Interpretação de Textos. 3 Ed (Flavia Rita Coutinho) PDF
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b) polissíndeto.
e) aliteração.
d) elipse.
Texto II
'"º"""'"""'JI
1 1,;.1., 1,,..MI ..
..- ,.
Legenda: Toda criança se espelha
......................
r,.;..,..............
rn,uf'"Rpl,l.
em um adulto. Nunca ofereça
bebida alcoólica a menores. Nem
,-..u ..... 4., ,.,.,
'"""""'"'!
l'•Wf.,..,
(( [ ... ]
- Famigerado?
- "Sim senhor. .." - e, alto, repetiu, vezes, o termo, enfim nos
vermelhões da raiva, sua voz fora de foco. E já me olhava, interpe
lador, intimativo - apertava-me. Tinha eu que descobrir a cara.
PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
GABARITO
OI LA
09. D 1 10.
02 e
e 1
03 B
1
04 B
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05 A
1
06. D
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07 A
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08. B
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PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
TEXTO A
[ ... ]
Ela é minha orgia
Meu quitute
Insaciável apetite
numa ceia de Natal.
TEXTO B
TEXTO C
Cara presidente,
Não foi a senhora que inventou essa história de sediar a Copa
do Mundo. Foi o Outro. Ele é que era, e continua sendo, louco por
futebol. Ele é que criou na cabeça um Brasil tão grande e influente
que terminaria com a crise do programa nuclear do Irã, arbitraria
a paz, entre árabes e israelenses, ganharia um assento permanente
no Conselho de Segurança da ONU e, para encerrar, como a úl
tima firula do artilheiro antes de fazer o gol, sediaria o Mundial
de 2014. A senhora, ao contrário, e mil desculpas se for engano,
aparenta se aborrecer mortalmente diante de um jogo de futebol.
PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
b) rodeio.
c) labuta.
d) floreio.
e) manha.
11. Examine o trecho a seguir, sem perder de vista que ele é uma
transcrição do texto C.
"Também não é crível, simplesmente não cabe no seu perfil, que
acredite no mesmo Brasil fantasioso do Outro."
Com relação a aspectos linguísticos e léxico-semânticos desse tre
cho, de acordo com a norma padrão e o contexto, identifique a
alternativa CORRETA.
a) A palavra Também, nesse caso, tem o sentido de apenas.
b) É inadmissível que se coloque a preposição de antes da pala
vra que.
c) O verbo caber está empregado como intransitivo, no sentido
de modelar.
d) A palavra crível é um advérbio de dois gêneros, invariável em
número, podendo ser substituída pelo advérbio verossímil.
e) Pode-se colocar o pronome se após a palavra que sem causar
incoerência contextual nem coesão inadequada.
GABARITO
https://g l .globo.com/politica/blog/matheus-leitao/post/2019/01/30/software-de-peri
tos-da-policia-federal-auxilia-aestimar-danos-em-brumadinho.ghtml
Acessado em 01/02/2019
GABARITO
O motorista do 8- 1 00
GABARITO
GABARITO
Margem folgada
8 Este ano, no entanto, deve marcar o pico do crescimento,
com projeções de PIB, feitas pelo governo e o mercado, que
variam de 6,5% até 7,09%. Para o PIB do segundo trimestre,
que será divulgado amanhã pelo IBGE, a variação estimada
chega a até 8%, segundo diferentes projeções de bancos e
corretoras consultadas pelo Brasil Econômico.
9 Nos anos seguintes, no entanto, o ritmo fica mais ameno,
com uma média de crescimento econômico, até 2014, entre
4,7% até a mais otimista, de 6%, estimada na segunda-feira
pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
10 Qualquer uma delas, no entanto, já indica que a próxima
década terá um Brasil mais aquecido do que na década que
se encerra: entre 2000 e 2009, a média de evolução anual do
PIB foi de 3,31%.
