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TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
Redes Sociais e
Noções de Tecnologia
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Redes Sociais e Noções de Tecnologia
Redes Sociais e
Noções de Tecnologia
Curso Técnico em Transações Imobiliárias
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Ladeira dos Barris, n° 3, Piedade
Salvador, Bahia, Brasil
CEP 40.070-310
1ª Edição
1 - REDES SOCIAIS
INTRODUÇÃO
A informação e o conhecimento estão em todas as esferas e áreas, são considera-
dos essenciais tanto do ponto de vista acadêmico quanto profissional e, quando trans-
formados pelas ações dos indivíduos, tornam-se competências valorizadas, gerando be-
nefícios sociais e econômicos que estimulam o desenvolvimento e são, ainda, recursos
fundamentais para formação e manutenção das redes sociais. A configuração em rede
é peculiar ao ser humano, ele se agrupa com seus semelhantes e vai estabelecendo re-
lações de trabalho, de amizade, enfim relações de interesses que se desenvolvem e se
modificam conforme a sua trajetória. Assim, o indivíduo vai delineando e expandindo
sua rede conforme sua inserção na realidade social. As redes sociais constituem uma
das estratégias subjacentes utilizadas pela sociedade para o compartilhamento da in-
formação e do conhecimento, mediante as relações entre atores que as integram.
REDES SOCIAIS
As pessoas estão inseridas na sociedade por meio das relações que desenvolvem
durante toda sua vida, primeiro no âmbito familiar, em seguida na escola, na comuni-
dade em que vivem e no trabalho; enfim, as relações que as pessoas desenvolvem e
mantêm é que fortalecem a esfera social. A própria natureza humana nos liga a outras
pessoas e estrutura a sociedade em rede.
Nas redes sociais, cada indivíduo tem sua função e identidade cultural. Sua re-
lação com outros indivíduos vai formando um todo coeso que representa a rede. De
acordo com a temática da organização da rede, é possível a formação de configurações
diferenciadas e mutantes.
Costa et alii (2003, p. 73) atestam que a rede “é uma forma de organização carac-
terizada fundamentalmente pela sua horizontalidade, isto é, pelo modo de inter-relacio-
nar os elementos sem hierarquia”. A noção de rede remete primitivamente à noção de
capturar a caça. “Por transposição, a rede é assim um instrumento de captura de infor-
mações” (FANCHINELLI; MARCON; MOINET, 2004).
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Redes Sociais e Noções de Tecnologia
E esse mesmo enfoque é acentuado por Capra (2002, p.267), quando delineia a
importância das redes organizacionais: [...] na era da informação – na qual vivemos – as
funções e processos sociais organizam-se cada vez mais em torno de redes. Quer se
trate das grandes empresas, do mercado financeiro, dos meios de comunicação ou das
novas ONGs globais, constatamos que a organização em rede tornou-se um fenômeno
social importante e uma fonte crítica de poder.
A formação de redes nas organizações ocorre por meios e formas variados, desde
uma conversa informal com um colega de trabalho na hora do café, em encontro com
os amigos após o expediente, em reuniões, congressos, listas de discussões, portais cor-
porativos, até situações formalmente criadas com a finalidade de alcançar resultados
específicos.
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Redes, durante quase todo o tempo, são estruturas invisíveis, informais, tácitas.
Elas perpassam os momentos da vida social, mas praticamente não se dão a ver – são o
conjunto de ‘conexões ocultas’, como diria Capra; ou a ‘estrutura submersa’, nas palavras
de Alberto Melucci.
Castells (1999, p.498), um dos nomes mais eminentes no estudo de redes, faz uma
relação direta das redes com a sociedade na Era da Informação e as define como “um
conjunto de nós interconectados. Nó é o ponto no qual uma curva se entrecorta. Con-
cretamente, o que um nó é depende do tipo de redes concretas de que falamos”. Podem
ser organizações de qualquer tipo, tanto formal quanto informal, tanto lícita quanto ilíci-
ta, e os nós podem também ser representados por indivíduos ou grupos de indivíduos.
Para Sodré (2002, p.14), rede é “onde as conexões e as interseções tomam o lugar
do que seria antes pura linearidade”. Essas conexões e interações no âmbito das redes
sociais ocorrem pelo contato direto (face a face) e pelo contato indireto – utilizando-se
um veículo mediador, como a Internet, o telefone, ou outro meio. Enfim, podemos dizer
que redes sociais envolvem um conjunto de atores que mantêm ligações entre si.
