte: Agência Senado

D. Pedro I vivia em guerra com os jornais que criticavam o seu governo. Das
12 ocasiões em que discursou no Parlamento, em duas o imperador cobrou dos
senadores e deputados uma lei que reduzisse a liberdade de imprensa e lhe
permitisse punir e calar as “folhas” oposicionistas.
— O abuso da liberdade de imprensa, que infelizmente se tem propagado com
notório escândalo por todo o Império, reclama a mais séria atenção da Assembleia.
É urgente reprimir um mal que não pode deixar em breve de trazer após de si
resultados fatais — afirmou D. Pedro I em 1829.
O imperador pedia a aprovação de um projeto de lei restritivo que havia sido
apresentado em 1827, mas vinha sendo levado em banho-maria pelo Parlamento.
Diante da cobrança imperial, os parlamentares se viram obrigados a desengavetar
essa proposta de Lei de Imprensa.
Documentos históricos hoje guardados no Arquivo do Senado, em Brasília,
mostram que o projeto rachou os senadores. Para os governistas, a liberdade
desfrutada pelos jornais estava mais para libertinagem e punha em risco a
existência do Império recém-fundado (independente em 1822) e ainda não
consolidado. Para os senadores oposicionistas, ao contrário, a imprensa livre era um
dos requisitos para a sobrevivência da nação.
No fim, a oposição conseguiu barrar o ímpeto autoritário de D. Pedro I. A Lei
de Imprensa de 1830 — a primeira do tipo aprovada pelo Parlamento brasileiro —
concedeu aos jornais muito mais autonomia do que desejava o monarca. (...)
As tendências despóticas de D. Pedro I já eram explícitas. A sua medida mais
rumorosa foi o fechamento arbitrário da Assembleia Constituinte em 1823. O
imperador ficou irritado com os termos da Constituição em elaboração, que lhe dava
menos poderes do que ele desejava. No ano seguinte, impôs uma Constituição ao
seu gosto.
Mesmo com a Constituição de 1824 em pleno vigor, D. Pedro I adiou a
convocação do Senado e da Câmara o máximo que pôde. As duas Casas do
Parlamento só começariam a funcionar em 1826. Nesse interregno de dois anos, ele
pôde comandar o país livremente, sem precisar dividir o governo com o Poder
Legislativo.
No vácuo parlamentar, D. Pedro I assinou com Portugal o tratado de
reconhecimento da Independência, que previa uma pesada indenização a ser paga
pelos brasileiros. Ele também entrou na malfadada Guerra da Cisplatina, ao fim da
qual o atual Uruguai conseguiu se libertar do Brasil. Ambos os episódios abalaram
profundamente as finanças públicas, o custo de vida, o orgulho nacional e a
confiança da população no soberano.
Mesmo quando o Parlamento se formou, o imperador relutou em repartir o
poder. Ao escolher os ministros, por exemplo, ele recorria a pessoas do seu círculo
de relações, e não a deputados da maioria parlamentar. As elites reagiram
escrevendo na imprensa e votando na Câmara contra o monarca.
No início, o Senado não foi palco dessa reação pelo fato de ser naturalmente
governista. Enquanto os deputados eram eleitos no voto, os senadores vitalícios
eram escolhidos pelo próprio D. Pedro I a partir de uma lista tríplice. Ele, claro, só
selecionava gente de sua confiança.
Sem assinar os textos, deputados recorriam aos jornais para disseminar as
críticas ao monarca que não ousavam pronunciar da tribuna da Câmara. As leis da
época permitiam o anonimato na imprensa.
Como a Constituição estabelecia que a pessoa do imperador era “inviolável e
sagrada”, os ataques por texto se davam de forma camuflada. O expediente mais
comum era chamá-lo de “tirano”, “déspota” e “absolutista” sem citar o seu nome. Por
vezes, a referência direta era a reis de outras nações e outros tempos, como o
francês Luís XIV. O contexto, porém, deixava claro que o alvo era D. Pedro I. Os
jornais mais atrevidos recorriam à palavra “Poder” — anagrama de “Pedro”.
A imprensa oposicionista também alertava para o risco de o monarca tentar
reunificar o Brasil a Portugal e rebaixar o novo Império à velha condição subalterna
de Colônia. A hipótese não era de todo fantasiosa. Diante da morte de D. João VI em
Lisboa em 1826, D. Pedro I havia despachado sua filha mais velha, D. Maria da
Glória, para assumir o trono português, o que deixava os interesses das duas Coroas
perigosamente embaralhados.