Apagão x "Pagão"
11 "O problema de apagão está resolvido': diz Paulo Pedro-
sa, presidente-executivo da Associação Brasileira dos Gran
des Consumidores Industriais de Energia (Abrace). "O pro
blema agora é o 'pagão": brinca, referindo-se ao aumento de
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVI A RITA
2.
1. A geração e o fornecimento de energia elétrica dependem do
crescimento anual do PIB.
II. O texto tem como objetivo criticar o excesso de impostos in
cidentes sobre a conta de energia elétrica.
III. A energia termoelétrica tem um custo duas vezes superior ao
da hidrelétrica.
3.
1. O texto apresenta uma visão otimista da política energética
desenvolvida no Brasil.
II. A evolução do PIB e o consumo de energia apresentam o
mesmo índice de crescimento.
III. Nos próximos anos, os índices de desenvolvimento econômi
co devem se reduzir.
GABARITO
1 01. A 1 02. C 1 03. B 1 04. D 1 05. D 1 06. B
PROFESSORA FLÁVIA RI TA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
4.
"Um jovem é diagnosticado como tal exatamente pela sua po
tência romântica, seu coração destemido e quixotesco, e pela
sua confiança na própria capacidade de mudar o mundo:'
c) ironia
d) intertextualidade.
06. Lucinda afirma, neste fragmento, que "o sonho é âncora, bús-
sola:' Há, neste fragmento,
a) uma figura de linguagem denominada metonímia.
b) uso de antítese, em que se contrapõem dois elementos náuticos.
c) recurso a duas metáforas encadeadas sem conectivo.
d) recurso a uma hipérbole, construída pelo desejo de intensifi
car algo.
GABARITO
1 01. B 1 02. e 1 03. e 1 04 . D I os. A 1 06. e
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TEXTO I
Frei B etto
PASSEIO SOCRÁTICO
2.
"... a sala de espera cheia de executivos dependurados em tele
fones celulares; mostravam-se preocupados, ansiosos e, na lan
chonete, comiam mais do que deviam. Com certeza, já haviam
tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea
oferecia um outro café, muitos demonstravam um apetite vo
raz:'
3.
"Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno:'
4.
Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com
a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo,
vamos todos morrer esbeltos:
"Como estava o defunto? ' : "Olha, uma maravilha, não tinha
uma celulite!"
Neste fragmento, Frei Betto utiliza duas figuras de linguagem bas
tante recorrentes.
São elas:
a) antítese e metáfora.
b) metonímia e pleonasmo.
c) metonímia e ironia.
d) metáfora e ironia.
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TEXTO II
GABARITO
1 0 1 . D 1 02. A 1 03. B 1 04. D 1 05. B 1 06. D
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
A LITERATURA HUMANIZA
Filosofia, arte e psicanálise podem apontar saídas contra demônios
pós-modernos, como depressão, que afetam a juventude
INEZ LEMOS *
GABARITO
1 01 . A 1 02. e 1 03 . B 1 04. D 1 05 . e 1 06. D 1 07 . D 1 08 . D
PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
c)
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
TEXTO II
Com a explosão da neurogenética, aprendemos que as influên
cias genéticas existem, são fundamentais, mas que os genes inte
ragem com ambiente de forma muito mais complexa, mutável e
imprevisível do que poderia sonhar nossa vã filosofia de tempos
atrás.
(Dráuzio Varella)
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9. Observe:
" Tudo igual; como se fosse destino:' O termo sublinhado tem
a função de:
a) ampliar a ideia anterior.
b) explicar a tese apresentada, anteriormente.
c) resumir o contexto gradativo.
d) adicionar reflexões sobre o tema.
GABARITO
º' º 02 03 A 04 A 05 B 1 06. C 07 B 08 B
1 1 1 1 1
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P ROVA 12 - M G I/ADVOGADO
Frei B etto
Campanha eleitoral se ganha com TV Toda eleição os partidos
contratam equipes para cuidar da imagem de seus candidatos. Em
geral, equipe comandada por um publicitário que não é do parti
do, não gosta do partido e não vota no partido. Mas tem fama de
competente...