Devido a essa dimensão, Wellman (1996) verifica, na rede, sua identidade singular
em determinada situação, isto é, a representação e a interpretação das relações em rede
estão fortemente ligadas à realidade que a cerca; a rede é influenciada pelo seu contex-
to e esse por ela. A interação constante ocasiona mudanças estruturais e, em relação às
interações em que a troca é a informação, a mudança estrutural que pode ser percebi-
da é a do conhecimento, quanto mais informação trocamos com o ambiente que nos
cerca, com os atores da nossa rede, maior será nossa bagagem de conhecimento, maior
será nosso estoque de informação, e é nesse poliedro de significados que inserimos as
redes sociais.
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O professor Stanley Milgram, da Universidade de Havard, nos Estados Unidos, em
1967, defendeu a tese segundo a qual estamos distantes de qualquer outra pessoa do
mundo, a seis graus, isto é, seis pessoas nos separam de qualquer outra pessoa. Essa
tese ficou conhecida como “mundo pequeno” e “teoria dos seis degraus”. Para chegar a
esse número, o professor enviou cartas a 160 moradores de Boston e Omaha (Nebraska-
-EUA), escolhidas aleatoriamente, instruindo-as para que reenviassem a carta recebida
a uma pessoa-alvo – um morador de Sharon, Massachussets, que trabalhava em Boston
–, por meio de contatos que já tinham, amigos, conhecidos que pudessem ajudar na
entrega da carta, cada pessoa pela qual a carta passasse deveria escrever seu nome no
envelope, assim foi possível monitorar seu percurso.
O uso desses recursos gera uma rede em que os membros convidam seus ami-
gos, conhecidos, sócios, clientes, fornecedores e outras pessoas de seus contatos para
participar de sua rede, desenvolvendo uma rede de contatos profissional e pessoal, que
certamente terá pontos de contatos com outras redes. Enfim, são ambientes que possi-
bilitam a formação de grupos de interesses que interagem por meio de relacionamen-
tos comuns.
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INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
Drucker (1992) acrescenta ainda que ela é fator de produção importante para a
obtenção de vantagem competitiva, uma vez que os fatores tradicionais – terras, mão-
-de-obra e recursos financeiros – por si sós já não garantem a competitividade.
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motivação que gerou a busca; – uso da informação: seleção e processamento de informação
resultando em um novo conhecimento ou ação.
Essa relação é abordada por Nonaka e Takeuchi (1997, p.64) quando afirmam: “a
informação é um fluxo de mensagens, enquanto o conhecimento é criado por esse pró-
prio fluxo de informação, ancorado nas crenças e compromissos de seu detentor”.
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Ainda com relação aos tipos de conhecimento, destacamos Nonaka e Takeuchi
(1997, p. 13), que também classificam o conhecimento em tácito e explícito. O conheci-
mento explícito é facilmente transmitido entre os indivíduos, pois “[...] pode ser articula-
do na linguagem formal, inclusive em afirmações gramaticais, expressões matemáticas,
especificações, manuais e assim por diante”. O conhecimento tácito, por sua vez, é o co-
nhecimento pessoal incorporado à experiência individual e envolve fatores intangíveis
(crenças pessoais, valores e perspectivas) e é difícil ser articulado na linguagem formal.
É importante lembrar que esses dois tipos de conhecimentos são inerentes às redes
sociais. E é a interação entre o conhecimento tácito e explicito que permitirá a criação
de novos conhecimentos. Nonaka e Takeuchi (1997, p. 67) afirmam que “o modelo dinâ-
mico da criação do conhecimento humano é criado e expandido através da interação
social entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito”. Eles denominam essa
interação de “conversão do conhecimento”, chamando a atenção para a importância de
visualizar essa conversão como um “processo ‘social’ entre indivíduos e não confinada
dentro de um indivíduo”. Assim são as redes sociais, elas se mantêm valendo-se da inte-
ração entre diversos indivíduos para a criação de novos conhecimentos.
2 - NOÇÕES DE TECNOLOGIA
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formas: ouvir rádio enquanto faz download de um arquivo e executar e preparar uma
apresentação de slides, por exemplo.