Disponível em
<https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/parlamento-derrubou-planos-de-d
-pedro-i-de-restringir-a-liberdade-de-imprensa> Acesso em 15 de jul de 2021.
Kit 4 - Censura / Ditadura civil-militar no Brasil

Letra da composição “Cálice”, de Gilberto Gil e Chico Buarque de Hollanda,


censurada em maio de 1973. Arquivo Nacional, Serviço de Censura de Diversões
Públicas, TN_2.3.19884.

Disponível em: <http://www.memoriasreveladas.gov.br/> Acesso em 15 de jul de


2021.
Documento do CIE sobre cidadãos expulsos. Arquivo Público do Estado do Rio de
Janeiro, DOPS - Álbum Indivíduos Banidos.

Disponível em: <http://www.memoriasreveladas.gov.br/> Acesso em 15 de jul de 2021.

MOVIMENTO: RESISTÊNCIA CONTRA A DITADURA

Nos primeiros quinze anos da ditadura militar, surgiram vários jornais


alternativos de oposição, como O Pasquim (1969), Opinião (1972) e Movimento
(1975). Este último, fundado pelo jornalista Raimundo Pereira, começou como
dissidência do Opinião. Sua proposta era de representar uma frente ampla das
forças de oposição ao regime, com nada menos que 200 acionistas.
Desde seu surgimento, o semanário foi alvo preferencial dos censores. Em
1978, quando a censura prévia foi suspensa, o jornal calculava que tinham sido
cortados, até aquela data, nada menos que 3.093 artigos e 3.162 ilustrações. E não
era à toa: o jornal centralizava sua atuação na luta pelas liberdades democráticas, na
denúncia do imperialismo e em questões sociais como os direitos da mulher e do
trabalhador. Publicava também matérias do Le Monde francês.
A principal campanha do Movimento foi pela anistia aos exilados e presos
políticos, parcialmente conquistada em 1979. Mas na década de 80, o jornal
enfrentou muitos problemas: os ataques terroristas às bancas de jornais, o processo
contra seu diretor-responsável, Antonio Carlos Ferreira, e o esgarçamento da frente
ampla que o sustentava. Todos esses obstáculos levaram ao fechamento do veículo,
em novembro de 1981.
Disponível em
<http://www.arquivoestado.sp.gov.br/memoria_imprensa/edicao_00/movimento.php>.
Acesso em 15 de jul de 2021.
Chave de correção para o(a)professor(a)

Kit 1 - Surgimento da imprensa no Brasil (1808)

❖ Qual era o papel da imprensa nesse momento?

O papel da imprensa nesse momento era realizar a promoção da imagem da


realeza portuguesa, atendimento às demandas dos que migraram para os trópicos e
divulgar informações sobre o andamento da guerra que acontecia na Europa.

❖ Qual(is) o(s) personagens que participaram desse momento?

Dom João, o príncipe- regente que permitiu a criação da Imprensa Régia no


dia de seu aniversário.

❖ Onde ocorreu? (cenário)

Rio de Janeiro, 1808.

❖ Quais as motivações e objetivos para que este evento ocorresse?

Necessidade de atender ao público que veio da Europa para os trópicos sobre


os acontecimentos europeus, promover a coroa portuguesa e criar uma ideia de que
o Brasil era “um paraíso terrestre”.

❖ Quais os elementos que caracterizam a imprensa neste momento?

Publicação de uma única visão (existência de um único jornal no país),


restrição de atendimento a um público muito específico, fiscalização e censura.

Kit 2 - Expansão da Imprensa (1831 a 1840)

❖ Qual era o papel da imprensa nesse momento?

Apesar da expansão no número de jornais e veículos de informação trazendo


mais do que uma única opinião, o jornalismo ainda era tendencioso e tinha um
posicionamento claro. Os redatores regenciais tinham o objetivo de defender sua
opinião e convencer o público alvo da veracidade dos fatos apresentados. A
imprensa tinha como principal objetivo relatar as notícias que corriam o Brasil, mas
somente aquelas que enaltece ou que não prejudicasse o governo. Dessa forma,
vemos que o papel da imprensa no período regencial foi camuflar determinados
problemas que assolavam a nação na época, como crises, revoltas (farroupilha,
cabanagem, balaiada) e problemas econômicos.