Ora, competência rima com convicção. Qualquer manual
de marketing, desses que ensinam a vender poluição atmosféri
ca para ecologista, aconselha o vendedor a estar convencido da
qualidade de sua mercadoria. Por isso, em muitas campanhas o
programa de TV emperra. Troca-se de publicitário, de equipe e
de estilo. E confunde-se o eleitor, pois, de uma semana a outra, o
candidato light vira xiita ou vice-versa.
O mais dramático é constatar que se troca a ética pela estética.
Não importa se o candidato é bandido, corrupto ou incompetente.
Uma boa imagem fala mais que mil palavras. Assim, opera-se a
progressiva despolitização da política, que é um dos objetivos do
neoliberalismo. Tira-se a política do âmbito público como ferra
menta de promoção do bem comum, para reduzi-la ao âmbito
privado, à escolha de candidatos baseada, não em propostas e pro
gramas, e sim em simpatias e empatias.
A razão é simples: no sistema capitalista, a política é teori
camente pública e a economia privada. Universaliza-se o voto
e privatiza-se a riqueza. Se no Brasil há mais de 100 milhões de
eleitores, apenas 19 milhões concentram em suas mãos 75,4% da
riqueza nacional (Ipea, maio 2008).
PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
GABARITO
I OL A
09. B
02 e
11 .D
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03 D
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1
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D
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
3. Observe o fragmento:
"É olhar para o horizonte, ver o que todos veem, mas enxergar
o que poucos enxergam".
O verbo "ver' : nesse contexto, obedece à mudança gráfica:
a) das palavras paroxítonas terminadas em " e ", " o ", seguidas
das consoantes nasais e que se formam por encontro vocálico.
b) das formas verbais paroxítonas que contêm um " e " tônico
oral fechado em hiato com a terminação " em " da 3ª pessoa
do plural do presente do indicativo.
c) dos vocábulos, em cujas vogais tônicas fechadas dos ditongos,
que aparecem com formas verbais em 3ª pessoa do plural.
d) das palavras paroxítonas que, tendo respectivamente vogal
tônica aberta ou fechada, são homógrafas, ou seja, têm a mes
ma grafia, de artigos, contrações, preposições e conjunções
átonas.
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5. Observe o fragmento do 4° §:
" Sendo assim, creio que todo ser humano é um pouco empre
endedor, embora poucas pessoas tenham essa consciência e se
esforcem por desenvolver essa habilidade.
TEXTO II
"Uma criança vê o que um adulto não vê. Tem olhos atentos e
limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela
primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca
viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso
existe às pampas. Nossos olhos se gastam, no dia a dia, opacos.
É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença:'.
(RESENDE, Oto Lara. Vista Cansada)
GABARITO
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b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
4. Leia o trecho
"Acho que todo mundo deveria se preocupar com a mulher
feia que aparecerá na sua biografia, quando contarem a história
destes tempos" .
GABARITO
1 01 .A 1 02.C 1 03. C 1 04. D I os.e 1 06. A
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
Vocabulário
Folgazã : alegre, brincalhão
1. O propósito do texto é
a) comparar as liquidações de antigamente com as de hoje.
b) contar como eram as liquidações antigamente.
c) demonstrar como eram melhores as liquidações de antiga
mente.
d) relembrar os fatos da juventude do autor.
GABARITO
1 01. B 1 02.A 1 03. D 1 04 .A I OS . D
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
TEXTO 1
Leia atentamente o texto, para responder as questões abaixo.
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
7.
Os resultados desses estudos acabam gerando mais aplicativos
de persistent routine (rotina persistente, quase um pleonasmo)
ou behavioral loop (comportamento repetitivo), que integram
-se à nossa rotina e, na maioria dos casos, não são produtivos - e
sim, distrativos.