HARDWARE
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SOFTWARE
SOFTWARE APLICATIVO
SOFTWARE DE SISTEMA
SISTEMAS OPERACIONAIS
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Sistema operacional Windows
Gerenciador de Arquivos
O Windows possui programas acessórios para diversas tarefas. Entre eles, o Windows
Explorer merece destaque, pois é um programa gerenciador de arquivos, pastas e dis-
cos, com o qual podemos realizar tarefas como: visualizar o conteúdo de discos e pastas
de arquivos, criar ou excluir arquivos e pastas, copiar, renomear e mover arquivos e pas-
tas, entre outras tarefas possíveis.
Para ter acesso ao Windows Explorer, basta efetuar um clique sobre o botão cor-
respondente ao programa. Na janela que é exibida, podemos identificar alguns elemen-
tos como: botões de redimensionamento da tela (Minimizar, Maximizar e Fechar), barra
de endereço (exibe o caminho de pastas e arquivos que estão em exibição no painel
direito), painel esquerdo (exibe diretórios e unidades de disco), barra de rolagem (permi-
te a exibição de informações que estão fora de visão no momento), painel direito (exibe
subdiretórios e arquivos) e barra de status (exibe o número de arquivos e subpastas da
pasta selecionada, entre outras informações).
Para manipular arquivos, é necessário clicar com o botão esquerdo do mouse so-
bre uma pasta ou arquivo, assim é exibido um menu com várias opções, sendo as mais
utilizadas: abrir (que revela o conteúdo do objeto selecionado), enviar para (faz uma có-
pia do arquivo para outro local, por exemplo, para um pendrive), recortar (remove o ar-
quivo/pasta do local original, transferindo-o para outro local), copiar (mantém o arquivo/
pasta no local de origem e envia uma cópia para outro local), excluir (exclui arquivos e
pastas), renomear (altera o nome de um arquivo ou pasta).
Ferramentas de sistemas
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Saída do sistema
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
- Abra apenas e-mail em idioma igual ao que você está acostumado a se comunicar.
- Navegue sempre em sites confiáveis, isso diminui a possibilidade de infecção por vírus.
Ainda que não haja garantias sobre estar completamente protegido, nós deve-
mos seguir todas essas recomendações.
A INTERNET
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A world wide web (WWW)
Navegadores
Para acessar um site específico, basta digitar o nome dele na barra de endereço
do navegador e, em seguida, pressionar a tecla ENTER do teclado. Por exemplo, caso
deseje acessar o portal do IFRN, digite http://portal.ifrn.edu.br e pressione o ENTER do
teclado.
Serviços de Busca
Para realizar uma busca, acesse um dos serviços disponíveis e informe a expressão
desejada no espaço em destaque. Ao pressionar ENTER do seu teclado, os resultados da
pesquisa serão exibidos em formato de lista no centro do navegador. Para ter acesso ao
conteúdo por completo, basta clicar em um dos resultados exibidos.
Correio Eletrônico
Segundo Manzano (2011), o e-mail (electronic mail), também conhecido como cor-
reio eletrônico, é uma forma de comunicação entre usuários, para trocarem mensagens
de texto e diversos tipos de arquivos por meio da internet.
Após acessar o seu e-mail, ao clicar em escrever nova mensagem, você deve infor-
mar alguns dados, enquanto outros são opcionais (mas bastante úteis, de acordo com a
situação). São eles:
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- Para: indica o destinatário principal da mensagem.
- Cc: caso seja importante que outras pessoas tomem conhecimento do conteúdo
desse e-mail, inclua os endereços em cc (com cópia).
- Cco: se deseja enviar um e-mail para mais de uma pessoa, sem que uma saiba
que a outra está recebendo a mesma mensagem, inclua os endereços em Cco (com có-
pia oculta).
- Anexos (representado pelo clipe): ao efetuar um clique sobre esse item, é possí-
vel localizar um arquivo para ser enviado como anexo na mensagem.
Quando você deseja, por exemplo, assistir a um vídeo pelo WhatsApp ou pela Ne-
tflix, ler um e-mail, visualizar uma foto postada no Instagram ou abrir qualquer site, em
segundo plano o download de dados estará ocorrendo, ou seja, dados de um servidor
estão sendo transferidos para o seu dispositivo.
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