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Teste1-Leit. Ed - Lit

1. O texto descreve o dia a dia monótono de um rapaz chamado Rui que entrega pizzas. 2. Rui pensa que a sua vida não é uma história emocionante e deseja aventuras. 3. Durante uma entrega de pizza, Rui conhece uma rapariga ruiva corajosa que o faz pensar que a vida pode ser diferente.
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1. O texto descreve o dia a dia monótono de um rapaz chamado Rui que entrega pizzas. 2. Rui pensa que a sua vida não é uma história emocionante e deseja aventuras. 3. Durante uma entrega de pizza, Rui conhece uma rapariga ruiva corajosa que o faz pensar que a vida pode ser diferente.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OVAR SUL

Escola EB Monsenhor Miguel Oliveira


ANO LETIVO 2022/2023
Professor: Catarina Fernandes

QUESTÃO-AULA DE PORTUGUÊS 7.º ano


N.º____ Nome: ___________________________________________Turma ______ Data ___/___/___
Assin. Enc. Educação _______________________________ Assin. Professor _______________________

Domínios: Oralidade Leitura Educ. Literária Gramática Escrita

Classificação % ---------------------- ---------------------- ---------------------

Grupo II– Leitura

Lê o texto seguinte (artigo de opinião), publicado no blogue Hipopómatos na Lua.

O caderno vermelho da rapariga karateca

Hoje, inauguramos um novo espaço destinado a jovens leitores que,


independentemente da idade, já descobriram o prazer de abrir um livro para o ler da
primeira à última página. Destinado, igualmente, a todos os outros que, apesar da idade,
continuam a achar que ler “é uma seca”!
Ao longo deste ano, muitas vezes nos pediram sugestões de leitura para gente com
mais de palmo e meio. São muitos os pais que nos dizem que a literatura juvenil continua
a carecer de uma oferta diversificada e de qualidade e que
quando os filhos atingem os onze, doze anos, se sentem
perdidos na escolha de livros. Mensalmente, aqui deixaremos a
nossa sugestão de leitura.
Iniciamos com O caderno vermelho da rapariga karateca, um
livro inteligente e divertido que nos abre as portas do mundo de
uma adolescente de 14 anos, que não é uma menina, mas uma
karateca, cujo maior sonho é ser cinturão negro e ganhar os
campeonatos todos de karaté. Tem um nome de que está farta,
porque só na turma dela há mais sete raparigas com o mesmo nome e gosta do... Raul!
Ficamos a saber isto e muito mais porque N, assim se apresenta, decidiu começar a
escrever um diário. NÃO, queridos leitores, não se trata de mais um querido diário, mas
sim de um caderno de 240 páginas que a nossa karateca decidiu libertar...
E onde vai escrevendo histórias verdadeiras e inventadas, falando sobre si, a família,
os amigos, os professores... Leiam, leiam!

in hipopomatosnalua.blogspot.com, 27-11-2012 (consult. em 11-04-2020)

1
1. Assinala com X, nos itens 1.1. a 1.3., a opção que completa cada frase, de acordo com o texto.

1.1. O objetivo principal deste texto é

(A) publicitar a edição de livros para jovens de “onze, doze anos”.

(B) divulgar um novo espaço virtual e uma sugestão de leitura.

(C) iniciar uma conversa sobre livros com pais de jovens leitores.

(D) apelar à leitura mensal de uma obra da literatura juvenil.

1.2. Na expressão “a todos os outros” (linha 3), a palavra “outros” deve ser entendida como

(A) outros espaços.

(B) outros livros.

(C) outros leitores.

(D) outros adultos.

1.3. Com base nas informações dos três últimos parágrafos, pode afirmar-se que a rapariga referida

no título do livro

(A) tem 14 anos, é inteligente e divertida, gosta de um rapaz e de escrever histórias em

cadernos de muitas páginas.

(B) não gosta de ser uma menina nem da turma a que pertence; ela queria ser apenas uma

karateca de sucesso; gosta de um rapaz e de escrever.

(C) é uma jovem estudante e desportista, que escreve diariamente histórias num caderno,

dirigidas ao rapaz por quem está apaixonada: o Raul.

(D) é uma adolescente apaixonada, cujo nome não é revelado, praticante de desporto e que

escreve sobre si própria e sobre os que a rodeiam.