GABARITO
01.D 02.A 03.C 04.A OS.D 06.D 07. B 08. B
09.C 10.A 1 1 .B
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GABARITO
1 01.A 1 02.C 1 03. D 1 04. B I OS.A 1 06. D 1 07 . A 1 08. B
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TESTES DE TV
Walcyr Carrasco
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs!walcyr-carrasco/n
oticia/201 6/02/testes-de-tv. html (Adaptado)
5. Releia o parágrafo:
"O público é sábio, percebe quando um ator é bom. Melhor
estar preparado. [ ...] Se você sonha com um teste na TV, precisa
de formação. Talento natural existe. Mas até diamante precisa ser
burilado para brilhar:'
c) não adianta ter talento se não for bem aceito pelo público.
d) os diamantes também precisam passar pelo processo de lim
peza antes de brilharem.
GABARITO
1 01. B 1 02.A 1 03.D 1 04.D 1 05. B 1 06.C
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TEXTO 1
Meninxs, eu vi!
TEXT0 2
A ESCRITA NÃO É ''A LÍNGUA''
Por Marcos B agno*
GABARITO
1 0 1 .C 1 02.B 1 03.A 1 04 . B 1 05.C 1 06.D 1 07 .D 1 08.A 1 09.B
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A casa
Cris Guerra
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
dins de Burle Marx. Serviu a JK por apenas dois anos - logo que
pôde, vovô comprou o imóvel. Passaram a ser nossos os domingos
ali. Vovó alimentava os peixes e pássaros, dava suco de groselha
aos beija-flores, oferecia pão com patê aos gatos. Cobria as mesas
com pedaços de feltro, construindo sob os tampos de vidro seus
próprios quadros modernistas.
Depois que ele se foi, ela viveu ali por muitos anos, buscando
alento nos jardins para as perdas que ainda viria a sofrer. Minha
mãe em 1994, meu pai em 2001. "Que absurdo as coisas durarem
mais que as pessoas': ela me disse dias depois da morte dele. E
duraram. Mais até do que ela, que nos deixou em 2004. Mas as
pessoas, que não são feitas de coisas, cuidaram de fazer do afeto
memória.
A Casa abre suas portas de terça a sábado. Aos domingos, a
entrada é restrita às nossas lembranças. Vovô lê os jornais na mesa
da varanda, Maria prepara um peixe à milanesa, Vicenza me nega
o suco de mexerica antes do almoço. Eles jogam bilhar, elas pas
seiam pelas boas-novas do jardim - a flor que se abriu, a árvore
que se encheu de lichias.
Quando for a sua vez de visitar a Casa Kubitschek, respire fun
do e aproveite o dia: é um domingo na minha infância.
Disponível em: http:l!vejabh. abril.com.br!edicoes/casa-cris-guerra-755432.shtml
Acesso: maio 20 1 3
1. O assunto do texto é
a) a apresentação dos detalhes da Casa Kubitscheck.
b) a inauguração da nova Casa Kubitscheck.
e) a saudade da infância na Casa Kubitscheck.
d) as lembranças evocadas pela nova Casa Kubitscheck.
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GABARITO
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PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Colunas / Palavreado
Ai, meu trema!
Em sua coluna de julho, Sírio Possenti repercute coluna da 'Fo
lha de S. Paulo' sobre os comentários do ministro da Cultura acer
ca do acordo ortográfico.
Por: Sírio Possenti I Publicado em 24/07/201 5 I Atualizado em 27/07/201 5
http://cienciahoje. uol.com. br!colunas/palavreado/ai-meu-trema
que se precisa dos acadêmicos! Eles sabem que não se lê uma lín
gua. Escreve-se uma língua!! A verdade é que 'lingüiça' (esta grafia
antiga) se escrevia assim porque o 'u' é pronunciado, não o contrá
rio. Se fosse assim, quem não sabe ler não falaria. Ora, ora, ora!!!
Pode ocorrer que se adote determinada pronúncia com base na
escrita: tipicamente, diante de uma palavra estrangeira. Se apren
do que o [oi] - falado - alemão se escreve 'eu', quando aparece o
nome 'Freud', o pronuncio [froid] . Pode ocorrer algo similar na
língua materna com palavras desconhecidas. Mas então por que
citar sempre 'linguiça'? Na escola, obviamente, aprendemos como
se escreve a palavra tal, e não como se lê a tal palavra. Posso não
gostar da atual ortografia. Mas o que ela viria a ser se seu destino
fosse entregue a quem tem medo de quem conhece um pouco do
riscado?