❖ Qual(is) os personagens que participaram desse momento?

Jornalistas, no texto e nas imagens são citados alguns nomes específicos


como Evaristo da Veiga e Frederico Guilherme Briggs.
❖ Onde ocorreu? (cenário)

Brasil, o texto cita algumas localidades como Minas Gerais, São Paulo e
províncias do nordeste. Período Regencial (1831 a 1840).

❖ Quais as motivações e objetivos para que este evento ocorresse?

Seu objetivo era tomar posição, tendo em vista a mobilização dos leitores
para diferentes causas. A imprensa era considerada um dos principais instrumentos
da luta política e funcionava mesmo como uma tribuna ampliada. Os jornalistas
eram, antes de tudo, publicistas e, algumas vezes, verdadeiros agitadores.

❖ Quais os elementos que caracterizam a imprensa neste momento?

Aumento de circulação da informação, textos de teor opinativo, era


profundamente ideológico, militante e panfletário, os periódicos tinham frequência
semanal, os jornais dialogavam com opositores, criado o espaço ao final das
edições para correspondências dos leitores, acessível a mais pessoas por conta do
baixo custo, publicações com posicionamento política e início da utilização de
caricaturas.

Kit 3 - Liberdade de imprensa (1841 a 1889)

❖ Qual era o papel da imprensa nesse momento?

O papel da imprensa nesse momento era de ser oposição, promover a


liberdade de pensamento, constituído de valores como liberdade individual,
autonomia e representatividade. Foi um período de progresso político e econômico e
de fortalecimento e credibilidade a monarquia.

❖ Qual(is) os personagens que participaram desse momento?

O personagem de maior destaque neste momento foi Dom Pedro II, pois
durante todo seu reinado a imprensa gozou de prosperidade e liberdade nunca antes
vistas.

❖ Onde ocorreu? (cenário)

Brasil, aqui não se tem uma localidade específica. Período do segundo


reinado (1841 a 1889).

❖ Quais as motivações e objetivos para que este evento ocorresse?

Coroação de Dom Pedro II, pois ele que permitiu uma liberdade maior a
imprensa e permaneceu com essa posição durante todo seu reinado. Os objetivos
eram a constituição de valores como liberdade individual, autonomia e
representatividade.

❖ Quais os elementos que caracterizam a imprensa neste momento?


Imprensa pautada na oposição, livre, com a constituição de instituições
liberais, promoção da segurança individual, liberdade de pensamento, autonomia e
representatividade.

Kit 4 - Censura/ Ditadura civil-militar no Brasil (1964 a 1985)

❖ Qual era o papel da imprensa nesse momento?

A imprensa que não era censurada tinha o papel de defesa e exaltação dos
militares. A mídia alternativa objetivava a denúncia aos crimes cometidos no
período.

❖ Qual(is) os personagens que participaram desse momento?

Jornalistas, na edição do “O Pasquim” apresentada são citados alguns


jornalistas que foram presos. Os militares, principalmente os responsáveis pelo
departamento de censura, setor de fiscalização da imprensa e cultura.

❖ Onde ocorreu? (cenário)

Brasil, ditadura civil-militar de 1964 a 1985.

❖ Quais as motivações e objetivos para que este evento ocorresse?

A grande mídia teve grande influência na defesa dos militares, a defesa ao


regime influenciou a sociedade civil a defender a ditadura. Por outro lado, existia a
imprensa nanica que eram produções menores mas que faziam oposição ao regime.

❖ Quais os elementos que caracterizam a imprensa neste momento?

Durante esse período a imprensa se dividia em duas frentes, uma delas, a


chamada grande imprensa, que possuía muitas vezes a posição de concordância
com o regime imposto, a outra frente era a imprensa alternativa que produzia
conteúdos de denúncia e oposição ao regime, muitas vezes através de ilustrações e
sátiras. De maneira geral a imprensa como um todo passou por momento de tensão
e repressão, a censura era aplicada a todos que escreviam algo que não fosse
aprovado pelo governo, suprimindo dessa maneira a liberdade de imprensa.

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