2. Copia do segundo parágrafo do texto uma expressão sinónima de “jovens leitores” (linha 5 e 6).

__________________________________________________________________________________________________________________

2
Grupo III – Educação Literária

Lê o texto.
O relâmpago da vida
O senhor Mateus, que dirige uma pequena pizzaria no centro comercial Via Catarina, no centro da
cidade, anda há uma semana para escrever um postal à irmã, que vive na Régua, e não arranja tempo.
[...]
O telefone tocou e ele deixou-o tocar, mas logo a seguir apitou o alarme do forno e ele correu para
lá, a resmungar.
– Ei! Rui! Rui! Estás mouco?
– Já vai – respondeu o rapaz que estava a jogar flippers na zona das mesas. [...] – Já não posso
ver pizzas à minha frente…
– Então leva-as no banco de trás da mota. E não te demores, é tudo aqui perto… [...]
Que fardo! Não eram as pizzas que lhe pesavam, mas a monotonia quotidiana. Aulas de manhã,
entrega de pizzas à tarde e à noite os trabalhos da escola enquanto adiantava o jantar dele e da mãe.
Depois adormecia, cansado, a ver um filme ou a ler um livro e às vezes a fazer as duas coisas ao
mesmo tempo, quando também não estava a ouvir música.
Histórias! Já tinha lido ou ouvido milhares de histórias, e algumas dessas histórias eram boas
histórias, mas não passavam disso, de relatos de acontecimentos de vidas alheias. E a vida dele?
Não era uma história? E não estava por escrever, por acontecer? Ia fazer dezasseis anos dentro de
dias e até agora todas as linhas e todos os parágrafos eram iguais. Meia dúzia de palavras chegavam
para descrever a história dele.
Onde estavam as experiências, as aventuras, os riscos, os desafios? Porque não lhe abria o mundo
a porta dos seus mistérios?
Porque não o atingia o relâmpago da vida? Nem que o fulminasse!
Bateu à porta do elevador com a ponta do sapato, como se batesse à porta da vida e perguntasse:
– Ei, da vida! Ninguém responde?
Ninguém respondeu, mas o elevador lá acabou por chegar. O Rui entrou, pousou as caixas no chão
e reparou na borboleta branca que entrou logo a seguir.
– Visitas – disse ele com o nariz no ar. Era isso que a mãe dizia sempre que uma borboleta daquelas
entrava em casa.
E ainda ele não tinha acabado o pensamento quando apareceu uma rapariga ruiva a correr. Travou
as portas com a força das mãos, pôs-se de lado e conseguiu enfiar-se no último momento, quando ia
ser agarrada pelo homem que a perseguia.
3
– Há problema? – perguntou o Rui.
A rapariga sacudiu o cabelo para trás e libertou o rosto, e ele reparou como ela era bonita. Mais
que bonita, diferente, especial.

Álvaro Magalhães, A Ilha do Chifre de Ouro, Ed. ASA, 2016 (págs. 9-10, com supressões)

1. O dia a dia do Rui é sempre igual.


1.1. Indica três atividades realizadas pelo Rui ao longo do dia.

1.2. O que pensa o Rui da sua vida?

2. Assinala com X a opção correta.

2.1. As frases interrogativas “Onde estavam as experiências, as aventuras, os riscos, os desafios?


Porque não lhe abria o mundo a porta dos seus mistérios?”, mostram que o Rui…
a. estava satisfeito com a vida que tinha.
b. ansiava por uma vida diferente.
c. tinha medo de mudar de vida.

2.2. O Rui considerou a rapariga que entrou no elevador


a. mal-educada. b. bela. c. corajosa.

3. Associa cada fala (coluna A) ao responsável pela sua enunciação (coluna B).

Coluna A Coluna B

a. “Estás mouco?” (linha 6) 1. Narrador _______

b. “– Já vai” (linha 7) 2. Senhor Mateus _______

c. “E não te demores, é tudo aqui perto…” (linha 9) 3. Rui _______

d. “– Ei, da vida!” (linha 25) 4. Rapariga ruiva _______

e. “Mais que bonita, diferente, especial.” (linha 35) 5. Perseguidor da rapariga ruiva _______

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