Sírio Possenti I Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas.
GABARITO
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PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Ela mal chega e já avisa que está indo embora, trata-se ape
nas de "uma passadinha': Tem sempre muita coisa para fazer no
dia seguinte. Está exausta, fruto de um problema ou de outro. O
tempo é sempre curto. Aliás, curtíssimo para que consiga se or
ganizar. No entanto, perde grande parte dos seus dias envolvida
com as próprias reclamações. O blá-blá-bla - às vezes até muito
bem fundamentado - rouba a energia e leva a um inevitável so
frimento.
Já ele se afunda nas banalidades e se prende a elas como se
fossem as coisas mais importantes de sua vida. Um problema
pequeno parece sempre um bicho-papão. Uma fechada no trân
sito ganha proporções inimagináveis. A fila do supermercado é
o assunto da mesa durante o jantar, mesmo que ninguém esteja
muito interessado em ouvir. A raiva alimenta as reclamações, que
parecem cíclicas. O trabalho, por exemplo, nunca está bom. Há
sempre um colega querendo puxar o seu tapete. E, se muda de
emprego, em pouco tempo, lá está ele reclamando de novo. Nada
parece estar bem.
Para ela, os filhos, que deveriam ser motivos do mais puro
amor, só dão trabalho. Já sei de cor e salteado o texto que ela irá
repetir: a bagunça na casa, as más respostas, o videogame do me
nino, as roupas curtas da garota. Ah, e as notas! Estas, sim, lhe
roubam o sono. As queixas são diárias e praticamente inevitáveis.
A mulher reclama do marido, e o marido, da mulher. Ele não
escuta, não faz o que ela pede, bebe demais. Ela só fala, vive pedin-
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
GABARITO
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
1. O objetivo do texto é
a) descrever.
b) expor.
c) informar.
d) narrar.
3. Há linguagem figurada em
a) ''Ao escolher fichas de diferentes cores, os macacos determi
navam se o humano deveria dar bananas ao animal que estava
na gaiola vizinha:'
b) "Mesmo quando um macaco era prejudicado por outro no
começo, não tentava retaliar depois, quando assumia o papel
do primeiro animal:'
c) "O estudo, conduzido pelo grupo do primatólogo Frans de
Waal, da Universidade Emory, em Atlanta (EUA), pode tirar
uma pedra considerável do sapato dos etólogos (especialistas
em comportamento animal):'
d) "Quando um animal ficava cutucando o parceiro ou cuspindo
água para chamar a atenção, o outro o ignorava:'
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
GABARITO
1 01.C 1 02. A 1 03. C 1 04. B 1 05. B
PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Pai patrão
2. Analise as afirmativas.
I. A interferência do estado na vida do cidadão nos remonta a
tempos antigos.
II. Em relação ao controle sobre a vida do cidadão, o papel do
estado permanece inalterado.
III. A autonomia do cidadão em relação ao Estado é uma caracte
rística da sociedade grega.
IV Na sociedade moderna a fronteira entre o público e o privado
não é respeitada.
O Popular
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
a
PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
9. Analise.
I. O Popular sempre assistia impassível as manifestações políticas.
II. Ele caminhava rente a parede.
III. O Popular nunca foi a reuniões.
I º 'º
09. D
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
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PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
1 0 5 . A 1 06 . A
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1 01. C 1 02. A 1 03. B 1 04. E 1 05. A 1 06. D 1 07. D
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Assédio eletrônico
GABARITO
1 0 1 . D 1 02. e 1 03 . E 1 04. B 1 05 . A 1 06. e 1 07 . A 1 08. e 1 09. D
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GABARITO
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
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PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
GABARITO
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
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1 01. B 1 02. E 1 03. B 1 04. e 1 05. e 1 06. B 1 07 . A
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
No canteiro de obras
Empresas e organizações começam a perceber que a qualificação
profissional em língua portuguesa é tão importante quanto
a especialização tecnológica.
c) continuidade.
d) oposição.
e) conclusão.
c) oposição.
d) ambiguidade.
e) concessão.
I OL B
09. E
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04.
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
Texto II
Você não quer contar esta história para seus filhos, quer?
�- -�--------...._.
..
GABARITO
03 A 04 D 05 E 06 E 07 C 08 B
1 1 1
1 �� � 1 �� � 1 1 1
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
até hoje usado, não apenas nas leis de navegação, mas como me
táfora na análise de atitudes várias nas relações sociais. No âmbi
to das empresas, por exemplo: o gerente recém-empossado que,
diante da crise de seu departamento, ou de sua própria inépcia,
deixa seus comandados na mão e corre para a primeira oferta de
emprego, é hoje figurinha fácil, sobretudo nos meios de experi
mentação tecnológica. Faz-nos pensar, também, no quanto o en
simesmamento psicológico, em paradoxal anteposição à eclosão
geométrica de redes sociais, se torna a regra de ouro numa era que
se quer avançada e inventiva.
(Arnaldo Bloch. Jornal O Globo, 21.01 . 1 2 I adaptado)
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
10. No trecho "... pode ser interpretado como impulso moral co
letivo, coisa alentadora nestes tempos..:', a palavra sublinhada
pode ser substituída, sem perda semântica, por
a) impossível.
b) impensável.
c) confortante.
d) lastimosa.
e) ameaçadora.
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1
02. B
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05. B
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07 B
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PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Ciência explica o que está por trás das nossas falhas e mostra
por que elas são essenciais ao nosso aprendizado
( ) Em "os que" no trecho "os que nos levam a cometer erros" está
implícita a palavra "processos':
( ) O trecho "até entender sua função" seria corretamente substi
tuído por "até entender a função dele':
( ) O pronome "o" em "ela Q testaria diversas vezes" substitui o
termo "aprendizado':
TEXTO II:
TEXTO III:
d) alta - adjetivo
e) nações - substantivo
Brasil
E"'*'çio do IOH do Br pela .....,
metDddogoa do Riice'
0,718
0.7
América Latina
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PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
PONTO COM
Sírio Possenti
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PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
a) Eventuais.
b) Causaria.
c) Dramático.
d) Irreconhecível.
a) Apenas em 2.
b) Apenas em 1 e 2.
e) Apenas em 2 e 3.
d) Em todos os casos.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
GABARITO
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PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
TI POLOGIAS TEXTUAIS
TEXTO D ES C R I T I VO
Campo dos sonhos
Descrição Subjetiva
Descrição Objetiva
''A desaparecida, Mariana dos Santos (24 anos), moradora da ci
dade de Belo Horizonte, é magra, alta (1,75), cabelos ruivos e cur
tos; nariz fino e rosto ligeiramente alongado, conforme consta nos
autos:'
TEXTO NARRATI VO
Amor
Clarice Lispector
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
TEXTO D I SS E RTATIVO
TEXTO I NJ U NTIVO
Configurações.
Remover o cartão antes de selecionar a opção remover cartão
pode resultar na perda de dados.
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C RÔ N I CA
Vizinho,
Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, conster
nado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor
reclamava contra o barulho em meu apartamento.
Recebi depois sua própria visita pessoal - devia ser meia-noite
- e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou deso
lado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do pré
dio é explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a
Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso
noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e
músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando
o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe
o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números em
pilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito, a Leste pelo
1005, a Oeste pelo 100 1 , ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte
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pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 - que é o senhor.
Todos esses números são comportados e silenciosos: apenas eu e
o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos
horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor
da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, de
pois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de man
so lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão; ao meu
número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903
precisa repousar das 22 às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para
tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde ele trabalha
na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço
que ela só pode ser tolerável quando um número não incomoda
outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus
algarismos. Peço-lhe desculpas - e prometo silêncio.
Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro
mundo, em que um homem batesse à porta do outro e disses
se: "Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa.
Aqui estou:' E o outro respondesse: "Entra, vizinho, e come de
meu pão e bebe de meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e can
tar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela:'
E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os
amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a
Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o
dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.
N OTÍC I A
Escorpiões assustam Vila São José
A RTI G O D E O P I N I ÃO
O problema das drogas tem sido muito recorrente em diversas
partes do mundo, sobretudo com o surgimento de novas sustân
cias entorpecentes, que concorrem para o aumento do número de
dependentes.
No Brasil, fica difícil pensar no problema das drogas e não pen
sar na cidade de São Paulo, donde a Cracolândia se expande cada
vez mais.
O crack tem demostrado a forte dependência que causa nos
indivíduos e os problemas estruturais que geram, dentre eles a po
breza, o desemprego e a proliferação de doenças.
Numa demonstração clara da negligência de um governo que
está mais preocupado em acabar com o problema do crack, e não
em oferecer melhoria na vida daqueles viciados, os viciados em
crack continuam vivendo em péssimas condições. Infelizmente,
são, ainda, tratados como bandidos.
Fonte: https://www. todamateria. com. br/a rtigo-de-opin iao/
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PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
E D ITO R IAL
E N SA I O
A Origem da Lua
TI R I N HA
C HARG E
FÁ B U LA
O Parto da Montanha
A Galinha Ruiva
Era uma vez uma galinha ruiva, que morava com seus pinti
nhos numa fazenda.
Um dia ela percebeu que o milho estava maduro, pronto para
ser colhido e virar um bom alimento.
A galinha ruiva teve a idéia de fazer um delicioso bolo de mi
lho. Todos iam gostar!
Era muito trabalho: ela precisava de bastante milho para o
bolo.
Quem podia ajudar a colher a espiga de milho no pé?
Quem podia ajudar a debulhar todo aquele milho?
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Texto Original
"Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá:'
Parafraseando
"Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a "Canção do Exílio' :
Como era mesmo a "Canção do Exílio" ?
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que palmeiras
onde canta o sabiá:'
(Fonte: "Europa, França e Bahia" - Carlos Drummond de Andrade)
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PA RÓ D IA
PAST I C H E
Texto Original
"Pois é. Tenho dito. Tudo aleivosia que abunda nesses cerca
dos. Maisquenada. Foi assim mesmo, eu juro, Cumpadre Quem
nheném não me deixa mentir e mesmo que deixasse, eu mentia.
Lorotas! Porralouca no juízo dos povos além das Gerais! Menina
Mágua Loura deu? Não deu.(...)"
(Gu imarães Rosa, "Grande Sertão: Veredas")
Pastiche
"Compadre Quemnheném é que sabia, sabença geral e nunca
conferida, por quem? Desculpe o arroto, mas tou de arofagia, que
o doutor não cuidou no devido. Mágua Loura era a virge mais
pulcra das Gerais. Como a Santa Mãe de Deus, Senhora dos Rosá
rios, rogai por nós! (...)"
(Carlos Heitor Cony, Folha de S. Paulo, 1 1/09/ 1 998)
C I TAÇÃO
ALU SÃO
(...) O argumento é pífio. Que a questão ainda esteja em debate
em Portugal revela, para quem já teve interesse em conhecer os
argumentos, sua extrema pobreza. São restritos à defesa da tradi
ção, em geral, mas escondem, de fato, a verdadeira queixa: que as
posições do Brasil (certamente discutíveis, como tudo) tenham
tido mais força que as da terrinha.
É interessante que o ministro Juca sonhe com um grande en
contro sobre a língua portuguesà, no qual os protagonistas serão
os criadores e não os legisladores ou os acadêmicos. 'O fortaleci
mento da língua tem nos criadores o epicentro: declarou ele ao
jornal Público': ainda segundo a Folha.
(Ai, meu Trema: Por: Sírio Possenti I Publicado em 24/07/201 5 I
Atualizado em 27/07/201 5
http://cienciahoje. uol. com. br!colunas/palavreado/ai-meu-trema)
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVIA RITA
E P ÍG RA F E
A Literatura Humaniza
Filosofia, arte e psicanálise podem apontar saídas contra demônios
pós-modernos, como depressão, que afetam a juventude
(José Furtado)
FU N ÇÕ ES D E LI N G UAGEM
P OÉT I CA
Reflexão do dia
Quase sempre virar a página é melhor que tentar reescrever
o texto das páginas anteriores. Há sempre marcas que deixarão
sombras sob o texto reescrito. Reescrever uma história me parece
menos sensato que escrever outra história. No entanto, o velho
texto nos prende. E, por outro lado, o novo texto nos intimida, nos
assusta. A folha em branco é um convite a infinitas possibilidades.
A folha em branco está vazia, à nossa espera, e cheia de possíveis
significados. Releio o texto das páginas anteriores. Tento de todas
as formas mudar o que está escrito. Ressignifico palavras. Altero
pontos e vírgulas. Apago o que posso. Rabisco partes da história
já escrita. E o que eu vejo é um texto que acabou. Ainda que eu
tentasse mudar tudo, reescrevê-lo... ele já está escrito. E, há certas
coisas na essência de cada palavra que não podem ser mudadas.
Faço margem, tento ilustrações, atenho-me desesperadamente
aos trechos menos doídos. Mas, percebo, em vão, que isso não dá
fim às outras partes. Concluo (sem querer concluir) que o texto
só é um texto exatamente por ser feito de partes, e que não posso
desconectar umas das outras. Estão intimamente ligadas. Há ne
xos coesivos de todos os tipos: contrastes múltiplos, causalidades,
casualidades, evoluções, digressões. Releio mais uma vez a minha
história e sei que tenho uma escolha a fazer. A página em branco
está tão perto e, emocionalmente, sinto-me incapaz de violar sua
pureza. Fico em meio às palavras já escritas tentando outro desfe
cho. Preciso de estímulo para o novo texto. Preciso compreender
que o tempo abranda as palavras e o peso do passado. Preciso vi
rar a página e começar de novo.
(A utora: Flávia Rita Coutinho Sarmento, "Pode Sim")
PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
M ETALI N G U ÍST I CA
FÁTI CA
COMO VAI
.IM HUH . . .
IE\.O DIA LÁ FORA.
NÃO, . . . � . . .
R E F E R E N C IA L
E M OTIVA
Reflexão do dia
Todas as coisas têm, inevitavelmente, início, meio e fim. Até a
vida, complexa e cheia de incertezas, tem inexoravelmente essas
três etapas. Somos resistentes ao fim. Tentamos adiá-lo, ignorá
-lo, ressignificá-lo. Mas, o fim, embora possa causar dor, angús
tia, dúvida, não é de todo ruim. Se acabou, se chegou a hora de
se despedir, se não há mais nada a ser acrescido na história, res
ta-nos aceitar e criar condições para um novo início. Se perdeu
o emprego, se seu grande amor chegou ao fim, se alguém muito
querido partiu, sofra. Chore. Lamente. Reclame. Grite. Mas aceite.
E, depois de aceitar, abra a janela... Respire fundo. Recolha os ca
cos e se refaça. Comece de novo. Sorria para a vida, porque você
merece ser feliz. Seu ente querido (que partiu) deseja isso com
todo o seu amor. Seu ex-emprego não merece tanta atenção, tanto
sofrimento... busque outro e, se não achar, faça brigadeiro para
vender em algum lugar (adoce a sua vida e a dos que se relacio
nam com você)! E aquele grande amor que não resistiu ao tempo,
que enfraqueceu, que arrefeceu ... Mostre a ele o que você tem de
PROFESSORA FLÁVIA RITA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
CO N AT I VA
QU R COM IGO?
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bocc. ubi.pt.)
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS PROFESSORA FLÁVI A RITA
GLOSSÁ R I O